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Plantando as sementes em pleno temporal

plantando as Ainda naquela visão que tínhamos de investir no processo de crescimento, durante todo o ano de 1996 sementes em novos grupos vão surgindo. Isso também ocorria em conseqüência da forte pressão que sofríamos. Simples pleno temporal visitas se transformavam em mais um grupo. Alguns surgiam com oportunidades, já traziam trabalho e estavam precisando de apoio. Era impossível negar. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social do Rio de Janeiro, que tinha como uma de suas diretrizes, a geração de trabalho e renda, procura, na Coppe, a Incubadora de Empresas que nos indica, entendendo que nosso trabalho era mais dirigido ao perfil do públicoalvo em questão. Começamos então a delinear um convênio com a SMDS, que já havia firmado convênios com outras instituições. O convênio chega a ser assinado, passa por um processo de transição de governo, é rediscutido, e não se efetiva, mas permite uma abertura de campo nas favelas do Rio, porque durante toda a negociação acabamos funcionando como um braço informal da SMDS. Surgem trabalhos com o Parque Royal, na Ilha do Governador, com o Caju e com um grupo de saúde mental. Eram grupos que procuravam a SMDS e acabavam se integrando à Incubadora, naquele momento, por várias razões e muito poucos recursos. Vislumbrávamos a possibilidade de crescimento do projeto porque acreditávamos na assinatura do convênio. As demandas estavam dentro do âmbito do projeto e já tínhamos o compromisso de formar novos grupos. Embora todo esse processo tenha sido bastante complicado, é inegável que nos permitiu abrir novos campos. As dificuldades do projeto aumentam. O fluxo de transferência de recursos é a principal causa desta difícil situação. O descompasso entre esses fluxos e o tempo de renovação dos convênios, ou seja, a consolidação dos convênios já assinados, acarreta a falta de recursos. Em conseqüência, a desmobilização da equipe é inevitável. Lançamos mão de outras fórmulas

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