A história do futebol no mundo

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A História do futebol no mundo

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Escola Artística António Arroio Professora: Eli Ano Lectivo: 2011/2012 Disciplina: Português Diogo Miguel Isidro Silva Ano: 12º Turma: I Número: 9


Índice: Introdução …………………………………………………………………………………………………………… 3 O início …………………………………………………………………………………………………………….….. 4 As diversas probabilidades da origem do futebol ……………………………………. 5 História do Futebol: origens: - no Japão Antigo - na China Antiga - Idade Média ……………………………………………………….………………………………………………. 6

O futebol chega à Inglaterra …………………………………………………………………………. Resumo da história do futebol …………………………………………………………………….. Em Portugal, Lisboa ………………………………………………………………………………………... Conclusão …………………………………………………………………………………………………………… Bibliografia ………………………………………………………………………………………………………… Textos Imagens

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Introdução: Neste trabalho, de escolha livre, decidi abordar o tema “Futebol no mundo”e, para isso, comecei por pesquisar sobre a história do futebol, consultei diferentes páginas da web sobre a polémica origem deste desporto, tendo, assim, feito uma pequena viagem ao longo dos tempos até à sua chegada a Inglaterra. Detive-me em Portugal e abordei com mais profundidade o Benfica e dei destaque a um dos maiores jogadores de sempre - Eusébio. Desejo que o meu trabalho vos dê tanto prazer a ler quanto a mim a fazê-lo. Como vou mostrar nesta breve apresentação sobre o tema de futebol, Eusébio foi o melhor jogador de todos os clubes, não só em Portugal como também em outros locais, por exemplo, na seleção africana pois marcou muitos golos e ganhou muitos jogos, e também ganhou taças diferentes (ver na pagina “Em Portugal, Lisboa”). Para a escolha deste tema a figura de Eusébio foi determinante, dado que foi um dos melhores jogador e eu estou muito de orgulhoso de o ter visto jogar. Para perceberem bem o meu sentir, vejam, por exemplo, este vídeo do Eusébio: http://www.youtube.com/watch?v=VtxQaArlgIc

O início A primeira ideia que temos de futebol é a de que na China nos séculos III e II a.C. era usada uma bola com plumas e pelos teria que ser lançada com o pé para uma pequena rede, com uma abertura de 30 a 40 cm, cercada de varas de bambu, este jogo na verdade era uma maneira de lutar com todo do corpo, sem regras, começou por ser difícil mas com o tempo desenvolveu-se a habilidade do controlo da bola. Outra versão é a de que os jogadores estavam obstaculizados no caminho até a meta, podendo jogar a bola com pés, peito e ombros, menos com as mãos, tendo que se salvar dos ataques da equipa contrária.

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Do Oriente existe outra forma diferente, uns 500 a 600 anos mais tarde, é de jogo em roda ou círculo tipo, mais digno e solene, é um tipo de exercício cerimonial, que também exige certa habilidade, joga-se numa superfície relativamente pequena, os "jogadores" têm que passar a bola uns aos outros sem ter que deixar cair no chão. Os romanos tinham uma bola e duas equipas jogava-se num terreno rectangular, limitado com linhas de marcação e dividido com uma linha mediana. A bola teria que ser lançada atrás da linha de marcação do adversário. Este desporto foi muito popular entre os anos 700 e 800. Os romanos introduziram este jogo na Grã-Bretanha e pode ser considerado como a origem do futebol. De todas as maneiras, o jogo que hoje conhecemos, tem sua origem na Inglaterra e Escócia.

As diversas probabilidades da origem do futebol

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O Jogo que crescia desde o século VIII até o século XIX nas Ilhas Britânicas, praticado nas formas mais diversas, tornou-se no que conhecemos hoje. Não havia regulamentos e não tinha um número de participantes definidos, era bastante violento, não tinha um tempo de duração definido. O que se sabe é que em 1866, numa partida de Londres e Sheffield, fizeram um acordo da partida com uma hora e meia de duração. Ainda existe outra possibilidade da origem do futebol, nos primeiros séculos jogava-se este tipo de jogo na França, principalmente na Normandia e Bretanha, praticava-se um jogo muito similar. Uma forma que os Normandos levaram a luta pela bola a Inglaterra. Por mas que disputem sobre a origem do futebol e sobre a influência do mesmo, uma coisa não pode ser contrariada: o futebol nasceu a mais de mil anos nas suas formas primárias, justamente nesta zona de Inglaterra da Escócia da Irlanda e de Gales.


História do Futebol: origens Origens do futebol na China Antiga Na China Antiga, por volta de 3000 a.C., os militares chineses praticavam um jogo que na verdade era um treino militar. Após as guerras, formavam equipas para chutar a cabeça dos soldados inimigos. Com o tempo, as cabeças dos inimigos foram sendo substituídas por bolas de couro revestidas com cabelo. Formavam-se duas equipas com oito jogadores e o objectivo era passar a bola de pé em pé sem deixar cair no chão, levando-a para dentro de duas estacas fincadas no campo. Estas estacas eram ligadas por um fio de cera.

Origens do futebol no Japão Antigo No Japão Antigo, foi criado um desporto muito parecido com o futebol actual, porém chamava-se “Kemari”. Praticado por integrantes da corte do imperador japonês, o “kemari” acontecia num campo de aproximadamente 200 metros quadrados. A bola era feita de fibras de bambu e entre as regras, o contacto físico era proibido entre os 16 jogadores (8 para cada equipa). Historiadores do futebol encontraram relatos que confirmam o acontecimento de jogos entre equipas chinesas e japonesas na antiguidade.

O futebol na Idade Média Há relatos de um desporto muito parecido com o futebol, embora usava-se muito a violência. O Soule ou Harpastum era praticado na Idade Média por militares que dividiam-se em duas equipas: atacantes e defensores. Era permitido usar socos, pontapés, rasteiras e outros golpes violentos. Há relatos que mostram a morte de alguns jogadores durante a partida. Cada equipa era formada por 27 jogadores, onde grupos tinham funções diferentes: corredores, dianteiros, sacadores e guarda-redes. Na Itália Medieval apareceu um jogo denominado “gioco del calcio”. Era praticado em praças e os 27 jogadores de cada equipe deveriam levar a bola até os dois postes que ficavam nos dois cantos extremos da praça. A violência era muito comum, pois os participantes levavam para campo seus problemas causados, principalmente por questões sociais típicas da época medieval. O barulho, a desorganização e a violência eram tão grandes que o rei Eduardo II teve que decretar uma lei proibindo a prática do jogo, condenando a prisão os praticantes. Porém, o jogo não terminou, pois integrantes da nobreza criaram um nova versão dele com regras que não permitiam a violência. Nesta nova versão, cerca de doze juízes deveriam fazer cumprir as regras do jogo.


O futebol chega à Inglaterra

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Pesquisadores concluíram que o “gioco de calcio” saiu da Itália e chegou a Inglaterra por volta do século XVII. Na Inglaterra, o jogo ganhou regras diferentes e foi organizado As medidas do campo deveriam ser 120 por 180 metros e nas duas pontas seriam postos dois arcos rectangulares chamados de “gol”, a bola era de couro e enchida com ar. Com regras claras e objectivas, o futebol começou a ser praticado por estudantes e filhos da nobreza inglesa. Em 1848, numa conferência em Cambridge, estabeleceu-se um único código de regras para o futebol, no ano de 1871 foi criado o guarda-redes que seria o único que poderia colocar as mãos na bola e deveria ficar próximo ao “gol” para evitar a entrada da bola. Em 1875, foi imposta a regra do tempo de 90 minutos e em 1891 foi designado o penalti eu servia para punir a falta dentro da área. O futebol profissional só foi iniciado em 1885 e no ano seguinte seria criada, na Inglaterra, a International Board, autoridade cujo objectivo principal era estabelecer e mudar as regras do futebol quando necessário. No ano de 1897, uma equipa de futebol inglesa chamada Corinthians fez uma excursão fora da Europa. Em 1888, foi fundada a Football League com o objectivo de organizar torneios e campeonatos internacionais. No ano de 1904, foi criada a FIFA (Federação Internacional de Futebol Association) que organiza até hoje o futebol em todo mundo. É a FIFA que organiza os grandes campeonatos de selecções (Copa do Mundo) de quatro em quatro anos. A FIFA também organiza competições entre clubes, um exemplo, é o Mundial de Clubes da FIFA, o primeiro foi em 2000 com o Corinthians do Brasil, levando a Taça, entre outros.


Resumo da história do futebol O futebol é um dos desportos mais populares no mundo e praticado em centenas de países, este desporto desperta tanto interesse em função de sua forma de disputa

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atraente. O futebol tornou-se tão popular graças ao seu jeito simples de jogar. Basta uma bola, equipas de jogadores e as traves, para que, em qualquer espaço, crianças e adultos possam se divertir com o futebol. Na rua, na escola, no clube, no campo do bairro ou até mesmo no quintal de casa, desde cedo jovens de vários cantos do mundo começam a praticar o futebol.


Em Portugal, Lisboa Clube: Benfica Eusébio (25/01/1942) - Melhor jogador português de todos os tempos. O melhor jogador português de todos os tempos. Natural de Lourenço Marques (hoje Maputo), Moçambique, o seu primeiro clube foi o Brasileiros da Mafalala. Realizou o primeiro jogo oficial com a camisola do Sporting de Lourenço Marques, estreando-se da melhor maneira ao apontar 3 golos. Chegou ao Benfica no dia 17 de Dezembro de 1961, mas o primeiro encontro que realizou de águia ao peito foi já no ano seguinte, a 23 de Maio, frente ao Atlético. O Benfica venceu por 4-2 e Eusébio apontou 3 golos. Daí até à despedida decorreriam 14 anos, tendo cumprido o último jogo com a camisola encarnada no dia 18 de Junho de 1975, frente à selecção africana, em Casablanca. Dotado de uma perfeição técnica e física sem par na história do futebol português, Eusébio acumulou êxitos espectaculares ao longo da sua brilhante carreira. Implacável no assalto à baliza adversária e possuindo um prodigioso índice de finalização, o Pantera Negra, como ficou conhecido graças à sua actuação felina dentro de campo, impunha de forma soberana o seu futebol veloz e elegante, concebendo com espantosa facilidade jogadas de génio, de uma beleza plástica absolutamente invulgar, própria apenas dos predestinados. Do instinto e da inteligência dos seus pés, nascia com absoluta naturalidade o "futebolpoema": lances mágicos, movimentações plenas de força e de alto calibre técnico, rasgos velozes, dribles fantásticos, remates geométricos, violentos... golos! Muitos golos. Eusébio foi, por isso, a festa e a pura celebração do jogo de futebol. Ao longo da sua carreira, somou um total de 733 golos em 745 jogos. Pelo Benfica, totalizou 715 partidas e 727 golos. Pela equipa principal, efectuou 614 jogos e marcou 638 golos. No Campeonato Nacional, na Taça de Portugal e na Taça dos Campeões Europeus, Eusébio mantém-se no topo da lista dos melhores marcadores de sempre, com 319, 97 e 46 golos, respectivamente. Em Portugal, Eusébio representou ainda o Beira-Mar e o União de Tomar. No estrangeiro, jogou no clube canadiano do Metro. No Benfica conquistou 11 títulos nacionais (60/61, 62/63, 63/64, 64/65, 66/67, 67/68, 68/69, 70/71, 71/72, 72/73 e 74/75), venceu 5 Taças de Portugal (61/62, 63/64, 68/69, 69/70 e 71/72), foi campeão europeu em 61/62 e 3 vezes vice-campeão europeu (62/63, 64/65 e 67/68). Com a camisola das quinas, fez 64 jogos e marcou 41 golos. Pela selecção da UEFA, alinhou 5 vezes, tendo ainda realizado 2 encontros pela selecção mundial e outros 2 pelo conjunto da FIFA. Em 1966, foi o melhor marcador do Campeonato do Mundo, tendo somado 9 tentos. Foi, ainda, eleito o melhor jogador desta competição, realizada em Inglaterra. No mesmo ano foi-lhe atribuído o prémio de melhor jogador da Europa (Bola de Ouro). A nível internacional, Eusébio venceu, ainda, por 2 vezes (1967/68, com 43 golos, e 1972/73, com 40 golos) a Bota de Ouro, troféu atribuído ao melhor marcador europeu.


Vítor Silva (20/02/1909 - 21/07/1982) - Intuição, Velocidade e Engenho No Benfica durante 9 épocas, entre 27/28 e 35/36, Vítor Silva realizou um total de 236 jogos, (230 como avançado centro). Marcou 203 golos (17 hat-tricks: 13 de 3 golos, 3 de 4 golos e 1 de 6 golos). Estreou-se pelo Benfica a 01/01/28, num jogo amigável com o FC Porto, disputado nas Amoreiras. O treinador Ribeiro dos Reis colocou-o, então, a interior esquerdo, posição em que cumpriu apenas dois encontros. À excelente intuição que revelava como avançado centro, aliava uma habilidade e uma execução técnica primorosas. Num curto espaço de terreno, livrava-se facilmente de dois ou três adversários com fintas desconcertantes. Com os pés ou com a cabeça, tratava a bola mais em jeito do que em força, de modo subtil e pensado. Era imprevisível. Criou o golo "à Vítor Silva" - de cabeça, em "salto de peixe" ou com a nuca - aplicando o "golpe final" quando os guardaredes se preparavam para segurar a bola. A sua importância no futebol encarnado era tão grande que a equipa, muito por sua influência, passou a jogar o designado "futebol rainha-mãe" - passe curto e trocas consecutivas de bola, de forma a rentabilizar as capacidades de Vítor Silva. Internacional em 19 jogos, marcou 8 golos pela selecção. Ajudou o Benfica a vencer um campeonato Regional e o 1º Campeonato Nacional da I Liga, bem como os 3 campeonatos de Portugal conquistados pelo Clube, alinhando, todavia, apenas numa final, em que marcou 2 golos. Espírito Santo (30/10/1919) - Correcção, rapidez e agilidade Jogou 14 épocas no Benfica, entre 36/37 e 49/50, tendo somado um total de 285 jogos (154 como avançado centro). Marcou 199 golos, rubricando 16 hat-tricks pelo meio - 11 de 3 golos, 4 de 4 golos e 1 de 9 golos. Estreou-se no Benfica aos 16 anos, a 20/09/36, no Campo dos Arcos, em Setúbal, contra o Vitória local, num jogo de carácter particular (o treinador Lippo Herczka colocou-o em jogo ao intervalo e aos 85 minutos Espírito Santo marcou o seu primeiro golo ao serviço do Benfica). Era um avançado rápido, entusiasta e de correcção impecável. Possuía uma técnica altamente apurada e executava com precisão passes compridos para os extremos. O seu poder de elevação permitia-lhe fazer golos espectaculares de cabeça. Exibia uma mobilidade invulgar e tinha um remate poderoso. Na época de 39/40, o novo treinador, Janos Biri, colocou-o na posição de extremo direito para aproveitar a sua velocidade. Viria a fazer 119 jogos neste posto, destacando-se, no geral, como um atleta de verdadeira classe. Internacional em 8 jogos, marcou 1 golo pela Selecção Nacional. Ajudou o Benfica a vencer 1 Campeonato Regional, 3 Campeonatos Nacionais e 3 Taças de Portugal.


Conclusão: Este trabalho sobre “O Futebol no mundo” deu-me grande satisfação e adquiri muitos mais conhecimentos, não só sobre o tema como também sobre os métodos de pesquisa onde encontrei algumas dificuldades mas que (espero eu!), superei. Desejo que seja com agrado a vossa leitura deste meu percurso que começou com uma breve história deste desporto rei, que enche bancadas, até me centrar na figura do ímpar jogador que é Eusébio. Um dia, talvez ainda venha a aprofundar mais e melhor este tema.

Bibliografia: Textos… http://www.campeoesdofutebol.com.br/hist_futebol.html

Imagens… (imagem-1) http://avaedfisica.pbworks.com/f/wallpapers-bola-estadio-futebol.jpg (imagem-2 a 5)

http://www.campeoesdofutebol.com.br/hist_futebol.html


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