Quanto à cultura, muito se perdeu. (…)
Quanto ao saber fazer, na generalidade, a política da educação orienta-se há décadas na formação dos portugueses com grande incidência nos conteúdos académicos, descurando ou não dando a importância devida à parte prática do conhecimento. (…) As escolas profissionais, salvo raras exceções (…), nem lecionam os conteúdos programáticos que as empresas e o mercado precisam, nem se articulam com o mundo empresarial. É preciso (…) desenvolver uma estratégia comum, onde as escolas profissionais, ensino superior, centros de desenvolvimento e investigação trabalhem no mesmo sentido: a formação do homem e a competitividade das empresas.
É agora neste período pandémico, onde a economia roda a velocidades mais baixas e a população de desempregados aumenta, o momento propício para implementar esta estratégia. Só assim estaremos preparados para dar resposta ao crescimento económico que se prevê e que tanto desejamos.