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PUBLICAÇÃO OFICIAL Ano VIII | Nº 59 | Julho/Agosto de 2016 | R$ 10,00
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Há 18 anos trabalhando com seleção genética das raças Angus, Brahman, Brangus, Nelore e Bradford, a RPK Genética se tornou referência em qualidade genética em reprodutores e matrizes
Confira nesta edição a programação completa e as atrações do grande evento da pecuária paranaense! Julho/Agosto de 2016
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R. Paraná, 3937 - CEP 85.810-010 Cascavel/PR - Fone (45) 3225-3437 www.sindicatorural.com DIRETORIA Presidente Paulo Roberto Orso Vice-presidente Gelso Paulo Ranghetti 2º Vice-presidente Modesto Felix Daga Tesoureiro Genor Frare 2º Tesoureiro Renato Archille Martini Secretário Paulo Cezar Vallini 2º Secretário Gion Carlos Gobbi CONSELHO ADMINISTRATIVO Membros Milton Pedro Lago Haroldo Stocker César Luiz Dondoni Carlos Alberto Zuquetto Agassiz Linhares Lissandro Saroli Veran Walter Luiz Bernardi CONSELHO FISCAL Titulares Isaías Luiz Orsatto Eudes Edimar Capeletto Denise Adriana Martini de Meda Suplentes Darcy Antonio Liberalli Airton José Gaffuri Helmut G. Bleil Jr. DELEGADO REPRESENTANTE Titular Paulo Roberto Orso Suplente Paulo Cézar Vallini
Publicação oficial do Sindicato Rural Patronal de Cascavel Circulação Bimensal Coordenador editorial: Paulo Cézar Vallini pvallini@uol.com.br
Fale com a redação: Jair Reinaldo dos Santos (editor) Fone (45) 3037-7829 / 9972-6113
Nesta edição Edição nº 59 - Julho/Agosto de 2016
Capa A edição 59 mostra o trabalho do pecuarista Reno Kunz em seleção genética de reprodutores nas raças Angus, Brangus, Brahman, Bradford e Nelore. Pág. 14
Atrações do Show Pecuário 2016 LEIA TAMBÉM • Definido novo prazo para entrega da ITR 2016. Pág. 12 • Frigoríficos tendem a exigir do CAR, segundo diretor da Abiec. Pág. 24 Confira a programação e atrações do Show Pecuário 2016, o grande evento da pecuária paranaense, promovido pelo Sindicato Rural de Cascavel e Sociedade Rural do Oeste do Paraná. Pág. 16
Geada traz prejuízos à produção na região Oeste do Paraná
• Adapar suspende o uso de vários fungicidas no Paraná. Pág. 29 • Benefícios da área livre de peste suína no Estado do Paraná. Pág. 36
Pecuária de leite, lavouras de milho, feijão e olericultura são bastante prejudicas pelas geadas na regional do Deral de Cascavel. Pág. 26
Pedro de Brito Sarolli (Jornalista) Fone (45) 9948-9068
Entrevista
editoria@revistasindirural.com.br
Departamento Comercial: (45) 3037-7829 / 9972-6113
O entrevistado desta edição é o engenheiro agrônomo Paulo César Côrrea, que fala sobre as novas tendências em armazenagem agrícola.
comercial@revistasindirural.com.br
Projeto gráfico arte/diagramação: NewMídia Comunicação Rua Cuiabá, 217 - CEP 85819-730 Cascavel-PR - Fone (45) 3037-7829 www.newmidiacomunicacao.com.br
• Númerod do VBP são divulgados pela Seab. Pág. 25
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PALAVRA DO PRESIDENTE PAULO ORSO - diretoria@sindicatorural.com O Show Pecuário chega à segunda edição Estamos realizando novamente em julho a segunda edição do Show Pecuário, fruto de uma parceria entre o Sindicato Rural e Sociedade Rural do Oeste do Paraná. Com muito orgulho e trabalho, conseguimos manter este evento, que é tão importante para o nosso setor. A pecuária de corte, de leite, a ovinocultura e a criação de cavalos não são tão desenvolvidas no nosso Estado como outros setores importantíssimos para a nossa economia, como a avicultura, suinocultura e as lavouras – juntamente com a industrialização destes produtos. Com a crise mundial, estamos aprendendo que se não melhorarmos a gestão das nossas fazendas, vamos ficar para trás. Precisamos produzir mais com menos. Para isso, só há o caminho que passa pela mudança de hábitos, de implantação de tecnologia e de informação. É isso que buscamos trazer no Show Pecuário e esperamos que todos compareçam e saiam de lá melhores, animados e dispostos a mudar.
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Precisamos produzir mais com menos. Para isso, só há o caminho que passa pela mudança de hábitos, de implantação de tecnologia e de informação. DEFENSIVOS Aproveito a ocasião para fazer um alerta importante. Recentemente a Adapar, Polícia Civil e outros órgãos se reuniram na FAG para discutir o papel de cada um na fiscalização e controle do uso de defensivos contrabandeados ou até mesmo falsificados. Vemos essa situação como preocupan-
METROPOLITANA TRATORES Concessionária New Holland6
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te, já que não é sábio usar esses produtos de origem desconhecida, de eficiência duvidosa e que podem ser altamente nocivos ao meio ambiente e à saúde de quem faz a sua manipulação e o seu uso. Não sabemos o que estamos aplicando. Não há milagre. Se houver muita diferença no preço, não compre. A origem certamente não é correta.
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15% 15% 16% 16% 18% 18% 4% 4% 16 16 % %
SUMÁRIO SUMÁRIO PROMEBO PROMEBO -- 2015 2015 DESMAMA DESMAMA DEP DEP DECA DECA
GND GND 6.10 6.10 1 1
C DESM C DESM 0.24 0.24 1 1
P DESM P DESM 0.22 0.22 1 1
SOBREANO SOBREANO M DESM M DESM 0.24 0.24 1 1
PEL DESM PEL DESM -0.10 -0.10 1 1
ÍND. D. ÍND. D. 23.10 23.10 1 1
GDS GNS GDS GNS 4.36 10.45 4.36 10.45 1 1 1 1
C SOBR C SOBR 0.25 0.25 1 1
P SOBR P SOBR 0.23 0.23 1 1
M SOBR M SOBR 0.27 0.27 1 1
T SOBR T SOBR 0.10 0.10 3 3
CARCAÇA CARCAÇA PEL SOBR PEL SOBR -0.05 -0.05 3 3
PE PE 0.41 0.41 1 1
ÍND. F. ÍND. F. 22.00 22.00 1 1
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ENTREVISTA “Armazenar agrega valor e qualidade” PAULO CÉSAR CORREA
O entrevistado desta edição é o engenheiro agrônomo Paulo César Corrêa, PHD em propriedades físicas dos produtos agrícolas, especializado em pós-colheita de frutos e grãos e professor da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, que fala sobre as novas tendências em armazenagem agrícola. REVISTA SINDIRURAL - O que há de novo no que tange à armazenagem? PAULO CÉSAR CORREA - Devido à diminuição da capacidade dos silos para armazenagem de grãos, há uma nova tendência irreversível ao setor: segregação e rastreabilidade. Quando focamos nisso, é inevitável a diminuição do tamanho dos silos, optando pela construção e utilização de silos pequenos, mais fáceis de trabalhar e controlar. Há uma conta errada histórica do setor de armazenagem: guardar tudo em um ambiente só. A agricultura moderna indica totalmente ao contrário desta premissa. No entanto, vamos ter dificuldades nessa adaptação, já que nosso índice de armazenabilidade já é baixo, com cerca de 0,75, ou seja, podemos armazenar 75% da nossa produção. O restante permanece nos silos sob rodas, que são os caminhões. Nos Estados Unidos, por exemplo, eles produzem 550 milhões de toneladas e podem armazenar 700 milhões. A FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) afirma que para cada tonelada produzida, o País deveria possuir 1,2 toneladas de capacidade de armazenamento, ou seja, 20% a mais. Estamos muito longe. REVISTA SINDIRURAL - Explique um pouco melhor sobre o assunto. PAULO CÉSAR CORREA - Na Europa e nos Estados Unidos, por exemplo, os silos grandes estão sendo derrubados para dar lugar aos silos pequenos. Lá eles têm dinheiro e isso não é a nossa realidade. A rastreabilidade é básica, por exemplo, saber de onde
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Entre as vantagens do armazenamento na fazenda está a agregação de valor, a venda na hora exata e a manutenção da qualidade do que é produzido (...)
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veio aquele milho que está sendo comido ou de onde veio, como foi plantado, quais produtos foram usados para produzir o alimento do suíno, frango ou gado que estamos comendo. Já a segregação é a separação de materiais específicos para cada fim, sem esse hábito de misturar tudo num mesmo silo. Por exemplo, temos fábricas de ração com silos enormes só completos até a metade, já que eles não podem misturar rações específicas com um milho com alto índice de betacaroteno, indicado às galinhas poedeiras e não para os frangos de corte. Com o avanço genético, estamos produzindo produtos diferenciados, que não podem ser misturados a outros de menor qualidade. Com essa mistura, todo o estudo e esse valor agregado a mais é perdido. Aos poucos, as empresas vão abandonando as grandes unidades e vão começar, ou devem, a investir em pequenas unidades. Quem não adotar essa tendência
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de rastreabilidade e segregação vai ficar fora do mercado. REVISTA SINDIRURAL - Como poderíamos reverter esse cenário? PAULO CÉSAR CORREA - Esse déficit ocorre em decorrência da falta de investimento e programas governamentais voltados para isso, já que armazenamento não dá dinheiro, é pouco rentável, mas agrega valor. O último programa que foi um exemplo para o mundo foi o Pronazem, em 1970. Pena que ele ficou por lá. Já houve melhorias, mas ainda precisamos de mais. REVISTA SINDIRURAL - Quais as vantagens do produtor investir na armazenagem nas fazendas? PAULO CÉSAR CORREA - Investir em armazenagem a nível de fazenda é uma ótima coisa. Entre as vantagens está a agregação de valor, a venda na hora exata e a manutenção da qualidade do que se é produzido, já que nas cooperativas é tudo misturado. Os produtores precisam pensar mais nisso, mas lógico que eles precisam de subsídios e boas linhas de financiamento. Todos os países agrícolas focaram nisso. Nos Estados Unidos 65% das fazendas possuem armazém, na Argentina o número é de 40% e no Canadá, em determinadas regiões, esse número chega a 100%. No Brasil temos meros 13% a 14%, mas o ideal seria no mínimo 50%. Crescemos um pouco, já que no ano 2000 o número era de apenas 4%. REVISTA SINDIRURAL - E os condomínios agrícolas. São boas opções? PAULO CÉSAR CORREA - Há muitos exemplos no Brasil, principalmente no Rio Grande do Sul, de produtores que se uniram para construir uma unidade de armazenagem e secagem de grãos. Assim, os custos operacionais caem, evita-se a mistura da moega que perde a qualidade e o produtor economiza em tempo, limpeza e na secagem dos grãos nas cooperativas ou empresas, já que isso Julho/Agosto de 2016
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Há uma conta histórica errada no setor de de armazenagem: guardar tudo em um ambiente só. tudo é descontado. Outro fator importante é a desvalorização do esforço no plantio. Aquele produtor que se dedica, escolhe os melhores produtos, as melhores sementes e cuida da lavoura como se fosse um filho pequeno não recebe a valorização do seu produto adequadamente, já que tudo vai para o mesmo local nas cooperativas. REVISTA SINDIRURAL - E quanto as
cooperativas? PAULO CÉSAR CORREA - As cooperativas também vão ter que se adaptar. Se não, ficarão fora do mercado. Além disso, as cooperativas também não veem com bons olhos os produtores começarem a armazenar seus produtos nas fazendas. Eles acreditam que vão perder associados, mas eles deveriam ver isso de outra forma. Com os seus coo-
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perados mais independentes, eles precisam investir menos em grandes armazéns e seus custos operacionais caem gigantescamente. Do ponto de vista comercial, a segregação de produtos para eles é ótima. Um exemplo é a cooperativa de café daqui. Hoje, por exemplo, temos sacas de R$ 200 ou produtos de R$ 200 o quilo. É uma questão de qualidade, de produção, de segregação.
Fim da condensação em silos e armazéns!
Na conservação de grãos armazenados, usa-se termometria, para monitoramento da temperatura na massa de grãos, e aeração com ventiladores elétricos. Atualmente acrescenta-se a exaustão contínua, instalada na cobertura de silos e armazéns, eliminando o calor entre a cobertura e os grãos armazenados, evitando a condensação “suadeira”, o apodrecimento e a aderência de produtos nas paredes. O Sistema de Exaustão Cycloar é um grande aliado na conservação de grãos, retira continuamente o calor interno, diminui a aeração elétrica e mantém equilibrada a umidade na massa de grãos. SOLICITE UM ORÇAMENTO SEM COMPROMISSO!
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exaustão - aeração
REGISTRO
Seminário sobre o Agrinho é realizado em Cascavel O Senar-PR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), em parceria com o NRE (Núcleo Regional de Educação) e a Secretaria Municipal de Educação de Cascavel, promoveu no dia 10 de junho o I Seminário do Agrinho, programa educacional da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep). O objetivo foi atualizar e apresentar aos que não o conhecem tudo que envolve o programa. Cleverson Andreoli, representante do Senar-PR, foi um dos palestrantes do evento. Ele disse que o Agrinho é o maior programa de educação ambiental do Brasil e que já distribuiu mais de 20 milhões de cartilhas, estando presente em 11 Estados. Em média 1,2 milhão de alunos tem acesso ao material didático todos os anos. O supervisor regional do Senar-PR, Francisco Pelição de Oliveira, explicou que o objetivo do seminário é levar a formação aos professores das escolas públicas e privadas, junto com seus diretores, para que possam difundir da melhor maneira possível a mensagem e os ensinamentos do Programa. “Queremos que ele sempre continue e mantenha sua eficácia”. O Senar-PR, junto com a Secretaria de Estado da Educação do Paraná, promoveu o seminário em outras três
O objetivo do evento foi apresentar e atualizar as informações sobre o programa
cidades do Oeste: Assis Chateaubriand; Foz do Iguaçu e Toledo. Silvana Godonski é professora do ensino médio do Colégio Estadual Santa Cruz, em Cascavel. Ela conta que há vários anos já participa, junto com seus alunos, dos concur-
sos que Agrinho. “Eu gosto bastante. O material didático é muito rico e os alunos também adoram. Em uma das turmas eles apresentaram, em grupos, o que entenderam do material com fantoches. Foi muito legal”, contou.
Ministro da Agricultura faz visita à Ocepar Ampliar a presença do Brasil no mercado mundial de produtos agropecuários. Essa é uma das metas do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi. “Eu estou estabelecendo uma política que pretende fazer o país sair de 7% de participação no mercado internacional do agronegócio para 10%, o que representa uma movimentação de recursos da ordem de US$ 1 trilhão. Então estamos falando em US$ 300 bilhões em cinco anos, que precisam ser aumentados nas nossas produções. Certamente, nós não vamos ampliar isso dobrando a produção de soja ou de milho. Vamos fazer isso aumentando a produção de aves, suínos, bovinos e carnes processadas, que é o que interessa ao Brasil nesse momento”, afirmou o ministro no dia 8 de julho, durante o encontro que participou com lideranças do setor agropecuário paranaense, na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba. O ministro estava acompanhado dos secretários de Política Agrícola, Neri Geller, e de Defesa Sanitária, Luís Rangel. Na oportunidade, Blairo Maggi recebeu um documento com propostas elaboradas em conjunto pelo Sistema Ocepar, Federação da Agri-
O ministro recebeu propostas elaboradas em conjunto por diversas entidades paranaenses
cultura do Estado do Paraná (Faep), Secretaria de Estado da Agricultura e Instituto Emater. A adoção de medidas por parte do governo federal para fortalecer o comércio internacional é uma das sugestões que foram apresentadas ao ministro pelos representantes das entidades. Foram encaminhadas sugestões em outras nove áreas. Sobre o seguro rural, o ministro informou que todas as pendências encontradas até o momento estão sendo solucionadas. “Ao chegar ao
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ministério, nós nos deparamos com atraso no pagamento das apólices, em torno de R$ 230 milhões, e nesses poucos dias que estamos à frente do Mapa, conseguimos colocar essa situação em dia. É sobre esse número que vamos fazer todo o planejamento para podermos distribuir esse recurso pelos estados e culturas e para que os agentes financeiros, os bancos e os produtores possam saber o tamanho da subvenção que será feita”, disse. Julho/Agosto de 2016
Banco do Brasil tem novo superintendente regional Desde junho deste ano o Banco do Brasil tem um novo Superintendente Regional. Trata-se de Luís Antônio da Silva, conhecido como Didi. Paulista de Orlândia, formado em Economia com pós-graduação em Negócios Financeiros e Marketing, Luís assumiu o posto de comando da instituição financeira anteriormente ocupado por Dirceu Tessaro, que se aposentou. Antes de vir para Cascavel, Didi estava no Mato Grosso, comandando a Regional de Rondonópolis. Ele tem 16 anos de BB e já trabalhou no interior de São Paulo e em outros estados como Minas Gerais, Rondônia, Tocantins e no Distrito Federal. O novo comandante elogiou o trabalho do antecessor, que segundo ele tem uma história maravilhosa no banco e fez um grande trabalho. Ele também elogiou a equipe do banco. “A Regional Cascavel está inserida numa região espetacular, muito pujante e com uma organização das cidades, empresas, propriedades rurais e com profissionais liberais exemplares. O potencial de negócios é imenso. O corpo de funcionários é notável e de excelente qualidade. Isto posto, minha motivação é seguir a história de sucesso do Dirceu, bem como de outros profissionais que por aqui passaram, como Tarcisio Hubner, Zeca, Danilo Angst. Todos eles são meus professores no BB. Esse sucesso será construído com muito trabalho e sempre em conjunto com nosso time de agências, nossos clientes parceiros, como cooperativas, sindicatos rurais, entidades de classse entre outros. Dessa forma, contribuiremos para o desenvolvimento social e econômico das cidades em que o Banco do Brasil está inserido”, disse. Segundo Didi, nada muda na condução
Luis Antônio da Silva, o “Didi” (ao centro) é o novo superintendente regional do Banco do Brasil
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Podem esperar de mim muita proximidade, muito trabalho, transparência, apoio e canal aberto para ouvir a todos.
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dos trabalhos. Ele pretende estar sempre próximo das agências e clientes e atualmente está numa maratona de viagens para conhecer os locais. Em 40 dias ele visitou 80% das agências, cidades e parceiros e pretende concluir o trabalho até fim de julho. “A partir de agosto, farei nova rodada de visitas às agências e cidades
para conhecer um pouco mais da realidade das comunidades, cujo foco maior será a visita aos clientes/parceiros”. POLÍTICA AGRÍCOLA Sobre a condução dos trabalhos relacionados ao agronegócio no Banco, Luís pretende realizá-lo com profissionalismo, ética e a competência. “Podem esperar de mim muita proximidade, muito trabalho, transparência, apoio e canal aberto para ouvir a todos. Já estamos a pleno vapor, executando o novo Plano Safra”. Ele garantiu que prezará por uma ação focada e de apoio às agências e parceiros para dar uma maior celeridade aos andamentos das propostas, especialmente às de investimento, como as linhas de Máquinas e Implementos; Armazenagem; Correção de Solo; Reforma de Pastagens entre outras modalidades.
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RECEITA FEDERAL
Definido prazo de entrega da ITR 2016 Neste ano de 2016 a Declaração do Imposto sobre Propriedade Terriorial Rural deverá ser entregue de 22 de agosto a 30 de setembro O Sindicato Rural Patronal de Cascavel informa aos produtores que a Receita Federal publicou, no dia 13 de junho, a Instrução Normativa (IN) RFB 1.651, que trata da apresentação da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR), referente ao exercício de 2016. Neste ano, essa declaração terá que ser entregue à Receita Federal no período de 22 de agosto a 30 de setembro. Sobre essa obrigatoriedade, o presidente do Sindicato Rural Patronal de Cascavel, Paulo Orso, informa que a entidade mantém departamento para preenchimento e entrega da declaração do ITR. Basta que o interessado compareça ao Sindicato munido da última declaração do referido imposto, ou da documentação pessoal e da propriedade. Há também a opção de realizar a tarefa via internet. Para elaborar a declaração, composta pelo Documento de Informação e Atualização Cadastral do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (Diac) e pelo Documento de Informação e Apuração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Ru-
ral (Diat), será necessário utilizar o programa gerador da declaração do ITR, relativo ao exercício de 2016 (ITR2016). O mecanismo será disponibilizado no site da Receita Federal, no período correspondente. A comprovação será feita por meio de recibo gravado, após a sua transmissão, em disco rígido de computador ou em mídia removível. A impressão deve ser realizada pelo contribuinte. Caso o contribuinte apresente a DITR fora do prazo, estará sujeito à aplicação de multa de 1% ao mês-calendário ou fração de atraso, calculada sobre o total do imposto devido, não podendo seu valor ser inferior a R$ 50. CRITÉRIOS DE OBRIGATORIEDADE
De acordo com os critérios de obrigatoriedade, a pessoa física ou jurídica, exceto a imune ou isenta, proprietária, titular do domínio útil ou possuidora a qualquer título, inclusive a usufrutuária, um dos condôminos, bem como um dos compossuidores deverão apresentar a DITR. Também estarão obrigadas a pessoa física ou jurídica que, entre 1º de janeiro de 2016 e a data da efetiva apresentação da declaração, perdeu a posse do imóvel rural, o direito de propriedade pela transferência ou incorporação do imóvel rural ao patrimônio do expropriante. Inclui-se entre os obrigados, aquele que, em relação ao imóvel rural a ser declarado, imune ou isento, e para o qual houve alteração nas informações cadastrais corres-
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pondentes ao imóvel rural, ao seu titular, à composse ou ao condomínio, constantes do Cadastro de Imóveis Rurais (Cafir) e sem que esse fato tenha sido comunicado à Secretaria da Receita Federal do Brasil para fins de alteração no Cafir. VTN
O Valor da Terra Nua é um dos principais itens da declaração do DITR. Do VTN, são deduzidas as áreas não tributáveis (áreas de preservação permanente, reserva legal e demais áreas de preservação ambiental), chegando ao Valor da Terra Nua tributável – VTNt, que é a base de cálculo do ITR, apurado por propriedade. Esse número é feito com base na tabela de preços de terras atualizadas todos os anos pelo Deral (Departamento de Economia Rural) da Seab (Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento), descontando os investimentos feitos pelos produtores para que a terra ficasse apta à produção. No ano de 2016, os valores foram atualizados no mês de julho e são, por hectare: R$ 38 mil para área mecanizada; R$ 30 mil para área mecanizável; R$ 12 mil para área não mecanizável e R$ 6,5 mil para áreas inaproveitáveis. Na média, no caso das áreas mecanizadas, deve-se usar 35% desse valor para a declaração – R$ 13.300. É esse preço por hectare que serve como base para o ITR, que é o valor da terra nua para o ano de 2016 na região de Cascavel.
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REPRODUTORES
RPK se destaca em seleção genética Sob o comando do agropecuarista Reno Paulo Kunz e sua esposa Regina Kunz, a RPK Genética conquistou espaço de destaque em reprodutores das raças Angus, Brahman, Brangus, Nelore e Bradford O grande desafio para o pecuarista hoje é vencer barreiras sanitárias e melhorar o nível de qualidade para a carne bovina brasileira se tornar mais competitiva no mercado internacional. O caminho para isso passa, inevitavelmente, pela busca da melhoria da genética do seu rebanho para obter melhores resultados. Neste cenário, começa a se destacar no Paraná os trabalhos de seleção genética, em especial com as raças que oferecem precocidade e maciez na carne, produzindo cortes com maior valor no mercado. O agropecuarista Reno Paulo Kunz e sua esposa Regina Kunz, da RPK Genética, começaram em 1998 a realizar esse trabalho de seleção na região Oeste do Paraná. “Inicialmente trabalhávamos apenas com Nelore e
Todos os reprodutores da RPK Genética passam por um rígido processo de seleção, descartando-se os animais que não apresentam as características ideais para a raça
gado comercial, nas fazendas Salto Caxias, em Boa Vista, e Laranja Doce, em Diamante do Sul, em 1998. Com a transferência da Fazenda Salto Caxias para a Fazenda Santa Maria, em Nova Laranjeiras, iniciamos também o criatório das raças Angus, Brangus, Braford e Brahman”, conta Reno. “Buscamos desenvolver, produzir e comercializar genética bovina, com diferencial em tecnologia e qualidade,
visando além da satisfação do cliente, incremento da produtividade do nosso setor, com responsabilidade social e respeito ao meio ambiente”, salienta. Para o agropecuarista, cada vez mais o produtor busca a melhoria do rebanho e isso o obriga a investir em reprodutores de qualidade. “Isso se consegue através dos cruzamentos industriais ou cruzamento interraciais,
A RPK Genética conta hoje com uma unidade em Nova Laranjeiras (Fazenda Santa Maria) e Diamante do Sul (Fazenda Laranja Doce)
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Os touros Federal e Maximo: reprodutores da RPK Genética que estão se destacando hoje em centrais de inseminação
que são aqueles promovidos entre animais de raças distintas, cuja união tem como objetivo formar uma prole com as características positivas do pai e da mãe”, ressalta Reno. Esse processo resulta em vigor híbrido, ou heterose, que é quando os filhos têm melhor desempenho que a média dos pais. DIVERSAS RAÇAS
A diversidade de raças criadas pela RPK Genética oferece uma gama maior de escolha para o pecuarista. Regina Kuz ressalta que não existe nenhuma raça melhor que a outra para cruzamento industrial. “Como cada raça tem características únicas, podem trazem vantagens e ou desvantagens, dependendo da realidade de cada produtor”, afirma. “Por isso, oferecemos diversas opções de raças zebuínas e européias para nossos clientes”, ressalta. PROFISSIONALISMO
O trabalho de seleção na RPK Genética envolve uma equipe de profissionais especializados em cada fase do processo. A produção de alimentos e manejo das pastagens e manejo ambiental está sob a responsabildiade do engenheiro agrônomo Fernando Lira. Já o zootecnista Álvaro Palavicini cuida da alimentação dos animais, acompanhando as necessidades de cada raça para compor uma composição alimentar específica para cada uma delas. “Cada raça possui características físicas e metabólicas que exigem cuidados especiais”, afirma. Álvaro também é responsável pela definição de cruzamentos entre os animais, selecionando qual reprodutor ou matriz tem características que se combinem e resultem em animais cada vez melhores para habitats específicos. “Nesse processo, muitas vezes somos obrigados a descartar exemplares que não se alinhem às características desejadas de cada raça”, afirma. “Com isso, buscamos uma melhoria constante dos reprodutores e matrizes”, diz Alvaro. Quanto à reprodução, o zootecnista explica que as fazendas adotam as técnicas de transferência de embrião, inseminação artiJulho/Agosto de 2016
Regina e Reno Kunz: trabalho de anos, com dedicação e profissionalismo em seleção genética
ficial em tempo fixo e monta natural. “A RPK preza muito pela seleção genética, buscando produzir animais adaptados com as condições climáticas suportando as altas temperaturas, animais precoces com maior resistência aos parasitas e animais férteis com ótima habilidade materna”, informa. REPRODUTORES DESTAQUES
O trabalho de seleção genética da RPK é hoje reconhecido pelo mercado. Prova disso são os reprodutores Federal e Maximo, de origem argentina, ambos da raça Angus, que estão em centrais de coleta na argentina. No Brasil, o sêmen é comercializado através da Solução Genética para outros pecuaristas que também trabalham com seleção. LEILÕES
A RPK Genética realiza leilões em algumas épocas do ano para comercializar seus reprodutores. Em 2016 estão programados o 1º Leilão RPK Genética em Quedas do Iguaçu, no dia 6 de agosto, e o 5º Leilão Reprodutores, que acontece durante a Expotoledo, no dia 15 de outubro. “Também participamos dos leilões promovidos pelos núcleos regionais de cria-
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dores, como é o caso do Leilão Angus Show e Leilão Multiraças, que acontecem durante o Show Pecuário”, salienta Reno. O vice-presidente da Sociedade Rural de Toledo, Paulo Angelo Bernardi, é um dos habituais cliente da RPK Genética. Ele já comprou animais da raça Brahman e no último ano optou por um Brangus, com o objetivo de investir no meio-sangue. “O valor genético dos animais e o conhecimento do Dr. Reno faz com que a gente sempre compre animais deles. Todas as raças são criadas com profissionalismo e já estão adaptados à nossa região. Depois da primeira aquisição nos tornamos compradores assíduos”, afirma. Além de comercializar reprodutores e matrizes, a empresa também vende bezerros cruzados para terceiros que fazem a recria e engorda dos mesmos. A estrutura das fazenda também conta com um confinamento para terminar os animais de descarte. A RPK Genética possui um escritório de atendimento em Cascavel, na Rua Pernambuco, 1217 - Sala 5. Os telefones de contato são (45) 3222-0253 / 8805-5766 / 8407-4044 / 9951-1692.
SHOW PECUÁRIO 2016
O grande evento da pecuária paranaense Segunda edição do Show Pecuário tem programação mais extensa e completa para os produtores de leite, carne, criadores de ovinos e cavalos A segunda edição do Show Pecuário, que será realizada em Cascavel, no Parque de Exposições Celso Garcia Cid nos dias 26, 27, 28 e 29 de julho, está com muitas novidades em relação à edição de 2015, dentre elas um número maior de estandes, cobertura da rua
principal da entrade do parque até o pavilhão de animais, uma quantidade maior de animais expostos e à venda, além de mais palestras, que são a grande atração do evento. O evento é uma promoção do Sindicato Rural de Cascavel em parceria com a SRO (Sociedade Rural
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do Oeste do Paraná). O Show Pecuário foi idealizado para levar informação e tecnologia aos pecuaristas através de palestras e workshops e fomentar o mercado pecuário através de leilões, julgamentos de raça, cursos e troca de experiências entre os participantes, além de
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gerar novos negócios. “O Paraná precisava de um evento técnico e profissional focado em incrementar o setor. O Show Pecuário vem atender essa demanda”, salienta Orso. As novidades para essa segunda edição é a mudança de três para quatro dias de duração, além do aumento da área de estandes e do número de animais que irão ser expostos no evento, que chegará a 430, entre bovinos, equinos e ovinos. “A pecuária paranaense apresenta um grande potencial enorme de crescimento e para isso carece de conhecimento, investimento e acesso a novas tecnologias e técnicas de manejo, como a Integração Lavoura-Pecuária, que está se tornando uma excelente opção para a rentabilidade das propriedades rurais, por exemplo”, destaca Paulo Orso. Ele salienta ainda a melhoria da qualidade da carne produzida e o aumento da produtividade junto com a diminuição do período de engorda dos animais. “O investimento em genética oferece isso aos produtores. Temos em nossa região produtores que trabalham com seleção genética de diversas raças, como Angus, Brangus, Brahman, Simental, entre outras, que estarão presentes no evento, expondo animais, participando dos julgamentos e oferecendo aos visitantes reprodutores e matrizes através dos leilões que fazem parte da programação do Show Pecuário”, destaca. PROGRAMAÇÃO
A abertura, no dia 26, será realizada com café da manhã em homenagem ao Dia do Agricultor. Às 10h, haverá uma palestra com o tema “Mercado de Proteína Animal – Futuro e Perspectivas”, feita José Vicente Ferraz, no auditório principal; às 14h, será realizada a palestra “SISB (Sistema Brasileiro de InspeJulho/Agosto de 2016
“
A pecuária paranaense apresenta um potencial enorme de crescimento e para isso carece de conhecimento, investimento e acesso a novas tecnologias (...)
”
PAULO R. ORSO Presidente do Sindicato Rural de Cascavel
ção) - Como participar “, por João Carlos Koeller, da Secretaria Municipal de Agricultura, no auditório da SRO; às 16h30, uma palestra sobre “Bem Estar Animal – Produção Leiteira e de Corte - Visão de Realidade”, será feita por Livia C. Magalhães Silva, zootecnista, no Auditório Principal.
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DIA 27 - QUARTA-FEIRA
O dia 27 já começa com uma grande atração: às 08h30, o palestrante Marcos Veiga dos Santos dará uma aula sobre “Sanidade de Glândula Mamária”. Às 10h30, ocorre a palestra “Integração Lavoura Pecuária – Como o Agricultor Pode Fazer Parte”, por Paulo José Montans Braga; às 12h, uma palestra promovida pela Zoetis, com o tema “Controle de Mastites – Alta Eficiência e Baixo Resíduo. Venha conhecer a família Spectramast” , será realizada. Às 14h, o professor doutor Elias Facury fará um curso sobre os bezerros, que são o futuro da fazenda. Às 16h, os participantes do Show Pecuário poderão assistir a palestra com o tema “Soluções para o Controle da Formiga Cortadeira.”, realizada por Marcelo Silva, coordenador do Programa de Fortalecimento do CSAS e Educação Sanitária da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná). Todas essas citadas acima
ocorrem no Auditório Principal. Às 14h, a Apepa (Associação Paranaense de Planejamento Agropecuário) promove uma palestra sobre “Assistência Técnica na Pecuária de Corte”. Ela será realizada no auditório SRO. No mesmo horário, Marisa Koloda, coordenadora do Programa de Combate à Tuberculose e Brucelose Bovina da Adapar fará uma palestra sobre o tema, alertando os produtores sobre os perigos e como prevenir. Ela ocorre no Espaço Verde. Para as 14h também está marcada o julgamento de Animais da Raça Angus, com o médico veterinário Fernando Velloso como jurado. Quem quiser acompanhar, compareça na Pista de Julgamento. De noite será a hora dos pecuaristas investirem. Às 19h, será realizado o 1º Top Leilão Brangus Boitatá, no Recinto de Leilões.
Workshop cavalos crioulos
DIA 28 - QUINTA-FEIRA
Para o dia 28 há uma extensa programação no auditório principal. Às 08h30, será realizado o Workshop “Acesso ao Mercado de Carnes”, com participação de representantes dos Frigoríficos: Aliança (Marina Azevedo), Maria Macia (Willian Alessi) e Padrão Beef (Erni Bublitiz). Às 10h30, o professor José Renato Silva Gonçalves explicará como recuperar uma fazenda improdutiva; às 12h, a Pioneer Híbridos de Milho apresenta um panorama sobre a conversão em proteína e silagem de qualidade; às 14h, o professor Elias Facury fará outro curso. Desta vez, sobre manejo de cascos. Às 16h, ocorre uma palestra sobre “Melhoramento Genético - Importância de Touros Melhoradores da Rentabilidade do Cruzamento”, pelo médico veterinário Fernando Velloso. Paralelamente a estes eventos, ocorre às 14h um julgamento e Morfologia de Brahman e Simental na Pista de Julgamento; às 19h, é hora dos pecuaristas voltarem às compras; o 2º Leilão Angus Show, promovido pelo Núcleo de Criadores Angus do Oeste do Paraná, será realizado no Recinto de Leilões. Animais de altíssima qualidade serão vendidos e o evento é uma oportunidade única de realizar bons negócios e melhorar a qualidade do rebanho. DIA 29 - SEXTA-FEIRA
O último dia do evento também é cheio de opções aos pecuaristas. A programação no auditório principal começa com a palestra “Indicadores Financeiros da Pecuária - Como interpretar”, às 8h30, feita pelo professor Paulo Rossi Jr. Ela é seguida, às 10h30, pela palestra “Adubação de Lavouras e Pastagens em Sistemas Integrados de Produção”, por Tangriani Asmann e às 14h, a palestra “Influência da Nutrição no Desenvolvimento das Novilhas”, por Leopoldo Los, encerra o ciclo de palestras do evento no auditório principal. No entanto, outros eventos ocorrem em
No dia 27, às 18h, o Show Pecuário promove o Workshop Cavalo Crioulo, destinado exclusivamente aos criadores da raça e a veterinários. Ele será realizado no auditório principal do Parque. Já no dia 28, se dará início à IV Exposição Morfológica Cavalo Crioulo, na pista de areia do Parque de Exposições Celso Garcia Cid. Às 9h a concentração dos machos é iniciada na pista e às 13h30 se dará início ao julgamento. No
horários semelhantes em outros locais. Às 8h30, o curso para produtores e avaliadores do Promebo, feito pela Associação Brasileira de Criadores Herd Book, será realizado no Espaço Verde. Ele continua no sábado pela manhã na fazenda do agropecuarista Agassiz Linhares Neto; às 14h o professor Paulo Rossi promove um curso sobre gestão agropecuária, também no Espaço Verde. Às 14h também ocorre a palestra sobre “Produção e Manejo de Ovinos”, ministrada pelo professor Adriano Ramos Cardoso, da
fim do dia, às 20h, os criadores promovem um jantar comemorativo. No dia 29, a IV Exposição Morfológica Cavalo Crioulo continua. Às 9h, se dará continuidade ao Julgamento Morfológico na pista de julgamentos; às 13h30, será realizado, também na pista, um campeonato e uma entrega de prêmios e por fim, às 18h, uma palestra técnica sobre a criação de cavalos será feita no auditório principal.
FAG, na Rural Leite. No fim do dia, às 19h, mais uma oportunidade de aquisições de animais no Leilão Touros Multi Raças, promovido pela Panorama Leilões, no Recinto de Leilões. Vale lembrar que na sexta-feira pela manhã será promovido o encontro das produtoras rurais (leia mais na seção de registros). REUNIÕES DA FAEP
Parceria do evento, a Faep (Federação da Agricultura do Estado do Paraná) fará várias reuniões no Parque de Exposições Celso Gar-
Emater promove encontro A Emater promove no dia 27, no auditório do Círculo Italiano do Parque de Exposições, um grande encontro destinado às produtoras de leite. Depois da abertura, marcada para as 9h, o zootecnista da Emater José Luiz Bortoluzzi falará sobre a qualidade da água na atividade leiteira, tema importantíssimo nos dias atuais. No ano passado, José orientou sobre o planejamento forrageiro.
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Às 11h15, a palestra “Manejo de Ordenha”, será proferida pelo zootecnista Sergio Haroldo Hein. Às 13h30, fechando o evento, o médico veterinário Vanderlei Betti dará dicas aos participantes sobre nutrição de vacas leiteiras. Para as 14h do dia 28 está marcado o Encontro 60 anos da Emater, onde será discutido gestão e sucessão familiar no Espaço Verde. Julho/Agosto de 2016
Expositores mostrarão tecnologias e novos produtos Além das palestras, leilões, cursos, e animais expostos, outra atração do Show Pecuário são as empresas expositoras. Neste ano, eles terão um espaço ainda mais privilegiado, pois a rua principal do Parque de Exposições Celso Garcia Cid ganha uma cobertura com lonas para não atrapalhar a circulação dos visitantes entre os estandes em caso de chuva e também como proteção contra o sol. Paulo Vallini, diretor do Sindicato Rural, explica que existem vários tipos de espaços para alocar as empresas. “Temos um espaço fechado, na antesala do Recinto de Leilões, onde as empresas terão estandes separados por modulos, com divisõrias. Ainda na área coberta, teremos mais estandes ao redor da pista de julgamentos e na
sequência ao lado das baias dos animais, todos cobertos”, afirma o diretor. Ele destaca ainda os espaços externos, onde ficam os estandes fixos e terrenos que fazem parte do parque de exposições. Para o diretor, a participação dessas empresas é
de extrema importância, uma vez que elas trazem novos produtos e tecnologias para os visitantes. “Priorizamos a participação de empresas ligadas á pecuária, para não fugir do foco do evento”, finaliza.
cia Cid, onde ocorre o Show Pecuário. No dia 27, às 9h, será realizada a reunião da Comissão Técnica de Pecuária de Leite, no auditório da Rural Leite. Às 14h, a Faep promove o
“Seminário sobre Tendências de Mercado de Grãos (soja, milho e trigo)”, com Flávio França Júnior, no Auditório Principal. Na quinta-feira, 28, a Comissão Técnica de Pecuária de
Corte se reúne, às 8h30, no auditório da Rural Leite. Na sexta-feira, 29, ocorre a reunião da Comissão Técnica de Ovinocultura, também no auditório da Rural Leite.
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SHOW PECUÁRIO
Silagem de qualidade será tema de palestra Palestra no dia 28 com o agrônomo Robson de Paula, gerente de desenvolvimento de mercado de silagem da DuPont Pioneer, abordará a composição nutricional e uso de híbridos de milho corretos para uma silagem de qualidade A propagação de conhecimento é um dos grandes objetivos do Show Pecuário, que procura trazer palestrantes que abordem temas relevantes e que auxiliem o produtor a aumentar sua produtividade. Na pecuária, a silagem é fundamental, pois a atividade não será eficiente e economicamente viável sem uma boa reserva de alimento para os períodos em que não se pode contar com pastagens de boa qualidade. A composição nutricional dessa silagem e o uso de híbridos corretos para cada realidade é o tema central da palestra que será proferida pelo engenheiro agrônomo Robson de Paula, gerente de desenvolvimento de mercado de silagem da DuPont Pioneer, na quinta-feira, dia 28 de julho, às 12h, no Auditório Principal do Show Pecuário.
A importância da qualidade nutricional da silagem, as novas tecnologias Bt e novos híbridos serão abordados na palestra
COMBINAÇÃO DE HÍBRIDOS
O palestrante abordará o Sistema de Combinação de Híbridos (SCH) desenvolvido pela DuPont Pioneer, onde são posicionados os melhores híbridos, de acordo com a época de plantio e, de forma complementar, aumentando a janela de corte. Segundo Robson, “a silagem não pode ser somente uma reserva de alimento para períodos críticos, deve ter qualidade nutricional e ser uma boa fonte de energia para transformação em carne ou leite”. Para ele, dependendo do planejamento forrageiro do produtor, deve-se considerar a estratégia de combinar híbridos de ciclos diferentes para ampliar a janela de corte, garantindo com isso, uma silagem de alto potencial de produção de MS com qualidade e elevado teor de NDT”, afirma. A palestra também aborda o futuro da produção animal, que passa obrigatoria-
mente pela integração agricultura-pecuária, na sua mais ampla concepção, associadas à modernas tecnologias. “Mas apesar do incremento que o uso da silagem pode trazer à pecuária, o uso de novas tecnologias na atividade ainda é muito restrito, em grande parte devido ao emprego de antigos conceitos e as diferentes recomendações existentes, que muitas vezes não se adequam às necessidades de uma pecuária moderna e eficiente”, afirma Robson. ESCOLHA DO HIBRIDO
Para o engenheiro agrônomo da DuPont Pioneer, “o planejamento da lavoura destinada a ensilagem começa com a escolha do híbrido. Antes de tudo, o híbrido escolhido deve ter boa estabilidade agronômica, com
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maior tolerância a pragas e doenças, de modo que possam expressar as características produtivas desejadas, como alta produção de forragem (matéria seca - MS) com grande participação de grãos no seu conteúdo. O produtor deve sempre seguir as recomendações agronômicas (posicionamento) que levem em conta as peculiaridades da sua região (altitude, solo, clima, etc) e do período de cultivo (verão ou safrinha). A escolha de híbridos com a tecnologia Bt para a lavoura de silagem de planta inteira é uma opção que pode incrementar a produtividade. A palestra, como todas as outras atividades do Show Pecuário, é gratuita e aberta aos interessados em conhecer as novidades da empresa para o segmento. Julho/Agosto de 2016
SHOW PECUÁRIO
2º Leilão Angus Show acontece no dia 28 O recinto de Leilões do Parque de Exposições de Cascavel será o palco da segunda edição do evento, que é promovido pelo Núcleo de Criadores de Angus do Oeste do Paraná Um dos grandes atrativos do 2º Show Pecuário, realizado pelo Sindicato Rural de Cascavel e pela Sociedade Rural do Oeste do Paraná, dos dias 26 a 29 de julho, no Parque de Exposições Celso Garcia Cid, em Cascavel, é a segunda edição do Leilão Angus Show. Ele será realizado no dia 28 de julho, às 19h, no recinto de leilões do Parque. Animais da raça taurina da mais alta qualidade serão ofertados no evento, tanto por criadores do Núcleo de Criadores da Raça Angus do Oeste do Paraná como de um criador convidado. Mais de 40 touros serão leiloados, além de 10 a 15 fêmeas e animais cruzados. O leilão terá à disposição animais dos seguintes criadores: Agassiz Linhares Neto; José Filippon; Lauro Colombo; Reno Kunz; Cristopher Filippon - todos associados ao Núcleo -, e Paulo Bernardes Cairoli, criador de angus de Londrina que foi convidado a participar. “Todos os animais são de altíssima qualidade. Somente os melhores animais de cada plantel estão neste leilão”, comentou o presidente do Núcleo, Agassiz Linhares Neto. A IMPORTÂNCIA DA SELEÇÃO
O médico veterinário Fernando Velloso, da
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Associados do Núcleo de Criadores Angus do Oeste do Paraná ofertarão seus animais no evento
Assessoria Agropecuária FFVelloso & Dimas Rocha, fará uma palestra no Show Pecuário enfatizando a importância da seleção de animais. Na apresentação, ele irá levar informações simples e objetivas que mostrem a importância do touro na exploração pecuária. “O reprodutor é um insumo muito importante para o pecuarista e a sua escolha e aquisição deve ser uma decisão bastante técnica. Um touro usado por 4 ou 5 anos em uma fazenda deixará aproximadamente 100 filhos e o desempenho destes animais impactará muito nos resultados produtivos e econômicos da propriedade. O potencial de crescimento (ganho de peso) até o desmame, o desempenho na engorda, a precocidade e fertilidade das filhas e o peso final dos
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animais são alguns dos exemplos da influência do touro na produtividade e rentabilidade dos rebanhos”, comentou. Segundo Velloso, é muito importante leilões como o Angus Show, que oferecem animais de qualidade, selecionados por critérios técnicos. “Complementarmente às questões de desempenho animal, o produtor deve considerar sempre a orientação do mercado e as melhores opções para boa comercialização, como a liquidez e valor”, adiantou o médico, que ministra palestra as 16h do dia 28. “Também buscarei informar sobre programas de cruzamento, escolha técnica de touros para inseminção ou monta natural e impacto produtivo e econômico esperados”, conclui.
SHOW PECUÁRIO
Senepol é a grande novidade da pecuária O visitante do Show Pecuário 2016 poderá conhecer a raça Senepol, é composta por animais adaptados ao clima tropical, férteis, com alta libido, precoces e com excelente ganho de peso Uma das muitas novidades do Show Pecuário para este ano de 2016 é a presença de representantes da raça Senepol, que chegou ao Brasil no ano de 2.000 através da importação de animais do Paraguai e outros diretamente dos Estados Unidos. O pecuarista cascavelense João Heinrich é um dos primeiros que acreditaram no potencial da raça foi quem a trouxe para a região. “O Senepol é um animal 100% taurino naturalmente adaptado, pela sua origem natural de formação da raça, oriunda das ilhas caribenhas virgens, de clima tropical”, ressalta Heinrich. A raça, formada em 1918, é composta por animais extremamente resistentes a ectoparasitas e carrapatos, adaptado ao climas quentes e inóspitos, altamente dócil, mocho de natureza, produtivo, precoce com excelente conformação de carcaça e carne macia. As fêmeas F1 são excelentes mães, precoces, dão muito leite geralmente e tem a primeira
O Senepol é extramente resistente a ectoraparasitas e carrapatos
cria aos 24 e 26 meses de idade, fornecendo 1 bezerro por fêmea por ano. Utilizando Senepol mantêm-se as características de produtividade e eficiência acima de 75% preservando ainda 25% de rusticidade, ao passo em que se volta o nelore preserva-se 75% de rusticidade com apenas 25% de produtividade e eficiência, onde nestes cruzamentos apenas 25% de rusticidade já bastariam. Este fato permite que o Senepol de forma única, consiga como característica diferenciadora entre várias raças puras empregadas estabilizar qualquer programa de acasalamento com várias outras opções de raças.
VENDE-SE
Caracteriza-se por frame médio o que lhe confere menor consumo de alimentos para maior transformação em carne e precocidade sexual e de acabamento de carcaça para o abate reduzindo o tempo necessário para estar finalizado. “Senepol é um animal adaptado ao clima tropical, muito fértil, e com alta libido, precoce e com excelente ganho de peso sem aumentar muito a altura de seus descendentes, pois mantém o porte médio, que o caracteriza por imprimir bom e precoce acabamento de carcaça a campo a partir de progênies de 16 a 18 arrobas de peso vivo”, afirma o pecuarista.
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CONFORMIDADE SOCIOAMBIENTAL
Frigoríficos tendem a exigir o CAR Diretor da Abiec acredita que frigoríficos serão mais um aliado para obrigar agricultores a fazerem o Cadastro Ambiental Rural O CAR (Cadastro Ambiental Rural), além de ser uma exigência legal e para financiamentos, deve ganhar mais um aliado: os frigoríficos. Essa é a previsão de Fernando Sampaio, diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) e do Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS). Ele acredita que, na tendência de conformidade socioambiental que o mercado internacional exige, o CAR é o “mínimo” que os frigoríficos exigirão dos pecuaristas. O gerenciamento de risco socioambiental, que envolve conformidade ampla e irrestrita com leis ambientais, trabalhistas e fundiárias, tem que fazer parte da cadeia produtiva da carne bovina, assim como ocorreu com as questões relacionadas à sanidade animal. O produtor que não apresentar este compromisso, gradativamente, perderá espaço no mercado, já esse comportamento é cada vez mais valorizado pelo consumidor. Segundo Fernando, o setor da carne bovina tem que cada vez mais promover o controle desses riscos e os frigoríficos e o varejo precisam auxiliar o pecuarista. Ele explica que desde 2009, quando começou a existir um maior controle nestes requisitos, o mercado interno e externo começou a exigir e conhecer a origem
Exigência seguiria uma tendência internacional
da carne. No Paraná, o dirigente afirma que não há grandes problemas como em outros estados, que sofrem com desmatamento e muitas vezes trabalho escravo. Aqui, ele acredita que o primeiro passo é a exigência do CAR. “O CAR já é um documento que prova uma regularidade. Os frigoríficos vão começar a exigir esse documento dos pecuaristas. Essa é uma tendência para atender as exigências dessa conformidade”, alertou. Ele também informou que a entidade está buscando lançar um protocolo socioambiental da indústria da carne, que também deverá estabelecer diretrizes e exigências para os pecuaristas brasileiros. OUTROS DESAFIOS
Fernando também lista outros desafios
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para os pecuaristas brasileiros. Entre eles está cumprir, de fato, o Código Florestal Brasileiro, aprovado recentemente. Outro fator é a intensificação da produção e a resolução de problemas logísticos, que são grandes gargalos para o escoamento da produção brasileira, seja ela qual for. Sobre a transformação do Paraná em área livre de febre aftosa sem vacinação, Fernando acredita que é uma tendência, mas afirma que o Estado pode não estar preparado. “Temos que pensar que o Paraná não é autossuficiente em carne bovina para o consumo interno. Transformá-lo em área livre sem vacinação pode complicar o mercado, já que fechará a fronteira. Ainda não tenho uma opinião fixa, mas a análise é bastante complexa”.
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AGROPECUÁRIA
Números do VBP são divulgados pela Seab O município de Cascavel cresceu 8% em comparativo com os números divulgados no ano passado Os dados preliminares do VBP (Valor Bruto de Produção Agropecuária) já foram liberadores pela Seab (Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento do Paraná). Segundo o levantamento do Deral (Departamento de Economia Rural) do Núcleo Regional da Seab de Cascavel, a região registrou avanços nos números, referente à safra 2014/2015. O município de Cascavel, por exemplo, cresceu 8% em comparativo com os números do ano passado. O VBP é um índice de frequência anual, calculado com base na produção agrícola municipal e nos preços recebidos pelos produto-
res paranaenses. Engloba produtos da agricultura, da pecuária, da silvicultura, do extrativismo vegetal, da olericultura, da fruticultura, de plantas aromáticas, medicinais e ornamentais, da pesca, entre outros. O Estado do Paraná registrou, em 2014, o VBP de R$ 70,5 bilhões. Em 2015, o número foi de R$ 77, 8 bilhões, o que representa um crescimento de 10%. Em Cascavel o montante de VBP de 2014 foi de R$ 1,43 bilhão e em 2015 R$ 1,54 bilhão – crescimento de 8%. Em Toledo, o número pulou de R$ 1,74 bilhão para R$ 1,97 bilhão, representando crescimento de 13%. A Capital do Oeste produziu R$ 7.413 por
XACO 546 EVOKE
hectare de área agrícola na safra passada. Em Cafelândia, por exemplo, maior número da região, o valor foi de R$ 17.441 – 135% a mais por hectare do que Cascavel. Em Toledo o valor é de R$ 16.526; em Nova Aurora, R$ 12.955; em Corbélia, R$ 8.828. Apesar do bom índice, no comparativo Cascavel fica abaixo do crescimento dos outros 28 municípios por possuir uma área de produção primária maior, como de grãos, por exemplo, enquanto os outros municípios beneficiam esses produtos, resultando em produtos secundários (carnes, ovos, leite, etc) que têm mais peso na avaliação do VBP.
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Geada traz prejuízos à produção no Oeste Pecuária de leite, lavoura de milho, feijão e olericultura são bastante prejudicadas na regional do Deral de Cascavel A geada que atingiu vários estados do Brasil e fortemente a região Oeste do Paraná afetou fortemente os resultados da produção agrícola dos 28 municípios sob responsabilidade do Deral (Departamento de Economia Rural) do Núcleo Regional da Seab (Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento do Paraná) de Cascavel. Os produtores de milho, feijão, leite e os olericultores foram os mais afetados. As informações repassadas abaixo são oriundas do relatório do Deral de Cascavel do dia 27 de junho. No milho, havia sido colhido cerca de 20% dos 378.049 hectares cultivados nos 28 municípios. A expectativa inicial de produtividade era de 6.500 quilos por hectare. No entanto, com a geada forte que atingiu diversos municípios da nossa regional, a expectativa agora é que os agricultores colham de 5.800 a 6.300 quilos por hectare. “Tivemos vários problemas após o plantio. Entre eles uma estiagem, altas temperaturas em abril e a geada em junho. No milho, ela atingiu as plantações do Oeste nas fases de frutificação e maturação. Além da queda de produtividade, muitos grãos devem tornar-se ardidos e chochos, já que houve muita chuva após a geada”, comentou a
economista do Deral de Cascavel, Jovir Esser. Jovir ainda salientou que com a queda de produção e as informações que circulam no meio, como por exemplo o comprometimento de quase um quarto da safra do Mato Grosso de milho para vendas ao exterior, há um “sério risco da manutenção do desabastecimento de milho no Brasil”. A economista do Deral também salientou que esse provável desabastecimento já tem feito com que grandes empresas do setor adquirissem trigo - para garantir a produção de ração animal - dos armazéns da região Oeste, como o da Coopavel. “Os estoques na nossa região estão praticamente zerados, já que foram adquiridos por grandes empresas como JBS e BRF. Com o milho em falta, o trigo virou componente de ração animal”, comentou. Esse desabastecimento tem afetado fortemente a avicultura e a suinocultura. Apesar dos agricultores terem lucrado bastante com a venda do milho, que beirou os R$ 50 a saca, o desequilíbrio na cadeia agrícola foi monstruoso. FEIJÃO
O feijão também foi outra cultura bastante afetada pela geada. Com problemas climáticos em todo o Brasil, há um desabastecimento gigantesco do grão no país. O preço pago ao produtor rural pela saca de 60 quilos, em junho de 2015, era em média de R$ 112. Hoje, em junho de 2016, o preço subiu para R$ 378, um aumento de 225%. No varejo, os valores também subiram: de R$ 3,89 em 2015 para mais de R$ 10 em 2016.
O problema é que o cultivo do feijão continua um risco. Na regional do Deral de Cascavel, o “feijão das secas” foi cultivado em apenas 8.904 hectares. A geada foi cruel para cultura e, em alguns casos, como na pequena área cultivada pelo presidente do Sindicato Rural de Cascavel, Paulo Orso, houve perda total. LEITE E OLERICULTURA
A pecuária leiteira também vive um momento delicado no Oeste do Paraná. Além dos altos custos de produção em decorrência da ração, a base de milho, os pastos foram prejudicados fortemente com a geada na região e o excesso de chuva atrapalhou o desenvolvimento das lavouras de aveia, outra fonte de alimento dos bovinos. “Com esse cenário, muitos pecuaristas desistiram da atividade e muitos abateram matrizes para amenizar os prejuízos. Mesmo com o preço do litro do leite estando alto, muitos desistiram por esses fatores. Um exemplo é que os laticínios do Oeste diminuíram em pelo menos 20% a produção em decorrência da falta de material. Isso também se reverterá nas gôndolas dos supermercados”, informou Jovir. Na olericultura, mais uma vez os produtores foram arrasados pela geada. Os preços das hortaliças e legumes dispararam nos mercados e escassearam nas colheitas. As frutas também foram prejudicadas. Segundo Jovir, produtores de bananas de São Miguel do Iguaçu, Santa Terezinha do Itaipu, Missal entre outros municípios perderam cerca de 20% da produção com as geadas.
A geada veio na hora errada e trouxe prejuízos a todas as culturas na região Oeste
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QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
Técnico em Zootecnia é referência regional Curso oferecido pelo Centro de Educação Profissional de Cascavel (CENAP) forma mão de obra especializada para o agronegócio regional Principal propulsor da economia brasileira, o agronegócio cresce a cada ano. Com o aumento da produção e da produtividade, a tecnologia agregada e as constantes evoluções, há também novas oportunidades de emprego. Para continuar crescendo, o setor precisa de profissionais qualificados e, pensando nisso, o CENAP (Centro Integrado de Educação Básica para Jovens e Adultos) de Cascavel criou há três anos o curso técnico em zootecnia. A primeira turma formou recentemente 25 alunos e o alto padrão de ensino proporcionado pelo curso já tem chamado a atenção e mais alunos do Oeste do Paraná. O curso já é uma referência regional. O curso foi criado para atender as necessidades do agronegócio do Oeste do Paraná. As grandes empresas do setor precisam cada vez mais desse tipo de mão de obra. Com visão empreendedora e inovadora, o Cenap criou a oportunidade para capacitar oestinos interessados no setor. “Cascavel é um polo de agregação de estudantes e prova isso cada dia mais. Aqui temos filhos de produtores, produtores e profissionais da área. Um grande atrativo é a alta empregabilidade. Na turma que está se formando, mais de 80% dos alunos já estão inseridos na área”, comenta o coordenador do curso e médico veterinário, Valmor Francisco de Passos. Com uma grade completa que envolve todo o sistema de produção animal, com quatro módulos que envolvem a teoria e a prática, o curso possui duas modalidades: aulas todos os dias, com duração de dois anos; aulas aos sábados durante o dia inteiro, com duração de dois anos e meio. “O técnico em zootecnia é o braço direito do zootecnista, do médico veterinário e do próprio produtor rural dentro dos sistemas de produção animal. As ações na parte de manejo, nutrição, vacinação são de responsabilidades deles. Eles ajudam na gestão e também colocam a mão na
Cenap de Cascavel está localizado na Rua Castro Alves, 1297, na região central
massa”, explica o veterinário. Essa capacitação, segundo Valmor, tornou o curso visado pelas empresas, que encaminham os profissionais para lá. “Das 12 maiores cooperativas do Paraná, seis estão no Oeste, sem contar com outras grandes empresas privadas. A necessidade delas crescerem depende da mão de obra especializada. Essa educação continuada que fará eles continuarem crescendo sempre. Em todos os momentos de crise econômica brasileira, quem sempre salvou, segurou ou reergueu o País foi o agronegócio. Não será diferente desta vez”. ALUNOS
“
O técnico em zootecnia é o braço direito do zootecnista, do médico veterinário e do próprio produtor rural dentro dos sistemas de produção animal
”
VALMOR F. DE PASSOS Coordenador do Curso
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Rosélia Lemes de Oliveira é uma das alunas que está se formando no curso. Ela é de Nova Aurora e já atua na área, na Copacol. Apaixonada pelo campo e pelos animais, ela ficou muito satisfeita com o curso. “Aprendermos a ser mais profissionais, a trabalhar da forma certa. Antes tínhamos um conhecimento grosseiro, que era passado de um para o outro. Agora, tenho a formação e pretendo atuar na extensão rural”, disse. Mateus Gamba também já está atuando na área, na Copacol. De Ouro Verde do Piquiri, distrito de Corbélia, Mateus conta que o diploma nessa área é muito importante. “É uma Julho/Agosto de 2016
Mão de obra especializada é fundamental para crescimento do agronegócio; quase todos já estão empregados na área
grande diferença. Decidi fazer o curso depois de trabalhar num matrizeiro de aves poedeiras. As empresas e os fazendeiros estão cada vez mais exigindo um diploma, uma formação. É um diferencial e estou muito feliz em terminar o curso, pois aprendi muito e agora estou preparado para atender os produtores”, comentou Mateus. João Paulo Mittman é conterrâneo de Mateus. Ele também decidiu estudar zootecnia após trabalhar num matrizeiro de aves poedeiras. Ele recomenda o curso para todos seus amigos. “Temos muito espaço para crescer. Eu recomendo o curso. Há muito emprego na nossa área aqui na região e cada vez mais vão ter novas vagas, porque o agronegócio sempre cresce”.
Apaixonada por animais, Rosélia quer trabalhar na extensão rural
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Conheça melhor o CENAP O CENAP foi fundado em 2 de julho de 2001, integrando a rede particular de Ensino pós-médio e é especializada em oferecer cursos técnicos e profissionalizantes. A escola possui também uma filial em Foz do Iguaçu. São oferecidos diversos cursos além do Técnico em Zootecnia: Técnico em Prótese Dentária; Técnico em Análises Clínicas; Técnico em Podologia; Técnico em Saúde Bucal; Técnico em Enfermagem; Técnico em Radiologia; Técnico em Massoterapia e Técnico em Estética. Além deles, a empresa
João recomenda o curso para todos os amigos
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oferece aulas do EJA (Educação de Jovens e Adultos), cursos de especialização, qualificação e também alguns na plataforma on-line. O CENAP tem como meta a qualidade na preparação de profissionais de nível médio, fundamentado nas metas e objetivos da LDBEN 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), de forma a garantir a consolidação de educação com princípios de liberdade e ideais de solidariedade humana, principalmente para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho.
Mateus afirma que o mercado exige profissionais formados na área
ENCONTRO
Bate Papo Agronômico da Areac é um sucesso Os encontros tem como proposta reunir os engenheiros agrônomos para debater temas pertinentes à classe agronômica A Areac (Associação Regional dos Engenheiros Agrônomos de Cascavel), inicou no mês de junho o “Bate Papo Agronômico”. Segundo a presidente da entidade, a engenheira agrônoma Andrea Mörschbächer, os encontros ocorrem a cada 15 dias e servem para debates e explanações a respeito de temas que envolvem diretamente a classe agronômica. “A intenção é discutir assuntos emergentes, tanto nos aspectos técnico como político, relacionados ao meio rural”. No primeiro encontro, o chefe do núcleo da Seab (Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento) em Cascavel, Manoel Chaves, disse que a unidade é responsável pelo atendimento de 28 municípios da região, sendo um dos maiores núcleos existentes no estado do Paraná. Ele iniciou as explanações explicando como é formado o Sistema Seagri, que envolve estruturas como Adapar, Ceasa, Codapar, Emater e o Iapar. “Esse modelo segue a metodologia do secretário Norberto Ortigara, de unificar o sistema em prol de um objetivo comum de fomentar e investir na agricultura do Estado”, destacou Chaves. As questões ambientais dominaram a pauta de debates durante o 2º Bate-Papo Agronômico. O encontro contou com a presença dos engenheiros agrônomos que atuam no setor de fiscalização da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) em Cascavel, representados por Américo Onaka, Alberto Carniel e Nei Omar Heiden de Araújo. A Adapar é responsável pelo atendimento de 32 municípios e conta com oito profissionais na
O presidente da Copacol, Valter Pitol, foi um dos convidados do encontro
“
A intenção da Areac é discutir assuntos emergentes, tanto nos aspectos técnicos como políticos, relacionados com o meio rural. ANDREA MÖRSCHBÂCHER Presidente da AREAC
”
área de fiscalização em Cascavel. Todos os temas debatidos tiveram como proposta sugestões para minimizar o impacto da agricultura no meio ambiente. Um dos questionamentos levantados pelos engenheiros agrônomos da Areac, envolveu a fiscalização dos produtores que comercializam os produtos orgânicos. Há denúncias de que muitos desses estão vendendo produtos sem
a comprovação e a apresentação do selo atestando que os produtos são de fato produzidos sem o uso de agrotóxicos. O presidente da Copacol, Valer Pitol, foi o convidado de honra da terceira edição do Bate-Papo. Pitol, que também é engenheiro agrônomo, contou como a Cooperativa Agroindustrial Consolata, e posteriormente a Copacol, surgiu e hoje é considerada uma das principais potências do agronegócio brasileiro. A quarta edição contou com a presença do supervisor estratégico da Acic (Associação Comercial e Industrial de Cascavel), Juliano Fuzinatto, representante do Conselho de Desenvolvimento Sustentável de Cascavel. Ele abordou o projeto Cidades Inovadoras Cascavel 2030, projeto de prospecção para estimular a transformação de ambientes urbanos em espaços propícios à inovação, à criatividade e à criação de empresas e de negócios sustentáveis. Ações que permitam novas perspectivas ao desenvolvimento nos mais diversos campos sociais.
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EVENTO
Condor leva clientes a conhecer híbridos Em parceria com a Dupont Pioneer, a empresa levou seus clientes a conhecerem a campo os híbridos de milho que são destaque em produtividade A Condor Agronegócios promoveu no dia 8 e 9 de junho, em parceria com a Dupont Pioneer, uma imersão aos clientes nos híbridos de milho da empresa. Foi proporcionado um tour em lavouras comerciais e preparadas para apresentar aos clientes todas as novidades e características dos produtos da Pioneer. A área demonstrativa foi montada na fazenda escola da FAG (Faculdade Assis Gurgacz). No local foram dispostos cerca de 15 híbridos de milho, destinados à safrinha. Com apoio dos técnicos da Dupont Pioneer e da Condor, os agricultores tiveram a oportunidade de conhecer todas as opções disponibilizadas pela companhia e compará-los. “Todas as características, como arquitetura, sanidade, colmo, população adequada, qualidade de grão, espiga entre outras puderam ser analisadas. Aqui eles viram o potencial dos híbridos e quais as melhores finalidades, tanto para grão como para silagem”, explicou o engenheiro agrônomo e gerente de marketing da Condor Agronegócios, Gustavo Salton. Durante os dois dias 40 produtores rurais e clientes da Condor foram levados para
Durante dois dias, 40 produtores foram levados para conhecer o espaço montado pela Dupont PIonner
conhecer o espaço montado pela Dupont Pioneer. O tour também contou com uma visita em duas lavouras de milho comerciais nas propriedades de Renato Zancanaro, na comunidade de Jangada Taborda e de Gion Gobbi. “Nosso objetivo foi proporcionar aos nossos clientes que eles conhecessem na prática cada híbrido. Assim, eles podem escolher a variedade que mais se adapta à necessidade ou agrado deles”, salientou Gustavo. A CONDOR
A Condor Agronegócios é uma empresa que atua no setor há mais de 18 anos no Oeste Paranaense. Sua matriz está instalada na BR-277, Km 597 em Cascavel e ela também
possui unidades em Ibema e Corbélia. Além de fornecer os melhores insumos, a empresa também dispõe de um excelente corpo técnico preparado a assistência aos produtores, completa estrutura de beneficiamento de sementes e armazenagem de grãos, agricultura de precisão, seguro rural entre outros serviços. Segurança e confiança são os dois pilares que sustentam a relação da Condor com seus parceiros, que depositam nas mãos da Condor todo o suor de uma safra, onde cultivam esperança e trabalho. Só uma empresa sólida pode oferecer isso para seus clientes e parceiros. Condor Agronegócios, “Compromisso com o Agricultor”.
Do plantio à colheita, confie em quem tem compromisso com o agricultor! A Condor Agronegócios oferece a você agricultor um amplo leque de produtos e serviços que fazem a diferença na produtividade e nos resultados da sua lavoura. É o resultado de anos de experiência e conhecimento somados a uma equipe de profissionais capacitados para oferecer a melhor recomendação para o máximo lucro! Solicite hoje mesmo a visita de nossos profissionais e conheça tudo o que oferecemos para o aumento da sua produtividade.
FERTILIZANTES
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AGRICULTURA DE PRECISÃO
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SEMENTES
DEFENSIVOS
EMBRAPA
Erva mate pode ganhar mais opções Descobertas podem revolucionar o sistema de produção da ervamate e a forma de consumo, pois abrem caminho para uma variada gama de novos produtos Pesquisadores da Embrapa estão trabalhando no desenvolvimento de plantas de erva-mate com teores conhecidos de cafeína e outros componentes de interesse, como teobromina e compostos fenólicos (antioxidantes). “Plantas com índices de cafeína acima de 2,0% já são consideradas com alto teor da substância e, em nossas pesquisas, encontramos plantas que apresentam naturalmente índices de até 3,0%”, revela a pesquisadora Cristiane Helm, da Embrapa Florestas de Curitiba. Assim, os mercados de alimentos, cosméticos e detergentes podem ser novas opções ao setor ervateiro. O estudo também descobriu que a genética da planta é responsável por 60% desse tipo de característica. “Trabalhamos, agora, para identificar as condições ambientais que completam este potencial”, explica o pesquisador da Embrapa Ivar Wendling, da mesma Unidade de pesquisa. Segundo ele, com algumas ações de manejo e cultivo diferenciado, é possível obter plantas com mais de 5% de cafeína. Além da cafeína, do grupo das metilxantinas, encontradas em diversas plantas e que são uma das responsáveis pelo sabor amargo e pelo efeito psicoativo, também tem destaque na erva-mate a teobromina. Além disso, compostos fenólicos, como os flavonoides, também compõem a pesquisa. Essas descobertas podem revolucionar o sistema de produção da erva-mate e a forma de consumo, pois abrem caminho para uma variada gama de novos produtos. Existe potencial para desenvolvimento em diferentes frentes: da cafeína, com bebidas e alimentos energéticos ou descafeinados; da teobromina, com produtos como relaxantes musculares, diuréticos e vasodilatadores; e com compostos fenólicos, os flavonoides, que são antioxidantes e podem trazer benefícios para a saúde, além de aprimorar a composição nutricional e sensorial dos alimentos, bem como ajudar em
Com as novidades, a erva-mate pode ter novos mercados abertos
sua conservação. Outra linha promissora que começa a ser pesquisada é a da saponina, utilizada em produtos de limpeza e em rações para animais. Em todas essas áreas, o uso da erva-mate como matéria-prima poderá fazer com que esses produtos tenham um apelo mais natural, que tem sido muito procurado pelos consumidores. Hoje, por exemplo, alguns produtos passam por processos químicos para serem descafeinados. A intenção é obter uma matéria-prima que apresente naturalmente o teor desejado da substância almejada, com base nas cultivares da Embrapa já em desenvolvimento avançado. Cristiane Helm completa que o interesse internacional por compostos bioativos com propriedades terapêuticas aumenta a cada dia, e há consumo crescente na América do Norte e Europa. “Em breve, será possível cultivar a erva-mate pensando nesses mercados. Mas, para isso, é necessário que em paralelo tenhamos o desenvolvimento de produtos diferenciados com a erva-mate”, analisa. Com a possibilidade de cultivares diferenciadas em seus compostos, a perspectiva é criar nichos de mercado para produtos com apelo mais saudável. Para Cristiane, a erva-mate pode seguir o mesmo caminho do café, que hoje é encontrado com diferentes teores de cafeína ou descafeinado. Outra inovação que se busca para os pro-
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dutores é o desenvolvimento de equipamentos destinado ao pré-processamento da erva-mate, para que o produtor entregue um produto ainda mais diferenciado às indústrias. “Os equipamentos disponíveis hoje são para grande escala. Mas se o produtor vai atender nichos, ele também terá condições de entregar um produto pré-processado, com qualidade”, explica Miguel Haliski. Com essa finalidade, são buscadas parcerias com empresas de equipamentos agrícolas e metalúrgicas. O Brasil hoje produz cerca de 860 mil toneladas de erva-mate verde, sendo que Argentina (690 mil toneladas) e Paraguai (85 mil toneladas) também cultivam a planta. Aproximadamente, 80% da produção brasileira de erva-mate destina-se ao mercado interno, dos quais 96% são consumidos como chimarrão, e 4% na forma de chás e outros usos. Aline Chul, da Ervateira Taquaral, de São Mateus do Sul, acredita que novos produtos à base de erva-mate devem surgir em breve. “Já estão sendo estudadas várias possibilidades do uso da erva mate, como por exemplo em cosméticos, medicamentos, e principalmente na gastronomia, com a criação da Associação dos Amigos da Erva Mate na cidade, que visa a proteção e a divulgação da erva mate pelo mundo a fora”, comenta. Na cidade já são vendidos mousses, sucos, sorvetes e outros produtos com erva-mate. Julho/Agosto de 2016
AVICULTURA
Produtores devem registrar aviários A Adapar está preocupada com a possibilidade de gripe aviária e está orientando os produtores rurais a fazer o registro dos aviários A Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) faz novo alerta aos avicultores paranaenses para que façam o registro dos aviários de corte, conforme instrução normativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A intenção é aumentar a biosseguridade das propriedades e diminuir os riscos de introdução de doenças na avicultura industrial. Os produtores rurais devem procurar a unidade local da Adapar para fazer o registro. As informações estão no site adapar. pr.gov.br. A preocupação da agência é com a possibilidade de ocorrência da gripe aviária, especialmente nos próximos meses, com a proximidade dos Jogos Olímpicos, que trarão pessoas de diversos países ao Brasil. “A doença é causada por vírus, atinge humanos e aves e é muito perigosa pelo seu fácil contágio e difícil controle”, destaca o gerente de Saúde Animal da agência, Rafael Gonçalves Dias. Nas aves, a doença é devastadora, provoca lesões sérias no sistema respiratório, digestivo, nervoso e reprodutivo. O Brasil é um dos principais produtores
A intenção com a ação é aumentar a biosseguridade das propriedades e diminuir os riscos de doenças
de frango do mundo e não tem registro da gripe aviária em seu território. Porém, existe risco da introdução da doença, por exemplo, pela importação de material genético e também porque o País é rota de aves migratórias. “Outro fator preocupante é a concentração de aviários em algumas regiões do Estado, o que dificultaria o controle de um eventual foco da doença”, avalia Dias. Existem aproximadamente 23.000 aviários no Paraná e cerca de 70% estão sem o certificado de registro. Para sensibilizar os avicultores a cumprirem as normas, a Adapar adotou algumas medidas para desburocratizar o processo e espera que o índice de adesão aumente nos próximos meses. BIOSSEGURIDADE
Para fazer o registro o produtor tem que
adequar seu aviário às normas de biosseguridade, que orienta para a instalação de composteiras, telas de proteção adequada, local de enterro de aves mortas, análise da água. “São medidas que exigem algum investimento, mas que representam pouco diante dos prejuízos que uma doença pode causar”, comenta Dias. O crescimento e modernização da indústria avícola têm exigido mais atenção a respeito da saúde dos plantéis. O Brasil exporta para mais de 150 países e o Paraná é o maior produtor nacional, responde por 35% da exportação brasileira. Os principais mercados da carne de frango são Arábia Saudita (22%), União Europeia (13%), China (11%), Japão (9%) e Emirados Árabes (9%). Segundo dados da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), existem no Estado 19 mil avicultores, entre integrados e cooperados. A cadeia paranaense da avicultura abate cerca de 1,8 bilhão de aves por ano e gera 60 mil empregos diretos e cerca de 600 mil indiretos no Estado. São 36 frigoríficos, a maioria na região Oeste, com uma produção de 3,6 milhões de toneladas. A avicultura tem uma grande responsabilidade na economia paranaense, participando com 16% do Valor Bruto de Produção (VBP), perdendo apenas para soja, que responde por 22%. O VBP é o índice que mostra a evolução do desempenho das lavouras e da pecuária ao longo do ano e corresponde ao faturamento bruto dentro da propriedade.
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AGRITOTAL
Sistema bico a bico traz mais economia Além da economia de 10 a 15% na aplicação, o produtor possui a facilidade de manutenção e ganho de tempo nas tarefas do campo Desenvolvido pela alemã Muller Elektronik, o sistema SECTION-Control TOP® ou popularmente conhecido como sistema bico a bico, é mais uma opção que a Agritotal, representante oficial e exclusiva da alemã Muller Elektronik e referência nacional em Agricultura de Precisão a 10 anos no mercado, apresenta para os agricultores e clientes em geral. Simples e de fácil instalação, podendo ser feita em apenas um dia, este sistema funciona a partir da instalação de atuadores, sendo um para cada bico que vem para substituir o sistema anti-gotejo do bico. “Esses atuadores são pneumáticos com resposta de 0,6 segundos, sendo acionados e desativados conforme o sistema de posicionamento GNSS (GPS e Glonass), que identifica a falha ou a sobreposição da barra do pulverizador através do georreferenciamento da aplicação no campo”. Como cita o gerente de produtos da Agritotal, Jair Pires Junior. De acordo com Jair, para realizar esta tarefa o sistema é composto por ECUs (Unidade de Controle Eletrônico). As ECUs controlam 4 bicos individualmente cada, fazendo a liberação do ar comprimido quando o sistema liga e restringindo o ar quando o sistema desliga. Elas são conectadas umas nas outras, podendo ser utilizadas até 102 delas ao mesmo tempo possibilitando controle de mais de 400 bicos individuais. “Este sistema pode ser controlado pelo nossos Terminais ISOBUS TRA-
Vantagens ao produtor Além da economia em produtos, de 10 a 15% se comparado a um desligamento de seção normal com 5 seções por exemplo, o produtor possui a facilidade de uso e a liberação do usuário para realizar etapas mais importantes do trabalho. Devido ao controle por GPS e a precisão do sistema, a área total de sobreposição é reduzida a menos de 1%. Junior explica que outra vantagem ao produtor é o fácil diagnóstico de falhas, que são mostradas na tela do Terminal. O sistema de diagnóstico exibe exatamente onde o problema está ocorrendo e qual a sua causa. Por meio do aplicativo de ce-
CK-Guide II®, TRACK-Guide III® e TOUCH 1200® além de outros terminais ISOBUS do mercado”, salienta Jair. “A resposta no momento de desligar e ou ligar um bico tem uma relevante vantagem quanto aos demais sistemas, pois, é de 0,6 segundos tornando fácil a configuração e calibração da comutação, independente da velocidade de trabalho. Além disso, ele é um sistema eletropneumático que não possui consumo excessivo de corrente da bateria não causando sobrecarga no alternador do trator ou autopropelido, principalmente em aplicações noturnas quando é necessário o uso das luzes da máquina”, explica. Ele também garante que há baixo custo de manutenção, uma vez que não há cabeamento em excesso na barra do pulverizador, que é o que está presente nos sistemas concorrentes. Em vez dos cabos, es-
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lular denominado InsigthME®, é possível ver todo o histórico de falhas em qualquer smartphone ou tablet Android ou IOS, que pode transmitir os dados para a equipe técnica via internet para assistência remota. O produtor não precisa nem sair de casa. “Além disso, ele pode ser utilizado com o piloto automático TRACK-Leader AUTO®, com sinal corrigido com precisão de até 2,5 cm, e até mesmo com guia manual. Ele pode ser instalado em pulverizador de arrasto, 3 pontos ou auto propelidos”, conclui. Agritotal é sinônimo de confiança e bom atendimento. O produtor que não adere à tecnologia, fica para trás.
tão presente mangueiras pneumáticas que são baratas e fáceis de substituir em caso de acidentes com a barra. “Para uma aplicação ainda mais precisa, o agricultor pode optar pelo uso da estação meteorológica ISOBUS Weatherstation, que pode ser configurada para dizer se as condições climáticas são favoráveis à aplicação ou não. Esta estação meteorológica é a única do mercado que segue o padrão ISOBUS de comunicação, podendo ser utilizada com qualquer Terminal que segue a normativa ISO11783. Outro diferencial muito importante deste produto e do nosso método de trabalho é que há a possibilidade de customização do software e hardware para nossos clientes. Dessa forma conseguimos nos adaptar a todas as máquinas do mercado facilmente, atendendo a todas as necessidades dos fabricantes de máquinas e implementos”.
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FERRUGEM ASIÁTICA
Adapar suspende uso de vários fungicidas No total, 67 marcas de fungicidas foram proibidas na safra 2016/2017 para evitar o avanço da doença no Paraná A Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) suspende 67 marcas comerciais de agrotóxicos que apresentaram eficiência abaixo da média dos produtos cadastrados. As marcas suspensas não poderão ser receitadas para o controle da ferrugem da soja, porém outras 24 marcas permanecem aptas para recomendação e serão reavaliadas na safra 2016/17. Esta medida, juntamente com a fiscalização do vazio sanitário e da calendarização da semeadura, tem por objetivo proteger a cultura da soja do ataque da ferrugem asi-
ática e preservar os ingredientes ativos que ainda a controlam. A Portaria Adapar nº 91, de 21 de maio de 2015, determina que, para um agrotóxico ser cadastrado no Paraná, um dos requisitos é que apresente eficiência de 80% de controle para a praga ou doença, ou no mínimo que tenha eficiência superior à média dos agrotóxicos já cadastrados para aquela praga ou doença. De acordo com as últimas publicações da Embrapa, a maioria dos agrotóxicos registrados para controle da ferrugem asiática da soja (doença causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi) estão com baixa eficiência. A causa é a resistência do fungo aos princípios ativos dos agrotóxicos usados repetidas vezes ao longo dos anos. Avaliando as informações geradas pelo
Sistema de Monitoramento de Comércio e Uso de Agrotóxicos no Estado do Paraná, a Adapar confirmou que produtos ineficientes permanecem sendo utilizados em grande escala pelos agricultores, fato que gera elevação dos custos de produção, riscos de contaminação aos aplicadores e poluição, pois o agricultor terá que fazer repetidas aplicações se houver condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Segundo o Diretor de Defesa Agropecuária, Adriano Luiz Ceni Riesemberg, os produtos suspensos estão relacionados para pesquisa de interessados na página da Adapar pelo link http://celepar07web.pr. gov.br/agrotoxicos e na página do SIAGRO, disponível apenas para Engenheiros Agrônomos habilitados a prescrever receitas de uso de agrotóxicos.
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SUINOCULTURA
Benefícios da area livre de peste suína ADAPAR e ABPA foram consultadas sobre quais as mudanças e benefícios do status para a suinocultura paranaense A OIE (Organização Mundial da Saúde Animal) reconheceu, recentemente, 13 Estados, o Distrito Federal e alguns municípios do Amazonas como áreas livre da peste suína clássica. O ato aconteceu em Paris, capital da França, durante reunião anual da OIE, com a participação dos seus 180 países membros. Mas, o que isso muda? A Revista SindiRural foi buscar essas respostas. Além do Brasil, a OIE afirmou que sete países foram reconhecidos como sendo livres da doença na Europa, na Ásia e no Pacífico, bem como regiões no Brasil. Em fevereiro deste ano, a comissão científica da OIE havia aceitado o pedido do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) para referendar o status de zona livre da peste suína clássica para o Distrito Federal, Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins, além dos municípios Guajará, Boca do Acre, sul do município de Canutama e sudoeste do município de Lábrea, todos no Amazonas. Antes deste anúncio, apenas o Rio Grande Sul e Santa Catarina tinham a certificação, conquistada em maio de 2015. A doença é causada por um vírus e pode levar à morte do animal, mas não infecta humanos. A peste suína clássica é uma doença altamente contagiosa. O vírus com alto poder de disseminação e pode causar mortalidade de até 100% dos plantéis acometidos e não possui tratamento, sendo necessário o sacrifício dos suínos. Os prejuízos de sua inserção seriam incalculáveis. O gerente de Saúde Animal da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná), Rafael Gonçalves, contou que para o Paraná ser reconhecido como área livre de alguma doença, seja ela qual for dentro da Defesa Sanitária Ani-
mal, é necessário provar a sua ausência. “Para provar sua ausência, é necessária uma vigilância constante sobre os animais. A vigilância consiste em inquéritos soroepidemiológicos, colheita de material para provas laboratoriais, fiscalizações periódicas em propriedades consideradas de maior risco para a doença, educação sanitária, par-
ceria público-privada, entre outras atividades”, comentou. Este trabalho de vigilância, segundo ele, permitiu ao Estado receber este reconhecimento. “Porém, para mantê-lo, o que é muito mais difícil, o trabalho de vigilância da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná é constante e permanente. Este reconhecimento não é uma conquista apenas do Estado ou da Adapar por meio de suas atividades de vigilância, mas sim de toda a cadeia produtora de suínos do Estado do Paraná, direta ou indiretamente, que foram fundamentais neste processo”, comentou. De acordo com Rafael, a expectativa é de abertura de novos mercados para exportação de carne suína do Paraná. “Por ser um reconhecimento novo pela OIE, ainda não sabemos
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como o mercado irá agir daqui para frente. Entretanto uma coisa é certa: este reconhecimento é importante para uma potencial abertura de mercados, mas principalmente, para manter os atuais mercados existentes”, avaliou. Certamente, segundo ele, países que já importam carne suína de outros países terão como exigência mínima necessária o reconhecimento como área livre de peste suína clássica perante a OIE. Para o vice-presidente da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), Rui Eduardo Saldanha Vargas - que participou ativamente dos debates desde o início - o reconhecimento dos estados como livre de Peste Suína Clássica é uma importante conquista para o país. “Neste momento em que vemos diversos países pelo mundo registrar enfermidades que fecham mercados, o Brasil se consolida como uma das produções de proteína animal com melhor status sanitário do mundo. Embora não seja um parâmetro determinante para a abertura de mercados, a certificação de livre de peste suína clássica aprimora a imagem do país sanitariamente seguro, aumentando a confiabilidade da cadeia produtiva junto aos mais exigentes mercados do mundo”, analisou. Levando em conta a suinocultura paranaense, a ABPA acredita que a certificação tornará ainda mais reconhecida internacionalmente a carne suína do Paraná junto ao mercado internacional, como sanitariamente segura. “Ainda não há como especificar em números qual o nível de influência da certificação para a efetivação das vendas, mas é fato que o reconhecimento tornará o país mais forte frente à concorrência internacional”. Para Rui, o produtor rural paranaense ganha com uma cadeia produtiva com status sanitário reconhecido pelo mais importante órgão de saúde animal do planeta. “Todos ganham com isto, seja o produtor, o abatedouro, os funcionários das empresas e todos os elos da suinocultura”. Julho/Agosto de 2016
CONDOR AGRONEGÓCIOS
Gestão financeira foi o tema de palestra O economista Marcelo Siqueira abordou o tema durante palestra para clientes e parceiros da empresa em Cascavel A Condor Agronegócios promoveu aos seus clientes no dia 13 de julho, na sede da empresa em Cascavel, uma palestra de gestão financeira. Aproximadamente 30 agricultores participaram do evento que faz parte de uma série de palestras realizadas pela Condor voltadas à administração das propriedades rurais. O responsável pela palestra foi o planejador financeiro Marcelo Siqueira, economista formado pela FAAP e pós graduado em Mercados Capitais pela USP. Segundo ele, a mensagem principal foi a da importância de manter as rédeas das finanças, principalmente no agronegócio, que envolve atividades de alto risco e de giros financeiros em momentos específicos do ano. “Os agricultores estão sujeitos a safras ruins, desvalorizações cambiais e outros problemas que podem afetar drasticamente suas finanças. Ele precisa estar preparado para suprir eventuais imprevistos e só conseguirá fazer isso se planejar bem suas finanças. Com a gestão em dia, o produtor pode tomar melhores decisões, fazer melhores escolhas e ter uma vida melhor”, comentou. A fórmula da tranquilidade, segundo ele, é ganhar mais, gastar menos e investir a diferença. Nestor Salvati, presidente da Condor,
Os participantes aprenderam dicas de como manter as rédeas das suas finanças
afirma que essa transferência de conhecimentos da parte financeira e de gestão nas propriedades rurais é fundamental. “É preciso ter organização. Somente assim pode-se criar patrimônio ou manter o que já tem. Não é fácil, mas os produtores rurais e todas as pessoas que estão a sua volta e trabalham com eles devem estar focados nesse objetivo todos os dias”. Para o agricultor Carlos Alberto Zuquetto, a iniciativa da empresa foi ótima. “É necessário ter uma preocupação grande com a administração na agricultura e essa palestra está abrindo nossos olhos. Eu já venho me
preparando ao longo da vida, já fiz a sucessão familiar, mas sempre temos coisas novas para aprender”, disse. De acordo com Gustavo Salton, engenheiro agrônomo e gerente de marketing da Condor, esta foi a segunda palestra promovida pela Condor neste ano. A primeira teve como tema a gestão do negócio agro, que também foi um sucesso. Mais uma ainda será realizada neste ano. “Estamos buscando oferecer aos nossos clientes assuntos diferentes, mais voltados à gestão das propriedades rurais. Nosso objetivo é trazer tudo que envolve a parte de gestão e tecnologia na agricultura”.
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BUROCRACIA
Dúvidas em terras em faixa de fronteira As novas regras para regulamentação exigem que a regularização seja feita até outubro de 2019 e quem ainda não fez pode perder suas terras Sancionada em outubro de 2015, a Lei 13.188, que dispõe sobre as novas regras para regulamentação das áreas de terra localizadas nas faixas de fronteira ainda gera muitas dúvidas. Regras mudaram e os produtores devem estar atentos, já que se não a fizeram até 2019 podem perder a propriedade. Antes da nova lei, o Incra era o responsável integral por toda a regulamentação das áreas de faixa de fronteira, que são de domínio da União, com 150 quilômetros em linha reta para dentro do Brasil em todas as fronteiras. Na região Oeste do Paraná, boa parte dos produtores rurais se enquadra nesse sistema. Agora, os cartórios extrajudiciais podem expedir o título para áreas com até 15 módulos fiscais (tamanho do módulo varia de cidade para cidade). De acordo com a procuradora federal do Incra do Paraná, doutora Joseli Trevisan Massuqueto, antes os estados expediam títulos para os proprietários das áreas de fronteira. Isso foi uma prática adotada em praticamente todos os locais, mas só tem título ratificado pela União quem regulamentar a área. “Ao longo de todos os anos a União vem reconhecendo títulos dados aos agricultores pelos estados, após o processo de análise. Agora, com a nova lei, os que possuem até 15 módulos fiscais não precisam mais entrar com processo de ratificação dominial no Incra, mas sim direto no cartório de registro de imóveis. Assim, eles podem averbar o título direto na matrícula”, explica. Com a nova determinação legal, os cartórios nem precisam sequer consultar o Incra, segundo Joseli. “Somente quando há ação discutida na Justiça Federal eles são orientados a nos consultar, só que nós não recebemos consultas até agora”, disse. No entanto, Joseli acredita que os cartórios não estão preparados para realizar tais processos. “No Incra o processo é demorado,
Dra. Joseli Trevisan Massuqueto: “Cartórios não estão preparados para realizar os processos”
nós sabemos. Porém, isso ocorre porque nós investigamos a fundo. Nós fizemos, por exemplo, a cadeia dominial, que faz um histórico de toda a área, elucidando se ela não é destinada à reforma agrária, se não é área quilombola, se não é destinada à mineração. Vamos in loco na propriedade, o que os cartórios não fazem. É um processo detalhado, complexo e completo. Não é uma crítica aos cartórios, mas consideramos ser uma atribuição difícil. Essa conferência não pode ser às cegas”, comentou. Por essas e outras razões, Joseli critica a retirada do Incra na avaliação desses processos, uma vez que desde sempre a entidade foi a gestora e fiscalizadora das áreas fronteiriças. Segundo ela, o intuito é evitar áreas sobrepostas, títulos forjados e outras trapaças que podem existir. Mesmo assim, ela acredita que as coisas se ajeitem, mas que faltou orientação geral após a aprovação da nova lei. “Não poderiam ter confundido burocracia com segurança jurídica. O Incra está à disposição em quaisquer dúvidas”. CARTÓRIOS
De acordo com João Carlos Kloster, diretor de Registro de Imóveis da Anoreg-PR (Associação dos Notários e Registradores do Estado do Paraná), os processos começaram
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a chegar recentemente nos cartórios de registro de imóveis. “Temos a impressão de que os proprietários ainda não sabem que podem procurar o cartório para resolver este tipo de processo, então ainda não procuram com frequência. Os ofícios de registro de imóveis estão preparados para a demanda, mas, até o momento, poucas solicitações do gênero foram recebidas”. Segundo ele, a Lei 13.188, que regulamentou esta ratificação está muito bem escrita e clara de como os cartórios devem proceder. “Sendo assim, o processo está tranquilo e sem maiores dificuldades. A dificuldade acontece mais com as partes, que não sabem exatamente quais documentos devem levar ao cartório na hora de iniciar um processo e ainda têm dúvidas de como agir nestes casos. Cabe ao cartório orientá-las corretamente a fim de que não ocorra o retrabalho, do cidadão ter que retornar várias vezes com documentos diferentes para o cartório resolver o problema”. Com a nova lei, até 15 módulos fiscais não é preciso procurar o Incra para realizar o processo de regularização, basta ir direto ao cartório. No entanto, algumas dúvidas surgiram, como por exemplo um produtor rural tiver mais de uma matrícula. “De acordo com o artigo 1º da lei, podem ser inscritas diretamente no Registro de Imóveis as propriedades que não atingirem 15 módulos por matrícula/registro. No exemplo acima, se cada uma dessas 10 matrículas não tiver 15 módulos, individualmente, seu registro poderá ser feito diretamente no cartório”, explicou. Sobre prazos para realizar o procedimento, Kloster comenta que no artigo 2º da lei fica determinado que os imóveis rurais com mais de 15 módulos fiscais com origem em títulos de alienação ou de concessão de terras devolutas expedidos pelos Estados em faixa de fronteira devem ser registrados em até quatro anos a partir da publicação da lei (outubro de 2015), ou seja, outubro de 2019. “Caso o interessado não tenha requerido o registro, ou iniciado o processo até o fim do prazo, o órgão federal responsável poderá pedir o imóvel de volta, em nome da União. Aconteceria o processo contrário, e o proprietário corre o risco de perder a posse do imóvel”. Julho/Agosto de 2016
PLANO SAFRA 2016/17
Caixa projeta uma aplicação de 10 bi Com atuação consolidada no agronegócio, a Caixa Econômica Federal iniciou as contratações do novo Plano Safra 2016/2017 A Caixa Econômica Federal iniciou no mês de julho as contratações do novo Ano Safra 2016/2017. Para o período, o banco projeta aplicar no crédito rural R$ 10 bilhões, por meio das linhas de recursos obrigatórios, recursos livres e do BNDES, beneficiando todas as regiões do país com vocação agrícola. “Esse volume de recursos possibilitará ampliar nossa participação neste importante mercado, permitindo que a CAIXA estreite ainda mais o relacionamento com toda a cadeia do agronegócio”, comenta o superintendente nacional de Agronegócio da CAIXA, Márcio Vieira Recalde. As estratégias da CAIXA para auxiliar o produtor no financiamento de sua produção
os produtores, desde o pequeno até a agroindústria, em todo ciclo produtivo”, afirma o superintendente. CRÉDITO RURAL NA CAIXA
Márcio Vieira Recalde: “ Somos um importante parceiro para financiar o agronegócio”
englobam agilidade e simplicidade nos processos de concessão e a presença das agências do banco em todas as regiões. “Somos um importante parceiro para financiar o agronegócio e temos a preocupação em atender todos
A CAIXA encerrou o Ano Safra 2015/2016 com uma carteira de R$ 7,8 bilhões em contratos de crédito rural, distribuída em operações de custeio e investimento, agrícola e pecuário, além de linhas destinadas à comercialização, beneficiando mais de 12 mil produtores rurais. O crédito rural está disponível em mais de 1.600 agências da CAIXA em todo o Brasil. Além disso, o banco leva às principais feiras e eventos do setor o Caminhão do Agronegócio CAIXA, agência volante na qual o produtor pode, inclusive, contratar o Custeio Fácil CAIXA, um crédito simplificado para projetos até R$ 300 mil, e ter acesso a diversas informações e outros produtos. Para auxiliar o produtor rural na elaboração dos projetos agrícolas ou pecuários, a CAIXA possui ainda convênio com mais de 2.500 escritórios de Assistência Técnica, presentes em todas as regiões do país.
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ARTIGO Vantagens da produção terceirizada de forragens
JOÃO RICARDO ALVES PEREIRA
A especialização da pecuária no Brasil tem resultado num crescimento significativo na venda de produtos e serviços. No segmento de forragens conservadas, até recentemente tínhamos como referência somente a comercialização de feno para alguns poucos rebanhos de animais elite ou, em situações mais críticas, quando não se dispunha de volumoso suficiente para a produção do rebanho. Atualmente, terceirizar serviços ou adquirir produtos, inclusive volumosos, de produtores especializados na atividade tem sido uma boa alternativa para os pecuaristas. O processo pode ser iniciado pela agricultura, com serviços de implantação de lavoura, adubações (recebendo o adubo químico na lavoura ou distribuindo periodicamente o adubo orgânico) e todo o manejo fitossanitário, seguido pela colheita da forragem, envolvendo os processos de transporte e armazenamento. Como vantagens o produtor tem maior especialização da propriedade, focando seus esforços e investimentos naquilo que realmente é de sua competência; tendo melhor qualidade no plantio, colheita mais rápida, menor investimento em máquinas, alimentos de melhor qualidade e, principalmente, um planejamento mais seguro para sua atividade. Para boa parte dos produtores de leite a necessidade de aumento da produção, para viabilizar novos investimentos, esbarra no tamanho limitado das áreas de produção de volumosos e na necessidade de maiores investimentos e custo de manutenção de equipamentos para produção de grandes volumes de forragens conservadas. Para os agricultores, a necessidade de novas opções de renda integradas ao seu planejamento agrícola, como venda de parte das culturas de inverno na forma de silagem ou feno, ou mesmo prestando serviços com seu maquinário (redução de custos fixos)
uma linha ou duas linhas. Contudo, os principais benefícios decorrentes da colheita com auto-propelidas estão na possibilidade de obtenção de uma forragem de melhor qualidade, associadas à maior participação de grãos, devidamente processados, e no corte da forragem de modo a otimizar as funções ruminais e o aumentando na densidade da massa ensilada, reduzindo significativamente as Atualmente, impulsionada pelo significativo crescimento da pecuária leiteira, a terceirização de serviços, principalmente de colheita, vem se tornando uma prática cada vez mais comum em diferentes regiões do Brasil. Cabe ressaltar que a terceirização na produção de forragem conservada não está associada somente às forrageiras auto-propelidas, e sim a toda forma trabalho que envolva pagamento em espécie e/ou troca por serviços pelo uso de maquinas, equipamentos e veículos nas etapas de produção e colheita de forragem destinada à conservação. Nas tabelas 01 temos os valores de custos, no caso de maquinário próprio, de tratores e máquinas forrageiras empregados nos processos de ensilagem e fenação. No caso da colheita com forrageiras auto-propelidas os valores cobrados dos produtores, em média, são de R$ 350,00 a 450,00 por hectare colhido ou de R$ 750,00 a 800,00 por hora trabalhada, livre dos custos de combustível em ambas as situações. Os caminhões transportadores cobram, em média, cerca de R$ 75,00/hora, livre de diesel. Quando comparados os custos por área colhida, a colheita com forrageira auto-propelida tem custo próximo aos de forrageiras acopladas, de
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perdas de forragem. Maquinas forrageiras de grande porte têm maior eficiência operacional, possibilitando uma colheita mais rápida dentro do momento ideal para corte, menor tempo para enchimento e fechamento do silo e, eventualmente, maior disponibilidade de tratores para compactação, contribuindo para a qualidade da silagem produzida. No entanto, uma parte significativa desses benefícios não estão sendo aproveitados pelos produtores, o que pode ser decorrente da falta de planejamento na lavoura, da indisponibilidade de tratores para compactação ou mesmo falta de conhecimento dos recursos da máquina. O uso de forrageiras acopladas, de uma ou duas linhas, não é impeditivo para produção de silagem de boa qualidade, desde que se tenha algum planejamento no plantio da lavoura, combinando híbridos de ciclos diferentes e escalonando o plantio, de modo a que a janela de colheita seja otimizada com as etapas da ensilagem. João Ricardo Alves Pereira é Zootecnista, formado pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, doutor em Zootecnia, pela UNESP/ Jaboticabal. É professor adjunto da Universidade Estadual de Ponta Grossa, em Castro/PR, e professor no curso de Pós Graduação na PUC/PR.
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Parabéns! JULHO
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CLOVIS PEDRO BASTIAN LARISSA FAIAD CORREA AMALIA SECCHI BERTE OSMAR LUIS BONAMIGO ANTONIO GABRIEL DE OLIVEIRA VALMOR STOFELA E/OU DAIR CAVICHION LEONOR GESUALDO DE OLIVEIRA NEUSA MARIA NICHETTI PANIZZON ADELIA BARATTER LUANA CAROLINE WAGNER CARLOS PEDRO PIANA IVO JOSE FAGUNDES RENATO LUIZ OTTONI GUEDES MARCIA FESTUGATO CANTO ADALBERTO LUIZ BILIBIO ANTONIO CARLOS DE QUEIROZ JURACI ANTONIO BORTOLOTTO LUIZ GONZAGA DE ANDRADE JOSE ROMILDO VICENTINI RENATO ARCHILE MARTINI RAFAEL SANTIN DELFINO ANTONIO SIMONETTI NESTOR SALVATTI ADELINO RIBEIRO SILVA BERNARDO MILANO JUNIOR CELSO HIDEKI KIMURA GUSTAVO VICENTIN ROMERO BRUNA REBELLATO LINHARES ORIDES CARNIEL ENIVALDO GHEDIN FERNANDA CRISTINA V. ROMERO BIAGI ROSANGELA DE OLIVEIRA HEINZ SELBMANN SIMONE SMARCZEWSKI COSTANZO FRANCISCO ROSSI NELSON PERTUZATTI ANA MARIA SPECHT MARLI CHERLOWSKI MILTON PEDRO LAGO JULIO SHUNITI OGASSAWARA GUILHERME LAGO NETO FRANCISCO SMARCZEWSKI DOMINGOS ISRAEL DA ROSA
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22/07/1929 22/07/1936 22/07/1948 23/07/1935 23/07/1950 23/07/1951 23/07/1960 23/07/1983 25/07/1936 25/07/1959 25/07/1962 25/07/1970 26/07/1956 26/07/1962 26/07/1973 27/07/1955 27/07/1964 27/07/1990 28/07/1938 28/07/1962 28/07/1982 29/07/1945 29/07/1959 30/07/1960 30/07/1968 30/07/1991 31/07/1946 31/07/1963 31/07/1965 31/07/1965
GENEZIO REDIVO ELSON GONCALVES VIANA CELESTE TEBALDI LYRO ILTOR KOPPENHAGEN JOCE MARI SCHEFFER MASSAROLLO OSVALDO JOSÉ BERNARDI CASAGRANDE IVANETE RIBEIRO PENGA MARCIO ROBERTO DAL GALO AGENOR TOMBINI ENI FATIMA COLHER DA SILVA JAIRO FRARE JAIR FRANCISCO NUNES ADAIR OLDONI JOSE STEFANELLO GIOVANI WEBBER ALCEU STOCKER AGASSIZ LINHARES NETO VANESSA MIRIAN DOLLA LEDA THEREZINHA STIEVEN LAGO SIDNEY MELCHIORETTO ALEXANDRE DA SILVA FORTES IVONE MARTHA BAUTITZ EDMUNDO ASCARI JOAO MARCELINO DOS SANTOS CELIO PIOVESAN JULIANA CRISTINA ZANOTTO ANGELO CUSTODIO ROMERO EUGENIO MARILIA AZAMBUJA DE PAULA PIOVESAN JOAO PAULO ZITTERELL LILIANE CARVALHO DA SILVA BARREIROS
01/08/1937 01/08/1939 01/08/1965 03/08/1944 03/08/1964 05/08/1973 05/08/1974 06/08/1938 06/08/1952 08/08/1943 08/08/1960 09/08/1935 09/08/1967 09/08/1991
IRACEMA GROTTO FORMIGHIERI KASSAHARA SHIGUERU ROGERIO FRANCISCO STEIN JOAQUIM FELIPE LAGINSKI OLAVO JOSE PIVA HERMES ROBERTO BONATTO NEVES IURCZAKI JOANI AVELINO CARLOTO DANILO FRIZON CARMEM MENIN DALBOSCO IZABELA FERLIN AVELINO MARCON ROZANE APARECIDA TOSO BLEIL VALTER ARROTEIA FILHO
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Veja quais os associados do Sindicato Rural de Cascavel estão soprando velinhas! 11/08/1947 11/08/1963 11/08/1969 12/08/1954 12/08/1975 14/08/1943 15/08/1972 16/08/1962 16/08/1975 18/08/1937 18/08/1948 18/08/1968 18/08/1976 19/08/1937 19/08/1938 19/08/1943 19/08/1958 19/08/1985 20/08/1969 21/08/1963 21/08/1967 21/08/1978 22/08/1946 22/08/1947 22/08/1953 22/08/1964 22/08/1966 23/08/1953 23/08/1955 23/08/1957 24/08/1934 25/08/1987 26/08/1961 27/08/1953 27/08/1978 27/08/1988 28/08/1935 28/08/1942 28/08/1973 29/08/1936 30/08/1959 30/08/1966 31/08/1939 31/08/1958 31/08/1975 31/08/1979
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