Impresso Especial
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991224592-6/2009-DR/PR
SIND. RURAL
CORREIOS
PUBLICAÇÃO OFICIAL
Ano VII | Nº 37 | Dezembro 2013/Janeiro 2014 | R$ 10,00
A FÓRMULA DA PRECISÃO
ENTREVISTA ACIR GURGACZ
“A AGRICULTURA PRECISA SER VISTA COMO UM Dezembro / Janeiro 2014 BOM NEGÓCIO”
FOZ DO IGUAÇU
O FUTURO DO CAMPO DISCUTIDO EM SEMINÁRIO 1 INTERNACIONAL
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Entenda por que a Agricultura de Precisão depende de experiência, talento, percepção e conhecimento do processo para se obter resultados na produtividade
PRAGA
HELICOVERPA ARMIGERA JÁ CHEGOU AO PARANÁ
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R. Paraná, 3937 - CEP 85.810-010 Cascavel/PR - Fone (45) 3225-3437 www.sindicatorural.com DIRETORIA Presidente Paulo Roberto Orso Vice-presidente Gelso Paulo Ranghetti 2º Vice-presidente Modesto Felix Daga Tesoureiro Genor Frare 2º Tesoureiro Renato Archille Martini Secretário Paulo Cezar Vallini 2º Secretário Gion Carlos Gobbi Diretor Administrativo Paulo Roberto Orso CONSELHO ADMINISTRATIVO Membros Milton Pedro Lago
Valmir Antônio Oldoni Haroldo Stocker Ângelo Custódio Romero Eugênio César Luiz Dondoni Carlos Alberto Zuquetto Gelson José Zanotto
CONSELHO FISCAL Titulares Isaías Luiz Orsatto
Eudes Edimar Capeletto Denise Adriana Martini de Meda Suplentes José Torres Sobrinho Airton José Gaffuri DELEGADO JUNTO À FAEP Titular Paulo Roberto Orso Suplente Paulo Cézar Vallini
editorial
Sindirural rumo ao ano 7 Neste ano de 2014 a nossa publicação inicia seu 7º ano de existência. Há 37 edições, ou exatamente no mês de novembro de 2007, os associados do Sindicato Rural de Cascavel recebiam o primeiro exemplar da revista SindiRural, lançada em comemoração aos 40 anos da entidade. Idealizada pela diretoria para ser "um espaço privilegiado para a difusão de novas práticas e tecnologias voltadas ao campo", a revista cumpriu seu papel, servindo ainda como "porta-voz das angústias e reivindicações de quem se dedica à atividade agropecuária, além de difundir a necessidade e importância da organização no setor rural". Através da coordenação do diretor Paulo Vallini e tendo o jornalista Marcos Giovanella como redator, a Sindirural conquistou seu espaço como veículo de mídia sério, respeitado e, acima de tudo, com credibilidade. Hoje, após 74 meses, a essência da revista se mantém, através textos simples, diretos e informativos. Atualmente sob responsabilidade da agência de comunicação NewMídia, a publicação procura se manter ainda mais fiel aos princípios que foi criada: ser um canal de comunicação com o homem do campo e porta voz de um segmento que sustenta a economia mas não é reconhecido. Assim, vamos rumo ao 7º com a certeza de que estamos cumprindo nosso papel, levando sempre reportagens exclusivas para nossos
leitores, buscando as últimas novidades em tecnologia e atentos a tudo que pode afetar a vida do produtor rural. Nesta última edição de 2013 e, ao mesmo tempo, primeira edição de 2014, trazemos uma entrevista exclusiva com um senador cascavelense, mas eleito pelo Estado de Rondônia: Acir Gurgacz, que fala sobre seus projetos voltados ao homem do campo. Fomos buscar junto a especialistas as informações de como o nosso agricultor deve agir com a chegada da Helicoverpa armigera ao Paraná. A lagarta que tirou o sono dos agricultores no Nordeste do país chegou aqui. Estivemos em Foz do Iguaçu no mês de novembro participando do 1º Fórum de Agricultura da América do Sul, que reuniu representantes de seis países para discutir o futuro da nossa agricultura. Também trazemos a boa notícia de que o Brasil baterá novo recorde de produção na safra 2013/2014, colhendo entre 192 e 196 milhões de toneladas de grãos, com destaque para a soja, que poderá desbancar os EUA do posto de maior produtor mundial. O futuro da pecuária de corte no Paraná foi tema de palestra no Sindicato Rural do doutor na área de bovinocultura, Paulo Rossi, da UFPR, que falou sobre qualidade do rebanho e os desafios para quem quer melhorar a produtividade. Boa leitura!
índice Confira os destaques desta edição Publicação oficial do Sindicato Rural Patronal de Cascavel Circulação bimestral Coordenador editorial: Paulo Cézar Vallini pvallini@uol.com.br
Editor: Jair Reinaldo dos Santos jair@newmidiacomunicacao.com.br
Fale com a redação: Fone (45) 3037-7829 editoria@revistasindirural.com.br
Departamento Comercial: (45) 3037-7829 / 9972-6113 comercial@revistasindirural.com.br
Projeto gráfico arte/diagramação: NewMídia Comunicação R. Rio Grande do Sul, 111 - CEP 85.801-010 Cascavel-PR - Fone (45) 3037-7829
06.................... Palavra do Presidente 08 ................. Entrevista Acir Gurgacz 12 ....................................... Registro 14 ..................... Helicoverpa armigera 16 ........................... Estimativa Safra 20 ..........................Praga da Lavoura 24 ............................Crédito Rural BB 26 ................ Linhas de Crédito Sicoob 28 .....Forum Agricultura América Latina 32 ................................. Copa Condor 34 .............Ovinocultura recebe verbas 36 .................. Agricultura de Precisão 38 ............................... Seção Jurídica 4
40 ................................. Microcrédito 42 ........................... Plante seu futuro 44 ............................. Brahman Chaco 46 ............ Palestras Pecuária de Corte 47....................................... Mercado 48.......... Encontro de Empreendedores 50 ....... Sindicato faz alerta sobre Ongs 51 ......... Amop premia sustentabilidade 52 ........................................ Turismo 54 ............................. Aniversariantes 56 ........................................ Receita 58 .....................................Convênios Dezembro/ Janeiro 2014
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palavra do presidente Mais um ano se encerra e o ciclo de atividades também. Em 2013 muitos foram os desafios e acredito termos conseguido superá-los, dando destaque para o espaço que o Sindicato Patronal conquistou junto à comunidade local. Superar e conquistar são virtudes que me orgulho ter realizado em mais um ano de gestão. Pontuo as discussões importantes sobre as questões indígenas, quanto ao novo Código Florestal, o próprio CAR (Cadastro Ambiental Rural ) muito embora ainda não esteja regulamentado no Estado, mas as discussões em si levantaram bandeiras que o Sindicato representou. Estivemos atuantes em encontros regionais no que englobou temas ligados à agricultura e ao agronegócio, integralmente. Realizamos inúmeras palestras na cidade e nas comunidades rurais, levando capacitação, conhecimento
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Realizamos inúmeras palestras na cidade e nas comunidades rurais, levando capacitação, conhecimento e motivação aos nossos produtores, jovens e mulheres rurais.
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e motivação aos nossos produtores, jovens e mulheres rurais. Oferecemos, através do Senar-FAEP, os cursos de Empreendedores Rurais, JovemAprendiz e Mulher Atual, que qualificaram dezenas de pessoas, agregando aprendizagem no campo e novas formas de gestão. Nos mobilizamos, em vários momentos do ano, entre associados, diretoria e
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representantes dos Sindicatos Rurais Patronais do Oeste na participação de eventos em Curitiba, Brasília e em outros estados, na troca de informações, e até mesmo, junto às comissões da FAEP. Levamos o nome de Cascavel e defendemos o trabalho de nosso produtor. Me sinto feliz em terminar este ano após tantas atividades, mostrando que o Sindicato é apenas uma ponte entre nossos associados e o mundo do agronegócio. Precisamos estar cada vez mais antenados ao que o país espera de nós já que somos e temos um papel de extrema importância: o de produzir e fomentar agricultura. Desejo boas festas a todos. Um feliz e abençoado Natal e um Próspero Ano Novo, cheio de novas metas! Paulo Orso - Presidente do Sindicato Rural Patronal de Cascavel
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ENTREVISTA
ACIR GURGACZ O senador Acir Marcos Gurgacz é natural de Cascavel, mas foi eleito pelo estado de Rondônia. É administrador, empresário, líder do PDT no Senado Federal e presidente do partido em Rondônia. Foi presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária no biênio 2011/2012 e atualmente é o vice-presidente. É membro titular das Comissões de Infraestrutura; de Agricultura e Reforma Agrária; de Meio Ambiente; de Assuntos Econômicos e da Comissão Mista de Orçamentos. Também é membro do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado Federal e presidente do Grupo Parlamentar Brasil/ Polônia. Foi relator de Receitas do Orçamento Geral da União de 2012 e é relator setorial de Infraestrutura do Orçamento da União de 2014.
Sindirural - Qual é o maior desafio da agricultura brasileira hoje? Senador Acir Gurgacz - Aquela máxima de que a agricultura brasileira vai bem da porteira pra dentro e precisa ser melhorada da porteira pra fora é a mais pura verdade. Ou seja, nossa agricultura cresce com a força dos empreendedores, dos fazendeiros, dos pecuaristas, das cooperativas e da agricultura familiar que já atingiu um bom patamar de organização e produtividade. É preciso baratear o ‘Custo Brasil’ e tornarmos a agricultura e a economia mais competitivas no mercado global. Eu diria que temos cinco grandes desafios, que são: 1) mais investimentos na infraestrutura e logística, com valores compatíveis com a importância econômica e social da agropecuária; 2) mais assistência técnica, fortalecendo a recém criada Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), para que trabalhe em conjunto com a Embrapa e
"A agricultura precisa ser vista como um bom negócio" Ele é nascido em Cascavel, filho de uma das famílias mais tradicionais do Paraná, mas foi pelo Estado de Rondônia que Acir Marcos Gurgaz se elegeu duas vezes para o Senado Federal. E foi na sua cidade natal, durante o 8º Congresso Brasileiro de Educação Agrícola Superior, realizado na FAG (Faculdade Assis Gurgacz), que o senador recebeu a nossa reportagem para falar so-
bre suas atividades, especialmente sobre os desafios e perspectivas da agricultura brasileira, sua principal bandeira no Senado Federal. Para ele, a agricultura precisa ser vista como um bom negócio. "Para isso, precisamos nos tornar mais competitivos a nível global", afirma. Ele também ressalta a importância de se manter o homem no campo, entre outros assuntos.
as agências ou empresas estaduais; 3) mais investimentos em ciência e tecnologia, incentivando práticas como a agricultura de baixo carbono, a recuperação e incorporação de áreas degradadas e integração lavoura/ pecuária/floresta; 4) o fortalecimento da produção nacional de fertilizantes, visto que possuímos as maiores jazidas de potássio do mundo e importamos 92% dos fertilizantes, ou seja, precisamos explorar as jazidas de potássio da Amazônia e criar uma indústria nacional para abastecer o mercado interno; e 5) criar novos eixos de produção e logística, estimulando o desenvolvimento da agricultura no Centro-Oeste e Norte do Brasil, e abrindo os caminhos para o Arco Norte para o escoamento da produção dessas regiões, como a rota via Rondônia, com saída para os mercados da Ásia e Europa pelas hidrovias do Madeira e Amazonas. Sindirural - O Brasil está preparado para assumir o papel de celeiro
mundial? Senador Acir Gurgacz - O Brasil tem plenas condições de atender essa necessidade mundial por alimentos, mas tem que se preparar para tal feito, priorizando o setor agropecuário com investimentos em infraestrutura e logística, que ainda são muito deficientes. O Brasil tem dado um grande exemplo para o mundo, promovendo a segurança alimentar de sua população mais vulnerável com programas sociais que tem contribuído para o combate a fome, a superação da pobreza extrema e o uso sustentável dos recursos naturais. No entanto, tem capacidade para auxiliar o mundo na promoção da segurança alimentar, no combate à fome e nos desenvolvimento de uma agricultura sustentável. Sindirural – Como está a atuação do Senado Federal, nas questões de infraestrutura e reforma agrária tão importantes para o agronegócio bra-
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Nossa agricultura cresce com a força dos empreendedores, dos fazendeiros, dos pecuaristas, das cooperativas e da agricultura familiar.
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sileiro? Senador Acir Gurgacz –Temos desempenhado um papel importante na Comissão de Agricultura do Senado no sentido de cobrar planejamento e investimentos em infraestrutura, bem como a execução de obras emergenciais, como a recuperação de rodovias, portos, bem como no sentido de fiscalizar as ações do governo e ajudálo na formulação de políticas públicas. Um dos programas que sugerimos ao governo e estamos trabalhando em estreita parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) é o Programa Nacional de Estradas Vicinais. Entendo que temos que criar condições para que as linhas rurais, as estradas vicinais sejam pavimentadas por meio de parceria entre municípios, estados e o governo federal. A proposta é que o município e o Estado preparem a base da estrada, forneçam equipamentos e mão de obra, e o governo federal entre com a matéria-prima, Dezembro / Janeiro 2014
com a emulsão asfáltica, o CBUQ e a pedrabrita, por exemplo. Sindirural – Um dos problemas da agricultura é a evasão dos filhos de produtores para as cidades. A vida no campo já não mantém essa nova geração. Por isso, como a educação pode contribuir para mudar esta realidade? Senador Acir Gurgacz - Eu falo que temos que levar educação, lazer, esporte, cultura, conforto, internet banda larga, estradas pavimentadas, postos de saúde e polícia e outros bens e serviços que compõem o que hoje entendemos por qualidade de vida. O agricultor e principalmente os seus filhos, querem melhorar de vida, querem ter as oportunidades do mundo globalizado e se não encontram isso na sua comunidade, geralmente vão para o grande centro. Creio que a educação tem um papel fundamental na permanência do homem no campo. A agricultura precisa ser vista como um bom 9
negócio, o negócio do futuro, para que a juventude tenha orgulho de trabalhar neste negócio. Muitas profissões estão se extinguindo, mas sempre haverá o agricultor. Sindirural– Uma de suas bandeiras tem sido a atuação em defesa da agricultura familiar. Como o Senhor tem trabalhado nesta área no seu atual mandato? Senador Acir Gurgacz – Sempre falo que temos que olhar mais para a agricultura familiar, para o pequeno produtor rural, que é quem mais precisa da ação do Estado, de políticas públicas. Isso porque o grande produtor do agronegócio tem melhores condições para enfrentar as dificuldades do meio rural e a competição com outros mercados. Uma questão bem pontual que conseguimos levar para Rondônia é o juro zero para os financiamentos do Pronaf, onde o governo do Estado paga uma parte dos juros e o governo federal arca com outra parte, para
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empréstimos até R$ 50 mil para os agricultores familiares. Além disso, conseguimos liberar a concessão de crédito para agricultores familiares assentados, que ainda não possuem o título definitivo da terra. Só essas duas medidas estão injetando mais de R$ 40 milhões ao ano na economia de Rondônia. É um benefício para a agricultura familiar que tem um efeito cascata no comércio, na indústria e beneficia toda a economia regional. Além disso, conseguimos acelerar o processo de regularização fundiária na Amazônia, sendo que este ano devem ser entregues mais de 12 mil títulos definitivos de terra só em Rondônia. Sindirural – O que precisa ser feito para resolver conflitos indígenas com relação à invasão de propriedades rurais? É o que tem acontecido, especialmente, no sul do Mato Grosso e no oeste do Paraná. Senador Acir Gurgacz – Atualmente, a Funai é responsável pela elaboração dos laudos antropológicos que determinam a criação de terras indígenas. Ficando a cargo do Ministério da Justiça declarar os limites da área, sendo que a homologação é feita posteriormente pela Presidência da República. É um processo muito centralizado na Funai, como o próprio governo federal reconhece. Tanto é que o governo federal, por meio de articulação conduzida pela ministra Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, determinou que esses processos sejam submetidos a pareceres da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e dos ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e das Cidades. A Embrapa já entregou à Casa Civil um relatório sobre áreas produtivas do Paraná e Santa Catarina, que são reivindicadas como territórios tradicionais indígenas, mas que foram ocupadas recentemente por índios do Paraguai. Acho oportuno alterar os procedimentos de demarcação de terras indígenas para darmos um basta nestes conflitos que estão prejudicando as comunidades indígenas e atrapalhando a produção do País, e que ao mesmo tempo não permitem mais agilidade na demarcação de terras que sejam de fato de uso tradicional dos índios. Sindirural – As altas tarifas dos pedágios no Paraná são apontadas como entrave para melhor competitividade na produção. O pedágio acaba gerando impacto nos setores da economia e dos transportes, área que sua família também atua. Como o Senhor analisa esta questão? Senador Acir Gurgacz – O maior pro-
blema que atrapalha a competitividade da produção agrícola brasileira no mercado global não são as rodovias pedagiadas, mas sim a precária condição das estradas e a forte dependência do modal rodoviário para escoamento da produção. Ou seja, quase 60% de nossa produção agrícola é escoada por meio de rodovias, enquanto apenas 25% chega aos portos por ferrovias e 13% por hidrovias. Temos que investir mais na construção de ferrovias e hidrovias para escoamento da produção agrícola e industrial de nosso país seja feito por estes modais, que possuem um custo muito mais baixo, o que aumentaria consideravelmente nossa competitividade no mercado internacional. Com relação ao valor das tarifas de pedágio no Paraná, creio que conseguiremos baixar esse valor com a ampliação das concessões e com a melhoria de todas as rodovias federais e estaduais do Estado. Sindirural – O senhor é um senador eleito pelo estado de Rondônia, mas sua família é de Cascavel. O senhor tem algum projeto que venha a beneficiar o agricultor paranaense? Senador Acir Gurgacz – Sou senador pelo Estado de Rondônia porque foi esse o Estado que escolhi para morar, para trabalhar, constituir família. A história de nossa família segue um pouco a evolução da agri10
No Senado Federal, sou um senador do Estado de Rondônia, um senador da Amazônia. Evidente que trabalho focado nas necessidades do meu Estado de Rondônia, de nossa gente, de nossos agricultores, as políticas públicas que aprovamos atendem aos agricultores de todo o Brasil.
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cultura brasileira. Nossa origem é o campo e sempre trabalhamos, mesmo que indiretamente, associados ao meio rural. Meu pai, o senhor Assis, de agricultor, passou a transportar a produção agrícola quando adquiriu seu primeiro caminhão, e, depois, a transportar agricultores, quando adquiriu seu primeiro ônibus. Atualmente, ajuda a formar técnicos agrícolas, engenheiros agrônomos, médicos veterinários e muitos outros profissionais na Faculdade Assis Gurgacz (FAG). Profissionais que estão servindo à agricultura do Paraná e de muitos outros Estados do Brasil. Dezembro/ Janeiro 2014
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REGISTRO
Ex-ministro participa de etapa do Fórum Nacional de Agronegócio em Maringá
Sindicato Rural de Cascavel realiza exames de saúde para associados
“As cooperativas dão escala, agregam valor aos produtos agrícolas e são capazes de dar sustentação ao crescimento do agronegócio”, disse o ex-ministro da agricultura, Roberto Rodrigues, palestrante convidado do evento realizado no dia 18 de novembro, em Maringá, promovido pela rádio CBN, com apoio da Cocamar. O cooperativismo foi o tema desta edição. Roberto Rodrigues debateu o assunto com os presidentes do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, e da Cocamar, Luiz Lourenço.
O Sindicato Rural Patronal de Cascavel realizou nos dias 20, 21 e 22 de novembro no período da manhã exames de rotina para funcionários dos associados do sindicato. Os exames tiveram a parceria do sindconvênios, medicina e segurança do trabalho e foram feitos cerca de 160 exames.
Município de Cascavel prevê investimentos de R$ 40 mi na agricultura
Cascavel sediou debate sobre os rumos da safra
Foi realizada em novembro a segunda etapa do Ciclo de Palestras, Informação e Análise do Agronegócio, promovido pela Gazeta do Povo, em Cascavel. O evento foi na sede da Areac, Associação Regional dos Engenheiros Agrônomos e contou com a participação de produtores, técnicos, professores e profissionais ligados à agricultura. As discussões foram sobre armazenagem e escoamento da safra de grãos frente aos desafios do crescimento da produção nacional. Eugênio Stefanelo, técnico da Conab, alertou que a capacidade de armazenagem seja dobrada nos próximos dez anos, ele também citou os benefícios da instalação de silos na propriedade, como vantagens na comercialização e redução nas despesas de frete e secagem.
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A secretaria de Agricultura de Cascavel já divulgou o orçamento previsto para 2014 a 2017, na ordem de R$ 40 milhões. Segundo o gestor da pasta, Luis Carlos Marcon (foto), esse valor não é o suficiente já que a cidade atua como polo no setor do agronegócio da região. “Precisamos avançar mais, mas acredito que estamos no rumo certo. Cascavel está num ritmo bom de negócios, temos infraestrutura adequada para realizar grandes eventos agrícolas, no entanto, nosso foco é e será o pequeno produtor rural”, diz. Entre os projetos estão à criação de um mercado popular, aquisição de máquinas e melhorias de estradas rurais. Dezembro/ Janeiro 2014
Representantes de Sindicatos Rurais se reúnem em Toledo
Aconteceu no dia 18 de outubro uma reunião do NURESPOP, o Núcleo Regional dos Sindicatos Rurais do Oeste do Paraná, com a presença de presidentes e representantes dos sindicatos. Cerca de 50 pessoas participaram do evento que foi realizado no auditório da Fasul, em Toledo. Durante a reunião foi apresentada uma prestação de contas do NURESPOP, se falou sobre as alterações na legislação do Pronaf, na palestra de Nilson Hanke, da Faep e na sequência das atividades, outros temas foram abordados como: sistemas de armazenagem e logística e o CAR, Cadastro Ambiental Rural.
Sindicato Rural faz palestra motivacional em Juvinópolis e em Santa Bárbara O Sindicato Rural de Cascavel realizou no dia 24 de setembro uma palestra motivacional na comunidade de Juvinópolis para mulheres produtoras rurais. Segundo a organizadora, Elza Maria de Araújo, gerente do Sindicato Rural, as discussões foram geradas a partir do conteúdo dos cursos da Mulher Atual, oferecidos pelo Senar. O tema debatido foi "Mulher Empreendedora", que
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busca motivar a independências das mulheres do meio rural. A comunidade de Santa Bárbara também teve palestrada oferecidapelo Sindicato Rural. Foi no dia 24 de outubro e foi direcionada também para as mulheres produtoras. A palestra teve o foco na previdência social e os direitos trabalhistas das mulheres enquanto micro empresárias do campo.
HELICOVERPA ARMIGERA
ELA CHEGOU
A lagarta que causou sérios danos às lavouras de outros Estados na safra 2012/2013 chegou ao Paraná e preocupa produtores rurais Nos últimos meses, um inseto vem tirando o sono do produtores rurais e trazendo apreensão ao agronegócio brasileiro. Os estragos causados pelo ataque da lagarta Helicoverpa armigera na região Nordeste do país preocupa a cadeia produtiva, uma vez que o dano que ela pode causar à lavoura é considerado por especialistas como um dos mais sérios já registrados nos últimos tempos. Até a safra 2012/13 a Helicoverpa era considerada uma praga inexistente no país. Agora, a situação é tão preocupante que, no Paraná, a cada semana, são registrados novos casos do aparecimento da lagarta e segundo a Embrapa, algumas regiões do Estado têm a presença do inseto. Para o Engenheiro Agrônomo da Emater,
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Como tem um período de seu ciclo larval, que está no terço médio das plantas, isto dificulta o seu controle pelos níveis de aplicação que são realizados.
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Fernando Teixeira de Oliveira Engenheiro Agrônomo da Emater
Mestre em Entomologia pela UEL, Fernando Teixeira de Oliveira, a Helicoverpa pode ser considerada uma das maiores inimigas para a lavoura atualmente. “Podemos entender que é mais uma praga que veio para somar o complexo de pragas que ocorrem na cultura da soja. Nos últimos dois anos, temos observado insetos que eram considerados secundários na cultura da soja, e pela não utilização do manejo integrado de pragas, 14
(MIP) os agricultores elevaram o número de aplicações de agrotóxico. Por ser uma praga Quarentenária A1, ou seja, não presente no Brasil, e em pouco tempo está distribuída nas principais regiões, se gerou grande preocupação pelo lado do prejuízo, que chamo de “terrorismo” sem, contudo, entender a praga e quais seriam os caminhos mais eficazes de controle racional”, expõe Teixeira. GRAVIDADE Segundo o engenheiro, a gravidade existe mais pela falta de informação por parte dos produtores do que pelo surgimento da praga em si. “Estão se defendendo pela arma mais poderosa, a química, sem antes entender o inimigo, como são seus hábitos, qual é o numero de lagartas que podem causar danos e quais seriam as alternativas mais adequadas para se evitar o uso de produtos químicos”, destaca. “Como a Helicoverpa tem um período de seu ciclo larval, que está no terço médio das plantas, isto dificulta o seu controle pelos níveis de aplicação que são realizados, necessitando de uma melhor organização nas tecnologias de aplicação para que se tenha um melhor nível de controle. Diante dos hábitos da praga é que se chegará a um consenso mais preciso deste problema atual”, alerta Dezembro/ Janeiro 2014
Fernando.
COMBATE O engenheiro agrônomo ainda explica que para tentar controlar a Helicoverpa é necessária e importante a ação do Estado e um trabalho conjunto com técnicos e com os produtores, de fato. “O impedimento da importação de agrotóxico para controle da praga foi uma decisão importante tomada pelos órgãos estaduais responsáveis, temos no mercado nacional produtos com resultados positivos para controle, dentro de um nível aceitável, tecnicamente. O investimento em campanhas, como a "Plante Seu Futuro", lançada pela Faep em várias cidades do Paraná, são ações que devem trazer bons resultados e onde os segmentos envolvidos com a agricultura estão concentrando seus esforços para a busca de uma agricultura mais sustentável. A retomada do Manejo Integrado de Pragas (MIP), pelo Estado, também aponta boa perspectiva de melhora nesta situação da Helicoverpa e o avanço dela. Precisamos entender melhor o problema e explicar ao produtor rural a melhor prática de combater os inimigos, e o caminho, acredito eu, seja cada vez mais, reduzir e aperfeiçoar o uso de agrotóxicos”, defende. INIMIGOS NATURAIS Segundo um estudo recente divulgado pela Embrapa, foi confirmado à presença de nematoides atuando contra a Helicoverpa. O levantamento apontou que algumas regiões do Paraná, como Mauá da Serra, no Norte do Estado, onde cerca de 30% das lagartas coletadas estavam infectadas por nematoides, que estariam agindo como inimigos naturais à praga. Para Fernando Teixeira, todo inseto que seja nativo ou exótico tem seus inimigos naturais nas suas condições de origem. “Usar deste instrumento que o ambiente nos favorece é fundamental para produção sustentável. Estudar os insetos, fungos, vírus, nematoides que podem ser favoráveis ao controle de
COMO FAZER O MANEJO
Pré-semeadura: Se for necessário, fazer uma dessecação sequencial para a semeadura, ou seja, a primeira aplicação e herbicida deve ser feita entre 3 e 4 semanas antes da semeadura e a segunda aplicação próximo ao dia da semeadura. É recomendável não utilizar inseticidas junto com o herbicida na dessecação. Semeadura: O cultivo de soja-Bt pode ser também uma tática de manejo a ser considerada. Após a semeadura: Dividir as lavouras em talhões homogêneos em até 400 há. Amostrar semanalmente desde a emergência até o início do estádio R7 da soja. Sacudir vigorosamente as plantas na amostragem com pano-de-batida, utilizando, no mínimo, um ponto a cada 10 ha. Avaliar: O número de lagartas pequenas (menor ou igual a 1,5 cm de comprimento); e grande (maiores que 1,5 cm). Avaliar ainda a porcentagem de desfolha.
pragas é papel das instituições de pesquisa, e que tão bem os tem feito. Porém, a lentidão para o seu uso em escala comercial é um dos problemas que a agricultura enfrenta. No momento que tivermos um entendimento diferenciado entre o que é químico e o que é natural teremos um avanço no sistema agrícola”, ressalta. Para o especialista, nos materiais que têm chegado às instituições de pesquisa e universidade observa-se até 40% de lagartas parasitadas por vespas e nematoides, os quais estão servindo de informação para nos próximos ciclos termos soluções menos
Sindicato Rural de Cascavel trouxe pesquisador da Embrapa para orientar produtores
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danosa ao ambiente produtivo. O uso errôneo de inseticidas na fase inicial de instalação da cultura compromete todo o complexo de insetos pragas e inimigos naturais que estão chegando para colonizar a cultura. Para Teixeira, os inimigos naturais pelas características são mais sensíveis aos inseticidas do que a própria praga. CARACTERÍSTICAS Para o pesquisador da Embrapa Soja de Londrina, Samuel Roggia, especialista em Entomologia, o produtor deve ficar atento na hora de identificar se é a lagarta Helicoverpa armigera ou não e cuidar para não se confundir. “No campo o agricultor deve encontrar uma diversidade enorme de lagartas e a diferença é que a Helicoverpa é um pouco mais escura, tem uma variedade grande de coloração, algumas vezes ela até pode ser parecida com a lagarta da soja, no entanto, ela tem um aspecto um pouco mais rugoso na sua superfície. Mas na dúvida, é bom sempre procurar um especialista que possa dar o real diagnóstico. A infestação é diferente de uma lavoura pra outra, é importante cada agricultor tomar cuidado com a Helicoverpa porque ela pode se disseminar até mesmo em razão dos inimigos naturais. O adulto, que é a mariposa tem capacidade de colocar muitos ovos, cerca de 400 ovos em laboratório, em campo menos que isso, e pouquíssimos deles vão gerar uma lagarta, pela ação de inimigos naturais que atacam especialmente esses ovos, e esses inimigos naturais são: parasitoides de ovos, insetos predadores, aranhas que habitam a soja. O produtor pode observar a ação desses inimigos naturais também na tentativa de controle da Helicoverpa. Outra dica importante é que usem os inseticidas de forma cautelosa, racional, porque é dessa forma que o agricultor vai preservar os inimigos naturais”, explica Roggia PALESTRA NO SINDICATO RURAL No dia 26 de novembro o pesquisador da Embrapa Soja, Osmar Conte esteve em Cascavel e proferiu uma palestra no Sindicato Rural Patronal para vários produtores. A intenção foi esclarecer algumas dúvidas sobre a lagarta Helicoverpa, explicar como ela pode chegar às lavouras e o correto manejo. Segundo Osmar Conte, mesmo com alguns indícios já divulgados na imprensa regional, em Cascavel ainda não foi confirmado pela Embrapa a presença da Helicoverpa armigera. “Também não há motivo para pânico. O produtor deve sim estar atento, saber como identificar a lagarta, contar com a ajuda de um engenheiro para fazer a análise mais precisa e, se for de fato a Helicoverpa, iniciar o manejo correto. O monitoramento é a base para o estabelecimento do momento adequado para realização do controle”, salienta.
SAFRA
Estimativa de produção para a safra verão no Oeste do Estado é de 3,43 mi de toneladas, o que representa 21% da produção paranaense
O BOM MOMENTO DA AGRICULTURA Estimativas da Conab apontam que o Brasil deverá atingir novo recorde de produção na safra 2013/14. O grande destaque será a soja, que poderá desbancar os EUA como maior produtor mundial.
Nunca se produziu tanto no país. Atualmente, o Brasil é referência não só por ocupar a terceira posição em volume de produção de grãos, atrás da China e dos EUA, mas também por ter grande representatividade nas vendas internacionais. O segundo levantamento da Conab, Companhia Nacio-
nal de Abastecimento, mostra que haverá aumento de área de aproximadamente 2% na temporada 2013/14. Os produtores vão semear entre 54,3 milhões de hectares a 55,5 milhões de hectares, ante 53,3 milhões de hectares da estação passada. A soja é a principal cultura, e ocupará uma área de 29,0 milhões de hectares, aumento de 4,5% no comparativo com o ano anterior. E a produção deverá atingir um novo recorde, com estimativa média de 89,0 milhões de tons. O milho vem em segundo lugar, com plantio de 15,5 milhões de hectares, queda de aproximadamente 2% em relação aos 15,8 milhões de hectares semeados no ano anterior. Quanto à produção total, que engloba as duas safras, a Conab prevê a colheita de 79,0 milhões de tons de milho, queda de algo como 3% no comparativo com as 81,0 milhões de tons da última temporada. Para o secretário de estado da Agricultura, Norberto Ortigara, o Paraná está caminhando bem rumo a forte comercia16
lização de grãos e no ganho em qualidade da produção. “Nós crescemos 4% em soja, estamos plantando melhor o milho, com mais tecnologia e iremos recuperar essa área que foi perdida. Só ainda precisamos adotar padrões mais rígidos quanto à rotação de culturas”, diz. “É importante ressaltar que o aumento da produção tem se postado muito mais nos ganhos de produtividade do que no aumento de área. A intensificação das pesquisas e a conseqüente adoção de novas tecnologias por parte dos produtores tem resultado em ganhos permanentes para o país e em aumento da renda no campo e tem promovido um círculo virtuoso que envolve os agricultores, a sociedade como um todo e o país em suas relações com o resto do mundo”, avalia o economista e diretor de Comércio Exterior da ACIC, Camilo Motter. Segundo Motter, o destaque na produção da soja traz a possibilidade de o Brasil, pela primeira vez, desbancar os EUA como Dezembro/ Janeiro 2014
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Nós crescemos 4% em soja, estamos plantando melhor o milho, com mais tecnologia e iremos recuperar essa área que foi perdida. Só ainda precisamos adotar padrões mais rígidos quanto à rotação de culturas
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NORBERTO ORTIGARA Secretário de Agricultura do Paraná
maior produtor mundial. “Nos últimos dois anos, o destaque brasileiro em aumento de colheita coube ao milho, que pulou de 57,0 milhões de tons para cerca de 80,0 milhões de tons. Os preços do milho, no entanto, perderam força neste ano, depois do recorde histórico vivido na safra passada. O aumento da produção no Brasil significou mais dependência dos mercados externos para escoamento dos volumes excedentes, onde
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o país é competitivo somente com preços internacionais elevados ou com forte apoio do governo à comercialização. Ao contrário, a soja, além de continuar com preços em patamares elevados, tem levado o país a se tornar altamente competitivo frente aos demais produtores internacionais”, argumenta. NO PARANÁ De acordo com o economista Marcelo Garrido, do Deral, Departamento de Econo-
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mia Rural da Seab, o Paraná deverá colher na primeira safra 2013/14, cerca de 22,8 milhões de toneladas de grãos. Segundo ele, a estimativa aponta número 3% inferior à safra passada, quando foram produzidas 23,5 milhões de toneladas. “Apesar de um aumento na área total plantada nesta safra, a cultura da soja tem uma produtividade menor que a do milho e isso faz com que a produção total seja menor. O Estado, ao longo dos últimos anos, aumentou a área plantada de soja e diminuiu a de milho, no verão. Isso ocorreu basicamente por causa das altas cotações de soja, que estão mais atraentes que as do milho. A área de soja aumentou 4%, de 4,68 milhões de hectares para 4,87 milhões. Em relação ao milho houve redução de 875,9 mil hectares para 695,2 mil. Ainda sim, considero o Paraná um forte concorrente do país”, disse. As regiões Oeste e Sudoeste são as primeiras a iniciar o plantio no Estado. No caso do Oeste, nos municípios próximos a Cascavel, as estimativas de produção para a safra verão de 2014 é de 3,43 milhões de toneladas, o que representa 21% da produção paranaense, segundo levantamento do Deral. Garrido ainda defende a competitividade das culturas de soja e milho do Paraná com a de outros estados líderes, como o Mato Grosso. “São competitivas basicamente pela tradição do produtor paranaense em buscar as melhores tecnologias e investimentos
ano a ano. Sem dúvida o que mais pesa é o esforço do produtor, que sempre se supera em relação às safras anteriores e mantém o Paraná como um dos mais importantes estados agrícolas do país. Também ao sistema cooperativo paranaense, que tem destacada importância, assim como as ações do Sistema Estadual de Agricultura”. ANÁLISE DE MERCADO O analista de mercado, Motter, explica que o cenário atual indica que os preços da soja continuarão navegando em patamares altos, “mesmo que a América do Sul obtenha uma safra gigantesca. Os baixos estoques norte-americanos devem contribuir muito para a formação do preço, ainda que os estoques mundiais caminhem para certa recomposição. A demanda segue muito firme e a colheita dos EUA que acaba de chegar ao mercado está sendo comercializada muito depressa, em ritmo recorde, surpreendendo os analistas. Nesta temporada, iniciada em primeiro de setembro, as exportações dos EUA já ultrapassam 34,0 milhões de tons, ante 26,0 milhões de tons da mesma época do ano passado. A meta do USDA prevê embarques de 39,5 milhões de tons neste ciclo. Este ritmo, tão expressivo, tende a manter os estoques dos EUA sem qualquer recomposição, ainda que tenha havido uma melhora nos níveis de produção do país – certa recuperação frente às irregularidades climáticas de julho e agosto. O milho tem um cenário mais complicado, os EUA estão chegando ao mercado com uma safra recorde e estão retomando o lugar ocupado pelo Brasil no último ano, quando eles tiveram acentuadas perdas por estiagem. Precisamos continuar exportando volumes crescentes e os preços, mesmo com apoio do governo em parte da comercialização, não têm agradado os produtores”, avalia Camilo Motter. TAXA DE CÂMBIO Os especialistas entendem que, além dos preços definidos no mercado internacio-
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Nos últimos dois anos, o destaque brasileiro em aumento de colheita coube ao milho, que pulou de 57,0 milhões de tons para cerca de 80,0 milhões de ton.
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Camilo Motter Diretor de Comércio Exterior da ACIC
nal, é importante dar uma atenção especial à taxa de câmbio – que é a outra variável formadora do preço doméstico. A deterioração das contas do governo, com gastos excessivos e de baixa produtividade, tendem a gerar crescente desconfiança dos investidores. “Esta pressão tende a ir muito mais para o câmbio do que para a taxa de juros. A desvalorização do Real contribui diretamente na melhora do preço interno. De maneira geral, com safra dentro da normalidade, entendo que a tendência é de bons preços para a soja, oscilando num patamar elevado, e preços do milho acomodados e pressionados”, avalia Camilo. RANKING Em termos de produção agrícola, considerando-se países isoladamente, o Brasil ocupa hoje a terceira posição em volume de produção de grãos, atrás de China e EUA, os quais produzem, anualmente, mais de 500 milhões de toneladas cada um. O Brasil, porém, ganha destaque nas exportações. Além
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da grande representatividade nas vendas de grãos no mercado internacional, o Brasil é grande produtor e o maior exportador mundial de carnes. Portanto, o Brasil é destaque não só na produção, mas no abastecimento de produtos alimentares para diversos países e vem sendo observado pelo mundo como um fornecedor estratégico. “Disto resulta a necessidade de atenção especial para questões que envolvem o agronegócio, como: logística de transporte e de armazenagem; incentivo e segurança para investimentos no setor, desde tecnologia até a propriedade da terra; linhas de crédito, entre outras. Entendo que o Brasil goza de vantagens comparativas e absolutas inequívocas na produção de alimentos. Basta ter em conta a balança comercial do setor que, na verdade, tem salvado as contas externas do país. Neste contexto, a adoção de políticas prioritárias para o setor só faria bem à economia e, por extensão, a toda a sociedade”, expõe o analista.
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Praga
O ATAQUE DOS PERCEVEJOS A praga atinge diversas culturas, mas a incidência maior tem sido na soja e no milho. Na caso da soja o problema é que as plantas não apresentam sintomas visíveis e, muitas vezes, seus danos só são notados no momento da colheita
Há registros de ataques de diferentes espécies de percevejos em praticamente todas as regiões do Paraná. O inseto costuma atacar, principalmente, a soja e o milho, mas já houve casos em trigo e aveia. Se os cuidados para realizar o controle não forem adequados o produtor pode perder boa parte de sua produção. PERCEVEJOS NA SOJA Os percevejos estão entre as pragas mais importantes para a cultura da soja. Apresentam elevado risco de perdas para a cultura e estão divididos entre duas principais espécies: O percevejo-marrom (Euschistusheros) é a espécie mais comum atacando soja em diferentes regiões do Brasil, assim como no Paraná. É a espécie que apresenta maior dificuldade de controle, tanto por suas elevadas densidades populacionais, como pela sua maior tolerância aos inseticidas. O percevejo-verde-pequeno (Piezodorusguildinii) é a espécie com maior potencial de dano a soja, porém ocorre em baixa densidade, sendo mais comum nos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. A região Centro Ocidental do Paraná é a que, habitualmente, apresenta maior intensidade de ataque de percevejos, seguida das regiões Oeste e Norte. No Paraná, regiões de baixas altitudes, inferiores a 700 m, apresentam elevadas temperaturas durante o verão, o que favorece a pressão populacio-
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Estudos realizados pela Embrapa Soja, em diferentes regiões do Paraná, indicam que pulverizações preventivas aplicadas antes do surgimento das vagens não trazem benefícios significativos.
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SAMUEL ROGGIA Pesquisador da Embrapa
nal de percevejos nas lavouras de soja. Além de fatores climáticos, lavouras com cultivares de ciclo precoce tendem a sofrer ataques mais severos de percevejos. ATAQUES De acordo com o engenheiro agrônomo, Doutor em Entomologia e pesquisador da Embrapa Soja, Samuel Roggia, os percevejos podem se alimentar de diferentes partes da planta, porém causam danos apenas quando 20
Sérios danos podem levar ao replantio “Geralmente, entre os 20 a 30 dias após o 1º plantio do milho, fato que por si só pode representar redução na produtividade em cerca de 30%. Assim, somente seria justificável o replantio se pelo menos for constatada lavouras com perdas de população de plantas em torno de 30% ou lavouras com mais de 70% de plantas com danos severos do percevejo barriga-verde. Plantas com sintomas severos de dano apresentaram baixa capacidade de reverter esse tipo de dano”, Rodolfo Bianco, pesquisador do Iapar.
sugam as vagens e grãos da soja. “Quando o ataque ocorre no início da formação de vagens e grãos pode haver abortamento destes. No entanto, para ataques mais tardios, com o grão na fase final de enchimento, há redução do peso e do teor de óleo dos grãos, e vigor das sementes. Desta forma, ocorrem perdas de rendimento da lavoura e da qualidade da produção. Além disso, ataques intensos podem ocasionar retenção Dezembro/ Janeiro 2014
O percevejo-marrom (Euschistusheros) é a espécie mais comum atacando soja em diferentes regiões do Brasil, assim como no Paraná
foliar, atrapalhando o processo de colheita da lavoura”, explica Roggia. Segundo ele, a realização de amostragem com o pano-de-batida é o método mais indicado para monitoramento dos percevejos na soja. Pois as plantas não apresentam sintomas visíveis do ataque desses insetos e seus danos só são notados no momento da colheita. Além disso, a vistoria da lavoura apenas pela observação visual não é capaz de estimar, adequadamente, o nível de infestação da praga. “As amostragens devem ser realizadas com frequência semanal, porém quando a densidade populacional se aproxima do nível de controle é indicado aumentar a frequência desta amostragem. Para áreas de até 20 hectares devem ser realizados, no mínimo, oito pontos amostrais distribuídos ao longo de toda a área”, orienta. MANEJO INTEGRADO NA SOJA O monitoramento é o aspecto mais importante para se obter eficiência no manejo de percevejos. Para Samuel Roggia, o controle deve ser realizado apenas a partir do surgimento das vagens, quando for atingido o nível populacional médio de dois percevejos/pano. Mas, para lavouras de produção
O percevejo barriga-verde, geralmente, ataca o milho no período da emergência, a quarta folha, entre 15 a 20 dias da emergência
de sementes o controle deve ser realizado quando for atingido o nível de um percevejos/pano. “Estudos realizados pela Embrapa Soja, em diferentes regiões do estado do Paraná, indicam que, apesar de os perceve-
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jos estarem presentes na lavoura já desde a fase de crescimento vegetativo, pulverizações preventivas aplicadas antes do surgimento das vagens não trazem benefícios significativos. O uso racional de inseticidas
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O tratamento das sementes de milho, com produtos de nova geração, os neonicotinóides, têm apresentado controle bastante satisfatório do percevejo barriga-verde, logo nos primeiros dias da emergência do milho
reduz os custos de produção e o risco de desenvolvimento de populações de percevejos resistentes a inseticidas”, diz. PERCEVEJOS NO MILHO O percevejo que ataca a cultura do milho é chamado de barriga-verde e causa danos ao milho no período que vai da emergência ao surgimento da quarta folha aberta (V4), o que corresponde a uma idade entre 15 e 20 dias da emergência. Os danos sempre serão maiores quando a plântula for mais jovem e, não são visíveis logo nos primeiros dias da emergência do milho, sendo mais facilmente notados a partir do décimo dia da emergência. O pesquisador da área de Proteção de Plantas, do Iapar Londrina, Rodolfo Bianco, explica que no milho “o percevejo tem por hábito sugar a base do colmo de plantas jovens, injetando saliva tóxica para facilitar a penetração do estilete e sucção do conteúdo celular de tecidos no interior da planta, causando danos que vão desde pequenas perfurações, enrolamento ou “encharutamento” das folhas centrais, à redução do porte das plantas e perfilhamento”. CONTROLE Segundo Bianco, de várias táticas para controlar pragas iniciais do milho, o tratamento de sementes se apresenta como opção indispensável, sendo a mais eficiente e por interferir muito menos no ambiente, principalmente em relação aos inimigos naturais. “O tratamento das sementes de milho, com produtos de nova geração, os neonicotinóides, têm apresentado controle bastante satisfatório do percevejo barriga-verde, logo nos primeiros dias da emergência do milho”, salienta. PULVERIZAÇÃO Geralmente, o controle através da pulverização não alcança eficiência superior aos 60%, principalmente, quando as áreas de cultivo apresentam boa quantidade de restos vegetais e ervas daninhas que dão abrigo
aos insetos. Nesta situação, de acordo com o pesquisador, os insetos ficam protegidos da ação direta dos produtos, diminuindo as chances de serem contaminados. Também, pulverizações atrasadas, ou seja, depois dos 10 ou 15 dias da emergência da planta, podem reduzir a eficácia do controle dos percevejos. “Neste caso, mesmo havendo o controle dos percevejos, não se impediria os danos, pois os insetos já teriam injetado suficiente toxina nas plantas. Os danos surgiriam dias depois nas folhas novas. Melhores resultados de controle são obtidos quando se pulveriza logo nos primeiros dias da emergência do milho e se repete a pulverização de seis e sete dias depois. Mas o produtor ainda precisa estar atento aos horários da
aplicação, evitando às horas de maior calor ou baixa umidade relativa, e os dias com baixa temperatura, pois os insetos costumam estar abrigados nessas situações”, destaca. PERCEVEJO MARROM Rodolfo Bianco explica que o percevejo -marrom pode atacar o milho jovem de segunda safra, quando plantado em fevereiro e início de março. “Neste período, os percevejos que saem da soja recém colhida ainda buscam por alimento verde. Entretanto, somente será considerada praga, se estiver alimentando-se na base do colmo do milho. Além disso, seu dano é bastante inferior ao do percevejo barriga-verde, sendo necessários, quatro percevejos-marrons para causar o dano de um percevejo barriga-verde”.
O percevejo marrom também pode atacar o milho, mas só se estiver alimentando-se na base do colmo
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BB LANÇA novas linhas de crédito Banco do Brasil lança duas linhas de crédito para atender o produtor rural; na área de construção e ampliação de armazéns e financiamento de caminhões
É a chance que muitos esperavam. Em outubro, o Banco do Brasil lançou em Cascavel duas linhas de crédito para atender o produtor rural da região oeste do Estado com juros de até 3,5% ao ano. O projeto faz parte do Plano Safra 2013/2014 do Governo Federal e foi apresentado durante o 1º Encontro de Investimentos Agro BB, realizado no dia 17 de outubro, na sede da AABB (Associação Atlética Banco do Brasil), em Cascavel. No evento, foram oferecidos dois pacotes de investimentos: a linha de crédito PCA, Programa para Construção e Ampliação de Armazéns e Finame Rural PSI, para Financiamento de Caminhões. Estiveram presentes representantes do Banco do Brasil, fabricantes de silos, concessionárias de caminhões e empresas de assistência técnica, assim como agrônomos e produtores rurais. “A oportunidade é excelente aos produtores da região. Nossa expectativa é ampliar os negócios com as condições que o Banco está oferecendo. Criamos a chance para que o agricultor possa construir seu próprio armazém ou adquirir seu caminhão afim de expandir sua produção. Assim, o Banco do Brasil também cumpre com seu papel so-
Evento reuniu produtores rurais para conhecerem as novas linhas de crédido do BB
cial”, avalia o superintendente regional de varejo do Banco do Brasil, Dirceu Tessaro. Para ele, o evento teve boa repercussão. “Este modelo de evento tem sido utilizado em outras regiões do estado, com grande sucesso, refletido no expressivo valor de propostas internalizadas”, avalia Tessaro. NEGÓCIOS O balanço dos negócios gerados no
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Não pensei duas vezes na hora de adquirir a linha de crédito para a compra do meu caminhão. Tessaro: "Linhas de créditos possibilitam ao agricultor construir seu próprio armazém ou adquirir seu caminhão"
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sergio groff Agropecuarista
BNDES prevê gastar R$ 1,5 trilhão na agricultura Os investimentos na economia brasileira devem crescer cerca de 30% entre 2014 e 2017, em comparação com os quatro anos anteriores. Os dados foram divulgados por uma pesquisa do BNDES e divulgada pelo banco no mês de outu-
bro. Na somatória dos investimentos, estão previstos em agricultura, R$ 1,5 trilhão para os próximos quatro anos, um aumento de 30,9% se comparado ao que foi investido no quadriênio anterior. Este é o oitavo ano da pesquisa realizada pelo BN-
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DES, que mapeia 17 setores da economia responsáveis por 58% dos investimentos, e faz projeções para as demais áreas, que respondem por 48% do total da formação bruta de capital fixo. Fonte: Faep
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Com essa taxa de juros baixa se torna viável para nós, porque o custo de um armazém é muito alto. ADRIANO TOIGO Produtor rural
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dia do primeiro encontro Agro BB foi positivo, sendo prospectado cerca de 35 milhões em proposta de crédito e, de acordo com Dirceu Tessaro, este volume deve crescer ainda mais. O produtor Adriano Toigo, do município de Braganey esteve no encontro e aprovou a iniciativa do Banco do Brasil. Toigo planta soja, milho e feijão em sua propriedade e tem uma produção em cerca de 50 mil sacos, por safra. A maior dificuldade que enfrenta é com a estocagem dos grãos. Por isso, ele foi um dos produtores que aceitou a linha de crédito do BB e fechou negócio no mesmo dia do evento. “Com essa taxa de juros baixa se torna viável para nós, porque o custo de um armazém é muito
Foram oferecidas a linha de crédito PCA, Programa para Construção e Ampliação de Armazéns, e o Finame Rural PSI, para Financiamento de Caminhões
alto. Agora quero construir uma unidade de recebimento na minha propriedade”, conta. A ideia é ampliar a produção e oferecer espaço para outros produtores da região de Braganey. “Nosso projeto é poder armazenar até 100 mil sacos por safra. Eu estou muito feliz porque faltava uma chance como esta para nós. Só temos a ganhar. Seremos dono do nosso próprio produto.”, diz Adriano. Outro produtor a adquirir a linha de crédito, foi Sérgio Groff, agropecuarista de Mercedes. Na propriedade dele são criados
para o abate em torno de 400 animais por ano. São bois do cruzamento das raças Nelore e Angus, bem cotados no mercado, mas faltava caminhão para fazer o transporte de silagem. “Não pensei duas vezes na hora de adquirir a linha de crédito para a compra do meu caminhão. Assim, podemos diminuir os custos da manutenção com transporte próprio e de qualidade”, conta Groff. Ele ainda diz que o Banco do Brasil foi justo ao oferecer os créditos rurais, “uma vez que os juros são compatíveis às nossas possibilidades”, avalia.
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sicoob oferece juros especiais Agricultores que desejam aproveitar as inúmeras vantagens que a cooperativa dispõe e utilizar linhas de crédito do Sicoob no Show Rural devem procurar a instituição antecipadamente
Um dos maiores eventos do agronegócio nacional, o Show Rural Coopavel gera inúmeras oportunidades para os agricultores investirem na suas propriedades e modernizarem seus equipamentos e implementos agrícolas. Tradicionalmente, as empresas expositoras reservam para o evento descontos e atrativos unicos para incentivar os visitantes a fechar negócios durante o evento. O Sicoob de Cascavel estará presente no evento oferecendo suporte e auxilio a seus associados e divulgando os serviços que a instituição oferece. "Temos linhas de crédito específicas para os produtores rurais, com condições altamente competivivas", afirma Guido Bresolin Jr., presidente do Sicoob. O Sicoob oferece inúmeras vantagens para o agricultores utilizarem suas linhas de crédito. "Por sermos uma cooperativa, não temos clientes e sim associados, que possuem uma conta corrente e acesso a uma ampla rede de atendimento, além de poderem usufruir das menores tarifas do mercado e ainda participar do rateio das sobras", enfatiza Guido. Mas o presidente faz um alerta aos produtores rurais sobre um problema comum nesse período. "Muitos agricultores não se conscientizam de que devem procurar a instituição financeira antes da feira para deixar o limite de crédito pré-aprovado. Existem procedimentos que podem demorar alguns dias e que se não forem feitos antecipadamente, inviabilizam a liberação do crédito
Os expositores do Show Rural oferecem condições exclusivas para o período da feira
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Para se aproveitar as vantagens da feira, é preciso procurar o Sicoob antecipadamente para deixar o limite de crédito préaprovado.
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GUIDO BRESOLIN JR. Presidente do Sicoob Cascavel
para o evento", diz o presidente. LINHAS DE CRÉDITO DISPONÍVEIS Hoje, o Sicoob opera com todas as linhas de crédito do BNDES, ou seja, linha do Pronaf Mais Alimentos para o pequeno produtor, que possui juros de 2% a.a. e até 120 meses para pagar e financia projetos e equipamentos até R$ 130 mil. Para médios e grandes produtores é oferecida a linha ABC, que pode ser utilizada para financiamento de florestas comerciais, recuperação de áreas de pastagem e Projeto de Integração Lavou26
ra Pecuária. O BNDES Automático pode ser utilizado para financiamento de projetos de infra-estrutura e também máquinas e equipamentos. “Temos também o Moderfrota, que é uma linha de crédito específica para financiamento de máquinas como colheitadeiras e tratores, pulverizadores, plantadeiras e semeadoras. Além do PSI, utilizado para financiar equipamentos novos. As taxas variam de 3% a.a. até TJLP + 4,3% a.a. e o prazo de até 180 meses, de acordo com a linha escolhida”, afirma o presidente. Dezembro/ Janeiro 2014
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ENGENHARIA CIVIL
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ALESSANDRA B. TERRIBELE
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GERAL MEDICINA
UNIOESTE/2013
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UNIOESTE, 204 APROVAÇÕES
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PRIMEIROS LUGARES EM 2013
O ALFA é recordista em aprovar nos vestibulares mais concorridos. Qual o segredo? É um conjunto de fatores, que começa pelo comprometimento de toda a equipe com nossos alunos, somado à disciplina, um programa de ensino bem elaborado, estímulo e força de vontade do estudante. Assim, nossos objetivos se realizam cada vez mais. O resultado é consequência desse processo. ALFA! A PREPARAÇÃO QUE DÁ RESULTADO!
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Do Maternal ao Pré-Vestibular!
Agricultura
Evento em Foz do Iguaçu promoveu o debate sobre tendências no campo e como enfrentar os problemas do agronegócio mundial
DISCUTINDO O FUTURO DO CAMPO Representantes de 6 países da América do Sul discutiram as tendências do agronegócio em Foz do Iguaçu. O principal desafio é investir mais no setor e aumentar a produtividade.
Durante o 1º Fórum de Agricultura da América do Sul, realizado nos dias 21 e 22 de novembro, em Foz do Iguaçu, promovido pelo Agronegócio Gazeta do Povo e pelo Conselho Agropecuário do Sul (CAS), foi discutido o futuro do campo e as tendências do agronegócio frente à demanda de alimentos que vem crescendo mundialmente. Os seis países juntos, Brasil, Paraguai,
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Para o governo federal, o agronegócio é a alavanca que vai impulsionar o país. Temos de estar atentos ao que o mundo espera de nós.
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ANTONIO ANDRADE Ministro da Agricultura
Argentina, Chile, Uruguai e Bolívia respondem por quase 30% do mercado global de grãos. Como aumentar a produtividade? Como desenvolver a competitividade no ce28
nário mundial? Estas questões se tornaram o foco das atenções dos palestrantes, e a partir de agora, novos projetos devem ser desenvolvidos. Dezembro/ Janeiro 2014
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Os governos precisam investir mais no produtor rural e apostar na qualificação para se gerenciar água de forma mais sustentável. Ken Ash Diretor do OCDE
O ministro da Agricultura do Brasil, Antônio Andrade esteve presente no evento e fez parte da mesa de honra na abertura do Fórum, junto com representantes dos Ministérios dos outros países e, de Ken Ash, Diretor do Departamento de Agricultura e Comércio da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O Ministro, Antônio Andrade, disse que o Brasil já havia superado as expectativas de produção com a safra 2012/2013, quando
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se teve bons resultados e bons preços. Segundo ele, a tendência é de que nesta safra de verão o país supere ainda mais. “Temos boas chances de expandir mais e de aumentar a produção em 11%. Temos alimentos de boa qualidade, temos novas áreas plantadas, e as exportações brasileiras giram em torno de 102 bilhões de dólares ao ano. Hoje, o Brasil exporta para 160 países. Por isso, o agronegócio tem papel importante no desenvolvimento do país. Para o governo
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federal é a alavanca que vai impulsionar o país”, disse. AUMENTO DE PRODUÇÃO Para atender o consumo crescente na Índia e na China o mercado global exige mais produção e planejamento da América do Sul. Esse foi um dos pontos chave mais importantes após várias palestras e debates do Fórum. “Para atender a demanda internacional, a América do Sul tem que aumentar a produção de soja em 50 milhões de toneladas nos próximos dez anos. Metade deve vir de aumento na produtividade. A outra metade será expansão de área, com a conversão de pastagens à agricultura”, apontou Seneri Paludo, diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso (Famato). O Fórum de Agricultura mostrou que mercado não deve faltar, mas que o crescimento equilibrado vai exigir um monitoramento constante do consumo de alimentos e de agroenergia. A partir de agora, será mais difícil incrementar a produção sem incorporar novas áreas, considerou os especialistas. A meta é elevar a produtividade do país de 50 para a de 59 sacas/hectare na próxima década. O Brasil está assumindo a liderança na produção e na exportação de soja, o que hoje era previsto para mais duas safras. KEN ASH Em sua palestra durante o Fórum, o Diretor do Departamento de Agricultura e
O objetivo dos organizadores do evento foi discutir as tendências do agronegócio no Brasil e nos países vizinhos
Comércio da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), disse que temos uma grande oportunidade atualmente de apostar mais no agronegócio. “ Apesar do custo dos insumos aumentarem nos próximos anos, vejo este momento bom para investir na produção agrícola. O preço das commodities está bom, por isso, vejo este cenário positivamente. Vai crescer a produção e a produtividade. Só temos o desafio de produzir mais na agricultura com menos água”, ressaltou. Para ele, os governos precisam investir mais no produtor rural e apostar na qualificação para se gerenciar água de forma mais sustentável. Ken Ash ainda destacou que os países do Cone Sul estão sim preparados para assumir a responsabilidade de atender a demanda de alimentos. “É necessário também se discutir tecnologias e fazer uso delas no campo. Também acredito que haja uma forte orientação sobre as exportações e, sobre o Brasil, vejo a importância de ampliar a rede de infraestrutura para escoamento da safra, um problema conhecido mundialmente”. A COMUNICAÇÃO E O AGRONEGÓCIO Em um dos painéis de discussões, na palestra do ex-ministro da Agricultura do Brasil,
Reinhold Stephanes falou sobre os estoques mundiais e a realidade brasileira
Reinhold Stephanes, se falou sobre os estoques mundiais e realidade do Brasil. Para o ex-ministro, o “governo deveria observar o agronegócio como questão estratégica”. Alertou para o esquecimento do trabalho de assistência técnica no campo, que segundo ele, sempre foi de extrema importância porque é a oportunidade do produtor receber orientações, mas que é uma atividade que vem se enfraquecendo no Brasil. Lembrou 30
e elogiou os projetos realizados pelas Secretarias de Agricultura, em parcerias com Sindicatos Rurais, como “Os Dias de Campo”, onde se leva conhecimento e se aplica tecnologias. “Acredito que ainda falta muita comunicação do produtor com esse mundo do agronegócio. É preciso saber lidar com isso e se estender mais essa comunicação. Uma ferramenta que vem dando muito certo, são os cursos do SENAR”, avaliou. Dezembro/ Janeiro 2014
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EVENTO
COPA CONDOR chega à 2ª edição Realizado há dois anos pela Condor Agronegócios, de Cascavel, evento já se tornou tradicional e demonstra a vontade da empresa em estreitar seus laços com os agricultores Em sua 2ª edição, a Copa Condor de Futebol Suíco, realizada pela Condor Agronegócios, já se tornou um sucesso e faz parte do calendário de eventos da empresa. Realizada no dia 30 de novembro na sede da Condor Agronegócios em Cascavel, o evento reuniu centenas de produtores, fornecedores e empresários do agronegócio. "Essa é mais uma
oportunidade de promover entretenimento aos produtores, através da prática esportiva.", afirma o engenheiro agrônomo Gustavo Salton, responsável pela organização do evento. A empresa organizou o torneio entre 15 equipes e ainda organizou um almoço com 18 costelões para confraternização. Cada equipe foi montada pelo time de vendas Condor para tornar o campeonato mais equilibrado, ou seja não ter time pronto que vem de fora competir, as equipes são formadas apenas por clientes. Ao final dos jogos teve premiação com troféus e medalhas para as três melhores equipes e um troféu para o melhor jogador do campeonato. Para Gustavo Salton, "o evento é fruto de um projeto de CRM relacionamento com o cliente e se transformou em uma grande celebração dos resultados alcançados durante a safra e apresentação de novas tecnologias”.
Para Nestor Salvatti, diretor da empresa, "é um orgulho ter esse evento em Cascavel e poder trazer o pessoal do interior, dando oportunidade de lazer, integração e espaço para troca de experiências”. O produtor rural Arno Beck, da Colônia Cielito, de Santa Tereza do Oeste, é cliente da empresa há 15 anos. Para ele, o evento é um dos melhores que já participou. "É sempre interessante poder aliar esporte aos negócios, conhecendo novas tecnologias da empresa num momento divertido como esse", afirmou. João Piovesan, produtor de soja da região de Corbélia considera a Copa Condor uma forma de confraternizar. "É a única empresa que organiza esse tipo de evento, então, faço questão sempre de participar", disse. Neoci Pasa, produtor de soja e milho, de Ibema, avaliou que o evento é interessante para se atualizar das tecnologias e daquilo
15 equipes participaram da edição 2013 da Copa Condor de Futebol Suíço. As três melhores foram premiadas com troféus
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O evento durou todo o dia e serviu para confraternização entre clientes, fornecedores e colaboradores da Condor Agronegócios
que o mercado está oferecendo. "E ainda temos a chance de jogar um futebol! É bom demais", ressalta. A EMPRESA A Condor Agronegócios oferece a seus clientes sementes, fertilizantes e defensivos agrícolas, além de assistência técnica personalizada, agricultura de precisão, recepção e armazenagem de grãos, seguro agrícola e conta com laboratório próprio de análises de sementes de soja e trigo. "Realizamos o monitoramento necessário para que o agricultor tenha segurança em todas as suas decisões. Atuamos como uma verdadeira clínica, fazendo o diagnóstico completo, apontando à direção de passos corretos e seguros em cada fase do processo de produção e comercialização". A Condor Agronegócios ainda garante os seus produtos e serviços, bem como a procedência de todos os insumos que utiliza e também comercializa. Por isso, é uma empresa identificada pela segurança e credibilidade na relação com seus clientes e os mais tradicionais fornecedores do mercado. Além de apontar formas de alcançar Dezembro / Janeiro 2014
No almoço, foram servidos 18 costelões para os participantes do evento
bons resultados na produção, a Condor Agronegócios também disponibiliza completa estrutura de recebimento, movimentação e estocagem de grãos e a sua comercialização. Nossa missão é "garantir as melhores 33
formas de alcançar o resultado perfeito na produção, realizando o monitoramento e diagnóstico preciso, para que o agricultor tenha a completa segurança em todas as suas decisões, ou seja, Compromisso com o Agricultor!
OVINOCULTURA
GOVERNO autoriza REPASSe de verbas Durante a 34ª Expovel, o Secretário de Estado da Agricultura, Norberto Ortigara, afirmou que o Governo do Paraná vai investir mais no setor da ovinocultura e que já estão previstos repasses para a região Oeste
Na solenidade de abertura da 34ª Expovel, realizada no Parque de Exposições Celso Garcia Cid, em Cascavel, o Secretário de Estado da Agricultura, Norberto Ortigara, garantiu investimentos para a área de ovinocultura em
Ortigara: "A ovinocultura é uma atividade que vem crescendo no Paraná"
várias regiões, e apontou Cascavel como uma das cidades que ainda podem desenvolver mais e melhorar a criação de ovino-caprinos.
Estes investimentos, segundo o Secretário, vêm para fortalecer o setor de ovino-caprinos no Paraná e contribuir com o desenvolvimento
Sérgio Groff Produtor Rural
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das associações e cooperativas. O Núcleo Regional da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab), através do chefe Eder Bublitz, também tem apoiado o fortalecimento deste segmento aqui no Oeste.
“A ovinocultura é uma atividade que vem crescendo no Paraná, depois de uma largada infeliz nos anos 80 em que o estado não alcançou muito sucesso de produção, hoje podemos dizer que vem
Há 30 anos protegendo e cuidando da visão do homem do campo.
C O M U N I C A Ç Ã O
A C-Victa abate e industrializa a produção de ovinocultores de Cascavel e região
recuperando e atingindo bons patamares de comercialização. A produção atual de ovino-caprinos do Paraná é mais consistente, várias regiões vêm se organizando para crescer mais, controlando de forma efetiva a questão de verminose. Em função de tantas conquistas estamos repassando recursos à algumas cooperativas para promover o fomento, ampliação de fêmeas criadoras, e alguns destes repasses de investimentos já foram feitos aqui mesmo na expovel”, expõe o secretário. Segundo ele, o Governo do Paraná está investindo de 200 a 250 mil reais em cada região. “Para Cascavel o repasse será de R$ 250 mil, mais um apoio para construção de barracão específico que atenda as exposições de ovino-caprinos. Queremos fortalecer esta atividade e oferecer condições aos produtores de ampliar seu negócio. Apostamos nesse setor e o governo tem sido um bom aliado”, defende Ortigara. O secretário estadual de Agricultura ainda diz que é importante investir na ovinocultura porque é uma atividade que pode ser praticada em pequena propriedade, mas que requer técnica, “por isso, é uma oportunidade aos pequenos criadores, de investirem mais e expandirem a produção. Se conseguirmos organizar a cadeia produtiva, o estado deixa de importar a carne do Uruguai e passar a ser fornecedor efetivo e com qualidade”, destacou.
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LEILÕES CAPA
O investimento em agricultura de precisão leva a lavoura a novos patamares de produtividade
A FÓRMULA DA PRECISÃO
Em todas as atividade, o segredo para o sucesso não está em equipamentos de última geração ou produtos inovadores. Sim, é claro, a tecnologia tem uma grande importância no processo de busca de resultados eficazes. É como um leigo em fotografia que não saberia o que fazer com uma máquina fotográfica de última geração, mas, ao contrário, um grande fotógrafo pode fazer capturar um momento espetacular com uma simples máquina amadora. Assim, junção do talento e da tecnologia acaba inevitavelmente resultando em trabalhos que se destacam. "A agricultura de precisão envolve tecnologias que não existiam há pouco tempo no Brasil, mas também envolve conhecimento e experiência a campo", afirma o engenheiro agrônomo Cláudio Heinzmann. O aumento da produtividade e redução de custos são as principais vantagens da AP, que corrige imperfeições do solo e mostra
Entenda porque a Agricultura de Precisão depende de experiëncia, talento, percepção e conhecimento do processo para se obter resultados na produtividade
Heinzmann: "Experiência é fundamental na análise dos dados e orientacão ao produtor"
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O GPS (Sistema de Posicionamento Global) é o grande aliado tecnológico da AP em todas suas fases, da coleta de análises à colheita
a quantidade exata de nutrientes para uma produção eficaz e de qualidade. "É uma ferramenta de getsão do agronegócio. Se baseia em georreferenciar, através do uso do GPS, e analisar isoladamente as características como produtividade, fertilidade do solo e pragas"diz Heinzmann. Mas, como em qualquer técnica, o resultado envolve mais do que a simples análise de resultados e aplicação dos mesmos na lavoura. "Nenhum caso é igual a outro. Não podemos criar fórmulas para aplicar em todas as lavouras, porque sempre haverá uma grande possibilidade de erro", afirma o engenheiro, que trabalha há mais de 10 anos com Agricultura de Precizão. TRATAR DE FORMA DIFERENTE O QUE É DIFERENTE Cada lavoura possui sua peculariedade. No Paraná, por exemplo, temos diferentes tipo de solos em cada região, o que se torna um fator a ser analisado à parte em cada lavoura. "Não é difícil encontrar casos de adubações erradas, onde o único critério para a escolha da fórmula de adubo é o preço. Nos tempos de alta competitividade que vivemos hoje na agricultura, isso é inadmissível. Diversos fatores podem levar a erros, desde uma falha na amostragem ou na interpretação dos dados, ou mesmo quando interesses comerciais prevalecem sobre o técnico, comprometendo completamente os resultados ao cliente", ressalta Claudio. Dentre as muitas vantagens da AP, ele destaca o uso racionalizado de insumos, que diminui o impacto ambiental da agricultura. Essa racionalização evita o desperdício e os riscos de contaminação ambiental. Quem investe em agricultura de precisão atinge novos pataDezembro / Janeiro 2014
“
A AP é uma ferramenta de gestão do agronegócio. Baseia-se em mapear a variabilidade e analisar isoladamente características como produtividade, fertilidade do solo e também pragas.
”
Claudio Heinzmann. Engenheiro agrônomo da Preciza
mares de produtividade. HORA CERTA DE APLICAR Como toda empresa, no agronegócio também é necessário o planejamento e organização. Nesse período, é importante o agricultor já definir em quais talhões vai fazer a calagem no próximo inverno. "Nesses talhões, o nosso trabalho começa já, de forma a estudar as imagens de satélite das últimas culturas, definindo o tamanho, forma e localização dos pontos de amostragem. Assim que colher a soja, entramos coletando o solo, para dar agilidade ao processo. Se a próxima cultura a ser implantada for trigo, corrigimos ainda antes do plantio deste, e se for milho de 2ª safra, os mapas ficarão prontos para a aplicação dos insumos ne37
cessários logo após a colheita deste", afirma o engenheiro. Para se obter resultados com a AP, é necessário a realização de procedimentos em determinadas fases da lavoura. "A análise de solo, por exemplo, deve ser feita junto com a colheita do soja e o plantio do milho safrinha. Assim, no caso de aplicação de calcário, compra-se o produto antecipadamente para ser aplicado após a colheita", complementa o engenheiro. A programação de compra também dá ao agricultor a vantagem de conseguir melhores preços nos insumos. A PRECIZA Trabalhando com AP mais de uma década, Cláudio Heinzmann acumulou experiência que coloca sua empresa, a Preciza Agricultura de Precizão, como referência no segmento. "Estamos sempre atentos às novidades do setor, viajando, participando de seminários e nos especializando", afirma. "Temos o orgulho de prestarmos assessoria a agricultores com histórico de altas em produtividade em suas lavouras que comprovam o resultado do nosso trabalho e o comprometimento com o resultado", complementa Heinzmann. Com sede em Corbélia, a Preciza conta com uma equipe de profissionais experientes e possui equipamentos próprios para aplicação de insumos à taxa variável. "Oferecemos ao agricultor a segurança de estar tomando a atitude correta no que diz respeito à correção e adubação de nutrientes, gerando economia na compra de insumos e como consequência aumento e homogeneização de produtividade. Estamos à disposição para fornecer mais informações sobre nosso trabalho", finaliza.
Seção jurídica Dra. Doralice Fagundes dos Santos Marchioro é advogada do Sindicato Rural Patronal de Cascavel
RECUPERAÇÃO JUDICIAL - PROCEDIMENTO SEGUNDO A LEI Nº 11.101/2005 Cumpre registrar que pela sistemática prevista na Lei 11.101/2005 (Lei falimentar) o procedimento de verificação e habilitação de créditos prevalece tanto para recuperação judicial como para falência de empresas, pois a citada Lei as tratam em capítulo único intitulado de Dispositivos Comuns à Recuperação Judicial e à Falência. A verificação dos créditos nada mais é do que realizar um levantamento dos créditos contra o devedor. Esse levantamento é tarefa do administrador judicial que para cumpri-la deverá ter por base os documentos que lhe forem apresentados pelos credores, livros contábeis, documentos comerciais e fiscais do devedor, podendo contar com auxílio de profissionais ou empresas especializadas. De posse dessas informações, o administrador fará publicar edital contendo a relação nominal dos credores legalmente habilitados. A habilitação de crédito consiste no procedimento para admissão de credores junto ao processo de recuperação judicial ou de falência, após a primeira verificação de crédito. A habilitação é uma obrigação processual realizada após a verificação dos créditos, que nasce com o deferimento do processamento da recuperação judicial ou com a decretação da falência, conforme estampado no artigo 52, 1º, da Lei 11.105/2005 (recuperação judicial) e no artigo 99 da Lei 11.105/2005 (falência), in verbis. Na prática, realizada a verificação dos créditos, deve ser publicado um edital com a relação de créditos já apurados, para que no prazo de quinze dias (15) os credores apresentem ao administrador judicial suas habilitações (de crédito que não foram relacionados no edital) ou suas divergências em relação aos créditos já verificados e relacionados. Após essas novas informações e documentos serão os créditos verificados novamente para que, logo em seguida, seja publicado edital contendo nova relação de credores no prazo de quarente e cinco dias (45), contando do fim do prazo concedido aos credores (15 dias). Neste edital deverá ser indicado o local, horário e prazo
comum em que o comitê, qualquer credor, o devedor, ou seus sócios ou o Ministério Público terão acesso aos documentos que a fundamentaram. Descrevemos a seguir o Roteiro relativas à verificação e à habilitação de créditos nos processos de recuperação judicial e de falência de empresa. Tais normas estão atualmente disciplinadas nos artigos 7º a 20 da Lei 11.101/2005.
1 – Verificação de créditos: Após a verificação dos créditos pelo administrador judicial, havendo divergência quanto ao valor ou classificação dos seus créditos o credor deve suscitar a divergência por escrito ao administrador judicial. Se entender que a divergência suscitada procede, ele republica a relação de credores, sem leva-la ao juiz. 2 – Impugnação contra a relação de credores: Poderá intentar impugnação o comitê, qualquer credor, o devedor ou seus sócios, ou o Ministério Público, dentro do prazo de dez (10) dias, contados da publicação do mencionado edital. 3 – Habilitação de créditos Requisitos: A habilitação de crédito realizada pelo credor deverá conter: A - o nome, o endereço do credor e o endereço em que receberá comunicação de qualquer ato do processo; B - o valor do crédito, atualizado até a data da decretação da falência ou do pedido de recuperação judicial, sua origem e classificação; C - os documentos comprobatórios do crédito e a indicação das demais provas a serem produzidas; D - a indicação da garantia prestada pelo devedor, se houver, e o respectivo instrumento; E - a especificação do objeto da garantia que estiver na posse do credor. 4 – Habilitação de créditos Retardatários: Os credores que não realizarem a ha38
bilitação de seus créditos no prazo legal de quinze (15) dias poderão realizar a habilitação retardatária de seus créditos observando o seguinte: A - Na recuperação judicial, os titulares de créditos retardatários, excetuados os titulares de créditos derivados da relação de trabalho, não terão direito a voto nas deliberações da assembleia-geral de credores; B - Após a homologação do QGC (quadro geral de credor), aqueles que não habilitaram seu credito poderão, observado, no que couber, o procedimento ordinário previsto no Código de Processo Civil, requerer ao juízo da falência ou da recuperação judicial a retificação do quadro-geral para inclusão do respectivo crédito.
Regras para exercer o direito de voto: A – Primeira regra: na recuperação judicial e na falência, os credores retardatários não terão direito a voto nas deliberações da assembleia-geral de credores, exceto os titulares de crédito derivados da relação de trabalho; B – Segunda regra: na falência o direito de voto fica estabelecido para credores retardatários, se, na data da realização da assembleia, o respectivo crédito já estiver incluído no QGC. Ação para excluir, reclassificar ou retificar crédito: O administrador judicial, o comitê, qualquer credor ou o representante do Ministério Público poderão, até o encerramento da recuperação judicial, ou da falência, observado, no que couber, o procedimento ordinário, previsto no Código de Processo Civil, pedir a exclusão, outra classificação ou a retificação de qualquer crédito, nos casos de descoberta de falsidade, dolo, simulação, fraude, erro essencial ou, ainda, documentos ignorados na época do julgamento do crédito ou da inclusão no quadro-geral de credores. Dezembro/ Janeiro 2014
A PRECIZA FAZ A DIFERENÇA NA SUA PRODUTIVIDADE da compra e da aplicação dos insumos necessários • Planejamento Recomendações o equilíbrio de nutrientes no solo; • Investimento em buscando insumos realmente necessários; • Redução de custos e maior produtividade das culturas; • Sem vínculo comercial com revendas de insumos; • Equipamento próprio para aplicação dos insumos em taxa variável ou fixa; • Interpretação dos mapas de produtividade • Assistência técnica por agrônomos qualificados em todo o processo •
Venha conhecer os benefícios da Agricultura de Precisão na sua lavoura com uma empresa especializada em consultoria que está há mais de 10 anos no mercado!
VEJA QUEM USA E
RECOMENDA
EDUARDO COSTA CASSIANO Goioere/PR
A produtividade aumentou. As manchas que antes existiam, mesmo com o trabalho feito por outra empresa, agora sumiram. Vamos dar continuidade no trabalho. Com a Preciza, estamos no caminho certo!
NEI BACKES Corbélia/PR
Sempre fiz correções pela média da lavoura, mas resolvi experimentar em uma pequena área, percebendo um acréscimo de 16% na produtividade e parti para fazer em toda a propriedade. Eu faço e recomendo a Preciza.
JOAQUIM ANDRZEJEWSKI São Miguel do Iguaçu/PR
Como administrador da Fazenda Passo Cuê, desde 2008 a agricultura de precisão já faz parte do planejamento. Temos confiança no trabalho da Preciza, pois estamos vendo o resultado no campo. É uma segurança, principalmente nos anos de seca.
MARCOS NERO Santa Tereza do Oeste/PR Agricultura de Precisão com a Preciza tem retorno garantido.
RODRIGO FERREIRA DE SOUZA B. Esperança/PR
PEDRO COELHO IV Centário/PR
Em tempos de globalização e mercado competitivo temos que buscar tecnologia para aumento de produtividade. A agricultura de precisão realizada pela Preciza veio a somar para que chegássemos a este objetivo.
Já tinha intenção de iniciar com essa tecnologia, mas não conhecia empresas prestadoras de serviço. Fiz com a Preciza primeiramente em um talhão e percebi resultado, partindo para fazer em toda a fazenda. Eu recomendo!
JOÃO CARLOS FIOROTTO Rancho Alegre do Oeste/PR
ALCEU MAGRIN Cascavel/PR Iniciamos o trabalho de agricultura de precisão há dois anos e já estamos colhendo os resultados desejados. Estou muito satisfeito com a Preciza!
CARLOS BARATTER Junivópolis/PR
Com a Preciza, realmente funciona!
Percebi uma diferença em produtividade, principalmente com clima adverso. Eu fiz e recomendo a Preciza.
AP por imagem de satélite | Aplicação de insumos em taxas fixas e variáveis | Consultoria em fertilidade do solo
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MICROCRÉDITO
conheça o banco do emprendedor
O Banco do Empreendedor melhorou a vida do casal de produtores Ademir e Neiva Castanho, da comunidade de São Salvador
Programa do Governo do Estado oferece linhas de créditos e capacitação que podem ser utilizados pelos produtor rural Mais um negócio ao alcance do produtor. O Banco do Empreendedor é uma linha de crédito operacionalizada pela instituição financeira Fomento Paraná que oferece novas oportunidades para micro e pequenas empresas, se estendendo a necessidades do produtor. Àqueles que precisam ampliar o negócio, adquirir uma máquina ou qualquer outro equipamento dentro de sua
propriedade, podem tentar o benefício que chega a R$ 7,5 mil. O objetivo, segundo a agente de crédito do banco em Cascavel, Déborah Dall’Asta Krüger, é fomentar os empreendimentos, visando o desenvolvimento do pequeno empresário ou produtor. “Dependendo da avaliação de crédito do cliente e da capacitação realizada pelo empreendedor, as taxas de juros podem chegar a uma das mais baixas do mercado: 0,55%. Se o produtor tiver em seu currículo cursos de capacitação em gestão ele ganha esse desconto nos juros”, diz. TAXAS As taxas de juros variam de 0,55 a 1,07%. A linha de crédito informal, especializada para os pequenos produtores, 40
“
O Objetivo é fomentar os empreendimentos, visando o desenvolvimento do pequeno empresário ou produtor.
”
Déborah Dall’Asta Krüger Agente de crédito
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está disponível em Cascavel para a chance de qualquer agricultor que precisa comprar um equipamento ou ampliar o negócio, mas o empréstimo não passa dos R$ 7,5 mil. CONDIÇÕES O produtor precisa estar empreendendo, ou seja, com a sua atividade no campo comprovada por um período, não pode ter restrições cadastrais e precisa ainda apresentar alguns documentos como: cópias de RG e CPF autenticadas, comprovante de residência, um orçamento para adquirir a linha de crédito informal e um avalista. “Com esses quesitos nós realizaremos uma avaliação e depois o produtor já pode ter acesso ao crédito”, conta Déborah. Os pagamentos têm vencimento no dia 15 de cada mês. Durante a fase de carência, os juros serão pagos ao final de cada trimestre e os pagamentos são feitos através de boletos emitidos pela agência Fomento Paraná. ATENDIMENTO Os atendimentos aos produtores interessados podem ser feitos através do Banco do Empreendedor que funciona em um espaço da Agência do Trabalhador de Cascavel, na sala 08. Rua Paraná, 3648. De segunda à sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h30min às 17h.
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O crédito que chegou na hora certa
Ademir Castanho, produtor da comunidade de São Salvador, trabalha com granja há mais de 10 anos e precisava melhorar a produtividade com a compra de novos equipamentos. Há quase dois anos, ele e a esposa, dona Neiva Castanho, adquiriram a linha de financiamento da agência Fomento Paraná, do Banco do Empreendedor, e puderam investir em uma motosserra nova. “Veio em boa hora porque ajudou no corte das lenhas. Nossa vida melhorou, nossa produção também. Eu e minha esposa nos sentimos muito felizes de ter conseguido esse crédito”, conta o produtor.
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projeto LEILÕES
"PLANTE SEU FUTURO" EM CASCAVEL
O programa do governo do Estado foi lançado no início do novembro em Cascavel e pretende levar ao produtor rural mais conhecimento de boas técnicas e manejo para controle de pragas e uso de tecnologias no campo
O auditório da Acic ficou lotado de produtores rurais, técnicos e profissionais que trabalham com assistência técnica rural
O programa está sendo lançado em todas as regiões do Paraná e em Cascavel, aconteceu no dia 05 de novembro, na sala de eventos da Acic, Associação Comercial e Industrial, contando com a presença de alguns produtores e de muitos técnicos e profissionais que trabalham com assistência ao produtor. O “Plante seu Futuro” é um projeto da Seab, Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, junto com outros órgãos e instituições parceiras, como a Itaipu Binacional, Emater, Faep, Ocepar e Embrapa. A intenção é preparar os técnicos em cada rodada de lançamento para, a partir do ano que vem, começarem a levar as informações de uso correto do solo, manejo integrado de pragas (MIP) e domínio de novas tecnologias na lavoura.
Para o diretor presidente da Emater, Rubens Ernesto Niederheitmann, o objetivo está bem traçado e o programa será um sucesso em todo estado. “Queremos sensibilizar o produtor rural e mudar os velhos padrões de comportamento. É preciso apostar nessa mudança para avançarmos em qualidade. O programa pretende, através da visita dos técnicos em cada propriedade, convencer o agricultor que é necessário aprender o manejo integrado de pragas, saber como identificar corretamente os casos de ferrugem e, certamente, reduzir o número de aplicação de inseticidas, que hoje é feito de forma indiscriminada”, destaca. Cerca de 250 pessoas estiveram presentes no evento, como o presidente da 42
Faep, Federação da Agricultura do Estado do Paraná, Ágide Meneguette. Segundo ele, é importante dar esta oportunidade, tanto para os técnicos quanto para os produtores. “Precisamos nos reciclar e aprender sobre as novas tecnologias no campo, fazer uso delas. O produtor deve entender como utilizar o produto mais adequado, na quantidade e na hora certa”, orienta. O chefe do núcleo regional da Seab em cascavel, Eder Bublitz, disse que o programa é uma boa maneira de fazer com que o produtor controle os danos em sua lavoura. “Usando os inseticidas de forma adequada estaremos diminuindo os impactos ambientais. Queremos incentivar o agricultor a usar de práticas mais naturais e evitar a compra de pacotes exagerados de produtos químiDezembro/ Janeiro 2014
“
Precisamos nos reciclar e aprender sobre as novas tecnologias no campo, fazer uso delas. O produtor deve entender como utilizar o produto mais adequado, na quantidade e na hora certa
”
Ágide Meneguette Presidente da Faep
cos, muitas vezes, sem a necessidade. Vamos acompanhar cada passo desse programa para ajudar o produtor rural a avançar”. AÇÕES O programa “Plante seu Futuro” tem como proposta ações permanentes de divulgação e capacitação de boas práticas
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agrícolas no campo. As ações levarão em conta a peculiaridade de cada região, com a intenção de difundir os conhecimentos das tecnologias já disponíveis que possam proporcionar incremento de rentabilidade com preservação ambiental. A partir de 2014, a Seab, através da Faep e dos Sindicatos
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Rurais, vai continuar a discutir em seminários técnicos regionais os seguintes temas: manejo integrado de solos e água; manejo integrado de pragas, de doenças, de plantas invasoras, como também, tecnologias de aplicação de agrotóxicos e controle de formigas cortadeiras.
LEILÕES EXPOVEL
RAÇA SIMENTAL VOLTA A BRILHAR A 34ª Expovel foi o palco do início da grande renovação da raça Simental na região Oeste do Paraná
Criadores se unem para renovar o planetel e criam o Condomínio Simental de Cascavel, que vai trabalhar pelo melhoramento genético da raça na região A raça Simental, que teve sua origem na região montanhosa do vale do rio Simen, na Suíca, está presente hoje em todos os continentes, sendo o maior genótipo a nivel mundial. No Brasil, os primeiros animais chegaram em 1904, com objetivo de intensificar o fomento à pecuária nacional. A partir de 1970, foi intensificada a importação de animais, sêmen e embriões Simental de diferentes países, facilitando a formação das atuais famílias e linhagens existentes. Agora, no Oeste do Paraná, a raça ganha força e representatividade com a criação do Condomínio Simental de Cascavel, iniciativa dos criadores do Condomínio Brahman Chaco. Para o veterinário e criador Jairo Frare, essa é a hora do Simental renascer na nossa região. "Com a união desses criadores, o Simental volta de forma renovadora, apresentando as linhagens de Simental Sul-Africano, que são animais de casco escuro, pêlo curto, forte
Os animais expostos na 34ª Expovel mostraram toda a expressão e beleza da raça
pigmentação ocular e mais rústicos", afirma. O Condomínio Simental de Cascavel está aberto a novos sócios, que podem se juntar aos criadores fundadores Lourival T. dos Santos, Lyro Iltor Koppenhagen, Leoberto Dal'Pizzol, Jairo Frare e, entradando na raça de pé direto, dois novos nomes: o presidente da SRO (Sociedade Rural do Oeste do Paraná), Erwin Soliva e Reno Paulo Kunz, com embriões. A Casa do Simental, construída há mais de 20 anos pelos antigos criadores no 44
Parque de Exposições Celso Garcia Cid foi revitalizada e serviu para congregar os criadores antigos e novos criadores. E a 34ª Expovel (Exposição Feira Agropecuária e Comercial de Cascavel) foi o palco dessa grande retomada, com a apresentação de 50 animais de criadores dos Estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, que foram avaliados e julgados pelo presidente da Associação Brasileira de Criadores de Simental, Alan Fraga. O grupo já efetivou Dezembro/ Janeiro 2014
A raça Simental ganha força e representatividade no Oeste
a venda de embriões de orígem destas vacas para Cascavel e também para o Paraguai. CONDOMÍNIO BRAHMAN O Condominio Brahman Chaco participou novamente da Expovel, apresentando animais de altíssima qualidade, e trazendo grandes criadores de várias cidades. "Firmamos a força da raça em nossa região. É uma raça que por si só se apresenta, pois os animais são de muita qualidade, alto valor genético e muito úteis para o rebanho bovino nacional pois agregam carne de qualidade superior , mansidão e rusticidade", afirma Jairo Frare. O tradicional leilão da raça, em sua 8º edição, reafirmou a sua tradição, com a novidade deste ano ser realizado, pela primeira vez, em versão virtual, com transmissão pelo Canal do Boi. Como sempre, os animais apresentados para pré-venda demonstraram excelente qualidade e genética de primeira grandeza dentro da raça. Também foram apresentados os agropecuaristas Natalin Zanella e Weslly Alves de Oliveira como novos
O touro Evoke, do Condomínio Brahman Chaco se destaca em todas as feiras que participa
criadores de Brahman em Cascavel, que se juntam ao Condomínio. E a data do próximo leilão já está definida. O Leilão Simbra - IX Leilão Brahman Chaco - 1º Leilão Simental Simental Genética Sul Africana de Cascavel
Dr. Zaneti recebe das mãos do novo criador, Weslly de Oliveira, troféu do touro Reservado de Grande Campeão da feira Dezembro / Janeiro 2014
Jairo Frare, o presidente da nacional de Simental Alan Fraga, Filelfo Maglioca (Grego), Lorival T. dos Santos e Paulo (Simental Alambary)
serão realizados em conjunto no dia 15 de novembro de 2014. "Desde já, fica o convite para todos os criadores participarem deste grande evento", finaliza o veterinário Jairo Frare.
Os agropecuaristas Rogério Stein e Waldomiro Kluska Jr recebendo o troféu de campeã do animal QERJ 5041, de propriedade conjunta com Alda Murschbacher e Jairo Frare
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BOVINOCULTURA LEILÕES
EVENTO DISCUTE A PECUÁRIA DE CORTE Palestra para pecuaristas da região de Cascavel discutiu a qualidade do rebanho do Estado e os desafios para quem pretende melhorar a produtividade
O Ciclo de Palestras em Cascavel reuniu vários produtores interessados em aprender tendências do mercado da bovinocultura de corte. Como também representantes do Sindicato Rural, o presidente Paulo Orso, representantes do CREA, Faep e médicos veterinários. A palestra aconteceu na sede do Sindicato Rural Patronal, nos dias 21 e 22 de novembro. O professor e doutor na área, Paulo Rossi, que veio de Curitiba para Cascavel ministrar o evento, explicou que atualmente o rebanho paranaense enxugou 3%. Os dados de 2012 apontam para um rebanho total de 9.467.793. E frisou que o segmento da pecuária de corte do Paraná é de extrema importância. “Podemos melhorar e crescer muito mais, temos tecnologia pra isso e só é necessário que os pecuaristas atentem às exigências de mercado”, disse. PRODUÇÃO Segundo ele, o valor bruto da produção no estado se divide em 52% na agricultura, sendo que destes, 17% é de soja, e 42% restantes da produção é a pecuária. Só destacou que o estado ainda está um pouco atrasado no uso das tecnologias e das informações para melhoramento da produção e qualidade do rebanho. “O produtor ainda carece aprender mais sobre como alimentar mais seu rebanho, por exemplo, e por isso, nosso objetivo com esse ciclo de palestras é levar esses conhecimentos até os pecuaristas de cada região”, destacou Rossi. Paulo Rossi destacou a região de Cascavel como a quarta mais populosa em gado de
“
Podemos melhorar e crescer muito mais, temos tecnologia pra isso e só é necessário que os pecuaristas atentem às exigências de mercado.
”
PAULO ROSSI Especialista em bovinocultura
corte. Citou o município de Guaraniaçu com 141.200 cabeças e Cascavel com 88.787. Somando os seis municípios da macrorregião de Cascavel, se têm cerca de 610 mil cabeças de gado. “É um número expressivo, precisamos dar mais atenção à pecuária de corte, o produtor precisa conhecer mais e implementar esses conhecimentos em suas propriedades”, ressaltou. DESAFIOS Para ele, os desafios do setor são: trabalhar em cima de mais qualificação, padronização de técnicas, conhecimento “macro” das propriedades e gestão das fazendas. Celso Fernando Dias de Oliveira, médico veterinário da Faep, disse que o Ciclo de Pa-
lestras significa mostrar a qualidade dos animais e discutir com os produtores as dúvidas mais frequentes. “Temos potencialidade de produzir melhor, em maior quantidade, e o objetivo das palestras é fazer um levantamento das situações em cada região, pra que a gente possa unir forças para realizar políticas públicas que atendam o produtor da pecuária de corte”, disse. Celso Fernando ainda destacou que é preciso fazer o produtor mudar a visão dentro da propriedade. “Tem de haver mudanças nas áreas de gestão e genética, como na parte de pastagens, tem de se trabalhar mais para aumentar o giro de animais para então produzir com mais lucratividade”.
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Dezembro/ Janeiro 2014
MERCADO JactoClean oferece opções de lavadoras para o segmento bovino
Investimentos em tecnologia, instalações adequadas, manejo estratégico e boas condições de higiene são premissas para garantir a qualidade e produtividade do agronegócio. Com base nisso, a JactoClean - referência nacional em equipamentos para serviços de limpeza – desenvolve equipamentos que podem contribuir para as exigências sanitárias de criadouros, propriedades rurais, entre outros. Os destaque da marca são lavadoras de alta e média pressão J12000 e LAV500 Plus, ideais para utilização na bovinocul-
Dezembro / Janeiro 2014
tura. Os equipamentos prometem economia, produtividade e menor tempo de trabalho. Fabricados no Brasil, possuem certificação do Inmetro e podem contribuir para as exigências sanitárias de criadouros, propriedades rurais, entre outros. “Fazemos parte do mesmo grupo empresarial e nossos produtos são reconhecidos por produtores e empresas do setor do agronegócio pela qualidade, garantia de eficiência, durabilidade e baixos custos de manutenção”, informa Antonio Luis Francisco (PJ), diretor geral da JactoClean.
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Selo Combustível Social é diferencial da BSBios
A BSBIOS foi uma das primeiras empresas produtoras de biodiesel do país a receber o Selo Combustível Social. Mantém estreita relação com a agricultura familiar, da qual adquire no mínimo 35% da matéria prima e através de parceria desenvolve programas de culturas alternativas. Com essa política a empresa auxilia no complemento da renda dos pequenos produtores e contribui para sua permanência no campo, garantido dessa forma, a participação da agricultura familiar da região no Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB). O Selo Combustível Social foi criado para garantir aos agricultores familiares a oportunidade de participação no mercado de biocombustíveis do País. O Selo só é concedido aos produtores de biodiesel que comprovem que estão promovendo a inclusão social e o desenvolvimento regional.
Senar
Caravana de Cascavel foi composta por alunos, instrutores e funcionários do Sindicato Rural
ENCONTRO REÚNE EMPREENDEDORES Com a participação de cerca de cinco mil produtores rurais, mais instrutores de cursos, imprensa e organização, a Faep realizou mais uma edição do Encontro de Empreendedores Rurais, no Expotrade, em Curitiba
De Cascavel foram 44 pessoas, entre alunos que fizeram os cursos, instrutores do Senar e funcionários do Sindicato Rural Patronal. De ônibus até a capital a turma foi representando o Oeste do Paraná e levando o nome dos cursos que foram realizados este ano na região, como: o de Empreendedores Rurais (PER), Mulher Atual e Jovem Aprendiz. Foi mais um ano de comemoração e encerramento pelas atividades dos cursos deste ano e uma oportunidade de confraternização com gente que fez os mesmos cursos em outras regiões do estado.
“
Desde que o Senar iniciou na década de 90, a produtividade no Paraná aumentou 216% e isso é fruto de tecnologia e profissionalização no campo, de mais conhecimento do nosso produtor.
”
Ágide Meneguette Presidente da Faep
O Encontro de Empreendedores Rurais 2013 foi realizado no dia 29 de novembro, mais uma vez no Expotrade, em Pinhais, região metropolitana de Curitiba e recebeu aproximadamente cinco mil pessoas. Na abertura do evento, várias autoridades estiveram reunidas, como o presidente da Faep, 48
Ágide Meneguette, o governador do Paraná, Beto Richa, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, o senador, Álvaro Dias, o presidente do sistema Fiep, Edson Campagnolo, entre outras. Todos, falaram sobre os rumos da agricultura no Paraná, sobre a importância dos cursos Senar e a oportuniDezembro/ Janeiro 2014
Aproximadamente cinco mil pessoas de todo o Paraná estiveram em Curitiba no Encontro de Empreendedores Rurais do Senar
dade que a Faep proporciona a centenas de milhares de produtores de se capacitarem. O governador Beto Richa elogiou a organização do evento, agradeceu a oportunidade de participar do Encontro. “A agricultura é a base fundamental da economia do nosso estado e, por isso, merece toda nossa atenção. É através do trabalho de nossos produtores rurais que estamos desenvolvendo cada vez mais. Devemos respeitar as pessoas e respeitar o agricultor que tanto contribui para o crescimento do agronegócio. Este é o rumo certo e ainda vamos nos fortalecer mais”, disse Beto Richa. Para o presidente da Faep, o Senar vem contribuindo de forma muito significativa em todos os aspectos da produção rural. “É só lembrarmos quando o serviço do Senar iniciou no Paraná na década de 90, que de lá pra cá fez a produtividade aumentar em 216%, então isso é fruto de tecnologia e profissionalização no campo, de mais conhecimento do nosso produtor. É evidente que o Senar tem a sua participação nisso, como o Sebrae e a Fetaep, com treinamentos e capacitação. Por isso, o Paraná é o que é em função de todos esses investimentos”, avaliou Ágide. PROGRAMA EMPREENDEDOR RURAL (PER) O Encontro Estadual de Empreendedores e Líderes Rurais é um evento criado e desenvolvido pelo Sistema Faep (Senar-PR/ Faep), em parceria com o Sebrae-PR e Dezembro / Janeiro 2014
O presidente da Faep, Ágide Meneguette, recepcionou o governador Beto Richa, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e o presidente da Fetaep, Ademir Muller, além de outras autoridades que prestigiaram o evento
Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (Fetaep). Ao longo dos últimos dez anos, o PER já formou cerca de 20 mil trabalhadores e produtores rurais. Durante 17 encontros, realizados uma vez por semana, os participantes têm a oportunidade de aprender mais sobre a sua propriedade, diagnosticar e entender um problema, projetar e calcular melhor a produtividade e gestão. Só este ano foram 58 turmas com 1.200 produtores. O PER foi criado em 2003 no Paraná. Cada produtor que faz os cursos de capacitação recebe além dos livros com a parte teórica, um livro específico para elaboração 49
do projeto. E, este ano, o Senar lançou o Programa Empreendedor Rural com foco na pecuária de corte. As aulas começaram em abril em 10 turmas organizadas em todo o Paraná. NA INTERNET Para aqueles que não conseguem participar presencialmente dos cursos e que disponibilizam de internet em sua propriedade, o Senar oferece também o PER via online, como um módulo de aperfeiçoamento para aqueles que já ingressaram ao curso, o Empreendedor à distância. Quem tiver interesse é só procurar o Sindicato Rural Patronal de Cascavel para outras informações.
MEIO AMBIENTE
SINDICATO ALERTA PRODUTOreS RURAIS Departamento jurídico orienta produtores da região de Cascavel que podem ter recebido notificações de ONG's exigindo averbação de reserva legal
Nos últimos meses se disseminaram Ongs no Estado do Paraná visando "à defesa do meio ambiente" e no Oeste paranaense não foi diferente. Algumas delas vêm ingressando com ações civis públicas contra produtores rurais da região. O interesse, por parte da Ong’s, é que os agricultores façam a averbação, à margem da matrícula de seus imóveis, da reserva legal. Alguns produtores da região de Cascavel podem ter recebido e outros devem receber citações dessas ações. Mas no entendimento do Sindicato Rural, esta ação é infundada em razão da revogação do antigo Código Florestal. "Com o advento do Novo Código Florestal teria ficado dispensada a averbação da reserva legal. Mesmo que o produtor tenha área de reserva legal, não haveria fundamento requerer esta averbação neste momento. Ou seja, não haveria como os requeridos regu-
Eduardo Oleinik e Doralice Marchioro, advogados do Sindicato Rural, alertam os produtores rurais sobre ilegalidade da ação
larizarem sua propriedade (caso estivesse irregular) junto ao CAR (Cadastro Ambiental Rural) porque tal instituto não se encontra regulamentado no Paraná", afirmam os advogados do Sindicato Rural de Cascavel, Doralice Fagundes dos Santos Marchioro e Eduardo Oleinik. Segundo os advogados, antes do registro das áreas de reserva legal em uma base de dados denominada CAR e, após isso, a adesão ao PRA (Programa de Regulamentação Ambiental), não se pode obrigar o proprietário ou possuidor a recompor áreas de reserva legal que, ao fim e ao cabo, podem tanto ser insuficientes, quanto maiores do que a exigência legal. O Art. 18. A área de Reserva Legal deverá ser registrada no órgão ambiental por meio de inscrição no CAR, sendo vedada a alteração de sua destinação, nos casos de
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transmissão, a qualquer título ou de desmembramento, com as exceções previstas nesta Lei. Eduardo e Doralice destacam que em tais bases, é descabido que se pretenda a imposição de registro da área de reserva legal perante o registro de imóveis, ante a inexistência do CAR Estadual ou Federal. Talvez as Ong’s desconheçam que, no Estado do Paraná, os registros imobiliários somente procedem à averbação das áreas de reserva legal nas matrículas dos imóveis após manifestação do Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Nesse ínterim, fica o alerta a todos os agricultores que receberem citações oriundas de Ações Civis Públicas propostas por Ongs, que tenham como objetivo a averbação da reserva legal, para que, atentem-se aos prazos fixados para defesa e procurem um advogado de confiança.
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FESTA
AMOP PREMIA A SUSTENTABILIDADE
O agropecuarista Ibraim Faiad recebeu o título de "Cidadão Honorário do Oeste"
Mais de 700 pessoas prestigiaram a solenidade de entrega do Prêmio Amop de Jornalismo 2013 e do título de Cidadão Honorário do Oeste do Paraná ao agropecuarista Ibrahim Faiad Jornalistas, prefeitos e um grande p[ublico lotaram o salão do Tuiuti Esporte Clube, em Cascavel, no mês de novembro, para a entrega do Prêmio Amop de Jornalismo 2013. Dezembro / Janeiro 2014
O evento, que foi comandado pelo presidente da Amop, prefeito de Tupãssi José Carlos Cal Mariussi, foi prestigiado por diversas autoridades, entre elas o senador Sérgio Souza, o secretário estadual de Agricultura, Norberto Ortigara, o secretário estadual de Esportes, Evandro Roman, os diretores brasileiro e paraguaio da Itaipu Binacional, Jorge Samek e James Spalding, o presidente da Assembleia Legislativa, Valdir Rossoni, o general Altair Ponsin, deputados federais e estaduais, prefeitos e vices, empresários e uma comitiva de Curitiba que veio especialmente para o evento, composta, entre outros, pelo ex-prefeito da capital Saul Raiz, o ex-ministro Deni Schwartz e o desembargador Waldemir Luiz da Rocha. Além da premiação aos trabalhos jornalísticos regionais, a Amop fez homenagem ao 51
ex-governador do Paraná Jaime Canet Junior e ao agropecuarista Ibraim Faiad, que recebeu o título de "Cidadão Honorário do Oeste do Paraná" das mãos do presidente da Amop. Além de Faiad, já receberam a mesma homenagem o empresário Assis Gurgacz e o diretor presidente de Itaipu Binacional, Jorge Samek, que também estiveram presentes. O evento encerrou as atividades festivas promovidas pela Amop no ano de 2013. "Nossa entidade mais uma vez mostrou a importância dos municípios do Oeste para a economia paranaense. Nenhum evento reúne uma quantidade tão grande de personalidades políticas e empresariais como o nosso. Fechamos o ano com essa grande festa", afirmou o presidente da entidade.
TURISMO
O SONHO DOURADO DA DISNEY WORLD
O mundo mágico de Walt Disney encanta crianças de todas as idades e recebe turistas de todo o mundo
Sonho de um visionário transformou uma área pantanosa da Flórida no maior complexo de diversão do mundo, Disney World oferece uma viagem mágica que há 48 anos fascina adultos e crianças de todo o mundo Sonho de um visionário transformou uma área pantanosa da Flórida no maior complexo de diversão do mundo, Disney World oferece uma viagem mágica que há 48 anos fascina adultos e crianças de todo o mundo. Quem nunca desejou conhecer Disney
World? Mais do que nunca hoje, o parque temático na Flórida é a viagem dos sonhos de crianças de todas as idades e adultos. Para a agente de viagens Soely Frare, da Edotur, é um sonho fácil de realizar. "Temos pacotes de viagem de 17 dias à Disney e Nova York com excelentes opções de parcelamento", afirma. "É uma viagem completa, com roteiro turístico em Nova Yorque e passeio a todas as atrações de Disney Worl", afirma. HISTÓRIA A primeira idéia de Walt Disney era construir um parque com atrações baseadas nos filmes mais importantes do cinema americano, pois na época poucos tinham o privilégio de conhecer os bastidores de Hollywood. Ele queria construir tal parque utilizando o próprio Disney Studios, mas a falta de espaço de problemas de tráfego fizeram com que desistisse do projeto e se focasse em outro, o que resultou em Disneyland. Walt 52
Disney não viveu para ver seu sonho realizado, pois faleceu durante a construção do parque. Todavia, a Walt Disney Company não abandonou a ideia inicial de Walt, inaugurando em 1º de maio de 1989 o parque Disney Hollywood Studios (inicialmente denominado Disney-MGM Studios), um lugar onde todo o "glamour" de Hollywood é oferecido aos seus visitantes 365 dias por ano. São atrações de "tirar o fôlego", shows no estilo da Broadway, muita diversão, lojas e restaurantes, sendo dividido em 06 áreas temáticas: Hollywood Boulevard, Sunset Boulevard, Animation Courtyard, New York Street, Mickey Avenue e Echo Lake. PACOTES "Quem tem a vontade de conhecer a Disney, mas nunca teve condições de investir na viagem agora tem a chance de realizar este sonho com promoções mais acessíveis e formas de pagamento que podem se adeDezembro/ Janeiro 2014
Passeio inclui entrada nos parques temáticos, entre eles Islands of Adventure e Disney Hollywood Studios
quar ao seu bolso", diz Suely que através da Edotur há muitos anos organiza as viagens à Disney. Os pacotes oferecem equipes especializadas que fazem todo atendimento necessário aos turistas, desde o embarque à chegada no local, além de monitores, com carros de apoio, transporte exclusivo, assistência médica, banco e o acompanhamento do roteiro. A novidade da Edotur é que, neste pacote promocional para a Disney, a empresa também oferece oportunidade para as meninas que completam 15 anos e que gostariam de comemorar a data tão importante na Disney. É a “Gala Dance Party”, com recepção feita pela ‘Realeza’, incluindo jantar especial, sessão de fotos e DJ brasileiro para completar a magia da festa. No roteiro o pacote à Disney oferece, entre outras oportunidades, 01 passeio visitando a Estátua da Liberdade, Madame Tussauds, Central Park e Saint Patrick Church; Como também um tour de compras pela cidade. À noite, tem passeio pela Times Square. Em Orlando, são 10 noites de hospedagem no hotel Disney’s All-Star Resort
Dezembro / Janeiro 2014
A Edotur conta com equipe experiente para auxiliar em todos os procedimentos da viagem
(categoria turística superior, no complexo Disney). Mais duas noites no Loews Royal Pacific e ingresso com transporte para todas as atrações do programa. E mais: Reunião de boa viagem, confraternização com pais e passageiros em reunião técnica antes da viagem, distribuição de uma camiseta exclusiva Disney 2014, mais quatro camisetas da
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viagem Disney, uma mochila personalizada, um porta dólares mais um pochete, mais uma capa de passaporte e três etiquetas de bagagens. "Quem tiver interesse pode nos procurar que estaremos orientado e passando todas as informações sobre a viagem e condições de pagamento", finaliza a agente de viagens.
ANIVERSARIANTES DEZEMBRO 01/12/1950 01/12/1956 01/12/1965 01/12/1986 03/12/1983 04/12/1941 05/12/1938 05/12/1944 05/12/1947 06/12/1949 06/12/1953 06/12/1966 06/12/1972 07/12/1932 07/12/1957 07/12/1965 08/12/1949 09/12/1940 09/12/1954 09/12/1969 10/12/1934 10/12/1939 10/12/1952 10/12/1953 10/12/1985 11/12/1961 14/12/1936 14/12/1952 14/12/1970 15/12/1944 15/12/1961 15/12/1973
SIRLEY SALETE SAROLLI ELOI ANTONIO PIVA MARIONILCE GATTO HENRIQUE VARGAS LEONARDO BELOTO REINARDO RODOLFO LANGE TERESINHA MARIA ARALDI ARMANDO PERTUZATI RAUL FERNANDO TAVORA EDELBERTO GRIGOLO JOSE MANUEL CONSTANCIO MENDONÇA JOELMA SIQUEIRA CUNHA LISSANDRO SAROLLI VERAN IVO JOSE BOSQUIROLLI VERA LUCIA DE PAULA MOREIRA ITACIR ANTONIO CERVELIN JAIME LAIN HILARIO ANTONIO TOIGO DILETO SANTIN SOBRINHO EDWARDO TAKAHIRO TANABE ERICA DUNKE SELBMANN ALCENO FRANK LUIZ CARLOS PIVA SABINO ZAGO PRISCILA RAMOS VARGAS SALETE ZANCHET FORNARI ANTONIO CASSOL NELSON DAL GALO WILSON CEZAR LANGER MARIO DAMBROS ROSELY MARIA SCAPINELLO BROCH SANDRO LUIZ VIECHNIESKI
16/12/1972 17/12/1949 17/12/1965 19/12/1979 20/12/1967 21/12/1950 22/12/1948 22/12/1950 22/12/1958 22/12/1966 24/12/1955 25/12/1950 25/12/1977 26/12/1940 26/12/1959 26/12/1984 30/12/1939 30/12/1974 31/12/1942 31/12/1958
DIMAS MICHELS BASILIO WESCHENFELDER ARIANE ROSA WEBBER ALCIONE ZANOTTO CHARLES WILDEL MELCHIORETTO LUZANIRA CASTILHO JUVELINO RIQUETTI ANTONIO CARLOS L. S. A. MACIEL CARMEM TEREZINHA BENETTI JUNG LUIZ ANTONIO DE CARVALHO WHITAKER MARIA LOURDES CARVAT RUI JOAO LIBERALI VALMIR CRISTIANO DALGALO CARLOS HENRIQUE VERAN JAIR FACCHI FABIO ROBERTO SEIBERT GUIDO BRESOLIN SERGIO DANIEL FUHR JEADIR SILVESTRE DE CARLI ANELIO CASAGRANDE
07/01/1938 07/01/1978 08/01/1953 08/01/1960 09/01/1939 09/01/1963 10/01/1949 10/01/1955 10/01/1965 10/01/1971 10/01/1988 12/01/1940
REINALDO CARANHATO ADINEI ANELIO ROTTA FRANCISCO PELIÇÃO DE OLIVEIRA JOÃO GERALDO PIASKOSKI ARNALDO DOMINGO GARGIONI ANTONIO AFONSO DE AGUIAR WHITAKER NETO MARIA IZABEL CORREIA DA SILVA DIRCE TEREZINHA ZOTTO PRETTO FABIO DRUMMOND JEANN CARLO PADOVANI BORGES RAFAEL KLAUCK BORBA DANILO STEFANI
JANEIRO
12/01/1941 12/01/1942 13/01/1956 14/01/1984 15/01/1916 15/01/1944 15/01/1953 15/01/1959 17/01/1959 18/01/1966 19/01/1964 20/01/1931 20/01/1931 20/01/1947 21/01/1957 22/01/1970 23/01/1943 23/01/1963 24/01/1954 24/01/1980 25/01/1947 26/01/1933 26/01/1942 26/01/1952 26/01/1964 27/01/1936 27/01/1938 27/01/1964 28/01/1919 28/01/1937 29/01/1935 29/01/1945 30/01/1967 31/01/1961 31/01/1963
ANGELINA LIBERALI HELIA LUCIA L. BOSQUIROLLI MARCO ANTONIO FORMIGHIERI BERNOLDI VERONICA MARIA GOMES LINDOLFO JOSÉ BECK AUGUSTO ANTONIO SPEGGIORINI JEOMAR TRIVILIN VALDIR MOTTIN HEINZ ZIMMERMANN MARIA TEREZINHA FIGER FILIPPINI AGOSTINHO DOMINGOS BONATTO JOSE MAURILIO DE PAULA SEVERINO ANGELO SCAPINELLO VALDECIR MARASCA DONATO CLAUDINO DAGOSTIN LADEMIR ANTONIO DELAI FRANCISCO FERNANDES JOÃO VICENTE SCHECHELI ADEMIR BAZZOTTI THIAGO STOCK PASCHOAL IRINEU ULSENHEIMER FERNANDES JOSE LIBERALLI LUIZ CARLOS BECKER AGENOR LEONIR DANIELLI AMERICO NOBORU ONAKA ARNALDO DAMIANI ARNALDO NELSON MITTANCK DIRCIO DAMBROS EMILIO FABRO ITALIA WEZCHOCKY ASTOR KOPS NINO PASTORE GERALDO LUIZ GRIZA SAID EL HAMOUI LUIZ ANTONIO CARNIEL
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RECEITA
PANETONE Com a chegada do Natal, aumenta o consumo do panetone, tradicional nas festas de fim de ano.
Diz a lenda que a primeira cidade a criar o Panettone foi Milão, no século XV. Desde então, o hábito de consumir esse "pão naturalmente fermentado", tomou conta do mundo. Como a popularidade do pão cresceu, as pessoas começaram a especular sobre a sua
origem, o que resultou em inúmeras histórias. A mais popular diz respeito a um nobre jovem milanês, membro da família Atellini, que se apaixonou pela filha de um padeiro chamado Toni. Para impressionar o pai da moça, o jovem disfarçou-se de ajudante de padeiro e inventou um maravilhoso pão, de rara delicadeza e tamanho incomum para a época, cujo topo foi moldado em forma de cúpula de igreja. Este novo bolo de frutas fez enorme sucesso e passou a ser chamado de magnífico "Pan de Toni".
o fermento e um pouquinho de água. Deixe descansar por 15 minutos. Após este descanso, adicione o restante dos
ingredientes menos as frutas, faça uma massa bem macia colocando as frutas e as uvas sempre por último. Deixe descansar, coberta por um pano, durante 20 minutos. Após este descanso, acrescente as frutas, faça os modelos, coloque nas formas e deixe descansar novamente até quase atingir o dobro. Após tudo pronto, pegue uma lâmina, faça os cortes em formato de cruz em cima de cada pannetone, puxe as abinhas para fora e coloque por cima uma colherinha de manteiga sem sal. Leve para assar em uma assadeira ou forma de papel. Usar forno médio 180ºC.
INGREDIENTES
1 kg de farinha de trigo 100 gr de fermento biológico fresco 200 gr de manteiga 200 gr de açúcar 8 unidade(s) de gema de ovo 10 gr de sal 250 gr de frutas cristalizadas 150 gr de uva passa 6 gotas de essência de baunilha 6 gotas de essência de laranja 1 copo(s) de água
MODO DE PREPARO
Em uma vasilha, faça uma esponja com 100g de farinha de trigo,
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