Sindirural 45

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Impresso Especial

www.revistasindirural.com.br

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SIND. RURAL

CORREIOS

Publicação mensal do Sindicato Rural de Cascavel - Ano VIII | Nº 45 | Março de 2015 | R$ 10,00

PUBLICAÇÃO OFICIAL

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SHOW

PECUÁRIO 2015

O EVENTO QUE FALTAVA SHOW RURAL COOPAVEL

VEJA AS NOVIDADES APRESENTADAS NO EVENTO TECNOLÓGICO

Março de 2015

ENTREVISTA: JOÃO RANDO

ITAIPU BINACIONAL

BIOGÁS E PLANTIO DIRETO SÃO TEMAS DE LIVROS 1

“PARANÁ RECICLA 97% DAS EMBALAGENS”


PLANTIO DIRETO: A I TA I P U I N C E N T I VA E C U LT I VA E S S A I D E I A . Com apoio técnico, divulgação e muito entusiasmo, há mais de quinze anos, Itaipu incentiva o Plantio Direto na Palha como alternativa sustentável para a agricultura no oeste do Paraná. Ao realizar pesquisas com diversas entidades e parceria com produtores na região, foi possível comprovar que o plantio sobre a palha, com rotação de culturas e sem arar ou gradear o solo, garante cada vez mais e melhores safras. Faça como Itaipu. Conheça e cultive essa ideia.

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PROGRAMA CULTIVANDO ÁGUA BOA

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Março de 2015


Marรงo de 2015

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L VE

CATO RU DI

DE CASCA AL

L PATRON RA

SIN

R. Paraná, 3937 - CEP 85.810-010 Cascavel/PR - Fone (45) 3225-3437 www.sindicatorural.com DIRETORIA Presidente Paulo Roberto Orso Vice-presidente Gelso Paulo Ranghetti 2º Vice-presidente Modesto Felix Daga Tesoureiro Genor Frare 2º Tesoureiro Renato Archille Martini Secretário Paulo Cezar Vallini 2º Secretário Gion Carlos Gobbi Diretor Administrativo Paulo Roberto Orso CONSELHO ADMINISTRATIVO Membros Milton Pedro Lago Valmir Antônio Oldoni Haroldo Stocker Ângelo Custódio Romero Eugênio César Luiz Dondoni Carlos Alberto Zuquetto Gelson José Zanotto CONSELHO FISCAL Titulares Isaías Luiz Orsatto Eudes Edimar Capeletto Denise Adriana Martini de Meda Suplentes José Torres Sobrinho Airton José Gaffuri Darcy Antonio Liberalli DELEGADO JUNTO À FAEP Titular Paulo Roberto Orso Suplente Paulo Cézar Vallini

www.revistasindirural.com.br Publicação oficial do Sindicato Rural Patronal de Cascavel Circulação bimestral Coordenador editorial: Paulo Cézar Vallini pvallini@uol.com.br

Fale com a redação: Jair Reinaldo dos Santos (editor) Fone (45) 3037-7829 / 9972-6113 editoria@revistasindirural.com.br

Departamento Comercial: (45) 3037-7829 / 9972-6113 comercial@revistasindirural.com.br

Projeto gráfico arte/diagramação: NewMídia Comunicação R. Rio Grande do Sul, 111 - CEP 85.801-010 Cascavel-PR - Fone (45) 3037-7829

Nesta edição SindiRural nº 45 - Março/2015

Capa O evento promovido pelo Sindicato Rural de Cascavel é o destaque nesta Sindirural nº 45. O evento teve apoios importantes confirmados, como do Governo do Estado do Paraná, através da Secretaria de Agricultura; e da FAEP. Pag. 12

A sigla da alta produtividade bovina LEIA TAMBÉM Conheça o Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), que está disponível para criadores de todo o Brasil. Pag. 16

• Interleite Sul movimentará Foz do Iguaçu. Pag. 18

Itaipu lança livros durante Show Rural

• Software controla samonela nas grajas.

Com os temas Plantio Direto e Biogás, a Itaipu fez o lançamento de publicações que homenageiam pioneiros da técnica de plantio direto e que atualizam informações sobre a utilização de biogás no Brasil. Pag. 24

• CAR: Sindicato Rural pede cautela aos produtores. Pag. 20 • Show Rural superou todas as expectativas. Pag. 22 Pag. 26

• Maracujá amarelo é destaque de boletin do IAPAR. Pag. 28 • Embrapa: novidades sobre o uso eficiente de defensivo. Pag. 30

• Emater disponibiliza opções de fonte de renda aos produtores rurais. Pag. 32

Entrevista O entrevistado dessa edição é João Cesar Rando, diretor presidente do InpEV (Instituto Nacional do Processamento de Embalagens Vazias). Ele fala sobre o histórico da entidade, como funciona o sistema de reciclagem de embalagens de agrotóxicos no Brasil, a chamada “logística reversa”e quais os desafios que a entidade projeta para 2015. Pag. 8 4

Março de 2015


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PALAVRA DO PRESIDENTE

PAULO ORSO - diretoria@sindicatorural.com

Sindirural agora mensal Neste mês de março de 2015, iniciamos um novo ciclo na nossa revista SindiRural. Há 8 anos, quando idealizamos essa publicação, nosso objetivo era termos um canal de comunicação direto com o produtor rural. A revista veio de encontro a uma necessidade de levarmos até o homem do campo tudo que o Sindicato Rural estava fazendo para defender seus interesses nas mais diversas esferas do poder público, além de incentivar a utilização da tecnologia e das novas técnicas de manejo, aumentando consequentemente sua produtividade e sua lucratividade. O objetivo foi cumprido. A SindiRural tornou-se leitura obrigatória de todos que desejam saber o que acontece no agronegócio regional e um importante veículo de comunicação regional e até

estadual. Agora, com a evolução tecnológica e a velocidade cada vez maior da informação que a todo momento transforma o cenário global, sentimos

a necessidade de acompanharmos essa mudança. Assim, tornamonos, a partir deste mês de março, uma publicação com periodicidade mensal. Todo início de mês estaremos trazendo mais informações e nos aproximando ainda mais dos nossos associados. Essa proximidade vem beneficiar a todos nós, pois nosso associado saberá de tudo que acontece no Sindicato Rural mais rapidamente, além de ter acesso a mais notícias e eventos do nosso meio. O objetivo continua o mesmo: levar informação, tecnologia, a um produtor rural que cada dia que passa é mais afetado por tudo que acontece nesse mundo dinâmico e interligado, onde um pequeno fator que acontece no outro lado do globo muda a vida de todos nós.

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ENTREVISTA “Brasil recicla 94% de suas embalagens” JOÃO RANDO - PRESIDENTE DO INPEV

O entrevistado dessa edição é João Cesar Rando, diretor-presidente do InpEV (Instituto Nacional do Processamento de Embalagens Vazias). Ele fala sobre o histórico da entidade, como funciona o sistema de reciclagem de embalagens de agrotóxicos no Brasil, a chamada “logística reversa” e quais os desafios que a entidade projeta para 2015. No território nacional, 94% das embalagens são recicladas, enquanto que em algumas regiões do Estado do Paraná, o número chega a 97%. Os revendedores de determinadas localidades na maioria das vezes se juntam, montam uma associação como há em Cascavel (Addav – Associação dos Distribuidores de Defensivos Agrícolas e Veterinários do Oeste do Paraná), que construiu uma unidade com apoio técnico e financeiro do ImpEV e ele serve como central de recebimento. SINDIRURAL - O que a InpEV faz? JOÃO RANDO - A InpEV é uma entidade sem fins lucrativos que foi criado para fazer a gestão das unidades de recebimento da logística reversa das unidades vazias dos defensivos agrícolas. O inpEV faz um trabalho de promover toda uma integração de toda cadeia produtiva agrícola, como agricultor, cooperativa e fabricante, junto com o governo, para que tenha-se um sistema, chamado Campo Limpo, eficiente e que realmente atinja os objetivos da preservação ambiental retirando da propriedade rural essas embalagens. O sistema começou a funcionar em 2002, a partir da regulamentação da lei criada em 2000.

Tanto a Reforma Agrária quanto os demais programas do interesse dos movimentos sociais são da esfera do Governo e continuarão sendo mediados pelo Governo.

SINDIRURAL - Como funciona o sistema de trabalho do Instituto? JOÃO RANDO - A logística reversa diz o seguinte: a embalagem faz de volta o mesmo caminho que ela fez para chegar ao consumidor final. A indústria vende o defensivo para um revendedor, que vende ao produtor que, por sua vez, utiliza o produto.

SINDIRURAL - Quais as responsabilidades de cada parte envolvida? JOÃO RANDO - O produtor faz a lavagem das embalagens por pressão, quando o pulverizador tem esse equipamento ou tríplice lavagem quando ele não o possui. A partir daí, ele inutiliza a embalagem e a armazena temporariamente na sua propriedade e a devolve

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em um local indicado na nota fiscal de venda do produto. O agricultor tem a função de devolver a embalagem; o revendedor tem que indicar na nota o local onde ele irá devolver e disponibilizar esse local, além de participar de programas de orientação e educação ambiental. O fabricante é o responsável por esse recolhimento e encaminhamento às empresas recicladoras. SINDIRURAL - Como funcionam as estruturas locais? JOÃO RANDO - O sistema está muito bem estruturado. No Brasil são mais de 400 pontos de coleta e no Paraná temos 13 unidades centrais, com mais de 70 pontos de recebimento, além dos pontos transitórios. Os revendedores de determinadas localidades na maioria das vezes se juntam, montam uma associação como há aqui em Cascavel (Addav – Associação dos Distribuidores de Defensivos Agrícolas e Veterinários do Oeste do Paraná), que construiu uma unidade com apoio técnico e financeiro do ImpEV e ele serve como central de recebimento. ta?

SINDIRURAL - Quem paga essa con-

JOÃO RANDO - Todas as partes pagam um pouco. O agricultor gasta com o encaminhamento da embalagem até um ponto. É o menor custo, pois ele geralmente está perto deles. O segundo são os comerciantes, que precisam disponibilizar o local para receber os produtor e o fabricante tem o custo de toda a logística e a destinação ambientalmente correta. SINDIRURAL - Qual é a porcentagem de logística reversa no segmento hoje? JOÃO RANDO - A média no Brasil hoje está em torno de 94%. Algumas regiões, como o Paraná e o Centro-Oeste tem índices mais elevados que este. Aqui no Paraná ele gira em torno de 97%. Março de 2015


SINDIRURAL - Qual é a importância do sistema? JOÃO RANDO - Antes essas embalagens ficavam no campo. Elas tinham um destino inadequado. Ou elas ficavam jogadas em um canto da propriedade, podendo contaminar o meio ambiente ou eram queimadas, também maléfica ao ecossistema. O benefício do sistema pode ser resumido em três partes: ambiental, social, porque o sistema gera mais de 1,5 mil empregos diretos e a parte econômica, pois retiramos um material que causava um problema e hoje ele tem um valor, já que será reciclado. SINDIRURAL - Em números, quais os impactos do trabalho do ImpEV no Brasil? JOÃO RANDO - Do ponto de vista social, o sistema comparado com antes dele existir, foram gerados oito vezes mais empregos; do ponto de vista ambiental, são vários dados, como por exemplo o fato do agricultor queimar as embalagens. Quando fazemos o cálculo no balanço de tudo que é de bom e o que tinha antes, englobando todos os aspectos, o sistema, contabilizando de 2002 a 2013, ajudou a reduzir o consumo de água em 42 bilhões de litros de água, a reduzir o consumo de energia equivalente a 157 mil residências durante um ano e ajudou a reduzir o consumo de recursos não renováveis, como o petróleo, em quatro vezes e como sistema, deixamos de cortar mais ou menos 1,5 milhão de árvores. Portanto, há um benefício claro de tudo isso. Nós retiramos, nesses últimos anos, mais de 320 mil toneladas de embalagens do campo. SINDIRURAL - Quais são os desafios para o sistema Campo Limpo em 2015? JOÃO RANDO - Estamos buscando como desafio a redução de custos. A ImpEV é uma organização que possui um custo muito alto para que possamos fazer tudo isso em um País de tamanho do Brasil. SINDIRURAL - Qual é o futuro da logística reversa? JOÃO RANDO - É uma tendência que irá ser cobrado de todo mundo. Todo resíduo gerado terá quer ser tratado. É importante dizer que o produtor rural também gera resíduos, que são de sua responsabilidade. Alguns deles são reaproveitáveis, mas alguns podem contaminar solo, água e lençóis freáticos. Já existem sistemas de todas as formas disponíveis, até os que os transformam em energia. Em algum momento, isso será cobrado por lei, bem como todos os outros resíduos, que terão que ser tratados e, se convir, reciclados ou reaproveitados.

No Brasil, são mais de 400 pontos de coleta e no Paraná temos 13 unidades centrais, com mais de 70 pontos de recebimento, além de pontos transitórios.

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REGISTRO Novos sites da Sansuy divulgam produtos na web

Uma das mais tradicionais linhas de produtos da Sansuy, fabricante de laminados flexíveis e produtos manufaturados de PVC, passa a contar com espaços na web totalmente dedicados a mostrar para os consumidores suas características, vantagens e benefícios. O site www. vinilona.com.br mostra todos os detalhes da família de encerados confeccionada sob medida para atender aos mais rigorosos padrões de qualidade. O destaque fica para o vinicon, mais conhecido como “big bag” para armazenamento e movimentação de cargas e produtos, especialmente a granel -, que ganhou um hot-site exclusivo: www.vinicon.com.br. O produto destina-se a empresas dos mais diversos segmentos, inclusive os de armazenagem e logística, que precisam de um produto versátil, robusto e reutilizável, que garanta total estanqueidade e impermeabilidade, promovendo armazenamento, movimentação e transporte seguros e confiáveis para a carga ali contida.

DeLaval criou novo programa para agregar mais valor ao leite “Adicione um Plus+ na sua fazenda e leve o seu negócio para o próximo nível”. Este é o conceito que norteia a proposta do DeLaval Plus+, novo programa da empresa, em toda a América Latina. Lançado em fevereiro/2015, tem como objetivo agregar valor às atividades das fazendas de leite integrando pilares essenciais que otimizam a produtividade aliados às soluções e portfólios de produtos da empresa. O produtor de leite pode melhorar ainda mais a forma como ele gerencia o seu negócio para potencializar os resultados da propriedade. “A DeLaval acredita que é possível contribuir para aumentar a eficiência e a rentabilidade nas propriedades leiteiras. Por isso, em 2015, a empresa apresenta o DeLaval Plus+, um programa que promete transformar o que produtor já tem em algo ainda melhor. lsso é possível através do foco em três pilares impor-

tantes para o sucesso e produtividade do negócio do produtor de leite: a Máxima Performance, Gerenciamento Eficiente do Rebanho, Tecnologia Avançada, automatização da ordenha, nutrição e o manejo dos animais com tecnologias inovadoras, atendendo demandas de hoje e pensando no futuro”, comenta Raquel Gonzaga de Oliveira, gerente de Marketing da DeLaval Brasil.

Ministério da Agricultura lançou site “Água na Agricultura” A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, lançou na segunda semana do mês de fevereiro o hot site Água na Agricultura. O produto, desenvolvido em parceria com a Embrapa, a Conab, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e a Agência Nacional de Águas (ANA), oferece um panorama atualizado do cenário hídrico no país. O endereço eletrônico é: https://www.embrapa.br/agua-na-agricultura. “É uma excelente ferramenta, com dados confiáveis e atualizados, que será de grande utilidade, tanto para o produtor se planejar, como para o próprio governo elaborar políticas para o setor”, enfatizou. “O hot site organizará esses elementos em uma mesma plataforma, facilitando o acesso de todos os interessados e democratizando esse ativo tão importante que é a informação”, afirmou. O presidente da Embrapa, Maurício Antônio Lopes, fez a apresentação do site, que terá acompanhamento atualizado das condições de umidade do solo e clima em todo o país, monitoramento de plantio e colheita das safras, cenários atualizados de precipitação, entre outros. O site conta com as seguintes abas: Inicial (home da ferramenta); Observatório Safra 2014/2015 (informações sobre o monito-

Ministra Kátia Abreu participou do lançamento do hot-site em Brasília

ramento da safra, precipitações e condições do clima); Perguntas e Respostas (dados sobre as principais dúvidas relacionadas à questão hídrica); Soluções Tecnológicas (apresenta alguns exemplos de serviços, sistemas e tecnologias disponíveis para o enfrentamento da escassez hídrica); Publicações ( material editorial desenvolvido pela Embrapa sobre o tema); Comunicações (notícias e vídeos relacionados ao tema).

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Kátia alertou sobre a necessidade de se diferenciar o que está sendo afetado pela seca e o que é afetado pela sazonalidade. Ela utilizou o exemplo do tomate, que tem a produção prejudicada pelas chuvas do início do ano e por consequência, sofre aumentos no preço. Segundo ela, o hot site terá atualização constante e deve se tornar um instrumento de referência para a utilização da água na agricultura. Março de 2015


Tecnologia RR2 da Coodetec foi destaque no Show Rural O Show Rural Coopavel 2015 sempre foi o destino certo para o agricultor que procura novidades. Entre os produtos que foram oferecidos na feira, também foi possível escolher os melhores híbridos de milho e cultivares de soja para a lavoura. No estande da Coodetec, por exemplo, as parcelas demonstrativas representaram o que é possível colher no campo. Em soja, a empresa apresentou variedades especificas para cada região. As cultivares com a tecnologia Intacta RR2 PRO™ foram os destaques. A soja CD 202IPRO carrega tradição no nome. Essa variedade é antiga conhecida do produtor rural, como convencional. Estabilidade, produtividade e precocidade continuam sendo seus pontos fortes. A soja CD 2620IPRO foi novidade pois possui como ponto forte o ciclo, com grupo de maturação de 6.2. Além disso, essa cultivar apresenta bom porte e engalhamento, mesmo em condições de antecipação de semeadura. A tecnologia Intacta RR2 PRO™ presente nessas e em outras variedades Coodetec garante ao produtor mais eficiência no campo. “O resultado é produtividade e redução de custos, tendo O Show Rural Coopavel 2015 sempre foi o destino certo para o agricultor que procura novidades. Entre os produtos que foram oferecidos na feira, também foi possível escolher

Março de 2015

os melhores híbridos de milho e cultivares de soja para a lavoura. No estande da Coodetec, por exemplo, as parcelas demonstrativas representaram o que é possível colher no campo. Em soja, a empresa apresentou variedades especificas para cada região. As cultivares com a tecnologia Intacta RR2 PRO™ foram os destaques. A soja CD 202IPRO carrega tradição no nome. Essa variedade é antiga conhecida do produtor rural, como convencional. Estabilidade, produtividade e pre-

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cocidade continuam sendo seus pontos fortes. A soja CD 2620IPRO foi novidade pois possui como ponto forte o ciclo, com grupo de maturação de 6.2. Além disso, essa cultivar apresenta bom porte e engalhamento, mesmo em condições de antecipação de semeadura. A tecnologia Intacta RR2 PRO™ presente nessas e em outras variedades Coodetec garante ao produtor mais eficiência no campo. “O resultado é produtividade e redução de custos, tendo


CAPA

Diretoria do Sindicato Rural de Cascavel reunião no dia 03 de fevereiro diversas lideranças para apresentar o evento

Entidades apoiam o Show Pecuário 2015 Durante três dias, o evento vai projetar e fomentar a pecuária paranaense, trazendo novas tecnologias, serviços, genética e novidades do setor Com o intuito de atender a uma antiga reivindicação dos produtores da região, o Sindicato Rural de Cascavel, a Sociedade Rural do Oeste do Paraná e os núcleos de criadores da região se uniram para promover e criar o Show Pecuário 2015. O evento será realizado nos dias 14, 15 e 16 de julho, no Parque de Exposições Celso Garcia Cid, em Cascavel e tem como principal objetivo alavancar e profissionalizar ainda mais a pecuária, seja de corte, criação ou leite, no Paraná. O rebanho do Paraná ocupa a 10ª posição no ranking nacional, com 9,39 milhões dos 211,76 milhões de animais existentes no

Estaremos abrindo espaços para profissionais e pesquisadores proferirem palestras sobre os temas mais atuais e relevantes para a pecuária.

PAULO VALLINI Diretor do Sindicato Rural

país, segundo o IBGE. Não é pouco numa cadeia produtiva que responde por cerca de sete milhões de empregos diretos e indiretos e movimenta mais de R$ 170 bilhões por ano. Para vencer o desafio de continuar a produzir proteína vermelha para um mundo que cresce em

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população e renda é preciso eficiência, com uma cadeia produtiva organizada, segurança sanitária e seriedade no processo produtivo. Apesar desses esforços, vem ocorrendo um menor crescimento do rebanho paranaense frente à produção nacional, o que pode ser exMarço de 2015


plicado pela redução do efetivo em função do uso da terra para agricultura, em detrimento da área de pastagens. Dados da Pesquisa Pecuária Municipal (PPM) do IBGE (2014) corroboram com essa teoria. O presidente do Sindicato Rural de Cascavel, Paulo Orso, conta que a ideia surgiu de uma demanda dos núcleos criadores da região em oportunizar opções, tecnologia e novas práticas para a pecuária. “Será um evento de tecnologia e inovação. Um evento profissional e focado. Os nosso criadores sentem falta de um espaço para mostrar a qualidade genética das diversas raças presentes na região e a importância da atividade na economia. A pecuária paranaense precisa de um fórum como esse”, frisou Orso. O presidente do Núcleo Regional de Criadores de Angus do Oeste do Paraná, Agassiz Linhares, conta que “o Show Pecuário tem por objetivo ser um evento técnico e direcionado ao segmento, onde serão apresentadas novas tecnologias, genética, equipamentos e novidades do setor”. Paulo Vallini, diretor secretário do Sindicato Rural de Cascavel explica que o objetivo principal é de levar informações ao produtor. “Estaremos abrindo espaços para profissionais e pesquisadores proferirem palestras sobre os temas mais atuais e relevantes para a pecuária”, afirma.

Norberto Ortigara, secretário estadual de Agricultura: “Fico feliz com a atitude, pois se não buscarmos eficácia na produção, não teremos resultados” NEGÓCIOS E NOVAS TECNOLOGIAS

O Show Pecuário 2015 se espelha no Show Rural Coopavel, grande sucesso em público, negócios e informação, buscando a projeção e o crescimento do agronegócio paranaense. Por conta disso, o Show Pecuário terá em seu leque de participantes indústrias,

prestadores de serviços e entidades ligadas ao ramo. Também serão realizadas palestras, rodadas de negócios, leilões de animais e julgamentos das raças. “Esse conjunto de atividades, ações e fomento ao debate foram preparados com muito carinho aos produtores rurais, protagonistas e o grande foco do Show

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IAPAR apresentou programa de recuperação de pastagens O pesquisador Elir de Oliveira, do Instituto Ambiental do Paraná (IAPAR) apresentou resltados do Programa de Recuperação de Pastagens Degradadas durante o café da manhã realizado no Sindicato Rural de Cascavel. O programa consiste em a aplicação de nutrientes em áreas de difícil acesso nas propriedades, aumentando assim a área de pastagens nas propriedades rurais. “A idéia surgiu em 2014, quando em vista ao Show Rural Coopavel conhecemos um equipamento utilizado para adubar bananais em encostas de Santa Catarina. A empresa nos cedeu equipamento para testarmos a aplicação nas pastagens e o resultado foi excelente. Com o apoio da FAEP, Sindicatos Rurais de Cascavel e Guaraniaçu e Coopavel conseguimos viabilizar testes em algumas propriedades rurais da região”, disse Pecuário”, frisa Paulo Orso. PALESTRAS SERÃO DESTAQUES

Um dos pontos altos do evento serão as palestras. “Devemos contar com grandes nomes do cenário pecuário nacional e internacional”, afirma Agassiz Linhares Neto, um dos responsáveis pela organização das palestras. “Precisamos agora definir os palestrantes. O primeiro passo já estamos dando, que é ouvir a demanda dos produtores e técnicos para definirmos os temas das palestras. Em seguida, vamos definir os melhores nomes para falar sobre cada assunto e ver a disponibilidade de eles estarem presentes no nosso evento”, explica Agassiz. E o público para as palestras está garantido, pois diversas entidades da região estarão trazendo caravanas de produtores rurais

Elir. Os resultados foram muito além do esperado e o programa, se aplicado a nível estadual,

deve elevar em muito a qualidade das pastagens no Estado do Paraná.

para visitar o Show Pecuário. “Temos várias entidades parceiras do evento, cooperativas e empresas que já estão organizando caravanas de produtores de diversas regiões do Estado para visitar o evento”, salienta o diretor Paulo Vallini.

atrasada no Paraná. Ela pode melhorar muito”. E em visita à Faep (Federação da Agricultura do Estado do Paraná), o presidente do Sindicato Rural de Cascavel, Paulo Orso, obteve da diretoria da entidade a garantia de apoio ao Show Pecuário, inclusive transferindo as reuniões permanentes do segmento para a feira. “A FAEP é uma grande parceira em todos os eventos que buscam melhorar a cadeia produtiva do agronegócio do Paraná. E não podia ser diferente com o Show Pecuário”, salienta Orso. A FAEP sempre procura incentivar, principalmente através de sua Comissão de Bovinocultura de Corte, a melhoria da produção bovina paranaense. A entidade estará participando ativamente no evento, contribuindo com público, através de caravanas de produtores da região, e ajudando na definição de atrações do evento.

SEAB E FAEP GARANTEM APOIO

Apoios importantes foram sacramentados no início de 2015 para o evento. No dia 13 de fevereiro, em café da manhã realizado na sede do Sindicato Rural de Cascavel, o projeto foi apresentado oficialmente ao secretário de Agricultura do Paraná, Norberto Ortigara. Ele elogiou a iniciativa e garantiu a parceria do Estado na construção do evento. “Fico feliz com a atitude, pois se não buscarmos eficácia na produção, não teremos resultados. Eu vejo hoje a pecuária de corte como a cadeia mais

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GENÉTICA

PMGZ, a sigla da alta produtividade bovina A Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ) disponibiliza o Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ) aos criadores em todo o Brasil Aumentar a produtividade da pecuária tem sido um dos principais desafios dos produtores rurais brasileiros, uma vez que o consumidor está cada vez mais atento à qualidade dos produtos e espera do setor uma pecuária cada vez mais sustentável. Para auxiliar os criadores no aumento da produtividade, a ABCZ (Associação brasileira dos Criadores de Zebu) criou o PMGZ (Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos), que tem por objetivo auxiliar os criadores no processo de seleção da fazenda, identificando os bovinos mais precoces, férteis, de melhores índices de ganho de peso ou de produção leiteira. Além de agregar valor ao rebanho, tem a vantagem de diminuir o custo de produção por unidade de produto e melhorar a relação custo/benefício. O programa disponibiliza ao mercado informações genéticas consistentes que atestam as performances dos rebanhos inscritos em suas provas zootécnicas, como Controle de Desenvolvimento Ponderal, Provas de Ganho em Peso e Controle Leiteiro. “Podemos dizer que menos de 10% dos pecuaristas brasileiros utilizam o melhoramento genético como ferramenta no seu dia a dia. E, por isto, este é o grande desafio para a ABCZ nos próximos anos. Queremos entregar um programa capaz de ajudar na prática os produtores no seu dia a dia”, afirma o presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos. Segundo ele, este é o sentido do melhoramento genético, identificar e selecionar os melhores animais, aqueles capazes de aumentar a produtividade e consequentemente aumentar o lucro da propriedade. A ABCZ está investindo muito no melhoramento, desde contratação de consultorias especializadas e qualificação do seu corpo técnico, até na forte promoção do programa. “Precisamos contar com o apoio dos produ-

Programa tem hoje 200 mil matrizes ativas, com mais de 230 mil novos animais por ano

Podemos dizer que menos de 10% dos pecuaristas brasileiros utilizam o melhoramento genético como ferramenta no seu dia a dia.

LUIZ CLAUDIO PARANHOS Presidente da ABCZ

tores para alavancar o programa. Sabemos que quanto maior a base de dados melhor à qualidade do número, por isso, é muito importante que todo participem”, salienta Paranhos. Completando 21 anos em 2014, o PMGZ conta com uma base de dados que começou a ser construída em 1968. Desde então, foram estudados 1,8 mil rebanhos. Hoje o programa é constituído por 200 mil matrizes ativas e tem a entrada de mais de 230 mil novos animais por ano. Em volume, já deixou para trás a marca dos 9 milhões de indivíduos avaliados – o maior banco de dados de raças zebuínas do mundo. Para os criadores de raças zebuínas leiteiras, a ABCZ disponibiliza especificamente o PMGZ Leite. A base de dados do progra-

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ma é do Controle Leiteiro da ABCZ, que foi iniciado em 1976 e tem atualmente 750 rebanhos inscritos. No Paraná, ainda nem um criador aderiu ao programa. Os criadores que aderem ao PMGZ Leite podem consultar as tendências genéticas de evolução do rebanho próprio e comparar com a evolução da raça em nível nacional, conduzir os acasalamentos de forma que sejam privilegiadas determinadas características desejáveis para a seleção, pesquisar todo o seu plantel de touros, vacas e animais jovens, além dos touros de acesso público. Além disso, é possível monitorar o coeficiente de endogamia e estabelecer as melhores estratégias genéticas e econômicas para o futuro do plantel. Uma das metas é conscientizar o criador da importância de fazer a pesagem do leite de todas as vacas do rebanho que são trabalhadas na seleção do zebu leiteiro. “Temos uma preocupação forte com o controle leiteiro seletivo que é um fator de impacto negativo na precisão e na confiabilidade das avaliações genéticas. Nossa intenção com esse pacote de informações para a gestão e seleção do rebanho somado aos novos valores de investimento, é tornar o sistema atrativo de forma que os criadores passem a controlar todo o rebanho”, diz o superintendente técnico da ABCZ, Luiz Antonio Josahkian. Uma interessante opção para quem tem interesse na área. A sede da ABCZ fica em Minas Gerais e mais informações podem ser adquiridas pelo site abcz.org.br. Março de 2015


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FEIRA

Interleite Sul 2015 vai acontecer em Foz

As instalações do tipo “Compost barn” será um dos temas já confirmado das palestras

A feira que este ano chega à sua sexta edição se consolidou por trazer temáticas relevantes para o Sul do país, lidando com questões estruturais e técnicas importantes para o desenvolvimento da atividade leiteira na região O Interleite é o principal evento do setor leiteiro, com 3 edições anuais: o Interleite Brasil, realizado em Uberlândia/MG, o Interleite Sul e o Interleite Nordeste, tendo mais de 2500 participantes por ano quase 20.000 participantes ao longo de sua história. “Acreditamos que o evento no Sul pode ser tão grande quanto o nacional, já que é a região que mais cresce no país e que trabalha firme no sentido de se organizar para ser competitiva. A criação da Aliança Sul Láctea, do Conseleite e do projeto Oeste em Desenvolvimento (este no Paraná), são exem-

plos de que o setor caminha nesse sentido”, diz Marcelo P. Carvalho, coordenador do evento. Depois de 3 edições em Santa Catarina e 2 no Rio Grande do Sul, chegou a vez do Paraná. A sede escolhida foi Foz do Iguaçu, no Recanto Cataratas Resort , que conta com uma moderna estrutura para eventos. “O Oeste e Sudoeste do Paraná estão entre as regiões de maior crescimento no país e esse crescimento certamente continuará. Nossa visão é que o Interleite Sul ter um papel importante nesse processo, trazendo tecnologia, relacionamento e inspiração para produtores, técnicos, laticínios e outros agentes atuantes na cadeia produtiva”, explica ele. “Faremos um grande evento, à altura do crescimento do leite nos 3 estados sulinos”, complementa ele. A escolha por Foz do Iguaçu é estratégica também pelo fato de ser um centro regional, envolvendo Paraguai, Argentina e outros países do Cone Sul, e estar próximo do Oeste de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, outras regiões de grande crescimento e que tem modelos de produção similares. E, claro, os

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participantes terão o atrativo turístico representado pelas Cataratas do Iguaçu (e, porque não, compras na Argentina e no Paraguai!). “Além disso, no Paraná encontramos uma série de apoios institucionais importantes, que certamente darão musculatura ao evento”, explica Marcelo. O evento acontecerá nos dias 18 e 19 de Junho, tendo uma programação intensa, envolvendo palestras, debates e espaços para confraternização. O foco do evento é trabalhar a questão da competitividade, envolvendo sistemas de produção, custos, gestão, mercado e tecnologia aplicada. Já há algumas palestras confirmadas, entre elas a do Dr. Jeffrey Bewley, da Universidade do Kentucky, maior especialista mundial em instalações do tipo “Compost barn”. O evento tem a co-realização da empresa Ceres Qualidade, sediada em Curitiba, que será a parceira local. As inscrições serão abertas no dia 18/03 e poderão ser realizadas no site: www.interleite.com.br/sul. Para mais informações, entrem em contato pelo telefone: (19) 3432-2199 ou pelo e-mail: eventos@agripoint.com.br Março de 2015


C O M U N I C A Ç Ã O

ANUNCIE NA REVISTA QUE FALA DIRETAMENTE COM O AGRONEGÓCIO PARANAENSE! A revista SindiRural é a publicação oficial do Sindicato Rural Patronal de Cascavel, entidade ligada à FAEP (Federação da Agricultura do Estado do Paraná) e CNA (Confederação Nacional da Agricultura). Foi idealizada pela diretoria do Sindicato Rural de Cascavel para ser um instrumento de defesa dos interesses do setor agropecuário e de apoio no esforço para estimular e promover a produção e o trabalho do produtor rural paranaense.

Qual a circulação e a tiragem? A circulação é estadual. Inicialmente com períodicidade bimestral, a partir de 2015 a revista tornou-se mensal. São 3.000 exemplares com circulação dirigida a associados, 1.200 propriedades rurais cadastradas no sindicato, engenheiros agrônomos, médicos veterinários, técnicos agrícolas, cooperativas e empresas do agronegócio regional. É enviada ainda para 178 Sindicatos Rurais Patronais do Paraná.

Qual o objetivo da revista?

A SindiRural é um espaço privilegiado para a difusão de novas práticas e tecnologias voltadas ao campo. Impõe-se, ainda, como porta-voz das angústias e reivindicações de quem se dedica à atividade agropecuária, além de difundir a necessidade e importância da organização no setor rural.

Quem são leitores?

O leitor da SindiRural é composto por um universo de produtores que se caracterizam pelo pioneirismo na absorção de novas tecnologias lançadas na atividade agropecuária. São proprietários rurais ligados a inúmeras outras organizações deste segmento – como cooperativas, Sociedade Rural do Oeste do Paraná e associações de agrônomos, engenheiros agrícolas, médicos veterinários e de criadores de animais de diversas raças, além de produtores integrados a unidades das maiores empresas de agronegócio do Paraná. Esses leitores são também proprietários de empresas do ramo agropecuário (cerealistas, revendas de insumos, agroveterinárias, concessionárias, representações etc.), bem como possuem imóveis rurais em vários municípios do Oeste do Paraná e em outros estados, como Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Bahia, Goiás, Maranhão e Pará. A revista, é enviada a essas empresas do agronegócio e a lideranças políticas do Oeste paranaense, bem como a representantes de poderes constituídos instalados em Curitiba e Brasília e de organizações estaduais e federais ligadas ao segmento rural. É enviada, ainda, aos 178 sindicatos rurais patronais do Paraná e a todos os agrônomos e médicos veterinários do município.

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CÓDIGO FLORESTAL

Sindicato Rural pede cautela a produtores “

Presidente da entidade, Paulo Orso faz alerta para que produtores tenham muito cuidado na escolha de profissional para fazer o Cadastro Ambiental Rural “Ao contratar o profissional para fazer esse trabalho, o produtor precisa ter cautela, optando por pessoa devidamente capacitada, já que ao preencher o Cadastro Ambiental Rural, o dono da área estará fazendo uma autodeclaração dos dados da sua propriedade para os órgãos oficiais”. O alerta é do presidente do Sindicato Rural Patronal de Cascavel, Paulo Orso, referindo-se à adesão dos proprietários rurais ao CAR, conforme exigência do novo Código Florestal Brasileiro. Orso lembra que o prazo para a elaboração do CAR se expira em 5 de maio próximo.

O nosso sindicato possui departamento especializado para fazer o prenchimento (..)

PAULO ORSO Pres. do Sindicato Rural de Cascavel

Ele afirma que o Sindicato Rural Patronal de Cascavel participou de treinamento sobre o CAR. Promovido pela Faep (Federação da Agricultura do Estado do Paraná), e possui departamento especializado para fazer o preenchimento desse Cadastro aos produtores interessados. O engenheiro agrônomo André Lovera, do Sindicato, explica que o Cadastro Ambiental

Rural consiste no levantamento de informações georreferenciadas do imóvel, com delimitação das Áreas de Proteção Permanentes (APPs), Reserva Legal (RL), remanescentes de vegetação nativa, área usada para a agropecuária, áreas de interesse social e de utilidade pública. Quem não fizer o cadastramento ficará impedido, por exemplo, de obter financiamentos junto às instituições financeiras do País. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

Ao procurar o Sindicato Rural Patronal de Cascavel, o produtor terá que estar munido dos seguintes documentos: RG e CPF dos proprietários do imóvel, ITR (Imposto Territorial Rural) de 2014, CCIR (Certificado de Cadastro de Imóvel Rural) e matrículas atualizadas do imóvel. De posse dessa documentação, o agrônomo André Lovera dará as orientações sobre os procedimentos a serem realizados para a elaboração do CAR, de acordo com a realidade de cada imóvel.

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EVENTO

Estandes movimentados durante os cinco dias de feira geraram um volume de negócios que ultrapassaram R$ 2 bilhões

Show Rural superou todas as expectativas Participantes e organizadores do Show Rural 2015 comemoram resultados em negócios e quebra de recorde de público, que chegou a 230.904 visitantes A 27ª edição do Show Rural Coopavel,realizada entre dos dias 2 e 6 de fevereiro, encerrou mais uma vez com resultados positivos. Os números de valores em negociação e de público surpreenderam as expectativas, o que demonstra mais uma vez a força do agronegócio brasileiro. Foram movimentados em negociações valores acima da casa dos R$ 2 bilhões durante a feira, superando a previsão inicial reduzida, devido à crise vigente no Brasil, de R$ 1,4 bilhão. Já no quesito público, o evento bateu recorde. 230.904 visitantes marcaram presença na feira, contabilizando 21 mil visitas a mais que na edição anterior. Participaram desta edição 480 expositores – 40 a mais que em 2014 –, sendo que 100 ficaram de fora por falta de espaço. Mais de quatro mil pessoas trabalharam no evento.

A tradicional empresa Planti Center trouxe lançamentos para a feira

Os expositores, de uma maneira geral, saíram satisfeitos da 27ª edição do evento cascavelense. Laércio Vegini, proprietário da Ag Metal Implementos Agrícolas, participou pela segunda vez do Show Rural e teve bons resultados. “Superamos bastante a nossa primeira

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participação, tanto em vendas como em divulgação”, disse. Os itens mais bem comercializados de sua indústria foram Ag 2000 e 3000, que são distribuidores de calcário, adubos entre outros materiais à distância. “Foi um sucesso de vendas”, comemora. O lançador é acionado pela tomada de força do Março de 2015


A empresa catarinense AG Metal participou pela segunda vez do evento e teve bons resultados, segundo seu diretor Laércio Vegini

trator, que movimenta uma turbina (soprador) que produz vento para arremesso lateral do produto, podendo chegar até 30 metros. “O nosso diferencial é o sistema de sopro”, explica. A máquina é tão bem vista que tem sido indicada pelo Iapar (Instituto Agronômico do Paraná) para o projeto de recuperação de pastagens em áreas declivosas do órgão. Em sua 22ª participação, a indústria de implementos agrícolas Planti Center, também saiu satisfeita com as vendas durante o evento. Neste ano de 2015 a Planti Center lançou

no Show Rural a linha Premier, plantadeiras articuladas e pantográficas ideais para plantio com perfeição sobre terraços e base larga, a qual é o sucesso de vendas em todo o Brasil. “A Planti Center sempre encerrou o Show Rural com números interessantes, pois nesta época muitos agricultores da região estão em fase de término da colheita da soja e, praticamente, nos últimos 5 anos o produtor vem quebrando recordes de produção e, consequentemente, se capitalizando e com disposição a investir em maquinário agrícola.

Além deste fator positivo, tanto as indústrias quanto os agricultores necessitam de políticas governamentais mais sólidas quanto ao incentivo à aquisição de máquinas agrícolas, ou seja, disponibilidade maior de recursos para financiamentos com juros menores, prazos de pagamento, maior equalização cambial. Para 2016, pretendemos aprimorar ainda mais as plantadeiras, com probabilidade de mais um lançamento interessante!”, analisa o diretor de marketing da indústria, Vinicius Dalla Rosa.

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SHOW RURAL

Com 15% da área colhida, números do Deral apontavam quebra de 28% na produtividade

Itaipu relançou livro sobre uso do biogás Livro do pesquisador Cícero Bley Jr. foi relançado com conteúdo atualizado durante o Show Rural Coopavel 2015 Com a primeira edição lançada há quase um ano, o livro “Biogás, a energia invisível”, de autoria do superintendente de Energias Renováveis da Itaipu, Cícero Bley Júnior, foi relançado com direito a revisão e mais 40 páginas de novos dados, informações e estudos. “Pena que ele já saiu obsoleto”, brincou Bley Júnior, aludindo à publicação no início de fevereiro da normativa da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), que regula e legaliza o biometano no Brasil. O presidente da Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná), Marcel Micheletto, disse que o potencial do Oeste do Paraná é imenso e pode sim dar exemplo ao mundo em sustentabilidade. “Estamos fazen-

O biogás como foi usado durante anos no País é prejudicial ao motor dos veículos. É preciso refiná-lo para obter o biometano com 96,5% de pureza. Este é o ponto crucial da obra.

CÍCERO BLEY JÚNIOR Pesquisador e autor do livro

do o biogás virar mais uma fonte de renda, mostrando para o mundo a nossa capacidade e o nosso trabalho”, declarou. Mario Costenaro, presidente do Programa Oeste em Desenvolvimento, salientou que a

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iniciativa da Itaipu representa muito bem os ideais do Programa, que visa buscar a integração das forças da região. “Esse trabalho é tudo que a entidade busca”, resumiu. O presidente do Sindicato Rural de CascaMarço de 2015


Autoridades

O estande da Amop no Show Rural Coopavel 2015 serviu de local para o lançamento

vel, Paulo Orso, também acompanhou o lançamento. Segundo ele, o Oeste passa por um momento histórico, pois aprendeu a tratar os resíduos gerados na transformação de grãos em proteína animal, “garantindo assim a sustentabilidade, diminuindo custos e gerando riquezas”. O autor do livro, Cícero Bley Júnior, explicou que a iniciativa de produzir o livro começou com um simples relatório sobre os trabalhos desempenhados. Com o avanço do material e a sua extensão, pensou-se na ideia de publicar um livro, incentivado por Jorge Samek, presidente da Itaipu, a ser produzido em uma linguagem simples, para que todos possam ler. “Nós não devemos nada tecnologicamente a ninguém nessa cadeia do biogás. Todas as fases estão desvendadas. O fundamental desta nova edição é mostrar que, durante 40 anos, o Brasil conviveu com um erro conceitual relacionado ao biogás”, disse o autor. “O biogás no estado bruto, como fora usado durante anos no País, é prejudicial ao

Micheletto, presidente da Amop: “Estamos mostrando para o mundo a nossa capacidade e nosso trabalho”

motor dos veículos. É preciso refiná-lo para obter o biometano com 96,5% de pureza. Este é o ponto crucial da obra”, explicou.

Também participaram ao evento o coordenador do Sistema de Gestão da Sustentabilidade de Itaipu, Herlon Goelzer de Almeida; o superintendente de Comunicação Social de Itaipu, Gilmar Piolla; o diretor-presidente do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Florindo Dalberto; e o diretor do Centro Internacional de Energias Renováveis Biogás (CIBiogás-ER), Rodrigo Régis de Almeida Galvão. Mais de 100 pessoas compareceram ao estande da Itaipu, no Show Rural Coopavel 2015, para acompanhar a solenidade. O evento foi promovido pela Amop. A tiragem inicial é de 1.000 exemplares. O livro também está disponível em formato e-book no site www. cibiogas.org.

Bley Júnior também salientou a importância do novo ciclo, que rompe toda uma logística do tradicional combustível para chegar até a região, barateando custos. Além disso, ele brincou sobre uma suposta “defasagem” no novo livro, uma vez que a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) publicou uma normativa no início de fevereiro que regula e legaliza o biometano no Brasil. “O pioneirismo desta obra está em apresentar conceitos fundamentados em experimentos e demonstrações em escala real. Não se trata, portanto, de um trabalho teórico, mas de um manual dos conceitos que mostra a evolução da viabilidade do aproveitamento do potencial energético da biomassa residual liberada pelas atividades agropecuárias”, afirmou Samek.

Pioneiros do plantio direto foram homenageados com livro O livro “Plantio Direto: A tecnologia que revolucionou a agricultura brasileira” foi outra obra lançada por Itaipu durante o Show Rural Coopavel, em reconhecimento atuação de três produtores paranaenses para a difusão da técnica revolucionária no País: Herbert Bartz, de Rolândia; Nonô Pereira, de Ponta Grossa; e Franke Dijkstra, de Castro. A realização teve o apoio técnico da Federação Brasileira de Plantio Direto na Palha (FEBRAPDP). O livro saiu com o selo da Editora Parque Itaipu, da Fundação Março de 2015

Parque Tecnológico Itaipu (FPTI). A publicação reconhece o pioneirismo desses personagens que contribuíram para a difusão e aprimoramento da técnica, com capítulos dedicados às suas histórias. Herbert Bartz foi o pioneiro do plantio direto em solo brasileiro. Já Nonô Pereira encontrou no sistema uma solução ao problema da erosão. Franke Dijkstra enfrentou críticas de outros agricultores e, a exemplo de Bartz e Pereira, tornou-se uma das primeiras pessoas a levantar esta bandeira Entre as realizações destes

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pioneiros está a criação do “Clube da Minhoca”, formado no final dos anos 1970 para troca de experiência entre os produtores. Em 144 páginas, o livro aborda a revolução promovida no Sistema Plantio Direto (SPD), iniciada pelo Estado do Paraná e disseminada em cadeia em todo o País. O prefácio é de Jorge Samek. A coordenação editorial é de Paulino Motter e de Herlon Goelzer de Almeida. A edição e o texto são de Dimitri Valle, com consultoria técnica de Ivo Mello.


EMBRAPA

Software controla a salmonela nas granjas “Salmonelômetro” foi criado pela Embrapa Suínos e Aves, de Concórdia (SC) e mostrado no estande da entidade no Show Rural Coopavel 2015 Cada vez mais presente na vida do campo, a tecnologia ganha espaço diariamente no meio oferecendo informação, praticidade e melhores desempenhos. Mais uma dessas boas ideias é o “Salmonelômetro”, software desenvolvido pela Embrapa Suínos e Aves de Concórdia (SC). A ferramenta realiza um teste simples, para ser feito no computador, que aponta os fatores de risco para a salmonela nas granjas que produzem suínos. O procedimento consiste em responder 12 perguntas de múltipla escolha (como por exemplo, se é feito o controle de infestação de ratos, compactação do piso, criação de animais domésticos) para receber um índice de provável contaminação e o que precisa ser corrigido. Ele pode ser acesso gratuitamente pela internet, pelo site da Embrapa Suínos e Aves. O desenvolvimento do Salmonelômetro sintetiza em torno de dez anos de pesquisa da Embrapa sobre fatores de risco para a presença da salmonela em carcaças de suínos e faz parte do esforço da cadeia produtiva para oferecer ao consumidor um alimento mais seguro. Ao mesmo tempo, ajuda a consolidar a presença da carne suína brasileira em mercados internacionais que exigem evidências do controle da bactéria. “O Paraná é um grande exportador e precisa ter um cuidado muito maior. Um lote contaminado enviado para fora do País pode acabar com a credibilidade, que é difícil de conquistar. Além de gerar custos, pois a carga precisará ser incinerada, pode se demorar anos para recuperar força no mercado, como aconteceu com o Estado após o incidente com a febre aftosa”, comenta Marcio Saatkamp, analista da área de transferência de tecnologia da Embrapa Suínos e Aves. Marcio explica que o risco não pode ser corrido, uma vez que a salmonela está pre-

Objetivo da publicação é levar informações e aumentar renda de pequenos produtores

O software serve para todos, visando segurança em todos os ambientes de criação e abate, garantindo sucesso nas exportações e evitando problemas de saúde.

MÁRCIO SAATKAMP Analista da Embrapa

sente no meio ambiente, com diversos sorotipos. Ela é uma bactéria comum e alguns tipos causam doenças de origem alimentar em humanos. Ela se aloja no intestino e pode ser transmitida entre os animais e homem. A carne suína contaminada pode causar uma morte geral dos animais na granja. O objetivo do projeto é garantir a segurança nas granjas e frigoríficos e a saúde do consumidor. É praticamente impossível erradicá-la, mas o combate para mantê-la sob controle é muito simples, geralmente relacionado à falhas na biossegurança e no higiene. Para tanto, no site da Embrapa Suí-

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nos e Aves há um vídeo que explica em detalhe oito passos indispensáveis para limpar e desinfetar adequadamente as instalações em que são criados os suínos. São eles: limpeza seca, limpeza úmida, aplicação do detergente para completar a limpeza e retirar a sujeira invisível, lavagem final ou enxague, retirada da água acumulada nos pisos e equipamentos, secagem das instalações, desinfecção e vazio sanitário. “O software serve para todos, visando segurança em todos os ambientes de criação e abate, garantindo sucesso nas exportações e evitando problemas de saúde”, conclui. Março de 2015


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Maracujá-amarelo é destaque de boletim Publicação técnica direcionada a técnicos e produtores consolida resultados de estudos que o Iapar vem realizando desde a década de 70. O Iapar (Instituto Agronômico do Paraná) lançou no Show Rural em Cascavel um boletim técnico contendo orientações para a produção de maracujá-amarelo no Estado do Paraná. “Esperamos que esta obra ajude a consolidar o agronegócio desta fruta”, afirma Pedro Antonio Martins Auler, coordenador das pesquisas em fruticultura da instituição. A publicação, destinada a técnicos e produtores, consolida resultados de estudos que o Iapar vem realizando desde a década de 1970, época em que o maracujá-amarelo passou a integrar a carteira de pesquisas da instituição. O livro traça um raio-x sobre a cultura no Paraná, desde o zoneamento até doenças, pragas, podas, adubação, sistemas de plantio e épocas adequadas. “É um material bem completo que visa auxiliar e atender todas as dúvidas dos agricultores”, ressalta Pedro. Pedro ressalta a importância do fruto como fonte de renda nas pequenas propriedades e explica que, de modo ideal, o cultivo de maracujá-amarelo deve se dar em parceria com a indústria de processamento, para viabilizar o melhor aproveitamento e escoamento da produção, como já ocorre no polo de Corumbataí do Sul. “O produtor pode destinar para fabricação de sucos os frutos que não atingem o padrão exigido pelo mercado de mesa”, analisa. Além do livro, no Show Rural foram expostos 4 híbridos que estão em processo de desenvolvimento no Iapar. “Acredito que em dois anos lançaremos esses híbridos para cultivo no Estado, visando produtividade e qualidade do fruto, com bastante polpa alaranjada”, disse. As perspectivas até agora, segundo ele, são ótimas. “O que já podemos adiantar é que esses híbridos tem características que o produtor mais procura, que é a alta produtividade. Em média, a cada dois ciclos, o produtor produz de 30 a 40 toneladas por hectare. No nosso sistema, pode chegar a 60 toneladas em um 1 ano”.

Objetivo da publicação é levar informações e aumentar renda de pequenos produtores

O projeto do Iapar chamou a atenção de Ademir Ferrari, produtor rural de Itaguajé, noroeste do Paraná. Ele conta que busca uma diversificação de cultura em sua propriedade e além de ter um alqueire de mogno africano “crescendo”, ele é adepto da fruticultura. “Já plantei muito maracujá, mas nunca com cultivares assim. Isso é exatamente o que estou procurando. Hoje planto abacaxi, mas depois de terminar a colheita vou plantar maracujá novamente”, diz Ademir, que foi secretário de Agricultura em seu município. Segundo ele, antes as sementes dos maracujás que plantava eram obtidas de uma maneira curiosa. “Ia ao mercado e via uma fruta bonita e levava para casa. Tirava as sementes e plantava. Não dá mais para fazer isso. Hoje, para permanecer agricultor, você tem quer ser bom. Não tem mais lugar para amador”, reflete. Com o livro em mãos e novas ideias, ele levou novas informações e técnicas para a sua cidade. ACESSO

Ademir Ferrari: “Hoje, para permanecer agricultor, você tem quer ser bom. Não tem mais lugar para amador”

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O livro é vendido a um custo de R$ 5 nas sedes do Iapar espalhadas pelo Estado. Porém, os interessados podem fazer o download do material, gratuitamente, pelo site do Iapar. Março de 2015


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TECNOLOGIA

Novidades para o uso eficiente de defensivos Bico pneumático eletrostático para pulverizador aliado a software ajudam produtor rural a ter mais eficiência da aplicação de defensivos na lavoura Práticas simples aliadas à tecnologia são, sempre, boas alternativas aos produtores rurais. Com o objetivo de melhorar as técnicas e garantir o uso eficiente de defensivos agrícolas, a Embrapa desenvolveu dois produtos que envolvem desde um software de análise e controle das gotas até um bico pneumático eletrostático para pulverizador. A entidade garante economia e o uso de somente o essencial para controlar a praga em questão. O Software foi desenvolvido pelos servidores da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna-SP) e da Embrapa Informática (Campinas-SP), com o intuito de ajudar o agricultor a controlar a deposição e calibração de gotas para atingir o alvo desejado com perfeição. “A praga, na maioria das vezes, fica embaixo da folha da planta, o que acaba dificultando a eficácia da aplicação. O software ajuda o produtor a calibrar o equipamento, para saber o tamanho da gota que ele está aplicando e para saber de que forma ele está atingindo a região desejada”, explica o

Produto é aplicado por pulverizador pneumático e eletrostático, funcionando à pilha

técnico agropecuário Anibal Eduardo Vieira Santos. O método é simples. O agricultor grampeia um papel específico, que é uma folha sensível à água, podendo afixá-lo na parte alta, média ou baixa das plantas. O objetivo é medir a quantidade de gotas que estão

chegando à praga. O papel é digitalizado ou scaneado e lido pelo software Gotas, supostamente já instalado no computador do agricultor. “Ele vai dizer se ela está pequena, grande, quantidade, qual a incidência delas por centímetro quadrado. Assim o agricultor utiliza o defensivo da maneira correta, sem

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Engenheiro da Embrapa grampeia folha na árvore, antes de aplicar defensivo

gastar dinheiro com excessos e preservando o meio ambiente”, comenta. Além disso, o programa Gotas oferece vários parâmetros de deposição, como a densidade das gotas depositadas, permitindo ao agricultor decidir sobre os melhores ajustes de aplicação, tais como a melhor combinação de bicos de pulverização, consumo de calda e velocidade do deslocamento do trator, afetando diretamente na qualidade do processo. Até um pulverizador costal o software abrange. A grande diferença, lançada recentemente, é a versão feita para tablet. “Fica muito mais fácil. Ele tira uma foto do papel e a medida é feita, já no campo, sem depender de um computador ou um scanner”, explica Anibal. Mais uma boa oportunidade para o produtor melhorar o que faz gastando menos. TECNOLOGIA NO BICO

Outra novidade da Embrapa é o bico pneumático eletrostático para pulverizadores, que pode ser utilizado tanto em equipamentos es-

Março de 2015

Papel grampeado à folha mede absorção de defensivo. Próxima etapa é a análise das gotas pelo software

tacionários com vários bicos para tratamentos zootécnicos ou em puverizadores transportados por tratores. Por ser eletrostático, o equipamento propicia a indução de uma carga elétrica estática em cada gota emitida. “Assim, as gotas eletricamente carregadas se espalham melhor pela repulsão elétrica entre cargas de mesmo sinal, ficando mais homogêneas e são imediatamente atraídas pelas plantas para onde são dirigidas, atingindo os alvos biológicos mais escondidos e aumentando significativamente a deposição do produto desejado nesses alvos”, informa o pesquisador da Embrapa, Aldemir Chaim. O equipamento foi desenvolvido em parceria com a empresa B&D Equipamentos Agrícolas Ltda., que já lançou no mercado um modelo comercial incorporando essa tecnologia, que vem a beneficiar especialmente o pequeno produtor, por tratar-se de um conjunto compacto, de preço mais acessível do que os similares importados. Além disso, tem

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comprovada eficiência, diminuindo muito as derivas de agrotóxicos e os danos causados ao meio ambiente. O modelo atual, tipo pistola pulverizadora, é especialmente útil para pulverizações em ambientes protegidos (estufas) e em culturas de pequeno porte (hortaliças, morangos etc.), o que proporciona grande ganho de eficiência das pulverizações e significativa economia financeira aos agricultores. “É muito simples e prático. Você instala o equipamento no pulverizador e o liga antes da aplicação. Ele gera uma fonte de alta tensão que é transmitida às gotas. Como a planta funciona como uma espécie de para-raio, o resultado é muito melhor”, resume o engenheiro agrônomo Luiz Guilherme Wadtt. GRATUITO

O Gotas é gratuito e está disponível na Rede AgroLivre (http: //repositorio.agrolivre.gov.br/projects/gotas). Junto com o link para o download, também está disponível um manual de utilização.


EMATER

Mais fontes de renda aos produtores rurais Durante o Show Rural Coopavel 2015, a Emater mostrou projetos de piscicultura e plantas medicinais para aumentar a renda dos pequenos produtores No Show Rural Coopavel 2015 o Instituto Emater do Paraná divulgou, entre vários outros, projetos para aumentar a renda dos pequenos produtores do Paraná. Entre os mais procurados pelos visitantes estiveram o espaço voltado ao cultivo de plantas medicinais e ao sistema comercial de criação de tilápia desenvolvimento exclusivamente para atender as particularidades da região Oeste do Estado. O técnico agrícola Altair Luiz Jede é o responsável pela orientação aos produtores interessados na criação de peixes. “A Emater orienta o produtor desde a elaboração do projeto até a escolha da área, preferencialmente em terrenos firmes, qualidade da água, licenciamento ambiental, respeitao ao distanciamento da APP entre outras coisas”, diz. O tanque padrão do Instituto tem formato retangular, pois facilita o manejo e a despesca, ajudado pelo Monge, sistema de escoamento e manejo de água no tanque. O tamanho gira de 5 mil metros quadrados até 10 mil metros quadrados; a declividade da entrada da água até a saída, no Monge,tem que ser em torno de 2%. “O peixe tem que sair vivo daqui e chegar vivo. Por isso temos todos esses cuidados”, declara Altair. Além disso, a Emater orienta aos novos piscicultores a construção de entradas individuais de água para cada tanque; profundidade padrão de 1,20 metros e perto do Monge, 1,80 metros e a construção de um tanque de decantação adequado de acordo com viveiro de tilápias. As dimensões devem conter de 10% a 20% do tamanho do viveiro, de preferência com aguapé, que irá retirar os nutrientes da água evitando o envio de nutrientes químicos como fósforo e potássio às nascentes e rios. O custo para tirar do papel um tanque com 10 mil hectares varia de R$ 50 mil a R$ 70 mil. A produção, se forem colocados alevinos com 30 a 40 gramas, são de 40 toneladas a cada 6 meses. “É o melhor modelo de tanque

A “vinca roseus” chamou a atenção dos visitantes pela sua beleza e delicadeza

A Emater orienta o produtor desde a elaboração do projeto até a escolha da área, qualidade da água, licenciamento ambiental repeito ao distanciamento da APP, entre outras coisas ALTAIR LUIZ JEDE Orientador da Emater

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Março de 2015


A tecnologia intitulada Monge é um dos grandes diferenciais na qualidade da produção e manejo na piscicultura

para nossa região”, resumiu Altair.

PLANTAS MEDICINAIS

Outra oportunidade para aumentar a renda apresentada aos agricultores visitantes do Show Rural Coopavel 2015 foi um canteiro de plantas medicinais, aromáticas e condimentares. Mais de cinquenta espécies estavam expostas no canteiro preparado pela equipe técnica do Instituto, que possui mais de 20 anos de experiência no ramo. Os produtores foram orientados sobre as espécies e particularidades, além dos benefícios de cada uma. “Nossa ideia aqui foi mostrar ao produtor, principalmente os pequenos, que o plantio dessas plantas é mais uma fonte de renda. Eles podem comercializar a produção para empresas de chá mate, de cosméticos, para mercados e floriculturas. Alguns já possuem até secadores, podendo vendê-las desidratadas, prontas para o chá”, explica a técnica agrícola da Emater, Marcia Cristina Lawich. Além da possibilidade de ganho financeiro, Marcia explica que o espaço serviu como um berço nostálgico aos agricultores. “Muitos observavam e começavam a lembrar que os pais plantavam algumas, que não viam algumas há muito tempo e outras lembranças”, conta. Os agricultores Waldeir Barroso e Luiza Fachini Barroso, de Santa Lúcia, foram um dos que relembraram o passado. Eles contaram que já cultivam algumas das plantas na propriedade e que gostaram da possibilidade delas serem vistas com rentabilidade. “Gostamos da ideia e estamos lembrando aqui sobre algumas plantas que tínhamos esquecido. Quem sabe nós começamos a plantar para vender”, disse Barroso. Uma das plantas que mais chamou a atenção, principalmente pela beleza, foi a Vinca Roseus, originária do continente africano. A Vinca fornece o princípio ativo para medicamentos utilizados no tratamento da Leucemia. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) tem cadastrado inúmeras plantas medicinais e liberado inclusive sua comercialização. Mais uma ótima dica aos pequenos produtores do Paraná. Março de 2015

Mais de cinquenta espécies foram expostas no canteiro da Emater no Show Rural

Os agrocultores Waldeir e Luiza gostaram muito do espaço das ervas

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ARTIGO

JOSÉ A. MALUCELLI - Engenheiro Agrônomo

Plante bem sua lavoura Vamos abordar com certeza, um dos mais decisivos passos para o sucesso da futura lavoura, vamos falar de adubação e níveis de nutrientes no solo, a destacar: SOBRE A FERTILIDADE DO SOLO

Não se faz adubação sem análise do solo. A coleta deve ser feita a uma profundidade de 20cm e também, de 40 cm . Níveis de ENXOFRE ( S ) no solo Deve ser a partir de 15 mg/dm3, para cereais para nivelar o solo com este MACRO NUTRIENTE e para obtenção de altos rendimentos . Níveis de CALCIO no solo , na análise de 20 a 40 cm. Deve ser de no mínimo maior que 5 mmolc dm3 (abaixo disto recomenda-se o uso de gesso agrícola ). Níveis de ALUMÍNIO NO SOLO DE 20 A 40 CM. A partir de Al % >10 já apresenta níveis de toxidez indesejáveis. (recomenda-se aplicação de gesso agrícola ). VERANICO

São períodos com escassez de chuvas que podem afetar as lavouras se não estiverem com um bom desenvolvimento radicular e em profundidade . Também deve-se levar em consideração não só o período sem chuva mas também altas temperaturas por picos de períodos em que a planta sofre igual a escassez de água . Outras considerações: como podemos es-

tenção de altas produtividades , se não obstante faltam raízes para altas produtividades .

É sabido que o Cálcio através da gessagem vai em profundidade e este é o maior promotor de desenvolvimento radicular e em profundidade, mais esta vantagem do uso do gesso agrícola

perar conseguir mais produtividades SABENDO e tendo: DEFICIENCIA DE ENXOFRE? DEFICIENCIA DE CALCIO DE 20 A 40 CM OU MAIS? para 0 a 20 cm o calcário fornece este elemento, mas abaixo disto como fica? ALUMINIO TOXICO ABAIXO DOS 20 CM ou mais ? ONDE O CALCÁRIO DIFICILMENTE ATUA , E CORRERMOS MAIS RISCOS COM POSSIBILIDADES DE VERANICOS APÓS LAVOURA IMPLANTADA . Como esperar um desenvolvimento radicular profundo e com bastante raízes para suportar os híbridos e cultivares mais produtivos e ob-

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SUBSOLAGEM COM GESSO “O ARADO DA AGRICULTURA “

Comenta-se que o melhor descompactador de solo é a raiz , e ¨derrubam casas” , levantam calçadas, mexem com encanamentos, pois além de quebrar a camada compactada introduz matéria orgânica em profundidade, que atua como amortecedor da compactação. É sabido que o Ca ( Cálcio) através da gessagem, vai em profundidade e este é o maior promotor de desenvolvimento radicular e em profundidade, mais esta vantagem do uso do gesso agrícola NODULAÇÃO O S enxofre promove a nodulação das leguminosas . É fato, condição importante para estas espécies de vegetais . RELAÇÃO N/S O Nitrogênio e o Enxofre são componentes da molécula dos amino ácidos , formadores de proteínas , em condições de deficiências ( ou desequilíbrio) pode afetar a absorção de Nitrogênio pelas plantas, ou seja a absorção de N pelas plantas é muito melhor tanto mais equilibrada esteja esta relação . Como N e S são promotores de proteínas nos cereais e nas pastagens , melhores resultados proteicos são obtidos com esta relação . Por isso analise as questões e plante bem sua lavoura!

Março de 2015


Marรงo de 2015

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26/03/1961 02/03/1949 30/03/1943 20/03/1960 22/03/1934 27/03/1933 15/03/1947 17/03/1945 14/03/1940 22/03/1938 10/03/1923 05/03/1948 22/03/1955 30/03/1925 04/03/1946 30/03/1980 13/03/1962 09/03/1970 21/03/1943 09/03/1952 19/03/1936 29/03/1955 08/03/1939

Março de 2015

ADALBERTO CESAR GOBBI ADILAR LUIZ ROSSO ADOLFO SILVÉRIO IURCZACK AIRTON JOSE GAFFURI ALBINO VENTURIN ANA PITOL DE BIASIO ANTONIO ONELIO RUBERT ANTONIO ZANCANARO ARCHILE MARTINI ARISTIDES DE OLIVEIRA COELHO ARMELINDA ZANATTA DALMINA ARTUR PAVESI SOBRINHO BENNO WUTZKE CAMILA TOSO CAZIMIRO HELENO BEBBER CRISTIANY FATIMA VIGANO DARLENE FAE OLDONI DELACIR ZANATTA DEONILDO FRIZON DIRCE MARIA CAMPOS EDILA LUERSEN LEMKE ENIO SEIBERT EUCLIDES LONGO

O presidente da Sociedade Rural do Oeste (SRO), João Batista Cunha Júnior, é um dos aniversariantes do mês de março 17/03/1960 01/03/1955 28/03/1978 06/03/1926 26/03/1954 10/03/1969

GERSON LUIZ FORMIGHIERI GILSON FIORAVANTE KAVALCO GIOVANI POSSEBON HERTHA KUNTZER IVO GELAIN JOAO BATISTA CUNHA JUNIOR

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Veja quais os associados do Sindicato Rural de Cascavel que estão assoprando velinhas! 12/03/1962 19/03/1942 09/03/1957 11/03/1962 06/03/1955 27/03/1953 21/03/1963 29/03/1983 08/03/1948 20/03/1948 19/03/1956 17/03/1944 13/03/1962 22/03/1934 25/03/1942 07/03/1950 01/03/1968 16/03/1938 26/03/1933 26/03/1967 09/03/1987 20/03/1935 07/03/0961 29/03/1951 15/03/1963

JOAO VANDERLEY DE BIASIO JOSE ALDINO WILHELM JOSE FRANCISCO SZTOLTZ JOSETE M. FINATTO ANDRADE LUIZ FORNARI LUIZ MARIO NORO LUIZ SELMIRO HORN MARCIO J. RODRIGUES DE SOUZA MARIA CIRLEI SONDA MARIA LEONOR PINTO MARIA LUCIA MALGARIZE MARILENA D. CARPENEDO MARLENE LIBERALI PIETSCH MASAYOSHI SUGIURA NELSI THEREZINHA S. MATTJIE NILVA WEIDMANN NIVALDO LAZARIN OLIVIO BARZOTTO PAULO DAVID DA C. MARQUES PAULO HENRIQUE FRANK RICARDO ZANOTTO ROMILDA TOZO BILIBIO SOLESIA M. STRINGANI TORRES VALDOMIRO REBELLATO VALMIR ANTONIO OLDONI


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Assim como o corpo, os olhos também sofrem com o avançar da idade. Depois dos 40 anos, vista cansada, Catarata, Glaucoma e Retinopatia Diabética são mais frequentes. Não descuide da sua saúde ocular, realize o seu check-up oftalmológico pelo menos uma vez ao ano.

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