MAIO 22
SUPER CARROS FERRARI 296 GTS
STOCK CAR NO RIO
Conheça os bastidores dessa prova histórica
Fórmula E apresenta carro 2023
COPA TRUCK Cobertura Interlagos
ANDRÉ NEGRÃO Lider da WEC
VERSTAPPEN O atleta do ano! racing 1
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Agora é todo mês
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im, amigos, a RACING, mensal, como você se acostumou a acompanhar ao longo dos anos, está de volta. A revista estará disponível nas principais bancas digitais do País, e buscará abranger desde as principais competições do esporte a motor mundial, passando pelos campeonatos disputados no Brasil. A nova RACING tem como matéria principal nesta primeira edição os bastidores da etapa da Stock Car no Rio de Janeiro, cidade que não recebia corridas de carros há dez anos, e que sediou uma rodada dupla no circuito montado no Aeroporto do Galeão. Além das matérias sobre automobilismo, os Supercarros, que você já pode ver na RACING ONLINE, também aparecem na revista digital. Nesta edição de maio, serão nada menos que três máquinas exibidas para os amigos leitores. Então, agora você já sabe: toda primeira semana do mês, teremos uma RACING nova nas bancas digitais. Conteúdos especiais, como os que você já se acostumou a ver por aqui, seguem sendo produzidos. Aproveite a leitura e divirta-se!
❙ DIRETORIA ❙ Isabel Reis ❙ isabel.reis@motormidiateam.com.br Venício Zambeli ❙ venício.zambeli@motormidiateam.com.br ❙ REPÓRTER ESPECIAL ❙ Leonardo Marson
❙ COMERCIAL ❙ marcelo.cervantes@motormidiateam.com.br ❙ MARKETING ❙ thomas@helloweventos.com.br ❙ JORNALISTA RESPONSÁVEL ❙ Isabel Reis - MTB 17311 Revista Racing ISSN 1413-8913. Publicação mensal da Motor Mídia © Direitos reservados. ❙ MOTOR MÍDIA ❙ Empresa de conteúdos, soluções digitais e eventos
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SUMÁRIO Edição MAIO 2022
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RACING • EDIÇÃO MAIO 2022
Duda Bairros
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www.racingonline.com.br
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Abertura Stock Car RJ................... 4 Fórmula E Carro 2023.................... 26 Super Carros Ferrari 296 GTS.............. 30 Super Carros Honda Civic Type R.......... 36 Super Carros Lotus Eletre.................... 40 WEC André Negrão................. 44 Fórmula Indy Parette......................... 50 Fórmula Indy Andretti......................... 52 Fórmula 1 GP da África?................. 54 Fórmula 1 Verstappen.................... 56 Kart Troféu Ayrton Senna......... 58 Copa Truck Interlagos...................... 62 TCR Argentinos..................... 64
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STOCK CAR RJ
Corrida histórica: os bastidores do GP Galeã da Stock Car 2022 O
GP Galeão da Stock Car foi um marco para o automobilismo brasileiro. Assim como acontece em tudo nas corridas esportivas de carros, buscar inovações e testar novos limites faz parte desta competição tão fascinante. Exige ideias interessantes, pessoas certas para executar cada detalhe, aprovações técnicas e burocráticas, ousadia e risco para atingir os objetivos. E assim foi o grande evento realizado pela Stock Car no retorno do Rio de Janeiro ao cenário do automobilismo de maneira inédita: uma corrida utilizando pista de um aeroporto comercial, em uma das cidades mais famosas do mundo. Para que as largadas e os pódios das provas realizadas nos dia 9 e 10 de abril de 2022 coroassem um capítulo da história das corridas no Brasil, muita coisa aconteceu antes, durante até mesmo depois da bandeirada final, que coroou os pilotos Ricardo Maurício e Daniel Serra como os primeiros vencedores da etapa GP Galeão da Stock Car Pro Series 2022.
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Principal categoria do automobilismo brasileiro voltou a correr no Rio de Janeiro após dez anos
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Venicio Zambelli Fotos
Divulgação Duda Bairros Magnus Torquato
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INICIATIVA DESAFIADORA A iniciativa partiu da Vicar Promoções Desportivas — empresa organizadora da Stock Car — e teve o aval da CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo), com apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Aeroporto RIOGaleão, Secretaria de Esporte e Lazer, Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Infraero, Naturgy, Light, CEDAE, além da Buenos Dias, empresa parceira da Vicar na implantação do evento. “Realizar essa prova foi um dos maiores desafios da história da Stock Car, pois criar uma pista onde simplesmente só havia o piso foi uma tarefa que exigiu alto nível de organização, muita compreensão dos aspectos técnicos do esporte e parceiros também decididos a alcançar algo inédito”, comentou Fernando Julianelli, CEO da Vicar. “Foi fundamental o apoio e empenho do Governo do Estado, Aeroporto RIOGaleão, Secretaria de Esportes, Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e Infraero, além da Naturgy, Light e CEDAE, que são as patrocinadoras que ajudaram a tornar realidade este empreendimento inédito” disse. Além de homenagear Cacá Bueno com o nome do circuito, a Stock Car também lembrou a história do automobilismo do Rio. Os trechos da pista receberam o nome de circuitos de rua daquele estado e importantes no
esporte a motor brasileiro. Desde 2012, com a demolição de Jacarepaguá, a Stock Car não disputava corridas no Rio de Janeiro. Desde a demolição do já lendário autódromo de Jacarepaguá, em 2012, a ausência do Rio de Janeiro no cenário automobilístico nacional foi muito sentida e lamentada pelo público e praticantes do esporte. Segunda maior economia do Brasil, o Rio sempre foi um dos celeiros mais ricos do automobilismo, gerando não apenas grandes campeões, como também equipes de primeira linha. Esse legado foi lembrado no retorno da Stock Car Pro Series à capital fluminense. A importância do estado todo no automobilismo se mostra até na precocidade das corridas disputadas lá. A primeira foi em 1908, do Rio até Petrópolis, sendo uma das provas pioneiras do nosso automobilismo e já lançando entre os cariocas e fluminenses a semente da velocidade”, diz Fernando Julianelli, CEO da Vicar, promotora da Stock Car. “A estreia e a primeira vitória de Emerson Fittipaldi, nosso primeiro campeão mundial, foi em uma prova de rua do Rio, no Circuito do Fundão, ambas em 1965. No âmbito da Stock Car, nosso maior campeão em atividade, Cacá Bueno, é um carioca da gema. Não consigo descrever a importância desse retorno ao Rio”, finaliza Julianelli.
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STOCK CAR RJ
CURVAS HOMENAGEARAM CIRCUITOS ANTIGOS DO RJ
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pista do Galeão homenageia seis traçados que ajudaram a transformar o Rio de Janeiro em palco histórico do automobilismo: as Curvas Petrópolis, São Gonçalo, Fundão, Barra (a última antes da linha de chegada) e Jacarepaguá (a primeira depois da largada, onde habitualmente há muita ação). Jacarepaguá foi o único autódromo permanente do Rio de Janeiro, de 1977 a 2012. Mas o grande destaque do traçado é o Complexo da Gávea. Composto por três semirretas intercaladas por duas curvas suaves, é o trecho de maior aceleração plena do automobilismo brasileiro, com 1.550 metros de extensão. O único trecho do Galeão que não alude a uma pista emblemática do automobilismo fluminense é a Reta da Apoteose, uma referência ao momento máximo do Carnaval carioca. Seguindo a ordem de sua disposição na pista do Galeão, confira alguns detalhes dos circuitos que serão homenageados na pista montada no aeroporto carioca:
Circuito de Petrópolis (Curva 4) A primeira prova foi já em nove de março de 1908, quando Petrópolis integrou um percurso que iniciava na capital fluminense. Mais tarde, no final da II Guerra Mundial, o Circuito Cidade de Petrópolis estrearia em quatro de julho de 1948, com vitória do Maserati de Benedito Lopes. As provas no circuito de rua de Petrópolis aconteceram até 1968. Nos anos 90 a Cidade Imperial ganhou o apelido de “Capital da Stock Car”, por sediar várias equipes da categoria.
Jacarepaguá (Curva 1) Ativo de 1977 a 2012, o Autódromo de Jacarepaguá é o palco mais famoso do esporte a motor no Rio de Janeiro. Além de receber a Stock Car em 42 corridas, o traçado técnico e exigente também foi palco de dez edições do GP do Brasil de Fórmula 1 (1978 e de 1981 a 1989) e de cinco corridas válidas pela Fórmula Indy, entre 1996 e 2000. Foi demolido em 2012 para a construção do Parque Olímpico da cidade.
Circuito de São Gonçalo (Curva 6) Com uma prova em 19 de setembro de 1909, sediou a segunda corrida mais antiga do Rio de Janeiro. Curiosamente, usou dois traçados: o principal, com 72 km de extensão, e a versão “básica”, de 48 km. Os carros foram inscritos em cinco categorias: B, até 15 cv de potência; C, até 20 cv; D, até 30 cv; E, até 45 cv; F, acima de 45 cv. As duas categorias mais potentes usaram o circuito completo. A vitória foi do Berliet 60 HP pilotado por Gastão Ferreira de Almeida, em 1h10min, com a estonteante média de 62km/h.
Complexo da Gávea (Curvas 2 e 3 intercaladas por três trechos de reta) Apelidado de “Trampolim do Diabo” por seu traçado ameaçador, recebeu as primeiras corridas dos Grands Prix muito antes do nascimento da F1. Chico Landi, e os argentinos José Froilán González e Juan Manuel Fangio eram habitués no grid. A estreia foi em 1933, combinando mais de 100 curvas e um traçado com 170 metros de desnível, na Rocinha. O vencedor foi o diplomata brasileiro Manuel de Teffé, com um Alfa Romeo. Teve provas de 1933 a 1954.
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Circuito Ilha do Fundão (Curva 5) Famosa por sediar a Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Ilha do Fundão também já recebeu eventos de automobilismo. E um deles representou um marco. Em 11 de abril de 1965, o então desconhecido Emerson Fittipaldi venceu uma das provas no circuito de rua a bordo de um Renault 1093, na categoria dos estreantes. Naquele mesmo ano, o “Rato”, como era conhecido, havia feito na Ilha do Fundão sua estreia ao volante.
Circuito da Barra da Tijuca (Curva 7) Quando era um bairro quase desabitado, a Barra da Tijuca passou a receber corridas entre 1958 e 1970. O traçado de rua de cerca de 4,2 km de extensão, tinha oito curvas e percorria trechos como as Avenidas Lúcio Costa, Sernambetiba (à beira-mar) e Olegário Maciel, que hoje estão entre os endereços mais valorizados da cidade do Rio. A bordo de uma Ferrari-Corvette, Chico Landi venceu a prova que marcou a inauguração oficial do circuito.
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O DESAFIO POR QUEM PARTICIPOU DOS BASTIDORES: Roque Mendes, diretor comercial da Stock Car – “O GP Galeão também foi um desafio comercial, no qual contamos com o apoio adicional da Ligth, Naturgy e Manancial junto aos nossos parceiros tradicionais. Por seu interesse esportivo e econômico para o Rio, ele se tornou uma grande oportunidade para as mais de 200 marcas que participam da Stock Car. Conseguimos viabilizar essa etapa histórica, pois nossos parceiros enxergaram e puderam explorar nossos pilares: exposição de marca, relacionamento e ativação.” Leonardo Murgel, gerente de marketing da Stock Car – “Fui convidado pelo Fernando Julianelli para integrar o time da VICAR, em novembro de 2021, e logo de cara recebi a missão: ‘Vai ter uma corrida no Aeroporto RIOgaleão, pensa aí o que vamos fazer’. Entre a coletiva de anúncio do GP Galeão no Palácio Guanabara, em dezembro e a prova realizada dia 10 de abril, foram mais de 15 ações, como visita com convidados, ativações pela cidade, citytour de um Stock em pontos icônicos, cerimônia de abertura oficial do Circuito Cacá Bueno com a presença do Governador fluminense, Cláudio Castro. Fizemos muita coisa. E se for confirmada a prova
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para 2023, faremos muito mais.” Vanda Camacho, diretora operacional da Stock Car – “O maior desafio foi a parte burocrática e o tempo hábil que tínhamos para montar e desmontar todo o evento. O aeroporto é considerado uma “área ar”, ou seja, tem que seguir todos os protocolos da aviação, que foram novos para a gente. E o evento era totalmente inédito para os gestores do aeroporto. Equalizar tudo isso, a logística em pouco tempo, a quantidade de pessoas envolvidas, órgãos públicos, prestadores de serviço, foi o maior desafio da minha vida profissional. Movimentamos mais de 800 toneladas de estrutura, com mais de 1200 profissionais envolvidos nessa operação.” Rodolpho Siqueira, assessor de imprensa da Stock Car – “Todos os números do GP Galeão eram grandes, algo coerente com as dimensões do espaço no qual o evento foi montado. Na área de comunicação, por exemplo, tivemos mais de 250 profissionais credenciados entre produtores de conteúdo oficiais, profissionais contratados por equipes, pilotos e patrocinadores, além de staff de todos os tipos de mídia, incluindo diversas agências internacionais.”
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NÚMEROS DO CIRCUITO CACÁ BUENO Extensão da pista: 3.225 metros; Número de curvas: 7 (6 para a direita e uma para a esquerda); Trechos de retas: 3; Extensão das retas: 702 metros (entre as curvas 7 e 1), 1.030 metros (entre curvas 1 e 2), e 520 metros (entre as curvas 3 e 4); Trecho de aceleração máxima: 1.550 metros (entre as curvas 1 e 4); Largura da pista: 24 metros na maior parte do trecho e 12 metros na curva 2 e entre curvas 6 e 7; Blocos de concreto: 200 peças de 4 metros e 2,7 toneladas cada; Barreiras de pneus: 270 módulos, 420 metros de extensão, total de 8.200 pneus.
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A MONTAGEM DA PISTA PRECISOU SER FEITA COM AGILI 14 racing
IDADE E PRECISÃO – FOTO: DUDA BAIRROS / VICAR racing 15
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ARQUIBANCADAS E ESTRUTURA PARA PÚBLICO DENTRO 16 racing
O DO AEROPORTO – FOTO: MAGNUS TORQUATO / VICAR racing 17
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PISTA RECEBEU AUTORIZAÇÃO DA CBA PARA REALIZAÇÃ 18 racing
ÃO DA PROVA – FOTO: MAGNUS TORQUATO / VICAR racing 19
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INAUGURAÇÃO OFICIAL DA PISTA DO GALEÃO NO RIO DE JANEIR CLÁUDIO CASTRO, GOVERNADOR DO RIO DE JANEIRO, E O 20 racing
RO, COM A PRESENÇA DE FERNANDO JULIANELLI, CEO DA VICAR, O PILOTO CACÁ BUENO, DENTRE OUTRAS AUTORIDADES racing 21
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CACÁ BUENO E CLÁUDIO CASTRO, GOVERNADOR DO RJ, E FOTO: MARCELO MACHADO DE MELO / VICAR
ESTREARAM O MAIS NOVO CIRCUITO DO BRASIL – racing 23
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LARGADA NO CIRCUITO DA GÁVEA, PISTA PIO 24 racing
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Fórmula E revela novo carro elétrico Gen3 em Mônaco
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Ana Oliveira Fotos
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Modelo passará a ser usada pela categoria elétrica a partir de janeiro de 2023
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CARRO 2023
Fórmula E e a FIA revelaram nesta quinta-feira (28), em Mônaco, o novo carro da categoria elétrica, que será utilizado a partir da próxima temporada, em 2023. O Gen3 é 100% elétrico e se consagra como o carro mais veloz já utilizado na F-E. Ele também promete maior eficiência, com mais de 40% de energia regenerada pelas freadas. O carro é o primeiro produzido especificamente para corridas de rua. Ele foi desenvolvido por engenheiros e especialistas em sustentabilidade para ser um veículo de alta performance e eficiência e também sustentável, provando que esses elementos podem coexistir em um carro de fórmula. Indo além dos desenvolvimentos aerodinâmicos já conhecidos do esporte a motor, o Gen3 contará com inovações de software que traçam um novo campo de disputa para as equipes. Ao longo da temporada, melhorias de performances serão feitas através de
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atualizações no software do sistema operacional do carro. O Gen3 pode chegar a 322 km/h e tem capacidade de renegerar 600 kW de energia durante uma corrida, quase o dobro de veículos comerciais. Ele será o primeiro carro de fórmula a ter trem de força na dianteira e na traseira, e também o primeiro a não ter freios traseiros hidráulicos. No quesito sustentabilidade, o Gen3 é construído com fibra de carbono reutilizada do Gen2, modelo da geração anterior. Os pneus terão 26% de sua composição feita de borracha natural e fibras reutilizadas. Todos os pneus serão reciclados após cada etapa da Fórmula E. “Juntamente com a FIA, temos orgulho de revelar o Gen3 aos fãs de Fórmula E e demonstrar à indústria esportiva em geral como o esporte de elite, o alto desempenho e a sustentabilidade podem coexistir com sucesso na Fórmula E”, disse Jamie Reigle, diretor executivo da categoria elétrica.
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SUPER CARROS FERRARI 296 GTS
Ferrari apresenta 296 G híbrida e conversível co
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Ferrari apresentou ao mercado europeu o 296 GTS, modelo conversível de motorização híbrida que conta com um conjunto que gera impressionantes 830 cv de potência combinada, sendo 663 cv de um motor V6 turbo de três litros, e mais 167 cv vindos de um motor elétrico. O torque do modelo é de 75,5 kgfm, e a tração é traseira, e não integral como em outros híbridos da marca italiana. A transmissão da nova Ferrari 296 GTS é de dupla embreagem DCT de oito velocidades, e a configuração híbrida do modelo permite percorrer até 25 quilômetros se valendo apenas do motor elétrico. O modelo tem velocidade máxima de 330 km/h, acelerando até os 100 km/h em apenas 2,9 segundos, enquanto alcança os 200 km/h em 7,6 segundos. Chama atenção também a capacidade de frenagem do modelo da fabricante de Maranello. A 200 km/h, o modelo para completa-
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mente em apenas 107 metros, o que possibilita uma interessante experiência de pista. A velocidade, tanto de aceleração quanto de frenagem, é possível também por conta do peso do carro: 1.540 kg, contando com um tanque de combustível de 65 litros. A Ferrari 296 GTS conta com quatro modos diferentes de condução, que podem ser alterados no próprio volante: o eDrive, que aciona apenas o motor elétrico, permitindo uma velocidade máxima de 135 km/h, o híbrido, o Performance, que mantém o motor a combustão ligado o tempo todo, com o auxílio do elétrico, e o Qualify, voltado para desempenho. Com tudo isso, o preço assusta: na conversão direta, sem contar com impostos, a Ferrari 296 GTS custará R$ 1,8 milhão. Apesar disso, não há previsão de chegada do modelo conversível híbrido da marca do cavalo rampante ao País. Na Europa, as primeiras unidades serão entregues aos compradores ainda neste ano.
GTS om 830 cv Modelo desembarca no mercado europeu ainda em 2022, mas não tem previsão de chegada ao Brasil
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HONDA CIVIC TYPE R
Honda Civic Type R bate recorde de volta em Su
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s montadoras em todo o planeta montam diversas ações para mostrar as qualidades de seus modelos. Isso é percebido em carros de todos os segmentos, mas principalmente com os esportivos. A Honda fez isso com o Honda Civic Type R, levando o modelo para o circuito de Suzuka, no Japão, onde ele quebrou o recorde da pista para carros de tração dianteira. Os japoneses colocaram o modelo para andar no circuito de 5.807 metros para uma avaliação de performance, e viram o Civic esportivo cravar um tempo de 2min23s120. A marca é 0s870 mais veloz em relação ao dono do antigo recorde, o Honda Civic Type R Limited Edition 2021. Para que o recorde pudesse ser batido, a Honda fez com que a largada fosse lançada, assim como já havia ocorrido com o recordista anterior e também com outro modelo, o Renault
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Megane RS Trophy-R. A velocidade máxima atingida pelo Honda Civic Type R em sua passagem pelo circuito nipônico foi de 231 km/h. O modelo deverá chegar ao mercado japonês no segundo semestre deste ano, mas a expectativa é de que seja uma evolução da geração lançada em 2017. A Honda não soltou os dados do veículo, mas o motor deve seguir sendo o mesmo 2.0 VTEC turbo atual, mas a potência entregue aumentará dos atuais 320 cv. A transmissão manual de seis marchas, usada atualmente, será mantida. O esportivo tem no próprio Japão um forte concorrente: o Toyota GR Corolla, que leva o selo da Gazoo Racing, divisão esportiva da marca. Mas, enquanto o modelo da Toyota está confirmado para chegar ao Brasil, não há previsão de que a Honda traga seu Honda Civic Type R para cá. Mesmo no Japão, não se sabe ainda qual será o preço do modelo.
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Modelo foi o mais veloz considerando carros de tração dianteira
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SUPER CARROS LOTUS ELETRE
SUV elétrico da Lotus te autonomia de até 600 q
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s SUVs chegaram há algum tempo no mercado automotivo e se tornaram uma verdadeira febre entre os motoristas de todo o mundo, o que faz com que marcas tradicionais passem a produzir este tipo de modelo. Com a tradicional Lotus ocorreu o mesmo, e a fabricante inglesa lançou no final de março o Eletre, que, como o nome sugere, é um elétrico. O modelo, que surgiu com investimento da chinesa Geely, era conhecido antigamente como Type 132, e conta com dois motores elétricos que, juntos, são capazes de produzir 600 cv de potência. A Lotus não informou dados de aceleração e velocidade máxima, mas é esperado um modelo que alcance os 100 km/h em menos de três segundos, e que atinja os 260 km/h. O Eletre deverá contar com uma autonomia
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de 600 quilômetros no ciclo WLTP, que só será possível graças a um pacote de baterias com uma capacidade parruda, de 100 kWh. A recarga destas baterias também é rápida usando um carregador de 350 kW. Desta forma, é possível ter bateria para mais 400 quilômetros de autonomia com apenas 20 minutos de recarga. O SUV da Lotus também conta com cinco modos de condução distintos: Range, Tour, Off-Road, Sport e Individual. Destes, destacam-se o Off-Road, como o nome sugere, serve para uma pilotagem em terrenos mais acidentados, enquanto o Sport deixa as respostas do Eletre mais rápidas. O modelo, que tem um porte bastante similar ao do Porsche Cayenne, tem 5,10 metros de comprimento e 3,01 metros de entre eixos, e deverá chegar ao mercado em 2023, concorrendo com outros “Super SUVs”, como o Aston
em quilômetros
Eletre alcançar os 260 km/h e é um projeto em parceria com a Geely
Martin DBX, o Lamborghini Urus e o Ferrari Purosangue. O visual do Lotus Eletre chama atenção por ser “musculoso”. A dianteira possui faróis mais finos e um capô com vincos bem definidos. Já as luzes principais se conectam com as entradas de ar no para-choque. As laterais contam com pinturas em duas cores. Já os espelhos retrovisores são substituídos por um conjunto de três câmeras. A traseira tem uma lanterna de LEDs de ponta a ponta, enquanto o nome da Lotus é escrito por extenso. As rodas são de liga-leve de fibra de carbono, e podem ser de até 23 polegadas, enquanto os freios contam com discos de cerâmica. O novo SUV elétrico da Lotus é conta em sua composição com fibra de carbono e alumínio, o que diminui o peso do carro, embora a fabrican-
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te não tenha dado esta informação. O Eletre possui alguns recursos inéditos para a marca, incluindo tecnologias semiautônomas, como sistema de frenagem automática, alerta de colisão e sistema de permanência em faixa. Tudo isso é possível graças ao LIDAR (Light Detection and Ranging), sensores a laser que montam um mapa em três dimensões de onde o carro está. O LIDAR virá de fábrica. Por dentro, o Eletre conta com central multimídia de 15,1 polegadas, sistema de som Keff com 15 alto-falantes e 1.380 watts, conectividade 5G, assistente de baliza automático e teto solar panorâmico. O modelo tem capacidade para quatro ou cinco passageiros e tem acabamento sofisticado em lã especial. Por enquanto, não há uma expectativa de preço, tampouco se o Lotus Eletre virá ao Brasil.
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ANDRÉ NEGRÃO
Líder do WEC, André Negrão participa de testes com a Alpine Piloto venceu as 1000 Milhas de Sebring e ponteia o campeonato pela primeira vez Texto
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ANDRÉ NEGRÃO
ndré Negrão vive um momento especial em sua carreira. O brasileiro lidera o Campeonato Mundial de Endurance (WEC) ao lado dos franceses Nicolas Lapierre e Matthieu Vaxiviere, seus companheiros na equipe Alpine Renault, e vem de uma inédita vitória geral nas 1000 Milhas de Sebring, corrida disputada em março nos Estados Unidos. O piloto brasileiro testou nesta semana em Monza, visando a sequência do Mundial, com as 6 Horas de Spa-Francorchamps (Bélgica) e as 24 Horas de Le Mans (França). Ao longo dos dois dias de atividades no Autódromo Nacional de Monza, o brasileiro e seus companheiros cumpriram a programação estipulada pela equipe francesa. Negrão completou mais de 70 voltas, entre stints de voltas rápidas e também long runs. Além de testes específicos de peças e ajustes, o time também percorreu a distância de uma corrida do WEC. “Os testes foram bem produtivos”, ressal-
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tou o brasileiro líder do Mundial. “Testamos peças novas do carro para Spa-Francorchamps e Le Mans. Um ponto positivo é que cumprimos toda a programação. Freios, suspensão, novidades na aerodinâmica e no motor, principalmente para Le Mans, mas também para Spa. Demos muitas voltas e, em distância, andamos uma corrida inteira”, destacou. Sobre a expectativa para as próximas etapas, o brasileiro permanece cauteloso. “Logicamente, vamos tentar fazer o máximo possível para seguir na disputa pelo título. Mas o que vai acontecer depende muito do Balance of Performance, que é o trabalho de equalização de desempenho entre os carros feito pela FIA e que vai apontar quantos quilos a mais teremos no carro, quanto de potência de motor teremos. Mas a meta é fazer duas corridas boas para seguir na briga do campeonato, fazendo o máximo de pontos. Mas não depende só da gente. Tudo pode acontecer nestas duas provas”, completou André Negrão.
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Confira o calendário completo do Campeonato Mundial de Endurance: 1) 1000 Milhas de Sebring (EUA), 18 de março 2) 6 Horas de Spa-Francorchamps (Bélgica), 7 de maio 3) 24 Horas de Le Mans (França), 11 e 12 de junho 4) 6 Horas de Monza (Itália), 10 de julho 5) 6 Horas de Fuji (Japão), 11 de setembro 6) 8 Horas do Bahrein (Bahrein), 12 de novembro
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Paretta volta ao grid da De Silvestro para três e
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Paretta Autosport anunciou nesta terça-feira (19) a participação em três etapas da atual temporada da Indy. O time, formado quase em toda a sua totalidade por mulheres, alinhará um carro nas etapas de Mid-Ohio, Road America e Nashville, tendo como pilota a veterana suíça Simona de Silvestro. Existe a possibilidade da participação em mais etapas além das anunciadas. Será a segunda temporada consecutiva em que o time comandado por Beth Paretta alinhará em pelo menos uma corrida na categoria americana. Em 2021, também com De Silvestro no grid, o time conseguiu se classificar para as 500 Milhas de Indianápolis, prova que a equipe não correrá neste ano. O time feminino ainda terá apoio técnico da Carpenter neste ano. “Nós tivemos um grande primeiro ano trabalhando com Roger Penske e o Team Penske em 2021, como parte do programa ‘Race for Equality & Change’, e, desde então, trabalhamos para construir uma estrutura correta para ter a chan-
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ce de seguir com nosso crescimento como time. Esta nova aliança técnica com a Carpenter é animadora para nós e nos permitirá seguir crescendo e competir em múltiplas corridas neste ano”, disse Beth Paretta. “Além disso, estou orgulhosa por continuar com nossa associação com a Chevrolet, que nos deu um valoroso apoio e encampou nossos esforços para diversidade e inclusão desde o início. Este alinhamento nos ajudou a ampliar nossa mensagem de forma significativa e não podemos esperar para voltar à pista com eles”, seguiu a chefe da equipe. Com a presença da Paretta Autosport no grid com Simona de Silvestro, a Indy voltará a ter duas mulheres alinhando para uma corrida pela primeira vez desde 2015, quando a suíça correu ao lado de Pippa Mann a Indy 500. Em provas consideradas “normais”, a última vez que isso ocorreu foi em 2013, quando De Silvestro teve como adversária a brasileira Bia Figueiredo, em Iowa. Neste ano, Tatiana Calderón defende a AJ Foyt em etapas em traçados mistos e de rua.
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Com chegada do time feminino, categoria americana terá duas mulheres no grid nestas corridas
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Andretti de Grosjean le LGBTQIA+ para Indy 500 O
carro #28 do piloto francês recebeu as cores da bandeira LGBTQIA+ estampada na lateral sob o logo da DHL, transportadora que é a principal patrocinadora do time, em mensagem de apoio à diversidade, inclusão e contra o preconceito. “Estamos orgulhosos em estar com a DHL e mais uma vez levar às pistas a mensagem Delivered with Pride (Entregue com Orgulho na tradução para o português)”, disse Michael Andretti, presidente e diretor-executivo da Andretti Autosport. “O mês de maio é o palco perfeito para promover a diversidade e ajudar a construir uma cultura de inclusão. Estamos ansiosos para ver a pintura da DHL Pride na pista durante os dias de teste desta semana e novamente na Indy 500.”, concluiu o dirigente. Christine Nashick, diretora de marketing da
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DHL Express Americas, comenta que sua empresa e a Andretti compartilham dos mesmos valores, e eles foram lembrados nesta ação conjunta para levar a mensagem de apoio à diversidade ao “maior espetáculo das corridas”. “Estamos empolgados em utilizar a decoração da DHL Pride para aumentar a conscientização. Celebramos o Orgulho porque sabemos que a criação de uma cultura inclusiva para todas as identidades depende de todos nós para sermos aliados ativos da comunidade LGBTQIA+.”, finaliza a executiva. A pintura especial do carro de Grosjean será vista pela primeira vez durante os testes para a 106ª edição das 500 Milhas de Indianápolis nesta quarta e quinta-feira, dias 20 e 21 de abril. Os treinos oficiais para a lendária prova começam em 17 de maio, e a largada está marcada para 29 de maio. No Brasil, a Fórmula Indy tem transmissão da TV Cultura, da ESPN e no Star+
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Pintura especial será usada na mais tradicional corrida dos Estados Unidos
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GP DA ÁFRICA?
Hamilton defende volta da Fórmula 1 à África do Sul Continente africano é o único que está fora do calendário atualmente Texto
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o ser questionado sobre a realização do terceiro GP nos Estados Unidos, Lewis Hamilton enalteceu a chegada da categoria a Las Vegas, mas voltou a defender o regresso da Fórmula 1 à África do Sul.“Não vi o layout da pista, então não sei realmente como será, mas é uma nova corrida noturna e é bem-vinda. Apenas estar lá e um espetáculo”. Apesar da empolgação, Hamilton comentou sobre a importância da volta da F1 continente africano. “Estamos praticamente em todos os continentes, então por quê não?”, comenta. “Meus ancestrais são de lá, então por isso para mim é importante”, conclui o piloto da Mercedes.
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A África do Sul não sedia uma etapa da Fórmula 1 desde 1993. Até aquele ano as etapas aconteciam no circuito de Kyalami. Já os Estados Unidos terão seu terceiro GP na temporada 2023, pois a corrida de Las Vegas chega para se juntar aos circuitos de Miami e de Austin, no Texas. O tetracampeão mundial Sebastian Vettel também foi questionado sobre a entrada de novos circuitos no calendário da F1, e o piloto alemão se disse empolgado com isso, mas defendeu a manutenção das pistas mais tradicionais, como Monza e Mônaco. “Obviamente, há interesse financeiro em novos lugares para onde vamos e a F1 é um negócio. Mas acho que para nós é um esporte, é uma paixão”, destaca o piloto alemão da Aston Martin.
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FÓRMULA 1
VERSTAPPEN
Verstappen recebe prêmio Laureus de “Atleta do Ano” Holandês conquistou o primeiro título mundial de F1 em 2021
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ax Verstappen, o grande campeão da temporada 2021 da Fórmula 1, foi contemplado com o prêmio Laureus de “Atleta do Ano”. A premiação é considerada uma espécie de Oscar do mundo esportivo. O holandês da Red Bull Racing é o quarto piloto na história da categoria a receber a gratificação. Verstappen derrotou outros grandes nomes do esporte mundial como o jogador de futebol americano Tom Brady, o tenista Novak Djokovic, o jogador Robert Lewandowski e o atleta de maratonas Eliud Kipchoge. Apenas quatro pilotos venceram o prêmio: Michael Schumacher, em 2002 e 2004; Sebastian Vettel, no ano de 2014; e Lewis Hamilton, que dividiu a honraria com Lionel Messi em 2020. Em seu discurso, o campeão de 2021 agradeceu à Red Bull e ao seu pai, o ex-piloto de F1 Jos Verstappen. O holandês também citou os esforços e a dedicação desde criança para
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Leonardo Marson Fotos
FIA triunfar na Fórmula 1: “Um ano muito especial, um ano muito agitado porque a pressão estava sempre alta. Eu não poderia fazer isso sem a equipe atrás de mim, as pessoas de volta à fábrica. Foi um esforço incrível que vencemos o campeonato”, disse Verstappe no início de seus agradecimentos. “Quero fazer uma menção especial também ao meu pai. Sem ele, eu não estaria aqui hoje e agradeço cada momento que compartilhamos juntos nesta história de sucesso e espero que muitos mais venham. Fiquei muito feliz, claro, mas foi muito trabalho duro e anos de preparação. Estou incrivelmente orgulhoso. Desde criança eu sonhava em estar no degrau mais alto e ganhar o campeonato.” “Depois, eu disse ao meu pai ‘Conseguimos, foi para isso que trabalhamos todos esses anos e agora estamos aqui, nós dois, todas as memórias, todos os anos viajando por toda a Europa, indo para aquele objetivo e nós o alcançamos”, finalizou o holandês.
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KART
TROFÉU AYRTON SENNA
Troféu Ayrton Senna de Kart ter motores iguais para todos os pi
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segunda edição do Troféu Ayrton Senna de Kart, que será realizada nos dias 17 e 18 de junho de 2022 em Birigui (SP), terá motores iguais e sorteados para todos os participantes das categorias do evento – o único da modalidade que leva o nome do tricampeão mundial de Fórmula 1. Com exceção das categorias Graduados, KZ e KZ Sênior – as quais correrão com motores próprios, por meio do RNK – Regulamento Oficial da CBA, os mais de 150 pilotos de todas as idades utilizarão motores fornecidos pela mineira RBC Preparações. Para as categorias que correm com motores de dois tempos, o escolhido foi o Parilla IAME, e as categorias Super Sênior e Super Sênior Master utilizarão os novos X30, da fabricante italiana. Os que correm com motores de quatro tempos terão os modelos da japonesa Honda. Ter o mesmo padrão de competição será determinante para definir um resultado justo no Kartódromo Internacional de Birigui, que recebe novamente a prova, repetindo o sucesso de ja-
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neiro de 2020. ”Nossos mo terão um mesmo padrão. S a Fórmula 2, onde os carro cante. Será democrático, e mais acessível”, disse Rub denador técnico do Troféu A organização dividiu tórias e finais para as 16 Troféu Ayrton Senna. As c são: Mirim, Cadete, F4 Jú Sênior, F4 Super Sênior, ter, OK, OK Júnior, Sênio Sprinter B, Super Sênior, KZ e KZ Sênior. As cate estão listadas também na nato mundial de kart. Além dos pódios finais vai premiar o piloto que u sários na corrida e o que te maior vantagem em relaçã do, entre todas as catego ”A competição vai priv melhor à pista e andar m oportunidades iguais a tod
rá ilotos
otores serão alugados e Seria algo parecido com os são do mesmo fabrie o custo acaba ficando ben Carrapatoso, cooru Ayrton Senna de Kart. as provas em eliminacategorias inscritas no categorias confirmadas únior, F4 Graduado, F4 F4 Super Sênior Masor A, Sprinter Novatos, r, Super Sênior Master, egorias KZ e KZ Sênior as provas do campeo-
s, o Troféu Ayrton Senna ultrapassou mais advereve a pole-position com ão ao segundo colocaorias. vilegiar quem se adaptar mais rápido. Vamos dar dos que forem a Birigui
Competição será disputada no mês de junho, em Birigui, no interior paulista
correr. Esperamos pilotos de todas as idades e de outros países da América Latina”, concluiu Ruben Carrapatoso, que foi campeão mundial de kart em 1998, superando o espanhol Fernando Alonso, bicampeão mundial de F1. Os karts foram separados em dois grandes grupos: modelo 125 cc dois tempos e a F4 com motor tuatro Tempos Honda. Os primeiros, os de competição, têm motor e carburador mais avançados, podendo ou não possuir refrigeração à água, e conta com freios hidráulicos que podem estar no eixo traseiro e nas rodas dianteiras para lidar com toda sua potência. Além disso, têm chassis e pneus de alto rendimento, já que são modelos focados no desempenho. Já os karts indoor são muito conhecidos nas pistas de corrida de lazer. Esse modelo utiliza motor 4 tempos e chega a 70 km/h, com potências que variam entre 9 e 15 cv. Usado normalmente para diversão, o kart indoor tem um chassi mais simples, assim como seu sistema de freios, já que não têm tanta potência.
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Duda Bairros
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COPA TRUCK
AUTÓDROMO DE INTERLAGOS
Caminhão de emoções em
Copa Truck realiza etapa das mais disputa São Paulo, com vitórias de veteranos
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erá a segunda temporada consecutiva em Beto Monteiro e Wellington Cirino venceram as corridas da terceira etapa da Copa Truck, disputada no Autódromo de Interlagos, em São Paulo (SP). O pernambucano, que corre com um caminhão Volkswagen, tomou a ponta na primeira volta e seguiu para vencer. Já Cirino tomou a ponta na volta final, superando Danilo Alamini. A primeira corrida do dia teve seu lance decisivo ainda na volta inicial, quando Monteiro deixou Felipe Giaffone para trás, faturando a vitória. O piloto do caminhão Iveco ficou com a segunda posição, sendo seguido por Roberval Andrade, que se beneficiou de uma desclassificação de Paulo Salustiano e Danilo Dirani. Wellington Cirino e Jaidson Zini fecharam o top-5. Na segunda prova, um acidente múltiplo limitou a disputa da prova para menos de uma volta completa. Debora Rodrigues escapou do pelotão, enquanto diversos competidores rodaram, causando a entrada do Safety Car. A prova teve relargada para uma volta e Danilo Alamini, que tomou a liderança na largada, errou na última curva, permitindo a vitória de Cirino. Giaffone foi o terceiro. A próxima etapa da Copa Truck vai ser disputada no dia 5 de junho, no Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Goiânia (GO).
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m Interlagos
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Duda Bairros
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COPA TRUCK
AUTÓDROMO DE INTERLAGOS
CORRIDA 1 A
primeira corrida do dia começou com Felipe Giaffone mantendo a ponta nos metros iniciais, sendo perseguido por Beto Monteiro. Paulo Salustiano avançou para o terceiro posto, deixando Wellington Cirino. Jaidson Zini completava o grupo dos cinco melhores. No complemento da primeira volta, Monteiro assumiu a liderança ao superar Giaffone na reta dos boxes. Monteiro rapidamente começou a disparar na liderança da prova, enquanto Danilo Dirani e Roberval Andrade deixaram Zini para trás, relegando o paranaense ao sétimo posto. Um pouco mais atrás, Salustiano começou a pressionar Giaffone pelo segundo posto. Tentando a quarta posição, Dirani passou a atacar Cirino com 15 minutos de corrida, conseguindo a manobra pouco depois. O pa-
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ranaense de Francisco Beltrão acabou superado também por Roberval Andrade, caindo para o sexto lugar. Andrade seguiu em ritmo forte e superou Dirani, avançando ao quarto posto. A prova chegou aos cinco minutos finais com Giaffone, segundo colocado, tentando aproximação sobre Monteiro, cortando a distância para a cada dos dois segundos, ao passo que Andrade se aproximava de Salustiano pelo segundo lugar. Salustiano e Dirani tomaram bandeira preta, e acabaram desclassificados por não cumprirem um drive-through. Sem dar chances de ataque a Giaffone, Monteiro seguiu para vencer a primeira corrida do dia, relegando o adversário da Iveco ao segundo posto. Andrade terminou em terceiro, seguido por Cirino e Zini. enquanto Jô Dias, oitavo colocado, ficou com a pole position da prova 2.
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segunda corrida começou com Danilo Alamini superando Jô Dias para tomar a liderança. Porém, um acidente múltiplo na curva do Sol limou alguns competidores da prova, casos de Roberval Andrade e Jaidson Zini. Outros pilotos envolvidos conseguiram seguir na prova. O Safety Car foi acionado. A prova foi reiniciada para uma única volta, com Alamini mantendo a ponta, enquanto Debora ficou lenta na pista, perdendo posições. Wellington Cirino avançou para o segundo posto, sendo seguido por Felipe Giaffone. Nos metros finais, Alamini errou e permitiu que Cirino tomasse a ponta para vencer a prova. Alamini foi o segundo, sendo seguido por Giaffone.
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TCR
FABRICIO PEZZINI E JAVIER MERLO
TCR: Argentinos supera e vencem em Interlago
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abricio Pezzini e Javier Merlo venceram neste domingo (1) a segunda etapa do TCR South America, disputada em corrida única no Autódromo de Interlagos, em São Paulo (SP). A dupla, que correu com um Link & Co da PMO Motorsport, tomou a liderança após a parada nos boxes para troca de pilotos e seguiu para vencer pela primeira vez na temporada. A segunda posição acabou nas mãos de Pedro Aizza e Rodrigo Sperafico, que correram com um Hyundai da Scuderia Chiarelli, terminando pouco mais de dois segundos atrás dos vencedores. Ricardo Risatti e Juan Ángel Rosso ficaram com o terceiro lugar com um Honda, sendo seguidos por Juan Manuel Sapag e Marcelo Ciarrocchi, com um Link & Co, e Raphael Reis e Guga Lima, com um Cupra.
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Gabriel Lusquiños e Vitor Genz terminaram a corrida com a sexta colocação com um Honda, sendo seguidos por Franco Farina e Gaston Iansa, sétimos com um Peugeot. Enrique Maglione e Fernando Rama terminaram na oitava posição com outro Peugeot, ao passo que Edson Reis e Felipe Papazissis, com um Hyundai, terminaram em nono. Juan Manuel Casella e Federick Balbi, com outro Peugeot, fecharam a lista dos dez melhores. A corrida contou com pouquíssimos incidentes. Um deles ocorreu quando a porta do carro de Pablo Alves e Renato Braga se soltou na reta dos boxes, obrigando o duo a abandonar a disputa no circuito localizado na zona sul de São Paulo. A próxima etapa do TCR South America será disputada entre os dias 4 e 5 de junho, no Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Goiânia (GO).
am brasileiros os Fabricio Pezzini e Javier Merlo triunfam na prova endurance do campeonato continental Texto
Leonardo Marson Fotos
Duda Bairros
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DESTAQUES DO MÊS
F2 Dutch Photo Agency
VEJAM QUEM FORAM OS DESTAQUES DE ABRIL NAS CAPAS SEMANAIS DA RACING E TAMBÉM OS PILOTOS DA SEMANA!
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CAPAS
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PILOTOS
Daniel Serra Celebra vitória no Galeão
Foto: Dudas Barros
Aleix Espargato Espanhol venceu pela primeira vez e virou líder da MotoGP
Enzo Fittipaldi Comemora primeiro pódio na F2
Foto: MOTO GP
Erick Granado Superou Pons na última volta em Jerez.
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