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PUBLICAÇÃO OFICIAL Publicação mensal do Sindicato Rural de Cascavel - Ano VIII | Nº 50 | Agosto de 2015 | R$ 10,00 www.facebook.com.br/sindirural
ABERDEEN ANGUS
Sinônimo de carne de qualidade A raça européia que está revolucionando o mercado de carnes é a estrela do Leilão Angus Rio da Paz, que acontece dia 12 de setembro em Cascavel. Serão oferecidos 50 reprodutores, 15 fêmeas PO e aproximadamente 150 animais cruza Angus ENTREVISTA: ALMIR TONOLO
“Meu sonho é a autonomia das subprefeituras” Agosto de 2015
SHOW PECUÁRIO 2015
Evento superou expectativas dos organizadores 1
COMMODITTIES
ECONOMIA
Região Oeste Supersafra e clima derrubam tem o maior VBP do Paraná os preços
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R. Paraná, 3937 - CEP 85.810-010 Cascavel/PR - Fone (45) 3225-3437 www.sindicatorural.com DIRETORIA Presidente Paulo Roberto Orso Vice-presidente Gelso Paulo Ranghetti 2º Vice-presidente Modesto Felix Daga Tesoureiro Genor Frare 2º Tesoureiro Renato Archille Martini Secretário Paulo Cezar Vallini 2º Secretário Gion Carlos Gobbi Diretor Administrativo Paulo Roberto Orso CONSELHO ADMINISTRATIVO Membros Milton Pedro Lago Valmir Antônio Oldoni Haroldo Stocker Ângelo Custódio Romero Eugênio César Luiz Dondoni Carlos Alberto Zuquetto Gelson José Zanotto CONSELHO FISCAL Titulares Isaías Luiz Orsatto Eudes Edimar Capeletto Denise Adriana Martini de Meda Suplentes José Torres Sobrinho Airton José Gaffuri Darcy Antonio Liberalli DELEGADO JUNTO À FAEP Titular Paulo Roberto Orso Suplente Paulo Cézar Vallini
www.revistasindirural.com.br Publicação oficial do Sindicato Rural Patronal de Cascavel Circulação Mensal Coordenador editorial: Paulo Cézar Vallini pvallini@uol.com.br
Fale com a redação: Jair Reinaldo dos Santos (editor) Fone (45) 3037-7829 / 9972-6113 editoria@revistasindirural.com.br
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Nesta edição SindiRural nº 50- Agosto/2015
Capa Destacamos, nessa edição 50, o Leilão Produção, promovido pela cabanha Angus Rio da Paz, que acontece no Parque de Exposições de Cascavel. O evento oferecerá aos agropecuaristas o melhor da genética Angus, resultado de anos de seleção realizado pela cabanha. Pág. 14
Show Pecuário 2015 foi um sucesso Criado com o objetivo de ser o grande evento da pecuária paranaense, o Show Pecuário 2015 cumpriu seu objetivo e reuniu mais de 5 mil agricultores e movimentou mais de R$ 2 milhões em negócios durante os dias 13, 14 e 15 de julho. Pág. 16
Supersafras e clima derrubam preços Em palestra no auditório do Sindicato Rural de Cascavel, o analista Flávio França Júnior afirma que o excesso de oferta é o responsável pela baixa de preços das commoditties. Pág. 24
LEIA TAMBÉM • Lideranças cobram respostas a invasões na região Oeste. Pág. 12 • Excesso de chuvas em julho afetou milho e trigo na região Oeste. Pág. 26 • Gado leiteiro: genética espanhola chega ao Brasil Pág. 28
• Fórum Soja Brasil lotou o Teatro Municipal de Toledo. Pág. 30 • Empresa de Santa Tereza do Oeste cultiva as sementes que vende. Pág. 32 • Biodiesel consumirá 50 milhões de toneladas de soja em 2022. Pág. 34 • DITR foi tema de discussão na Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop) Pág. 36
Região Oeste tem o maior VBP do Paraná Segundo levantamento do Deral e da Seab, a região registrou o melhor desempenho no Valor Bruto de Produção Agropecuária de todo o Paraná. Pág. 22
Entrevista
O entrevistado dessa edição é Almir Tonolo, secretário Municipal de Agricultura de Cascavel. Pág. 8 4
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PALAVRA DO PRESIDENTE
PAULO ORSO - diretoria@sindicatorural.com
O fim da vacinação contra a aftosa A Faep (Federação de Agricultura do Estado do Paraná) foi uma das principais parceiras do 1º Show Pecuário, realizado pelo Sindicato Rural de Cascavel nos dias 14,15 e 16 de julho. O Show Pecuário superou nossas expectativas e mostrou que o setor pecuário paranaense precisava de um evento com esse foco técnico na área leiteira e de corte. Uma das atrações do evento foi o Workshop de pecuária de corte “Novo Cenário como Área Livre de Aftosa”, proferida por Ronei Volpi, um dos mandatários da instituição. Segundo ele, desde 2011, depois de a Faep encomendar um amplo e complexo estudo técnico, a entidade tem se movimentado para buscar mecanismos para o Paraná torna-se livre dessa situação. A última vacinação pode ser em novembro. Ele falou como o status pode beneficiar o Paraná, que só com a aplicação em outros investimentos do dinheiro das 400 milhões de doses aplicadas gasto em vacinas já causa um grande impacto no setor. Para ele, o produtor está cansado de vacinar e, além da pecuária, a suinocultura também ganhará muito com o status de área livre. Volpi ressaltou que a doença é tão incomum
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O pleito para tornar o Paraná área livre de aftosa sem vacinação já foi encaminhado do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
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nos dias de hoje, que os novos médicos veterinários sequer conhecem os sintomas clínicos, simplesmente pelo fato de jamais lidarem com o problema longe dos livros. O pleito para tornar o Paraná área livre de aftosa já foi encaminhado ao Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e às autoridades competentes. É uma questão de tempo até o pedido ser aceito, uma vez que no Paraná não há casos clínicos muito menos evidências de que o vírus circule nas américas há três anos e meio, segundo Norberto Ortigara, secretário de Agricultura do Paraná, que também marcou presença no Show Pecuário. Ortigara informou que o Estado está fortalecendo suas defesas sanitárias, construindo barreiras e já admitiu os novos profissionais para Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná). Segundo ele, todas essas iniciativas servem para preparar o caminho. Temos condições e estamos fazendo nosso dever de casa. Agora temos que esperar uma resposta do Ministério da Agricultura para saber se temos que vacinar em novembro ou fecharmos a fronteira e suspendemos vacinação. Estamos no aguardo.
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REDUÇÃO DE ATÉ
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ENTREVISTA “Autonomia das subprefeituras é um sonho meu” ALMIR TONOLO - SECRETÁRIO DE AGRICULTURA DE CASCAVEL
O entrevistado desta edição é Almir Tonolo, secretário de Agricultura de Cascavel. Natural de Maxiliano de Almeida, no Rio Grande do Sul, Almir é técnico agrícola e formado em administração e marketing pela Unipan. Ele reside em Sede Alvorada, distrito de Cascavel, onde foi subprefeito por 11 anos. Por quatro anos foi assessor parlamentar na Câmara Municipal de Cascavel e antes de assumir a Secretaria em fevereiro deste ano, era vendedor de insumos agrícolas Revista SindiRural: O que a agropecuária hoje representa para o Município de Cascavel? Almir Tonolo: Nosso município é essencialmente agrícola e forte em todas áreas, seja na avicultura, suinocultura, pecuária, produção de leite e agricultura. É o principal negócio e fundamental tanto na geração de renda, emprego e na geração de impostos, que movimentam a economia. Quando o setor vai bem, o Município vai bem, principalmente o comércio. SindiRural: Quais as atividades desempenhadas hoje pela Secretaria de Agricultura de Cascavel? Almir: Antes da mudança da lei, nós trabalhávamos basicamente no sistema de porteira para dentro. Entre esses serviços estão o buraco de silagem, curva de nível, açude, cascalhamento, terraplanagem entre outros. Além disso, emitimos notas fiscais e a administração dos programas de aquisições de alimentos, que ajudam muito os pequenos. SindiRural: Qual é a importância de ofertar eventos como Show Pecuário e o Show Rural em Cascavel? Almir: Em primeiro lugar é ofertar aos nossos produtores o que há de melhor em tec-
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Da nossa parte, pretendemos contratar mais agrônomos para ajudar na assistência ou terceirizar. Estamos estudando e esse foi um dos assuntos na Conferência. Esperamos que tudo que tenha sido debatido lá saia do papel
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nologia e inovações. Além disso, as palestras também repassam muitas informações que ajudam no dia a dia na propriedade. Outro fator importante é dar visibilidade ao Município, mostrando a nossa força para a região e para todo o País. SindiRural: Como estão as condições das subprefeituras hoje? Almir: As subprefeituras hoje estão bem equipadas, inclusive já podendo emitir notas
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fiscais lá, evitando que o produtor venha até a cidade. As subprefeituras ainda não têm um parque de máquinas adequado, para que eles possam atender os agricultores sem depender da Secretaria. Esse é um sonho meu e um objetivo como secretário. Estamos fazendo de tudo para realizar isso. Seria a melhor coisa. A solução dos distritos. SindiRural: O que a Secretaria tem feito para fomentar e desenvolver o trabalho dos pequenos produtores? Almir: Em primeiro lugar é o programa de aquisição de alimentos, que beneficia e remunera mais de 400 produtores de Cascavel. Outro é o programa do alho, que tem dado um resultado fantástico. Nas pequenas propriedades ele funciona muito bem, porque exige bastante mão de obra, mas o retorno tem sido muito grande. Também incentivamos o plantio de batata doce biofortificada, que foi adotado por muitas famílias. Os pequenos precisam diversificar para sobreviver e nós temos que incentivar. Também estão incentivando a produção de leite. Foi inaugurado recentemente o laticínio na Fundetec e isso tem ajudado muito. SindiRural: Existe alguma maneira do Município ampliar a assistência técnica? Qual a sua análise sobre a 2ª Conferência Municipal de Assistência Técnica Rural realizada na cidade e como o município pode ajudar? Almir: A assistência técnica é fundamental, principalmente ao pequeno. Eu, que ando muito pelo interior, vejo as diferenças de produtividade comparando um grande produtor com um pequeno. Muitas vezes o pequeno planta fora de época, não consegue investir o necessário e aplicar aquilo que tinha que ser Agosto de 2015
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Antes, a Sesop era responsável pelas estradas rurais principais e a Seagri fazia os acessos e o serviço da porteira para dentro. Agora nós vamos fazer tudo. Já houve uma transferência de máquinas, funcionários e de recursos. Acreditamos que isso vai melhorar muito porque vai mudar a nossa forma de trabalhar.
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aplicado. A assistência está faltando. Hoje temos a Emater, que está muito defasada. Da nossa parte, pretendemos contratar mais agrônomos para ajudar na assistência ou terceirizar. Estamos estudando e esse foi um dos assuntos na Conferência. Esperamos que tudo que tenha sido debatido lá saia do papel. Hoje o que temos não dá o suporte necessário. SindiRural: Foi aprovado recentemente o projeto de lei 53\2015, que altera as atribuições da Secretaria de Agricultura e da Secretaria de Obras. Antes, a Secretaria de Obras fazia as estradas, mas não fazia os acessos. O que mais mudou e qual o benefício para a agropecuária? Almir: Antes, a Sesop era responsável pelas estradas rurais principais e a Seagri fazia os acessos e o serviço da porteira para dentro. Agora nós vamos fazer tudo. Já houve uma transferência de máquinas, funcionários Agosto de 2015
e de recursos. Acreditamos que isso vai melhorar muito porque vai mudar a nossa forma de trabalhar. Antes a Sesop fazia a estrada e não eram feitos o acesso e as outras etapas ou vice-versa. Não adianta ter estrada boa sem acesso ou acesso sem estrada boa. Agora faremos tudo de uma vez. A lei foi aprovada no fim de junho e nós já estamos fazendo. Agora estamos dando prioridade para ajudar as linhas onde passa o transporte escolar. Mas em breve vamos seguir um planejamento para arrumar todos os problemas, ininterruptamente. SindiRural:A Secretaria sempre se queixou de não ter equipamentos para fazer os serviços. Existe a intenção do Município em investir em novos e como vocês vão fazer para atender essas novas necessidades? Almir: Já encaminhamos um projeto para compra de várias máquinas novas, no
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valor de R$ 4,7 milhões. A nossa grande dificuldade hoje são os caminhões, patrolas e pá-carregadeiras. A princípio, todas essas máquinas virão para nós. E a nossa ideia é dividir com as subprefeituras, em um desmembramento. Estamos buscando esse sonho. SindiRural:Há algum projeto novo ou intenção da Secretaria para os próximos anos? Almir: Estamos estudando para criarmos o programa de aquisição de alimentos municipal, que vai ajudar ainda mais os pequenos produtores. Outro levantamento é o cascalhamento de pontos críticos nas áreas rurais. Vamos buscar esses recursos, que existem. Estamos pensando também em fazer um projeto piloto para asfaltar as estradas rurais, em parceria com os agricultores. Estamos buscando os parceiros e já estamos levantando os custos.
REGISTRO
Projeto “Campo Futuro” da CNA passa por Cascavel
Pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) estiveram no Sindicato Rural Patronal de Cascavel na manhã do dia 22 de julho para realizar um levantamento dos custos de produção da safra 2014\2015 e projeções de custos para a safra 2015\2016. De acordo com Renato Ribeiro, pesquisador do Cepea, o levantamento envolve custos de produção, preços de máquinas, insumos, defensivos agrícolas, enfim, todos os produtos usados para a produção de grãos. O levantamento faz parte do Projeto Campo Futuro, da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). “Ao final da apuração, a Confederação possuirá os custos de todas as regiões produtivas no Brasil. É provável que que CNA divulgue um livro com os resultados obtidos de todas as principais culturas cultivadas no território nacional”, ressaltou. Estiveram presentes o presidente da Apepa (Associação Paranaense de Planejamento), Daniel Galafassi; representante do Banco do Brasil, Pedro Xavier, o engenheiro agrônomo e
Renião foi realizada no Sindicato Rural de Cascavel
agricultor Rovani Simonetti, representantes de revendedoras de máquinas agrícolas, Modesto Daga, consultor e agricultor, entre outros. “Essas informações dos custos servem de referência
aos agricultores e ao governo, para poder liberar recursos e elaborar políticas públicas”, disse o diretor executivo do sindicato e engenheiro agrônomo, Paulo Vallini.
Banco do Brasil apresentou Plano Safra aos produtores O Banco do Brasil fez uma apresentação no dia 2 de julho, no Sindicato Rural Patronal de Cascavel, sobre o agronegócio no mundo e sobre os recursos que serão disponibilizados no novo Plano Safra pela instituição financeira. O responsável pela apresentação foi o gerente de setor e engenheiro agrônomo Le-
andro Capuzzo. Entre os dados apresentados, Capuzzo mostrou aos produtores as linhas de financiamento disponíveis e qual a expectativa de negócios para o Paraná, que giram em torno de R$ 9,5 bilhões ao Estado pelo BB – R$ 6,8 bilhões para custeio e comercialização e R$ 2,7 bilhões para investimentos. Leandro
também mostrou outras curiosidades, como aumento de produtividade e de área plantada no Brasil ao longo dos anos. Na produção, o aumento foi de 247% em 25 anos e a área plantada passou de 38 milhões de hectares para 57 milhões, configurando um crescimento de 51%.
Toledo recebeu palestra sobre agronegócio e logística O agronegócio brasileiro, a barreira logística e o Oeste do Paraná no contexto do desenvolvimento foi o assunto abordado pelo professor Luiz Antônio Fayet na palestra realizada no dia 2 de julho na PUC-PR, campus Toledo. O evento, promovido pela Associação Comercial e Empresarial de Toledo (Acit), Sindicato Rural Patronal de Toledo, Faep (Federação da Agricultura do Estado do Paraná), Programa Oeste em Desenvolvimento, Caciopar e PUC-PR, reuniu cerca de 200 pessoas em busca das informações transmitidas por um dos maiores conhecedores das virtudes e deficiências estruturais do Paraná e do Brasil. Fayet, ex-diretor de Crédito Rural e presidente do Banco do Brasil, do Banestado e do Badep, que também atuou como secretário adjunto geral do Ministério da Fazenda, atualmente é consultor para logística e infraestrutura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Na palestra ele explorou, a partir de
Evento aconteceu no campus de Toledo da PUC-PR
contextualizações histórias, os problemas que, por falta de planejamento e investimento, prejudicam o desenvolvimento do Brasil como um dos
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maiores potenciais econômicos do mundo no agronegócio e também indicou caminhos para possíveis ajustes. Agosto de 2015
Primato Agroindústria inaugura loja em Cascavel
Ilmo Welter: “Vamos conhecer o mercado”
A unidade fica localizada na Avenida Tancredo Neves
Primato Cooperativa Agroindustrial inaugurou neste mês de julho sua primeira unidade no município de Cascavel. O evento ocorreu no dia 29 pela manhã e contou com a presença de várias autoridades. A nova loja iniciou suas atividades com a missão primeira de fortalecer e suprir o produtor rural. “O momento é controverso e nós estamos focados em apoiar o produtor, com soluções assertivas, contra as intempéries econômicas que o país atravessa e com facilidades para a melhor gestão da produção. Agora podemos atender os já muitos associados de Cascavel. Vamos conhecer o mercado e quem sabe planejar novos investimentos aqui”, comentou o presidente o presidente da Primato, Ilmo Welter. A Primato passa a ter 28 unidades de
negócio sendo esta, a 9ª loja agropecuária e o primeiro investimento no município de Cascavel. “Além da ração e concentrados Prima Raça, a Primato também oferece farmácia veterinária, ordenhadeiras, resfriadores, acessórios, pneus, baterias, fertilizantes, sementes, silos, assistência técnica veterinária, fomento à produção de leite, suíno, gado de corte e ovinos e um universo de soluções para auxiliar nas tarefas diárias do produtor rural e impulsionar sua produtividade”, explicou o diretor geral da cooperativa, Anderson Sabadin. Segundo ele, a nova loja é um desafio. “Acredito que abrir um negócio na cidade mais povoada da região é realmente um desafio e um sonho para qualquer empresa”. Cezar Dondoni, presidente da Rural Leite, disse que foi um dos primeiros a incentivar essa ideia de uma agropecuária aqui em Casca-
vel. “Para mim, esta agropecuária cria uma situação estratégica super favorável aos interesses comerciais da cooperativa. Estratégico também para nós cooperados, principalmente para produtores de gado leiteiro, afinal sabemos as vantagens competitivas que a Primato oferece para esse produtor”. Maurício Theodoro, vice-prefeito de Cascavel, ressaltou a importância do agronegócio para Cascavel. “Nossa região está na contramão da crise que assola outros setores, em outras regiões brasileiras. A força de nosso agronegócio tem se mostrado presente nos últimos dias, através da soja e da safrinha do milho. E não é só isso, Cascavel orgulha-se de ser atualmente uma das maiores bacias leiteiras do Estado, estar em destaque na criação de aves e ainda outras frentes deste setor”.
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Lideranças cobram resposta a invasões Documento elaborado no fim de encontro vai ser encaminhado a autoridades e será entregue ao governador Beto Richa A omissão do Estado em cumprir mandados de reintegração de posse cobra um elevado custo de várias comunidades paranaenses e o preço, caso o desrespeito à Constituição persistir, será ainda maior. Esse é um dos consensos reafirmados na Acic durante evento regional no mês de julho que reuniu mais de cem líderes para aprofundar as consequências e definir ações para conter o impacto negativo de invasões a propriedades rurais produtivas nas regiões Oeste e Sudoeste do Paraná. “Sem o respeito às leis, o que resta é o caos. Os conceitos de sociedade e de Estado simplesmente deixam de existir”, pontuou o presidente da Subseção da OAB de Cascavel, Juliano Murbach. O resultado do encontro foi uma carta pedindo urgência ao Estado nas reintegrações de posse de propriedades produtivas invadidas nos últimos anos no Estado. São 72 os mandados de reintegração já concedidos pela Justiça e não cumpridos pelo governo paranaense. Inclusive, há casos em que o governador Beto Richa paga multa diária pela não observação da ordem judicial. O documento alerta também para o risco de instabilidade que toma o campo e dos desdobramentos, ainda mais graves, que poderão ocorrer caso a lei e o constitucional direito à propriedade não sejam cumpridos. A carta foi encaminhadaaos deputados e parlamentares paranaenses, à Associação dos Municípios do Paraná, ao governador Beto Richa, à Procuradoria Geral do Estado, à Assembleia Legislativa, ao Tribunal de Justiça e ao Ministério da Justiça, bem como à Presidência da República. O presidente da Caciopar, Sergio Marcucci, deu a temperatura da consequência da leniência dos órgãos públicos, de setores da Justiça e do Estado diante do não cumprimento de reintegrações de posse – hoje são 72 os mandados em aberto apenas no Paraná. “Conversei com um agricultor da Costa Oeste. Gente boa, trabalhadora e que faz de tudo,
é criar uma reserva com 11,5 mil alqueires pegando grande parte da área da Costa Oeste e deixando a cidade de Guaíra ilhada. PARAGUAIOS
PAULO ROBERTO ORSO Presidente do Sindicato Rural de Cascavel
Pastores, órgãos do próprio governo e até uma ONG da Noruega estão incentivando ocupações e demarcações. Desde 2006, mais de três mil pessoas chegaram à região. Boa parte é de paraguaios que, por falar guarani, são tidos como índios e que não encontram qualquer resistência para entrar e se fixar em território brasileiro. No outro lado da fronteira há mais de 30 mil guaranis de olho e interessados nos desdobramentos de uma possível demarcação da área. A mentira e a manipulação são armas dos invasores. Até ossadas são “plantadas” em áreas rurais na tentativa de provar a existência de povos nativos. E o pior, conforme Fabian, é que setores da Justiça compram isso como verdade. E a palavra de quem está em sua terra, há 30, 40, 50 anos, produzindo, não tem valor. O agricultor Ermínio Vendruscolo, da Ong Dip, fez um relato histórico da colonização na região. E afirmou que depois da Ciudad Imperial Del Guayrá, nos séculos 16 e 17, não havia mais índios nessa região.
mesmo diante das dificuldades, para cuidar da família e tocar a vida. Ele me disse que, já que a lei em defesa da sociedade de direito democrático não é observada, caso precise será obrigado a fazê-lo. Afirmou que, em caso de invasão, vai defender a sua propriedade e somente sairá dela morto”. Esse não é um relato isolado, já que os produtores rurais se sentem abandonados pelos governos. O prefeito de Guaíra, Fabian Vendruscolo (PT), relatou a situação enfrentada no Extremo-Oeste do Paraná a partir da primeira de 13 invasões a propriedades por indígenas, em 2006. O processo de uma possível demarcação corre em sigilo de Justiça e as partes interessadas não são ouvidas e muito menos chamadas para o diálogo. “O clima de insegurança é enorme”. O prefeito citou também que um relatório da Comissão da Verdade chega ao ponto de afirmar que o processo de colonização e a construção da Itaipu são responsáveis por expulsar índios de suas terras. A intenção
O presidente do Sindicato Rural Patronal de Cascavel e Nurespop (Núcleo Regional dos Sindicatos Rurais do Oeste do Paraná), Paulo Orso, também participou. Ele afirmou que a Funai, devido a questões ideológicas, está cometendo atrocidades contra quem produz e traz sérios prejuízos à cadeia do agronegócio, que responde por 40% do PIB brasileiro. “Esse é o único país do mundo em que o produtor rural não é tratado com o respeito e a consideração que merece. E em tudo, mesmo que defendendo a sua terra, que é um direito constitucional, passa por vilão”. Orso citou sobre a pretensão de indígenas, segundo estudos, da ocupação de outras 59 propriedades rurais no Oeste, inclusive em Cascavel, para formar o que chamam de nação guarani. Índio não precisa de mais terra, eles são apenas 890 mil e têm 12% do território brasileiro. Cada índio é dono de 130 hectares, enquanto que cada brasileiro (que somam
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A Funai está cometendo atrocidades contra quem produz e traz sérios prejuízos à cadeia do agronegócio
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ATROCIDADES
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Mais de cem pessoas participaram do debate no dia 23 de julho no auditório da Acic
204 milhões) tem menos de quatro. O diretor de Coordenação de Itaipu, Nelton Friedrich, apresentou o mapeamento do processo de colonização na região. Em 1860, a ocupação era incipiente, basicamente no litoral. Aos poucos o interior passou a receber pessoas. Friedrich afirmou que nunca houve, por parte dos governos, o cuidado em definir se havia áreas indígenas e então fazer a sua demarcação. O processo de colonização das cidades do Oeste se dá a partir de 1930
e 50 anos depois surge a Itaipu. O diretor informou que todo o processo de desapropriações foi cuidadosamente elaborado, com 8.519 propriedades compradas por US$ 208 milhões. As áreas tradicionais que existiam foram cobertas pelo reservatório, porém pequenos grupamentos indígenas foram devidamente compensados e assentados em áreas muito maiores do que as que tinham. Os locais contam de boa infraestrutura e recebem acompanhamento para que se tornem
sustentáveis. Estudos e mapeamentos em mãos da Itaipu indicam que, em 1982, havia apenas 19 famílias indígenas na região de Guaíra. Elas foram assentadas em área de 265 hectares. Nelton Friedrich afirma que ocupações e demarcações não se justificam e lançou uma proposta para a solução pacífica do impasse. Ele se refere à compra de áreas, caso necessário, pagando-se preço justo pela terra e benfeitorias.
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LEILÃO PRODUÇÃO
Angus é certeza de qualidade na carne A raça européia que está revolucionando o mercado brasileiro de carnes é a principal estrela do 7º Leilão Produção, promovido pela cabanha cascavelense Angus Rio da Paz Um dos mais esperados leilões do ano acontecem em Cascavel, no dia 12 de setembro, a partir das 12h, no Parque de Exposições Celso Garcia Cid, em Cascavel. É o 7º Leilão Produção, que oferece ao pecuarista o resultado de anos de seleção genética da raça Aberdeen Angus realizado na cabanha Rio da Paz, de Cascavel. Serão oferecidos aos compradores somente animais da raça Angus ou cruza Angus, totalizando 50 reprodutores, 15 fêmeas PO e aproximadamente 150 animais de cruza Angus. Renato Zancanaro, organizador do evento, destaca a qualidade dos animais oferecidos. “Não somos simplesmente criadores de Angus. Somos selecionadores de raça. Não basta apenas registrar os animais. Tem que se fazer a seleção. Nesse processo, animais com defeitos, sejam machos e fêmeas, com posterior ruim, problemas de movimentação ou baixo perímetro escrotal são sumariamente eliminados”, explica .
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Não somos simplesmente criadores de Angus. Somos selecionadores de raça.
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RENATO ZANCANARO Organizador do 7º Leilão Produção
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Segundo o agropecuarista, os bovinos são selecionados utilizando-se o Promebo (Programa de Melhoramento de Bovinos de Carne) e o Clarifide Angus. Esse último fornece predições genômicas para bovinos Abeerdem Angus, usando mais de 50 mil marcadores para características como crescimento, eficiência alimentar, rendimento de carcaça e qualidade da carne, com base no DNA. “Nossos animais também são avaliados através de ultrassom. Eu considero que criar é fácil. Difícil é selecionar os melhores”, afirma Zancanaro. Para ele, selecionar é ter critérios. “Tudo começa em não achar que tudo que é preto ou vermelho, seja macho ou fêmea, servirá como reprodutor ou uma matriz. Temos que entender que se tivermos animais de qualidade, no futuro teremos animais com ótima conformação, ou seja, animais com excelente posterior, grande AOL - Área de Olho do Lombo (medida do músculo longo entre a 12ª e 13ª costelas, região do tórax do animal) e com profundidade. Isso nos trará animais com grande rendimento de carcaça, aumentando assim rendimento dos pecuaristas”, explica. Sobre o leilão, o pecuarista afirma que as expectativas são ótimas. Ele garante que os participantes irão gostar. “Queremos que nosso cliente volte sempre. O evento do ano passado já foi um sucesso, como todos os animas ofertados vendidos. Para essa edição, a expectativa
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A seleção dos animais ofertados no Leilão Produção é feita através do Promebo (Programa de Melhoramento de Bovinos de Carne) e Clarifide Angus, além de avaliações por ultrassom
é a melhor possível. Os interessados podem ficar tranquilos, pois oferecemos somente o que temos de melhor. São animais selecionados com o mais alto critério. Temos uma genética diferenciada, capaz de incrementar a produtividade no rebanho de nossos clientes. São ani-
mais rústicos e adaptados”.
A RAÇA ANGUS
Conhecida internacionalmente pela qualidade da carne, a raça taurina Angus, de origem europeia, é hoje a mais utilizada nos cruzamentos industriais. A carne do Angus
apresenta de 3 a 6 milímetros de gordura (exigências européias) e sua carne é conhecida pelo marmoreio, gordura entremeada na carne. Esses diferenciais proporcionam sabor e maciez inigualáveis. A uniforme distribuição da gordura no tecido muscular lhe confere um aspecto atraente e sabor singular. Essa distribuição faz a diferença na preparação da carne, que é um sucesso no mundo inteiro. Segundo dados da Cooperaliança, cooperativa que reúne criadores que seguem os criteriosos padrões da raça, a Cabanha Angus Rio da Paz abate animais aos 12 meses de idade com 18,5 arrobas de carcaça, que apresenta um rendimento de 57%. As fêmeas entram no processo de produção aos 12 meses de idade, tendo um bezerro aos 21 meses. “Temos a certeza de que o Angus é a melhor raça. O diferencial dele é a precocidade, tanto de abate quanto de reprodução e na qualidade da carne. Dentro da pecuária moderna precisamos ter giro, e só conseguimos com Angus, que é a melhor raça custo-benefício para o pecuarista”, conclui.
Cooperaliança promoveu curso de cortes em Cascavel Um grupo privilegiado de convidados pode verificar in loco a qualidade da carne certificada Angus da Cooperaliança no final do mês de julho em Cascavel. A cooperativa, juntamente com o supermercado Allmayer, parceiro em Cascavel, promoveu um curso de cortes, ministrado pelo cheff churrasqueiro Gerson Almeida, do Clube da Carne, de Curitiba. Gerson mostrou aos convidados como se extrai os cortes mais requisitados pelos apreciadores de uma boa carne, como o contra-filé, também conhecido como Agosto de 2015
“chourisso argentino”, o “prime rib”, a bananinha e outros. As peças de carne usadas no curso foram de animais procedentes da cabanha Angus Rio da Paz, de Cascavel. O cheff churrasqueiro Gerson Almeida destacou a importância de se como são feitos os cortes bovinos. “Esse conhecimento vai ajudar muito na hora de comprar uma peça no açougue do supermercado”, avalia. Após o curso, os participantes foram convidados a degustar os cortes, que foram preparados por Gerson.
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SHOW PECUÁRIO
Sucesso do evento anima organização Resposta de público e expositores do Show Pecuário 2015 leva organizadores a projetar a segunda edição do evento O clima era péssimo, com chuva e frio. O evento era novidade, não constava ainda nos calendários oficiais do setor. Os recursos para divulgação e estruturação do evento eram precários... Mas a ideia era boa, o local era adequado, os palestrantes eram os melhores e a força de vontade da diretoria do Sindicato Rural de Cascavel e da Sociedade Rural do Oeste em fazer um evento técnico e profissional para fomentar a pecuária paranaense eram enormes. O resultado não poderia ser outro: foram mais de 5 mil pessoas visitando o evento, o novo anfiteatro lotado durante as palestras e mais de R$ 2 milhões de negócios realizados durante os três dias de duração. Assim, o Show Pecuário 2015, realizado nos dias 13, 14 e 15 de julho, no Parque de Exposições de Cascavel, superou as expectativas dos organizadores e mostrou que Cascavel tem potencial para liderar a reação da pecuária de
Paulo Orso, presidente do Sindicato Rural de Cascavel, juntamente com o prefeito municipal Edgar Bueno e o presidente da Sociedade Rural do Oeste, João Cunha Jr, fizeram a abertura oficial do Show Pecuário 2015
corte e leite paranaense. “Visamos oportunizar os produtores o acesso a novas informações, nova genética, palestras técnicas e tecnologia de primeira. É um evento pioneiro que faltava no nosso segmento”, afirma Paulo Roberto Orso, presidente
do Sindicato Rural de Cascavel, um dos organizadores do evento. “Eventos como o Show Pecuário são extremamente necessários, pois são focados nos produtores”, complementou. João Cunha Júnior, presidente da Sociedade Rural do Oeste do Paraná, ressaltou o a
Expositores, julgamento de animais, palestras, workshops: proposta de evento técnico e profissional atraiu pecuaristas e visitantes
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Enquanto aconteciam as palestras, outras atividades se desenvolviam simultâneamente, como julgamento de animais e eventos técnicos
importância do Show. “Foi um evento feito com muito carinho por nós, mas voltado aos produtores. Além da tecnologia do campo e melhorias na produção, nós queremos melhores estradas, melhores ferrovias, novos produtos e um Paraná livre de aftosa”, disse, na abertura. Para o veterinário do departamento técnico da Faep, Celso Fernando de Oliveira, eventos neste formato são extremamente positivos e, se mantidos, se perpetuam. “A característica histórica é manter neste tipo de evento a exposição. O Show Pecuário mudou e focou na capacitação técnica e apresentação de tecno-
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logia aos produtores. Os produtores precisam dessa troca de informação e experiências, e não de um circo”, disse. O diretor-técnico da Ceasa-PR (Central de Abastecimento do Paraná), Eder Bublitz, vê a iniciativa como importante para a região, que já é referência em agricultura. “Eu, como filho de pecuarista, vejo como um passo importante para chegarmos a sermos referência também nesse setor. Espero que outras entidades, de outras regiões, também sigam esse modelo e propaguem esses conhecimentos”. O superintendente do Senar-PR, Humberto Malucelli Neto, acredita que o desenvol-
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vimento de uma forma geral é a chave para vencer a competição que existe em todos os segmentos. “A pecuária está em um momento bom, mas não irá se estabelecer se não estiver em um processo organizado, de estímulo, apresentação de novas tecnologias e repasse de informações”. Após o evento, Orso disse que ele ultrapassou as expectativas, além de trazer visitantes de todo o Paraná. “Estamos muitos satisfeitos com os resultados e nosso feedback tem sido muito positivo. Esse era um simpósio que faltava para nossa região, tanto é que já temos vários expositores confirmados para
o ano que vem”, declarou. O secretário de Agricultura do Paraná, Norberto Ortigara, esteve presente e parabenizou a iniciativa e o desafio de implantar o show tecnológico. “Fico feliz na disseminação de assuntos técnicos aos nossos produtores. Esses ensinamentos ficam para sempre, marcam e a maioria dos pecuaristas aprendem novas técnicas e aprender a olhar o cenário agrícola como um todo, fazendo boas gestões nas propriedades”. VISITANTES
Luiz Carlos Braga, presidente da Cooperativa Maria Macia, de Campo Mourão, foi um dos que prestigiaram o simpósio. Para ele, o Show Pecuário proporcionou a vinda de pessoas que conhecem o caminho correto da pecuária, embasados no conhecimento e tecnologia. “O produtor precisa ser amigo da mudança”, orientou. Carlos Saleh, produtor rural, gostou e já garantiu sua presença no ano que vem. “É muito bacana, porque eventos assim aproximam os criadores e gera uma troca de informações, que é muito boa”. O produtor de leite Milton Dio-
Os criadores de ovinos do Oeste agradeceram o secretário Norberto Ortigara pelo programa de aquisição de matrizes ovinas do Rio Grande do Sul, com o objetivo de aumentar o rebanho no Estado
nísio, de Toledo, visitou a feira para aprender mais sobre a cadeia. Ele recentemente iniciou o sistema “compost barn” em sua propriedade
e, na palestra técnica sobre o tema, encontrou dificuldades. “Vimos que teremos bastante trabalho. Não vai ser fácil”.
Raça Angus foi destaque em palestra e leilão A raça européia Aberdeen Angus teve destaque nesta primeira edição do Show Pecuário em dois eventos. O primeiro foi o leilão Show Angus, promovido pelo Núcleo de Criadores da Raça Angus do Oeste do Paraná. O público compareceu em peso e os animais, da mais alta qualidade, foram quase todos vendidos. O Núcleo forneceu animais criados na região de Cascavel e alguns exemplares da região de Londrina. Os sete lotes de Cruzamento Angus foram todos vendidos. “O evento fechou com chave de ouro”, comentou o presidente do Núcleo, Agassiz Linhares Neto. Todos os lotes foram vendidos com preços acima do mercado, o que comprova a qualidade dos exemplares. Além destes, outros 20 touros foram postos à venda. 15 deles foram vendidos, com uma média de preço e R$ 9.280 por cabeça. “Ficaram de fora alguns dos grandes animais, de argola, mais voltados a criadores, não a cruzadores”, explica Agassiz. No evento, também foram disponibilizadas algumas fêmeas. Quatro foram vendidas, com média de preço de R$ 4.800 por cabeça. Os animais disponibilizados, em sua maioria, pertenciam aos criadores associados ao Núcleo. Segundo Agassiz, o sucesso do leilão comprova, mais uma vez, a disseminação da raça Angus no Brasil. “Os criadores estão percebendo a importância e o retorno do Angus e também dos cruzamentos”, conta. No próximo Show Pecuário, no ano que vem, o
O Leilão Show Angus foi promovido pelo Núcleo Regional de Criadores do Oeste
2º Leilão já está confirmado.
CARNE CERTIFICADA
Carne Certificada Angus foi o tema da palestra do produtor rural, veterinário e gerente nacional do Programa Carne Angus Certifica, da ABA (Associação Brasileira de Angus), Fábio Schuler Medeiros, onde mostrou o potencial e um panorama da criação da raça no Estado, além de detalhar suas vantagens. Segundo ele, há uma mudança no mercado de consumidores nos últimos anos, onde é procurado muito mais qualidade do que preço. “Por isso, a pecuária no Paraná tem que se voltar para qualidade e eficiência. Não temos mais espaço para produzir com o melhor bezerro do vizinho”, disse. A representatividade da raça Angus no País
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tem crescido ao longo dos anos, principalmente pela evolução genética e adaptação da mesma no território nacional. “É uma raça mais eficiente, com mais desempenho, maior aproveitamento da carcaça, tamanho moderado, partos fáceis, não dando problema e baixo custo de mão de obra e manutenção”, elencou. Além disso, obviamente, é a qualidade da carne. O palestrante apresentou testes científicos feitos por universidades do país que mediram a maciez da carne das raças taurinas, deixando o angus em primeiro lugar. Isso sem falar do marmoreio, destaque da carne. “O Paraná está em franco desenvolvimento e tem tudo para se tornar um grande produtor de carne angus de qualidade”. Agosto de 2015
DESAFIOS DA OVINOCULTURA
A vice-presidente da Cooperaliança e coordenadora do projeto ovinos, Adriane Araújo Azevedo, apresentou durante o Show Pecuário o trabalho desenvolvido pela cooperativa na ovinocultura. Em tom informal, Adriane contou as experiências e o que tem dado certo no setor, além de incentivar os produtores a investirem, uma vez que há muita demanda.
“Nosso principal desafio ainda é o aumento produção, uma vez que trabalhamos de forma organizada, nosso produto está inserido no mercado e tem uma demanda crescente”, ressaltou. Adriane também destacou a importância de se acreditar no sistema cooperativista na ovinocultura, uma vez que a cadeia está engatinhando ainda em relação às outras. “Estamos no caminho certo, mas a nossa mensagem é que o produtor faça contas.
Coloque tudo na ponta do lápis, trabalhe profissionalmente e se organize”.A vice-presidente também disse que hoje o setor só atende 50% da demanda no Paraná. Hoje são 47 ovinocultores associados à Cooperaliaça e foram abatidos mais de 4.300 animais em 2014 e a ideia, segunda ela, é crescer 20% em 2015. “No entanto, precisaríamos do dobro. É um mercado promissor e que paga muito bem”.
Palestras serviram para orientar pecuaristas Atração que mereceu grande atenção da organização do Show Pecuário foram as palestras, pois procurou-se trazer grandes nomes da pecuária para falar de assuntos que realmente interessam ao pecuarista. O diretor-presidente da Emater, Rubens Niederheitmann, elogiou a qualidade das discussões, pois são um incentivo ao meio. “O agronegócio é o principal negócio do País e é o grande responsável por segurar a economia. O Show é um incentivo à discussão das cadeias produtivas do Paraná”. O médico veterinário e professor da Unicesumar, Paulo Emílio Prohmann, deu uma palestra sobre os desafios nutricionais para aumentar a eficiência na produção de gado de corte. Didático e com uma apresentação recheada de exemplos, deu uma série de dicas aos produtores sobre como realizar o planejamento forrageiro, como cuidar bem das instalações, como avaliar o esterco dos animais para saber se a alimentação está correta entre muitas outras coisas. Ronei Volpi, da Faep (Federação de Agricultura do Estado do Paraná), deu uma aula sobre as perspectivas do Paraná livre de aftosa. Segundo ele, desde 2011, depois de a Faep encomendar um amplo e complexo estudo técnico, que a entidade tem se movimentado para buscar mecanismos para o Paraná tornar-se livre dessa situação. Ele contou sobre como o status pode beneficiar o Paraná e que só com a aplicação em outros investimentos com dinheiro gasto com as vacinas, em torno de 400 milhões de doses aplicadas, já há um grande impacto. Economista agrícola, doutor em administração de empresas e pesquisador da USP (Universidade de São Paulo), Thiago Bernardino de Carvalho, apresentou uma análise econômica do Brasil em 2015 e nos últimos anos, focando no mercado de pecuária de corte e de leite. “O cenário é um pouco nebuloso devido à instabilidade da economia, mas é positivo porque temos uma demanda, uma produção que vem crescendo e mercados de exportação se abrindo. Além disso, tradicionalmente a população não deixa de consumir. Ele pode trocar o produto, mas Agosto de 2015
Palestrantes abordaram com competência temas de grande interesse dos pecuaristas
não deixa de consumir. A ideia é especializar e melhorar os produtos. Quem não está investindo em tecnologia será ultrapassado”, disse. Outro palestrante do evento foi o médico veterinário Elias Facury Filho, professor da Universidade Federal de Minas Gerais. Ele discorreu sobre os problemas relacionados às lesões dos cascos dos bovinos e como eles afetam os produtores. Primeiro, o animal diminui a produção de leite. Ele come menos e produz menos, afinal, ele está com dor. Outro problema é que ele afeta diretamente a reprodução dos animais. “Em segundo lugar é a taxa de descarte involuntária dos animais, que aumenta muito. Como eles estão magros, o produtor ganha um valor irrisório”. Sandro Viechinieski, veterinário e sócio da StarMilk deu uma aula sobre as experiências de
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sucesso e insucesso em uma das fazendas mais produtivas do Oeste. Já o pesquisador do Iapar (Instituto Agronômico do Paraná), Elir de Oliveira, apresentou soluções para recuperação de pastagens em áreas declivosas e integração lavoura-pecuária. O zootecnista da Emater de Paranavaí, Wander de Souza, mestre em produção animal, ensinou aos criadores a importância do bem estar animal. Segundo ele, o consumidor hoje exige ter um conhecimento dos produtos que está comprando e está começando a exigir o bom trato dos animais. Por isso, os produtores rurais precisam zelar não só com a parte econômica da produção, mas também com a parte ética.
CARCAÇAS
Concurso premiou a alta rentabilidade O evento foi realizado pela Cooperaliança no Parque de Exposições do Sindicato Rural de Guarapuava no dia 15 de agosto Alta rentabilidade e precocidade marcaram o Concurso de Carcaças CooperAliança, em Guarapuava, que conheceu na noite de 15 de agosto os campeões da edição de 2015 durante evento no Parque de Exposições do Sindicato Rural. O grande destaque foram as fêmeas com rendimentos de carcaça bastante acima da média. A disputa foi liderada por João Claudio Gaudêncio, de Santo Antonio da Platina, cujo lote de fêmeas foi abatido com 219,1 quilos aos 11 meses de idade, alcançando um rendimento de 54,6%. Em segundo, ficou Silvino Caos, de Pinhão, com 212,8 quilos de carcaça, 13,6 meses de idade e 55,56% de
200 animais de dez criadores Angus participaram da disputa
rendimento. Resultados impressionantes também foram obtidos nos machos, onde venceu Antônio Zancanaro, de Cascavel, que apresentou lote com 11,6 meses de idade média, peso de carcaça de 285,7 quilos e rendimento de 56,71%. Em segundo lugar, ficou Alceu Lupepsa, de Pinhão cujo lote apresentou idade média de 15,2 meses e peso de carcaça de 312 quilos e rendimento de 57,48%. Participaram da disputa 200 animais dos dez criadores de Angus com maior volume de entrega à cooperativa em 2014. Segundo o gerente do Programa Carne Angus, Fábio Medeiros, a qualidade apresentada pelos animais foi o ponto alto. “Animais extremamente jovens e pesados, como os lotes campeões de categoria, chamaram a atenção dos técnicos responsáveis pelo julgamento”, pontou. FONTE: Associação Brasileira de Angus.
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ECONOMIA
Região Oeste tem o maior VBP do PR Mais uma vez o Oeste do Paraná mostra sua importância para o Estado e se firma como referência no agronegócio Segundo o levantamento praticamente concluído do Deral (Departamento de Economia Rural) do Núcleo Regional da Seab (Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento) de Cascavel, a região registrou o melhor desempenho no VBP (Valor Bruto de Produção Agropecuária) de todo o Paraná, no ano safra 2013\2014. A soma dos dois núcleos regionais, de Cascavel e de Toledo, representando 48 municípios, corresponde a 22,3% do VBP total do Paraná, ou seja, R$ 15,593 bilhões. O VBP do Núcleo de Toledo é o maior do Estado, com R$ 8,027 bilhões. Já o Núcleo de Cascavel é o segundo do Estado, com R$ 7,566 bilhões. O VBP é um índice de frequência anual, calculado com base na produção agrícola municipal e nos preços recebidos pelos produtores paranaenses. Engloba produtos da agricultura, da pecuária, da silvicultura, do extrativismo vegetal, da olericultura, da fru-
“
Somos bons em quase tudo que fazemos e, se tivéssemos mais estrutura e apoio, seríamos imbatíveis. AMARILDO RIGOLIN Presidente da AMOP
”
ticultura, de plantas aromáticas, medicinais e ornamentais, da pesca, entre outros. Segundo a economista do Deral, Jovir Esser, a região registrou um aumento dos preços pagos aos produtores de 7% com a ajuda da pecuária, os bovinos de corte e suínos abatidos tiveram um aumento de 20%, o frango 6% e a produção de leite no Paraná cresceu em remuneração 7%. Ela ressaltou que esses foram os principais fatores, mas os grãos, que sempre alavacam os índices, tiveram um ano ruim, com queda de preços. No Paraná o VBP de 2014 foi de R$ 70,6 bilhões, com um aumento de 2% em relação ao divulgado no ano passado, que teve como ano-base 2013, quando foram registrados R$ 69 bilhões. A pecuária se manteve líder. Na região de Cascavel, Jovir disse que o crescimento teve uma grande colaboração da cultura do trigo, que vinha somando problemas nos anos anteriores. “O trigo teve um impacto fundamental em relação à recuperação do volume produzido, ou seja, 40% superior à safra anterior em decorrência das geadas fortes no ano de 2013”. A região de Cascavel cresceu 4,03% no VBP em um ano. No entanto, o resultado é baixo em comparativo com o crescimento do
A cultura do trigo teve um impacto fundamental em relação à recuperação do volume produzido
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Núcleo, que foi de 7,32%. Já o Estado do Paraná cresceu 2,32%. Para o presidente do Sindicato Rural de Cascavel, Paulo Roberto Orso, os resultados do VBP demonstram a força da região. “Os números mostram que nós, produtores rurais, somos muito eficientes. Em soja, por exemplo, nós somos os melhores do mundo”, opina. Orso também afirma que os bons resultados na pecuária e criação de animais provam a necessidade de realização de eventos técnicos e voltados a disseminação de informação e tecnologia como o 1º Show Pecuário, que só ajudam na melhoria destes dados e na pujança do agronegócio da região Oeste do Paraná. O prefeito de Santa Tereza do Oeste e presidente da Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná), Amarildo Rigolin, acredita que os números impressionantes impõem respeito. “Sempre falo que nós precisamos de mais respeito. Provamos todos os dias que somos uma região diferente, de gente trabalhadora, inteligente. Somos bons em quase tudo que fazemos e, se tivéssemos mais estrutura e apoio, seríamos imbatíveis”, declara. OUTROS NÚMEROS
O maior VBP por hectare dos municípios que compõem o Núcleo de Cascavel é o de Cafelândia, que produziu R$ 16.305 por hectare. O número é 115% maior do que o VBP por hectare de Cascavel. No entanto, a capital do
Números influenciam repasses O VBP é muito importante para o recebimento de repasse do ICMS do Estado do Paraná. Cerca de 75% do imposto é composto por taxas relacionadas à indústria e ao comércio, 8% ao VBP, 6% relacionada ao número da população rural, 5% ligado a fatores ambientais, 2% pelo número de propriedades rurais, 2% pela área territorial e 2% como forma de distribuição igua-
Oeste possui um VBP por hectare de 112% a mais do que o Estado do Paraná. Jovir explica que os municípios que registraram crescimentos tão altos estão relacionados a pujança dos setores que a remuneração paga aos produtores mais cresceu, como a criação de aves de corte, mais forte em Cafelândia, por exemplo. 52% do VBP da cidade é composto pela avicultura. A cidade abateu no ano safra 2013\2014 32,8 milhões de animais. “Com 27 mil hectares em Cafelândia contra 208 mil hectares de Cascavel, a cidade abateu mais aves que aqui, onde a soja domina”, explica Jovir. Cafelândia cresceu 16% no VBP e foi a que mais galgou degraus no Núcleo.
litária. Nessa conta, o VBP representará para Cascavel cerca de R$ 10,9 milhões em 2016. Em Toledo, este valor será de R$ 13 milhões. No ICMS de uma forma geral, Cascavel é a 8ª em quantidade a receber recursos. Foz do Iguaçu está em 7º e Toledo em 9º. A previsão é que Cascavel recebera R$ 132 milhões só de ICMS em 2016.
Outra cidade destaque é Itaipulândia, que tem o segundo maior VBP por hectare do Núcleo, com R$ 13.687. A cidade tem como carro-chefe a suinocultura de corte e a produção de leitões com menos de dois meses, representando mais de 40% do VBP local. Em Cascavel, 77% do VBP é formado por aves (pintainhos, ovos galados e frangos de corte), soja, milho, leite e suínos. Soja representa 26,78% e as aves 32,1%. “Esse levantamento é feito periodicamente e tem a função de traçar os perfis de cada município, mostrando os destaques de cada segmento, além de servir como base para criação de políticas públicas do setor”, informa Jovir.
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Supersafras e clima derrubam os preços Em palestra no auditório do Sindicato Rural de Cascavel, o analista Flávio França Júnior afirma que o excesso de oferta é o responsável pela baixa de preços das commoditties Os últimos três anos têm sido marcados por safras recordes na América do Sul. E no final de 2014, os Estados Unidos colheram uma supersafra. Foi aí que o mercado sofreu a virada, com a abundância da oferta de soja no mercado. Na safra de 2015/16, a produção dos EUA apresentou excesso de umidade, mas está muito longe ainda de ser uma safra ruim, e continua sendo uma safra cheia e os preços estão em baixa por conta dessa super oferta de grãos. Esta avaliação foi feita pelo analista de mercados de commodities Flávio França Júnior, que na manhã do dia 30 de julho proferiu a palestra “Tendências de mercado de grãos soja, milho e trigo”, no auditório
CAR Pedro Loyola, economista da Faep, também alertou os produtores em relação aos prazos do CAR (Cadastro Ambiental Rural), que só vai até 5 de maio de 2016. No Paraná, apenas 28% das áreas agrícolas que necessitam do cadastro foram feitas. “Esse cadastro não é simples de fazer e demanda tempo. Temos orientado os produtores que busquem o quanto antes para fazer o cadastro, uma vez que não haverá prorrogação em 2016”, disse. Segundo ele, a média necessária de documentos que precisam ser emitidos até o prazo final é em torno de 50 mil por mês. Para isso, a Faep treinou 3 mil profissionais em todo o Estado para auxiliá-los. do Sindicato Rural de Cascavel. O evento foi promovido pelo Sindicato e pela Faep (Federação da Agricultura do Estado do Paraná).
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França disse que, não bastasse essas últimas safras recordes, o mercado sinaliza novos aumentos de área e de produção. “No Brasil, por exemplo, na safra que iremos plantar no final de 2015, será o nono ano seguido de aumento de área”, observou o analista de mercado, para quem, “esse excesso de oferta, embora momentâneo, reflete em preços menores. Para que exista um aumento de preço, precisa de uma queda de área ou quebra da safra”. O analista observou que o comportamento do clima e do câmbio impactam quase que em igualdade de condições na formação dos preços internacionais do milho e da soja. “Em 2015, os três principais grãos, que formam o chamado complexo grão, soja, milho e trigo, estão com os preços baixos no mercado internacional, por conta da sobreoferta mundial. E até o momento, não existe perspectiva de que esta situação se reverta. Precisaria que ocorresse alguma novidade no clima americano, por exemplo, para que os preços internacionais voltassem a subir”, afirmou França. Sobre o câmbio, ele observou que a alta Agosto de 2015
Paulo Cezar Vallini, disse que o objetivo do sindicato é dar informações para os produtores. “O produtor, através dessas informações, será ajudado a decidir. Ele poderá planejar melhor a sua safra entre outros benefícios. A palestra é mais um fator e uma oportunidade para auxiliar os agricultores”. De acordo com Pedro Loyola, economista da Faep, a entidade tem verificado ao longo dos anos que o produtor faz tudo bem feito da porteira para dentro, mas fora dela tem uma questão muito importante que é a comercialização da produção e todos os fatores que afetam os preços. “Esses fatores são dinâmicos e com esse intuito a Faep sempre traz consultores para fazer a análise de mercado para atualizar os produtores. Dessa forma, eles vão poder tomar as melhores decisões sobre o que ele vai plantar e como será sua estratégia de venda”, disse. O auditório do Sindicato Rural de Cascavel ficou lotado de produtores rurais
do dólar tem sido decisiva para a alta dos preços dos grãos. Ele lembrou que a situação de mercado estaria bem pior para os produtores se o dólar estivesse no patamar do ano passado, por exemplo, em torno de R$ 2,20. “Para a sociedade é ruim o dólar alto, porque gera inflação. No entanto, para o produtor tem sido bom, porque mantém o preço em alta. A parte ruim é que aumenta os custos de produção,
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mesmo assim a vantagem continua sendo do produtor”, explicou. Quanto ao papel do governo, França disse que o poder público pode interferir muito pouco na formação de preço. “O governo deve disponibilizar de crédito barato, acessível, e de estrutura para escoamento da produção e imposto menor”, afirmou. O engenheiro agrônomo e diretor executivo do Sindicato Rural Patronal de Cascavel,
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CRÉDITO AGRÍCOLA
Flávio França criticou o fato do governo ter aumentado os juros do crédito agrícola. Segundo ele, o Plano Safra 2015/16 recém anunciado traz aumento de volume de dinheiro mas, também, a juros mais caros para o produtor ter acesso a esses recursos. “Então, o governo não cumpriu seu papel, porque num ano de aperto, o produtor precisaria de crédito em abundância e mais barato, o que não ocorreu”, acrescentou.
SAFRINHA
Excesso de chuvas afetou milho e trigo A incidência de chuva em excesso no mês de julho trouxe preocupação para produtores rurais da região Oeste A grande incidência de chuva no mês de julho na região Oeste do Paraná trouxe preocupa os produtores de milho e de trigo da região, com alguns já contabilizando prejuízos e outros não. No entanto, o cenário continua sendo positivo para a maioria dos produtores rurais. A média de chuva no mês de julho, até o dia 20, variou de 330 a 680 milímetros no Oeste, muito acima do esperado. A economista do Deral (Departamento de Economia Rural) do Núcleo Regional da Seab (Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento) de Cascavel, Jovir Esser, explica que a trégua das chuvas faz com que os produtores corressem para colher e também que a média de produtividade continua bem acima do previsto pelo Núcleo. Porém, a
Trégua das águas fez produtores rurais correrem para colher
qualidade do grão ainda é uma preocupação. “Alguns haviam iniciado a colheita com 1% de grão brotado. Quando retomaram, a porcentagem já havia subido para 4%”. Jovir acredita que 20% do grão colhido após o período de chuvas pode ter uma maior incidência de ardido ou brotado, gerando descontos na remuneração paga aos produtores. Como a produção tem sido muito acima da expectativa, a notícia não é tão ruim e o cenário continua sendo satisfatório. Rovani Simonetti, engenheiro agrônomo e produtor rural, plantou milho. Segundo ele, mesmo com a chuva sua lavoura não foi prejudicada. “Só tive alguns problemas com queda de alguns pés, devido ao vento. Aí não tem o que fazer”, contou. Quanto a qualidade do grão ou outros eventuais problemas, ele disse que não foi atingido. “Optei por uma variedade muito boa, o que tenho certeza que faz a diferença em uma situação como essa que estamos passando. Tanto no trigo como no milho, a escolha da variedade é fundamental”, recomenda.
Cultura do trigo foi afetada pela umidade Quanto ao trigo, a situação é mais complexa. Alguns produtores que cultivaram sem respeitar o zoneamento agrícola na região, com objetivo de antecipar a colheita, perderam tudo. É um caso de um produtor rural de Cafelândia. Por outro lado, a situação na média geral continua sob controle. “O trigo também foi afetado pela umidade, no tocante às doenças como manchas foliares e brusone, entre outras, principalmente na fase reprodutiva, que aproximadamente 50% da área plantada está. Porém, o restante também requer cuidados especiais no controle, o que resultará em um maior custo de produção”, analisa Jovir Esser. Edemar Fischer é o gerente da Fazenda Santa Rita, onde choveu 474 milímetros no mês de julho, até o dia 22. Na área plantada de trigo na propriedade,
Excesso de chuvas do mês passado aumentou o custo de produção do trigo
dois estágios se desenvolvem: um do espigamento e o outro na formação de grãos. “Tivemos uma perda de uns 10% na área que está
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na formação de grãos, onde as doenças brusone e giberela atacaram. Mesmo assim, está tudo sob controle”, conta. Agosto de 2015
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PECUÁRIA DE LEITE
Genética espanhola chega ao Brasil Empresa estatal espanhola inicia atuação no mercado brasileiro de inseminação artificial com o melhor da seleção genética de animais daquele país para a produção leiteira
E essa opção chegou ao Brasil, onde está tendo uma ótima receptividade por parte dos produtores de leite. “Queremos revolucionar os preços pagos pelo produtor e melhorar a qualidade do gado, aumentando a produção com muito menos investimento”, salienta Guilherme Fernandes, que é o representante da empresa no Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais. Em breve, mais estados contarão com os serviços da companhia.
Ela é uma empresa governamental: 80% pertence ao governo espanhol e 20% à comunidade autônoma da Galícia. Foi criada para resolver o problema do preço elevado de sêmen praticado por empresas daquele país, que vinha prejudicando a melhoria do rebanho leiteiro espanhol. Assim nasceu a Xenética Fontao, por iniciativa do governo espanhol e da comunidade da Galícia, que resolveram investir em tecnologia de embriões e produção de animais de alta qualidade para suprir o seu mercado no país. Problema resolvido, a empresa começou a buscar novos horizontes: a expansão para outros países produtores de leite, levando o conceito de sêmen com genética de alta qualidade e preço sempre abaixo da média do mercado.
O investimento da empresa foi focado no gado holandês voltado à uma alta produção e alta concentração de sólidos, facilitando a industrialização de itens derivados do leite. “Hoje nós temos animais que produzem 15 a 20 mil litros de leite por lactação, que dura de 10 a 11 meses, e com uma concentração de sólidos muito elevada, entre 4,7% a 5% de gordura e 4,1% até 4,3% de proteína. Dificilmente vemos esses índices no mercado, ainda mais a um preço tão acessível”, comenta Guilherme. A Xenética trabalha com o preço da dose do sêmen de R$ 20,00 até R$ 85,00 enquanto outras empresas cobram de R$ 200,00 a R$ 400,00 a dose. “Essa é a função da Xenetica Fontao. Diminuir o valor do sêmen para
GADO HOLANDÊS
“
Temos animais que produzem 15 a 20 mil litros de leite a cada 10 a 11 meses, com uma concentração de sólidos muito elevada (..)
”
GUILHERME FERNANDES Respresente da Xenética Fontão
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que o produtor tenha mais resultado com menos dinheiro investido”, disse. RUBIA GALLEGA
Outro trabalho difundido pela empresa é a criação da Rubia Gallega, raça espanhola de gado de corte. Já existe um trabalho bem difundido no Mato Grosso, onde os parceiros da raça são as grandes redes varejistas do Carrefour e do Pão de Açúcar. “O produtor compra o sêmen da genética, insemina seu rebanho e essas empresas já fazem a compra do animal antecipada, com um valor agregado muito bom”, informa. Os diferenciais da Rubia Gallega são o ganho de peso, conversão alimentar, rusticidade e precocidade. “Hoje temos trabalhos de animais sendo entregues com 12 meses de idade, pensando 450 quilos”. No Brasil, eles são encontrados no cruzamento com a raça Nelore. O programa está em negociação com a rede varejista e a ideia é trazê-lo em breve para o Paraná. Uma grande oportunidade aos criadores de animais. Os produtores rurais que tiverem interesse em um dos serviços ofertados pela Xenetica Fontao podem entrar em contato com o Guilherme pelo telefone (45) 9813-1043.
A Xenética Fontao é uma empresa governamental que pertence 80% ao governo espanhol e 20% à comunidade autônoma da Galícia
Serviço de consultoria Para melhor aplicar sua tecnologia e proporcionar resultados aos produtores de leite, a Xenética Fontao buscou parcerias na implementação dos seus serviços. A Cooperideal (Cooperativa para Desenvolvimento e Inovação na Atividade Leiteira) é uma dessas empresas. Com sede em Londrina, realiza o serviço de consultoria e implementação de projetos. É formada por 20 técnicos, que atuam em todo o Brasil, utilizando a metodologia do projeto Balde Cheio, realizado em parceria com a Embrapa. O projeto consiste em transferência de tecnologia para as famílias e técnicos na pecuária leiteira. “Ela é adaptável a qualquer tamanho de propriedade e todo produtor pode aplicar essas ferramentas e ideias para obter sucesso em sua propriedade”, explica Juliano Alarcon Fabrício, engenheiro agrônomo e um dos sócios fundadores da Cooperideal. A metodologia possui um conceito universal. Quando os técnicos são contratados, eles trabalham com a melhoria na fertilidade do solo, manejo de pastagem, área nutricional, área economia, zootecnia, qualidade de leite, melhoramento genético, ou seja, uma assistência completa. “A média do Brasil é 2,5 mil litros de leite por hectare por ano. Em Planalto, no sudoeste, atendemos uma propriedade que já chegou a média de 34 mil litros de leite por hectare por ano. No município de Dois Vizinhos, produtores de lá inicialmente produziam 4,5 mil litros de leite por mês. Hoje os mesmos estão em 11 mil litros por mês. Nessa conta, R$ 1,4 milhão circulando a mais no município”, relata. A Cooperideal atende em parcerias com prefeituras, empresas privadas, grupos de produtores, laticínios entre outros. Agosto de 2015
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COMMODITTIES
Legenda: Presidente da Aprosoja parabenizou
O evento, que teve transmissão nacional pelo Canal Rural, aconteceu no Dia do Agricultor
Fórum Soja Brasil lota teatro de Toledo Crédito, Seguro Rural, clima e perspectivas econômicas foram temas do Projeto Soja Brasil, que reuniu produtores rurais em Toledo No dia do Agricultor, o Projeto Soja Brasil proporcionou um grande evento no Teatro Municipal de Toledo sobre a safra 2015\2016 da oleaginosa: um fórum sobre o principal grão cultivado no País. O debate foi transmitido no Canal Rural e mais de mil pessoas estiveram presentes, de todas as regiões. As discussões geraram em torno de crédito, seguro rural, tempo e perspectivas econômicas. Um dos responsáveis pela abertura foi o presidente da Associação dos Produtores de
Soja do Brasil (Aprosoja Brasil), Almir Dalpaquale, que exaltou que o dia era duplamente especial: o Dia do Agricultor e o pontapé inicial do Soja Brasil. “Hoje é o nosso dia, um dia de alegria. É dia de nós ouvirmos sobre o que podemos fazer com relação a nossas vendas. A Aprosoja nacional tem lutado para que os recursos cheguem até a ponta, e é nosso dever ouvir os produtores. A Aprosoja sempre está em busca de soluções para a cadeia produtiva”, afirmou Dalpasquale. O primeiro painel foi apresentado por Desirée Brandt traçou um panorama sobre o clima em todas as regiões do Brasil. A maior preocupação é o El Niño, mas segundo ela ele será benéfico para o Brasil. “O El Niño intensifica o potencial de chuvas, mas por outro lado diminui a incidência de frio tardio. Nós acreditamos que ele será muito favorável ao
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clima. A safra será favorável”, disse. Paulo Molinaro, analista da consultoria Safras & Mercado, falou sobre a conjuntura econômica atual. Segundo ele, está cada vez mais difícil analisar o mercado devido a sua volatilidade. Ele explicou que o produtor precisa levar em conta algumas coisas. Primeiro, no âmbito internacional, a alta dos juros nos Estados Unidos. Em tempos de bonança, não afetaria o cenário brasileiro, mas atualmente pode influenciar no fluxo de capitais e na taxa de câmbio. “Também precisamos prestar atenção na China. Ela comprou 72% da soja brasileira exportada e qualquer problema lá afetará a nossa situação aqui”, disse. Ele também informou para os produtores ficarem atentos ao relatório que será divulgado no dia 12 de agosto pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Agosto de 2015
uma estiagem, os produtores chegaram a ganhar melhor do que em tempos de bonança. A agricultora Sônia Wagner, de Francisco Alves, participou do evento. Ela adorou a iniciativa. “Acho muito importante, ainda mais por nossa região ter sido escolhida para sediar o evento por sua importância, perfil e comprometimento dos agricultores”.
O projeto
Os produtores rurais mostraram interesse em buscar conhecimento sobre o mercado
Nele serão divulgadas informações sobre áreas afetadas de soja, devido a fortes chuvas, que pode influenciar o preço do grão. Molinaro também deu um alerta sobre a soja velha. “Os produtores que não venderam a soja velha devem vender. No entanto, devem esperar o dia 12 de agosto”. Já o economista da Faeg (Federação da Agricultura do Estado de Goiás), Pedro Aran-
tes, disse que o crédito rural não dá conta da produção brasileira, porém, é um instrumento fundamental para o giro de capital do produtor, mesmo com atrasos. “Não é suficiente, mas o produtor conquistou espaço pela sua eficiência. Por isso, consegue também autofinanciamento na cadeia produtiva”. Sobre o seguro rural, ele disse que o Brasil deveria adotar o modelo dos EUA, onde em 2012, com
O Projeto Soja Brasil é a maior expedição por lavouras de soja já realizada no país. Com a coordenação técnica da Embrapa, o projeto prestará uma consultoria avançada ao produtor brasileiro, que terá acesso a novas dicas e técnicas para obter mais produtividade. Na edição deste ano, o Soja Brasil também investe em capacitação através da carreta do Canal Rural, que viajará pelos polos produtores para levar conhecimento e promover a troca de experiências entre os agricultores locais. Esta é a quarta edição do projeto Soja Brasil. Durante a edição passada, safra 2014/2015, foram percorridos 13 Estados, 25 mil quilômetros, em mais de 100 municípios.
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MERCADO
Agroplanta cultiva sementes que vende Com o objetivo de orientar melhor os produtores rurais na escolha das variedades, empresa planta amostras das sementes que oferece aos seus clientes Na hora de comprar sementes, os produtores rurais sempre ficam em dúvida de qual variedade escolher. Como existem muitas opções no mercado, sempre é difícil saber qual é a que melhor atenderá suas necessidades, tanto no campo como no retorno financeiro. Para ajudar os agricultores, a Agroplanta Comércio de Insumos Agrícolas, localizada no Parque Industrial de Santa Tereza do Oeste, cultiva em sua propriedade anexa à sede da
Dalpizol: “É uma questão de respeito com os nossos clientes”
empresa, amostra das diversas variedades que revende e analisa os resultados. “Além de conhecer melhor as opções, podemos escolher o produto certo para o agricultor”, explicou o proprietário Adelson Dalpizzol. A empresa atua há 19 anos no mercado de sementes, adubos e agroquímicos e busca com isso mostrar respeito aos produtores. No caso do milho, há dois anos a atividade é feita. Na soja, já são três anos. Nesta safra, foram plantadas 33 variedades de milho, divididas em nove linhas. Os grãos são colhidos cuidadosamente e analisados posteriormente, principalmente a sua qualidade e a produtividade. “O nosso objetivo, em primeiro lugar, é mostrar aos nossos clientes os resultados obtidos com cada variedade, onde utilizamos Colheitadeira trabalhando nas 33 variedades cultivadas no pátio da Agroplanta
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A sede da empresa está localizada no distrito industrial de Santa Tereza do Oeste
sempre a mesma quantidade de insumos e defensivos. Dessa forma, eles têm acesso ao lado prático do plantio, sem precisar arriscar em sua lavoura. Em segundo lugar, nós podemos conhecer melhor o que vendemos. Assim, podemos indicar o melhor produto para o cliente ou o que irá melhor atender os seus objetivos e particularidades”, declarou Dalpizzol. De acordo com o vendedor da empresa, Elizandro Cozza, a atitude da Agroplanta é um
diferencial para o produtor rural. “Na hora que ele vai adquirir uma semente, ele tem a oportunidade de ver o material cultivado e os seus resultados. Além disso, testamos algumas aplicações de outros produtos. Desta vez, por exemplo, aplicamos somente uma vez o fungicida. Vamos analisar os resultados baseados nisso”, explicou. RESPEITO AO PRODUTOR
No agronegócio moderno, há uma mis-
celânea de informações sobre máquinas, defensivos, variedades, softwares e outros produtos voltados ao meio. Todos têm suas vantagens e desvantagens. Resta ao agricultor saber filtrar o que lhe interessa e escolher o que é melhor para sua propriedade. A Agroplanta é parceira na busca pela informação correta. “Não queremos deixar dúvidas. Queremos o sucesso dos nossos clientes”, afirma o empresário.
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BIODIESEL
Consumo será de 50 mi de ton até 2022 Previsão de consumo de grãos pela industria do biodiesel, feita pela Aprobio, depende de muitas variáveis, mas já divide opiniões de lideranças Apesar da crise nacional, a indústria de biodiesel brasileira está otimista. O diretor-superintendente da Aprobio (Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil), Julio Cesar Minelli, almeja que o segmento a partir de 2022 consuma 50 milhões de toneladas de soja para a produção do combustível, o que provavelmente represente metade da produção nacional na ocasião, conforme aumento gradativo ano a ano. A previsão depende de muitas variáveis e é vista com bons olhos por alguns e com dúvida por outros. A previsão de Minelli partiu de projeções de aumento de consumo do óleo diesel no Brasil e da tendência do aumento da mistura de biodiesel no diesel, passando dos atuais 7% para 15%. Com esse cenário, o consumo da indústria de combustíveis pode chegar a 50 milhões de toneladas de soja, mas toda a cadeia produtiva necessita adequar suas estruturas para chegar ao patamar, já que estamos falando de um aumento de duas a três vezes da produção atual de biodiesel. “Assim, começando pelo campo, passando pela indústria de extração de óleo, produção de biodiesel e distribuição, todos necessitam previsibilidade para estarem preparados para a evolução do consumo. Todos os investimentos necessários precisam de uma previsibilidade e visão de longo prazo, que é uma tarefa essencialmente de governo”, comenta Minelli. Segundo ele, esse planejamento é feito com um marco regulatório que trace objetivos e as metas a serem atingidas. “A indústria tendo o marco regulatório feito pelo governo, fará o planejamento de investimento necessário para atender à nova demanda prevista, garantindo, como sempre fez, a oferta de biodiesel”. Para a Aprobio, os benefícios ao mercado agrícola se o patamar for atingido são imensos, uma vez que criam mais um leque de opções de venda da produção dos produtores
A partir de marco regulatório oriundo do governo, a indústria poderá planejar expansão
rurais. “Uma demanda firme para os produtos agrícolas traz uma segurança no abastecimento do mercado de ração, estimulando também a cadeia da carne e os empregos gerados também por este setor”. O Brasil conta com 58 usinas autorizadas pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) para operar e produzir biodiesel, com uma capacidade de 20.853,51 metros cúbicos/dia, ou cerca de 7,5 bilhões de litros ao ano. A soja no Brasil tem como destino principal a exportação. Estima-se a exportação da soja em grão na ordem de 46 milhões de toneladas, 51% da safra. Do que será processado no país, a maior parte não possui como destino final a produção de biodiesel. “Possuímos muitas indústrias de extração de óleo e produção de farelo com destino ao mercado alimentício ou exportação. Com o B7 em 2015, estimamos que apenas 40% do óleo de soja produzido no país seja convertido em biodiesel. Assim, só cerca de 20% da soja colhida terá o seu óleo transformado no biocombustível. Lembrando que o grão da soja contém 19% de óleo e 81% de farelo proteico, farelo
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esse que é utilizado em larga escala na nutrição animal, portanto: mais biodiesel igual a mais farelo”, informa Minelli. IMPACTOS E ANÁLISES
O engenheiro agrônomo e diretor executivo do Sindicato Rural Patronal de Cascavel, Paulo Cezar Vallini, analisa com outros olhos a previsão de Minelli. “Por um lado pode ser uma oportunidade de comercialização aos produtores, mantendo os preços em alta. Por outro, pode ser preocupante, pois nós estaremos transformando alimento em combustível. Seria interessante também o programa estimular a produção de biodiesel através de outras plantas, que geraria novas opções de renda aos pequenos produtores”, ressalta Vallini. Já o analista de mercado Camilo Motter vê, a princípio, com bons olhos a previsão de Minelli. “O que salvou o milho no mundo foi a produção de etanol a partir dele. Para o campo e para o produtor é uma notícia boa, pois cria uma demanda alternativa”, declara. Porém, Motter também acredita que para essa previsão se concretizar, carece de políticas do governo eficazes. Nas exportações, ele também acredita que não existirão perdas, já que Agosto de 2015
o farelo de soja continuará a ser vendido com intensidade ao exterior. Por outro lado, Motter relembra a eterna discussão mundial de até que ponto devemos utilizar alimentos para geração de combustíveis. “A indústria do biodiesel vai ter que pagar mais que o mercado internacional para compensar ao produtor. Tudo isso teremos que analisar no futuro e os preços, o mercado internacional vai regular. Por exemplo, teremos menos óleo e isso refletirá no preço do item aos consumidores”, raciocina. Quanto aos impactos de valores pagos, o diretor-superintendente da Aprobio afirma que embora a análise fique mais complexa, eles acreditam que a remuneração deve permanecer atrativa, como hoje, uma vez que será agregado mais valor aos produtos da cadeia no País, mas seguindo também as cotações nos mercados internacionais. Sobre exportações do biodiesel, Minelli afirma que a ideia é atender somente o mercado interno.
Júlio Cesar MInelli: “Uma demanda firme para os produtos agrícolas traz uma segurança no abastecimento do mercado de ração, estimulando também a cadeia da carne e os empregos gerados também por este setor”
Questionado se a medida pode baratear o preço do óleo diesel, Minelli afirmou que a questão de preços é sempre mais complexa de ser tratada. “Ainda assim, desde julho de 2013 o preço do biodiesel mantém-se nos mesmos níveis do preço do diesel importado. Atualmente ele está mais baixo que o preço de venda do S10 [tipo de combustível] das distribuidoras, em especial nas regiões produtoras”, comenta, além de acrescentar que
essa mudança é uma questão de economia de mercado. Ele também afirma que essa questão deve ser analisada por outro viés, já que a comparação entre os produtos para ele não é adequada. “Uma comparação pura e simples do preço de um combustível derivado do petróleo em relação a um produto renovável e que traz benefícios a toda uma cadeia de produtores rurais e desenvolvimento ao interior do país,
PREÇO ÓLEO DIESEL
Familiar As usinas também ajudam a agricultura familiar. Elas celebram contratos com os produtores diretamente ou através de cooperativas com DAP Jurídica (Declaração de Aptidão para o PRONAF para pessoa jurídica), antes do início do plantio. Durante todo o ciclo da lavoura o agricultor recebe assistência técnica e, conforme negociação, as condições de fornecimento de sementes e/ou mudas, adubo, corretivos de solo, análises de solo, aluguel de máquinas, etc. Dados do MDA informam que em 2013 foram celebrados contratos com mais de 83.750 famílias, com aquisições que somaram R$ 2,89 bilhões. Os números de 2014 ainda não foram fechados, mas estima-se que as aquisições tenham atingido R$ 3,2 bilhões e, que em 2015 atinjam R$ 4 bilhões.
além de ser sustentável e contribuir com o meio ambiente, gerando menos poluição e, consequentemente melhorando a saúde da população, não nos parece a forma mais adequada”, ponderou.
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LEGISLAÇÃO
DITR foi tema de discussão na AMOP
As dúvidas envolvendo a Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural foram esclarecidas por Paulo Orso
Diretoria da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná convocou o presidente do Sindicato Rural de Cascavel para falar sobre o imposto em Assembléia da entidade O presidente do Sindicato Rural Patronal de Cascavel e do Núcleo Regional dos Sindicatos Rurais Patronais do Oeste do Paraná, Paulo Roberto Orso, participou da 7ª Assembleia Geral Ordinária da Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná), no dia 10 de julho. Orso foi apresentar uma solução para realizar corretamente a DITR (Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural), que tem sido alvo de dúvidas na região Oeste do Estado sobre cálculos e valores da terra. Um dos motivos das dúvidas levantadas está relacionado ao prazo para o envio da informação do VTN (Valor da Terra Nua) referente aos exercícios de 2014 e 2015, que encerrou no dia 31 de julho. A informação do VTN é uma das exigências do convênio
contida na Instrução Normativa (IN) 884/08. Por ela, o Município optante deverá informar anualmente o Valor de Terra Nua por hectare (VTN/ha) para fins de atualização do Sistema de Preços de Terras (SIPT) da Receita Federal. De acordo com Jovir Esser, economista do Deral (Departamento de Economia Rural) do escritório regional da Seab (Secretaria de Agricultura e Abastecimento) de Cascavel, o Valor da Terra Nua é um dos principais itens da declaração do DITR. Do VTN, são deduzidas automaticamente pelo programa, as áreas não tributáveis (áreas de preservação permanente, reserva legal e demais áreas de preservação ambiental), chegando ao Valor da Terra Nua tributável – VTNt, que é a base de cálculo do ITR, apurado por propriedade. Os municípios do Oeste devem buscar a elaboração dos valores das terras nuas, já que eles não são fornecidos. O Deral fornece uma tabela de preços média de valores comerciais, mas não de terra nua. Utilizar somente o valor tabelado pelo Deral é que fomentava conflitos, já que a maioria dos produtores os considera altos demais para declaração. Na ocasião, em amplo debate com prefeitos e prefeitas da região Oeste, Paulo Orso apresentou uma
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solução que tem dado certo em Cascavel. O assunto é de extrema importância para as prefeituras, porque se feito irregularmente gera queda de arrecadação. Diversas técnicos de várias entidades do município se reuniram em um grupo de estudos com o objetivo de buscar uma maneira de chegar a um valor correto para a declaração, após discordâncias e problemas com a Receita. “Muitos produtores colocavam valores inexpressivos da terra, o que não está correto. Com essas discordâncias, procuramos chegar a um denominador comum. Buscamos orientação de técnicos da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) para auxiliar no processo de formatação dos valores”, disse Orso. Como o valor do Deral era alto demais para a declaração, a solução foi encontrar o valor da terra nua e dele diminuir os valores investidos pelos produtores, como correção de solo, catação de raízes entre outros. “Tiramos esses investimentos, respeitando as regras da ABNT. Chegamos a um modelo que está funcionando e tem deixado todos satisfeitos. Além de aumentar a arrecadação dos municípios, ela traz tranquilidade e paz ao campo”, comentou Orso. Agosto de 2015
Parabéns! 01/08/1937 01/08/1939 01/08/1965 03/08/1944 03/08/1964 05/08/1973 05/08/1974 06/08/1938 06/08/1952 06/08/1967 08/08/1943 08/08/1960 09/08/1935 09/08/1967 11/08/1963 11/08/1969 12/08/1954 14/08/1943 15/08/1972 16/08/1962 16/08/1975 18/08/1937 18/08/1948 18/08/1968 19/08/1932 19/08/1937 19/08/1938 19/08/1943
Agosto de 2015
IRACEMA GROTTO FORMIGHIERI KASSAHARA SHIGUERU ROGERIO FRANCISCO STEIN JOAQUIM FELIPE LAGINSKI OLAVO JOSE PIVA HERMES ROBERTO BONATTO NEVES IURCZAKI JOANI AVELINO CARLOTO DANILO FRIZON PAULO MACHTURA SUCH CARMEN MENIN DALBOSCO IZABELA FERLIN AVELINO MARCON ROZANE APARECIDA TOSO BLEIL ROQUE MACULAN ALEXANDRE LAGO ROSA RENI MUFFATO MODESTA BONATO BEBBER ROVANI JOSÉ SIMONETI DELCIO ROQUE SNAK ELIANE KOPCHINSKI FIDELCINO TOLENTINO SERGIO FUHR MOACIR DAMBROS SILVINO JOSE MULLER IVO DAMBROS DIMER JOSE WEBBER ANTONIO JOSE PATZOLD
O agropecuarista Rogério Francisco Stein é um dos associados que aniversariam no mês de agosto 19/08/1954 19/08/1958 19/08/1985 20/08/1969 20/08/1981
NELSON LOUREIRO NICOLAU FLYSSAK MICHELLE SCANAGATTA TOZZI VITOR JOSE SMARCZEWSKI TATIANA FREHNER KAVALCO
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Veja quais os associados do Sindicato Rural de Cascavel que estão aniversariam no mês de agosto! 21/08/1963 21/08/1967 21/08/1978 22/08/1946 22/08/1947 22/08/1953 22/08/1964 22/08/1966 23/08/1953 23/08/1955 23/08/1957 24/08/1934 25/08/1987 26/08/1961 27/08/1951 27/08/1953 27/08/1978 27/08/1988 28/08/1935 28/08/1942 28/08/1973 29/08/1936 30/08/1959 30/08/1966 31/08/1939 31/08/1958 31/08/1975 31/08/1979
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Imagens adquiridas de banco de imagens, meramente ilustrativas.
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Diretora Técnica Médica Dra. Selma Miyazaki - CRM-PR: 12511 40
Agosto de 2015