Ribeira da Falagueira
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o mês de junho pomos em destaque a imagem captada por Vasco Callixto, a 8 de fevereiro de 1959, que nos mostra a sua família, a mulher e os seus dois filhos, num passeio de domingo pela zona da Falagueira. Nascido na Amadora a 12 de Janeiro de 1925, Vasco Callixto tem uma vasta obra publicada sobre a história local, a história da aviação e dos transportes e ainda relatos das suas inúmeras viagens. O autor desta foto tem sido um amadorense dedicado, com um importante trabalho em prol da preservação da memória e história local, patente não só nos seus estudos e artigos de jornais, como também nas fotografias de que é autor.
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um local que hoje corresponde ao final da Av. General Humberto Delgado, junto ao Parque Aventura a Ribeira da Falagueira passava por baixo dum arco do Aqueduto Geral das Águas Livres onde uma pequena ponte improvisada fazia a ligação entre a Av. Miguel Bombarda e a Estrada da Falagueira, possibilitando a ligação entre as povoações rurais da Falagueira e o Centro da Amadora. A ribeira da Falagueira era o local de encontro das mulheres da terra que aí se deslocavam para lavar a roupa de casa, ou, para as lavadeiras profissionais, dos seus clientes. Aos domingos e feriados, quando o tempo o permitia, a ribeira atraia outro tipo de visitantes, provenientes das famílias da Amadora, que aqui vinham a pé ou de bicicleta para descansar neste local aprazível. Na década de 1960, o crescimento urbano na área Metropolitana de Lisboa transformou radicalmente este espaço. Em 1963, poucos quilómetros a Norte, a pedreira da Boba passou a servir de vazadouro dos lixos de Lisboa, provocando a contaminação das águas da Ribeira. Finalmente, em 1965, iniciaram-se as obras de encanamento da Ribeira da Falagueira e na sua sequência o Aqueduto Geral ficou, neste local, soterrado. Quase 50 anos depois, a criação do Parque Aventura onde se insere o Núcleo Museográfico da Falagueira, possibilitou a devolução à comunidade deste antigo espaço de lazer. Foto cedida por Vasco Callixto.