Impresso Especial
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991224592-6/2009-DR/PR
SIND. RURAL
CORREIOS
PUBLICAÇÃO OFICIAL
Publicação mensal do Sindicato Rural de Cascavel - Ano VIII | Nº 46 | Abril de 2015 | R$ 10,00 www.facebook.com.br/sindirural
À ESPERA DO PLANO SAFRA O anúncio oficial das novas medidas para a safra 2015/2016 por parte do Governo Federal gera expectativa e apreenssão em produtores rurais, e lideranças do agronegócio.
DIA DA MULHER
SINDICATO RURAL REÚNE MAIS DE 700 PRODUTORAS Abril de 2015
SAFRA 2014/15
CONAB PREVÊ 200,7 MILHÕES DE TONELADAS
INDÍGENAS
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FUNAI LISTA 59 ÁREAS PARA SEREM OCUPADAS
ASBIA
MERCADO DE SÊMEN CRESCEU 4,4% EM 2014
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R. Paraná, 3937 - CEP 85.810-010 Cascavel/PR - Fone (45) 3225-3437 www.sindicatorural.com DIRETORIA Presidente Paulo Roberto Orso Vice-presidente Gelso Paulo Ranghetti 2º Vice-presidente Modesto Felix Daga Tesoureiro Genor Frare 2º Tesoureiro Renato Archille Martini Secretário Paulo Cezar Vallini 2º Secretário Gion Carlos Gobbi Diretor Administrativo Paulo Roberto Orso CONSELHO ADMINISTRATIVO Membros Milton Pedro Lago Valmir Antônio Oldoni Haroldo Stocker Ângelo Custódio Romero Eugênio César Luiz Dondoni Carlos Alberto Zuquetto Gelson José Zanotto CONSELHO FISCAL Titulares Isaías Luiz Orsatto Eudes Edimar Capeletto Denise Adriana Martini de Meda Suplentes José Torres Sobrinho Airton José Gaffuri Darcy Antonio Liberalli DELEGADO JUNTO À FAEP Titular Paulo Roberto Orso Suplente Paulo Cézar Vallini
www.revistasindirural.com.br Publicação oficial do Sindicato Rural Patronal de Cascavel Circulação bimestral Coordenador editorial: Paulo Cézar Vallini pvallini@uol.com.br
Fale com a redação: Jair Reinaldo dos Santos (editor) Fone (45) 3037-7829 / 9972-6113 editoria@revistasindirural.com.br
Departamento Comercial: (45) 3037-7829 / 9972-6113 comercial@revistasindirural.com.br
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Nesta edição SindiRural nº 46 - Abril/2015
Capa
A divulgação do Plano Safra 2015/16, que acontece no início de maio gera preocupação entre lideranças rurais é o tema de capa desta edição 46 da revista SindiRural. O medo é de que o agronegócio pague novamente a conta da recessão econômica que o país começa a mergulhar. Pág. 12
Mercado de sêmen cresceu 4,4% em 2014 O mercado geral de sêmen no Brasil teve crescimento de 4,49% em 2014 comparado ao ano de 2013. O movimento total foi de 13.609.311 de doses em 2014, diante de pouco mais de 13 milhões em 2013. Os dados fazem parte de relatório da Asbia. Pág. 16
Funai lista 59 áreas para serem ocupadas Sindicatos rurais da região estão preocupados com lista divulgada pela Funai com áreas de terras nominadas em vários municípios da região para serem ocupadas pelos indígenas.
LEIA TAMBÉM • Agrishow 2015 terá “Caminho do Boi”. Pág. 18
• Sindicato Rural de Cascavelreúne mais de 700 produtoras rurais no Dia da Mulher. Pág. 22
• Safra 2014/15 poderá ser de 200,7 milhões de toneladas. Pág. 24 • Eucalipto transgênico tem comercialização liberada. Pág. 26 • Soja poderá ajudar no controle do HIV. Pág. 30
• Trigo ainda é grande aposta de produtores. Pág. 32 • Instituto Globoaves entrega certificados. Pág. 36
Pág. 28
Entrevista
O entrevistado dessa edição é Rogério Satoru Uenishi, superintendente de Registro da Associação Brasileira dos Criadores de Bovino da Raça Wagyu. Esses animais, provenientes do Japão, tem uma das carnes bovinas mais caras do mundo. Na maioria dos restaurantes, as peças chegam a custar R$ 210,00/kg. Pág. 8 4
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PALAVRA DO PRESIDENTE
PAULO ORSO - diretoria@sindicatorural.com
Não aguarde mais para obter o CAR
Apesar da possibilidade de prorrogação, os produtores rurais não devem esperar um adiamento para iniciar os trabalhos para obter o CAR (Cadastro Ambiental Rural) de sua terra. O prazo oficial é no dia 5 de maio e o produtor não pode esperar. O Paraná é o segundo Estado brasileiro em número de imóveis rurais, com 530 mil propriedades que deverão ser inscritas no CAR. Até o dia 19 de março foram efetuados pouco mais de 42.235 cadastros, cerca de 8% do total de imóveis rurais do Estado. No Brasil, até esta data foram cadastrados 361.897 imóveis rurais, o que nos coloca em uma situação de risco. A prorrogação por até mais um ano é prerrogativa da lei e ela já foi
solicitada junto ao Governo Federal pelo Governo do Estado em sintonia com a Faep. Nós apoiamos, mas não há nada certo. O fato é que não possuir o CAR
de sua propriedade pode prejudicá-lo e causar dores de cabeça que podem ser evitadas. Ainda não sabemos quais sanções virão, mas elas virão. Quem não tiver o documento pode ter dificuldades para conseguir liberação de empréstimos e, certamente, não irá conseguir negociar ou fazer qualquer transação do imóvel rural sem o documento. Algumas instituições financeiras já exigem o documento. Portanto, o nosso pedido é que a categoria não espere o amanhã para o que pode fazer hoje. Vale lembrar que o Sindicato Rural está à disposição de todos os associados para tirar dúvidas, orientar no processo de regularização e na feitura do documento.
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ENTREVISTA Wagyu, o boi que vale mais que ouro Proveniente do Japão, a raça Wagyu é uma das carnes bovinas mais caras do mundo. Na maioria dos restaurantes, as peças consideradas nobres são negociadas a R$210,00/kg, principalmente o contra-filé. Na entrevista desta edição, o médico veterinário Rogério Satoru Uenishi, superintendente de Registro da Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos da Raça Wagyu conta um pouco mais sobre essa raça e sua alta lucratividade REVISTA SINDIRURAL - Há quanto tempo a raça japonesa wagyu está presente no Brasil? Qual é a sua história? Como funciona o trabalho da Associação Brasileira dos Criadores da Raça Bovina Wagyu? ROGÉRIO SATORU UENISHI - O grupo Yakult é pioneiro na criação da raça no Brasil, importando o primeiro casal de animais Wagyu em 1992 e, posteriormente entre 1995 a 1998, também importou grande quantidade de embriões e sêmen. Wagyu é uma raça bovina japonesa e é selecionado especialmente para alto grau de marmoreio, que é a gordura intramuscu-
lar. A Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos da Raça Wagyu iniciou o trabalho em 1996 e atualmente conta com mais de 50 associados, com registro de mais de 5.000 animais puros. SINDIRURAL - Quais são as características genéticas e físicas dos animais? ROGÉRIO - Wagyu que significa “gado japonês” e dentro desta categoria correspondem 4 raças ou variedades: o Wagyu Black, o mais popular e mais difundido, Wagyu Brown, Polled Wagyu e ShortHorn Wagyu. Animal de estatura mediana, com-
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prido, região do contrafilé e dianteira altamente desenvolvidos e a região do culote pouco desenvolvido. SINDIRURAL - Por que a carne dele é tão saborosa, cara e reconhecida internacionalmente? ROGÉRIO - O principal segredo da carne deste boi ser altamente apreciado está na qualidade de gordura que é bem diferente de gordura de boi comum. A gordura do Wagyu é rica em ácidos graxos insaturados, ou seja, rica em Ômega 6, semelhante a azeite ou óleo de peixe. A gordura insaturada que tem baixo ponto de fusão, ou seja, derrete em temperatura baixa, está espalhada por toda extensão das fibras musculares, parecendo mármore, e por isso é chamado de marmoreio. A carne marmorizada, quando colocada na grelha, rapidamente a gordura derrete e sela a carne, mantendo toda a suculência. A gordura insaturada contribui para maciez, sabor e aroma. SINDIRURAL - Qual o valor da arroba do animal no mercado atual e qual o valor da carne, em média, para
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raça nelore. Quais são os resultados e como a Associação tem conduzido essa dinâmica e orientado produtores que desejam fazer cruzamentos? Há outros exemplos espalhados pelo Brasil? ROGÉRIO - Há diversos trabalhos de cruzamento com nelore, com brangus e com angus. A melhor opção de cruzamento para manter a rusticidade no zebuíno é o F2 com wagyu ou cruza wagyu com brangus ou meio sangue angus.
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O preço do quilo varia de R$ 20 a R$ 300. Um boi de 700kg rende 26 arrobas de carcaça, na qual faturamos R$ 14 mil por boi com a venda da carne
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ROGERIO SATORU UENISHI Médico veterinário
o consumidor. Qual é a estimativa de consumo nacional por ano? ROGÉRIO - A empresa Yakult abate e comercializa a própria carne e trabalha somente com animais 100% puros. São abatidos anualmente pouco menos de 100 cabeças, em torno de 8 animais/mês. O frigorífico onde os animais são abatidos é terceirizado. Lá eles são desossados e embalados a vácuo. Posteriormente eles são transportados para o entreposto de carnes localizado na Fazenda Yakult, em Bragança Paulista, é entregue nos principais comércios em SP ou é comercializado diretamente na fazenda. O preço do quilo varia de R$ 20 a R$ 300. Um boi de 700kg de peso vivo rende 26 arrobas de carcaça, na qual faturamos R$ 14 mil por boi com a venda de carne. Toda produção brasileira é consumida no Brasil. Somos importadores de carne wagyu da Austrália. SINDIRURAL - Quais são os motivos que levariam um pecuarista a iniciar a criação desses animais? Quais são os pontos positivos e negativos no manejo desta raça? Quais são as dificuldades na adaptação? ROGERIO - O grupo Yakult resolveu iniciar a criação da raça wagyu por acreditar no mercado de carne altamente diferenciado e conseguir agregar valor bem mais que a forma convencional, tendo em vista que nenhuma outra raça bovina possibilitaria comercializar o quilo de carne por R$ 300,00 ou mais. Quanto ao manejo, como não é zebuíno e sim taurino asiático, necessita de cuidados adicionais quando comparado ao zebuíno. Eles são os mesmos necessários a qualquer outra raça taurina, como as raças leiteiras. SINDIRURAL - Quais são os pré-requisitos para o abate do animal e como funciona a alimentação? Há confinamento? Abril de 2015
ROGÉRIO - Inicialmente os bezerros são criados ao pé da vaca com sistema de mamada controlada para iniciar o arraçoamento dos bezerros antes do desmame. Após o desmame são apartados por sexo e os machos são castrados ou no momento do desmame ou antes. Os machos e fêmeas destinados a produção de carne entram no sistema de semi-confinamento e ao atingirem 18 meses com peso acima de 400kg são encaminhados para confinamento total, onde são estabulados por mais um ano, sendo abatidos com 30 meses e peso de 700kg a 800kg SINDIRURAL - Já há experiências no Brasil, como no Mato Grosso no Sul, de cruzamento da raça com a
SINDIRURAL - Há algum pecuarista da raça no Paraná? ROGÉRIO - No Paraná quem está dedicando bem a criação de wagyu é o grupo Noma. SINDIRURAL - O que um pecuarista no Paraná precisa fazer para iniciar a criação? Quais são os custos iniciais, expectativa de retorno e vantagens? ROGÉRIO - Para quem pretende iniciar criação, primeiro deve decidir se quer criar animais puros ou cruzados. Se for cruzado, é só iniciar a criação comprando sêmen dos reprodutores wagyu e cruzar com seu plantel existente. Se for iniciar criação de animais puros, necessita investir na compra de embriões, prenhes ou fêmeas puras. O preço tem variação conforme o vendedor, mas no caso da Yakult comercializa fêmeas elites por preço de R$ 30 mil cada.
A história do gado no Japão O gado bovino foi introduzido no Japão a partir da Ásia, através da península Coreana, por volta do século II com o objetivo de fornecer tração para o cultivo de arroz. Os primeiros bovinos foram importados para a região de Shikoku. O rebanho bovino no Japão ficou oficialmente fechado por mais de 200 anos por meio de um mandato de um shogun que durou de 1635 até 1854. Com a “Restauração Meiji”, em 1868, o governo encorajou a importação de outras raças européias para a cruza. Cada uma das várias regiões onde se criava gado, preferiam raças distintas, de modo que a variedade regional tornou-se enorme. Em 1910, constatou-se que o cruzamento não havia sido benéfico e, mais uma vez, o rebanho nacional seria fechado para o cruzamento. O Black Wagyu se desenvolveu principalmente nas regiões de Tottori e Tajima. O
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gado em Tajima foi selecionado devido aos seus pesados quartos dianteiros. já que foi inicialmente utilizado à frente de pesados carros de boi de madeira. Já o Red Wagyu foi inicialmente criado e desenvolvido nas ilhas de Kyushu e Kochi. Existem duas linhagens distintas de Red Wagyu (Kochi e Kumamoto). O Red Wagyu Kochi foi fortemente influenciado pela raça Korean, enquanto que o Red Wagyu de Kumamoto possui uma considerável influência Simental. Devido a essas diferenças, o Red Wagvu Kochi é menor que o Kumanoto, com uma ossatura menor e sem a compactação natural do Red Wagyu Kumamoto. O Red Wagyu Kumamoto criado em uma região com uma relativa abundância de pastagem, é o gado de corte japonês que mais se assemelha ao gado de corte americano e europeu.
REGISTRO Falece Shiguero Hiroki, um dos pioneiros da agronomia
Foi velado no auditório do Sindicato Rural Patronal de Cascavel, no último dia 23, o engenheiro agrônomo Shiguero Hiroki, um dos pioneiros da Agronomia no Oeste do Paraná. Por sua experiência e notabilidade no ramo, foi um dos fundadores e o primeiro presidente da Areac (Associação Regional dos Engenheiros Agrônomos de Cascavel). Hiroki nasceu em 17 de julho de 1941. Assumiu a função de executor do Projeto Fundiário do Paraná em 13 de dezembro de 1972. O Projeto Fundiário que, dentre outras tarefas, organizou o Cadastro de Terras Públicas e iniciou a regularização definitiva das áreas desapropriadas por interesse social – numa expressão, Reforma Agrária – foi instalado oficialmente em Cascavel em abril de 1973. Suas atividades começaram ainda na antiga Ibra (Instituto Brasileiro de Reforma Agrária), antecessor ao Incra. No Sindicato Rural, Shiguero atuou com consultor e conselheiro. Por tanto tempo morador de Cascavel, Hiroki foi uma figura querida na cidade, onde os moradores são repletos de lembranças. “Quando meu pai, Celso Formighieri Sperança, estava caçado pela polícia, nos tempos da ditadura, todos deram as costas para minha família, com medo de sofrer perseguições por ser solidários. Minha mãe, Nilce Leite Sperança, teve que lavar roupa para sobreviver com os três filhos pequenos. O primeiro que levou as trouxas de roupas para d. Nilce lavar foi o Hiroki e depois outros colegas dele, que eram do Ibra, depois Incra, também levaram roupas para lavar. Essas coisas a gente não esquece!”, contou o historiador e jornalista, Alceu Sperança. Certamente, Hiroki deixará saudades.
Reunião sobre o novo programa ocorreu no auditório do Sindicato Rural
Emater orienta pecuaristas sobre o novo plano de assistência A Emater esteve reunida no início de março, no auditório do Sindicato Rural de Cascavel, com pecuaristas de leite para explicar como irá funcionar o novo plano de assistência técnica que a Instituição irá fazer em 19 municípios da região Oeste do Paraná. A Emater ganhou uma chamada pública do MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário) para prestar assistência técnica para mais de mil agricultores focados na pecuária leiteira – 128 só em Cascavel. O resultado da chamada foi divulgado no fim
do ano passado e o contrato já foi firmado, com duração de três anos. Os trabalhos iniciaram no mês de março. “Essa reunião serviu para mostrarmos como funcionará esse trabalho, qual a metodologia vamos utilizar, todas as etapas que o programa tem e como vamos ajudá-los a se desenvolver, produzir mais e aumentar sua renda. Vamos fazer um plano individual para cada produtor, com metas e problemas a serem resolvidos”, explica o coordenador regional de pecuária leiteira da Emater, Carlos Roberto Strapasson.
Stara ganha Prêmio Semente de Ouro O Prêmio Semente de Ouro 2015 foi entregue à Stara S/A Indústria de Implementos Agrícolas, com matriz em Não-Me-Toque/ RS. Empresa genuinamente não-me-toquense, fundada há 54 anos, que está presente em todo o território nacional e nos cinco continentes, tem levado o nome do município a mais de 35 países. A sessão solene foi realizada durante a 16ª edição da Expodireto Cotrijal, realizada de 9 a 13 de março.
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Na mesma oportunidade, o diretor presidente da Stara, Gilson Lari Trennepohl (foto), foi agraciado com o título de “Cidadão Honorário de NãoMe-Toque”, como expressão de gratidão pelos relevantes serviços prestados ao município. Emocionado com as homenagens, ele dividiu o prêmio Semente de Ouro com a família Stara, dedicando aos seus colaboradores, “pois nunca se deve esquecer a quem nos ajuda”. Abril de 2015
Rio do Salto: Jovem Agricultor Aprendiz entrega certificados
Paulo Vallini, diretor do Sindicato Rural de Cascavel, fez a entrega aos formandos
No fim do mês de março foi realizado no Colégio Estadual do Campo de Rio do Salto, distrito de Cascavel, a cerimônia de entrega dos certificados de formação de duas turmas do curso Jovem Agricultor Aprendiz, fruto de uma parceria de sucesso entre o Senar-PR e o Sindicato Rural Patronal de Cascavel. 26 jovens receberam a certificação e mais duas novas turmas foram iniciadas, em uma jornada de formação técnica e moral que tem duração de 144 horas aula. O evento ocorreu no ginásio de esportes do Colégio. O curso tem como objetivo promover aos adolescentes de 14 a 18 anos do meio rural conhecimento e qualificação de aprendizagem profissional rural, de uma maneira diferente. O professor e instrutor responsável pelo curso foi Sandro Pio. Segundo ele, são trabalhadas disciplinas teóricas e práticas no quesito formação e também em técnicas do ramo. “Propiciamos a eles enxergarem as propriedades como empresas e que assim eles deem continuidade dentro da sucessão familiar”, explica. A formanda Rosilene Ferreira Oliveira, de 16 anos, disse que gostou muito de fa-
zer o curso. Sua família tem como principal atividade a avicultura e a adolescente pretende dar prosseguimento à vida no campo. “Me ajudou a ter uma visão melhor sobre o agronegócio”, resumiu. Maurício Venger, 18 anos, também se formou. Sua família é especializada na pecuária leiteira e ele, com o curso, aprendeu novas técnicas e como administrar e aproveitar melhor a propriedade. O diretor do Colégio Estadual do Campo de Rio do Salto, Adelmo Iurczaki, afirmou que a parceria com o Sindicato Rural e o Senar-PR é muito importante. “Essa união tem incentivado nossos jovens a estudar mais e permanecer no campo”, declarou. O diretor executivo do Sindicato Rural ressaltou o grande passo que os jovens de Rio do Salto deram em busca da valorização e reconhecimento da agricultura como um grande negócio. Os pais e outros alunos do colégio e da escola municipal de Rio do Salto acompanharam o evento, realizado no ginásio de esportes. Loeli Iurczacki, mãe de uma das formandas, disse que sua filha é outra pessoa com o curso e que agora ela vê com “outros olhos” a atividade agrícola.
Os formandos Rosilene Ferreira, de 16 anos, e Maurício Venger, de 18 anos Abril de 2015
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Inscrições abertas para Prêmio de Jornalismo da Massey Ferguson O 14º Prêmio de Jornalismo, concurso cultural realizado pela Massey Ferguson, está com inscrições abertas. Com o objetivo de valorizar os profissionais da área de comunicação que divulgam e incentivam o agronegócio, a premiação é dividida em sete categorias: Jornal, Revista, Multimídia, TV, Fotojornalismo, Estudantes e América do Sul. Para participar, o candidato deve efetuar uma rápida inscrição no site www.premiojornalismo.com.br. Os jornalistas poderão inscrever até três matérias em cada categoria. Já os estudantes de jornalismo de faculdades também podem inscrever até três matérias produzidas entre julho entre de 2014 e julho de 2015, para uma disciplina ou jornal laboratório impresso, revista, internet ou TV de periodicidade semestral ou menor. O primeiro colocado de cada categoria receberá R$ 10 mil, o segundo será premiado com um tablet e o terceiro com uma câmera fotográfica. Já o vencedor da categoria estudante levará para casa R$ 5 mil, enquanto na categoria América do Sul será contemplado com uma viagem com acompanhante para o Rio de Janeiro.
Chaves é o novo chefe da SEAB O engenheiro agrônomo Manoel Márcio Chaves é o novo chefe do Núcleo Regional da Seab (Secretaria do Estado da Agricultura e Abastecimento). Ele assumiu o cargo de comando no dia 16 de março e substitui o zootecnista Eder Bublitz, que assumiu o posto de diretor técnico da Ceasa de Curitiba. Chaves teve sua carreira formada na iniciativa privada. Ele assumiu a chefia da regional por intermédio de cargo de confiança. Segundo ele, todos os trabalhos desenvolvidos pelo Núcleo continuarão, sempre prezando pelo atendimento dos pequenos produtores e na busca por parcerias e projetos que atendam as necessidades do campo. “Nossos servidores formam uma equipe muito boa e alinhada, focados em ajudar os produtores. Como em todos os lugares, o objetivo é reduzir os custos”, conclui.
AGRONEGÓCIO
Novo Plano Safra preocupa o mercado
Produtores rurais, entidades e líderes agropecuaristas temem que aumento dos juros e outras restrições por parte do Governo Federal penalizem ainda mais o agronegócio brasileiro A expectativa para a divulgação do Plano Safra 2015\2016 pelo Governo Federal tem tirado o sono de muitos produtores rurais. O já certo aumento de juros entre outras restrições, aliado à alta dos custos de produção, assombra o setor que é responsável por um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. “Temos um horizonte nebuloso, preocupante. Estamos vendo a tempestade chegar”, declara o presidente do Sindicato Rural Patronal de Cascavel, Paulo Orso. Kátia Abreu, ministra da Agricultura, já adiantou que haverá um aumento na taxa de juros, uma vez que o Brasil passa por tempos difíceis e de ajuste econômico. Até lá, um clima de dúvidas e medo paira sobre o ar, já que a presidente Dilma Rousseff só deve divulgar o novo Plano em maio. O mistério prevalece até a data, pois nada mais será divulgado. O dirigente sindical demonstra preocupação com a situação. Segundo Paulo Orso, “acuado e sem incentivos, o produtor deixa de investir, prejudica outros setores como o de máquinas agrícolas e vê sua produtividade cair, prejudicando também a balança comercial. Aliado a tudo isso, há a alta nos custos. E o aumento de juros vem atrelado com o custeio, que subiu pelo menos 20%, como o aumento da energia elétrica, fertilizantes e muitos outros. Para agravar o cenário, o mercado internacional não está compensando essas
vestimento devem subir 3%”. Outro ponto que preocupa a Faep é a disponibilidade de crédito. Loyola explica que existe a possibilidade grande de falta de dinheiro, criando um mix de recursos. “Chamamos de mix quando uma parte do dinheiro está disponível com juros do Plano e o restante fica com outros valores, não igual aos do mercado, pois é sem as taxas oficiais. Além disso, já não tivemos o pré-custeio e como existe essa crise no País, tanto os banqueiros como os produtores ficam mais cautelosos e, com isso, os bons pagadores devem ter mais acesso ao crédito. Já os maus vão encontrar dificuldades”, comenta. Por fim, há o risco de o produtor ficar sem o seguro agrícola. O ideal seria manter os R$ 700 milhões – iguais ao ano de 2014, mas como o Governo Federal ainda deve R$ 690 milhões às seguradoras referentes ao ano passado, fica difícil esperar boas notícias. ESPERANÇA
perdas, que caem no bolso do produtor”, analisa. A Faep (Federação da Agricultura do Estado do Paraná) também está bastante preocupada com a divulgação do Plano. Pedro Loyola, economista da entidade afirma que “nesse contexto de crise econômica, política e de um ajuste fiscal iminente, certamente a agricultura será afetada. Já temos a informação que o juros irá subir em todas as linhas, devido à alta da taxa selic. No custeio, ele deve ficar em 8,5% e 9,5% e as todas as linhas de in-
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O sindicalista defende que os recursos disponibilizados no novo Plano sejam de R$ 200 bilhões e os juros devam baixar, mantendo assim o setor aquecido. “Esperamos uma sensibilidade do Governo Federal, que deveria estimular o setor, que é tão importante para o País e foi o responsável por segurar a balança comercial. Esperamos que o governo não puna o agronegócio, que é um dos pilares de produção, geração de renda, emprego e riquezas para a nação”, declara Orso. NOVIDADES
Loyola afirma que, apesar das más notícias, uma novidade positiva pode surgir no novo Plano. Está em estudo pelo Mapa um pedido antigo das entidades que representam o agronegócio paranaense. “Há três anos pedimos que seja possível financiar o custeio do milho silagem e que ele seja enquadrado no Proagro (Programa de Garantia da Atividade Agropecuária). O Mapa já está estudando essa possibilidade e existe a chance dela ser inclusa nesse Plano”, informa. Abril de 2015
“
Acuado e sem incentivos, o produtor deixa de investir, prejudica a outros setores como o de máquinas agrícolas e vê sua produtividade cair (...)
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PAULO ROBERTO ORSO Presidente Sindicato Rural de Cascavel
César Cozer: “O processo de liberação de crédito está cada vez mais lento. Nossa impressão é de que não há recursos” REVENDEDORAS
Cesar Luiz Coser, diretor comercial da rede Camagril e diretor da Unimassey (Associação Nacional das Concessionárias Massey Ferguson), conta que as revendedoras ainda estão apreensivas sobre qual rumo o Plano Safra 2015-2016 irá traçar para o segmento. Independente disso, ele acredita que os primeiros meses tendem a ser difíceis. “Já houve um aumento de juros do Moderfrota e em outras linhas de financiamento e as demais também subirão, mas se juros ficarem
EXCELÊNCIA EM GENÉTICA PROVADA A CAMPO
Pedro Loyola, economista da FAEP: “Custeio do milho silagem pode aparecer como novidade no Plano”
na casa dos 6% a 8%, acreditamos que eles estarão dentro da normalidade. Mesmo assim, nos primeiros meses, o mercado deve sentir os reflexos de uma crise de aceitação dessas novas taxas”, analisa. Embora os juros sejam importantes, eles não são a única preocupação de Cesar. “Tão importante quanto a manutenção das taxas, é a disponibilidade de verbas. O processo de liberação de crédito está cada vez mais lento e a nossa impressão é de que não há recursos suficiente no governo”.
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CONSÓRCIO
Mega assembléia MF realizada em Maringá A Camagril, concessionária Massey Ferguson, contemplou 50 consorciados do Grupo 352 do Consórcional Nacional MF A Camagril, concessionária Massey Ferguson com matriz em Cascavel e 12 filiais distribuídas no Estado do Paraná e São Paulo, realizou no dia 8 de abril, no Centro de Tradições Gaúchas de Maringá, mais uma assembleia do Consórcio Nacional Massey Ferguson. No evento, foram contempladas 50 cotas para os consorciados do grupo 352. “Ao optar pela modalidade de consórcio, o produtor rural consegue programar a retirada do produto escolhido, além de obter algumas vantagens frente às demais modalidades de financiamento, como prestações mais baixas e sem juros. Benefícios como a simplicidade, flexibilidade e segurança dos nossos planos também são grandes atrativos”, afirma Claudio Cláudio Chiminazzo, diretor do Consórcio Nacional da Massey Ferguson. Para Leonel Oliveira, gerente de vendas da Massey Ferguson, adquirir um equipamento agrícola via consórcio é uma das maneiras encontradas no mercado para realizar a compra ou até mesmo renovar a frota. “Temos muitos
Diretores da Camagril de Maringá e equipe do Consórcio Nacional Massey Ferguson
clientes que possuem cotas de consórcio para renovarem a frota ou apenas como investimento”, afirma o executivo. Segundo César Coser, Diretor Comercial da Camagril, a assembleia reforça as parcerias e possibilita negociações. “Além de ser uma ótima oportunidade de relacionamento com os nossos clientes, realizar uma assembleia fortalece a parceria entre a Massey Ferguson, concessionária e consórcio e estimula a nossa equipe de vendas a trabalhar esta modalidade para a geração de negócios para
a concessionária. Na ocasião, esperamos vender aproximadamente 70 novas cotas”. A assembléia reuniu um público de 300 pessoas, entre clientes, amigos e familiares, que puderam saborear um jantar típico gaúcho, com direito a costela no chão e show com a dupla sertaneja Marcão e Mathias. As assembleias acontecem mensalmente por todo o Brasil nas concessionárias da Massey Ferguson e também na sede da administradora em Itu (SP). A próxima será realizada na Somafértil, na cidade Itaberaí (GO).
O braço forte do agricultor www.camagril.com.br
Diretores da Asbia: Marcio Nery, Carlos Vivacqua, Nelson Ziehlsdorff e Sergio Saud
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ASBIA
Mercado de sêmen cresceu 4,4% em 2014 Os dados integram o Index Asbia, da Associação Brasileira de Inseminação Artificial, divulgados no dia 12 de março
O mercado geral de sêmen no Brasil teve crescimento de 4,49% em 2014 ante o ano de 2013. O movimento total foi de 13.609.311 de doses em 2014 diante de pouco mais de 13 milhões em 2013. O relatório representa cerca de 92% do mercado de sêmen do Brasil. Segundo o presidente da Asbia, Carlos Vivacqua Carneiro da Luz, a partir de 2014 o Index Asbia foi ajustado para representar de maneira mais exata o mercado brasileiro, segmentando e analisando em paralelo a exportação e a prestação de serviços. O Index aponta que as vendas foram de 12.035.332 de doses de sêmen. Segundo o documento, também tiveram crescimento o segmento de venda de botijões, com aumento de mais de 6,4%, o que indica claramente a entrada de novos usuários na utilização da técnica. No segmento de prestação de serviços (quando o produtor recolhe sêmen de um ou outro produtor apenas para uso próprio e isso, na visão da Asbia, não caracteriza venda efetiva) houve um ligeiro acréscimo no setor de gado de corte (6,2%). Já no leite, a modalidade na prestação de serviços caiu 54,8%, o que indica que o criador de leite está preferindo adquirir sêmen das centrais instaladas no País. Em importação de sêmen de gado de leite por país houve crescimento de 14%. Já na importação de sêmen de gado de corte por país o aumento foi de 24,5%. A produção de sêmen de touros nacionais de corte se elevou 51,5%. No gado de leite, a produção de sêmen cresceu 5,7%. O Relatório, no período de 2009 a 2014, aponta um crescimento na evolução do uso de Inseminação Artificial no Brasil na ordem de 59% para gado de corte. Já em gado de leite o crescimento foi de 34%. “Estimamos para o ano de 2015 um mercado no setor de leite um pouco contraído. No setor de corte, visualizamos um momento muito favorável de preços pagos ao produtor em função da recente abertura de mercados externos, gerando significativa demanda”, analisou Vivacqua, também garantindo que a
Diretores da Asbia: Marcio Nery, Carlos Vivacqua, Nelson Ziehlsdorff e Sergio Saud
entidade continuará trabalhando forte ao longo do ano na busca em expandir o mercado de inseminação artificial do Brasil. EXPORTAÇÕES
Quando o assunto é a exportação de sêmen na categoria corte, o aumento foi de mais de 25%, com destaque para as raças angus e bonsmara. O país que mais comprou doses foi o Paraguai, seguido pela Argentina e pela Colômbia. As importações de sêmen de raças de corte também tiveram alta: 24,5% se comparadas à 2013. Os países que mais enviaram sêmen de corte para o Brasil foram os Estados Unidos, o Canadá e a Argentina. As vendas externas de sêmen na categoria leite cresceram 23%, com destaque para as raças gir leiteiro e girolando. Entre os países que mais compraram a genética bovina de leite do Brasil estão a Colômbia, o Equador e o Panamá. As importações de sêmen de raças leiteiras tiveram alta de 14% se comparadas à 2013. O Brasil comprou mais doses de sêmen de raças leiteiras dos Estados Unidos, do Canadá e da Holanda.
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O que é a entidade A ASBIA é uma entidade sem fins lucrativos, fundada em novembro de 1974 para congregar as empresas que se dedicam ao fomento da pecuária no setor da produção e distribuição de sêmen, materiais e equipamentos de uso na inseminação artificial e de outros produtos ligados à reprodução animal. A entidade tem como objetivos principais difundir e fomentar o uso da inseminação artificial através da promoção e divulgação da técnica e de implementar campanhas promocionais para melhoria da tecnologia da inseminação artificial. Abril de 2015
Cuidar de você e de quem você ama.
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A VIDA É MELHOR QUANDO VOCÊ ESTÁ BEM ACOMPANHADO. E ISSO INSPIRA A UNIMED A ESTAR SEMPRE AO SEU LADO.
Associado Sind. Rural de Cascavel
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AGRISHOW
Agrishow 2015 terá “Caminho do Boi”
Visitantes da feira poderão simular o caminho percorrido pelo bovino do pasto à mesa, mostrando a importância da integração da cadeia produtiva para agregar valor ao produto final A edição de 2015 da Agrishow, que será de 27 de abril a 1º de maio, em Ribeirão Preto (SP), terá pela primeira vez o “Caminho do Boi”, iniciativa que proporcionará aos visitantes da maior feira de agronegócios da América Latina e segunda maior do mundo simular o caminho realizado pelo boi de corte, desde a fazenda até a mesa do consumidor. Esta simulação passa por importantes etapas do processo, como nutrição, curral de manejo, controle e gestão, sanidade, transporte e frigorífico. O convite do projeto é para que pecuaristas, vaqueiros, técnicos, enfim diferentes atores da cadeia da carne se coloquem realmente no lugar do boi para enxergar o processo de um ponto de vista diferente. O objetivo do “Caminho do Boi” é apresentar, na prática, a integração dos elos da cadeia da carne e chamar a atenção do pecuarista para os impactos da produção na qualidade do produto que entrega ao frigorífico e, consequentemente, ao consumidor e com impacto direto na rentabilidade do seu negócio. O “Caminho do Boi” na Agrishow será apresentado pela Sociedade Rural Brasileira (SRB), em um projeto da Beckhauser, empresa que oferece soluções em contenção e controle para manejo racional e produtivo do gado. A organização do “Caminho do Boi” será da Verum Eventos, empresa que promove o Circuito ExpoCorte, evento itinerante que percorre alguns dos principais polos de produção pecuária no Brasil para levar informação e tecnologia aos produtores. O projeto foi inspirado nos estudos da professora e pesquisadora Temple Grandin, da Universidade do Estado do Colorado (EUA), uma das maiores referências em bem-estar
Caminho do Boi foi realizado na edição de 2011 da Feicorte
animal do mundo e contou, originalmente, com apoio na curadoria de conteúdo do Prof. Mateus Paranhos, do Grupo de Estudos e Pesquisas em Etologia e Ecologia Animal da Unesp (Jaboticabal, SP). “Todo o projeto do ‘Caminho do Boi’ foi desenvolvido pensando na integração do processo produtivo como um todo, visando a qualidade e a segurança para o homem e o animal aliada à produtividade. A ideia é mostrar que um programa nutricional estratégico, protocolos sanitários, instalações apropriadas, manejo adequado e profissionais capacitados e integrados em todo o processo, do início ao fim da cadeia produtiva, trazem melhores resultados em todo o ciclo. O ‘Caminho do Boi’ é um convite a quem percorrer o trajeto para que, a partir de informações visuais simples e diretas, possa refletir sobre a produção de carne, a importância do uso da tecnologia para gerar mais produtividade e perceber como é possível agregar valor ao seu produto em cada etapa”, explica
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a vice-presidente executiva da Beckhauser, Mariana Soletti Beckheuser. “A Sociedade Rural Brasileira, como sócio fundadora da Agrishow, tem recebido repetidas sugestões de empresas de insumos no sentido de incluir na feira temas sobre a produção pecuária. O Projeto ‘Caminho do Boi’ é uma iniciativa que envolve a cadeia da carne como um todo de forma interessante e didática. Entendemos o projeto como um primeiro passo para ampliar a participação desse importante setor da produção animal na maior feira de agronegócios da América Latina”, destaca o presidente da Sociedade Rural Brasileira, Gustavo Diniz Junqueira. “Essa iniciativa permitirá dar mais visibilidade à pecuária dentro da Agrishow e mostrar não só ao pecuarista, mas também ao agricultor e ao consumidor de carne os resultados positivos que o uso da tecnologia e manejo racional e produtivo geram na cadeia que integra a produção de carne”, afirma Carla Tuccilio, diretora da Verum Eventos. Abril de 2015
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CONSTRUÇÃO
Silos e armazéns estão entre as especialidades da construtora cascavelense que está no mercado há mais de 20 anos
Os construtores do agronegócio regional No mercado desde 1992, a Construtora Franck tem sido protagonista na construção e modernização do agronegócio do Oeste do Paraná Atuante em edificações e em toda a parte civil e voltada a atender os produtores rurais e suas necessidades, a Construtora Franck, com sede em Cascavel, está em plena expansão. Com parcerias de sucesso ao longo dos anos e com diversos clientes da área rural, a empreiteira familiar cada vez mais se consolida como referência no segmento. Apesar de ser fundada há 20 anos, a história da empresa começou a ser contada muito antes. Ocedir Franck, um dos proprietários da construtora, começou a atuar bem antes, há mais de 30 anos, no setor de construções de bases para silos, moegas e bases para balanças e barracões. Jacques Franck, da segunda geração da família frente à construtora, explica que seu pai é muito conhecido e respeitado no meio. “Ele já fez muitas obras em sua trajetória e continua fazendo, sempre
“
Estamos vistoriando todos os dias as obras pessoalmente. Meu pai, hoje com 69 anos, continua na ativa e faz questão de acompanhar os trabalhos JACQUES FRANCK Empresário
”
prezando pela qualidade e sempre atuando no meio rural”, conta. Há um ano e meio, Jacques e seu sobrinho, o engenheiro civil Felipe Borchart, começaram a trabalhar na empresa. “Com isso, fizemos novos investimos em maquinário e equipamentos, o que nos tornou ainda mais aptos e especializados em obras na área rural”, explica Jacques. Entre os diversos diferenciais da Cons-
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trutora Franck, Jacques destaca três principais: experiência, agilidade devido à fabricação própria de peças em pré-moldados, que são necessárias para construção das bases nos silos, e a não terceirização do serviço. “Estamos todos os dias vistoriando as obras pessoalmente. Meu pai Ocedir, hoje com 69 anos, continua na ativa e faz questão de acompanhar os trabalhos”. Para ele, o simples fato de o cliente saber que o dono da empreAbril de 2015
tora Franck”, ressalta. Segundo Ibrahim, em uma região nova como a nossa, é extremamente difícil encontrar pessoas capacitadas e especializadas em determinada atividade e, obviamente, que façam um serviço bem feito. “Eles são nota 10. Eles não pegam serviço para não fazer bem feito. O que buscamos nessa hora é segurança. Imagina dar um problema no meio da safra? Por isso, temos essa prceria com a Construtora Franck e recomendo-a a todos os produtores rurais que precisam de mão de obra especializada nas suas propriedades”, afirma Ibraim. NOVOS PROJETOS
Ibrahim Faiad: “Há anos temos uma parceria de sucesso com a construtora Franck”
sa está sempre presente dá mais segurança e confiança na qualidade do serviço. “Não é por menos que, nesses 30 anos, não tivemos problemas em nenhuma de nossas obras”, afirma Jacques. PARCERIA DE SUCESSO
Um dos clientes da Construtora Franck é o agropecuarista Ibrahim Faiad. “Nossa par-
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ceria de sucesso começou há quase 20 anos”, comemora Ibraim. A empresa é responsável pela construção de mais de 18 mil metros quadrados na Fazenda Iguaçu, e na leitaria Starmilk, de propriedade do agropecuarista. “Começamos com uma armazém com capacidade para 35 mil sacas. Hoje a capacidade é de 150 mil sacas e tudo foi feito pela Constru-
21 3242-2210 R. Hortência, 112 | S. 01 e 02 | Corbélia - PR | (45)
A empresa está em plena expansão. Entre os projetos em andamento estão a abertura de uma fábrica de pré-moldados em Corbélia para dar suporte à demanda de seus clientes, e também a entrada na área de construção de aviários. “Essas atividades vão trazer mais segurança e economia para nossos clientes. Estamos trabalhando para isso e em breve teremos novidades”, comenta Jacques. “E a nossa parceria com o agronegócio está apenas começando”, afirma. “O objetivo é apenas um: levar tranquilidade aos produtores que dependem de obras bem executadas, com qualidade e com cumprimento de prazos de entrega”, finaliza o empresário cascavelense.
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DIA DA MULHER
Palestras e diversão fizeram parte do dia de mais de 700 produtoras rurais
Evento reuniu mais de 700 produtoras rurais Foi realizada na Associação Coopavel, no dia 11 de março, a quarta edição do evento das produtoras rurais de Cascavel, alusivo ao Dia Internacional da Mulher O encontro é promovido pelo Sindicato Rural Patronal de Cascavel e organizado pela Comissão Feminina da entidade. Mais de 700 mulheres de várias comunidades rurais do município e também de Santa Tereza do Oeste compareceram ao dia delas. A programação incluiu café da manhã, sorteios de brindes, almoço, lanches e palestras: tudo gratuito. A primeira palestra da programação teve como tema o Câncer de Abdômen. Quem a proferiu foi o cirurgião gastroenterologista Ivan Roberto Bonotto Orso. Além disso, ele deu dicas de higiene, regu-
“
As mulheres se sentem mais independentes, estão mais qualificadas e sabem que podem mais, podendo tocar a propriedade de igual para igual com o homem
”
MARIA BEATRIZ Presidente da Comissão Feminina
lação do intestino, prevenção e tirou dúvidas das mulheres do campo. A segunda palestra, intitulada “Mulheres Modernas à Moda Antiga”, foi conduzida pela psicóloga Karine Rizzardi. A profissional deu dicas para melhorar o relacionamento dos
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casais e das famílias. Ela elencou três itens principais: a doçura nas palavras, a alegria no cotidiano e a realização de refeições em família, zelando pelos tradicionais encontros à mesa. “O teu marido será o resultado das tuas palavras”, disse à plateia. Abril de 2015
Durante todo o dia, o professor Itamar Ribeiro animou as participantes, distribuindo brindes, promovendo brincadeiras e divertindo as agricultoras. À tarde, ele fez uma palestra motivacional. A agricultora Adivina Espíndola dos Santos, de Juvinópolis, adorou o encontro. “É a primeira vez que venho e agora virei todos os anos. Aprendi muita coisa e me diverti bastante”. Pela segunda vez no evento, dona de uma propriedade rural na comunidade de Alto Bom Retiro, em Cascavel, também saiu satisfeita e feliz. “ . IMPORTÂNCIA DA MULHER
O presidente do Sindicato Rural de Cascavel, Paulo Orso, elogiou a eficiência e a responsabilidade delas no campo e ressaltou a importância das produtoras rurais para o agronegócio paranaense e do Brasil. Como reconhecimento de tudo isso, nada mais justo do que a promoção de um dia diferente. “Esse evento foi preparado com carinho visando oportunizar para as mulheres um dia especial. Um dia diferente”. Segundo a presidente da Comissão Feminina do Sindicato, Maria Beatriz Orso, a ideia é proporcionar um dia totalmente diferente do que elas têm diariamente nas propriedades rurais. “Repassamos conhecimento e fornecemos diversão. É essencial tirá-las do cotidiano em um dia de repleta descontração”, declara. A valorização da mulher do campo já traz resultados. “Tanto pelos eventos como pelos cursos do Senar, hoje elas se sentem mais independentes, estão mais qualificadas e sabem que podem mais, podendo tocar a propriedade de igual para igual com o homem”, afirma.
O cirurgião gastroenterologista Ivan Roberto Orso deu dicas de higiene, regulação do intestino, prevenção e tirou dúvidas das mulheres presentes no evento
Participação feminina aumenta O envolvimento das mulheres nas atividades do meio rural está cada vez maior. O número de fornecedoras no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) chegou a aproximadamente 25,6 mil, o que representa 50% do total de participantes. Em 2009, o percentual feminino era de 21%. “As ações de promoção da participação das produtoras rurais visam estabelecer relações de igualdade e de oportunidades no
Irema Stock: “Sair do dia a dia da roça faz bem, distrai. Não vou mais perder eventos assim. É ótimo sair da rotina”
Adivina E. dos Santos: “É a primeira vez que venho e agora virei todos os anos. Aprendi muita coisa e me diverti bastante” Abril de 2015
meio rural”, ressalta o diretor de Política Agrícola e Informações da Conab, João Marcelo Intini. O Nordeste continua sendo a região brasileira que apresenta maior percentual de participação feminina no programa, 60%. O Norte vem na segunda colocação, com 51%, seguido do Sudeste e Centro-Oeste, com 49% cada. A Região Sul apresenta o menor índice, com 41% de mulheres no Programa.
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CONAB
Safra será de 200,7 milhões de toneladas Conab divulgou novos números com aumento de 3,6% em comparativo com à safra passada A produção de grãos no Brasil da safra 2014/2015 está estimada em 200,7 milhões de toneladas, 3,6% ou 7,1 milhões de toneladas a mais do que a última, quando foram colhidas 193,6 milhões. Em relação ao levantamento do mês passado, houve uma correção de 1,1%. Os números são do 7º levantamento, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na sexta-feira, dia 10 de abril. A soja é o destaque das pesquisas, com a colheita em pleno andamento. Mesmo enfrentando problemas climáticos em janeiro, que influenciaram a expectativa de produtividade em Minas Gerais, Goiás, Maranhão e Pará, o incremento deve ser de 9,5% ou o equivalente a 8,2 milhões de toneladas, levando a uma produção de 94,3 milhões de toneladas. O milho primeira safra teve uma redução de 4,3%, o que representa 1,36 milhão de toneladas a menos que a safra anterior, de 31,65 milhões
A área destinada ao plantio deve ser praticamente a mesma que a da última safra, chegando a 57,3 milhões de hectares de toneladas. A área destinada ao plantio deve ser praticamente a mesma que a da última safra, chegando a 57,33 milhões de hectares. Dentre os principais produtos, a soja é que apresenta evolução, com um crescimento de 4,4%, passando de 30,17 para 31,50 milhões de hectares. A área destinada ao algodão deve diminuir, ficando em 976,9 mil hectares – 12,9% inferior à safra 2013/2014. O motivo é a redução do consumo e dos preços praticados e o excesso dos estoques interno e externo. O levantamento também faz esti-
mativas para as culturas de segunda safra, com uma expectativa de redução de 2% na área de milho, passando de 9,21 para 9,02 milhões de hectares. A pesquisa foi realizada entre os dias 23 e 27 de março, quando foram levantadas informações de área plantada, produção e produtividade média estimadas, evolução do desenvolvimento das culturas, pacote tecnológico utilizado pelos produtores, além de evolução da colheita e outras variáveis. O trabalho tem parceria da Conab com agrônomos, técnicos do IBGE, de cooperativas, secretarias de agricultura, órgãos de assistência técnica e extensão rural (oficiais e privados), agentes financeiros e revendedores de insumos, que subsidiam os técnicos da estatal com informações referentes aos levantamentos. Na “Palavra do Presidente” da última edição da Revista SindiRural, o presidente do Sindicato Rural de Cascavel, Paulo Orso, fez conjunturas sobre a dificuldade do ano e da safra. Ele já sabia que o ano de 2015 seria e será um ano de dificuldades ao produtor rural. No entanto, a calma e a serenidade devem prevalecer.
Problemas na soja e no milho são os grandes responsáveis pela diminuição na primeira expectativa da Conab
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EUCALIPTO H421
O centro de pesquisa da FuturaGene foi praticamente devastado pela mulheres integrantes do Movimento Sem Terra no início de março
Eucalipto transgênico tem a venda liberada Mesmo após ter o centro de pesquisa e as mudas do eucalipto H421 destruídas por um grupo de mulheres do MST, a empresa FuturaGene consegue autorização para comercialização da plantas Depois de ter quinze anos de pesquisas destruídas pelo Movimento dos Sem-Terra (MST) no início de março, a FuturaGene, empresa subsidiária da Suzano Papel e Celulose, teve a aprovação garantida da Coordenação-Geral da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), no dia nove de abril, do pedido de autorização para comercialização do eucalipto geneticamente modificado H421, que promete render 20% mais madeira.
“
O eucalipto genéticamente modificado contribuirá para alavancar a competitividade no setor florestal brasileiro de forma sustentável (...)
”
O projeto é desenvolvido desde 2001 pela empresa, sempre focando na modificação genética voltada para o aumento de produtividade. A FuturaGene protocolou na CTNBio, em janeiro de 2014, o pedido de comercialização das mudas. “Todos os estudos e testes necessários e exigidos pelo órgão foram rea-
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lizados pela empresa. Em setembro de 2014 foi realizada, em Brasília, uma audiência pública em que diversos aspectos do produto foram apresentados para a sociedade. No dia 9 de abril, em reunião da CTNBio, o pedido da FuturaGene foi aprovado”, informou a nota da empresa. Foram 18 votos favoráveis e três contrários. “O processo decisório da CTNBio é transparente e as decisões são tomadas com base em dados científicos. O rigor científico das avaliações feitas pela Comissão refletem no histórico de segurança das tecnologias aprovadas para uso nos último anos”, informou a assessoria de imprensa do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. A diferença entre o eucalipto convencional e o geneticamente modificado é basicamente a produtividade, que é gerada por um aumento de biomassa, possibilitando o silvicultor obter cerca de 20% mais de madeiAbril de 2015
MST acumula histórico de vandalismo ra. “O eucalipto geneticamente modificado contribuirá para alavancar a competitividade do setor florestal brasileiro de forma sustentável, ou seja, produzindo mais madeira em menores áreas e usando menos recursos”, almeja a FuturaGene. Com a aprovaçãoi da CTNBio, a Suzano pretende plantar as mudas em suas terras de forma gradual, estendendo as áreas de pesquisa. Os parceiros da Suzano no programa de fomento florestal terão livre acesso à tecnologia. SILVICULTURA
O eucalipto é a cultura florestal que ocupa a maior área plantada no Brasil. De acordo com a Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), entre 2006 e 2013, o cultivo apresentou crescimento médio de 2,8% ao ano, totalizando cerca de 5,5 milhões de hectares de florestas plantadas em 2013. A produção de celulose do mercado brasileiro nesse ano
Em uma ação criminosa, cerca de mil mulheres do MST depredaram e destruíram no início do mês de março mudas de árvores transgênicas que eram objeto de pesquisa há quinze anos no interior de São Paulo. Elas invadiram e ocuparam o centro de pesquisa da FutureGene, empresa do grupo Suzano Papel e Celulose, em Itapetininga (SP). O alvo da fúria do MST eram as mudas de uma espécie de eucalipto transgênico em questão, o H421 e várias outras em estudo. As mulheres bateram com pedaços de pau nos viveiros,
foi de aproximadamente 15 milhões de toneladas. A competitividade da indústria de base florestal nacional está enfraquecida frente a seus principais concorrentes e perdeu o status de menor custo mundial. Mesmo as-
arremessaram as mudas geneticamente modificadas no chão e as pisotearam. Ninguém foi preso. Não é a primeira vez que o movimento utiliza da força bruta para destruir pesquisas que não concordam, principalmente os transgênicos. No Paraná, foram duas vezes. Em 2006, o campo experimental da Syngenta em Santa Tereza do Oeste foi destruído. Em 2008, integrantes do Movimento invadiram a estação experimental da Monsanto em Ponta Grossa e destruíram plantações de milho transgênico.
sim, ele continua sendo importante. Mais de 4,4 milhões de empregos diretos e indiretos foram gerados. O produto interno bruto setorial atingiu a marca de R$ 56 bilhões e a arrecadação de tributos foi mais de R$ 8,8 bilhões.
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INDÍGENAS
Dirigentes ruralistas foram pegos de surpresa ao tomarem conhecimento das áreas passíveis de ocupação indígena
Funai lista 59 àreas para serem ocupadas Sindicatos rurais estão preocupados com lista divulgada pela Funai com áreas de terras nominadas em vários municípios da região para serem ocupadas pelos indígenas O Nurespop (Núcleo dos Sindicatos Rurais Patronais do Oeste do Paraná) se reuniu no dia 17 de março no auditório do Sindicato Rural de Cascavel e teve como principais discussões a questão indígena e a segurança na região Oeste. A informação que pegou os produtores de surpresa foi a de que a Funai (Fundação Nacional do índio) tem uma lista com 59 áreas de terras nominadas em vários municípios da região para serem ocupadas por índios. “Precisamos nos organizar para defender as terras produtivas”, disse o presidente do Sindicato Rural de Cascavel, Paulo Orso. A notícia foi repassada pelo professor e antropólogo Antonio Pontes Filho, da Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná), que junto do sociólogo Amir Kanitz,
Presidentes dos Sindicatos Rurais do Oeste se reuniram em Cascavel
foram convidados para dar uma palestra sobre o panorama indígena no Oeste. A revelação do antropólogo pegou de surpresa os dirigentes ruralistas presentes ao encontro. Segundo Antonio Pontes Filho, embora essa lista da Funai tenha sido publicada já no início de 2014, as autoridades, os
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políticos e os produtores rurais não tinham conhecimento da mesma. Para buscar soluções, Antonio explicou que os produtores devem buscar organizar-se (por intermédio dos sindicatos, Faep, entre outras) e buscar suporte político e jurídico, além de estudos que sirvam para subsidiar Abril de 2015
O antropólogo Antonio Filho explanou sobre os conflitos indígenas no Estado e como o produtor deve se preparar
Tenente-coronel Washington Lee Wabe pediu apoio dos produtores: “Sem informação, a PM não é nada”
Vagner José Rodrigues, presidente do Sindicato Rural de Terra Roxa: “Situação das invasões é crítica”
juridicamente a garantia de propriedade e evitar novas invasões. “A questão hoje é tensa e crítica, mas se começarmos a seguir o que está escrito na lei e com embasamento em estudos, a situação vai melhorar. Hoje, por exemplo, vemos a ampliação e criação de novas áreas indígenas, o que não é permitido pela Constituição Federal e que só agravam os problemas”, explicou. Vagner José Rodrigues, presidente do Sindicato Rural de Terra Roxa, relatou que a situação em sua cidade é crítica. “Depois que começaram as invasões, pedimos ajuda e socorro e de nada adiantou. O problema está tomando uma proporção tão grande, que os agricultores a cada dia que passa ficam mais em pânico”. Logo após os acontecimentos mais tensos, Vagner conta que a população chegou até a ficar contra os homens do campo, mas já mudaram de lado. “A cidade percebeu que o impasse é insustentável. Encontros assim fazem com que a gente busque soluções”. O presidente do Sindicato Rural de Casca-
vel, Paulo Orso, considerou a lista preocupante e disse que o encontro visou levar informações aos produtores rurais e dar oportunidade para o debate direto com os profissionais da área. “Queremos que todos tenham informação para fazer o trabalho de defesa de suas propriedades sozinhos e buscando o apoio com os diversos representantes da nossa região. Além disso, também unirmos forças em prol dos nossos direitos e na defesa das terras produtivas”, resumiu.
até em casos de pequenos furtos. Somente assim nos podemos fazer um mapeamento e melhorar a segurança. Quem não quiser se identificar, não tem problema. Para esses casos, as pessoas podem ligar no 181”, disse. Além disso, Lee Abe explanou sobre novos projetos de policiamento, onde toda a população, através do rádio do carro, pode receber informações e auxiliar diretamente o trabalho da PM.
Quem também participou da reunião do Nurespop foi tenente-coronel Washington Lee Abe, comandante do 5º Comando Regional da Polícia Militar do Paraná. O policial, que recentemente assumiu o posto de mandatário, se apresentou e explicou como funciona o trabalho da Corporação. Ele pediu a cooperação dos produtores rurais. “Queremos estreitar essa relação, pois a Polícia não é nada sem informação. Pedimos que os produtores denunciem e nos avisem
Os membros do Nurespop também deliberaram sobre assuntos administrativos na reunião. Foi apresentado aos presentes a prestação de contas e o balanço financeiro referentes ao ano de 2014. Ele foi aprovado por unanimidade. Os líderes do campo também discutiram sobre os problemas pertinentes ao ramo, como estradas ruins, falta de atenção e apoio de políticos e alguns projetos futuros, como um projeto de lei para autorização dos produtores rurais terem armas de fogo nas propriedades.
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SEGURANÇA
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DELIBERAÇÕES
BIOTECNOLOGIA
Soja poderá ajudar no controle do HIV Pesquisas comprovam que a semente de soja geneticamente modificada constitui a melhor e mais eficiente biofábrica para a produção de cianovirina, proteína essencial no controle da AIDS
Uma parceria entre a Embrapa, o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH, sigla em inglês) e a Universidade de Londres resultou na comprovação de que a semente de soja geneticamente modificada constitui a melhor e mais eficiente biofábrica para a produção de cianovirina, proteína essencial no controle da AIDS. Um artigo publicado na revista Science este ano revelou os resultados. Além de diversos outros benefícios e de sua já famosa versatilidade, a soja cada dia que passa prova sua importância para o Brasil e para o mundo. Em 1997, o Instituto americano registrou patente de um estudo feito ao longo de muitos anos, que teve como resultado o isolamento da proteína cianovirina, obtida de uma alga do oceano. A proteína é capaz de impedir a multiplicação do vírus HIV no corpo humano. A pesquisa acabou “estagnada” porque os pesquisadores americanos não conseguiram produzi-la em grande escala e de uma forma economicamente viável. Vários testes foram feitos em bactérias e alguns sistemas vegetais, como o tabaco como biofábrica, mas sem sucesso. “Todas produziram, mas não em uma quantidade suficiente. Em 2005, eu visitei esse Instituto e fizemos uma parceria para tentar desenvolver essa proteína na soja, já que a Embrapa possui também uma patente, também de 97, de engenharia genética do grão”, relata Elibio Rech, coordenador dos estudos na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. Os resultados foram um sucesso. A única biofábrica que mostrou ser uma opção viável para a produção de cianovirina foi a semente de soja transgênica, porque permite que a proteína seja largamente escalonada até a quantidade adequada. Aliado a esse fato está
Grão mostra, a cada dia que passa, seu essencial valor para o mundo
“
utilizar essa matéria prima. Provavelmente, um edital de concorrência será publicado, para logo em seguida ser feito um licenciamento ou contrato. “Será responsabilidade do vencedor produzir o gel, capaz de eliminar o vírus, para que as mulheres apliquem em seu órgão sexual antes da relação”, informa. A Embrapa e o Instituto Americano receberão royalties após o produto ser posto no mercado. Fora dos EUA, o Instituto não receberá royalties, principalmente para países africanos, onde a disseminação do vírus é epidêmica. A Embrapa, a princípio, não abrirá mão.
Tornamos a produção de cianovirina viável. A Embrapa já fez sua parte
”
ELIBIO RECH Pesquisador da Embrapa
o benefício do baixo custo do investimento requerido na produção da matéria prima para extração da molécula, ou no isolamento da mesma. “Tornamos a produção de cianovirina viável. A Embrapa já fez sua parte”, resume. Agora, a entidade irá esperar a manifestação de empresas farmacêuticas que tenham interesse em dar continuidade à pesquisa e
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PLANTIO E SEGURANÇA
O pesquisador da Embrapa explica que a soja que será utilizada como biofábrica não será cultivada em qualquer lugar. “Elas serão plantadas em estufas, com contenções, como medida de segurança”. De acordo com ele, o grupo de pesquisa não quer que uma soja com cianovirina vá para o campo e cruze com uma soja comum, podendo até entrar na cadeia alimentar. “Não que existam riscos ou perigos, mas isso não é uma boa prática. É necessária essa segregação”, diz. Apesar desses cuidados, ele afirma que a indústria farmacêutica que detiver os direitos de comercialização do produto provavelmente comprará a soja de produtores rurais, mas para isso, eles terão que realizar um plantio diferenciado, sem misturar e seguindo algumas regras de segurança biotecnológica. Abril de 2015
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PARANÁ
Trigo ainda é grande aposta de produtores Apesar de acumular problemas históricos, tanto pela instabilidade do preço e a fragilidade em relação ao clima, o trigo ainda continua sendo uma grande aposta dos agricultores do Paraná Embora tenha ocorrido uma redução de área plantada em relação ao ano passado, o Deral (Departamento de Economia Rural) da Seab (Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento) estima uma produção de 4,1 milhões de toneladas, um número recorde. Porém, este cenário pode mudar bastante ao longo dos próximos meses. De acordo com o
primeiro levantamento do ano feito pelo Departamento, a intenção de plantio diminuiu entre os produtores em relação a 2014, chegando a casa de 1,37 milhão de hectares. Apesar de que algumas regiões, como a de Toledo e de Cascavel, provavelmente registrarem uma diminuição, outras, como o norte do Paraná, devem aumentar. “Essa queda de área não é maior porque a janela de plantio do milho safrinha no norte do Estado encurtou, devido ao atraso na soja. Por isso, os produtores começaram a pensar no trigo como a opção mais viável de acordo com o calendário. Portanto, não se trata de uma escolha econômica, mas sim uma opção técnica”, analisa o engenheiro agrônomo e especialista em trigo do Deral, Carlos Hugo Godinho. A falta de atratividade também é causada pelo preço. Nestes últimos 12 meses o preço
recebido pela saca de trigo declinou 26%. Este declínio foi maior que o do milho, que no mesmo período recuou 4%. Com a concorrência entre as duas culturas, a competição é praticamente desleal. Outro fator interessante é que a alta do dólar não tem refletido no bolso do produtor. Os consumidores têm pago mais caro pelo pão nos estabelecimentos comerciais, mas os triticultores continuam recebendo os mesmos valores. Mesmo assim, os produtores paranaenses ainda consideram o trigo uma aposta. Como ainda a safra de trigo está em pleno início, atingindo o ápice em maio e junho, é muito cedo para se falar em produtividade. No entanto, a estimativa para a produção, de acordo com o Deral, é boa. “Se a projeção de 1,37 milhões de hectares de trigo for confirmada, teremos potencial de superar os 3,8 milhões de
Nos últimos quatro anos as cooperativas paranaenses investiram na indústria e armazenagem do trigo
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Abril de 2015
ESTÍMULOS
“
Apesar da alta do dólar e da irresponsabilidade do Governo em não mudar as regras de importação do grão, esperamos uma melhora de preço lá na frente (...)
”
SEVERINO FOLADOR Produtor rural
toneladas de 2014 e chegarmos a um recorde de 4,1 milhões”. O produtor rural Severino Folador é um dos que vai apostar no trigo. “Apesar da alta do dólar e da irresponsabilidade do governo em não mudar as regras de importação do grão, esperamos uma melhora de preço lá na frente. Por isso, pelo menos metade da minha
propriedade, cerca de 45 alqueires, vou plantar trigo”, comenta. Segundo Folador, o custo benefício hoje do cultivo do grão é praticamente para “empatar”. “Preciso colher 100 sacas por alqueire para conseguir isso com os preços atuais, que não são atrativos. Para termos uma rentabilidade boa, a saca deveria custar R$ 45”, diz.
Produtores paranaenses ainda consideram o trigo uma boa aposta
Abril de 2015
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No Brasil, não há uma política específica para o cultivo de trigo. No entanto, os governos estaduais e federais ajudam como podem. Com o programa paranaense “Plante seu Futuro”, são repassadas técnicas aos produtores de como diminuir o custeio entre outras. Na esfera federal, os subsídios são atrativos, principalmente no seguro agrícola. Hoje, o produtor paga cerca de 20% do valor do seguro, já que boa parte é custeado pela União e o restante é uma contrapartida feita pelo Estado do Paraná. Além disso, de acordo com a Ocepar, nos últimos quatro anos as cooperativas paranaenses investiram em média R$ 100 milhões por ano na indústria e armazenagem do trigo, totalizando R$ 400 milhões em benfeitorias. Isso mostra também que o sistema acredita e incentiva a produção do grão no Paraná. CONSEQUÊNCIAS
“Este quadro de oferta mostra 2015 com uma situação bastante diferente da vivenciada nos dois anos anteriores, pois teremos moinhos mais abastecidos junto a uma maior disponibilidade de produto para negociação no período de entressafra”, prevê Hugo.
CONCURSO
Qual é a melhor silagem do Brasil?
Concurso quer identificar e homenagear os produtores das melhores silagens de milho do Brasil Quem produz a melhor silagem de milho do Brasil? O MilkPoint, em parceria com o laboratório 3rLab, quer saber. Eles lançaram um concurso com o objetivo de identificar e homenagear os produtores das melhores silagens de milho do país. Trata-se de uma iniciativa inspirada nos concursos de qualidade de forragem dos Estados Unidos, permitindo não só conhecer os materiais de melhor desempenho qualitativo, mas também estimular produtores, técnicos e empresas a aperfeiçoar cada vez mais o processo de produção. “Acreditamos que essa iniciativa será muito interessante, tanto pelo caráter técnico e inovador, como pelo componente lúdico, de competição saudável entre os participantes”, diz Marcelo Carvalho, do MilkPoint. O Projeto Taça Brasil de Silagem de Milho é uma iniciativa no sentido de criar concursos anuais de valorização da produção de forragens, aspecto-chave para a melhoria da competitividade do produtor. Futuramente, outros volumosos e categorias podem ser incorporados, como fenos, outras silagens, entre outros, dando uma dimensão ainda maior ao projeto. A metodologia foi baseada no concurso que ocorre durante a World Dairy Expo, em Wisconsin, EUA, coroado de sucesso há anos. As inscrições podem ser feitas pelo site do concurso (www.milkpoint.com.br/tacasilagem/). São três etapas: preenchimento da ficha de inscrição, impressão da mesma e o envio da amostra junto com a ficha. No site estão contidas orientações sobre como deve ser feito esse envio e as quantidades, que devem ser no mínimo cinco quilos. O material utilizado para envio pode ser armazenado em sacolinhas zip loc. O custo, ou inscrição, será de R$ 199, que será destinado para o pagamento da análise laboratorial. “Em 1983 foi realizado o primeiro
Será que a silagem de milho que você produz pode vencer o concurso?
Avaliação
concurso de forragem nos Estados Unidos. Trinta e dois anos após, os americanos conseguem produzir 40 kg de leite com 80% de forragem na dieta. Estamos plantando a semente para que a indústria leiteira brasileira possa colher os mesmos frutos”, diz Marcelo Hentz Ramos, do 3rLab. Os 20 melhores produtores terão suas amostras expostas no Interleite Brasil e ganharão uma inscrição cortesia para o
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O laboratório responsável pelas análises avaliará vários pontos das amostras de silagens de milho enviadas. São elas: TTNDFD (Combs, 2012), kd do FDN utilizando digestibilidade de FDN 24, 30, & 48 hrs; MS, PB, PS, PIDA, FDA, FDN, PIDN, EE, Cinzas, CNF, Lignina, Açúcares, Amido, Ca, P, K, Mg, S, pH, Cálculos de energia do Milk 2006; Perfil de fermentação, Curva digestibilidade do FDN, digestibilidade “in situ” do amido, Peneira da Penn State e KPS. evento, que será realizado em UberlândiaMG, nos dias 4 e 5 de agosto. Os três primeiros colocados serão divulgados e homenageados durante o evento. Abril de 2015
C O M U N I C A Ç Ã O
ANUNCIE NA REVISTA QUE FALA DIRETAMENTE COM O AGRONEGÓCIO PARANAENSE! A revista SindiRural é a publicação oficial do Sindicato Rural Patronal de Cascavel, entidade ligada à FAEP (Federação da Agricultura do Estado do Paraná) e CNA (Confederação Nacional da Agricultura). Foi idealizada pela diretoria do Sindicato Rural de Cascavel para ser um instrumento de defesa dos interesses do setor agropecuário e de apoio no esforço para estimular e promover a produção e o trabalho do produtor rural paranaense.
Qual a circulação e a tiragem? A circulação é estadual. Inicialmente com períodicidade bimestral, a partir de 2015 a revista tornou-se mensal. São 3.000 exemplares com circulação dirigida a associados, 1.200 propriedades rurais cadastradas no sindicato, engenheiros agrônomos, médicos veterinários, técnicos agrícolas, cooperativas e empresas do agronegócio regional. É enviada ainda para 178 Sindicatos Rurais Patronais do Paraná.
Qual o objetivo da revista?
A SindiRural é um espaço privilegiado para a difusão de novas práticas e tecnologias voltadas ao campo. Impõe-se, ainda, como porta-voz das angústias e reivindicações de quem se dedica à atividade agropecuária, além de difundir a necessidade e importância da organização no setor rural.
Quem são leitores?
O leitor da SindiRural é composto por um universo de produtores que se caracterizam pelo pioneirismo na absorção de novas tecnologias lançadas na atividade agropecuária. São proprietários rurais ligados a inúmeras outras organizações deste segmento – como cooperativas, Sociedade Rural do Oeste do Paraná e associações de agrônomos, engenheiros agrícolas, médicos veterinários e de criadores de animais de diversas raças, além de produtores integrados a unidades das maiores empresas de agronegócio do Paraná. Esses leitores são também proprietários de empresas do ramo agropecuário (cerealistas, revendas de insumos, agroveterinárias, concessionárias, representações etc.), bem como possuem imóveis rurais em vários municípios do Oeste do Paraná e em outros estados, como Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Bahia, Goiás, Maranhão e Pará. A revista, é enviada a essas empresas do agronegócio e a lideranças políticas do Oeste paranaense, bem como a representantes de poderes constituídos instalados em Curitiba e Brasília e de organizações estaduais e federais ligadas ao segmento rural. É enviada, ainda, aos 178 sindicatos rurais patronais do Paraná e a todos os agrônomos e médicos veterinários do município.
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ALFABETIZAÇÃO
Ao fundo: Andressa, segunda da esquerda; Julio Cezar Raizel, Coordenador do Instituto; professor Diego Paim, Núcleo Regional de Educação; Volmir de Morais, Gerente de Produção e Edgar Luiz de Oliveira, Coordenador de RH do frigorífico Globoaves, em foto oficial com a maioria da turma
Instituto Globoaves entrega certificados Projeto, que é fruto da parceria do Instituto Globoaves com o Programa Paraná Alfabetizado, certificou 100% dos inscritos O mês de fevereiro foi marcado pela formatura da primeira turma do Programa Paraná Alfabetizado, composta por funcionários do frigorífico da Globoaves, em Cascavel, Oeste do Paraná. Os certificados foram entregues pelo professor Diego Paim, do Núcleo Regional de Educação, que esteve à frente da preparação da turma.
O Programa começou a funcionar na sede do Instituto, em junho de 2014, com 17 alunos, de oito cidades diferentes. E ao final do curso, 100% dos inscritos foram certificados. Motivo de grande satisfação para os realizadores e de orgulho para os participantes. Segundo comentários de alguns alunos, a experiência superou todas as expectativas e foi além de ensinar a ler, escrever e fazer contas. “Alfabetizamos para dar autonomia, pois tão importante quanto o que aprendemos é no que nos transformamos” completa o professor Diego. O Projeto, que é fruto da parceria do Instituto Globoaves e o Programa Paraná Alfabe-
Andressa Valle, assistente social do Instituto Globoaves, ladeada por três formandas
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tizado, tornou-se referência para educadores de outros municípios paranaenses mostrando que a cooperação entre voluntariado, governo e iniciativa privada pode contribuir significativamente para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. É importante destacar que, desde o primeiro momento, o Instituto Globoaves abraçou a ideia de levar a alfabetização para o ambiente empresarial. E, com esse objetivo, não mediu esforços para intermediar a relação entre o Programa Paraná Alfabetizado e a diretoria da empresa, inclusive complementando o material escolar fornecido pelo governo estadual.
Professor Paim entregando o certificado para Elizabete Machado de Assis, ladeados por Julio Cezar, Volmir e Edgar Luiz Abril de 2015
Parabéns! ABRIL 2015
05/04/1942 26/04/1953 19/04/1968 15/04/1934 07/04/1967 02/04/1929 01/04/1935 20/04/1936 14/04/1977 01/04/1971 17/04/1962 17/04/1962 30/04/1955 14/04/1954 17/04/1933 18/04/1939 25/04/1953 19/04/1980 05/04/1953 09/04/1945 24/04/1960 16/04/1967 14/04/1979
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Darcy Antonio Liberali é um dos aniversariantes do mês de Abril 18/04/1950 18/04/1948 19/04/1968 13/04/1949 20/04/1986 06/04/1962 25/04/1953 08/04/1950 15/04/1950
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Veja quais os associados do Sindicato Rural de Cascavel que estão assoprando velinhas! 05/04/1968 28/04/1937 03/04/1938 01/04/1964 16/04/1958 24/04/1973 23/04/1968 27/04/1972 14/04/1930 11/04/1971 26/04/1950 19/04/1938 15/04/1955 21/04/1936 14/04/1952 06/04/1972 01/04/1962 08/04/1972 02/04/1940 14/04/1963 02/04/1962 22/04/1940 23/04/1961 19/04/1941 17/04/1931
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