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Ano VIII | Maio-Junho/2016 Nº 58 | Circulação bimensal
Revista Regional de Informação para o Agronegócio www.facebook.com.br/sindirural
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MultiRaças NELORE | TABAPUÀ | SIMENTAL | PARDO SUÍÇO
| BRANGUS
SHOW
PECUÁRIO 2016
GOVERNO FEDERAL
Plano Safra agrada, mas não convence Março de 2016
CASCAVEL
FAEP tira dúvidas sobre o Agrinho
SINDICATO RURAL
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Entidade reelege atual diretoria
EMBRAPA SOJA
Método evita perdas na colheita
DIAS 26, 27, 28 E 29 DE JULHO DE 2016 Parque de Exposições Celso Garcia Cid - Cascavel/PR PALESTRAS TÉCNICAS WORKSHOP EQUINOS
SHOPPING AGROPECUÁRIO
JULGAMENTOS DAS RAÇAS
EMPRESAS EXPOSITORAS
WORKSHOP OVINOS
RODADAS DE NEGÓCIOS
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO Dia 26/07 – TERÇA-FEIRA 8h – Abertura com café da manhã em homenagem ao “Dia do Agricultor” – Local: auditório principal; 8h30min – Reunião FAEP - Pecuária de Leite. Local: Auditorio da Rural Leite; 10h – Palestra “Mercado de proteína Animal – Futuro e Perspectivas”. Palestrante: José Vicente Ferraz. Local: Auditório principal; 14h – Palestra “Mercado de Grãos. Palestrante: França Júnior – Local: Auditório principal; 14h – Morfologia Ovinos – Local: Pista de Julgamentos; 14h – Palestra “SISB (Sistema Brasileiro de Inspeção) – Como participar”. Palestrante: João Carlos Koeller. Local: Auditório principal; 16h – Palestra “Bem Estar Animal – Produção Leiteira e de Corte – Visão de Realidade^. Palestrante: Livia C. Magalhães Silva, zootecnista. Local: Auditório principal.
10h30min – Palestra “Recuperação de uma Propriedade Improdutiva – Estudo de Caso da Fazenda Figueira” – Palestrante: prof. José Renato Silva Gonçalves. Local: Auditório principal; 12h – Palestra Pionner “Híbridos de Milho – Conversão em Proteínas – Silagem de Qualidade”. Palestrante: prof. João Ricardo. Local: Auditório principal; 14h – Mini curso “Manejo de Cascos”. Palestrante: dr. Elias Jorge Facury. Local: Auditório principal; 14h – Julgamento e Mortofologia de Brahman e Simental na pista de Julgamentos; 16h – Palestra “Melhoramento Genético – Importância de touros melhoradores da rentabilidade do cruzamento” – Palestrante: Fernando Velloso – Local: Auditório principal DIA 29/07 – SEXTA-FEIRA
DIA 27/07 – QUARTA-FEIRA 8h30min –Palestra “Sanidade de Glândula Mamária”. Palestrante; Marcos Veiga dos Santos. Local: Auditório Principal; 8h30min – Reunião FAEP (Federação da Agricultura do Estado do Paraná) – Comissão de Pecuária de Corte – Auditório Rural Leite; ENCONTRO DE PRODUTORES DE LEITE Local: Círculo Italiano. 9h - Abertura; 10h - Palestras “Qualidade da Água na Atividade Leiteira”, com o palestrante José Luiz Bortoluzzi da Silva (Emater); 11h15min - “Manejo de Ordenha”’, com o zootecnista Sérgio Haroldo Hein (Emater) na parte da manhâ; 13h30min - “Nutriçâo da Vaca Leiteira” , sob responsabilidade do médico veterinário e zootecnista dr. Vanderlei Betti (IAPAR), no período da tarde. 15h30min - Encerramento; 10h30min – Palestra “Integração Lavoura Pecuária – Como o Agricultor pode fazer parte”. Palestrante: Paulo José. Local: Auditório principal. 12h – Palestra “Controle da Mastite – Alta Eficiência e Baixo resíduos – Venha conhecer a família Spectramast Zoetis”. Local: Auditório principal; 14h – Mini cursos “Bezerros – O Futuro da Fazenda”. Palestrante: dr. Elias Jorge Facury. 16h – Palestra “Soluções para o Controle da Formiga Cortadeira”, sob a responsabilidade da ADAPAR. Local: Auditório principal; 18h – Workshop Cavalo Crioulo. Local: Auditório principal; 19h – 1º Top Leilão Brancus Boitatá. Local: Recinto de Leilões. DIA 28/07 – QUINTA-FEIRA 8h30min – Workshop “Acesso ao mercado de carnes” sob a responsabilidade dos frigoríficos Aliança, Marina, Maria Macia e Padrão Beef; IV EXPOSIÇÃO MORFOLÓGICA CAVALO CRIOULO 9h – Concentração de machos; 13h30min – Início do Julgamento Morfológico; 20h – Jantar.
ENCONTRO DE PRODUTORAS RURAIS Local: Auditório do Círculo Italiano Programação: 8h – Café da Manhã 8h30 – Abertura; 8h50min – Apresentação do Coral 9h50min – Início das atividades com palestrante Itamar Ribeiro 10h – Palestra com a psicóloga dra. Karine Rizardi 11h30 – Almoço e visita à feira 13h30min – Apresentação de grupo de tambores japoneses Zemshim Daiko 14h – Palestra motivacional com Itamar Ribeiro e sorteio de brindes 16h – Encerramento com entrega de lanche e lembrancinhas. 8h30min – Curso de Melhoramento Genético de Bovinos de Corte para produtores e avaliadores do Promebo (Programa de Melhoramento Bovino) da Associação Brasileira de Criadores Herd Book Collares – Local: Auditório Sociedade Rural; 8h30min – Palestra “Indicadores Financeiros da Pecuária: Como interpretar”. Palestrante: prof. Paulo Rossi Jr. Local: Auditório principal; IV EXPOSIÇÃO MORFOLÓGICA CAVALO CRIOULO 9h – Continuação do Julgamento Morfológico; 13h30min – Campeonatos e Grande Campeonato – entrega de prêmios; 18h – Palestra técnica no Anfiteatro. 10h30min – Palestra “Recuperação de uma Propriedade Improdutiva – Estudo de Caso da Fazenda Figueira” – Palestrante: prof. José Renato Silva Gonçalves. Local: Auditório principal; 14h – Palestra “Influência da Nutrição no Desenvolvimento das Novilhas”. Palestrante: Leopoldo Los. 14h – Campeonato e Grande Campeonato Cavalo Crioulo. Local: Pista de Julgamentos; 16h – Palestra “Sanidade – Tuberculose e Brucelose – Importância de Realizar Exames em Bovinos, produtores rurais e funcionários”, sob a responsabilidade da ADAPAR. 19h – Leilão Touros Multiraças – Local: Recinto de Leilões.
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Março de 2016
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IV EXPOSIÇÃO MORFOLÓGICA CAVALO CRIOULO
SHOW
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ENCONTRO DE PRODUTORAS RURAIS
ENCONTRO DE PRODUTORES DE LEITE
PECUÁRIO 2016
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MultiRaças NELORE | TABAPUÀ | SIMENTAL | PARDO SUÍÇO
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Você não pode ficar de fora desse evento único no Paraná que reúne criadores, pecuaristas, empresas e entidades do setor! A primeira edição do Show Pecuário foi um sucesso! O público superou as expectativas e as palestras sobre os mais importantes assuntos da pecuária lotaram! Agora vem aí a segunda edição desse evento único no cenário da pecuária paranaense. Venha fazer parte de mais esse show do agronegócio! Um evento técnico, direcionado a pecuaristas, onde empresas do segmento podem mostrar novas tecnologias, equipamentos e novidades do setor, além de palestras com os mais renomados nomes da pecuária nacional e muitas oportunidades de novos negócios! www.showpecuario.com.br
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SINDICATO
RURAL DE CASCAVEL
Março de 2016
Prefeitura de Secretaria da Agricultura e do Abastecimento
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Cascavel
Secretaria de Agricultura
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DE CASCA AL
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R. Paraná, 3937 - CEP 85.810-010 Cascavel/PR - Fone (45) 3225-3437 www.sindicatorural.com DIRETORIA Presidente Paulo Roberto Orso Vice-presidente Gelso Paulo Ranghetti 2º Vice-presidente Modesto Felix Daga Tesoureiro Genor Frare 2º Tesoureiro Renato Archille Martini Secretário Paulo Cezar Vallini 2º Secretário Gion Carlos Gobbi CONSELHO ADMINISTRATIVO Membros Milton Pedro Lago Haroldo Stocker César Luiz Dondoni Carlos Alberto Zuquetto Agassiz Linhares Lissandro Saroli Veran Walter Luiz Bernardi CONSELHO FISCAL Titulares Isaías Luiz Orsatto Eudes Edimar Capeletto Denise Adriana Martini de Meda Suplentes Darcy Antonio Liberalli Airton José Gaffuri Helmut G. Bleil Jr. DELEGADO REPRESENTANTE Titular Paulo Roberto Orso Suplente Paulo Cézar Vallini
Publicação oficial do Sindicato Rural Patronal de Cascavel Circulação Bimensal
Nesta edição Edição nº 58 - Maio-Junho/2016
Capa A edição 58 dá destaque ao Show Pecuário 2016, evento promovido pelo Sindicato Rural e pela Sociedade Rural do Oeste (SRO), em parceria com os Núcleos de Criadores. Pág. 24
FAEP tira dúvidas sobre o Agrinho
LEIA TAMBÉM • Taxa Variável oferece controle com precisão. Pág. 13 Representantes da Faep/Senar estiveram em Cascavel na Associação Regional do Engenheiros Agrônomos (AREAC) e Câmara de Vereadores para explicar o funcionamento do programa. Pág. 12
Sociedade Rural do Oeste (SRO) tem novo presidente
• Novo método evita perdas na colheita de soja. Pág. 21 • Dia de Campo do Iapar teve homenagens e inauguração. Pág. 22
Entrevista
Coordenador editorial: Paulo Cézar Vallini pvallini@uol.com.br
Fale com a redação: Jair Reinaldo dos Santos (editor) Fone (45) 3037-7829 / 9972-6113 Pedro de Brito Sarolli (Jornalista) Fone (45) 9948-9068 editoria@revistasindirural.com.br
Departamento Comercial: (45) 3037-7829 / 9972-6113 comercial@revistasindirural.com.br
Projeto gráfico arte/diagramação: NewMídia Comunicação Rua Cuiabá, 217 - CEP 85819-730 Cascavel-PR - Fone (45) 3037-7829 www.newmidiacomunicacao.com.br
Em assembleia ordinária realizada no dia 18 de abril, ruralistas e associados estiveram reunidos para eleição da gestão 2016/2018 que elegeu o advogado Adani Primo Triches (foto) como o novo mandatário da instituição. 4
A entrevista desta edição é com Juliane Gomes, zootecnista da Assocon (Associação Nacional dos Confinadores). Representando os ideais e interesses da entidade, a zootecnista analisa o mercado de confinamento no Brasil e explica os desafios da cadeia produtiva. Segundo ela o uso do confinamento aumenta a produtividade da terra, pois libera mais áreas para a agricultura. Março de 2016
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CASCAVEL: Av. Brasil, 5606 – (45) 3220-8200 ASSIS CHATEAUBRIAND: Av. Tupassi, 1500 – (44) 3528-8950 TOLEDO: Av. Parigot de Souza, 1215 – (45) 3379-7600 PALOTINA: Av. Pres. Kennedy, 1761 – (44) 3649-0000
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Na cidade, somos todos pedestres.
Março de 2016
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PALAVRA DO PRESIDENTE PAULO ORSO - diretoria@sindicatorural.com Plano Safra e as eleições no Sindicato Rural O Plano Safra 2016/2017 foi recebido por nós do Sindicato Rural de Cascavel com frustração. Com a importância do setor agropecuário brasileiro para as contas e o desenvolvimento da nação, merecíamos uma valorização maior. Em primeiro lugar, o reajuste dado no montante financeiro disponibilizado sequer cobriu a inflação do período, que foi de quase 11%. Nós, que somos indispensáveis para o Brasil continuar crescendo, deveríamos ter um aumento real de recursos e não só um tapa buraco mal feito. Em segundo lugar, o novo Plano Safra registrou um aumento de praticamente todas as taxas de juros, tanto no custeio como para investimentos. Essa foi uma grande decepção, já que o governo federal poderia ter se esforçado e mantido os mesmos valores do plano passado. Com esse reajuste, os produtores ficam desestimulados a investirem e a continuar produzindo. As empresas que vendem tecnologia para o setor agropecuário também vão sentir na pele, já que o produtor não deve renovar ou comprar no-
agropecuário. Outras notícias recentes só pioram o cenário, como o ajuste irrisório do preço mínimo do trigo, que não cobre nem os custos de produção e a crise chegando cada vez mais perto na nossa região Oeste, que ainda não sentiu o que os outros cantos do Brasil sentiram. Precisamos ter fé em possíveis mudanças. Precisamos continuar firmes e trabalhando, já que temos um Brasil para sustentar.
vos maquinários. Por esses dois motivos, acreditamos que o Plano foi frustrante. Aliado a instabilidade do câmbio, teremos mais um ano difícil na agropecuária. Digo isso porque estamos com dificuldades em realizar o planejamento
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AGRADECIMENTO Fui eleito no último dia 15, juntamente com a minha competente diretoria, para mais três anos na gestão do Sindicato Rural de Cascavel. Ao fim deste mandato, completarei 9 anos à frente do Sindicato, o que me é motivo de muito orgulho. Nós, da diretoria do sindicato, agradecemos a todos os 354 votos a favor, 2 contrários a um voto em branco durante a eleição do dia 15. Todos eles, de alguma forma, nos farão melhorar o trabalho desempenhado no comando do sindicato.
Março de 2016
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FÊMEAS
ANGUS
ORGANIZAÇÃO:
ANGUS RIO DA PAZ
Março de 2016
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ENTREVISTA “Confinamento faz melhor uso da terra” JULIANE GOMES - ZOOTECNISTA
A entrevistada desta edição é Juliane Gomes, zootecnista da Assocon (Associação Nacional dos Confinadores). Representando os ideais e interesses da entidade, a zootecnista analisa o mercado de confinamento no Brasil e explica os desafios da cadeia produtiva. Segundo ela o uso do confinamento aumenta a produtividade da terra, pois libera mais áreas para a agricultura, além de possibilitar trabalhar com as duas simultaneamente, através da interação lavoura-pecuária (ILP). SINDIRURAL - O que é a Assocon e como ela atua? JULIANE GOMES - A Associação Nacional dos Confinadores – ASSOCON está com um novo posicionamento. A entidade mudou o estatuto para além de confinamentos, buscar defender os interesses da pecuária intensiva. A Assocon se propõe a ser um elo na cadeia produtiva e agente de transformação e agregador de valor aos seus sócios por meio de prioridades estabelecidas em comitês específicos. “Nosso objetivo é elaborar um plano estratégico até o final do ano, buscando estudar as associações internacionais de pecuaristas dos Estados Unidos, Austrália e Uruguai, fazendo as adaptações ao mercado brasileiro, e trazendo contribuições ao trabalho já realizado, com o apoio da consultoria internacional TGPw. SINDIRURAL - Quantos criadores adotam no Brasil hoje o sistema e de quantas cabeças de gado estamos falando? JULIANE GOMES - A Assocon em seu último censo, mapeou mais de 1.500 confinamentos no país. Cerca de 10% do volume de animais abatidos no Brasil é oriundo de confinamento, representando volume próximo a 4 milhões de animais. Segundo o rally da pecuária 2015, propriedades que fazem suplementação a pasto produzem aproximadamente o mesmo volume de animais, sua grande concentração está no estado do Mato Grosso.
SINDIRURAL - Qual o panorama do confinamento brasileiro hoje? Quais números você pode nos apresentar, tanto em nível Brasil como no Paraná? JULIANE GOMES - A intensificação é uma ferramenta em crescente uso no Brasil, a intensificação da produção é uma tendência tendo em vista o aumento do custo da terra devido a crescente expansão agrícola. Segundo o Rabobank 2014, 20% da produção de carne bovina no Brasil será proveniente de confinamento e para os próximos anos, serão necessários investimentos na ordem de 250 –500 milhões de dólares para que o Brasil atinja 9 milhões de animais confinados por ano. A demanda adicional por grãos pode atingir 19,1 milhões de toneladas até 2023. O uso de sistemas que permitem ao produtor produzir mais arrobas por hectare hoje se faz cada dia mais necessário. SINDIRURAL - Por que em outros países, como EUA e Austrália, o método é tão utilizado e aqui não? O que eles podem nos ensinar? JULIANE GOMES - Devidos a recursos escassos e alta disponibilidade de grãos, foram forçados a desenvolver a intensificação de forma mais acentuada que o Brasil que possui áreas de pastagens em abundância, entretanto, hoje apresentamos um cenário de pastagens degradadas de baixa produtividade. Fazendo-se então necessário o uso da
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intensificação na produção, afim de obter uma maior lucratividade por área e atender à crescente demanda de carne mundial. Podemos extrair das experiências desses países que primeiro, conseguem produzir um produto padronizado garantindo a eles uma maior confiança em relação ao produto adquirido por parte do consumidor final, em seus países ou em seus clientes internacionais. A integração da cadeia de carne promovida nesses países, feita através de instituições privadas fortes que em atuação conjunta com órgãos governamentais, realizam a integração da cadeia conectando os mercados que atendem a produção. Além da realização de programas robustos de marketing a fim de passar ao consumidor informações de esclarecimento a respeito do produto que consomem. As ações de marketing são baseadas em 3 pilares, sendo: inteligência de mercado, valorização da imagem da cadeia produtiva e campanha de esclarecimento aos consumidores finais. SINDIRURAL - Quais são as vantagens do sistema de confinamento? Quais as desvantagens? JULIANE GOMES - Os sistemas de intensificação como o confinamento, permitem ao produtor um melhor uso da terra, aumentando a produtividade por área, a liberação de terras para a agricultura, possibilitando ainda trabalhar com as duas simultaneamente, através do uso da interação lavoura pecuária (ILP). O confinamento permite ainda uma programação das atividades dentro da propriedade, com abates e descarregamento de animais programados. Existe uma maior proximidade com o dia a dia na agricultura, fazendo que fazendas pecuárias realizem um controle, gestão dos dados e planejamento mais apurados. Leva também ao aumento da eficiência produtiva do rebanho, por meio da redução da idade ao abate e melhor aproveitamento do animal produzido e capital investido nas fases anteriores (cria-recria), uso da forragem excedente de verão e liberação de áreas de pastagens Março de 2016
para outras categorias durante o período de confinamento, uso mais eficiente da mão-de-obra, maquinários e insumos e flexibilidade de produção. Hoje quero implantar um sistema pequeno, para começar a criação. SINDIRURAL - Qual é o passo a passo, valor investido, estrutura necessária e quais ensinamentos e dicas preciso respeitar\seguir? Qual é a relação investimento\retorno? JULIANE GOMES - Para implantação de uma unidade de confinamento é preciso levar uns pontos em consideração como os citados abaixo: - próximo de: fonte de água abundante e de qualidade, energia elétrica, frigoríficos e fonte de boi magro (para causar o mínimo de estresse animal durante o transporte). Evitar: alojar os animais próximo a nascente de rios, a cidades (devido poeira e cheiro). Recomenda-se fornecer de 9 a 12m2/por animal em currais a céu aberto (usado no Brasil) e de 5 a 9m2 em galpões fechados comuns em regiões de clima frio. O solo precisa ter uma declividade para evitar acúmulo de água (mínimo 3% e máximo 8% - para regiões de muita chuva). Recomenda-se fornecer 0,7m por animal de área de cocho e em cada curral de alojamento deve ter um bebedouro que ofereça água limpa e abundante a todos os animais. Sombreamento são favoráveis ao bem estar dos animais, ela deve alojar todos os animais ao mesmo tempo e pode ser natural ou artificial. O centro de manejo é onde os animais são recebidos e feito todo o trabalho de identificação, vermifugação e pesagem. Deve conter seringa (circular), brete, tronco de contenção, apartadouro e embarcadouro. As cercas podem ser de arame liso, cordoalha ou tábuas, nunca arame farpado, com 1,8m de altura. Março de 2016
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Segundo estimativas, 20% da produção de carne bovina no Brasil será proveniente de confinamento para os próximos anos.
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Área para produção de alimentos (plantio de milho, sorgo, capineiras, etc.), silos e ou salas de feno, área para preparo dos alimentos (galpão com triturador, misturador, balança, picadeiras, etc.), galpão para máquinas e implementos (trator, carreta, vagão forrageiro, etc.), estrutura para coleta e manejo dos dejetos e um escritório. No dimensionamento dos currais de engorda o número de animais que se deseja confinar é fundamental. Os animais deverão estar divididos em lotes e, o tamanho deste está em função da facilidade ou dificuldade de se obter animais homogêneos numa mesma ocasião, pois não se deve incluir animais em lotes já em confinamento. Um lote bastante homogêneo favorece o desempenho e permite a utilização de rações mais apropriadas àqueles animais, possibilitando assim melhor controle da produção. É preciso respeitar os animais e manejá-los com cuidado, não há necessidade de agressão para condução dos animais dentro do confinamento. SINDIRURAL - Qual é a diferença no sistema de alimentação dos confinados e os animais criados a pasto? A produtividade do sistema é maior?
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JULIANE GOMES - Para os animais confinados a alimentação é fornecida em cocho e em quantidade e horários programados de acordo com a dieta formulada para atender as exigências daquele grupo de animais. A dieta é dividida basicamente em volumoso e concentrado, contendo também aditivos nutricionais para atender as exigências do grupo. Animais mantidos em pastagem a tem como sua principal fonte de alimento, mas a planta forrageira raramente atende à exigência total dos bovinos e nem sempre é manejada de forma adequada, muitas vezes devido à falta de conhecimento de suas condições fisiológicas de crescimento e composição nutricional, fazendo com que haja a necessidade de fornecer suplementação nutricional aos animais. SINDIRURAL - O Paraná está pleiteando tornar-se área livre de aftosa. Qual sua opinião sobre o assunto e como isso é recebido pelos confinadores? JULIANE GOMES - A Assocon acredita que a cadeia produtiva deve atuar de maneira integrada buscando novos mercados e a intensificação da produção através do melhor uso dos recursos naturais. Ou seja, acreditamos que a febre aftosa deve ter uma discussão em conjunto com os outros estados entre produtores, frigoríficos e o governo estadual e federal para evitar barreiras sanitárias ou possíveis focos da doença como os que aconteceram em 2005 no Paraná e em 2002 no Rio Grande do Sul após a parada de vacinação nesse estado. A vacinação é um seguro para a cadeia produtiva contra os prejuízos causados com novos focos da doença. As barreiras irão impedir a importação de bezerros ou animais de reposição para serem engordados no Paraná causando prejuízos ao setor produtivo assim como toda a cadeia de processamento da carne. Por outro lado, acreditamos que hoje alguns ajustes na vacinação devem ser feitos antes da retirada total da vacinação e assim evitar os riscos de um novo foco. SINDIRURAL - Quais são os principais desafios do setor para os próximos anos? JULIANE GOMES - Temos como desafio em nosso país para a pecuária: segurança jurídica (questões ambientais e fundiárias), definição de um modelo de produção sustentável no Brasil, eliminação de ruídos entre produtores, indústria e varejo, além da adoção de tecnologias que favoreçam o aumento de produção, assim como fazem os EUA e Austrália por exemplo. Fomentar a intensificação da produção através de inteligência de mercado, ferramentas de gestão e capacitação dos produtores. A Assocon acredita que promover integração da cadeia afim de abrir novos mercados, atender os requisitos de cotas específicas de exportação e segmentar os mercados existentes.
REGISTRO
Nova Convenção Coletiva reajusta piso em 11,33% O Sindicato Rural Patronal de Cascavel e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município firmaram a nova convenção coletiva de trabalho, com vigência no período de 1º de maio de 2016 a 29 de abril de 2017. O documento foi assinado pelos presidentes Paulo Orso (patronal) e Ulisses Perozzo (trabalhadores). Pela nova convenção, o piso salarial da categoria de trabalhadores rurais, no município de Cascavel, passa a ser de R$ 1.130 a partir de 1º de maio, o que representa reajuste de 11,33% sobre o piso anterior R$ 1.015. Já para os trabalhadores que recebem acima do piso, o reajuste é de 10,5%. A convenção coletiva estabelece também normas e critérios para vários outros direitos e benefícios sócioeconômicos dos trabalhadores rurais no município de Cascavel.
Diretores do Sindicato Rural e Sindicato dos Trabalhadores Rurais durante assinatura da convenção
Integração Lavoura-Pecuária foi tema de palestra
Os agropecuaristas da região Oeste se fizeram presentes para ouvir as novidades sobre a ILP no auditório da Sindicato Rural de Cascavel
Com bom público, o Sindicato Rural de Cascavel recebeu uma palestra no dia 19 de abril, no auditório da entidade, sobre ILP (Integração Lavoura-Pecuária). Quem a proferiu foi o diretor executivo da SIA (Serviço de Inteligência em Agronegócios), Davi Teixeira. Ele deu dicas sobre como os produtores podem otimizar seus lucros e melhorar os processos dentro das fazendas.
A SIA é uma empresa de Porto Alegre contratada pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) para realizar a assistência técnica necessária para a transformação da produção convencional, baseada em tecnologia, sustentabilidade e assistência técnica. Na região Oeste, ela foi contratada para tocar dois programas: o Pisacoop (Programa Produção Integrada de Sistemas Agro-
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pecuários em Cooperativismo e Associativismo Rural) Declivosas e um Pisacoop na região do Cantuquiriguaçu. Logo após a palestra, Davi Teixeira, gerente de setor. e engenheiro agrônomo Leandro Capuzzo, do Banco do Brasil, apresentaram todas as linhas de financiamento disponíveis na insituição bancária para tais modalidades. Março de 2016
SRO elege nova diretoria para gestão 2016/2018 Em assembleia ordinária realizada no dia 18 de abril, no auditório da SRO (Sociedade Rural do Oeste do Paraná), localizado no Parque de Exposições Celso Garcia Cid em Cascavel, ruralistas e associados estiveram reunidos para eleição da gestão 2016/2018 da SRO. O advogado Adani Primo Triches é o novo mandatário da instituição. “Nós temos uma certeza: na linha em que a Sociedade Rural andou até hoje não deu certo. Nós vamos tentar mudar isso”, declarou. Antes, de acordo com o regimento, o Conselho Deliberativo composto por 38 integrantes foi eleito por unanimidade dos votos. Na sequência, a chapa única, intitulada “Nova Rural”, também teve o voto favorável do Conselho e de todos os presentes para assumir a Diretoria Executiva, tendo como presidente Adani Primo Triches e vice-presidente Devair Bortolato. A nova diretoria se comprometeu em dar continuidade aos projetos de melhorias da entidade, principalmente a conclusão da cobertura da Arena de Rodeio que no mês passado teve a verba liberada pelo Ministério da Agricultura. “A Sociedade Rural do Oeste do Paraná precisa de mudanças e da criação de novos projetos que venham contribuir para o crescimento da entidade e é exatamente isso que iremos buscar nessa administração”, disse Adani. João Cunha agradeceu sua diretoria e disse que continuará a trabalhar pela SRO. Além de Triches e Bortolato, a “Nova Rural” é formada também por: 2º Vice-presidente: Adelino Vettorello Neto; 1º Tesoureiro: Francimar dos Santos; 2º Tesoureiro: Osório de Souza Gonçalves; 1º Secretário: Luiz Augusto Koyama;
Assembleia geral elegeu nova diretoria da SRO
Adani Primo Triches comandará a Sociedade Rural do Oeste (SRO) por dois anos
2º Secretário: Paulo de Tarso Schimitt; Diretor de Parque: Gilmar Antônio Possenti; Diretor de Patrimônio: Agassiz Linhares Neto; Diretor de Indústria e Comércio: Felipe Gurgacz Júnior; Diretor Setor Animal: Cesar Antônio Capra; Departamento Jurídico: Eduardo Biavatti Lazarini; Departamento Técnico: Wagner Durães de Oliveira; Departamento Técnico de Pecuária: Emílio Moacyr Zanetti Jr; Departamento de Leilões: Aldair Luiz Scariotti; Departamento de Sindicância: Juarez Luiz Berté e para Departamento de Equinos foi designado Gesiel Inea. Já o Conselho Fiscal será formado por: Sineu Barbosa de Figueiredo; Luiz Aparecido Ribeiro e Jairo Frare.
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PAP 2016/2017
Plano Safra agrada, mas receio prevalece Apesar do volume de recursos terem ficado maiores e os juros terem sofrido pouco aumento, o grande receio do setor agora é se o que está no papel vai realmente se concretizar a partir do dia 1º de julho Divulgado pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) no dia 4 de maio, o PAP (Plano Agricultura e Pecuário) 2016/2017 destinará R$ 202,88 bilhões de crédito aos produtores rurais brasileiros. O novo montante é recorde, registrando aumento de 8% em relação à safra anterior. O Plano, que entra em vigor no dia primeiro de julho deste ano e se estende até 30 de junho de 2017, agradou a maioria da cadeia do agronegócio, mas ainda sim causa receio sobre sua real implantação ou efetivação. Entre as novidades, está o crescimento de 20% dos recursos para custeio e comercialização a juros controlados. A modalidade contará com R$ 115,8 bilhões. Os juros foram ajustados abaixo da expectativa do mercado, que previa uma alta bem maior: as taxas agora variam de 8,5% a 12,75% ao ano.
Odail de Morais: “Plano positivo, mas receio se vai se concretizar”
Cézar Coser: “Plano não foi discutido com as entidades do setor”
Os agricultores de médio porte tiveram um pouco mais de atenção no novo PAP. Os recursos de custeio para o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) cresceram 15,4% e alcançaram R$ 15,7 bilhões, com juros anuais de 8,5%. Além disso, o plano traz diversas inovações aos anteriores. Na pecuária de corte, a aquisição de animais para recria e engorda deixa de ser considerada investimento e passa para a modalidade de custeio. O Programa de
Modernização à Irrigação (Moderinfra) prevê incentivos à aquisição de painéis solares e caldeiras para geração de energia autônoma em cultivos irrigados. Outra novidade é que o Ministério da Agricultura negociou com os bancos a emissão de Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) para os produtores a juros controlados. Nos planos anteriores, não havia essa opção. OPINIÕES
O gerente de vendas da Metropolitana Tra-
FAEP considera novo Plano decepcionante A Faep (Federação da Agricultura do Estado do Paraná) acredita que o novo Plano foi decepcionante. Essa é a análise dos economistas da entidade, Pedro Loyola e Tania Moreira. A CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, a Faep e diversas entidades representantes do setor produtivo não compareceram ao evento por não terem tido participação na formulação das políticas e também para não emprestar apoio a uma gestão que está prestes a se encerrar. Só a Faep mandou 70 sugestões para o novo Plano. “O aumento nos juros representa elevação dos custos de produção para a safra de verão que começa a ser plantada no segundo semestre de 2016. Além disso, os juros de
investimento continuarão a inviabilizar a tomada de empréstimos em linhas como o Programa ABC e Programa de Construção e Ampliação de Armazéns (PCA)”, disseram os economistas. Já o aumento de volume total de recursos de 8% para o crédito rural, segundo eles, não recompõe a inflação do IPCA, acumulada de 10,67% em 2015. Como pontos positivos, a entidade acredita que foram o crédito para custeio com juros controlados, que aumentou 20%, de R$ 96,5 bilhões para R$115,8 bilhões e para pecuária de corte, cuja linha de investimentos para aquisição de animais para recria e engorda passou para modalidade custeio (24 meses). “Desde julho de 2015, quando o governo aumentou os juros dos
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programas do BNDES, esses financiamentos apresentaram significativa redução de contratos devido a quatro fatores: o próprio aumento de juros inviabiliza a contratação; com a crise do país, os produtores colocaram o pé no freio em novos investimentos; nos quatro anos anteriores a demanda reprimida por crédito de investimento foi atendida com melhores condições de financiamento de juros acessíveis e prazos de pagamento; e, por último, os agentes financeiros se tornaram mais exigentes na concessão de crédito. Isso explica porque a venda de máquinas agrícolas teve reduções superiores a 40% no último ano safra, por exemplo”. Março de 2016
tores, Odail Benedito de Moraes, considerou o novo Plano Safra como positivo. Ele confessa receio em ter certeza que as propostas irão se concretizar, mas afirma não acreditar em uma mudança ou alteração em eventual troca de comando do País. “O agronegócio é fundamental para o PIB [Produto Interno Bruto] e acredito que nada será modificado”, comentou. Para o diretor comercial da rede Camagril, Cesar Luiz Coser, o plano foi razoável. Apesar de algumas altas nas taxas de juros, Cesar acredita que elas já eram esperadas pelo mercado, mas nada fora da realidade. No entanto, o receio também prevalece. “Em primeiro lugar, o Plano não foi discutido com as entidades do setor. Em segundo, de onde vem esses recursos? Nossa preocupação é saber se isso será fundamentado, se eles vão estar disponíveis. Em algumas linhas de crédito anunciadas pelo governo, não para o agronegócio, a promessa ficou só no papel e não houve recursos. Estamos com receio de como serão as coisas daqui para frente”, opinou. Já Ronaldo Bossardi, gerente comercial da Gran Case, e José Ferreti, consultor financeiro do Grupo Shark, ficaram bastante animados com o Plano. Para Ronaldo, o aumento de juros é normal e em comparativo com a Taxa Selic, de 13%, 13,5%, os juros anuais fornecidos pelo Plano estão ótimos. “O volume de recursos também é ótimo. Esperamos agora que a crise política não afete o Plano”, disse. Ferreti também comemorou o Plano fazendo o comparativo com a Taxa Selic. O custo do dinheiro brasileiro é de mais de 13% ao ano e ter acesso a um financiamento bem abaixo disso, é excelente, segundo ele. “O que nos preocupa é se o governo vai conseguir esse aporte, já que sabemos que ele está em crise financeira. Além disso, ninguém esperava os juros nesse patamar, uma vez que as previsões eram que ele subisse bem mais. Agora é esperar, a partir de 1º de julho, se isso vai se concretizar”, analisou.
Março de 2016
BB já concede pré-custeio e seguro
Dirceu Tessaro, superintendente regional do Banco do Brasil: “taxa hoje é a mesma do ano passado, de 8,75% ao ano”
Apesar de o Plano Safra 2016/2017 só entrar em vigor no dia 1º de julho, o Banco do Brasil já está liberando recursos na modalidade de pré-custeio para as safras de soja e milho e já está realizando contratos do seguro rural. Só há vantagens em já adiantar o processo, garante o superintendente regional da instituição financeira, Dirceu Luiz Tessaro. Segundo ele, entre as vantagens de já obter o financiamento é o de garantir os preços dos insumos e todos os itens necessários para a próxima safra, que podem sofrer um reajuste até o plantio. Além disso, as taxas são mais vantajosas. “A taxa hoje é a mesma do ano passado, de 8,75% ao ano. Então, o produtor já tem uma garantia de ainda conseguir um bom juro”, analisa. Questionado sobre
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a quantia de recursos, Dirceu garantiu que há um montante suficiente para a necessidade da região. Outro serviço que já está sendo oferecido pelo Banco do Brasil é a realização dos contratos de seguro agrícola. Recentemente, o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) anunciou que provavelmente serão feitas mudanças no programa, que foram consideradas por diversas entidades um retrocesso. Mesmo com o novo Plano Safra, esse novo sistema ainda não está muito claro. Apesar da mudança anunciada, o BB continua mantendo o processo tradicional. “Nós estamos fazendo o contrato de modelo antigo. Não sabemos ainda como vai funcionar o mesmo, então essa é outra vantagem que estamos oferecendo”.
FAEP / SENAR
FAEP tira dúvidas sobre o Agrinho
O superintendente do Senar, Humberto Malucelli Neto, veio a Cascavel falarsabre o funcionamento e objetivos do programa
Entidade enviou autoridades que estiveram na Associação Regional dos Engenheiros Agrônomos de Cascavel (AREAC), Conselho da Educação e na Câmara de Vereadores esclarecendo dúvidas Com o objetivo de apresentar e esclarecer dúvidas sobre o seu maior programa de responsabilidade social, o Sistema Faep enviou representantes a Cascavel nos meses de abril e maio. O primeiro encontro aconteceu no dia 13 de abril, na sede da Areac (Associação Regional dos Engenheiros Agrônomos de Cascavel), o segundo foi no dia 17 de maio, na Câmara de Vereadores de Cascavel e o terceiro foi no Conselho de Educação do Município, no dia 19. Os encontros contaram com a presença do superintendente do Senar-PR, Humberto Malucelli Neto, acompanhado pela assessora pedagógica do Senar-PR, Patrícia Torres e pelo engenheiro agrônomo Cléverson Andreoli. A presidente da Areac, Andréa Mörschbächer, disse que é preciso saber interpretar o programa. “Precisamos entender que o Agrinho tem a característica de informar e não catequizar”, disse. Segundo ela, esse pro-
há algum tempo, quando mais de mil exemplares do Agrinho foram queimados pelo movimento sob a alegação de que o conteúdo incita o uso de agrotóxicos. “Estamos aqui para esclarecer a verdadeira proposta desse programa e manifestar a nossa indignação com esse triste episódio”, comentou Malucelli. A assessora pedagógica Patrícia Torres, também demonstrou sua insatisfação. “Esse tipo de atitude [de queimar livros], nós só vimos no tempo da inquisição e na era Hitler”, comparou. O vereador Nei Haveroth, da Comissão de Agricultura e Defesa do Meio Ambiente da Câmara, também ouviu a apresentação.
“
O programa Agrinho é o maior pograma de Educação Ambiental do Brasil e já distribuiu mais de 20 milhões de cartilhas.
CLEVERSON ANDREOLI Representante da FAEP
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grama é exemplar, pois faz “o Brasil conhecer o Brasil”. A vinda para Cascavel foi motivada por conta de uma ação do MST ocorrida na região
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VEREADORES DE CASCAVEL CONHECEM O AGRINHO
No dia 17 de maio, Cléverson Andreoli esteve na Câmara de Vereadores de Cascavel, através de convocação da Comissão de Agricultura e Defesa do Meio Ambiente. Ele apresentou o Programa Agrinho, desenvolvido nas escolas do Paraná e que trata de temas como meio ambiente, saúde, trabalho e agricultura. A principal motivação para convocar a entidade a prestar esclarecimentos foi a recomendação do Conselho Municipal de Educação de Cascavel para que as escolas do município não utilizassem os materiais do programa por estarem em desconformidade com o currículo em vigência. O ponto mais polêmico da questão é a maneira como o programa aborda a Março de 2016
Paulo Orso, presidente do Sindicato Rural de Cascavel, Humberto Malucelli, superintendente do Senar-PR, e Patrícia Torres, assessora pedagógica do Senar, durante o evento na Areac
questão do uso do agrotóxico e da segurança alimentar. Cleverson Andreoli explicou que “atualmente o Programa Agrinho é o maior programa de educação ambiental do Brasil e já distribuiu mais de 20 milhões de cartilhas”. Segundo ele, o material aborda a questão da utilização do agrotóxico com critério, explanando os riscos envolvidos no uso e as alter-
Março de 2016
nativas de manejo sem agrotóxico. Na opinião do vereador Nei Haveroth (PSL), o trabalho de aproximar os alunos da rotina da produção agrícola é positivo. “É preciso debater com a comunidade a importância do programa Agrinho e avaliar como crianças e professores podem se beneficiar destes materiais”. Mas para o vereador Paulo Porto (PCdoB), a discussão deve ser feita com o Conselho Mu-
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nicipal de Educação. O vereador já manifestou publicamente sua opinião de que “o programa ensina crianças do campo a entenderem que a utilização de agrotóxicos é uma coisa natural, inevitável para a produção de alimentos e o faz dentro de uma farsa pedagógica”, ressaltou o vereador. Na visão do engenheiro agrônomo e diretor do Sindicato Rural de Cascavel, Paulo Vallini, o Agrinho é uma ferramenta importante para fixar o jovem agricultor no campo e minimizar o êxodo rural. O presidente do Sindicato Rural de Cascavel, Paulo Orso, ressaltou a importância de o programa ser utilizado dentro das salas de aula, pois “leva conhecimento e dissemina boas práticas de manejo na agricultura”. O Agrinho nasceu em 1996, está presente em 11 Estados brasileiros e é resultado da parceria entre o SENAR-PR, FAEP, o governo do Estado do Paraná, mediante as Secretarias de Estado da Educação, da Justiça e da Cidadania, do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, da Agricultura e do Abastecimento, dos municípios paranaenses e diversas empresas e instituições públicas e privadas. O programa é utilizado nas instituições de ensino e ao ano, uma média de 1,2 milhão de alunos têm acesso ao seu conteúdo. Do início até agora, foram mais de 20 milhões de materiais do programa distribuídos aos estudantes.
AGRICULTURA DE PRECISÃO
Taxa variável oferece controle com precisão A Agritotal oferece a tecnologia que utiliza controladores de alta precisão para aplicar os fertilizantes de forma inteligente e econômica, possibilitando a visualização dos rastros de aplicação durante a operação A agricultura brasileira somente é a potência que é hoje devido a um trabalho conjunto: tecnologia de última geração e produtores extremamente qualificados. Para o setor evoluir ainda mais, uma das alternativas mais viáveis e eficazes é a chamada Agricultura de Precisão. Em Cascavel, a principal empresa da região é a Agritotal e uma das opções que ela oferece é o serviço conhecido como Taxa Variável. A agricultura de precisão é o sistema de produção adotado por agricultores de todo o mundo e que ganha cada vez mais força com a evolução da tecnologia do GPS e de sensoriamento remoto. Com elas, conceitos surgiram como os de aplicação de insumos em taxas variáveis. A função Taxa Variável (Variable Rate Control) funciona como controladores de alta precisão onde é possível aplicar os fertilizantes de forma inteligente e econômica, possibilitando a visualização dos rastros de aplicação durante a operação. O processo de aplicação em taxa variável tem como objetivo deixar por igual os nutrientes do solo e, com isto, econo-
Com o aplicativo, trabalha-se ao mesmo tempo na aplicação de adubos com vários fertilizantes e mapas de aplicação variável
mizar no uso dos insumos. Permite também economia de semente, evitando falhas. Além disso, traz ganhos à cultura, pois melhora o aproveitamento da área de trabalho. De acordo com estudos recentes, estima-se uma economia de 15% nos insumos aplicados. Com este aplicativo, pode-se trabalhar ao mesmo tempo, por exemplo, na aplicação de adubos com vários fertilizantes e mapas de aplicação variável. Para cada fertilizante ou nutriente um mapa de aplicação pode ser criado. Assim, os recursos podem ser conservados e os rendimentos otimizados. O objetivo, de acordo com o corpo técnico altamente especializado da Agritotal, é a aplicação localizada na área, independentemente do formato e do mapa de aplicação que é representado em
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tons de marrom graduados de acordo com a taxa de aplicação. As taxas de aplicação prescritas das regiões podem ser ajustadas tanto individualmente como também para todas as regiões simultaneamente. Entre as principais vantagens da adoção de sistema estão: conservação de recursos; rendimentos mais elevados; melhor qualidade do produto; conservação do solo e do ambiente e menor impacto ambiental. O agricultor Ney Backes é um dos usuários deste sistema. Há dois anos ele o utiliza e só colecionou vantagens. “Eu trabalho com ele hoje no sistema a lanço. Nesses dois anos, meu solo melhorou muito e economizei bastante, já que só uso onde realmente precisa. Só tem vantagem”, resumiu.
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AFTOSA
1ª etapa da vacinação lançada pela Adapar A Agência de Defesa Agropecuária (Adapar), alertou que em algumas regiões é recomendado também a vacinação contra a raiva A Adapar (Agência de Defesa Agropecuária) regional de Cascavel realizou, na fazenda do agropecuarista Agassiz Linhares Neto, em Cascavel, o lançamento oficial da 1ª etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa. A ação, que é coordenada no Paraná pela Adapar faz parte da campanha nacional contra a doença nos rebanhos brasileiros, coordenada pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). A primeira fase vai do 1º a 31 de maio e prevê a imunização de todos os bovinos e bubalinos de 0 a 24 meses. Assim como a segunda etapa de vacinação
Entidade reforça a importância da vacinação
de 2015, o lançamento ocorreu novamente na fazenda de Agassiz, que também é presidente do Núcleo Regional de Criadores da Raça Angus do Oeste do Paraná e do CSA (Conselho Municipal de Sanidade Agropecuária de Cascavel). Segundo ele, é importante que todos os criadores vacinam 100% dos animais que estão na faixa etária exigida. “Se todos continuarem fazendo sua parte caminharemos para ter um
Estado fechado, livre de aftosa sem vacinação. Com isso, poderemos atingir novos mercados, mais exigentes e que pagam melhor”, disse. No lançamento, Agassiz vacinou seu rebanho para aftosa e também para raiva. Recentemente, foi registrado um foco de raiva em um bovino de Santa Tereza do Oeste, em uma propriedade próxima ao Parque Nacional do Iguaçu. Por conta disso, a Adapar tem recomendado a vacinação contra raiva em propriedades ao redor do Parque. “A raiva é transmitida por morcegos e, por precaução, estamos recomendando a imunização contra a raiva”, comentou a médica veterinária da Adapar, Luciana Riboldi Monteiro. Ela também reforçou que os produtores devem lembrar de comprovar a vacinação também no método on-line como pelo tradicional, no papel. “Vale lembrar que os que não possuem animais na faixa etária de 0 a 24 meses a comprovação também é obrigatória”, informou a veterinária.
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ELEIÇÕES
Diretoria é reeleita no Sindicato Rural Equipe de Paulo Roberto Orso comandará a entidade por mais três anos. Atual diretoria foi reeleita no último mês de abril para mais um mandato No dia 15 de abril foram realizadas as eleições no Sindicato Rural de Cascavel. Com chapa única, Paulo Orso foi mantido no cargo de presidente da entidade por mais três anos. De acordo com a apuração dos votos, que puderam ser feitos ao longo de todo o dia 15, foram 354 votos a favor, 2 contrários e um em branco. “Continuaremos o trabalho, valorizando a entidade e os produtores rurais, não importa o tamanho”, disse Orso. Além de Orso, a chapa é composta por Gelson Ranghetti como 1º vice-presidente; Modesto Daga como 2º vice-presidente; Paulo Vallini como secretário; Gion Gobbi como 2º secretário; Genor Frare como tesoureiro e Renato Martini como 2º tesoureiro. O Conselho Fiscal titular é formado por: Isaias Orsatto; Eudes Capeletto e Denise Martini de Meda. Já os suplentes são Darcy Liberalli, Airton Gaffuri e Helmuth Jr. O delegado representante é Paulo Orso e seu suplente é Paulo Vallini. Os suplentes são: Milton Lago; Haroldo Stocker; Cesar Dondoni; Carlos Zuquetto; Agassiz Linhares Neto; Lissandro Veran e Walter Bernardi. Segundo Orso, a entidade pretende trabalhar forte ao longo dos próximos três anos
Os associados tiveram participação expressiva na votação para eleição da diretoria do Sindicato Rural de Cascavel
na busca por melhorias nas estradas rurais, na comunicação, na segurança e na valorização dos homens do campo. “Ainda não há linha de telefone e nem pega celular em várias
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comunidades e distritos. Queremos mudar esse cenário. Queremos que todos de Cascavel tenham acesso aos serviços essenciais para que o agronegócio continue crescendo”.
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ELEIÇÕES
Condor Agronegócios inicia nova campanha Todos os insumos necessários para a próxima safra podem ser adquiridos por preços especiais durante a vigência da nova campanha de vendas da empresa A Condor Agronegócios, empresa que atua no setor há mais de 18 anos no Oeste Paranaense, com matriz instalada na BR-277, Km 597 em Cascavel e unidades em Ibema e Corbélia, iniciou sua campanha de vendas para a safra 2016/2017. Todos os insumos necessários para a próxima safra podem ser adquiridos a preços especiais. De acordo com o gerente de marketing da Condor Agronegócios, Gustavo Salton, o período de entressafra é o melhor momento para
o produtor rural fazer a compra dos insumos, tendo em vista que os preços das principais commodities que serão plantados na próxima safra, a soja e o milho, estão com excelentes preços de mercado. “Essa antecipação é vantajosa tanto para a produtor como para as empresas, para o cliente o custo de produção fica bem acessível e para a empresa, ela consegue se organizar antecipadamente e deixar os produtos reservados para o produtor”, comenta. Entre os produtos disponíveis na campanha estão defensivos agrícolas, fertilizantes, sementes entre outros. O leque de marcas que a Condor trabalha é grande e o produtor rural poderá encontrar produtos da Basf, Biosul, UPL, FMC, Ihara, Monsanto, Nortox, Nidera, TMG, BioTrigo, OR Sementes, Yara, Mosaic, CHS, Pioneer, Dekalb, Biogene e muitos outros. “Estamos aqui para proporcionar os melhores negócios aos agricultores”, afirma
Gustavo. Além disso, a Condor oferece equipamentos e softwares de análise de mercado, gerenciais, CRM, Agricultura de Precisão, monitoramento climático, identificação de pragas e doenças, regulagem de pulverizadores e drones para acompanhamento de imagens aéreas e toda a experiência dos técnicos e agrônomos da Condor Agronegócios para atender seus clientes. Eles estão preparados para propor a melhor recomendação, buscando sempre atingir o máximo em produtividade. Outro diferencial da Condor é a disponibilização completa de estrutura de recebimento, tombador na Matriz e Corbélia, movimentação e estocagem de grãos e a sua comercialização. Sua estrutura tem capacidade instalada para estocagem de 20 mil toneladas ou 350 mil sacas de grãos e movimentação anual de até 1 milhão de sacas.
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DEFENSIVOS
ARTIGO Genômica e melhoramento genético em bovinos
FABIANE SIQUEIRA - Pesquisadora
No campo da genética molecular, a mais importante descoberta do século XX foi a da estrutura da molécula de DNA, em 1953, por James Watson e Francis Crick. Esse feito possibilitou o desenvolvimento de métodos para analisar a estrutura e a função do material genético de equipamentos para análises automatizadas de grandes quantidades de amostras, de métodos estatísticos e de ferramentas de informática, resultando na ciência conhecida como genômica. Destaca-se ainda o surgimento de estudos aplicados ao melhoramento animal e a inserção de novas características de interesse econômico nos programas de avaliação genética de bovinos. Essas características, geralmente, são influenciadas pelo meio ambiente e controladas por muitos genes, cada um contribuindo com pequeno efeito sobre o fenótipo do animal, podendo resultar em complexas interações gênicas. É possível mapear um gene ou blocos de genes adjacentes que afetam as características quantitativas por meio de marcadores moleculares em uma população e com delineamento experimental, que origine desequilíbrio de ligação (DL). O conceito de DL refere-se à associação não aleatória entre dois genes ou entre uma região genômica associada a uma característica de interesse e certo marcador molecular. Estima-se que o genoma bovino seja composto por cerca de 22 mil genes e 2,87 bilhões de pares de nucleotídeos. Os genes são formados por segmentos de DNA, os quais são responsáveis pela expressão de características que são medidas nos bovinos como, por exemplo, peso em diferentes idades, ganho de peso, idade ao primeiro parto, período de lactação, circunferência escrotal, espessura de gordura, maciez da carne, entre outras. Já os marcadores moleculares são variações no genoma que caracterizam as diferenças fenotípicas entre dois ou mais indivíduos. Esses marcadores variam quanto à confiabilidade, à reprodutibilidade, ao custo de análise e à natureza de seu polimorfismo. Quando os marcadores moleculares se mostram associados com características de interesse, eles podem constituir poderosa ferramenta no processo de melhoramento genético animal. Entre os diversos tipos de marcadores, os polimorfismos de base única (Single Nucleotide Polymorphism - SNP) se destacam na aplicação da genômica. Os SNPs são al-
Fabiane Siqueira é pesquisadora de Genômica e Melhoramento Animal da Embrapa Gado de Corte
terações em uma única base na molécula de DNA de um indivíduo em comparação com um genoma de referência e estão distribuídos por todo o genoma. Esses marcadores podem ser analisados simultaneamente em sistemas automatizados contendo milhares de SNPs, os chamados “chips de SNPs”. A automatização permitiu que estudos genômicos pudessem ser feitos com amostras contendo um grande número de indivíduos. Tradicionalmente, as avaliações genéticas realizam a seleção dos animais com base em dados fenotípicos e de pedigree. Esses valores são disponibilizados na forma de Diferença Esperada na Progênie (DEP), que é a metade do valor genético predito e representa o desvio esperado da média dos filhos de um dado indivíduo para uma característica em relação à base genética da população avaliada. Quanto mais precisa for a DEP, maior será o progresso genético obtido ao se utilizar essas informações na seleção. Além disso, quanto mais precoce for à obtenção de DEPs, mais rápido se dará o avanço genético de um rebanho/população por unidade de tempo, como resultado do uso mais intenso de animais jovens na reprodução. Os chips de SNPs podem ser divididos em dois tipos: estudos de associação genômica ampla (Genome Wide Association Studies – GWAS) e seleção genômica (Genomic Selection
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– GS). A teoria da genética de associação e da seleção genômica baseia-se no fato de que análises realizadas com grande número de marcadores espalhados por todo o genoma aumentam a probabilidade de que regiões associadas com características de interesse estejam em forte desequilíbrio de ligação com os marcadores. Em GWAS são estudadas grandes populações em que os indivíduos se relacionam entre si por meio de um ancestral comum em um dado tempo. Esta técnica visa mapear regiões genômicas e identificar genes candidatos que influenciam características de interesse econômico. Já a GS, pode ser estudada a própria população de melhoramento, sendo o objetivo utilizar os SNPs como ferramenta auxiliar na predição de DEPs mais acuradas, contribuindo para um processo de seleção genética mais eficiente. O intuito da GS é a obtenção de um modelo que possa predizer o valor genético do indivíduo, mas que não necessariamente determine genes específicos envolvidos no controle do fenótipo em questão. O impacto dessas tecnologias requer a existência de banco de dados compostos por informações fenotípicas e genotípicas de um grande número de indivíduos. A genômica tem potencial de viabilizar nos programas de melhoramento a inclusão de características de difícil mensuração ou de alto custo, pois otimizará a avaliação genética, tornando possível predizer DEPs confiáveis, com menor volume de dados e com redução nos intervalos de gerações. Em programas de melhoramento de gado de leite os dados genômicos utilizados junto aos fenotípicos e genealógicos têm trazido benefícios expressivos. Neste caso, a genômica vem substituindo os testes de progênie, ferramenta tão importante onde o produtor não podia obter dados confiáveis de produção de leite até as filhas de um touro entrarem em lactação. Ao deixar de realizar o teste de progênie, a indústria tem economizado milhões de dólares que eram destinados anualmente para testes de touros jovens. Neste cenário, é fundamental a transferência de conhecimentos e tecnologias gerados pela genômica aplicada, pois os avanços radicais em melhoramento genético animal só ocorrerão se esses resultados forem incorporados à rotina dos produtores e em seus sistemas de produção. Março de 2016
TECNOLOGIA
Método evita perdas na colheita de soja Kit básico e monitoramento de perdas na colheita de soja desenvolvido pela embrapa Soja de Londrina utiliza tecnologia simples e barata A Embrapa Soja de Londrina desenvolveu uma tecnologia simples e barata, mas de grande valia. Um copo medidor e uma armação de dois metros quadrados podem evitar prejuízos para os produtores de soja. A tecnologia é capaz de estimar a quantidade de grãos que a colheitadeira não recolhe, cai no solo e acaba sendo desperdiçada. De acordo com padrões internacionais, a tolerância de perdas é de até uma saca (60kg) por hectare, acima disso é considerado desperdício. No entanto, no Brasil há estimativas de perdas de duas ou mais sacas por hectare, em média, o que poderia ser facilmente evitado adotando-se práticas de aferição na colheita. Desenvolvida pela Embrapa Soja, de Londrina, durante a década de 1980, a metodologia foi adaptada às máquinas e às técnicas de cultivo atuais e é capaz de reduzir perdas e assim aumentar a eficiência da colheita. O pesquisador da Embrapa José Miguel Silveira informa que o sistema de medição pode ser confeccionado com ripas de madeira ou canos de PVC e barbante. “Após a passagem da colhedora, a armação deve ser colocada transversalmente às linhas de semeadura”, explica Silveira. “Os grãos que estão soltos sobre o solo e dentro das vagens na área de armação são depositados no copo medidor e o nível de perdas é determinado diretamente numa escala graduada, em sacos por hectare”, diz. O kit básico de monitoramento de perdas na colheita de soja (copo e armação) é acompanhado de um manual orientador. O documento destaca os índices e os valores relacionados a cada um dos sistemas que compõem a colheitadeira - corte e alimentação, trilha, separação, limpeza, transporte, armazenamento e descarga, finalizando com as recomendações técnicas sobre os problemas, as causas e as possíveis soluções observadas na operação de colheita da soja. “Em geral, maior cuidado deve ser dado Março de 2016
O sistema é comercializado pela Embrapa com preços de R$ 5,00 e R$ 11,00
ao sistema de corte e alimentação, composto de barra de corte, molinete, condutor helicoidal (caracol) e esteira alimentadora”, recomenda o pesquisador. “Ajustes como a posição e a rotação do molinete devem ser observados, mesmo havendo hoje o auto-ajuste que sincroniza a rotação do molinete com a velocidade de avanço do equipamento colhedor”, frisa. De acordo com Silveira, no processo de colheita, a velocidade de deslocamento da colheitadeira influencia diretamente nas perdas. A Embrapa recomenda um intervalo de velocidade entre 4 e 6,5 km por hora para que o sistema de corte da plataforma de alimentação trabalhe com máxima eficiência e contribua para minimizar as perdas de grãos. Silveira explica que outro fator importante de controle de perdas na colheita de soja é a capacitação do operador da colheitadeira. “O profissional deve conhecer a planta que está sendo colhida e saber que ela apresenta um processo natural de deiscência (abertura) das vagens. Além disso, o corte e a condução da planta para o sistema de trilha devem ser feitos com conhecimento e técnica”, afirma.
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Para ele, essas medidas evitam impactos desnecessários na planta de soja e no grão, que se parte facilmente, prejudicando a qualidade da safra. A Embrapa comercializa o copo medidor de perdas na colheita de soja em duas opções: a) 1 copo e 1 manual a R$ 5,00 e b) box (2 copos e 2 manuais a R$ 11,00. Os interessados podem solicitar o copo medidor pelo telefone (43) 3371-6119 ou pelo e-mail: cnpso.vendas@embrapa.br. AS PERDAS BRASILEIRAS
Apesar de não haver uma estimativa sobre as perdas durante a colheita de soja no Brasil, há relatos de lavouras de soja que perdem, em média, duas sacas por hectare, enquanto que o índice tolerável de perdas é de até uma saca (60 quilos) por hectare. Quando o produtor perde mais que uma saca por hectare está ocorrendo desperdício. Entre as medidas corretivas que devem ser adotadas, a Embrapa recomenda regulagens na máquina e mudanças de comportamento do operador da colhedora. “A aferição das perdas na colheita de soja é fundamental, porque quem não sabe quanto perde não sabe quanto ganha”, diz Silveira.
EVENTO
Dia de Campo Iapar teve homenagens
Dia de campo de feijão teve bom público e contou com diversificação na sua programação
Entidade realizou inaugurações e fez homenagens durante o Dia de Campo realizado em Santa Tereza do Oeste, além de lançar o Programa de Incentivo à Ciência nas Crianças O Instituto Agronômico do Paraná reuniu no dia 28 de abril, em seu polo Regional de Santa Tereza do Oeste, o Conselho de Administração da entidade, presidido pelo secretário de Agricultura do Paraná, Norberto Ortigara, e toda a sua Diretoria Executiva, num evento institucional para inauguração de novas instalações, homenagens a líderes regionais, assinatura de acordos de cooperação e o lançamento de um programa de “Popularização da Ciência”, envolvendo escolas municipais de Santa Tereza do Oeste. O Iapar também firmou acordos de cooperação com a Itaipu Binacional, UTFPR, Unioeste e a Secretaria Municipal de Educação de Santa Tereza para desenvolvimento de projetos de pesquisa e transferência de tecnologia na região Oeste, e prestou homenagens as crianças do 4º ano do ensino fundamental de Santa Tereza, parceiros e lideranças regionais do Oeste, como Dilvo Grolli, da Coopavel; Pio-
Feijão Um dia antes, no dia 27 de abril, o Iapar promoveu no polo de Santa Tereza do Oeste mais um dia de campo de feijão. O evento, já tradicional na entidade, visou orientar os produtores rurais, acadêmicos e profissionais da área sobre todas as etapas do cultivo. No início do evento, os presentes tiveram acesso a uma palestra sobre a importância das leguminosas na alimentação mundial. Logo em seguida, eles foram para as unidades temáticas no campo. O pesquisador Luiz Zanão Junior falou sobre o manejo da fertilidade do solo; os pesquisadores Elir de Oliveira e Ronaldo Hojo orientaram os presentes sobre plantas de cobertura e a pesquisadora Vânia Moda Cirino, falou sobre as cultivares de feijão no mercado interno e externo.
tre Laginski, da Associação de Produtores da Raça Purunã; Moisés Vial, da Sementes Tormenta; e Jorge Samek, da Itaipu Binacional. O evento do Iapar também culminou com a inauguração de duas novas instalações do Polo Regional de Santa Tereza do Oeste: o Centro
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de Difusão de Tecnologia, um complexo com auditório para 120 pessoas e salas de apoio, destinado a realização de cursos e eventos da comunidade regional, especialmente para difusão de tecnologias geradas pelo Instituto; e de um Laboratório de Solos de última geração, que atenderá não apenas às necessidades de pesquisa do Instituto, como também prestará serviços a empresas e produtores da região. Além disso, foi realizada a entrega de certificados a 18 alunos de 4ª série das escolas municipais de Santa Tereza do Oeste. Eles foram selecionados entre 110 que visitaram o Polo Regional durante os meses de março e abril e participaram de um concurso de desenhos e frases sobre o Iapar e o mundo rural, como parte do programa de “Popularização da Ciência” do Instituto. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Pela primeira vez nos 44 anos de história do Instituto Agronômico do Paraná, seu Conselho de Administração reúne-se num dos polos regionais. Presidido pelo secretário estadual de Agricultura, Norberto Ortigara, o Conselho é formado por duas outras secretarias de Estado, a da Ciência e Tecnologia e a do Planejamento; por entidades empresariais como a Federação da Agricultura do Paraná, a Federação das Indústrias do Estado do Paraná, a Organização das Cooperativas do Paraná entre outras, como Embrapa e Emater. Março de 2016
SHOW PECUÁRIO 2016
Sistema Ocepar tem novo presidente O engenheiro agrônomo José Roberto Ricken assumiu a presidência executiva da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná João Paulo Koslovski deixou o cargo ocupado por ele desde 1996 na Ocepar para se dedicar a projetos pessoais. Em seu lugar assumiu a presidência executiva no início de abril o engenheiro agrônomo José Roberto Ricken. A mudança foi homologada no final da manhã da sexta-feira (01/04), durante a Assembleia Geral Ordinária realizada na sede da entidade, em Curitiba. Ricken cumpre mandato até 2019. “Meu compromisso é dar continuidade ao trabalho feito sob a liderança do João Paulo, a quem faço um agradecimento especial, já que atuamos juntos há 28 anos”, afirmou Ricken. “Meu desafio não é fácil mas não vou decepcionar, vocês podem ter certeza disso”, acrescentou. Natural de Manoel Ribas, na região central do Paraná, Ricken é formado em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), mestre em Administração pela Ebape – Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas e especialista em Cooperativismo, com vários cursos no Brasil e no exterior. No Sistema Ocepar desde abril de 1988, inicialmente atuou como assessor no departamento técnico e econômico. A partir de 1991, gerenciou a implantação do Programa de Autogestão das Cooperativas Paranaenses até 1996, quando assumiu a superintendência da Ocepar. No início de 2000, coordenou a implantação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR), qual também foi superintendente até esta sexta. José Roberto Ricken é o sétimo cooperativista a assumir a presidência da Ocepar. Desde 1971, quando a entidade foi criada, também exerceram o cargo: Guntolf van Kaick, nos períodos de 1971-1972, 1973 a 1975, 1981 a 1983 e 1984 a 1986; Benjamim Hammerschmidt, de 1976 a 1978 e 1979 a 1980; Wilson Thiesen, de 1987 a 1989 e 1990; Ignácio Aloysio Donel de 1991 a 1992; Dick Carlos de Geus, de 1993 a Março de 2016
Ricken assume comando da Ocepar no lugar de João Paulo Koslovski
1995, e João Paulo Koslovski, de 1996 a 2016. TROCA DE COMANDO
Após 43 anos de dedicação ao cooperativismo, o engenheiro agrônomo João Paulo Koslovski saiu do Sistema Ocepar. “Deixo a presidência, mas não vou deixar nunca o cooperativismo, porque isso está na veia”, disse o executivo, ao discursar na Assembleia Geral Ordinária da entidade. De acordo com ele, sua saída da presidência, cargo que ocupou por 20 anos, foi uma decisão madura, motivada pelo desejo de desfrutar mais do convívio familiar. “Finalmente terei mais tempo para me dedicar a projetos pessoais, dar uma atenção especial à minha esposa, às minhas filhas e ao meu neto”, confidenciou. Ao amigo Ricken, Koslovski declarou: “Ele tem uma trajetória de 28 anos no cooperativismo. Não tenho dúvidas de que é um profissional à altura da função. Ele cuida do operacional, mas olha lá na frente, pois também tem uma visão estratégica. Não tenho dúvidas de que fará um excelente trabalho. E
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eu não sou o único, pois houve unanimidade entre todos com quem conversei a respeito da sua indicação para o cargo”, lembrou. BOAS MÃOS
Para o presidente da Copacol, Valter Pitol, o novo presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, irá “dar continuidade ao excelente trabalho desenvolvido por João Paulo Koslovski. Confiamos plenamente na capacidade do Ricken, juntamente com sua equipe e com a participação das cooperativas, em defender os interesses das nossas atividades, do cooperativismo paranaense perante os governos federal e estadual”, disse. O presidente da Coamo, José Aroldo Gallassni, não tem dúvida quanto ao resultado do trabalho do novo presidente e sua equipe em benefício das cooperativas paranaenses. “O Ricken conhece a politica cooperativista do Paraná e do Brasil como ninguém. Prestou um grande serviço até aqui como superintendente da Ocepar e, agora, como presidente ele vai fazer outro grande trabalho”.
SHOW PECUÁRIO 2016
O grande evento da pecuária paranaense Em sua segunda edição, o evento promovido pelo Sindicato Rural de Cascavel, Sociedade Rural do Oeste do Paraná (SRO) e Núcleo de Criadores do Oeste do Paraná, contará com 430 animais de diversas raças, palestras, cursos, leilões e julgamentos Está tudo pronto para a segunda edição do Show Pecuário, o grande evento da pecuária paranaense. Em 2015, mais de 10 mil pessoas passaram pelo Parque de Exposições Celso Garcia Cid, em Cascavel, durante os três dias do evento. “O público superou nossas expectativas, pois era a primeira edição do evento e tudo era uma incógnita. Não sabíamos como o público iria recepcionar a nossa idéia de criar um evento técnico direcionado somente para pecuaristas, trazendo novas tecnologias e técnicas de manejo e as novidades do setor”, afirma Paulo Roberto Orso, presidente do Sindicato Rual de Cascavel, entidade que encabeça a organização do evento junto com a Sociedade Rural do Oeste do Paraná, Núcleo de Criadores das raças bovinas e Faep/Senar, além do apoio do Governo do Estado do Paraná e Prefeitura Municipal de Cascavel. O sucesso do evento e a resposta do público era tudo o que os organizadores precisavam para firmar de vez o Show Pecuário no calendário estadual de eventos. As novidades para essa segunda edição, que acontece dias 26, 27, 28 e 29 de julho, no Parque de Exposições
Reunião da comissão organizadora com os Núcleos de Criadores definiu detalhes do Show Pecuário
“
O Paraná precisava de um evento técnico e profissional focado em incrementar o setor. O Show Pecuário vem atender a essa demanda.
”
PAULO ROBERTO ORSO Pres. Sindicato Rural de Cascavel
Celso Garcia Cid, em Cascavel, é a mudança de três para quatro dias de duração, além do aumento da área de estandes e do número de animais que irão ser expostos no evento, que
chegará a 430, entre bovinos, equinos e ovinos. O Show Pecuário é uma oportunidade para que produtores rurais, indústria, comércio e prestadores de serviços ligados ao setor pecuário, estudantes, agrônomos, médicos veterinários, zootecnistas e outros interessados tenham acesso à tecnologia do segmento, informação e conhecimento dos especialistas da área e das maiores empresas do ramo pecuário. Além de leilões e julgamentos de bovinos, equinos e ovinos, o evento terá ainda rodadas de negócios permanentes e palestras, bem como expositores de vários segmentos ligados ao agronegócio. “O Paraná precisava de um evento técnico e profissional focado em incrementar o setor. O Show Pecuário vem atender essa demanda”, salienta Orso. “O setor pecuário se aquece en-
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Março de 2016
Empresas se mobilizam para participar do evento Além das palestras com personalidades importantes da pecuária nacional, leilões e julgamentos, o Show Pecuário conta com a participação de empresas, que mostram seus produtos e serviços para os visitantes. Os estandes são localizados estrategicamente dentro do Parque de Exposições Celso Garcia Cid e possuem vários tamanhos. “Nos preocupamos em disponibilizar espaços dos mais variados tamanhos para possibilitar a participoção de empresas de diversos portes, desde as menores às maiores”, afirma Paulo Vallini, diretor do Sindicato Rural de Cascavel e res-
ponsável pela setor de comercialização da feira. “Temos diversas opções, com ou sem estrutura física na área do parque e estandes montados dentro das áreas cobertas e junto aos animais.”, complementa. No total, cerca de 80 estandes estão sendo comercializados pela comissão organizadora do evento. As empresas da indústria, do comércio e da prestação de serviços interessadas em expor no Show Pecuário, podem entrar em contato com o Sindicato Rural Patronal de Cascavel, pelo telfone 45-3225.3437, ou ainda pelo celular 45-99074037, com Vanuza.
Por ser um evento técnico e segmentado, o Show Pecuário acontece durante horário comercial e atrai aos Parque de Exposições de Cascavel pecuaristas, estudantes e profissionais do setor
tre os meses de julho e outubro e sentíamos a necessidade de organizar um evento para fomentar o segmento. A pecuária paranaense apresenta um grande potencial enorme de crescimento e para isso carece de conhecimento, investimento e acesso a novas tecnologias e técnicas de manejo, como a Integração Lavoura-Pecuária, que está se tornando uma excelente opção para a rentabilidade das propriedades rurais, por exemplo”, destaca Paulo Orso. Ele salienta ainda a melhoria da qualidade da carne produzida e o aumento da produtividade junto com a diminuição do período de engorda dos animais. “O investimento em genética oferece isso aos produtores. Temos em nossa região produtores que trabalham com seleção genética de diversas raças, como Angus, Brangus, Brahman, Simental, entre outras, que estarão presentes no evento, expondo animais, participando Março de 2016
dos julgamentos e oferecendo aos visitantes reprodutores e matrizes através dos leilões que fazem parte da programação do Show Pecuário”, destaca. TEMAS DAS PALESTRAS
Uma das grandes atrações do Show Pecuário são as palestras técnicas. Os organizadores estarão trazendo grandes nomes do cenário pecuário nacional para compartilhar conhecimento entre os visitantes. “Uma das grandes preocupações da comissão organiza-
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dora é a qualidade das palestras, que devem abordar temas de interesse dos pecuaristas”, afirma o coordenador dos Núcleos de Criadores, Agassiz Linhares Neto, que também faz parte da comissão organizadora. “Tivemos muito cuidado ao escolher as pessoas certas para falar sobre os temas abordados e com certeza trarão muitas informações relevantes aos pecuaristas”, afirma. Entre os temas abordados estarão a Integração Lavoura-Pecuária - Confinamento x Integração, Mercado
de Proteínas, Indicadores Financeiros, Mercado de Carnes Nobres, Híbridos de milho e conversão em proteínas, Sanidade da Glândula Mamária, Manejo de Cascos, Bezerros - O Futuro da Fazenda, além de Cria, Recria e Engorda. Agassiz salienta que o evento também contará com cursos de vaqueiros, cabanheiros, capatazes, avaliação de carcaças e gestão de propriedades. RAÇAS PRESENTES
De acordo com Agassiz Linhares Neto, já confirmaram participação no Show Pecuário deste ano os núcleos das raças bovinas Angus, Pardo Suíço, Simental, Brahma, Canchim, Tabapuã, Brangus, Braford e Purunã, além das raças leiteiras Holandês e Jersey, totalizando cerca de 250 animais. “Mas não é só isso. O Show Pecuário vai reunir ainda cerca de 100 ovinos e 80 equinos, que, juntos com os bovinos, totalizam hoje em torno de 430 animais já confirmados para esta segunda edição do evento”, comemora. LEILÕES E JULGAMENTOS
Teremos também julgamentos de bovinos, equinos e ovinos, além de rodadas de negócios permanentes com expositores de vários segmentos ligados à pecuária.
Os leilões acontecem sempre após as 18h e são uma atração à parte no evento
Os leilões serão uma atração a parte e ocorrerão sempre após as 18h. A Cabanha Boitatá, de propriedade do agropecuarista Antônio Figueiredo, realizará o 1º Top Leilão Brangus, no dia 27, a partir das 19h. No dia 28, também a partir das 19h, acontece o 2º Leilão Angus Show, promovido pelo Núcleo de Criadores de Angus do Oeste do Paraná, que oferecerá touros, matrizes e animais cruza Angus. E no dia 29, para fechar o evento,
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teremos o Leilão Multiraças, promovido pela Panorama Leilões, que ofertará 30 touros das raças Brangus, Braford, Tabapuã, Simental, Pardo Suíço e Nelore, Segundo o presidente do Sindicato Rural, Paulo Orso, o evento tem tudo para ser novamente um sucesso. “Com certeza será um grande evento, que movimentará positivamente a nossa cadeia produtiva e agregará conhecimento aos pecuaristas”, comemora.
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30 TOUROS BRANGUS
Marรงo de 2016
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SHOW PECUÁRIO 2016
Leilão Angus Show acontecerá no dia 28
A segunda edição do Leilão Angus Show acontece durante o Show Pecuário 2016
as raças zebuínas, por isso esta oferta do leilão é uma ótima oportunidade para os criadores de gado de corte do Paraná”. A organização tem as melhores expectativas possíveis sobre o leilão, já que na primeira vez, quando da primeira edição do Show Pecuário, foi um sucesso. Espera-se mais de 300 pessoas no evento, público semelhante ao de 2015. “Aproveitamos o espaço para convidar a todos os pecuaristas da região Oeste do Paraná e também de outras regiões para participar do 2º Leilão Angus Show. Certamente, eles terão acesso a animais de altíssima qualidade e garantimos que farão bons negócios”.
Os associados do Núcleo de Criadores de Angus do Oeste do Paraná irão oferecer touros, fêmeas e animais cruza Angus de altíssima qualidade de adaptados ao clima da região Como parte da programação da segunda edição do Show Pecuário, haverá também a segunda edição do Leilão Angus Show, que acontece no dia 28 de julho, às 19h, no recinto de leilões do Parque. Animais da raça taurina da mais alta qualidade serão ofertados no evento, tanto por criadores do Núcleo de Criadores da Raça Angus do Oeste do Paraná como de um criador convidado. Mais de 30 touros serão leiloados, além de 10 a 15 fêmeas e animais cruzados. O leilão terá à disposição animais dos seguintes criadores: Agassiz Linhares Neto; José Filippon; Lauro Colombo; Reno Paulo Kunz; e Rogério Stein, todos associados ao Núcleo, e Paulo Dorneles Cairolli, criador de Angus que foi convidado a participar do leilão, pois irá trazer animais de elite para o julgamento argola. Segundo Agassiz, que é presidente do Núcleo, um mês antes do evento o catálogo
RAÇA ANGUS
Agassiz: “ O leilão Angus Show é garantia de ótimos negócios com animais de alta qualidade”
com todos os animais que foram selecionados exclusivamente para este leilão estará disponível aos interessados. “Também todas as informações estarão na internet. Todos os animais são de altíssima qualidade. Somente os melhores animais de cada plantel estão neste leilão”, comentou. Para o agropecuarista Rogério Stein, ““a raça Angus está consolidada como a melhor opção para gerar o cruzamento industrial com
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Conhecida internacionalmente pela qualidade da carne, a raça taurina Angus é a mais utilizada nos cruzamentos industriais. A raça Angus, que é de extrema precocidade e com carne conhecida por seu marmoreio (gordura entremeada na carne), traz entre outros diferenciais maciez inigualável e excelente sabor. A uniforme distribuição da gordura no tecido muscular lhe confere um aspecto atraente e sabor singular. Essa distribuição faz a diferença na preparação da carne, que hoje é um sucesso no Brasil e no mundo inteiro, conferindo a todos os produtores que criam essa raça e que fazem o cruzamento industrial uma grande rentabilidade. Março de 2016
SHOW PECUÁRIO 2016
Há anos a Cabanha Boitatá desenvolve um cuidadoso trabalho de melhoramento genético da raça Brangus
Top Leilão Brangus é a novidade de 2016 O evento, promovido pelo pecuarista Antônio Figueiredo, oferecerá 30 dos melhores animais da cabanha Boitatá A atração do dia 27 de julho será o Top Leilão Brangus Boitatá, que oferecerá animais de alta qualidade da raça. “A cabanha Boitatá vem desenvolvendo um cuidadoso trabalho de melhoramento genético usando as mais diversas ferramentas tecnológicas, com ênfase na fecundação in vitro, cuja técnica tem por base o mesmo processo utilizado há décadas na reprodução humana”, salienta o agropecuarista Antônio Figueiredo. “Esta ferramenta permite multiplicar os animais de ponta, podendo uma vaca produzir dez filhos ano ano, obviamente gerados por outras vacas chamadas de receptoras de embrião”, explica. Segundo Figueiredo, o touro brangus proporciona excelente heterose (choque sanguíneo) no cruzamento tanto com vacas zebuínas como nelore, tabapuâ, brahman, gir e outros, quanto com vacas meio sangue, inclusive, em vacas leiteiras, nos casos em que o produtor deseja buscar um bezerro de corte. RAÇA BRANGUS
Derivado do sintético entre o zebu e o angus, a Cabanha Boitatá optou pelo composto Março de 2016
Sudeste, onde a agricultura se instalou nas ãreas mecanizãveis sobrando para a pecuária os terrenos mais íngremes e pedregosos. De outro lado, quase 70% de sua carga genética tem origem na nobreza do gado europeu, que tem no Angus seu maior expoente. Para Antônio A mistura nelore/angus gerou um animal adaptado ao nosso ambiente Figueiredo, o Bran3/8, ou seja 3 partes de zebu e 5 partes de gus foi uma grande conquista zootécnica, na angus. “Por se tratar de uma raça composta, medida em que disponibilizou ao mercado reo grau de gerações dos animais está direta- produtores com a rusticidade para enfrentar mente ligado à capacidade de transmissão nosso clima e relevo, além de sua capacidade dos gens na reprodução. Em outras palavras, para imprimir precocidade, carcaça pesada e quanto mais avançada for a geração do touro, maciez na carne, atributos advindos da raça e o ideal é que seja acima de quatro gerações, angus. “Essa primeiro leilão organizado pela Camelhor será sua performance genética”, salienta Figueiredo. O Brangus foi idealizado banha Boitatá é uma oportunidade única de para reunir as qualidades do gado zebu e do os pecuaristas terem acesso a animais da angus num só animal. Assim, de um lado her- raça Brangus com alto refinamento genético dou a rusticidade do zebu, o que lhe permite e qualidade”, enfatiza o pecuarista. “Com isso, uma perfeita adaptação ao nosso clima tropi- esperamos contribuir para a melhoria do mercal e relevo acidentado das terras destinadas cado e para mais produtividade aos pecuarisà pecuária, principalmente nas regiões Sul e tas da nossa região”, salienta.
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GENÉTICA
Alta Genetics contrata touro da Rio da Paz O touro Camaro Density da Rio da Paz é o novo integrante da bateria Alta Genetics, que já o havia selecionados para o Teste de Progênie Angus 2015 A cabanha Angus Rio da Paz, de propriedade da família Zancanaro comemorou neste mês de maio a incorporação de um de seus touros ao catálogo nacional da Alta Genetics, empresa que seleciona os melhores animais para fornecer material para inseminação para criadores de todo o Brasil. O Camaro Density da Rio da Paz foi destaque do último leilão da cabanha realizado em 2015, quando foi comercializado 50% pelo valor de R$ 40.500,00. “A média de comercialização dos nossos leilões fica em R$ 13.500,00. Mas não foi surpresa para nós, pois sabiamos da qualidade genética do animal, assim como de outros touros de nosso plantel”, afirma Renato Zancanaro, da cabanha Angus Rio da Paz. Segundo a equipe da Alta Genetics, é importante ressaltar que o touro da Angus Rio da Paz, assim como outros touros incoportados ao catálogo, são DECA 1 para Índice Final, pois ele integram o grupo dos melhores machos da geração 2013 da raça na avaliação genética, os Touros Jovens S.A. Ele faz parte do grupo de 6 touros selecionados para o Teste de Progênie Angus 2015 que já estavam em coleta na central Progen (Dom Pedrito, RS) desde setembro de 2015. Em função da grande demanda do mercado por sêmen de Angus ele permaneceu em coleta e foi contratado para comercialização pela Alta Genetics.
Camaro Density da Rio da Paz, o novo integrante da bateria da Alta Genetics
Conforme Fábio Barreto (PROGEN), a contratação do Camaro Density da Rio da Paz, confirma a alta qualidade dos animais selecionados para o Teste de Progênie Angus em 2015 e também a valorização da genética nacional pelas empresas Alta e Progen. O Gerente de Corte Taurino da Alta, Miguel Abdalla, comenta que “a demanda crescente do mercado fez com que nós selecionássemos esses animais de imediato, agregando qualidade e tornando nossa bateria ainda mais forte”. Para Renato Zancanaro, a incorporação do Camaro Density é uma consequência natural do trabalho realizado na cabanha Angus Rio da Paz há muitos anos. “Utilizamos as principais tecnologias disponíveis para seleção de bovinos, como Avaliação Genética - DEPs,
Ultrassonografia de Carcaça, Marcadores Moleculares e outros”, salienta o agropecuarista. “Além de criadores, somos selecionadores da raça”, afirma Renato, que acrescenta que a Angus Rio da Paz teve ainda 12 de seus nimais na relação de Touros Jovens S.A. no Sumário Promebo 2015, que reúne os 100 melhores touros jovens da raça em todo o Brasil. E essa alta qualidade genética vai ser oferecida no 8º Leilão Angus Rio da Paz, com data marcada para 10 de setembro de 2016, no pavilhão de leilões do Parque de Exposições Celso Garcia Cid, em Cascavel. “Estaremos oferecendo 60 touros, 15 fêmeas e animais cruza angus”, informa Renato, que convida todos os agropecuaristas a participarem do leilão.
Além de criar os animais, a Angus Rio da Paz também faz um criterioso trabalho de seleção genética na propriedade
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SHOW PECUÁRIO
Curso de avaliação Genética é atração O curso de avaliação genética do Promebo faz parte da programação do Show Pecuário e buscará formar novos avaliadores do sistema O curso de avaliação genética do Promebo (Programa de Melhoramento de Bovinos de Corte) há 40 anos faz avaliações para a raça taurina Abeerden Angus entre outras. Promovido pelo ANC (Associação Nacional dos Criadores Herd-Book Collares), em parceria com a ABA (Associação Brasileira de Angus), o evento ocorre nos dias 29 no Show Pecu-
ário, incluindo também uma aula prática na fazenda do agropecuarista Agassiz Linhares Neto no dia 30. No Promebo, através da medição de dados relativos ao desempenho dos animais (pesagens, avaliações fenotípicas de conformação, precocidade, musculosidade e tamanho, medições de carcaça por ultrassonografia, contagem de carrapatos entre outras) realizada por avaliadores credenciados e da aplicação de modelos matemáticos para a realização das análises centralizadas, é possível aumentar a precisão da seleção para características de importância econômica na atividade pecuária. Os índices dos animais avaliados são divulgados e servem como referência do setor.
Segundo a coordenadora do Promebo, Fernanda Kuhl, a ideia é expandir esses conhecimentos e formar novos avaliadores do sistema, principalmente nos estados que possuem criadores da raça angus. “É uma oportunidade única. Engenheiros agrônomos, zootecnistas e veterinários podem sair do curso como avaliadores do Promebo”, conta. Também é importante para produtores e estudantes para que os mesmos possam conhecer essa ferramenta de melhoramento genético. Os interessados no curso, que tem vagas limitadas na parte prática, devem entrar em contato com o Mateus, da ABA, pelo telefone (51) 3328-9122 ou pelo e-mail: fomento@ angus.org.br.
Fernanda Kuhl, coordenadora do Promebo: “A idéia é expandir conhecimentos”
O curso contará com aula prática na Fazenda Três Meninas, de propriedade do agropecuarista Agassiz Linhares Neto
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ARTIGO 10 tópicos para despertar para o gesso agrícola
JOSÉ A. MALUCELLI - Engenheiro Agrônomo
1- O QUE É O GESSO AGRÍCOLA ?
O gesso agrícola ( CaSO4.2H2O), também chamado de sulfato de cálcio di - hidratado ou fosfo gesso, é um condicionador de solo e fertilizante, obtido o processo de produção do ácido fosfórico utilizado na fabricação de superfosfato triplo e fosfatos de amônio( MAP e DAP ). 2- COMPOSIÇÃO QUÍMICA E GARANTIAS:
Gesso Agrícola – Farelado Garantias mínimas: Cálcio (Ca) - 17 a 20% Enxofre (S) - 14 a 17%
O gesso agrícola não altera o pH d solo, por apresentar uma base (SO4) 2 derivada de ácido forte (H2SO4). Desta forma, permanece dissociado, não havendo a neutralização do H+ ( Vitti,2000). 4- O GESSO POSSUI VARIAS FUNÇÕES E BENEFÍCIOS :
Efeito fertilizante : fonte e cálcio e enxofre, fornece cálcio e enxofre em profundidade. Condicionador de sub superfície; Reduz a saturação por alumínio na sub superfície : Complexo do Al3+ pelo (SO4) 2 : Al3+ + (SO4)2 -> AlSO4+ diminuição na absorção de Al e redução do efeito tóxico. Melhora a distribuição e propicia o desenvolvimento do sistema radicular em profundidade.
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AVENTAIS
5- NÍVEIS DE ENXOFRE NO SOLO, PARA CEREAIS, VISANDO ALTAS PRODUTIVIDADES:
A partir de : 15 mg/dm3.
6- PARA REFLETIR:
3- O GESSO AGRÍCOLA NÃO ALTERA O PH DO SOLO
BOLSAS
Aumenta a eficiência na absorção de água e nutrientes do solo. Aumenta a tolerância a seca (veranicos) Condiciona e melhora a estrutura do solo.
Como esta seu solo de enxofre ? Acima de 15 mg/dm 3 ? Se não, como fica seu solo com relação a lei do mínimo ? (Lei do Mínimo - as produções das culturas são reguladas pelo nutriente que está limitante.). Quando se usa adubos que contem enxofre, não se atinge os benefícios que o gesso pode proporcionar, adubar sim ! mas dependendo da análise da situação a gessagem pode ser fundamental !. Analise . Apenas usar fertilizantes que por ventura contenham enxofre, não corrigem os solos a níveis desejáveis deste macro nutriente: enxofre 15 mg/dm3 . 7- ALÉM DE CEREAIS , NA REGIÃO SUL EM QUE MAIS ESTÃO USANDO O GESSO AGRÍCOLA:
Em pastagens; Em reflorestamentos (Eucaliptos); Em hortaliças; Em camas de frango; Em esterco, como condicionador , dimi-
nuindo odor e moscas e enriquecendo o mesmo; Em Aquicultura ; 8- RELAÇÃO CÁLCIO ( CA) : MAGNÉSIO (MG)
Em muitas situações o gesso agrícola pode contribuir para ampliar a relação cálcio: magnésio, melhorando a nutrição das plantas e a estrutura do solo. O desejável é se ter uma relação Ca : Mg de 3 para 1 ou 4 para 1 . 9- NÍVEIS DE S ENXOFRE NO SOLO PARA ALTAS PRODUTIVIDADES EM CEREAIS :
Níveis adequados : S (enxofre) igual ou maior que 15 mg/ dm3. Verifique e veja na análise do solo como esta o nível deste elemento no solo, para sua cultura atingir altas produtividades ! 10- LEI DA RESTITUIÇÃO - CONSISTE NA DEVOLUÇÃO AO SOLO DOS NUTRIENTES RETIRADOS PELAS CULTURAS. SE NÃO FOR FEITO ISTO, O SOLO VAI EMPOBRECENDO.
O equilíbrio dos elementos no solo é fundamental, para o Paraná e Rio Grande do Sul os níveis de enxofre nestes solos são baixíssimos e podem ser limitantes na produtividade. O Gesso Agrícola é a melhor forma de repor este nutriente, entre os outros benefícios do produto conforme acima.
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Parabéns! ABRIL
05/04/1942 26/04/1953 19/04/1968 15/04/1934 07/04/1967 02/04/1929 01/04/1935 20/04/1936 14/04/1977 01/04/1971 17/04/1962 17/04/1962 30/04/1955 14/04/1954 17/04/1933 18/04/1939 25/04/1953 19/04/1980 05/04/1953 09/04/1945 24/04/1960 16/04/1967 14/04/1979 18/04/1950 18/04/1948 19/04/1968 13/04/1949 20/04/1986 06/04/1962 25/04/1953 08/04/1950 15/04/1950 05/04/1968 28/04/1937 03/04/1938 01/04/1964 16/04/1958
ADELIR LEOPOLDO PERINI AFONSO ANTONIO BELLAVER ALBERTO JOSÉ PAETZOLD ALTIVIR BRAGANHOLO AMAURI DAMBROS AMILDA BREGOLI ANGELO PERUZZO ANTONIO CHERLOWSKI AURIA APARECIDA MASCARELO CINTIA MARIA ZANDAVALLI CLAUDICIR VEZZARO CLAUDIMIR VEZZARO CLAUDIR FAE CLEOMAR MARIA SALVATTI CARRIJO DANILO DOMINGOS SCANAGATTA DANILO ZENATTI DARCY ANTONIO LIBERALI DOUGLAS CHAIA MANTOVI EDI MARIA RAUPP EDNA FAGUNDES RAMOS EDO PAGNONCELLI PEIXOTO ELCI BERNADETE ECKEL FABRIS ELLEN JACQUELINE BIAGI FREDOLINO DOS SANTOS GERALDO APARECIDO MENDES GILBERTO CARMO PATZOLD HAROLDO STOCKER HIURE GUSTAVO WEIDMANN IVO MECABO JACIR HERMINIO MILANI JOSE LANGER JOSE MARMENTINI JULIONIR PATICOWSKI LEONIR LURDES DALTROZO CASSOL LIVINO BEIJAMIN STURMER LUIZ CARLOS ZITTERELL LUIZ KATSUMI FUJISAWA
Veja quais os associados do Sindicato Rural de Cascavel estão soprando velinhas!
24/04/1973 23/04/1968 27/04/1972 14/04/1930 11/04/1971 26/04/1950 19/04/1938 15/04/1955 21/04/1936 14/04/1952 06/04/1972 01/04/1962 08/04/1972 02/04/1940 14/04/1963 02/04/1962 22/04/1940 23/04/1961 19/04/1941 17/04/1931
MARCELO DE PAULA XAVIER MARIA IVANIR BIAVA MAURI EDSON MARMENTINI MIGUEL GARCIA SEGURA NEIVA ROTTA GUILHERME NERI HOFFMANN NILCEIA RAMALHO DE OLIVEIRA NILO DANIELI NOEMI CHERLOWSKI OSVALDO DINALO PAULO ANTONIO PATZOLD PEDRO DE SOUZA REGISON LUIZ SLONGO ROSA SACK OREJUELA TADEU WALZINIAK TEREZINHA G. DE OLIVEIRA MACIEL VILSON ALBIERO ZEFERINO DOMINGOS BILIBIO ZEFREDO GELINSKI ZENAIDE DE MARCO REBELLATO
01/05/1937 02/05/1942 02/05/1988 03/05/1949 03/05/1952 03/05/1958 03/05/1962 04/05/1935 04/05/1944 04/05/1958 04/05/1964 06/05/1939 06/05/1950 07/05/1961 08/05/1992 09/05/1951 09/05/1956
ISAIAS LUIZ ORSATTO MARIA IRACI PEREIRA RAFAEL DA SILVA FORTES RUDINEI CARLOS GRIGOLETTO TEUNIS GROENWOLD PLINIO LUIZ GIACOMINI SILVANA MARIA GRASSI DE ARAUJO JOSE NELI BELOTTO DARCI FRACARO PAULO CESAR KINDRAT CAMILO CARLOS CAUS NELGA ECKERT SIPP ULISSES PASQUAL CESAR LUIZ MARCON IVANILCE DE JESUS PATICOWSKI GENOR FRARE JACIR CAVALHEIRO
MAIO
10/05/1964 11/05/1940 12/05/1955 12/05/1962 12/05/1975 14/05/1926 14/05/1937 14/05/1955 15/05/1954 15/05/1955 15/05/1981 17/05/1940 17/05/1962 18/05/1929 18/05/1938 19/05/1970 20/05/1956 20/05/1965 21/05/1923 21/05/1952 22/05/1971 23/05/1947 23/05/1948 23/05/1951 24/05/1951 25/05/1941 25/05/1953 25/05/1953 25/05/1958 25/05/1974 26/05/1954 27/05/1953 27/05/1960 27/05/1962 27/05/1969 27/05/1971 28/05/1952 28/05/2004 30/05/1948
DESCONTO S PARA ASSO ESPECIAIS CIADOS SINDICATO RURAL DE DO CASCAVEL
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MIGUEL DE CARVALHO JUNIOR MARIA SEVERINA COMIN CLACI PEDRO ZANCANARO DIONICE TEREZINHA B. FORNARI CARLOS ALBERTO BUGNO OLINDA CORTESE FAVRETTO HARRY OSMAR KRUGER DANIEL DRIESSEN JOSE VALDIR BUOSI MILTON MARTINS DOS SANTOS ANGELO BERNARDI FABRO DORACI LUIZ SCHINATTO WERNER SELBMANN TELMO ZANCHET BENJAMIM MARTINI NILSON KIYOSHI OKABE JOSE HEITOR LASKOS CLAUDIONOR F. ANDREOLLA WALDEMIRO PIOVESAN AMAURILIO PACHECO PIRES ELIANA MARIA LOPES NELI BELOTO MAIRI RENATO DA SILVA NELSO DALMINA DIRCEU STOCKER ANGELO OVILDO ZANUZO DENARDIM JOAO ROBERTO GASPARELO LUIZ ALBERTO RIGHETTI HORST SELBMANN CLAUDINEIA MARTINS PAULO CESAR SOARES ALCENO AHLAMANN ALCIMAR FORNARI LEDA MARIZA LAZZARIN CUNHA MARCOS ANTONIO OLDONI ANDERSON BELOTO ANIZITA ZANELLA MELHOR AGROPASTORIL LTDA LUCIA ALBINO ROTTA
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