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Crescendo no grito

crescendo no No segundo semestre de 1996, com uma visibilidade cada vez maior e ainda comas dificuldades internas, resolvemos lançar, grito em setembro, a Incubadora. Era o momento de abrir a discussão e fazer a apresentação oficial e pública. Foi o primeiro grande susto na universidade. Montamos uma reunião com a Fiocruz para que pessoas de fora conhecessem tanto o trabalho da Cootram, quanto o da Incubadora. Com a presença do Presidente da Fundação Banco do Brasil, Direção da Finep, Direção do Banco do Brasil da área de Cooperativismo, Secretária Executiva do Comunidade Solidária, Superintendência do Sebrae/ RJ, o Reitor da UFRJ, a Direção da Coppe, Secretária Municipal de Desenvolvimento Social, Direção da Fiocruz e do Coep, com o auditório lotado, gente do lado de fora, entre cooperativados, convidados e a imprensa falada, televisionada e escrita, demonstramos, na prática, que havíamos atingido uma dimensão nacional. Tudo surpreendia, inclusive as instalações, o espaço físico, os equipamentos. Nosso orgulho nos oxigenava para a grande virada. Apesar da crise, a estratégia era muito mais no caminho de afirmar a vitória. Afirmávamos em alto e bom som que o que nos prejudicava não nos destruía, ao contrário, nos mobilizava e nos unia em uma inesperada comemoração e com o reconhecimento público de que caminhávamos na direção correta. Tínhamos que apresentar resultados positivos, com grande visibilidade da imprensa e com grupos de cooperativados, confirmando, ao vivo, através de seus depoimentos, o quanto a Incubadora oferecia em termos de novas oportunidades. Era grande a identificação entre os membros da equipe técnica e desta com as cooperativas. Estávamos todos num mesmo barco. Cooperativas e Incubadora eram um corpo único. A crise econômica e financeira, as dificuldades de trabalho não eram mais privilégio de um dos grupos.

. Do ponto de vista do entrevistado, 67% afirmam-se de conceitos que os identificam mais com a raça negra e 24% com a raça branca. . A religião predominante ainda é a Católica (64%), seguida por 21% que são de Igrejas Evangélicas. Porém, nenhum entrevistado disse pertencer a alguma religião afro, ou não quis se manifestar pelo preconceito que cerca estas religiões.

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