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Pelotão do MotoGP em movimento

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Crónica

Crónica

MOTOGP 2021

Pelotão do MotoGP em movimento

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DEPOIS DE UM ANO MUITO ATÍPICO DEVIDO À PANDEMIA, O MOTOGP ENFRENTA 2021 COM PERSPETIVAS DE UM CERTO REGRESSO AO NORMAL. PERANTE A INCERTEZA DEVIDO À SITUAÇÃO DA COVID-19, UMA COISA É SEGURA – AS MEXIDAS NO PELOTÃO SÃO MUITAS E ACONTECEM EM PRATICAMENTE TODAS AS EQUIPAS.

TEXTO: SIMON PATTERSON / FOTOS: MARCAS

Omercado de pilotos do MotoGP para 2021 foi um dos mais movimentados dos últimos anos. De facto, apenas a campeã de equipas – a Team Suzuki Ecstar – mantém a sua dupla de pilotos intacta. Poderá considerar-se também que a Aprilia Racing Team Gresini não terá novidades – os candidatos ao lugar de Andrea Iannone são os dois que o ocuparam este ano. Assim, há muitas novidades no pelotão, que agora que a época de 2020 já está deixada para trás lhe resumimos. Há pilotos promovidos a equipas de fábrica, outros que foram relegados para equipas satélite, movimentações entre construtores e até estreantes vindos do Mundial de Moto2 entre todas as transferências deste mercado. Neste resumo de todas as movimentações que existiram, vamos por ordem do campeonato de equipas deste ano.

PETRONAS YAMAHA SRT

Depois de surpreender pela positiva nas duas primeiras temporadas na categoria rainha, a Petronas Yamaha SRT dá mais um passo na sua consolidação no MotoGP. Segunda classificada entre as equipas em 2020, os laços com a Yamaha estreitam-se ainda mais com a chegada da lenda do MotoGP e do construtor de Iwata, Valentino Rossi. Aos 41 anos de idade, «Il Dottore» regressa a uma satélite. Desde a sua primeira temporada na classe de topo – então as 500cc – que Rossi não estava nessa posição. Vem para ocupar o lugar de Fabio Quartararo, que no ano vindouro estará ao serviço da Monster Energy Yamaha – disso, falaremos mais tarde.

Ida de Rossi para a Petronas Yamaha SRT é uma das mudanças de destaque para 2021.

Numa aparente fase de declínio da sua carreira, Rossi teve em 2020 a pior temporada da sua carreira em Mundiais – entre 125cc, 250cc, 500cc e MotoGP. Terminou em 15.º lugar sem qualquer triunfo, algo inédito na sua longa trajetória. As dificuldades que sentiu aos comandos da Yamaha, queixando-se frequentemente do comportamento da moto e dos pneus, agravaram-se na época que terminou em novembro. Na mudança para a Petronas Yamaha SRT, Rossi conservará total apoio e material de fábrica atualizado da Yamaha. No entanto, não pôde manter toda a sua habitual equipa técnica. Uma das separações foi de Alex Briggs, um dos seus engenheiros mais destacados ao longo dos anos. Com duas temporadas feitas na classe rainha, a Sepang Racing Team contará agora com mais experiência: em 2019 e 2020 teve nas suas fileiras os jovens Quartararo – estreante absoluto no ano passado – e Franco Morbidelli que este ano fez apenas a sua terceira temporada. É, pois, uma chance de consolidar o seu trabalho e tentar atacar outros resultados no futuro. Na estrutura malaia, Rossi encontra Morbidelli, um «pupilo» da sua VR46 Riders Academy. Os

© GOLD & GOOSE/RED BULL CONTENT POOL espero que possamos ajudar o Franky a ser ainda melhor. Com o Valentino a entrar será uma sensação incrível, uma sensação diferente, porque ele vem de uma equipa de fábrica. Há muito tempo que ele pilotou pela última vez para uma equipa satélite, por isso iremos apoiá-lo e esperamos fazê-lo sentir-se confortável. Acho que se fizermos isso então ele será muito rápido’.

Miguel Oliveira dá o salto para a equipa de fábrica da KTM.

dois têm uma boa relação que esperam manter agora que são colegas de equipa – e, como sempre dizem os pilotos, o colega de equipa é sempre o primeiro rival. Morbidelli foi questionado em conferência de imprensa sobre o que significará a chegada de «Il Dottore», ao que respondeu: ‘Acho que as pessoas estarão mais empolgadas por trabalhar com o Vale. Isso é certo, porque ele é uma grande lenda como sabemos. Acho que as pessoas dentro da equipa trabalharão com mais entusiasmo porque é isso que o Vale dá às pessoas à volta dele só com a presença dele ele já dá uma motivação às pessoas em torno dele só por ser ele’. No comunicado em que foi anunciado na Petronas SRT, Rossi também se mostrou encorajado por trabalhar com Morbidelli: ‘Será bom ter o Franco como o meu colega de equipa, já que ele é um piloto da Academy, vai ser porreiro. Acho que podemos trabalhar juntos para fazer acontecer boas coisas’. Johan Stigefelt, diretor de equipa, vincou ao site da formação malaia que apoio não faltará a Rossi: ‘Acho que no MotoGP iremos continuar a apontar para resultados elevados – pódios – e

RED BULL KTM FACTORY RACING

Na Red Bull KTM Factory Racing aconteceu a mudança mais relevante para os portugueses. Ao fim de dois anos na Red Bull KTM Tech3, Miguel Oliveira chegará à equipa de fábrica do construtor de Mattighofen para fazer dupla com o seu bem conhecido Brad Binder – que lá se estreou este ano. É uma promoção de estatuto e um acréscimo de responsabilidades, ainda que em termos de condições seja mais uma ida para «a porta ao lado». A KTM tem vindo a garantir desde que começou a parceria com a Tech3 que a ideia é ter quatro motos idênticas e o mais a par possível em termos de desenvolvimento, sendo os resultados em pista o que faz a diferença na hora de definir quem tem as atualizações primeiro. Oliveira ocupa o lugar de Pol Espargaró, que de 2017 a 2020 foi um dos mais experientes nas fileiras da equipa de fábrica da KTM. O espanhol vai para a Repsol Honda – do que falaremos mais tarde – e deixa um vazio difícil de preencher em termos de experiência e de conhecimento na RC16 que nem Oliveira, nem Binder, têm. Numa resposta ao Motorcycle Sports, Oliveira mostrou-se ciente que vai ter mais pessoas a trabalhar consigo, mas nem por isso as dificuldades serão menores: ‘Relativamente ao passo que vamos dar no próximo ano, é algo por que lutei duro e repito: não vai ser mais fácil. Ao mesmo tempo a diferença é clara, vamos ter mais pessoas a trabalhar na moto e em pequenos pormenores e é isso que terei na próxima época’. Em todo o caso, o #88 mostrou-se confiante de estar à altura do desafio, ao afirmar numa conferência de imprensa no GP de Portugal: ‘Diria que tenho as mesmas sensações que o Pol, talvez menos porque ele vai deixar a fábrica e eu continuo na mesma em que estou. Foi ótimo trabalhar com o pessoal da Tech3, construímos uma relação bastante forte em duas épocas. É muito triste sair, mas ao mesmo tempo vou ter um trabalho mais complicado, que é o de ser piloto oficial e não

Conseguirá Miller fazer a Ducati sentir falta de Dovizioso?

espero que que coisas fiquem mais fáceis do que são agora. Vou ocupar uma vaga muito cotada, pois o Pol tem estado no pódio muitas vezes e tem sido a referência na KTM. Vai ser complicado, mas sinto que estou pronto para agarrar esta oportunidade e crescer ainda mais como piloto e dar bons resultados à KTM’.

DUCATI TEAM

Uma das equipas que se renovou por completo foi a Ducati Team. Andrea Dovizioso cessou uma parceria que durava desde 2013 depois de não ter havido acordo para a renovação – isto apesar dos resultados, que significaram três segundos lugares finais no Mundial de pilotos apenas atrás de Marc Márquez entre 2017 e 2019. Muito menos bem-sucedida foi a passagem de Danilo Petrucci pela estrutura de fábrica. Depois de dar nas vistas na Pramac, «Petrux» não conseguiu dar seguimento na Ducati e ficou muito aquém do esperado – tanto que já no ano passado se tinha especulado sobre a sua eventual saída de Borgo Panigale que aconteceu agora. As escolhas para a sucessão acabaram por ser as lógicas – Francesco Bagnaia e Jack Miller, vindos da Pramac. No caso do italiano, será a sua terceira época no MotoGP. Em 2019 deixou algumas dúvidas, num ano de adaptação também marcado por lesões. Este ano somou o seu segundo pódio e mostrou competitividade, mas terá agora a sua prova de fogo na Ducati, onde terá de melhorar consideravelmente – já mostrou capacidades, agora precisa de consistência. Miller tem pouco a provar. Este ano foi o segundo das Ducati no campeonato, com o sétimo lugar a três pontos de Dovizioso. Com quatro pódios, foi mesmo o que mais vezes levou uma Desmosedici ao top três este ano. Terá agora responsabilidades acrescidas, tentando seguir os passos do seu compatriota australiano Casey Stoner – o único campeão de MotoGP pela Ducati.

PRAMAC RACING

Perdendo os seus dois pilotos, a Pramac Racing teve de procurar duas alternativas para os lugares. As escolhas recaíram em Johann Zarco e Jorge Martín, o que se traduz numa mescla entre experiência e juventude. A principal equipa satélite da Ducati continua a apostar na fórmula que tem vindo a ter – um jovem e um piloto experiente, ligados de perto à Ducati. Zarco teve este ano, e no último momento, a chance para representar a Avintia vinculado à Ducati. Conseguiu recuperar da época para esquecer com a KTM em 2019 fazendo até um pódio além de se mostrar rápido numa moto menos atual do que as Ducati da equipa de fábrica e da Pramac. Agora, Zarco terá de provar que não foi obra do acaso tendo uma estrutura maior e apoio reforçado por parte do construtor. Martín faz a sua estreia no MotoGP ao serviço da Pramac. Aos 22 anos, e depois de duas temporadas no Moto2, era alvo de cobiça na classe rainha e acabou por optar pela Ducati. Estrear-se-á na Pramac, com a natural ambição

Quartararo (centro) sucede a Rossi (esq.) como colega de Viñales (dir.).

de «mostrar serviço» e que merece um dia vir a estar na principal equipa dos italianos.

MONSTER ENERGY YAMAHA MOTOGP

A primeira das equipas de fábrica a definir o seu futuro até 2022 foi a Monster Energy Yamaha. Mesmo antes de começar a pré-época deste ano renovou com Maverick Viñales e firmou com Fabio Quartararo – depois dos resultados impressionantes deste em 2019 na Petronas Yamaha SRT. É uma troca direta com Valentino Rossi que, como já escrevemos, vai para a satélite. Nesta nova fase da sua carreira, Quartararo terá, como é evidente, responsabilidades muito maiores. Este ano esteve longe de corresponder às suas expectativas – depois do começo forte perdeu ímpeto e não conseguiu conservar a liderança do campeonato, sendo mais uma vítima da falta de regularidade de rendimento da YZR-M1. Na equipa de fábrica poderá ter um maior contributo para o desenvolvimento da moto, mas um possível fator de pressão tirou de cima dos seus ombros – o de ser o substituto de Rossi. Numa entrevista ao site Motorsport.com, Quartararo referiu: ‘Tomámos a decisão bastante cedo, no final do ano passado. Estou muito contente por a Yamaha confiar em mim para os próximos dois anos. Será estranho ter a moto do Vale. Não o lugar dele, mas sim a moto. Não posso substituir porque o Valentino é o Valentino. Vou ter a moto dele, mas será uma moto nova. Mas não vou ocupar o lugar dele. O lugar dele está assegurado na história da Yamaha. Para mim ninguém o pode

Petrucci substitui Oliveira na Red Bull KTM Tech3.

substituir, eu vou apenas ter a moto dele. O seu lugar estará ali para sempre’. As últimas épocas podem não ter sido competitivas o suficiente para a Yamaha, mas Quartararo salientou à imprensa a sua confiança no projeto: ‘Fizeram motos muito boas no passado e de que dispus em 2019 é um bom exemplo disso. Há que ter confiança e transmitir as minhas ideias. Temos de acreditar no projeto. Vai ser entusiasmante ser piloto de fábrica, e terei depois uma reunião para lhes transmitir as minhas ideias’.

RED BULL KTM TECH3

Nos dois primeiros anos de parceria com a KTM, a Tech3 contou com Miguel Oliveira nas suas fileiras. Depois de Iker Lecuona ter entrado em 2020 mantendo-se em 2021, agora o

Pol Espargaró (em primeiro plano na imagem) ruma à Repsol Honda.

© GOLD & GOOSE/RED BULL CONTENT POOL português sai para a equipa de fábrica da KTM chegando ao seu lugar Danilo Petrucci. Consigo, o italiano traz uma vasta experiência, incluindo na Ducati – podendo, assim, contribuir com conhecimentos diferentes para o desenvolvimento da RC16: é que Pol Espargaró trouxe experiência com a Yamaha e o piloto de testes Dani Pedrosa com a Honda. Agora, a KTM terá indicações e sensações de Petrucci, conhecedor da Ducati. Para o italiano, é a chance de relançar a sua carreira. A passagem pela equipa de fábrica da Ducati não correu, nem de perto nem de longe, da forma que «Petrux» idealizou, longe dos êxitos pretendidos. Numa KTM em clara progressão, poderá voltar aos bons resultados, mas para isso terá de se adaptar primeiro a uma moto muito distinta e a outros métodos de trabalho. Citado pelo site speedweek.com, Petrucci traçou assim as suas expectativas acerca da RC16: ‘O Mike Leitner disse-me que deram um bom passo em frente desde que o Pedrosa chegou. O Dani é um piloto muito refinado que, ao contrário do Pol, não trava tão forte. A moto pode agora ser pilotada de ambas as formas, agressiva e suavemente. Os resultados falam por si. Já no fim do ano anterior a moto parecia muito competitiva, este ano provou-se: ganharam três corridas. Estou muito curioso. Já me sentei nela, mas sem o motor a funcionar’.

LCR HONDA

as duas últimas marcadas por lesões algo complicadas, o britânico decidiu colocar um ponto final na sua carreira dedicando mais tempo à família. Takaaki Nakagami continua para um terceiro ano. O lugar de Crutchlow é ocupado por Álex Márquez. Mesmo antes do começo da época de estreia, o #73 já tinha o seu destino traçado – saída da Repsol Honda para se juntar à satélite LCR, mantendo uma forte ligação ao construtor e um vasto apoio de fábrica. A missão do espanhol será confirmar o progresso feito sobretudo a partir da segunda metade da época de 2020, mostrando argumentos para no futuro regressar à equipa de fábrica. Na apresentação das atividades da Honda para 2021, Márquez referiu que encara esta colocação na LCR Honda como uma oportunidade: ‘Estive no pódio duas vezes esta época, gostei dos momentos lá. No ano que vem vou pilotar na LCR Honda, que é uma oportunidade muito boa para mim com uma equipa muito profissional’.

REPSOL HONDA TEAM

Outro dos movimentos de destaque no MotoGP para a próxima época aconteceu na Repsol Honda Team. Se Marc Márquez renovou até 2024, já o seu irmão Álex foi colocado na LCR Honda para entrar Pol Espargaró – vindo da Red Bull KTM Factory Racing. O #44 abre, assim, uma nova etapa da sua carreira. A expectativa é de que possa finalmente lutar pelas vitórias – que lhe escaparam na KTM – e pelos títulos. A missão será difícil, estando perante o hexacampeão e o dominador dos últimos anos. Marc Márquez deverá voltar à ação depois de uma época afastado devido a uma complicada lesão. Sabe-se que a Honda RC213V não é uma «besta» fácil de domar, mas Espargaró já se mostrou competitivo numa Yamaha, antes de ajudar a KTM a evoluir do fim do pelotão até à luta por pódios e vitórias em menos de quatro anos. Credenciais que mostram que se trata de um piloto capaz de contribuir para a evolução de motos e também com capacidade de adaptação. Para Espargaró, a questão de a Honda ser uma moto talhada para Marc Márquez não tem lógica, ainda que admita que o #93 vai ser a sua referência: ‘Não acredito numa moto feita para um piloto. Para mim, as motos têm uma maneira de ser, um «ADN» que não pode mudar. E há pilotos que se adaptam melhor e pilotos que se adaptam pior. […]. Podes tentar adaptar o teu estilo de pilotagem à moto, mas se não tiveres esse «ADN» não consegues pilotar a moto de forma agressiva e rápida. Por isso, não acredito no uma moto/um piloto, mas sim que aos poucos o piloto tem de se ir adaptando à moto e fazer essas mudanças necessárias. É evidente que o que eu quero é pilotar a moto que o Marc tem. Ele é o piloto de referência e vou subir à moto dele, tentar fazer o que ele faz. E se não conseguir, vou tentar adaptar a moto tanto quanto puder ao meu estilo de pilotagem para tentar ser o mais rápido possível’.

ESPONSORAMA RACING

Continuando a ser uma satélite da Ducati,a Esponsorama Racing tem novidades significativas. Johann Zarco «sobe» à Pramac e Tito Rabat deixou o MotoGP para rumar ao Mundial de Superbike. Uma dupla de pilotos totalmente nova para a equipa espanhola – e de estreantes. Depois do título do Mundial de Moto2, Enea Bastianini sobe o último degrau e chega ao MotoGP. Cumpre, assim, o sonho de chegar à classe rainha e logo com uma Ducati em mãos – um sonho de muitos italianos. Precisou de apenas dois anos na classe intermédia para dar o salto, recaindo sobre si naturais expectativas altas quanto ao futuro agora que conquistou o seu primeiro título. Mas a grande novidade da Esponsorama é Luca Marini. O meio-irmão de Valentino Rossi entra na classe rainha e, com ele, as cores da Sky Racing Team VR46 – numa possível antecipação da chegada da equipa de «Il Dottore» ao MotoGP num futuro não muito distante. Marini faz a transição como vice-campeão de Moto2 – classe onde melhorou de forma consistente desde o seu primeiro ano em 2016.

APRILIA RACING TEAM GRESINI

Há uma estabilidade parcial na Aprilia Racing Team Gresini. Aleix Espargaró vai manter-se, enquanto o seu colega será Bradley Smith ou Lorenzo Savadori. A decisão será tomada entre estes dois depois dos testes de pré-temporada, mas a verdade é que ambos competiram em 2020. Smith procura convencer a equipa italiana a manter os seus serviços depois de ter estado em ação em 11 das 14 rondas deste ano. Já Savadori teve um 2020 de êxito no Campeonato Italiano de Superbike e deu boa conta de si nas últimas três jornadas do MotoGP. Agora tentará um ano a tempo inteiro na classe rainha. Falámos de estabilidade parcial. Isto porque a decisão entre Smith e Savadori só teve de surgir pela indisponibilidade de Andrea Iannone. Enquanto a expectativa era de que o #29 pudesse ser ilibado do caso de doping, a decisão do Tribunal Arbitral do Desporto, não passível de recurso, ditou uma suspensão de quatro anos que forçou o piloto e a Aprilia a separarem caminhos. Uma decisão judicial que chegou tarde e pode ter impedido a equipa de escolher outro tipo de solução.

Cores da Sky Racing VR46 entram no MotoGP com Luca Marini.

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