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Resumo

Resumo

B AL AN Ç O DO ANO

D ó lar baix o, crescimento reduz ido, ex cesso de ofertas no mercado: confira como foi o ano de 2 0 0 6 para quatro loj istas do B rasil

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Como foi o ano de 2006 para a loja?

Sua loj a cresceu este ano em vendas em relaç ã o ao ano passado?

Quais produtos surpreenderam mais em vendas?

BOAS PERSPECTIVAS As loj as viveram, em sua maioria, um perí odo com resultados semelhantes. O câ mbio desvalorizado impulsionou as vendas dos produtos importados e preocupou a indú stria nacional. Poré m, os loj istas esperam que, em 2007, esse cená rio mude e as vendas possam crescer ainda mais do que a mé dia dos ú ltimos trê s anos.

Em qual área você pensa em investir na sua loj a em 2007?

O que espera para o pró ximo ano?

WALNER DE MELLO CASTRO J Ú NIOR, proprietá rio da Toque Musical, de Salvador ( BA)

F oi um ano bom, a queda do dólar ajudou nas vendas. P or outro lado, como o mercado melhorou, aumentou também o núm ero de concorrentes. Mas, por enquanto, está tudo dentro do planejado.

Neste ano não crescemos em relação a 2 0 0 5 , por conta de uma reestruturação interna na loja.Não teve nenhuma relação com a situação do mercado.

T eclados R oland, caixas Meteoro, violõ es G iannini e baterias D olphin. Um produto não precisa somente de preço para ser vendável. D eve haver uma infra-estrutura para que isso aconteça: propagandas, catálogos, suporte técnico, informaçõ es completas no site sobre o produto e uma boa parceria com o lojista.

Computer music, sonorização e teclados.

Crescimento, após a reestruturação. Outra meta é abrir uma filial.

FLÁ VIO MARCELINO, diretor comercial da Graves & Agudos, de J oinville ( SC)

FLÁ VIO J OSÉ GUILHERME, diretor comercial da J og Music, de Rio Claro ( SP)

PAULO ZANATTO, gerente da Musical Umuarama, de Umuarama ( PR)

O ano de 2 0 0 6 foi maravilhoso: o dólar em baixa auxiliou o fluxo de produtos,visto que trabalhamos com 8 5 % de importados.J á no caso das eleiçõ es, a proibição dos show mícios acabou atrapalhando. A partir do segundo semestre, houve uma melhora no setor. O dólar baixo foi bom para os lojistas e importadores, mas prejudicou a indú stria nacional. F oi um ano médio, não ficou dentro do esperado. Como estou no noroeste do P araná, região que depende muito da agricultura, o problema da febre aftosa afetou muito e isso se refletiu no comércio em geral. O que ajudou foi o dólar baixo, pois vendemos mais importados.

S im,superamos 2 0 0 5 em aproximadamente 4 0 % . O crescimento será mantido, porque os seis primeiros meses de 2 0 0 6 foram fracos e agora conseguimos equilibrar. Aproximadamente 1 0 % .

T emos algumas marcas que são sempre positivas,pois têm fluxos de vendas diários,como Attack,Y amaha,T agima e sopros S helter. Baterias R MV , toda a linha da Eagle e teclados da K etron, que vêm sendo usados por bandas como a R oupa Nova. I sso dá um reforço para a marca e ajuda nas vendas. A linha de sopro é nosso forte e atendo muito o pú blico evangélico, suas orquestras,até porque faço parte da congregação, e a W eril foi bem este ano, assim como S helter, Eagle e Michael.

P lanejamos investir em alguns grandes parceiros comerciais, e neles fortalecer suas marcas. Entre eles estão a Y amaha, H abro Music e Attack.P retendemos continuar investindo pesado em pessoal e em sistemas de informaçõ es. A idéia é ampliar a abrangência dos produtos e trabalhar com equipamentos de som,iluminação e instrumentos para mú sica clássica, como violinos. Meu projeto é trazer mais novidades em áudio, como cubos para guitarras, e instrumentos, como violõ es.

Estamos um pouco apreensivos,pois o mercado sinaliza um aumento do dólar. O que vai definir como será 2 0 0 7 é quanto ele vai subir: se ficar na casa de R $ 2 ,3 5 a R $ 2 ,4 0 , será um nú mero ideal para importadores e industriais brasileiros. Espero voltar a crescer, depois de três anos de vendas ruins. Espero que a economia melhore e a loja venda mais.

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