Impresso Especial
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SIND. RURAL
CORREIOS
Ano VIII | Nº 43 | Dezembro 2014 - Janeiro 2015 | R$ 10,00
PUBLICAÇÃO OFICIAL
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A GIGANTE COREANA CHEGOU A fabricante de tratores LS Tractor, que atua em todo o território nacional e está presente em mais de 35 países nos cinco continentes, é a nova marca da concessionária Datta em Cascavel, que vai atender as regiões Oeste, Sudoeste e Noroeste do Paraná, além do Sul do Mato Grosso do Sul
Aníbal Troni Neto, agricultur de Guaraniaçu, adquiriu um trator da LS Tractor há aproximadamente um ano.
ENTREVISTA: ÁLVARO DIAS
“MAIOR PROBLEMA DO BRASIL É A CORRUPÇÃO” Dezembro/2014 a Janeiro/2015
FEBRE AFTOSA
SAFRA DE VERÃO
ÁREA DE SOJA CRESCE; FEIJÃO CAI 75%
VACINAÇÃO PODE ACABAR EM 2016 1
MÁQUINAS AGRÍCOLAS
EMPLACAMENTO É SUSPENSO POR UM ANO
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Dezembro/2014 a Janeiro/2015
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R. Paraná, 3937 - CEP 85.810-010 Cascavel/PR - Fone (45) 3225-3437 www.sindicatorural.com DIRETORIA Presidente Paulo Roberto Orso Vice-presidente Gelso Paulo Ranghetti 2º Vice-presidente Modesto Felix Daga Tesoureiro Genor Frare 2º Tesoureiro Renato Archille Martini Secretário Paulo Cezar Vallini 2º Secretário Gion Carlos Gobbi Diretor Administrativo Paulo Roberto Orso CONSELHO ADMINISTRATIVO Membros Milton Pedro Lago Valmir Antônio Oldoni Haroldo Stocker Ângelo Custódio Romero Eugênio César Luiz Dondoni Carlos Alberto Zuquetto Gelson José Zanotto CONSELHO FISCAL Titulares Isaías Luiz Orsatto Eudes Edimar Capeletto Denise Adriana Martini de Meda Suplentes José Torres Sobrinho Airton José Gaffuri Darcy Antonio Liberalli DELEGADO JUNTO À FAEP Titular Paulo Roberto Orso Suplente Paulo Cézar Vallini
Publicação oficial do Sindicato Rural Patronal de Cascavel Circulação bimestral Coordenador editorial: Paulo Cézar Vallini pvallini@uol.com.br
Fale com a redação: Jair Reinaldo dos Santos (editor) Fone (45) 3037-7829 / 9972-6113 editoria@revistasindirural.com.br
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Representante em Maringá/PR Guerreiro Agromarketing Fone (44) 3026 4457 /3025 4450 glaucia@guerreiroagromarketing.com.br
Projeto gráfico arte/diagramação: NewMídia Comunicação R. Rio Grande do Sul, 111 - CEP 85.801-010 Cascavel-PR - Fone (45) 3037-7829
EDITORIAL
editoria@revistasindirural.com.br
Um novo ciclo no campo Há 8 anos, a revista SindiRural nasceu com a missão de levar tecnologia e informação ao produtor rural paranaense, que não tinha uma publicação focada nesse tema. Hoje, entrando no ano VIII, com essa 43ª edição, vemos que fazemos parte de um novo ciclo no campo, uma etapa nova da agricultura onde as novas tecnologias fazem parte do dia a dia do produtor rural. A agricultura de precisão se consolidou na última década, provando que o seu uso traz aumentos expressivos na produtividade e na rentabilidade da lavoura. As grandes marcas de tratores, colheitadeiras e implementos lançam a cada dia novas opções de equipamentos cada vez mais modernos, com recursos como ligações direta via satélite, piloto automático e controle da direção de forma autônoma via smartphones e tablets, coisas impensáveis na década passada. E na nossa missão de trazer ao agricultor informações sobre essas novidades fomos conhecer a tecnologia da marca coreana LS Tractor, que chega à região através da concessionária Datta, de Cascavel. Os tratores da marca estão presentes em mais de 35 países nos cinco continentes. Também apresentamos os sensores para
coleta de informações do solo que a Overtech, empresa cascavelense, coloca à disposição dos agricultores. Importados dos EUA, eles fornecem informações em tempo real que auxiliam no diagnóstico do solo e minizam o uso de água na lavoura. Outra matéria mostra um distribuidor a propulsão a ar que pode lançar sementes e insumos a até 30 metros de distância, que está sendo utilizado na recuperação de áreas de pastagens degradadas. O entrevistado especial dessa edição é Álvaro Dias, o senador mais votado do Brasil, que afirma que o maior problema do Brasil hoje é a corrupção. A extensão por mais um ano do prazo da resolução do Contran que obrigaria o emplacamento dos tratores novos a partir de 1º de janeiro de 2015 também é tema de matéria nessa edição. E trazemos também uma grande novidade: o Show Pecuário, evento tecnológico que será realizado pelo Sindicato Rural de Cascavel e parceiros no mês de julho de 2015. Finalizamos agradecendo a nossos leitores e nossos parceiros, desejando a todos um feliz Natal e um excelente ano novo! Boa leitura!
NESTA EDIÇÃO
• Palavra do Presidente..............................06 • Opinião - Mauro Zafalon..........................08 • Entrevista: Álvaro Dias.............................10 • Entrevista: Álvaro Dias.............................11 • Registro.................................................... 12 • Capa: LS Tractor.......................................14 • Vacinação aftosa no PR...........................16 • Emplacamento de tratores......................18 • Show Pecuário..........................................20 • Seminário Energias Renováveis...............22 • Recolhimento de CCIR..............................25 • Safra de Verão..........................................26 • Centro tecnológico de avicultura.............28 • Premiação Agrinho 2014.........................30 • Trigo: subsídio não sai.............................32 • PR normatiza o Código Florestal.............33 • Faep premia emprendedor rural.............34 • 2º Fórum de Agricultura da América.......36 • Dia de campo pecuária de corte.............38 • Sensores Hydra Probe Overtech.............40 4
• Do bananal direto às pastagens..............42 • Incra quer comprar terras no PR............44 • Distrito: São Salvador...............................46 • Palestra eSocial........................................48 • Coluna Saúde............................................49 • Receita...................................................... 50 • Aniversariantes.........................................52 • Convênios................................................. 53 • Artigo........................................................ 54 Dezembro/2014 a Janeiro/2015
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PALAVRA DO PRESIDENTE
PAULO ORSO - diretoria@sindicatorural.com
Renovar as esperanças para 2015 E chegamos novamente a mais um final de ano. Vivemos um 2014 atípico, com Copa do Mundo e eleições. Mais uma vez foi expressiva a participação da agropecuária e do produtor rural no contexto nacional em relação à balança comercial. Isso demonstra que o homem do campo está comprometido não só com sua atividade, mas também com o país como um todo. Ao fazermos um balanço final, chegamos à conclusão de que não foi um ano especial, mas não foi também ruim para o setor. Conseguimos uma vitória importante que foi a prorrogação por mais um ano da resolução do Contran que determinava o emplacamento de tratores e máquinas agrícolas a partir de 1º de janeiro. A conquista é resultado da mobilização da Faep, Sindicatos Rurais e bancada ruralista no
Congresso Nacional. No Estado, nossos deputados estaduais aprovaram uma lei que isenta os produtores do recolhimento do IPVA sobre o maquinário no Estado. Agora o momento é de tomar muito cuidado com o planejamento para 2015, planejar investimentos com muito cuidado e não assumir grandes compromissos a longo prazo, pois vivemos uma fase de transição da economia, com a posse dos novos ministros e o novo governo Dilma Roussef. Como diria o ditado, cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém... A previsão de custos e faturamento para 2015 e o mercado internacional ainda estão muito nebulosos. Essa instabilidade do mercado futuro exige uma grande maturidade do agricultor brasileiro, que deve começar a pensar na rentabilidade da sua
CHARGE
propriedade porteira afora também, assim como já fazem os americanos e europeus. E para 2015, teremos uma boa novidade: o Sindicato Rural de Cascavel, núcleos de criadores e a Sociedade Rural do Oeste se unem para realizar um evento técnico na área da pecuária: o Show Pecuário 2015, que acontecerá nos dias 14, 15 e 16 de julho. O evento, que terá lançamento oficial no mês de janeiro, vem preencher uma lacuna no setor pecuário paranaense. Finalizando, aproveito para desejar a todos os produtores rurais, em especial aos associados do Sindicato Rural de Cascavel, um feliz Natal e um excelente Ano Novo. Que em 2015 tenhamos mais condições de trabalhar e produzir mais, com muita saúde, para realizar nossos sonhos. Felicidades a todos!
JAIR REINALDO - jairnewmidia@me.com
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Dezembro/2014 a Janeiro/2015
Dezembro/2014 a Janeiro/2015
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OPINIÃO
MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uo.com.br
Dilma deve enfrentar novos desafios no campo com cenário adverso O governo de Dilma Rousseff deverá ter muito mais dificuldades com o setor agropecuário no próximo governo do que teve no primeiro. Além dos tradicionais problemas estruturais, que vêm de longa data, e que ainda aguardam uma solução, o novo governo terá de conviver com desafios momentâneos, vindos principalmente da queda de preços das commodities agrícolas. Com a agricultura fora das condições ideais, os reflexos sobre a economia serão imediatos. A importância da agricultura nos últimos ano se vê pelos números gerados por esse setor. Em dez anos, as exportações agrícolas renderam US$ 694 bilhões, e esse setor deu ao país um saldo de US$ 528 bilhões. Os dados de 2013 são bastante elucidativos. As exportações do agronegócio atingiram US$ 100 bilhões no ano passado --41% do total exportado--, gerando um saldo de US$ 83 bilhões apenas nesse setor. Nesse mesmo período, as exportações totais do país foram de US$ 242 bilhões, com saldo final de apenas US$ 2,6 bilhões. O bom momento do agronegócio impediu um deficit na balança comercial. Os desafios do momento para o governo virão dos preços das commodities. Com forte queda, os preços externos vão influenciar não só a balança comercial brasileira como a renda dos produtores. Um exemplo são os números da soja, o carro-chefe das exportações brasileiras, que representam um quarto das receitas totais das vendas externas do agronegócio. No final de
“
Com a economia desacelerando e vários buracos para serem cobertos pelo Governo, o crédito para a agricultura poderá entrar na fila de espera. Se isso ocorrer, a pressão política será grande.
”
maio, a oleaginosa estava cotada a US$ 16 por bushel (27,2 quilos) na Bolsa de Chicago. Nesta segunda-feira (27), estava a US$ 10, uma queda de 38%. Com os preços próximos desse valor, os produtores vão viver no limite entre perdas e lucros. Um componente importante será o comportamento do dólar. Quanto maior a desvalorização do real, melhor a renda dos produtores, uma vez que os produtos têm como parâmetro a moeda norte-americana. O problema é que os custos de produção, principalmente devido aos insumos importados, também vão subir com a alta do dólar. Com a economia desacelerando e vários buracos para serem cobertos pelo governo, o crédito para a agricultura poderá entrar na fila de espera. Se isso ocorrer, a pressão política
será grande. O resultado das eleições indicou que a oposição venceu exatamente nas principais regiões produtoras de grãos. E daí é que surgirão as maiores pressões contra o governo. Alguns ajustes de política econômica que serão feitos internamente, como o acerto nos preços dos combustíveis, também serão fatores de pressão nos custos dos produtores, principalmente porque a deficiência logística exige longos percursos no transporte dos grãos. Além de problemas pontuais, a presidente vai ter de lidar com problemas estruturais do agronegócio, como a logística, que afeta muito os produtores das novas fronteiras agrícolas. Uma política de renda, que incorpore crédito, seguro e preço, também vai estar nas exigências dos produtores. O governo não terá como deixar de tomar uma decisão nesse assunto diante dessa nova geografia do voto. A pauta de uma política comercial mais aberta para o país também estará em evidência. O Brasil não pode ficar preso ao Mercosul, mas deverá fazer acordos com grandes consumidores como União Europeia, China e Estados Unidos. As mudanças devem passar também pela estrutura da política agrícola, hoje muito dividida em vários órgãos, sem uma centralização. Sem uma boa autonomia ao Ministério da Agricultura, as decisões dos principais temas vão continuar sendo postergadas. (*) Mauro Zafalon é colunista da Folha de São Paulo e um dos mais respeitados jornalistas de economia no País. É repórter de agronegócio da Folha de São Paulo, responsável pela seção Mercados e assina a coluna Vaivém.
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ENTREVISTA “Maior problema do Brasil é a corrupção” SENADOR ÁLVARO DIAS
Senador mais votado do Brasil em 2014, seguindo para seu quarto mandato pelo Paraná, com 77% dos votos válidos no Estado, Álvaro Dias é uma das personalidades mais influentes na politica brasileira. Com uma carreira política invejável, é uma das vozes mais importantes da oposição no Senado. Entre suas bandeiras estão as reformas para que o país volte a crescer de acordo com seu potencial, principalmente a reforma política, a do sistema federativo, a tributária e administrativa. Nesta entrevista à SindiRural, o senador fala sobre seu papel no novo mandato de Dilma Roussef, aborda as perspectivas para o agronegócio brasileiro e destaca as diretrizes e metas para o seu quarto mandato como senador pelo Estado do Paraná. SINDIRURAL - O que o senhor espera desse novo mandato da presidenta Dilma Rousseff? ÁLVARO DIAS - No curso do turbilhão
de escândalos estampados diariamente na capa dos jornais, não há nada mais importante hoje no Brasil do que combater a corrupção. A luta é pela mudança do sistema atual, que é o sistema do balcão de negócios; do aparelhamento do estado e do loteamento dos cargos públicos. Esse sistema - que estabelece uma relação promíscua entre os poderes - é a matriz de governos incompetentes e corruptos. Eu advogo a tese de que se este sistema for mantido, o Brasil não alcançará índices de desenvolvimento econômico compatíveis com as suas potencialidades. As dificuldades
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Além da corrupção, que rouba recursos e oportunidade do País, estamos atrasados e precisamos de reformas essenciais para desatrelar o país das estruturas superadas e obsoletas.
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anunciadas farão deste segundo mandato da Presidente uma espécie de “fim de feira”
SINDIRURAL - Na sua visão, quais são os principais problemas do nosso país hoje? e quais devem ser as diretrizes que o governo federal deve adotar para não afundar ainda mais o País? ÁLVARO DIAS - Além da corrupção,
que rouba recursos e oportunidades do País, estamos atrasados e precisamos de reformas essenciais para desatrelar o país das estruturas superadas e obsoletas. Há urgência na reforma do sistema federativo, cujo gritante desequilíbrio tem proporcionado desconforto Dezembro/2014 a Janeiro/2015
e conflitos entre as unidades federativas. A revisão do novo pacto federativo é essencial, assim como a reforma tributária que, com a redução e a melhor distribuição da carga de impostos, vai fazer girar a roda da economia, estimulando o setor produtivo e alavancando o crescimento do País. A reforma política é outro ponto fundamental. Precisamos definir regras que assegurem a construção de partidos de verdade, e não apenas siglas para registro de candidaturas. O que temos hoje é uma anarquia programática que confunde o eleitor. Nós estamos com um atraso de dois ou três séculos. O financiamento de campanha e a utilização do espaço gratuito de rádio e televisão também precisam ser modernizados. A reforma administrativa é outro desafio para o poder executivo, diante do paralelismo e da superposição de ações em razão do loteamento dos cargos. Em relação ao legislativo Desde 1999 eu tenho projetos tramitando no Congresso reduzindo o número de senadores, deputados federais, deputados estaduais e vereadores. Precisamos de instituições mais enxutas e qualificadas.
SINDIRURAL - Como funcionará o trabalho da oposição nos próximos quatro anos? Algo muda? Qual é a mensagem principal do resultado das urnas na corrida presidencial? ALVARO DIAS - Os mais de quatro mi-
lhões de votos que me reelegeram para mais um mandato no Senado Federal e a metade da população brasileira que foi às urnas, na eleição presidencial, para exigir mudanças, nos autorizam a continuar, com mais força, nossa luta contra a corrupção e a favor das reformas. Nós fomos eleitos para fazer oposição ao governo e, por isso, estamos credenciados a, cada vez mais, fiscalizar, denunciar e cobrar a prestação de contas e o cumprimento das promessas do governo. Queremos contribuir para tirar o Brasil do mapa da corrupção e do atraso.
Perfil NOME COMPLETO: Álvaro Fernandes Dias PARTIDO: PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira). NASCIMENTO: 07/12/1944, em Quatá (SP). 1968 - Vereador – em Londrina e líder do MDB. 1971 - Deputado Estadual – Líder do MDB. 1975 - Deputado Federal – Obteve a maior votação proporcional da história do Paraná. 1979 - Deputado Federal – Reeleito com a maior votação do Paraná. 1983 - Senador – Vice- líder do PMDB. 1987 - Governador – Eleito com 72% dos votos válidos. Assumiu o governo do Paraná em 15/03/87 e foi apontado por pesquisa do jornal Folha de São Paulo como o melhor governador do Brasil. 1996 - Presidente da Telepar. 1999 - Senador – Eleito com 65% dos votos. Presidiu duas Comissões Parlamentares de Inquérito: a CPI do Futebol e a CPMI da Terra. Membro titular das CPIs dos Bingos e dos Correios. Seguidamente indicado pelo DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) como um dos mais influentes parlamentares do país. 2007 - Senador Terceiro mandato como Senador da República. Escolhido, por meio de votação realizada no site Congresso em Foco, o melhor Senador do país. Foi eleito vice-presidente do Senado Federal e, em julho de 2007, recebeu em San Diego, na Califórnia, o diploma de Doutor honoris causa em Administração Governamental (Doctor of Government Administration) pela Southern States University. Foi líder do PSDB no Senado em 2011 e 2012. 2014 - Reeleito para novo mandato como Senador da República como o senador mais votado do Brasil (77% dos votos do Estado).
anos. Faz-se necessário mudar o sistema de registro de agrotóxicos no âmbito da Pasta da Agricultura, Ibama e Anvisa. Em linhas gerais seriam essas medidas imediatas. Política de seguro safra adequada a exemplo do que ocorre nos EUA.
SINDIRURAL - Como o senhor, como senador, pretende defender e lutar para o fortalecimento deste segmento especificamente para o Paraná? ALVARO DIAS - Permanecerei vigilan-
te aos interesses maiores do povo paranaense. Minha atuação no Parlamento é pautada pelos interesses do Brasil e do Paraná. Estamos atentos aos temas estratégicos do Paraná.
SINDIRURAL - O senhor e os sena-
Parlamento jamais confundiu os interesses legítimos do Paraná com eventuais disputas político-partidárias. Não posso falar em nome de outros parlamentares. De minha parte, estou a postos sem trégua para defender toda e qualquer iniciativa em prol do desenvolvimento do Paraná.
“
Há necessidade urgente de uma política para fertilizantes. A dependência do Brasil por insumos importados é da ordem de 80%. É igualmente importante fortalecer a navegação de cabotagem com o objetivo de aumento da frota e consolidação da cultura do transporte multimodal.
SINDIRURAL - Na sua visão, quais os principais problemas do setor e quais os principais desafios e necessidades do agronegócio? O que o agronegócio pode esperar para os próximos quatro anos? ALVARO DIAS - Há necessidade ur-
gente de uma política para fertilizantes. A dependência do Brasil por insumos importados é da ordem de 80%. É igualmente importante fortalecer a navegação de cabotagem com o objetivo de aumento da frota e consolidação da cultura do transporte multimodal. A logística é outra vertente preocupante, mas aí estamos falando de um gargalo nacional. A falta de segurança jurídica tende a permanecer e até se agravar. O direito de propriedade vem sofrendo ataques e se fragilizando nos últimos Dezembro/2014 a Janeiro/2015
dores Gleisi Hoffmann e Roberto Requião foram eleitos e devem defender os interesses do Paraná. Haverá uma trégua, com rivalidades e partidarismos à parte, em benefício do Paraná? O senhor está disposto a isso e acredita que será feito um trabalho conjunto pelo nosso Estado? ALVARO DIAS - Minha atuação no
”
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REGISTRO AREAC elege diretoria para 2015/2017
A nova diretoria da Areac (Associação Regional de Engenheiros Agrônomos de Cascavel), gestão 2015\2017, já foi eleita. Andréa Morschbacher será a nova presidente e o restante da diretoria será composta por: Vice-Presidente, Antonio Donizete Martins Papa; Diretor Administrativo, Ariberto Simon Sperger; Diretor Financeiro, Marcos Roberto Marcon; Diretor Técnico, Elir de Oliveira; Diretoria de Política Profissional; Patrícia da Cruz Saturnino; Diretor Social, Rogério de Almeida César Neto e o Diretor de Esportes será Ronito Alves Assumpção. Dentre as prioridades da diretoria estão manter a excelência na gestão da entidade, for-
Andrea Morschbacher (centro) assume a entidade a partir de janeiro de 2015
talecer a relação institucional da entidade com a sociedade; realizar melhorias na sede; ampliação dos convênios; promover a captação de novos
sócios; e consolidar a Areac como foro permanente de discussões profissionais e técnicas, entre outras metas.
Foz do Iguaçu foi sede de Workshop sobre avicultura Um dos eventos mais esperados pela indústria avícola para este ano, o Workshop da Avicultura Paranaense 2014 aconteceu no dia 24 de outubro, em Foz do Iguaçu, no Hotel Mabu. O presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins, fez a abertura do workshop ao lado do presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, e do presidente da Associação Paranaense de Avicultura (Apavi), Claudio Casagrande. O evento teve diversas palestras com nomes respeitados no cenário da avicultura que abordaram temas relevantes para o setor. Um dos destaques do evento foi a palestra “Perspectivas da avicultura brasileira para 2015: desafios e oportunidades”, ministrada por Francisco Turra, da ABPA.
Domingos Martins, presidente do Sindiavipar, Eder Eduardo Bublitz, representando Norberto Ortigara, secretário da Agricultura e do Abastecimento (SEAB), Francisco Turra, presidente-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e Claudio Casagrande, presidente da Associação Paranaense de Avicultura (Apavi).
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Meio ambiente apresenta Plano de Arborização na Câmara O secretário do Meio Ambiente de Cascavel, Paulo Carlesso, fez uma longa explanação sobre o Plano de Arborização do Município de Cascavel - que está em fase de finalização -, em sessão da Câmara de Vereadores em novembro. O objetivo da iniciativa foi sanar dúvidas e apresentar aos vereadores e à população como esse importante trabalho de planejamento ambiental irá funcionar. Ele é uma das exigências para o início das obras do PDI (Plano de Desenvolvimento Urbano) de Cascavel, que irá retirar 180 árvores da Avenida Brasil para a construção de canaletas de ônibus. A engenheira ambiental da Secretaria do Meio Ambiente, Keila Kochem acompanhou Car-
lesso para esclarecer alguns pontos do projeto. Segundo ela, “o objetivo é diminuir os conflitos da arborização com as estruturas urbanas, maximizando o uso das árvores para o bem-estar da cidade e da população. O secretário Paulo Carlesso garantiu que o Plano será concluído em tempo hábil e que não haverá atrasos no início das obras. Ele também garantiu que para substituir as 180 árvores retiradas do calçadão de Cascavel, 900 novas serão plantadas. Outro ponto polêmico é a autorização para poda das árvores, seja por estarem danificando as calçadas, atrapalhando pedestres e pessoas com deficiência ou ameaçando casas
e comércios. Segundo Carlesso, “de janeiro até outubro deste ano foi solicitado o corte de 938 árvores, sendo liberadas 528 e indeferido o corte de 455 árvores”. Já o número de árvores plantadas é de 663. Representando o Sindicato Rural de Cascavel na Câmara, o secretário executivo Paulo Vallini acredita que esse é o caminho a ser seguido. “Todos os gestores ao longo dos anos foram importantes nesse processo, uma vez que ninguém previa ou imaginava os problemas que algumas árvores poderiam causar e a altura que elas chegaram. O caminho é esse e, à medida que o tempo passa, precisamos fazer essas adaptações”, refletiu.
Confraternização marca final de ano no Sindicato Rural
Colaboradores, instrutores do Senar, membros das comissões e diretoria participaram da confraternização
O Sindicato Rural de Cascavel promoveu no dia 10 de dezembro um jantar de encerramento de 2014. O evento foi realizado na sede da Areac, no Bairro Pacaembu, e contou com a presença da diretoria, colaborado-
res, instrutores, parceiros e amigos da grande família do Sindicato Rural de Cascavel. Uma noite muita agradável que teve como principal objetivo unir e celebrar mais um bom ano, apesar de dificuldades e percalços, do agronegócio de
Cascavel, do Paraná e do Brasil. “Devemos agradecer a Deus por mais um ano em que pudemos trabalhar e cumprir nossa missão de produzir alimentos para o nosso país”, afirmou o presidente.
Sindicato Rural esteve presente na premiação do Agrinho 2014 No último dia 10 de novembro, na Expo Trade Center, em Curitiba, aconteceu a entrega dos prêmios aos vencedores do Concurso Agrinho 2014. O Sindicato Rural de Cascavel foi representado no evento através do seu diretor secretário Paulo Vallini, além da assessora jurídica dra. Dora Marchioro e da secretária da Diretoria, Vanuza Garcia. O concurso Agrinho é realizado todos os anos pela FAEP nas categorias redação, desenho, experiência pedagógica, escola e município em duas fases: regional e estadual, que divulga o trabalho vencedor entre os onze finalistas. Dezembro/2014 a Janeiro/2015
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CAPA
A concessionária Datta em Cascavel agora é representante da marca de tratores LS Tractor
A gigante coreana já chegou ao Oeste A tradicional concessionária Datta reabre as portas em Cascavel agora como representante da marca coreana de tratores LS Tractor A concessionária Datta reabriu suas portas no tradicional endereço da Rua Carlos Gomes, nº 2345, em Cascavel. Depois de atuar fortemente no ramo de veículos automotores por muitos anos, a empresa ressurge representando agora a marca de tratores da gigante coreana LS Tractor para as regiõeste Oeste, Sudoeste e Noroeste do Paraná, além do Sul do Mato Grosso do Sul. A marca conta hoje com fábrica em Garuva/SC e tem projetos para atuar fortemente no mercado brasileiro. “Estamos chegando no mercado do Oeste paranaense para mostrar o que de mais avançado existe no mundo em termos de tratores para a categoria com potência de 40 a 105 CVs”, afirma o diretor Andre Rorato. ““Atualmente exportamos para 25 países. Nossa empresa está sempre inovando e buscando oferecer ao produtor o que há de melhor”, ressalta. Roberto Morgado é o gerente LS Tractor Datta em Cascavel. Ele relata que o trator é novidade no mercado, mas que vem ganhan-
“
Ser produzido no Brasil facilita os financiamentos e possuir componentes importantes que já vem de linha fazem a diferença.
”
ROBERTO MORGADO Gerente da concessionária Datta
do espaço. Características como ser produzido no Brasil, o que facilita financiamentos, e possuir componentes importantes que já vem de linha, além de possuir motor MWM e ser fabricado de 40 a 105 CVs, por exemplo, fazem a diferença. “Eles abrangem todo o mercado, servindo para tudo e para todos, desde horta a bater cama de aviário, silagem e aplicação de defensivos”, explica. O gerente salienta que tem na concessinária diversos modelos para demonstração para vários tipos de cultura. “Estamos de portas abertas, ansiosos para mostrar esses tratores que tem tudo para fazer a diferença na pequena propriedade rural”,
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afirma. O presidente da LS Mtron Brasil, James Yoo afirma que o projeto é de atuar em todo o Brasil. “Investimos cerca de R$ 150 milhões para abrir nossas operações no país, incluindo nossa fábrica em Garuva (SC), e estamos com projeto de fabricarmos cerca de 5 mil unidades por ano com potência de 40 a 105 CVs”, assinala. “Vamos fechar 2014 com 28 concessionárias em funcionamento dentro do projeto que prevê estabelecermos rede concessionários em todo o território nacional”, ressalta o presidente. Entre os diferenciais da marca, o diretor de Marketing ressalta o Dezembro/2014 a Janeiro/2015
tratores ofertados pela LS Tractor há aproximadamente um ano. Eles possuem uma propriedade rural em Guaraniaçu, cidade vizinha a Cascavel, e estão muito satisfeitos com a nova aquisição. “Comparando com outras marcas no mercado, ele é melhor em preço e tem adicionais de fábrica que fazem a diferença, como o reversor. Além disso, ele é econômico e muito forte”, analisa Rafael. Aníbal conta que eles o utilizam para aplicar defensivo agrícola e para o popular uso da grade pé de pato. Ele está satisfeito com a aquisição e, assim como seu filho, tem divulgado a marca coreana. “Eu recomendaria e já recomendei na cidade”, relata Rafael. SHOW RURAL COOPAVEL
Vários modelos encontram-se à disposição no show room da loja
fato de que até mesmo os tratores de baixa potência saem de fábrica com câmbio de 12 marchas, “O que não é comum neste mercado”, salienta, acrescentando que são tratores robustos fabricados para agüentar todo o tipo de trabalho e, “são produtos especialistas em pequenas e médias propriedades, comenta o executivo. CARACTERÍSTICAS
Menor raio de giro da categoria, (55º), inversor de frente e ré sincronizado (Syncro Shuttle) garantindo maior agilidade e rapidez nas operações, super redutor, direção hidrostática ajustável garantindo melhor ergonomia,
maior vão livre (altura do solo de 50,7 cm), tomada de força com três velocidades, câmbio de 12 marchas, são algumas das tecnologias que saem de fábrica. A estas características demonstradas pelos tratores da LS, em seus modelos G40 (40CV) e R, P e U (de 50 a 100 CVs), foram acrescentadas o conforto e a praticidade da cabine, e ainda do seu porte médio, essencial para trabalhos em fruticultura, horticultura, café e outras lavouras de pouco espaço. PRODUTORES APROVAM A MARCA
Os agricultores Rafael Felipe Troni e seu pai, Aníbal Troni Neto, adquiriram um dos
O agricultor Anibal Troni Neto, de Guaraniaçu, com o filho Rafael Felipe Troni: “Os adicionais de fábrica, como o reversor, fazem a diferença” Dezembro/2014 a Janeiro/2015
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Uma das principais feiras do agronegócio nacional, o Show Rural Coopavel, que acontece de 3 a 7 de fevereiro, terá a participação da LS Tractor. Os visitantes poderão conhecer mais de perto modelos escalados para mostrar o que tem de mais moderno em termos de tecnologia. “Estaremos na feira com o G40, U60 C (cabinado), R60, P80 C (cabinado), R80, P100 C (cabinado) e o R50, todos mostrando boa parte destas características que, conforme o conceito de trabalho da LS Mtron, já vêm de fábrica”, afirma Rorato, que convida os agricultores a visitarem o stand, que também contará com a presença da equipe da concessionária Datta para receber os seus clientes.
HISTÓRIA A LS Tractor é uma divisão da LS Mtron, 13º maior grupo econômico sulcoreano, com origem no grupo de eletroeletrônicos LG, e hoje tem faturamento de US$ 30 bilhões anuais. Forjado dentro da pequena propriedade base da produção agrícola na Coreia do Sul, os tratores da marca são líderes naquele mercado e já saem de fábrica com uma série de tecnologias cujo objetivo é melhorar o desempenho do trator e aumentar a produtividade na relação máquina/ hora trabalhada. Quando completou 15 anos de existência, a marca começou a sua busca por novos mercados, estabelecendo comércio na China e nos Estados Unidos, onde em 2009 abre um escritório de operação e em 2010, uma fábrica no país chinês. Hoje, com mais de 30 anos de mercado, os tratores da marca LS, receberam aperfeiçoamentos que são reconhecidos no mundo todo como ideais para o trabalho na terra.
AFTOSA
PR quer suspender vacinação em 2016 Mudança de status no Estado será boa para pecuaristas e para o Governo, mas depende da colaboração de todos As campanhas tradicionais de febre aftosa promovidas pelo Paraná podem estar chegando ao fim. Isto porque o Governo do Paraná pretende suspender a vacinação do rebanho de bovinos e bubalinos paranaenses a partir de 2016, após quase cinco décadas de campanhas consecutivas. Este foi o principal assunto durante o lançamento da última campanha em 2014, realizada em Curitiba, no fim de outubro. O secretário da Agricultura, Norberto Ortigara, disse no evento estar confiante de que a última campanha de vacinação pode ocorrer em novembro de 2015. Além da febre aftosa, Ortigara anunciou que também em 2016 o Paraná deverá obter o reconhecimento de área livre de peste suína clássica. O objetivo do Paraná é conseguir o reconhecimento da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) como área livre de febre aftosa, sem vacinação. Para isso, também é necessária a aprovação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O Estado possui 9,2 milhões de cabeças de gado. Na regional de Cascavel, que engloba 28 municípios, são 660 mil cabeças. Somente em Cascavel, são 88 mil. Até a aprovação dos órgãos responsáveis, as campanhas de vacinação continuam normalmente. “A Adapar está trabalhando com o objetivo de dar condições para o Estado pleitear a suspensão em 2016, com a contratação de novos servidores, reestruturação dos postos fixos e maior vigilância nas doenças de interesse da defesa sanitária”, explica o médico veterinário e supervisor regional da Adapar de Cascavel, Jaime Batista Barrios da Costa. Os servidores a serem contratados, que são mais de 200 divididos entre veterinários, engenheiros agrônomos e técnicos de manejo e meio ambiente, só aguardam a convocação do Estado. Já foi realizado um levantamento de tudo que é necessário para revitalização dos postos e em breve uma licitação será feita. “Estamos fazendo treinamentos dos técni-
Secretário Norberto Ortigara está confiante na suspensão da vacinação em 2016
O pecuarista Isaías Orsatto espera ansioso pelo Paraná sem aftosa
cos para se eventualmente surgir um foco de aftosa, eles ajam rapidamente e o controlem. Além disso, teremos um rigoroso controle de tudo que entra de outros Estados e aumento nas barreiras móveis”, completa Jaime. Se obtido, o status é benéfico para todos. O pecuarista economiza nas vacinas e conseguirá vender com muita mais facilidade e preço elevado a sua produção. Para o Governo
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do Paraná, aumenta a arrecadação de impostos. De acordo com Ortigara, o Paraná poderá acessar mercados de países mais atraentes e que pagam melhor no mercado internacional, como Japão e Estados Unidos. OPINIÃO
Para o pecuarista Genor Frare, a possibilidade de o Paraná chegar a esse patamar é ótima. “Seria vantajoso para todos. Todo ano, Dezembro/2014 a Janeiro/2015
“
A Adapar está trabalhando com o objetivo de dar condições para o Estado pleitear a suspensão, em 2016 (...)
”
JAIME DA COSTA Supervisor Regional da Adapar
nos meses de maio e novembro, temos que correr atrás das vacinas e não precisar mais disso seria ótimo”, comenta. No entanto, ele salienta que os produtores precisam ser conscientes na lida com os animais. “Eu tenho a responsabilidade, como produtor, de fazer todo o procedimento correto. Porém, eu não sei se os outros têm os mesmos cuidados. Os pecuaristas têm que ter a consciência de fazer a parte deles”, disse. Para o secretário executivo do Sindicato Rural de Cascavel, Paulo Vallini, o patamar só será alcançado no Paraná se houver a contrapartida do governo. “Precisamos de um controle rigoroso nas nossas fronteiras, uma
estrutura adequada e muitos técnicos para realizar a fiscalização”, opina. O pecuarista Isaías Luiz Orsatto também vê com bons olhos o status que o Paraná pode alcançar. “Acho muito positivo, tendo em vista o que aconteceu em Santa Catarina. O último incidente com a doença ocorreu faz tempo e essa conquista seria muito boa financeiramente para o pecuarista e também para o próprio Estado”, disse. Orsatto também concorda que além da necessária contrapartida do Estado na fiscalização, os pecuaristas têm que fazer sua parte. “Quando comprei minha propriedade, meus vizinhos não vacinavam o gado. Cheguei a
EXCELÊNCIA EM GENÉTICA PROVADA A CAMPO
Multas A vacinação é obrigatória e a partir de 2014 a multa ficou mais elevada para quem deixar de vacinar o rebanho e também de comprovar junto à Adapar. Nas propriedades com até 10 animais, a multa agora é de R$ 752,00, independente se apenas um animal não foi vacinado. Nas propriedades com mais de 10 animais, a multa vai incidir no seu valor total – de R$ 752,00 – mais R$ 75,28 por animal não vacinado. Essa mesma penalidade é aplicada para quem não comprovou a vacinação, que atualmente pode ser feita pelo sistema on-line no site da Adapar – www.adapar.pr.gov.br. comprar uma seringa para eles começarem a vacinar, e só assim eles começaram”, relembrou. “Hoje se surgir um foco de febre aftosa no Paraná é um prejuízo enorme. Fecha tudo. Não sai animais das propriedades, não sai grão, leite não sai nada. Ela fica interditada e os animais são abatidos. Por isso é importante essa conscientização dos produtores”, analisa Jaime da Costa.
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Rebanho pode não precisar mais das vacinas em 2016
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EMPLACAMENTO DE TRATORES
Governo adia por um ano obrigatoriedade Ministério das Cidades prorroga por mais um ano a aplicação da lei. No Paraná, mobilização da FAEP e sindicatos rurais conseguiu aprovação de lei que isenta o pagamento de IPVA sobre tratores e máquinas agrícolas no Estado Foi adiado por um ano a entrada em vigor da normativa que prevê o emplacamento de veículos agrícolas no Brasil. A decisão foi tomada no dia 11 de dezembro pelo Ministério das Cidades, ao qual é subordinado o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). A informação foi repassada ao presidente do Sindicato Rural de Cascavel, Paulo Orso, pelo deputado federal Nelson Padovani (PSC-PR), que esteve reunido com o ministro das Cidades Gilberto Occhi. Segundo ele, o ministro chamou os deputados contrários à lei para uma reunião na qual ele afirmou estar encaminhando formalmente para o Contran a prorrogação por um ano dessa medida. “Assim, ganhamos mais um período para negociarmos uma suspensão definitiva”, disse Padovani. É que, partir de janeiro de 2015, todos os tratores e máquinas agrícolas que trafegam em vias públicas (municipais, estaduais e federais) deveriam ser emplacados. A decisão tinha sido divulgada no dia 26 de novembro no Diário Oficial da União e valeria para veículos fabricados depois de agosto de 2014. Veículos anteriores a essa data estariam liberados do emplacamento. Isto porque o Congresso Nacional manteve no dia 25 de novembro o veto de Dilma Rousseff ao projeto 3.312/2012 do deputado federal Alceu Moreira (PMDB-RS), que acabava com o licenciamento, emplacamento e imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para maquinário agrícola. A documentação e cobrança de taxas seriam de responsabilidade dos governos estaduais. Aos tratoristas, a partir de 1º de janeiro de 2015, seria exigida a Carteira Nacional de Habilitação “categoria B”. PARANÁ ISENTA PAGAMENTO
A Federação da Agricultura do Paraná (FAEP), junto com os sindicatos rurais do
Com a resolução do Contran, a partir de janeiro 2015 os produtores rurais teriam mais um custo na sua produção
“
Somos contrários à cobrança de IPVA para máquinas agrícolas porque em mais de 80% das situações, esses veículos transitam apenas dentro de propriedades agrícolas ou pequenos trechos entre uma propriedade e outra.
”
PAULO ORSO Presidente Sindicato Rural de Cascavel
Estado conseguiram reverter a nível estadual a lei federal que previa a obrigatoriedade do emplacamento de máquinas agrícolas a partir de janeiro de 2015. Uma emenda apresentada pelo deputado Pedro Lupion (Dem) e assinada por vários parlamentares isentou do pagamento do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) os proprietários de tratores e máquinas agrícolas. A emenda foi discutida e aprovada no dia 9 de dezembro.
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“Entendemos que não havia motivos para a aplicação do IPVA nos equipamentos agrícolas, porque 90% deles circulam apenas dentro das propriedades”, disse Pedro Lupion. Essa isenção do IPVA, porém, não significa a dispensa de outros documentos veiculares. MAIS CUSTOS
Paulo Orso justifica a posição contrária à lei porque “em mais de 80% das situações, esses veículos transitam apenas dentro de proDezembro/2014 a Janeiro/2015
IMPOSTO SALGADO
Entenda as resoluções do Contran As resoluções 429 e 447 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) previa que a partir do próximo dia 1º de janeiro de 2015, os tratores fabricados um ano antes, a partir de 1º de janeiro de 2013, deveriam ter o Registro Nacional de Veículos (Renavan), o que é responsabilidade do fabricante. Com o número do Renavan, o proprietário deveria então obter o Licenciamento (que em 2014 foi de R$ 64,21) e proceder o pagamento do seguro obrigatório contra terceiros – o DPVAT. Segundo norma os tratores serão autorizados a transitar nas vias públicas, mas deverão estarem identificados externamente por meio de placas, e devidamente
O imposto vai trazer gastos extras e salgados para os produtores rurais de todo o Brasil. Por exemplo:
COLHEITADEIRA AGRÍCOLA Preço: De R$ 400 mil a R$ 1 milhão
3% de impostos = R$ 24 mil até 30 mil/ano ou cerca de R$ 2 mil a R$ 2,5 mil/mês priedades agrícolas ou em pequenos trechos entre uma propriedade e outra. Ele observa que, fora isso, a legislação vigente no País já proíbe o tráfego de tratores, colheitadeiras e outras máquinas agrícolas em pistas de rolamento ou acostamento de estradas pavimentadas. “A cobrança do emplacamento vem apenas para onerar ainda mais o agronegócio
brasileiro, já sobrecarregado pela parafernália de impostos, taxas e contribuições. Visa única e exclusivamente engordar o caixa do governo, em detrimento do produtor rural brasileiro”, critica o presidente do Sindicato Rural de Cascavel. “Você vai pagar uma coisa que não terá retorno algum”, afirma o presidente do Sindicato Rural de Cascavel.
registrado e licenciado. Além disso, deverá manter os faróis acesos e não transportar pessoas, principalmente no para-lamas. Estabelece ainda que é proibido o trânsito de tratores nas rodovias tracionando outro veículo, por corda ou cabo de aço, com exceção da carreta agrícolas, desde que devidamente sinalizada. Para a condução de trator em via pública o condutor deve estar habilitado nas categorias C, D e F. Pelas suas dimensões e peso, será proibido o trânsito de colheitadeiras nas rodovias, “mesmo com a plataforma de coleta desmontada”, diz a legislação. O modo correto e seguro para o transporte das colheitadeiras é embarcada em um caminhão. Paulo Orso espera que “a Frente Parlamentar Agropecuária e a bancada ruralista no Congresso Nacional consigam nesse prazo de um ano reverter definitivamente a vigência dessa lei, para o bem da agropecuária brasileira, que é a base econômica do País, pois o produtor rural brasileiro não suporta mais nenhum tipo de custo”.
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EVENTO
Reunião na sede do Sindicato Rural de Cascavel definiu a data e formato do novo evento do calendário pecuário paranaense
Sindicato Rural e SRO farão “Show Pecuário” O novo evento, que será realizado em julho de 2015, é fruto da união da diretoria do Sindicato Rural de Cascavel, Sociedade Rural do Oeste, núcleos de criadores, Rural Leite e agropecuaristas No dia 10 de dezembro a diretoria do Sindicato Rural de Cascavel, representada pelo presidente Paulo Orso e pelo secretário Paulo Vallini, se reuniu na sede do entidade com o presidente da Rural Leite, Cezar Luis Dondoni; com o presidente da Sociedade Rural do Oeste, João Cunha Jr., com o presidente do Núcleo Regional de Criadores de Angus, Agassiz Linhares Neto; e com agropecuarista Jairo Frare, representando o Núcleo de Criadores de Brahman e Simental. O tema da reunião foi a criação de um evento para destacar
falta de uma feira técnica, voltada exclusivamente para o segmento pecuário, que mostre o elevado nível a que os agropecuaristas da região levaram o setor. “A Expovel, que é uma das grandes feiras do Paraná acontece sempre no mês de novembro. O Sindicato Rural de Cascavel é um dos grandes parceiros da Expovel e continuará sendo, pois é uma feira que mostra para a população da cidade o que se faz lá no campo, que enfatiza para muitos o valor do trabalho do produtor rural”, afirma Paulo Orso. “Mas precisamos de um evento voltado exclusivamente para agricultores, com foco técnico em questões tecnológicas e que mostre as novidades do setor”, ressalta. SHOW PECUÁRIO
O material de apresentação do evento, criado pela NewMidia Comunicação, já foi definido e aprovado durante a reunião
a cadeia produtiva da pecuária da região Oeste do Paraná e de todo o Estado. O mercado sente
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A reunião definiu que a partir de 2015, Cascavel terá uma nova feira: o Show Pecuário, um evento tecnológico que vai trazer as últimas tecnologias e novidades do setor em produtos e serviços. A data da realização será nos dias 14, 15 e 16 de julho e terá como local o Parque de Exposições Celso Garcia Cid. A decisão de Dezembro/2014 a Janeiro/2015
“
Há tempos sentíamos a necessidade de uma oportunidade para mostrarmos a evolução da nossa pecuária diretamente para os próprios produtores.
”
AGASSIZ LINHARES NETO Presidente do Núcleo de Criadores de Angus
realizar o Show Pecuário foi unanimidade entre os representantes. “Temos um dos melhores parques de exposições do Paraná. É um desperdício um local como esse servir somente para a realização de uma grande feira ao ano”, afirmou o presidente da SRO, João Cunha. O presidente da Rural Leite, César Dondoni, afirmou que a época de inverno é o melhor período para essa feira. “Durante todo o ano, ficamos sem um evento para fomentar a pecuária de corte, leite e ovinocultura. Essa falta foi suprida em alguns anos pela realização de uma feira pela Rural Leite, mas que acabou não se firmando no calendário de eventos”, afirmou. Agassiz Linhares Neto, presidente do Núcleo Regional de Criadores de Angus, comemorou a decisão. “Há tempos sentimos a necessidade de uma oportunidade para mostrarmos a evolução da nossa pecuária diretamente para os próprios produtores, que são os grandes fomentadores do setor. Esse foco técnico da feira é muito importante. É uma época excelente para os agropecuaristas, uma vez que é no inverno que o mercado da bovinocultura se movimenta”, afirma Agassiz, que já programa para o evento um grande leilão de touros de criadores do Núcleo Angus. O evento terá foco tecnológico e será realizado das 8h30min às 17h durante três dias. Para o período da noite estão sendo programados eventos simultâneos, como leilões dos núcleos de criadores da região. O Show Agropecuário também contará com stands para empresas mostrarem produtos e serviços, workshops, palestras e rodadas de negócios. Também terá o shopping agropecuário, que abrirá espaço para que os criadores das mais diversas raças comercializem seus animais diretamente aos visitantes. “Será um espaço muito bom para os agropecuaristas. Os criadores tem animais à venda nas suas propriedades, mas na maioria das vezes a dificuldade é levar o comprador até lá”, afirma Jairo Frare, que na reunião representou os núcleos Dezembro/2014 a Janeiro/2015
de criadores de Brahman e Simental. “É disso que precisamos, um espaço privilegiado para fomentar a pecuária e mostrar o excelente nível genético de nossos animais”, comemorou o agropecuarista.
O presidente do Sindicato Rural de Cascavel afirma que o evento buscará se fortalecer ainda firmando parcerias com entidades e poder público. “Temos tradicionais parceiros, como o Iapar, que é um dos grandes fomentadores da pecuária, SEAB, Sebrae, Emater, BRDE, prefeitura e Governo do Estado, que serão convocados para agregarem mais valor a essa iniciativa”, diz Paulo Orso. LANÇAMENTO OFICIAL
O Show Pecuário vai ser oficializado através de um coquetel de lançamento que será realizado no Sindicato Rural de Cascavel no mês de janeiro, em data ainda a ser marcada. Até lá, os organizadores definirão o cronograma de atrações do evento. “Fico muito feliz em ver a união dessas entidades e a empolgação de todos os envolvidos o que já antecipa o sucesso que será o nosso evento”, comemorou Paulo Orso. Mais informações sobre o Show Pecuário podem ser obtidas pelo telefone (45) 3037-7829 ou 3225-3437.
Expovel teve balanço positivo
O presidente da Sociedade Rural do Oeste (SRO), João Cunha, aproveitou a reunião de lançamento do Show Pecuário 2015 para fazer um balanço positivo da 35ª Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Cascavel (Expovel/Internacional), realizada entre 11 e 16 de novembro no Parque de Exposições Celso Garcia Cid. Segundo ele, cerca de 150 mil pessoas conheceram as diversas atrações da feira na edição de 2014. O presidente da SRO afirmou que os maiores públicos foram registrados no show de Lucas Lucco e no encerramento do
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rodeio Crystal Top Team Cup, quando 35 mil espectadores estiveram no parque de exposições em cada noite. Ao todo, as atividades do setor animal e os produtos e serviços oferecidos pelos 96 estandes de indústria e comércio da feira movimentaram aproximadamente R$ 8 milhões. “SRO colocou em prática um novo formato de feira. Em vez de dez, apenas seis dias de evento, que ofereceu ingressos antecipados mais baratos que nos anos anteriores, mudança que agradou aos expositores”, comemorou o presidente João Cunha.
ENERGIAS RENOVÁVEIS
Seminário aponta os novos rumos no Oeste
Showroom de novas tecnologias agitou seminário, que aconteceu de 14 a 16 de outubro no Hotel Viale
Mais de 300 líderes da iniciativa privada e pública discutiram com técnicos e pesquisadores em Foz do Iguaçu a viabilidade de aplicação de diferentes alternativas de geração de energias renováveis Além de ‘berço’ de Itaipu, maior geradora mundial de energia renovável a partir da força da água, a região oeste paranaense caminha concretamente para inovar também na implementação de outras fontes de energia igualmente renováveis e limpas. “A região tem todas as condições para assumir a liderança nacional especialmente em energia de biomassa, e fotovoltaica, implantando um modelo único, que resultará em benefícios para todos os segmentos de nossa economia”, disse o diretor de Operações do Sebrae/PR, Julio Cezar Agostini, aludindo ao Seminário Energias Renováveis como Vetor do Desenvolvimento do Oeste do Paraná, realizado entre os dias 14 e 16 de outubro, no Hotel Viale, em Foz do Iguaçu. Durante dois dias, mais de 300 líderes da iniciativa privada
Colombari acredita que política do segmento deveria ser mais concreta e continuada
e pública discutiram com técnicos e pesquisadores, a viabilidade de aplicação de diferentes alternativas de geração de energias renováveis e limpas, entre elas, especialmente o biogás, a energia fotovoltaica e eólica, além da hidrelétrica. “A presença de público superou as me-
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lhores expectativas, mas o passo mais importante foi a instalação da Câmara Temática de Energias Renováveis, por meio da qual as entidades que formam o Programa Oeste em Desenvolvimento darão continuidade às discussões e implementarão novas ações concretas. Foi início de uma caminhada que pode levar a mudanças decisivas na matriz energética da região oeste paranaense”. Esta foi a avaliação do gerente regional do Sebrae/PR no oeste do Estado, Orestes Hotz. Segundo ele, às características fundiárias e socioeconômicas do território oeste paraense, que são extremamente favoráveis à consolidação de novas fontes de energia, soma-se à disposição das entidades por meio do Programa Oeste em Desenvolvimento. Também nesse sentido, a Itaipu apresentou em plenário, detalhes do Projeto Silício Verde, que estuda a viabilidade de implantação em Foz do Iguaçu, de uma grande indústria de placas fotovoltaicas. Parceria formalizada entre Itaipu, governos do Brasil e Paraguai, Sistema Fiep e uma empresa alemã projeta investimentos da ordem de 750 milhões de euros na planta industrial. O projeto parte da constatação de que o grande obstáculo à expansão da geração de energia fotovoltaica é o custo das placas Dezembro/2014 a Janeiro/2015
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Diversas autoridades regionais participaram do evento em Foz do Iguaçu
Evento aproximou participantes Opinião De acordo com o presidente do Programa Oeste em Desenvolvimento, Mário César Costenaro, o evento é de fundamental importância pois fomenta o debate a respeito de nossa eficiência energética, “o conhecimento e disseminação das diversas possibilidades de energias renováveis, que são fundamentais ao desenvolvimento econômico sustentável da região Oeste do Paraná”. Para ele, as maiores conquistas do seminário foram a aproximação de produtores, empresários, administradores e usuários com as diversas tecnologias, a interlocução técnica, e o processo de conscientização de que o tema deve fazer parte de uma agenda constante, de planejamentos e pesquisas visando consolidar mecanismos, ferramentas e posturas que possam determinar não só melhores condições de produção como também melhorias de qualidade de vida. Sobre as atividades do programa, Costenaro informa que serão encontros das Câmaras Técnicas de Proteína Animal, que envolvem as cadeias do Frango, do Suíno, do Leite e do Peixe. “Para tanto reforço a necessidade de uma grande mobilização de técnicos, especialistas, produtores e empresários ligados a estas cadeias. Acredito que é na que utilizam o silício como matéria-prima. O País produz, anualmente, 250 mil toneladas, que são exportadas. Parte delas retornam ao Brasil, como placas prontas para instalação. O raciocínio é que, industrializando o silício em Foz, se estará reduzindo o custo final das placas e contribuindo para a massificação da tecnologia. Além desta opção, o seminário
Julio: “A região Oeste tem totais condições de assumir a liderança nacional na geração de energias renováveis”
participou do evento. Segundo ele, que acompanha o assunto desde 2006, o seminário foi excelente em termos de organização e conteúdo. No entanto, ele fez algumas ressalvas. “Acredito que esse trabalho de energias renováveis tem que ser feito de forma continuada, não esporádica. Na Copel, por exemplo, muda-se o governo, muda-se o foco. Precisamos de uma política e planejamento mais concretos. Eu vendi biogás por três anos e hoje não posso mais. Acredito que muitas vezes falta um interesse real no assunto”, opina. ENTIDADES
Costenaro ressaltou a importância do evento, tanto na aproximação de diversos grupos como grande disseminador de informação
integração, priorização e foco de ações, que alcançaremos resultados mais efetivos que possibilitem a consolidação de nossa competitividade e o consequente aumento da geração de renda e oportunidades”, conclui. também teve como objetivo discutir a implantação de outras energias renováveis, como a eólica e o biogás. CONTINUIDADE
Representando o Núcleo Regional dos Sindicatos Rurais do Oeste do Paraná (Nurespop), o presidente do Sindicato Rural de São Miguel do Iguaçu, José Carlos Colombari,
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Coordenado pelo Sebrae, este Seminário integrou a Semana Nacional da Ciência e Tecnologia, desenvolvida em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. O Programa Oeste em Desenvolvimento integra as mais expressivas entidades regionais, como Itaipu-PTI, Amop, Caciopar, Fiep e Sebrae/PR. O evento teve ainda o apoio do Tecpar, Fomento Paraná, Abinee, Paraná Metrologia, Lactec, CIBiogás, Copel e Governo do Paraná. Em showroom, empresas e instituições apresentaram soluções e equipamentos inovadores ligados à energia renovável e limpa. O Programa Oeste em Desenvolvimento busca promover o desenvolvimento econômico da região por meio de um processo participativo, fomentando a cooperação entre o público e o privado, para planejamento e implementação de uma estratégia de desenvolvimento integrada. Inicialmente o programa prioriza o estudo e ações de sete cadeias produtivas propulsivas e a organização de eixos estruturantes que propiciem um melhor ambiente ao desenvolvimento da região. Um destes eixos é o de Energias Limpas e Renováveis, além do de Infraestrutura e Logística, Pesquisa e Desenvolvimento: Inovação e Tecnologia, Crédito e Fomento, e o de Capital Social e Cooperação: Liderança, Empreendedorismo e Educação. Dezembro/2014 a Janeiro/2015
CERTIFICADO DE CADASTRO RURAL
Donos de imóveis devem recolher taxa “
Sindicato alerta que o não recolhimento da taxa impede operações ou transações junto a bancos e cartórios por parte de donos de imóveis rurais O Sindicato Rural Patronal de Cascavel informa que o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) fez a reemissão, neste mês de dezembro, do CCIR (Certificado de Cadastro do Imóvel Rural) no sistema do órgão. “Com a reemissão do CCIR no sistema, a taxa de serviços cadastrais precisa ser recolhida pelos proprietários rurais, pois em casos de solicitações por instituições financeiras e cartórios, por exemplo, essa taxa precisa constar como quitada, sob pena dos donos desses imóveis não poderem efetuar as operações ou transações junto a bancos
O Sindicato Rural faz a emissão do CCIR. Para isso, basta a matrícula o CCIR antigo do imóvel.
”
ANDRÉ LOVERA Engenheiro Agrônomo do Sindicato Rural
o imóvel está cadastrado no SNCR (Sistema Nacional de Cadastro Rural) e é documento indispensável para transações imobiliárias e crédito bancário. Antes válido por três anos, em média, o CCIR era enviado para o endereço dos proprietários dos imóveis. Agora o documento será emitido a qualquer momento e apenas pelo site do Incra (por internet). Um código de autenticação de fácil consulta pelo Portal do Incra evitará ações fraudulentas. SINDICATO EMITE CCIR
e cartórios”, explica o engenheiro agrônomo André Lovera, do Sindicato Rural Patronal de Cascavel. O pagamento dessa taxa cadastral do CCIR deve ser feito nas agências ou terminais de auto-atendimento da Caixa Econômica Federal, lotéricas, guichês Pontos de Venda, Internet Banking e Caixa Aqui. O valor leva em conta o tipo do imóvel. O CCIR confirma que
O proprietário que não tiver acesso à Internet deverá procurar a Unidade Municipal de Cadastramento do Incra mais próxima de sua residência para emitir o CCIR. Em Cascavel, o Sindicato Rural Patronal também faz essa emissão do CCIR. “Para isso, basta que o proprietário compareça à sede do Sindicato Rural munido da matrícula ou do CCIR antigo do imóvel”, afirma André.
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Soja cresce em área e o feijão despenca Crescimento da área cultivada de soja chegou a 4%; milho teve pequena queda e feijão registra uma queda drástica de 75% em relação à última safra De acordo com números do Deral (Departamento de Economia Rural) do Núcleo Regional da Seab (Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento) de Cascavel, a soja ganhou cada vez mais espaço na safra verão e o feijão, em resposta ao baixo preço de comercialização, despencou em área plantada nos 28 municípios da nossa região. A soja bateu recorde mais uma vez e registrou um crescimento de área cultivada para 552,9 mil hectares na região, o que totaliza 4% a mais do que no ano passado. A previsão é que 2 milhões de toneladas serão colhidas, com uma média de 3.625 quilos por hectare. No milho verão houve uma queda. No ano passado foram plantados 32.175 hectares e nesse ano o número caiu para 18.200 hectares, o que significa uma redução de 43%. Além disso, devido ao preço, boa parte da terra está sendo destinado a milho para si-
“
Se o clima continuar assim, teremos uma boa colheita. Só teremos problemas se tivermos mais um veranico.
”
EDEMAR FISCHER Gerente da Fazenda Santa Rita
lagem e pouco para comercialização do grão. A produtividade estimada é de 11 mil quilos por hectare, totalizando aproximadamente 200 mil toneladas. “Ainda trabalhamos com a nossa previsão inicial das culturas, mas isso depende fundamentalmente da condição climática”, diz Jovir Esser. Por fim, o feijão, principalmente no Núcleo Regional, registrou uma queda drástica em áreas cultivadas: 9.178 hectares para 2.250, contabilizando uma diminuição de 75%. Como os preços do grão só amargam
quedas nos últimos anos, a tendência é que ocorra um aumento, uma vez que deve faltar produto na praça. EXPECTATIVA
Em Céu Azul, Vera Cruz do Oeste e um pedaço do sudoeste do Estado, somados o efeito da chuva de junho, falta de chuva pós-plantio e uma chuva registrada no mês de novembro de mais de 200 milímetros em duas horas, sulcos de erosão surgiram nas lavouras. Evidentemente, elas terão uma queda de produtividade. Porém, segundo Jovir, a expectativa Maioria da oleaginosa está em fase de frutificação
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Dezembro/2014 a Janeiro/2015
FASES
Nos primeiros dias de dezembro, aproximadamente 50% do milho plantado na nossa região está em fase de crescimento vegetativo,
Mercado Após a supersafra americana, tanto do milho (aproximadamente 366 milhões de toneladas), como da soja (aproximadamente 107 milhões de toneladas, cerca de 15 milhões de toneladas a mais do que no ano passado), o mercado volta sua atenção para dois pontos: “Primeiro é a consistência da demanda pela frente e em segundo o clima na América do Sul. Essas duas variáveis vão definir o mercado daqui pela frente”, explica o analisa de mercado Camilo Motter. “Ninguém vai conseguir prever preços sem esperar o comportamento climático”, completa. Outro ponto que Camilo ressalta como importante é o câmbio. “Precisamos ficar atentos, uma vez quer as medidas econômicas tomadas pela nova equipe do governo federal podem afetar diretamente o mercado”.
O milho, que está na fase de frutificação, ainda carece de chuvas
40% na floração e 10% já está na fase de frutificação e formação de grão. A soja está com 30% em desenvolvimento vegetativo, 50% na fase de floração e 20% em frutificação. O feijão não entra na estimativa por ter uma área praticamente irrisória plantada, em termos de cultivo. Os dados são coletados através de uma rede de empresas e entidades, cujos dados são abastecidos após reuniões
municipais feitas em todas as cidades. O andamento da safra é atualizado também por intermédio desses informantes e das Cooperativas.
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no Núcleo Regional como um todo é boa. No entanto, a realidade é diferente em outras localidades. “Há grandes chances da soja plantada no Norte do Paraná seja comprometida pela falta de chuva. No Mato Grosso também ocorreram problemas”, analisa. Em relação a uma possível supersafra no Brasil, Jovir acredita que tal afirmação ainda significa otimismo. Além de problemas pontuais em várias regiões, há outros empecilhos. “Estamos com muito cultivo de sementes salvas. Precisamos ter esse cuidado para saber como essas lavouras vão se desenvolver”, acredita. Edemar Fischer é o gerente da Fazenda Santa Rita, localizada na Linha Melissa. Segundo ele, metade a lavoura de soja está dividida em metade das plantas em frutificação e a outra metade em floração. “Se o clima continuar assim, teremos uma boa colheita. Só teremos problemas se tivermos mais um veranico”, comenta. Desde o plantio, choveu cerca de 300 milímetros na região e ele espera que venham mais 300 até fevereiro, de preferência espaçados com 100 a cada mês. Se tudo der certo, a expectativa é colher números semelhantes à estimativa feita pela Seab.
AVICULTURA
O objetivo da obra é capacitar produtores e trabalhadores na operação de equipamentos de aviários
Centro Tecnológico foi inaugurado em Assis “ Com área de 1.210,46m2, a estrutura conta com modernas instalações e equipamentos e vai capacitar produtores e trabalhadores na operação de equipamentos de aviários
O presidente do Sistema FAEP/SENAR-PR, Ágide Meneguette e o superintendente do SENAR-PR, Humberto Malucelli Neto, líderes sindicais, produtores rurais, técnicos, representantes de cooperativas, integradoras na avicultura, empresas fornecedoras de equipamentos, participaram no dia 15 de outubro da inauguração do primeiro Centro Tecnológico de Avicultura do Paraná em Assis Chateaubriand, região Oeste do Paraná. Construído no Centro de Treinamento
Esse centro é um exemplo do desafio que temos pela frente de produzirmos com extrema qualidade
HUMBERTO MALUCELLI NETO Superintendente do Senar/PR
Agropecuário (CTA) do município, numa área de 1.210,46 m2, o novo aviário com o modelo dark house conta com modernas instalações
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e equipamentos, como painéis controladores, exaustores, linhas de comedouro automático e uma ampla sala de aula climatizada. O obDezembro/2014 a Janeiro/2015
O curso piloto, com uma turma de 15 avicultores integrados à Copacol, começou no mesmo dia da inauguração
O espaço possui uma área de 1.210,46 m² e foi construído em parceria com o SENAR-PR e mais 18 empresas
O presidente da FAEP, Ágide Meneghette, falou sobre a importância do setor agropecuário e a diversificação de atividades rurais na região
jetivo é capacitar produtores e trabalhadores na operação de equipamentos de aviários. “Velocidade do ar, temperatura, umidade relativa do ar, estão entre os principais fatores para criar as aves. No Centro, o produtor não vai receber apenas as informações, mas operará os equipamentos sem medo de errar. A avicultura evoluiu muito rápido e as empresas estão enxergando essa necessidade de qualificação”, explicou o médico-veterinário Alessandro Rossa, técnico do SENAR-PR e coordenador do projeto. Durante o evento, Ágide ressaltou sobre a importância do setor agropecuário e a diversificação de atividades rurais na região Oeste do Estado. “À medida que o setor agropecuário vem avançando, temos um grande desafio pela frente que é cada vez mais nos profissionalizarmos. Diante dessa necessidade, o SENAR-PR desenvolveu e construiu um projeto para atender essa demanda. Nós esperamos Dezembro/2014 a Janeiro/2015
levar a profissionalização para que o produtor obtenha mais produtividade, qualidade e melhoria de renda. Esse Centro representa um grande marco na cadeia da avicultura”, disse. Ágide lembrou ainda que ao longo do ano passado, o Brasil exportou US$ 7.915.622.870 e, desse total, US$ 2,186.170.627 foram exportados pelo Paraná. A carne de frango é o segundo item de exportação pelo Porto de Paranaguá, só perde para a soja, uma vez que o frango responde por 11% do PIB paranaense. “O setor avícola paranaense é considerado o maior produtor e exportador de carne de frango do Brasil. Só em 2013, o Estado foi responsável por 31% da produção nacional”, acrescentou. No Paraná, a atividade envolve 19 mil avicultores. “Fiquei impressionado com o grau de profissionalismo das cooperativas integradoras por podermos trabalhar juntos e definirmos um projeto em comum. O SENAR-PR está aqui
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para oferecer capacitação e conhecimento. Esse Centro é um exemplo do desafio que temos pela frente de produzirmos com extrema qualidade. Não há mais espaço para agirmos de forma improvisada, o processo é uma realidade do nosso dia a dia. Outro grande obstáculo é trabalhar todos os pontos da cadeia produtiva, capacitando o instrutor para que ele possa qualificar o produtor rural. Agradeço muito à equipe do SENAR-PR por tornar uma ideia numa realidade que vai fazer diferença na avicultura paranaense”, observou Malucelli. O presidente do Sindicato Rural de Assis Chateaubriand, Valdemar da Silva Melato, resumiu: “Hoje há falta de mão de obra qualificada na nossa região e esse Centro certamente vai qualificar o avicultor e trabalhador rural”. “O SENAR-PR já tem feito muitos trabalhos e estamos felizes por participar desse processo juntos. Vencemos mais um degrau na competitividade entre integradora e produtores e toda a cadeia vai progredir”, disse o gerente de produção animal da Copacol, Irineu Dantes Peron, acrescentando que somente na cooperativa a avicultura envolve 900 produtores na região oeste. A construção do Centro Tecnológico de Avicultura é resultado da parceria do SENAR-PR com as seguintes empresas: Copacol, LAR, CVale, Copagril, Coopavel, BRF, Plasson, Agrobona, Avioeste, Debona, GSI, Tecnoesse, Inobram, Propex, Construfor, Agrofor, Tecnoaves e Agropecuária Terra Viva. CURSO PILOTO
No mesmo dia, iniciou-se o curso piloto com uma turma de 15 avicultores, integrados à Copacol. Com uma carga-horária de 20 horas, as aulas estão sendo ministradas pela instrutora Juliana Afonso Branco dos Santos. Medições de parâmetro, operação de painel controlador e o manejo de cama aviária, estão entre os conteúdos do curso.
PREMIAÇÃO
O aluno Lucas Luan Muller com seu professor Roberto Enéias Assmann, o diretor secretário do Sindicato Rural Paulo Vallini e a assessora jurídica dra. Dora Marchioro na premiação que aconteceu em Curitiba
Agrinho 2014 premia um aluno de Cascavel O concurso anual é promovido pelo sistema Faep/Senar-PR em parceria com o Governo do Estado e Sindicatos Rurais O estudante Lucas Luan Muller, do 7º ano do Colégio Estadual Jardim Santa Felicidade, de Cascavel, é um dos vencedores do Concurso Agrinho 2014, promovido pelo Sistema Faep/Senar-PR, em parceria com governo do Estado do Paraná por meio das secretarias de Estado da Educação, da Justiça e da Cidadania, do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, da Agricultura e do Abastecimento, bem como com os municípios, sindicatos rurais patro-
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Essa premiação deve servir de incentivo para a participação cada vez maior da classe estudantil e dos docentes do nosso município no Concurso Agrinho
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PAULO ORSO Pres. Sindicato Rural de Cascavel
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nais – entre eles o de Cascavel – e diversas empresas e instituições públicas e privadas. O aluno Lucas, que tem como professor Roberto Enéias Assmann, concorreu na categoria “redação 7º ano”. O estudante e seu professor receberam um tablet cada. Este ano o tema do Agrinho foi ”As coisas que ligam o campo e a cidade e nosso papel para melhorar o mundo”. Os vencedores de todo o Estado receberam a premiação durante evento realizado no dia 10 de novembro, no Expo Trade Pinhais, em Curitiba. Mais de 1,2 mil pessoas acompanharam a cerimônia. No evento, o presidente da Faep, Ágide Meneguette, disse que o Agrinho ajuda a formar uma nova geração de pessoas, mais críticas e conscientes da importância do Dezembro/2014 a Janeiro/2015
A premiação dos vencedores de todo o Estado aconteceu no dia 10 de novembro na Expo Trade Pinhais, em Curitiba
seu papel. “Esta é a ação do SENAR Paraná que mais me toca, porque envolve crianças e jovens e que trabalha no sentido de formar homens e mulheres naus conscientes e mais produtivos no futuro”, afirma. “Poderia dizer que esse programa é o meu xodó”, completa. Também presente no evento, Jorge Samek, diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, uma das entidades parceiras do Agrinho, destacou a importância do programa, em especial dos professores que são os verdadeiros agentes desta transformação e que, segundo ele “promovem uma revolução, onde é possível conciliar o desenvolvimento e geração de renda com o respeito ao meio ambiente”. A revolução na agricultura através da educação também esteve presente na fala do governador em exercício na ocasião, deputado Valdir Rossoni. Segundo ele, o programa Agrinho está promovendo “uma verdadeira revolução na agricultura”. “A juventude de hoje está tendo um importante apoio da FAEP e dos parceiros e o Agrinho está semeando exemplos em todo país”, disse. O PROGRAMA
O maior programa de responsabilidade social do Sistema Faep/Senar-PR e promovido há 19 anos, o Agrinho premia as iniciativas que contribuem para uma educação mais humana e sustentável, envolvendo alunos do 1º ao 9º ano do ensino fundamental. Nesta edição 2014, foram mais de 6.000 trabalhos inscritos, que passaram inicialmente por uma triagem para verificar se atendiam ao regulamento. Os trabalhos foram realizados dentro do tema “As coisas que ligam o campo e a cidade e nosso papel para melhorar o mundo”. Dezembro/2014 a Janeiro/2015
Ágide Meneguette: “Agrinho é o meu xodó”
O concurso do Agrinho é realizado todos os anos nas categorias redação, desenho, experiência pedagógica, escola e município em duas fases: regional e estadual, que divulga o trabalho vencedor entre os onze finalistas. Anualmente, o programa envolve a participação de mais de 1,5 milhão de crianças e aproximadamente 80 mil professores da educação infantil, do ensino fundamental e da educação especial, estando presente em todos os municípios do Estado. EXEMPLO
Para o presidente do Sindicato Rural Pa-
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tronal de Cascavel, Paulo Orso, a conquista do prêmio pelo aluno Lucas Luan Muller e seu professor Roberto Enéias Assmann “deve servir de incentivo para a participação cada vez maior da classe estudantil e dos docentes do nosso município no Concurso Agrinho”. Paulo Orso destaca ainda a importância desse programa, que “esclarece e conscientiza especialmente nossos alunos sobre temas relevantes, como é o caso da edição deste ano, que foca o campo e a cidade e o que podemos fazer para melhorar o mundo com ações simples e efetivas”.
PROMESSA NÃO CUMPRIDA
Subsídio do trigo não sai e causa revolta Anunciado pelo ministro Neri Geller, o recurso que garantiria o preço mínimo para o trigo está travado no Ministério da Fazenda e está frustrando a expectativa dos produtores rurais Anunciado no mês de setembro, os R$ 350 milhões prometidos pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, para subsidiar a aquisição de trigo ainda não saíram do papel. Até a promessa ser cumprida, os agricultores continuam a somar prejuízos. Apesar das mazelas, uma luz no fim do túnel enche alguns triticultores de esperança, mesmo que o benefício esteja travado no Ministério da Fazenda. Quando esteve em Cascavel, Geller anunciou a liberação de R$ 350 milhões para o setor, valor que garantiria ao produtor o preço mínimo do cereal. Do valor total, R$ 200 milhões seriam destinados à Aquisição do Governo Federal (AGF) para que o governo passe a ser o comprador. Este recurso garantiria ao produtor o preço mínimo. Já o restante, R$ 150 milhões,seria destinado para o Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro), que é uma forma de subsidiar o transporte do trigo para as principais regiões consumidoras: Sudoeste e Nordeste, já que a maior parte da produção está concentrada na região sul do país e o frete encarece o produto. Cansado das promessas não cumpridas, o produtor Severino Folador procurou a asses-
“
Antes de entrar com uma nova ação, a melhor opção é esperar para ver se o resultado da ação que já existe desde 2008 será favorável ou não.
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DR. EDUARDO OLEINIK Assessor jurídico Sindicato Rural Cascavel
soria jurídica do Sindicato Rural de Cascavel com o objetivo de iniciar uma briga judicial. “Fui informado que já havia uma ação feita pelo Sindicato tramitando sobre o mesmo tema desde 2008. Vamos esperar a decisão e, quem sabe, cria-se uma jurisprudência favorável a essa diferença da garantia do preço mínimo do trigo, que tem ocorrido há anos”, comentou. Quase todos os produtores já venderam o trigo colhido há poucos meses. Segundo o advogado do Sindicato, Eduardo Oleinik, a ação tramita desde 2008. O governo antigamente detinha o monopólio da aquisição do trigo e hoje vivemos em um comércio livre, que é a principal justificativa do mesmo em não garantir o preço mínimo. No entanto, há discussões sobre essa problemática. “Por isso entramos com a ação civil pública em 2008. Antes, a Justiça entendeu que o Sindicato não podia representar o grupo de agricultores. Conseguimos reverter essa
situação e nos foi reconhecido o direito de representá-los. Ainda estamos aguardando uma decisão. Antes de entrar com uma nova ação, a melhor opção é esperar, para ver se o resultado nos será favorável ou não”, explica. Sobre uma possível mobilização de demais interessados em “engrossar” a ação, caso a decisão atenda às expectativas dos triticultores, Folador afirma que será fácil mobilizar companheiros interessados em garantir o combinado e o que é justo. O BENEFÍCIO
Atualmente, os recursos estão aguardando uma autorização no Ministério da Fazenda. A maioria da demanda de outros ministérios também está travada no gestor das finanças da União, uma vez que atual mandatário, Guido Mantega, deixará o cargo. O anúncio do novo ministro pode agilizar a liberação, atrasá-la ainda mais ou cancelá-la de vez. Uma grande incógnita para os produtores rurais.
Quase todos os agricultores já venderam o trigo colhido em 2014
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CÓDIGO FLORESTAL
Paraná é o primeiro a fazer adequação Lei que normatiza Programa de Regularização Ambiental é sancionada, permitindo a adequação dos imóveis rurais no Estado ao novo Código Florestal Durante a premiação da 19ª edição do Programa Agrinho, em novembro, foi sancionada a lei que normatiza o Programa de Regularização Ambiental. Ela permite a adequação dos imóveis rurais do Estado ao novo Código Florestal Brasileiro. O Paraná é a primeira unidade da Federação a traduzir a confusa redação do artigo 68 do Código Florestal. O novo texto precisava regulamentar e integrar os passivos do antigo Código Florestal e da Lei Florestal do Paraná (Sisleg) ao novo Código. A lei mantém todas as conquista em relação às áreas consolidadas e isenção de recomposição de reserva legal para imóveis inferiores a quatro módulos fiscais (72 hectares em média no Estado) existentes até 22 de julho de 2008. Nesses casos de dispensa de regeneração, os proprietários, após inscreverem no Cadastro Ambiental Rural (CAR), poderão pedir a baixa na averbação junto aos
Paulo Vallini: “Agora estamos enquadrados”
Cartórios de Imóveis. De acordo com o texto, as propriedades rurais com área acima de 72 hectares em média (4 módulos) ou desmembradas após 22 de julho de 2008, poderão somar as Áreas de Preservação Permanente (APPs ou matas ciliares) às de Reserva Legal, para alcançar os 20% exigidos de área ambientalmente protegida. O novo Código federal, aprovado em maio de 2012, criou dois mecanismos de regularização ambiental: o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o Programa de regularização Ambiental (PRA). Todos os produtores rurais do país, mais de 5 milhões, estão obrigados a proceder a inscrição de suas propriedades no CAR e com esse registro, além de eventuais regularização junto aos Cartórios, e aderir ou não ao PRA. Aqueles que aderirem terão suas multas suspensas. De acordo com o engenheiro agrônomo do Sindicato Rural de Cascavel, André Paulo Lovera, a normatização vem para sanar algumas questões em aberto e sem segurança jurídica do Código. Já o secretário executivo do Sindicato, Paulo Vallini, que a definição é fundamental. “Antes estávamos sujeitos às mudanças e o preenchimento poderia ficar errado. Agora estamos enquadrados”, conclui.
Fim da condensação em silos e armazéns!
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Na conservação de grãos armazenados, usa-se termometria, para monitoramento da temperatura na massa de grãos, e aeração com ventiladores elétricos. Atualmente acrescenta-se a exaustão contínua, instalada na cobertura de silos e armazéns, eliminando o calor entre a cobertura e os grãos armazenados, evitando a condensação (suadeira), o apodrecimento e a aderência de produtos nas paredes. O Sistema de Exaustão Cycloar é um grande aliado na conservação de grãos, retira continuamente o calor interno, diminui a aeração elétrica e mantém equilibrada a umidade na massa de grãos. SOLICITE UM ORÇAMENTO SEM COMPROMISSO!
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exaustão - aeração
EMPREENDEDOR RURAL
FAEP premia os finalistas em evento Premiação anual do Programa da Federação da Agricultura do Estado do Paraná que estimula o empreendedorismo entre os produtores rurais de todo o Estado aconteceu em Curitiba A Faep (Federação da Agricultura do Estado do Paraná) promoveu no dia 5 de dezembro o tradicional e grandioso evento de premiação do Programa Empreendedor Rural 2014, realizado no Expotrade de Pinhais. Agricultores e agropecuaristas de todo o Paraná marcaram presença provando, mais uma vez, o diferencial da cadeia produtiva do Estado, que se atualiza cada vez mais em busca de dias melhores e, logicamente, mais produtivos. O presidente do Sistema Faep/Senar-PR, Ágide Meneguette, abriu o evento e fez uma reflexão sobre o trabalho da entidade. “Acho que estamos cumprindo nosso papel de formar profissionais que aumentem a produção e a produtividade no campo e ao mesmo tempo gerem mais renda e bem estar às suas famílias”, O governador Beto Richa esteve presente na abertura da solenidade e fez muitos elogios. “Anualmente procuro estar aqui para
Diversas autoridades prestigiaram a premiação, entre elas o governador Beto Richa
Mais de 6 mil agricultores e representantes dos sindicatos rurais de todo o Paraná lotaram o auditório do evento
prestigiar e fortalecer a boa parceria do nosso governo com o setor produtivo, lembrando que eles são a base da nossa economia. Uma agricultura forte, significa um Paraná mais forte”. O presidente da Fetaep (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Paraná), Ademir Muller, ressaltou a necessária conti-
nuidade do Programa, para que ele continuar a “semear novas possibilidades para as propriedades”. Ágide fez questão de salientar que, nos últimos 20 anos, mais de um milhão de trabalhadores e pequenos produtores passaram por algum curso de profissionalização do Senar-PR, que estão divididos em mais de
O Sindicato Rural de Cascavel compareceu ao evento com um caravana de produtores da região e colaboradores
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Eu aprendi na minha vida que o maior insumo é o conhecimento, o saber. Sem ele, a gente não vai a lugar nenhum.
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AGIDE MENEGUETTE Presidente da FAEP
260 temas. Além disso, ele também ressaltou a importância de outros programas realizados pela Faep, como o Agrinho, que envolve mais de 1 milhão de crianças. “Eu aprendi na minha vida que o maior insumo é o conhecimento, o saber. Sem ele, a gente não vai a lugar nenhum”. Questionado sobre o aumento da produtividade ano a ano no Estado, Ágide disse que isso significa que, além da importância dos cursos promovidos, que o “nosso produtor é profissional, é trabalhador e utiliza novas tecnologias. O Paraná é um Estado diferenciado no Brasil”, refletiu. O evento contou com a palestra do economista Luís Carlos Mendonça de Barros, ex-ministro de comunicação do governo de Fernando Henrique Cardoso e ex-presidente do BNDES. O ministro da Agricultura, Neri Geller, deu uma rápida passada no evento, no fim da manhã. Produtores de São João do Oeste, distrito de Cascavel, Edson e Francielli Pascoski participaram do evento. Eles já realizaram o curso e elogiaram a iniciativa. “O Programa nos fez termos uma visão diferenciada do negócio, passando a valorizar nossa propriedade e tratá-la como uma empresa, fazendo mais contas e tendo menos desperdício. Nós fizemos um projeto para produção de húmus e ele está em andamento”, relata Francielli. Sobre o evento, ela contou que foi a primeira vez que participou e que além de analisar os projetos, buscou entender o porquê alguns projetos não deram certo para saber o que não fazer. José Osnildo Pruzak também participou e disse que veio aprender as novidades para levar para seu sítio. O Secretário de Agricultura mantido e anunciado para os próximos quatro anos, Norberto Ortigara disse que o ano sinaliza mudança de cenário e pode indicar tempos mais difíceis para o agronegócio, mas que Dezembro/2014 a Janeiro/2015
certamente se dará a volta por cima. “Aquele tempo de bonança, de bônus no comércio mundial passou e nós precisamos ter mais atenção nas propriedades e despertar o espírito empreendedor, como acontece com ações como esta”, discorreu. O presidente da Fiep e agora presidente do Sebrae (parceiro do evento), Edson Campagnolo, afirmou que o evento também serve como estímulo. “O ano de 2015 promete ser de algumas dificuldades, mas se nós caminharmos juntos, todas as entidades do setor pro-
Olimpíadas Nove jovens levaram para casa um tablet ao participarem das Olimpíadas Rurais, com questões de Matemática e Português, durante a premiação do Programa Empreendedor Rural 2014. A disputa ocorreu entre 58 alunos que comparecerem ao evento. São eles: Antônio Amaro Neto, Rafaela Dayane Danieli, André Ramos Florentino, Lucas Muriel Franco, Mariana Haruna Okazaki, Roberta Sayuri Okazaki, Ana Karoline Hesck, Marta Isadora Stein e Milene Oliveira Sipriano.
dutivo, nós talvez possamos minimizar todo esse impacto que pode vir”. Paulo Orso, presidente do Sindicato Rural de Cascavel, afirmou que o evento é de extrema importância. “A grandiosidade desse evento é mérito de um trabalho incansável e de longa data do Senar, coordenado pela Faep, e dos municípios, realizado pelos sindicatos. E na finalização do ano, nós coroamos todo esse trabalho, que não é só festivo, pois o produtor recebe mais uma bagagem para melhorar ainda mais sua capacitação”, analisou.
Os vencedores A esperada premiação do dia aconteceu logo após o almoço. Entre os 10 finalistas, Letícia Jedenoralski, de Campina do Simão na região Centro-Oeste do Paraná, conquistou o primeiro lugar com o projeto “Reforma e divisão de pastagem” e vai levar para casa uma viagem internacional. “Eu não via a propriedade como uma atividade rentável, mas com o PER comecei a analisar as entradas e saídas, a colocar tudo no papel. Passei a ter um novo olhar sob a propriedade”, conta Letícia, 19 anos. No Sítio São Pedro, de 51,5 hectares, os pais João Pedro e Terezinha e o irmão Leandro, 15 anos, cultivam soja e milho e produzem leite. Pelo projeto, Letícia tem como objetivo melhorar a produtividade e a qualidade da produção leiteira com a divisão das pastagens permanentes com piquetes. A jovem revela que, junto com o pai, já está colocando as ideias na prática. “Começamos a instalar os piquetes e no ano que vem vamos implantar 4,84 hectares de pastagem com o capim Tifton”.
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Em segundo lugar, o engenheiro-agrônomo Marcio Ito, 41 anos, de Uraí no norte paranaense, também ganhou uma viagem internacional. Com o projeto “Cultivo de pereira japonesa (Pyrus pirifolia) em ambiente irrigado e protegido com tela de polietileno”, a meta de Marcio é aumentar a renda com o cultivo da fruta. Ele pretende colocar o projeto em prática no ano que vem. Com o projeto “Reforma de pastagem e construção de confinamento”, o terceiro lugar ficou para Rosecleia Seguro, 48 anos, de Guarapuava. Na Fazenda Laranjinha, em Laranjeiras do Sul, região Centro-Sul do Estado, ela engorda 400 bovinos no sistema de semi-confinamento em 144 hectares. Ela quer aumentar o rendimento na atividade e durante o curso elaborou estratégias para atingir a sua meta. Entre elas, reformar as pastagens e dividi-la em piquetes, além da construção de confinamento para reduzir o tempo de engorda dos animais antes do abate. Ela também ganhou uma viagem para o exterior.
2º FÓRUM DE AGRICULTURA DA AMÉRICA DO SUL Jorge Samek: “Itaipu Binacional focou no agronegócio sustentável”
Sustentabilidade e inovação no campo Com a presença de especialistas de várias partes do mundo, o 2º Fórum de Agricultura da América do Sul discutiu em Foz do Iguaçu o agronegócio mundial Foi realizado nos dias 27 e 28 de novembro, no Hotel Bourbon de Foz do Iguaçu, o 2º Fórum de Agricultura da América do Sul (Agricultural Outlook Forum South America). Com o tema “Inovação e Sustentabilidade no Campo”, o evento discutiu o agronegócio mundial a partir da realidade sul-americana. Entre os palestrantes estiveram especialistas dos Estados Unidos, Rússia, Índia, México e América do Sul; representantes do Banco Mundial e da AgResource, além de técnicos e pesquisadores da América do Sul. . O objetivo é fortalecer o posicionamento da região como o grande player do lado da oferta, com potencial e segurança para abastecer a crescente demanda mundial por alimentos e energia. A importância do diálogo para o desenvolvimento econômico da América do Sul foi destaque no primeiro dia do evento. A abertura teve início com a participação do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
O evento O evento é patrocinado pela Itaipu Binacional, Caixa Econômica Federal, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e AGRBrasil; tem apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Federação de Agricultura do Estado Paraná (Faep), Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), Souza Cruz e Agrotec. O evento terminou com o lançamento do 3º Fórum de Agricultura da América do Sul – Outlook Fórum 2015 e a apresentação do projeto “Agricultura Familiar: Uma viagem ao Brasil que produz”.
(MAPA), Wilson Vaz de Araújo. A programação teve três grandes conferências de temas transversais e oito painéis simultâneos, com foco nas principais cadeias produtivas da América do Sul. “Quanto mais harmonizados estivermos, mais fortes seremos para negociar com os países que demandam e vão demandar nossa produção”. Já o presidente da Itaipu Binacional, 36
Jorge Samek, focou sua palestra no agronegócio sustentável. “A primeira matéria prima que se usa para fazer agricultura se usa para fazer energia, que é a água. O Oeste vive o melhor momento da sua história. Nunca estivemos tão avançados. A agricultura do futuro é isso que estamos discutindo aqui, que é a produtividade em alta, o bem estar do produtor e a preservação do meio ambiente”. Entre as presenças no Fórum, esteve o diretor-presidente da Copagril, Ricardo Chapla. Com os olhos atentos durante as palestras, Chapla acredita que qualquer evento desta natureza sempre são válidos. “São momentos de aprendizados e contatos com pessoas que vivem o agronegócio na região, no Brasil e no mundo. É uma oportunidade a mais para nos atualizarmos sobre o que está acontecendo e o que está sendo projetado”, analisa. MERCADO E EXPERIÊNCIAS EXTERNAS
Já o representante de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Rinaldo Junqueira Barros, e o diretor da empresa UPL (United Phosphoros Limited) no Brasil, o indiano Lalit Khulbe, participaram do painel “O Campo e os BRICS – Mercado e Produção nos Países Emergentes”. Khulbe destacou que, com Dezembro/2014 a Janeiro/2015
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É uma oportunidade a mais para nos atualizarmos sobre o que está acontecendo e o que está sendo projetado.
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RICARO CHAPLA Diretor Presidente da Copagril
a crescente produção brasileira, o país deve ganhar o mercado da Índia em breve. O diretor de pesquisa de mercado do Instituto da Rússia para Estudos do Mercado Agrícola (Ikar), Dmitry Rylko, e o analista de riscos agrícolas do Grupo Sancor, o argentino Marcelo Girardi, trabalharam o tema “Cereais de Inverno – Oportunidades regionais em um mercado globalizado”. Rylko indicou que o sucesso nas exportações se deve às mudanças implementadas durante a década de 1990: privatização, modesto apoio do Estado e investimentos privados. No painel “Carnes e Lácteos – O mercado da sanidade e da segurança alimentar”, os representantes da cadeia produtiva destacaram como desafios para a América do Sul melhorias na regulação do mercado, mais investimentos técnicos e o fortalecimento das alianças público-privadas e da representatividade internacional para a superação de barreiras sanitárias. Em demais painéis, também foram debatidos assuntos que chegaram a conclusão que o desenvolvimento do agronegócio depende de maior integração entre Estado e setor privado. O professor do Instituto de Economia da Universidade de Campinas (Unicamp), Antônio Marcio Buainain, defen-
Dezembro/2014 a Janeiro/2015
Dmitry Rylko , diretor de pesquisa de mercado do Instituto da Rússia para Estudos do Mercado Agrícola (Ikar), relatou experiências positivas de seu País
deu que o desenvolvimento do agronegócio depende da atuação direta do governo. “Não funciona se não tivermos uma infraestrutura adequada e uma política macroeconômica favorável ao setor”. MAIS DEBATES
Na sexta-feira (28), a programação foi
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baseada na reflexão que a América do Sul precisa ter, tendo em vista a continuidade do crescimento, só que focada na sustentabilidade econômica e ambiental. Os painéis de discussão foram: “Soja e Milho – Oferta supera demanda e redesenha mercado de grãos”; “O Futuro da Bioeconomia – Biotecnologia e bioenergia a serviço do campo e da cidade” e a conferência “Os desafios da América do Sul rural”. O consultor em commodities e macroeconomia e coordenador da AGRBrasil (representante da AgResource no Brasil), Pedro Dejneka, participou do painel “Soja e Milho – Oferta supera demanda e redesenha mercado de grãos”. Ele mostrou, com base nos dados do USDA, que a relação de estoque e uso da soja nos Estados Unidos cresceu de 2,6% para 12,6% em um ano. “A tendência dos estoques globais é subir. Eu sei que os produtores não querem ouvir isso, mas tenho que alertá-los: a oferta está alcançando a demanda”, enfatizou. O cenário, no entanto, não é desfavorável para o agronegócio brasileiro. Segundo Dejneka, o produtor precisa investir em informação e ter em mente que o mundo precisa do Brasil. O painel “O Futuro da Bioeconomia – Biotecnologia e bioenergia a serviço do campo e da cidade” também discutiu o crescimento sustentável da produção a partir da bioeconomia. Soluções de bioenergia foram debatidas, como a biomassa, cada vez mais comum e importante na nossa região. Por fim, o economista do Banco Mundial, Hector Peña, participou da conferência “Os desafios da América do Sul rural”, moderada pelo gerente do Agronegócio Gazeta do Povo, Giovani Ferreira. Peña apresentou exemplos de políticas públicas e programas de sucesso do México, com foco principalmente no seguro agrícola, que podem ser tendências para os governos da América do Sul.
EVENTO
Várias cultivares de pastagens foram apresentadas no evento que aconteceu em Cascavel, Santa Tereza e Guaraniaçu
Dia de Campo focou a pecuária de corte “
Evento promovido pela Comissão de Pecuária de Corte da Faep aconteceu nos municípios de Santa Tereza do Oeste, Guaraniaçu e São Miguel O IAPAR (Instituto Agronômico do Paraná), localizado na BR-163, em Santa Tereza do Oeste, foi palco de mais um dia de campo promovido pela Comissão da Pecuária de Corte da Faep (Federação da Agricultura do Estado do Paraná), no dia 14 de outubro. O objetivo principal desses eventos, promovidos também em Guaraniaçu e em São Miguel do Iguaçu, é a transferência de tecnologia, informação e o fomento ao associativismo no meio, visando a promoção da pecuária de corte em todo o Paraná.
Muitos agropecuaristas estão perdendo dinheiro optando por espécies de pastagens mais rústicas, mas menos responsivas à intensificação da produção animal. ELIR DE OLIVEIRA Pesquisador do Iapar
Em Santa Tereza do Oeste, a visita foi conduzida pelo pesquisador do IAPAR, Elir de Oliveira. Dentre os assuntos abordados esti-
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veram o uso da aveia granífera na alimentação animal; triticale forrageiro como alternativa para regiões inóspitas ao azevém; forrageiras Dezembro/2014 a Janeiro/2015
tropicais perenes para as diversas regiões do Paraná e adubação de pastagens e sobressemeaduras de inverno e milheto em soja. “Nessa agenda técnica nós pudemos apresentar novas técnicas e o trabalho que o Iapar está desenvolvendo. Hoje a pecuária está perdendo muito espaço para soja, reflorestamento, cana de açúcar entre outras culturas e nós estamos oferecendo soluções para reverter isso”, explicou Elir. Para Elir, é fundamental uma maior discussão com eventos técnicos para mitigar a cultura do extrativismo ainda predominante entre os pecuaristas de que adubar pasto não dá retorno econômico.“Muitos pecuaristas estão perdendo dinheiro, optando por espécies de pastagens mais rústicas, menos exigentes em manejo e adubação, como algumas braquiárias, mas que são menos responsivas à intensificação da produção animal comparadas com espécies do gênero Panicum (Mombaça, Tanzânia, Aruana), Cynodon (Tifton, Estrela) e Pennisetum (Pioneiro).”, sacramentou Elir. Um dos presentes na visita foi Rodolfo Luiz Botelho, presidente do Sindicato Rural de Guarapuava e presidente da Comissão de Pecuária de Corte da Faep. De acordo com ele, o objetivo principal da Comissão é mostrar algumas novas tecnologias aos pecuaristas, principalmente em dois módulos distintos: “Melhorar a eficiência de pastagens localizadas em áreas declivosas, entre outras, e também mostrar ao produtor que ele pode competir em áreas agricultáveis mostrando que uma pecuária de alta produção e tecnologia pode competir em resultado econômico com a agricultura”, afirma. Celso Doliveira, médico veterinário do Departamento Técnico e Econômico da Faep, disse que além da transferência de tecnologia, outros aspectos são muitos importantes em dias de campo como estes. “Desta forma, integramos produtores e fazemos transferência de informação. Ao mesmo tempo, incentivamos o associativismo e atuação conjunta do meio. A Comissão já promoveu um dia de campo em Guaraniaçu em setembro, para mostrar como funciona a fertilização do solo em áreas declivosas, em São Miguel e agora em Santa Tereza. O nosso objetivo principal é promover a pecuária de corte no Paraná”, comenta. PASTAGENS
Entre várias cultivares de pastagens apresentadas no dia de campo, por exemplo, estão as braquiárias, Mombaça e Aruana. Elir destacou as qualidades e defeitos de cada uma e respondeu questionamentos dos interessados. O capim Aruana foi a mais elogiada. “O capim Aruanase adapta muito bem em várias regiões e tipos de solos do estado. É macio, tenro, floreia o ano inteiro e é persistente após geaDezembro/2014 a Janeiro/2015
Celso Doliveira: “Objetivo principal é a promoção da pecuária de corte no Estado”
braquiárias têm o seu espaço dependendo da região, do nível de tecnologia que o produtor quer utilizar ou mesmo se o sistema é só para cria. No entanto, o pesquisar afirma que há uma exceção em qualidade no grupo das braquiárias que é o Convert ou Mulato II. FAZENDA CACIQUE
Rodolfo Botelho, presidente do Sindicato Rural de Guarapuava e da Comissão de Pecuária de Corte da Faep
das e apresenta melhor qualidade comparado com as braquiárias”, disse. Ele afirma que as
Em São Miguel do Iguaçu, no dia 13 de outubro, a Faep promoveu outro dia de campo, desta vez na Fazenda Cacique. Na ocasião, os produtores tiveram a oportunidade de conhecer casos de sucesso em diversos segmentos, como a questão da integração de agricultura e pecuária; manejo de pastagens e produtivo; cruzamento industrial de Angus e Nelore e creep-feeding, que é uma alternativa para suplementação de bezerros, que começam a comer sal com a ração mais cedo, melhorando a digestão, engorda e a questão microbiana. “Também vimos animais prontos para o abate, com 12 a 13 meses de idade, pesando 18 arrobas e com um acabamento de gordura muito bom”, comenta Rodolfo.
Iapar incentiva pesquisa pecuária O trabalho do IAPAR é fundamental para o progresso tecnológico na agricultura de nossa região. Uma das principais áreas de estudo são as pastagens e integração lavoura e pecuária, que estão sob responsabilidade do pesquisador Elir de Oliveira. A unidade do órgão estadual de pesquisas em Santa Tereza do Oeste, denominado IAPAR-Polo de Pesquisa Oeste está em franco desenvolvimento, além dos vários projetos de pesquisas que estão sendo conduzidos
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à campo, está sendo estruturado o Laboratório de Solos para realização de análises químicas, macro e micronutrientes e análise foliar, além de um importante centro de treinamento que está na fase final de construção. Também há reivindicação das lideranças regionais para a construção de um Laboratório de Nutrição Animal e Laboratório de Qualidade do Leite para dar mais apoio ao setor produtivo.
AGRICULTURA DE PRECISÃO
Sensores monitoram a qualidade do solo Equipamento importado dos EUA fornece dados em tempo real e opera automaticamente, alimentado por baterias conectadas a um painel solar Os primeiros relatos e discussões sobre Agricultura de Precisão - AP surgiram em 1929, porém tiveram destaque somente a partir da década de 80, graças aos avanços e à difusão dos sistemas de posicionamento geográfico, sistemas de informações geográficas, monitoramento de colheita e também ao desenvolvimento da informática. No Brasil a técnica foi introduzida muitos anos depois, no inicio dos anos 90, onde foi direcionada pelas máquinas agrícolas, embarcando-se a elas receptores GNSS (Global Navigation Satelite System), sofisticados computadores de bordo e sistemas que possibilitam a geração de mapas de produtividade. O grande atrativo da agricultura de precisão para os produtores rurais é a possibilidade de se mapear a variabilidade do solo, plantas e outros parâmetros, resultando numa aplicação otimizada de insumos, diminuindo custos e impactos ambientais negativos, aumentando a produtividade e o retorno econômico, social e ambiental. Com a constante evolução tecnológica os custos para implantação da técnica ficam cada dia mais acessíveis e novos equipamentos surgem oferecendo mais vantagens e redução de custos. É o caso da Hydra Probe, uma tecnologia americana trazida ao Brasil pela empresa cascavelense Overtech Soluções Tecnológicas. “Constitui-se basicamente por um conjunto integrado de sensores, coletores e transmissores de dados que operam automaticamente, alimentados por baterias conectadas a um painel solar”, explica Ronald E. Manz, geógrafo da empresa. A tecnologia já possibilitou que locais com clima árido, como Israel e Sul da Califórnia (EUA) tornassem suas terras produtivas para determinadas culturas. ESTAÇÕES DE MONITORAMENTO
Os sensores são instalados em estações de tratamento em porções representativas da
RONALD. E. MANZ Geólogo
“
Os sensores são instalados em estações que monitoram o solo em tempo real
A partir do momento que sabemos a umidade do solo, otimizaremos o uso da água, evitando perdas na produtividade devido à irrigação tardia.
”
dutividade, decorrente da propriedade rural, geirrigação exagerada, rando assim com a lixiviação de vários dados, nutrientes imcomo umidade portantes para do solo, conA renomada empresa camadas infedutividade elétrica, temperaamericana Stevens riores, ou até a tura (superficial ou profunda), Water é a fabricante do perda irreversíprecipitação, irradiação solar, sensor vel de solo prodireção e velocidade do vento, dutivo, devido à entre outros. erosão laminar”, “A partir do momento que sabedestaca o geógrafo. mos a umidade do solo, otimizaremos o O conhecimento das uso da água, evitando perdas na produtividacondições do solo em tempo real torna-se asde devido à irrigação tardia”, afirma Ronald. sim uma ferramenta essencial ao gestor, que “Temos também os custos a longo prazo, que busca otimizar sua produtividade, irrigando a tendem a ter efeitos mais drásticos na pro-
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quantidade certa, na hora certa. “Hoje, 69% da água consumida no Brasil é destinado à irrigação de culturas e estão sendo gradualmente implantadas ferramentas de controle de uso da água, conhecidas como Outorga de Uso”, afirma Ronald. A OVERTECH
Atuando no mercado há vários anos, a Overtech é uma empresa brasileira, com sede em Cascavel, que atua em todo o país fornecendo soluções integradas, destinadas ao monitoramento ambiental, telemetria e hidrometeorologia, além do desenvolvimento de softwares para armazenamento, monitoramento e gerenciamento de dados. A Hydra Probe, da renomada empresa norte americana Stevens Water, é um produto de representação exclusiva da empresa no Brasil. Em 2013, a Overtech, buscando ampliar os seguimentos de atuação, buscou parceria com a empresa ENERMAJE, fundada em 2008, com o principal objetivo de atender os mercados agrícola e aeroporturário.
Como monitorar Através da programação apropriada é possível identificar exatamente quando a lavoura necessita ser irrigada ou quando o solo encontra-se saturado. Isso é possível por meio de sensores inseridos dentro do solo, em profundidades que variam conforme o tipo de cultivo. Para tanto deve-se considerar dois fatores principais: granuolometria do solo e tipo de cultivo. A variação granulométrica do solo determina sua capacidade de reter água e sua taxa de infiltração. De modo geral, quanto maior a granulometria menor sua capacidade de retenção e maior a sua taxa de infiltração. Concomitantemente, as plantas possuem diferentes capacidades de extração de água do solo (depleção máxima permitida - DMP), a
profundidades variáveis. Isso implica que, mesmo o solo estando úmido, uma determinada cultura pode ser incapaz de “vencer” a força de retenção do solo, atingindo assim o ponto de murcha.
“Equipamento pode durar até 20 anos ou mais no subsolo” Carmen Magro, engenheiro agrônomo e vice-diretor da Stevens Water Monitoring Systens Inc., e Keith Bellingham, cientista de solo da Stevens Water, com mestrado pela Oregon Health Science University, estiveram no Brasil a convite da Overtech para trazer informações sobre os produtos da empresa para aplicação no mercado agrícola brasileiro. Confira abaixo a entrevista.
nível de umidade que leva a uma colheita de melhor qualidade e maior produtividade. Após instalados, nossos equipamentos aceleram o processo de aprendizado que o gestor da irrigação já está administrando em sua propriedade. Por exemplo: todo agricultor vê acúmulo de água ou percebe quando as raízes se desenvolvem e notam doenças e sintomas de má qualidade O sensor Hidra Probe é para o crescimento da planta. testado em campo há mais O Hydra Probe não só permite de 10 anos. Para um equipaencontrar o teor de umidade mento eletrônico embaixo da Keith Bellingham: “Uso dessa ideal, mas também modificar Carmen Magro: “Nossa terra é um bom tempo. Qual tecnologia já é amplo na América tecnologia pode ser aplicada em suas práticas de irrigação e a durabilidade desses equipa- do Norte” fertilização do solo, de modo qualquer cultura” mentos? a manter-se próximo a esse K. BELLINGHAM - O Hydra Probe vem Probe é um sensor mais preciso e mais durável. teor por mais tempo e com mais eficiência no com 5 anos de garantia e pode durar, instalado, Os nossos sensores são um investimento que decorrer dos anos. até 20 anos ou mais. Existem sensores insta- dará retorno a longo prazo, pois as medições Uma porção considerável da agricultulados durante os anos 90 que ainda estão em são melhores e o custo para repor os sensores ra no Brasil ocorre nos solos que chamaoperação. Por exemplo, sensores do programa é muito menor. Outro diferencial é que os ten- mos de Latossolo e Litossolo. Os sensores SNOTEL, nas estações meterorológicas de Ja- siômetros e blocos resistores medem o potencial da Stevens Water já foram utilizados em ckson, Bogus e Atlanta Peak, em Idaho (EUA), mátrico do solo e não diretamente a umidade do solos semelhantes? foram instalados em 1997 e ainda proporcionam mesmo. Na América do Norte, o uso dessa nova CARMEN MAGRO - Sim. E vocês tem tecnologia já é amplo, não sendo mais novidade. sorte de terem esse tipo de solo. Eles são bons dados de boa qualidade. Que resultados o produtor rural pode Como vocês comparam a tecnologia do solos para produção agrícola, pois tendem a ser Hydra Probe com sensores de princípios esperar com a instalação do conjunto de ácidos e drenados. O Hydra Probe foi desenvoltecnológicos mais antigos, como tensiôme- sensores Hydra Probe em sua lavoura? vido para ser utilizado na maioria dos solos. Sua CARMEN MAGRO - A irrigação eficaz é tros e blocos resistivos? calibração para solos francos já foi testada em K. BELLINGHAM - Eu diria que o Hydra sempre um processo de aprendizado. Existe um Oxisols e tiveram um bom desempenho. Dezembro/2014 a Janeiro/2015
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TECNOLOGIA
Do bananal direto para as pastagens Máquina de empresa catarinense projetada para aplicação de insumos nos bananais pode ser a salvação dos pastos degradados Um distribuidor que funciona com propulsão a ar, com condições de lançar insumos e sementes a uma distância de 20 a 30 metros em áreas declivosas. O equipamento faz parte de um projeto do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) voltado para a recuperação de pastagens degradadas em áreas declivosas e está sendo considerada a salvação da lavoura para a bovinocultura de corte do Paraná. O pesquisador Elir de Oliveira, do Iapar, conta que conheceu a máquina durante o Show Rural Coopavel 2014. Ela estava sendo apresentada como alternativa de aplicação de insumos nos bananais do litoral catarinense. “Como na região Oeste vivemos o mesmo problema de não ter como corrigir o solo em áreas dobradas, comecei a estudar a possibilidade de adaptá-la para a recuperação de pastagens”, conta. A AG Metal, indústria localizada em Massaranduba/SC, cedeu duas máquinas para serem testados de forma experimental em cinco propriedades da região Oeste do Paraná em projeto coordenado pelo Iapar. Elir de Oli-
A máquina consegue lançar insumos em áreas de difícil acesso das pastagens
veira se surpreendeu com os resultados. “As análises mostraram os solos com requisitos para se tornarem produtivos”, afirma o pesquisador. Em um Estado como o Paraná, que precisa aumentar a sua produção de carne, a máquina vem ser uma excelente alternativa. Os
produtores rurais que tem área plana preferem plantar soja ou milho e outras culturas, sobrando apenas as áreas escarpadas para a bovinocultura. Assim, o distribuidor da AG Metal vem de encontro a uma necessidade do setor e pode revolucionar o mercado pecuário.
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REFORMA AGRÁRIA
Incra quer comprar terras no Paraná Edital para aquisição e seleção para compra de imóveis rurais voltados à reforma agrária foi lançado em novembro em Cascavel O superintendente do Incra (Instituto Nacional de Colonização de Reforma Agrária) no Paraná, Nilton Bezerra Guedes, esteve em Cascavel no dia 12 de novembro para divulgar o lançamento do edital para aquisição e seleção para compra de imóveis rurais voltados à implantação de projetos de assentamento da reforma agrária. Duas reuniões foram promovidas: uma pela manhã, na sede do Incra em Cascavel, e outra à tarde, no auditório da Sociedade Rural do Município, no Parque de Exposições Celso Garcia Cid.O prazo é até o dia 31 de dezembro para informar o órgão do interesse em negociar eventuais áreas de terra. “É o Incra tomando iniciativa para tentar resolver efetivamente os conflitos agrários do Paraná. Como temos poucas áreas voltadas à desapropriação para investirmos no Estado, estamos focados agora na compra direta de terras. Temos potencial para comprar até 90 mil hectares no Paraná, que é o que precisamos para atender a nossa demanda”, declarou Nilton. Os eventuais interessados devem entrar no site do Incra, clicar no Estado do Paraná e seguir as instruções do edital. Basicamente, é preenchida uma declaração de tudo que possui a propriedade e o valor que o produtor quer negociá-la. “É sem burocracia. Depois de feito isso, o Incra vai avaliar e vamos sentar na mesa para chegarmos a um acordo. Feito isso, podemos publicizar. Não há necessidade de intermediação e não há ninguém autorizado a negociar em nome do Incra”, informou Bezerra Guedes. Questionado sobre preferências do órgão, Nilton comentou que a prioridade é atender as regiões que fazem parte dos Territórios da Cidadania, que são as mais pobres. No Paraná, são quatro territórios reconhecidos pelo MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário): Cantuquiriguaçu, Norte Pioneiro,
Dúvidas sobre como funciona a negociação, o pagamento e a segurança jurídica do processo foram tiradas pelo superintendente
Conflitos no Oeste Nilton Bezerra foi indagado sobre os conflitos de terra no Paraná, como a reintegração de posse realizada na Fazenda Bom Sucesso, em Cascavel. Ele informou que já aconteceram várias tentativas de compra da área junto ao proprietário. “O principal problema neste caso é a pressão concessionária e a radicalização do proprietário que sempre se negou a negociar a área pelos preços ofertados pelo INCRA. Aliado a isso houve uma precipitação do movimento”, ponderou. A situação da ocupação de parte da fazenda da Araupel, em Quedas do Iguaçu, Paraná Centro e Vale do Ribeira. No entanto, nada impede que, interessados na venda da propriedade que não estejam nessas regiões, ofereçam a terra para o governo federal, que
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também foi alvo de questionamento. “Há tratativas em andamento, mas não foi oferecido nada de concreto por parte do Governo do Estado. Eles querem terra para trabalhar e sobreviver, de preferência na região. Paralelo a isso estamos fazendo um estudo a parte para verificar as suspeitas de títulos com ilegalidade de origem naquela área”. Nilton Bezerra informou que o órgão não tem qualquer interferência em relação aos acampamentos e ocupações, apenas faz o levantamento da demanda. “A questão agrária não é de caso de polícia, é questão social”. irá analisar caso a caso. A área mínima em hectares do imóvel a ser ofertado ao Incra deve ter, pelo menos, o equivalente a 15 módulos fiscais ou 300 hectares. Dezembro/2014 a Janeiro/2015
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Avaliamos o imóvel e fatiamos entre as benfeitorias e o restante. As benfeitorias, cerca de 15% a 30% do imóvel, são pagos na hora. O restante é convertido em Títulos da Dívida Agrária (TD) (...)
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NILTON BEZERRA GUEDES Superintendente do Incra no PR
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O secretário executivo do Sindicato Rural de Cascavel, Paulo Vallini, foi um dos que acompanharam a explanação de Nilton. Ele ressaltou a importância de que os produtores, mesmo que não interessados na venda, conheçam como funciona o processo. Além disso, ele elogiou a iniciativa do órgão federal. “É muito interessante a atitude que eles tomaram. O diálogo moraliza o processo e é
uma maneira de eles saberem se realmente existem pessoas interessadas na comercialização de terras na nossa região”. Representando os interesses de alguns proprietários de terras de Cascavel, o contador Jales Diletto esteve presente na reunião promovido pelo Incra. Ele contou que veio conhecer a metodologia de compra e como funciona o sistema. “Conheço pelo menos
três grandes fazendas cujos proprietários têm interesse na alienação. O problema é o medo relacionado aos critérios de pagamento e a segurança jurídica do negócio”, afirmou. De acordo com superintendente, a expectativa de fechamento do processo de negociação é de quatro meses. Quanto ao pagamento, Nilton explicou que ele é feito de maneira similar com o a vista. “Avaliamos o imóvel e o fatiamos entre as benfeitorias e o restante. As benfeitorias, cerca de 15% a 30% do imóvel, são pagas na hora. O restante é convertido em TDA [Título da Dívida Agrária], cujo pagamento é feito em cinco anos, somados juros de 6% ao ano mais Taxa Referencial (TR)”, informou. Ele garantiu que a compra do governo federal é feita nos preços de mercado e que é um bom negócio. 100 MIL HECTARES
Segundo o superintendente, nos últimos quatro anos o órgão comprou mais de 50 áreas no Paraná, equivalente a 100 mil hectares, onde foram assentadas cerca de 2,5 mil famílias. “Hoje no Paraná são cerca de 6,2 mil famílias acampadas, sendo duas mil delas literalmente sem terra vivendo embaixo de lonas, nas beiras de rodovias”, disse Nilton, completando que essas famílias serão as prioritárias das futuras áreas ofertadas.
Terapias alternativas ganham cada vez mais adeptos na região
Arlindo Uebel trabalha com clubes de idosos de toda a região Oeste Cada vez mais pessoas estão aderindo ao uso de terapias alternativas e naturais para buscar prevenção e até mesmo a solução de dores físicas e enfermidades. Isso acontece de forma mais intensa entre os integrantes da terceira idade. De acordo com o terapeuta Arlindo Uebel, os produtos naturais aliados a hábitos alimentares saudáveis são os alicerces básicos para manter o bem estar e uma boa saúde, bem como atividades físicas e muita dança. Aliás é uma festa quando o terapeuta visita seus conveniados. Arlindo Uebel é terapeuta holístico, iridólogo, quiropata e naturalista, com vários anos Dezembro/2014 a Janeiro/2015
de atuação. Hoje, ele presta serviço em mais de 20 municpios da região Oeste do Paraná, além de proferir palestras sobre alternativas que visam uma vida mais saudável. Através da íris do olho é possível descobrir eventuais focos tóxicos presentes e pré disposições, para assim indicar produtos naturais para o tratamento, evitando que os males se instalem, avancem e causem problemas às pessoas de qualquer idade. Os produtos ofertados pelo terapeuta através do Celeiro Pró-Idoso são de empresas de renome internacional certificadas pela Anvisa e Fiscalização da Saúde. Arlindo que já fez mais de 1.400 consultas, conta que “ao longo dos anos temos percebido que muitas pessoas tem
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conseguido sanar problemas de saúde a partir da avaliação da íris. Além da Iridologia, Arlindo também atende na área de Quiropraxia, onde é poss’’ível constar desvios de coluna, realizando o alinhamento para evitar que causem dor e incômodo. O terapeuta está realizando convênios com os clubes de idosos, onde é oferecido aos sócios descontos e produtos a preços mais acessíveis. No momento, os clubes conveniados são: Clube 25 de Julho, de Nova Santa Rosa; Clube Unidos Venceremos, de Maripá, Catanduvas; Novo Sarandi e Formosa do Oeste. Maiores informações podem ser obtidas pelo telefone (45) 9931-0128.
DISTRITO
São Salvador sonha com industrialização Com belezas naturais, crescimento constante e grande produtividade, os moradores do distrito cascavelense de São Salvador almejam agora a industrialização
Distrito de Cascavel reconhecido por lei desde 1998, São Salvador, além de ser de grande importância para a produção e economia do Município, resguarda um bom pedaço da história da nossa região. A tão sonhada terra fértil foi o grande motivador para migrantes de vários Estados do Brasil, principalmente da região sul, povoar e desenvolver a localidade. Hoje, aproximadamente 2.200 pessoas vivem na região, que são dividas em mais de 600 famílias e em várias linhas e comunidades. São elas: 1º de agosto; São Bráz; São Roque; Linha Scaganatta; Colônia Esperança; São Luiz; Alto Bom Reito; Fazenda Cajati; Linha São José e Centralito. As riquezas e a renda da população de São Salvador são quase em sua totalidade geradas pelas propriedades rurais. A agricultura ainda é um dos carros-chefes, mas a avicultura cresceu e hoje é uma das mais utilizadas pelos moradores. Há 20 anos o plantel de aves no distrito era estimado em 100 mil aves. Hoje, já passam de 2 milhões de aves, divididas em mais de 50 aviários. A demanda é absorvida pela Coopavel e pela Sadia. Apesar do crescimento constante, que também é acompanhado da pujante produtividade das lavouras, o subprefeito de São Salvador, Altamiro Bonato, afirma que a população ambiciona a industrialização do distrito. “O que mais falta em nosso distrito é agregar valor. Uma cerealista, que nem a Rio do Salto, seria ótima para nós. Assim, os produtores poderiam ganhar mais. Existem projetos e nós estamos brigando por isso”, conta. Para ter mais representatividade política, a comunidade agora trabalha para eleger representantes dos distritos, incluindo Rio do Salto e Juvinópolis, na Câmara de Vereadores de Cascavel. Para isso, Bonato acredita que é preciso um grande trabalho de conscientização. “Temos pessoas de diversas origens e que pensam de
Com união da comunidade, revitalização da igreja do distrito saiu do papel
“
Vim para cá em 1946. A BR 277 estava ainda em construção. No trajeto, me molhando com a chuva, quase morri de caxumba”
”
WALFRIDO MEISTER, com a esposa ILDA MEISTER - Pioneiros em São Salvador
maneira diferente. Para termos representantes, temos que fazer um trabalho para mudar a mentalidade da nossa gente”, conclui. HISTÓRIA
Após 45 dias de viagem de carroça, a família de Walfrido Meister, então com 17 anos, chegou ao que é hoje o distrito de São Salvador. Oriundos de Mafra, em Santa Catarina, sua família decidiu buscar a tão sonhada terra no Pa-
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raná. O ano era de 1946. A BR-277 estava em construção. Logo após a chegada, a comunidade de São Salvador estava em formação, com mais umas três ou quatro famílias somente. Walfrido, com 18 anos, teve que servir à Pátria e se alistou no Exército em Foz do Iguaçu. “Quando voltei, inventei de casar. Fomos para Alto Cachoeira, onde a família da minha esposa estava. Lascamos madeira, construímos uma Dezembro/2014 a Janeiro/2015
Fundação e estrutura O distrito de São Salvador foi criado oficialmente em 1998, por intermédio da Lei Municipal nº 2.786. O prefeito na época era Salazar Barreiros. Mesmo que o distrito só tenha sido reconhecido pelo Município de Cascavel neste ano, sua história já começou a ser contada muitos anos antes. Com o status de distrito, a infraestrutura urbana começou a ser mais presente na vida dos moradores de São Salvador. A comunidade tem à disposição uma Unidade Básica de Saúde (UBS), um salão comunitário, uma Academia da Terceira Idade (ATI), sede da subprefeitura e um colégio estadual e municipal, que funcionam em um mesmo espaço. A última conquista da comunidade é a reconstrução e revitalização da Igreja Divino Espírito Santo. A obra deve ficar pronta em maio de 2015, com um custo de aproximadamente R$ 100 mil. Tudo foi pago pela comunidade, que agiu em um esforço conjunto pelo bem comum. E as opções de contato com a natureza
também são grandes atrativos do distrito de São Salvador, que também é conhecido pelo seu grande potencial turístico. Detentor de mais de cinco cachoeiras, a famosa Ponte Molhada (foto), pesque pagues e palco de trilhas de MotoCross, o distrito é um prato cheio para quem gosta de se aventurar ou da natureza. O subprefeito Altamiro Bonato tem projetos para a área. “Estamos estudando entrar com um pedido junto à prefeitura para que seja feito um projeto de Turismo Rural aqui”, diz ele.
C O M U N I C A Ç Ã O
casa e depois apareceu o dono da terra e tivemos que sair. Ficamos lá quatro anos,voltamos para São Salvador e nunca mais saímos”. Durante esse intervalo fora do distrito, as terras foram legitimadas e, como eles não moravam mais lá, ficaram sem. “Comprei um alqueire para me estabelecer e depois comprei mais um pedacinho do meu irmão. Tenho 3,7 alqueires. Hoje não planto mais, pois a idade pesou. As terras estão arrendadas”, contou Walfrido, hoje com 85 anos. Ao lado de sua companheira, Ilda Luiza Tibis Meister, hoje com 82 anos, Walfrido teve nove filhos. Durante o período, histórias não faltam. Desde a peste suína a ataque de gafanhotos na lavoura. “Foi muito sofrido. Teve ano que praticamente ficamos comendo só polenta”. E Walfrido não é o único pioneiro da região. Alguns chegaram até antes, como a família Domingos Manoel dos Santos, o Dominguinhos, que se instalou na região em 1944. Natural de Rio do Sul, também em Santa Catarina, Dominguinhos veio de carroça com a família rumo a Guarapuava. “Aqui não tinha nada, só mato fechado. Viemos direto aqui, onde estou. Trocamos a carroça por uma roça de milho. Sobrevivíamos de carne de caça feita no pilão. Meu pai gostou dessa terra e ficamos. Fomos os primeiros moradores daqui”, relata, saudoso. Hoje, com 78 anos e ao lado da esposa, Lurdes Cardoso de Aguiar, de 70 anos, Dominguinhos teve 10 filhos.
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eSOCIAL
O auditório do Sindicato Rural de Cascavel foi palco de uma palestra organizada em parceria pelo escritório regional do SESCAP-PR (Sindicatos das Empresas Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Estado do Paraná) de Cascavel. O tema principal em debate foi a implantação do eSocial e suas adaptações por parte do homem do campo a partir do próximo ano. O curso teve como palestrante Andres Beserra Jimenez, graduado em Direito, como formação em Recursos Humanos. A abertura ficou a cargo do Diretor de Eventos do SESCAP-PR, Manoel Góes. A palestra também contou com a participação do diretor regional do SESCAP-PR de Cascavel, Michel Vitor Lopes. O diretor do Sindicato Rural Patronal de Cascavel, Paulo Valini, destacou a parceria com o SESCAP-PR e a importância de levar esse tipo de informação para o produtor rural. O eSocial é um projeto do Governo Federal, criado para unificar o envio de informações por parte do empregador e foi proposto pela união do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE); Ministério da Previdência Social (MPS); Instituto Nacional do Seguro Social (INSS); Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e a Caixa Econômica Federal, representando o Conselho Curador do FGTS. O objetivo é criar um canal único para o cumprimento das normas trabalhistas, e registrar o envio das informações obrigatórias e necessárias para diversos órgãos, como por exemplo, a Receita Federal e o Ministério do Trabalho, com a utilização de um sistema unificado. O novo modelo deverá entrar em vigor na metade do próximo ano. O período de testes e adaptação já teve início, e será intensificado no primeiro semestre do próximo ano. Entretanto, no próximo mês, o governo federal deve se pronunciar oficialmente sobre o assunto para dar um rumo à implantação do
O auditório do Sindicato Rural de Cascavel ficou lotado durante o evento SESCAP-PR/VANDRÉ DUBIELA
Cerca de 80 produtores rurais participaram no dia 15 de outubro de evento sobre o projeto do Governo Federal que visa unificar o envio de informações por parte do empregador
SESCAP-PR/VANDRÉ DUBIELA
Palestra esclareceu objetivos do eSocial
Autoridades do Sindicato Rural e Sescap discutiram a importância da medida
E-social no País. De acordo com o palestrante Andres Jimenez, em um primeiro momento, a principal barreira e ser superada envolve a questão cultural. “O agricultor precisará ficar atento ao processo de admissão e de tráfego de informações. Além disso, terá de subsidiar o Fisco dentro da folha de pagamento e em relação à comercialização da produção”, disse Andres. Segundo a gestora administrativa do Sin-
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dicato Rural, Elza Maria de Araújo Pinto, E o Sindicato Rural entende que o eSocial visa simplificar a vida dos produtores rurais, através da apresentação do documento único. “Mas os produtores não poderão fazer e passar essas informações sozinhos. Eles dependerão da ajuda do Sindicato Rural ou de outros contadores. O Sindicato possui colaboradores capacitados para auxiliarem o nosso produtor”. Dezembro/2014 a Janeiro/2015
SAÚDE
Equilíbrio depois das festas natalinas No fim do ano os excessos com a alimentação são comuns. A mesa farta das confraternizações se repete praticamente o mês todo. Nas ceias, os pratos saborosos, a reunião de família e amigos são convites irrecusáveis a comer mais. Apesar da tentação, é possível aproveitar ao máximo os prazeres das comemorações ao fazer escolhas inteligentes. “O melhor é ter em mente que não existe dieta milagrosa. O que funciona é o bom senso”, explica Roselaine Oliveira , nutricionista da diretoria de prática assistencial do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). O melhor é ter em mente que não existe dieta milagrosa De acordo com a nutricionista, o início do ano é o melhor momento para incrementar o cardápio com frutas, verduras, legumes, carnes magras e muito líquido.
“No período de festas muitas pessoas deixam de comer, pulam refeições ou tomam apenas líquidos para compensar os excessos cometidos nos jantares ou ceias. Essas não são atitudes adequadas”, diz Roselaine. Por isso, manter um plano alimentar equilibrado é o caminho. MAIS ENERGIA Saiba que alimentos não podem faltar nas refeições, principalmente para quem ganhou uns quilinhos depois das festas. MENOS CALORIAS Vegetais Carnes magras Cereais e grãos integrais Leite desnatado e derivados Mais hidratação Água mineral e água de coco Chás Sucos de frutas diluídos em água Para repor energias
2015 Mais um ano chegou ao fim. Mais um ano se inicia para brindarmos nossa parceria com muito trabalho e dedicação, procurando oferecer os melhores seminovos e o melhor negócio para nossos clientes. E fazemos isso há13 anos, cultivando relacionamentos sólidos e duráveis com nossos clientes, que são multiplicadores de um conceito único em venda de veículos seminovos em Cascavel. Na Notoya a qualidade dos veículos, a procedência e o bom atendimento são muito importantes, porque sabemos que o nosso sucesso depende da satisfação de nossos clientes.
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Dezembro/2014 a Janeiro/2015
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Cereais: arroz, milho, farinha, macarrão e pão Feculentos: batata, mandioca e inhame PARA AUMENTAR O ÂNIMO Frutas: limão, laranja, goiaba, mexerica, caju e manga Verduras: agrião, alface, repolho, couve, escarola e espinafre Legumes (jiló, pimentão, pepino, chuchu, berinjela e cenoura) Cereais integrais (arroz integral, pão de trigo e aveia). REFEIÇÃO COMPLETA Para manter o equilíbrio é preciso ter cuidado na escolha e na combinação dos alimentos. Dessa forma é possível garantir uma refeição inteligente. Os especialistas recomendam que se faça uma refeição a cada três ou quatro horas para não concentrar todo o consumo de alimentos no almoço e jantar.
RECEITA
Lentilha: uma ótima opção para o Natal Aprenda a fazer um dos pratos mais tradicionais da época natalina, um alimento rico em fibras e sem nenhuma gordura Muito conhecidas pela superstição de que seu consumo proporciona sorte na virada do ano, as lentilhas são sementes que crescem em vagens de uma pequena planta trepadeira da família das leguminosas. São pequenas (meio centímetro de diâmetro, aproximadamente), circulares e achatadas, se assemelhando muito ao formato de uma moeda. Esses legumes possuem boas quantidades de vitamina C e sais minerais, principalmente de ferro, cobre e fósforo. A lentilha também é rica em fibras e não possui gordura. A principal forma de consumo da lentilha é seu uso na culinária. O legume pode ser utilizado no preparo de sopas, pratos recheados, cozidos e saladas. A lentilha faz parte da alimentação humana desde a pré-história. Seu nome vem do latim “lenticula”, sendo essa palavra um diminutivo de lente. Por analogia de forma, o alimento deu nome aos objetos de vidro que entravam na fabricação de instrumentos ópticos, como as lentes dos óculos e a lente de contato. Provavelmente cultivada há cerca de 10.000 anos, as lentilhas são originárias da Ásia, havendo registro de sua existência, já nessa época, no norte da Síria. No desenvolvimento da agricultura do neolítico, elas eram consumidas na Grécia e sul da Bulgária, chegando à Creta cerca de 6.000 anos a.C. Na era do bronze, tornaram-se conhecidas na Hungria, Checoslováquia, Suiça, Alemanha e França. A iguaria era também apreciada no Egito dos faraós, onde era aproveitada nas sopas. E os assírios também a conheciam: documentos indicam que elas eram cultivadas nos famosos jardins suspensos da Babilônia, no século VIII a.C. Na Grécia antiga, as lentilhas eram conhecidas como alimento dos pobres. Nessa época, um novo rico dizia que não gostava mais de
Lentilha com costelinha de porco e linguiça
INGREDIENTES
300 g de linguiça calabresa 250 g de costelinha de porco sem osso 1 cebola grande picada em pedaços grandes 250 g de lentilha 2 tabletes de caldo de bacon MODO DE PREPARO
Em uma frigideira grande coloque a linguiça e a costelinha cortadas em pedaços. Leve ao fogo alto. Assim que começar a fritar, acrescente a cebola. Deixe fritar por alguns instantes. Coloque a lentilha em uma panela de pressão com um litro de água e dois tabletes de caldo de bacon. Leve ao fogo e mexa até que os Caldos tenham se dissolvi-
lentilha. E a leguminosa logo se espalhou pelo Leste. Povos da Índia, Oriente Médio e África do Norte foram alguns dos que a utilizavam como base na alimentação. Já no século XVI, a lentilha é introduzida na América, mas apenas com o fim da Primeira Guerra Mundial passa a ser cultivada nos Estados Unidos e Canadá. Aliás, o Canadá é um dos maiores produtores e 50
do. Junte a linguiça, a costelinha e a cebola pré-fritas. Tampe a panela e leve ao fogo médio por cerca de 10 minutos ou até que a lentilha esteja cozida. Sirva acompanhada de arroz branco. DICAS: - Para fatiar a linguiça com maior facilidade, afervente-a até que esta fique ligeiramente esbranquiçada. - A lentilha pode ser substituída por feijão branco. - Se desejar uma receita mais picante utilize a linguiça calabresa. - Esta preparação pode ser feita com costelinha com osso. Neste caso utilize cerca de 1kg de carne.
exportadores mundiais de lentilha. Hoje, contrariando a história, a lentilha simboliza riqueza e por isso é um alimento que não pode faltar na ceia de Réveillon. Além disso, como você já viu aqui na Cozinha Vapza, as lentinhas são uma opção saudável de alimento para o ano inteiro. Então, que tal começar bem o ano com um delicioso e nutritivo prato feito com a uma prática e nutritiva Lentilha? Dezembro/2014 a Janeiro/2015
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PARABÉNS! DEZEMBRO
10/12/1939 19/12/1979 05/12/1986 31/12/1958 22/12/1950 14/12/1936 17/12/1965 05/12/1944 17/12/1949 26/12/1940 22/12/1958 20/12/1967 09/12/1954 16/12/1972 06/12/1949 30/12/1968 20/12/1982 09/12/1969 01/12/1956 10/12/1934 11/12/1934 22/12/1946 26/12/1984 08/12/1953 03/12/1962 30/12/1939 01/12/1986 09/12/1940 07/12/1965 07/12/1932 08/12/1949 26/12/1959 31/12/1942 06/12/1945 16/12/1942 22/12/1948 03/12/1983 06/12/1972 22/12/1966 10/12/1952 00:00:00 07/12/1989 24/12/1955 15/12/1944 01/12/1965 12/12/1965 14/12/1952 10/12/1985 04/12/1941 15/12/1961 25/12/1950 10/12/1953 11/12/1961 15/12/1973 30/12/1974 01/12/1950 05/12/1938 18/12/1953 07/12/1957
ALCENO FRANK ALCIONE ZANOTTO ALEXANDRE LUIS MULLER ANELIO CASAGRANDE ANTONIO CARLOS L. S. A. MACIEL ANTONIO CASSOL ARIANE ROSA WEBBER ARMANDO PERTUZATI BASILIO WESCHENFELDER CARLOS HENRIQUE VERAN CARMEM TEREZINHA BENETTI JUNG CHARLES WILDEL MELCHIORETTO DILETO SANTIN SOBRINHO DIMAS MICHELS EDELBERTO GRIGOLO EDINEI RECK EDUARDO VINICIO MARTINI EDWARDO TAKAHIRO TANABE ELOI ANTONIO PIVA ERICA DUNKE SELBMANN ERNA BENDER BLEIL ERNI BUBLITZ FABIO ROBERTO SEIBERT FLAVIANA GONÇALVES DE OLIVEIRA FRANCISCO KACHUBA GUIDO BRESOLIN HENRIQUE VARGAS HILARIO ANTONIO TOIGO ITACIR ANTONIO CERVELIN IVO JOSE BOSQUIROLLI JAIME LAIN JAIR FACCHI JEADIR SILVESTRE DE CARLI JOÃO DESTRO JOSE DORVALINO DALLA CORTE JUVELINO RIQUETTI LEONARDO BELOTO LISSANDRO SAROLLI VERAN LUIZ ANTONIO DE CARVALHO WHITAKER LUIZ CARLOS PIVA LUIZ MARCO FORNARI MARCELO DOUGLAS PIASKOSKI MARIA LOURDES CARVAT MARIO DAMBROS MARIONILCE GATTO MARLI DE FATIMA ALCANTARA PADILHA NELSON DAL GALO PRISCILA RAMOS VARGAS REINARDO RODOLFO LANGE ROSELY MARIA SCAPINELLO BROCH RUI JOAO LIBERALI SABINO ZAGO SALETE ZANCHET FORNARI SANDRO LUIZ VIECHNIESKI SERGIO DANIEL FUHR SIRLEY SALETE SAROLLI TERESINHA MARIA ARALDI VALÉRIO MORELLI VERA LUCIA DE PAULA MOREIRA
JANEIRO
01/01/1929 24/01/1954 04/01/1953 07/01/1978 26/01/1952 19/01/1964 04/01/1954 13/01/1929 26/01/1964 12/01/1941 07/01/1943 01/01/2000 25/01/1924 01/01/1922 05/01/1966 27/01/1936 09/01/1939 27/01/1938 08/01/1967 29/01/1935 16/01/1927 15/01/1944 15/01/1967 17/01/1934 14/01/1968 22/01/1960 24/01/1985 05/01/1952 12/01/1940 16/01/1953 18/01/1942 10/01/1955 27/01/1964 18/01/1959 21/01/1957 26/01/1972 12/01/1962 29/01/1948 04/01/1943 09/01/1948 06/01/1919 10/01/1965 26/01/1933 01/01/1941 23/01/1943 08/01/1953 25/01/1946 28/01/1961 30/01/1967 30/01/1975 17/01/1959 12/01/1942 09/01/1945 02/01/1955 25/01/1947 09/01/1941 28/01/1937 25/01/1928 10/01/1936
ACHILES JACINTO ANTONIO MARMENTINI ADEMIR BAZZOTTI ADEMIR PESSI ADINEI ANELIO ROTTA AGENOR LEONIR DANIELLI AGOSTINHO DOMINGOS BONATTO AIRES GALINA ALBINO OLDONI AMERICO NOBORU ONAKA ANGELINA LIBERALI ANGELO FACCI ANGELO JOSE DE PAULI (14-11-1949) ANTONIO JOSE MARQUES (FALECIDO) ANTONIO STOCKER MIRANDA ARLINDO ALFREDO UEBEL ARNALDO DAMIANI ARNALDO DOMINGO GARGIONI ARNALDO NELSON MITTANCK ASTERIO ARNOLDO GEHARDT ASTOR KOPS AUGUSTINHO DOMINGOS BONATTO AUGUSTO ANTONIO SPEGGIORINI AURESTINO RAMAR DOS SANTOS CAMILO FRANCEZ CELSO NUNES CLECI INES BASSAN GREIN CLEONES ANDRÉ MARMENTINI CLERIO DALAGNOL DANILO STEFANI DARCILO LAMBRECHT DIACONO GAMALIEL MENEGHEL DIRCE TEREZINHA ZOTTO PRETTO DIRCIO DAMBROS DOMINGOS MARMENTINI DONATO CLAUDINO DAGOSTIN ELIANI MARIA LIBERALLI CERVO ELPIDIO ANTONIO KROTH ELSA CASAGRANDE GRISA EMILIO BERNAL SANCHES ENIO CARLOS FENER ESTANILAU CIELINSKI FABIO DRUMMOND FERNANDES JOSE LIBERALLI FRANCISCO ALCIDES PELEGRINELLO FRANCISCO FERNANDES FRANCISCO PELIÇÃO DE OLIVEIRA GELSO PAULO RANGHETTI GENESIO MAGNONI BORTOLI GERALDO LUIZ GRIZA GERMANO JOSÉ SAROLLI HEINZ ZIMMERMANN HELIA LUCIA L. BOSQUIROLLI HERMES JERONIMO DESTRI ILDO VALTER GOLFF IRINEU ULSENHEIMER ISABEL DAS NEVES SOUZA ITALIA WEZCHOCKY IVO VICTOTINO ALGERI IZERCY DOMINGOS LORENZI
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Veja quais os associados do Sindicato Rural de Cascavel que estão assoprando velinhas nos meses de dezembro e janeiro! 10/01/1971 15/01/1953 09/01/1958 22/01/1961 04/01/1954 12/01/1975 28/01/1931 10/01/1957 05/01/1966 08/01/1960 06/01/1956 23/01/1963 13/01/1950 15/01/1916 31/01/1963 01/01/1926 26/01/1942 05/01/1955 19/01/1969 13/01/1956 01/01/1962 04/01/1948 10/01/1949 04/01/1943 18/01/1966 13/01/1963 16/01/1959 11/01/1970 05/01/1961 03/01/1942 02/01/1954 18/01/1969 09/01/1952 28/01/1916 29/01/1945 03/01/1953 23/01/1964 10/01/1932 01/01/1940 10/01/1988 07/01/1938 17/01/1980 02/01/1969 02/01/1962 31/01/1961 20/01/1931 08/01/1954 04/01/1949 24/01/1980 09/01/1986 17/01/1949 20/01/1947 19/01/1942 15/01/1959 09/01/1979 11/01/1954 22/01/1955 14/01/1984 16/01/1956 06/01/1960
JEANN CARLO PADOVANI BORGES JEOMAR TRIVILIN JOAO ALVARO TOSO JORGE KUERTEN BRUNING JOSE ROBERTO BIAGI JOSE SMARCZEWISKI FILHO JOSE SNAK JOSE TORRES SOBRINHO JOSIANE BAGGIO ORSO TALINI JOÃO GERALDO PIASKOSKI JOÃO POVALUK JOÃO VICENTE SCHECHELI LAURI SCHAEFFER LINDOLFO JOSÉ BECK LUIZ ANTONIO CARNIEL LUIZ BARABA LUIZ CARLOS BECKER LURDES TERESINHA ZANONI SCHUSTER MARCIO MAKOTO MATSUSHITA MARCO A. FORMIGHIERI BERNOLDI MARCOS AKIO NISHITZUDA MARIA DA CONCEIÇÃO NOGUEIRA SILVA MARIA IZABEL CORREIA DA SILVA MARIA MADALENA MARTINI LUPATINI MARIA TEREZINHA FIGER FILIPPINI MARIO LUIZ CALLESCURA MARIO SCHOUPINSKI MILTON ANDRÉ VOLOCHEM NELMA POLLES NELSO ZANATA NELSON CASAGRANDE NERO PAGANINI NESTOR LUIZ FILHO NILO GHICCI NINO PASTORE NIVALDO GARCIA SEGURA OSMAR ZIEGLER PALMIRO HIRT PASCHOAL RODRIGUES RAFAEL KLAUCK BORBA REINALDO CARANHATO RENATA SLONGO ROBERTO CARLOS CAUS ROSANE DENISE KOPPENHAGEM SAID EL HAMOUI SEVERINO ANGELO SCAPINELLO SILVINO TESCHE TALITA ULMANN THIAGO STOCK PASCHOAL TIAGO SOSSELLA TOMAS NAGAI VALDECIR MARASCA VALDIR JOAO FRARI VALDIR MOTTIN VALDIR TOMAZZINI VALTER ARROTÉIA VALTER DALGALO VERONICA MARIA GOMES WILSON CARLOS FRACARO ZENI CASAGRANDE
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ARTIGO
JOSÉ A. MALUCELLI - Engenheiro Agrônomo
Plante bem sua lavoura Vamos abordar com certeza, um dos mais decisivos passos para o sucesso da futura lavoura, vamos falar de adubação e níveis de nutrientes no solo, a destacar: SOBRE A FERTILIDADE DO SOLO
Não se faz adubação sem análise do solo. A coleta deve ser feita a uma profundidade de 20cm e também, de 40 cm . Níveis de ENXOFRE ( S ) no solo Deve ser a partir de 15 mg/dm3, para cereais para nivelar o solo com este MACRO NUTRIENTE e para obtenção de altos rendimentos . Níveis de CALCIO no solo , na análise de 20 a 40 cm. Deve ser de no mínimo maior que 5 mmolc dm3 (abaixo disto recomenda-se o uso de gesso agrícola ). Níveis de ALUMÍNIO NO SOLO DE 20 A 40 CM. A partir de Al % >10 já apresenta níveis de toxidez indesejáveis. (recomenda-se aplicação de gesso agrícola ). VERANICO
São períodos com escassez de chuvas que podem afetar as lavouras se não estiverem com um bom desenvolvimento radicular e em profundidade . Também deve-se levar em consideração não só o período sem chuva mas também altas temperaturas por picos de períodos em que a planta sofre igual a escassez de água . Outras considerações: como podemos es-
tenção de altas produtividades , se não obstante faltam raízes para altas produtividades .
“
É sabido que o Cálcio através da gessagem vai em profundidade e este é o maior promotor de desenvolvimento radicular e em profundidade, mais esta vantagem do uso do gesso agrícola
”
perar conseguir mais produtividades SABENDO e tendo: DEFICIENCIA DE ENXOFRE? DEFICIENCIA DE CALCIO DE 20 A 40 CM OU MAIS? para 0 a 20 cm o calcário fornece este elemento, mas abaixo disto como fica? ALUMINIO TOXICO ABAIXO DOS 20 CM ou mais ? ONDE O CALCÁRIO DIFICILMENTE ATUA , E CORRERMOS MAIS RISCOS COM POSSIBILIDADES DE VERANICOS APÓS LAVOURA IMPLANTADA . Como esperar um desenvolvimento radicular profundo e com bastante raízes para suportar os híbridos e cultivares mais produtivos e ob-
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SUBSOLAGEM COM GESSO “O ARADO DA AGRICULTURA “
Comenta-se que o melhor descompactador de solo é a raiz , e ¨derrubam casas” , levantam calçadas, mexem com encanamentos, pois além de quebrar a camada compactada introduz matéria orgânica em profundidade, que atua como amortecedor da compactação. É sabido que o Ca ( Cálcio) através da gessagem, vai em profundidade e este é o maior promotor de desenvolvimento radicular e em profundidade, mais esta vantagem do uso do gesso agrícola NODULAÇÃO O S enxofre promove a nodulação das leguminosas . É fato, condição importante para estas espécies de vegetais . RELAÇÃO N/S O Nitrogênio e o Enxofre são componentes da molécula dos amino ácidos , formadores de proteínas , em condições de deficiências ( ou desequilíbrio) pode afetar a absorção de Nitrogênio pelas plantas, ou seja a absorção de N pelas plantas é muito melhor tanto mais equilibrada esteja esta relação . Como N e S são promotores de proteínas nos cereais e nas pastagens , melhores resultados proteicos são obtidos com esta relação . Por isso analise as questões e plante bem sua lavoura!
Dezembro/2014 a Janeiro/2015
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aos olhos do campo, um cuidado especial
Imagem adquirida de banco de imagens, meramente ilustrativa.
Quem sabe, como ninguém, admirar a beleza da chuva molhando a terra e do sol iluminando a plantação não pode descuidar da saúde ocular.
Assim como o corpo, os olhos também sofrem com o avançar da idade. Depois dos 40 anos, vista cansada, Catarata, Glaucoma e Retinopatia Diabética são mais frequentes. Não descuide da sua saúde ocular, realize o seu check-up oftalmológico pelo menos uma vez ao ano.
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Diretora Técnica Médica Dra. Selma Miyazaki - CRM-PR: 12511
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Dezembro/2014 a Janeiro/2015