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O que há por trás dos muros

ej mundo econômico, os governos, as instituições e a sociedade não podem mais aceitar ou permitir todas as tentativas que vêm sendo feitas de separação entre o econômico e o social. Separar um do outro é deixar o real com o econômico e o utópico com o social. Esta é uma separação que inclui no mundo da economia a produção de bens materiais, mas faz com que a dimensão social desta mesma produção fique restrita à conseqüência.

Nesta divisão, fica combinado que o desenvolvimento é econômico e a pobreza é social. A divisão é de um simplismo admirável, mas de uma força ideológica impressionante. Quando entram na fábrica, os trabalhadores são fatores econômicos. Quando saem, são problemas sociais. Quando definem seus orçamentos, os governos são atores econômicos, quando tratam de saúde e educação, os governos são incompetentes sociais sem recursos, verbas e responsabilidades.

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A sociedade moderna dissociou a produção do emprego. Isso só faz aprofundar o abismo entre os integrados e os marginalizados. É imperativo encontrar o caminho do emprego. Sem emprego, não haverá humanidade para todos. A tecnologia não pode se transformar na racionandade do novo apartheid mundial. O desenvolvimento é humano, é de todos ou não existe. É imperativo dar ao desenvolvimento esta dimensão universal.

Betinho

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