Sindirural 48

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R. Paraná, 3937 - CEP 85.810-010 Cascavel/PR - Fone (45) 3225-3437 www.sindicatorural.com DIRETORIA Presidente Paulo Roberto Orso Vice-presidente Gelso Paulo Ranghetti 2º Vice-presidente Modesto Felix Daga Tesoureiro Genor Frare 2º Tesoureiro Renato Archille Martini Secretário Paulo Cezar Vallini 2º Secretário Gion Carlos Gobbi Diretor Administrativo Paulo Roberto Orso CONSELHO ADMINISTRATIVO Membros Milton Pedro Lago Valmir Antônio Oldoni Haroldo Stocker Ângelo Custódio Romero Eugênio César Luiz Dondoni Carlos Alberto Zuquetto Gelson José Zanotto CONSELHO FISCAL Titulares Isaías Luiz Orsatto Eudes Edimar Capeletto Denise Adriana Martini de Meda Suplentes José Torres Sobrinho Airton José Gaffuri Darcy Antonio Liberalli DELEGADO JUNTO À FAEP Titular Paulo Roberto Orso Suplente Paulo Cézar Vallini

Nesta edição SindiRural nº 48 - Junho/2015

Capa Destacamos, nessa edição 48, a reprogramação eletrônica dos motores das colheitadeiras e tratores, tecnologia oferecida por uma empresa cascavelense que tem como resultado o aumento da produtividade e a diminuição dos custos de combustível na hora da colheita. Pág. 14

Show Pecuário definiu atrações Evento terá palestras, empresas expositoras, julgamentos, leilão e animais das raças Angus, Holandês, Simental, Pardo Suíço, Jersey, Brahman, Purunã e cavalos crioulo. Pág. 16

Publicação oficial do Sindicato Rural Patronal de Cascavel Circulação Mensal Coordenador editorial: Paulo Cézar Vallini pvallini@uol.com.br

Fale com a redação: Jair Reinaldo dos Santos (editor) Fone (45) 3037-7829 / 9972-6113 editoria@revistasindirural.com.br

Departamento Comercial: (45) 3037-7829 / 9972-6113 comercial@revistasindirural.com.br

Projeto gráfico arte/diagramação: NewMídia Comunicação Rua Cuiabá, 217 - CEP 85819-730 Cascavel-PR - Fone (45) 3037-7829

• Tecnologia controla custos da avicultura. Pág. 21

• Câmara Técnica do leite se reuniu em Cascavel. Pág. 22

Plano Safra divide opiniões no mercado

• 2º Papo Ecológico debateu contaminação por defensivos agrícolas. Pág. 24

Apesar do aumento dos recursos, os juros altos e a atual conjuntura econômica nacional preocupam e dividem as opiniões a respeito do tema.

• O papel das abelhas na produção de girassol. Pág. 28

Pág. 18 www.revistasindirural.com.br

LEIA TAMBÉM

Vazio sanitário inicia dia 15 de junho Implantado em 2008 no Paraná devido ao crescimento de casos de ferrugem asiática, o mecanismo tem sido um dos mais eficazes no combate à doença.

• Segurança alimentar em foco na Fundetec. Pág. 26

•Animais peçonhentos: o perigo no dia a dia dos agricultores. Pág. 30 • Ciência do solo foi tema de evento da Unioeste. Pág. 32 • Site da ABCZ facilita a compra de touros. Pág. 34

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Entrevista O entrevistado dessa edição é Evandro Roman, eleito deputado federal pelo PSD em 2014, que diz que a agricultura foi uma de sua bandeiras na campanha e continua sendo no Congresso nacional. Pág. 10 4

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PALAVRA DO PRESIDENTE

PAULO ORSO - diretoria@sindicatorural.com

Mais valorização ao produtor rural Enquanto a cidade ainda dorme, muitos produtores rurais já estão acordados há algumas horas para iniciar a jornada de trabalho pesada e diária para garantir o alimento nas mesas de todos os brasileiros. Vivemos em sociedade e todas as profissões são importantes, mas poucos olham com carinho a categoria que ajuda a acabar com a fome no mundo. Nós, produtores rurais brasileiros, a cada ano que passa estamos mostrando nosso valor e importância para o País, tanto na geração de riquezas e empregos, como na manutenção da vida. Somos hoje o setor que “segura” a economia e a balança comercial, que estariam muito piores se não fossemos nós e a nossa capacidade de produzir, crescer e se adaptar às situações cada vez mais adversas. Apesar desses avanços claros e divulgados amplamente na mídia, continuamos sendo tratados com des-

Somos criticados diariamente por pessoas desinformadas, que não conseguem pensar pelo bem comum e buscar uma solução conjuntamente.

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respeito, desprezo e até um certo ranço. Somos criticados diariamente por pessoas desinformadas e muitas vezes mal intencionadas, que não conseguem pensar pelo bem comum e buscar uma solução conjuntamente. Não mudamos uma realidade de um dia para o outro, assim como a transformação do Brasil em um dos maiores celeiros do mundo, que vem acontecendo ao longo de muitos anos. Precisamos urgentemente mudar essa imagem que a sociedade tem dos produtores rurais. Não queremos ser tratados de uma maneira diferente, mas sim com o respeito de quem é o responsável por produzir o alimento barato que está nas mesas dos brasileiros, do poder de transformação de grãos em proteína animal e da geração de riquezas para nossa região e para o Brasil. Merecemos um tratamento melhor e uma maior valorização.

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ENTREVISTA “Agricultura é uma de minhas bandeiras” EVANDRO ROMAN - DEPUTADO FEDERAL

Evandro Rogério Roman é natural de Erval Grande no Rio Grande do Sul, nascido em 1973. Residiu em Céu Azul e atualmente mora em Cascavel. É formado em Educação Física e é doutor na área, sendo coordenador do curso da FAG (Faculdade Assis Gurgacz) por muitos anos. Em 2008 foi eleito para integrar o quadro de árbitros da FIFA, onde apitou Copas do Mundo. Em janeiro de 2011, Evandro Roman assumiu o posto de secretário de Esportes e Turismo do Paraná. Em 2014, foi eleito deputado federal pelo PSD, com mais de 92 mil votos. SINDIRURAL - Durante a eleição, uma das bandeiras levantadas na sua campanha foi a defesa e fortalecimento do agronegócio. O que você pretende fazer para ajudar os produtores rurais? DEPUTADO EVANDRO ROMAN - O apoio ao produtor rural foi minha principal bandeira de campanha e continua sendo o foco prioritário da minha atuação. Nestes quatro meses de atuação na Câmara, participei de todas as discussões e iniciativas em favor do setor agropecuário. Para maior eficácia dessa atuação, fiz questão de tornar-me membro titular da Comissão de Agricultura, onde se discutem os problemas do setor e tramitam todos os projetos de interesse da agropecuária. Filiei-me também a Frente Parlamentar da Agropecuária, organização suprapartidária, que semanalmente se reúne fora da Câmara e analisa e propõe ação em defesa do setor e sugere iniciativas parlamentares. SINDIRURAL - Além das reivindicações clássicas do segmento, o que o senhor enquanto deputado federal pode fazer de diferente para o agronegócio? DEPUTADO EVANDRO ROMAN - O que é mais importante nesta Casa é ter perseverança, é ser organizado e eficiente, com ações eficazes e planejadas, na luta para atingir os objetivos. Acho que isto sim faz a diferença.

Devo deixar claro que sou favorável a uma política de apoio integral às comunidades indígenas e definição de áreas desde que observados todos os critérios já estabelecidos na Constituição.

SINDIRURAL - O senhor participa da comissão que analisa a PEC 215\2000, que regulamenta a demarcação das terras indígenas. O que o senhor defende nesse sentido e como anda esse processo e quais outras comissões você participa? DEPUTADO EVANDRO ROMAN - Muitos produtores rurais de nossa região estão ansiosos com as notícias de demarcação de terras indígenas que estaria sendo realizada pela FUNAI. Fui procurado por produtores individuais, por cooperativas e sindicatos

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rurais. Por essa razão, resolvi ser membro da Comissão Especial da PEC 215. Se aprovada, todo e qualquer processo de demarcação de território indígena será decidido pelo Congresso Nacional e não pela FUNAI, como ocorre hoje. É um processo mais democrático, onde todos os envolvidos terão amplo direito de defesa e será melhor para o País. Devo finalmente deixar claro que sou favorável a uma política de apoio integral às comunidades indígenas e definição de áreas desde que observados todos os critérios já estabelecidos na Constituição. SINDIRURAL - O senhor é membro da Frente Parlamentar Agropecuária? Caso não, o senhor deseja participar? Como você avalia a importância dessa Frente para o desenvolvimento do segmento no Brasil? EVANDRO ROMAN - Eu sou membro da Frente Parlamentar da Agricultura desde a minha primeira semana na Câmara. Como expliquei acima, a Frente é suprapartidária e tem participantes de todos os Estados. Nelas são discutidos todos os assuntos importantes para o setor. Ela atua de maneira eficaz nas votações de projetos nas Comissões temáticas e no Plenário da Câmara. Além disso, é um interlocutor importante do setor junto ao Poder Executivo. Não restam dúvidas, de que muito do grande avanço do setor agrícola brasileiro, ocorrido nos últimos anos, é certamente devido à atuação da Frente Parlamentar da Agricultura. SINDIRURAL - Como você analisa o trabalho desenvolvimento pela ministra Kátia Abreu? O senhor já a encontrou ou tem isso planejado para buscar melhorias para o Paraná e o Oeste? A ministra Kátia Abreu é uma figura extraordinária com grande conhecimento e experiência no setor. Como presidente da CNA, ela liderou com competência o setor. Agora, como Ministra, ela consegue estabelecer, Junho de 2015


Não restam dúvidas de que muito do grande avanço do setor agrícola brasileiro ocorrido nos últimos anos é certamente devido à atuação da Frente Parlamentar da Agricultura.

dentro das limitações econômicas, as prioridades para a agropecuária brasileira. Já me encontrei várias vezes com a Ministra e ela conhece bem o setor agrícola da nossa região e tenho muito contato com o deputado Irajá Abreu, filho dela e presidente da Comissão de Agricultura da Câmara. SINDIRURAL - O senhor conhece o trabalho do Comder (Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural) de Cascavel? Como o senhor avalia a importância do trabalho desenvolvido pelo órgão? EVANDRO ROMAN - Desde a criação do Conder quase 10 anos atrás temos acompanhado as ações efetivas do conselho. Eu sempre digo que toda a parceria, todo grupo criado para abraçar uma causa é um avanço e colabora diretamente com o desenvolvimento de uma sociedade. O Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural visa estabelecer prioridades no campo, fiscalizar o poder e o dinheiro público, unificar as ações de entidades governamentais e privadas. Isso gera a melhoria da qualidade de vida das comunidades rurais, eficácia na solução de problemas, e principalmente porque fomenta o agronegócio que sustenta o PIB Brasileiro, junto com a Junho de 2015

indústria. Todos participam, esta é a importância. SINDIRURAL - Qual é a importância dessa parceria entre os Sindicatos e o Poder Legislativo na busca por melhorias na área? EVANDRO ROMAN - O poder legislativo, assim como o executivo devem sempre, antes de qualquer ação; consultar, ouvir as classes, receber suas particularidades, observar o ponto de vista de cada uma e trabalhar junto a elas, paralelamente. Pois o político, as entidades públicas representam estas classes, estes setores da sociedade. Uma parceria deste âmbito é de incontestável relevância. SINDIRURAL - Como a imagem negativa da Política como um todo no Brasil pode afetar a relação de confiança dos bons parlamentares com a população e o que o senhor tem feito para lidar com essa situação? EVANDRO ROMAN - A imagem dos parlamentares junto à população nunca foi boa. Mas, acho que atualmente está pior ainda. Mas, posso dizer que estou surpreso com a quantidade de deputados atuantes, corretos e preocupados com as suas comunidades. In-

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felizmente, a população não consegue ainda distinguir o joio do trigo e ocorrem generalizações injustas. São 513 deputados. É natural que, como em qualquer agrupamento humano, alguns destes não sejam corretos. Mas são estes que aparecem na imprensa, dando a impressão de que todos os parlamentares são iguais. SINDIRURAL - Como a crise que o governo federal e o País vivem pode afetar o agronegócio brasileiro, setor que vem segurando a balança comercial do País? EVANDRO ROMAN - O setor agropecuário há algumas décadas é o principal sustentáculo e o pilar da economia brasileira. Foi considerado a âncora verde do Plano Real. Foi também o responsável pelo acúmulo de reservas que hoje impedem o agravamento da crise e evitam o colapso da economia. Até agora, mesmo com a recessão se aprofundando em toda a economia, o setor agrícola tem mantido o nível de atividade e é responsável pela manutenção do emprego e renda. É hora de o governo reconhecer o papel preponderante da agricultura, tanto para abastecer a mesa com alimento bom e barato, quanto para o equilíbrio da balança comercial brasileira.


REGISTRO Custo do leite em Cascavel é debatido

Várias entidades representativas estiveram reunidas na sala de reuniões do Sindicato Rural de Cascavel para discutir os custos da produção de leite em Cascavel em região. Entre elas estiveram representantes de empresas de insumos, assistência técnica da Rural Leite e do próprio Sindicato Rural. De acordo com a consultor que apresentou os dados, os números obtidos nesse levantamento de dados serão repassados ao levantamento nacional feito pela CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) e pelo Cepea. Além dos custos, o estudo conjunto tem outros objetivos de análise da cadeia do leite.

Várias entidades do segmento leiteiro estiveram presentes na reunião

Conselhos Estaduais de Sanidade Avícola e Suína se reuniram

Encontro ocorreu na Areac e durou o dia inteiro

No dia 14 de maio foi realizada em Cascavel, pela primeira vez, reuniões ordinárias dos Conselhos Estaduais de Sanidade Suína e Avícola. As entidades são compostas por empresas, cooperativas e pela Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná). A reunião ocorreu no auditório da Areac (Associação Regional dos Engenheiros Agrônomos de Cascavel). De acordo com o gerente de Saúde Animal da Adapar, Rafael Gonçalves Dias, este foi o primeiro encontro ordinário do ano, que

são três ao total, fora as reuniões extraordinárias. O evento tem como objetivo alinhar o setor público e privado das estratégias, sobre a fiscalização, atualização de legislação entre outros. “Todos os assuntos pertinentes à defesa animal, especificamente suínos e aves, são debatidos nesses encontros”, relatou. Antes, esses encontros eram feitos somente em Curitiba. Agora, eles serão descentralizados, uma vez que a Adapar entendeu a importância dessa aproximação com as cadeias produtivas.

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Pré-Moldados Padrão é novo conveniado

O programa de convênios do Sindicato Rural de Cascavel tem mais uma empresa parceira. A Pré-Moldados Padrão, sediada em Marechal Cândido Rondon, assinou contrato com a entidade oferecendo 5% de desconto em todos os produtos produzidos pela empresa: estruturas pré-moldadas até quatro pisos, barracões industriais, galpões, chiqueirões e aviários. A empresa atende todo o Estado do Paraná. O convênio foi assinado no dia 29 de maio pelo diretor da empresa, Antônio Turmina, e a diretoria do Sindicato Rural de Cascavel. “É importante buscarmos parcerias com entidades sérias e com credibilidade. E o Sindicato Rural de Cascavel reúne essas características”, afirmou Turmina. “A modalidade de convênio não gera custos à empresa conveniada”, afirma Paulo Orso, diretor do Sindicato Rural de Cascavel. “Basta que se ofereça um benefício aos nossos associados. É mais uma forma de beneficiarmos quem acredita no associativismo”, salienta. Além da Pré-Moldados Padrão, o Sindicato ainda oferece convênios na área de saúde, como o Plano de Saúde Unimed, odontologia, serviços e produtos. “Para o associado se beneficiar desses descontos, basta consultar no site do Sindicato ou na revista SindiRural a lista das empresas que oferecem benefícios”, afirma. Junho de 2015


Addav realiza treinamento para recolhimento em Cascavel Atendendo às novas regras estabelecidas pela resolução 57\2014 da Sema (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos), a Addav (Associação dos Distribuidores de Defensores Agrícolas e Veterinários do Oeste do Paraná), de Cascavel, realizou um treinamento no dia 12 de maio aos revendedores de defensivos agrícolas sobre todos os passos que envolvem o trabalho de recolhimento e processamento de embalagens vazias. A reunião ocorreu no auditório do Sindicato Rural Patronal da cidade. A Addav é um braço do inpEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias) e atende ao todo 35 municípios. No curso, ministrado pela a engenheira agrônoma e responsável técnica pela Central da cidade, Patricia Moretti, os representantes de cooperativas e casas agrícolas foram instruídos quanto ao manuseio, encaminhamento e recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos, o uso do saco de resgate

Treinamento de Cascavel ocorreu no auditório do Sindicato Rural de Cascavel

e como realizar a tríplice lavagem. “Conforme a nova lei, agora é obrigatória a capacitação dos revendedores sobre tudo que envolve o processo.

A associação repassa as informações a quem comercializa e eles passam para seus clientes, os agricultores”, explica.

Criadores do Oeste expõem animais Angus em Maringá

Os títulos de “Reservada Grande Campeã” e “Reservado Grande Campeão” ficaram respectivamente para animais dos agropecuaristas cascavelenses Cristopher Filippon e Agassis Linhares Neto

O Núcleo de Criadores de Angus do Oeste do Paraná organizou a exposição de animais da raça na 43ª Expoingá, realizada em Maringá dos dias 7 a 17 de maio. Foram mais de 40 animais em exposição, de altíssima qualidade, com mais de 20 touros no leilão realizado. Os criadores

Agassiz Linhares Neto, presidente do Núcleo, José Filippon e Rogério Stein foram expositores, além de três criadores do norte do Paraná e um de São Paulo. “Os visitantes da Expoingá ficaram bastante impressionados com a qualidade dos animais e gostaram do que viram”, comen-

tou o agropecuarista Agassiz Linhares. O Núcleo de Criadores de Angus do Oeste do Paraná ainda tem planejado para expor animais este ano em, além do Show Pecuário em Cascavel, Guarapuava em agosto e na Expovel também em Cascavel, no mês de novembro.

Bayer CropScience lança Programa de Pontos para clientes Com objetivo de reforçar a relação com produtores rurais que utilizam produtos Bayer CropScience, a empresa desenvolveu um Programa de Pontos para fidelização de clientes indiretos – que compram em distribuidores autorizados e em cooperativas agrícolas. A iniciativa, diferenciada no mercado agrícola brasileiro, permitirá ao produtor trocar os pontos acumulados por produtos e serviços, uma iniciativa que amplia ainda mais o relacionamento da empresa com o campo. “O Programa de Pontos da Bayer é uma Junho de 2015

ferramenta inovadora porque alinha tecnologia e relacionamento. Essa soma nos permite entender ainda mais as necessidades desses clientes”, explica Ivan Moreno, diretor de Acesso ao Mercado da Bayer CropScience. Neste processo de troca por produtos e serviços, a empresa consegue mensurar quais as soluções preferidas pelos clientes de determinada região e tipo de cultivo. A cada R$ 1 em produtos agrícolas da Bayer, o cliente acumula um ponto. Para participar, os agricultores devem se cadastrar no

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portal www.pontos.bayer.com.br - administrado pela Bravium -, pelo Converse Bayer (08000115560) ou diretamente com o distribuidor. A cada compra, o cliente cadastrará no portal o número da nota fiscal fornecida pelo vendedor e seu CPF. A participação em dias de campo e eventos são outras maneiras para acumular pontos. “Esse é um programa de relacionamento diferente de tudo o que temos no agronegócio, pois envolve nossos distribuidores, soma forças com outras marcas que trazem produtos úteis aos agricultores”, conclui Ivan Moreno.


CAPA

O agricultor Marcos Antônio Mariussi já reprogramou várias colheitadeiras, tratores, seus caminhões e até sua camionete

Reprogramação traz economia ao campo Serviço promete ganho de 35% de potência e economia de até 15% de óleo diesel em colheitadeiras e tratores Com os custos de produção subindo mês a mês e, agora, com a alta dos juros para financiamentos, a vida do agricultor brasileiro está cada vez mais difícil. Todas as ferramentas ou maneiras de diminuir gastos e ainda obter outros benefícios são sempre bem-vindas. A agricultura mundial depende de técnicas corretas, trabalho e principalmente equipamentos de última geração. O produtor rural deve sempre pensar em otimizar seu maquinário, trazendo mais lucros e menos gastos. Seguindo essa tendência de busca por diminuição de custos, a empresa cascavelense Injediesel, que atua há 28 anos no mercado, oferece aos agricultores uma tecnologia que garante maior rendimento e economia na hora da colheita: a reprogramação eletrônica dos motores a diesel das colheitadeiras e tratores.

A tecnologia empregada é italiana, através de parceria com empresa líder no segmento

A tecnologia é européia, aplicada aqui graças a uma parceria com uma empresa italiana líder em reprogramação eletrônica de motores a diesel com injeção eletrônica. COMO FUNCIONA

Anderson Nascimento, o “Andinho” , di-

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retor da empresa, explica que os modernos equipamentos utilizados pela Injediesel conseguem ler a central eletrônica de todos os maquinários agrícolas (colheitadeiras, tratores, entre outros) com injeção eletrônica, via software. “Essa leitura proporciona a reproJunho de 2015


Logística e laboratório A Injediesel possui uma moderna logística e proporciona rápida entrega dos serviços. “Também possuímos um laboratório de testes de tecnologia avançado para injeção diesel assim como laboratório de recuperação de unidade eletrônica”, explica o gerente da empresa, André Valério

Nascimento. Os interessados em aplicar a tecnologia em suas colheitadeiras, tratores ou caminhonetes podem entrar em contato pelo telefone (45) 3225-7064 ou pessoalmente na sede da empresa, na rua Francisco Ignácio Fernandes, 149, no Bairro Cataratas, na saída para Curitiba, em Cascavel

desempenho, rentabilidade e economia, tendo inclusive ganhos em produtividade. “O motor pode ter um ganho de 35% de potência e pode gerar uma economia superior a 15% de óleo diesel”, explica. Essa tecnologia da Injediesel fornece um equilíbrio entre economia e melhor desempenho. Não é necessária manutenção e os técnicos vão até o local para realizar a reprogramação, que dura em média apenas uma hora para ser feita. “A reprogramação eletrônica é uma ótima opção para quem quer ter uma máquina mais potente e econômica”, garante Andinho. Mais de duas mil máquinas agrícolas realizaram o serviço com a empresa em todo o Brasil e em países do Mercosul. VANTAGENS

Anderson Valério: “Tecnologia avançada para injeção diesel”

gramação dos parâmetros do motor, visando o aperfeiçoamento dos mapas do módulo de injeção de combustível. Através da instalação do Power Chip conseguimos melhorar as características originais do software padrão,

resultando em ganho de potência e um torque com maior elasticidade em todas as faixas de rotação da máquina”, detalha Andinho. Segundo o diretor, os resultados são surpreendentes, proporcionando maior potência,

O agricultor Marcos Antônio Mariussi é dono de uma propriedade de 200 alqueires em Tupãssi. Há 10 anos ele é cliente da Injediesel e já reprogramou várias colheitadeiras, tratores, seus caminhões e, inclusive, sua camionete. Marcos conta que a reprogramação só gera vantagens aos produtores e que recomenda o serviço da empresa para todos. “Estou muito satisfeito. Todas os serviços que eu solicitei funcionaram muito bem. Os agricultores podem fazer sem medo. Só tem a ganhar”, conta. Segundo ele, em média o gasto com sua colheitadeira na colheita é de 40 litros de diesel por hora. Com a reprogramação, o consumo caiu para 30 litros, o que representa uma redução de 25% no consumo do combustível ou uma economia de 80 a 100 litros de diesel por dia. “Fora a potência do motor, que fica mais forte”, diz “Em uma safra, você já recupera muito mais que o investido”, complementa.

A empresa se especializou em reprogramação de injeção eletrônica de motores a diesel e já atendeu 2.000 agricultores em todo o Brasil

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EVENTO

Show Pecuário 2015 define programação Palestras, empresas expositoras, julgamentos, leilão e animais das raças Angus, Holandês, Simental, Pardo Suíço, Jersey, Brahman, Purunã e cavalos crioulo serão as atrações Cera de 200 bovinos, 100 ovinos e 20 cavalos da raça Crioulo estarão sendo expostos durante o 1º Show Pecuário, que ocorrerá dias 14, 15 e 16 de julho, o Parque de Exposições Celso Garcia Cid, em Cascavel. A realização é do Sindicato Rural Patronal de Cascavel e da Sociedade Rural do Oeste. O evento tem a parceria e o apoio da Faep (Federação da Agricultura do Estado do Paraná), Secretaria de Estado da Agricultura, Prefeitura de Cascavel, além de empresas da iniciativa privada. Os presidentes do Sindicato Rural e da Sociedade Rural, Paulo Orso e João Batista Cunha Júnior, respectivamente, informam que os criadores vão participar do evento com gado de leite e corte, das raças Angus, Holandês, Simental, Pardo Suíço, Jersey, Brahman e Purunã. Já os ovinos são das raças Texel e Ile de France. Os cavalos serão representados por animais da raça Crioulo. Uma das atrações será o balcão de negócios que será realizado durante os três dias do evento, voltado à comercialização dos animais que participarão do Show Pecuário. Criadores da raça Angus serão grandes representantes no show. Cinco criadores de Cascavel e alguns de São Paulo e Londrina participarão. O Núcleo de Criadores de Angus do Oeste do Paraná terá um estande próprio e além de recepcionar os criadores, proporcionará o julgamento de animais de elite e muitos outros serviços. A programação do primeiro dia terá inicia com com Café da Manhã em homenagem ao “Dia do Agricultor”, às 8h; Palestra “Tendências do Mercado de Corte e Leite” - Sérgio De Zen, às 9h, Palestra ”Carne Angus, Desafios e Oportunidades para o Estado do Paraná” - Fábio Schuler Medeiros, da ABA (Assoc. Bras. de Angus), às 11h, simultâneamente com a Palestra “Recuperação de Pastagens”, pelo Dr. Elir de

Entre os palestrantes confirmados estão o PHD Sérgio de Zen, que dará uma aula sobre “Tendências do mercado de corte e de leite “, e Fábio Medeiros, representando a Associação Brasileira de Angus (ABA) falará sobre o programa de carne certificada

1º Leilão Angus Show encerra evento A programação do Show Pecuário 2015 terá encerramento com chave de ouro: o 1º Leilão Angus Show, que acontecerá no dia 16 de julho, às 19h, no Recinto de Leilões do Parque de Exposições, e trará os melhores animais do Núcleo de Criadores de Angus da Região Oeste. A expectativa dos integrantes do Núcleo é que estejam expostos 25 touros, 15 fêmeas e lotes de cruzamento, todos de altíssima qualidade. “Contamos com a presença de todos os pecuaristas e criadores da nossa região. Será uma grande festa”, convida o agropecuarista Agassiz Linhares Neto. “Esses animais oferecidos são todos de criadores da região que fazem seleção em Oliveira (Iapar). “Essas palestras específicas do Angus mostrarão como funciona o programa Carne Angus Certificada. Estamos com uma expectativa muito grande do evento, que é o evento técnico e de negócios que faltava para os pecuaristas da região. Além de tudo isso, eles terão acesso a novas tecnologias e poderão fazer

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seus plantéis, o que garante a qualidade dos mesmos”, afirma. Ele destaca também que o fato desses touros e matrizes serem animais adaptados ao nosso clima regional lhes garante uma vantagem sobre exemplares que vêm do Sul do país e acabam sentindo mais dificuldades de adaptação. “Sem contar o risco de adquirir animais sem procedência e comprar descartes vendidos como touros”, alerta. “Quem adquirir animais no 1º Leilão Show Angus terá a certeza de estar agregando ao seu plantel somente animais de altíssima qualidade e de alta seleção genética”, finaliza o agropecuarista. bons negócios tanto com fornecedores como com compradores da sua produção”, acredita Agassiz Linhares Neto, presidente do Núcleo de Criadores de Angus do Oeste do Paraná. No dia 15, às 08h acontece o 4º Workshop para Convidados B&M, seguido da palestra “Desafios e Estratégias Nutricionais para Aumentar a Eficiência na Produção de Gado de Junho de 2015


Estandes

O evento, promovido pelo Sindicato Rural de Cascavel e Sociedade Rural do Oeste, acontecerá no Parque de Exposições de Cascavel

Corte”, às 9h, pelo dr. Paulo Emílio Prohmann - Graduado em Medicina Veterinária pela UEL, Mestre em Zootecnica e Prof. Dr. de Medicina Veterinária na Unicesumar. Às 11h, acontece a palestra “Recuperação de Pastagens”, pelo Dr. Elir de Oliveira (Iapar), simultaneamente ao Woskshop Pecuária de Corte “Novo Cenário Como Área Livre sem Vacinação”. A tarde inicia com a palestra “Afecções em Cascos de Bovinos” e Julgamento de Animais Argola da raça Angus às 14h. Às 17h acontece o Wokshop Cavalo Crioulo. O terceiro e último dia terá, às 09h, a palestra “Barracão de Compostagem: Verdades e

Mitos” pelo Med. vet. Sandro Luis Viechnieski e especialista em Gestão de Propriedades Leiteiras pela USP/ESALQ. Em seguida, às 10h30, acontece o Workshop de Ovinos com Degustação. Às 11h, teremos a palestra “Recuperação, Adubação de Pastagens e Integração Lavoura Pecuária”, pelo Dr. Elir de Oliveira (Iapar) encerrando a programação da manhã. O período da tarde será aberto pela palestra “Bem Estar e Comportamento Animal”, por Wander de Souza, da Emater, simultâneamente com o Julgamento de Animais da Raça Brahman. Às 17h, Workshop Cavalo Crioulo e, às 19h, o “grand finale”: o 1º Leilão Show Angus.

Para este Show Pecuário, os promotores estão disponibilizando estandes, que podem ser adquiridos pelos expositores e patrocinadores. Estandes medindo 3x4 (12m2), com estrutura completa, como paredes, identificação e mobiliário (mesa com cadeiras), estão sendo comercializados a R$ 3 mil. Estão sendo disponibilizados também estandes em áreas já construídas dentro do Parque de Exposições, de vários tamanhos, em média com 20 m2 cada, em que o preço médio é de R$ 5 mil. Também estão sendo ofertadas cotas de patrocínio. Nessa modalidade, os interessados não precisam ocupar estandes nem expor produtos, apenas divulgando suas marcas, produtos e serviços através de banners e folders, entre outros meios visuais de marketing. Informações e contatos podem ser feitos pelos telefones 45-3228.2526, 9155.8204, e-mail assessoria@expovel.com.br, falar com Andréia.

VENHA PARTICIPAR! VOCÊ É NOSSO CONVIDADO!

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GOVERNO FEDERAL

Através do sistema de mesa redonda, os participantes defenderam seus pontos de vista sobre o tema polêmico

Plano Safra divide opiniões do mercado Apesar do aumento dos recursos, os juros mais altos e a atual conjuntura econômica nacional preocupam e dividem as opiniões a respeito do tema Os recursos disponibilizados ao crédito rural para as operações de custeio, investimento e comercialização da agricultura empresarial alcançam R$ 187,7 bilhões no ano safra 2015/2016. O valor consta do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) anunciado pela presidenta Dilma Rousseff e pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu no último dia 2. O plano baseia-se no apoio aos médios produtores, garantia de elevado padrão tecnológico, fortalecimento do setor de florestas plantadas, da pecuária leiteira e de corte, melhoria do seguro rural e sustentação de preços aos produtores por meio da Política de Garantia de Preços Mínimos (confira a tabela anexa à matéria com os dados). O volume de recursos destinados ao financiamento da agricultura teve alta de 20% em relação ao período anterior, que foi de R$ 156,1 bilhões. No entanto, a maior parte desse aumento é regulado com os juros livres, que variam de

17% a 21% ao ano. Entre os principais itens do PAP está o custeio com juros controlados, que agora são de 8,75% (empresarial) e de 7,75% no Pronamp (médios produtores, maioria da nossa região). O volume de recursos disponibilizado, R$ 94,5 bilhões, representa aumento nominal de 7,5% em comparação com o período anterior (R$ 88,9 bilhões). Porém, o valor não cobre o aumento médio estimado de 15% nos custos

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de produção. Pelos cálculos de aumento dos custos de produção (15%), seriam necessários R$ 102,2 bilhões em custeio controlado na safra 2015/16 para igualar a programação de recursos da safra passada. “A taxa de juros maior para a safra 2015/16 irá encarecer as operações de crédito e os produtores desembolsarão pagamento extra de juros de R$ 1,8 bilhão em relação à safra passada. O aumento no montante de recursos para a próxima saJunho de 2015


Donizette Alves: “Plano bastante interessante”

Odail de Moraes: “Ficou dentro das expectativas”

César Coser: “Patamares razoáveis”

fra não será suficiente para compensar a alta nos custos de plantio”, afirma o coordenador do departamento econômico da da Faep (Federação da Agricultura do Estado do Paraná), Pedro Loyola. Além disso, o câmbio influenciou o au-

mento nos custos de insumos importados. Os fertilizantes, que chegaram a ter aumento de 30%; o óleo diesel teve aumento de 10,9%; defensivos 5%; mão de obra entre 10% a 12% e a energia elétrica 67,1%, ao passo que a soja (-8%), o milho (-9%) e o trigo (-16,1%)

César Bonatto: “É cedo para analisar os impactos”

têm acumulado perdas nos preços do mercado interno. Sobre os limites de financiamento de custeio, por produtor, houve um aumento. Ele foi ampliado de R$ 1,1 milhão para R$ 1,2 milhão, enquanto o destinado à comer-

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cialização passou de R$ 2,2 milhões para R$ 2,4 milhões. Em ambos os casos, o aumento foi de 8%. Foi mantido o limite de R$ 385 mil por produtor nos créditos de investimentos com recursos obrigatórios. No Pronamp, por exemplo, o limite de financiamento é diferenciado, sendo de R$ 710 mil por agricultor na modalidade custeio. O presidente do Sindicato Rural Patronal de Cascavel, Paulo Orso, afirma que apesar dos volumes disponibilizados no programa do governo serem maiores, há um emaranhado de notícias ruins no anúncio. Umas delas é ausência da subvenção dos seguros do milho safrinha, que é muito importante para a produção regional. “O Plano mostra mais uma vez a insensibilidade do governo com os produtores rurais, que tem ajudado significativamente o País”, lamenta. Aliado à alta dos juros, presente em todas as linhas disponíveis no Plano, Orso comenta que os produtores precisam refletir que houve uma redução drástica no faturamento das propriedades, tanto pela diminuição dos preços das commodities, como pelo aumento nos custos de produção já citados acima. “Não há estímulo no Brasil para quem produz”. JUROS LIVRES

De acordo com o novo Plano, o agricultor poderá contar também com maior volume de recursos a taxas de juros livres de mercado para a próxima safra. Na modalidade custeio houve um incremento de 130%, passando de R$ 23 bilhões para R$ 53 bilhões. Estes valores são provenientes da aplicação dos recursos da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) no financiamento da safra. O problema é que os juros livres podem ser uma cilada aos produtores. Eles são caros e variam de 17% a 21% ao ano. Boa parte do aumento do volume disponibilizado de dinheiro no Plano Safra 2015\2016 será regrado por esses juros livres, impostos pelos bancos. “Estamos preocupados com a provável dificuldade dos produtores em ter acesso aos juros controlados e não serem submetidos aos juros livres, que são muito altos. O produtor terá que ter muito pé no chão para fazer investimentos este ano. Ele precisará saber muito bem o que está fazendo”, alerta Pedro Loyola. OPINIÕES

Para Donizette Alves Pereira, proprietário da Implesul, concessionária Stara de Cascavel, o novo Plano Safra foi bastante interessante, principalmente pela manutenção dos juros fixos. “Estávamos bastante apreensivos. É um juro maior, mas aceitável. Acredito que vamos fechar bons negócios com os agricultores”, declara. O gerente de vendas da Metropolitana Tratores, Odail Benedito Ferreira de Moraes,

(1) Limite para plantio comercial de florestas: R$ 3 milhões por beneficiário; (2) Produtores rurais com renda bruta anual até R$ 1,6 milhões; (3) Produtores rurais com renda bruta anual acima de R$ 1,6 milhões; (4) Produtores rurais com renda bruta anual de até R$ 90 milhões; (5) Produtores rurais com renda bruta acima de R$ 90 milhões.

Seguro Rural De acordo com o economista da Faep, em 2015 o governo reduziu em 47,4% o orçamento de recursos para o Programa de Subvenção ao Seguro Rural (PSR). Em 2014 foram liberados R$ 700 milhões para o programa, dos quais o governo não pagou R$ 690 milhões: “Em 2015, apesar do orçamento disponibilizado de R$ 668 milhões, R$ 300 milhões serão utilizados para quitar parte das apólices do ano passado, restando apenas R$ 368 milhões para aplicar no ano de 2015. Essa redução no orçamento comprometerá a área coberta com seguro, comprometendo o desenvolvimento do mercado de seguro rural no país”, estima. acredita que em relação aos juros, o novo Plano ficou dentro da expectativa e irá sinalizar positivamente com o mercado. No entanto, ele afirma que outros pontos do Plano ainda estão obscuros. “Não sabemos ainda quais serão

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os limites financiáveis em cada modalidade. Sobre os reflexos dele, também não sabemos ainda se ele movimentará o mercado, pois depende de outras variáveis, como os preços dos produtos”, pondera. Cesar Bonatto, gerente da Shark Tratores Valtra, também acredita que ainda é cedo para analisar os impactos do PAP 2015\2016. Os juros, segundo ele, estão dentro do esperado e não ficaram “tão ruins assim”. Porém, ele acredita que só será possível avaliar o mercado depois de julho. “Ainda é cedo para sentirmos os reflexos. Quando ele entrar em vigor, poderemos saber como o mercado vai reagir”. Para o diretor comercial da rede Camagril, Cesar Luiz Coser, levando em conta a atual conjuntura econômica do Brasil, o PAP saiu em “patamares razoáveis”. Ele considera que as novas taxas de juros ficaram boas, em alguns casos deflacionadas, e que se tranquiliza com a garantia do governo federal em não faltar dinheiro. No mercado, tendo em vista o de máquinas agrícolas, ele acredita que não existirá um incremento de vendas, já que muitos agricultores anteciparam a compra nos últimos anos. “O ano não será maravilhoso, mas pode ser um ano normal, num patamar médio”, opina. Junho de 2015


AVICULTURA

Tecnologia controla custos de produção Faep desenvolve tecnologia para proporcionar aos produtores rurais saberem o real custo de produção de seus aviários Em breve, deverá estar disponível um software que irá fornecer aos avicultores os reais custos de produção de seus aviários. Hoje, organizado pela Faep (Federação de Agricultura do Estado do Paraná), são feitas estimativas de custos regionais. Com essa tecnologia, cada produtor poderá saber quanto gastou individualmente. O responsável pelo desenvolvimento do software é o economista e consultor da Faep, Ademir Girotto. Segundo ele, o objetivo do projeto é colocar à disposição das associações e dos sindicatos uma ferramenta que possibilite ao produtor ter acesso aos custos de produção individualmente, caso a caso. “Estamos trabalhando para deixá-lo de forma fácil e prática para que não existam dificuldades para a atualização dos dados. Essas informações necessárias para o cálculo os produtores conhecem, não são nada que eles não convivam diariamente”, explica Girotto. Além disso, o Sisca (nome do programa) reunirá um emaranhado de dados que fornecerá importantes informações sobre a realidade regionalizada dos produtores em cada tipo de aviário às entidades de suporte, às integradoras e ao

Junho de 2015

produtor pagará uma pequena taxa pelo serviço, que provavelmente será disponibilizado pelos sindicatos patronais. Representante da Comissão de Avicultura do Sindicato Rural de Cascavel, o produtor rural Adair Oldoni ficou entusiasmado com o programa. “Esse levantamento de custos é a meSoftware Sisca irá detalhar custo de aviários de cada produtor lhor coisa que nos Estado do Paraná. “É uma fonte muita rica e aconteceu. Já tivemos mudanças e vai conque vai clarear as finanças dos avicultores”, tinuar melhorando. Com essa ferramenta na afirma o economista. mão, os avicultores vão acordar para a realiAtualmente, esse trabalho é desenvolvido dade”, comenta. pela Faep, que circula todas as regiões do Estado atualizando frequentemente os custos de PREVISÃO produção da avicultura e suinocultura. A ferSegundo Girotto, se tudo der certo, a ramenta servirá como facilitador para o meio, ideia é que no segundo semestre o softwauma vez que o produtor deixa de receber in- re já comece a ser testado oficialmente pela formações generalizadas, mas sim específicas Faep, caso toda a diretoria da entidade o sobre a realidade dos seus aviários. aprove. Logo em seguida um piloto do proSobre o preço para a utilização do sis- grama deve ser disponibilizado para alguns tema, Girotto afirma que ele ainda está em sindicatos ou associações começarem a tesnegociação. No entanto, ele acredita que cada tá-lo no dia a dia.

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LEITE

Câmara Técnica se reuniu em Cascavel Foi realizado na segunda quinzena do mês maio, no auditório da Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), em Cascavel, a quarta reunião da Câmara Técnica do Leite

Foi realizado na segunda quinzena do mês maio, no auditório da Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), em Cascavel, a quarta reunião da Câmara Técnica do Leite, uma das ações do Programa Oeste em Desenvolvimento, que tem o objetivo de promover o desenvolvimento econômico da região por meio da sinergia das instituições e integração de iniciativas, projetos e ações. A reunião é a quarta do grupo, que está em fase de mapeamento e diagnóstico do setor. Um workshop deve ser realizado nos próximos meses para apresentar os resultados. As Câmaras Técnicas são grupos formados por representantes de instituições e empresas, municipais e regionais. Elas são corresponsáveis pela identificação e aproveitamento das oportunidades e enfrentamento dos gargalos e pelo planejamento, além de ter como objetivo a melhoria do ambiente produtivo. Além do leite, também existem câmaras do peixe, frango e do suíno.

Reunião ocorreu no auditório da Fiep em Cascavel

O primeiro encontro foi de apresentação aos objetivos. O segundo e terceiro foram discutidos assuntos pertinentes à produção. Na quarta reunião, vários temas foram discutidos, como o processamento do leite baseado em uma série de entrevistas realizadas nos laticínios pelo Programa, a padronização do leite que sai da propriedade até o processamento, a baixa produtividade em diversas propriedades e a possibilidade de criação de uma instância de governança voltado ao leite no Estado. “Estamos num processo de mapeamento, diagnóstico. Estamos buscando entender

de fato quais são os desafios e responsabilidades de cada elemento na cadeia. A partir dos próximos encontros o planejamento em si começará a ser feito. Nossa proposta é de desenvolver o território como um todo”, explica Yonara Medeiros, secretária executiva do Oeste em Desenvolvimento. Yonara comenta que o Programa não envolve somente as cadeias produtivas de proteína animal. “Temos ainda o material de transporte e turismo e os eixos estruturantes, que são aqueles temas transversais que dão suporte para o desenvolvimento dessas cadeias e para outras atividades da região”. Ela conta

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Junho de 2015


Paulo Orso, presidente do Sindicato Rural de Cascavel, e Manoel Chaves, chefe do núcleo regional da SEAB, estiveram presentes no evento

que um workshop deve ser realizado em junho ou julho para apresentação do plano de desenvolvimento. O presidente do Sindicato Rural Patronal de Cascavel, Paulo Orso, compareceu à reunião. Ele elogiou a iniciativa, pois é a primeira vez que é feito algo que valoriza o setor rural, que é o grande responsável e a mola propulsora do desenvolvimento da região Oeste e Sudoeste. “Essas Câmaras que discutem a proteína animal são muito importantes porque é a primeira vez que estão

Junho de 2015

sendo ouvidos os produtores, não só as indústrias e as cooperativas. Juntos, estamos buscando oportunizar ao Oeste uma integração dessas ações para um desenvolvimento muito maior e melhor”, declara. A médica veterinária da Prefeitura de Iguatu, Vanessa Cândida Ficagna, também participou na reunião. Para ela, a Câmara Técnica é uma grande oportunidade que foi proporcionada para reunir todos os segmentos para discutir a cadeia do leite em todo o Oeste. “Apesar de sermos uma região rica e

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produtiva, temos muitas dificuldades e diferenças regionais que tem que ser respeitadas e discutidas. É uma oportunidade de debater as dificuldades e gargalos que estamos enfrentando no dia a dia”, disse. Para ela, a maior dificuldade não é a falta de vontade do trabalhador rural, que tem força de vontade e capacidade de se adaptar a situações adversas, mas sim o preço. “O preço está desanimando o produtor. A média histórica não está aumentando. Todas as despesas com a produção têm crescido, mas o preço pago ao produtor não. Infelizmente, isso não está na nossa mão. Produtor está deixando de produzir e está procurando alternativas. No entanto, temos que lembrar que para a agricultura familiar o leite traz uma renda mensal, que ajuda muito”. Luiz Antônio Haveroth, produtor rural de Quatro Pontes e representante do Sindicato Rural Patronal de Marechal Cândido Rondon, acredita que todo o evento que mobiliza produtores, técnicos e autoridades sempre angaria forças e aumenta a representatividade do setor junto ao mercado, instituições e opinião pública. No dia 27 de agosto, o Programa Oeste em Desenvolvimento realizará um fórum expondo e discutindo todos os diagnósticos das cadeias produtivas.


EVENTO

2º Papo Sustentável debateu defensivos

Através do sistema de mesa redonda, os participantes defenderam seus pontos de vista sobre o tema polêmico

Evento realizado na Acic teve como tema o impacto da utilização dos agrotóxicos no meio ambiente e no homem No dia 2 de junho foi realizado no Auditório da Acic (Associação Comercial e Industrial de Cascavel), o 2º Papo Sustentável: um alerta para os agrotóxicos. O objetivo do evento foi reunir especialistas de diversas áreas para o debate sobre o impacto dos defensivos agrícolas no Meio Ambiente e nos seres humanos. O bate-papo foi promovido pelo Núcleo ODM/CPCE (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial) de Cascavel. “Nossa intenção é trazer questões que envolvem a vida de todos nós e fazermos uma reflexão”, disse a coordenadora do Núcleo ODM\CPCE de Cascavel, Pâmela Bortoluzzi. O evento foi em formato de mesa redonda e profissionais de diferentes segmentos de atuação participaram. Estiveram presentes a chefe da Vigilância em Saúde da 10ª Regional

Os números mostraram que 19,8% das intoxicações foram causadas por defensivos agrícolas, só que a maioria delas (46%) foi causada por medicamentos comuns. de Saúde, dra. Lilimar Mori; o coordenador do Programa de Pós-graduação em Conservação e Manejo de recursos Naturais da Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná) Luis Francisco Angeli Alves; o presidente do Sindicato Rural Patronal, Paulo Orso; a coordenadora do curso de Tecnologia em Gestão Ambiental da Univel, Elaine Wilges; o fiscal de Defesa Agropecuária da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná), Nei Omar Heiden e a Supervisora de Nutrição da Uopeccan (Hospital do Câncer de Cascavel), Raquel Eckert. Cada participante teve 15 minutos para

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apresentar seus pontos de vista sobre os agrotóxicos. Quem começou o bate-papo foi a médica Lilimar Mori, que apresentou relatórios e números de problemas relacionados à intoxicação exógena por agrotóxicos nos 25 municípios que a 10ª Regional de Saúde abrange. Os números mostraram que 19,8% das intoxicações foram causados por defensivos agrícolas, só que a maioria delas (46%) foi causada por medicamentos comuns. Segundo ela, em 7 anos, a Regional registrou 35 mortes por esse tipo de intoxicação, sendo somente 12 causadas por defensivos. Lilimar também atribuiu suicídios de produtores rurais ao uso de agrotóxicos. O presidente do Sindicato, Paulo Orso, foi o segundo a participar. Ele foi o único que tentou racionalizar o debate do ponto de vista que os defensivos agrícolas, se usados com controle, orientações e utilizando os equipamentos, não são maléficos. Eventuais problemas podem ocorrer, como em todas as profissões e segmentos do mundo, mas que com “um conjunto de ações, com interesses em comum, podemos sim cuidar do meio ambiente, preservar a nossa água, e continuarmos sendo um gigante em produção de alimentos”. Orso Junho de 2015


Paulo Orso: “Podemos cuidar do meio ambiente, preservar a nossa água e continuarmos sendo um gigante mundial em produção de alimentos”

também fez questão de mostrar a grandiosidade e a importância do agronegócio para o nosso País, que é o grande responsável pela manutenção da balança comercial brasileira positiva e um grande gerador de empregos. “O mundo precisa de alimento e nós somos papel fundamental na produção deles”, disse. O professor Luis Francisco Alves falou um pouco sobre o controle biológico envolvendo os defensivos. Ele afirmou que não é ingênuo de “reconhecer o papel importante dos defensivos no sistema de produção atual”, mas que o seu uso indevido ou exagerado pode causar problemas na biodiversidade. Os demais participantes também contaram experiências pessoais relacionadas a sua área de atuação envolvendo os defensivos, sempre contrários e sem sugerir alternativas para o problema.

Sindicato Rural e AREAC fizeram análise do evento Após o evento, o presidente do Sindicato Rural, Paulo Orso fez uma avaliação severa sobre o debate. Para ele, o que se viu não foi o interesse mútuo de discutir e corrigir os eventuais desvios que podem ocorrer no uso de defensivos. “Muitas pessoas estão mal informadas sobre o uso de defensivos e, na verdade, possuem muito mais uma picuinha contra o nosso setor do que um interesse em melhorar o setor que está pagando a conta do Brasil”, declarou. A Areac (Associação Regional dos Engenheiros Agrônomos de Cascavel) também se posicionou sobre o tema discutido. A presidente da entidade, Andréa Morschbacher, afirma que discutir a utilização de defensivos agrícolas é extremamente importante para a sociedade em geral, tanto aos produtores quanto aos consumidores de alimentos ou fibras. “Por haver repercussões ambientais e para a própria saúde humana, é vital que a discussão do tema se estabeleça dentro de parâmetros técnicos de forma racional e não ideológica ou passional, viabilizando tanto quanto for possível a harmonia de produzir cada vez mais alimentos de forma segura, que é o desafio diário dos engenheiros agrônomos de nossa região”, afirmou a presidente da Areac. Na opinião do presidente do Sindicato Rural de Cascavel, Paulo Orso, o tema é muito relevante e importante, mas devemos discutir os desvios e o mau uso. “Devemos buscar uma solução. Através do debate é possível sim chegar a alternativas que melhorem a vida do agricultor, proteja sua saúde e diminua os possíveis problemas sem precisarmos parar de produzir o aliJunho de 2015

Por haver repercussões ambientais e para a própria saúde humana, é vital que a discussão se estabeleça dentro de parâmetros técnicos de forma racional e não ideológica ou passional

ANDRÉA MORSCHBACHER Presidente da AREAC

mento que o Brasil tanto precisa”, salienta. Paulo Orso acrescenta que, quando o Brasil é comparado com os EUA, por exemplo, a quantidade de defensivos utilizada nas nossas lavouras é muito superior realmente. “Só que temos alguns fatores que devemos analisar. Os EUA não estão situados nos trópicos, o que contribui para um menor número de insetos e pragas. O clima lá é diferente e se planta apenas uma vez por ano, em função do inverno rigoroso, enquanto que no Brasil, plantamos em alguns casos até 3 safras num ano apenas. E a nossa localização geográfica contribui para a reprodução dos insetos e proliferação de fungos e bactérias nocivas à lavoura”, ressalta o presidente. Para o líder sindical, existe muita desinformação sobre o tema e uma radicalização do discurso contrário ao uso de defensivos sem se basear em uma realidade atual. “Muitos dos defensivos citados não são utilizado no Brasil há muitos anos”,

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acrescentou. “Podemos comparar o uso de defensivos na lavoura com o uso de remédios pelos seres humanos. As plantas também são atacadas por doenças e pragas, que precisam ser controladas. O problema ocorre quando não há, por exemplo, o correto manuseio dos produtos. Muitos não utilizam EPI’s obrigatórios por lei para a aplicação. A má utilização dos produtos e a falta de destinação de embalagens também é um fator que contribui para o contaminação ambiental”, afirma. “Mas são questões que podem ser resolvidas através de medidas educativas e informativas e por uma mudança de hábitos e mentalidade de alguns”. diz. Para o diretor executivo do Sindicato Rural, Paulo Vallini, que assistiu ao bate-papo, foram repassadas muitas informações distorcidas e que é necessária uma discussão mais qualificada e ampla para esclarecer tudo relacionado ao uso de defensivos agrícolas. “Por um mau uso ou uma aplicação desprotegida, estão querendo culpar toda uma tecnologia envolvida no controle de pragas e doenças da lavoura. As pessoas têm que entender que os produtores rurais usam somente produtos recomendados por engenheiros agrônomos e autorizados pelos órgãos competentes, como a Anvisa, o Ministério da Agricultura e o Ibama, que são considerados um dos mais severos e criteriosos do mundo”, afirma. Além disso, Vallini afirma que os produtores rurais, se pudessem, não usariam mais defensivos. “É um custo, e um custo alto que sai do nosso bolso. O problema é que não temos mecanismos disponíveis hoje para realizar essa mudança de lida na lavoura de um dia para o outro”.


FUNDETEC

Segurança alimentar em foco A Fundetec (Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico) promoveu neste mês de maio uma palestra sobre a biofortificação de alimentos no Brasil e segurança alimentar A Fundetec (Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico) promoveu no mês de maio uma palestra sobre “Biofortificação de Alimentos no Brasil e Segurança Alimentar”, proferida por José Luiz Viana de Carvalho. pesquisador da Embrapa. O evento ocorreu no auditório da Agrotec, em Cascavel, e contou com a presença de agricultores e representantes de empresas do setor. Há alguns meses, a Fundetec firmou parceria com a Embrapa para a biofortificação da batata doce com betacaroteno. A ação é um dos diversos trabalhos desenvolvidos pelo Projeto de Biofortificação, que é uma aliança mundial iniciada em 2002. A essência do projeto é enriquecer alimentos que já fazem parte da dieta da população para que essa possa ter acesso a produtos mais nutritivos, com maior oferta de micronutrientes carentes na população, como ferro, zinco e vitamina A ou betacaroteno. O iodo era outra carência, mas o problema já foi resolvido com a iodização do sal. O presidente da Fundetec, João Cunha, disse que o convênio da entidade com a Embrapa para desenvolver alimentos biofortificados tem sido muito importante para os pequenos produtores, que precisam de um produto diferenciado e com maior valor agregado, podendo assim ganhar mais. Além disso, ele comentou sobre os benefícios nutricionais, que toda a sociedade sai ganhando. “A segurança alimentar e o desenvolvimento desses novos produtos garante

A segurança alimentar (...) garante que todos tenham acesso a uma alimentação mais saudável JOÃO CUNHA Presidente da Fundetec

que todos tenham acesso a uma alimentação mais saudável, além de proporcionar alimentos melhores”, disse. A aliança visa combater a fome oculta, que é quando comemos quantidade mas não qualidade. “A fome oculta é quando não ingerimos micronutrientes. Você pode estar até comendo uma quantidade alta de carboidratos ou uma quantidade alta de proteína, mas não está ingerindo a quantidade necessária de vitaminas e minerais”, explica o pesquisador José Luiz. O trabalho de biofortificação é feito basicamente com melhoramento genético convencional. O projeto envolve 150 pesquisadores só no Brasil, alojados na Embrapa, universidades e outras instituições. “Ana-

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Trabalhamos com produtos mais acessíveis financeiramente, que são presentes no almoço e jantar no dia a dia

JOSÉ LUIZ VIANA DE CARVALHO Pesquisador da Embrapa

lisamos a variabilidade genética de cultivos da cesta básica, tradicionais, para aumentar o teor desses micronutrientes. Trabalhamos hoje com oito cultivos: arroz, feijão, feijão caupi, milho, mandioca, batata doce, trigo e abóbora”, disse. “Trabalhamos com produtos mais acessíveis financeiramente, que são presentes no almoço e jantar no dia a dia. Se todos pudessem comer carne, não precisaríamos disso, porque é um alimento completo”, argumentou. No evento, José Luiz trouxe novos alimentos para ampliar a parceria com a Fundetec. Ele trouxe milho, mandioca, feijão e feijão caupi biofortificados. Os agricultores de Cascavel agora vão poder começar a testá-los. Junho de 2015


Participantes O chefe do Núcleo Regional da Seab (Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento), Manoel Marcio Chaves, acredita que o momento é mais do que oportuno de discutirmos a segurança alimentar. “O Estado tem trabalhado nessas discussões, tanto em convênio com o MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário), como em conferências municipais que buscam novas ideias e propostas para garantirmos a segurança alimentar”, comenta. “É nosso dever buscar soluções para um equilíbrio nutricional”, completa. Paulino Denardi é agricultor e posO agricultor Paulino Denardi: “Vim para conhecer novos alimentos para cultivá-los em minha propriedade”.

O trabalho do projeto também envolve unidades de demonstração, produção e depois são feitas avaliações de impacto, como por exemplo se as pessoas estão adotando os novos produtos e a análise nutricional, para

Junho de 2015

medir os ganhos em determinado público alvo, como em crianças e gestantes. “Essas análises hoje são feitas com mais intensidade no Maranhão e Sergipe, onde existem maiores problemas nutricionais. No Paraná ainda não temos uma previsão em relação a isso, pois o projeto está sendo ainda disseminado”, disse o pesquisador. Segundo ele,

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sui uma pequena propriedade em Rio do Salto, distrito de Cascavel. Ele foi à palestra para conhecer os novos produtos e aplicar na propriedade. “Vamos ver como funciona e quais são as vantagens para plantarmos lá”, comenta. O novo presidente da Feira do Pequeno Produtor de Cascavel, Carlos Cavichioni, também esteve presente. “Acreditamos que com esses produtos diferentes podemos agregar valor e ganhar um pouco mais. Tudo que eu aprender aqui vou apresentar para os outros feirantes também produzirem”, afirma. a ciência da biofortificação ainda é nova e existem muito mais perguntas do que respostas hoje. Segundo ele, os resultados desse projeto devem ser coletados ou descobertos a médio prazo. Outra etapa do projeto é o desenvolvimento de novas embalagens capazes de preservar os micronutrientes nos produtos processados.


GIRASSOL

O papel das abelhas na produção

Os proprietários da Fazenda Santa Rita, localizado na linha Melissa, entre Cafelândia e Cascavel, resolveram investir na flor, contando com a parceria especial da polinização feita pelas abelhas O plantio do girassol tem sido cada vez mais raro na nossa região e no Brasil. A prática começou a ser disseminada no País em 1997 e 1998, nas regiões Centro Oeste, Sudeste e Sul. Hoje, a estimativa da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) é de que apenas 120 mil hectares estejam sendo cultivados em todo o território nacional. No entanto, uma família de agricultores de Cascavel resolveu “arriscar” no plantio como rotação de cultura,

com o apoio da polinização das abelhas. Foram plantados 24 alqueires, com duas variedades híbridas: Agará 6 e Semente West. O custo de produção por alqueire foi orçado em R$ 3 mil, diluídos em 500 quilos de adubo, duas aplicações de fungicida e cinco de inseticida, com o cuidado necessário para não matar as abelhas: “As abelhas são mais ativas de manhã e trabalham até umas 16h, 16h30. Quando usamos os inseticidas, para matar percevejos e lagartas, aplicamos em horários depois disso, no início da noite”, explica o engenheiro agrônomo da fazenda e um dos proprietários, Xavier Sarolli Filho. Outro inseto bem comum nas plantações de girassol são as “vaquinhas”, que não trazem nenhum benefício e nenhum prejuízo. Já as abelhas são

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fundamentais para a polinização, pois fecundam as flores, gerando mais sementes e aumentando a produtividade. O ciclo do cultivo dos girassóis dura 120 dias e a colheita pode ser feita com a mesma plataforma da colheitadeira de soja. A estimativa é colher cinco mil quilos por alqueire. Os girassóis são plantas originárias da América do Norte e serviam de alimentação para os índios. Atualmente, a semente de girassol é utilizada na produção de biodiesel e para alimentação de pássaros. Se vendido no mercado animal, o preço da semente de girassol é em média R$ 1,50 o quilo. Para a produção de óleo, o valor cai para R$ 1. ABELHAS

O técnico em agropecuária da Emater de Santa Lúcia há 35 anos e presidente da Apivel (Associação dos Apicultores de Cascavel), Nilo Deliberali, é o responsável pela “parceria” com as abelhas. Ele conta que na propriedade não foram instalados enxames migratórios, mas sim está em curso um apiário. São aproxim ada mente 20

Junho de 2015


colmeias de abelhas que se alimentam e polinizam a lavoura de girassol. Sete delas mais ativamente, que são as mais próximas da plantação. “As abelhas estão fartas de alimento em uma época que não há muita comida para elas. É um prato cheio. Se existisse girassol o ano todo, cada colmeia produziria de 80 a 100 quilos de mel por ano, além do pólen”, relata. Nilo explica que o benefício na produtividade no plantio é certo. No entanto, ele não sabe mensurar qual é o aumento, pois é a primeira vez que participa dessa integração de abelhas com o girassol e por outros fatores, como a precocidade dos enxames, que ainda estão em fase de formação de ninho e aumento

Sete caixas de abelhas são mais ativas na polinização, pois foram instaladas próximas a área plantada

do enxame. “Porém, existem estudos desde 1960 que comprovam o sucesso dessa parceria”. Xavier conta que as abelhas são tão

As “vaquinhas” são encontradas em maior quantidade, mas abelhas sempre estão presentes

Problemas

O Paraguai diminuiu drasticamente sua produção de girassol em decorrência das pombas. XAVIER SAROLLI Produtor rural

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importantes para o plantio de girassol que a produção de novos híbridos é feita somente a partir do trabalho das abelhas. Não é possível criá-los nos laboratórios.

O principal problema enfrentado são as pombas. Também considerada uma praga, os pássaros atacam as plantações sem dó e podem causar severos prejuízos. Sem uma receita pronta para combatê-las, uma das soluções é dessecar a plantação. Fogos de artifício são muito usados, mas também não funcionam. “Elas começam a atacar logo depois que o girassol atinge a maturação fisiológica. Se deixarmos o ciclo natural, ele demora entre 20 a 25 dias para ficar pronto para ser colhido. Se dessecarmos, entre 6 a 7 dias podemos colher. Além de ser mais rápido, dessa forma as pombas têm menos dias para atacar, evitando prejuízos”, explica Xavier. O Paraguai diminui drasticamente sua produção de girassol em decorrência das pombas. Em uma média histórica, eram cultivados no País 180 mil hectares por ano. Agora a previsão é que essa área diminua para 25 mil.

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ANIMAIS PEÇONHENTOS

O perigo no dia a dia dos agricultores

O produtor rural é exposto rotineiramente a diversos animais peçonhentos em seu ambiente de trabalho. Somente em 2014, foram 300 casos em Cascavel.

médico. Animais peçonhentos são reconhecidos como aqueles que produzem algum veneno e possuem algum aparato para injetá-lo na sua presa ou predador. Os principais animais peçonhentos que causam acidentes no Brasil são algumas espécies de serpentes, de escorpiões, de aranhas, de lepidópteros (mariposas e suas larvas), de himenópteros (abelhas, formigas e vespas), de coleópteros (besouros), de quilópodes (lacraias), de peixes, de cnidários (águas-vivas e caravelas), entre outros. Os animais peçonhentos de interesse da saúde pública podem ser definidos como aqueles que causam acidentes classificados pelos médicos A cobra que dá nome à como moderados cidade de Cascavel somou ou graves. 58 incidências somente De acornos últimos dois anos na do com região da-

Os produtores rurais ou já vivenciaram ou já ouviram histórias que envolvam acidentes com animais peçonhentos no campo ou até na cidade. Cobras, lagartos, escorpiões e aranhas são os principais causadores desses problemas, que podem ser fatais. Remédios caseiros não funcionam e o procedimento recomendado é sempre procurar atendimento

Incidências de casos na região

397

227

10ª Regional de Saúde

172

Somente em Cascavel 160 98 78

78

41

14

2014

43

31

25

7 3

2015

OUTROS INSETOS

9 5

8 4

2014

2015

ESCORPIÃO

15 7 4 2014 2015

LAGARTA

16

17 3

2014

2015

SERPENTE

2014

2015

ABELHA

30

2014

2015

ARANHA

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dos da 10ª Regional de Saúde de Cascavel, que abrange 25 municípios, em 2014 foram registrados 675 casos de acidente com animais peçonhentos, sendo o mais numeroso deles os realizados pelas aranhas: 397. Somente Cascavel notificou 300 casos. Em Santa Lúcia, uma pessoa morreu após um ataque de abelhas. Em 2015, até o início de maio, já foram registrados 352 casos de acidente por animais peçonhentos na 10ª Regional. Em Cascavel, foram 135 casos. “Neste ano em Cascavel a espécie de aranha que mais causou acidente foi a aranha-marrom. Já a espécie de serpente foi a Jararaca”, conta o enfermeiro e responsável pelas notificações de acidentes com animais peçonhentos da 10ª Regional, Marcelo Furtado. Os sintomas variam bastante de animal para animal, de pessoa para pessoa e do tempo após o acidente. Alguns são mais resistentes e também há a variabilidade da quantidade de veneno introduzido pelo inseto, cobra ou aranha. Alguns casos podem levar à morte por fatores diversos, como a demora no atendimento, a quantidade de ataques entre outros

ou uma indisposição alérgica, muito comum em pessoas atacadas por abelhas. Quanto aos primeiros socorros, em caso de serpentes, por exemplo, pouca coisa deve ser feita até chegar ao hospital. O paciente deve ser tranquilizado e encaminhado em primeiro lugar para as UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento) do Município. Caso o animal tenha sido morto, ele também deve ser levado para facilitar a identificação do tratamento mais adequado. “Se ele não for morto, que é uma prática, o médico pode identificar pelos sintomas. Por exemplo, se alguém for picado por uma jararaca, há uma intensa dor. Em picadas de cascavéis, isso não ocorre. O ideal, no entanto, é ligar para a Vigilância Ambiental da cidade ou o Corpo de Bombeiros para retirar esse animal”, explica Marcelo. “Independente do animal que ataca, a primeira coisa que se deve fazer é levar sempre ao médico”, reforça. O local da picada pode ser lavado com água e sabão e deve-se evitar que a pessoa ande ou corra, deixando-a deitada e com o membro picado elevado. Torniquetes ou gar-

Cuidados básicos para evitar os acidentes

Aranha marrom é a principal causadora de acidentes em Cascavel

Para evitar problemas com serpentes, os produtores devem usar calçados fechados, de preferência de cano alto, ao andar ou trabalhar no mato; usar luvas de couro para manipular folhas secas, montes de lixo, lenha, palhas entre outros; não colocar as mãos em buracos e tomar cuidado ao revirar cupinzeiros e evitar acúmulo de lixo e entulho, pois onde há ratos há cobras. Já para não ser picado por aranhas ou escorpiões, tanta para área rural e urbana, é preciso manter jardins e quintais limpos; evitar folhagens densas junto a paredes e muros das casas, e manter a grama aparada; não colocar as mãos em buracos, sob pedras e troncos podres; usar calçados e luvas de couro nas atividades de jardinagem; vedar frestas, buracos, e soleiras de portas e janelas; afastar as camas e berços das paredes, evitar que roupas de cama e mosquiteiros encostem no chão; não pendurar roupas nas paredes, sacudir roupas e sapatos antes de usá-los e no ambiente rural, preservar os inimigos naturais: coruja, lagartos, sapos, galinhas, gansos e quatis. Com as lagartas, os cuidados são menores. No entanto é preciso tomar cuidado ao tocar em troncos de árvores e plantas no jardim; verificar se existem folhas roídas na copa, casulos e fezes de lagartas no solo e manter o uso de luvas de borracha ao manusear plantas.

Casos de lagartas Lonomia obliqua são raros, mas já ocorrem no Paraná

Escorpião amarelo do Paraná é outro inimigo silencioso

Aranha armadeira é o perigo mais presente no campo

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rotes não devem ser usados para amarrar, o local não pode ser espremido e não devem ser feitas incisões ou passar substâncias (folhas, pó de café, couro da cobra, outras) no local da picada. “Uma coisa muito comum no meio rural é uso do famoso soro específico pessoa, que na verdade não funciona. O mais correto é seguir essas recomendações e ir ao médico”. Dependendo do caso, o paciente pode ser encaminhado, depois de uma triagem nas UPAs, ao Ceatox (Centro de Assistência Toxicológica de Cascavel), localizado no HUOP (Hospital Regional do Oeste do Paraná). São eles os responsáveis pela aplicação de soros antiofídicos e diagnósticos mais precisos. Eles tiram dúvidas para o tratamento e sobre o atendimento pelo telefone 0800 465 1148. Além dele, os hospitais municipais de Guaraniaçu e Quedas do Iguaçu também estão preparados para atender essas emergências. “A agilidade tanto no transporte para o socorro, como no atendimento médico, podem fazer a diferença entre a vida e a morte”, alertou o diretor executivo do Sindicato Rural Patronal de Cascavel, Paulo Cezar Vallini.

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CASCAVEL

Ciência do solo foi o tema de evento A IV Reunião Paranaense de Ciência do Solo aconteceu nos dias 20, 21 e 22 de maio, no Centro de Convenções e Eventos, em Cascavel No Ano Internacional do Solo, escolhido pela ONU (Organização das Nações Unidas), os desafios da Ciência do Solo, no contexto das diferentes agriculturas do Paraná, foi o tema da 4ª Reunião Paranaense de Ciência do Solo. O evento foi organizado pela Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná) e promovido pelo núcleo estadual da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo. Foram três dias de eventos divididos em palestras de diversas áreas envolvendo o solo, apresentação de trabalhos acadêmicos e minicursos. Os participantes também puderam participar de minicursos, apresentação de trabalhos acadêmicos e visitas técnicas. O evento tem ainda a finalidade de estimular os debates e no fim, propor soluções para os problemas atuais e moldar as perspectivas para o futuro. A presidente da Comissão Central Organizadora, Mônica Sarolli Silva de Mendonça Costa, destacou a efetiva participação de profissionais, mas principalmente dos acadêmicos. Foram mais de 700 participantes e 398 trabalhos inscritos e aprovados. Todas as pessoas que tenham o solo como tema de atuação são o foco do encontro, além dos estudantes da área. Nosso objetivo é discutir problemas e soluções regionais dos diferentes sistemas aqui na região”, salientou Mônica Sarolli. Para ela, a diversidade de olhares em torno do assunto é um dos pontos a se ressaltar e que vai gerar um avanço significativo nos estudos envolvendo a ciência do solo. O evento contou com a presença do coordenador de projetos da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), unidade de coordenação de projetos Região Sul, Carlos Biasi; do presidente da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, Gonçalo de Farias; e do chefe do Núcleo Regional da Seab (Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento), de Cascavel, Manoel Chaves, além do presidente da ABEAG (Associação

A 4ª Reunião Paranaense da Ciência do Solo contou com mais de 700 participantes

Uso de resíduos A coordenadora do evento, Mônica Sarolli Silva de Mendonça Costa, também professora de Engenharia Agrícola, foi a responsável pelo painel de discussão intitulado “Uso de Resíduos no Solo”. Segundo Mônica, a Unioeste possui uma parceria com as usinas de compostagem de Toledo e de Cascavel que fazem a reciclagem e reaproveitamento dos resíduos gerados nas cooperativas da nossa região. São 300 toneladas de lodo geradas por dia e praticamente todas as cooperativas contratam essas usinas de compostagem para a transformação. “Eles recolhem esse material e o colocam no pátio de compostagem para transformar em adubo orgânico. Nossa função é não deixar esse material só ser amontoado. Tem uma ciência por trás

Brasileira dos Engenheiros Agrícolas), Valmor Pietsch. CARBONO NO SOLO

Edleusa Pereira Seidel, professora da Unioeste em Marechal Cândido Rondon e doutora em solos foi a coordenadora de um dos painéis de discussão do evento, intitulado “estratégias para aumentar o carbono no solo”. Segundo ela, no sistema do plantio

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disso, para que o adubo tenha uma qualidade no final”, explica. O professor Luiz Antônio de Mendonça Costa, agrônomo e doutor em energia na agricultura, deu dicas no mesmo painel de como realizar a adubação orgânica corretamente. “Cada região tem um tipo de composto e a dosagem adequada. Precisamos ter esse cuidado porque influenciam diretamente na decomposição e mineralização do solo. Além disso, é preciso levar em conta a capacidade de suporte do solo”. Outra palestrante foi Graziela de Cesare Barbosa, do Iapar de Londrina. Ela falou sobre os cuidados que os produtores devem ter na hora de aplicar esterco suíno no solo. “Como ele é cheio de zinco e cobre, esses metais pesados podem contaminar o lençol freático e o próprio solo. É preciso saber as quantidades exatas”. direto é mais do que necessário fazer a manutenção do carbono, adicionando matéria orgânica frequentemente. “Se não for feito teremos compactação, baixa infiltração de água e redução no desenvolvimento das raízes, o que leva a uma baixa produtividade. Não estamos mais pensando apenas em qualidade química do solo. Precisamos pensar em qualidade física e biológica”, resume. Edleusa conta que Junho de 2015


Fertilidade

Estudantes apresentaram diversos trabalhos acadêmicos

muitas propriedades na região já sofrem os reflexos da não aplicação de matéria orgânica no solo. “Problema de compactação no solo é muito comum. É causado por um manejo mal feito e também por falta de carbono no solo”. PARTICIPANTES

Paula Fernanda Armelin é estudante de química na UTFPR de Londrina e é estagiária no Iapar da cidade. Ela esteve no evento para aprender mais sobre a área que trabalha e para apresentar um trabalho sobre a influência do sistema de integração lavoura-pecuária na biomassa microbiana do solo, feito junto com

outras colegas. Eles recolheram amostras do solo em quatro tipos de áreas de pastagens e da lavoura de soja. Foi analisado a quantidade de carbono, nitrogênio entre outros itens, que levaram a uma conclusão: “A biomassa microbiana do solo das áreas de pastejo é mais rica. O solo é melhor, principalmente pelo fato de serem deixados os resíduos animais”. Cursando o segundo período de agronomia no Cescage (Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais), de Ponta Grossa, a estudante Ana Kelly Chornobay participou do evento e apresentou um trabalho sobre a pro-

R. Hortência, 112 | S. 01 e 02 | Corbélia - PR | (45) Junho de 2015 33 3242-2210

Um dos painéis do evento abordou o manejo de fertilidade do solo para maiores rendimentos. Um dos palestrantes foi o doutor em agronomia e pesquisador da Fundação ABC, Gabriel Barth. O palestrante falou sobre as recomendações de adubação nas culturas do trigo e do feijão. Na adubação de fósforo e potássio, ele recomenda o sistema de tabela manual e o balanço de nutrientes, na adubação de sistema. Na adubação nitrogenada, o pesquisador recomenda o uso de dose de referência, que pode ser encontrada no Manual de Adubação e Calagem do Estado do Paraná, respeitando as diferenças nas cultivares (no caso do trigo) e o uso de sensores para ajudar na medição dos impactos.

dução de mudas de pepino. Ela usou quatro tipos de substratos e chegou à conclusão de que o melhor produto é o húmus de minhoca. “É a primeira vez que participou de um evento desses e gostei bastante. Pretendo ir nas outras edições”, comentou.

www.preciza.com.br


ABCZ

Site facilita compra e venda de touros Associação Brasileira de Criadores de Zebuínos criou ferramenta para facilitar a comercialização de animais A Associação Brasileira de Criadores de Zebuínos (ABCZ) lançou na ExpoZebu 2015 uma nova ferramenta para facilitar a negociação entre compradores e vendedores de touros zebuínos PO com RGD (Registro Genealógico Definitivo): o portal Pró-Genética On Line: http://www.abcz.org.br/Progenetica/ CriadoresParticipantes. “O Pró-Genética On Line identifica automaticamente no sistema da ABCZ, criadores que registraram em 2013 ou 2014 um número mínimo de machos, correspondente a 10% do número de matrizes paridas dois anos antes e indica ao criador os animais de seu rebanho aptos a serem comercializados através desta plataforma eletrônica”, explica o diretor da ABCZ responsável pelo Pró-Genética, Rivaldo Machado Borges Jr. Para ser vendido pelo Pró-Genética, o touro deve seguir especificações particulares, como: ter idade compreendida entre 18 a 42 meses, de forma a possibilitar ao pequeno e médio produtor rural o seu uso imediato no rebanho, aproveitando-o durante toda a sua vida útil; ter exame andrológico positivo, atestando sua qualidade como reprodutor; ter exame negativo para brucelose e tuberculose e ter peso mínimo de acordo com a raça e idade. O criador apto a comercializar touros receberá notificação da ABCZ em sua página de Comunicações Eletrônicas informando que possui animais com pré-requisitos para serem comercializados através do Pró-Genética On Line. Basta clicar e aderir ao programa. Em todas as etapas os campos são auto explicativos para o preenchimento dos formulários. O sistema indica automaticamente os reprodutores e o proprietário aponta se

Recurso do site da ABCZ conecta compradores e criadores de touros do Brasil

o animal está disponível para venda ou não, possibilitando a inclusão de informações adicionais, como peso do animal, fotos, filmes, etc. Não há custo para vender os touros pelo portal. Esta nova plataforma virtual de negócios foi construída sobre bases que priorizam as informações dos produtos e de sua procedência.

O sistema exibirá telas com a genealogia até a 3ª geração, a idade do animal, o iABCZ (o índice de avaliação genética do PMGZ), além das PTAs, que são avaliações genéticas do rebanho com aptidão leiteira.

Como usar Com apoio da ferramenta de busca, os compradores podem identificar em cada região do país as fazendas que estão cadastradas, os reprodutores de diversas raças disponíveis para venda, sendo as transações realizadas diretamente entre criadores e compradores, sem qualquer interferência da ABCZ. Acesse: http://www.abcz.org.br/Progenetica/CriadoresParticipantes.

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SOJA

Vazio sanitário inicia no dia 15 de junho Em 2014, Núcleo Regional da Seab registrou 20 autuações. Se for flagrado, além de ter que destruir a plantação, o agricultor pode ser multado nos valores de R$ 500 a R$ 5 mil por hectare O vazio sanitário da soja de Cascavel inicia no dia 15 de junho e se encerra no dia 15 de setembro. Implantado em 2008 no Paraná devido ao crescimento de casos de ferrugem asiática nas lavouras, o mecanismo tem sido um dos mais eficazes no combate à doença. Mesmo assim, muitos produtores continuam desrespeitando a recomendação da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná), o que pode prejudicar toda a cadeia produtiva. Em 2014, nos 28 municípios que fazem parte do Núcleo Regional da Seab (Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento) de Cascavel, foram registradas 20 autuações. Se flagrado, além de ter que destruir a plantação, o agricultor pode ser multado nos valores de R$ 500 a R$ 5 mil por hectare. “O principal motivo do vazio existir é

Riscos

A ferrugem asiática pode ficar alojada e se proliferar durante o ciclo de verão

evitar a disseminação da ferrugem asiática. Se ele não respeitar o período de pausa, ele pode ter que aplicar de 5 a 6 vezes um fungicida, além de prejudicar os vizinhos, pois os esporos são levados pelo vento. Todos os agricultores têm que fazer sua parte”, explica o engenheiro agrônomo da Adapar, Américo Onaka. Além de economizar, pois a aplicação ostensiva do fungicida aumenta relativamente os custos de produção, o produtor rural ainda evita um desequilíbrio biológico em sua lavoura, uma vez que a aplicação do defensivo em demasia acaba matando fungos benéficos para o crescimento da soja. O

Dos dias 15 de junho a 15 de setembro fica proibido o cultivo da soja, mesmo as chamadas plantas involuntárias, que nascem após a colheita e que devem ser eliminados. A ferrugem asiática pode ficar alojada nessas plantas e se proliferar durante o ciclo de verão. A doença ataca o caule e as folhas da soja e pode ser transmitida de uma lavoura para outra. Ela se prolifera rapidamente a partir do vento e causa perdas irreversíveis no cultivo com quebra de produtividade que ultrapasse os 50%. Depois de alojada, o controle é mais delicado e a proliferação bastante ágil. vazio sanitário também é realizado em outros Estados do Brasil. Em alguns seguem o mesmo período de proibição e englobam outras culturas como feijão em algodão. Em outros, as datas são diferentes.

O vazio sanitário foi implantado em 2008, no Paraná, devido ao crescimento de casos de ferrugem asiática nas lavouras

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Parabéns! 01/06/1938 01/06/1938 01/06/1955 02/06/1954 02/06/1970 03/06/1940 03/06/1949 03/06/1960 04/06/1965 05/06/1965 06/06/1954 06/06/1959 07/06/1978 08/06/1941 08/06/1967 09/06/1947 09/06/1959 09/06/1959 09/06/1977 10/06/1951 10/06/1959 11/06/1938 11/06/1958 12/06/1925 12/06/1964 12/06/1969 15/06/1939 15/06/1946 15/06/1953 17/06/1932 17/06/1961 17/06/1988 18/06/1939

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ALEIXO FIRMINO BEBBER ARMANDO DE SAVASSA LAZARINI ILDO CARLOS PANIZZON IRIA BUSA BARANSELLI AGNALDO MANTOVANI ADILIS ANTONIA C. ROMANINI ALVARO LUCIO DE QUEIROZ NEREU BERNARDI M. ANGELICA REBELLATO LINHARES DENISE ADRIANA MARTINI DE MEDA JOSE OLIVIO FABRO ROZY DO BELEM MILANO BARIZON LUIZ FERNANDO ARAUJO DA CRUZ ADOLAR KONOPATZKI GUNTHER KRUGER JOSE FERNANDO ANDREAZZA ENIO ROBERTO MENIN JACINTO LIMBERGER FERNANDO KAZUO SUETAKE JOSE CILOEL FARIA ROBERT JEFERSON ROESLER HENRIQUE STRINGARI IDILSA FERMO SELMA SODER ROSEL ANTONIO BOBATO MONICA SAROLLI SILVA SALAZAR BARREIROS WILLI WILD ILDO REBELLATO GENI MORESCO TONDO SIMAO MACULAN STELLA MARIANA YURI HIROKI DINO ANTONIO ZARDO

Veja quais os associados do Sindicato Rural de Cascavel que estão aniversariam no mês de julho!

Reno Paulo Kunz, Salazar Barreiros, Ibraim Faiad e Fernando Suetake estão na lista dos associados do Sindicato Rural de Cascavel que aniversariam no mês de julho 18/06/1948 18/06/1955 19/06/1946 19/06/1959 19/06/1963 20/06/1934 20/06/1938 20/06/1959 21/06/1942 21/06/1958 22/06/1953 22/06/1963 22/06/1968 22/06/1969 23/06/1936 23/06/1936

DIRCEU GALINA CEZAR LUIZ DONDONI JOSE NARCI SEIMETZ JOSEMAR GILBERTO TONDO VILMAR DE CAMPOS ALZIRA TEREZA CENI PAN CLUDEMIRO MARIA JORGE MARIA ALICE MEURER LUIZ TEBALDI SOBRINHO NILTO GALLINA IDELMO LUIZ DE NARDIN SAURO FRANCISCO CORBARI PEDRO TOALDO CLAUDIA FESTUGATO DIONYSIO TODESCAT HATSURO OKABE

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23/06/1938 23/06/1949 23/06/1962 23/06/1970 24/06/1943 24/06/1956 24/06/1957 24/06/1964 24/06/1971 25/06/1946 26/06/1941 27/06/1942 27/06/1963 28/06/1938 28/06/1957 30/06/1937

KIMIO MATSUSHITA LUZINETE MOREIRA CONSTANTINO MILTON WUTZKE ABEL BARBOSA SEDENEI JOÃO LUPATINI ODAIR MARCHIOTTI ROSELE JOAO SALVATI JOAO PEDRO CARNIEL FABIO HENRIQUE KONOPATZKI NESTOR JOÃO SOCCOL MARIA DA GLORIA C. DAMASCENO JOAO BATISTA HARO DE ALMEIDA ADELAR JOSE DE ARAUJO IBRAHIN FAIAD RENO PAULO KUNZ IRAIDES TESTA BORTOLATTO


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