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PUBLICAÇÃO OFICIAL Publicação mensal do Sindicato Rural de Cascavel - Ano VIII | Nº 56 | Fevereiro de 2016 | R$ 10,00 www.facebook.com.br/sindirural
SHOW RURAL 2016
Driblando a crise do setor Em um momento difícil da economia, os organizadores do evento procuraram se adequar às novas realidades e se reinventar para garantir o sucesso da mais bem organizada feira de agronegócio do Brasil. Confira quem foi destaque no evento.
FIESP/OCB
Cresce a confiança no agronegócio Fevereiro de 2016
SAFRA 2016
Soja apresenta quebra na região Oeste
SHOW PECUÁRIO
2ª edição do evento é lançada oficialmente 1
ENTREVISTA
Jacir José Dariva fala sobre a crise na suinocultura
REVISTA
DISTRIBUIÇÃO DA REVISTA Anunciantes e empresas do agronegócio
Produtores rurais associados do Sindicato Rural de Cascavel
A revista Sindirural é um espaço privilegiado para a difusão de novas práticas e tecnologias voltadas ao campo. Também se coloca como porta-voz das angústias e reivindicações de quem se dedica à atividade agropecuária, além de difundir a importância do associativismo e da organização do setor rural.
Sindicatos rurais do PR
Quem lê a nossa revista
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2.000 assinantes
2.000 assinantes cadastrados no Sindicato Rural de Cascavel recebem mensalmente a revista SindiRural gratuitamente em suas propriedades rurais. São famílias de agricultores, empresários, engenheiros agrônomos, médicos veterinários, técnicos agrícolas, empresas e prestadores de serviço do agronegócio regional e estadual. Também é enviada a todas as cooperativas do Paraná e todos os sindicatos rurais do Estado.
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Conteúdo editorial Trazemos mensalmente reportagens exclusivas sobre o setor, levando ao a um univeso de pequenos e médios produtores rurais informações sobre o mercado, novas técnicas de manejo, novos equipamentos e tudo o que ele precisa para diversificar sua propriedade e torná-la mais produtivas. 2
Fevereiro de 2016
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PUBLICAÇÃO OFICIAL
A mídia certa para você falar direto com o agronegócio paranaense! A revista SindiRural é a publicação oficial do Sindicato Rural Patronal de Cascavel/PR que mantém mensalmente bem informada toda cadeia produtiva do agronegócio estadual. Circulando há 8 anos, se tornou um instrumento de defesa dos interesses do setor agropecuário e de apoio no esforço para estimular e promover a produção e o trabalho, levar novidades e divulgar novas técnicas de manejos e tecnologias.
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Jair R. dos Santos DEPARTAMENTO COMERCIAL
(45) 9972-6113 / 3037-7829 comercial@revistasindirural.com.br
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L VE
CATO RU DI
DE CASCA AL
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R. Paraná, 3937 - CEP 85.810-010 Cascavel/PR - Fone (45) 3225-3437 www.sindicatorural.com DIRETORIA Presidente Paulo Roberto Orso Vice-presidente Gelso Paulo Ranghetti 2º Vice-presidente Modesto Felix Daga Tesoureiro Genor Frare 2º Tesoureiro Renato Archille Martini Secretário Paulo Cezar Vallini 2º Secretário Gion Carlos Gobbi Diretor Administrativo Paulo Roberto Orso CONSELHO ADMINISTRATIVO Membros Milton Pedro Lago Valmir Antônio Oldoni Haroldo Stocker Ângelo Custódio Romero Eugênio César Luiz Dondoni Carlos Alberto Zuquetto Gelson José Zanotto CONSELHO FISCAL Titulares Isaías Luiz Orsatto Eudes Edimar Capeletto Denise Adriana Martini de Meda Suplentes José Torres Sobrinho Airton José Gaffuri Darcy Antonio Liberalli DELEGADO JUNTO À FAEP Titular Paulo Roberto Orso Suplente Paulo Cézar Vallini
Publicação oficial do Sindicato Rural Patronal de Cascavel Circulação Mensal Coordenador editorial: Paulo Cézar Vallini pvallini@uol.com.br
Fale com a redação: Jair Reinaldo dos Santos (editor) Fone (45) 3037-7829 / 9972-6113 Pedro de Brito Sarolli (Jornalista) Fone (45) 9948-9068 editoria@revistasindirural.com.br
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Nesta edição SindiRural nº 56- Fevereiro/2016
Capa A Sindirural edição 56 traz cobertura especial do mais bem organizado evento do agronegócio brasileiro, que teve que se reiventar para repetir o sucesso dos anos anteriores. Pág. 14
Show Pecuário 2016 é lançado oficialmente
LEIA TAMBÉM • Maracujá tem novo modelo de produção proposto pelo IAPAR Pág. 22 O Sindicato Rural de Cascavel e a SRO fizeram no início de fevereiro o lançamento da 2º edição do Show Pecuário, que acontece no mês de julho e reúne a cadeia produtiva de carne e leite. Pág. 12
IAPAR lançou livro sobre impactos do Lago de Itaipu A publicação abordando impactos climáticos do lago de Itaipu foi lançada durante a 1ª Jornada Tecnológica, realizada em parceria com a Ocepar durante o Show Rural 2017. Pág. 24
Uma alternativa para tratar resíduos Sistema Biobed Brasil é alternativa da Embrapa para tratamento de efluentes contaminados com defensivos agrícolas originados da produção agrícola Pág. 28 4
• Dow apresentou seu simulador de deriva e orientou sobre o manejo de plantas daninhas. Pág. 26 • Condor realizou Semana de Agronegócios para mostrar as variedades Inox da TMG. Pág. 24
Entrevista Jacir José Dariva, presidente da APS (Associação Paranaense dos Suinocultores) é o entrevistado desta edição. Fundada em 1971, em Guarapuava, a entidade desde então tem como missão promover, organizar, difundir e desenvolver a suinocultura no Paraná. Preocupado com a situação do setor, Dariva alerta sobre possível quebradeira geral na cadeia se muita coisa não mudar. Fevereiro de 2016
VACAS LÍDERES 1ª e 2ª melhores mães do Brasil no Sumário Promebo 2015/16
angusriodapaz fazenda@angusriodapaz.com.br
Fevereiro de 2016
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PALAVRA DO PRESIDENTE PAULO ORSO - diretoria@sindicatorural.com Estado de Goiás sofre com aumento de tributos Vemos com muita preocupação o anúncio feito pelo Governo estadual de Goiás, que está entre os Estados que mais produzem produtos agrícolas no Brasil, de onerar ainda mais o setor com impostos. O Governo alterou o código tributário estadual nas operações de comercialização e processamento de milho e soja. Na prática, os novos impostos criados por decreto em Goiás criam um sistema diferenciado de cobrança do ICMS, principalmente nas operações de exportação. Especula-se que a principal consequência disso é que as empresas comercializadoras terão mais custos, o que causará um desequilíbrio no livre mercado da soja e do milho, prejudicando a competitividade dessas commodities em Goiás. Se o produto agrícola não for processado industrialmente haverá uma cobrança a mais. A tendência é que os grandes compradores busquem mercado em outros estados, inviabilizando todo o agronegócio de
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Ninguém aguenta mais tributos e o gigantesco aumento dos custos de produção todos os anos.
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Goiás. Em tempos de austeridade, redução de gastos e de um maior respeito ao setor que paga a conta do Brasil, governos irresponsáveis aumentam os tributos sem pensar nas consequências e podem causar um colapso financeiro no Estado. Ninguém mais aguenta mais tributos e o gigantesco aumento dos custos de produção todos os anos. O nosso receio é que, devido à crise que atinge todo o nosso Brasil, essa alternativa de tributação vire uma tendência. Como o setor vai bem, os governos podem pensar em “tirar mais uma lasca” de quem ainda não foi destruído pela crise. Em vez de estimular, estão puxando nossos companheiros de Goiás para o abismo que vive o Brasil. Os produtores de lá, apoiados pela Aprosoja e várias outras entidades, vão buscar reverter essa situação na Justiça. Oremos para que eles tenham êxito e oremos para que essas ideias absurdas não se disseminam pelo país.
Comércio de insumos agrícolas
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SEMENTES | ADUBOS | DEFENSIVOS ASSISTÊNCIA TÉCNICA
Fone (45) 3231-1133 Rua Dorivaldo Soncela, 1410 - Parque Industrial - Santa Tereza do Oeste/PR 6
Fevereiro de 2016
190 187 sc/alq 183
178 sc/alq sc/alq 172 170 sc/alq sc/alq sc/alq
MOACYR VANIN
MARLON F. SALVATI (Toledo-PR) Área de 48ha
SIRLEI S. SAROLLI
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(Santa Helena-PR) Área de 72ha
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(Cascavel-PR) Área de 7,75ha
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sc/alq 167 170 sc/alq sc/alq sc/alq
MARLON F. SALVATI (Toledo-PR) Área de 12ha
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COMPROMISSO.
ESTÁ NAS NOSSAS RAÍZES Fevereiro de 2016
INSUMOS | ASSISTÊNCIA TÉCNICA | COMERCIALIZAÇÃO DE GRÃOS - AGRICULTURA DE PRECISÃO
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C O M U N I C A Ç Ã O
Confira os índices de produtividade dos clientes da Condor Agronegócios
ENTREVISTA JACIR JOSÉ DARIVA
“Suinocultores temem pela crise” O entrevistado desta edição é Jacir Dariva, presidente da APS (Associação Paranaense dos Suinocultores). Fundada em 1971, em Guarapuava, a entidade desde então tem como missão promover, organizar, difundir e desenvolver a suinocultura no Paraná. Preocupado com a situação do setor, Dariva alerta sobre possível quebradeira geral na cadeia se muita coisa não mudar. REVISTA SINDIRURAL - Qual é o atual panorama da suinocultura paranaense e nacional? JACIR JOSÉ DARIVA - A suinocultura é um dos setores que mais sofrem com a falta de um plano bem estruturado de abastecimento no Brasil, necessário para nos dar segurança, principalmente em uma época de commodities valorizadas pelo fortalecimento do dólar. O setor vive uma combinação de alta no preço do milho e baixa no preço do suíno vivo, e com a falta de oferta de milho no mercado a preço compatível com um patamar aceitável em termos de custo de produção. Em razão disso, a Associação tem alertado para sérios riscos de quebradeira e desemprego caso o governo federal não intervenha para minimizar impactos que o segmento já sente. REVISTA SINDIRURAL - Quais os maiores desafios do suinocultor em 2016? JACIR JOSÉ DARIVA - Dentre os desafios de 2016 estão prosseguir a luta em nível nacional para que se inclua o suíno na Política de Garantia de Preço Mínimo; o aumento do consumo per capta; a viabilidade das entidades estaduais, com maior participação do produtor, em termos institucionais, assim como questões pontuais, como a redução da tarifa de energia elétrica nas granjas e uma revisão da Pauta do ICMS no Paraná para evitar uma guerra fiscal que prejudique o produtor paranaense. Por fim, a definição de um regramento sanitário para a destinação das carcaças de animais mortos nas propriedades e a elevação do status sanitário do Paraná, o que abrirá 70% do mercado ex-
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A crise afeta a todos, e suas consequências são do tamanho de cada negócio. Ninguém está imune, e o estrago é maior pelo tamanho do plantel da região.
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terior para as exportações da carne suína do estado, com o reconhecimento de Área Livre de Peste Suína Clássica e Zona livre de Aftosa sem vacinação, como ocorreu há 8 anos com Santa Catarina e no ano passado com o Rio Grande do Sul, igualando a condição do Paraná com os demais estados do Sul, os maiores produtores de suínos do Brasil. REVISTA SINDIRURAL - Como lidar com a questão da alta do milho, que inviabiliza a produção? Qual seria o preço ideal da saca para manter a cultura forte e crescendo JACIR JOSÉ DARIVA - Definir uma política séria e eficiente de abastecimento, que não favoreça um setor em detrimento de outro. O produtor de grãos tem que ser valorizado, da mesma forma que o produtor de proteína animal, pois ambos auxiliam na balança comercial
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do Brasil. O preço em torno de R$ 30 a saca de milho acredito que seja o ideal. REVISTA SINDIRURAL - Em relação ao preço do animal vivo. Quanto está hoje e qual o valor mínimo aceitável? Quais as razões da queda? JACIR JOSÉ DARIVA - Um preço em torno de R$ 4 pelo quilo de suíno vivo equilibraria a questão em termos econômicos. E a queda se deve muito a fatores especulativos, porque o preço ao consumidor não teve queda. REVISTA SINDIRURAL - Quais politicas públicas o governo deve implantar para ajudar a suinocultura? JACIR JOSÉ DARIVA - O governo precisa reequilibrar o cenário de atividades econômicas importantes ao País. Já passou da hora dos setores de carnes terem do governo federal uma política séria e eficiente de mitigação dos riscos do mercado de grãos. Poucos ramos têm sido, nos últimos anos, tão suscetíveis à variação cambial e à inexistência de uma política consistente e de longo prazo de abastecimento como a suinocultura. Precisamos de garantias e estabilidade, que só podem vir do governo. REVISTA SINDIRURAL - O senhor declarou recentemente que do jeito que as coisas caminham os suinocultores vão quebrar e pequenos e médios frigorificos também. A quais fatores o senhor se refere? O que a Associação pretende fazer para ajudar a categoria? JACIR JOSÉ DARIVA - A APS, em nome dos suinocultores, está fazendo o alerta e não está se omitindo, para que todo o caos que já está sendo percebido pelo setor não traga desemprego em massa no meio rural, já que a suinocultura é um dos setores que mais emprega no interior. A persistir esse quadro, com grandes chances de se agravar, e caso nada seja feito, além dos pequenos e médios produtores, também os pequenos e médios frigoríficos abandonarão a atividade e fecharão seus negócios, causando grande desemprego na área rural e nas cidades onde estão instalados. EsFevereiro de 2016
tamos tentando, por meio de articulações, sensibilizar autoridades e o governo quanto a uma política efetiva de abastecimento que deixe setores mais protegidos contra a forte valorização da moeda norte-americana e de seus impactos. REVISTA SINDIRURAL - No dia primeiro de fevereiro a Conab leiloou 150 mil toneladas de milho. Foi o suficiente? É necessário mais um? De quanto? JACIR JOSÉ DARIVA - Já afirmamos que um “leilãozinho” não resolve nada. A venda tem que ser na quantidade necessária, especialmente ao pequeno produtor e aos independentes, e que ocorra no balcão. Parece que o governo está entendendo isso. Mas no Paraná, precisamos de no mínimo 600 mil toneladas dos 2 milhões que serão necessários neste ano, e num preço que não ultrapasse os R$ 30. Jamais os R$ 40 como está sendo praticado agora. REVISTA SINDIRURAL - É possível que a situação seja pior que a de 2012? JACIR JOSÉ DARIVA - Infelizmente sim. E se não houver uma equalização imediata, com medidas enérgicas, dentro de poucos dias a situação estará insuportável, com quebradeira geral. REVISTA SINDIRURAL - O que os suinocultores podem fazer para amenizar os problemas? O que é preciso fazer “dentro
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Infelizmente se não houver uma qualização imediata, dentro de poucos dias a situação estará insuportável para todos.
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da porteira”? JACIR JOSÉ DARIVA - Sensibilizar as autoridades políticas e governamentais; alertar para os riscos que isso representa, com grande desemprego no campo e adoção de medidas mais eficientes e perenes para que se evite repetidas crises no setor, que é o mais frágil da cadeia produtiva nacional. Dentro da granja o produtor faz o dever de casa na questão sanitária e de produção, mas às vezes deixa a desejar na questão de estar unido com os demais e também por faltar mais gestão empresarial. Isto é inevitável: ou o produtor se profissionaliza, trata da granja como um negócio, conhecendo de fato todos os números dos custos de produção, ou estará sujeito a abandonar a atividade. REVISTA SINDIRURAL - O Oeste do Paraná, tradicionalmente muito forte na produção de suinos, também pode se considerar em risco? JACIR JOSÉ DARIVA - A crise afeta a todos, e suas consequências são do tamanho de cada negócio. Ninguém está imune. Claro que onde havia mais produção, a crise chega depois, mas chega. E o estrago é maior pelo tamanho do plantel na região. Só não é maior em razão da maioria ser produtor integrado, quando as integradoras acabam reforçando a questão.
REGISTRO
Reunião discutiu bonivocultura de corte com MAPA
Levantar as demandas da pecuária de corte e, a partir daí, definir que tipo de apoio o governo federal pode garantir para a atividade. Este foi o objetivo de reunião de trabalho realizada na manhã desta terça-feira (16), no Sindicato Rural de Cascavel. Participaram do encontro Luiz Rangel, coordenador especial de educação, capacitação e Ater (Assistência Técnica e Extensão Rural), e Kleber Santos, coordenador da área de educação e capacitação, ambos fiscais federais e engenheiros agrônomos, do Mapa (Ministério da Agricultura). Durante a reunião, o diretor do Sindicato Rural de Cascavel, Paulo Vallini, o presidente da Apepa (Associação Paranaense de Empresas de Planejamento Agropecuário), Daniel Galafassi, além de produtores e técnicos, prestaram informações sobre o andamento do projeto Pecuária Moderna – Plano Integrado de Desenvolvimento da Bovinocultura de Corte, que vem sendo desenvolvido no Paraná em parceria entre a Faep (Federação da Agricultura do Estado do Paraná), Senar-PR e governo do Estado, com a participação dos sindicatos rurais. Na ocasião, Paulo Vallini destacou que o
Reunião no Sindicato Rural de Cascavel com técnicos do Ministério da Agricultura
objetivo desse projeto da Pecuária Moderna é levantar a realidade e as necessidades do setor, e a partir daí empregar as tecnologias para alavancar a pecuária de corte. Para isso, foram criados nas diferentes regiões do Estado os comitês gestores, que vêm realizando seminários. Ainda na reunião de trabalho, o presidente da Apepa, Daniel Galafassi, frisou aos representantes do Ministério da Agricultura
que, uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos produtores da pecuária de corte é na aprovação dos projetos para obtenção de recursos financeiros do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). A enorme demora e a burocracia para aprovação desses projetos, segundo Daniel, são os grandes problemas enfrentados pelos criadores, que muitas vezes até desistem desanimados pela morosidade.
Balanço patrimonial é apresentado e aprovado Foi realizado no dia 24 de fevereiro, às 19h, no auditório do Sindicato Rural de Cascavel, a assembleia geral para a apreciação e aprovação do Balanço Patrimonial do sindicato no ano de 2015. Na ocasião, foram apresentados todos os demonstrativos contábeis do ano e discutido outros assuntos importantes do agronegócio. Com a presença de bom número de associados, o tesoureiro, Genor Frare, juntamente com a Brunetto Contadores, responsável pela contabilidade do sindicato, apresentaram todas as informações pertinentes aos recursos financeiros que o sindicato possui. O presidente Paulo Orso e o tesoureiro comemoraram os resultados de 2015, considerados muito positivos. “Esperamos que 2016 seja ainda melhor”, comentou Frare. O Balanço foi aprovado pelos associados. Orso também comentou sobre as eleições do sindicato, que serão realizadas no dia 15 de abril, das 8h às 17h30. Todos os associados estão convocados a votarem na ocasião.
Foram apresentados todos os demonstrativos contábeis do ano durante a assembléia
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Fevereiro de 2016
Osmar Dias visitou o estande do Banco do Brasil
Durante a visita, Osmar Dias participou de reuniões internas de trabalho com executivos e assinou protocolos de negócios
O vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, Osmar Dias, foi uma das ilustres presenças no Show Rural 2016. Ele participou de reuniões internas de trabalho com executivos regionais do banco e assinou protocolos de negócios. “No momento em que o país vive, o agronegócio tem amenizado essa crise, porque é ele que tem colocado mais recursos na balança comercial e segurado o nível de empregos num patamar importante. Por isso temos que homenagear
o homem do campo por esse trabalho tão importante para o país”, disse. O Banco do Brasil tem uma participação de 60% de todo o financiamento agrícola do Brasil. Osmar Dias promete novidades e pretende criar um novo comportamento nas relações entre banco e agricultor: o Custeio Renovável. Nesse sistema, o produtor assina o contrato de financiamento e a cada ano ele comparece na agência bancária para assinar somente o aditivo do contrato. “Assim o produtor rural terá menor gasto de tempo e dinheiro com novos registros.
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Isso sem dúvida vai baratear o custo de produção”. APLICATIVO
Durante a feira, os clientes do Banco tiveram acesso ao aplicativo “BB Show Rural Coopavel”, que permitiu aos produtores rurais e às revendas simularem financiamentos e enviar suas propostas ao banco de maneira automatizada. A ferramenta reúne informações gerais sobre o evento e as melhores soluções do banco para o agronegócio.
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SHOW PECUÁRIO 2016
Agropecuaristas e criadores da região prestigiaram o lançamento e se colocaram como parceiros para o sucesso do evento
Show Pecuário 2016 lançado oficialmente O Sindicato Rural de Cascavel e a SRO fizeram no início de fevereiro o lançamento da 2º edição do Show Pecuário, que acontece no mês de julho e reúne a cadeia produtiva de carne e leite Um jantar na sede do Sindicato Rural de Cascavel no dia 3 de fevereiro reuniu lideranças do setor agropecuário, autoridades e pecuaristas para o lançamento da segunda edição do Show Pecuário. O evento foi prestigiado pelo secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, além de outras autoridades, lideranças, produtores e empresários. Programado para ocorrer durante quatro dias – de 26 a 29 de julho -, no Parque de Exposições Celso Garcia Cid, em Cascavel, o Show Pecuário 2016 terá em sua programação palestras com os mais renomados nomes da pecuária nacional, além de exposição de bovinos. equinos e ovinos, julgamentos das raças, cursos técnicos, workshops e cerca de 70 estandes de empresas expositoras
Norberto Ortigara: “Show Pecuário é uma ferramenta de motivação para os criadores”
Estandes As empresas interessadas em expor no Show Pecuário 2016 podem adquirir seus espaços desde já. Os contatos devem ser feitos no Sindicato Rural de Cascavel, fone 45-3225.3437, falar com Vanuza.
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de vários ramos de atividades ligados à pecuária. Também haverá balcão de negócios permanente e leilões de animais Angus, Brahman e diversas raças. A abertura será com café da manhâ em homenagem ao Dia do Agricultor e a novidade desta segunda edição será a realização do tradicional Encontro de Mulheres Agricultoras durante o evento. Durante o lançamento, o presidente do Sindicato Rural Patronal de Cascavel, Paulo Orso, destacou que “o Show Pecuário resulta da soma de forças e parcerias, para fortalecer o setor e agregar valores, colocando a pecuária em evidência”. Já o presidente da Sociedade Rural do Oeste, João Batista Cunha Júnior, enalteceu que o evento busca a valorização e a qualidade do setor pecuário. O secretário Norberto Ortigara destacou a iniciativa do Sindicato Rural e da SRO em lançar o que denominou de embrião, referindo-se ao Show Pecuário, que “tem o perfil de promover avanços no segmento oferecendo as modernas tecnologias que o setor tem para evoluir de forma permanente”. Considerou ainda que “o Show Pecuário é uma ferramenta de motivação para os criadores de bovinos, ovinos e equinos avançarem e melhorarem a qualidade da sua produção”. Fevereiro de 2016
EVENTO
A equipe da Condor Agronegócios recebeu cerca de 300 visitantes durante os cinco dias do evento
Vitrine tecnológica das variedades TMG Durante uma semana, a Condor Agronegócios apresentou as novas variedades da TMG mais resistentes à ferruagem asiática
Dos dias 1 a 5 de fevereiro de 2016, a Condor Agronegócios proporcionou aos produtores rurais, parceiros, clientes e profissionais da área uma vitrine tecnológica de variedades de soja da TMG: a TMG 7062 IPRO e a TMG 7262 RR. O local de exposição foi na fazenda de Moacyr Vanin, às margens da BR-277, próximo ao posto da PRF (Polícia Rodoviária Federal). Durante os cinco dias em que permaneceram na fazenda de Moacyr,
aproximadamente 300 pessoas visitaram a iniciativa da Condor. Um estande foi montado na propriedade e os visitantes eram apresentados às características das variedades, que já estava no ponto de colheita. Um dos grandes diferenciais das cultivares é a tecnologia INOX, que torna a planta resistente à ferrugem asiática. Ela é uma alternativa para o grave problema vivido na região, onde a doença tem criado resistência aos fungicidas disponíveis no mercado e atacou forte nesta safra, onde tivemos dias quentes e muita chuva. “As cultivares TMG são as únicas com a tecnologia INOX aliada à recomendação técnica do time da Condor Agronegócios. Com a alta incidência da ferrugem asiática nesta safra, as variedades que
possuem essa tecnologia se destacaram em produtividade em relação às cultivares líderes em nossa região. Boa parte de nossos clientes colheram próximo a 200 sacas por alqueire”, conta Gustavo Salton, engenheiro agrônomo, gerente de marketing da Condor e organizador da Semana de Agronegócios. O engenheiro agrônomo Marcio Luiz Sganzerla, responsável pela produção de sementes da Condor Agronegócios, salientou as qualidades da variedade. “Nossa empresa terá disponível em quantidade e qualidade sementes TMG para atender nossos parceiros e clientes. Os produtores podem colocar lado a lado com qualquer material da concorrência pois, quem quiser colher mais deve semear as sementes TMG”.
Alto potencial produtivo gera planta com oito ramos Em área de Agricultura de Precisão realizada pela Condor Agronegócios do Sr. Danilo Cavichione na Safra 15/16 região de Cascavel-PR, através de seu Time Técnico de Campo identificou uma planta de soja em meio a um campo de produção de sementes da cultivar TMG 7062 IPRO com potencial produtivo além dos patamares encontrados em nossa região, demonstrando o alto potencial das cultivares TMG. A planta de soja era composta por uma haste principal e oito ramos vegetativos, normalmente é encontrado somente dois ramos vegetativos e na literatura mais recente são encontrados no máximo seis ramos. Nesta com oito, contabilizamos 245 vagens, 619 grãos com peso médio de mil sementes estimado conforme as informações do obtentor em 196g, ou Fevereiro de 2016
seja, ao avaliarmos essa informação concluímos que uma planta por metro linear pode gerar aproximadamente 108,74 sc/alq extrapolando esse resultado para duas plantas por metro linear podemos chegar ao teto produtivo de 217,48 sc/alq. Essa quantidade de plantas por metro linear agronomicamente não é uma prática recomendada ou utilizada pelos produtores, no entanto podemos afirmar que são dados reais da região oeste do Paraná. Salientamos que o clima dessa safra foi bem atípico, umidade em abundancia, alta incidência de doenças e pragas, altas temperaturas e baixa luminosidade, este último raramente visto nas safras anteriores. Por fim ainda assim as cultivares TMG juntamente com a recomendação técnica da Condor Agronegócios, obtiveram altas produtividades.
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EVENTO
Em época de crise econômica e sem a presença das grandes indústrias associadas da Anfavea, o Show Rural realizou sua 29ª edição neste ano
Show Rural abriu o calendário 2016 Apesar do momento difícil da economia e seus impactos diretos no agronegócio, segundo os organizadores, o evento “superou as expectativas”
A situação econômica crítica do país e a indefinição política atual impactou draticamente no setor produtivo, especialmente na agricultura. O segmento vive dias de indefinição e muitas empresas paralisaram investimentos e aguardam dias melhores. Foi nesse cenário que aconteceu de 1 a 5 de fevereiro, no Parque Tecnológico Coopavel, o Show Rural 2016, evento que abriu o calendário das grandes feiras de agronegócio do país. Mesmo sem a participação das grandes indústrias afiliadas à Anfavea, que acabaram não participando devido a problemas de indefinição de calendário ainda no ano passado, a
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O Show Rural é um dos maiores eventos tecnológicos do agronegócio do mundo (...) DILVO GROLLI Presidente da Coopavel
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feira buscou agregar mais atrações, mostrando novidades que não eram seu foco, como a pecuária, e provou que é ainda o mais bem estruturado e organizado evento do setor no país. Na avaliação da organização, a feira bateu recorde de público, totalizando 235.465 visitantes. Para o diretor presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, “o evento é um dos maiores eventos tecnológicos do agronegócio do mundo e atraiu produtores rurais do Brasil inteiro interessados em investir, aprender e conhecer as novidades do setor. Foram 480 expositores do Brasil e do mundo, que trouxeram as últimas novidades da cadeia que segura a economia nacional”. A agricultora Vanessa Mara Dalletese, de Rio do Salto, distrito de Cascavel, veio conhecer as novidades da feira. “A feira este ano está com bastante novidades e nós viemos aprender coisas novas. Também sempre buscamos participar dos eventos destinados às Fevereiro de 2016
Segundo CSMIA/Abimaq vendas tiveram quedas A CSMIA\Abimaq (Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas) participou CSMIA/ABIMAQ, divulgou durante o Show um balanço com os resultados de seus 88 associados que participaram da feira. De acordo com o levantamento realizado pela entidade, as intenções de compras caíram 21%, com relação à edição do ano passado. Nos segmentos de máquinas para grãos a queda foi de 17%. No segmento de máquinas para pecuária, a queda foi 24%. Já no segmento de armazenagem o declínio foi de 16%. De acordo com Pedro Estevão Bastos, presidente da CSMIA/ABIMAQ, os números estão de acordo com as tendências do mercado: “no ano passado as vendas do segundo semestre caíram 20% em relação ao primeiro e, neste momento, a queda permanece no mesmo patamar. Percebemos uma estabilidade e esperamos que 2016 seja igual a 2015”. A responsável pela divulgação de boa parte do balanço é a Anfavea (Associa-
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As intenções de compras caíram 21%, com relação à edição do ano passado. Nos segmentos de máquinas para grãos a queda foi de 17%. No segmento de máquinas para pecuária, a queda foi 24%. Já no segmento de armazenagem o declínio foi de 16%.
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PEDRO ESTEVÃO BASTOS Presidente da CSMIA/Abimaq
ção Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), cujos associados não participaram da feira. O Banco do Brasil, outro grande responsável pelo volume financeiro, também não divulga valores acordados. Algumas empresas saíram animadas do evento, como foi o caso da Toyama Power Products. De acordo com o gerente regional da empresa, Gleydson Coelho, a feira foi bastante positiva para a empresa. “Vendemos aproximadamente umas 50 máquinas e pudemos apresentar nossos produtos. O tempo colaborou para os expositores, já que com a chuva o agricultor deixou de colher e veio à feira. Outra coisa que ajudou bastante foi a ausência das grandes empresas de máquinas, que atraiam muito a atenção dos produtores. Sem elas, eles buscaram visitar mais os outros estandes. O nosso, por exemplo, sempre ficou cheio”, detalhou. “Saímos da edição de 2016 satisfeitos”, completou eu perdia muito tempo na limpeza, que agora ela faz sozinha. Esse ano vim olhar a nova versão, que já tem algumas melhorias”, conta ela. Agora, segundo Ficagna, seu objetivo é comprar uma máquina de forragem. Há alguns meses “namorando” alguns modelos de diversas marcas, ele buscou conhecer todas que estavam em exposição na feira. “Conheci várias opções. A que estou mais próximo de fechar é uma da Casale, que atende tudo que eu preciso. Mas vou esperar mais um pouco para comprar. Primeiro, preciso comprar mais algumas vacas para que ela possa se pagar, né?”, ponderou. Distribuídos em uma área de 720 mil metros quadrados, as 480 empresas também foram atrativos para quem não é mais da área, distantes da lavoura, como é o caso da agricultora aposentada Antônia Sost, de Capanema. “Já dei minha contribuição por muitos anos ao agronegócio. Minha terra já foi vendida e agora só venho me divertir”, brincou. NOVIDADES
O público pôde conferir tecnologia e muitas novidades nos 480 estandes do Show Rural
mulheres, como palestras e outras atividades. Enquanto isso, nossos maridos vão conhecer as novas máquinas. Aqui é um bom lugar para fechar negócio, já que é possível conseguir bons descontos”, relata. Mantendo a tradição de todos os anos, o Show Rural Coopavel proporcionou opções de negócios para todos os produtores, tanto Fevereiro de 2016
o pequeno, como o médio e o grande. O produtor rural Sérgio Ficagna, de Santa Isabel do Oeste, trabalha com leite e com a lavoura de soja em sua propriedade. Todos os anos ele visita o Show Rural para conhecer as novas tecnologias e ficar de olho para novos investimentos. “No ano passado em comprei uma ordenhadeira nova, toda automatizada. Antes
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A principal novidade da feira foi a exposição de animais de diversas associações de criadores, como a da raça braford, brangus, angus, purunã, nelore, tabapuã, brahman, simental, pardo-suíço, sindi, holandesa e jersey. Além das associações, em um espaço de 600 metros quadrados foi instalado um Salão Tecnológico, onde os pecuaristas puderam acompanhar todos os processos que envolvem a criação de gado de corte e leite.
POR DENTRO DO SHOW RURAL 2016
Baldan apresentou nova “semeadora” A SP Topografic foi criada para trabalhar em terrenos com topografia acidentada e chamou atenção de quem visitou o estande da empresa A indústria de implementos Baldan é todo ano destaque no Show Rural. A empresa lançou na feira um novo produto: a Semeadora de Precisão SP TOPOGRAFIC para terrenos com topografia acidentada. Já no primeiro dia da feira, o lançamento impressionou todos os visitantes do stand da Baldan por sua robustez e capacidade de acompanhar o desnível do terreno, principalmente sobre bases largas “Terraço”. A nova máquina de plantio da Baldan foi desenvolvida com sulcador com pino fusível, desarme e rearme automático ou a opção de discos duplos, já o desligamento das catracas são feitos por meio de controle remoto, uma novidade entre as máquinas agrícolas. A SP TOPOGRAFIC apresenta discos de corte de 20 ou 22 polegadas, caixa para ferramentas, dispositivo de água para limpeza geral e cabeçalho articulável. A plataforma com extensor ainda agiliza e oferece praticidade na hora do abastecimento. As rodas da semeadora de precisão da Baldan auxiliam no controle da profundidade de semente, com regulagem de ângulo e abertura. E rodas compactadoras em “V” com regulagem angular. A nova se-
Com 86 anos de história, a Baldan é destaque em todas as edições do Show Rural
A Baldan foi fundada em janeiro de 1928, por imigrantes italianos na cidade de Matão, interior de São Paulo. A empresa se orgulha em ter fabricado os primeiros discos no país e ter contribuído ao longo destes 86 anos para crescimento da agricultura no Brasil. O surgimento de novas tecnologias e de
História
meadora foi desenvolvida para trabalhar com grande autonomia de adubo e semente. Toda a regulagem é feita por meio do sistema Speed Box de distribuição. A tecnologia embarcada no depósito de sementes oferece uma exatidão
centros de pesquisas foram os grandes responsáveis para que a Baldan pudesse investir, continuamente, em sofisticadas máquinas e implementos agrícolas. Nos últimos anos, a empresa vem firmando parcerias estratégicas importantes, entre elas, com a Embrapa Soja (Londrina- PR), a Embrapa Instrumentação (São Carlos- SP) e a Fatec Pompéia- Fundação Shunji Nishimura. maior no solo e versatilidade da dosificação da quantidade de sementes por metro linear. Mais informações podem ser obtidas no site da empresa: www.baldan.com.br ou pelo telefone (16) 98161-8735.
A nova máquina de plantio da Baldan foi desenvolvida para acompanhar o desnível dos terrenos
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Fevereiro de 2016
POR DENTRO DO SHOW RURAL 2016
Mahn Componentes agrícolas mostrou seus produtos Um sistema de transmissão flexível para linhas de plantio e uma caixa variadora de precisão. Esses foram os destaques do estande da empresa gaúcha Mahm Componentes Agrícolas, localizada em Passo Fundo. Segundo o diretor Matheus Zanella, a transmissão flexível é a solução para A empresa gaúcha Mahn Componentes trouxe seus produtos para o evento melhorar a eficiência com instalação otimizada, regulador manual da distribuição de sementes em plantadeiras de 800 posições, motriz rodado implemento e com sistema à disco e à vácuo. “Além de ser acionamento por monitor. de fácil instalação, acompanha as ondulações Matheus lembra que todos os produtos da do solo sem oscilação de rotação no disco da Mahn podem ser financiados diretamente ou semente, exige baixa manutenção e aumenta a precisão na deposição das sementes no comprados através do Cartão BNDES, além de poderem vir instalados diretamente nas solo”, afirma Matheus. Com o sistema, se miplantadeiras de qualquer marca e adquiridos niza drasticamente os erros no plantio, como via Finame. Mais informações podem ser má distribuição de sementes, falhas de linha e obtidas no site da empresa: www.mahndiminui-se a manutenção das correntes. componentes.com ou pelo telefone (54) Já a Caixa Variadora de Precisão facilita 3312-0078 / 9915-0787. o trabalho do agricultor e economiza tempo,
Serrarias móveis chamam atenção A Gil Serrarias, de Ribeirão Preto, interior de SP, apresentou seus produtos no Show Rural 2016. O destaque ficou para a serraria móvel Serratora ST800EH. O produto é resultado de pesquisa, desenvolvimento e inovação da empresa para fabricar uma serraria que trafegue tanto no asfalto quanto na terra. “É uma fábrica trabalhando diretamente nas áreas de reflorestamento e fornecimento de toras para corte e desdobro”, afirma Túlio de Oliveira, do departamento comercial da empresa. “Com a ST800EH, o produtor pode transformar toras em tábuas, caibros e vigas de qualidade diretamente na sua propriedade, agregando valor à atividade”, destaca. A Serratora é homologada pelos órgãos de trânsito para circular em estradas e trabalhar no campo. Possui um reforçado sistema hidráulico para manuseio seguro para toras de até 4 toneladas, automação programada por CLP (Controlador Lógico Programado) e corta com precisão e rapidez toras de até 0,90m de diâmetro e 5,80m de comprimento. Mas a empresa também trouxe outros produtos para o Show Rural, como a versão elétrica e estacionária ST600EH, com praticamente todas as características da Serratora Móvel, mas feita para trabalhar pesado no chão de fáFevereiro de 2016
Praticidade e mobilidade são as caracterísicas principais dos produtos da empresa
brica de serrarias cobertas. Já o modelo ST200M é uma Serratora compacta, robusta e transportável. Eficiente e robusta reúne os requisitos básicos para o corte de toras com comprimento de 5,60m ou mais, como o prolongamento inteligente anexando módulos de 2,20m ao leito de corte. Ela é desmontável e seu peso permite se transportada por caminhonentes ou carretinhas. A empresa disponibiliza ainda afiadores e travadores de lâminas serrafitas rápidos e confiáveis. Mais informações: www.serratoragil.com.br ou pelo telefone (16) 2138-2800 e 2138-2804.
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BRDE teve bons resultados O BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul) foi criado em 1961 pelos Estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul com o objetivo de ser um parceiro para apoiar e acompanha o desenvolvimento de projetos para aumentar a competitividade de empreendimentos de todos os portes. O setor de armazenagem liderou os pedidos de financiamentos. O BRDE trouxe R$ 300 milhões em financiamentos para o Show Rural, dos quais R$ 188 milhões foram liberados durante a feira, com a assinatura de contratos com empresas, cooperativas e produtores das regiões Oeste e dos Campos Gerais do Paraná e do Mato Grosso do Sul. Os contratos foram assinados durante o Show Rural, com a presença dos governadores Beto Richa e Reinaldo Azambuja, do Mato Grosso do Sul. Nos últimos quatro anos, os contatos iniciados no evento geraram para o BRDE operações de financiamento em valores aproximados de R$ 480 milhões. “Visitando clientes no Show Rural, verificamos de perto as novas tecnologias disponíveis ao empresário do agronegócio, desde os avanços nas cadeias da avicultura, psicultura e suinocultura, até a tecnologia de ponta usada no plantio de grãos. E o BRDE acompanha essa evolução, financiando a produção do empresário paranaense por mais de cinco décadas”, afirmou o superintendente da Agência Paraná, Paulo Cesar Starke Junior.
POR DENTRO DO SHOW RURAL 2016
Implementos Panter trouxe seus produtos A empresa de implementos paranaense mostrou aos agricultores seus produtos, que focam tecnologia e qualidade para o trabalho no campo A indústria de implementos agrícolas paranaense Panter foi uma das empresas que se destacaram no Show Rural 2016. Fundada em 1990, a empresa disponibiliza aos produtores rurais pulverizadores, , plainas frontais, guinchos bag, carretas graneleiras, carretas basculantes, carretas de transporte de plataformas, kit de barras hidráulicas e guindaste veicular. Segundo o diretor da Panter Cleyton Canello, a empresa sempre focou suprir a necessidade do homem do campo com o que há de melhor em tecnologia para pulverização, a satisfação dos seus clientes e a inovação nos seus produtos. “Para ter competitividade num mercado cada dia mais difícil, é preciso ter qualidade. E isso o produtor rural encontra em nossos produtos”, salienta Cleyton.
Os pulverizadores e plainas da Panter chamaram a atenção dos visitantes da feira
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A Panter é novamente a fornecedora dos pulverizadores do Programa Trator Solidário, do Governo do Estado do Paraná. São pulverizadores montados em uma configuração mais completa, porém com preço reduzido.
PROGRAMA TRATOR SOLIDÁRIO
Pelo segundo ano consecutivo a Panter é fornecedora de pulverizadores do programa Trator Solidário, do Governo do Estado do Paraná. É um programa de financiamento de tratores e implementos em que o fornecedor, mediante sistema de registro de preços junto ao Governo do Paraná, garante preços abaixo do mercado. O Governo também comparece nos contratos de financiamento garantindo a conversão das prestações em equivalência de sacas de milho, cujo benefício poderá ser sentido se o preço do produto cair abaixo do preço mínimo utilizado para conversão à época do financiamento. “São pulverizadores montados em uma configuração mais completa, porém com um preço reduzido pelo Governo do Estado do Paraná” afirma Cleyton. Para mais informações, o produtor rural deve procurar uma das revendas Panter, a Emater ou Sindicatos Rurais. Para fazer a comprovação para se enquadrar no programa, o agricultor precisa de uma DAP (Declaração de Aptidão ao Pronaf),
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CLEYTON CANELLO Diretor Comercial da Panter
que é gratuita e pode ser obtida junto a uma entidade autorizada pelo Governo Federal a emiti-la. No Paraná, pode ser o EMATER ou os sindicatos patronais ou de trabalhadores rurais. Outro produto de destaque no estande da Panter foram as plainas agrícolas. Segundo o diretor Cleyton, a empresa fornece hoje uma
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completa linha de plainas agrícolas frontais, disponíveis para mais de 180 modelos de tratores. Cleyton salienta que a empresa atende hoje em todo o Brasil. Para mais detalhes dos produtos da Panter, o produtor rural pode acessar o site da empresa (www.panter.ind. br), onde poderá também encontra um representante mais próximo. Fevereiro de 2016
POR DENTRO DO SHOW RURAL 2016
AG Metal A indústria de implementos catarinense AG Metal mostrou seus produtos na feira. Destaque para o distribuidor de calcário AG 2000X, utilizado para adubação de áreas declivosas de pastagens e áreas de difícil acesso, como encostas. Do mix de produtos também fazem parte plainas, arados, pulverizadores e caçambas, entre outros. Saiba mais: www.agmetal.com.br ou pelo fone (47) 8802-1127.
Nova Toyota Hilux
Com design moderno e muito mais funcionalidades, a Toyota trouxe a nova caminhonete Hilux 2016 ao Show Rural Coopavel, através da concessionária Zeni Motors, que atende Cascavel, Toledo e Foz do Iguaçu. Para o diretor da concessionária, Germano Zeni, os melhoramentos do novo modelo solidificam a Hilux como a mais completa e desejada pickup da categoria. Saiba mais: www.zenimotors.com.br. A AG Metal trouxe seus implementos agrícolas para o Show Rural
Toyama trouxe todo seu mix de produtos para a feira Outra marca de destaque no Show Rural foi a Toyama Power Products. Com o lema “produtos de força e energia que trabalham para você”, a empresa fornece equipamentos para diversos segmentos, entre eles o agrícola, através de geradores de energia, cortadoras de grama, roçadeiras, motosserras, motobombas, hidrolavadoras e outros. “Trou-
xemos para a feira uma grande quantidade de produtos direcionados ao produtor rural, que atende todas as necessidades das propriedades rurais”, afirmou Gleydson Coelho, do departamento comercial da Toyama. Mais informações podem ser obtidas no site da empresa: www. toyama.com.br ou pelo telefone (44) 3523-2266.
A Toyama possui um mix de produtos completos para atender ao produtor rural, desde motoserras, geradores, roçadeiras, motores e outros
Agrodomus Cultivo em estufas, hidroponia e irrigação é o segmento que a empresa cascavelense Agrodomus Trabalha. Presente novamente no Show Rural, a empresa trouxe aos agricultores tudo o que oferece em equipamentos e serviços para aplicação das técnicas para o aumento da produtividade e rentabilidade das propriedades rurais. Segundo o diretor Marcelo Barbosa, “a empresa oferece também acessórios, adubos, defensivos, EPIs, sementes e produtos biolóogicos”. Mais informações podem ser obtidas no site da empresa: www.agrodomus. com.br ou pelo telefone (45) 9924-3131. Fevereiro de 2016
A Agrodomus esteve novamente presente no Show Rural
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POR DENTRO DO SHOW RURAL 2016
Agritotal mostrou o melhor em tecnologia A empresa, destaque no mercado de equipamentos para agricultura de precisão, é a revendedora oficial no Brasil dos produtos da alemã Mueller-Elektronik Desde 2005 no mercado de equipamentos para agricultura de precisão, a Agritotal fornece as soluções para facilitar e melhorar o trabalho no dia a dia no campo. A empresa mantém exclusividade e é a revendedora oficial no Brasil dos produtos da empresa alemã Mueller-Elektronik. A Mueller-Elektronik é mundialmente conhecida, possuindo mais de 35 anos de mercado e a primeira do mundo com certificado ISOBUS. O sistema ISOBUS, é o único que garante 100% de conectividade com qualquer equipamento que atenda a norma ISO-11783, independente do fabricante. Participante pela 11ª vez no Show Rural Coopavel, os visitantes puderam conhecer essas e muitas outras tecnologias. No estande da empresa, os visitantes puderam conhecer as tecnologias que proporcionam o desligamento automático de linha a linha para plantadeira; desligamento automático de seção para pulverizadores; desligamento automático bico a bico para pulverizadores; piloto automático para tratores; equipamentos de georreferenciamento (GPS) para atividades na lavoura e a tecnologia ISOBUS (conectividade com qualquer equipamento que atenda a
Os equipamentos da Agritotal foram os primeiros do mundo a conquistarem a certificação ISOBUS
norma ISO 11783). Todas elas têm a função de tornar mais rápido e prático para o produtor o serviço, fazendo com que o mesmo tenha um melhor rendimento e qualidade de vida. Durante a feira, aproximadamente 500 pessoas passaram pelo estande da Agritotal e puderam conhecer um pouco mais sobre o trabalho da empresa cascavelense. “O Show Rural Coopavel é sempre muito satisfatório. Temos espaço para mostrar o que de melhor nossos produtos podem fazer pelo produtor em um tempo bastante significativo, tendo a oportunidade de falar com outras empresas e fazer muitos contatos importantes durante o evento”, comenta Carlos Gomes, diretor da
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empresa. Para ele, o Show Rural é de grande importância para quem compra e quem vende, pois é a grande vitrine de tecnologia em agricultura. “Em tempos difíceis como o que estamos vivendo neste momento no Brasil, é de grande valia ter um evento como o Show Rural para demonstrar nosso produto e nos manter no mercado da agricultura de precisão, mostrando nosso diferencial e qualidade”, conclui. Mais informações podem ser obtidas no site da empresa: www.agritotal.com.br ou pelo telefone (45) 3037-5051.
Durante os cinco dias de feira, o estande da empresa recebeu cerca Fevereiro de 500 visitantes de 2016
POR DENTRO DO SHOW RURAL 2016
O diretor da Total Biotecnologia, Cesar Eduardo Kersting, recepcionou os visitantes do estande da empresa no Show Rural 2016
Total Biotecnologia apresentou tecnologia exclusiva A Total Biotecnologia, integrante do Grupo Total, há 35 anos atua na fabricação e distribuição de produtos químicos. A empresa, que é de Curitiba, é referência na utilização de bactérias para fixação de nitrogênio, desenvolvendo produtos biológicos de qualidade e alta tecnologia, focados no aumento da produtividade no campo. “Já atuamos em todo o mercado nacional, e pela nossa característica de atender os Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Rio Grande do Sul, além do Paraguai, optamos por nos apresentar aqui na Coopavel”, diz Cesar Eduardo Kersting, gerente nacional da Total Biotecnologia. Além da sua já reconhecida linha de produtos, a empresa apresentou no Show Rural
Coopavel 2016 a sua exclusiva tecnologia de coinoculação: SOJA MAX, desenvolvida em parceria com a Embrapa Soja. A tecnologia consiste em combinar uma prática conhecida dos produtores, a inoculação das sementes com a bactéria Bradyrhizobium (fixadores de nitrogênio), a já conhecida bactéria promotora de crescimento em plantas, o Azospirillum. Essa combinação permite um maior desenvolvimento radicular, que possibilita melhor aproveitamento dos fertilizantes e até mesmo, favorecendo a planta em situações de estresse hídrico. Aumenta a nodulação e antecipa o processo de fixação do nitrogênio. SOJA MAX é uma tecnologia comprovada. Em experiências feitas, ela au-
menta a produtividade acima de quatro sacos por hectare. Outros produtos destacados foram o Raiz, já disposto no catálogo 2015/16, um enraizador totalmente compatível com as bactérias dos inoculantes, resultando em maior eficiência na operação; e o Lastro, uma turfa líquida com 45% de turfa que alia facilidade na aplicação por máquina de tratamento de sementes com a eficiência da formulação líquida. Eficiência e alto ganho de rendimento são diferenciais da Total Biotecnologia, que tem conquistado cada vez mais produtores em todo o Brasil. Mais informações podem ser obtidas no site da empresa: www.otm. com.br ou pelo telefone (44) 3523-2266.
OTM apresentou seu novo sistema Control Light A empresa OTB Controle Eletrônico de Plantio, localizada em Campo Mourão, trouxe para o Show Rural 2016 o inovador sistema “Control Ligh”. O sistema oferece monitoramento com iluminação integrada para pulverizadores, sendo adaptado a qualquer modelo e marca. Ele possui uma rede de sensores e iluminação ligados em série, resistente à água e poeira, que evita falhas na aplicação, com sistema expansível até 80 bicos. O Control Light permite ao operador identificar anormalidades na aplicação de defensivos agrícolas, emitindo alerta sobre falhas na pulverização bico a bico. Também possui um sistema de iluminação LED que possibilita uma melhor visualização noturna do display. Mais informações podem ser obtidas no site da empresa: www.otm.com.br ou pelo telefone (44) 3523-2266. Fevereiro de 2016
O monitor de pulverização Control Light exposto no estande da OTM
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POR DENTRO DO SHOW RURAL 2016
Maracujá tem novo modelo de produção Iapar apresentou durante o Show Rural 2016 nova tecnologia para enfrentar o vírus do endurecimento dos frutos de maracujá amarelo Os pesquisadores do Iapar (Instituto Agronômico do Paraná) propõem um novo modelo de produção de maracujá-amarelo como estratégia para enfrentar o vírus do endurecimento dos frutos, doença que pode inviabilizar a produção no Estado. A nova tecnologia foi apresentada no Show Rural Coopavel 2016, em Cascavel. “É a saída que encontramos para enfrentar o problema”, explica Pedro Antonio Martins Auler, coordenador de pesquisas em fruticultura do Iapar. Transmitido por pulgões, o vírus do endurecimento dos frutos tem alto poder destrutivo. Além de duros, os frutos ficam pequenos e impróprios para comercialização; as folhas se tornam enrugadas e deformadas e a planta como um todo apresenta crescimento retardado e tem sua vida útil diminuída. A produção de maracujá-amarelo é uma boa alternativa para a pequena agricultura familiar. O cultivo da espécie ocupa cerca de 1,2 mil hectares no Paraná e tem grande potencial para crescer, mas está ameaçado pelo vírus do endurecimento dos frutos, doença que já foi detectada nos principais polos de produção do Estado, segundo Auler. Pelo modelo proposto, o produtor faz o plantio das mudas em setembro, após o risco de geadas, e colhe entre os meses de dezembro a julho. Após a colheita, todas as plantas devem ser eliminadas para um período de vazio sanitário, no mês de agosto. O objetivo dessa estratégia é reduzir a incidência do vírus nos primeiros meses após a implantação do pomar. “Assim, mesmo que ocorra a infecção mais tarde, já durante o ciclo, a produção não é prejudicada”, explica Auler. Apenas para comparação, no sistema de produção atual os produtores colhem duas safras a partir de um só plantio. O pomar é implantado em setembro e os frutos são colhidos entre os meses de março a julho, a chamada
José Raimundo explicando o sistema ao fruticultor Kaor Sato, no Show Rural
“safrinha”. A segunda e maior colheita ocorre entre dezembro e o mês de julho do ano seguinte. A chave do novo modelo é a utilização de mudas maiores, com cerca de um metro, que devem ser produzidas em ambiente protegido (telado) para evitar a presença dos pulgões e a consequente contaminação pelo vírus. “A utilização de mudas com idade mais avançada, de cinco a seis meses, possibilita que a colheita se inicie em dezembro/janeiro e é um aspecto fundamental para a viabilidade econômica deste sistema de produção”, ressalta Auler. Igualmente importante é a implantação do vazio sanitário, com a eliminação de todas as plantas de maracujá ao término do ciclo da cultura, no mês de agosto. Auler alerta, no entanto, que a prática deve ser adotada por todos os produtores de uma determinada região para garantir a eficácia do novo modelo. O novo sistema de produção de maracujá-amarelo foi desenvolvido pelo Instituto Agronômico (IAC), de Campinas, e vem sendo adotado com sucesso por produtores do Estado de São Paulo, onde a doença está presente há mais tempo. No Paraná, o Iapar, em parceria com a
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Cooperativa Agroindustrial de Produtores de Corumbataí do Sul e a Emater, está validando a tecnologia desde 2014, quando a doença foi detectada em um pomar no município de Godoy Moreira. O Iapar vem conduzindo experimentos para validação do modelo em Londrina e em Corumbataí do Sul, dois municípios representativos das áreas aptas ao cultivo de maracujá do Estado, conforme o zoneamento agrícola de risco climático do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). SHOW RURAL
O responsável pela apresentação do novo sistema durante a feira foi o técnico agrícola José Raimundo, do Iapar de Londrina. Muita gente ficou bastante interessada e ele acredita que em breve o novo sistema deve estar bastante disseminado no Estado. Um dos agricultores que gostou bastante do sistema foi Kaor Sato, fruticultor de Maringá. Há anos ele trabalha somente com maracujá-amarelo em sua propriedade e, devido aos problemas com a verrugose também. “Nesse sistema novo acredito que as doenças normais não vão nos prejudicar, além de adiantar a produção. Vou implantar na minha propriedade”, contou. Fevereiro de 2016
A importância do monitoramento na hora da semeadura Evandro L. Nogarolli Casimiro (*)
mentes e adubo, desde os mais simples que apenas informam se estão caindo Sabe-se que grande parsementes (SM1) e modelos te do potencial produtivo de que informam a quantidauma lavoura esta na pratica de de sementes por metro de semeadura. Na agricultura linear, informando se esta de hoje possuímos o que há caindo menos ou mais de mais avançado em defensementes que desejado sivos, corretivos, biotecnolo(linha a linha), informa área gia, melhoramento genético e plantada, horas trabalhamaquina, porem nem sempre das, população de semena operação de semeadura e tes, informa e monitora a feita de forma correta, seja velocidade do operador, pelo pouco espaço de tementre outras funções (SM3 po entre uma cultura e outra Plus). E ainda contamos ou por falhas operacionais. com o Lançamento SM4 As semeadoras existentes no que além de mostrar todas campo desempenham papel estas operações ao tratoexcelente, desde que sejam rerista, faz através de sinal de guladas e calibradas de forma celular o monitoramento correta. Cuidados com veloci- O monitor SM4 permite o monitoramento em tempo real através de tablet ou celular em tempo real do que esta dade de plantio, tamanho de acontecendo no plantio alqueire (799 kg/alq). segundo pesquisador Itavor semente, tipo de disco, tamanho de peneira enviando informações direto no celular ou Nummer. e componentes como caixa propulsora, rascomputador do proprietário/administrador, A Saframax é uma empresa voltada para o padores e tubos de condução de semente e para que através de simples consulta possa mercado de tecnologia, com produtos e serviços adubo, devem ser constantes, pois acontece localizar onde a maquina esta trabalhando, e direcionados aos segmentos de eletrônicos para muito de enroscar sementes, correntes escao andamento do plantio, e também gerar maagricultura de precisão. Desde a sua fundação, a parem ou trancarem, bem como desatenção pas e relatórios. O custo dos equipamentos é empresa preza pela qualidade de seus produtos, do operador. muito acessível e a assistência é rápida e ágil. que passam por uma rigorosa inspeção de qualiApesar de estarmos sempre atentos no Contamos também com leds para iluminação dade trazendo assim mais segurança no seu funmomento do plantio, não conseguimos de de pulverizador. cionamento e zelando pela satisfação do cliente. forma alguma ter certeza que a operação esta Estivemos presentes no Show Rural 2016 Com o mais novo lançamento do monitor de ocorrendo de forma correta o tempo todo em e reservamos descontos especiais para os viplantio SM3, o produtor rural pode ter um controle todas a linhas de semeadura sem o auxilio de sitantes do estande e também para os leitores de altíssima qualidade na hora do plantio, economonitores de plantio. Hoje devido a falta de da revista SindiRural. Basta entrar em contato mizando tempo e desperdício de produtos, tendo mão de obra especializada, o custo e o risco e informar que viu esse anúncio para e usufruir assim muito mais lucratividade. Contamos com de acidentes de trabalho, os monitores de desse desconto. O telefone para contato é uma equipe de profissionais que buscam consplantio eletrônicos estão ganhando espaço (45) 9926-6907 ou (44) 9108-4513 e o email tantemente sua melhoria e desenvolvimento de e garantindo que não haja falhas na lavoura. é evandrocasimiro@hotmail.com. Estou á novos equipamentos para a área agrícola. Todos Segundo estudos, a perca de 1 espiga de disposição para fornecer todas as informações capacitados e com conhecimentos multidisciplinamilho a cada cinco metros (espaçamento de sobre nossos produtos sem compromisso. res e experiência nas mais renomadas empresas e 70 cm entre linha) pode ocasionar a redução (*) Evandro L. Nogarolli Casimiro é mestre em instituições acadêmicas. da produção em até 330 kg/ha (equivalente agronomia, professor universitário e representante Possuimos vários tipos de monitores de seda Saframax. a 5,5 sacas por hectare) ou 13,3 sacas por
Estivemos presentes no Show Rural Coopavel 2016 mostrando as nossas novidades tecnológicas
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Iapar lançou livro sobre o lago de Itaipu A publicação abordando impactos climáticos do lago de Itaipu foi lançada durante a 1ª Jornada Tecnológica, realizada em parceria com a Ocepar durante o Show Rural 2017 Após cinco anos de pesquisa, considerada inédita no mundo, o Iapar (Instituto Agronômico do Paraná) lançou no Show Rural Coopavel 2016 o livro que trata dos impactos climáticos do lago da usina hidrelétrica de Itaipu sobre a produtividade da soja em lavouras de seu entorno. A conclusão é de que o reservatório não altera ou interfere em nenhum dos dois fatores pesquisados. O livro foi lançado no evento intitulado 1ª Rodada Tecnológica, realizado em parceria com a Ocepar (Organização de Cooperativas do Paraná). Os resultados científicos, sintetizados no livro, com 217 páginas, esclarecem que não há evidências de que o lago de Itaipu tenha influência no microclima de forma a afetar o desempenho da agricultura na área. A informação é relevante porque a geração de eletricidade a partir de usinas hidrelétricas tem grande participação na matriz energética do Estado e do país. A pesquisa demonstra que, além de ser ambientalmente vantajosa em relação a geração de fontes não-renováveis, e evitar a emissão de carbono na atmosfera, essa modalidade de geração também não impacta negativamente nas atividades econômicas do seu entorno. Além do livro, os resultados científicos foram publicados na forma de artigos em periódicos internacionais. Uma equipe multidisciplinar e multi-institucional se debruçou sobre esse tema por cerca de cinco anos e as pesquisas resultaram em metodologias inéditas no mundo, para averiguar se o reservatório d’água formado para a geração hidrelétrica causa impactos sobre as atividades agrícolas realizadas no seu entorno. Os editores do livro foram o pesquisador do Iapar de Santa Tereza do Oeste, Luiz Antônio Zanão Junior, que é doutor em solos e nutrição de plantas; Rogério Teixeira de Faria,
Os autores fizeram explanação sobre o trabalho durante o lançamento
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Chegamos à conclusão definitiva de que não há nenhuma influência do reservatório no microclima no seu entorno e na produtividade da soja. LUIZ A. ZANÃO JR. Pesquisador do Iapar
PhD em engenharia agrícola e Paulo Henrique Caramori, PhD em Agrometeorologia. “Depois de cinco anos de estudos, em quatro safras consecutivas medindo diariamente temperatura, radiação solar e todas as variáveis climáticas, chegamos à conclusão definitiva de que não há nenhuma influência do reservatório no microclima no seu entorno e na produtividade da soja. Não há variação da margem até uma distância de 10 quilômetros dela”, comenta Zanão. A reclamação sobre as mudanças climáticas causadas pelos reservatórios de hidrelétricas não é uma exclusividade de Foz do Iguaçu. Em praticamente todos os outros, existem os mesmos questionamentos. Essa demanda no Paraná surgiu com os agricultores e o Iapar, como órgão de pesquisa institucional, montou um grupo para analisar o caso. O livro começa com um histórico da
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ocupação da região Oeste e também informa o leitor com um histórico da produtividade da soja na região, das variações climáticas, dos tipos de solos entre outras informações, muito bem fundamentadas. Ao longo do processo, os pesquisadores trabalharam com duas variedades de soja. Questionado se o reservatório também afeta outras culturas, Zanão pondera que provavelmente não. “Nós não estudamos outra cultura, mas se não há variação no microclima e consequentemente na produtividade da soja, as outras culturas, como o milho, também não devem apresentar diferença de produtividade”, conclui. Quem quiser adquirir o livro, podem acessar o site: http://www.iapar.br/ modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1034, que contém mais informações ou pessoalmente no Iapar de Santa Tereza do Oeste (BR 163, km 188). Fevereiro de 2016
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Recolast trouxe fábrica de peixes e algas compacta Um sistema de criação e cultivo intensivo, projetado para funcionar em espaço reduzido, com baixo consumo de água, energie a mão de obra, permitindo às pequenas propriedades rurais uma produção econômica e sustentável de peixes aliada a um fácil manejo. Essa é a proposta da fábrica de peixes e algas que a Recolast Ambiental trouxe para o Show Rural 2016. O sistema é composto de um tanque com compartilmentos giratórios, com uma estufa agrícola de 12x12m, gerador de 5,5 KVA e biodigestor tutular, além de filtros e outros acessórios, e pode ser instalado em qualquer lugar da propriedade. O engenheiro Luiz Roberto Oliveira, diretor técnico da empresa, explica que o tanque utiliza o sistema carrosel, que é um revolucionário sistema de tanques de rede giratório, que mantém homogêneo a qualidade da água para todos os compartimentos. “E ainda temos o tratamento contínuo da água através de um biodigestor. Assim não há a necessidade da troca de água, apenas a reposição, possibilitando a criação ecologicamente correta de peixes em lugares onde não existe água abundante, em função
O sistema carrosel possibilita a produção de peixes de forma sustentável e compacta
do sistema de recirculação de água. O sistema garante uma produção de ate 1.000 kg de peixes por mês e ainda traz um software que informa a quantidade de peixes em cada tanque, quantos estão sendo transferidos,
temperatura da água, pH, amônia, oxigênio, etc. Mais informações podem ser obtidas no site da empresa: www.recolast.com. br/piscicultura/perguntas-fabrica.pdf ou pelo telefone (11) 3437-7450.
Socidisco mostrou disco para produtividade máxima A indústria paranaense Socidisco, localizada em Ponta Grossa, trouxe ao Show Rural toda sua linha de discos de plantio e balanças. A novidade é um novo disco com anel que promete eficiência total na hora do plantio, com um desenho revolucionário com onda e rebatedor. o design traz aproveitamento total das sementes, com zero dupla e zero falha, garantindo a produtividade e eficência máxima na hora do plantio. Outro produto mostrado no estande da empresa foram as balanças de plataforma, que transferem os dados de cada plataforma através de conexão bluetooh para um tablet, onde o usuário pode visualizar as pesagens. Mais informações podem ser obtidas no site da empresa: www.socidisco. com.br ou pelo telefone (42) 3229-5010.
Fevereiro de 2016
Quem visitou o estande da empresa pôde conhecer a linha de discos de plantio e balanças
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POR DENTRO DO SHOW RURAL 2016
Dow apresentou seu simulador de deriva
O professor da Universidade de Pelotas, mostrou através do simulador como devem ser feitas as aplicações sem desperdício
Dow trouxe equipamento para simular condições reais de vento e demonstrar quais são os tamanhos ideais de gota das aplicações, e orientou sobre o manejo de plantas daninhas A multinacional Dow AgroSciences apresentou, aos visitantes da 28ª edição do Show Rural Coopavel, algumas ações e orientações que focam nas necessidades do agricultor e na melhoria do agronegócio. Um dos destaques foi a Tenda de Boas Práticas Agrícolas, que teve como objetivo principal mostrar como essas iniciativas contribuem para otimizar recursos, reduzir o impacto no meio ambiente e prover maior sustentabilidade para o agronegócio. Uma das áreas trabalhadas pela empresa foi a da tecnologia de aplicação de defensi-
“
O surgimento de plantas daninhas, como a bulva e o amargoso, é uma evolução natural. O herbicida não causa resistência, mas sim seu mau uso ou o uso repetido do mesmo produto. PROF. DR. MAURO RIZZARDI Universidade de Passo Fundo
vos agrícolas. Com um Simulador de Deriva, equipamento desenvolvido em parceria com a Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Botucatu, o pesquisador da instituição, Caio
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”
Moreira, pode simular as condições reais de vento e demonstrar quais são os tamanhos ideais de gota das aplicações. “Nosso objetivo é possibilitar que o proFevereiro de 2016
dutor possa ver a olho nu como a aplicação se comporta. O maior problema no Brasil na aplicação é a deriva, principalmente se tratando na aplicação de herbicidas”, explicou Caio, que é doutor em tecnologia da aplicação. O simulador estava dotado de cinco tipos de bicos de pulverizadores: gota muito fina; fina; média; grossa e muito grossa. Com o ventilador do simulador, os visitantes puderam perceber a desmistificação de algumas verdades do campo. “As gotas menores não são recomendadas para aplicação de glifosato e produtos similares, porém são muito utilizados pelos produtores. O ideal é a aplicação desses produtos com gotas grossas e muito grossas. Os agricultores acham que vão economizar e que vão atingir melhor o alvo almejado, mas isso é uma mera ilusão”, mostrou Caio, comprovando sua teoria com o simulador. Além de dar prejuízos ao produtor, a utilização de um bico errado pode fazer com que o defensivo chegue a uma mata, a uma escola ou ao vizinho, que talvez não tenha plantado algo resistente ao produto.
O equipamento foi uma das atrações do estande da multinacional no Show Rural 2016
MANEJO DA RESISTÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS
Outro assunto destaque na Tenda foi sobre o manejo da resistência de plantas daninhas. Através de uma plataforma digital, ou tóten, os visitantes foram introduzidos aos conceitos e estratégias de gestão, com os quais o agricultor será capaz de identificar as plantas daninhas tolerantes e resistentes na sua lavoura e as melhores recomendações de manejo. O responsável pelas orientações no vídeo é Mauro Rizzardi, professor e doutor da Universidade de Passo Fundo na área de plantas daninhas. “O surgimento dessas plantas, como a bulva e o amargoso, é uma evolução natural. O herbicida não causa resistência, mas sim o seu mau uso ou o uso repetido do mesmo produto. A grande mensagem desse trabalho é a necessidade de rotacionar mecanismos de ação”. Dentre as possíveis ações, Mauro sugere o uso de herbicidas de marcas diferentes, além de optar também por alguns residuais; rotação de culturas; cobertura do solo com palhada; controlar a planta daninha na fase inicial e realizar a limpeza dos equipamentos, já que as sementes das plantas daninhas podem ficar nos cantos da colheitadeira. “Estamos com um problema bem sério na região sul do Brasil e no Mato Grosso do Sul e precisamos agir corretamente”, orienta o professor. Também foi apresentado na Tenda de Boas Práticas Agrícolas o manejo de resistência de insetos, que abordou aspectos importantes como o refúgio, que visa assegurar a gestão da biotecnologia e garantir a longevidade da tecnologia. Fevereiro de 2016
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POR DENTRO DO SHOW RURAL 2016
Uma alternativa para tratar resíduos Sistema Biobed Brasil é alternativa da Embrapa para tratamento de efluentes contaminados com defensivos agrícolas originados da produção agrícola Durante o Show Rural Coopavel 2016, os visitantes da feira puderam conhecer o Sistema Biobed Brasil, tecnologia para disposição final de efluentes contaminados com defensivos agrícolas originados na produção de frutas e outros sistemas de produção no protótipo instalado junto à Casa da Embrapa. A nova opção é uma alternativa ambientalmente segura para tratar os resíduos da lavagem de máquinas recolhidos em rampas construídas sobre o fosso para a coleta dos vazamentos e respingos, onde são executadas as atividades com os defensivos e o manejo do pulverizador. O Sistema Biobed Brasil foi desenvolvido pelo pesquisador Luciano Gebler, da Embrapa Uva e Vinho, a partir do modelo Biobed utilizado na Suécia, desde 1993. Durante cinco anos, ele conduziu pesquisas visando a sua adaptação para as condições de produção de frutas de Clima Temperado do sul do Brasil. Gebler comenta que o Biobed reproduz
Sistema é composto por fosso preenchido com solo agrícola, palha e turfa coberto por grama
o modelo de atenuação que acontece livremente na natureza, porém em uma situação criada para favorecer e acelerar o processo. “O Biobed depende basicamente da atuação de fungos lignolíticos, também conhecidos como fungos filamentosos brancos, que são os agentes microbiológicos degradadores de resíduos de agrotóxicos”, esclarece. Entre os pontos positivos da nova tecnologia, Gebler destaca o baixo custo e eficiência, além de ser ambientalmente segura e adequada para ser
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utilizada na propriedade. O Sistema é constituído de uma estrutura simples, originalmente um fosso cavado no solo, impermeabilizado ou não, preenchido com uma mistura de solo agrícola, palha e turfa, denominado de substrato, sobre o qual é plantado uma cobertura de grama que irá receber os resíduos de agrotóxicos. O substrato poderá ser utilizado por períodos de até 12 meses sem necessidade de substituição, dependendo da intensidade de uso.
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Luciano Gebler, da Embrapa, com o protótipo: equipamento já é utilizado na Suécia desde 1993
por fontes alternativas de fonte de carbono orgânico é um dos principais desafios a serem trabalhados futuramente pela pesquisa. Adriano Mazarolo, técnico agrícola da Embrapa Uva e Vinho, de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, explicou que o sistema funciona como se fosse uma “lavagem” ou
purificação da água contaminada. “A água sai praticamente limpa. O solo por si só já faz essa purificação, mas o Biobed tem como utilidade agilizar esse processo”, reforça. “Já temos alguns produtores usando no Rio Grande do Sul e em breve isso já deve estar disseminado em todo o Brasil”, conclui.
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O Biobed permite uma aeração melhor do que existe no solo, favorecendo processos aeróbicos para degradação de agrotóxicos no ambiente. Após determinado tempo, variável segundo o componentes químicos do produto e as condições ambientais do meio onde ocorre a degradação, as moléculas de defensivo que restarem estarão fortemente fixadas por adsorção nos microporos das argilas ou da matéria orgânica do solo. Seguindo a recomendação original para substratos descartados do Biobed, o material deve ser armazenado por um período de seis meses na forma de compostagem, considerando essa etapa como um fator adicional de segurança na degradação e dissipação dos resíduos. Após essa fase de compostagem, recomenda-se a dispersão do substrato antigo nas áreas agrícolas da propriedade rural, de forma que todo o efluente e resíduo gerado nos processos produtivos da propriedade permaneça controlado dentro dos seus limites físicos e legais. O pesquisador Gebler comenta que, em função do clima mais úmido, algumas adaptações foram necessárias para o uso do sistema no Brasil. Ele também avaliou que algumas questões, como a substituição da turfa (material natural e relativamente escasso e caro),
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EVENTO
GeoMapa Rural atrai profissionais à Areac Nova ferramenta foi desenvolvida para facilitar o envio de informações das coordenadas geográficas das áreas rurais Profissionais da área de assistência técnica rural e engenheiros agrônomos lotaram o auditório da AREAC (Associação Regional dos Engenheiros Agrônomos de Cascavel) na manhã desta quarta-feira, para a apresentação do GeoMapa Rural, uma nova ferramenta do Banco do Brasil desenvolvida para facilitar o envio de informações das coordenadas geodésicas das áreas rurais (glebas) financiadas. As explanações foram feitas por Leandro Capuzzo, do BB. O evento foi organizado pela Apepa (Associação Paranaense de Planejamento Agropecuário), juntamente com o Banco do Brasil e com o apoio da AREAC. O GeoMapa Rural é uma determinação do Banco Central do Brasil, tornando obrigatório o encaminhamento de informações das coordenadas geodésicas das áreas financiadas, na contratação de operações rurais de investimentos destinados a florestamento, reflorestamento, desmatamento e destoca; formação de lavouras permanentes e formação ou recuperação de pastagens, bem como em financia-
Auditório da AREAC ficou lotado para o treinamento envolvendo o GeoMapa Rural
mentos de custeio agrícola. Para auxiliar os produtores rurais e empresas de assistência técnica que utilizam aparelho de navegação GPS, o Banco do Brasil disponibilizou um aplicativo para Android e iOS, que permite enviar arquivos em formatos .kml, .gpx ou .zip das informações das coordenadas geodésicas (latitude, longitude e altitude dos vértices e/ou pontos de inflexão) e do perímetro da área a ser financiada diretamente aos nossos bancos de dados, trazendo comodidade aos clientes e segurança na coleta das informações. Conforme o presidente da Apepa, Daniel Gafalassi, esse recurso, além de ser mais prá-
APEPA
tico, evitará a duplicidade de financiamento de uma mesma área. “Por esse aplicativo será possível ver a localização da área onde será feito o financiamento, com coordenadas geográficas e de altitude”, disse. Hoje, é enviado apenas um croqui simples, sem a medição. A presidente da AREAC, Andrea Mörschbächer, comenta que a inovação é sempre um aspecto relevante na vida profissional. “Esse treinamento é muito positivo e faz com que possamos ficar atentos aos novos adventos tecnológicos, cada vez mais necessários em um mundo que requer praticidade e velocidade de informação”.
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VAZIO FORRAGEIRO
Centeio forrageiro é uma boa opção No inverno do Sul do Brasil, gramíneas anuais representam uma das fontes mais econômicas e nutritivas para alimentação de bovinos de leite e corte O mês de março traz um desafio aos pecuaristas de todo o Sul do Brasil: o que plantar? A aveia preta e outras forrageiras possuem pouca qualidade bromatológica, apresentando ciclos curtos, não suportando pisoteio e pouco volume de massa. A Atlântica Sementes, focada no segmento de cultivares forrageiras, oferece ao pecuarista de leite e corte a opção ideal a ser cultivada nesse intervalo, considerado como o “Vazio Forrageiro”. A opção apresentada ao pecuarista de leite e corte é o Centeiro Forrageiro Temprano, que possui características únicas entre as forrageiras de inverno. Esta forrageira oferece pastoreios ou cortes, possui ampla época de semeadura, elevada capacidade de perfilhamento, alta produção de massa por unidade de área, além de qualidade bromatológica balanceada. O teor de proteína é de no mínimo 26%, podendo ser ultrapassado se bem manejado. O engenheiro agrônomo Diorgenes Modernel, responsável pelo Desenvolvimento
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O centeio forrageiro pode ser utilizado em cultivo estreme ou sobressemeadas em pastagens perenes
Comercial da Atlântica Sementes da regional de Cascavel, salienta que esta forrageira tem obtido ganhos importantes na produção de leite e carne em várias regiões do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, apresentando aumentos superiores a 17% na produção de leite em quilos por hectare quando comparada com a aveia preta. O temprano é uma forrageira de ampla época de plantio, permitindo até 5 pastoreios ou cortes, ótima relação folha colmo, elevada capacidade de perfilhamento e rusticidade. O manejo da forragem ocorre desde o início de março até o final de julho.
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Recomenda-se a semeadura de 40 quilos de semente por hectare, devendo o primeiro corte ser realizado com 20 centímetros de altura. Reconhecido no meio pecuário, o Temprano veio justamente ajudar o produtor no vazio sanitário ou forrageiro, oferecendo forragem de alta qualidade durante um longo período, suprindo assim a falta de pasto. A elevada quantidade de massa e a possibilidade de sua utilização como para silagem e pré-secado são os diferenciais desta cultivar. “A qualidade que o produtor necessita para explorar o potencial de seus animais”, comenta Diorgenes.
SAFRA 2016
Soja apresenta quebra na região O excesso de chuvas disseminou a formação de doenças fúngicas na lavoura, além de prejudicar a entrada do maquinário para combater os problemas Os resultados da colheita da soja têm frustrado os produtores da região Oeste do Paraná, sobretudo nos 28 municípios sob responsabilidade do Deral (Departamento de Economia Rural) de Cascavel. De acordo com o órgão, a média colhida tem sido abaixo das expectativas, principalmente em razão do excesso de chuva. Ao todo, foram cultivados 560.727 hectares da oleaginosa nos 28 municípios. A média de produtividade esperada pelo Deral era de 3.600 quilos por hectare, mas os resultados no campo têm se mostrado um pouco abaixo, com cerca de 3.450 quilos por hectare. Segundo o técnico agrícola do Deral de Cascavel, José Pértile, o excesso de chuva disseminou a formação de doenças fúngicas na lavoura, além de dificultar a vida dos produtores, que não conseguiram entrar com o maquinário para combater os problemas na hora certa. Ele também alertou sobre outro problema. “A qualidade do grão está um pouco pior. Ele tem registrado má formação, o que consequentemente os tornou mais leves. Um caminhão que comportava o peso de 250 sacas tem registrado o número de 240, mostrando a queda
Resultados da soja estão ficando em cerca de 3.450 kg por hectare, um pouco abaixo do esperado
no peso dos grãos”, contou. Até o dia 16 de fevereiro, 78% da soja já havia sido colhida na regional sob responsabilidade do Deral de Cascavel. O agricultor Darci Liberalli teve uma quebra de aproximadamente 20% da produtividade de soja em relação ao ano passado. Este ano, sua média de colheita está em torno de 135 sacas por alqueire. “Na outra área que vou colher, acredito que o número seja menor. A soja foi plantada mais tardiamente e a ferrugem atacou mais forte”, disse. Sobre a qualidade do grão, ele comentou que está dentro do esperado, só que eles estão mais leves. MILHO
Com um ótimo preço, o milho safrinha se
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tornou um grande atrativo de plantio. Nos últimos 12 meses, o preço do milho aumentou mais que 50%, saltando de R$ 20,73 a saca em janeiro de 2015 para próximo de R$ 32 em fevereiro no Paraná. O reflexo é no campo. A expectativa inicial do Deral era de uma área cultivada de aproximadamente 305 mil hectares. Agora, segundo Pértile, o departamento espera um número superior a 310 hectares. “O preço está muito atrativo e os produtores optaram fortemente pelo milho”, resumiu Pértile. Na nossa região, os produtores que tem estrutura estão colhendo soja e já plantando o milho logo atrás. No dia 16 de fevereiro, 80% do milho já havia sido plantado.
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IAPAR
Drones na agricultura são tema de pesquisa O Instituto Ambiental do Paraná iniciou estudos em parceria com a empresa FT Sistemas sobre o uso dos drones como ferramenta para auxiliar a agricultura O Iapar apresentou à comunidade, também na Rodada Tecnológica, um estudo que o órgão está realizando, em parceria com a empresa FT Sistemas, de São José dos Campos, para averiguar a real eficácia dos drones na agricultura. O responsável pela apresentação foi o pesquisador do Iapar de Londrina, Anderson Toledo e Ramiro Brasil, por parte da FT Sistemas. A parceria iniciou em outubro de 2015, onde foi firmado um termo de cooperação en-
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tre as partes. Desde então, nove pesquisadores têm trabalhado em busca de otimizar da melhor maneira possível essa parceria entre drones e agricultura. “Nosso objetivo é reduzir o uso de recursos, utilizar a quantidade certa de produtos e na hora certa”, explicou Anderson. Os profissionais avaliam doenças, estresses hídricos, pragas, plantas daninhas através dos dados coletados pelo drone, que voa ao menos uma vez por semana. Como é recente, a pesquisa ainda não tem resultados. Na época da apresentação, no começo de fevereiro, Toledo contou que a equipe responsável pelo projeto avalia uma lavoura de soja e em breve será feito o mesmo procedimento em uma de milho. “Queremos criar um padrão de monitoramento dos parâmetros para a atividade de sensoriamento remoto com drones. Até agora,
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temos boas perspectivas”, comentou. A FT Sistemas foi devidamente representada por Ramiro Brasil, que iniciou sua apresentação falando um pouco sobre a empresa, que é fornecedora do Exército Brasileiro e de outros países de VANTs (Veículos Aéreos Não Tripulados) e drones, mas voltados para o setor de segurança e monitoramento. Agora, a empresa resolveu investir no agronegócio e buscou o Iapar para desenvolver a pesquisa sobre o uso de drones no segmento. “Queremos transformar a agricultura de precisão em agricultura de decisão”. Raimundo ainda explicou como funciona a tecnologia desses aparelhos e sobre as perspectivas da empresa, como por exemplo possibilitar ao produtor processar os dados obtidos já na propriedade entre outros. “Quanto mais informação o produtor tiver para saber agir, melhor para ele”, afirmou Anderson.
FIESP/OCB
Cresce a confiança no agronegócio
Participantes da pesquisa mostraram-se mais confiantes em relação ao futuro próximo para o setor
FIESP e OCB divulgaram índice que indica quarto trimestre com alta de 1,9 pontos no Índice de Confiança do Agronegócio, após três quedas consecutivas em 2015 O fim do ano trouxe um pouco de ânimo para a cadeia produtiva ligada à agropecuária. O Índice de Confiança do Agronegócio, divulgado no dia 28 de janeiro, pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), fechou o quarto trimestre de 2015 em 84,3 pontos. A alta de 1,9 ponto na comparação com o trimestre anterior pôs fim à sequência de três quedas consecutivas registradas ao longo de 2015. Apesar da recuperação, o índice geral ainda fecha o ano 9,2 pontos abaixo do registrado ao final de 2014, quando marcou 93,5 pontos. A melhora, observada entre outubro e
dezembro, se deve ao aumento dos índices de confiança do Produtor Agropecuário (88,4 pontos, crescimento de 2,5 pontos) e da Indústria Depois da Porteira (87,1, alta de 4,4 pontos), que reúne preponderantemente as indústrias de alimentos. Ambos os grupos compensaram a diminuição no indicador da Indústria Antes da Porteira (67,8 pontos), constituída pelos fornecedores de insumos, como fertilizantes, defensivos, máquinas e equipamentos agrícolas. A queda de 5,5 pontos apresentada neste elo da cadeia, explica o gerente do Departamento de Agronegócio da Fiesp, Antonio Carlos Costa, foi influenciada pela falta de confiança do produtor na economia e os receios com o cenário político. “Em um momento como o que estamos vivendo no País o produtor age como qualquer consumidor, ou seja, pisa no freio e reduz os investimentos, ainda que a avaliação sobre o próprio negócio esteja em patamares elevados”, resume Costa. “Neste caso específico, revê o seu pacote tecnológico e quem sofre mais diretamente com isso é a indús-
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tria de insumos.” Na média geral, os participantes da pesquisa mostraram-se mais confiantes no que diz respeito ao futuro próximo do que em relação ao presente: o indicador das expectativas cresceu de 84 para 88 pontos, enquanto o índice da situação atual caiu de 79 para 76 pontos. De acordo com a metodologia do estudo, resultados abaixo dos 100 pontos indicam baixo grau de confiança. PRODUTORES AGRÍCOLAS E PECUÁRIOS
Ambos os perfis que compõem o elo “Dentro da Porteira” registraram aumento do nível de confiança. A alta, de 2,5 pontos em relação ao terceiro trimestre, fez com que o IC Agro do Produtor Agropecuário chegasse a 88,4 pontos, maior patamar registrado em 2015. Os produtores agrícolas fecharam o período com o índice de confiança em 89,4 pontos, incremento de 2,6 pontos na comparação com o trimestre imediatamente anterior. A valorização das cotações de algumas commodities do setor no período, como o açúcar Fevereiro de 2016
e etanol, café, milho, entre outras foi uma das principais responsáveis por esse resultado. Em contrapartida, o indicador ainda não conseguiu recuperar os níveis de 2014, quando esteve sempre acima de 90 pontos. O motivo, explica o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, é a falta de confiança nas condições da economia brasileira, que fechou o último trimestre do ano passado em 38 pontos, um patamar muito baixo. “Apesar de o produtor continuar confiante com seus níveis de produtividade, ele enxerga com cautela os reflexos do atual cenário econômico em seu negócio, a exemplo dos impactos em seu custo de produção. Ainda persiste o receio em relação ao crédito rural, que apesar de ter se mantido estável em relação ao último levantamento, permanece em ambiente pessimista.” Já a confiança do produtor pecuário subiu 2,4 pontos, em relação ao trimestre anterior, chegando a 85,4 pontos. O indicador aumentou mais entre os pecuaristas de corte, chegando a 88,4 pontos, uma alta de 3,6 pontos, com destaque para a produtividade – no mesmo período, o índice entre os criadores de gado leiteiro permaneceu estável, em 80,1 pontos, com destaque negativo para o custo de produção. Dessa forma, foi interrompida uma sequência de quatro quedas.
IC AGRO Apurado trimestralmente pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), com o patrocínio da Associação Nacional de Defesa Vegetal (ANDEF) e da Associação Nacional para Difusão do Adubo (ANDA), o Índice de Confiança do Agronegócio (IC Agro) mede, por meio de um conjunto de variáveis, a expectativa dos agentes do setor em relação ao seu negócio e ao ambiente econômico de forma geral. A pesquisa é feita com os três elos que compõem o segmento: Antes da porteira da fazenda: indústria de fertilizantes, máquinas e implementos, sementes e defensivos, nutrição e saúde animal, cooperativas, revendas, bancos, entre outros; dentro da porteira: produtores agropecuários e depois da porteira da fazenda: indústria de alimentos, de energia, tradings, cooperativas, armazenadores e operadores logísticos. Para dar robustez aos resultados, outros levantamentos são realizados em paralelo: o Perfil do Produtor Agropecuário, o Painel de Investimentos e a Sondagem de
Mercado. Embora eles não entrem na composição do Índice de Confiança, essas sondagens ajudam a explicar o seu resultado. O Painel de Investimentos, medido anualmente, mostra a intenção de investimentos do produtor agropecuário brasileiro em Custeio, Máquinas e Implementos Agrícolas, Infraestrutura e Gestão de Pessoas e ajudam a entender o comportamento dos mercados de insumos. A Sondagem de Mercado, com uma periodicidade trimestral, aborda os resultados de temas relevantes para o agronegócio brasileiro, como: período de aquisição de insumos, mix de financiamento, adoção de tecnologias, veículos de comercialização, entre outros. A partir da mesma amostra que compõe o Índice de Confiança, o Perfil do Produtor Agropecuário apresenta informações sobre sua escolaridade, sucessão, processo de tomada de decisão de compra, gestão do negócio, interação com a indústria e cooperativas, visão sobre o Governo, problemas enfrentados, entre outras informações. Acesse o site: www.icagro.com.br.
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COOPERATIVISMO
Coopavel realizou assembléia geral Além de fazer a prestação de contas, a cooperativa também divulgou os números do seu faturamento referentes ao exercício de 2015 A Cooperativa Coopavel realizou, no fim de janeiro, em Cascavel, a sua Assembleia Geral Ordinária, com a presença dos diretores, associados, convidados, autoridades, entidades de classes e o representante da Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná), o superintendente José Roberto Ricken. O objetivo foi fazer a prestação de contas para associados e a sociedade sobre os números da cooperativa referente ao exercício de 2015. Também, eleger o novo Conselho Fiscal. A empresa teve um faturamento de R$ 1,9 bilhão. “Nos últimos cinco anos, a Coopavel atingiu um crescimento de 160%. Mesmo com a economia brasileira passando por dificuldades, a cooperativa conseguiu se manter estabilizada e apresentou números fantásticos de crescimento, na realização de obras nas suas filiais e no faturamento. Em 2015, o faturamento da Coopavel foi de 1,9 bilhão e um investimento de R$ 100 milhões na conclusão das obras de ampliação e novas filiais, explicou o diretor-presidente da Coopavel, Dilvo Grolli. As sobras foram de R$ 6,3 milhões. Hoje fazem parte do quadro da cooperativa 4.648 associados, divididos em 26 filiais do Oeste e Sudoeste do Paraná – 73% são de pequenos, 23% médios e 5% grandes produtores. A Coopavel conta ainda com 5.254 colaboradores. O diretor-presidente também apresentou os principais objetivos e as metas para 2016: conclusão das obras das filiais de Braganey, Ouro Verde e São João do Oeste; conclusão das obras do Matrizeiro ll de aves de ovos férteis; conclusão das obras da UPL II; melhorias nas Unidades de Beneficiamento de Sementes; ampliação do abate de frangos, passando de 200 mil para 280 mil aves ao dia e realizar um estudo para abertura de novas filiais, melhorias e ampliações nas unidades já existentes.
Diretores, associados, convidados, autoridades e representante da Ocepar participaram do evento
R$ 10,6 BILHÕES SOBRAS DE
R$ 320 MILHÕES
Faturamento das cooperativas impulsiona economia do PR Os excelentes resultados do faturamento das cooperativas paranaenses foi fundamental para que o Paraná conquistasse em 2015 a posição de quarta maior economia entre os estados brasileiros. O Estado agora está à frente do Rio Grande do Sul, de acordo com os dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As cooperativas R$ 5,5 paranaenses receberam 21,5 milhões de toneladas BILHÕES de grãos, o que correspondeu a 56% da safra SOBRAS DE R$ 74,4 estadual. Além disso é responsável por MILHÕES 56% da composição do PIB R$ 4,05 BILHÕES agropecuário estadual. SOBRAS DE
R$ 71,4 MILHÕES
R$ 2,9 BILHÕES SOBRAS DE
R$ 57 MILHÕES
R$ 2,3 BILHÕES
R$ 1,9
SOBRAS DE
BILHÕES
R$ 5
MILHÕES
SOBRAS DE
R$ 6,3 MILHÕES
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Fevereiro de 2016
Parabéns! 01/02/1939 01/02/1964 01/02/1970 02/02/1931 02/02/1935 02/02/1944 02/02/1966 02/02/1977 03/02/1943 03/02/1958 04/02/1931 04/02/1949 04/02/1954 05/02/1930 05/02/1956 05/02/1957 05/02/1961 06/02/1962 07/02/1914 07/02/1937 07/02/1938 07/02/1986 09/02/1943 09/02/1957 10/02/1957 10/02/1957 11/02/1921 11/02/1938 11/02/1976 13/02/1942 13/02/1968 14/02/1942 14/02/1943 14/02/1950 14/02/1969 14/02/1972 15/02/1955 15/02/1958 16/02/1958
FEVEREIRO NILO LAERSE DE REZENDE CLAUDEMIR ANTONIO HETTWER JEFERSON MORAIS SANTANA HYLO FRANCISCO BRESOLIN OLIVERO ALLIEVI IGNES VICENTE SONDA JANEMAR SALVATTI CLEBER STECCA MORENO BRAZ BENOZZO OSMAR MUNARETTO LUIZ CARLOS DE LIMA LIRIO VETORELLO JAIR PREDEBON ARMANDO DALGALO VALMIR DOMINGOS TONATTO THELMO LOPES MARQUES VALDIR TEODOROVICZ IRENE DALGALO ESTAFANO SKRYPIEC SEVERINO LUIZ DANIEL DAVID FOLADOR CARLOS EDUARDO ZAMBÃO ANTONIO NOBORU OZAWA CORNELIO ANTUNES OSMAR LUIZ MICHELON SERGIO MARRAFON ABILIO REDIVO LUIZ ENIO SELLA GIOVANI CAVALI BONOTTO PAULO ARCENIO ROCKENBACH ALVARO JOSE BACCIN ANELIO VALENTIM ROTTA ROMEU GERHARDT HOSTILIO LUSTOSA SANTOS FILHO RESELI TERESINHA H. ROZETTI MARCOS ROBERTO BETONI CLAUDIO CARLOS GARLET VALMOR PIETSCH ANTONIO LORENZETTI
17/02/1957 17/02/1958 18/02/1938 19/02/1944 19/02/1945 20/02/1937 21/02/1963 22/02/1927 22/02/1932 22/02/1949 22/02/1977 24/02/1945 25/02/1931 25/02/1954 25/02/1957 26/02/1953 26/02/1955
EDEGAR WEBER VALDIR FLORIAN LAZARINI BERNARDO MILANO JOSE KUIAVA ERNESTO ROSA TEODORICO CASAGRANDE FRANCISCO LUCOVICO ERVINO HETTEWER HERMETE FIORINI NEZELLO VALDOMIRO LORENZETTI CLEINA ROBERTA BIAGI SELVINO REISDORF JOÃO BATISTA ANTONIO JOSE MARCON ALTAIR VENTURIM DA SILVA CELSO VALENTIM M. FORNARI ARLINDO BILH MARÇO
01/03/1955 01/03/1968 02/03/1949 04/03/1946 05/03/1948 05/03/1959 06/03/1926 06/03/1955 07/03/0961 07/03/1950 08/03/1948 09/03/1970 09/03/1987 10/03/1923 10/03/1958 10/03/1969 11/03/1962 11/03/1983 12/03/1962 12/03/1976
GILSON FIORAVANTE KAVALCO NIVALDO LAZARIN ADILAR LUIZ ROSSO CAZIMIRO HELENO BEBBER ARTUR PAVESI SOBRINHO LOURDES T. WESCHENFELDER HERTHA KUNTZER LUIZ FORNARI SOLESIA MARIA STRINGANI TORRES NILVA WEIDMANN MARIA CIRLEI SONDA DELACIR ZANATTA RICARDO ZANOTTO ARMELINDA ZANATTA DALMINA JOSE ANTONIO FERNANDES JOAO BATISTA CUNHA JUNIOR JOSETE MARIA FINATTO ANDRADE MAYCON ANDERSON S. ZANDAVALLI JOAO VANDERLEY DE BIASIO ROGERIO MOACIR KALINKE
Veja quais os associados do Sindicato Rural de Cascavel estão soprando velinhas! 13/03/1962 13/03/1962 14/03/1940 15/03/1947 15/03/1963 16/03/1938 16/03/1956 17/03/1944 17/03/1945 17/03/1960 18/03/1988 19/03/1936 19/03/1942 19/03/1956 20/03/1935 20/03/1948 20/03/1960 21/03/1943 21/03/1963 22/03/1934 22/03/1934 22/03/1938 22/03/1955 23/03/1958 25/03/1942 25/03/1993 26/03/1933 26/03/1954 26/03/1961 26/03/1967 26/03/1977 27/03/1933 27/03/1953 29/03/1951 29/03/1955 30/03/1925 30/03/1943 30/03/1967 30/03/1980
DARLENE FAE OLDONI MARLENE LIBERALI PIETSCH ARCHILE MARTINI ANTONIO ONELIO RUBERT VALMIR ANTONIO OLDONI OLIVIO BARZOTTO CLAUDIO FAVRETO MARILENA DALLAGNOL CARPENEDO ANTONIO ZANCANARO GERSON LUIZ FORMIGHIERI LETICIA ZANCANARO GIACOMINI EDILA LUERSEN LEMKE JOSE ALDINO WILHELM MARIA LUCIA MALGARIZE ROMILDA TOZO BILIBIO MARIA LEONOR PINTO AIRTON JOSE GAFFURI DEONILDO FRIZON LUIZ SELMIRO HORN ALBINO VENTURIN MASAYOSHI SUGIURA ARISTIDES DE OLIVEIRA COELHO BENNO WUTZKE LIZETE MARIA GONÇALVES NELSI THEREZINHA S. MATTJIE LUIS CARLOS LIBERALI PAULO DAVID DA COSTA MARQUES IVO GELAIN ADALBERTO CESAR GOBBI PAULO HENRIQUE FRANK VALDEMIR GELINSKI ANA PITOL DE BIASIO LUIZ MARIO NORO VALDOMIRO REBELLATO ENIO SEIBERT CAMILA TOSO ADOLFO SILVÉRIO IURCZACK LOURDES FERNANDES DE LIMA CRISTIANY FATIMA VIGANO
Fim da condensação em silos e armazéns!
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