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PUBLICAÇÃO OFICIAL Publicação mensal do Sindicato Rural de Cascavel - Ano VIII | Nº 49 | Julho de 2015 | R$ 10,00 www.facebook.com.br/sindirural
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PECUÁRIO 2015
14, 15 E 16 DE JULHO DE 2015 www.shopecuario.com.br PARQUE DE EXPOSIÇÕES CELSO GARCIA CID | CASCAVEL/PR
O ano do milho safrinha Com ajuda do clima, os produtores rurais que optaram pelo milho na safrinha estão colhendo muito bem e somando uma alta produtividade do grão, com resultados acima de 40% a mais do que no ano passado. MANOEL CHAVES
“Objetivo do Estado é aumento da produção” Julho de 2015
CASCAVEL
GESSO AGRÍCOLA
Prefeitura restaura estradas rurais 1
Um aliado na nutrição dos solos
BAIXAS TEMPERATURAS
Os cuidados com as hortaliças no inverno
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R. Paraná, 3937 - CEP 85.810-010 Cascavel/PR - Fone (45) 3225-3437 www.sindicatorural.com DIRETORIA Presidente Paulo Roberto Orso Vice-presidente Gelso Paulo Ranghetti 2º Vice-presidente Modesto Felix Daga Tesoureiro Genor Frare 2º Tesoureiro Renato Archille Martini Secretário Paulo Cezar Vallini 2º Secretário Gion Carlos Gobbi Diretor Administrativo Paulo Roberto Orso CONSELHO ADMINISTRATIVO Membros Milton Pedro Lago Valmir Antônio Oldoni Haroldo Stocker Ângelo Custódio Romero Eugênio César Luiz Dondoni Carlos Alberto Zuquetto Gelson José Zanotto CONSELHO FISCAL Titulares Isaías Luiz Orsatto Eudes Edimar Capeletto Denise Adriana Martini de Meda Suplentes José Torres Sobrinho Airton José Gaffuri Darcy Antonio Liberalli DELEGADO JUNTO À FAEP Titular Paulo Roberto Orso Suplente Paulo Cézar Vallini
www.revistasindirural.com.br Publicação oficial do Sindicato Rural Patronal de Cascavel Circulação Mensal Coordenador editorial: Paulo Cézar Vallini pvallini@uol.com.br
Fale com a redação: Jair Reinaldo dos Santos (editor) Fone (45) 3038-7444 / 9972-6113 editoria@revistasindirural.com.br
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Nesta edição SindiRural nº 49 - Julho/2015
Capa Essa edição 49 da SindiRural traz em destaque a alta produtividade obtida pelos produtores rurais que optaram pelo milho safrinha neste ano. Segundo dados do Deral, a média de produtividade é de 7.900 quilos por hectare, muito acima da média prevista que era era de 5.600 quilos, ou seja, 40% a mais. Pág. 18
Show Pecuário 2015 movimenta o setor
LEIA TAMBÉM • Governo libera a subvenção do seguro agrícola. Pág. 12
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PECUÁRIO 2015
• Os cuidados com as hortaliças no inverno. Pág. 20
• Saiba como evitar o esmagamento dos leitões. Pág. 22
• Prefeitura de Cascavel restaura estradas rurais. Pág. 24 • Vespa-da-galha ameaça eucaliptos no Paraná. Pág. 26
Com palestras, workshops e expositores, a primeira edição do evento idealizado pelo Sindicato Rural de Cascavel acontece nestes dias 14, 15 e 16 de julho, no Parque de Exposições Celso Garcia Cid, em Cascavel. Pág. 14
• Conheça melhor o uso do gesso agrícola na nutrição do solo. Pág. 28 • Carlos Reis assume presidência do Codeter. Pág. 32 • Interleite Sul movimentou Foz do Iguaçu no mês de junho. Pág. 34
Entrevista O nosso entrevistado dessa edição é o agrônomo Manoel Chaves, que assumiu recentemente a chefia regional da Seab (Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná). Ele fala sobre seus planos frente à entidade e dos projetos do Governo para a agricultura. Pág. 8 4
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C O M U N I C A Ç Ã O
ANGUS RIO DA PAZ
PALAVRA DO PRESIDENTE
PAULO ORSO - diretoria@sindicatorural.com
Garantia de empregos no Brasil Mais uma vez o agronegócio salva o Brasil. Desta vez, no mercado de trabalho. De acordo com os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do mês de maio, divulgados no fim do mês de junho, o agronegócio foi o único setor com saldo positivo, com 28.362 novas vagas de empregos formais geradas. Isso mostra mais uma vez que merecemos respeito. Para quem não sabe, o Caged é um registro administrativo instituído pela Lei número 4923 de dezembro de 1965, com o objetivo de acompanhar o processo de admissão e demissão dos empregados regidos pelo regime CLT e dar assistência aos desempregados. Os números divulgados no dia 19 de junho mostram que foram fechados 115.599 postos de trabalho no mês de maio. O número informado é o pior para o mês da série histórica, iniciada em 1992, e é a primeira vez que apresenta resultado negativo em maio. A indústria de transformação foi a responsável pelo maior número de fecha-
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Geramos mais empregos formais e continuamos mostrando nossa capacidade de se adaptar às adversidades
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mento de vagas. Como o nosso governo não estimula quem produz, o que já manifestei diversas vezes publicamente, a indústria tem sofrido severamente este ano. Outros grandes setores, como o de serviços e construção civil, também fecharam muitos postos de trabalho. O agronegócio foi o último que se mantém firme navegando em águas serenas. Geramos mais empregos formais e continuamos mostrando nossa capacidade de se adaptar às adversidades enfiadas goela a baixo pelo governo e pelo mercado. Em vez de recebermos estímulos, somos cada vez mais bombardeados por novos impostos, aumento nos custos de produção, como por exemplo as questões da subvenção do seguro agrícola, principalmente nós paranaenses, assim como a diminuição dos recursos para financiamentos, atrasos dos pré-custeios e outros problemas. Nos resta rezar e continuar a fazer o que nós fazemos de melhor: trabalhar e sustentar o Brasil ou nos mobilizarmos para mudar.
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ENTREVISTA “Governo objetiva aumentar produção” MANOEL MARCIO CHAVES - CHEFE DO NÚCLEO REGIONAL DA SEAB
O engenheiro agrônomo Manoel Marcio Chaves assumiu recentemente o comando do Núcleo Regional da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento. Formado em 1977 na Faculdade de Bandeirantes, Chaves tem extenso currículo no agronegócio, com passagens pela Coamo, Bunge, Cargil, Ouro Verde, entre outras empresas, sempre trabalhando no ramo de fertilizantes. Também foi professor universitário no curso de Agronomia da FAG. Nesta entrevista, ele fala sobre os planos frente ao Núcleo da SEAB e sobre as expectativas que o produtor rural pode ter do Governo do Estado. Revista SindiRural - Quais são as atividades desenvolvidas pelo Núcleo Regional da Seab de Cascavel? Manoel M. Chaves - O Núcleo atua basicamente em três departamentos. O primeiro é o Deral (Departamento de Economia Rural), onde são feitos todos os acompanhamentos, pesquisas, levantamento de dados, estatísticas, dados da produção e produtividade, épocas corretas de plantio, custos de produção entre outros. Enfim, todos os números da agricultura são capitaneados pela Seab. Esses números são importantes porque eles fornecem informações para o VBP (Valor Bruto da Produção). Esse número é uma referência para devolução de recursos pelo Fundo de Participação dos Municípios. O segundo é o Deagro, Departamento de Desenvolvimento Agropecuário, onde atuamos com projetos na área de fertilidade de solo, com distribuição de calcário; projetos de trafegabilidade rural e calçamento de estradas rurais e projetos de agroindústria na agricultura familiar. As atividades do Deagro são desenvolvidas nos municípios com apoio da Emater e o Deagro faz a fiscalização da aplicação dos recursos repassados às cidades. A terceira área é uma nova, que pertencia a outra secretaria. Criamos o Desan, Deparmento de Segurança Alimentar
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Vamos fornecer assistência técnica e levar tecnologia a todos esses produtores. O objetivo do Estado é aumentar 30% de produção de todos os segmentos.
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e Nutricional. O departamento visa a melhoria dos alimentos e a garantia do acesso aos cidadãos a um alimento equilibrado nutricional. SindiRural - Qual é o tamanho da equipe hoje e quantos profissionais estão à disposição dos produtores rurais? Chaves - O Núcleo Regional hoje, depois da criação da Adapar, que tinha o maior número de funcionários, ficou com 12 servidores, contando com a chefia regional. SindiRural - Qual é a importância de assumir o posto de chefia da regional de
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Cascavel? Chaves - O Núcleo Regional, nada mais é, do que uma Seab do interior. Então nós somos aqui os representantes do secretário de Agricultura do Paraná, Norberto Ortigara. Isso é muito importante. Nós estamos dando um suporte a um segmento que tem um potencial de crescimento ilimitado e de suma importância para a economia do Estado e do Brasil. Por isso, além de ser importante estar nesse cargo, ele é um desafio. SindiRural - Como o senhor classifica o trabalho do governo do Estado do Paraná no principal e mais pujante segmento na nossa região, o agronegócio? Há novos serviços ou projetos sendo estudados ou em andamento? Chaves - O Governo do Estado, através da Secretaria de Agricultura e outros órgãos, como o Iapar, Adapar, Emater e outros, tem um plano para os próximos quatro anos de aumentar a produção de todas as áreas relacionadas ao agronegócio. Primeiro, dividimos o Estado em três regiões, de acordo com a sua vocação de produção e formação de solo. Vamos fornecer assistência técnica e levar tecnologia a todos esses produtores. O objetivo do Estado é aumentar 30% de produção de todos os segmentos. Essa meta é perfeitamente possível em função que, em regiões menos desenvolvidas, qualquer tecnologia que chega aos produtores já aumenta a produtividade. Em alguns casos, dobra. Outra meta do governo estadual é aumentar em mais de 20% o Valor Bruto da Produção na Agricultura Familiar. SindiRural - Há uma discussão regional sobre o suposto uso em demasia de defensivos agrícolas na nossa região e no Brasil. Qual sua opinião sobre o assunto, tendo em vista que os especiaJulho de 2015
listas no assunto muitas vezes não são ouvidos sobre o tema? Chaves - Esse tema está sendo bastante debatido sem ouvir os especialistas no assunto. Ele está sendo dirigido e direcionado por leigos e por uma ideologia que eles querem empregar e levar o bom nome da agricultura e dos profissionais que ela envolve a um questionamento indevido. Em primeiro lugar, precisamos fazer um levantamento histórico. Há 37 anos, quando me formei, os defensivos eram usados indiscriminadamente. Eram produtos importados do mundo inteiro sem conhecimento técnico das pesquisas e dos profissionais brasileiros. Há 40 anos o Iapar iniciou as pesquisas, principalmente com o grande nome do Dr. Flávio Moscardi, sobre o manejo de pragas. Na pesquisa dele, ele baixou de 40 aplicações para 7 de pesticidas em plantações de algodão. Foram retirados do mercado os produtos clorados e organofosfoJulho de 2015
O Governo do Estado passou por problemas orçamentários no primeiro semestre, mas isso já foi resolvido.
dizem que está contaminada, podemos provar que não. A agricultura e os produtores não são inconsequentes. No Paraná existe todo um departamento que regula o uso, os registros e fiscaliza, de uma maneira muito bem controlada. Todos querem participar dessa discussão, que da mídia. No entanto, ela precisa de mais participação dos produtores rurais e de pesquisadores na área.
rados, que deixaram resíduos. Nos inseticidas, por exemplo, hoje os agricultores usam produtos fisiológicos, que tem pouquíssimo grau tóxico. Já usamos produtos piretroides, que são totalmente naturais. Quanto ao produtor rural da nossa região, ele é treinado diariamente sobre as boas práticas de uso e todos eles usam os EPI’s, ao contrário do que as ONG’s dizem. A água, como eles também
SindiRural - Em função das dificuldades financeiras do governo, como será a continuidade dos programas voltados aos produtores rurais? Chaves - O Governo passou por problemas orçamentários no primeiro semestre, mas isso já foi resolvido. Existiram alguns atrasos, mas todos os pagamentos foram normalizados e tudo está funcionando normalmente. Tudo está em dia. Nenhum programa nosso foi afetado.
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REGISTRO
Sindicato Rural recebe representantes de Itaipu Binacional Servidores da Itaipu Binacional visitaram o presidente do Sindicato Rural Patronal de Cascavel, Paulo Orso, no dia 10 de junho. O programa Oeste em Desenvolvimento, que busca o crescimento da região, foi o assunto debatido. De acordo com o Orso, o objetivo da visita foi obter um feedback do programa com a classe dos produtores rurais e pedir uma participação ainda maior. “A intenção dele é que o segmento participe ainda mais e vista a camisa do programa e colabore com o grupo gestor”, contou. O secretário executivo do programa, Jaime Nascimento, e o assistente do diretor geral brasileiro da Itaipu, Herlon de Almeida foram os visitantes. Para o presidente, o programa é cheio de boas intenções e desde seu início buscou o apoio a contribuição dos ruralistas. Um planejamento estratégico é a única maneira da região galgar novos degraus. “Nosso objetivo foi reafirmar o convite da participação ativa do Orso, como representante da Faep, no nosso comitê gestor”, disse Herlon.
Os diretores Paulo Orso e Renato Martini recepcionaram os visitantes de Itaipu
Comder realizou Congresso de Assistência Técnica Rural Foi realizado no auditório do Sindicato Rural Patronal de Cascavel, no dia 30, a 2ª Conferência Municipal de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER). O tema do evento foi o “Fortalecimento da ATER para o desenvolvimento rural sustentável e solidário – DRSS”. Diversas autoridades participaram da Conferência. O Comder (Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural) promoveu o evento. Os assuntos debatidos foram: demandas e ofertas a partir do Plano de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário – DRSS; abrangência; metodologia para inclusão, gestão e financiamento. Jovir Esser, economista do Deral (Departamento de Economia Rural) do Núcleo Regional da Seab (Secretaria do Estado da Agricultura e Abastecimento) de Cascavel e presidente do Comder ressaltou que o evento é de suma importância para expor a situação da agricultura local. “Nos reunimos em grupos e através das discussões foram apresentadas as propostas que serão levadas para a Conferência Regional que será realizada no próximo dia 15 com todos os municípios que integram o Núcleo Regional de Cascavel”, disse. O engenheiro agrônomo Paulo Vallini. diretor executivo do Sindicato Rural e integrante do Comder, ressaltou a importância do evento. “Através deste encontro tivemos a oportunidade
Evento aconteceu no auditório do Sindicato Rural de Cascavel
de levantar propostas mais efetivas. Temos que oferecer ideias e sugestões, mas ver se ambas têm atendido a realidade da agricultura familiar”, disse. O engenheiro agrônomo da Emater, Paulo Taschetto, proferiu uma palestra durante o evento. Segundo ele, de ventos como esse que surgem as políticas públicas colocadas à disposição da agricultura familiar, que representa mais de 84% das propriedades do Brasil. Os delegados eleitos foram: Antônio Donizete Martins Papa e Ma-
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ria Barbosa Effeting; Celso Rodrigues e Raquel Marta. Todos irão representar Cascavel durante a Conferência Regional. Participaram do evento o chefe do Núcleo Regional da Seab, Manoel Chaves, o secretário de Agricultura de Cascavel, Almir Tonolo e outras autoridades. “Viemos aqui para aprender e buscar novas informações. Esperamos que a assistência melhore e nos ajude mais”, disse o produtor Silmar da Silva, dono de uma propriedade no Reassentamento Valmir Mota. Julho de 2015
Faep realiza levantamento de custos da ovinocultura em Cascavel Técnicos da Faep (Federação da Agricultura do Estado do Paraná) estiveram no Sindicato Rural Patronal de Cascavel, no dia 11 de junho, para realizar um levantamento de custos de produção da ovinocultura. O encontro foi realizado na sala de reuniões do Sindicato, contando com a presença de profissionais como o veterinário do departamento técnico da Faep, Celso Fernando Doliveira, e de ovinocultores de Cascavel e região.
A Faep promove anualmente o levantamento de custos de produção de todos os segmentos do agronegócio anualmente. Reuniões como a de Cascavel são realizadas em vários municípios do Paraná, com o objetivo de conhecer a realidade regional dos produtores rurais. Após essa busca de dados, um relatório final é realizado pela entidade, mostrando a realidade e trazendo informações atualizadas à categoria.
Syngenta recusa proposta da Monsanto A gigante mundial Syngenta recusou a oferta feita pela concorrente Monsanto para compra da empresa. De acordo com a Syngenta, a proposta de US$ 45 bilhões ficou abaixo das expectativas e poderia ser barrada por questões de regulação de mercado. “A oferta subvaloriza fundamentalmente as perspectivas da Syngenta e subestima os riscos significativos de execução, incluindo o escrutí-
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nio regulatório e público em múltiplos níveis em muitos países”, informou a empresa suíça em comunicado oficial. De acordo com informações da agência de notícias Reuters, as duas multinacionais de agroquímicos vinham desenhando um acordo junto a bancos de investimento. Caso fosse concretizada, a aquisição criaria uma empresa com faturamento de mais de US$ 31 bilhões.
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El Niño deve elevar produção de grãos O fenômeno climático El Niño – caracterizado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico – deve ocorrer com mais intensidade neste ano e influenciar a produção de grãos nas principais regiões do mundo. A avaliação é do coordenador do núcleo de pesquisas e projeções sobre agricultura e clima da Thomson Reuters, Corey Cherr. Sediado em Chicago, nos Estados Unidos, Cherr lidera uma equipe de 15 analistas, que cruzam informações sobre o clima e os fundamentos de oferta, demanda e estoques das principais safras globais. Nesta semana, ele apresentou suas expectativas para o ciclo agrícola 2015/2016 em uma palestra transmitida via internet. Para o território brasileiro, o fenômeno traz aumento de temperatura e tendência de chuvas acima da média, especialmente no Sul e Centro-oeste, onde está a maior parte da safra de grãos. Sob a influência do El Niño, Brasil e Argentina devem elevar sua produção no ciclo 2015/2016, disse Cherr, destacando que ainda não consolidou suas projeções para os países sul-americanos. “O clima deve ser favorável para a safra sul-americana, como foi no ano passado. Não foi perfeito para o Brasil, mas na Argentina a situação foi boa”, destacou. Para o USDA, os americanos devem colher 346,22 milhões de toneladas de milho e 104,78 milhões na soja na temporada 2015/2016. As projeções apresentadas por Cherr são mais otimistas, de 358 milhões de toneladas do cereal e 108 milhões da oleaginosa.“Acreditamos em aumento da área plantada de soja nos Estados Unidos e também na América do Sul e deve haver um maior potencial de produtividade por causa do avanço tecnológico. Tudo está a favor da produção”, resumiu o analista.
MAPA
Liberada subvenção do seguro agrícola Produtores conseguem, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), isenção do pagamento da subvenção do seguro agrícola
Depois de forte pressão pública da Faep (Federação da Agricultura do Estado do Paraná), o Governo Federal recuou de não repassar às seguradoras a sua parte de subvenção do seguro agrícola do milho safrinha no Paraná. No mês de junho, diversos agricultores receberam um boleto das seguradoras cobrando a parte que cabia ao Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), que não foi repassado pelo Governo Federal. No dia 23 de junho, em Curitiba, a ministra Kátia Abreu anunciou a liberação de R$ 60 milhões para pagar os débitos. “Vamos destinar R$ 60 milhões ao seguro do milho safrinha, valor que temos convicção de que seja o ideal. Esse limite vai atender aos produtores na metade do prêmio, porque a outra é paga pelo produtor. Isso estará à altura do necessário”, declarou em Curitiba. Segundo ela, o Ministério teve dificuldades de realizar o pagamento neste ano porque os R$ 300 milhões destinados ao seguro rural deixaram de ser empenhados no Orça-
Produtor se sente aliviado O engenheiro agrônomo e agricultor Rovani José Simonetti fez o plantio do milho safrinha por conta, sem financiamento. Ele procurou uma corretora para realizar o seguro e, na hora de fechar o contrato, ficou estabelecido que são três partes que ajudam no pagamento: subvenção do governo federal, estadual e a parte dele mesmo. No dia 13 de junho, ele recebeu uma ligação da corretora informando que lhe encaminharam um e-mail com um boleto referente à parte do Mapa, que eles não
mento de 2014, e pelo fato de o Orçamento de 2015 só ter sido aprovado em maio, o atraso foi inevitável. Os produtores ligados à Faep têm liderado as reclamações, pois 70% das apólices são do estado, sendo outros 30% de São Paulo e Mato Grosso do Sul. “A Faep defende a previsibilidade e estabilidade do programa de seguro rural, fundamentais para a massificação desse instrumento de mitigação de riscos climáticos e de preços no país. Para isso
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pagaram. “Me disseram que eu tinha dois dias para pagar e, se não o fizesse, minha área perderia o seguro. Achei um absurdo, uma sacanagem e não paguei. Cada um tem que cumprir sua parte”, reclamou. No entanto, o alívio veio depois da notícia da liberação dos recursos. A orientação é de quem já pagou o boleto, que procure a seguradora responsável para realizar um estorno. Antes da pressão, extraoficialmente, o governo federal havia dito que não era responsabilidade deles esse pagamento. Eles recuaram e corrigiram o erro.
é necessário o estabelecimento de política de longo prazo com a garantia de aplicação dos recursos estimados no Plano Trienal desse programa”, disse o presidente da entidade, Ágide Meneguetti, em nota divulgada. “É importante seguir um cronograma de liberação de recursos considerando o calendário agrícola e, principalmente, respeitar os produtores que acreditaram no programa de seguro rural do governo federal”, finalizou Ágide.
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O grande evento da pecuária paranaense Idealizado pelo Sindicato Rural de Cascavel e pelos Núcleos de Criadores, o Show Pecuário 2015 é o único evento no Paraná destinado exclusivamente para mostrar as potencialidades da pecuária de corte e leite
O Parque de Exposições Celso Garcia Cid, em Cascavel, será palco de um evento único no Estado do Paraná nos dias 14, 15 e 16 de julho: o Show Pecuário 2015. Criado com o objetivo de ser o grande evento paranaense da pecuária de corte e leite e ovinocultura, a primeira edição do Show Pecuário contará com animais da raça Angus, Brahman, Simental, Pardo Suíço, Jersey, Holandesa e Purunã, além de cavalos Crioulo e ovelhas, totalizando 200 bovinos, 100 ovinos e 20 cavalos de raça.
Idealizado pelo Sindicato Rural de Cascavel e realizado em conjunto com a Sociedade Rural de Cascavel (SRO), será um evento técnico, no período das 8h às 18h, com foco estritamente de negócios, informação, tecnologias e produtos para o setor. Mais de 50 empresas estarão expondo seus produtos e serviços em estandes externos e no pavilhão de negócios do parque. Paulo Orso, presidente do Sindicato Rural de Cascavel, destaca que um evento desse
tivo. A perda de peso das carcaças e a piora considerável dos índices zootécnicos explicam o choque de oferta, que mantém as cotações em altos patamares, mesmo com a redução da demanda. Os frigoríficos tentam exercer pressão sobre os valores da arroba, alegando dificuldades de repassar os aumentos do custo da matéria-prima para o varejo. “Levantamentos do Cepea, no entanto, mostram sustentação dos preços da carne. A crescente demanda internacional e a maior retenção de fêmeas reforçam o quadro de sustentação dos valores”, discorre Sérgio. No mercado de leite, o professor afirma que embora o preço recebido pelo produtor venha numa sequência de alta desde março, decorrente da entressafra na região Sul, as médias atuais continuam entre as menores dos últimos seis anos. Além do aumento na produção este ano, resultado dos maiores investimentos durante 2014, os menores níveis de preços do leite ao produtor estão atrelados à demanda enfraquecida, devido à retração econômica.
Carne Certificada e um consumidor de carnes cada vez mais exigente
PRINCIPAIS PALESTRAS
Sérgio De Zen abordará o cenário atual da pecuária de corte e leite O primeiro grande nome da pecuária brasileira que abrirá o circuito de palestras no primeiro dia do Show Pecuário, às 9h, será o engenheiro agrônomo Sérgio De Zen, professor doutor da USP (Universidade de São Paulo) e colaborador do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), que abordará em sua palestra o assunto as “Tendências do Mercado de Corte e Leite”. “A pecuária bovina de corte e de leite demandam investimentos de longo prazo. Num cenário de incertezas políticas e econômicas, a decisão de investir ou sair dessas atividades precisa ser tomada com cautela”, afirma De Zen. Os preços elevados da arroba do boi ainda refletem os efeitos da seca de verão de 2013/2014 sobre o ciclo produ-
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Às 11h, é a vez da Carne de Angus. O palestrante Fábio Medeiros, gerente nacional do programa Carne Angus Certificada, da ABA (Associação Brasileira de Angus), abordará o tema “Carne Angus, Desafios e Oportunidades para o Estado do Paraná”. Para Fábio, “o mercado de carne de qualidade diferenciada apresenta uma série de oportunidades para os produtores do Paraná. Um consumidor cada vez mais exigente e disposto a pagar um valor diferenciado por produtos especiais, e indiferente a qualquer crise econômica, se multiplica no Brasil a mais de uma década, constituindo hoje um importante número de consumidores, formados pelas classes A, B e também da classe C”. Na palestra, o gerente irá explorar os aspectos deste mercado repleto de oportunidades, seu tamanho e
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paranaense, como a Itaipu Binacional, através de apoio irrestrito do diretor brasileiro Jorge Samek, e da Primato Agroindustrial, a’l’ém de outras empresas que acreditaram no projeto”, salienta. Outros parceiros dos quais não poderia se realizar um evento desse porte foram os núcleos de criadores das raças. “Através do suporte deles pudemos trazer os animais que são a grande atração do evento”, afirma. PALESTRANTES RENOMADOS
Um dos parques de exposições mais bem estruturados do Paraná será o local do evento
porte não se realiza sozinho. “Uma vez idealizado, partimos em busca de parceiros para concretizar a idéia. Assim, agregamos ao evento a FAEP (Federação da Agricultura do Estado do Paraná); o Governo do Estado do Paraná, através da Secretaria de Agricultura
e Abastecimento do Paraná, Emater e Iapar; o Sebrae/PR; e a Prefeitura Municipal de Cascavel, através da Secretaria Municipal de Agricultura”, comemora Orso. “E ainda tivemos o privilégio de termos o patrocínio de empresas que apostam no potencial pecuário
potencial além de discutir as estratégias que devem ser adotadas dentro da porteira para chegar aos atributos de qualidade demandados. Neste cenário, será apresentado o exemplo do Programa Carne Angus Certificada, que hoje já conta com mais de 5 mil produtores orientados para este mercado, produzindo carne de alta qualidade em sete estados do país”, disse.
falaremos sobre o manejo de pastagem, quando e como realizar a entrada dos animais no piquete e quando retirá-los”, contou.
Produção de leite a pasto e planejamento forrageiro será terceira palestra Às 14h, o zootecnista da Emater e especialista em produção, gestão e sanidade de bovinos leiteiros, José Luiz Bortoluzzi da Silva, dará a palestra com o tema: “Produção de Leite e Pasto e Planejamento Forrageiro”. Segundo José, sua palestra dará dicas sobre como fazer um planejamento forrageiro para o ano inteiro, com diversificação de espécies; como devemos proceder para implantar pastagens e a relação solo, planta, homem e vaca. “ Ta m b é m
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Pesquisador do Iapar abordará recuperação de pastagens no Paraná Para fechar o ciclo de palestras do dia, o pesquisador do Iapar (Instituto Agronômico do Paraná), Elir de Oliveira, dará uma aula sobre: “Recuperação de pastagens em áreas declivosas”. Segundo Elir, as áreas de pastagens perenes têm perdido espaço para a cultura da soja, florestamento e cana-de-açúcar, ficando mais restritas às áreas declivosas. Por outro lado a recuperação produtiva dessas pastagens tem sido um desafio para a pesquisa, assistência técnica e para o pecuarista. “A palestra tratará de formas de recuperação das pastagens em áreas declivosas através da adubação, sobressemeadura forrageiras de inverno, leguminosa fixadora de nitrogênio e introdução de outra espécie de pastagens perene de qualidade para convívio com a braquiária predominante”, detalha.
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Na idealização do Show Pecuário, um objetivo foi definido pelos organizadores: a presença de grandes nomes da pecuária para proferirem palestras sobre os mais importantes assuntos do setor. Agassiz Linhares Neto, presidente do Núcleo Regional de Criadores de Angus, foi o responsável pela definição dos nomes, juntamente com o diretor secretário do Sindicato Rural de Cascavel, Paulo Vallini. “Teremos especialistas respeitadíssimos trazendo informações essenciais para a boa condução da atividade pecuária, como engenheiro
Desafios nutricionais e a pecuária como uma atividade rentável A primeira palestra do dia 15, às 9h, terá como tema os “Desafios e Estratégias Nutricionais para Aumentar a Eficiência na Produção de Gado de Corte”. Quem falará sobre o assunto será o Paulo Emílio Prohmann, médico veterinário, mestre em zootecnia, e professor-doutor de Medicina Veterinária na Unicesumar. O objetivo da palestra é mostrar que a pecuária, se bem conduzida e com o apoio da tecnologia, pode ser sim uma atividade tão rentável como milho e soja. “Vamos bater nessa tecla de que se levada a sério, a pecuária pode ser tão boa quanto outras atividades”, disse. Para isso, Prohmann dará dicas de manejo, adubação do solo, pastagens e maneiras de tratar o gado, como o confinamento.
agrônomo e professor dr. da USP, Sérgio de Zen; o professor da Universidade Estadual de Maringá, dr. Paulo Emílio Prohman, médico veterinário e mestre em zootecnia; o professor da UFMG Dr. Elias Jorge Facury Filho; e o dr. Elir de Oliveira, pesquisador do Iapar, além de outros nomes”, afirma Agassiz.
que também terá seu espaço no evento. Além dos animais que serão expostos, a programação contará com a palestra “A Importância do Cooperativismo na Ovinocultura”, proferida pela vice-presidente da CooperAliança, Adriane Thives Araújo e por Tarcísio Nicolau Bartmeyer, da Castrolanda.
Dentro da programação destacam-se julgamentos das raças Brahman e Angus, além da primeira edição do leilão Show Angus, realizado pelo Núcleo Regional de Criadores da raça, que acontecerá no dia 16 de julho, às 19h, no Recinto de Leilões, e trará os melhores animais da raça na região Oeste. A expectativa é que estejam expostos 25 touros, 15 fêmeas e lotes de cruzamento, todos de altíssima qualidade.
O Governo do Estado realizará durante o evento o seminário da campanha “Plante seu Futuro” que trará, além das palestras “Resultados do Manejo de Pragas e Doenças da Soja no Paraná Safra 2014/2015” e “Manejo e Gestão de Solos e Águas no Estado do Paraná”, um depoimento do agricultor Edson Rifati sobre os resultados do uso de boas práticas no manejo de pragas e doenças na soja. O evento terá na abertura apresentação institucional pelo secretário de Estado da Agricultura, Norberto Ortigara.
LEILÕES E JULGAMENTOS
OVINOCULTURA
Um atividade que vem apresentando grande crescimento no mercado é a ovinocultura,
SEMINÁRIO PLANTE SEU FUTURO
PÚBLICO
A estimativa de público para o Show
Pecuário 2015 é muito boa, segundo Paulo Orso. “O nosso público alvo basicamente é o agropecuaristas, uma vez que o evento é destinado a ele, mas teremos também a presença de estudantes de cursos de agronomia e veterinária, além de caravana de agricultores trazidas pelas cooperativas e entidades governamentais”, afirma. Nossos expositores terão acesso direto a quem interessa, que é o pecuarista que utilizará seu produto e colocará em prática as novidades tecnológicas do evento”, afirma. Para o presidente, essa primeira edição do Show Pecuário 2015 já é um sucesso. “Cumprimos nosso objetivo nesta primeira edição e agora já trabalhamos na edição do próximo ano. Por isso reforço o convite para que todos os pecuaristas a prestigiem o evento, pois foi feito com um só objetivo: fomentar o setor, trazendo informações e gerando novos negócios” finaliza.
PRINCIPAIS PALESTRAS
Desafios nutricionais e a pecuária como uma atividade rentável Às 14h, é a vez o médico veterinário e professor doutorando pela UFMG. Elias Facury Filho. Com o tema “Afecções em Cascos de Bovinos – Teoria e Prática”, Elias explicará a importância econômica do assunto; o que é um casco e como se forma um de qualidade; lesões de cascos e como evitá-las e os fatores de risco que levam aos problemas em uma fazenda. “As lesões são frequentes e causam prejuízos aos pecuaristas”, afirma.
As verdades e mitos sobre os barracões de compostagem O veterinário e especialista na gestão de propriedades leiteiras, Sandro Luiz Viechnieski,
será o primeiro palestrante do dia 16. O assunto de sua palestra é: “Barracão de Compostagem: Verdades e Mitos”. O veterinário irá contar como funciona o manejo do dia a dia nos barracões, à luz da propriedade onde ele trabalha, a Fazenda Iguaçu Starmilk. Além disso, ele contará o que os produtores devem levar em conta quando forem construir uma estrutura nova e também outros assuntos. “Vamos fechar com os parâmetros geotécnicos de vacas no composto ou no sistema free-stall”. A palestra de Sandro começa às 9h.
Comportamento e bem estar animal será abordado por zootecnista Às 14h, o zootecnista, mestre em produção animal e servidor da Emater em Paranavaí, Wander de Souza, falará sobre “Bem Estar em Comportamento Animal”. Sobre o bem estar, Wander abordará um pouco sobre o ambiente que os animais estão introduzidos. “O clima
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afeta diretamente os animais e temos que buscar atender as necessidades biológicas deles. Vamos conversar um pouco sobre como atendê-las”, comenta. Já sobre o comportamento, Wander afirma que os animais, principalmente os bovinos, são tratados de maneira estressante, o que afeta diretamente o seu comportamento e a produção de carne.
Adubação e recuperação de pastagens e integração lavoura pecuária Às 16h, o pesquisador Elir de Oliveira fará uma nova palestra com o tema “Recuperação, adubação de pastagens e integração lavoura e pecuária”. Mais de 60% das pastagens estão degradadas e apresentam baixa capacidade de lotação e índices zootécnicos aquém do potencial. Elir orientará quem o assistir sobre como reverter essa situação. “Vamos apresentar e discutir técnicas de adubação e recuperação das pastagens e de sistemas de integração lavoura e pecuária”, informa.
Julho de 2015
Expositores mostrarão as atuais e novas tecnologias Os visitantes do Show Pecuário 2015 poderão ter acesso a produtos e serviços de mais de 50 expositores, que trarão ao Parque de Exposições de Cascavel suas novidades e soluções para as tarefas diárias do pecuarista e para fomentar sua produtividade. No evento estarão presentes diversos segmentos, dentre eles as concessionárias de máquinas e implementos agrícolas, empresas de nutrição animal e silagem, dentre outras. Uma dos destaques está no stand da empresa catarinense AG Metal: um distribuidor que funciona com propulsão a ar, com condições de lançar insumos e sementes a uma distância de 20 a 30 metros em áreas declivosas. O equipamento faz parte de um projeto do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) voltado para a recuperação de pastagens degradadas em áreas declivosas e está sendo considerada a salvação da lavoura para a bovinocultura de corte do Paraná. A utilização desse equipamento promete recuperar pastagens degradadas em áreas declivosas. O projeto na região Oeste é capitaneado pelo Iapar (Instituto Agronômico do Paraná), por intemédio do pesquisador Elir de Oliveira. Segundo ele, a perspectiva é muito boa. “Essa máquina consegue lançar o calcário em até 30 metros e, a partir daí, começamos a adaptá-la para nossa necessidade”, explica Elir. A situação das pastagens preocupa o Governo do Estado e entidades, como a FAEP (Federação da Agricultura do Estado do Paraná) que possui uma Comissão de Bovinocultura de Corte, composta por representantes dos sindicatos rurais do Estado. Na região Oeste, o Sindicato Rural Patronal de Cascavel, Sindicato Rural Patronal de Guaraniaçu e a Coopavel são parceiros do projeto, além da Emater, Seab, Iapar e o Conselho Regional de Medicina Veterinária. O pesquisador do Iapar conta que conheceu a máquina durante o Show Rural
Julho de 2015
A AG Metal, de Massaranduba (SC) traz para o Show Pecuário uma máquina projetada para lançar insumos em áreas de difícil acesso nas pastagens
Coopavel 2014. Ela estava sendo apresentada como alternativa de aplicação de insumos nos bananais do litoral catarinense. “Como na região Oeste vivemos o mesmo problema de não ter como corrigir o solo em áreas dobradas, comecei a estudar a possibilidade de adaptá-la para a recuperação de pastagens”, conta. A empresa então cedeu duas máquinas para serem testados de forma experimental em cinco propriedades da região Oeste do Paraná em projeto coordenado pelo Iapar. Elir de Oliveira se surpreendeu com os resultados. “As análises mostraram os solos com requisitos para se tornarem produtivos”, afirma o pesquisador. Em um Estado como o Paraná, que precisa aumentar a sua produção de carne, a máquina vem ser uma excelente alternativa. Os produtores rurais que tem área plana preferem plantar soja ou milho e outras culturas, sobrando apenas as áreas escarpadas para a bovinocultura. Assim, o distribuidor da AG Metal vem de encontro a uma necessidade do setor e pode revolucionar o mercado pecuário. É importante ressaltar que o projeto não se
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resume na utilização do equipamento. Ele prevê primeiramente a análise química do solo, para depois a tomada de decisão pela aplicação do calcário, gesso e a fosfatagem. “Só depois de corrigir o solo é que recomendamos a sobressemeadura de inverno e depois a sobressemeadura de verão com capim Aruana, visando a convivência com as braquiárias”. BENEFÍCIOS
Se tudo der certo, realizando as devidas adaptações na máquina, os benefícios com o projeto de recuperação de pastagens degradadas em áreas declivosas são imensos. Entre eles estão o aumento da lotação das pastagens, uma maior oferta de forrageira de qualidade durante o ano todo e o aumento da produção animal a pasto, ou seja, maior produção de carne ou de leite. Além disso, a tecnologia será um grande incentivo à bovinocultura no Paraná, que está sendo deixada cada vez mais de lado pelos donos de terras, que tem optado, em sua maioria, pelo cultivo de soja.
SAFRINHA
Milho produz 40% a mais que em 2015 Clima favorece lavoura de milho safrinha da região Oeste do Paraná e produtores já cotam com resultados acima do esperado Quem plantou milho safrinha este ano está rindo à toa. Com ajuda do clima, os produtores rurais estão colhendo muito bem e somando uma alta produtividade do grão, com resultados acima de 40% a mais do que no ano passado. Segundo dados do Deral (Departamento de Economia Rural) do Núcleo Regional da Seab (Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento) de Cascavel, foram plantados este ano 307.180 hectares de milho safrinha nos 28 municípios de abrangência do escritório. Conforme o relatório concluído no dia 30 de junho, 45% da área já havia sido colhido e a média de produtividade é de 7.900 quilos por hectare, muito acima da média prevista pelo próprio Deral: 5.600 quilos: 40% a mais. “Fundamentalmente o clima ajudou bastante os produtores de milho da nossa região, aliado às novas tecnologias e genética das cultivares. Em Medianeira, os produtores tiveram os melhores
resultados”, afirma a economista do Deral, Jovir Esser. Os produtores estão muito animados com os bons resultados obtidos no campo. “Sem dúvida, esse é o melhor ano para o milho nos últimos tempos”, comemora o produtor rural e engenheiro agrônomo Rovani Simonetti. O produtor rural Itacir Servelin também estava animado. Em pleno início de colheita, o agricultor disse que esse ano pode recompensar outros ruins. Ele plantou 25 alqueires em sua propriedade próxima a Espigão Azul. “Estamos esperando bons resultados de produção. Pena que o preço ainda continua ruim”. Para se ter uma ideia, em 2014 a estimativa de produção do Deral foi de 5.500 quilos por hectare e a média final foi de 5.800 quilos em mais de 283 mil hectares cultivados. Segundo Jovir, a média atual é muito alta e, como ainda o Deral ainda não possui o resultado final, ela acredita que os números devem diminuir. “Mesmo assim, acreditamos que a colheita deve fechar entre 6 mil e 6.500 quilos por hectare, o que já é muito acima do normal”, informa.
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“
Estamos com bons resultados de produção. Pena que o preço ainda continua ruim. ITACIR SERVELIN Produtor rural
”
Julho de 2015
Safra deve ultrapassar 204 milhões de toneladas A produção nacional de grãos da safra 2014/2015 é de 204,5 milhões de toneladas, com um aumento de 5,6% ou 10,9 milhões de t superior à obtida na safra 2013/14, quando alcançou 193,62 milhões de toneladas. Os números são do 9º levantamento, divulgado pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) no dia 11 de junho. Comparado ao levantamento do mês passado, houve um ganho de 2,3 milhões de toneladas, acréscimo que se deve ao ganho na produtividade da soja e do milho segunda safra. A produção de soja deve chegar a 96 milhões de toneladas, 11,5% a mais que as 86,1 milhões da safra passada. Já o milho segunda safra chegará a 49,4 milhões de t e ganho de 2% a mais que em 2013/2014. A área plantada prevista é de 57,66 milhões de hectares. A pesquisa traz ainda informações sobre a evolução de todas as culturas de verão de primeira e segunda safras. Para as áreas de culturas de inverno e da região Norte/Nordeste, com exceção do cerrado, onde o plantio continua em andamento, ainda não há definição.
Um levantamento realizado pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) revela que a safra 2014/2015 deve superar as expectativas O espaço ocupado pelas principais culturas é 1,1% maior que o da safra 2013/14, passando
de 57,06 para 57,66 milhões de hectares, com um aumento de 600,2 mil ha. A cultura de soja, com crescimento de 5,7% ou 1,7 milhão de hectares a mais que a área anterior, é o maior destaque. A pesquisa foi realizada entre os dias 17 e 23 de maio, quando foram levantadas informações de área plantada, produção e produtividade média estimadas, evolução do desenvolvimento das culturas, pacote tecnológico utilizado pelos produtores, além de evolução da colheita e outras variáveis. Para o presidente do Sindicato Rural Patronal de Cascavel, o engenheiro agrônomo Paulo Orso, a alta na produção nacional de grãos mais uma vez mostra o perfil da categoria, que responde às necessidades do Brasil mesmo em anos difíceis, aliado à alta dos custos de produção e a desvalorização das commodities no mercado internacional. “Esse aumento comprova a vontade de produzir, a eficiência e a importância da agricultura na economia nacional. Mais uma vez atendemos às expectativas e aumentamos nossa produtividade, provando a força do segmento”, declara.
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OLERICULTURA
Os cuidados com as hortaliças no inverno Junto com as baixas temperaturas e a umidade do inverno, chegam fungos e doenças que pode ser grandes inimigos para a produção de hortaliças Durante o inverno, o frio e a chuva podem ser grandes inimigos do olericultor. Doenças que se desenvolvem nesta estação ou sensação climática, aliado a uma certa quantidade de umidade, podem causar grandes prejuízos. As mais comuns são o mofo branco ou escleródio (Sclerotinia sclerotiorum e Sclerotinia minor) e o míldio (Bremia Lactucae L.). Segundo o engenheiro agrônomo e especialista em Olericultura da Emater, José Luiz Bortolossi, há como evitá-las. No entanto, a atenção e os cuidados dos produtores rurais devem ser permanentes. O primeiro deles é o escleródio, causado pelos fungos Sclerotinia sclerotiorum e Sclerotinia minor. Sem cuidados, ele pode destruir a planta. O mofo branco começa a agir estrangulando a parte debaixo da planta e, quando notamos, no ponto de colheita, na hora de cortar para vender, o pé de alface começa a murchar. “Se levantarmos o pé podemos observar os micélios do fungo, parecidos com um algodão. Eles se juntam e formam uma resistência de estrutura do fungo. Esses fungos podem permanecer no solo por cinco a seis anos, sem atacar ninguém. Quando aparece uma planta suscetível, ele ataca e começa o ciclo novamente”, explica o engenheiro agrônomo da Emater. O fungo pode se deslocar pelos implementos agrícolas de um canto a outro da horta, pelo barro do sapato ou por uma enxurrada. Dessa forma, em um piscar de olhos, toda a área estará contaminada e o produtor não poderá fazer mais nada. “Controle químico eficiente não existe. Existem alguns produtos registrados, só que eles não atingem o alvo. Nós orientamos os olericultores a trabalhar com um controle cultural”, conta José Luiz. Neste tipo de controle, o produtor precisa estar ciente que o escleródio permanece por
A formação cotonosa é sintoma do míldio. Na foto, as mudas já estão contaminadas
Geada e chuva Para solução dos problemas causados pela chuva ou geada, Bortolossi acredita que a melhor maneira é cobrir a área plantada. “Na geada, é interessante dar uma atenção especial aos pés com mais de 18 dias, que estão mais sensíveis. Também é interessante o produtor acompanhar a previsão do tempo e se há possibilidade de geada, cortar a irrigação uns três dias antes. A planta não vai morrer, vai permanecer lá. Ela tendo pouca água dentro, é menos água para congelar. Adubação com potássio antes também ajuda, pois diminui o ponto de congelamento”, orienta o engenheiro agrônomo.
muito tempo no solo e, por isso, não deve-se criar condições para que ele se desenvolva novamente na lavoura. “Quando os pés estão começando a murchar e o produtor perceber o surgimento de uma formação cotonosa, ele tem que tirar essa planta e levar longe da lavoura. O que é muito comum é o produtor jogá-los em um canto próximo, o que não é recomendado, porque ele pode desenvolver outra forma de ataque, liberando esporos no ar, que
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voltam às plantas. Uma boa alternativa é usar essas hortaliças na alimentação animal. O olericultor tem que evitar que a doença aconteça, porque depois de disseminada, o prejuízo é grande”. Outra dica é marcar o talhão de onde o pé doente foi retirado. No ano seguinte, no período de baixa temperatura, é preciso evitar o cultivo de alfaces no local. “Coloque outras coisas, como beterraba, cenoura. Ele pode voltar a plantar no verão, já que nessa época a doença não se manifesta”. Vale lembrar que o escleródio não ataca só o alface, mas também o repolho, abobrinha, cenoura, couve, tomate e muitas outras hortaliças. Porém, o mais suscetível é o alface. MÍLDIO
Outra doença comum nessa época é o Míldio, cujo nome científico é Bremia Lactucae L. O míldio surge com a umidade das folhas das plantas - não necessariamente molhada de chuva, pode ser do orvalho ou neblina. O fungo tem capacidade de germinar e contaminar a planta nessas condições. “Nessa situação o segredo é a prevenção”. Segundo Bortolossi, na própria muda já é necessário um cuidado especial, com a aplicação de fungicida. Depois do crescimento, o olericultor deve ficar atento se aparecem os primeiros sinais de uma possível infestação. A alface lisa, a alface americana e a crespa são as mais atingidas. O primeiro sintoma é o surgimento de manchas amarelas na parte Julho de 2015
A produtora e feirante Maria Loiraci acredita que com cuidados, inverno pode ser ótimo para olericultura
superior da folha. “Quando você confere o lado de baixo da mesma folha, já aparece os sinais do fungo, como se fosse um pó branco, semelhante a uma cinza de cigarro. Isso será levado pelo vento e pode contaminar a lavoura novamente”, explica. Nesse caso, é a hora de entrar com o fungicida. Há dois recomendados no mercado. A atenção do produtor rural é primordial para evitar a disseminação, porque se houver a necessidade de aplicação próximo a hora da colheita, é sinônimo de que não houve um cuidado prévio. Tanto a escleródio como o míldio se desenvolvem com a folha morta. Portanto, o produtor precisa cortar o pé de alface com
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sintomas e levá-lo longe. “Se as folhas contaminadas ficarem no solo elas se desenvolvem. A maneira mais fácil é usar na alimentação animal. Se ele não possui, ele pode se acertar com um vizinho e entregar para ele, já que o volume é muito grande”, orienta o especialista em olericultura. PRODUTORES
Everaldo Zeneral é olericultor e planta hortaliças variadas em uma área de um alqueire no Reassentamento São Francisco. Ele conta que essa época é complicada para o produtor. “É um período ruim, porque não temos muito o que fazer. Nossa área é descoberta e temos que torcer para que o tempo não nos
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prejudique. Além disso, temos que ter uma atenção redobrada para evitar essas doenças comuns no frio”, conta. Maria Loiraci de Souza é olericultora e planta também aproximadamente um alqueire em uma propriedade localizada ao lado do Autódromo Municipal Zilmar Beux. Ela vende sua produção na Feira do Pequeno Produtor de Cascavel e também acredita que a época é difícil, mas se bem trabalhada, é o período com maior potencial:“Cuidados com a umidade, o frio e os fungos são essenciais no inverno. No entanto, é a parte do ano que mais conseguimos produzir. Se tivermos cuidado, nossa produção aumenta bastante”, conta.
SUINOCULTURA
Esmagamento dos leitões: como evitar? Na suinocultura, um dos maiores causadores de mortes precoces dos leitões é seu esmagamento pela própria mãe Algumas técnicas e equipamentos ajudam a diminuir os casos, mas nada como os olhos atentos dos responsáveis pela granja, principalmente nos primeiros três dias após o parto. A média convencional de perdas nesse processo é de 5% da ninhada durante o nascimento e até 6% até o desmame, que dura 24 dias. “O cuidado começa no parto e segue nos primeiros três dias de vida dos animais, que são muito importantes”, explica o suinocultor Delfino Simonetti, proprietário da Granja Simonetti, localizada na área rural de Santa Tereza do Oeste. Nesses primeiros três dias, além de observados de perto, os animais precisam ser ensinados a utilizar o escamoteador, que é uma das melhores soluções para evitar o esmagamento das mães. Os animais mamam de meia em meia hora e depois de terminarem, precisam ser fechados no escamoteador, que é uma espécie de caixa que fica ao lado da baia e precisa ser um ambiente limpo, seco, iluminado e aquecido. Durante a noite continua o mesmo processo e os leitões vão se acostumando. “Depois eles mamam e já voltam naturalmente, sem precisar trancá-los lá. O ambiente no escamoteador tem que ser melhor e mais aquecido do que com a mãe, porque se não, eles ficam com a mãe”, explica o suinocultor. As mães preferem uma temperatura ambiente. Os leitões precisam de mais calor, o que é proporcionado nos escamoteadores. “É todo um cuidado envolvido. Sem escamoteador, a perda era muito grande. A atividade seria inviável” diz. Outra prática também importante para evitar esses acidentes é a instalação de celas parideiras, que são estruturas metálicas onde as fêmeas prenhas, prestes a parir, são inseridas. Lá, elas têm acesso à ração e à água, mas tem dificuldades de deitar com fa-
Estrutura metálica limita movimentos da mãe, evitando acidentes
20° a 24°
28° a 32°
É a temperatura ideal para as mães.
É a temperatura que os leitões precisam no ambiente.
cilidade. Se o animal quer deitar, tanto para amamentar ou dormir, ele precisa se ajeitar e realizar o movimento com uma certa lentidão, dando tempo aos leitões não serem atingidos. Segundo Daniela Simonetti, também proprietária da granja, relatórios mensais sobre o plantel são entregues à Adapar (Agência de Defesa Agropecuária). Se é constatado que a mortalidade dos leitões é de 15%, os próprios técnicos do governo vão averiguar in loco a propriedade, já que taxas
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tão altas assim denotam um claro problema no manejo dos animais. A GRANJA
A Granja Simonetti possui entre 500 a 600 fêmeas no plantel, o que é considerado de médio porte. Ela produz mensalmente 1.200 leitões, que são entregues à BRF, com quem eles tem um contrato de integração num sistema de comodato, onde a indústria fornece assistência técnica, medicamentos e ração. Aos suinocultores cabe a entrega dos animais, custeio da energia e mão de obra, o respeito Julho de 2015
“
O cuidado começa no parto e segue nos primeiros três dias de vida dos animais, que são muito importantes DELFINO SIMONETI Suinocultor
”
às normas técnicas e os constantes investimentos estruturais necessários. Depois dos desmames os animais vão
Julho de 2015
Os animais são treinados nos três primeiros dias para aprender a usar os escamoteadores
para a creche, que é um segundo ambiente onde eles crescem sem as mães. Lá eles permanecem em média 60 dias. Eles são entregues à indústria pesando entre 23 e 24 quilos, que os encaminha para outros produtores para a fase de terminação ou setor de engorda e, em seguida, ao abate. O sistema adotado pelos Simonetti é o SPL (Sistema de Produção de Leitões). Algumas
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granjas trabalham somente com o nascimento e o desmame, sem as creches, no sistema SPD (Sistema de Produção Desmame). Depois do desmame, a indústria recolhe os animais e os encaminha para produtores que possuem as creches. Também existem outros tipos de granjas, conhecidas como ciclo completo. Nelas, funciona o sistema de desmame, creche e terminação.
INFRAESTRUTURA
Prefeitura restaura estradas rurais A prefeitura de resolveu organizar um mutirão entre a Secretaria de Obras Públicas e a Secretaria da Agricultura para resolver o problema com mais rapidez em 180 pontos críticos nas estradas rurais de Cascavel Uma união de forças entre a Sesop (Secretaria Municipal de Serviços e Obras Públicas) e da Seagri (Secretaria Municipal de Agricultura) de Cascavel tem feito a diferença na recuperação de estradas rurais do Município. O mutirão tem como principal
objetivo melhorar a trafegabilidade das linhas utilizadas pelo transporte escolar. No entanto, os agricultores também são grandes beneficiados. Um levantamento feito pelo Comder (Conselho Municipal do Desenvolvimento Rural) de Cascavel apontou 180 pontos críticos nas estradas rurais do Município. Esses pontos variam de tamanho, podendo ser de 200 metros, 500 metros e até um quilômetro onde os veículos, principalmente os ônibus, nunca sabem se conseguirão atravessar. Para garantir a ida das crianças e jovens às escolas, a prefeitura decidiu unir as forças, máquinas e servidores da Seagri e da Sesop para consertar as estradas com mais celeridade. A força-tarefa conta com
mais de 20 máquinas próprias, diversas trabalhando para garantir a trafegabilidade das vias, além da locação de outras. “Outros serviços que fazemos, na manutenção da cidade, como recapeamento e limpeza de fundos de vale foram temporariamente interrompidos, para podermos nos dedicar integralmente a esta meta”, explica o vice-prefeito e secretário de Obras Públicas, Maurício Theodoro. O secretário de Agricultura de Cascavel, Almir Tonolo, ressaltou que durante esse período, cuja ideia era que durasse 60 dias trabalhados, a chuva tem atrapalhado o andamento. “O tempo não está nos deixando trabalhar e estamos preocupados. Porém, estamos tentando resolver esses pontos crí-
Máquinas consertaram vários trechos na Colônia Barreiros
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Julho de 2015
Aquisições
Autoridades visitaram andamento das obras em Rio do Salto
ticos o mais rápido possível. Além de garantir o transporte escolar, vamos beneficiar o escoamento da safra e a população da zona rural”, disse. Por conta desse foco total ao mutirão, Almir pediu paciência aos agricultores, já que os serviços considerados “da porteira para dentro” não estão sendo realizados temporariamente. Theodoro disse que
Julho de 2015
estão sendo feitos os acessos em algumas propriedades, dando preferência às que possuem crianças ou jovens usuários do transporte escolar. O engenheiro agrônomo e diretor executivo do Sindicato Rural de Cascavel, Paulo Vallini, acredita que esse trabalho em conjunto seja a melhor alternativa para sanar as
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De acordo com o vice-prefeito Maurício Theodoro, novas aquisições de maquinários estão em andamento. A prefeitura conseguiu um financiamento junto ao BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul), no valor de R$ 4,2 milhões, para a aquisição de oito caminhões traçados, dois rolos combinados, três retroescavadeiras, um rolo compactador de 30 toneladas e um acabador. “Nosso maquinário é antigo e temos que renová-lo aos poucos. Essas novas aquisições vão reforçar a manutenção das estradas rurais e todos os outros serviços que fazemos. Não é a solução 100%, mas vai melhorar bastante”, acredita. dificuldades enfrentadas pelos produtores, já que antes o serviço era feito em partes. “Essa união de forças deve deixar as coisas melhores”, almeja.
EUCALIPTO
Praga ameaça as plantações no PR
A vespa-da-galha está presente em todo o Paraná e preocupa silvicultores, atacando as brotações das mudas de eucalipto em viveiros e no campo Desde 2013 a Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) mantém um frequente monitoramento da dispersão da praga da vespa-da-galha do eucalipto, Lectocybe invasa, no Estado. Apesar de pequeno, o inseto tem um poder de destruição enorme nas plantações de eucalipto, principalmente em mudas e plantas jovens, e já está presente praticamente em todas as regiões do Paraná. O inseto tem cerca de 1,1 e 1,4 mm e possui uma coloração marrom escura com um brilho metálico azul-verde. É originário da Austrália, também origem dos eucaliptos. A espécie tem uma grande capacidade de expansão e já se espalhou por todos os continentes. As vespas atacam as brotações das mudas de eucalipto em viveiros e no campo. Trata-se de um inseto fitófago, cuja fase larval ocorre no interior de galhas, enquanto adultos são vistos próximos a brotações. Elas colocam seus ovos na nervura principal das folhas, nos pecíolos e ramos novos em árvores jovens e adultas. Uma ou duas semanas depois surgem as galhas, que são uma resposta da planta ao ataque. A coloração das galhas varia de verde brilhante quando recém-formada, passando a rosa-avermelhado brilhante numa fase intermediária e vermelho escuro sem brilho quando ocorre a emergência do adulto. Neste momento é possível identificar os orifícios de emergência dos adultos. De acordo com Américo Onaka, engenheiro agrônomo da Unidade Regional da Adapar de Cascavel, não há registros de uma destruição significativa, mas em estados como São Paulo e em outros países a vespa já causou grandes estragos. “Quando ela ataca, não há muito o que fazer. Ela
Armadilhas são instaladas pelo Estado em viveiros da planta
Apesar de pequeno, o inseto tem um poder de destruição enorme nas plantações de eucalipto, principalmente em mudas e plantas jovens deposita os ovos que acabam entupindo o transporte da seiva. As folhas ficam miúdas e retorcidas e isso acaba matando a árvore”, conta. Isso só ocorre em ataque muito intenso. Segundo Américo, o único controle, além de selecionar mudas de qualidade, é o uso de inseticidas. O problema é que ele só funciona quando as árvores ainda são pequenas. Depois de grandes, não restam alternativas. Só existe liberado no Paraná
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inseticida para uso em viveiro, os quais são cadastrados na Adapar e podem ser consultados no site da mesma. A Adapar de Curitiba é a responsável por esse monitoramento em todo o Estado. Ele é feito, basicamente, com a captura dos insetos por meio de armadilhas adesivas amarelas, próprias para monitoramento e para a captura de inseto. São monitorados no Paraná 16 viveiros, instalados nas principais regiões produtoras de eucaJulho de 2015
Silvicultores
Galhas são uma resposta da planta ao ataque das vespas
lipto, os quais são quinzenalmente substituídos e enviados para análise no laboratório da Adapar em Curitiba. “Somente na regional de Irati não capturamos a vespa”, afirma a fiscal de defesa agropecuária da Adapar, Marlene Soranso. Marlene explica que a situação não é grave, mas é preocupante. No entanto, alguns avanços estão em andamento. “A Embrapa Floresta está desenvolvendo pesquisa para o manejo da praga. Uma
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Ricardo Mion é engenheiro civil e proprietário de fazendas de eucalipto em Catanduvas e em Corbélia. Ele disse já estar acostumado a vivenciar problemas como a vespa da madeira e ataques de formigas e outros animais que comem as mudas recém-plantadas. Ele não conhecia a nova praga e disse que agora ficará atento aos sintomas. A produtora rural Cleomar Salvatti
das boas notícias é que a Embrapa Floresta está importando um inimigo natural da Austrália, que pode ajudar no controle biológico da praga, mas isso ainda depende de testes que serão feitos na sequência da pesquisa”, informa. Questionada sobre como o inseto veio parar no Paraná, Marlene explica que ele provavelmente tenha entrado e se disseminado através de mudas de eucalipto vindas de outros estados. Quanto à intensidade de
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Carrijo possui florestas de eucalipto em Campo Bonito, Juvinópolis e nas proximidades de Toledo. Ela também não conhecia esta nova ameaça e ficou feliz em ser informada sobre o problema antes dele acontecer. “Se temos a informação antes, podemos nos preparar e agir. Já tive vários outros problemas, mas agora vou orientar meu pessoal a monitorar e buscar sinais de ataque”, disse.
ataque da praga, ela informa que é necessário cuidado. “O inseto é bastante agressivo e se dissemina rapidamente. É preocupante. No entanto, não estamos numa situação complicada, mas mesmo assim os silvicultores precisam estar sempre alertas, principalmente na hora de adquirir mudas. Eles precisam buscar viveiros cadastrados no Ministério da Agricultura e que comprovem a origem e a sanidade das mudas”, orienta.
PLANO DE SAÚDE
Sindicato e Unimed firmam parceria Novo Plano de Saúde, oferecido aos produtores rurais numa parceria do Sindicato Rural com a Unimed, oferece mais conforto e segurança com preços mais acessíveis Em um País no qual a prestação de serviços funciona mal ou não funciona, é mais do que necessário possuir um plano de saúde para trazer segurança aos nossos lares e aos nossos entes queridos. O Sindicato Rural Patronal de Cascavel, em parceria com a Unimed, garante o melhor plano com os melhores valores. “Termos a segurança que um plano de saúde traz não tem preço”, afirma o presidente do Sindicato, Paulo Roberto Orso. Todos nós estamos sujeitos a eventuais acidentes, doenças ou a necessidade de realizar uma cirurgia. Pensar que “isso nunca vai acontecer comigo” nunca foi e nunca será uma boa ideia e não faltam relatos de pessoas que tiveram grandes prejuízos financeiros e sérias dificuldades para pagar a conta de um hospital, por exemplo. Pensando nisso, há alguns anos o Sindicato Rural de Cascavel buscou uma parceria com o melhor plano de saúde do mercado, a Unimed.
O produtor rural Genor Frare usufrui dos benefícios do plano de saúde Unimed
“Procuramos um plano que forneça um bom leque de médicos e hospitais e que seja de qualidade. A Unimed é a melhor opção e nós buscamos, com essa parceria, oportunizar aos produtores rurais melhores preços e planos diferenciados”, comenta Orso. VANTAGENS
Para usufruir do novo plano de Saúde Unimed em parceria com o Sindicato Rural de Cascavel o produtor rural deve, obrigato-
riamente, ser sócio da entidade. O plano oferece dois tipos de acomodações: enfermaria ou apartamento, ambos com 50% de coparticipação e abrangência regional. Quem aproveitar o período promocional, que vai até o dia 1º de setembro deste ano, é possível contratar com Carência Zero (exceto parto, doença e lesão preexistente). Para adquirir o novo Plano, o produtor pode entrar em contato com o Sindicato Rural no telefone
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45 3225.3437 ou com Giani, consultora de vendas da Unimed, através do telefone 45 9993.4269. O produtor rural Genor Frare é um dos associados do Sindicato Rural de Cascavel que usfrui das vantagens da parceria com a Unimed. “Fazer um plano de saúde é muito bom porque nos dá segurança. Ter um plano de sáude no nosso país onde nada funciona é obrigatório. É uma garantia se ficarmos doentes e precisarmos ser atendidos ou internados. Ter Unimed via sindicato é muito vantajoso”, diz Frare. Já para o coordenador comercial da Unimed de Cascavel, Ronan Silva, a parceria cabe no bolso de todos os produtores e é benéfica para as duas partes. “Problemas de saúde ou emergências surgem geralmente quando estamos menos preparados. Não queremos que nossos associados passem por isso. Ter um plano de saúde é uma grande segurança para nossas famílias”, defende. De acordo com Ronan, a parceria é essencial para a Unimed por estar ao lado de uma entidade tradicional e com muita força, que é o Sindicato Rural. “Eles vem de encontro com a nossa característica, que é a solidez”, afirma. Por outro lado, a parceria também é muita vantajosa ao Sindicato, que pode oferecer serviços diferenciados e vantagens aos associados. “É um serviço personalizado”, comenta. A Unimed conta hoje com 497 médicos credenciados, 16 hospitais, 122 clínicas, 28 laboratórios e atualmente mais de 84 mil clientes estão sob os cuidados da Unimed Cascavel. Esse cuidado com sua família é primoroso e vale a pena não arriscar a vida nem a saúde financeira de ninguém.
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A parceria é essencial para a Unimed por estar ao lado de uma entidade tradicional e com muita força, que é o Sindicato Rural de Cascavel.
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RONAN SILVA Coordenador Comercial da Unimed
Eu ajudo na lata A campanha “Eu Ajudo na Lata” ainda continua! A Unimed Cascavel realizou a adesão da campanha em setembro de 2014 em parceria com o Sindicato Rural e ela tem como objetivo recolher o maior número possível de lacres de latas de alumínio para serem revertidas em cadeiras de rodas ou outros tipos de equipamentos que visam a acessibilidade. Nesta primeira edição a entidade beneficiada será a Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Cascavel. Contamos com o apoio de todos os produtores rurais e, na sede do sindicato, há um ponto de recolhimento. Julho de 2015
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IAPAR
Conhecendo melhor o gesso agrícola Experimentos do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) revelam que gesso agrícola pode ser eficiente na nutrição do solo para cultivos no Estado O gesso agrícola, se utilizado em condições ideais e na quantidade certa, pode ser muito benéfico para incrementar a produtividade das lavouras do Oeste do Paraná. Luiz Antônio Zanão Júnior, doutor em Solos e Nutrição de Plantas e pesquisador do Iapar (Instituto Agronômico do Paraná) de Santa Tereza do Oeste, acaba de concluir um estudo que prova a eficácia da prática em lavouras de milho safrinha e de feijão. Os benefícios do gesso agrícola são conhecidos. Mas muitas dúvidas são levantadas por produtores rurais em dias de campo e em conversas informais. “Sempre houve o questionamento sobre a eficiência do uso do gesso agrícola. Uma das dúvidas dos agricultores era se após a aplicação ele poderia lixiviar nutrientes do solo”, relata Zanão. Para demonstrar os efeitos do gesso nas condições de solo e clima da região Oeste do Paraná, o pesquisador realizou experimentos e criou uma unidade para demonstração no Iapar. Para montá-los era necessária uma área que estivesse com a presença do alumínio comum em solos tropicais e extremamente tóxico - na subsuperfície abaixo dos 20 centímetros de profundidade. “Para corrigir acidez e resolver os problemas causados pelo alumínio nos primeiros 20 centímetros do solo, o calcário é mais do que eficiente. No entanto, ele é pouco móvel. Por isso nosso foco foi a subsuperfície, que é onde o gesso atua muito bem e produz resultados satisfatórios”, conta. Tradicionalmente, os produtores rurais realizam a análise do solo somente de 0 a 20 centímetros de profundidade. Como o calcário neutraliza todo o alumínio e atua somente nesta faixa, o produtor acha que o solo da sua propriedade está bom. É aí que vem o engano. Na estação do Iapar, por exemplo, praticamente todo o solo está livre de alumínio até os 20 centímetros. Abaixo, foi detectado um alto teor de alumínio e, desta forma, o experimento
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O que recomendamos é que se existir alumínio na subsuperfície, o agricultor tem que utilizar o gesso agrícola para complementar a ação do calcário (...) DR. LUIZ A. ZANÃO JR Pesquisador do IAPAR
tinha uma condição ideal para ser realizado. O estudo começou em dezembro de 2013 e foram aplicadas cinco doses diferentes de gesso. Na área foi cultivado, em janeiro de 2014, o milho safrinha e logo depois o feijão. “A dose que proporcionou a maior produtividade foi de 6 toneladas por hectare, mas a dose recomendada, com maior retorno econômico para os solos argilosos do Oeste do Paraná foi de 3 toneladas por hectare” disse Zanão. Acima de 6 toneladas, houve uma queda na produtividade, pois o solo fica com alto teor de cálcio e isso causa um desequilíbrio nutricional, pois a planta absorve menos magnésio. O gesso deve ser aplicado a lanço, junto da calagem ou depois. Os efeitos são imediatos se houver umidade adequada. Assim como a calagem, o efeito residual do gesso dura de três a cinco anos. Sem a limitação ao crescimento das raízes causado pelo alumínio, a produtividade aumentou. O milho produziu cerca de mil quilos a mais que a sem aplicação de gesso (total de 7 a 8 toneladas de grãos por hectare). O feijão também apresentou ganhos, com produtivida-
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”
de média de 3,6 toneladas de grãos por hectare. Uma produtividade excelente. Apesar dos bons resultados com o gesso, Zanão fez questão de destacar que jamais ele irá substituir o calcário. Um complementa o outro e o gesso só vai atuar no alumínio presente nas profundidades maiores que 20 a 40 centímetros de profundidade. “O que recomendamos é que se existir alumínio na subsuperfície, o agricultor tem que utilizar o gesso agrícola para complementar a ação do calcário, que não tem muita mobilidade no solo. Se não há alumínio na subsuperfície, não há necessidade de aplicação”. MAIS TESTES
Na mesma área em que foram feitos os experimentos, ainda serão cultivados trigo e soja. “Nossa expectativa é que as gramíneas respondam melhor à aplicação do gesso, já que o sistema radicular delas é mais profundo”, espera Zanão. Com raízes maiores e mais desenvolvidas as plantas aumentam consideravelmente sua capacidade de absorção de água e nutrientes. A água se acumula em profundidade no solo, Julho de 2015
Gesso para recuperar pastagens
Testes em pequenos vasos mostram o desenvolvimento diferenciado das raízes
em tempos de seca, a aplicação do gesso pode ajudar também na resistência das plantas ao veranico. Os produtores interessados podem visitar a unidade demonstrativa no Iapar de Santa Tereza. Quer tiver interesse pode entrar em contato pelo e-mail (lzanão@iapar.br) ou pelo telefone 45-3231-1713.
Depois de ter conhecimento sobre o estudo desenvolvido no Iapar, o engenheiro agrônomo e supervisor comercial da empresa Agronelli Insumos Agrícolas, José Malucelli, ficou animado, mas não surpreso, com os resultados. “Apesar das contradições a respeito do gesso agrícola, os produtores, técnicos e órgãos oficiais de pesquisa nos apontam claramente os benefícios do sulfato de cálcio (gesso agrícola), considerado hoje um insumo que, se bem empregado, proporciona resultados expressivos na produção”, afirma. Ele salienta que a aplicação do calcário pode ser uma boa opção para corrigir o solo na camada superficial dos solos, no entanto, a calagem não corrige o problema nas camadas mais profundas, abaixo dos 20 cm. Assim, a aplicação do gesso agrícola como condicionador de solo, reduz a saturação de alumínio e aumenta a quantidade de cálcio no solo, melhorando o ambiente e propiciando o desenvolvimento das raízes em camadas mais profundas. Isto faz com que as raízes tenham acesso ao maior volume de água e nutrientes, além da
No agronegócio moderno o “Compromisso com o Agricultor” é uma das variáveis mais valiosas que une a parceria Condor Agronegócios e o homem do Campo. Essa troca de experiências diária, informação em tempo real, planejamento, alinhamento em cada decisão, agricultura de precisão, aumento da lucratividade, sustentabilidade e o bem estar de nossas famílias, são objetivos que construímos juntos fortalecendo nosso Compromisso a cada dia. A Condor tem suas raízes formadas por agricultores como você, lutamos pelo mesmo ideal, pela mesmo bem comum: alimentar bilhões e principalmente a nossa futura geração a quem dedicamos todo nosso esforço, levantamos cedo, dormimos tarde, feriado não sabemos qual foi o último sem ter dado uma “passadinha” na fazenda, quando já não é a nossa casa. Se pararmos, o mundo para, se nos unirmos, o mundo prospera... Enfim novos termos, novas gerações, novos desafios e por isso temos que agir precisamente para garantirmos a continuidade do maior trabalho da terra!
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Comparação de raízes mostram diferenças consideráveis
maior eficiência na absorção desses, permitindo ganhos significativos na produtividade das pastagens. O engenheiro agronônomo cita como exemplo os resultados obtidos em pesquisas realizadas pela Embrapa Cerrados, que avaliaram o efeito do gesso agrícola no trabalho de recuperação de pastagem degradada de Brachiaria brizantha cv. Marandu em solo de Cerrado, onde em dois anos de avaliação, a adição gesso aumentou o rendimento de matéria seca em até 50%.
TERRITÓRIO OESTE
Carlos Reis assume diretoria da Codeter A entidade é resultado da união de 16 municípios da região Oeste e busca o desenvolvimento regional dos municípios Neste mês de junho aconteceu a posse e a eleição do Conselho Gestor do Plano de Desenvolvimento Sustentável (Codeter), na sede da Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná), em Cascavel. O vice-prefeito de Anahy, Carlos Reis, o Carlão, assumiu para um mandato de dois anos, a presidência da entidade, sucedendo no posto de comando o prefeito de Vera Cruz do Oeste, Eldon Anschau. Carlos Reis ressaltou as conquistas e avanços da entidade, principalmente pelo trabalho do ex-presidente que conseguiu o reconhecimento como território pelo Governo Gederal. “Isso foi muito importante, pois com ele temos um critério a mais para garantir recursos, o que nos dá mais agilidade e acesso na liberação de verbas públicas”, comenta. Segundo Carlão, o primeiro item de suas metas para a gestão de dois anos é formar uma agenda política, conversando com todos os prefeitos dos 20 municípios e os deputados estaduais e federais que representam nossa região. “Queremos que eles conheçam nossas demandas e nos ajudem a ter uma atenção especial dos órgãos públicos”, detalha. Dentre as áreas que precisam de mais atenção, segundo Carlão, estão a infraestrutura, a agricultura e o saneamento básico. Carlão também ressaltou o bom trabalho feito desde as primeiras gestões do Codeter e das parcerias de sucesso, principalmente com a Emater e os Núcleos Regionais da Seab (Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento) de Cascavel e de Toledo. “Sem eles não teríamos chegado tão longe, já que eles são especialistas no trabalho feito pelas esferas estaduais e federais, que são o Cedraf-PR (Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar) e o MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário)”, destacou. POLÍTICA DE TERRITÓRIO
A abordagem territorial do desenvolvi-
A entidade
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Queremos que os prefeitos e deputados federais e estaduais conheçam nossas demandas e nos ajudem nas nossas demandas (...) CARLOS REIS Presidente do Codeter
”
mento rural sustentável é uma visão essencialmente integradora de espaços, atores sociais, agentes e políticas públicas. A Secretaria de Desenvolvimento Territorial (SDT), órgão integrante do MDA, desenvolve desde 2003 uma estratégia com o objetivo de promover e apoiar as iniciativas da sociedade civil e dos poderes públicos nos territórios rurais, visando o desenvolvimento sustentável, com redução das desigualdades sociais. A ação está estruturada a partir de três elementos fundamentais: o território (espaço e sociedade), a institucionalidade territorial (participação e representatividade) e a visão de futuro (planejamento territorial para o desenvolvimento rural). INVESTIMENTOS
Resumidamente, além do apoio técnico, o MDA investe quantias significativas de dinheiro aos agricultores familiares da nossa região. O Território Cantuquiriguaçu, por exemplo, já é reconhecido há muitos anos
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O Codeter (Conselho Gestor do Plano de Desenvolvimento Sustentável) representa 16 municípios da região Oeste do Paraná que iniciaram, em março de 2005, uma caminhada para a organização do Território Oeste. O órgão foi resultado de um processo que reuniu toda a sociedade na realização de centenas de reuniões, oficinas e seminários. Alguns municípios optaram por integraram-se ao Território da Cantuquiriguaçu, que atualmente faz parte dos territórios da cidadania, programa do Governo Federal. A região Oeste do Paraná, considerada uma das regiões mais prósperas e ricas do estado, percebeu a partir do censo de 2000 que apresentava desequilíbrios econômicos e sociais entre os municípios, destacando, desta forma, 25 municípios com baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e alto índice de pobreza. como território pelo governo federal. Foram mais de R$ 26 milhões repassados para promoção da agricultura familiar e reforma agrária nos últimos 12 anos. No Território Oeste, recentemente reconhecido, o valor foi infinitamente menor: R$ 1,67 milhão em 12 anos. Para Márcio Roberto Ramos, engenheiro agrônomo da Emater de Guaraniaçu e coordenador do Condetec (Conselho do Território de Cantuquiriguaçu), “a política de desenvolvimento territorial é muito eficaz quando bem realizada e que os agricultores de lá hoje ganham mais e produzem mais”. No entanto, nas gestões da presidenta Dilma Rousseff (PT), os recursos escassearam. “Os repasses praticamente acabaram, o que desmobilizou e desmotivou os envolvidos. Porém, sabemos que, com os recursos, o trabalho tem muito resultado. Por isso, o vice-prefeito de Anahy assume o órgão em um momento estratégico, uma vez que agora é a hora de captar recursos para a agricultura familiar do Oeste, beneficiando os produtores dos 20 municípios mais pobres da região”, afirma. Julho de 2015
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*Carência Zero (exceto parto, doença e lesão preexistente) para adesões de 01/07 à 01/09/15 (Plano Regional).
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EVENTO
Foz recepcionou a 6º Interleite Sul O evento realizado no mês de junho reuniu pecuaristas e debateu toda a cadeia de produção do leite Foi realizado nos dias 18 e 19 de junho o 6º Simpósio Internacional sobre Produção Competitiva de Leite/Região Sul (Interleite Sul),em Foz do Iguaçu, reunindo mais de 600 pessoas no Recanto Cataratas Thermas Resort & Convention. O evento teve como objetivo discutir praticamente tudo que envolve a cadeia de produção de leite no Brasil. Na primeira apresentação da manhã de quinta, Ronei Volpi, coordenador da Aliança Láctea Sul Brasileira, falou sobre os objetivos deste fórum público-privado e como estão “enfrentando os desafios para criar competitividade sustentável”. Ronei Volpi iniciou sua apresentação mostrando a evolução da produção mundial, brasileira e, em particular, da região Sul. Na sequência, o tema “A importância da qualidade do leite para a indústria de laticínios” foi apresentado pela professora Neila Silvia Pereira dos Santos Richards, da Universidade Federal de Santa Maria, da Usina Escola de Laticínios. A qualidade do leite é questão primordial para assegurar uma maior inserção do setor leiteiro brasileiro no mercado internacional. Também é importante para ampliar as possibilidades de desenvolvimento do setor e das atividades comerciais ligadas ao produto no mercado interno, beneficiando todos os elos da cadeia produtiva. Neila Richards apresentou dados sobre a importância do consumo de lácteos. “O leite tem papel terapêutico e nutricional. É essencial numa dieta balanceada, sendo composto por diversos nutrientes e substâncias fisiologicamente ativas. Isso faz com que o leite atue na prevenção de diversas enfermidades”. Tão importante quanto consumir leite é produzir leite de qualidade. Isso implica em manter boas práticas de ordenha, cuidar da sanidade dos animais e manter a matéria-prima em condições ideais até a sua coleta e industrialização. Em relação à refrigera-
Mais de 600 pessoas participaram do evento em Foz do Iguaçu
Patrocínios Além das apresentações, os participantes puderam conferir as novidades apresentadas pelas empresas patrocinadoras em seus estandes, participar de workshops e painéis de discussão. O Interleite Sul é organizado pelo MilkPoint, com a co-realização da Ceres Qualidade e do programa Oeste em Desenvolvimento. O evento contou com uma grande quantidade de patrocinadores. ção, Richards enfatizou sua importância para manutenção da qualidade da matéria-prima e alertou para a contaminação bacteriana. “O aumento da temperatura do leite permite um aumento bacteriano muito rápido. A cada 20 minutos a contagem bacteriana duplica”. Encerrando o painel sobre mercado e competitividade, Marcelo Pereira de Carvalho, CEO da AgriPoint Consultoria, falou sobre a “Visão de futuro para o leite no Sul do Brasil”. Marcelo ressaltou a importância de aumentarmos nossa eficiência produtiva
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e o papel chave dos laticínios nessa questão. “Que laticínios veem a área de desenvolvimento dos fornecedores como uma área estratégica, parte integrante do seu modelo de negócios?”, questionou. MAIS PALESTRAS
Carina Simionato de Barros, especialista em análise econômica e modelagem, ministrou a palestra com o tema “Como medir e interpretar custos e índices de rentabilidade na produção de leite?” “Mais importante do que coletar dados é saber analisá-los e extrair as informações necessárias para a tomada de decisões”, afirmou a especialista ao iniciar sua apresentação. Barros mostrou quais itens compõem o custo de produção, explicando que bens e serviços são facilmente percebidos como custos pelo produtor, uma vez que é preciso pagar diretamente pelos mesmos. Este é o Custo Operacional Efetivo (COE). Porém há os custos “escondidos”, aqueles que muitos produtores não consideram nos seus cálculos. Outra questão importante é a possibilidade de redução de custos, e isso depende em grande parte da quantidade de custos fixos da propriedade. “Os custos fixos não podem ser alterados. Então, quanto menor o Julho de 2015
“
(...) quanto menor o custo fixo da propriedade, melhor, pois para os custos variáveis é possível traçar estratégias para economizar
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CARINA SIMIONATO DE BARROS Analista Econômica
custo fixo da propriedade, melhor, pois para os custos variáveis é possível traçar estratégias para economizar”. Mas como calcular
“
É impossível achar que vacas mantidas em instalações precárias poderão produzir conforme o esperado, considerando apenas a dieta
”
ALEXANDRE MENDONÇA PEDROSO Nutricionista
custos? Segundo Barros, é preciso listar tudo o que implica custo, direto ou indireto. A especialista mostrou também que há
custos com diferentes periodicidades, como por exemplo a depreciação e impostos, que podem ser considerados anual ou semestralmente, como também custos mensais, que precisam ser constantemente monitorados. Já o nutricionista Alexandre Mendonça Pedroso abordou o tema: “Como é possível reduzir custos de alimentação através da nutrição de precisão”. Pedroso ressaltou que o papel do nutricionista vai muito além da formulação da dieta. “É preciso se envolver nos processos, para que esse conceito de nutrição de precisão seja efetivamente aplicado. A alimentação sempre vai custar caro e ter um grande peso no custo de produção. Por este motivo a eficiência no uso dos nutrientes é imprescindível, e novas tecnologias sempre serão importantes e bem-vindas. A médica veterinária Vitória Maria Montenegro Holzmann, da Emater (PR), falou sobre a “análise do leite como ferramenta para a gestão da propriedade - o Programa Emater/APCBRH”. Considerando o perfil predominantemente familiar das propriedades leiteiras da região Sul do país, profissionalizar e tecnificar o pequeno produtor é fundamental para melhorar a eficiência e rentabilidade desses sistemas. Mais importante ainda é que técnicos e instituições trabalhem de forma conjunta para viabilizar ferramentas compatíveis à realidade dos produtores.
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Sindicato investe em comunicação direta
O presidente do Sindicato Rural de Cascavel, Paulo Orso, em entrevista ao programa Tarobá Rural
Para levar novidades para os associados e aos produtores rurais, o Sindicato Rural de Cascavel investe em ações de comunicação direcionadas, como o programa Tarobá Rural “Quem não se comunica, se extrumbica.”. A frase famosa do velho comunicador e apresentador José Abelardo Barbosa de Medeiros, mais conhecido como Chacrinha, apesar de hilária, nunca esteve tão correta como nos dias de hoje. Num mundo onde a informação é fundamental em qualquer instituição ou corporação, não saber ser comunicar é um pecado mortal. Sabendo muito bem disso, o Sindicato Rural de Cascavel sempre procurou investir em canais de comunicação direcionados aos seus associados. “A nossa revista SindiRural é uma prova de que sempre estivemos preocupados em levar informações aos associados
e aos produtores rurais”, afirma Paulo Orso, presidente da entidade. “Mas também temos outros meios muito importantes, como a parceria com a TV Tarobá, através do programa Tarobá Rural, que vai ao ar todos os domingos, às 7h30min, sempre com destaque para assuntos da entidade”. A entidade tem o suporte da agência NewMídia, empresa de comunicação focada no agronegócio, que além de produzir o conteúdo da revista SindiRural e assessorar nas ações de comunicação, faz a atualização diária e o envio de um newsletter aos associados, além de gerar conteúdo para o site, alimentado-o diariamente com notícias do setor. TAROBÁ RURAL
Segundo a apresentadora e diretor ade jornalismo da TV Tarobá, Sirley Beletti, “o Tarobá Rural tem como objetivo levar informações e deixar os produtores rurais atualizados sobre as novidades no segmento”, afirma . As pautas da editoria “Apoio ao Produtor” são decididas em parceria com a direção de jornalismo da Tarobá de Cascavel e a direção do Sindicato Rural. O objetivo é sempre o
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mesmo: levar as informações essenciais aos produtores. Sirley salienta que a audiência do programa é muito boa tanto na cidade, como na área rural de Cascavel. “Sempre buscamos deixar o agricultor bem informado. O nosso foco é o homem do campo”, declara. O mesmo programa também passa na Tv Tarobá de Londrina. A diferença é que lá ele começa às 8h. SE COMUNICAR É PRECISO
Paulo Orso salienta que essas ações são indispensáveis para uma boa comunicação, pois o agricultor tem um perfil diferente dos consumidores comuns. “É muito mais difícil falar com o agricultor em função do seu dia-a-dia. Além disso, a zona rural tem menos acesso aos canais de comunicação”, frisa o presidente, que deixa o convite para que todos os associados acompanhem o programa Tarobá Rural e prestigie os meios de comunicação do Sindicato Rural. “Mais do que nunca, o produtor rural precisa saber o que está acontecendo em todo lugar, pois nunca fomos tão influenciados por fatores mundiais como atualmente”, finaliza. Julho de 2015
Parabéns! 01/07/1956 01/07/1980 02/07/1933 03/07/1969 05/07/1932 06/07/1947 07/07/1976 08/07/1955 08/07/1959 08/07/1959 09/07/1925 09/07/1961 10/07/1933 10/07/1940 10/07/1951 10/07/1967 11/07/1959 11/07/1965 12/07/1940 12/07/1947 12/07/1957 12/07/1971 12/07/1986 13/07/1946 13/07/1952 13/07/1965 14/07/1960 14/07/1977 15/07/1937 16/07/1953
CLOVIS PEDRO BASTIAN LARISSA FAIAD CORREA AMALIA SECCHI BERTE OSMAR LUIZ BONAMIGO ANTONIO GABRIEL DE OLIVEIRA VALMOR STOFELA JOSE SHOPEK DAIR CAVICHION LEONOR GESUALDO DE OLIVEIRA NEUSA MARIA NICHETTI BUSSADORI ADELIA BARATTER JOSE CARLOS MACHADO FILHO CARLOS PEDRO PIANA IVO JOSE FAGUNDES RENATO LUIZ OTTONI GUEDES MARCIA FESTUGATO CANTO ADALBERTO LUIZ BILIBIO ANTONIO CARLOS DE QUEIROZ JURACI ANTONIO BORTOLOTTO LUIZ GONZAGA DE ANDRADE JOSE ROMILDO VICENTINI RENATO ARCHILE MARTINI RAFAEL SANTIN DELFINO ANTONIO SIMONETTI NESTOR SALVATTI ADELINO RIBEIRO SILVA BERNARDO MILANO JUNIOR GUSTAVO VICENTIN ROMERO ORIDES CARNIEL ENIVALDO GHEDIN
Veja quais os associados do Sindicato Rural de Cascavel que estão aniversariam no mês de julho! 19/07/1975 20/07/1938 20/07/1941 20/07/1968 21/07/1934 22/07/1929 22/07/1948 23/07/1935 23/07/1951 23/07/1960 25/07/1936 25/07/1959 25/07/1962 25/07/1970 26/07/1956 26/07/1962 26/07/1973 27/07/1955 27/07/1964 28/07/1938 28/07/1962 28/07/1982 29/07/1945 29/07/1959 30/07/1961 30/07/1968 31/07/1946 31/07/1963 31/07/1965 31/07/1965
Agassiz Linhares Neto é um dos associados aniversariantes de julho 17/07/1941 17/07/1971 18/07/1955 18/07/1970 18/07/1979 19/07/1952
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