Sindirural Edição 36

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Impresso Especial

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Circulação dirigida

991224592-6/2009-DR/PR

SIND. RURAL

CORREIOS

PUBLICAÇÃO OFICIAL

Ano VI | Nº 36 | Outubro/Novembro 2013 | R$ 10,00

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GENÉTICA DE PONTA

Criadores do Condomínio Brahman Chaco oferecem a melhor genética da raça em leilão com transmissão ao vivo e shopping durante a 34ª Expovel. Nesta edição, encarte aborda os diferenciais e história do zebuíno que está conquistando o Brasil

CBR MR CHACO EVOKE 546

ENTREVISTA ELIR DE OLIVEIRA

“IAPAR FOCA AGRICULTURA Outubro / Novembro 2013 FAMILIAR”

LOGÍSTICA E ESTRUTURA

ESPECIALISTA APONTA PONTOS CRÍTICOS 1

HELICOVERPA ARMIGERA

LAGARTA PÕE A AGRICULTURA EM ALERTA


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Outubro / Novembro 2013


Excesso de velocidade não é legal.

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R. Paraná, 3937 - CEP 85.810-010 Cascavel/PR - Fone (45) 3225-3437 www.sindicatorural.com DIRETORIA Presidente Paulo Roberto Orso Vice-presidente Gelso Paulo Ranghetti 2º Vice-presidente Modesto Felix Daga Tesoureiro Genor Frare 2º Tesoureiro Renato Archille Martini Secretário Paulo Cezar Vallini 2º Secretário Gion Carlos Gobbi Diretor Administrativo Paulo Roberto Orso CONSELHO ADMINISTRATIVO Membros Milton Pedro Lago

Valmir Antônio Oldoni Haroldo Stocker Ângelo Custódio Romero Eugênio César Luiz Dondoni Carlos Alberto Zuquetto Gelson José Zanotto

CONSELHO FISCAL Titulares Isaías Luiz Orsatto

Eudes Edimar Capeletto Denise Adriana Martini de Meda Suplentes José Torres Sobrinho Airton José Gaffuri DELEGADO JUNTO À FAEP Titular Paulo Roberto Orso Suplente Paulo Cézar Vallini

editorial

Mobilização necessária O Brasil vive um momento único da sua história. Pela primeira vez, visualizamos uma perspectiva futura de crescimento e desenvolvimento. O agronegócio, e em especial o produtor rural, tem sido um dos principais atores deste espetáculo de crescimento. Mas o momento exige mobilização e união para se buscar resolver os problemas que ameaçam esse crescimento e travam o tão esperado desenvolvimento. Na questão logística e estrutural estão os problemas mais críticos do setor produtivo. Nosso maior entrave hoje é o Porto de Paranaguá, que precisa urgentemente de mais dois terminais de contêiners. Com apenas um terminal não podemos aumentar a produção e abate de frangos no PR e em SC, por que não temos como tirar esse excedente do país. Um sistema viário adequado e pedágios mais baratos são outras demandas que devem ser resolvidas. Esses problemas são um obstáculo que tira renda dos produtores. Mas esses problemas não irão se resolvem sozinhos, por milagre. Precisamos nos mobilizar e nos organizar para pedirmos, exigirmos e participarmos da solução. E isso deve ser feito através da união das associações comerciais, Faep e outras entidades organizadas do setor produtivo. Juntos somos mais fortes e nossa voz será ouvida. E nesta edição da SindiRural trazemos umamatéria com o o especialista em logística e infra

estrutura Luiz Antonio Fayet. Ele veio proferir palestra na Acic sobre o tema. Como entrevistado principal temos o engenheiro agrônomo Elir de Oliveira, que está à frente do Iapar no oeste e fala dos planos do Instituto para nossa região. A ameaça da lagarta Helicoverpa armigera, que já causou grandes estragos na região Nordeste do país é outro tema da nossa edição. A devastação com a praga foi tão grande que devemos estar preparados para enfrentar esse novo perigo à nossa produtividade. Trazemos também um bom exemplo de viabilidade das pequenas propriedades rurais através da família Cavichioni, de Rio do Salto, distrito de Cascavel. Através da diversificação, o casal Luiz e Dair e seus quatro filhos encontraram a solução para tirar seu sustento da propriedade. Também abordamos a temporada de leilões que acontece entre os meses de setembro e novembro na região. Em um momento em que o Brasil assume novamente o posto de maior produtor de carne bovina do mundo, criadores paranaenses elevam o patamar de raças como Brahman, Angus, Brangus e outras através da seleção genética. Os eventos oferecem oportunidade para os agropecuaristas investirem na melhoria dos seus rebanhos, aumentando a produtividade e rentabilidade das suas propriedades. Boa leitura!

índice Confira os destaques desta edição

Publicação oficial do Sindicato Rural Patronal de Cascavel Circulação bimestral Coordenador editorial: Paulo Cézar Vallini pvallini@uol.com.br

Editor: Jair Reinaldo dos Santos jair@newmidiacomunicacao.com.br

Fale com a redação: Fone (45) 3037-27829 editoria@revistasindirural.com.br

Departamento Comercial: (45) 3037-7829 / 9972-6113 comercial@revistasindirural.com.br

Projeto gráfico arte/diagramação: NewMídia Comunicação R. Rio Grande do Sul, 111 - CEP 85.801-010 Cascavel-PR - Fone (45) 3037-7829

04....................................... Editorial 06 ............... Entrevista Elir de Oliveira 10 ....................................... Registro 12 ..................... Helicoverpa armigera 16 ........................ Familia Carvichioni 18 .............................. Dias de Campo 22 ......... Dia Nacional do Campo Limpo 24 .................................. Nematóides 26 ............................................ Iriedi 28 ........................... Palestra Implesul 30 ................................. 34ª Expovel 32 ..................Leilões agitam mercado 4

34 ................................. Leilão Angus 36 ....................Leilão Brahman Chaco 38 ............. Emplacamento de Tratores 40 ............... Agricultor mais valorizado 42 ....... Especialista fala sobre logistica 44 ............Exportação de carne bovina 46 ......................... Qualidade do Leite 50 ....................................... Receita 52............................. Dicas de Viagem 54 ............................Cursos do Senar 56 ............................. Aniversariantes 58 ................................ Cursos Senar Outubro / Novembro 2013


Outubro / Novembro 2013

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ENTREVISTA

elir de oliveira Elir de Oliveira é natural de Jussara no Paraná e tem 58 anos. Engenheiro agrônomo e mestre em Fitotecnia pela Esalq/USP em Piracicaba. Doutor em Zootecnia pela Universidade Estadual de Maringá. Trabalhou na Emater no ano de 1982 a 1985. No final de 1985 ingressou no Iapar de Palotina. Nesse período trabalhou na região do Arenito Caiuá, desenvolvendo o trabalho de Integração, Lavoura e Pecuária. Entre 1989 e 1990 realizou curso no México no Centro Internacional de Melhoramento de milho e trigo. De 2005 a 2008 foi prefeito de Palotina e retornou para o Iapar em 2009 para trabalhar na Unidade Experimental de Santa Tereza do Oeste, o qual é hoje pesquisador e coordenador técnico do local.

Sindirural- Quais são as pesquisas desenvolvidas pelo Iapar na Estação Experimental de Santa Tereza do Oeste? Elir de Oliveira – Temos diversas pesquisas. Uma das áreas é a fruticultura, onde estamos iniciando um trabalho com o cruzamento de videiras para verificarmos os melhores clones, tanto para suco quanto para uva de mesa. Desenvolvemos também pesquisas na área de solos, na questão de fertilidade, principalmente em feijão, milho e adubação. Também trabalhamos com pesquisas na rotação de cultura, onde entra o plantio direto com sustentabilidade. A agroecologia faz parte também dos nossos estudos, através de uma área de 10 hectares reservada para estudo de plantas que contribuem com a diminuição da população de ervas daninhas. E o trabalho com integração lavoura pecuária (ILP), com e sem irrigação, onde pretendemos avaliar qual é a vantagem da irrigação para pastagens na nossa região. Uma das pesquisas que se destacam aqui na estação é com o feijão, o qual todos os

O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) é o órgão de pesquisa que dá embasamento tecnológico as políticas públicas de desenvolvimento rural do Estado do Paraná. Sua missão é prover soluções inovadoras para o meio rural e o agronegócio do Paraná. O Instituto abrange todo o Paraná: a sede está localizada em Londrina, dois Polos Regionais de Pesquisa (Curitiba e Ponta Grossa), 16 Fazendas Experimentais, 23 Estações Agrometeorológicas e 25 laboratórios de diferentes áreas de especialidade para pesquisa e prestação de serviços. O município de Santa Tereza do Oeste possui uma Unidade Experimental do Iapar e o coordenador dessa Unidade, Elir de Oliveira, concedeu uma entrevista exclusiva à Revista Sindirural. O agrônomo comenta sobre as linhas de pesquisa que o Instituto desenvolve na região Oeste e de que maneira isso pode beneficiar o anos realizamos um dia de campo somente para apresentar exclusivamente as pesquisas e as novas variedades. Hoje o Iapar tem cultivares de feijão de excepcional qualidade e somos reconhecidos mundialmente pelos excelentes cultivares lançados, que são mais de dez variedades com características excepcionais, como alto valor nutricional e grande resistência às pragas. De que maneira o trabalho do Iapar beneficia o produtor rural? Elir de Oliveira – Através da busca de novas cultivares e assistência técnica ao produtor rural. Fazemos a difusão de novas cultivares adaptadas à nossa região. Uma delas é a aveia 126, que é plantada hoje em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e no Paraná. Podemos citar também o Iapar 61, lançado há 20 anos, e está sendo plantado até nos EUA. A Itália já está fazendo um convênio com o Iapar para levar esse material, que é uma aveia de excelente qualidade e resistente à doenças. Além disso, também produzimos sementes básicas que o produtor rural 6

produtor rural. Aborda também sobre a importância da diversificação na propriedade, bem como os projetos futuros do Instituto. Hoje, a unidade desenvolve um trabalho de Integração, Lavoura e Pecuária (ILP) na região Oeste. “Temos uma produção de soja que pode passar do cinco mil quilos por hectare. Dentro de um sistema de rotação de cultura é possível se ter a criação dos bovinos, produzir soja, milho com a ILP”, diz Elir.

"FOCO D AGRICUL compra do Iapar, multiplica e revende para outros agricultores. No nosso tradicional dia de campo, procuramos identificar produtores que têm potencial para multiplicar o produto para chegar até outros agricultores. Precisamos ter o tripé da pesquisa, da assistência técnica e da participação do produtor rural para que o processo funcione. E qual é o foco do Iapar no governo Beto Richa? Elir de Oliveira – O Iapar sempre trabalhou principalmente voltado à agricultura familiar. Nós não podemos deixar o pequeno produtor sem a opção tecnológica. Trabalhamos com fruticultura, Integração Lavoura Pecuária (ILP) e produção de leite à pasto, com tecnologias para melhorar a condição do pequeno produtor. Esse foco é importantíssimo pela sua função social. Hoje, 85% das propriedades rurais do Paraná tem menos de 50 hectares. No Brasil e em outros países enfrentamos a evasão dos jovens das propriedades rurais, mas também temos uma parcela que sai para estudar, se Outubro / Novembro 2013


DO IAPAR É NA LTURA FAMILIAR" especializar e retorna ao campo com uma nova visão administrativa. Esse é o advento da agricultura familiar empresarial, que torna a propriedade muito mais produtiva. Então, dentro desse contexto, a agricultura familiar tem potencial para ser competitiva, mas precisa de tecnologia a fim de diminuir o custo de produção e aumentar sua produtividade. Nossa agricultura hoje é baseada na agricultura familiar e na diversificação. Quando lançamos uma nova cultivar de feijão ou uma variedade de aveia, por exemplo, é claro que também beneficiamos o grande produtor, mas o nosso foco de pesquisas estão voltadas para essas pequenas e médias propriedades. Como está a atuação do Iapar na região Oeste? Elir de Oliveira – O Iapar sempre atuou muito forte aqui na região. Antes da criação dessa unidade em Santa Tereza do Oeste, a única estrutura do Iapar o Oeste era Palotina. A maioria dos cultivares plantados aqui são do Iapar. Essa estação tem uma Outubro / Novembro 2013

unidade de beneficiamento de sementes, onde fazemos semente genética e semente básica. Hoje temos quatro pesquisadores, inclusive doutores com trabalhos voltados à fruticultura, rotação de cultura e área de solos. Também dispomos de um laboratório de solos, onde em breve faremos a análise foliar, de micro e macro nutrientes. Isso será muito bem-vindo para a região Oeste. Dentro do sistema ILP, realizamos pesquisas de novos cultivares de aveia, forrageiras, triticale forrageira e aveia granífera que tem um potencial muito grande para a diminuição de nematóide no solo. Essa aveia é um caso à parte, pois tem um grande potencial para ser usada como planta melhoradora de solo, onde pode ser colhido somente o grão dela e toda a palhada permanece no solo. O grão dela aveia possui 13% de proteína, sendo que o milho tem em torno de 7 a 8%, ou seja, ela é mais rica em proteína e pode ser produzida no inverno. Então cinco mil quilos de grão por hectare é algo fantástico. Muitos produtores já a utilizam na forma de silagem, ou mesmo seca, moída ou não, na dieta ani7

mal, principalmente em época crítica, como no atual momento. Sendo essa mais uma rotação de cultura, uma oportunidade de gerar mais alimentos para os animais, melhorando o solo e o sistema de plantio direto, ficando altamente sustentável. Qual a importância do Iapar para o agronegócio brasileiro? Elir de Oliveira – O Iapar atua fortemente na solução de graves problemas que a agricultura e o agronegócio brasileiro enfrentam no passar dos anos. Na década de 70, por exemplo, tivemos um grande problema relacionado à erosão de solo, que era o maior inimigo do produtor na época. Nesse período o Iapar trabalhou muito com a tecnologia do plantio direto, juntamente com assistência técnica da Emater e cooperativas, tudo com o objetivo de resolver o problema no Paraná. E essa situação deixou de existir praticamente em função dos nossos trabalhos de pesquisa. Outro exemplo é a busca de novas oportunidades para o produtor rural, como o desenvolvimento do


Purunã, uma raça de gado paranaense que veio a somar com a pecuária do Estado. O Purunã vem agregar em momento que vivemos um cenário em que precisamos importar de outros estados uma parte da carne bovina que consumimos. Temos também as forrageiras e outros materiais lançados pelo Iapar que melhoram a produção de leite e de carne. São com contribuições diversas como essas que buscamos impulsionar o agronegócio brasileiro. A integração lavoura pecuária enfrenta alguns desafios, como a crença de alguns produtores rurais que afirmam que colocar o gado na área de soja compacta o solo. Como desfazer esses mitos? Elir de Oliveira – Os produtores rurais que pensam assim estão totalmente equivocados. A compactação do solo acontece somente se toda a palhada for retirada e o gado for deixado no local em dias de chuva. Dessa maneira, no momento de plantar soja não terá palha para o plantio direto. Dessa maneira realmente haverá perdas, mas é uma questão de orientação técnica. O correto é se manter um consórcio de centeio forrageiro, que é um material precoce consorciado com aveia, que oferece ao gado dois ou três pastejos, que depois é rejeitado porque prefere a aveia. Assim, a vantagem é de que fica três áreas de palhadas no solo, que permanecerá para o plantio direto da soja. Por isso, recomendamos o consórcio de gramíneas de modo que sobre palhada para o sistema de produção de grãos. Várias pesquisas demonstram que quando há pecuária com pastejo de animal, aumenta em 20% a produção de grãos. Porque é bem manejado, o gado não chega a rapar todo o solo, fica a palhada e as fezes e a urina dos bovinos, chegam a reciclar de 60 a 90% dos nutrientes (potássio, nitrogênio, enxofre, fósforo e cálcio) e além disso, melhora-se a biologia do solo.

O Iapar é um difusor de novas cultivares. Um exemplo é a Iapar 61, lançada há 20 anos, que possui uma excelente qualidade e resistência às doenças. Hoje ela já está sendo plantada nos EUA e a Itália está fazendo um convênio para levá-la também.

A diversificação da propriedade traz inúmeras vantagens ao produtor rural. Por que é tão importante essa diversificação? Elir de Oliveira – É uma questão de sobrevivência. O produtor que não diversifica, fica muito vulnerável às diversas variáveis, como o humor 8

do mercado internacional e as próprias condições climáticas. Nada é mais rentável e seguro do que depender de uma ou mais cultura durante os anos. Se associarmos a produção de carnes ou leite com a produção de grãos, por exemplo. Veja o exemplo do cenário atual, que mostra que o milho está com um preço ruim, enquanto o trigo tinha uma perspectiva de um preço bom, mas veio a geada e mudou tudo. O Brasil já importa 60% do consumo de trigo e vai importar mais ainda. Como fica o estímulo do produtor rural para plantar trigo? Não possuímos um parque industrial instalado e nem mercado consumidor. É muito complicado para o produtor rural ficar à mercê dessas variáveis. Quais são os projetos futuros do Iapar? Elir de Oliveira – O Iapar é um polo de pesquisa e nossa meta para o futuro é incrementar esses trabalhos. Tanto na integração, lavoura e pecuária, quanto nas novas cultivares de forrageiras e feijão também. Queremos atender a demanda da agricultura da região Oeste do Paraná. A estação em Santa Tereza começou praticamente em 2009, no ano de 2010 que tivemos alguns resultados de pesquisa de campo. Nosso objetivo é atender a região, inclusive com o suporte do laboratório de solos instalado na Unidade. Essas análises foliares e de nutrientes que o laboratório realiza são pouco utilizado pelos produtores rurais. Precisamos evoluir também com essa tecnologia. Também pretendemos melhorar a questão de pastagem, pois no momento está difícil encontrar pasto de qualidade. O Paraná está com 60% das áreas de pastagens degradadas. Existe ainda a falsa crença de que pastagem é extrativismo. Hoje sabemos que uma pastagem bem adubada dá tanto retorno quanto uma cultura de soja. Segundo dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), 34% da área degradada no planeta terra é por super pastejo, 28% é por desmatamento de madeira e 24% é pela agricultura. • Outubro / Novembro 2013


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REGISTRO 8º Congresso de Educação Agrícola Superior teve palestra de senador

Alunos, professores e coordenadores lotaram o Anfiteatro da FAG, no dia 7 de outubro, para a abertura do 8º Congresso de Educação Agrícola Superior e a 53ª Reunião Anual da Associação Brasileira de Educação Agrícola Superior. Com o tema "O Papel da Educação para o Mundo Global", a palestra de abertura foi ministrada pelo senador da República pelo estado de Rondônia e presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal, Acir Gurgacz. O evento foi promovido pela Associação Brasileira de Educação Agrícola Superior (ABEAS), em parceria com o Crea-Pr, Iapar, Emater, Ocepar, Embrapa, Itaipu Binacional, Faep e Seab.

Areac reúne 500 pessoas para comemorar o Dia do Engenheiro Agrônomo O Dia do Engenheiro Agrônomo foi comemorado à base de costelão e leitão assado na AREAC (Associação Regional dos Engenheiros Agrônomos de Cascavel), no dia 12 de outubro. O presidente Marcos Roberto Marcon recebeu cerca de 500 convidados, que levaram 1 kg de alimento para doar às entidades carentes. "Tivemos uma expressiva participação dos Engenheiros Agrônomos e familiares. Isso reflete a confiança que os profissionais depositam na entidade que sempre buscou defender os anseios dos profissionais e do agronegócio", afirmou o presidente.

Sindicato Rural de Cascavel prestigia Dia de Campo da Seab/Emater

No dia 31 de julho a Seab/Emater promoveu um Dia de Campo na propriedade do agricultor Luiz Cavichioni, na comunidade Rio do Salto em Cascavel, A diretoria do Sindicato Rural de Cascavel esteve representada através do presidente Paulo Orso e do secretário Paulo Vallini. “Nos orgulha em participar de um evento em uma propriedade rural que é modelo de gestão como essa da família Cavichioni. Isso é a prova de que as pequenas propriedades são viáveis, bastando uma gestão adequada", afirmou Paulo Orso. O evento reuniu mais de 300 produtores rurais do município de Cascavel.

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Dejneka, Loyola e Hanke palestram no seminário "Os segredos Fora da Porteira" Entre os dias 05 e 09 de agosto, a Faep (Federação da Agricultura do Estado do Paraná) promoveu em várias regiões do Estado o seminário "Os segredos fora da fronteira". O evento debateu os caminhos da comercialização de grãos, como gerenciar riscos, as tendências de preços, a situação do mercado global e influência nas commodities agrícolas, como a soja e o milho, fixados pela Bolsa de Chicago. Em Cascavel, seminário aconteceu no dia 6, às 19h, no auditório da Acic (Associação Comercial e Industrial de Cascavel), com o apoio do Sindicato Rural Patronal

de Cascavel, e reuniu um grande número de pessoas. Diante de líderes sindicais, lideranças rurais, de cooperativas e produtores, o consultor internacional em commodities, investimentos e economia e diretor de Novos Negócios da Futures International, Pedro H. Dejneka, avaliou o mercado. Já as questões do seguro rural e a logística no Estado ficaram por conta do coordenador do Departamento Técnico Econômico (DTE), Pedro Loyola, e do engenheiro agrônomo, Nilson Hanke Camargo, também do DTE/FAEP, respectivamente.

RPK Genética promoveu leilão dia 12 de outubro durante a Expo Toledo

O agropecuarista Reno Kunz promoveu a 2ª edição do Leilão RPK Genética Expo Toledo, no dia 12 de outubro. Foram ofertados 30 touros das raças Brangus, Brafford, Brahman e Angus. Mais de 200 agropecuaristas prestigiaram o evento que atingiu o objetivo de comercializar 100% dos animais. "O resultado positivo do nosso leilão só vem a confirmar a excelente qualidade genética dos nossos animais", comemora Reno.

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PRAGA

Helicoverpa armigera é a vilã da vez

Até a safra 2012/13 a Helicoverpa armigera era considerada uma praga inexistente no país. Os primeiros relatos do ataque da lagarta foram registrados no oeste do estado da Bahia, onde a incidência foi maior, principalmente, nas plantações de soja, milho e algodão. Além dessas culturas foram identificados surtos da praga em tomate, feijão comum, caupi, milheto e sorgo. No Brasil, há também casos em pimentão, café e citros. Em outras regiões do país, como Paraná, Mato Grosso e Distrito Federal, a Embrapa também confirmou a presença da espécie, até então considerada exótica e quarentenária. Entendendo o problema Segundo o Pesquisador em Manejo de Pragas da Embrapa Soja de Londrina/PR, Adeney de Freitas Bueno, a Helicoverpa armigera é um inseto mastigador que pode se alimentar de folhas, hastes, mas principalmente, das estruturas reprodutivas das plantas cultivadas. Por ser considerada uma praga polífaga, que pode se alimentar de várias culturas é mais difícil de ser controlada já que há oferta de alimentos durante todo o ano. A Embrapa considera que o aumento das populações de lagartas do gênero Helicoverpa, principalmente o crescimento abusivo reportado na Bahia, foram ocasionados por um processo cumulativo de práticas de cultivo inadequadas. O plantio sucessivo de espécies vegetais hospedeiras (milho, soja e algodão) em áreas muito extensas e contíguas, associadas a um manejo inapropriado com uso abusivo dos agrotóxicos e, associado a condições climáticas favoráveis estão entre as principais causas desse desequilíbrio ecológico", aponta o pesquisador. Ele explica que atualmente na soja, o manejo integrado de pragas foi abandonado quase que em sua totalidade no Brasil. Para Adeney de Freitas, os inseticidas são aplicados junto com herbicidas em pós-e-

O aumento da população das largartas pode ter sido causado por práticas de cultivo inadequadas e desequilíbrio ecológico, associado ao uso abusivo de agrotóxicos

O combate à lagarta tem sido um dos maiores desafios da agricultura brasileira. Bahia foi um dos estados mais atingidos, na safra 2012/13, com perdas bilionárias

Ciclo de vida da Armigera

mergência ou de fungicidas. “Com isso, o número de aplicações médias varia desde cinco aplicações (já abusivas) no Paraná, até 15 aplicações, observadas na Bahia. Esses agrotóxicos têm trazido ainda mais problemas com pragas, ao contrário do esperado controle. Por isso, a chave para o sucesso no manejo das pragas Helicoverpa é o uso apropriado dos inseticidas, na dose correta 12

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apropriado dos inseticidas, na dose correta e com o produto certo”, orienta. Cenário atual De acordo com o pesquisador da Embrapa Soja, atualmente a expectativa é descobrir se a lagarta Helicoverpa terá condições favoráveis para ocorrer na safra 2013/2014. Se a praga vai atingir os mesmos estados ou pode se disseminar em novas regiões. "Diferentemente da primeira safra em que a praga foi registrada, quando o produtor não sabia como manejá-la e como identificá-la no campo, hoje há mais informação disponível para o agricultor, mesmo que muitas delas ainda precisam ser validadas em condições brasileiras. Ainda assim, estima-se que na próxima safra o produtor esteja mais preparado para enfrentar este problema. E é preciso buscar conhecimento nos órgãos de pesquisa como a Embrapa e Universidades”, informa. Para Adeney, o Paraná estaria fora do cenário mais preocupante de novos casos de Helicoverpa porque tem um clima menos favorável a ocorrência dessas lagartas quando comparado a regiões do Cerrado (mais quente e seco). Segundo ele, não significa que a praga não possa ocorrer nas lavouras do estado. "É importante que o produtor fique atento aos sintomas e realize o monitoramento de pragas, regularmente, em sua propriedade”, complementa. Sintomas da Helicoverpa A desfolha ou a destruição das estruturas reprodutivas das plantas estão entre os principais sintomas de ataque dessa lagarta. Mas o pesquisador alerta que há outras espécies capazes de trazer o mesmo dano à lavoura, como a Helicoverpa zea e a Heliothis virescens. “A diferenciação das espécies do gênero Spodoptera das espécies da subfamília Heliothiinae é importante para a adoção do manejo adequado desses grupos de lagartas que atacam as vagens da soja. A escolha dos inseticidas, agentes de controle biológicos, plantas resistentes e práticas de manejo podem ser diferentes para cada grupo de pragas que estiver ocorrendo na

Como controlar a lagarta Pré-semeadura:

No período da pré-semeadura, sempre que possível, fazer uma dessecação seqüencial, por isso a primeira aplicação de herbicida deve ser feita entre três e quatro semanas antes da semeadura. Já a segunda aplicação próxima ao dia da semeadura. Também é recomendável não utilizar inseticidas na dessecação, devido a sua baixa eficiência, e seus efeitos adversos aos inimigos naturais, o que pode agravar o problema com pragas em geral.

Semeadura:

Em áreas com histórico de ocorrência de lagartas, o tratamento de sementes com inseticidas é outra opção que pode ser considerada. Se o produtor optar pelo cultivo de soja-Bt é necessário à adoção da área de refúgio, com soja não-Bt, de no mínimo 20% da área cultivada para reduzir os riscos de se perder essa tecnologia para inse-

lavoura”, destaca. Ele explica que a disseminação pode ocorrer pela movimentação da mariposa, através de materiais vegetais verdes que possam ter lagartas e são transportados pelo produtor a longas distâncias e, pelas vias comuns de disseminação de pragas que usualmente ocorre. Uso de inseticidas A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (Adapi) anunciou que vai utilizar o Benzoato de Emamectina no controle a Helicoverpa armigera. A substância teve seu uso proibido na Bahia a pedido do Ministério Público, provocando perdas bilionárias no estado mais atingido pela praga. A Adapi publicou uma portaria declarando interditada uma região de 25 municípios que já identificaram a presença da lagarta.

tos resistentes. Só que Adeney de Freitas recomenda que mesmo utilizando soja-Bt (com a proteína Cry1Ac) há a necessidade de monitoramento constante para lagartas do gênero Spodoptera, naturalmente tolerantes a esse evento Bt, além dos insetos sugadores como os percevejos, que são pragas-chaves na cultura.

Manejo após a semeadura: A Embrapa orienta os produtores a dividir as lavouras de soja em talhões homogêneos (mesma época de semeadura, mesma cultivar, mesma condição edáfica) de, no máximo, 400 ha. Amostrar semanalmente, no mínimo, um ponto/10 ha (1 metro/ponto com pano de batida) desde a emergência até o início do estádio R7 da soja. E, observar o número de lagartas pequenas (< ou = 1,5 cm de comprimento) e grandes (>1,5 cm), como também a nota de desfolha.

No entanto, Adeney diz que ainda não se tem total conhecimento da eficiência que os inseticidas e agentes de controle biológico (para aplicação) terão em condições brasileiras para o controle efetivo da lagarta armigera. “Não houve tempo hábil para produzir essa informação no Brasil. A detecção é muito recente e precisamos de ensaios que estão em andamento ou que ainda serão executados. Mas há produtos sendo registrados, emergencialmente, para o combate da praga e apenas esses produtos, legalmente autorizados, devem ser aplicados pelos agricultores conforme a recomendação do fabricante. Preferencialmente, os produtos utilizados devem ser o mais seguro possível ao ambiente e ao ser humano”, explica. •

Fonte: Embrapa Soja

Produtos liberados emergencialmente para controle da Helicoverpa INGREDIENTE ATIVO

GRUPO

ALGODÃO

SOJA

MODO

SITIO

Virus VPN HzSNPV

Biológico

20g

20g

Ingestão

Células do mesêntero

Bacillus thruringiensis

Biológico

500-750g

500g

Ingestão

Lise de mesêntero

Clorantraniliprole

Diamida

150 ml

50ml

Contato - Ingestão

Bloq. Canais Rianodina

Clorfenapyr

Pirazol

1500 ml

Contato - Ingestão

Bloq. Cadeia Resp.

Indexacarbe

Oxadiazina

400 ml

Contato - Inestão

Bloq. Entrada Na

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vida no campo

família carvichioni dá exemplo Com a falta de uma política específica para o setor, cada vez mais os produtores rurais sofrem com as dificuldades no campo. Soma-se a isso a falta de infraestrutura que faz com que os jovens realizem um verdadeiro “êxodo” das propriedades dos pais rumo à cidade. A situação ainda piora com o problema da falta de mão de obra para trabalhar no campo. Diante desse cenário é que muitos encontram argumentos para crer que manter uma pequena propriedade rural seja hoje inviável. Mas driblando todos esses problemas e contrariando qualquer estatísti-

ca, a pequena propriedade da família Carvichioni, no distrito de Rio do Salto, interior de Cascavel, dá exemplo de viabilidade e união familiar. Em uma área de 14 alqueires, o casal Dair e e Luiz Carvichioni, trabalham com quatro filhos, que extraem da terra recursos para manter suas famílias com qualidade de vida e excelentes perspectivas comerciais. Luís Carvichioni utiliza seu tempo cuidando dos aviários, onde cria 35.000 cabeças de frangos, que entrega à cooperativa Coopavel. A esposa, Dair, faz pães e massas de pizzas que vende na feira do pequeno

União da família e diversificação garantem a renda e a viabilidade da pequena sua pequena propriedade, em Rio do Salto, distrito de Cascavel produtor, em Cascavel. Já os filhos Carlos, Cláudia, Jucimara e João cuidam das hortas, a principal atividade da família. Dos quatro, apenas João ainda é solteiro e mora com os pais. Os outros três extraem da terra o sustento de suas famílias. “Cada um tem sua atividade, a qual administra individualmente. João e Carlos plantam para vender na feira, Cláudia e sua família direcionam sua produção aos supermercados da cidade”, afirma orgulhoso o patriarca da família. Carlos também produz mandioca, que entrega limpa e embalada a vácuo para o programa de merenda escolar da prefeitura de Cascavel. “Acho que o segredo está na administração individual que cada um faz do seu dinheiro. Ningúem interfere na questão financeira do outro”, complementa Luís. Luiz Carvichioni conta que no início culti-

Luis Carvichion e a esposa Dair: pequena propriedade é responsável pelo sustento para quatro famílias

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Boa parte da produção de verduras e hortaliças da propriedade é direcionada aos supermercados da cidade

vava soja e milho na propriedade, porém não havia lucratividade, em função do pequeno tamanho da área plantada. Diante disso, os filhos, sem encontrar maneiras de se manter no campo, engrossaram as estatísticas de jovens agricultores que vão buscar outras oportunidades de sobrevivência na cidade. Carlos começou a trabalhar em um mercado, cuidando do setor de verduras. “Isso foi em 1995. Com o passar do tempo, notei que a margem das hortaliças e verduras era boa. E tínhamos espaço sobrando para a atividade na nossa propriedade. Então, resolvi voltar para a o campo e investir na horta”, conta o filho. A ideia deu certo e Carlos começou a prosperar. Os irmãos vendo a viabilidade, também começaram a investir no segmento. A família começou a plantar agrião, tomate e morango e hoje plantam mais de 15 variedades, dentre elas alface, acelga, repolho, beterraba, rabanete, salsinha e cebolinha. “Eu fico muito feliz em ter ajudado toda a minha família com essa ideia da horta. Tenho uma sensação boa e de que deu certo”, orgulhase Carlos.

Carlos: emprego na cidade revelou segmento para trabalhar

DEVER CUMPRIDO “Sinto muito orgulho de tudo o que conquistamos, é uma grande diferença de anos atrás, onde enfrentamos tantas dificuldades”, lembra o produtor rural Luís Carvichioni. “No início quase não tínhamos do

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que sobreviver e hoje tenho a sensação de dever cumprido, é um momento muito feliz”, comemora a produtora Dair Carvichioni. Ela conta que o segredo para o sucesso do negócio é sempre pensar na geração futura, na preservação da natureza. “E não pode faltar muito trabalho e dedicação”, complementa Luis. O casal se emociona ao falar dos filhos. “Temos tudo aquilo que sempre sonhamos: nossos filhos por perto. E para complementar essa alegria, ainda nossos netos, noras e genro”, comemoram. “ O que podemos querer mais? Tem coisa melhor que poder ver nossos netos crescendo?”, pergunta Luís. Para eles, o melhor momento da semana é a reunião aos domingos, onde todos vão à igreja antes de preparar o tradicional churrasco familiar”, conta Luiz sorrindo. A propriedade se tornou modelo de gestão familiar. Sempre que há algo para ser decidido em conjunto, convoca-se uma reunião e logo chegam a um consenso. “Todos se ajudam e se respeitam muito. A união prevalece, sempre!”, diz dona Dair. Assim, a família Carvichion mostra a força da agricultura familiar, que resiste as mais difíceis intempéries, sempre ancorada na união e respeito. •

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DIAS DE CAMPO

INOVAÇÕES AO ALCANCE DO PRODUTOR

Pesquisadores do Iapar apresentaram novas cultivares de aveia, além de suas formas corretas de uso e de adubação

Emater/Seab e Iapar oferecem tecnologias e experimentos que garantem resultados satisfatórios no campo durante seus eventos anuais

Dedicação e tempo são inerentes ao trabalho do produtor rural. Mas como o campo exige conhecimento de novas tecnologias que hoje são essenciais para que a lavoura possa demonstrar todo seu potencial de produtividade, há necessidade do homem do campo demandar de tempo para se atualizar. Foi em busca de adquirir esse conhecimento e serem incentivados na implementação de melhorias em suas propriedades, que muitos produtores ru-

rais de Cascavel e toda região oeste participaram dos dias de campo realizados pela Seab/Emater e Iapar, nos meses de julho e setembro. Nesses eventos eles tiveram acesso a inovações do agronegócio e experimentos que deram certo e podem ser aplicados nas propriedades. Dia de Campo Seab/Emater No dia 31 de julho mais de 300 produtores rurais do município de Cascavel, pertencentes à comunidade São Roque e 18

proximidades, e representantes de outras oito microbacias da região de Cascavel, participaram do Dia de Campo promovido pela Seab/Emater. O evento ocorreu na Microbacia Lageado São Roque, distrito Rio do Salto em Cascavel, na propriedade do agricultor Luiz Cavichioni. “O objetivo desse dia foi motivar agricultores familiares beneficiários do Programa Estadual de Microbacias para adoção de técnicas de manejo do solo e água em cujo programa a estratégia Outubro / Novembro 2013


Emater e Iapar realizaram seus tradicionais dias de campo com o objetivo de levar resultados de pesquisas aos produtores rurais

técnica é produção e proteção de água e biodiversidade”, explica o coordenador Regional de Recursos Naturais da Emater de Cascavel, o engenheiro agrônomo Élcio Pavan. Os produtores rurais foram divididos em cinco grupos de aproximadamente 60 pessoas, sendo que cada grupo participou de todos os assuntos abordados na forma de rodízio com tempo de 40 minutos em cada assunto, onde obtiveram informações técnicas com a visualização das mesmas. “Abordamos a questão de manejo de solo e água com destaque para a cobertura de solo, curvas de nível construídas

Objetivo do Dia de Campo da Emater/Seab foi motivar os produtores rurais na adoção de técnicas de manejo do solo e água

a partir de critérios técnicos e integradas às estradas rurais adequadas, bem como a importância do incremento de matéria orgânica no solo; também discutimos sobre a proteção de nascentes com a técnica do solo-cimento e a importância da mata ciliar; além de citarmos fatores relacionados à agroindústria familiar”, ressalta o agrônomo. Na ocasião foi mostrada a importância da produção de hortaliças como alternativa de renda na propriedade e realizada a demonstração de sistema de caixas biodigestoras, visando minimizar o impacto ambiental pela estabilização

de águas usadas e dejetos domésticos. O “Programa Microbacias” Seab/Governo do Estado, tem como objetivo geral a gestão ambiental para a correta utilização dos recursos naturais. O mesmo tem abrangência estadual com meta de atuação em, pelo menos, uma microbacia por município do estado até 2015, como trabalho de referência. “Na região de Cascavel, que abrange 28 municípios o programa está atuando em sua primeira etapa em 1/3 dos municípios para o ano de 2013. O programa apoia com assistência técnica, realização de eventos técnicos, recursos financeiros a fundo perdido aos agricultores familiares

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de cada microbacia com valor de até R$ 170.000,00 em ações voltadas aos objetivos do programa, mediante plano de ação definido pela comunidade e coordenado pela Emater”, destaca o coordenador Élcio. DIA DE CAMPO DE INVERNO IAPAR APRESENTOU NOVAS CULTIVARES O Dia de Campo de Inverno, promovido pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), realizado anualmente, também reuniu grande número de agricultores. O evento ocorreu no dia 4 de setembro na Estação Experimental de Santa Tereza do Oeste e atraiu mais de 500 participantes, entre agricultores, técnicos agrícolas e engenheiros agrônomos de toda a região Oeste. O tema desse Dia de Campo foi “Bases Tecnológicas para Integração, Lavoura e Pecuária. Sete unidades temáticas chamaram a atenção do público, que trocaram informações e experiências com os técnicos e pesquisadores do Iapar. “Os participantes puderam conhecer os novos cultivares de aveia do Iapar. Além da aveia, as leguminosas que podem ser consorciadas com a

aveia e o centeio. Também apresentamos as características, a forma de uso e de adubação desses novos cultivares”, explica o coordenador da estação do Iapar, Elir de Oliveira. Foi abordado também, pela Emater, como manejar um pasto de inverno para que se tire o máximo de proveito da pastagem. Isso foi mostrado com vários cultivares de aveia, centeio e azevém, demonstrando o consórcio e a forma de manejar corretamente o pasto. Os pesquisadores apresentaram aos convidados o uso do grão de tremoço moído na alimentação de bovino. “Como esse grão é muito rico em proteína, ele sendo plantado, pode ser recolhido a semente e moer, e a mesma pode ser utilizada na dieta animal, gado de leite e de corte. Discutimos na ocasião a importância da sobressemeadura de aveia no milho safrinha, como alternativa de pastagem em épocas críticas e cobertura de solo no controle de plantas daninhas, além de demonstrarmos na área do Purunã o manejo da pastagem, o ganho de peso e os resultados que adquirimos

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com os animais em pastejo”, ressalta o coordenador. A Estação Experimental de Santa Tereza do Oeste possui uma área de 126 hectares. No local, são desenvolvidas pesquisas envolvendo integração lavoura pecuária, as culturas de aveia, feijão e mandioca, agroecologia. Além de serem realizadas investigações sobre a viabilidade de nabo forrageiro e amendoim, como matéria-prima para a produção de biocombustível. Já tradicionais, os dias de campo da Seab/Emater e Iapar se fortalecem a cada ano, se tornando parte do calendário de evento do agronegócio regional. Através deles que são oferecidos sem investimentos ou custos por essas entidades, acontece algo essencial para o fortalecimento da agricultura brasileira: o compartilhamento do conhecimento, da pesquisa e a difusão de novas tecnologias e técnicas agrícolas. Isso tudo acaba gerando ao homem do campo cada vez mais condições de competitividade e aumento da sua produção agrícola.

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DEFENSIVOS

DIA NACIONAL DO CAMPO LIMPO

Alunos do curso técnico em Meio Ambiente do CEEP visitam a Central de Recebimento de Embalagens Vazias de Cascavel

Com o objetivo de conscientizar sobre a importância da correta destinação das embalagens de agrotóxicos, entidades realizam anualmente o evento em todo o Brasil Instituído no calendário brasileiro em 18 de agosto, o Dia Nacional do Campo Limpo é realizado há nove anos em todo o Brasil. O objetivo desse dia é levar as comunidades do entorno das unidades de recebimento de embalagens vazias de defensivos agrícolas à refletirem sobre a importância da correta

destinação das embalagens de agrotóxicos, através da conscientização e participação em atividades relacionadas à preservação do meio ambiente. De acordo com dados do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev), o Brasil recolheu 95% das embalagens de agrotóxicos para reciclagem em 2012. Somente na região de Cascavel essa porcentagem é de 94%. “A iniciativa une todos os participantes do sistema de destinação final de embalagens vazias de agrotóxicos para divulgar os resultados positivos do Sistema Campo Limpo e destacar o compromisso socioambiental do setor para o desenvolvimento de uma agricultura sustentável”, explica o diretor presidente do Inpev, João Rando. As atividades comemorativas são realizadas pelas centrais de recebimento de embalagens vazias e pelo Inpev, com o apoio de seus associados (Abag, Aenda, Andav, Andef, 22

Aprosoja, CNA, OCB e Sindag ) e parceria de distribuidores, cooperativas, empresas fabricantes, organizações públicas (governo municipal e estadual) e privadas e outros apoiadores locais. Sistema Campo Limpo é a denominação dada para a logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas no Brasil. Ele é formado por produtores rurais, fabricantes - estes representados pelo Inpev e canais de distribuição, além de contar com o apoio do poder público. A 9ª edição do Dia Nacional do Campo Limpo reuniu, em todo o país, os envolvidos no Sistema Campo Limpo (logística reversa de embalagens vazias de agrotóxicos) e a comunidade do entorno das centrais de recebimento de embalagens vazias, sob a coordenação do Inpev. Mais de 120 municípios de 23 estados participaram de ações de conscientização em prol da conservação do meio ambiente. Nas comemorações, também Outubro / Novembro 2013


estiveram presentes estudantes (do ensino fundamental, cursos técnicos e universitários), produtores rurais e representantes do poder público.“Para a celebração, centrais e postos realizaram o tradicional dia de portas abertas, quando as centrais recebem a comunidade para compartilhar o trabalho desenvolvido. Foram realizadas, em locais públicos e escolas, ações como palestras, apresentações teatrais com foco ambiental, gincanas e oficinas sobre consumo consciente e destinação de resíduos sólidos, especialmente desenvolvidas para crianças e jovens. Todas as atividades tiveram o objetivo de fomentar a criatividade, a inovação e, principalmente, a interação entre as unidades de recebimento e a comunidade”, ressalta o diretor Rando. EM CASCAVEL Para marcar a data, a central de recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos de Cascavel, gerenciada pela Associação dos Distribuidores de Defensivos Agrícolas e Veterinários do Oeste (Addav), promoveu o tradicional dia de portas abertas, além de realizar ações educativas como palestras e apresentações teatrais. A comemoração teve ainda um pacote com atividades ludo-educativas e o Dia Nacional

Todas as atividades tiveram o objetivo de fomentar a criatividade, a inovação e, principalmente, a interação entre as unidades de recebimento e a comunidade.

João Rando Diretor Presidente do Inpev

do Campo Limpo da escola. O evento ocorreu no dia 16 de agosto com visitação de alunos do CEEP, do curso técnico em Meio Ambiente à Central de Cascavel, localizada em Espigão Azul. “Os alunos conheceram de perto como funciona o trabalho de logística reversa das embalagens vazias de defensivos agrícolas (EV), quais são os produtos fabricados a partir da reciclagem das EV. As ações ludo-educativas, que foram compostas por gincanas, oficinas e uma enquete teatral com mensagens sobre a preservação ambiental, foram realizadas no Reassentamento São Francisco de Assis. O Dia Nacional do Campo Limpo da escola, que é exclusivo para as instituições que integram o Programa de Educação Ambiental, foi comemorado por seis escolas do município”, explica a engenheira agrônoma Patricia Moretti Saturnino. Os organizadores da data estão satisfeitos com os resultados, pois a cada ano que passa a mobilização em torno do Dia Nacional do Campo Limpo cresce. Desde sua 1ª edição, mais de 600 mil pessoas participaram em todo o País. Em 2013, as atividades tiveram início no dia 16 de agosto, dois dias antes da data oficial, para favorecer a participação de alunos da rede escolar. *

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SOJA

NEMATOIDES PREJUDICAM LAVOURAS Perdas mundiais com a praga chegam a 10%. Agricultores devem ficar atentos aos sinais de aparecimento dos vermes na sua plantação

Um dos principais problemas para o cultivo mundial da soja, os nematoides têm provocado cada vez mais prejuízos à produtividade das lavouras. Mais de 100 espécies do verme, que envolve cerca de cinqüenta gêneros, já foram descritas na cultura de soja em todo o mundo, com perdas estimadas em cerca de 10% anualmente. Os nematoides são vermes microscópicos de corpo aproximadamente cilíndrico, geralmente, esguios e alongados. As espécies que se alimentam de plantas, os fitonematoides, vivem no solo, o que dificulta o seu diagnóstico preciso. No Brasil, os nematoides de maior importância econômica para a sojicultura são os formadores de galhas (Meloidogyne javanica e Meloidogyne incognita), o nematoide do cisto da soja (Heterodera glycines), o nematoide das lesões radiculares (Pratylenchus brachyurus) e o reniforme (Rotylenchulus reniformis). O produtor deve ficar atento para detectar o aparecimento da praga. Alguns sintomas são o amarelecimento e a necrose nas folhas. Quando isto acontece são sinais evidentes do surgimento do parasitismo. Os fitonematoides costumam apresentar uma ampla gama de hospedeiros. “A maioria dos nematoides têm forma de disseminação passiva, logo, deve-se cuidar para não trazer vermes em solo infestado, aderido a ferramentas e maquinário agrícola. A água também pode trazer nematoides em suspensão. Materiais de propagação de plantas

(sementes, mudas, estacas) precisam estar isentos de nematoides daninhos”, explica a Fitopatologista da Coodetec, Tatiane Dalla Nora Montecelli. Segundo ela, os prejuízos vão desde a destruição de mudas até a redução drástica da produção. Isto porque os sintomas podem ser graves como a deficiência nutricional, o abortamento das vagens e a maturação precoce. No Paraná, os registros apontam distribuição dos nematoides em praticamente todas as regiões de cultivo. O desenvolvimento, no entanto, está ligado ao cultivo sucessivo de plantas hospedeiras ou cultivares suscetíveis. “Como os nematoides habitam o solo, podem infectar as plantas em qualquer época do ano”, salienta Tatiane. No Brasil, o nematóide do cisto da soja (NCS - Heterodera glycines) foi identifica-

Os nematoides habitam o solo e podem infectar as plantas em qualquer parte do ano. Os prejuízos vão desde a destruição de mudas até redução na produção.

TATIANE DALLA NORA MONTECELLI Fitopatolista da Coodetec

Reboleiras com nanismo e amarelescimento em função do incidência de nematoides

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do pela primeira vez na safra de 1991/92. Atualmente, está distribuído em mais de 2,5 milhões de ha. Os sintomas da parte aérea, decorrentes da infecção pelo nematoide do cisto da soja, segundo a fitopatologista, não são consistentes e podem ser confundidos por danos devido à compactação, as deficiências nutricionais e por estresse hídrico. “O sistema radicular fica reduzido e pode ser observada a presença de minúsculas fêmeas adultas e de cistos nas raízes da soja. As fêmeas e os cistos aparecem em forma de limão que inicialmente são brancos, mas variam em torno do amarelo, chegando à marrom escuro e contem os ovos do nematoide. Os cistos, que tem coloração marrom escuro, são estruturas altamente resistentes a deterioração, e podem sobreviver no solo por muitos anos, mesmo na ausência de plantas hospedeiras. Cada cisto pode conter de 200 a 500 ovos”, completa. Prevenção A Fitopatologista da Coodetec diz que a melhor forma de controle dos nematoides é a prevenção. “Nenhum método isolado pode efetivamente controlar os nematoides. As técnicas de controle devem ser combinadas,

Raiz de soja com nematoide de galhas

Programa de melhoramento Com o objetivo de levar ao produtor cultivares de soja competitiva, estável e resistente às principais doenças, o Programa de Melhoramento de Soja, da Coodetec, busca como prioridade a resistência genética aos principais nematoides da cultura da soja. “A Coodetec já adotou como rotina consolidada os testes de caracterização do germoplasma em condições controladas para os nematoides forma-

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dores de galhas (M. javanica e M. incognita) e para as principais raças do nematoide do cisto da soja. “Também estão em fase de implantação os testes de caracterização para o nematoide reniforme e o nematoide das lesões radiculares”, conta. A Coodetec já disponibiliza aos produtores do Brasil 16 cultivares para a Região Sul e 13 cultivares para a Região Central do Brasil, com tolerância aos principais nematoides.

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para reduzir de maneira econômica e eficaz os danos causados por eles. Portanto, é importante frisar a necessidade de um manejo integrado para o controle dos nematoides”, salienta. O primeiro passo no combate a esses organismos é o reconhecimento adequado de suas existências, ou seja, a identificação de qual espécie ou raça está presente na área por meio de análise nematológica. Disso, dependerá o sucesso do controle, seja pela escolha adequada de espécies para rotação de culturas, bem como, de cultivares mais adequadas para o manejo. A rotação de culturas é uma das medidas de controle fundamental para permitir a ocupação racional e econômica em áreas infestadas por nematoides e baseia-se na programação ao longo do tempo, de plantios alternados de culturas hospedeiras e não hospedeiras. “Mesmo para espécies de nematoides muito polífagas, como Meloidogyne e Pratylechus, existem plantas altamente desfavoráveis. Assim, contando-se com esquemas de rotação bem planejados, é possível uma manutenção de níveis populacionais baixos ou, pelo menos, suportáveis em glebas muito infestadas”, explica Tatiane Montecelli. *


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Tecnologia moderna em sementes

A semente é o veículo que leva ao agricultor todo o potencial genético de uma cultivar. A qualidade da semente é de fundamental importância para o agricultor, porque somente sementes de elevado nível de qualidade propiciam a maximização da ação dos demais insumos e fatores de produção empregados na lavoura. Conhecendo a importância da qualidade da semente para o produtor rural e somado a um mercado futuro que está sinalizando a necessidade de direcionar seus investimentos na semente, a I. Riedi está implantando um Complexo Industrial de Sementes (CIS) na região Oeste do Paraná. A previsão de inauguração do complexo industrial é para janeiro de 2014, assim se dará o início do recebimento de uma nova safra de sementes de soja, na região de atuação da I. Riedi. “Com a vinda dos transgênicos a semen-

Tarcídio Hendges, responsável técnico da área de produção de sementes da I. Riedi

te passou a ser um insumo mais valorizado, pois é na semente que virá agregado a re-

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Complexo Industrial busca oferecer eficiência e qualidade no tratamento de sementes. O empreendimento está previsto para o início de 2014

sistência à doenças, pragas, tolerâncias aos herbicidas”, aponta o responsável técnico da área de produção de sementes da I. Riedi, Tarcísio Hendges. A unidade irá dispor de um laboratório para análise e um rigoroso controle interno da qualidade. “Estamos trabalhando para oferecer o melhor em termos de qualidade e segurança para nossos clientes. Oferecer produtos e serviços com excelência e trazer tecnologia que beneficia o produtor rural sempre foi primordial para a I. Riedi", destaca. “Nossa expectativa é que esse empreendimento atenda aos nossos produtores rurais de maneira eficiente, que os mesmos possam estar satisfeitos e seguros ao adquirir nossa semente. Desejamos atingir um nível de qualidade na produção de sementes que seja referência para a região”, conclui o responsável técnico. •

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PRODUTIVIDADE

Plantio é tema de palestra ”

Os diversos fatores relacionados ao plantio foram abordados em Cascavel por Edson Tanaka, um dos maiores especialistas do Brasil em qualidade de plantio

Realizar um plantio eficaz e seguro é fundamental para se conquistar uma excelente produtividade. Reduzir riscos, avaliar os erros cometidos e diagnosticar o que está ocorrendo e interferindo no sucesso da lavoura é primordial para que o produtor alcance o resultado esperado com sua plantação. Com o objetivo de auxiliar o produtor nos aspectos relacionados à qualidade de plantio, a Implesul, concessionária Stara de Cascavel promoveu palestra para discutir o assunto. O evento foi realizado dia 30 de agosto no auditório do Centro Tecnológico Coopavel, e reuniu produtores rurais, engenheiros agrônomos, técnicos agrícolas e interessados no setor do agronegócio. “Muitos ainda acreditam que a qualidade de plantio é a distribuição de plantas, mas essa qualidade é envolvida todos os fatores que

No caso do milho, se não plantar bem, não se colhe bem. Quando há variações climáticas e se planta mal, colhe ainda pior.

Edson Tanaka Professor da Fatec/SP

estão relacionados ao plantio. Dosagem de semente, distribuição de semente, posicionamento dessa semente, posição do adubo, dosagem do adubo, aspectos do solo, tudo isso influencia na produtividade. Trabalhar na hora e na quantidade correta”, ressaltou o palestrante Edson Tanaka, professor da Fatec/SP. De acordo com o professor Tanaka, o plantio é o fator principal em relação a produtividade. Ele destaca também a importância de verificar quantas plantas viáveis temos para colher, pois não adianta ter uma planta e ela não estar com o desenvolvimento adequado pela idade dela, pois plantar uma determinada quantidade de plantas não sig-

nifica chegar ao final, necessariamente, com a mesma quantidade. “No caso do milho, se não plantar bem, não se colhe bem. Quando há variações climáticas e se planta mal, colhe ainda pior. Tem que ter qualidade de plantio, pois mesmos com as intempéries do clima, esse cuidado fará a diferença no momento da colheita. O plantio é fundamental, pois tudo o que é realizado após essa etapa é para garantir que aquelas plantas que foram plantadas cheguem ao final da colheita bem nutridas e que sejam sadias. Todas essas etapas vão complementar o processo. Rentabilidade maior, diminui o custo por tonelada produzida. O agricultor tem que aprender a aplicar o conhecimento para o aumento da

Stara apresenta tecnologia que beneficia produtor A plantadeira Stara Victória Pneumática também tem como principais características a baixa exigência de fluxo de óleo para a turbina, pois possui uma câmara de vácuo mais eficiente e a eliminação de sementes duplas, além de possui disco único por cultura independente do tamanho da semente e facilidade de trocar de uma cultura para outra. “Seus benefícios são maior rendimento da lavoura, pois não deixa falhas, eliminando plantas dominadas e conseguindo com isto, que a semente desenvolva todo seu potencial produtivo. Essa plantadeira é voltada para o pequeno, médio e grande produtor, pois temos mo-

delos de 5 a 17 linhas. A tecnologia pneumática DPS está ao alcance de todos os produtores que buscam maior rendimento e menor custo para sua propriedade, pois um plantio de qualidade e um com pouca qualidade tem o mesmo custo. Porém, plantando com DPS, o lucro sempre será maior”, garante o representante da Stara na região Oeste, Ronaldo Bossardi. Para Ademir Baroni, diretor da Implesul, concessionária Stara de Cascavel, o evento foi de suma importância para o produtor. A palestra complementou o conjunto de plantio com tecnologia, para que o produtor rural faça um plantio com quali-

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dade e precisão, quesitos estes que podem aumentar significativamente a produtividade de suas lavouras, principalmente nas culturas de milho, soja e feijão. Assim, nosso agricultor aumenta sua produtividade na mesma área plantada e busca uma melhor rentabilidade em seu negócio”, complementa. “E convidamos todos os agricultores a virem à nossa concessionária conhecer as novidades da Stara, entre elas a plantadeira Victória Pneumática. Estamos prontos para auxiliar e orientar nossos produtores rurais no aumento da produtividade e da lucratividade das suas lavouras”, finaliza o diretor da Implesul.

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Palestra aconteceu no Centro Tecnológico da Coopavel, em Cascavel, e reuniu grande número de produtores rurais

produtividade”, ressalta. A utilização de implementos que ofereçam recursos para a melhoria do plantio é outro ponto fundamental, segundo dr. Tanaka. “A Stara, em parceria com uma empresa americana, lançou no Brasil a plantadeira Stara Victória Pneumática, que utiliza o sistema dosador DPS (Distribuição Precisa

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de Sementes), que hoje é líder de mercado mundial. Com esse mecanismo se consegue ter o plantio com um sistema de variação de 6 a 8%. Em média nossas plantadeiras nos dá 30% a 40% de sistema de variação, um número muito ruim.”, afirma. O palestrante complementa também que o agricultor tem que saber utilizar corretamente os recursos

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tecnológicos dos implementos atuais. “Não adianta ter o equipamento se não souber usá-lo. Precisa-se de muito conhecimento. Essa era de tecnologia embarcada vai exigir do agricultor conhecimento para trabalhar. Por isso, estamos trazendo essas informações aos nossos produtores rurais”, explica Tanaka. •


EVENTO

sro lança a 34ª edição da Expovel

Erwin Soliva, presidente da Sociedade Rural do Oeste, recebeu diversas autoridades na solenidade de lançamento

Feira chega à sua 34ª edição trazendo atrações artísticas e se firmando como um dos mais tradicionais e importantes eventos do agronegócio paranaense A 34º edição da Expovel (Exposição Agropecuária , Industrial e Comercial de Cascavel) acontece de 8 a 17 de novembro de 2013 no Parque de Exposições Celso Garcia Cid. Para este ano, a diretoria da Sociedade Rural do Oeste (SRO) procurou inovar ao agregar parceiros à feira, como a Associação Comercial e Industrial de Cascavel (ACIC), além do Governo do Estado do Paraná, Prefeitura Municipal de Cascavel e Sindicato Rural Patronal de Cascavel. "O agronegócio representa 27% do PIB brasileiro,

30% dos empregos e 36% das exportações do nosso país. A Expovel representa todo o potencial do campo na região oeste do Paraná. É a 34ª edição de um dos eventos mais importantes do agronegócio do sul do Brasil, com expositores, tecnologias e atrações que consolidam o sucesso da feira", afirma Erwin Soliva, presidente da SRO. LANÇAMENTO O lançamento da edição deste ano aconteceu no dia 12 de setembro e reuniu empresários e autoridades no Parque de Exposições. Estiveram presentes o senador Sérgio Souza, deputados federais Nelson Padovani e Eduardo Sciarra, o prefeito Edgar Bueno e o presidente da Câmara de Vereadores, Marcio Pacheco, entre outros. Na ocasião houve apresentação artística do grupo de viola caipira. A atração gastronômica da noite foi a Queima do Alho, prato típico dos tropeiros, preparado pelo maior tocador de berrante do Brasil, Adelino Prata, o Sarará, que também mostrou talento artístico ao executar o 30

hino nacional utilizando o tradicional instrumento de lida do boiadeiro. EXPOACIC O pavilhão interno do Parque de Exposições será o palco da Expoacic (Feira de Produtos e Serviços do Comércio e Indústria), em uma parceria inédita com a Associação Comercial e Industrial de Cascavel (Acic). Os expositores dessa area privilegiada terão uma estrutura melhor do que em edições anteriores. Decoração interna e externa, carpet, jogo de luzes e atrações culturais integram o cardápio de atraçòes oferecidas para atrair a atenção dos visitantes. "Essa é a primeira de muitas edições de uma feira que priorizará as vendas e os bons resultados aos participantes, informa o presidente da Acic, José Torres Sobrinho. Outro destaque da Expoacic será o sorteio de um veículo Renault Sandero 0km e nove televisores 32 polegadas para os visitantes. Cada R$ 50 em compras dará direito a um cupom para concorrer aos prêmios. "A grande maioria dos 96 estandes oferecidos Outubro / Novembro 2013


já estão comercializados, mas ainda há espaços disponíveis. Os interessados devem entrar em contato com a Andrea, pelo telefone (45) 3321-1414", informa Torres. SHOWS Questões ligadas à agenda dos artistas provocaram algumas mudanças na programação artística que vinha sendo cogitada, mas a Sociedade Rural bateu o martelo e conseguiu assegurar a contratação de Munhoz e Mariano, dupla que fez grande sucesso na edição do ano passado. No dia 8 de novembro, abertura da feira, tem show com Gilberto e Gilmar, Chico Amado e Xodó e a dupla Cezar e Rony. Dia 9 quem se apresenta é Cristiano Araújo. No dia 13, véspera de feriado municipal (aniversário de Cascavel), a programação terá o show com os rapazes do Camaro Amarelo, Munhoz e Mariano. No dia 14, atrações especiais de aniversário e a abertura do rodeio Top Team Cup prometem agitar a galera. Na sexta-feira, dia 15, feriado nacional (Proclamação da República), o show artístico fica por conta de Milionário e José Rico. E no sábado, 16, Luan Santana encerra a programação artística. R$ 1 MILHÃO EM PRÊMIOS A diretoria da Sociedade Rural do Oeste do Paraná ressalta que as provas finais

Outubro / Novembro 2013

Um grande público prestigou o lançamento da Expovel 2014

do Top Team Cup, maior competição de rodeios do Brasil, acontecem no sábado, 17 de novembro, definindo os ganhadores de prêmios que chegam a R$ 1 milhão. Na sua última edição, mais de 120 mil pessoas visitaram a Expovel. A comercialização de stands foi superior a R$ 8 milhões e os leilões e negócios envolvendo animais em

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exposição chegaram a R$ 2,5 mi. O volume total de negócios da feira chegou a R$ 12 mi sem contar os negócios futuros que foram realizados a partir da feiral. "A Expovel é um evento que projeta nossa cidade para todo o Brasil, por isso todos devemos prestigiar essa festa e nós temos a obrigação de torná -la cada ano melhor", finaliza Soliva. *


pecuária LEILÕES

leilões agitaM MERCADO BOVINO

Rogério Stein e Reno Kunz reuniram grande número de agropecuaristas nos leilões promovidos pelas Fazendas Stein e RPK Genética

Final de inverno é a época que começam os leilões de touros e reprodutoras. Criadores da região surpreendem com o alto padrão de qualidade genética dos animais Segundo dados do IBGE, o Brasil apresenta o maior rebanho comercial de bovinos do mundo, com aproximadamente 212.797 milhões de cabeças. Segundo dados do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Abastecimento do Paraná (Seab), o estado representou em 2013 cerca de 4,3% desse plantel, com aproximadamente 9,4 milhões de cabeças em cerca de 179.908 propriedades, com um número estimado de 55.000 produtores participando efetivamente do mercado. Segundo o IBGE, apesar de o Brasil registrar queda de 0,7% em 2012 comparado ao ano anterior, houve aumento no abate de bovinos na ordem de

Mais de 200 pessoas prestigiaram o 2º Leilão RPK Genética - Expo Toledo

8% e o país recuperou seu posto de maior exportador do mundo, que tinha perdido em 2011, superando os EUA. "Como em outros Estados do Brasil, o rebanho paranaense está passando por um processo de especialização. Os agropecuaristas estão investindo em genética e obtendo resultados que impulsionam a atividade", afirma o veterinário Jairo Frare, do Condomínio Brahman Chaco, de 32

Cascavel. "Isso deve-se ao trabalho de vários criadores que há anos trabalham na seleção genética e cruzamento industrial de raças já estabelecidas no país com raças européias, como Brahman e Angus", complementa. LEILÕES O termômetro desse mercado são os leilões de touros e reprodutoras que acontecem de agosto a outubro. Os criadores Outubro / Novembro 2013


cascavelenses Rogério Stein e Reno Kunz ainda comemoram os resultados do Leilão Genética Paraná, realizado no final de agosto, onde foram comercializados aproximadamente 200 mil reais. “Atingimos plenamente nossos objetivos com o leilão e estamos muito satisfeitos com os resultados. No próximo ano faremos novamente grandes ofertas ao mercado”, destacou Kunz. "Avançamos também muito na divulgação da Raça Brahman, um zebuíno fantástico e que tem muito a contribuir com um resultado ainda maior do pecuarista que se dedica a cria de animais”, enfatiza Stein. A Expo-Toledo foi palco de outro leilão que movimentou os criadores da região. Organizado pelo agropecuarista Reno Kunz, o II Leilão RPK Genética 2013 aconteceu no dia 12 de outubro e ofereceu 30 touros das raças Brangus, Brafford, Brahman e Angus. "Optamos pela variação de raças porque acreditamos que devemos explorar todos os diferentes potenciais de cada uma", afirma Reno, que trabalha com a seleção de cinco raças na sua propriedade, localizada em Laranjeiras do Sul. "Ficamos felizes com o grande público que prestigiou o evento, cerca de 200 pessoas, e com o resultado, pois todos os touros oferecidos foram vendidos", comemora o agropecuarista.

Atingimos plenamente nossos objetivos e estamos muito satisfeitos com os resultados dos leilões da RPK Genética

O Brahman é um zebuíno fantástico que tem ainda muito a contribuir com para a evolução da pecuária paranaense.

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Leilão PRODUÇÃO foi um sucesso Criadores comemoram o resultado do leilão que ofereceu animais geneticamente selecionados da raça européia

As Cabanhas Rio da Paz e Ponche Verde promoveram o 5º Leilão Produção, no dia 14 de setembro, onde foram ofertados 50 touros Angus, além de 150 animais com cruza Angus. “Oferecemos touros selecionados, passaram por avaliação genética e ultrassom e atingiram índices elevados. Priorizamos animais funcionais com carga genética elevada no nosso processo de seleção", afirma Renato Luiz Zancanaro, um dos organizadores do evento. Há cinco anos realizado pelas cabanhas Ponche Verde e Rio da Paz, o leilão já faz parte do calendário anual dos criadores que buscam a melhoria genética dos seus rebanhos. Raça européia mais utilizada no Brasil, sendo que 85% do sêmen vendido hoje é de Angus. "A raça tem muito a contribuir com o aumento e qualidade da pecuária paranaense, pois possui um grande número de características positivas, como precocidade, fertilidade e longevidade, rusticidade, qualidade da carne e facilidade de parto", destaca Zancanaro. A raça britânica Aberdeen Angus agrada cada dia mais os criadores e consumidores brasileiros. Atributos como suculência, maciez e sabor colocaram a carne do animal em um patamar de qualidade muito acima da média, tanto na culinária doméstica como para produção de pratos especiais por cheffs renomados. “Estamos hoje colhendo os resultados de um trabalho que iniciou há várias décadas através da somatória de esforços de criadores de várias regiões do país”, afirma Zancanaro. “O crescimento do uso da genética no cruzamento industrial foi fundamental para potencializar a característica do Angus como um animal ideal para produção de carne”, diz o produtor, que também pro-

Atributos como suculência, maciez e sabor colocaram a carne do Angus em um patamar de qualidade muito acima da média perante o consumidor

O sucesso do leilão deve-se ao fato de oferecermos somente touros que passaram por seleção, avaliação genética e ultrassom e que atingiram índices elevados renato zancanaro Agropecurista

duz genética. CARNE CERTIFICADA NO PARANÁ O Programa Carne Angus Certificada, da Associação Brasileira de Angus, foi criado em 2003, quando foram abatidos em torno de 20 mil animais que se encaixavam na certificação da entidade. Hoje, nove anos mais tarde, o programa fechou 2011 com a marca histórica de quase 200 mil animais abatidos dentro das especificações da 34

Angus, com o objetivo de abater em torno de 300 mil cabeças certificadas em 2012. E com o objetivo de estar presente em todos os estados da federação, a entidade mantém desde abril de 2012 parceria com a Cooperativa de Carnes Nobres do Vale do Jordão - CooperAliança de Guarapuava/PR, para a certificação da carne produzida pela cooperativa através do Programa Carne Angus Certificada. Outubro / Novembro 2013


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BRAHMAN LEILÕES CHACO

tv vai exibir o leilão brahman Condomínio Brahman Chaco inova em 2013 com formato diferente do tradicional leilão que terá transmissão ao vivo no dia 14 de novembro e shopping durante a 34ª edição da Expovel

O Condomínio Brahman Chaco, formado pelos pecuaristas Ibrahim Faiad, Jairo Frare, Reno Paulo Kunz e Waldomiro Kluska e seu filho o médico veterinário Waldomiro Kluska Junior e Said El Hamoui, realiza no dia 14 de novembro, das 14h às 18h, o seu tradicional leilão anual. A novidade para este ano é a transmissão ao vivo pelo Canal do Boi para todo o Brasil. "Além do leilão, que acontecerá na Chácara do Condomínio Brahman, também faremos um shopping permanente durante a 34ª Expovel, onde os animais estarão à disposição para os agropecuaristas que desejam investir na raça", afirma Jairo Frare, médico veterinário e administrador do condomínio. HISTÓRIA DA RAÇA O agropecuarista Ibraim Faiad conta que o Brahman entrou no Brasil, oficialmente, em 1994, através de uma importação realizada pelo pioneiro londrinense Manoel Garcia Cid, filho do agropecuarista Celso Garcia Cid, que trouxe o gado direto dos EUA para exposição em Londrina. "Foi aí que Manoel conheceu o agropecuarista Rubens Carvalho, o “Rubico”, que foi um dos primeiros a importar gado Nelore. Os negócios prosperaram e Rubico começou a negociar reprodutores Nelores nos EUA. Ele chegou a comprar uma fazenda no Texas para desenvolver os negócios no local. Foi assim que ele começou a conviver cada vez mais com uma raça que até então não conhecia, que viria se chamar Brahman”, diz. Essa nova raça começou a se desenvolver em cima do Nelore, Gir, Guzerá e Krishna Valley. “O Rubico se encantou com

Pioneiros na implantação da raça em Cascavel, criadores do Condomínio Brahman Chaco ofecerão animais superiores com alta carga genética

O leilão é o grande evento Brahman da região, pois reúne animais dos principais criadores da raça do nosso Estado. A transmissão ao vivo pelo Canal do Boi dará ainda mais repercussão e garantirá o sucesso do evento

JAIRO FRARE Veterinário e administrador do Condomínio Brahman Chaco

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Outubro / Novembro 2013


Evoke é um dos animais mais premiados que fazem parte do plantel de touros do Condomínio Brahman Chaco

aquilo tudo e achou que deveria voltar com essa raça para o Brasil. Daí ele começou a importar os primeiros animais”, conta. Na região Oeste do Paraná o Brahman chegou somente em 2004. A partir daí, a raça só vem crescendo na região. Essa iniciativa fez o Oeste do Paraná se tornar nesse pouco tempo referência na seleção de Brahman no país”, destaca. PRECOCIDADE É DIFERENCIAL Com a introdução da raça Brahman, a pecuária ganhou uma velocidade grande em termos de precocidade. “Antigamente o gado era tirado para o abate com seis ou sete anos. Hoje, com o Brahman, esse animal é retirado com um ano e meio, ou seja, o pecuarista ganha cinco anos de despesas, além desse animal mais novo sair com o mesmo peso do outro mais velho. Essa é a grande vantagem do Brahman em relação a outras raças: a precocidade. O mundo exige velocidade e essa raça dá isso”, enfatiza. “A raça já vem com a carcaça tipificada, ou seja, padrão superior de qualidade já quando nasce”, ressalta Ibrahim. Segundo o médico veterinário Kluska Junior, o Brahman oferece tudo o que o produtor rural precisa numa raça. “Ele vem ocupando seu espaço na pecuária moderna, incrementando precocidade Outubro / Novembro 2013

O agropecuarista Ibraim Faiad foi um dos fundadores do Condomínio Brahman Chaco

e velocidade de ganho de peso ao rebanho nacional. Os números só vêm crescendo e o que se produz vende, figurando nos últimos quatro anos entre as raças que mais crescem no país”, enaltece. O LEILÃO “Esse leilão, que será realizado no dia 14 de novembro, das 14h às 18h, é uma 37

oportunidade para se fazer ótimos negócios, pois serão oferecidos animais de excelente padrão genético", afirma Faiad. “O animal que possui tudo o que se precisa em termos de precocidade, rusticidade, ganho de peso e aproveitamento da carcaça é o Brahman, raça excelente e que veio para dar certo”, acrescenta. •


LEGISLAÇÃO

EMPLACAMENTO NA LAVOURA Governo Federal propõe Lei para emplacar veículos do campo. Medida visaria a necessidade de identificar maquinário que trafega em rodovias

A Câmara dos Deputados aprovou em julho o projeto do deputado federal Alceu Moreira (PMDB/RS) que termina com o licenciamento e emplacamento obrigatórios para veículos agrícolas. O projeto tramita agora no Senado. A polêmica já dura alguns meses. No início deste ano o governo federal propôs um Projeto de Lei que obriga os produtores rurais a emplacar veículos agrícolas como tratores, colheitadeiras e outras máquinas agrícolas. A medida foi colocada pelo governo como uma resposta à necessidade que os produtores têm de transitar com as máquinas em rodovias. O problema é que a possibilidade de emplacamento ainda gera muitas dúvidas ao agricultor e às entidades que os representam. A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) já demonstrou posição contrária à medida do Governo. “Mesmo com placas, o produtor não poderá transitar em estradas pavimentadas, pois o Código Brasileiro de Trânsito proíbe. Ou seja, o produtor ainda irá correr o risco de ter seu maquiário recolhido pela polícia. Outra desvantagem é o gasto com o emplacamento, sendo que muitos agricultores não têm a necessidade de tirar seus veículos agrícolas das propriedades”, expõe o assessor técnico e econômico da Faep, Nilson Hanke. Para ele, a Federação da Agricultura espera por uma decisão final favorável ao homem do campo. Veto O deputado federal, Alceu Moreira, no entanto, propôs um novo projeto derrubando a obrigatoriedade do emplacamento, que já foi aprovado pela Câmara em julho. O deputado justificou que não se pode cobrar

Um trator passa em média apenas 2% da sua vida util fora da propriedade rural

Deputado Alceu Moreira (PMDB/RS): "A medida é meramente arrecadatória"

para tratores e colheitadeiras o mesmo valor dos veículos de passeio, até porque as máquinas agrícolas permanecem 98% da vida útil dentro das propriedades. “A medi38

da é meramente arrecadatória”, completou Moreira. No Rio Grande do Sul, por exemplo, o valor do emplacamento (licença, DPVAT, vistoria e placa) se aproxima dos R$ 500,00, além do valor da renovação anual, de pelo menos R$ 100,00. O projeto também prejudica as resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que exigem a cobrança. Na proposta de Alceu Moreira, os veículos rurais seriam enquadrados nos mesmos parâmetros dos veículos bélicos, que raramente trafegam em estradas e são isentos de emplacamento. No Senado O Senado aprovou no início de outubro a realização de uma audiência pública para debater o projeto de Alceu Moreira, colocando fim à Lei de emplacamento aos maquinários agrícolas. A audiência foi proposta pela senadora Ana Amélia Lemos, relatora da matéria na Comissão de Agricultura do Senado., que ainda não tem data para acontecer. Outubro / Novembro 2013


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AGRONEGÓCIO

Agricultor MAIS valorizado Para o presidente do Sindicato Rural Patronal de Cascavel, Paulo Orso, produtor tem razões para comemorar sua valorização a cada ano que passa, mas também deve reivindicar “Se por um lado há razões para comemorar, por outro há motivos também para reivindicar”. Nessa frase, Paulo Orso, presidente do Sindicato Rural Patronal de Cascavel, resume seu sentimento em relação àS comemorações do Dia do Agricutor, que aconteceu no mês de julho. “Independente de datas, temos sempre que levar as pessoas a refletir sobre a importância do agricultor para a sociedade. Vemos com satisfação

e orgulho que, desde o governo até a sociedade, ano após ano, há uma maior valorização do produtor rural e, conseqüentemente, do agronegócio, no contexto econômico e social”, afirma o líder classista. Prova desse reconhecimento, segundo Paulo Orso, é o fato do governo destinar maior volume de recursos para o setor. “Por ocasião do lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2013/14, no começo deste mês, o governo federal anunciou um total de R$ 136 bilhões para financiar esta safra, contra R$ 115,2 bilhões da safra passada, o que representa um incremento de 18% a mais disponibilizados aos produtores para financiar suas lavouras”, citou ele. SUPERÁVIT Outro fato marcante e que contempla a valorização do setor, segundo Paulo Orso, é o superávit conquistado pelo agronegócio na balança comercial ao longo dos últimos 40

doze meses, conforme divulgou o governo no começo de julho. De acordo com esses dados, as vendas internacionais do agronegócio brasileiro ultrapassaram, pela primeira vez na história, a cifra dos US$ 100 bilhões anuais. O Brasil exportou o montante de US$ 100,61 bilhões em produtos agropecuários durante a safra 2012/13, entre julho de 2012 e junho de 2013, o que representou crescimento de 4,2% em relação ao mesmo período da safra anterior. POLÍTICA DE LONGO PRAZO O presidente do Sindicato Rural Patronal de Cascavel ressalta que, “se de um lado nós produtores fazemos a nossa parte, sustentando a balança comercial e produzindo cada vez mais, de outro lado o governo também precisa fazer a sua parte”. Neste sentido, Orso defende a implantação no país de uma política agrícola de longo prazo, “para que o campo tenha garantias e segurança Outubro / Novembro 2013


O agricultor brasileiro só tem que se orgulhar: as vendas internacionais do agronegócio nacional ultrapassaram, pela primeira vez na história, a cifra dos US$ 100 bilhões anuais.

PAULO ORSO Presidente do Sindicato Rural Patronal de Cascavel

para produzir e ter a certeza de que, na hora de comercializar a sua produção, terá preços justos e compensadores, o que não ocorre hoje”. Segundo o dirigente ruralista, desde as culturas de inverno, capitaneadas

pelo trigo, até as de verão, lideradas por soja e milho, “o produtor enfrenta as adversidades e, na hora de colher, quando encontra comprador para seus grãos, muitas vezes se depara com preços aviltantes, que se-

quer pagam os custos de produção. E isso precisa mudar, através de uma política agrícola duradoura, de longo prazo e pautada nas necessidades e na realidade do setor agrícola, e com garantia de recursos para custeio e financiamento e de preços mínimos de comercialização”. INFRAESTRUTURA E SEGURO DE RENDA Outra deficiência que compromete o agronegócio, segundo Paulo Orso, é a precária infraestrutura das estradas, ferrovias e portos do País. “Por conta desse déficit logístico, o setor produtivo nacional sofre constantemente devido não apenas às dificuldades para o transporte da produção, como também em função da morosidade, em que caminhões, trens e navios ficam dias e até semanas parados à espera de atendimento devido a essa infraestrutura deficitária. Isso implica em perdas não apenas aos produtores, como também às regiões do País, pois significa menos dinheiro circulando no mercado”, explica o presidente do Sindicato Rural de Cascavel. Ele defende também a implementação no país de um seguro de renda, que seria diferente do seguro agrícola, que cobre apenas os custos de produção. “O seguro de renda garantiria a lucratividade do produtor em caso de frustração de safra, para que não sofra a descapitalização, como ocorre hoje”, detalhou Paulo Orso.

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Maioria "não vê os problemas Especialista em logística diz que a sociedade organizada deve se mobilizar para a busca de soluções e afirma que os principais temas logísticos e estruturais são "invisíveis" para a maioria das pessoas

até não estão sendo tomadas porque é difícil para o produtor rural entender alguns aspectos tecnológicos muito complexos. “Mas se tivermos uma pauta devemos ir encima do governo federal porque essas questões dependem dele”, disse Fayet. “Eu vejo da seguinte maneira: os temas logísticos são de uma certa maneira invisíveis para a maioria da pessoas, mesmo para pessoas letradas, estudadas. As pessoas não percebem que estão pagando um preço brutal pela falta de estrutura. Precisamos de mobilização e isso leva tempo. Só fazem oito anos que começamos esse movimento, desde 2005”, afirma. Essa mobilização atinge a bancada ruralista, associações do agronegócio e as lideranças do sistema CNA/FAEP, que fez suas mobilizações. “Em alguns lugares elas foram mais intensas. Acho que o Paraná é o Estado que está mais mobilizado, mais consciente, mas também acho que as bancadas políticas tinham que estar muito mais ativas para a defesa do agronegócio, porque o Estado tem uma dependência do agronegócio muito maior do que se imagina”, ressalta. QUESTÃO PORTUÁRIA Fayet afirma que o problema emergen42

Ex-deputado e ex-presidente do Badep, o economista e consultor em Logística Luiz Antonio Fayet foi o convidado especial da Faciap e da Caciopar para a palestra de encerramento do Intercomex, que aconteceu no dia 15 de agosto no auditório da Associação Comercial e Industrial de Cascavel (ACIC). O Intercomex Faciap/Caciopar é um evento inédito e já se firma como um grande fórum de debates sobre a inserção do oeste e de outras regiões do Paraná no comércio internacional. O foco foram questões ligadas à logística, financiamentos, oportunidades e caminhos para parcerias com empresas que atuam em outras regiões do mundo. “Fayet é um dos grandes conhecedores do assunto na atualidade brasileira e trouxe muitas informações aos participantes”, afirma o diretor de Comércio Exterior da Caciopar (Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná), Rafael Salvatti. Para Fayet, o Governo Federal está fazendo algo inédito, que é dar prioridade a questão logística no Brasil. “Mas as soluções estão muito confusas. Isso não leva a lugar nenhum. O setor rural precisa se organizar e dizer exatamente o que se quer, mas não adianta pedir tudo, temos que estabelecer escala de prioridades”, afirma o especialista. Precisamos definir uma pauta e resolvermos uma questão de cada vez. Algumas demandas precisam de investimentos, outras são questões políticas, que

O maior problema ainda não é estrutural e sim operacional, como o valor dos pedágios, que no Paraná, por causa da demora na implantação, encareceu-se o valor das tarifas.

Luiz Antonio Fayet Economista e consultor em logística

cial e mais crítico a ser resolvido é a questão portuária. “Precisamos de 3 terminais de contêiners em vez de um no Porto de Paranaguá, já que não temos vocação de exportação de grãos e sim de cargas. Carecemos ainda de um sistema viário adequado para os fluxos, além de resolver as questões operacionais”, diz. Essa falta de contêiners cria outros dois tipos de problemas: um é que o Outubro / Novembro 2013


Para o especialista, maior problema do agronegócio paranaense hoje é a falta de terminais de contêiners no Porto de Paranaguá

retardo no aumento na produção e abate de frangos no PR e em SC, por que não há como tirar esse excedente do país, e o problema do encarecimento das exportações, uma vez que nos terminais que já existem não tem negociação, nem de preços, nem condições. Para Fayet, não temos capacidade para exportar a quantidade que está sendo prometida para o mercado internacional. “O nosso grande problema é que lá encima nas novas fronteiras, nós não temos capacidade portuária. O que acontece então? Se congestiona o Sudeste e os preços de exportação da nossa mercadoria ficam muito elevados. Se não tivéssemos esses congestionamentos, teríamos uma redução substancial”, ressalta. Então, o agronegócio tem como gargalo emergencial maior a questão dos portos. RODOVIAS E PEDÁGIO Para Fayet, a longo prazo vamos ter uma sucessão de outros problemas. “A Outubro / Novembro 2013

hora que resolvermos o problema dos portos lá para cima, se reduz o trafego aqui embaixo. Como PR, SC e RS têm um déficit de estrutura rodoviária, a prioridade é acelerar um sistema rodoviário mais eficiente e com pedágios mais baratos”, afirmou. “Nós direcionamos para o mercado interno mais de 70% de tudo que produzimos. Conseqüentemente, precisamos ter acesso fora desse corredor de exportação de abastecimento do mercado interno. Aí entra o setor rodoviário, que para nós é outro problema mortal”, destaca. O especialista afirma que o maior problema ainda não é estrutural e sim operacional, como o valor dos pedágios, que no Brasil, por causa da demora na implantação, encareceu-se o valor das tarifas. “Precisamos de uma solução para que o pedágio custe R$ 3,50 a R$ 4,50 a cada 100km no Paraná, que hoje chega a R$ 15. Isso é um obstáculo que tira renda 43

dos produtores. É uma questão que não vai se resolver por milagre. Tem que começar um processo. O governo federal tem que assumir a responsabilidade e se juntar ao Governo do Estado para resolver esse problema”, diz. LEI DOS MOTORISTAS A outra questão foi a Lei dos Motoristas. A CNT (Confederação Nacional do Transporte) negociou com o governo a Lei dos Motoristas, foi aprovada no ano passado. “Essa lei criou a maior confusão para o Brasil. O setor rural teve que entrar pesado junto ao Governo Federal porque nós podemos ficar sem uma lei que regulamente essas relações de trabalho, que assegure os direitos dos motoristas e pacificaque as relações. Só que essa Lei 12.619 como estava era inaplicável no Brasil. Então, o setor do agronegócio mobilizado na Câmara de Logistica, levou à Casa Civil da Presidência da Republica uma proposta de arrumação da lei. Esse material foi trabalhado várias vezes, até que se chegou a uma minuta para ser discutida entre o governo e a Câmara de Logística do agronegócio”, afirma. PESO POR EIXO No Brasil, nós temos um grave problema nas rodovias que é a tolerância do peso por eixo nos veículos rodoviários. O peso bruto total é a capacidade de transporte das carretas, em média 30 toneladas. Temos hoje rodando nas estradas veículos que não têm tecnologias para garantir uma distribuição adequada dessas 30 toneladas para cada eixo, apesar de termos uma legislação que estabelece quanto é que pode ter. Essas tolerâncias não são compatíveis com o peso bruto total e isso cria um problema grave porque o dono da carga e o transportador são responsabilizados quando não é atingido esse limite. Isso é motivo de multa no Brasil inteiro, uma verdadeira indústria. “Nossa Câmara de Logística está empreendendo uma verdadeira guerra contra o Governo Federal porque a tolerância era 10% e ele resolveu baixar para 7,5% e está agora querendo baixar para 5%. Além da questão de natureza técnica, onde mostramos o problema dos equipamentos, nós temos ainda um outro argumento: os países do Mercosul adotaram um padrão equivalente de 11% a 10%. Então se um caminhão deles entra no Brasil para ele vale 10% a 11%, mas para um veiculo brasileiro vale 7,5%. Então nós estamos discutindo com o Governo e exigindo tolerância de 7,5% ou para entrar nos padrões dos países do Mercosul”, informa Fayet. “Isso é um fator que vem criando problemas para o Brasil e culpa não é do agronegócio, mas o agronegócio é a grande vítima”, finaliza. •


CARNE BOVINA

Produtor paranaense investiu em melhoria, pois apesar da diminuição do rebanho paranaense o abate de aumentou

BRASIL É O MAIOR EXPORTADOR De janeiro a abril deste ano as exportações de carne bovina no Brasil tiveram aumento de 29% em relação ao mesmo período de 2012. Só nestes quatro meses, o volume embarcado soma quase 450 mil toneladas

No ano de 2011 o Brasil perdeu a condição de maior exportador mundial de carne bovina para os Estados Unidos, devido à valorização do real frente ao dólar e a boa competitividade dos americanos. Neste ano, os EUA exportaram 1,673 milhão de toneladas contra 1,502 milhão exportadas

Fábio Mezzadri: "Seab estima aumento Ainda maior nas exportações do Paraná"

pelo Brasil. A Austrália ficou como terceiro país maior exportador. Mas as previsões estavam certas de que, em 2012, o Brasil recuperasse a mar44

ca de primeiro lugar. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o Brasil no ano passado, enviou ao exterior 1.242.492 toneladas de carne Outubro / Novembro 2013


Novo cenário de produção mostra migração da atividade Segundo um levantamento feito em 2012 pela Seab, a nova realidade conjuntural que o Brasil atravessa na pecuária de corte, está mudando a regionalização da atividade, que está migrando cada vez mais para o norte do país. A boa rentabilidade de produtos agrícolas como o milho, soja, cana-de-açúcar e em menor escala os florestais (principalmente o pinus e eucalipto), aliado aos altos custos de produção

bovina (“in natura” e industrializada), resultado 13% superior a 2011. Em 2013 os números continuaram crescendo porque as exportações iniciaram o ano indicando bons resultados. No acumulado de janeiro a abril, as exportações deram um salto. Houve um acréscimo de US$ 1,66 bilhões para US$ 2 bilhões. No volume embarcado, só nestes quatro meses, o aumento foi de 29%, somando quase 450 mil toneladas de carne bovina exportada. Exportações no Paraná No Paraná os registros também são positivos. De acordo com a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, (Seab), de janeiro a agosto de 2013 o estado exportou 14.766 toneladas de carne bovina, o que representa um aumento de 74% contra o mesmo período de 2012, quando o volume de exportações paranaenses foi de 8.505 toneladas. O maior comprador do Paraná este ano foi Hong Kong, com 11.340 toneladas de carne importada. Para o médico veterinário da Seab, Fábio Mezzadri, o Paraná apresenta boa qualidade do rebanho e cumpre todos os regimes sanitários exigidos. “Nossos mercados compradores ainda irão aumentar, começa-

da pecuária e a baixa rentabilidade que a atividade atravessou nos últimos anos, impulsionaram os produtores a mudar de atividade, transformando suas pastagens em lavouras e abatendo suas matrizes. Este cenário foi observado em regiões nobres do país, como no centro-oeste, no sul e sudeste, aonde a produtividade de grãos é viável e rentável na maior parte das propriedades bem administradas. Sendo

assim, muitos pecuaristas mudaram seus investimentos no setor pecuário para a região norte, atraídos pelos baixos preços das terras, pelas boas condições para a criação de bovinos (bom regime de chuvas, boas pastagens), incentivo do governo local e acesso facilitado a linhas de crédito para investimentos. Tudo isso são aspectos que contribuem para a redução dos custos e viabilidade da atividade.

vamente.

O Brasil exportou 13% a mais em 2012 do que em relação ao ano anterior

mos a entrar nos países do Oriente Médio e a Rússia deve voltar a ser forte compradora porque as negociações já estão ocorrendo. Com isso, o Paraná ainda deve aumentar as exportações de carne bovina e melhorar ainda mais este cenário”, avalia. Os maiores exportadores de carne bovina do Brasil são: São Paulo, Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul e Rondônia, com 34,6%, 15,2%, 13,5%, 9,7% e 6,9% da participação no total embarcado, respecti-

Faturamento De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC), o faturamento no acumulado de 2013 chegou a US$1,45 bilhão, um resultado 18,6% acima de 2012. Os maiores mercados da carne brasileira aumentaram suas compras este ano. Hong Kong foi o destino da maior parte das exportações, incluindo o Paraná, com incremento de 50% nas compras, em comparação com 2012. O faturamento com as exportações para Hong Kong alcançou US$317,6 milhões e o volume atingiu 80,3 mil toneladas, o maior resultado da história. Houve também aumento no preço médio, devido à maior participação da carne in natura no total exportado. O total de carne exportado para a Venezuela aumentou 75% frente aos resultados do primeiro trimestre de 2012, totalizando 36 mil toneladas. Outro destaque, apontado pela ABIEC, são as exportações da carne bovina para o Chile, apresentando crescimento de 30% em faturamento. Já os países como Irã, Israel e os Emirados Árabes, aumentaram 117% no faturamento.

Carne bovina brasileira apresenta boa qualidade e cumpre todos os regimes sanitários exigidos pelo mercado internacional Outubro / Novembro 2013

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LEITE

QUALIDADE INFLUENCIA RESULTADOS Em um mercado competitivo e muitas vezes injusto, o produtor de leite precisa estar avaliando sempre todos os fatores que influenciam a lucratividade do seu negócio. Os cuidados com a higiene e saúde dos animais são fundamentais nesse processo, além de equipamentos que mantenham a qualidade do produto. “É comprovado na prática que a manutenção de índices de qualidade a níveis aceitáveis do leite influenciam diretamente a produtividade de cada animal”, afirma Alexandre Hedler, gerente regional da GEA Farm Services, indústria que fabrica produtos e equipamentos direcionados a produtores de leite. “Tomando os cuidados corretos, chega-se a um aumento de produtividade de até 18% para cada animal”, ressalta. Ao adquirir produtos para higiene do teto dos animais, o produtor não deve apenas preço e sim a eficiência dos mesmos. BACTÉRIAS E CÉLULAS SOMÁTICAS As células somáticas estão presentes no leite dentro do teto da vaca. Elas são resultados da reação dos anticorpos do animal frente a presença de corpos estranhos na glândula do animal. “O índice aceitável é de até 200 mil, que já é um nível de contaminação alto. Mas chegamos a constatar, em casos extremos, animais com índices de até 700 mil células somáticas”, afirma Alexandre. Para combater esse problema, o produtor deve tomar cuidados extremos com a higiene do animal, através da aplicação de produto higienizador e bactericida antes da ordenha e depois, para manter os tetos livres de contaminação quando estiver no pasto. Os animais passam de 12 a 16 horas expostos em ambientes externos e apenas 1 ou 2 horas na ordenha. Nesse tempo fora, é essencial aplicar um bom produto, que forme uma barreira efetiva contra bactérias. “Mas o produtor tem que saber identificar um produto eficiente na hora da compra”, afirma o gerente. Alexandre ressalta que existem marcas

duto. De um processo manual, eles passaram a investir e logo notaram os resultados. “Melhoramos 100% a qualidade do nosso produto. Antigamente tirávamos o leite sem fosso, sem ordenha canalizada. Há dois anos, canalizamos a ordenha e investimos em máquinas”, afirma. Com isso, reduziu-se a mão de obra para apenas duas pessoas em todo o processo, o que também resolveu o problema da falta de mão de obra no mercado. “Antes, por falta de funcionários, a família inteira se mobilizava na hora da ordenha. Hoje, apenas duas pessoas dão conta do processo que ainda passou de três horas para uma hora e meia de ordenha”, ressalta o produtor Ivo. O uso do pré-dip e do pós-dip também são diferenciais para a qualidade do leite. “Após utilizarmos o produto notamos o aumento da qualidade do leite”, afirma Emerson Luiz. “O foco na atividade e o investi-

Alto índice de células somáticas e contagem bacteriana acima do normal penalizam produção e desvalorizam o produto. Produtores que investem em qualidade do leite obtém até 9% a mais pelo preço final do produto

mento em equipamentos e maquinário foi o grande nosso grande diferencial, que resultou em aumento de produtividade”, afirma o produtor. “Quem trabalha com leite tem que se conscientizar que a industria valoriza um produto com mais qualidade. Existem

A contagem bacteriana a níveis aceitáveis e a quantidade de células somáticas presentes no leite são indicativos de qualidade

similares no mercado com preço de custo muito mais alto e concentração muito menor que a metade quando comparados aos produtos da GEA, que por sua vez possuem alcalinidade ativa acima de 300 PPM, com níveis de cloro que podem chegar de 170 a 200 PPM, o que impede o desenvolvimento de bactérias dentro do equipamento. “Os produtos da GEA são à base de iodo, ácido láctico e hidratantes de pele. O pré-dip e o pós-dip mantém o teto livre de contaminação pelo tempo de 12 a 16 horas, além de ser reativado quando exposto à umidade”, ressalta Alexandre. Esses produtos garantem a manutenção da contagem bacteriana a níveis aceitáveis, que são abaixo de 10.000 bactérias/ml e as células somáticas abaixo de 200 mil. 46

A limpeza dos equipamentos também é fundamental para se atingir objetivos aceitáveis. Leite de qualidade é sinônimo de equipamentos limpos em todo o processo, desde o teto da vaca até chegar a um resfriador sanitizado e que tenha capacidade de resfriamento rápida. “Hoje, 90% dos nossos equipamentos já vêem com processo de limpeza automática. Basta o produtor apertar alguns botões para o mesmo aplicar o detergente alcalino, o detergente ácido e fazer toda a limpeza automaticamente. Tudo é dosado conforme a pré-programação, que também inclui o fluxo de água quente dentro do processo”, afirma o gerente. A propriedade do produtor rural Ivo Vito e seu filho Emerson Luiz Vito é um exemplo dessa preocupação com a qualidade do proOutubro / Novembro 2013


Ivo Vito e seu filho Emerson Luiz: "Investimentos que geraram resultado"

empresas no mercado que pagam até 9% a mais por leite com níveis baixos de células somáticas”, diz Emerson. “Além disso, comprovamos na prática que animais com esses índices produzem mais”, destaca. LINHA DE CRÉDITO SUBSIDIADA Além de oferecer produtos e equipamentos para o produtor chegar facilmente a níveis de qualidade superior, a GEA oferece ainda uma linha de crédito direto da indústria para a aquisição desses equipamentos. Milton Burille, diretor da Forteite, empresa que representa a GEA para a região de Cascavel, disponibiliza a seus clientes esse financiamento facilitado. “Oferecemos hoje equipamentos para a cadeia produtiva do leite, como resfriadores, ventiladores e até ordenha automatizada robótica, se o produtor desejar, além de toda a assistência técnica para esses produtos”, afirma o empresário. “Agora temos o financiamento em até 36

meses subsidiado pela GEA junto aos bancos que oferecem crédito ao produtor rural. Os juros são de 5,5% ao ano e o produtor não precisa fazer seguro ou lidar com as outras

burocracias do processo. Fazemos tudo direto e o produtor apenas assina o financiamento e ainda pode pagar com produção de leite”. O subsídio da indústria é outra vantagem da linha de crédito. “A GEA faz um depósito caução do valor do financiamento no banco. Se o produtor se apurar e não puder pagar a prestação, é acionado automaticamente essa garantia”, comemora o empresário. A assistência técnica é outro fator que Milton destaca como diferencial da Forteleite. “Procuramos assessorar e orientar o produtor rural no correto manuseio e manejo dos equipamentos, além de estar sempre repassando novas técnicas para o aumento da produtividade”. ressalta. “É fundamental fazer esse acompanhamento para manter a qualidade do produto final e o sucesso dos nossos produtos no mercado. Estamos buscando parcerias com cooperativas para facilitar o acesso dos pequenos produtores a nossos produtos direto no balcão”, finaliza.

Os animais ficam de 12 a 16 horas no ambiente externo e precisam estar protegidos contra todos os tipos de contaminação

Nossa tecnologia faz a diferença na sua produtividade

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Outubro / Novembro 2013

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INDÍGENAS

POPULAÇÃO APROVA CASA DE PASSAGEM Em audiência pública realizada no dia 9 de outubro, a população votou pela aprovação da casa de passagem indígena em Cascavel

Integrantes dos movimentos sociais lotaram o plenário da Câmara de Vereadores e foram maioria na votação

Na quarta-feira, dia 9 de outubro, a Câmara de Vereadores de Cascavel realizou audiência pública para discutir a instalação de uma casa de passagem indígena na cidade. O evento contou com a participação de diversas entidades sociais e representativas do município, entre elas a Sociedade Rural do Oeste (SRO) e Sindicato Rural Patronal de Cascavel. Na abertura, houve apresentação do projeto da Casa de Passagem pela secretária de Ação Social de Cascavel, Inês de Paula. O presidente da SRO, Erwin Soliva, e o diretor do Sindicato Rural Patronal de Cascavel, Renato Martini, que também representaram a Acic (Associação Comercial e Industrial de Cascavel) e Sinduscon (Sindicato da Construção Civil),se posicionaram contra e questionaram a destinação da verba da obra, uma vez que a questão indígena é deliberada pela Funai, com recursos destinados para isso. LOCAL INDEFINIDO Apesar da audiência ter aprovada a instalação da Casa de Passagem, o local da mesma não foi definido. Isso porque o presidente da associação de moradores do Loteamento Verdes Campos, Clóvis Petrocelli, apresentou abaixo assinado pela população reprovando o bairro como local de instalação. Assim, o local será definido por uma Comissão da Câmara, com membros a serem definidos. VEREADOR CONTRA O vereador Pedro Martendal de Araújo (PSDB) se manifestou após a audiência pública contrário à instalação. "Entendo que a Casa de Passagem não resolve o problema e, pelo contrário, poderá até agravá-lo. Os índigenas pernoitarão naquele local e, durante

Entendo que a Casa de Passagem Indígena não resolve o problma e, pelo contrário, poderá até agravá-lo.

PEDRO MARTENDAL DE ARAÚJO Vereador

o dia, continuarão circulando pela cidade. Servirá como estímulo para exploração das crianças como pedintes.", afirma. Martendal reconhece e defende os diretos constitucionais dos indígenas, mas entende que 48

os investimentos devem ser executados na própria comunidade. "Assim, não haverá necessidade de expor os pequenos índiozinhos à mendicância. Sugiro que a comercialização dos artesanatos seja viabilizada através de disponibilização de local apropriado junto a feira do produtor, podendo inclusive ser solicitado junto à Receita Federal a doação de ônibus para seu transporte diário. Assim, os indígenas podem vir de manhã e retornar à tarde para sua aldeia", ressalta. Outubro / Novembro 2013


Outubro / Novembro 2013

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RECEITA

CARRÉ ao azeite de ervas Conheça uma receita simples de preparar, prática e ao mesmo tempo sofisticada e saborosa

Na região sul do país, a preferência por carne assada é unanimidade. Visitantes que vêm de outras regiões do Brasil chegam até a estranhar o nosso hábito de comemorar tudo com carne assada. Agora se você se cansou dos tradicionais cortes bovinos no churrasco, está na hora de conhecer a carne de cordeiro. "A carne dos ovinos destaca-se por seu alto valor nutritivo, sendo rica fonte de proteínas, vitaminas do complexo B, ferro, cálcio e potássio. Possui textura macia, sabor suave e é de fácil preparo", afirma Paulo Vallini, da Cooperativa C-Victa, de Cascavel, que reúne criadores da região e fornece para o mercado local. "Ela é saborosa, suculenta, nutritiva e versátil. Trata-se de uma carne delicada, palatável, sem gordura saturada e de digestão fantástica", ressalta.

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1. Coloque o azeite numa panelinha e leve ao fogo rapidamente até atingir a temperatura de 60º, desligue o fogo e coloque as ervas que já devem estar previamente lavadas e secas. Marque 1 minuto e desligue o fogo…

2. Coloque o couscous num recipiente. Aqueça a água com o sal até ferver. Junte a água ao couscous e misture bem para que todo ele seja hidratado por igual. Abafe o

INGREDIENTES • 2 cortes de carré de cordeiro • 1/2 xícara de azeite • Alecrim, tomilho, manjericão, salsinha, cebolinha e sálvia a gosto • 3 colheres de sopa de manteiga • 1 colher de chá de azeite • 100 ml de vinho tinto couscous e deixe assim por 20 minutinhos enquanto você limpa o carré. Decorrido o tempo, pegue um garfo e vá soltando todo couscous, acrescente o azeite e as uvas passas. Misture bem e reserve. Corte os carrés de dois em dois e tempere com sal e pimenta do reino.

3. Derreta 2 colheres de sopa de manteiga e coloque uma colher de chá de azeite (isso é necessário para a manteiga não queimar). Coloque os carrés e grelhe todos os

• Sal e pimenta a gosto Para o Couscous: • 1 xícara de couscous marroquino • 1 xícara de água fervente • Sal a gosto • 1/2 xícara de passas sem caroço • 1 colher de sopa de azeite extra virgem lados…Quando estiverem grelhados, retire e arrume numa travessa…leve ao forno pré -aquecido enquanto você prepara o molho.

4. Na mesma frigideira, coloque o vinho e a manteiga. Mexa para que a manteiga derreta e se misture ao vinho. Deixe reduzir e engrossar um pouco… 5. Retire os carrés do forno e monte os pratos. Enforme o couscous e ao lado arrume dois carrés, apoiados um no outro. Regue com um pouco do molho e com o azeite de ervas. Sirva a seguir…

Um novo sabor em sua vida!

C O M U N I C A Ç Ã O

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PAÍSES ANDINOS

HISTÓRIA E CULTURA ATRAEM TURISTAS

Aos pés da Cordilheira dos Andes, a bela capital Santiago é a porta de entrada dos turistas que visitam o Chile

Países da América Latina fascinam visitantes e se tornam um ótimo programa de férias para muitos brasileiros Se você deseja explorar a América Latina e conhecer melhor a cultura de países como o Peru e o Chile, com povos tão fascinantes, seu roteiro de viagens vai aliar passeio à aprendizagem. Estes países carregam cultura e história que surpreende até hoje. O Chile é o destino para ser apreciado aos poucos e em mais de uma viagem. Sua geografia de extremos, espremida entre o Pacífico e as cordilheiras dos Andes, garante a seus visitantes uma das viagens mais cenográficas de todo o continente. No norte, as terras áridas do Atacama, comparadas ao solo encontrado em Marte, contrastam com o sul gelado, como as belas cidades de colonização alemã da Região dos Lagos.

Já Machu Picchu é simplesmente a atração principal do Peru e, talvez, de toda a América Andina. Desde que a descoberta científica da cidadela inca foi anunciada pelo historiador americano, Hiram Bingham, em 1911, a complexa e misteriosa arquitetura da cidade, encastelada num cenário montanhoso dramático vem atraindo turistas de todo o mundo. A agência de turismo Edotur, de Cascavel, oferece pacotes de viagens para quem deseja conhecer melhor e apreciar estes belos países. “Temos grande procura por pacotes turísticos para a América Latina. Chile e Peru são os mais procurados pela variedade cultural, pela importância histórica e, também por estarem próximos, no nosso continente”, afirma Suely Frare, diretora da agência. “Os vinhedos chilenos e a cidade perdida de Machu Pichu fascinam muitas pessoas”, revela. CHILE: SABOR INESQUECÍVEL É difícil conhecer o Chile de uma só vez. O país é tão diversificado, plural, que vale a pena visitá-lo em roteiros diferentes. A prin52

cipal porta de entrada para o país é a capital Santiago, servida pelo Aeroporto Internacional Comodoro Arturo Merino Benítez, também conhecido como Pudahuel, a 20Km do centro. A capital consegue encantar com um visual único: as Cordilheiras dos Andes, muitas vezes, podem ser vistas pela janela dos hotéis. Os vinhedos do Vale do Colchagua, o mais emblemático sitio de turismo do Chile, são outra atração deste país fascinante. A morfologia da zona central, entre as cordilheiras dos Andes e a da Costa, é atravessada por vários rios que formam férteis vales. Desde os primeiros tempos da colônia estes vales foram amplamente aproveitados para plantar videiras, trazidas originalmente da Europa. No final dos anos 70, a produção de vinhos começou a se desenvolver com tecnologias modernas e, conhecimentos que aproveitam a topografia nas ladeiras, os ventos do mar e das montanhas, as diferenças de temperatura entre a noite e o dia. Condições que permitiram o reconhecimento do Chile como um dos principais exportadoOutubro / Novembro 2013


A cidade perdida de Machu Picchu e a cultura inca ainda presente na atualidade fascinam turistas do mundo todo

res de vinho do “Novo Mundo”. Cepas como Cabernet Sauvignon, Carménere, Syrah, Pinot, Sauvignon Blanc ou Chardonnay, são os estandartes dos vinhedos da zona, e seus sabores se distinguem, sutilmente, dependendo da latitude que foram cultivados. A Edotur oferece roteiro que combina visita à capital Santiago, com passeio panorâmico, visitas ao vinhedo Concha y Toro, com degustação de vinhos e passeio de um dia inteiro às cidades litorâneas de Viña del Mar e Valparaíso, e almoço incluído. “O pacote inclui ainda passagem aérea de ida e volta partindo de Puerto Iguazu, translado do aeroporto ao hotel. São quatro noites de hospedagem com café da manhã”, informa Suely. VALE SAGRADO DOS INCAS Uma das sete maravilhas do mundo, Machu Picchu recebe turistas do mundo inteiro, que desembarcam sem parar nessa antiga cidade inca de pedra, pela clássica Trilha Inca ou pelos trens, vindos de Cusco. Machu Picchu, que em língua quéchua

significa “montanha velha”, está localizada sobre uma montanha de granito e abriga impressionantes construções erguidas com pesados blocos de rocha. Cercado de enigmas a respeito de sua criação e serventia, o local, declarado pela Unesco como Patrimônio Cultural e Natural da Humanidade, está a 112Km de Cusco e 2.350 metros acima do nível do mar. Para quem deseja passar o réveillon ou o carnaval no Peru e conhecer suas atrações, a Edotur também oferece excelentes opções de pacotes turísticos. “Para o réveillon, temos 8 dias e 7 noites no vale sagrado dos incas, com duas noites em Lima, 2 noites em Cusco, 2 noites no Vale Sagrado e 1 noite de hospedagem em Águas Calientes. Para complementar o pacote, incluímos ainda jantar de Ano Novo no Hotel Aranwa, guias locais e seguro de viagem”, informa Suely. “Vale a pena ressaltar que as duas noites no Vale Sagrado serão em hotel categoria 5 estrelas”, complementa. Para quem quiser fugir da folia e viajar

O fértil vale do Colchagua oferece condições ideais para o cultivo das uvas que resultam em vinhos apreciados no mundo todo, como os produzidos na Vinícola Concha y Toro

Outubro / Novembro 2013

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durante o Carnaval, a Edotur oferece 8 dias e 7 noites em Machu Picchu. Com saída de Foz do Iguaçu, o pacote oferece translado do aeroporto ao hotel, com 3 noites em Lima, 2 noites em Cusco, 1 noite no Vale Sagrado e 1 noite em Puno. O passeio inclui passagem de trem para Machu Picchu, almoço no Vale sagrado, em Machu Picchu, Cusco e Puno, além de assistência permanente da equipe Edotur, guias locais e seguro viagem. “O destino é fascinante. Quem já visitou esses locais sempre quer voltar, pois não dá para absorver tudo em uma viagem apenas”, diz a agente de viagens. “Mas um conselho que damos para todos que desejam viajar é que programem suas férias. Antecipadamente tudo é mais barato, você paga com mais facilidade e aproveita melhor o passeio”, afirma. “E a Edotur está à disposição para auxiliar e assessorar quem deseja realmente aproveitar uma viagem e descansar conhecendo novos lugares”, finaliza Suely.


CURSOS SENAR Nos meses de outubro e novembro o Sindicato Rural de Cascavel, Senar-PR e parceiros oferecem diversos cursos de capacitação ao produtor e trabalhador rural. A inscrição deve ser realizada no Sindicato. Para mais informações sobre cursos acesse nosso site (www. sindicatorural.com) ou entre em contato pelo fone 3225-3437. 01 a 04/10/2013 Trabalhador na bovinocultura de Leite - Inseminação artificial na bovinocultura de leite. Local: Fundetec

03 e 04/10/2013 Produção artesanal de alimentos - Derivados de Leite. Local: Agrotec

15 a 18/10/2013 Trabalhador na bovinocultura de Leite - Inseminação artificial na bovinocultura de leite. Local: Fundetec

15 e 16/10/2013 Trabalhador na aplicação de agrotóxicos - Integrado de agrotóxicos - Costa manual e tratorizado de barras - NR

Aperfeiçoe seu conhecimento. gratuitamente. Escolha um curso e se inscreva! e hortaliças - Conservas, molhos e temperos Agrotec

31. Local: Agrícola Vieira

15 e 16/10/2013 Produção artesanal de alimentos - Panificação. Local: Agrotec

18 e 19/10/2013 Produção artesanal de alimentos - Conservação de frutas e hortaliças, geléias, doces de corte e doces pastosos. Local: Penitenciária Industrial de Cascavel

21/10 a 25/10/2013 Armazenista. Local: Coodetec

11 a 13/11/2013 Trabalhador na aplicação de agrotóxicos - Integrado de agrotóxicos - Costa manual e tratorizado de barras Unidade Coopavel

12 a 14/11/2013 trabalhador na operação e na manutenção de ordenhadeira mecânica Sindicato Patronal de Cascavel

22 e 23/10/2013

18 a 19/11/2013

Produção artesanal de alimentos - Derivados de Leite. Local: Salão Comunitário

24 e 25/10/2013 Trabalhador na bonivocultura de leite - Atualização em inseminação artificial na bovinocultura de leite. Local: Fundetec

28 e 29/10/2013 Produção artesanal de alimentos - Beneficiamento, transformação e conservação de pescados. Local: Agrotec

04 a 11/11/2013 trabalhador na operação e na manutenção de ordenhadeira mecânica. Local: Sindicato Patronal de Cascavel

05/11 a 08/11/2013 Trabalhador na bovinocultura de leite - Inseminação artificial na bovinocultura de leite. Local: Fundetec

11 a 12/11/2013 Produção artesanal de alimentos - Conservação de frutas

Trabalhador na operação e manutenção de colhedoras automotrizes New Holland - Básico em New Holland Agrícola Vieira

25 e 26/11/2013 Produção artesanal de alimentos - Conservação de frutas e hortaliças - Conservas, molhos e temperos. Local: Agrotec

25 e 26/11/2013 Produção artesanal de alimentos - Conservação de frutas e hortaliças - Compotas e frutas desidratadas. Local: Agrotec

25 a 29/11/2013 Armazenista. Local: Unidade Intersoja I Riedi

26 e 27/11/2013 Cestaria e Trançados - Artesanato em palha de milho. Local: Salão comunitário

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CRÉDITO

Reveillon

no Vale Sagrado dos Incas

8 dias e 7 noites Aéreo

A programação inclui:

• Passagem Aérea: Foz do Iguaçu / Lima /Cusco /Lima • Translado aeroporto /hotel/aeroporto:

Cerimônia de agradecimento a Pachamama (Madretierra)

• 2 noites de hospedagem em Lima 2 noites de hospedagem em Cusco • 2 noites de hospedagem no Vale Sagrado hotel Aranwa • 1 noite de hospedagem em Aguas calientes • Alimentação mencionada no programa • Bilhete de trem e ingresso a Machu Picchu categoria Expedition • Jantar de ano novo no hotel Aranwa • Guias locais e Seguro de viagem

Para todas as categorias de hospedagem as duas noites no Vale Sagrado serão em categoria 5 estrelas.

Saída confirmada de Foz do Iguaçu no dia 27 de Dezembro de 2013.

LA2442N 27DEC F IGULIM 19:55 21:10 LA2027N 29DEC S LIMCUZ 09:40 11:00 LA2024N 03JAN F CUZLIM 07:10 08:35 LA2443N 03JAN F LIMIGU 12:10 19:10

A partir de: entrada de US$ 274,00

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US$

274,00

+ taxa de embarque US$ 110,00 Preço por pessoa

Duplo

Carnaval

em Machu Picchu 2014

8 dias e 7 noites Aéreo

A programação inclui: • Passagem Aérea: Foz do Iguaçu/Lima/Cusco/Juliaca/Foz do Iguaçu • Translado aeroporto/hotel/aeroporto • Entradas para as atrações mencionadas • 3 Noites em Lima • 2 Noites em Cusco •1 Noite no Vale Sagrado •1 Noite em Puno • Café da Manhã em hotéis • Trem para Machu Picchu • Ônibus Tours Cusco / Puno • 1 almoço no Vale Sagrado • 1 almoço durante a excursão a Machu Picchu • 1 almoço em Cusco/Puno • Assistência permanente da nossa equipe • Guias locais Seguro Viagem.

Saída confirmada de Foz do Iguaçu no dia 28 de fevereiro de 2014.

LA2442 28FEV IGULIM 19:55 22:10 LA2023 02MAR LIMCUZ 08:05 09:25 LA2092 06MAR JULLIM 19:45 21:25 LA2443 07MAR LIMIGU 12:10 18:25

A partir de: entrada de US$ 216,00

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214

,00 US$ Duplo + taxa de embarque US$ 108,00 Preço por pessoa

Chile um Sabor Inesquecível 5 dias e 4 noites

A programação inclui: • Passagem aérea Puerto Iguazu / Santiago /Puerto Iguazu • Translado aeroporto/hotel/aeroporto • 4 noites de hospedagem com café da manhã no Hotel Fundador 4 estrelas • Passeio panorâmico em Santiago do Chile • Visita ao Vinhedo Concha y Toro com degustação • Passeio a Viña del Mar e Valparaiso (passeio de dia inteiro) com almoço incluso Guias locais Seguro Viagem

Saída confirmada de Puerto Iguazu (Argentina) no dia 15 de Novembro 2013.

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A partir de: entrada de US$ 215,00

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,00 Duplo US$ + taxa de embarque US$ 118,00 Preço por pessoa

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ANIVERSARIANTES OUTUBRO

01/10/1940 01/10/1946 01/10/1954 01/10/1959 02/10/1943 02/10/1959 02/10/1969 03/10/1950 03/10/1956 04/10/1959 04/10/1961 04/10/1969 04/10/1973 05/10/1947 05/10/1959 05/10/1971 06/10/1943 06/10/1950 07/10/1947 09/10/1952 10/10/1953 10/10/1965 10/10/1977 11/10/1923 11/10/1946 11/10/1959 11/10/1962 12/10/1936 13/10/1930 13/10/1950 14/10/1960 15/10/1941 16/10/1971 17/10/1941 17/10/1963 17/10/1968 19/10/1937 19/10/1944 19/10/1957 20/10/1954 21/10/1931 21/10/1940 21/10/1954 22/10/1967 22/10/1979 23/10/1981 24/10/1922 24/10/1952 25/10/1945 26/10/1958 27/10/1950 27/10/1954 28/10/1927 28/10/1936 28/10/1946 29/10/1979

JOSE PAULINO DE LEAO ITAMIRA ROMBALDI BRACHT PAULO ADAME FILHO SELSON INACIO WAGNER MARINO KREMER LUIZ AUGUSTO KONOPATZKI DIOGENES PEROZZO FLAVIO ANTONIO LAZZARI ADEMIR LUIZ PAZZINATTO MARLENE CHIQUETTI DA SILVA JOAO LORENO MARQUES DE AGUIAR RENATO LUIZ ZANCANARO CHARLES FRANCISCO SACK UREJUEL ANDRINO KREUS DO AMARAL ALCEU PAULO LIBERALLI ROMEU HOLDYS MARLENE SCRIPERCK ZANDAVALLI OSNIR STOFELA FRANCISCO SALVATTI ARNALDO MASSAKI SUETAKE MANOEL DE LIMA APOLINARIO PLINIO MIGUEL SCHERER ARAE POETA CASTILHO DA SILVA DARCY ZANELLA JOSE LEOMAR ALVES JOSE ALBINO CESARI GION CARLOS GOBBI MARINO BAZOTTI AMALIA DALPRADO MIOTTO PAULO CEZAR VALLINI DEISE KARIN DALL OGLIO MASCARELLO ELVIRA NAKONECZNY PASCOSKI JUCELINO AKIHIDE TANABE MARIA ZANELLA MICHELS MOACIR PAULETTO ROBERTO SAROLLI SARAIVA LOURDES MARIA BRANDALISE SONDA EUCLIDES GALLINA RAUL NEITZEL ROBERTO APARECIDO DE PAULI JOÃO RAMIRO DA SILVA LUCIA MARIN BROCK JOSE ADERLEI DE SOUZA EUDES EDIMAR CAPELLETTO JOEL FRANCISCO BALDISSERA JOAO EMERSON PIASKOSKI FLORINDO PENSO LUCRECIA TERESINHA BERNARDI EDUARDO DE OLIVEIRA COELHO ZIGOMAR SALVATTI DEMETRIO GULAK ILDO ANTONIO BREGOLI HARRY AVELINO SCHMAEDECKE ADAIR LINO BARZOTTO NOEMIA DURAES DOS SANTOS MARCELO BARBOZA DA SILVA

01/11/1958 01/11/1966 01/11/1967 03/11/1957 03/11/1957 03/11/1960 03/11/1963 04/11/1932 04/11/1958 05/11/1932 05/11/1943 06/11/1945 06/11/1945 06/11/1975 07/11/1941 07/11/1967 08/11/1944 08/11/1953 09/11/1932 10/11/1957

JOAO BATISTA ZANUZZO ELCI DALGALO CASSIUS LUIS BARREIROS ALBERTO BARATTER RICARDO SOARES MARTINS NEREU BERNARDI CARLOS ALBERTO SCANAGATA EVANIR FORNARI LUIZ CARLOS VEZZARO JACOB MAXIMILIANO LUIZ SALVADORI MARIO CARRASCO LOMBARDI AIDO JORGE ZANCHETT ILGO KONOPATZKI MARCOS ANTONIO NORO VITOR HUGO PIERUCCINI FABIO CESAR DALBOSCO DOMINGOS MUFATO PAULO SILVIO SALAPATA HERBERTO RIEGER ERWIN SOLIVA

10/11/1964 11/11/1943 11/11/1946 11/11/1967 12/11/1953 12/11/1967 12/11/1984 14/11/1935 14/11/1949 14/11/1960 15/11/1954 16/11/1963 16/11/1976 17/11/1956 17/11/1968 18/11/1971 19/11/1941 20/11/1959 20/11/1962 21/11/1954 21/11/1965 21/11/1989

HELMUTH GUILHERME BLEIL JUNIOR TOMES TEREZINHA ZECZKOWSKI PEDRO CAMILO PAETZOLD JUREMA CARNIEL WALTER LUIZ BERNARDI JORGE ROBERTO BARZZOTO ANDERSON LIMBERGER LORENO IVALINO BARZOTTO ANGELO JOSE DE PAULI ERNANI JOSE MATTJIE ELENA MARIA BARDEN MARCIA MARTINI STUM MAYCON SALVATTI ERON FERLIN PAULO CESAR VENTURIN JONATHAN MAFRA TAMBOSI OSMARIO MOYSA SARAIVA MARIO SOSSELA FILHO RITA MARIA HOFFMANN DOMINGOS MUNARETTO LAURA FAGUNDES RAMOS VARGAS CLEITON LUIS MARMENTINI

22/11/1935 22/11/1947 23/11/1954 23/11/1956 23/11/1961 23/11/1965 23/11/1977 24/11/1951 24/11/1968 24/11/1973 25/11/1938 25/11/1952 25/11/1965 26/11/1946 26/11/1961 27/11/1985 28/11/1950 28/11/1952 28/11/1959 29/11/1943 29/11/1969

ARNO BECK MARIA CECILIA MORETTI MENEGHEL PAULO ROBERTO ORSO ILDO SCUSSIATTO IDJALMAS ALFEO BERTOLLO JORGE TAKEO SAKAI ALCEU BENTO DALMOLIN JOSE DIAS DO PRADO SOBRINHO MARIA DAS GRAÇAS MARTINS EDSON LUIZ PIN PEDRO CAPELLETTO BENVINDO DE SOUZA ALMEIDA VALMOR JOSE BREDA JOSE CARLOS CUNHA CARLOS RUZICKI CLAUDIA GOBBI GELSO JOSE ZANOTTO ARI MILTON MELNIK NELSON SNAK DARCI NORO JUAREZ ZITTERELL

NOVEMBRO

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Outubro / Novembro 2013


ANUNCIE NA ÚNICA REVISTA QUE FALA DIRETAMENTE COM O AGRONEGÓCIO REGIONAL! A revista SindiRural é a publicação oficial do Sindicato Rural Patronal de Cascavel, entidade ligada à FAEP (Federação da Agricultura do Estado do Paraná) e CNA (Confederação Nacional da Agricultura).

Foi idealizada há mais de 5 anos pela diretoria do Sindicato Rural para ser um instrumento de defesa dos interesses do setor agropecuário e de apoio no esforço para estimular e promover a produção e o trabalho.

Distribuição gratuita dirigida aos produtores rurais

Qual a circulação e a tiragem? A circulação é bimestral. São 3.000 exemplares com circulação gratuita e dirigida a associados, propriedades rurais cadastradas no sindicato, engenheiros agrônomos, médicos veterinários, técnicos agrícolas, cooperativas e empresas do agronegócio regional. É enviada ainda para 178 Sindicatos Rurais Patronais do Paraná.

Qual o objetivo da revista?

A SindiRural é um espaço privilegiado para a difusão de novas práticas e tecnologias voltadas ao campo. Impõe-se, ainda, como porta-voz das angústias e reivindicações de quem se dedica à atividade agropecuária, além de difundir a necessidade e importância da organização no setor rural.

Quem são leitores?

O leitor da SindiRural é composto por um universo de produtores que se caracterizam pelo pioneirismo na absorção de novas tecnologias lançadas na atividade agropecuária. São proprietários rurais ligados a inúmeras outras organizações deste segmento – como cooperativas, Sociedade Rural do Oeste do Paraná e associações de agrônomos, engenheiros agrícolas, médicos veterinários e de criadores de animais de diversas raças, além de produtores integrados a unidades da Diplomata, Sadia e Globoaves. Esses leitores são também proprietários de empresas do ramo agropecuário (cerealistas, revendas de insumos, agroveterinárias, concessionárias, representações etc.), bem como possuem imóveis rurais em vários municípios do Oeste do Paraná e em outros estados, como Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Bahia, Goiás, Maranhão e Pará. A revista, é enviada gratuitamente pelos Correios a essas empresas do agronegócio e a lideranças políticas do Oeste paranaense, bem como a representantes de poderes constituídos instalados em Curitiba e Brasília e de organizações estaduais e federais ligadas ao segmento rural. É enviada, ainda, aos 178 sindicatos rurais patronais do Paraná e a todos os agrônomos e médicos veterinários do município.

Associe sua marca e/ou produto a uma publicação séria e respeitada. Anuncie na SindiRural! (45) 9972-6113 / 3037-7829

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