Escola Artística António Arroio
Disciplina: Português Prof.ª: Elisabete Miguel Ano letivo: 2011-2012
Trabalho realizado por: Filipe Rosado, n.º 26, 10º F
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Índice Introdução
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Fernando Pessoa
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7 a 11, 20-21, 22
Torcato Tasso
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Antero de Quental
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Florbela Espanca
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Luis de Camões
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António Gomes Leal
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16
Alberto de Oliveira
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17
António Botto
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18-19
Ruy Cinatti
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23
Dulce Pontes
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24
Xutos & Pontapés
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26-27
Sophia de Mello Breyner Andresen
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25, 28 e 29
Filipe Rosado
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Justificação da selecção dos poemas
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Poema escolhido e imagem
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32-33
Justificação da minha ilustração
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Conclusão
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Fontes
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Introdução Foi-me lançado, pela professora de português, o desafio da elaboração de um dossiê, com 20 poemas, um texto justificativo da minha escolha, a ilustração de um dos poemas selecionados e um texto a justificá-la. Em aula, a professora salientou que era de valorizar um trabalho que tivesse, pelo menos, dez poetas diferentes; neste sentido, escolhi textos de Fernando Pessoa, Torcato Tasso, Antero de Quental, Gomes Leal, Alberto de Oliveira, António Botto, Camões, Florbela Espanca, Ruy Cinatti, Sophia de Mello Breyner Andresen. Antes de iniciar a pesquisa e começar o processo de seleção, pensei que me organizaria melhor se tivesse um tema “chave”, e, depois de bem refletir, acabei por considerar que o «mar», que sempre me fascinou, que tem grande ligação com a história de Portugal, e que tanto influenciou a nossa cultura, seria o tema ideal. Considerei pertinente, e para enriquecer este trabalho, selecionar poemas sobre os Descobrimentos, e diferentes visões poéticas sobre o mar. Escolhi, também, duas letras de música que, a meu ver, têm potencial para estarem contidas neste trabalho e para serem consideradas poemas. Por não ter encontrado o nome do autor dessas letras, e para me desculpar, tomei a liberdade de indicar a banda/Cantor/a que as tocou/ cantou. Visto que eu aprecio poesia, tomei a iniciativa de colocar um poema de minha autoria, devidamente indentificado. Por fim, ilustrei, com um desenho meu, o poema Mar Português de Fernando Pessoa, e procedi à respetiva explicitação da minha interpretação. Para a capa, decidi usar, como imagem, apenas um pormenor do meu desenho.
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Uma Asa do Grifo
D. JOÃO O SEGUNDO
Braços cruzados, fita além do mar. Parece em promontório uma alta serra — O limite da terra a dominar O mar que possa haver além da terra.
Seu formidável vulto solitário Enche de estar presente o mar e o céu. E parece temer o mundo vário Que ele abra os braços e lhe rasgue o véu.
Fernando Pessoa, in Mensagem
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O INFANTE
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce. Deus quis que a terra fosse toda uma, Que o mar unisse, já não separasse. Sagrou-te, e foste desvendando a espuma.
E a orla branca foi de ilha em continente, Clareou, correndo, até ao fim do mundo, E viu-se a terra inteira, de repente, Surgir, redonda, do azul profundo.
Quem te sagrou criou-te português. Do mar e nós em ti nos deu sinal. Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez. Senhor, falta cumprir-se Portugal!
Fernando Pessoa, in Mensagem
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X
MAR PORTUGUÊS
Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu.
Fernando Pessoa, in Mensagem
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IV
O MOSTRENGO
O mostrengo que está no fim do mar Na noite de breu ergueu-se a voar; À roda da nau voou três vezes, Voou três vezes a chiar, E disse: «Quem é que ousou entrar Nas minhas cavernas que não desvendo, Meus tectos negros do fim do mundo?» E o homem do leme disse, tremendo: «El-Rei D. João Segundo!»
«De quem são as velas onde me roço? De quem as quilhas que vejo e ouço?» Disse o mostrengo, e rodou três vezes, Três vezes rodou imundo e grosso,
«Quem vem poder o que só eu posso, Que moro onde nunca ninguém me visse E escorro os medos do mar sem fundo?» E o homem do leme tremeu, e disse: «El-Rei D. João Segundo!»
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Três vezes do leme as mãos ergueu, Três vezes ao leme as reprendeu, E disse no fim de tremer três vezes: «Aqui ao leme sou mais do que eu: Sou um Povo que quer o mar que é teu; E mais que o mostrengo, que me a alma teme E roda nas trevas do fim do mundo; Manda a vontade, que me ata ao leme, De El-Rei D. João Segundo!»
Fernando Pessoa, in Mensagem
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EM LOUVOR DO SENHOR LUÍS DE CAMÕES, QUE ESCREVEU EM LÍNGUA HISPÂNICA DA VIAGEM DE VASCO
Vasco, de quem o mastro audacioso de encontro ao sol que nos retraz o dia as velas desfraldou, e que volvia de onde só há naufrágio desastroso,
não mais, por ti, de um oceano alteroso triunfa o que ao Ciclope impôs mestria, nem o que na caverna entrou da Harpia, nem mais merecem verso numeroso.
E agora que do Luís agudo e culto tão alto se alça o voo sublimado que tua quilha não mais longe atinge,
pra quantos cobre o nosso pólo o vulto e os que do oposto os astros hão fitado, o Louro é del' com que te a Fama cinge.
Torcato Tasso Tradução de Jorge de Sena
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Oceano Nox
Junto do mar, que erguia gravemente A trágica voz rouca, enquantoo vento Passava como o voô dum pensamento Que busca e hesita, inquieto e intermitente,
Junto do mar sentei-me tristemente, Olhando o céu pesado enevoento, E interroguei, cismando, esse lamento Que saía das cousas, vagamente...
Que inquieto desejo vos tortura, Seres elementares, força obscura? Em volta de que idéia gravitais?—
Mas na imensa extensão, onde se esconde O inconsciente imortal, só me responde Um bramido, um queixume, e nada mais...
Antero de Quental
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Tarde no mar
A tarde é de oiro rútilo: esbraseia. O horizonte: um cacto purpurino. E a vaga esbelta que palpita e ondeia, Com uma frágil graça de menino,
Pousa o manto de arminho na areia E lá vai, e lá segue o seu destino! E o sol, nas casas brancas que incendeia, Desenha mãos sangrentas de assassino!
Que linda tarde aberta sobre o mar! Vai deitando do céu molhos de rosas Que Apolo se entretém a desfolhar...
E, sobre mim, em gestos palpitantes, As tuas mãos morenas, milagrosas, São as asas do sol, agonizantes...
Florbela Espanca
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Como quando do mar tempestuoso
Como quando do mar tempestuoso o marinheiro, lasso e trabalhado, de um naufrágio cruel já salvo a nado, só ouvir falar nele o faz medroso,
e jura que, em que veja bonançoso o violento mar e sossegado, não entre nele mais, mas vai, forçado pelo muito interesse cobiçoso;
assi, Senhora, eu, que da tormenta de vossa vista fujo, por salvar-me, jurando de não mais em outra ver-me:
minha alma, que de vós nunca se ausenta, dá-me por preço ver-vos, faz tornar-me donde fugi tão perto de perder-me.
Luis de Camões
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Carta ao Mar
Deixa escrever-te, verde mar antigo, Largo Oceano, velho deus limoso, Coração sempre lírico, choroso, E terno visionário, meu amigo!
Das bandas do poente lamentoso Quando o vermelho sol vai ter contigo, - Nada é mais grande, nobre e doloroso, Do que tu, - vasto e húmido jazigo!
Nada é mais triste, trágico e profundo! Ninguém te vence ou te venceu no mundo!... Mas também, quem te pode consolar?!
Tu és Força, Arte, Amor, por excelência! E, contudo, ouve-o aqui, em confidencia; - A Musica é mais triste inda que o Mar!
António Gomes Leal
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O Mar Agita-se, como um Alucinado O Mar agita-se, como um alucinado: A sua espuma aflui, baba da sua Dor... Posto o escafandro, com um passo cadenciado, Desce ao fundo do Oceano algum mergulhador.
Dá-lhe um aspecto estranho a campânula imensa: Lembra um bizarro Deus de algum pagode indiano: Na cólera do Mar, pesa a sua Indiferença Que o torna superior, e faz mesquinho o Oceano!
E em vão as ondas se lhe enroscam à cabeça: Ele desce orgulhoso, impassível, sem pressa, Com suprema altivez, com ironias calmas:
Assim devemos nós, Poetas, no Mundo entrar, Sem nos deixarmos absorver por esse Mar — Pois a Arte é, para nós, o escafandro das Almas!
Alberto de Oliveira, in Bíblia do Sonho
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Passei o dia ouvindo o que o mar dizia
Eu ontem passei o dia Ouvindo o que o mar dizia.
Chorámos, rimos, cantámos.
Falou-me do seu destino, Do seu fado...
Depois, para se alegrar, Ergueu-se, e bailando, e rindo, Pôs-se a cantar Um canto molhado e lindo.
O seu hálito perfuma, E o seu perfume faz mal!
Deserto de águas sem fim.
Ó sepultura da minha raça Quando me guardas a mim?...
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Ele afastou-se calado; Eu afastei-me mais triste, Mais doente, mais cansado...
Ao longe o Sol na agonia De roxo as águas tingia.
«Voz do mar, misteriosa; Voz do amor e da verdade! - Ó voz moribunda e doce Da minha grande Saudade! Voz amarga de quem fica, Trémula voz de quem parte...»
E os poetas a cantar São ecos da voz do mar!
António Botto, in Canções
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Olhando o mar, sonho sem ter de quê.
Olhando o mar, sonho sem ter de quê. Nada no mar, salvo o ser mar, se vê. Mas de se nada ver quanto a alma sonha! De que me servem a verdade e a fé?
Ver claro! Quantos, que fatais erramos, Em ruas ou em estradas ou sob ramos, Temos esta certeza e sempre e em tudo Sonhamos e sonhamos e sonhamos.
As árvores longínquas da floresta Parecem, por longínquas, estar em festa. Quanto acontece porque se não vê! Mas do que há ou não há o mesmo resta.
Se tive amores? Já não sei se os tive. Quem ontem fui já hoje em mim não vive. Bebe, que tudo é líquido e embriaga, E a vida morre enquanto o ser revive.
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Colhes rosas? Que colhes, se hão-de ser Motivos coloridos de morrer? Mas colhe rosas. Porque não colhê-las Se te agrada e tudo é deixar de o haver?
Fernando Pessoa, Novas Poesias Inéditas.
II
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HORIZONTE
Ó mar anterior a nós, teus medos Tinham coral e praias e arvoredos. Desvendadas a noite e a cerração, As tormentas passadas e o mistério, Abria em flor o Longe, e o Sul sidério Esplendia sobre as naus da iniciação.
Linha severa da longínqua costa — Quando a nau se aproxima ergue-se a encosta Em árvores onde o Longe nada tinha; Mais perto, abre-se a terra em sons e cores: E, no desembarcar, há aves, flores, Onde era só, de longe a abstracta linha.
O sonho é ver as formas invisíveis Da distância imprecisa, e, com sensíveis Movimentos da esperança e da vontade, Buscar na linha fria do horizonte A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte — Os beijos merecidos da Verdade.
Fernando Pessoa, Mensagem
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Mar Sereno
Água peregrina Fina-flor do vento Tua voz divina Dá-me ainda alento.
Navios antigos Há muito partiram Os mastros vão lindos As velas caíram.
No cais beira d, água Meus olhos perdidos Escutam a mágoa Dos barcos esquecidos!
Que força ou perdão Quer ainda levar Todo o coração Nas ondas do mar!
Ruy Cinatti
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Canção do Mar
Fui bailar no meu batel Além do mar cruel E o mar bramindo Diz que eu fui roubar A luz sem par Do teu olhar tão lindo
Vem saber se o mar terá razão Vem cá ver bailar meu coração
Se eu bailar no meu batel Não vou ao mar cruel E nem lhe digo aonde eu fui cantar Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo.
Dulce Pontes
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Dia do Mar no ar
Dia do mar no ar, construído Com sombras de cavalos e de plumas
Dia do mar no meu quarto – cubo Onde os meus gestos sonâmbulos deslizam Entre o animal e a flor como medusas.
Dia do mar no ar, dia alto Onde os meus gestos são gaivotas que se perdem Rolando sobre as ondas, sobre as nuvens.
Sophia de Mello Breyner Andresen
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Homem do Leme
Sozinho na noite um barco ruma para onde vai. Uma luz no escuro brilha a direito ofusca as demais.
E mais que uma onda, mais que uma maré... Tentaram prendê-lo impor-lhe uma fé... Mas, vogando à vontade, rompendo a saudade, vai quem já nada teme, vai o homem do leme...
E uma vontade de rir, nasce do fundo do ser. E uma vontade de ir, correr o mundo e partir, a vida é sempre a perder...
No fundo do mar jazem os outros, os que lá ficaram. Em dias cinzentos descanso eterno lá encontraram.
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E mais que uma onda, mais que uma maré... Tentaram prendê-lo, impor-lhe uma fé... Mas, vogando à vontade, rompendo a saudade, vai quem já nada teme, vai o homem do leme...
E uma vontade de rir, nasce do fundo do ser. E uma vontade de ir, correr o mundo e partir, a vida é sempre a perder...
No fundo horizonte sopra o murmúrio para onde vai. No fundo do tempo foge o futuro, é tarde demais...
E uma vontade de rir nasce do fundo do ser. E uma vontade de ir, correr o mundo e partir, a vida é sempre a perder...
Xutos & Pontapés
27
No Fundo do Mar
No fundo do mar há brancos pavores, Onde as plantas são animais E os animais são flores.
Mundo silencioso que não atinge A agitação das ondas. Abrem-se rindo conchas redondas, Baloiça o cavalo-marinho. Um polvo avança No desalinho Dos seus mil braços, Uma flor dança, Sem ruído vibram os espaços.
Sobre a areia o tempo poisa Leve como um lenço.
Mas por mais bela que seja qualquer coisa Tem um monstro em suspenso.
Sophia de Mello Breyner Andresen, Obra Poética I
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Mar I De todos os cantos do mundo Amo com um amor mais forte e mais profundo Aquela praia extasiada e nua, Onde me uni ao mar, ao vento e à lua.
II Cheiro a terra as árvores e o vento Que a Primavera enche de perfumes Mas neles só quero e só procuro A selvagem exalação das ondas Subindo para os astros como um grito puro.
Sophia de Mello Breyner Andresen, Poesia I
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Mar Vingado
Ó mar vingado como não é avermelhada a tua cor, com o sangue que em ti foi derramado, e que causou tanta mágoa, tanta dor!
Há quem diga que és água! Mas, se várias formas podes ter, e em tí escorre tanta mágoa... água não podes ser!
Filipe Rosado
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Texto de Justificação da selecção dos poemas
Quando este trabalho foi proposto, pensei que seria mais fácil, para me organizar, escolher um tema principal para ter a noção de por onde o havia de começar. Decidi, então, que o meu tema principal iria ser o mar, e, neste sentido, orientei a minha seleção dos textos, procurando que abordassem aspetos muito do meu interesse, tais como História de Portugal, lendas, naufrágios, etc..
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Poema escolhido e imagem
MAR PORTUGUÊS
Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu.
Fernando Pessoa, in Mensagem
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Justificação da minha ilustração
Este meu desenho, ilustração para “Mar Português”, de Fernando Pessoa, é o resultado da minha leitura interpretativa da seguinte estrofe:
“Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar!”
A gota a cair dentro de água representa as lágrimas, que, sendo tantas , tão abundantes e tão sofridas, deslizando dos rostos portugueses para o mar, lhe contaminaram o sabor, acabando por o salgar (“Ó mar salgado, quanto do teu sal/ São lágrimas de Portugal!”). Em fundo, vê-se também uma mulher,
enrugada,
chorosa, com olheiras profundas, símbolo das sofridas noites insones das mães que choraram (“Por te cruzarmos, quantas mães choraram”). Com as mãos unidas, encostadas à cara, pretendi transmitir a força da fé com que “Quantos filhos em vão rezaram”. Por fim, com o véu,represento as noivas que ficaram por casar (“Quantas noivas ficaram por casa.”).
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Conclusão
Gostando muito de poesia, foi com prazer que respondi ao repto lançado pela professora. Com a pesquisa feita, enriqueci os meus conhecimentos, e descobri um poeta, Torcato Tasso, que muito me agradou. Nem sempre tive, ao longo do trabalho, um percurso fácil, pois , para encontrar os textos aqui colocados, tive de procurar muito, no entanto, creio que consegui atingir um dos meus objetivos, o de expandir os meus conhecimentos poéticos. Também demorei algum tempo para que, na minha mente, ficasse clara a interpretação gráfica do poema que escolhi, no entanto, afirmo que, com muito suor, esta missão foi cumprida.
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FONTES**
http://ematejoca-ematejoca.blogspot.com/2011/07/eu-ontem-passei-o-diaouvindo-o-que-o.html
http://letras.terra.com/xutos-e-pontapes/43395/
http://poesiaseprosas.no.sapo.pt/sophia_m_b_andresen/poetas_sophiamba ndresen_fundodo01.htm
http://cvc.instituto-camoes.pt/oceanoculturas/19.html
http://boticelli.no.sapo.pt/PraiadeCoral6.htm#Marsophia
http://arquivopessoa.net/
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Lamentavelmente, por lapso, não tomei nota de todos os endereços onde fiz a minha pesquisa e de onde copiei os poemas colocados neste dossiê. Os supra indicados foram consultados em março de 2012.
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