Sindirural 52

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PUBLICAÇÃO OFICIAL Publicação mensal do Sindicato Rural de Cascavel - Ano VIII | Nº 52 | Outubro de 2015 | R$ 10,00 www.facebook.com.br/sindirural

A grande feira do Paraná ENTREVISTA: VALTER VANZELLA

“Investimento irá gerar 8.500 Outubro de 2015 empregos”

PRAGA

Formigas preocupam os agricultores 1

Sob o comando de João Batista Cunha Jr., a Sociedade Rural do Oeste do Paraná realiza de 10 a 15 de novembro de 2015 a 36ª edição da Expovel (Exposição Feira Agropecuária de Cascavel) SAFRINHA

ADAPAR proíbe plantio de soja

CAPRINOS / OVINOS

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Outubro de 2015


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R. Paraná, 3937 - CEP 85.810-010 Cascavel/PR - Fone (45) 3225-3437 www.sindicatorural.com DIRETORIA Presidente Paulo Roberto Orso Vice-presidente Gelso Paulo Ranghetti 2º Vice-presidente Modesto Felix Daga Tesoureiro Genor Frare 2º Tesoureiro Renato Archille Martini Secretário Paulo Cezar Vallini 2º Secretário Gion Carlos Gobbi Diretor Administrativo Paulo Roberto Orso CONSELHO ADMINISTRATIVO Membros Milton Pedro Lago Valmir Antônio Oldoni Haroldo Stocker Ângelo Custódio Romero Eugênio César Luiz Dondoni Carlos Alberto Zuquetto Gelson José Zanotto CONSELHO FISCAL Titulares Isaías Luiz Orsatto Eudes Edimar Capeletto Denise Adriana Martini de Meda Suplentes José Torres Sobrinho Airton José Gaffuri Darcy Antonio Liberalli DELEGADO JUNTO À FAEP Titular Paulo Roberto Orso Suplente Paulo Cézar Vallini

www.revistasindirural.com.br Publicação oficial do Sindicato Rural Patronal de Cascavel Circulação Mensal Coordenador editorial: Paulo Cézar Vallini pvallini@uol.com.br

Fale com a redação: Jair Reinaldo dos Santos (editor) Fone (45) 3037-7829 / 9972-6113 editoria@revistasindirural.com.br

Departamento Comercial: (45) 3037-7829 / 9972-6113 comercial@revistasindirural.com.br

Projeto gráfico arte/diagramação: NewMídia Comunicação Rua Cuiabá, 217 - CEP 85819-730 Cascavel-PR - Fone (45) 3037-7829 www.newmidiacomunicacao.com.br

Nesta edição SindiRural nº 52- Outubro/2015

Capa O destaque dessa edição 52, fica por conta da realização da 36ª Expovel (Exposição Comercial, Agropecuária e Industrial de Cascavel) pela SRO, sob o comando de João Batista Cunha Jr. O evento terá diversas atrações, entre rodeio, shows, julgamento de raças e expositores. Pág. 14

ADAPAR proíbe plantio de soja safrinha no Paraná

LEIA TAMBÉM

A medida drástica foi tomada em função do uso intensivo de fungicidas para o controle da ferrugem, que causou a perda de eficiência dos produtos disponíveis no mercado, aumentado a resistência do fungo aos fungicidas

• 45% da soja produzida no país não é certificada. Pág. 20

Pág. 16

• Sumário de touros e reprodutoras é parceiro dos agropecuaristas. Pág. 26

Golpe da ONG: agricultores não pagarão indenização Com base no CAR, suposta “ONG” tentou dar golpe ajuizando ações públicas contra mais de 30 agricultores da região, mas Justiça deu ganho de causa aos produtores rurais Pág. 12

Entrevista O entrevistado dessa edição é Valter Vanzella, presidente da Frimesa, que fala sobre o novo investimento no município de Assis Chateaubriand que irá gerar mais de 8.500 empregos, com investimentos de até R$ 2,5 bi até o ano de 2030. Pág. 8 4

• Leilão RPK ofertou genética superior em reprodutores. Pág. 22 • MAPA inicia seleção de produtores para o Programa Leite Saudável. Pág. 24

• Programa de recuperação de pastagens começa a dar resultados. Pág. 28 • Caprinos e ovinos são temas de seminários na Faculdade Assis Gurgacz (FAG), em Cascavel. Pág. 30 • ormigas cortadeiras preocupam os agricultores da região Oeste. Pág. 32

Novas pragas na soja preocupa os agricultores Três novas pragas agrícolas, que atacam principalmente as lavouras de soja, estão sendo amplamente divulgadas na mídia ligada ao agronegócio como grandes ameaças para o ciclo da oleaginosa no Brasil. Pág. 18 Outubro de 2015


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Época de oportunidades e incertezas O início do plantio da soja no Brasil e na nossa região evidencia os desafios que os produtores rurais terão pela frente. O preço da venda da nossa produção da oleaginosa hoje tem atingido valores altos, mas isso só é possível devido ao câmbio, desestabilizado com a alta do dólar. O preço cotado na bolsa de Chicago é um dos piores dos últimos anos. Precisamos nos preparar e abraçar as oportunidades num futuro cheio de incertezas. Com a venda antecipada, temos produtores que já venderam boa parte da produção de soja por, em alguns casos, R$ 80 a saca. Numa primeira análise, pensamos ser um excelente negócio. No entanto, o bushel em Chicago está sendo cotado muito abaixo da regularidade que ele tem mantido nos últimos anos, podendo ser considerado um dos piores preços nos últimos 5 anos. A alta do dólar tem segurado nossa remuneração em patamares razoáveis, mas se isso muda, podemos ter grandes complicações.

Não sabemos o que acontecerá amanhã e, porisso, precisamos agir com cautela e sabedoria (..)

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Aliado à isso, boa parte dos custos de produção subiu bastante, porque também são cotados em dólar. Alguns insumos aumentaram mais de 40%. Só quem arca com a conta deles sabe o quanto está difícil pagar. Para piorar a situação, temos um governo desestruturado, perdido em todas as suas ações. Não sabemos o que acontecerá amanhã e, por isso, precisamos agir com cautela e sabedoria, aproveitando as oportunidades de fecharmos bons negócios antes de levarmos um grande prejuízo nesse mar de incertezas que nos aguarda. Pensar que poderia ganhar mais se estocar a produção pode não ser um bom raciocínio. A segurança está em primeiro lugar. Além disso, precisamos nos planejar para a próxima safra de soja. Quem não começar a pensar nela pode amargar prejuízos. O momento que vivemos é como jogar xadrez, mas somos nós que temos que dar o xeque-mate.

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ENTREVISTA “Investimento gerará 8.500 empregos” VALTER VANZELLA - PRESIDENTE DA FRIMESA

A entrevista desta edição é com o presidente da Frimesa, Valter Vanzella. Ele é o mandatário da indústria e comandará um dos maiores investimentos dos últimos anos, o abatedouro de suínos que será erguido em Assis Chateaubriand. Valter fala sobre os investimentos de mais de R$ 2,5 bilhões que serão feitos até 2030, quando a empresa estará abatendo mais de 15 mil suínos por dia e sobre o impacto das atividades da agroindústria na região Oeste do Paraná. REVISTA SINDIRURAL - Qual o investimento que será realizado pela Frimesa em Assis Chateuabriand e o que ele contempla? Quando as obras começam e quando ficam prontas e iniciam a produção? As obras do novo frigorífico iniciarão já em 2016, e a previsão da inauguração será em 13 de dezembro de 2018, data de aniversário da Frimesa. A unidade estará com 100% da capacidade de funcionamento em 2030. A Frimesa vai investir R$ 800 milhões, na planta de industrialização mais o investimento total chega aos R$ 2,5 bilhões, pois toda a cadeia desde a construção de UPLs, terminações de suínos e fábrica de rações serão ampliadas. As cooperativas filiadas serão responsáveis por essa parte. REVISTA SINDIRURAL - Qual será a capacidade de produção e se já existe um plano de expansão? VALTER VANZELLA - A produção será em etapas, iniciando em 2019 com um abate de 3.500 cabeças ao dia. Com o projeto finalizado, em 2030, o abate será de 15.000 suínos ao dia, 1.000 animais por hora. 1°Estágio, de 2019 a 2021: 3.500 Cab./Dia; 2°Estágio, de 2022 a 2025: 7.500 Cab./Dia; 3°Estágio, de 2026 a 2029: 11.000 Cab./ Dia e por fim, o 4°Estágio, em 2030: 15.000 Cab./Dia. REVISTA SINDIRURAL - Quantos

O projeto beneficiará toda a região com o recolhimento de impostos e toda uma conomia que se acaba se desenvolvendo (..)

empregos serão gerados na fase de construção e quantos empregos diretos e indiretos o novo espaço gerará assim que estiver a pleno vapor? VALTER VANZELLA - Os novos colaboradores também serão contratados em etapas. Inicialmente serão 2.000 empregos diretos até 5.500 na última etapa de conclusão. Indiretamente serão gerados mais 8.500 empregos em toda a cadeia produtiva. REVISTA SINDIRURAL - Por que o município de Assis Chateaubriand foi escolhido para o investimento? VALTER VANZELLA - Foi uma decisão técnica que levou em consideração a localização geográfica, o acesso a água (Captação e Escoamento), a mão de obra e a logística de transporte de suínos até a fábrica. REVISTA SINDIRURAL - Qual é o

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impacto de uma obra desse porte para a região Oeste? VALTER VANZELLA - Além dos empregos já citados o projeto beneficiará a região com a recolha de impostos e toda uma economia que acaba se desenvolvendo por meio de várias oportunidades que serão geradas na prestação de serviços entre outras. REVISTA SINDIRURAL - Os recursos utilizados na obra são próprios ou são financiados por alguma instituição? VALTER VANZELLA - O principal apoiador será BNDES via BRDE, mas certamente teremos outros apoiadores. O município de Assis também terá sua parcela de apoio. REVISTA SINDIRURAL - Ocorrerá alguma parceria com alguma cooperativa de crédito como ocorreu no período de implantação do abatedouro da Lar em Matelândia, com o objetivo de aumentar o número de animais criados? Na ocasião, só o Sicredi financiou mais de 500 novos aviários. VALTER VANZELLA - A Frimesa é uma Cooperativa Central, logo as questões de fomento de suínos e ações juntos aos suinocultores serão viabilizadas via Cooperativas filiadas. REVISTA SINDIRURAL - Essa obra contemplará toda a região? Ela dará oportunidade para novos criadores entregarem sua produção? Se sim, como eles podem fazer para se candidatar? VALTER VANZELLA - Sim, com certeza. Como citado acima são as Cooperativas filiadas que coordenarão os projetos de terminação e Unidades Produtoras de Leitões junto aos produtores integrados. REVISTA SINDIRURAL - Quais outros planos de expansão a Frimesa tem a médio e longo prazo? VALTER VANZELLA - Consolidar o que está em andamento no leite e no suíno. Outubro de 2015


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REGISTRO

Produtores rurais argentinos visitam Sindicato Rural

Um grupo de produtores rurais, diretores, gerentes e funcionários de cooperativas de quatro províncias da Argentina estiveram no Sindicato Rural de Cascavel no dia 17 de setembro. O sindicato foi uma das paradas da comitiva pela região, com o objetivo de aprender como funciona o trabalho da entidade. Miguel Bentivigna era o organizador do grupo, que passou cinco dias na região. Eles visitaram a Coopavel, a Coodetec, a Copacol, a Lar, o sindicato e uma propriedade de um integrado. Segundo Miguel, a intenção da comitiva é promover um intercâmbio de ideias e como funciona a organização agrícola no Brasil, voltado às cooperativas, sua industrialização e relação com o associado. “Nossa região é muito similar com aqui. Feita de imigrantes, com a agricultura forte, cheia de pequenos e médios produtores e organizado fortemente em cooperativas. Essa troca de informações é muito importante”, disse. No sindicato, eles foram recepcionados no anfiteatro do sindicato. Na ocasião, o engenheiro agrônomo e diretor executivo do sindicato, Paulo Vallini, fez uma apresentação sobre os números do setor agropecuário em Cascavel e na região Oeste do Paraná, como o sindicato se organiza e atua e sobre outros assuntos, como os cursos

Os visitantes argentinos foram recepcionados pelos diretores do Sindicato Rural de Cascavel

do Senar. Os membros do grupo atuam em oito cooperativas, separadas em quatro províncias na Argentina: Santa Fe, Chaco, Entre Rios e Buenos Aires. Um deles era o produtor rural Luís Alberto Fancio, que cultiva milho e soja na sua propriedade, entre outras coisas. É primeira vez que ele vem ao Brasil. Ele ficou impressionado com a tecnologia embarcada nas cooperativas visitadas. “Um crescimento fantástico e muito rápido. Aprendi muita coisa nova e estou levando

um bloco de anotações cheio para casa”, contou. Outro fator que impressionou, não só a ele, mas a quase toda a comitiva argentina, foi a baixa quantidade de impostos pagos pelos produtores rurais no Brasil. No país vizinho, a carga tributária para o setor agropecuário é muito maior. “O sistema aqui é melhor do que de lá. Favorece mais o agricultor. Na Argentina temos que ter muitas atividades para conseguirmos ter lucro. Só na soja, o governo nos toma 35% da produção”.

Mercolab realizou o seu 11º Encontro de Avicultura

A edição 2015 do evento concentrou os temas principais em duas preocupações da indústria da avicultura: a influenza e a salmonela

O laboratório de diagnósticos veterinários Mercolab promoveu, no dia 15 de setembro, no Centro de Convenções e Eventos de Cascavel, o 11º Encontro MercoLab de Avicultura. Na ocasião, foram debatidas questões a respeito da sanidade avícola no Brasil e no mundo, além de atualizar a cadeia produtiva do setor com a divulgação de resultados de pesquisas e novos

conhecimentos que contribuem para otimizar custos e melhorar a produção. Nesta edição, 7 palestrantes participaram do evento, sendo dois de fora do Brasil. O evento é realizado todos os anos e reúne os principais assuntos discutidos em universidades, no mercado, nas empresas e fruto de pesquisas. De acordo com o diretor-presidente Alberto Back, a edição deste ano

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concentrou-se em duas principais preocupações: a influenza e a salmonela. “A Influenza por ser uma doença catastrófica e sobre a possibilidade de ocorrer um surto aqui. E quanto à salmonela, buscamos nos atualizar e apresentar novas tecnologias, metodologias e vacinas para termos um controle mais eficiente e atender as exigências do mercado interno e externo”, conclui. Outubro de 2015


Unimed colhe os resultados da campanha “Eu Ajudo na Lata”

A Apae recebeu dos diretores da Unimed uma cadeira adaptada para os alunos da entidade

A campanha “Eu ajudo na lata”, fruto de uma parceria entre a Unimed, o Sindicato Rural de Cascavel e outras entidades, já colhe os primeiros resultados. Em setembro, a Apae (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) de Cascavel recebeu uma cadeira adaptada para atender os alunos. O objetivo da campanha é, através do recolhimento e posterior venda dos lacres de latas de alumínio, fazer o bem social e

atender demandas de determinadas entidades. A cadeia adaptada custou R$ 770 e foi entregue a diretora pedagógica da Apae, Wagna Sutana. O diretor executivo do Sindicato Rural, Paulo Vallini, agradeceu a todos que colaboraram com a campanha via sindicato, que é um dos pontos de recolhimento. “Agradecemos a colaboração de todos e a campanha continua”.

Sindicato Rural e SRO definem as datas do Show Pecuário 2016 A segunda edição do Show Pecuário será realizada dias 26, 27, 28 e 29 de julho de 2016, no Parque de Exposições Celso Garcia Cid, em Cascavel. A definição das datas acaba de ser feita pela comissão organizadora do evento, composta por membros do Sindicato Rural Patronal de Cascavel e da Sociedade Rural do Oeste (SRO), que são as entidades promotoras. A reunião foi coordenada pelos presidentes do Sindicato Rural e da SRO, Paulo Orso e João Batista Cunha Júnior, respectivamente. Eles explicam que a primeira edição do Show Pecuário foi realizada durante três dias: 14, 15 e 16 de julho deste ano, e que a segunda edição foi ampliada para quatro dias. O Show Pecuário será uma oportunidade para que produtores rurais, indústria, comércio e prestadores de serviços ligados ao setor pecuário, estudantes, agrônomos, médicos veterinários e outros interessados tenham acesso à tecnologia do segmento, informação e conhecimento dos especialistas da área e das maiores empresas do ramo pecuário. Além de leilões e julgamento de bovinos, equinos e ovinos, o evento terá ainda rodadas de negócios permanentes e palestras, bem como expositores de vários segmentos ligados ao agronegócio.

Areac comemorou Dia do Engenheiro com almoço No dia 10 de outubro, a Areac (Associação Regional dos Engenheiros Agrônomos de Cascavel) promoveu, na sede da entidade, um grande evento de confraternização alusivo ao Dia do Engenheiro Agrônomo, comemorado no dia 12 de Outubro. No evento, foi proporcionado aos associados da entidade e convidados um delicioso almoço e muita diversão. O ingresso foi um quilo de alimento não-perecível, que foi doado a entidades assistenciais. Diretor secretário do Sindicato Rural de Cascavel, o engenheiro agrônomo Paulo Vallini enalteceu a importância desses profissionais para o agronegócio brasileiro. “É uma profissão muito importante para a agricultura, pois é através da assistência técnica desses profissionais que atingimos os altos níveis de produtividade que temos hoje”, salientou. Outubro de 2015

A sede da entidade foi o local do evento comemorativo

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GOLPE

Agricultores não pagarão indenização

Com base no CAR, suposta “ONG” tentou dar golpe ajuizando ações públicas contra mais de 30 agricultores da região, mas Justiça deu ganho de causa aos produtores rurais O golpe da Abemacas (Associação Brasileira de Estudos do Meio Ambiente, Consumidor e Assistência Social) foi desmascarado pela Justiça. A entidade, que ajuizou ações civis públicas em Cascavel contra mais de 30 agricultores pedindo indenizações foi considerada fraudulenta. O juiz responsável decretou extintos alguns processos e comunicou o Sindicato Rural Patronal de Cascavel com intuito de evitar abusos praticados por associações congêneres. A Abemacas pediu indenizações absurdas aos produtores alegando irregularidades nos documentos no que se refere a reserva legal dos imóveis, utilizando justificativas fabricadas. Segundo o juiz responsável pelo processo, Eduardo Villa Coimbra Campos. A fundamentação utilizada pelos golpistas era

Paulo Vallini: “Agricultores devem procurar o Sindicato Rural e não fazer acordo algum”

a seguinte: “Condenar o réu na obrigação de fazer consistente em registrar a Reserva Legal junto ao CAR, ou junto ao Sistema de Manutenção, Recuperação e Proteção da Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente (SISLEG – criado no Estado do Paraná) quando estes se encontrarem disponíveis, e (ou) a sua averbação junto à matrícula imobiliária do

seu imóvel”, logo em seguida, ordenando que os agricultores pagassem custas e honorários dos advogados. Os valores das ações chegavam a R$ 500 mil. O juiz reconheceu que a entidade não tinha legitimidade e julgou extintos os processos. “Ademais, da análise da procuração apresentada pela requerente, verifica-se que o endereço da associação é o mesmo da advogada contratada para ajuizar a presente demanda, o que demonstra que a Abemacas existe apenas formalmente e, trata-se, em verdade, de um escritório de advocacia”, destacou o juiz Eduardo Villa Coimbra Campos. O diretor executivo do Sindicato Rural, Paulo Vallini, disse que os produtores rurais sempre devem procurar o sindicato antes de tomar qualquer decisão. “Não façam acordo algum. Sempre procurem o sindicato. É a terceira vez que tentam esses golpes”. O advogado do Sindicato Rural, Eduardo Oleinik, que atuou em vários casos, informou que em decorrência das decisões proferidas pelo judiciário, em ações ainda não decididas, a Abemacas pleiteia a desistência dos processos, o que demonstra que a associação já se considera derrotada na Justiça. O objeto da ação era supostas irregularidades nos documentos sobre a reserva legal dos imóveis

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Outubro de 2015


Outubro de 2015

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CAPA

Expovel é a grande feira do Paraná

O rodeio é uma das grandes atrações da feira, que leva grande público ao Parque de Exposições Celso Garcia Cid

Com o olhar no futuro, sem abrir mão das suas raízes, a SRO realiza de 10 a 15 de novembro a 36ª edição de uma das maiores feiras agropecuárias do Estado Realizada pela primeira vez em 1980, a Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Cascavel (Expovel/Internacional) é um dos maiores acontecimentos do agronegócio brasileiro. Sua história confunde-se com a do mais importante município do Oeste do Paraná e, para honrar esta tradição, a Sociedade Rural do Oeste do Paraná (SRO) incluiu a Amostra Cultural na programação do evento. De 10 a 15 de novembro, o Parque de Exposições de Cascavel será palco de apresentações de orquestras de viola e de grupos de dança tradicionalista. A iniciativa conta com o apoio do Ministério da Cultura, por meio da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet - nº 8.313/91) e representa um avanço importante no que diz respeito à programação artística da Expovel. De acordo com o presidente da SRO, João Batista Cunha Júnior, a Expovel está sendo organizada para que continue sendo a maior festa popular de Cascavel, com expectativa de público de 300 mil pessoas. “O objetivo maior desta feira é apresentar atrações para as famílias de nossa cidade e região, ser um ambiente saudável para os amigos se reunirem com

A Expovel é um evento que expressa a grandeza da nossa terra.

JOÃO BATISTA CUNHA JR. Pres. da Sociedade Rural do Oeste (SRO)

segurança. Por isso, estamos trabalhando há meses para manter o sucesso que a Expovel sempre teve, um evento que expressa a grandeza de nossa gente”, avalia. Entre as atrações artísticas, os cantores que cantam as músicas mais tocadas nas rádios de todo o país estarão na 36ª Expovel: Edy Lemond e convidados (10 - entrada gratuita), Erick e Léo e Marcos e Belutti (11), Rodrigo e Ravel e Pedro Paulo e Alex (12), Fernando e Sorocaba (13) e Henrique e Diego

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(14). A última noite da feira será reservado à grande final do Top Team Cup, a maior competição do rodeio nacional que escolheu Cascavel para sediar a última etapa da temporada 2015. Os passaportes para os seis dias de evento podem ser comprados a R$ 100,00 por pessoa no site www.expovel.com.br. Nesta página, bem como no Shopping JL e nos postos Ararajuba e Pra Frente, é possível comprar as entradas por dia a R$ 25,00 (11 a 14) e R$ 20,00 (15). Quem quiser acompanhar estas atrações de pertinho, poderá aproveitar o Backstage Rural Bar, camarote preparado no capricho pela SRO em parceria com a rádio e TV Tarobá. Os ingressos também podem ser comprados por R$ 100,00 por dia no site da feira e dá direito a shows exclusivos de DJs e duplas sertanejas universitárias, além do Espaço VIP JL e o JL Gourmet - atrações que o Shopping JL Cascavel oferecerá no local. Para quarta-feira (11) está programada a Expovel Solidária, ação de cunho social da SRO que oferece gratuitamente a estudantes da rede municipal de ensino as atrações do parque de diversões, com direito a um lanche caprichado. A rainha da 36ª Expovel, a acadêmica de Direito, Ana Laura Casarin Caleiro, de 18 anos, e sua corte composta por nove princesas estarão presentes, bem como em toda a programação da feira, que conta ainda com leilões, julgamentos, Exposição e Mostra de Cavalo Crioulo, Exposição de Carros Antigos, 1ª Fecom da Expovel, Prova de Três Tambores, Praça de Alimentação e Parque de Diversões. Outubro de 2015


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VAZIO SANITÁRIO

O vazio sanitário foi implantado em 2008 no Paraná devido ao crescimento de ferrugem asiática nas lavouras

Adapar proíbe a soja safrinha no PR

A medida drástica foi tomada em função do uso intensivo de fungicidas para o controle da ferrugem, que causou a perda de eficiência dos produtos disponíveis no mercado, aumentado a resistência do fungo aos fungicidas A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) determinou que a partir da safra 2016/2017 está proibido o plantio da soja safrinha no estado. O objetivo é combater a disseminação da ferrugem asiática nas lavouras. A portaria nº 193, publicada no último dia 7 de outubro, estabelece também que os agricultores terão que eliminar imediatamente as plantas contaminadas pela doença. De acordo com a portaria, fica estabelecido o período de semeadura da soja entre 16 de setembro a 31 de dezembro de cada ano

agrícola. O prazo final para a colheita ou interrupção do ciclo da cultura da soja será 15 de maio, sendo que após essa data todas as áreas cultivadas deverão estar colhidas ou com as plantas dessecadas. Com exceção de lavouras para fins de pesquisa, não será mais permitido o cultivo de soja em sucessão à soja na mesma área e no mesmo ano agrícola. 19 AUTOS DE INFRAÇÃO NA REGIÃO OESTE

Iniciado no dia 15 de junho, o vazio sanitário de 2015 do Paraná se encerrou no dia 15 de setembro com 19 autos de infração registrados nos agora 32 municípios pertencentes ao Núcleo Regional da Seab (Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento) de Cascavel. Foram 642,5 hectares de soja cultivada indevidamente, divididos nos municípios de Cascavel, Catanduvas, Corbélia, Braganey, Quedas do Iguaçu, Iguatu, Santa Terezinha do Itaipu e Matelândia. Além da grande área, cerca de um quilômetro da faixa de domínio de uma estrada rural do Rio da Paz também foi encontrado o plantio no período proibido. Implantado em 2008 no Estado devido ao

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crescimento de casos de ferrugem asiática nas lavouras, o mecanismo tem sido um dos mais eficazes no combate à doença. Mesmo assim, muitos produtores continuam desrespeitando a recomendação da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná), o que pode prejudicar toda a cadeia produtiva. Em 2014, nos antes 28 municípios que fazem parte do Núcleo Regional da Seab de Cascavel, foram registradas 20 autuações. Se flagrado, além de ter que destruir a plantação, o agricultor pode ser multado nos valores de R$ 500 a R$ 5 mil por hectare. O auto de infração e a defesa do produtor rural são encaminhados à Adapar de Curitiba. Lá, engenheiros agrônomos e advogados julgam caso a caso. Os infratores do ano passado começaram a receber as multas este ano. De acordo com o fiscal agropecuário da Adapar de Cascavel, Américo Onaka, a maioria dos produtores continuava respeitando a restrição de plantio. “Porém, como a soja estava com um melhor preço, muitos apostaram na safrinha também. Eles até conseguem colher antes do vazio, mas com uma chuva logo após a Outubro de 2015


Seminário da Faep discutiu a ferrugem asiática Com base no problema da soja, antes da proibição da soja safrinha, Cascavel foi uma das cidades que recebeu o seminário regional sobre a eficiência de fungicidas para o controle da ferrugem asiática da soja, organizado pela Faep (Federação da Agricultura do Estado do Paraná), Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná), Embrapa e Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná). O evento ocorreu também em Maringá, Pato Branco, Londrina, Guarapuava e Castro. Em Cascavel, aconteceu no auditório do Sindicato Rural da cidade e contou com a presença de técnicos, produtores e engenheiros agrônomos. Usar fungicidas diferentes, evitar semeadura tardia e abolir a safrinha de soja são as principais alternativas para combater a doença. A pesquisadora da Embrapa Soja de Londrina, Cláudia Vieira Godoy, abriu os trabalhos. Ela fez um alerta com relação ao controle da doença, pois o setor está perdendo as ferramentas de controle. “O fungo está criando resistência e, se mal mane-

jado, podemos perder todas os fungicidas num prazo de cinco anos. Precisamos preservá-los por mais tempo, porque não há novos produtos sendo desenvolvidos”. O primeiro passo, segundo Cláudia, é não usar somente os fungicidas como estratégia controle. O agricultor deve fazer o monitoramento adequado na lavoura, semear cedo para escapar da ferrugem e quando utilizar o defensivo, fazer rotação dos modos de ação e evitar usar o mesmo produto, pois facilita a criação de resistência. O fiscal de defesa agropecuária da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná), Nei Omar de Araújo, falou sobre a importância da soja para a região, a resistência da ferrugem aos produtos e sobre a soja safrinha, que favorece a ocorrência da ferrugem, mantendo-a persistente no ambiente. “Temos que tentar orientar o agricultor de que a safrinha não é bom negócio. Aparentemente hoje ela pode ser, principalmente em relação ao preço e para a produção de semente para uso próprio. No entanto, a médio prazo ela é prejudicial. Precisamos começar a pensar no futuro e evitar a safrinha”.

A diretora técnica da Faep, Maria Silvia Digiovani, disse que a intenção é que se volte às boas práticas na agricultura, como o plantio direto, controle integrado de pragas, proteção de solo, pelas quais a soja se desenvolveu bem. “Queremos garantir a renda e segurança do produtor”. Ela também lembrou que a ferrugem pode inviabilizar o cultivo de soja no Paraná, causando prejuízos inimagináveis. O engenheiro agrônomo e diretor executivo do Sindicato Rural, Paulo Vallini, disse que o evento foi muito importante para que o meio agrícola seja informado sobre o problema, que hoje está controlado, mas pode em breve se tornar algo sério e sem controle. “Os produtores precisam se inteirar da situação, conhecendo melhor a eficácia dos fungicidas que utilizam. A empresas que comercializam os produtos também, para indicar somente os mais adequados e eficientes. Essa informação deve ser disseminada em todo o setor produtivo e também na extensão privada e pública.

Produtores, técnicos e agrônomos participaram do seminário, que foi promovido pela Faep no auditório do Sindicato Rural de Cascavel

planta brota novamente”, disse. Além disso, ele salientou que o vazio sanitário da soja não pode ser visto pelos produtores como uma penalização, mas sim como uma ajuda. “Nós queremos que eles consigam produzir sempre mais e sem riscos. À medida em que os fungicidas estão perdendo sua eficiência, quanto mais houver uma colaboração para evitar a disseminação da ferrugem, é meOutubro de 2015

lhor para todos. Caso não, o prejuízo é muito maior, podendo inviabilizar a produção de soja e toda a cadeia produtiva. Sem soja não temos ração, não temos alimento para as aves, suínos entre outras coisas”, ressalta. FISCALIZAÇÃO CONTINUA

Américo disse que, independente do fim do vazio sanitário, as fiscalizações continuam. “Se visitarmos uma área e percebermos que o

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ciclo dela, tamanho da planta está em desacordo com o período de liberação do plantio, fica claro que a soja foi cultivada durante o vazio. Estes produtores também podem ser autuados”, informa. A cidade recordista de irregularidade de 2015 foi Corbélia, onde em uma só propriedade foram constatados 161 hectares da oleaginosa cultivados irregularmente.


SOJICULTURA

Novas pragas na soja preocupa produtores

Folhas murchas são um dos sintomas da “soja louca II”

Pesquisador da Embrapa minimiza pânico sobre a incidência de novas pragas nas lavouras de soja do Paraná Três novas pragas agrícolas, que atacam principalmente as lavouras de soja, estão sendo amplamente divulgadas na mídia ligada ao agronegócio como grandes ameaças para o ciclo da oleaginosa no Brasil. No entanto, para o pesquisador especialista em entomologia da Embrapa Soja de Londrina, Adeney de Freitas Bueno, as informações foram divulgadas em tom muito alarmista, causando pânico em muitos sojicultores. Para ele, é preciso ficar atento às novas pragas, porém, elas não podem ser consideradas ameaças. As novas pragas foram identificadas como a Melanagromyza sp., mas conhecida como a mosca-da-haste da soja, a Helicoverpa punctigera, parente próxima da Heli-

A amaranthus surgiu no Mato Grosso

coverpa armigera, e a Amaranthus plameri, erva daninha bastante resistente aos herbicidas. A Mosca-da-haste da soja, por exemplo, foi identificada no Rio Grande do Sul em julho desse ano. Trata-se de uma praga importante na Austrália, onde causa perdas de até 30% na produção de grãos, mas que já está amplamente disseminada pela Ásia. A Melanagromyza também está presente no Paraguai e Argentina, que podem ter sido a origem dos invasores encontrados no Brasil. As larvas fazem galerias nas hastes da planta e vão a destruindo rapidamente. Para Adeney, provavelmente essa mosca exista há muitos anos no Brasil, desde a década de 80. No entanto, aqui no Brasil ele não a considera uma praga “chave”. “No Paraguai, principalmente na safrinha de soja, ela atacou e causou problemas bem sérios. Os produtores podem ficar tranquilos porque há controle químico”, comentou. Quanto à Helicoverpa punctigera, Adeney explica que a sua existência no País

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não é 100% comprovada. “As informações do grupo de estudo sobre a Helicoverpa não conseguiu confirmar sua presença. Não há contraprova. Há uma incerteza na identificação”. Mesmo se ela estiver presente, Adeney acredita que ela não terá impacto nas lavouras, mas que os produtores devem sempre ficar de olhos bem abertos. Sobre a erva daninha Amaranthus plameri, erva daninha bastante resistente aos herbicidas, que surgiu no Mato Grosso, o pesquisador contou que foi feito todo um trabalho no Estado para sua erradicação e que acredita que ela não se disseminará. A Amaranthus já é conhecida por muitos cotonicultores. Ela é a principal praga do algodão e soja nos Estados Unidos. A falta de controle pode causar perdas de até 91% na cultura do milho, 79% na soja e 77% no algodão, segundo bibliografia norte-americana. O pesquisador da Embrapa também comentou que todas elas não merecem tanta atenção, mas que os produtores devem monitorar frequentemente; que os cuidados Outubro de 2015


com detecção e amostragem são fundamentais e que o reforço na defesa fitossanitária do Brasil é sempre relevante. “É preciso cautela, mas sem alarmismos. O agricultor deve fazer o monitoramento e ter calma, sem usar inseticidas exageradamente como forma de prevenção”, recomendou. BUROCRACIA E ANDEF

A situação exige atenção, especialmente pela lentidão das autoridades no Brasil. “É

preciso mais agilidade. Paraguai e Argentina poderão fazer o controle da Melanagromyza mais facilmente, pois terão produtos disponíveis para o combate mais rapidamente. Eles já estão testando produtos. No Brasil, a burocracia deve retardar a chegada desses produtos”, afirma Jerson Guedes, pesquisador da Universidade Federal de Santa Maria. De acordo com Eduardo Daher, diretor executivo da Andef, não é possível afirmar

que estas três novas pragas chegaram durante o evento esportivo, porém trata-se de um novo alerta para a Olimpíada 2016. “Apenas como referência, no período da Olimpíada de Pequim, em 2008, foram introduzidas 44 novas pragas na China. Na cidade do Rio de Janeiro, que é sede dos jogos, serão 205 países, 10 mil atletas e mais de 1 milhão de turistas previstos para o evento, o que já nos deixa preocupados”.

Soja Louca II não atinge ainda o Paraná Recentemente reconhecida pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) como doença causada pelo nematoide Aphelenchoides sp, a Soja Louca II (SL-II) pode atingir as lavouras do Paraná. Esta é a afirmação do pesquisador Maurício Mayer, da Embrapa Soja. Apesar de considerar improvável, ele explica que os nematoides estão presentes no Estado e fazem parte da microfauna do solo. “É uma hipótese. Como a doença é recente, temos muito mais perguntas do que respostas”, opina. Desde a safra 2005/2006, a Soja Louca II vem causando reduções de até 60% na produtividade da soja, principalmente em regiões quentes e chuvosas como os estados do Maranhão, Tocantins, Pará e Mato Grosso. A doença apresenta como sintomas principais, iniciados principalmente no início da fase reprodutiva: plantas de soja com haste verde, retenção foliar e abortamento de vagens antes de finalizar seu ciclo. As folhas apresentam afilamentos, coloração mais escura e deformações. Quando o problema foi detectado, os pesquisadores da Embrapa descartaram as

hipóteses de ataque de percevejo (agente causador da Soja Louca I), problemas nutricionais ou distúrbios fisiológicos da planta. “Esses sintomas, observados na década de 1980 em algumas áreas de soja, eram conhecidos por Soja Louca e também causavam a incidência de haste verde e retenção foliar no final do ciclo da cultura, mas a Soja Louca II era diferente”, explica Meyer. Há 10 anos os pesquisadores da Embrapa e parceiros trabalhavam na identificação da causa da Soja Louca II (SL-II). Finalmente chegaram ao nematoide. “A identificação do agente causal da SL-II representa uma descoberta importante, porque direciona as atividades de pesquisa para a definição das estratégias de manejo, o que trará um enorme alento aos produtores que amargam prejuízos com uma doença até então desconhecida”, revela o pesquisador Maurício Meyer, da Embrapa Soja. Questionado sobre a possibilidade da doença surgir no Paraná, Maurício acredita que há o risco. “Já fizemos estudos e não achamos nada no Estado. Achamos problemas com sintomas parecidos, mas diferentes do da Soja Louca II. Esse nematoide ocorre em qualquer

lugar. Ele faz parte da microfauna do solo. Então, é possível que o problema ocorra no Paraná, apesar de eu não acreditar muito. É uma hipótese, mas eu realmente espero que os produtores não tenham esse problema. Como a doença é recente, temos muito mais perguntas do que respostas”, declara. Segundo Meyer, serão implementados novos estudos voltados para a investigação dos aspectos da biologia do nematoide, tais como as formas de sobrevivência, plantas hospedeiras alternativas, colonização e infecção na soja, para definir claramente as medidas de manejo a serem preconizadas. A princípio, não há muito o que se fazer. “Primeiro precisamos entender como ele se dispersa. Uma das maneiras é pelas sementes de gramíneas”, informa. Além disso, não são conhecidas cultivares tolerantes à doença. Uma das opções que ele sugere é realizar um adequado manejo do solo e da cultura e indica a dessecação antecipada à semeadura de soja, aliado a um efetivo controle de plantas invasoras imediatamente após a emergência da soja.

Pesquisador da Embrapa Soja minimiza alarmismo sobre novas pragas na soja, mas ressalta que é importante ter cautela e monitorar lavoura

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CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES

45% da soja no país não é certificada Muitos produtores ainda acreditam estar fazendo economia adquirindo sementes piratas, mas o material sem certificação perde em qualidade e produtividade Ainda que a qualidade da semente escolhida seja essencial para o sucesso da lavoura, no Brasil ainda há um longo caminho a se percorrer para conscientizar todo o setor agropecuário. De toda a safra de soja plantada, estima-se que 45% seja advinda de sementes sem certificação, ou seja, sementes próprias ou piratas. Isso porque o produtor ainda acredita estar fazendo economia ao adquirir esse tipo de semente, o que não é real, já que geralmente o material sem certificação perde em qualidade e produtividade. Foi com essa discussão que se iniciou a mesa redonda “Ações emergenciais contra a pirataria de sementes”, realizada no primeiro dia do Congresso Brasileiro de Sementes, de 14 a 17 de setembro, em Foz do Iguaçu. Coordenada pelo pesquisador da Embrapa Soja Ademir Henning, a mesa contou ainda com a participação de Ivo Marcos Carraro, presidente da Associação Brasileira dos Obtentores Vegetais (BRASPOV); Marco Alexandre Bronson e Souza, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja (ABRASS); José Américo Pierre Rodrigues, presidente executivo da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (ABRASEM); André Felipe C. Peralta da Silva, coordenador de Sementes e Mudas, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); Carlos Ernesto Augustin, da Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (APROSMAT) e o deputado federal Evandro Rogério Roman. Carraro esclareceu que a legislação permite o uso de sementes próprias, desde que estejam em conformidade com as exigências do MAPA. Segundo ele, essa prática normalmente é motivada por dois fatores: ou uma forte tradição familiar/regional, como é observado no sul do Pais, ou pela falsa sensação de economia do agricultor. Carraro ainda destacou que falhas na legislação e na fiscalização também acabam

O evento atraiu um excelente público para discutir temas importantes para o setor

por incentivar a prática da pirataria. Pierre Rodrigues também alertou para a complexidade da questão legal envolvendo a proteção de cultivares e o combate à pirataria. “É uma legislação que precisa de uma atualização urgente e que representa um desafio para todos nós, seja do governo, da produção de sementes, pesquisa ou produtor rural”, opinou. No entanto, segundo o deputado federal Evandro Roman, que participa da elaboração da nova lei de proteção de cultivares, o poder público vem discutindo com vários representantes da cadeia produtiva e entendendo como essa regulamentação acontece inclusive em outros países, como França e Uruguai. Carlos Ernesto Augustin, da APROSMAT, ressaltou os malefícios que a pirataria traz para toda a cadeia de produção de sementes e para o próprio produtor, que na esperança de economizar, acaba colhendo menos e reduzindo a lucratividade de sua lavoura.

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Por enquanto, as denúncias de uso ou produção de sementes piratas tem se mostrado o meio mais eficiente de garantir ações efetivas por parte do poder público, já que o baixo contingente humano somado a extensão territorial do Brasil acabam por dificultar a fiscalização. Ao acessar o site (http://www.abrasem.com. br/denuncias/) é possível realizar uma denúncia anônima e acompanhá-la por meio de um código gerado pelo sistema. Os relatos são encaminhados ao MAPA e acompanhados pela ABRASEM. Somente esse ano já foram realizadas 52 vistorias. GERMINAÇÃO

Em março deste ano, produtores de semente do Mato Grosso, por meio da Aprosmat, iniciaram uma discussão para que o padrão mínimo de germinação nas sementes de soja fosse elevado para 85%, ao invés dos atuais 80% exigidos pela legislação. Até o momento a alteração não foi aprovada pelo MAPA. No enOutubro de 2015


tanto, tem rendido boas reflexões no setor e foi abordado durante o 19º Congresso Brasileiro de Sementes. Para José França Neto, da Embrapa Soja e presidente em exercício da Abrates (Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes) a mudança nos padrões de germinação seria positiva. “Essa atitude apresenta vantagens e segurança tanto ao setor produtivo de sementes, quanto aos seus usuários, ou seja, os sojicultores”, declarou. O engenheiro ainda afirmou que a mudança acarretaria lucro para todos os envolvidos no ciclo da soja. “Os produtores de sementes, por estarem comercializando sementes com maior germinação e vigor, terão garantia de um melhor desempenho, assim como os sojicultores, que poderão adquirir essas sementes com um seguro adicional de bom desenvolvimento em campo, resultando em melhores lavouras”, explica França. Já Peralta chamou atenção para o fato de que a não aprovação por parte do Ministério não impede que sementes com um potencial de germinação mais alto sejam comercializadas. E apontou a solução adotada como sendo a mais equilibrada, “já que permite que o agricultor tenha acesso a uma semente de alto vigor e alta qualidade, mas também temos sementes de um valor razoável sendo disponibilizada no mercado”, explicou.

Outubro de 2015

Tecnologia “Terminator” Tema que tem gerado discussão no cenário científico e legal, a utilização da tecnologia genética de restrição de uso - GURT (Genetic Use Restriction Technologies) - foi amplamente debatido durante a programação do Congresso Brasileiro de Sementes. Alexandre Nepomuceno, pesquisador da Embrapa Soja, explica que as GURTs, também conhecidas como “tecnologia terminator”, podem criar plantas que darão “sementes estéreis”, ou seja, a cultivar germina, cresce e produz sementes incapazes de gerar novas plantas. Há outra variação possível, no caso da tecnologia T-GURT, que não torna as sementes inférteis, restringindo apenas algum traço genético da semente. O que permitiria o uso das sementes desta safra pelo agricultor apenas sem as vantagens tecnológicas observadas nas sementes utilizadas no plantio anterior. “No T-GURTs é possível desligar somente a tecnologia introduzida, sem afetar o desenvolvimento normal da planta”. Nepomuceno alertou para os diferentes usos da engenharia genética, que vão muito além das questões de proteção de

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direitos sobre determinadas variedades. “A tecnologia GURTs pode ser usada não somente para a restrição de uso da semente ou de uma característica introduzida, mas também para estratégias de biossegurança, garantia de pureza varietal, aumento na qualidade de alimentos, na indústria farmacológica, entre muitos outros”. No entanto, segundo alerta feito pelo pesquisador, o assunto ainda é polêmico e atualmente a legislação brasileira proíbe seu uso nas situações em que a modificação genética puder impedir a fertilidade da semente. “O problema é que, da forma como foi redigida, a lei proíbe várias outras utilizações possíveis e interessantes da tecnologia. E vai além, impossibilitando até mesmo algumas iniciativas de pesquisa”. O posicionamento oficial da Embrapa sobre o tema alerta que “o debate acerca da tecnologia genética de restrição de uso e suas várias modalidades não deve ser reduzido a uma decisão pelo SIM ou pelo NÃO, sem cuidadosa análise de novas possibilidades de uso seguro e estratégico da tecnologia”.


EVENTO

Mais uma vez o recinto de leilões da ExpoToledo foi palco de um dos grandes leilões de reprodutores do Paraná

Leilão RPK ofertou genética superior Um dos eventos mais esperados do ano, o Leilão de Reprodutores RPK aconteceu no dia 10 de novembro durante a Expotoledo ofereceu 42 touros das raças Angus, Brahman, Brangus e Brafford

A RPK Genética promoveu mais uma edição do tradicional leilão de touros das fazendas Santa Maria, de Nova Laranjeiras e Laranja Doce, de Diamante do Sul. Conhecidas pela excelência dos animais, o leilão de 2015, realizado na ExpoToledo, foi mais uma vez um grande sucesso e contou com a participação de mais de 200 pessoas. Mais de 42 touros extremamente rústicos e com o selo de qualidade conhecido nos animais do Dr. Reno Paulo Kunz foram leiloados. Entre eles estiveram exemplares da raça Aberdeen Angus, Brahman, Brangus, Braford e Nelore. “Estamos muito satisfeitos. Conseguimos vender animais para criadores de todas as regiões do Estado. Nossa expectativas foram superadas e nós estamos muito felizes com o recinto lotado”,

O alto valor genético dos animais e o conhecimento do dr. Reno fazem com que a gente sempre compre animais deles.

PAULO ANGELO BERNARDI Vice pres. da Sociedade Rural de Toledo

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comemorou Reno. O vice-presidente da Sociedade Rural de Toledo, Paulo Angelo Bernardi, há quatro leilões consecutivos compra animais no leilão RPK Genética. Nas outras edições ele comprou animais da raça Brahman e neste ano optou por um Brangus, com o objetivo de investir no meio-sangue. “O valor genético dos animais e o conhecimento do Dr. Reno faz com que a gente sempre compre animais deles. Todas as raças são criadas com muito amor e já estão adaptados à nossa região. Gostamos depois da primeira aquisição e agora somos compradores assíduos”. Bruno Anthony Kaefer é pecuarista de Toledo e possui uma propriedade em Catanduvas. Ele gostou bastante do evento. “Muitos animais de qualidade foram apresentados. Esperamos sair daqui com um nelore ou um angus”, contou. Já o pecuarista Leonildo Forcellini saiu do leilão com novos animais para sua propriedade em Nova Laranjeiras. “Eles estão mais uma vez de parabéns. Organização nota 10. Tudo foi muito bom, em especial a qualidade dos animais”. Os organizadores comemoraram os resultados do Leilão, que teve um excelente nível de comercialização do animais. Outubro de 2015


Os anfitriões Reno e Regina Kunz recepcionaram agropecuaristas de todo o Paraná, que vieram em busca de reprodutores com qualidade genética para seus rebanhos

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PROGRAMA LEITE SAUDÁVEL

MAPA inicia seleção de produtores O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento vai selecionar 80 mil produtores de leite para o programa, que visa melhorar a qualidade do leite produzido no Brasil A seleção dos 80 mil produtores que serão contemplados pelo programa Leite Saudável terá início em 15 de outubro deste ano, informou o secretário do Produtor Rural e Cooperativismo do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Caio Rocha. O anúncio foi feito no dia 29 de setembro, durante o lançamento do programa, que visa a aumentar a competitividade do setor lácteo e a melhorar a qualidade do leite produzido no Brasil. O Mapa e o Sebrae investirão R$ 387 milhões, até 2019, no programa, que contemplará os cinco principais estados produtores de lácteos do país: Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Juntos, eles representam 72,6% da produção nacional. O Leite Saudável foi lançado no dia 29 em cerimônia na sede da Embrapa, em Brasília. O secretário Caio Rocha disse que os agricultores selecionados terão de atender a critérios técnicos, como produzir ao menos 50 litros de leite por dia, e apresentar estrutura mínima para receber assistência técnica, cursos de gestão e pacote tecnológico, como inseminação artificial. Os laticínios e as cooperativas locais, juntamente com o Sebrae e o Senar, auxiliarão na seleção desses produtores. O programa terá sete eixos principais de atuação: assistência técnica gerencial, melhoramento genético, política agrícola, sanidade animal, qualidade do leite, marco regulatório e ampliação de mercados. CONSUMO

De acordo com o secretário, um dos objetivos do programa é estimular o consumo de leite. Dados apresentados por ele mostram que a produção de lácteos no país cresce 4,4% ao ano, enquanto o consumo médio aumenta apenas 3,3% anualmente. “Isso mostra que temos espaço significativo para

Através do programa, o MAPA quer também aumentar a renda do pequeno produtor de leite

Os agricultores selecionados terão de atender os critérios técnicos, como produzir ao menos 50 litros de leite por dia e apresentar estrutura mínima para receber assistência técnica (..)

CAIO ROCHA - Secretário do Produtor Rural e Cooperativismo do MAPA

ampliação do consumo interno”, assinalou Caio Rocha. Apesar da alta produção, a produtividade média do país continua sendo uma das mais baixas do mundo, de acordo com o secretário. O Brasil produz 4,4 litros de leite por vaca diariamente, taxa inferior a de outros países como Argentina (15,6 litros/vaca/ dia), Austrália (15,6) e Nova Zelândia (11). “Elevar a produtividade e, consequentemente, aumentar a renda do produtor são o nosso grande desafio”, observou o secretário. SANIDADE

O secretário de Defesa Agropecuária, Décio Coutinho, falou sobre o eixo da sanidade. Entre as metas do Leite Saudável, está a er-

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radicação da brucelose e da turberculose no rebanho leiteiro dos cinco estados. “As metas são arrojadas, mas, com envolvimento da cadeia, com certeza as atingiremos dentro do período estabelecido”, afirmou o secretário, esclarecendo que o trabalho de defesa agropecuária visa a conquistar mercados externos, diminuir a perda do produtor e reduzir a transmissão da doença a humanos. Décio Coutinho destacou ainda que o Mapa publicará em breve a regulamentação da pequena agroindústria, estabelecendo procedimentos, instalações e equipamentos compatíveis com a atividade desses estabelecimentos. A medida, acrescentou o secretário, representará mais uma oportunidade de comercialização para os pequenos produtores. “Não estamos abrindo mão de qualidade de produção nem de inspeção e higiene sanitária. Estamos falando de melhorias das regras para pequenos estabelecimentos, que não precisarão mais cumprir normas incompatíveis com o tamanho da sua produção”, explicou Coutinho. A secretária de Relações Internacionais do Agronegócio, Tatiana Palermo, disse que o programa Leite Saudável pretende triplicar as exportações de lácteos, com foco nos mercados da China – que compra 14% de toda a produção mundial de leite, o equivalente a US$ 6,4 bilhões – e da Rússia, que importa anualmente US$ 3,4 bilhões. Outubro de 2015


EVENTO

Siloking é destaque na Agroleite 2015 Empresa alemã apresentou na feira a alta qualidade do vagão misturador de ração vertical 14T A Siloking, que já é líder de mercado na Alemanha, começou a estabelecer novos mercados de exportação nos últimos 4 anos. Agora está presente no Brasil com sua própria empresa – a Siloking do Brasil - , que coloca no mercado com um produto com o alto nível de qualidade e durabilidade alemã, com assistência técnica eficiente, através de visitas de serviço de manutenção preventiva e acompanhamento no dia a dia da propriedade. A empresa se fez presente na Agroleite 2015, uma das mais importantes feitas do setor leiteiro do Brasil, que aconteceu em Castro/PR, de 20 a 24 de outubro. No estande da Siloking, os visitantes puderam ver com

O vagão que é utilizado na fazenda Starmilk há dois anos: destaque no stand da Siloking

seus próprios olhos o estado de conservação do vagão misturador Siloking 14T que há dois anos trabalha na Fazenda Iguaçu - Starmilk, em Céu Azul, Oeste do Paraná. O diretor de negócios para a América Latina, Jöel Robinchik, conta que o vagão foi

transportado da propriedade até a feira e não passou por nenhum processo de limpeza. “Foi exposto no mesmo estado que estava na fazenda”, explica. “Ele é prova da durabilidade e resistência dos produtos Siloking”, afirmou o diretor.

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PROMEBO

Sumário é parceiro dos agropecuaristas O Sumário de Touros e Matrizes do Programa de Melhoramento Bovino (Promebo) se tornou uma das melhores ferramentas para tomadas de decisão na hora de investir em genética bovina Anualmente, todas as raças bovinas são analisadas em uma série de critérios, que definem em ordenamento os melhores animais. Esses dados, coletados e pontuados por especialistas em diversas propriedades do Brasil, é reunido anualmente em um sumário, que é pode ser consultado por qualquer agropecuarista. O Promebo (Programa de Melhoramento Bovino) é um dos referenciais mais importantes para quem deseja utilizar a melhoria genética como ferramenta para maior produtividade. O médico veterinário Fernando Furtado Velloso, da assessoria agropecuária FF Veloso & Dimas Rocha, de Porto Alegre, é um dos

mais respeitados profissionais do Brasil. Ele explica que o sumário é o programa oficial da ABA (Associação Brasileira de Angus) e seu ordenamento é calculado com base em uma série de informações encaminhadas pelos criadores anualmente, que são relacionadas ao desempenho dos animais, à luz da genética e do ambiente. Anualmente, 15 mil animais são avaliados, divididos em mais de 150 criadores. “Não existe informação hoje mais completa sobre produtividade dos animais do que essa avaliação genética. Nela contemplam informações como, por exemplo, se os animais nascem grandes, peso do desmame, gordura entre outras, proporcionando ao interessado em comprar um touro vários dados, no que chamados de seleção objetiva, e não subjetiva, quando levamos em conta somente o visual dos animais. Esses dados são fundamentais para os criadores tomarem decisões”, diz. Com o sumário, os criadores podem saber como estão os filhos dos touros premiados e seus diferenciais. Desta forma, filhos de animais americanos ou argentinos, por exemplo,

podem ter seu desempenho analisado aqui no Brasil – fator ambiente. Dos 100 touros da lista, 12 são da Angus Rio da Paz (alguns deles negociados no leilão realizado em setembro). Além disso, outro índice interessante é o sumário de mães, das matrizes, que são avaliadas de acordo com a qualidade de seus filhos. DESTAQUE NACIONAL

Em Cascavel, a Fazenda Angus Rio da Paz é destaque no sumário da raça angus. A cabanha possui 12 touros na lista dos 100 melhores do Brasil e nada mais nada menos do que as duas melhores matrizes ou mães (1ª e 2ª colocada), da raça em todo o Brasil, de acordo com a última edição do documento. “A Angus Rio da Paz teve números muito expressivos este ano, o que mostra que o trabalho está sendo bem feito. Muitos criadores não conseguiram colocar nenhum animal no sumário. É fruto da qualidade dos touros, de boas matrizes e de um eficiente programa de acasalamento. O rigor na seleção dos animais também é eficaz, descartando os inferiores e mantendo a qualidade do rebanho”, resumiu Veloso.

Do ranking de 100 melhores touros do Brasil, a Angus Rio da Paz possui 12 animais no sumário 2015/2016

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RECUPERAÇÃO DE PASTAGENS

Programa começa a dar resultados Agropecuaristas da região Oeste colhem resultados de nova técnica para adubação de pastagens em áreas declivosas desenvolvido pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) A técnica de recuperação de pastagens em áreas declivosas desenvolvida pelo Iapar (Instituto Agronômico do Paraná), em parceria com o Sindicato Rural de Cascavel, Sindicato Rural de Guaraniaçu, cooperativas e diversas outras entidades, tem possibilitado o crescimento da bovinocultura em áreas de difícil acesso tecnológico. A indústria catarinense Agmetal, que possui em seu leque de maquinários um distribuidor de calcário, que arremessa insumos de 20 até 30 metros, é uma das grandes responsáveis pelo sucesso da técnica. O diretor da empresa, Laércio Vegini, conta que tudo começou quando um grupo de produtores de Guaraniaçu o procurou durante uma edição do Show Rural Coopavel preocupados em resolver o problema de pastagens degradadas, comum em todo o Paraná. Tanto o cultivo de soja, como o de cana de açúcar e os reflorestamentos, tem “empurrado” as

A fazenda Monjoleiro, do agropecuarista Thell Adur, em Nova Laranjeiras, está obtendo excelentes resultados na recuperação das pastagens degradadas utilizando o equipamento

pastagens, voltadas para a bovinocultura, para os morros e regiões declivosas. Assim começam os problemas. “Entre os produtores que nos procuraram estava também o dr. Elir de Oliveira, do Iapar, que sugeriu a adaptação de uma máquina que fabricamos para adubar bananais para uso nas pastagens^, conta Laércio.

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Em regiões declivosas, a pastagem perde força, uma vez que nesses locais o maquinário não consegue adubar, corrigir o solo, fertilizar nem mesmo introduzir outras espécies de semeadura. No entanto, a máquina fabricada pela AG Metal é eficaz na aplicação de adubação nesse locais, abrindo um leque de possibilidades para esses produtores, praticamente

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Láercio Vegini: “Máquina produzida pela AG Metal abre um leque de possibilidades para a recuperação de pastagens em áreas de difícil acesso”

“ilhados” da tecnologia. O equipamento é composto por um soprador que impulsiona o calcário e gesso à distância. Além disso, sementes de pastagens de gramíneas e leguminosas de inverno, como aveia, azevém, ervilhaca e cornichão também podem ser lançadas, com o intuito de melhorar a oferta de forragens de qualidade durante o ano inteiro, melhorando a dieta dos

animais. A técnica desenvolvida pelo Iapar também prevê análise química do solo entre outras etapas. RESULTADOS NA PRÁTICA

Laércio Vegini conta que muitos produtores rurais da região Oeste já adotaram o equipamento em suas propriedades e estão obtendo um excelente resultado. É o caso do economista Thell Adur é sócio da fazenda

Monjoleiro, em Nova Laranjeiras. Na sua propriedade, Adur cria gado, ovinos e caprinos. Há dois meses ele tomou a decisão de intensificar a produção, mas para isso precisava encontrar alguma técnica e uma máquina adequada para ajudar a resolver o problema das pastagens em áreas declivosas. “Nossa fazenda tem muitos morros e com os equipamentos convencionais não conseguíamos. Pesquisamos e encontramos a máquina da Agmetal. Eles vieram aqui, treinaram o pessoal e deram toda assistência técnica necessária. Estamos muito satisfeitos”, explica. Ele conta que já foi aplicado calcário, gesso e adubo nas áreas declivosas e que a expectativa deles é, após a tecnologia chegar à fazenda, que o verão seja muito melhor. “Acreditamos que no verão poderemos ver a diferença e nossa expectativa é muito grande”, completou.A tecnologia do equipamento é exclusivo da empresa catarinense, que depois do sucesso do produto já entrou com pedido de registro de patente da invenção. “Ficamos muito felizes em poder oferecer aos agropeucaristas e produtores rurais equipamentos que realmente resolvam seus problemas e auxiliem na sua produtividade”, ressalta Laércio. que se coloca à disposição para atender os agricultores região Oeste. Mais informações sobre esse e outros produtos também podem ser obtidas no site da empresa: www.agmetal.com.br.

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PECUÁRIA

Caprinos e ovinos são temas de evento Seminários na FAG proporcionaram palestras sobre a cadeia produtiva, produção, meio ambiente e sanidade animal A FAG (Faculdade Assis Gurgacz) promoveu, em parceria com diversas entidades públicas e privadas em um só ato, três grandes eventos da ovinocultura e caprinocultura: V Simpósio Sul Brasileiro de Caprinos e Ovinos; V Simpósio Paranaense de Caprinocultura e XVII Simpósio Paranaense de Ovinocultura. O evento proporcionou palestras sobre a cadeia produtiva, produção, Meio Ambiente e sanidade animal. Vários pesquisadores e criadores do Brasil participaram do encontro, que teve como principal objetivo a troca de informação e o crescimento da criação. Mais de 200 pessoas marcaram presença. Edegar Franco, assessor técnico da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos, abriu o evento com uma palestra sobre o panorama atual do segmento no Brasil. Ele apresentou diversos números, como o do rebanho nacional (cerca de 17 milhões de cabeças), que permanece o mesmo da década de

Mais de 200 pessoas participaram do seminário, que durou três dias

80. A zootecnista doutora em ovinocultura e professora da Universidade Federal de Uberlândia, Camila Raineri, falou sobre um item fundamental a qualquer atividade agrícola: como calcular os custos de produção. O zootecnista e professor da Universidade Federal de Santa Maria, Sergio Carvalho, apresentou a alternativa de um sistema de produção de cordeiros confinados, sempre em busca de uma carne melhor ao consumidor. O coordenador do curso de Medicina

Veterinária da FAG e organizador do evento, Adriano Ramos Carvalho, afirmou que a intenção do evento foi proporcionar uma troca de informações entre os mais de 200 inscritos no evento, cuja metade é de fora da região. Os três dias do simpósio também contaram com palestras sobre silagem de qualidade para ovinos; produção de forrageiras de inverno para ovinos; cadeia leiteira de ovinos no Brasil; toxoplasmose na ovinocultura e caprinocultura e de cortes especiais de ovinos e caprinos.

Simpósio de Cultivo do Milho será realizado na FAG A FAG sediará nos dias 12 e 13 de novembro o I Simpósio de cultivo de milho: Estratégias e Desafios do Sistema. O evento é uma realização Esalq\USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) e do GELQ (Grupo de Estudos Luiz de Queiroz), de Piracicaba-SP. O simpósio tem como proposta difundir tecnologias e informações para todas as cadeias envolvidas no processo produtivo de milho, tendo como público alvo os empresários rurais, profissionais das áreas de ciências agrícolas, econômica, política e ambientais e estudantes de graduação e pós-graduação de instituições públicas e privadas que desenvolvem pesquisas nessa área de interesse, buscando acrescentar informações relevantes sobre a evolução do sistema

de forma a solucionar os problemas decorrentes ao manejo do milho em sistema de plantio direto. Mais de 10 palestrantes de todo o Brasil participarão do evento. O Brasil ocupa a terceira posição no ranking dos países que mais produzem milho no mundo. Entretanto, a produtividade média brasileira está muito abaixo dos Estados Unidos, país que se encontra no topo deste ranking. Nos últimos anos foi possível perceber uma mudança animadora nesse cenário, com produtores atingindo médias de 10 mil kg/ha. Contudo, ainda é possível aumentar esses valores. Para que isso aconteça é essencial à busca de informações em relação ao desenvolvimento de tecnologias de forma a selecionar quais são as melhores estratégias de produção que podem ser empregadas

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no campo. O objetivo do evento será discutir todos esses assuntos. A abertura do evento será às 7h30 e a programação abordará os desafios encontrados no sistema, relacionados a uma agricultura sustentável, a atual situação do sistema de plantio direto na região Oeste do Paraná, a presença de pragas emergentes na cultura do milho, os problemas encontrados pela presença de nematoides, entre outros assuntos relevantes para solucionar questões que envolvem o manejo adequado do sistema em busca do aumento de produtividade. Os interessados em participar do evento devem acessar o site do evento (http://fealq.org.br/informacoes-do-evento/?id=304) e fazer sua inscrição. Outubro de 2015


SINDICATO RURAL DE CASCAVEL

Associados tem plano odontológico Sindicato Rural de Cascavel fechou parceria com a Unimed Odonto para proporcionar aos seus associados acesso a tratamentos dentários pagando apenas mensalidade

A saúde bucal reflete a saúde geral e o bem-estar de cada pessoa. Ela contribui para que as pessoas se mantenham sempre saudáveis, pois a falta de prevenção pode levar a doenças e complicações em outros órgãos do corpo. Portanto, não dá para falar em qualidade de vida sem levar em conta os cuidados bucais. Para facilitar a vida do produtor rural, a parceria Sindicato Rural e Unimed oferece um novo serviço aos homens do campo:

Com o convênio, um sorriso mais saudável está ao alcance dos associados do Sindicato Rural

o Plano Odontológico Unimed Odonto. O serviço conta com ampla rede credenciada e com abrangência em todo o país. Neste plano do Sindicato o produtor não tem coparticipação, somente mensalidade fixa sem

adicionais, e mais: o produtor pode incluir dependentes, sejam eles familiares ou seus próprios funcionários. Os agendamentos de consultas são simples e com autorizações de procedimentos on-line. O beneficiário tem acesso ao serviço sete dias por semana, inclusive feriados. “Estamos muito felizes com essa novidade. Além de preços diferenciados, a parceria de sucesso que temos com a Unimed nos proporciona agora esse plano odontológico. Certamente, é mais uma opção de economia e segurança aos produtores, inclusive quem quiser estender o plano aos seus colaboradores”, destacou o presidente do Sindicato, Paulo Orso. Ele convida os associados a aproveitarem esta oportunidade e adquirirem já o seu plano através do telefone (45) 9993- 4269 ou (45) 3225-3437.

Energia elétrica limpa discutida em Maringá Arquitetos e engenheiros se reuniram em evento que teve como foco o uso e os benefícios da energia limpa, tanto na cidade como na área rural Mais de cem profissionais da arquitetura e da construção civil se reuniram no dia 20 de outubro na Eletrosantini, em Maringã, para aprender mais sobre automação, energia solar e eficiência energética, com foco nas questões ambientais. Três palestras foram oferecidas por especialistas com o objetivo de auxiliar nos projetos, considerando um sistema de energia limpa, captação da água da chuva, iluminação natural, áreas permeáveis, vegetação abundante, proteção ao meio ambiente, o conforto dos moradores e a valorização de todos esses pontos. Energia limpa foi um dos temas abordados pelo Eng. Danilo Franco, especialista em energia solar fotovoltaica. Esse recurso promove a diversificação da matriz energética com o uso de energia limpa e renovável, reOutubro de 2015

Os painéis fotovoltaicos podem ser usados tanto na cidade como no campo para produzir energia limpa

duz os custos com os fornecedores de energia elétrica além de valorizar o imóvel com uma construção sustentável, tanto na área urbana como na área rural. Vários países já usam em larga escala os sistemas fotovoltaicos, desde residências até grandes indústrias. Essa tecnologia diminui os impactos ambientais e não produz ruídos. Oo engenheiro mecatrônico Renan Detros apresentou questões sobre automação, uma tecnologia que permite fazer a gestão de recursos, automatizar as rotinas e simplifi-

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car o dia a dia das pessoas. Entre os convidados,estiveram presentes o arquiteto Edson Cardoso, presidente do Codem (Conselho de Desenvolvimento Econômico), o Arquiteto Anibal Verri, presidente do IAB (Instituto de Arquitetos do Brasil) e Conselheiro do CAU-PR (Conselho de Arquitetura e Urbanismo), o Arquiteto Keiro Yamawaki, atual presidente do ASBEA-PR (Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura) e os coordenadores dos cursos de arquitetura das instituições de ensino da região.


FORMIGAS CORTADEIRAS

A alta incidência de casos na região de saúvas e quenquén, especies mais comuns, levou o Sindicato Rural a promover um seminário sobre o tema

Formiga cortadeira preocupa produtores Evento promovido em parceria com a Seab, Emater, Secretaria Municipal de Agricultura, Adapar e Senar/PR discutiu o problema que vem causando estragos na olericultura, na fruticultura, nas pastagens e nas lavouras da região

O Sindicato Rural de Cascavel promoveu no dia 1º de outubro, no auditório da entidade, o Seminário sobre Formiga Cortadeira. O evento foi promovido em parceira com a Seab (Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento), Emater, Secretaria Municipal de Agricultura, Adapar (Agência de Defesa Agropecuária) e Senar-PR. O objetivo da iniciativa é sensibilizar os produtores e profissionais da

Edson Zuchi, técnico do Senar: “A formação de novos ninhos ocorre muitas vezes à beira das rodovias e o controle na cidade é fundamental para não afetar o campo”.

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área sobre o problema causado pelos insetos e como unir forças para combatê-los. Desmatamento, eliminação dos inimigos naturais e áreas degradadas são os principais motivos para disseminação das cortadeiras. A formiga pode causar estragos em todas as áreas da agricultura, seja na olericultura, fruticultura, pastagens e nas lavouras. As espécies mais comuns são as saúvas e as quenquéns. Durante o período de germinação, um ninho adulto de formigas consome de 2 a 2,5 quilos por dia de folhas. “No período de revoada, entre agosto e setembro, as formigas se multiplicam e cada ninho forma, em média, 30 novos a até 30 quilômetros. Precisamos agir juntos para evitar a disseminação, porque o estrago é grande e o controle é caro. Não adianta o produtor usar a melhor semente, o melhor adubo e ter estragos causados por pragas. O controle é um trabalho em conjunto, onde todas as entidades e produtores devem estar envolvidos Outubro de 2015


no processo”, informou o técnico do Senar de Francisco Beltrão, Edson Zuchi. Ele também comentou que a formação de novos ninhos ocorre muitas vezes à beira das rodovias e que o controle na cidade é fundamental para não afetar o campo. O engenheiro agrônomo da Emater da unidade regional de Cascavel, Elcio Pavan, acredita que o controle precisa começar a partir de julho, antes da revoada. “A ação conjunta ajuda a diminuição da formação de novos ninhos. Não adianta nada um produtor fazer e o vizinho não. Precisamos tomar uma atitude e vamos sair daqui com uma estratégia de treinamentos”, afirmou. Américo Onaka, fiscal agropecuário da Adapar, falou sobre a parte legal do combate à formiga. Segundo ele, desde 1990 existe uma legislação sobre assunto, que zela pela conscientização dos produtores para evitar a proliferação do inseto. Essa parte seria realizado por órgãos como a Emater, que faz orienta e informa os produtores sobre o problema. “A Adapar entraria em último caso, quando mesmo com orientações, o produtor não faz o controle. Neste caso, o proprietário da área pode ser multado, pode ter restrição de acesso a crédito, a programas governamentais e até interdição da área”, disse. O presidente do Sindicato Rural de Cascavel, Paulo Orso, destacou que o meio agrícola precisa se antecipar e fazer, em conjunto,

Diversas autoridades se fizeram presentes ao evento e se mostraram preocupadas com o problema

um programa estratégico de erradicação e combate às formigas. “Todos precisamos ficar atentos. Aqui começa um grande mutirão para realizarmos um levantamento na região e então, posterior combate”, declarou. “Depois dessa sensibilização, vamos formar cursos do Senar nas comunidades conforme a demanda. Esse é o nosso pontapé inicial, para conscientizar a população sobre o problema”, ressaltou

o diretor executivo do Sindicato, Paulo Vallini. Um dos líderes da comunidade de Pinhalzinho é o agricultor Mario Drachler. Ele contou que conhece bem o problema das formigas cortadeiras, muitos comuns no Rio Grande do Sul, onde é natural. “Aqui nunca tive problema, já que sempre estou cuidando. Alguns vizinhos meus tiveram. O que eu aprender hoje, vou levar para o pessoal”, disse.

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Manganês no solo do PR está muito alto de fertilidade, o correto é só repor o que sai com os grãos e por isso é importante a análise do solo”, explica. Nem todo o manganês aplicado via foliar é absorvido pelo solo, uma vez que a planta não tem capacidade de processar toda a quantidade que é submetida. O excedente vai se acumulando na terra. Nos locais averiguados, o teor do micronutriente está acima do crítico, ou seja, altamente presente. “Fica um alerta. Nós não sabemos o efeito ao longo do tempo do excesso de manganês no solo, mas provavelmente o produtor possa a vir ter problemas no futuro. Quando lidamos com micronutrientes, temos que tomar muito cuidado. É uma linha tênue entre ele ser benéfico ou prejudicial às culturas”, analisa.

Pesquisas desenvolvidas pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) revelam grandes quantidades de manganês no solo do Oeste do Paraná e deixa pesquisadores em alerta O manganês está presente em grande quantidade, já considerada crítica, no solo em áreas do Oeste do Paraná. Esse é o resultado das análises prévias feitas por Luiz Antônio Zanão Júnior, doutor em solos e nutrição de plantas e pesquisador do Iapar (Instituto Agronômico do Paraná) de Santa Tereza do Oeste, que está desenvolvendo um levantamento da fertilidade do solo na região. “Não sabemos os efeitos disso a longo prazo, mas já serve como um alerta ao produtor”, declara. O estudo será concluído em 2016. O pesquisador está realizando um diagnóstico da fertilidade do solo oestino nas camadas de 0 a 20 e de 20 a 40 centímetros de profundidade. Segundo ele, pelas análises prévias já foi constatado que o solo está com teores adequados de potássio, fósforo, mas há essa discrepância com o manganês, aplicado todos os anos pela grande maioria dos produ-

PLANEJAMENTO

Luiz Antônio Zanão Junior: “Nós não sabemos o efeito ao longo do tempo do excesso de manganês no solo”

tores rurais nas folhas da soja. “Os produtores têm utilizado a mesma dinâmica de adubação por vários anos, muitas vezes desconsiderando o que já está presente na área. Há muitos excessos e geralmente o solo não responde a quantidade de adubo aplicada. Muitas coisas são aplicadas sem necessidade. Quando o solo está com níveis adequados

Como dica inicial, Zanão orienta os produtores a realizar um planejamento adequado da adubação. Um diagnóstico adequado diminui custos, evita problemas e aumenta os benefícios. “A região oeste é derivada de uma rocha chamada basalto, que é já naturalmente rica em micronutrientes. Os teores no solo aqui já são altos por natureza e a aplicação excessiva pode causar consequências desagradáveis”. A partir da conclusão do estudo, o pesquisador poderá tomar providências para ajudar os produtores, como realização de workshops, palestras e boletins técnicos. Os técnicos orientam os agricultores e realizarem um planejamento adequado de adubação do solo

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MULHER ATUAL

Produtoras rurais fazem ação social Como ação social do Curso Mulher Atual, promovido pelo Senar e Sindicato Rural de Cascavel, um grupo de 22 produtoras rurais estão construindo uma casa para idosos carentes no interior do município Um grupo de 22 produtoras rurais, formado durante o Programa Mulher Atual, promovido em conjunto pelo Senar-PR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Paraná) e Sindicato Rural Patronal de Cascavel, está construindo uma casa com 75 m2, em alvenaria, em forma de mutirão. A iniciativa faz parte da ação social do curso. O imóvel está sendo erguido num terreno que fica nos fundos da chácara pertencente a Maria Donizetti Miranda, na localidade rural de Jangada Taborda, interior de Cascavel. A casa, que no momento está na fase de assentamento dos tijolos das paredes, será destinada a quatro irmãos idosos carentes que vivem em condições precárias. A casa onde os irmãos moram atualmente é de chão de terra batida, sem energia elétrica nem água encanada. O banheiro é de madeira, do lado de fora da casa. Uma corda indica o caminho para um dos irmãos que é cego. A única irmã tem 66 anos, os homens têm entre 69 e 80 anos. O único cuidado que a família recebe é da vizinha Maria Donizetti Miranda, que mora a um quilômetro de distância. A nova casa dos irmãos será construída na chácara dela, porque já os considera membros de sua família e esse é um sonho que Maria tem há muitos anos. Inicialmente, o grupo de produtoras rurais do curso Mulher Atual conseguiu a doação de terraplanagem do terreno e da planta da casa, depois arrecadou os materiais de construção e, por fim, a mão de obra em forma de mutirão. “O objetivo [do curso] é despertar interesses e competências para novas áreas por meio da percepção e compreensão das poten-

A casa de 75 m² está sendo construída em forma de mutirão e será destinada a quatro irmãos idosos e carentes da área rural

Além de construir a casa, estamos angariando também certa quantia em dinheiro para ajudar na subsistência dos quatro irmãos idosos e carentes (..)

NELCI CICHEROLI DIAS Instrutora do Senar

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cialidades femininas, visando novos desafios pessoais, familiares e profissionais. E, com isso, mostrar os melhores caminhos para as maiores conquistas nas áreas do desenvolvimento humano, social e econômico”, explica a instrutora do curso, Neuci Cicheroli Dias. Essa ação social do curso está ocorrendo após 10 semanas de treinamento no Mulher Atual, já finalizado, e que, com o projeto da casa, evidenciar os resultados práticos do treinamento. “Além de construir a casa, estamos angariando também certa quantia em dinheiro, para ajudar na subsistência dos quatro irmãos idosos e carentes, para que possam comprar desde alimentos até cuidar melhor da sua saúde”, disse Neuci Dias. Ela orienta que, quem puder ajudar com qualquer quantia em dinheiro, basta fazer o depósito no Banco Cresol, agência 46930, conta corrente 28.216-2, em nome de Genésio Batista de Almeida, que é um dos idosos beneficiados com a moradia. O presidente do Sindicato Rural de Cascavel, Paulo Orso, enaltece a iniciativa das agricultoras que participaram do curso Mulher Atual. “Esse é o lado social do curso, pois vai mudar a vida desses irmãos idosos que há anos vivem em condições até subumanas”, frisa Paulo Orso. Outubro de 2015


Parabéns! 01/10/1946 01/10/1954 01/10/1959 02/10/1953 02/10/1959 02/10/1969 03/10/1950 04/10/1959 04/10/1961 04/10/1969 04/10/1973 05/10/1947 05/10/1959 05/10/1971 06/10/1943 06/10/1963 07/10/1947 07/10/1956 07/10/1965 09/10/1952 10/10/1958 10/10/1965 11/10/1923 11/10/1946 11/10/1959 11/10/1961 11/10/1962 12/10/1936 13/10/1930 13/10/1950 14/10/1960 15/10/1941 16/10/1971

ITAMIRA ROMBALDI BRACHT PAULO ADAME FILHO SELSON INACIO WAGNER VILSON VANZELLA LUIZ AUGUSTO KONOPATZKI DIOGENES PEROZZO FLAVIO ANTONIO LAZZARI MARLENE CHIQUETTI DA SILVA JOAO LORENO MARQUES DE AGUIAR RENATO LUIZ ZANCANARO CHARLES FRANCISCO SACK UREJUEL ANDRINO KREUS DO AMARAL ALCEU PAULO LIBERALLI ROMEU HOLDYS MARLENE SCRIPERCK ZANDAVALLI DEOCLECIO DA SILVA SANTOS FRANCISCO SALVATTI VALDIR FAE VITORINA ELIZETE PEREIRA ARNALDO MASSAKI SUETAKE LUCIMAR ANTONIO VILA VERDE PLINIO MIGUEL SCHERER DARCY ZANELLA JOSE LEOMAR ALVES JOSE ALBINO CESARI EMIDIA M. TORRES RODRIGUES TOSO GION CARLOS GOBBI MARINO BAZZOTTI AMALIA DALPRADO MIOTTO PAULO CEZAR VALLINI DEISE K.DALL OGLIO MASCARELLO ELVIRA NAKONECZNY PASCOSKI JUCELINO AKIHIDE TANABE

Veja quais os associados do Sindicato Rural de Cascavel que estão aniversariam neste mês!

Renato Zancanaro, Eudes Capelletto e Paulo Vallini são alguns dos aniversariantes do mês de setembro 17/10/1941 17/10/1963 17/10/1968 19/10/1937 19/10/1944 19/10/1957 20/10/1954 21/10/1931 21/10/1940 21/10/1954 21/10/1979 22/10/1967

MARIA ZANELLA MICHELS MOACIR PAULETTO ROBERTO SAROLLI SARAIVA LOURDES MARIA BRANDALISE SONDA EUCLIDES GALLINA RAUL NEITZEL ROBERTO APARECIDO DE PAULI JOÃO RAMIRO DA SILVA LUCIA MARIN JOSE ADERLEI DE SOUZA TATIANA SUEKO SPOHR EUDES EDIMAR CAPELLETTO

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dizem que o amor é cego. eu concordo. Com o Gabriel foi assim. Nem precisei vê-lo, foi só sentir a sua presença e logo me apaixonei. Hoje o meu carinho é todo dele. Todos os meus olhares são para ele. Toda a minha paixão de viver se tornou ainda maior depois que ele entrou em minha vida. Agradeço ao Gabriel e à sua família por hoje eu poder enxergar.

27 de setembro dia nacional da doação de órgãos

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