Ribatejo Invest - Janeiro 2021

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RIBATEJO Janeiro 2021 • Ano VI • Nº64

EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

Nova geração relança marca centenária de turcos de banho Torres Novas P. 42

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“Portugal que Faz”i

debateu desafios do tecido empresarial da região face à crise pandémica P. 22

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ÍNDICE

RIBATEJO Janeiro 2021 • Ano VI • Nº64

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Desenvolvimento Regional 05 Notícias

10 Poder Local

14 Entroncamento: Parque Empresarial vai criar 400 postos de trabalho

16 Novo confinamento geral: Medidas de apoio à economia e ao emprego

18 Olitrem: Empresa de Santarém garante armazenamento seguro de vacinas da Covid-19

20 Cristal e Henrique Sá Pessoa sentam-se à mesa para promover o vinagre em Portugal

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30 Resposta ao surto de coronavírus: Resolver o problema dos empréstimos não produtivos para que os bancos possam apoiar as famílias e as empresas da UE

32 Programa APOIAR: Republicação do Aviso para apresentação de candidaturas

Viver o Tejo

34 Parque Verde do Bonito

Empreendedorismo e Inovação 36 Notícias

22 “Portugal que Faz” debateu desafios do tecido empresarial da região face à crise pandémica

24 Programa de Apoio à Produção Nacional com candidaturas abertas para a Lezíria do Tejo

40 Centro Tecnológico de I&D para o setor da Suinicultura vai nascer em Santarém 42 Nova geração relança marca centenária de turcos de banho Torres Novas

Informação e Apoio

Internacionalização

26 Empresas já podem assinar faturas eletrónicas recorrendo ao Sistema de Certificação de Atributos Profissionais

28 Apoio Excecional aos Artesãos e às Unidades Produtivas Artesanais

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45 Notícias

52 Aquisição da Intersuínos pela Euroeste potencia atividade exportadora para Ásia e América

54 Sofalca reconhecida com cinco prémios internacionais desde 2014

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EDITORIAL

EDITORIAL RIBATEJO

A força associativa

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universo empresarial português tem perto das seiscentas associações empresariais: do setor, da região, dos pequenos e médios empresários, dos grandes, do centro, norte, sul, da cidade ou vila, dos fornecedores, consumidores, serviços, jovens, mulheres, disto e daquilo, etc. Nesta confusão associativa, cada direção dá o melhor de si, convicta de que está a prestar um bom contributo ao setor, seus membros e ao país, ou pela proximidade, especialidade ou ainda pela necessidade de mostrar a sua utilidade. Contudo, a escala desempenha aqui um papel fundamental, a economia, os seus agentes, mercados, concorrência, relação com o poder político, sofreram uma mutação colossal. Já não é só necessário existir, é fundamental ter peso, dimensão, influência, recursos técnicos e humanos para poder responder aos novos desafios de uma economia cada vez mais exigente. Neste período pandémico tem-se verificado o quão frágil são as associações mais pequenas no apoio aos seus empresários. É necessário repensar o futuro, mudar

FICHA TÉCNICA Diretor: Domingos Chambel Conselho Redatorial: Cláudia Monteiro Elsa Duarte ribatejo.invest@nersant.pt

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Publicidade: Maria João Rodrigues maria.joao@nersant.pt Propriedade: NERSANT, AE. Várzea de Mesiões - Apartado 177 2354-909 Torres Novas Tel.: 249 839 500 | Fax: 249 839 509 www.nersant.pt

de paradigma, agregar esforços, conjugar interesses, promover uniões e fusões no supremo interesse do mundo empresarial. Só assim, teremos o peso suficiente para comprar, rentabilizar, maximizar e negociar em grupo. Não faz sentido nenhum, que para fornecer ou para distribuir para o mesmo local se multipliquem os custos de empresas que partilham por vezes os mesmos clientes ou fornecedores. A formação dos clusters traz-nos não só a possibilidade de concorrer em grupo nas aquisições, concursos e logística, assim como um novo funcionamento organizativo na dimensão da oferta através de uma nova escala. Este exemplo é a prova provada que a dispersão associativa existente não traz aos empresários o peso real que eles representam na vida socioeconómica do nosso país, nem junto aos sindicatos, nem do poder político. O caminho faz-se caminhando. Este tema é o início de uma reflexão ao mundo associativo, que se quer mais dinâmico, forte, coeso e acima de tudo, mais influente.

Domingos Chambel Presidente da Direção da NERSANT

Periodicidade: Mensal Tiragem: 250 exemplares

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Isento de registo na ERC ao abrigo do decreto regulamentar 8/99 de 9/6 artigo 12.º, n.º 1 a)

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Nobre Foodservice com novas soluções para canal Horeca A Nobre Foodservice apresenta novas embalagens mais pequenas (500 gramas) de fatias de presunto e de fatias de bacon extra e opções de abertura fácil para alguns dos seus enlatados. Consciente do impacto causado pela pandemia, nomeadamente a diminuição do consumo fora do lar e a consequente menor rotação dos produtos, a marca decidiu adaptar as embalagens de alguns dos seus produtos para doses mais pequenas. Por outro lado, a marca apresenta ainda novas soluções com abertura fácil para os enlatados dedicados ao canal profissional: salsichas Frankfurt 50 unidades e salsichas Hotdog 36 unidades. A abertura fácil permite melhorias, nomeadamente maior facilidade e rapidez, ao nível operacional para os pro-

fissionais do canal Horeca, mas acima de tudo representa um aumento significativo da segurança alimentar para os

consumidores. De referir que a marca Nobre tem sede no distrito de Santarém, mais concretamente em Rio Maior.

MEDWAY Maintenance & Repair contrata 23 novos profissionais para o Entroncamento A MEDWAY M&R vai integrar 23 n o v o s c o l a b o r a d o re s n a s á re a s d e Suporte e de Produção das suas oficinas de manutenção no Entroncamento. As recentes contratações incluem, para as áreas de Suporte, engenheiros mecânico, eletromecânico e de gestão industrial, técnico de manutenção e desenhador; e, para a área de Produção, operadores de manutenção, entre os quais serralheiros, soldadores e eletromecânicos. Com este processo de recrutamento, integrado na estratégia de crescimento da Empresa, a MEDWAY M&R irá reforçar a sua capacidade produtiva direta em mais de 20%. Paulo Alves, Diretor da MEDWAY M&R, salienta: “Num ano em que atravessámos uma crise de saúde sem precedentes, o nosso setor demonstrou a sua resiliência e importância para a movimentação de bens no mercado. Estamos muito satisfeitos por podermos continuar a crescer e a apostar em novos talentos, apesar do contexto desafiante que ainda estamos a ultrapassar.”

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Secal realiza obra de ampliação e requalificação em escola de Samora Correia A empresa de Alcanena Secal Engenharia e Construções S.A., realizou obra de ampliação e requalificação na EB1 Fonte de Escudeiros, em Samora Correia, concelho de Benavente. A obra incidiu na requalificação do antigo recinto escolar, onde existia um edifício principal com dois pisos e um edifício pré-fabricado, que funcionava como refeitório. A Secal efetuou a reabilitação do edifício principal ao nível de infraestruturas, impermeabilização e isolamento, efetuou a reestruturação das acessibilidades, de modo a permitir o uso por parte de pessoas com mobilidade condicionada e foram criadas quatro salas de aula. A empresa de Alcanena realizou ainda a demolição e reconstrução do edifício do refeitório, que passa a estar ligado ao edifício principal através de um telheiro, efetuou a requalificação do espaço exterior descoberto e levou a cabo a construção de uma

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sala de ginástica e balneário de apoio. De referir que a Secal - Engenharia e Construções S.A., fundada em 1988, é uma empresa especializada na cons-

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trução de Edifícios Residenciais e Não Residenciais, Obras Públicas e Particulares, e na elaboração de projetos de Arquitetura e Especialidades.

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Teletejo comemora 30.º aniversário A Teletejo - Energia e Comunicações S.A. está de parabéns. A empresa de Almeirim que atua nas áreas de construção de redes elétricas, trabalhos em tensão, redes de telecomunicações e manutenção comemorou no dia 28 de dezembro o seu 30.º aniversário. “No dia 28 de dezembro de 1990, foi oficialmente constituída a empresa Teletejo - Energia e Comunicações S.A., pelo que no dia 28 de dezembro de 2020 a empresa comemora os seus 30 anos de existência. Ao longo destes 30 anos, a empresa passou por algumas dificuldades resultantes de fatores diversos, no entanto soube reagir, foi evoluindo e simultaneamente foi também acompanhando e ajustando a sua gestão à evolução dos novos desafios que o mercado, na sua área de negócio, foi colocando,

sempre com o objetivo de se preparar para conseguir dar a melhor resposta e apresentar as melhores soluções aos seus clientes”, referiu a empresa. “Queremos, nesta ocasião, manifestar o nosso maior agradecimento a todos os nossos trabalhadores, clientes, fornecedores e a todas as instituições que connosco colaboraram e que tornaram possível que a Teletejo, S.A. possa estar nesta altura a comemorar os 30 anos de existência. Era nossa intenção, que este marco da história da empresa fosse assinalado com um evento correspondente à sua importância, no entanto e infelizmente devido ao problema da pandemia que atravessamos, ficamos impossibilitados de o fazer, ficando adiado para altura oportuna e possível”, adiantou ainda a administração da empresa.

TemplarLuz executa projeto de eficiência energética para a Bomcar em Coimbra A empresa de Tomar TemplarLuz, dedicada à criação, desenvolvimento e execução de soluções inovadoras no âmbito das energias renováveis e instalações elétricas, anunciou a execução de um projeto de eficiência energética para a Bomcar em Coimbra. “O nosso parceiro CCenergia empresa dedicada a soluções energéticas eficientes, forneceu um sistema solar de 83,64 Kw na Bomcar em Coimbra que permite uma produção anual estimada de 143MWh de energia, a redução de emissões de CO2 em 67,4 toneladas ano e uma autonomia elétrica de 35%”, comunicou a empresa na sua página de facebook, avançando ainda que se trata de uma obra com “projeto e execução pela TemplarLUZ”.

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Quinta do Falcão tem agora centro hípico A Quinta do Falcão, espaço tomarense dedicado à realização e organização de eventos diversos, comunicou no início do ano uma nova valência - centro hípico - cujas atividades já se encontram disponíveis. “Novo ano, novo projeto! Inicia-se hoje e traz consigo o Centro Hípico Quinta do Falcão”, leu-se numa publicação da empresa na rede social facebook no primeiro dia do ano. “Teremos ao seu dispor aulas em várias modalidades equestres, como a Dressage, Equitação de Trabalho, Equitação Clássica Portuguesa, ou simplesmente relaxar num agradável passeio a cavalo à beira-rio”, avançou ainda a referida publicação. De referir que a Quinta do Falcão dispõe de um conjunto arquitetónico rústico, típico da região, vasto e adaptado à realização de eventos diversos, tais como casamentos, batizados, campos de férias para jovens e adultos, festas temáticas, cocktails, banquetes, jantares de gala, congressos, reuniões de trabalho, apresentações de produtos, exposições e outras atividades outdoor.

Bau dinamiza formação “Prevenção e Controlo da Legionella em Sistemas de Água” A empresa de Torres Novas Bau Special Solutions, vai dinamizar uma formação online sobre Prevenção e Controlo da Legionella em Sistemas de Água. O curso acontece dias 8 e 9 de fevereiro, das 09:00 às 13:00. “Com um segundo confinamento a chegar, é importante não descurar as medidas de controlo e prevenção de Legionella nos edifícios que vão permanecer desocupados ou parcialmente desocupados durante o tempo que durar esta medida de combate à situação pandémica que atravessamos”, referiu a empresa na sua rede social facebook, acrescentando que, durante este tempo, é necessário “ter presente as medidas de controlo e prevenção de Legionella”. Para tal, a empresa disponibiliza, através da Bau Water Engineering, a formação em Prevenção e Controlo da Legionella em Sistemas de

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Água, que tem como objetivo alertar para a problemática de contaminação de sistemas de água por Legionella, dando a conhecer os requisitos normativos e legais e dotar os participantes com conhecimentos para a identificação dos principais riscos associados à presença de Legionella em Sistemas de água, fontes de contaminação e métodos de controlo mediante adoção de medidas higieno-sanitárias. A formação é organizada em parceria com a UBI – Universidade da Beira Interior, decorrendo das 09h00 às 13h00 dos dias 8 e 9 de fevereiro. O curso de 8 horas tem um custo de 95 euros + IVA. Nascida em Barcelona em 2009, a Bau Special Solutions chega ao mercado nacional em 2010, ano em que passa a localizar-se também em Lisboa. Em dezembro 2012 é criada uma delegação em Torres Novas, passando,

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posteriormente, a sede, em 2015. No mesmo ano, a empresa abre uma delegação em Beja, e em 2016, na Covilhã. A empresa abrange todo o território nacional, realizando também obras em territórios estrangeiros, nomeadamente Geórgia, Argélia e Colômbia, país este onde detém uma filial.

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Produtos da Margarido’s no Meu Super do Pego A empresa abrantina Margarido e Margarido, Lda., dedicada ao abate e transformação de carne de suíno, firmou uma parceria com o grupo Sonae para a representação dos seus produtos numa loja do grupo que inaugurou no dia 18 de dezembro, no Pego. Trata-se do Meu Super Pego, “estabelecimento que pretende revitalizar o comércio tradicional e de proximidade”, referiu a empresa no anúncio à inauguração da nova loja, acrescentado que “neste espaço irá encontrar produtos frescos e de qualidade disponibilizados diariamente, entre os quais toda a gama de produtos Margarido’s”. Esta parceria surgiu por iniciativa do grupo Sonae, que apresentou uma proposta à empresa de Abrantes.

Restaurantes de Abrantes e Santarém distinguidos no Guia Michelin Espanha e Portugal O Restaurante Casa Chef Victor Felisberto, em Alferrarede, Abrantes e a Taberna Ó Balcão, situada em Santarém, voltaram a ser distinguidos em 2021 com o Bid Gourmand, a mais importante distinção logo após as estrelas Michelin. O Guia Michelin atribui esta distinção a locais com as melhores relações qualidade-preço. O site do Guia Michelin refere que Victor Felisberto é “um chef português com um grande percurso após se ter formado em Paris e adquirido experiência tanto em restaurantes franceses como em Londres, Barcelona e Andorra. A sua especialidade são as carnes elaboradas em forno de lenha, nomeadamente o porco ibérico e a vitela, com a particularidade de que as trabalha a fogo muito lento para obter texturas melosas e sabores mais intensos. Recupera pratos do receituário tradicional, oferece sobremesas caseiras de bom nível e... até o pão que se come neste lugar segue a sua própria receita!” O

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Guia Michelin 2021 distingue ainda, este ano, mais um restaurante de Abrantes, o Restaurante Santa Isabel, propriedade de Alberto Lopes. Ao espaço foi atribuída a distinção “Prato Michelin”, lançada em 2017, para distinguir cozinhas de qualidade. Já a Taberna Ó Balcão, de Santarém, é definida como “um estabelecimento pequeno e informal, tipo taberna, que, porém, resulta acolhedor, pois soube recriar um espaço no qual a quotidianeidade (peças de cerâmica, pratos decorativos, uma grande lousa... ) e a modernidade se equilibram harmoniosamente. A proposta do chef Rodrigo Castelo, autodidata, sincero e obcecado por conhecer o produto desde a origem para assim melhor o entender, centra-se numa ampla carta de base regional com pratos elaborados que anseiam sempre divertir o comensal, provocando-lhe sensações e dando-lhe a conhecer sabores. Detalhes de autor com carácter local!”

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PODER LOCAL

Empresa na área do mobiliário a caminho de Vila Nova da Barquinha

Abrantes lança concurso público internacional para reconversão do antigo mercado municipal em edifício multiusos O Município de Abrantes tem aberto um concurso público internacional para a transformação do antigo mercado municipal num edifício multiusos. As propostas são aceites até 24 de fevereiro. A Câmara Municipal de Abrantes “pre­t ende pro­c eder à re­c on­v ersão do an­tigo mer­cado mu­ni­cipal de Abrantes, sito na Ave­nida 25 de Abril, em edi­fício mul­tiusos, na pers­pe­tiva da sua reu­ti­li­ zação como equi­pa­mento de res­posta a uma nova re­a­li­dade”. A re­c on­v ersão do edi­f ício do an­t igo mer­c ado mu­n i­c ipal e a re­q ua­l i­f i­c ação da área en­v ol­v ente, avançou ainda o Município, “con­v ergem assim na opor­ tu­ni­dade de con­so­li­dação de uma es­tra­ tégia que tem vindo a ser im­p le­m en­ tada pelo Mu­n i­c ípio de Abrantes nos úl­timos anos, cen­trada na Re­ge­ne­ração Ur­b ana e na Re­a ­b i­l i­t ação Ur­b a­n ís­t ica, So­cial e Eco­nó­mica do Centro His­tó­rico de Abrantes”. Com um valor estimado para obra de 2.700.000,00 € + IVA, o projeto deve “pre­s ervar as fa­c hadas prin­c i­p ais

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e re­q ua­l i­fi car a área en­v ol­v ente a este mer­c ado, no­m e­a ­d a­m ente a en­t rada no Centro His­t ó­r ico da ci­d ade, do­t ando-a de uma iden­t i­d ade ur­b ana”. O valor base para o de­sen­vol­vi­mento do Pro­jeto é de € 135.000,00 + IVA, avançou ainda o Município. O pro­c esso de­c orre na Pla­t a­f orma ele­t ró­n ica uti­l i­z ada pelo Mu­n i­c ípio, no en­d e­r eço ele­t ró­n ico https://www.acingov.pt e no site http://encomenda.oasrs. org/ da Ordem dos Ar­qui­tetos. De acordo com o concurso, prevê-se a atribuição de prémios aos três projetos melhores classificados (1.º prémio: 10.000,00 €; 2.º prémio: 5.000,00 €; e 3.º prémio: 3.000,00 €). O prazo para en­t rega das pro­postas é dia 24 de fevereiro. De referir que o con­c urso pú­b lico in­t er­n a­c i­o nal de con­c eção para a ela­ bo­r ação do pro­j eto de re­c on­v ersão do an­t igo mer­c ado mu­n i­c ipal em mul­ tiusos é pro­m o­v ido pelo Mu­n i­c ípio de Abrantes e conta com a as­s es­s oria téc­ nica da Secção Re­g i­o nal de Lisboa e Vale do Tejo da Ordem dos Ar­qui­tetos.

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O Executivo da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha aprovou na reunião de 9 de dezembro a aquisição de quatro lotes no Centro de Negócios de Vila Nova da Barquinha, por parte de uma empresa na área do mobiliário que se pretende instalar no concelho. A notícia foi avançada pelo meio de comunicação mediotejo.net. De acordo com o Presidente da Câmara, Fernando Freire, citado pelo referido meio de comunicação, trata-se de “uma sociedade que tem por objeto a comercialização, distribuição, importação e exportação de artigos ecológicos e inovadores” na área do mobiliário. O autarca acrescentou ainda que “o projeto é para iniciar no ano de 2021 ainda (…) e já querem reservar os terrenos para fazer a construção de uma empresa de raiz ali”. Fernando Freire fez ainda o ponto de situação relativamente ao Centro de Negócios de Vila Nova da Barquinha: com “cerca de 70% da capacidade já está vendida”, “temos 160 postos de trabalho. (…) Gostaria que em meados de 2021 tivéssemos perto de 300 postos de trabalho a funcionar ali”, afirmou o edil ao mediotejo.net.

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Sardoal aprova projeto de execução do Parque de Negócios de Andreus O Executivo da Câmara Municipal do Sardoal aprovou por unanimidade projeto de execução do Parque de Negócios de Andreus, um investimento de cerca de 1 milhão e 200 mil euros. O referido Parque de Negócios um conceito diferente do de zona industrial - terá localização em Andreus num terreno do Município e vai agora ser candidatado a financiamento comunitário, nomeadamente ao Programa Centro Apoio à Localização de Empresas. A iniciativa do Município do Sardoal pretende dar dinamismo ao concelho, através da criação de espaços para o acolhimento de empresas. De referir que o Parque de Negócios de Andreus terá um limite máximo de 20 empresas. O projeto de execução - essencial para a submissão da candidatura aos fundos comunitários foi trabalhado pela empresa local Modo Associados.

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Mação inaugura Núcleo Museológico de Ortiga A Câmara Municipal de Mação inaugurou no dia 18 de dezembro, o Núcleo Museológico de Ortiga, um investimento na ordem dos 230 mil euros, com o objetivo de homenagear a população ribeirinha e perpetuar as tradições e artes da pesca. De acordo com o Município de Mação, o Núcleo Museológico de Ortiga representa “uma obra de enorme importância, pela preser-

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vação do património da Freguesia de Ortiga e daquilo que foi modo de vida de muitos Ortiguenses, numa homenagem aos Homens e Mulheres que “viveram” no rio e do rio, assim como o reconhecimento da importância económica e social do Rio e Pesca”. O Núcleo Museológico de Ortiga está no centro da aldeia e nasceu da conversão do edifício da antiga escola primária.

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Constância aprova Orçamento Municipal para 2021 A Assembleia Municipal de Constância aprovou, no dia 18 de dezembro, os documentos previsionais para 2021 (Orçamento e Grandes Opções do Plano), no valor de 7.430.980,00€, um documento que foi aprovado no Órgão Executivo no dia 2 de dezembro. O orçamento apresentado continua a privilegiar o investimento público em áreas essenciais para a vida das populações: educação, ação social, ambiente e floresta, cultura, desporto e movimento associativo. “O concelho de Constância é um dos que tem uma das melhores taxas de execução dos fundos comunitários na região. Com financiamento comunitário falta apenas terminar a intervenção na zona ribeirinha da vila. Tendo surgido a possibilidade de um reforço financeiro para esta empreitada, o orçamento apresenta um valor de 100.000,00€ para a substituição integral de todo o pavimento desta zona nobre da Vila”, particularizou o Município, num comunicado enviado às redações. A nota dá ainda conta dos primeiros passos para

concretizar, caso o pedido de classificação venha aprovado pela Agência Portuguesa do Ambiente, “a futura Praia Fluvial do Zêzere”, bem como do “desenvolvimento do projeto para um novo espaço do Museu dos Rios e das Artes Marítimas, a construir junto às ruínas existentes ao lado do Jardim Horto de Camões, que também será uma realidade em 2021”. “Os três investimentos anteriormente referidos – Zona Ribeirinha, Praia

Fluvial e novo Museu dos Rios e das Artes Marítimas – são estruturantes para o desenvolvimento do concelho a nível turístico e para a melhoria da qualidade de vida das nossas populações”, referiu ainda a Câmara Municipal de Constância. “A requalificação da rua Principal na Aldeia de Santa Margarida da Coutada, uma intervenção que passará pela substituição da conduta de água, repavimentação e construção de passeios pedonais será outro dos projetos a executar”, bem como a melhoria “das condições de acesso ao Centro Escolar de Montalvo” e o arranque da “expansão da Zona Industrial”. O Município tem ainda como objetivo, “aumentar a oferta de habitação no Concelho”. “Este será um passo essencial para fixar mais população no território, e com isto contribuir para a recuperação do parque habitacional devoluto/ruínas”, comunicou o Município, que não deixará de parte a Educação, que “continuará a ter uma verba significativa no orçamento municipal”.

no concelho vizinho de Porto de Mós, pelo que, de forma a criar condições mais atrativas para a fixação de agentes económicos na Zona Industrial de Minde, se optou por reduzir o preço de venda dos lotes ainda disponíveis, fixando o seu valor em 2,00€/m 2 ”, comunicou o Município de Alcanena, acrescentando que se trata de “um incentivo acrescido que, a médio/longo prazo, trará um retorno aos inves-

timentos realizados, por via da promoção económica e social que vem permitir”. A Zona Industrial de Minde conta com um total de 15 lotes infraestruturado, prontos a receber os agentes económicos interessados, com o objetivo de dinamizar a atividade económica e criar condições que facilitem a fixação de investimentos e o aparecimento de novos negócios e postos de trabalho.

Alcanena Loteamento da Zona Industrial de Minde D e a c o rd o c o m u m a i n f o r m a çã o da Câmara Municipal de Alcanena, a Assembleia Municipal aprovou, na sessão realizada a 11 de dezembro, sob proposta da Câmara Municipal, conforme deliberação tomada na reunião realizada a 7 de dezembro de 2020, fixar o preço de venda dos lotes 49, 50, 52 a 62 da Zona Industrial de Minde em 2€/m2, passando o mesmo a corresponder ao valor mínimo para a sua atribuição por ajuste direto e o valor base da licitação dos lotes a atribuir por hasta pública, nos termos do Regulamento para a Alienação de Lotes da Zona Industrial de Minde. “O preço anteriormente fixado era de 15€/m 2 (deliberação da Assembleia Municipal de 19/12/2017), tendo-se verificado que o mesmo era significativamente superior aos preços praticados

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Comunidades Intermunicipais da região assinam memorando de entendimento territorial Foi assinado no dia 22 de dezembro, no salão nobre do Ministério da Agricultura, o Memorando de Investimento Territorial Integrado, entre o Governo e a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, da Lezíria do Tejo e do Oeste. A assinatura deste memorando compromete as três CIM’s a apresentar ao Governo uma estratégia comum para o desenvolvimento inte-

grado dos seus territórios, tendo por base o próximo quadro comunitário de apoio Portugal 2020/2030. Para a concretização deste objetivo, será criado um grupo técnico de trabalho, entre o Governo e as três CIM’s, com o objetivo de propor um contrato de programa a celebrar e que servirá para estruturar os próximos dez anos de aplicação de fundos comunitários. Na assinatura do Memorando mar-

cara presença o Ministro do Planeamento, Nelson de Souza, a Ministra da Coesão Territorial, Ana Maria Abrunhosa, bem como a Presidente da CIM do Médio Tejo, Anabela Freitas, o Presidentes das CIM da Lezíria do Tejo, Pedro Ribeiro, e o Presidente da CIM do Oeste, Pedro Folgado, num ato formalizado com a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão.

Cartaxo coloca 25 lotes do Parque de Negócios do Casal Branco em hasta pública A Câmara Municipal do Cartaxo decidiu, na reunião de dia 9 de dezembro, proceder à alienação de 25 parcelas/lotes, constantes do Plano de Pormenor do Parque de Negócios de Casal Branco. Desta forma, os interessados em apresentar propostas, devem consul-

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tar o site da Câmara Municipal do Cartaxo (www.cm-cartaxo.pt), onde se particulariza o preço base, - firmado nos 524.120,00 € - as condições de pré-qualificação, bem como o modo de apresentação de candidaturas. A apresentação de propostas decorre até dia 3 de fevereiro.

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Ministra da Coesão Territorial no lançamento da primeira pedra

Entroncamento Parque Empresarial vai criar 400 postos de trabalho A Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, visitou o concelho do Entroncamento onde, em conjunto com o Presidente da Câmara Municipal, Jorge Faria, lançou a primeira pedra do novo Parque Empresarial do Entroncamento. A infraestrutura – um investimento de mais de 1 milhão e 600 mil euros, – vai criar 400 postos de trabalho e deverá estar pronta em julho deste ano.

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oi no dia 23 de dezembro que o concelho do Entroncamento recebeu a visita da Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, para o oficializar o arranque do Parque Empresarial do Entroncamento. De acordo com o Município, a infraestrutura “será um espaço estruturado que possibilitará a fixação de empresas, cuja atividade económica contribua para a melhoria de uma estratégia de desenvolvimento local e regional, promovendo a atratividade económica no concelho, a concretizar uma visão para um município mais moderno, mais inteligente e mais desenvolvido, com foco na criação de valor e emprego”. Na sessão de lançamento da primeira pedra do Parque Empresarial do Entroncamento, a Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, referiu “a importância da estratégia definida pelo Município do Entroncamento em valorizar o seu património, com aposta na sua reabilitação urbana” e acrescentou ainda que “é notório o trabalho desenvolvido pelo município na captação de financiamento comunitário, muitas vezes mais do que municípios de maior dimensão e sobretudo a capacidade de executar esses investimentos.” Jorge Faria, Presidente da Câmara Municipal, agradeceu à Ministra Ana Abrunhosa a sua presença e a disponibilidade demonstrada por aquele ministério,

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salientando que “o Entroncamento beneficia de excelentes acessos rodoviários e ferroviários a todo o território nacional e internacional e de uma centralidade única no país. A par dessa centralidade, este executivo tem procurado criar as melhores condições para a fixação de empresas no Entroncamento, de forma atrair investimento, não só para este concelho mas para a região do Médio Tejo.” Quem também acompanhou, a convite do Município, o lançamento da primeira pedra do Parque Empresarial do Entroncamento foi Domingos Chambel, Presidente da Direção da NERSANT, que enalteceu a iniciativa do Município, definindo-a como “um importante passo para a atração de investimento para a região e para a transformação da região numa importante plataforma logística a nível nacional e internacional”. Localizado no Casal Vidigal, freguesia de Nossa Senhora de Fátima, o Parque Empresarial “tem cerca de 20 hectares (150 mil metros quadrados de área útil), é composto por 14 lotes e representa um investimento de 1.663.000,00 €”. “O espaço permitirá a fixação de mais empresas, atraindo investimento para o concelho, prevendo-se a criação de 400 novos postos de trabalho”, avançou ainda a Câmara Municipal, acrescentando ainda que “um terço da área total do Parque Empresarial já se encontra concessionado” e que se prevê a conclusão da infraestrutura “para julho de 2021”.

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A O.J.E. – Logistics Entroncamento, S.A., focada na gestão logística e de portos secos, será uma das primeiras empresas a instalar-se no Parque Empresarial do Entroncamento, tendo a mesma já assinado com o Município o “Contrato de Subconcessão de Uso privativo das Parcelas de Terreno a que correspondem os lotes 10, 11, 12 e 13” da infraestrutura. O investimento, na ordem dos 5 milhões de euros, prevê a criação de 72 postos de trabalho - 12 deles diretos - já a partir de setembro de 2021. No ato da assinatura, o Presidente da Câmara Municipal, Jorge Faria, manifestou o seu enorme desejo de que a celebração do contrato represente “o início de uma relação duradoura e profícua tanto para a empresa como para o nosso concelho”. Já Hermano Sousa, da O.J.E., referiu que “estamos convencidos que este é o primeiro projeto de uma rede que crescerá naturalmente e que começaremos a operar em 2021”. Para além da presença na cerimónia que assinala o arranque do projeto do Parque Empresarial do Entroncamento, a Ministra da Coesão Territorial e restante comitiva pôde ainda visitar “outras obras em curso no concelho”, nomeadamente diversas empreitadas de requalificação do espaço público, projetos financiados por fundos comunitários que representam um investimento de mais de 1,7 milhões de euros.

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“O Conselho de Ministros de 13 de janeiro adotou medidas restritivas da atividade social e económica que têm impacto sobre as empresas e o emprego, que importa mitigar, tendo, também aprovado medidas de apoio às empresas, ao emprego e à cultura”, disse o Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, em conferência de imprensa conjunta com a Ministra da Cultura, Graça Fonseca, que apresentou as medidas para a cultura.

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Ministro afirmou que nas reuniões de trabalho com as associações empresariais, “o que mais nos solicitaram foi concretizar o mais rapidamente possível os novos apoios e os que foram aprovados há um mês para o primeiro trimestre de 2021, e é o que iremos fazer”. LAYOFF SIMPLIFICADO Assim, todas as empresas cuja atividade é encerrada têm imediatamente acesso ao regime de layoff simplificado, que é reforçado. Para os trabalhadores, há reforço da renumeração, para o empregador mantém-se o nível de esforço: para cada trabalhador em layoff simplificado, seja

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com redução do período de trabalho, seja com suspensão do contrato, o empregador paga 19% do salário, estando isento de taxa social única.Este regime vigora enquanto se mantiver o confinamento e permite às empresas que estejam no regime de apoio à retoma progressiva transitar imediatamente para o layoff simplificado. É mantida a possibilidade de redução do horário de trabalho para as empresas com quebras de faturação superiores a 100% e a redução da taxa social única em 50% para micro, pequenas e médias empresas. APOIO AOS RENDIMENTOS Ainda no apoio ao emprego, os trabalhadores por conta de outrem que ganham até 3 salários mínimos recebem 100% do

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salário, e para os trabalhadores independentes foi reativado o apoio à redução da atividade, que apoiou 182 mil em 2020, passando a incluir os que estão isentos de contribuições. Para sócios gerentes, foi reativado o apoio à redução de atividade, medida que tinha abrangido 60 mil em 2020, sem prejuízo do acesso ao apoio à reforma progressiva. Os trabalhadores informais e de serviço doméstico têm também acesso ao apoio extraordinário ao rendimento dos trabalhadores.O Governo determinou a suspensão dos processos de execução fiscal em curso ou em vias de instauração pela Segurança Social e pela Autoridade Tributária, e, até 31 de março, não haverá execução de penhoras, sendo também suspenso o pagamento dos planos de prestações por dívidas à Segurança Social. Foi reaberta a linha de crédito garantida pelo Estado para os setores mais afetados pelas medidas de mitigação da pandemia, no valor de 400 milhões de euros, e o sistema bancário disponibilizará, a partir de 18 de janeiro, a linha de crédito para a empresas exportadoras e para as empresas de eventos, que se caracterizam pela possibilidade de conversão de 20% do valor do crédito em subsídio a fundo perdido, mediante manutenção de postos de trabalho.

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NOVO CONFINAMENTO GERAL

Medidas de apoio à economia e ao emprego PROGRAMA APOIAR O programa Apoiar, lançado em outubro de 2020, que apoia a fundo perdido os setores mais afetados pelas medidas de mitigação da pandemia, é expandido. Todas as empresas que, em 2020, tenham tido uma quebra de faturação superior a 25% por comparação com o ano anterior, tem acesso a este programa, tendo como condição a manutenção de postos de trabalho e a não distribuição de lucros. As empresas que estão encerradas por determinação legal desde o início da pandemia, como as de animação noturna, mantêm uma majoração. Até hoje, o programa apoiou 41 mil micro, pequenas e médias empresas com o valor total de 375 milhões de euros a fundo perdido, destacando-se o setor da restauração com 180 milhões de euros, o do comércio, com 108 milhões, o das atividades culturais, com 18 milhões. O Governo decidiu antecipar o pagamento da segunda fatia de apoios; reforçar os montantes, aumentando os limites por empresa, e estendo a compensação relativa às quebras de faturação do 4.º trimestre de 2020; e pagar um apoio extraordinário para compensar os custos fixos não salariais durante o período de confinamento. As candidaturas para este novo formato abrem na próxima semana e os

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pagamentos começarão de imediato. O Apoiar compensava a perda de faturação nos 3 primeiros trimestres de 2020 por comparação com os 3 primeiros trimestres de 2019, pagando 20% dessa quebra de faturação, com limites segundo a dimensão da empresa. O novo modelo estende e reforça estes apoios, compensando as perdas de faturação no 4.º trimestre e apoiando, por antecipação para o 1.º trimestre de 2021, com o equivalente ao do 4.º trimestre de 2020. PAGAR APOIOS RAPIDAMENTE Pedro Siza Vieira disse que “queremos assegurar que as empresas tenham a possibilidade de receber o mais rapidamente possível um apoio a fundo perdido para compensar custos fixos para além dos salários, durante o período de confinamento”. As medidas são ligeiramente diferentes para as micro e pequenas empresas e para as médias empresas.Para os empresários individuais com contabilidade simplificada, vão ser abertas candidaturas a 28 de janeiro para um apoio de 5000 euros a fundo perdido, ainda no âmbito do Apoiar. O apoio ao pagamento de rendas comerciais para empresários e empresas com volume de negócios inferior a 50 milhões abrirá a 4 de fevereiro, e será um apoio a

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fundo perdido correspondente a 30% ou 50% da renda mensal de cada empresa dependendo do valor da renda e da quebra de faturação. OUTRAS DECISÕES O Ministro anunciou ainda outras decisões com impacto na atividade económica, destacando a limitação do valor que as plataformas de entregas ao domicílio podem cobrar aos restaurantes a 20% do preço da refeição. Disse igualmente que está a ser regulamentada a limitação de venda nos super ou hipermercados dos produtos que são comercializados nas lojas cujo encerramento foi determinado. Siza Vieira sublinhou que “a orientação fundamental da política económica do Governo mantém-se. A normalização da economia ocorrerá quando houver normalização da situação sanitária. Até essa normalização, temos de ir continuando a disponibilizar os apoios suficientes para mitigar o impacto da pandemia, para que as empresas possam preservar a sua capacidade produtiva e proteger o emprego”.  CONSULTE AQUI: • APRESENTAÇÃO DAS MEDIDAS DE APOIO À ECONOMIA E AO EMPREGO » • MEDIDAS PARA A CULTURA »

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Olitrem Empresa de Santarém garante armazenamento seguro de vacinas da Covid-19 A resposta ao desafio mundial de conservação e transporte da vacina da Covid-19 vem de Portugal. Uma empresa familiar portuguesa, a Olitrem - Indústria de Refrigeração S.A., com sede em Santarém, é detentora de soluções para a conservação, em condições perfeitas, das vacinas da Covid-19.

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specializada em soluções de refrigeração para a área da Saúde, merchandising e canal Horeca, a Olitrem desenvolve, fabrica e comercializa há mais de meio século, os seus equipamentos de conservação no frio, da marca Marecos, com capacidade a partir dos 36 litros e até aos 800 litros. Desta forma, através da linha Marecos MedPharma, assegura com qualidade e rigor toda a cadeia logística de armazenagem das vacinas em vários pontos, seja em armazéns de distribuição (onde são necessários equipamentos de grande capacidade), às farmácias, Hospitais, Centros de Saúde ou Clínicas (onde é administrada a vacina, sendo, por isso, necessários equipamentos de menor

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capacidade). E por que devem ser utilizados sistemas de refrigeração específicos para a área da Saúde e não os convencionais frigoríficos? Por uma questão de segurança. Tratando-se de medicamentos sensíveis, como as vacinas, é fulcral que a temperatura não sofra qualquer oscilação sob pena de danificar o produto, inviabilizar a sua utilização e colocar até a saúde em risco. Sem a correta distribuição de ar e com menos sondas para medir a temperatura de forma precisa, o refrigerador não-médico tem dificuldade em conseguir uma estabilidade e uniformidade de temperatura. De acordo com as últimas notícias, as vacinas da Moderna e de Oxford podem ser conservadas durante 30 dias a +2/+8ºC e até 6 meses a -20ºC.

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Os frigoríficos domésticos conseguem atingir as temperaturas de -20º e até de 2º a 8º, necessárias para conservar a maioria das vacinas produzidas até agora pelos vários laboratórios. No entanto, não devem ser escolhidos como opção porque não cumprem esse fulcral requisito: a uniformidade, ou seja, a garantia de que essa temperatura é mantida sem oscilações. Em contrapartida, um equipamento desenvolvido para fins médicos, garante toda a segurança dos produtos de grande valor que nele são guardados. É a melhor forma de proteger os pacientes e os medicamentos.

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Os equipamentos desenvolvidos pela Olitrem são a melhor resposta: dispõem de sistemas que garantem a estabilidade, como dois termostatos – um principal e outro de segurança – e alarmes de temperatura. Só dessa forma se assegura que a temperatura não sofre alterações e que o que está no seu interior não se estraga. Concebidos, produzidos e comercializados em Portugal exclusivamente para a área da saúde, os equipamentos de refrigeração Marecos MedPharma são seguros e fiáveis.

adicionado o respetivo reagente. Os reagentes são, muitas vezes, produtos inflamáveis, e, como tal, não podem ser conservados num frigorífico normal. A Olitrem desenvolveu a solução: a sua linha de laboratório. E se a amostra não for analisada em 5 dias? Como deve ser conservada? Em caso de atraso no transporte superior a 5 dias, segundo a OMS, as amostras devem ser conservadas a uma temperatura de pelo menos -70 ºC. A Olitrem é detentora de uma resposta eficaz a este desígnio, trabalhando como parceiro oficial da Arctiko em Portugal.

FIABILIDADE NA CONSERVAÇÃO DE COLHEITAS De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as colheitas dos testes à Covid-19 devem ser conservadas até 5 dias, a uma temperatura controlada de +2ºC a +8ºC. A Olitrem tem, também nesta questão, a solução. As linhas de equipamentos Easy e Advance garantem a uniformidade de temperatura ideal para guardar as amostras. Após a colheita, é feita a análise laboratorial à amostra. Para esta análise, tem de ser

CINCO DÉCADAS DE HISTÓRIA A Olitrem é uma empresa familiar que surge numa lógica de continuidade da Marecos Lda, fundada por Armando Marecos Ferreira. A sua origem remonta ao ano de 1964, na cidade de Luanda. No início da década de 1970 mudou para Portugal, para o local onde atualmente está instalada, em Santarém. Mais tarde, veio a assumir o nome de Olitrem - Indústria de Refrigeração SA. A empresa conta já com elementos da terceira geração da família na gestão. A designação Marecos foi adotada como marca oficial de uma gama alargada de equipamentos de refrigeração. Ao longo das últimas décadas tem vindo a trilhar um percurso de crescimento sustentado pela qualidade dos seus produtos. E tem conquistado cada vez mais o seu e s p a ç o d e m e rc a d o , sendo atualmente uma das maiores empresas neste ramo de atividade em Portugal e uma referência a nível europeu, com presença em mais de 25 países, em três continentes. Conta com 180 colaboradores, numa área produtiva de 20.00 m², integrada numa propriedade com 135.000 m². 

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Conhecida marca de vinagres é propriedade da empresa do Entroncamento, Comtemp

Cristal e Henrique Sá Pessoa sentam-se à mesa para promover o vinagre em Portugal

A Cristal®, líder de mercado no setor de vinagres com uma produção anual de cerca de 14 milhões de litros de vinagre, acaba de anunciar uma parceria com o prestigiado Chef Henrique Sá Pessoa com a missão de honrar este produto tão português, o vinagre.

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vinagre faz parte da cozinha portuguesa e é um elemento essencial que faz toda a diferença no tempero, seja numa simples salada ou num prato mais elaborado, numa refeição rápida e leve ou mais demorada. O português tem no seu ADN o gosto e o hábito de estar à mesa e o vinagre é presença assídua. Frutado, balsâmico ou com o sabor original, o vinagre faz parte da vida dos portugueses, sejam eles jovens, amantes de cozinha ou os maiores aventureiros entre tachos e panelas. Paulo Santana, Diretor Comercial da marca, salienta que a inovação acrescenta valor ao vinagre junto do cliente, afirmando que “o portefólio de produtos inovadores que a Cristal oferece, não só demonstra a reafirmação do vinagre, como também a preocupação da marca em ir ao encontro das necessidades dos consumidores, ligadas à sua saúde e bem-estar”. Para a Cristal ® , o conceito de vinagre vai muito para além de um

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simples produto, é uma experiência gastronómica, é o viver de um momento, é uma sensação. O renomado Chef Henrique Sá Pessoa afirma, que “é com muito entusiasmo e motivação que me associo à Cristal®, que para além de ser uma marca de elevada qualidade, está sempre presente na mesa dos portugueses. Associar a tradição à inovação sempre foi o lema da minha cozinha e em conjunto não tenho dúvidas que traremos muitas novidades para o mercado”. Com mais de 80 anos de experiência no currículo, a Cristal ® é o motor de inovação do setor. Com um leque variado de aromas e sabores, a marca tem vindo a provar que é dinâmica e disruptiva e que consegue conciliar tradição à inovação, tendo como pilares do seu Plano de Desenvolvimento Estratégico a qualidade, origem, tipicidade e sustentabilidade dos seus produtos, em que se destaca uma forte gama de produtos biológicos, a utilização de embalagens com plástico reciclado, e a produ-

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ção e utilização quase exclusiva de energia renovável na sua indústria, privilegiando mecanismos de economia circular e sustentabilidade ambiental. A conhecida marca de vinagres é propriedade da empresa do Entroncamento, Comtemp – Companhia dos Temperos, Lda., que nasceu com o objetivo de dar aos vinagres e temperos o seu devido lugar de destaque na gastronomia, e dar a conhecer o seu valor e contributo para uma alimentação saudável e completa. A empresa dispõe de uma unidade industrial de dimensão europeia, utilizando a mais moderna tecnologia de produção mas respeitando os saberes tradicionais dos antigos mestres vinagreiros, com o objetivo de oferecer produtos distintivos e de qualidade superior. Nos últimos anos alargou os seus horizontes com a implementação de uma cozinha industrial, que permitiu aumentar a gama de produtos e incluir molhos e condimentos. 

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“Portugal que Faz” debateu desafios do tecido empresarial da região face à crise pandémica

NERSANT defende formação profissional de excelência, melhores infraestruturas e correta distribuição do financiamento

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NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém acolheu a sexta e última conferência “Portugal que Faz”, uma iniciativa do Novo Banco que deu voz às associações empresariais para melhor entender os desafios e respostas de superação das empresas para os tempos de pandemia. Domingos Chambel, Presidente da Direção da NERSANT, integrou o painel de debate e defendeu que, para uma região competitiva, é necessário criar mais e melhores serviços de formação profissional - com cursos adequados à economia regional e com intervenção das empresas privadas na sua gestão - mais e melhores infraestruturas na região - nomeadamente a ligação da A13, em Almeirim, ao IC3, junto a Vila Nova da Barquinha - e uma correta distribuição do financiamento pelas empresas. No último ano, muitos foram os desafios impostos às empresas da região, que se viram obrigadas a encontrar novas

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formas de lidar com a crise pandémica e com todos os problemas que esta trouxe consigo. Foi precisamente para discutir esta adaptação e para encontrar algumas respostas, que surgiu a iniciativa “Portugal que faz”, uma atividade do Novo Banco que teve como objetivo dar voz às associações empresariais, de forma a entender quais os maiores desafios e respostas de superação para os tempos de pandemia. A NERSANT acolheu na Startup Santarém a sexta e última conferência digital no âmbito da iniciativa, e que contou, para além da presença habitual de António Ramalho, CEO do Novo Banco, e Carlos Andrade, economista-chefe da instituição bancária, que fizeram as intervenções iniciais, com os representantes das diversas associações ligadas a este território. Domingos Chambel, Presidente da Direção da NERSANT, foi um dos participantes no painel de debate. Confrontado com a desertificação desta região e com a migração das populações para as grandes

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cidades – e com a possível alteração deste paradigma com a pandemia - o dirigente associativo referiu que “a falta de mão-de-obra qualificada” é o problema que mais afeta o desenvolvimento económico da região. “Não podemos promover esta região - nem o país pode promover-se no estrangeiro - com falta de mão-de-obra qualificada”, começou por dizer, acrescentando que a NERSANT já apresentou ao Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional a sua estratégia de desenvolvimento regional (PEDES 2020-2030), sendo um dos pontos principais da mesma “a criação de escolas profissionais de excelência para colmatar esta falha”. “E queremos chamar a nós, privados, essa responsabilidade. Como sabemos, neste momento, as escolas ligadas ao IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional, que são do Estado, não têm nos seus Conselhos de Administração, representantes do setor privado. Há aqui uma falha que nós, empresários, entendemos que tem de ser alterada. Não faz sentido que as escolas - profissio-

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nais e politécnicas - ministrem cursos que não estão de acordo com as necessidades das empresas nem da economia regional. Há que mudar o paradigma. As escolas que pretendemos construir em conjunto com o Estado e os Municípios, têm de ter esta componente”, reforçou o Presidente da Direção da NERSANT. Domingos Chambel criticou ainda a ausência de investimento do Estado no Plano de Recuperação e Resiliência e no Plano Nacional de Investimentos 2030. Se no primeiro a região “não tem uma única reflexão sobre o Médio Tejo e a Lezíria do Tejo”, no segundo, “a região da Lezíria tem 0 cêntimos de investimento.” O Plano Nacional de Investimentos, continuou, “tem contemplado investimento infraestrutural importante para a região, mas que não é suficiente. É fundamental que se realize a ligação da A13, em Almeirim, ao IC3, junto a Vila Nova da Barquinha. A ausência desta ligação está a empurrar 1000 camiões por dia para cima do tabuleiro da ponte da Chamusca, que não tem essa capacidade. Por outro

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lado, centenas de camiões carregados de resíduos - muitos deles perigosos -, circulam na Nacional 118 e atravessam os centros das localidades de Almeirim, Alpiarça e Chamusca, rumo ao Eco Parque do Relvão, na Carregueira, concelho da Chamusca, que recebe resíduos de todo o país”. “Esta ligação já esteve projetada, e agora, nem sequer está no Plano Nacional de Investimentos. O Estado tem de ter atenção mais afinada para esta região”, referiu Domingos Chambel, acrescentando que “esta região, para angariar mais investimento e ser mais competitiva, não pode ser vista de forma desgarrada”. O Presidente da Direção da NERSANT referiu ainda que, para uma região mais competitiva, a distribuição do financiamento não pode ser gerida pela banca comercial. “Neste momento estão programados 750 milhões de euros para a exportação, indústria hoteleira e restauração. Espero que não se cometa, neste âmbito, o erro do século. A banca comercial não está vocacionada para decidir a prioridade

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do investimento nas regiões. A prioridade do investimento deve ser decidida pelo Estado, Banco de Fomento e Garantia Mútua. Espero que o Governo tenha a sensatez, a calma e a serenidade de colocar o dinheiro onde ele deve estar e respeitar, acima de tudo, a vontade e o parecer dos empresários”, alertou. Para além do Presidente da Direção da NERSANT e do Presidente do Novo Banco, integraram o painel de debate, David Dias, vice-presidente da direção da ACES - Associação Comercial, Empresarial e Serviços dos Concelhos de Santarém, Almeirim, Alpiarça, Benavente, Cartaxo e Chamusca, Nuno Carvalho, presidente da APIC - Associação Portuguesa dos Industriais de Curtumes e Miguel Goulão, presidente da ASSIMAGRA – Associação Portuguesa dos Industriais de Mármores, Granitos e Ramos Afins. A conferência online foi realizada a partir da Startup Santarém, com transmissão em direto nos portais do Diário de Notícias, Jornal de Notícias, TSF e Dinheiro Vivo. 

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200 participantes em sessão online sobre Programa

Programa de Apoio à Produção Nacional com candidaturas abertas para a Lezíria do Tejo Cerca de 200 participantes participaram dia 18 de janeiro numa sessão online organizada pela NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém sobre o Programa de Apoio à Produção Nacional, cujo aviso de abertura de candidaturas para a Lezíria do Tejo aconteceu no passado dia 14. O Programa financia a fundo perdido os investimentos de micro e pequenas empresas entre os 20 mil e os 235 mil euros, neste território. A associação está disponível para apoiar a elaboração e o acompanhamento das candidaturas das empresas.

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ace à abertura do aviso deste Programa, “pese embora a avaliação dos projetos não seja feita pelo para a Lezíria do Tejo CAE principal da entidade candidata, do Programa de Apoio mas sim pela atividade a que o invesà Produção Nacional, timento se destina”. a NERSANT encetou O Programa apoia a aquisição de esforços para o esclarecimento desta importante medida de apoio ao máquinas, equipamentos, serviços investimento das empresas. Neste tecnológicos/digitais, sistemas de sentido, marcou para 18 de janeiro, qualidade e sistemas de certificação uma sessão de esclarecimentos onlique alterem os processos produtivos ne que contou com uma audiência de das empresas, apoiando-as na transição digital, na transição energética, cerca de 200 participantes. na introdução de processos de produAntónio Campos, Presidente da ção ambientalmente mais amigáveis Comissão Executiva da NERSANT, e que sejam, simultaneamente, um acolheu virtualmente todos os participantes e começou por afirmar estímulo à produção nacional, de que esta sessão tem como objetivo modo a promover melhoria da produtividade das empresas num contexto “esclarecer para capacitar as empresas para a tomada de decisões no que de novos modelos de negócios. aos seus investimentos diz respeito”. Quanto a taxas de financiamento, Logo de seguida, o webinar prosseo Programa pode financiar a fundo guiu com a apresentação detalhada, perdido o investimento das empresas pela voz de Paula Valério, do Deparaté 55%, discriminando positivamentamento de Apoio Técnico, Inovação te territórios do interior da Lezíria e Competitividade do Tejo – concelhos de d a a s s o c i a çã o , d o Chamusca e Coruche, Aviso do Programa bem como a união das As candidaturas de Apoio à Produfreguesias de Casével e ao Programa ção Nacional para Vaqueiros, do concelho de Apoio a Lezíria do Tejo. A de Santarém. Há majoà Produção ração para empresas profissional começou por esclarecer criadas há menos de 5 Nacional – que o Programa vem anos e para investidores Lezíria do Tejo substituir o SI2E – da Diáspora. encerram Sistema de IncentiAs candidaturas ao vos ao EmpreendePrograma de Apoio à às 18:00 dorismo e ao EmpreProdução Nacional – do dia 15 go, prendendo-se a Lezíria do Tejo encerde fevereiro ram às 18:00 do dia 15 principal alteração de fevereiro, pelo que com o facto de “neste programa, ser as empresas interessadas em beneficiar do apoio deste apenas necessária a manutenção dos Programa devem submeter as suas postos de trabalho existentes e não candidaturas o quanto antes. A NERa criação de novos”. SANT está disponível para apoiar a Para além disso, foi ainda esclarecido que o Programa de Apoio elaboração e acompanhamento das à Produção Nacional – Lezíria do candidaturas das empresas, devendo Tejo apoia investimentos de micro os interessados manifestar interesse junto do e-mail portugal2020@ e pequenas empresas entre os 20 mil nersant.pt. e os 235 mil euros, com o objetivo de Para mais informações, está disestimular a produção nacional, com ponível o Departamento de Apoio vista à redução da dependência face Técnico, Inovação e Competitividade ao exterior. da NERSANT através do número 249 O setor industrial, do alojamento, 839 500.  restauração e similares são o foco

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Empresas já podem assinar faturas eletrónicas recorrendo ao Sistema de Certificação de Atributos Profissionais Foi publicada dia 29 de dezembro em Diário da República, a 1.ª alteração à Portaria n.º 73/2018, de 12 de março, que definiu os termos e as condições de utilização do Sistema de Certificação de Atributos Profissionais (SCAP) para a certificação de atributos profissionais, empresariais e públicos, através do Cartão de Cidadão e Chave Móvel Digital (CMD)

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ssim, de acordo com uma nota do Governo de Portugal, desde 1 de janeiro, “um dos procedimentos a adotar para a emissão de faturas eletrónicas é a aposição de uma assinatura eletrónica qualificada”, sendo “disponibilizada a partir de agora uma solução simples e acessível que, através da associação dos atributos empresariais ao cartão de cidadão ou à Chave Móvel Digital, permite a assinatura de faturas eletrónicas pelos administradores, gerentes, diretores e procuradores das empresas, com certificação dessa sua

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qualidade, especialmente vocacionada para atos isolados ou para atividades com baixo volume de faturas emitidas”. Quem pretenda fazer uso desta solução, deve aderir ao Sistema de Certificação de Atributos Profissionais (SCAP), disponível no sítio na internet https:// www.autenticacao.gov.pt/. A assinatura qualificada com certificação da qualidade de administrador, gerente, diretor e procurador poderá ser utilizada nos seguintes casos: abertura e movimentação de contas bancárias; celebração de contratos com as entidades fornecedoras de eletricidade, água,

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gás e serviços de telecomunicações; celebração de contratos com outros fornecedores, com o limite a fixar pelos órgãos sociais; celebração de contratos de trabalho; assinatura de atas e deliberações dos órgãos sociais; receção e levantamento de correspondência postal; e assinatura de faturas eletrónicas; formação e execução de contratos públicos, no âmbito da contratação pública; apresentação e execução de candidaturas a financiamentos com o limite a fixar pelos órgãos sociais e apresentação e execução de candidaturas a fundos nacionais ou comunitários. Com esta alteração à Portaria n.º 73/2018, de 12 de março, concretiza-se a medida 73 do SIMPLEX, denominada “Fatura eletrónica mais acessível”, com garantia da assinatura e preservação dos documentos de forma segura e na qualidade adequada, salvaguardando o valor jurídico e probatório dos documentos eletrónicos. Desta forma, dando cumprimento ao Programa do XXII Governo Constitucional, reforçam-se os serviços públicos digitais. 

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INFORMAÇÃO&APOIO

Apoio Excecional aos Artesãos e às Unidades Produtivas Artesanais

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poio financeiro, atribuído pelo IEFP, aos artesãos e às unidades produtivas artesanais com sede em território continental, como forma de incentivo à manutenção da atividade das empresas artesanais, para fazer face à perda de rendimentos decorrente do cancelamento de feiras e certames de promoção e comercialização do artesanato originado pela crise pandémica Covid-19. DESTINATÁRIOS São destinatários do Apoio Excecional as unidades produtivas artesanais que possuam carta válida de unidade produtiva artesanal (estatuto reconhecido), que se encontrem numa das seguintes condições: • Tenham, pelo menos, uma candidatura aprovada entre os anos de 2017 e 2020, inclusive, para participação em feiras e certames de promoção e comercialização do artesanato, no âmbito do Programa de Promoção das Artes e Ofícios, mesmo que tenham apresentado desistência determinada por cancelamento desses eventos ou, ainda, tenham apresentado candidatura no período referido, mas esta tenha sido indeferida devido à participação em anos consecutivos; • A obtenção do reconhecimento do estatuto tenha ocorrido a partir de 1 de julho de 2019 e não tenham beneficiado do apoio no âmbito do Programa de Promoção das Artes e Ofícios, desde que o processo de reconhecimento de estatuto tenha sido iniciado até à entrada em vigor da Portaria n.º 285/2020, de 11 de dezembro.

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APOIOS Apoio financeiro nos seguintes termos: • Subsídio não reembolsável, no valor de 4 vezes o IAS* (€ 1.755,24) para as unidades produtivas com estatuto reconhecido nos termos do Decreto-Lei n.º 41/2001, de 9 de fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 110/2002, de 16 de abril, e da Portaria n.º 1193/2003, de 13 de outubro, nas situações previstas na alínea a); • Subsídio não reembolsável, no valor de 1 IAS (€ 438,81) nas situações previstas nas alínea b). PAGAMENTO DO APOIO O pagamento do apoio é efetuado de uma só vez, no prazo de 15 dias úteis, contados a partir da data da devolução do termo de aceitação. CONDIÇÕES DE CANDIDATURA Podem candidatar-se as unidades produtivas artesanais que possuam carta válida de unidade produtiva artesanal e que preencham os seguintes requisitos: • Estejam legal e regularmente constituídas; • Tenham a situação contributiva regularizada perante a Segurança Social e a Autoridade Tributária e Aduaneira; • Não se encontrem em situação de incumprimento no que respeita a apoios financeiros concedidos pelo IEFP. CUMULATIVIDADE COM OUTROS APOIOS O apoio excecional não é cumulável com o apoio previsto no âmbito da participação em feiras e certames do Programa de Promoção das Artes e Ofícios,

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até 31 de dezembro de 2020. Também não é cumulável com quaisquer outros que revistam a mesma natureza e finalidade. É cumulável com apoios de natureza fiscal, salvo se o regime destes expressamente determinar o contrário. REGIME COMUNITÁRIO DE AUXÍLIOS DE MINIMIS O apoio financeiro é concedido ao abrigo do regime comunitário de auxílios de minimis, nomeadamente em termos de montante máximo por destinatário.

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CANDIDATURA O período de abertura e encerramento da candidatura ao Apoio Excecional aos Artesãos e às Unidades Produtivas Artesanais é definido por deliberação do Conselho Diretivo do IEFP e divulgado no portal do IEFP (www.iefp.pt). A candidatura é decidida no prazo de 10 dias úteis, contados a partir da data da sua apresentação, suspendendo-se este prazo sempre que haja lugar à solicitação de elementos instrutórios adicionais ou à realização da audiência dos interessados. As candidaturas são aprovadas até ao

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limite da dotação orçamental existente. A candidatura deve ser apresentada através do formulário disponibilizado no portal do IEFP em https://www.iefp.pt/ covid19 e devolvida em formato Excel para o endereço eletrónico apoioexcecional-upa@iefp.pt. PERÍODO DE APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS O período para apresentação de candidaturas decorre entre as 9h00 do dia 17 de dezembro de 2020 e as 18h00 do dia 28 de fevereiro de 2021. (aviso de abertura de candidaturas)

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ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO E NORMATIVO • Portaria n.º 285/2020, de 11 de dezembro • Regulamento. MAIS INFORMAÇÕES IEFP – INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL // WWW.IEFP.PT APOIOEXCECIONAL-UPA@IEFP.PT 215 803 555 (DIAS ÚTEIS DAS 8H ÀS 20H).  FONTE: IEFP – INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL

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INFORMAÇÃO&APOIO

Resposta ao surto de coronavírus: Resolver o problema dos empréstimos não produtivos para que os bancos possam apoiar as famílias e as empresas da UE A Comissão Europeia apresentou dia 16 de dezembro uma estratégia para evitar uma futura acumulação de empréstimos não produtivos em toda a União Europeia, em resultado da crise do coronavírus. A estratégia visa proteger os consumidores, preservar a estabilidade financeira e garantir que as famílias e as empresas da UE continuam a ter acesso ao financiamento de que necessitam.

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s bancos têm um papel crucial a desempenhar na atenuação dos efeitos da crise do coronavírus, através do financiamento contínuo da economia. Tal é fundamental para apoiar a recuperação económica da UE. Tendo em conta o impacto do coronavírus na economia da UE, o volume de empréstimos não produtivos deverá aumentar em toda a UE, embora a evolução e a dimensão deste aumento sejam ainda incertos. Em função da rapidez com que a economia da UE recuperará da crise do coronavírus, a qualidade dos ativos dos bancos - e, consequentemente, a capacidade dos bancos para conceder empréstimos - poderão diminuir. Valdis Dombrovskis, vice-presidente executivo de Uma Economia ao servi-

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ço das Pessoas, afirmou: “A experiência histórica ensinou-nos que é melhor resolver o problema dos empréstimos não produtivos numa fase precoce e de forma decidida, sobretudo se queremos que os bancos continuem a apoiar as empresas e as famílias. Estamos agora a tomar medidas preventivas. A estratégia hoje apresentada contribuirá para a recuperação rápida e sustentável da Europa, ajudando os bancos a retirar estes empréstimos dos seus balanços e a manter os fluxos de crédito”. Mairead McGuinness, comissária responsável pelos Serviços Financeiros, pela Estabilidade Financeira e pela União dos Mercados de Capitais, declarou: “Muitas empresas e famílias estão sujeitas a uma pressão financeira significativa devido à pandemia. Uma das principais prioridades da Comissão é

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garantir que os bancos continuam a providenciar apoio aos cidadãos e às empresas da Europa. O conjunto de medidas que apresentamos hoje poderá evitar um aumento dos empréstimos não produtivos semelhante ao observado após a última crise financeira, assegurando simultaneamente a proteção dos mutuários”. A fim de dotar os Estados-Membros e o setor financeiro dos instrumentos necessários para evitar, desde já, o aumento dos empréstimos não produtivos no setor bancário da UE, a Comissão propõe uma série de ações com quatro objetivos principais: 1. Continuar a desenvolver mercados secundários para os ativos depreciados: Tal permitirá que os bancos retirem empréstimos não produtivos dos seus balanços, assegurando simultaneamente uma maior proteção dos devedores. Um passo fundamental neste processo será a adoção da proposta da Comissão relativa aos gestores de créditos e aos compradores de créditos, que está atualmente a ser debatida pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho. Estas regras reforçarão a proteção dos devedores nos mercados secundários. A Comissão considera que será útil criar uma plataforma central de dados eletrónicos a nível da UE, a fim de aumentar a transparência dos mercados. Essa plataforma funcionará como um repositório de dados subjacente ao mercado de empréstimos não produtivos, permitindo um melhor intercâmbio de informações entre todos os intervenientes envolvidos (vendedores de créditos, compradores de créditos, gestores de créditos, sociedades de gestão de ativos e plataformas privadas de empréstimos não produtivos), e contribuindo assim para uma gestão mais eficaz dos empréstimos não produtivos. Com base numa consulta pública, a Comissão explorará várias alternativas para a criação de uma plataforma de dados a nível europeu e determinará a melhor forma de avançar. Uma das opções poderá consistir no alargamento do âmbito de competências do Repositório de Dados Europeu (European DataWarehouse). 2. Reformar a legislação da UE em matéria de insolvência das empresas e de cobrança de dívidas: Tal contribuirá para harmonizar os vários quadros em matéria de insolvência existentes na UE,

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mantendo simultaneamente elevados padrões de proteção dos consumidores. Uma maior convergência dos processos de insolvência reforçaria a segurança jurídica e aceleraria a recuperação do valor, para proveito mútuo dos credores e dos devedores. A Comissão insta o Parlamento e o Conselho a chegarem rapidamente a acordo sobre a proposta legislativa relativa a regras mínimas de harmonização em matéria de execução extrajudicial acelerada das garantias reais, proposta pela Comissão em 2018. 3. A p o i a r a c r i a ç ã o d e sociedades nacionais de gestão de ativos (SGA) e a cooperação entre as mesmas, a nível da UE: As sociedades de gestão de ativos são veículos que prestam apoio aos bancos em dificuldades, permitindo-lhes retirar empréstimos não produtivos dos seus balanços. Tal ajuda os bancos a recentrarem-se na concessão de empréstimos às empresas viáveis e às famílias, libertando-os da gestão de empréstimos não produtivos. A Comissão prontifica-se a apoiar os Estados-Membros na criação de SGA nacionais - se assim o pretenderem - e explorará formas de promover a cooperação através da criação de uma rede de SGA nacionais a nível da UE. Ao passo que as SGA nacionais beneficiam de conhecimentos especializados a nível nacional, uma rede de SGA nacionais a nível da UE permitirá que as entidades nacionais partilhem boas práticas, apliquem as normas em matéria de dados e transparência e coordenem melhor as suas ações. Além disso, a rede de SGA poderá utilizar a plataforma de dados para fins de coordenação e cooperação entre si, a fim de partilhar informações sobre investidores, devedores e gestores. O acesso a informações sobre os mercados de empréstimos não produtivos exigirá o cumprimento de todas as regras pertinentes em matéria de proteção de dados no que se refere aos devedores. 4. Medidas cautelares: Embora a posição atual do setor bancário da UE seja globalmente muito mais sólida do que após a crise financeira, os Estados-Membros continuam a adotar medidas

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de política económica diferentes. Dadas as circunstâncias especiais da atual crise sanitária, as autoridades devem ter a possibilidade de aplicar medidas cautelares de apoio público, sempre que necessário, a fim de assegurar a continuidade do financiamento da economia real ao abrigo da Diretiva Recuperação e Resolução Bancárias e do quadro em matéria de auxílios estatais da UE. CONTEXTO A estratégia de resolução do problema dos empréstimos não produtivos que a Comissão hoje propõe baseia-se num conjunto coerente de medidas já aplicadas. Em julho de 2017, os ministros das Finanças no quadro do Conselho ECOFIN chegaram a acordo sobre um primeiro plano de ação para resolver o problema dos empréstimos não produtivos. Em consonância com o plano de ação apresentado pelo Conselho ECOFIN, a Comissão anunciou, na sua Comunicação sobre a conclusão da União Bancária de outubro de 2017, um pacote abrangente de medidas destinadas a reduzir o nível de empréstimos não produtivos na UE. Em março de 2018, a Comissão apresentou um pacote de medidas desti-

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nado a resolver o problema dos elevados rácios de créditos não produtivos. As medidas propostas incluíam o mecanismo de proteção relativo aos empréstimos não produtivos (que exigia que os bancos atingissem níveis mínimos de cobertura das perdas para os novos empréstimos), uma proposta de diretiva relativa aos gestores de créditos, aos compradores de créditos e à recuperação de garantias, e o roteiro para a criação de sociedades nacionais de gestão de ativos. A fim de atenuar o impacto da crise do coronavírus, o Pacote Bancário da Comissão, de abril de 2020, introduziu alterações específicas nas regras prudenciais bancárias da UE, sob a forma de «soluções rápidas». Além disso, o pacote Recuperação dos Mercados de Capitais, adotado em julho de 2020, propôs alterações específicas das regras dos mercados de capitais, que incentivarão um maior investimento na economia, permitirão uma rápida recapitalização das empresas e aumentarão a capacidade dos bancos para financiar a recuperação. O Mecanismo de Recuperação e Resiliência fornecerá igualmente um apoio substancial a reformas destinadas a melhorar os quadros judicial, administrativo e de insolvência e necessárias à resolução eficiente do problema dos empréstimos não produtivos. 

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INFORMAÇÃO&APOIO

Programa APOIAR Republicação do Aviso para apresentação de candidaturas Na sequência da publicação da Portaria n.º 15-B/2021, de 15 de janeiro, que altera o Regulamento do Programa APOIAR, a republicação do Aviso N.º 20/SI/2020 entre outros, permite alargar os apoios ao 4.º trimestre de 2020 e às médias empresas e às empresas com mais de 250 trabalhadores cujo volume anual de faturação é inferior a 50 milhões de euros, as quais são responsáveis por milhares de postos de trabalho que urge preservar.

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om a republicação em causa será igualmente possível aos beneficiários solicitarem, desde já, a segunda tranche do pagamento referente aos três primeiros trimestres de 2020, sem necessidade de esperar pelos 60 dias previstos na primeira versão do Aviso nº 20/SI/2020. Os formulários de candidatura que respeitem a empresas a que se refere a alínea b) do ponto 2 e, no âmbito da medida APOIAR. PT, a empresas que apresentem uma dimensão de média empresa ou, que, apresentando uma dimensão micro ou pequena se candidatem aos novos apoios relativos ao 4.º trimestre de 2020 e 1.º de 2021, estão disponibilizados dia 21 de janeiro. O Programa APOIAR, que visa mitigar os impactos negativos sobre a atividade económica decorrentes das medidas de proteção da saúde pública associadas à pandemia

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COVID-19, promovendo o apoio à liquidez, à eficiência operacional, à manutenção de emprego e à saúde financeira de curto prazo das empresas, estrutura-se nas seguintes medidas: • APOIAR.PT • APOIAR RESTAURAÇÃO • APOIAR + SIMPLES (NOVO): visa apoiar os empresários em nome individual sem contabilidade organizada com trabalhadores a cargo • APOIAR RENDAS (NOVO): destina-se ao pagamento de rendas não habitacionais devidas por empresas que atuem nos setores particularmente afetados pelas medidas excecionais aprovadas no contexto da pandemia da doença COVID -19 Mais informações disponíveis em https://www.compete2020.gov.pt/ APOIAR  FONTE: PORTUGAL 2020

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Consultoria empresarial: Porque para atingir o sucesso tem de existir uma estratégia

Áreas temáticas Organização e Gestão Implementação de Sistemas de Gestão Internacionalização Capitalizar: otimização de recursos financeiros  Economia digital  Indústria 4.0  Gestão Estratégica    

Mais informações em:

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Programa financiado a 90%

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VIVER O TEJO

ATIVIDADES AO AR LIVRE

Entroncamento

Parque Verde do Bonito

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ocalizado na zona norte do Concelho do Entroncamento, o Parque Verde do Bonito é a maior zona verde do Concelho. É constituído por uma albufeira e um vasto espaço verde. Após a sua requalificação (1.ª fase) em maio 2013, tornou-se por excelência o ex-líbris do recreio e do lazer do concelho. No final de 2020, a Câmara Municipal do Entroncamento aprovou a alteração do projeto de estabilização das margens da albufeira do parque do Bonito, que consiste na remoção de espécies vegetais exóticas invasoras, a estabilidade de taludes e margens, o controlo de erosão e retenção de sedimentos em taludes e margens, a reabilitação ecológica, a melhoria do sistema de drenagem e a limpeza e recuperação das estruturas de madeira existentes. Na albufeira desenvolvem-se atividades de pesca desportiva, sendo também o local ideal para disfrutar de diversas atividades ao ar livre, como passeios pedes-

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tres e de bicicleta. Inserido no Parque Verde do Bonito está o Parque Permanente dos Scouts e o parque de arqueiros e besteiros. O Parque Verde do Bonito está aberto todos os dias, das 7h às 22h e possui área de serviço público para autocaravanas, com estacionamento, abastecimento de água, descarga de água e descarga de sanita química.  COORDENADAS: 8°28’2,696”W 39°29’0,298”N TEXTO E FOTOS: CÂMARA MUNICIPAL DO ENTRONCAMENTO CONSULTE OUTROS LOCAIS A VISITAR NA REGIÃO: HTTP://WWW.VIVEROTEJO.PT/VISITAR

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Docente do Politécnico de Tomar eleito Presidente do Conselho Mundial Para a Filosofia e Humanidades Foi eleito, no dia 15 de dezembro, em Assembleia Geral, Presidente do Conselho Internacional para a Filosofia e as Ciências Humanas (CIPSH), Luiz Oosterbeek, Professor Doutor do Instituto Politécnico de Tomar (IPT), avançou nota de imprensa do referido Instituto. Naquela Assembleia que se realizou de forma virtual devido à pandemia, vários foram os compromissos assu-

midos, nomeadamente o início ou o reforço de projetos em domínios como a Saúde, a Tecnologia ou o Multilinguismo, numa ótica multidisciplinar, bem como o reiterado investimento na Conferência Europeia das Humanidades, que terá lugar em Maio de 2021 Lisboa, integrada no programa da Presidência Portuguesa do Conselho Europeu, com co-organização da FCT, e em que o Instituto Politécnico de Tomar tem uma participação fundamental. Serão ainda, criadas redes regionais que refletem o crescimento e influência do CIPSH, destacando-se a rede Europeia, de que um dos responsáveis é o Professor Laurent Tissot, da Universidade Neuchâtel, que prefaciou uma recente publicação do IPT, na área do Turismo. Luiz Oosterbeek, assume que “a afirmação da diversidade linguística em ciência será uma das prioridades do Conselho, junto com a articulação entre Humanidades e demais Ciências e com a construção de programas que

respondam às inquietações da sociedade.” Entende “esta eleição como uma confiança, também, no Instituto Politécnico de Tomar, a instituição que me tem dado, como a outros colegas, a possibilidade de trabalhar no sentido do único quadro em que o conhecimento pode efetivamente florescer, que é o da ausência de fronteiras, nacionais, disciplinares, funcionais ou outras”. Este Conselho Internacional foi criado em 1949 pela UNESCO e pela União Académica Internacional e integra atualmente 21 Federações Internacionais, representando no seu conjunto largas dezenas de milhares de investigadores, em todos os Países. O ciclo que teve início em 2014, reorganizou aquele Conselho de uma forma profunda, possibilitando o lançamento de novos projetos, como por exemplo a Cátedra UNESCO do Instituto Politécnico de Tomar – Cátedra de Humanidades e Gestão Cultural integrada do Território.

Duas novas empresas criadas na região com o apoio da NERSANT O apoio ao empreendedorismo e à criação de empresas é uma das prioridades da NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém. A a s s o c i a çã o t e m v i n d o a re c e b e r e m p re e n d e d o re s c o m p ro j e t o s d e criação de empresas, ajudando-os na implementação da sua ideia de negóc i o . A o a b r i g o d e s t e p ro g r a m a d e apoio, a que a NERSANT dá o nome de Sítio do Empreendedor, foram criadas no final do ano passado, no distrito de Santarém, mais duas empresas, que inauguraram já os seus serviços. Uma das empresas criadas é a DS Crédito Torres Novas - Decisões e Soluções Crédito e Seguros, que tem como diretora Beatriz Pedro e cuja agência abriu portas no dia 20 de novembro de 2020. Num ramo de negócio completamente distinto está a empresa JH Patisserie, uma pastelaria e chocolateria artesanal que abriu portas em Fátima no início de dezembro.

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Teletejo continua a cumprir requisitos do Sistema de Gestão da Qualidade A Teletejo - Energia e Comunicações, S.A., de Almeirim, avançou que continua a cumprir com os requisitos do Sistema de Gestão da Qualidade. A empresa realizou recentemente a auditoria ao seu sistema, tendo-se verificado a conformidade com os requisitos da norma ISO 9001:2015. A entidade auditora realizou recentemente na Teletejo, a 1.ª auditoria de acompanhamento ao novo ciclo de certificação (2019/2022) do Sistema de Gestão da Qualidade da empresa de Almeirim. “De acordo com o relatório final da auditoria da entidade certificadora, foi constatado que o Sistema de Gestão da Qualidade da Teletejo, S.A. continua a cumprir com os requisitos da norma da Qualidade ISO 9001:2015, o que nos confere condições para continuidade de certificação do Sistema”, anunciou a empresa. De referir que a Teletejo S.A. trabalha nas áreas de construção de redes elétricas, trabalhos em tensão, redes de telecomunicações e manutenção.

Bra4All abre loja nas Caldas da Rainha A Bra4All, loja de Torres Novas especializada em Bra Fitting, abriu a sua segunda loja nas Caldas da Rainha. Esta empresa foi um projeto empresarial criado pela empreendedora Rita Batista, com o apoio técnico da NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém à criação de empresas. Quatro anos depois de ter avançado com a criação de um espaço especializado “em encontrar o sutiã perfeito para cada mulher”, em Torres Novas, a Bra4All cresce para além das fronteiras do distrito de Santarém e abre uma nova loja, nas Caldas da Rainha.

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O novo espaço abriu no dia 4 de dezembro e pretende dar continuidade ao trabalho empreendido por Rita Batista ao longo destes quatro anos: criar um conceito inovador que consiste em fazer aconselhamento gratuito especializado e personalizado a todas as mulheres, em relação ao sutiã certo para o seu corpo. A abertura da nova loja surge na sequência de uma parceria que que a Bra4All já tinha com uma loja de vestuário caldense especializada em tamanhos grandes. A nova loja da Bra4all está situada na Rua de Camões n° 15, em frente ao parque D. Carlos I, nas Caldas da Rainha.

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Softinsa entrega computadores a alunos do Tesp de TPSI do Politécnico de Tomar No âmbito do protocolo de cooperação entre o Instituto Politécnico de Tomar (IPT) e a Softinsa integrado no Curso Técnico Superior Profissional em Tecnologias e Programação de Sistemas de Informação (CTeSP TPSI), aconteceu dia 4 de dezembro, pelas 9.00h, no campus do IPT, a sessão de entrega dos computadores portáteis aos 8 alunos do 1.º ano daquele curso. Este protocolo prevê ainda o pagamento de uma bolsa anual no valor das propinas bem como uma bolsa complementar no 2.º ano do curso, mediante o progressivo envolvimento do aluno em projetos da Softinsa. Após a conclusão do curso, estes alunos estão aptos a integrar, por via de estágio profissional ou de contratação direta, a Softinsa, nas suas instalações em Tomar. Para João Coroado, Presidente do Instituto Politécnico de Tomar, este protocolo representa um bom exemplo da colaboração inovadora e pioneira entre a Softinsa/ IBM e o IPT, da qual resultou a preparação de um Curso Técnico Superior Profissional com benefícios para as quatro partes envolvidas: o IPT, que cumpre a

sua missão de transmissão de conhecimento e competências orientado para o desenvolvimento da região; a Softinsa, que garante um conjunto de profissionais diplomados e com conhecimentos e competências nos seus domínios de intervenção; os estudantes, que podem obter de um diploma de estudos superiores sem custos de pagamento do valor da propina do curso e também é-lhes facultado um computador portátil; e a região, que beneficia com a possibilidade de fixar e atrair futuros profissionais especializados que são muito importantes no desenvolvimento de regiões de baixa densidade. Do lado da Softinsa, Henrique Mourisca, Diretor Geral Adjunto, considera

que “este protocolo de cooperação reforça a nossa aposta na especialização dos alunos do IPT, com formação de elevada qualidade e alinhada com as competências necessárias para a sua integração nas nossas equipas. Os alunos do CTeSP de TPSI, para além de beneficiarem de um apoio económico, poderão experienciar o meio empresarial multinacional, através da participação num contexto real em projetos de sistemas e tecnologias de informação. Consideramos que com esta parceria estamos mais próximos dos alunos, capacitando-os de ferramentas para atingirem com sucesso os seus objetivos académicos e, paralelamente, dotamos os nossos futuros profissionais com qualificações de excelência.”

ULMA Packaging desenvolve embalagem inovadora para frangos inteiros A ULMA Packaging, empresa com filial em Benavente dedicada à produção de soluções de embalagem, anunciou no seu portal o desenvolvimento de uma embalagem inovadora para frangos inteiros. “Como todos os setores, o da produção avícola enfrenta um mercado que exige embalagens mais sustentáveis e produtos mais seguros e é isso que o Tight-ChickenTM oferece”, refere a empresa no comunicado publicado no seu sítio da internet. Com o Tight-ChickenTM, avançou ainda a empresa, a embalagem ajusta-se ao

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produto “como uma segunda pele que elimina por completo o risco de vazamentos para que o produto chegue ao ponto de venda com as melhores garantias de higiene”. “Graças a esta inovação desenvolvida nas embaladoras verticais, a ULMA Packaging oferece aos seus clientes do setor avícola um sistema baseado no conceito Tight-BagTM de extração de ar sem perfuração, que permite reduzir o plástico, economizar mão-de-obra e obter um produto mais seguro e esteticamente mais atraente”, esclareceu ainda.

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Programa TalentA: apoio ao empreendedorismo das mulheres rurais com candidaturas abertas Para facilitar o empreendedorismo das mulheres rurais a Corteva Agriscience e a CAP - Confederação dos Agricultores de Portugal lançam uma iniciativa pioneira em Portugal: TalentA. O programa tem como objetivo formar as mulheres empreendedoras que necessitam de ajuda para iniciar os seus projetos inovadores. Podem candidatar-se à 1ª edição destes prémios mulheres empreendedoras rurais com projetos no setor agrícola ou agroalimentar, desenvolvidos no meio rural; mulheres que

estão localizadas em ambientes rurais com até 20.000 habitantes, exceto ilhas e localidades rurais ou distritos com maior dispersão geográfica; mulheres com projetos que se encontram numa fase inicial de preparação e planeamento; e mulheres com projetos já iniciados em ambientes rurais e que querem iniciar uma nova linha de negócio ou melhorar a que já têm. As interessadas podem apresentar a sua candidatura podem fazê-lo através da página www.programatalenta.pt até

ao dia 7 de fevereiro. Serão selecionados três projetos finalistas entre as candidaturas recebidas. O primeiro prémio recebe um apoio financeiro de 5 mil euros para investir na implementação do seu projeto e terá acesso a um programa de formação ao longo de 2021. O segundo e terceiros prémios vão contar com acesso ao programa de formação promovido pela CAP para dotar os projetos de mais ferramentas de trabalho e métricas de sucesso.

Daniel Murta eleito Representante da Indústria da Comissão Científica de Insetos da Federação Europeia de Ciência Animal Daniel Murta, um dos fundadores d a m a rc a E n t o G re e n , p ro p r i e d a d e da empresa Ingredient Odyssey Lda. foi eleito Representante da Indústria da Comissão Científica de Insetos da Federação Europeia de Ciência Animal aquando do último Congresso Europeu da EAAP no dia 3 de dezembro. “Estamos entusiasmados e cheios de expetativa para poder contribuir ainda mais para esta área e colaborar na organização de eventos como o Congresso Europeu da EAAP que voltará a Portugal já em 2022”, avançou a marca

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na sua página de facebook. A EntoGreen é uma marca da Ingredient Odyssey Lda. que pretende contribuir para o desenvolvimento de uma alimentação sustentável, centrando-se no desenvolvimento de tecnologias de base biológica que possibilitem reutilizar os desperdícios nutricionais que ocorrem no sector agroalimentar, reintroduzindo-os na cadeia de valor. De referir que a empresa Ingredient Odyssey S.A. vai criar no concelho de Santarém uma unidade pioneira de valorização de subprodutos de origem

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vegetal, provenientes das indústrias agroalimentares, com vista à produção de soluções sustentáveis de nutrição animal e vegetal. Em 5 anos, a empresa prevê investir cerca de 10,7 milhões de euros e criar 63 postos de trabalho.

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EMPREENDEDORISMO&INOVAÇÃO

CENTRO TECNOLÓGICO DE I&D PARA O SETOR DA SUINICULTURA VAI NASCER EM SANTARÉM A fileira da suinicultura está a preparar o lançamento de um Centro Tecnológico de Investigação e Desenvolvimento no campus descentralizado da Quinta do Bonito do IPSantarém/ESAS. Esta iniciativa resulta de uma parceria entre a Federação Portuguesa das Associações de Suinicultores (FPAS), o Instituto Politécnico de Santarém e a Escola Superior Agrária de Santarém, cujo arranque está previsto para ainda para 2021.

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romover a investigação e experimentação nas áreas do ambiente, bem-estar animal, alimentação, genética e maneio, apoiar a formação específica de quadros técnicos e intermédios, testar produtos e equipamentos, validar técnica e cientificamente produtos e processos, promover o inter-

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câmbio regular entre as escolas e a produção suinícola e dinamizar e divulgar o conhecimento científico sobre o setor são os objetivos desta iniciativa. Para Vítor Menino, Presidente da Aligrupo, conjunto de empresas detidas por produtores de pecuária que visam a verticalização da atividade, “a I&D tem merecido a

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“O novo centro tecnológico vai permitir agregar informação dispersa e gerar sinergias entre as empresas e as universidades” maior atenção por parte do setor da suinicultura. Muitas explorações já desenvolvem parcerias com universidades e centros tecnológicos em projetos de inovação, mas o novo centro tecnológico vai permitir agregar informação dispersa e gerar sinergias entre as empresas e as universidades”. Paralelamente, a FPAS estabeleceu um protocolo com a Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa para colaboração no plano técnico e científico, na formação e na divulgação de boas práticas, no intercâmbio de dados e informação e, ainda, na partilha de recursos que se destinam a apoiar cada uma das instituições. Estabeleceu também protocolos com o Instituto Superior de Agronomia, a Universidade de Évora e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro de forma a introduzir medidas que tornem as explorações suinícolas mais sustentáveis do ponto de vista ambiental. O novo centro tecnológico e os p ro t o c o l o s j á e m c u rs o c o m a s várias instituições de ensino superior reforçam a aposta da suinicultura em projetos de Investigação e Desenvolvimento nos domínios da alimentação animal, bem-estar animal, genética, melhoramento e preservação de raças autóctones, construções e equipamentos. Em toda a Europa a investigação levada a cabo por empresas e universidades tem contribuído de forma decisiva para lançar no mercado produtos com qualidade, saudáveis e seguros. 

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Nova geração relança marca centenária de turcos de banho

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Foi com grande tristeza que a região de Santarém viu falir em 2011 a Companhia Nacional de Fiação e Tecidos de Torres Novas, empresa à data com 175 anos e responsável pela conhecida marca de turcos de banho Torres Novas. 9 anos volvidos, a marca ganha nova vida pelas mãos de uma nova geração de empreendedores, com o apoio do acionista de referência e antigo administrador da Companhia de Torres Novas, Adolfo de Lima Mayer, o maior acionista e também “a alma da marca”.

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Companhia Nacional de Fiação e Tecidos de Torres Novas foi fundada a 2 de outubro de 1845, em Torres Novas, por um grupo de comerciantes de Lisboa, desejosos de se tornarem independentes de importações. Nos primeiros anos de existência, focou-se sobretudo na fiação de linho, juta e algodão, e também na confeção de lonas de algodão, predominantemente para o mercado nacional. No final do século XIX era uma das maiores empresas da indústria transformadora portuguesa”, explica a marca no seu portal, acrescentando que “com a aquisição da empresa em 1949 por António Medeiros e Almeida, a Companhia de Torres Novas passou por um significativo processo de modernização e promoção no estrangeiro, tendo iniciado, em 1972, o fabrico de toalhas de banho e outros artigos turcos (roupões, chinelos, etc.), passando a controlar todo o processo “

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produtivo, de forma vertical, desde a produção de fio de algodão ao produto final”. “Com uma das primeiras linhas de produção de turcos em Portugal, a Companhia de Torres Novas tornou-se rapidamente uma referência na confeção de roupa de b a n h o . A m a r c a To r r e s N o v a s consolidou-se como a marca portuguesa mais conhecida de toalhas, famosa pela alta qualidade de construção dos seus produtos, utilização das melhores matérias primas e pelo design das coleções Almonda, Luxus e Elegance, bem como diversos designs inovativos de fantasias e outros artigos”, conta ainda a empresa, que refere também que, por este motivo, os seus produtos começaram também “a marcar presença nas lojas tradicionais portuguesas de segmento alto de produtos para a casa”. Com a entrada no novo milénio, explicou ainda a empresa, “a Companhia de Torres Novas começa a

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sofrer com concorrência estrangeira e com o desaparecimento de clientes importantes, proporcionado pela crise financeira de 2008, tendo fechado em 2011”. “Em 2020, uma nova geração relança a marca “Torres Novas” com o apoio do acionista de referência e antigo Administrador da Companhia de Torres Novas, Adolfo de Lima Mayer, suportando-se em todo o legado e know-how adquirido desde a fundação da fábrica no século XIX, mantendo as características de qualidade e design que sempre caracterizaram a marca e procurando adaptar-se às necessidades do consumidor do agora. O objetivo mantém-se o mesmo: oferecer produtos de alta qualidade que atravessem gerações”, comunicou ainda a empresa. O relançamento da marca aconteceu em 25 de novembro último, pelas mãos de Nuno Vasconcellos e Sá, de 30 anos, sobrinho de Adolfo de Lima Mayer, hoje com 82 anos, da sua mulher, Inês

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Vaz Pinto, de 28, e do amigo Miguel Castel-Branco, de 31, que há dois anos ajudam Adolfo na gestão dos seus negócios, que se mantiveram na mesma área dos têxteis e hotelaria. Os trabalhos para o relançamento da marca iniciaram após confidência deste desejo por parte de Adolfo de Lima Mayer. Com o renascimento da marca 175 anos depois da fundação, surge também um maior compromisso com o seu impacto social e ambiental. “A Torres Novas é uma marca portuguesa de roupa de banho premium. Todos os produtos são fabricados com uma seleção de algodões da mais elevada qualidade e construídos com as melhores técnicas, alavancados na experiência de fabrico adquirida desde 1845. A marca conta também com uma forte consciência ecológica, pelo que todos os produtos são 100% feitos em algodão ou fibras naturais e biodegradáveis, sem utilização de poliésteres ou outros plásticos”, avançou a empresa, acrescentando que “com estas preocu-

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pações em mente, a Torres Novas juntou-se à Comunidade Vida e Paz, oferecendo a quem mais precisa os artigos que resultam de excessos de produção ou que têm pequenos defeitos e que, por isso, não podem ser vendidos em loja, ainda que estejam em perfeitas condições para serem usados durante muitos anos. Assim, conseguimos que os nossos produtos cheguem a quem lhes dará bom uso, contribuindo ainda para evitar o desperdício”. A empresa tem à disposição três coleções de toalhas de banho: Almonda, Elegance e Luxus, bem como outros produtos como tapetes, toalhetes e acessórios. Todas as linhas estão disponíveis para venda na loja online – o portal da empresa é https://www. torresnovas1845.com/pt-pt – mas também em vários espaços físicos de norte a sul do país. Na região de Santarém, os produtos estão disponíveis em três lojas físicas: nos dois espaços da “Bacana”, em Tomar e na Kakus, em Torres Novas.

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Portugal e França querem intensificar a cooperação industrial para reforçar a soberania europeia Os ministros português e francês da Economia, Pedro Siza Vieira e Bruno Le Maire, querem intensificar a cooperação industrial entre os países, de forma a reforçar a soberania europeia nesse domínio. No final de uma reunião, que decorreu em Lisboa, o Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital português salientou a importância de “abordar a recuperação da economia, tanto nas áreas mais tradicionais como também tentar investir em novas áreas de crescimento”. “Seja nas tecnologias digitais ou na recuperação da soberania industrial da Europa, estas são áreas onde França e Portugal olham claramente na mesma direção e esperam cooperar na União Europeia”, disse Pedro Siza Vieira, dando como exemplo “o hidrogénio, baterias elétricas e a cloud para dados abertos e públicos

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na Europa”. O Ministro português afirmou ainda que foram discutidos, durante a reunião, “cada caso de cooperação” e identificados, “no quadro das regras europeias, a possibilidade de uma cooperação em tecnologias em desenvolvimento” nos dois países, em questões “que serão críticas para a capacidade da Europa manter uma capacidade industrial na produção de bens físicos” para fazer face a crises como a provocada pela Covid-19. COOPERAÇÃO EM TECNOLOGIAS-CHAVE O Ministro francês, por sua vez, salientou a importância de “reforçar a soberania europeia, especialmente nos campos tecnológico e industrial”: “estamos a construir uma nova cooperação em tecnologias-chave. Falo no hidrogénio, na cloud e no armazenamento de dados sensíveis, baterias de

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carros elétricos e queremos mesmo que Portugal se junte a estas iniciativas e seja parte das iniciativas. Precisamos do apoio de Portugal”, disse. Sobre a cooperação industrial por toda a Europa, Bruno Le Maire vincou que “agora é o tempo de abrir uma nova era de cooperação entre os Estados-membros da União Europeia em setores chave”, adicionando a tecnologia 5G, a inteligência artificial, o espaço, o computação quântica e biotecnologias às áreas já anteriormente referidas. Questionado acerca da influência do investimento chinês, Bruno Le Maire disse que, depois da crise, “a Europa compreendeu, finalmente, que não deve contar senão com a sua própria força, e que a solução para as dificuldades não se encontrou fora das suas fronteiras, mas encontra-se dentro da União Europeia”.

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Governo português saúda acordo entre União Europeia e Reino Unido O Governo português saudou “vivamente” o acordo alcançado entre a União Europeia e o Reino Unido na sequência da decisão tomada em 2016 de deixar de ser um Estado-membro. “O Reino Unido permanecerá, além de nosso vizinho e aliado, um importante parceiro”, escreveu o Primeiro-Ministro António Costa na sua conta na rede social Twitter, agradecendo ainda à Presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, e ao negociador-chefe da União Europeia, Michael Barnier. A área dos Negócios Estrangeiros destacou, também no Twitter, que “o acordo União Europeia-Reino Unido significa muito para Portugal: melhores

condições para desenvolver a relação económica com o nosso parceiro fora da União Europeia e a principal origem do turismo para Portugal; e a continuação de uma relação muito próxima com o nosso mais antigo aliado”. “O acordo é também uma boa notícia

para os portugueses residentes no Reino Unido e para os britânicos residentes em Portugal. Eles sabem que vivem e trabalham em países amigos”, pode ler-se também. O acordo alcançado entrou em vigor a 1 de janeiro de 2021.

Henriques & Henriques S.A. é a 5.ª maior empresa exportadora do concelho de Ourém A empresa de Ourém Henriques & Henriques S.A., anunciou na sua página da rede social facebook, ter ocupado “o lugar de 5.ª maior empresa exportadora do concelho de Ourém na edição de dezembro 2020 da revista Campeões da Exportação, do jornal Região de Leiria. “É com enorme prazer que anunciamos que na edição de dezembro 2020 da revista Campeões da Exportação, do Região de Leiria, a Henriques & Henriques, S.A. ocupa o lugar de 5.ª maior empresa exportadora do concelho de Ourém, ocupando assim o lugar 113º entre as 500 maiores empresas exportadoras do distrito de Leiria e concelho de Ourém”, lê-se na publicação da empresa. A Henriques & Henriques S.A., que é especializada no fabrico e comercialização de reservatórios metálicos, destinados ao armazenamento de combustíveis líquidos, de GPL e ar comprimido, assim como de reservatórios hidropneumáticos e filtros para tratamento de águas, afirmou ainda que esta posição representa “um enorme motivo de orgulho para toda a equipa da Henriques & Henriques, S.A.”.

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Pedra da Filstone utilizada em museu chinês A empresa de Fátima Filstone - Exploração de Pedreiras e Calcários Portugueses, anunciou que cerca de 16.000m2 da sua referência Filstone Beije MMF foram utilizados no revestimento interior do Museu Linfen, situado na China. “O Museu Linfen, feito com Filstone Beije MMF, é um espaço cultural situado na China que ocupa uma área

superior a 32.000 m2, da qual 2.000m 2 em área de exposição. Existem cerca de 140.000 relíquias culturais neste museu, divididas por sete salas de exposição. Apesar se ter aberto oficialmente ao público em 2018, o museu foi anunciado em 1996. Ao todo, foram utilizados 16.000 m2 de materiais Filstone no inte-

rior do edifício”, divulgou a empresa no seu portal. De referir que a ligação da Filstone à China já é antiga. No seu portal, ainda com a denominação Filipedra, a empresa afirma ter sido “uma das primeiras empresas nacionais a apostar na área da transformação do produto em mobiliário de pedra”, em 1987, ano em que iniciou a exportação “dos primeiros blocos para a Ásia”. Em 1998, refere ainda, chega ao mercado chinês. A F i l s t o n e - d e n o m i n a çã o q u e a empresa adquiriu em 2002 - aliás, nasceu precisamente da necessidade “imperativa de apostar numa melhor organização interna e numa cooperação mais eficaz”, capaz de fazer face ao mercado chinês. A empresa veio reunir, a partir desta data, “as produções de várias pedreiras com produtos similares num espírito de cooperativa, o que permite a obtenção da dimensão e capacidade adequadas para o mercado chinês”. A empresa possui ainda, desde 2004, escritórios em Shanghai.

essencial na realização dos trabalhos, pois é uma solução prática e económica para cobrir temporariamente grandes espaços”, refere a empresa, explicando ainda tratar-se de “uma cobertura de emergência para grandes obras e apresenta diversas vantagens, entre elas, a adaptação a qualquer tipo de piso e a montagem simplificada”.

A cobertura, é ainda “fabricada em membrana sintética, com bloqueadores de raios UV, ventilação de baixo consumo de energia e backup automático, proporcionando conforto e segurança nos trabalhos exercidos. O aluguer de coberturas para grandes obras torna-se numa importante alternativa numa obra de construção civil”.

Pistelli Portugal apoia montagem de pavilhão insuflável no Brasil A empresa de Montalvo (Constância) Pistelli anunciou no seu portal que procedeu à instalação de uma cobertura para construção de barragem com 80 metros de largura por 580 metros de comprimento, perfazendo uma área de 46.400 m², em Minas Gerais, Brasil. A obra teve a colaboração de trabalhadores da Pistelli Portugal. “A cobertura para construção de barragens é uma importante alternativa na redução de prazos e custos em obras civis. Este tipo de coberturas de emergência para obras permite a realização de trabalhos 24 horas por dia. Em locais de difícil acesso, com inclinações, chuva ou sol intenso, a cobertura para obras torna-se

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Portugal e Guiné-Bissau assinam novo programa estratégico de cooperação O Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e a Ministra dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e Comunidades da Guiné-Bissau, Suzi Barbosa, assinaram o novo Programa Estratégico de Cooperação (PEC) Portugal-Guiné Bissau, para o período 2021-2025. Este plano estratégico foi elaborado de acordo com as prioridades e objetivos de desenvolvimento do Governo da República da Guiné-Bissau, reconhecendo o valor acrescentado da Cooperação Portuguesa nas áreas da educação e cultura; justiça; segurança e defesa; saúde, assuntos sociais e trabalho; agricultura, pescas, energia e ambiente; infraestruturas, economia e finanças. As intervenções a desenvolver no âmbito do PEC serão coordenadas entre os vários atores da cooperação numa lógica participada, inclusiva e consistente. Nessa linha, será dado particular enfoque à promoção de parcerias com outros atores, públicos e privados, nacionais e internacionais, nomeadamente com o setor privado, organizações não governamentais para o desenvolvimento (ONGD), fundações, academia e a comunidade doadora internacional, em particular as Nações Unidas e a União Europeia. O PEC terá um envelope financeiro indicativo de 60 milhões de euros, sujeito a revisão anual, para os 5 anos de vigência do Programa, destinado a programas, projetos e ações a desenvolver nos setores de intervenção prioritários. AUMENTO DE 50% O Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Francisco André, destacou o aumento de 50% nas verbas do novo programa

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de cooperação, que tem um envelope financeiro indicativo de 60 milhões de euros, sujeito a revisões anuais. O programa de 5 anos que terminou em 2020, teve um alto nível de execução que demonstrou que Portugal “continua com uma cooperação muito aprofundada e diversificada com a Guiné-Bissau” e “tem tido um forte aumento da disponibilidade para a ajuda pública ao desenvolvimento”, dando o exemplo de 2019, em que o valor da ajuda pública aumentou 52%

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face ao ano anterior para mais de 17 milhões de euros. De acordo com dados oficiais, e quando faltam ainda apurar os números de 2020, globalmente o Programa Estratégico de Cooperação 2015-2020 teve uma execução de 58,6 milhões de euros, ou seja, mais 18,6 milhões do que o envelope financeiro inicial. “O programa que termina mantém-nos na posição de primeiro doador bilateral de ajuda pública ao desenvolvimento na Guiné-Bissau”, disse

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Cientista com raízes em Alcanena é o novo reforço do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, referiu o reforço do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL), sediado em Braga, com “duas grandes cientistas portuguesas”, para garantir que aquela instituição “está ao melhor nível do que se faz na Europa”. Elvira Fortunato, cientista com raízes no concelho de Alcanena, é um dos reforços anunciados. Na apresentação de Elvira Fortunato e Madalena Alves - como as novas representantes do Estado português no Conselho do INL - Manuel Heitor afirmou ainda que a estratégia científica portuguesa “sempre foi competir com os melhores”. “Decidimos reforçar o Conselho do INL com duas grandes cientistas portuguesas, para poder garantir que nos próximos anos o INL está ao melhor nível do que se faz na Europa, para poder competir com as grandes instituições europeias”, disse. O Ministro afirmou ainda que se pretende reforçar o papel do INL nas relações Portugal-Espanha e o papel da Ibéria na Europa, acrescentando que este laboratório “tem de competir com os melhores em toda a Europa”.

Francisco André. Além da cooperação de Estado, a ajuda pública portuguesa à Guiné-Bissau inclui também 12 projetos de sete organizações não-governamentais portuguesas, e quatro projetos da União Europeia que são geridos por Portugal. ESCOLA PORTUGUESA O Secretário de Estado disse que o Governo está a dialogar

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com as autoridades guineenses para a abertura da Escola Portuguesa de Bissau, tendo já sido disponibilizado um terreno para a sua instalação. “A Escola Portuguesa de Bissau é um projeto desejado pelas autoridades guineenses e com as quais vamos trabalhar para ver se é possível atingir esse objetivo”, disse, ressalvando que a escola é responsabilidade do Ministério da Educação de Portugal.

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Sessão online deu a conhecer apoios à exportação da associação para este ano

NERSANT garante que é possível exportar em 2021 A NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém realizou no dia 12 de janeiro, uma sessão online de apresentação da sua agenda internacional para 2021 e garantiu que é possível exportar este ano. No evento digital, foram apresentadas diversas missões empresariais bem como o NERSANT Business 2021 - Encontro Internacional de Negócios do Ribatejo, que este ano vai ser exponenciado com a realização de um ciclo de encontros de negócios de menor dimensão e com caráter setorial. Exportar em 2021 é possível. Esta é a garantia da NERSANT, que tem à disposição do tecido empresarial, diversas ações de apoio à internacionalização das empresas. A agenda para o corrente ano foi apresentada pela associação num evento online, onde foi dado a conhecer o calendário de eventos, que integra ações um pouco por todo o mundo, bem como a realização de encontros de negócios em solo nacional.

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Na sessão online, onde participaram diversas empresas da região, a NERSANT deu a conhecer as missões e m p re s a r i a i s p re v i s t a s p a r a 2 0 2 1 , estando em calendário ações com incidência no mercado do Vietname (08 a 12 de março), Eslováquia (23 a 26 de março), Costa do Marfim (12 a 16 de abril), Estados Unidos da América (10 a 14 de maio), Canadá (01 a 04 de junho), Macau (05 a 09 de julho) e Moçambique (06 a 10 de setembro). Outra das ações avançada pela NERSANT, foi a continuidade de realização do NERSANT Business – Encontro Internacional de Negócios do Ribatejo, que em 2020 se realizou em formato totalmente online. Este ano, o evento vai ser realizado em formato totalmente inovador e em 2 momentos distintos, de 14 a 18 de junho será realizado o primeiro momento do evento (face ao sucesso da edição 2020) novamente em formato digital, visando permitir aos participantes a oportunidade de usufruir de uma agenda de reuniões

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virtuais previamente organizadas e de acordo com o perfil e objetivos apresentados e de 15 a 17 de novembro será realizado o segundo momento do evento, complementar ao evento de junho e em formato presencial (caso as condições à data o permitam). Para além disso, e de forma completar ao NERSANT Business, a associação entendeu ainda realizar um ciclo de três encontros de negócio de menor dimensão e com caráter setorial, realizados de forma presencial e / ou online, os quais serão realizados em 3 momentos distintos (março, abril e maio). Todas as ações de apoio à internacionalização apresentadas pela NERSANT estão já em agenda no portal da NERSANT, em www.nersant.pt, podendo as empresas efetuar já a sua inscrição. De referir que muitas das ações constantes do plano de internacionalização para 2021 são cofinanciadas pela União Europeia, podendo as empresas participantes integrar as ações com cofinanciamento europeu.

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om a aquisição de metade do capital da Intersuínos, a Euroeste fica sócia de Nuno Fernando dos Santos Correia nos restantes 50%, o que reforça com este negócio a sua posição no mercado da suinicultura. Esta aquisição visa fomentar os mercados internacionais das empresas, principalmente no que respeita à exportação do setor agropecuário na Ásia e Américas Central e do Sul. A Intersuínos – Suínos de Portugal opera na produção de suínos e detém o controlo da sociedade Intersuínos Trans-

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portes, que se dedica ao transporte de suínos e de rações, tendo um volume de negócios em torno dos 15 milhões de euros e empregando cerca de 70 colaboradores. A parceria fortalece as relações entre as sociedades e a ligação comum que já se verificava há vários anos, através da detenção de empresas comuns como a Agrupalto, Maporal, Socampestre e Soclabreport, traduzindo-se, segundo os intervenientes, num “reforço da posição no mercado e criação de um conjunto de sinergias, permitindo a criação de uma visão estratégica para o setor”, per-

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mitindo assim uma redução dos custos de produção e o incremento da posição no mercado. Fernando Vicente, presidente do ValGrupo, afirmou à Agência Lusa que “esta criação de sinergias pretende consolidar uma intervenção conjunta no mercado nacional, dando força a ambos os lados para enfrentar mercados internacionais, onde conjuntamente teremos uma maior capacidade de crescimento”. Por sua vez, o administrador da Intersuínos, Nuno Correia, refere que “a parceria irá permitir uma redução dos custos de produção e o incremento da

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Euroeste integra ValGrupo, de Alcanede

Aquisição da Intersuínos pela Euroeste potencia atividade exportadora para Ásia e América A Autoridade da Concorrência (AdC) anunciou no dia 09 de dezembro ter dado luz verde à aquisição de 50% da produtora de suínos de Alenquer, Intersuínos, pela agropecuária Euroeste, com sede em Rio Maior, considerando que a operação não cria entraves significativos à concorrência efetiva nos mercados identificados. A notícia foi avançada pelo ValGrupo, grupo empresarial com sede em Alcanede e do qual faz parte a Euroeste. posição no mercado, o que será conseguido pelo aprofundar das relações entre as sociedades, onde a ligação comum já se verificava há vários anos. Num momento em que a economia nacional procura maior dinamismo, estas sociedades unem-se para criar, mais do que negócios internos, pontes estratégicas ao nível da exportação”, sendo o principal objetivo entrar nas grandes praças de exportação deste setor, em particular na Ásia, assim como em países da América do Sul e América Central”. “Esta estratégia, consequência do trabalho desenvolvido ao longo dos últimos

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anos, levou a que os matadouros da Valsabor e da Maporal se encontrem, neste momento, entre o estrito conjunto de matadouros portugueses com autorização para exportar carne de suíno para a China, cumprindo os rigorosos ‘standards’ de qualidade exigidos pelo mercado chinês”, destacam ainda os sócios. O VALGRUPO Fundado em 1989, a história do ValGrupo tem sido feita de um crescimento contínuo, atuando atualmente em vários setores de mercado. De acordo com o grupo, citado no seu portal, “a principal

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chave de sucesso é a verticalização, que garante um rigoroso controlo de qualidade e rastreabilidade dos produtos”. A atividade do grupo centra-se “na produção animal: suínos, bovinos e aves, e no abate, transformação e comercialização de produtos alimentares. Conta com um centro de inseminação artificial, distribuição de medicamentos veterinários, produção de rações e distribuição de todos os produtos e matérias primas. O grupo atua ainda em outros setores como a construção de infraestruturas, produção e comercialização de vinho e realização de eventos. 

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Sofalca reconhecida com cinco prémios internacionais desde 2014

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Sofalca – Sociedade Central de Produtos de Cortiça, Lda., situada em Bemposta, Abrantes, e focada na produção de aglomerado de cortiça para isolamentos térmicos, acústicos e antivibratórios no âmbito da construção, enveredou, desde 2014, pela criação de propostas de design em cortiça, o que lhe valeu, desde essa altura, a atribuição de cinco prémios internacionais. “Sentindo a necessidade e vontade de criar novas propostas de design, a Sofalca criou os painéis Corkwave e Corkwave Green, painéis para uso interior ou exterior, em parceria com o arquiteto Miguel Arruda em 2014. Seguiu-se o nascimento da Blackcork, marca de mobiliário contemporâneo com direção criativa da designer Toni Grilo e, em 2015, em parceria e com a direção criativa do Digitalab Atelier dos arquitetos Brimet Silva e Ana Fonseca, nasceu a Gencork”, explica a empresa em nota informativa publicada no seu portal.

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E acrescenta: “A aposta no mercado de design começou a dar bons resultados, o que se reflete nos prémios internacionais conquistados pela Sofalca. Os prémios são um bom sinal da aceitação da cortiça como material de design. O interesse do público é cada vez maior pelo produto, que alia as excelentes características de isolamento térmico e acústico ao aspeto visual com recurso a CNC para a produção de peças de design personalizado”, referiu a Sofalca. “Em 2014, com a presença da Blackcork no 1.618 Paris Luxury Design, a Sofalca ganhou o seu primeiro prémio internacional de design com o prémio Public Choice. Foi a maior prova de aceitação do público aos aglomerados de cortiça. Em 2015, na primeira aparição pública na Tektonica, a Gencork conquistou o Prémio Inovação. Foi o primeiro sinal das potencialidades da Gencork”, particularizou a empresa no comunicado, acrescentando ainda que “em 2016, na primeira participação da Gencork na Maison et Objet em Paris,

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a Sofalca conquistou o maior prémio do evento com o Prémio Les Découvertes. A reação do público às paredes Gencork produzidas por CNC não poderia ter sido melhor. Em seguida veio a indicação para o Green Product Award, com o padrão Gencork Corkbiomorph, um dos prémios mais desejados para os criadores de produtos naturais. De nomeado a vencedor, foi a prova da aceitação e fascínio do público pelas paredes CNC personalizadas Gencork. Poucos meses depois, após uma menção honrosa do German Design Council, a Sofalca ganhou o German Design Award. Foi a última confirmação do interesse da cortiça pelo design e pelo isolamento”, concluiu a empresa. De referir que, hoje em dia, “85% dos produtos produzidos pela Sofalca destinam-se à exportação, sendo França, Espanha, Bélgica, Áustria, Alemanha, Reino Unido, Itália, Japão e China os principais mercados para onde são exportados os produtos fabricados pela empresa”. 

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46 Anos A.B. desde 1974 a sua parceira na revisão oficial de contas e no acompanhamento fiscal Serviços: 1- Auditoria e Consultoria em:  Empresas de diversos Ramos;  Associações;  Autarquias Locais;  Federações. 2- Outros Serviços:  Peritagens;  Contabilidade Pública;  Avaliações de empresas;  Informação Para Gestão;  Auditorias a Projetos cofinanciados.

Rua Tomás Ribeiro, 41, 3º Dto, 1050-225 Lisboa Tel: 213571635 e-mail: GERAL@ABSROC.PT www.nersant.pt

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