Sindirural - Ed 55

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PUBLICAÇÃO OFICIAL Publicação mensal do Sindicato Rural de Cascavel - Ano VIII | Nº 55 | Janeiro de 2016 | R$ 10,00 www.facebook.com.br/sindirural

REPROGRAMAÇÃO ELETRÔNICA

Colheita com mais economia Tecnologia da empresa cascavelense Injediesel Powership proporciona redução média de 35% de combustível de colheitadeiras e tratores, trazendo mais economia e rentabilidade para as propriedades rurais.

HORMÔNIO NAS AVES

ENCARTE ESPECIAL

Janeiro de 2016

Caderno traz os destaques do Show Rural

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Pesquisador desmistifica a polêmica

SAFRA 2016

Excesso de chuva aumenta casos de ferrugem


REVISTA

DISTRIBUIÇÃO DA REVISTA Anunciantes e empresas do agronegócio

Produtores rurais associados do Sindicato Rural de Cascavel

A revista Sindirural é um espaço privilegiado para a difusão de novas práticas e tecnologias voltadas ao campo. Também se coloca como porta-voz das angústias e reivindicações de quem se dedica à atividade agropecuária, além de difundir a importância do associativismo e da organização do setor rural.

Sindicatos rurais do PR

Quem lê a nossa revista

Cooperativas do Paraná

Profissionais do setor (eng. agrônomos, médicos veterinários, técnicos agrícolas, etc)

2.000 assinantes

2.000 assinantes cadastrados no Sindicato Rural de Cascavel recebem mensalmente a revista SindiRural gratuitamente em suas propriedades rurais. São famílias de agricultores, empresários, engenheiros agrônomos, médicos veterinários, técnicos agrícolas, empresas e prestadores de serviço do agronegócio regional e estadual. Também é enviada a todas as cooperativas do Paraná e todos os sindicatos rurais do Estado.

1.000

exemplares diretos

3.000

exemplares no total

Conteúdo editorial Trazemos mensalmente reportagens exclusivas sobre o setor, levando ao a um univeso de pequenos e médios produtores rurais informações sobre o mercado, novas técnicas de manejo, novos equipamentos e tudo o que ele precisa para diversificar sua propriedade e torná-la mais produtivas. 2

Janeiro de 2016


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PUBLICAÇÃO OFICIAL

A mídia certa para você falar direto com o agronegócio paranaense! A revista SindiRural é a publicação oficial do Sindicato Rural Patronal de Cascavel/PR que leva mantém mensalmente bem informada toda cadeia produtiva do agronegócio estadual. Circulando há 8 anos, se tornou um instrumento de defesa dos interesses do setor agropecuário e de apoio no esforço para estimular e promover a produção e o trabalho, levar novidades e divulgar novas técnicas de manejos e tecnologias.

REVISTA

Jair R. dos Santos DEPARTAMENTO COMERCIAL

(45) 9972-6113 / 3037-7829 comercial@revistasindirural.com.br

Janeiro de 2016

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L VE

CATO RU DI

DE CASCA AL

L PATRON RA

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R. Paraná, 3937 - CEP 85.810-010 Cascavel/PR - Fone (45) 3225-3437 www.sindicatorural.com DIRETORIA Presidente Paulo Roberto Orso Vice-presidente Gelso Paulo Ranghetti 2º Vice-presidente Modesto Felix Daga Tesoureiro Genor Frare 2º Tesoureiro Renato Archille Martini Secretário Paulo Cezar Vallini 2º Secretário Gion Carlos Gobbi Diretor Administrativo Paulo Roberto Orso CONSELHO ADMINISTRATIVO Membros Milton Pedro Lago Valmir Antônio Oldoni Haroldo Stocker Ângelo Custódio Romero Eugênio César Luiz Dondoni Carlos Alberto Zuquetto Gelson José Zanotto CONSELHO FISCAL Titulares Isaías Luiz Orsatto Eudes Edimar Capeletto Denise Adriana Martini de Meda Suplentes José Torres Sobrinho Airton José Gaffuri Darcy Antonio Liberalli DELEGADO JUNTO À FAEP Titular Paulo Roberto Orso Suplente Paulo Cézar Vallini

Publicação oficial do Sindicato Rural Patronal de Cascavel Circulação Mensal Coordenador editorial: Paulo Cézar Vallini pvallini@uol.com.br

Fale com a redação: Jair Reinaldo dos Santos (editor) Fone (45) 3037-7829 / 9972-6113 Pedro de Brito Sarolli (Jornalista) Fone (45) 9948-9068 editoria@revistasindirural.com.br

Departamento Comercial: (45) 3037-7829 / 9972-6113 comercial@revistasindirural.com.br

Projeto gráfico arte/diagramação: NewMídia Comunicação Rua Cuiabá, 217 - CEP 85819-730 Cascavel-PR - Fone (45) 3037-7829 www.newmidiacomunicacao.com.br

Nesta edição SindiRural nº 55- Janeiro/2016

Capa A Sindirural edição 55 traz matéria sobre a economia de combustível que a reprogramação eletrônica oferecida pela Injediesel, de Cascavel, proporciona ao maquinário dos agricultores. Pág. 10

Conheça o Senepol o taurino tropical LEIA TAMBÉM • Axial-Flow Série 130 são novidades da Case para 2016. Pág. 14 • Abatedouro móvel: tecnologia no combate à clandestinidade. Pág. 18 Conhecido como taurino tropical, o Senepol faz jus a esse termo, visto que associa a capacidade de produzir em climas quentes à qualidade do produto final: a carne. Pág. 22

Excesso de chuvas aumenta casos de ferrugem asiática Com um cenário de chuvas fortes e regulares e dias quentes, a doença fúngica de difícil controle e rápida dispersão está presente em boa parte das lavouras do Estado. Pág. 36

Por um Paraná sem Helicoverpa Emater, Adapar, Embrapa e outras entidades se reuniram para descobrir a realidade da praga no Paraná. Pág. 16 4

• Dólar alto prejudica o setor pecuário e aumenta os custos. Pág. 24 • Artigo: Melhoramento genéticos de bovinos de corte para a eficiência alimentar. Pág. 26 • Azevem Barjumbo é opção pastagem.

Pág. 28

• O mito dos hormônios na carne das aves. Pág. 30

Entrevista O entrevistado dessa edição é Luiz Nery Ribas, presidente da CESB.Ele fala um pouco sobre a sojicultura no Brasil e quais as expectativas do setor. Além disso ele fala sobre a competição de produtividade. Pág. 8 Janeiro de 2016


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INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES Janeiro deAv. 2016 Tito Muffato, 2317 - Cascavel – PR

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WWW.UNIVEL .BR


PALAVRA DO PRESIDENTE PAULO ORSO - diretoria@sindicatorural.com A força do agronegócio paranaense no Brasil No fim do ano passado, o Paraná superou o Rio Grande do Sul e se tornou a quarta maior economia do Brasil. Ficamos muito orgulhosos com a notícia, já que grande parte desse crescimento se deve ao agronegócio. O produtor paranaense é preparado, é trabalhador e é altamente profissional. Somos um exemplo para o País nas lavouras, na avicultura, na suinocultura, na transformação de proteína vegetal em animal, na pecuária leiteira e, em pouco tempo, seremos também na pecuária de corte. O crescimento da economia paranaense ao longo dos anos se deve muito a toda cadeia transformadora e extremamente eficiente que é a do agronegócio. Além do Paraná, o Brasil também nos deve muito. Em 2015,

No ano de 2016 o Brasil continuará em crise e os produtores rurais precisam estar preparados para agir estrategicamente.

praticamente metade de tudo que foi exportado do Brasil é fruto da agropecuária. Sem sombra de dúvidas, podemos afirmar que hoje o País é dependente do nosso setor. Será que não merecemos ser mais ouvidos? Mesmo com todos esses bons resultados, não podemos sair dos trilhos. No ano de 2016 o Brasil continuará em crise e os produtores rurais precisam estar preparados e agir estrategicamente. Estamos em um tabuleiro de xadrez e todo passo deve ser pensado. Precisamos administrar bem as nossas propriedades e jamais deixar de investir, desde que façamos um planejamento que os valores investidos não nos sufoquem. O agronegócio é o grande negócio do Brasil e, em 2016, mais uma vez seremos os protagonistas.

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O produtor rural precisa acordar e ter certeza de que será um bom dia. Precisa

O Sicoob é assim: associado ao que há de melhor, associado ao produtor rural onde mais precisa.

contar com uma força para produzir e contribuir com o desenvolvimento local. Para tudo isso, pode contar sempre com o Sicoob. A maior instituição financeira cooperativa do país, presente onde mais precisa, ao seu lado no dia-a-dia do campo. Além de ter acesso às melhores soluções financeiras para sua produção,

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ainda é dono da cooperativa, participa dos resultados e vê os recursos captados investidos em sua região. Venha associar-se ao Sicoob.

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ENTREVISTA “CESB busca difusão e uso da tecnologia” LUIZ NERY RIBAS

O entrevistado desta edição é o diretor presidente da CESB (Comitê Estratégico Soja Brasil), Luiz Nery Ribas. Ele explica como funciona o trabalho da entidade, que é conhecida pela competição intitulada Desafio Nacional de Máxima de Produtividade da Soja. A entidade, sem fins lucrativos, busca o desenvolvimento contínuo e fortalecimento da sojicultura no Brasil. REVISTA SINDIRURAL - O que é o CESB e Quem faz parte dele? LUIZ NERY RIBAS - O CESB é uma entidade sem fins lucrativos, formada por 19 membros, profissionais e pesquisadores de diversas áreas, que se uniram para trabalhar estrategicamente e utilizar os conhecimentos adquiridos nas suas respectivas carreiras e vivências, em prol da sojicultura brasileira. REVISTA SINDIRURAL - Com qual objetivo ele foi criado? LUIZ NERY RIBAS - Os principais objetivos e estratégias do CESB é criar um ambiente para a difusão e uso da tecnologia aos agricultores, elevar a média de produtividade nacional da soja e desenvolver uma plataforma tecnológica como referência de alta produtividade, com sustentabilidade. Atualmente conta com 15 patrocinadores, todos expoentes da cadeia produtiva de soja, em nível nacional e internacional. E quando buscamos acessar um novo patrocinador buscamos essa sinergia de valores, permitindo assim a troca de experiências, interações importantes e de grande valor, objetivando sempre o aumento da produtividade da cultura da Soja em todo País. REVISTA SINDIRURAL - Como funciona o trabalho da entidade? LUIZ NERY RIBAS - Com os dados coletados com o Desafio Nacional de Máxima Produtividade da Soja, analisamos, pesquisamos e desenvolvemos informações para devolvê-las à cadeia produtiva de soja, com a

Em algum momento teremos a mudança de câmbio e vamos nos deparar com insumos de preços maiores e preços menores da saca de soja. Então os mais eficientes se sairão melhor.

finalidade de aumentar a produtividade a nível nacional. REVISTA SINDIRURAL - Quais os principais desafios na sojicultura atualmente? LUIZ NERY RIBAS - Analisando sobre o ponto de vista de “dentro da porteira”, onde estão as grandes oportunidades para o produtor, com fatores de possível controle, exceto pelo clima, temos o aproveitamento do potencial produtivo da soja. Em algum momento teremos a mudança de câmbio e vamos nos deparar com insumos de preço maior e preço menor de saca de soja, e então, os mais eficientes se sairão melhor. Temos muito a conquistar em termos de eficiência, face o

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Desafio Nacional de Máxima Produtividade. Em MT, PR, MS por exemplo, tivemos vários casos de produtividade acima de 90 sc/ha e todos com técnicas e práticas disponíveis no setor e que podem ser utilizados a custos interessantes. É uma questão de estratégia de produção, vamos ser eficientes e rentáveis ou grandes em tamanho e riscos? Essa pergunta é muito pertinente, porque envolve medidas a serem tomadas a curto-longo prazo. Já “fora da porteira” temos grandes desafios nas áreas de logística e infraestrutura, de crédito rural, de questões ambientais, de legislação, entre outros. Muitas ações e apresentação de indicadores e resultados a serem buscados. REVISTA SINDIRURAL - Como lidar com a ameaça da ferrugem asiática e a resistência da doença aos fungicidas? LUIZ NERY RIBAS - A ferrugem asiática deve ser visualizada de forma integrada, em que diversas medidas devem ser tomadas em conjunto: o vazio sanitário é uma delas, tornando-se uma questão de segurança nacional, precisando do senso de coletividade. Em todas as regiões produtoras do Brasil. Todas as ferramentas disponiveis devem ser utilizadas, entre elas, o bom posicionamento dos fungicidas no sistema de produção, passa pela adoção das boas práticas na aplicação dos produtos, uso de cultivares tolerantes, erradicação de plantas voluntárias na entressafra, entre outros. REVISTA SINDIRURAL - O que os produtores rurais podem esperar de novidades tecnológicas em 2016 para a sojicultura, sejam elas ligadas às sementes, biotecnologia, pesquisa, defensivos agrícolas ou maquinário? LUIZ NERY RIBAS - O fortalecimento da pesquisa, seja pública ou privada, é o que os produtores esperam, pois seus resultados refletem diretamente nas “novidades” que podem chegar até a fazenda. Podemos espeJaneiro de 2016


O fortalecimento da pesquisa, seja pública ou privada, é o que os produtores esperam, pois seus resultados refletem diretamente nas “novidades” que podem chegar até a fazenda.

rar maior uso das máquinas e equipamentos agrícolas, ligadas às inovaçoes tecnológicas de monitoramento e agricultura de precisão, como os drones, por exemplo, utilizando o máximo possível das ferramentas disponíveis. O manejo do sistema produtivo e o ambiente de produção devem ser acompanhados e avaliados diuturnamente. A biotecnologia, a cada dia com novas traders, deve ser apresentada e atualizada, com resultados mais efetivos. Quanto aos defensivos agrícolas esperamos neste ano sua agilidade nos registros dentro dos órgãos estatais, bem como a eficácia na regulação. REVISTA SINDIRURAL - Qual a relação da entidade com o produtor rural e como essas informações e novas técnicas visando a máxima produtividade chegam até ele? LUIZ NERY RIBAS - O produtor é o principal alvo do CESB. Os resultados obtidos no Desafio de Máxima Produtividade da Soja, são analisados e interpretados buscando sempre Janeiro de 2016

distinguir possíveis indicadores de incremento de produtividade. O produtor tem acesso a estas informações por meio do site www. cesbrasil.org.br e também através dos Fóruns da Máxima Produtividade da Soja, eventos promovidos pelo Comitê em algumas das mais importante regiões produtoras de Soja no Brasil, onde através de palestras e encontros técnicos, levamos estas e outras informações ao sistema produtivo. REVISTA SINDIRURAL - Como funciona essa “competição” intitulada Desafio de Máxima Produtividade? LUIZ NERY RIBAS - O desafio tem como objetivo justamente provocar o rompimento de barreiras em relação a produtividade média da soja. Neste concurso, os produtores utilizam novas técnicas de manejo sem o receio de se arriscarem. Produtores e seus respectivos consultores de todo o Brasil, podem se inscrever, colocando à prova seus conhecimentos, iniciativas e experiências, na busca pelo máximo de produtividade por hectare, levando

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em consideração a sustentabilidade social, econômica e financeira. O Desafio possui uma categoria Irrigada e não irrigada, em que os campeões são reconhecidos de forma nacional, apresentam seus resultados e cases. REVISTA SINDIRURAL - Quais outros programas ou projetos o CESB desenvolve? LUIZ NERY RIBAS - Também temos outra iniciativa chamada Grupo CESB G100+. Diante dos altos índices de produtividade obtidos ao longo dos sete anos do Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja, o Comitê criou o “Grupo G100 +” para reunir toda expertise dos produtores que alcançaram 100 ou mais sacas/ha no concurso e disseminar métodos bem-sucedidos para o aumento da produtividade de soja, por meio da divulgação no site da entidade e nas mídias sociais. Outro item importante é a rede de pesquisa, em que se buscam as demandas de pesquisa entre profissionais de todas as regiões do brasil e se traduzem em trabalhos coordenados pelos técnicos do CESB.


Você não pode ficar de fora desse evento único no PR que reúne criadores, pecuaristas, empresas e entidades do setor A primeira edição do Show Pecuário realizada em 2015 foi um sucesso! O público superou as expectativas e as palestra sobre os mais importantes assuntos da pecuária lotaram! Agora vem aí a segunda edição desse evento único no cenário pecuário paranaense. Venha fazer parte de mais um show do agronegócio! Um evento técnico, direcionado a pecuaristas, onde empresas do segmento podem mostrar novas tecnologias, equipamentos e novidades do setor, além de palestras com os mais renomados nomes da pecuária nacional e muitas oportunidades de novos negócios!

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Prefeitura de

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Cascavel

RURAL DE CASCAVEL

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Secretaria da Agricultura e do Abastecimento

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Secretaria de Agricultura


CAPA

Colheita com muito mais economia Através de parceria com empresa italiana, a Injediesel Powerchips oferece aos agricultores a reprogramação de maquinário agrícola, que resulta em economia média de 35% no consumo de combustível

Presente pela quinta vez no Show Rural Coopavel, a Injediesel Powerchips, empresa cascavelense especializada em reprogramação eletrônica de motores a diesel com injeção eletrônica, leva para a feira a tecnologia que está proporcionando economia e maior rentabilidade aos produtores rurais. “Nosso trabalho em fazer com que o agricultor tenha menores custos no manejo da propriedade, e, consequentemente, maiores lucros. Temos uma grande parceria de trabalho com o agronegócio em todo o Brasil”, afirma Anderson Nascimento, o “Andinho”, diretor da empresa. Andinho afirma que a agricultura mundial depende de técnicas corretas, trabalho e principalmente equipamentos de última geração. O produtor rural deve sempre pensar em otimizar seu maquinário, trazendo mais lucros e menos gastos. “Um dos bons caminhos é ofe-

Kochinski: “Tivemos economia de 3 a 4 litros por hora no plantio, aplicando defensivos e plantando”

recido pela nossa empresa, que possui uma parceria com uma marca italiana líder em reprogramação eletrônica de motores a diesel com injeção eletrônica. Os modernos equipamentos utilizados pela Injediesel conseguem ler a central eletrônica de todos os maquinários agrícolas (colheitadeiras, tratores, entre outros) com injeção eletrônica, via software”, afirma o empresário. Ele explica que essa leitura proporciona parâmetros para a reprogramação do motor, visando o aperfeiçoamento dos

mapas do módulo de injeção de combustível. “Assim, melhoramos as características originais do software padrão, resultando em ganho de potência e um torque com maior elasticidade em todas as faixas de rotação da máquina”, ressalta Andinho. Equipe técnica da Injediesel vai a campo para fazer a reprogramação, queé feita em apenas uma hora

Senepol tem se destacado no Brasil

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A Injediesel está participando pela quinta vez do Show Rural, com estande para atender seus clientes e tirar dúvidas sobre os serviços

“Os resultados são surpreendentes, proporcionando maior potência, desempenho, rentabilidade e economia, tendo inclusive ganhos em produtividade. O motor pode ter um ganho de 35% de potência e pode gerar uma economia superior a 15% de óleo diesel”, explica. A tecnologia da Injediesel fornece um equilíbrio entre economia e melhor desempenho. FÁCIL INSTALAÇÃO

Uma vez feita a reprogramação, não é necessário fazer manutenção. Os técnicos da Injediesel vão até a propriedade e realizam a reprogramação no maquinário, serviço que dura apenas uma hora. “A reprogramação eletrônica é uma ótima opção para quem quer ter uma máquina mais potente e econômica”, garante Andinho. “Hoje temos mais de 2.500 máquinas agrícolas reprogramadas por nossas equipes espalhadas no Brasil inteiro e também no Paraguai”, comemora o empresário. Em média o gasto com uma colheitadeira na colheita é de 40 litros de diesel por hora. Com a reprogramação, o consumo em média cai para 30 litros, o que representa uma redução de 25% no consumo do combustível ou uma economia de 80 a 100 litros de diesel por dia. No caso de tratores, há uma economia de 3 a 4 litros por hora trabalhando no plantio, aplicação de defensivos ou plantando. Em um mês de uso constante, é possível pagar o valor investido. CLIENTES SATISFEITOS

O agricultor Marcos Antônio Mariussi é dono de uma propriedade de 200 alqueires em Janeiro de 2016

O resultado é mais potência, desempenho, rentabilidade e economia, aumentando os ganhos em produtividade. ANDERSON NASCIMENTO Diretor da Injediesel

Tupãssi. Há 10 anos ele é cliente da Injediesel e já reprogramou várias colheitadeiras, tratores, seus caminhões e, inclusive, sua camionete. Marcos conta que a reprogramação só gera vantagens aos produtores e que recomenda o serviço da empresa para todos. “Estou muito satisfeito. Todas os serviços que eu solicitei funcionaram muito bem. Os agricultores podem fazer sem medo. Só tem a ganhar”, conta. Segundo ele, em média o gasto com sua colheitadeira na colheita é de 40 litros de diesel por hora. Com a reprogramação, o consumo caiu para 30 litros, o que representa uma

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redução de 25% no consumo do combustível ou uma economia de 80 a 100 litros de diesel por dia. “Fora a potência do motor, que fica mais forte”, diz “Em uma safra, você já recupera muito mais que o investido”, complementa. Um dos clientes satisfeitos é agricultor Walter Koschinski, cuja família, de Tupãssi, possui uma área de 1,2 mil hectares. Diversos amigos e companheiros de profissão indicaram-lhe os serviços da Injediesel, os quais ele está muito satisfeito. “Já fizemos dois tratores e uma camionete com eles. Tive redução de consumo, maior potência e um melhor desempenho. Continuarei a fazer as reprogramações e indicar o serviço. Estamos muito satisfeitos”, contou. Walter contratou a empresa há seis meses. De lá para cá, seus tratores tiveram uma economia de 3 a 4 litros por hora trabalhando no plantio, aplicação de defensivos ou plantando. “Em um mês com a economia, já é pago o investimento”, garantiu Walter. “Temos o orgulho de não contabilizarmos nenhum cliente insatisfeito com nossos serviços”, comemora o empresário Andinho, que convida a todos para visitarem o stand da empresa no Show Rural.


COLHEITADEIRAS

Axial-Flow Série 130 são novidades da Case

A Grandcase, concessionária Case de Cascavel, Medianeira e Vitorino, apresentou as novas colheitadeiras da marca A Grandcase apresentou aos produtores rurais de Cascavel e região no dia 27 de janeiro, em evento na sede da empresa, as novas colheitadeiras Axial-Flow Série 130. Mais econômicas, potentes e mais eficientes, a nova linha é tudo o que as propriedades rurais que buscam eficiência precisam. Em 1977, a CASE IH revolucionou a agricultura mundial com a introdução das colheitadeiras de grãos de fluxo axial que, além de aumentar a capacidade de colheita, entregava

um produto final com melhor qualidade, em comparação com o sistema convencional. Nos anos 90, essa tecnologia, denominada Axial-Flow, começou a ser produzida e comercializada no Brasil exclusivamente pela CASE IH. Posteriormente outros fabricantes também adotaram o sistema axial como uma opção ao sistema convencional. Em 2014, 67% das vendas de colheitadeiras de grãos tinham o sistema axial, percentual bem maior do que aquele do ano 2000, em que somente 5% das vendas ofereciam essa tecnologia. O pioneirismo da empresa e o sucesso da tecnologia Axial-Flow tornaram essa trademark um sinônimo do sistema de colheita de fluxo axial. Desde 2001, a marca que mais cresce em vendas de colheitadeiras de grãos, tendo uma média de crescimento de 15% ao

ano. Esse negócio é um dos mais importantes para a marca na América Latina. Toda essa importância e a história de sucesso da CASE IH no mercado de colheitadeiras de grãos no Brasil e no mundo sustentam as novas colheitadeiras Axial-Flow Série 130. o mais importante lançamento da marca dos últimos anos. “Queremos que todos os nossos clientes e produtores rurais venham conhecer essa nova e fantástica Série 130. Estamos esperando a presença de todos em nossas lojas”, disse o gerente administrativo da Grandcase, João Carlos Dambroski. ATENDIMENTO ESPECIAL

Dos dias 1 a 5 de fevereiro a empresa proporcionará aos clientes um atendimento especial. Venha conhecer, das 8h às 18h, as novidades e fechar negócio. As colheitadeiras axiais foram lanças pela Case IH em 1977 e revolucionaram o mercado

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SANIDADE

Por um Paraná sem Helicoverpa armigera Causadora de calafrios aos produtores, Helicoverpa não deve ser temida no Paraná.

Trabalho em conjunto fez com que o pânico não tomasse conta das lavouras. A sanidade agropecuária, antes de tudo, começa com a prevenção. Desde a safra 2012\2013, quando a lagarta Helicoperva armigera atacou fortemente determinadas regiões do Brasil, causando prejuízos estimados em quase R$ 2 bilhões, ocorreram mudanças. Em vez de deixarem-se levar pelo alarmismo e desespero, alguns órgãos de pesquisa, sanidade agropecuária e extensão se uniram com o intuito de mensurar o real potencial da ameaça nas suas regionais. Essa união, que colheu ótimos frutos, aconteceu no Estado do Paraná. O grande surto do gênero Helicoverpa surgiu na região do Cerrado observada a partir da safra 2012/13 em níveis populacionais nunca antes registrados. A praga causou danos nas culturas de algodão, soja e milho e ataca diversas outras culturas, como pimentão, café, citros. Por isso, ela é considerada polífaga, ou seja, se alimenta de várias culturas. A Emater, a Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná), a Embrapa Soja entre outras entidades uniram-se para realizar um trabalho de diagnóstico das lavouras do Estado, com o intuito de descobrir se a presença da Helicoverpa armigera no Paraná era realmente um motivo de preocupação como em outros estados. O trabalho é bastante sim-

Américo Onaka: “Cautela e racionalidade em caso de novas pragas”

Aderney: “Alarmismo em relação à Helicoverpa foi um dos problemas”

ples. Com unidades de referência espalhadas pelo Estado, os servidores vinculados a estas entidades realizam o serviço de monitoramento e coleta de animais. Eles foram enviados para os laboratórios da Embrapa Soja, em Londrina, para identificação. Vale lembrar que esse trabalho é feito todo ano, mas neste específico houve uma atenção especial à nova praga. Essa identificação é complexa e requer conhecimentos muito específicos de suas estruturas reprodutivas. A Embrapa identificou, com base na genitália masculina e análise molecular de adultos, a espécie. Depois de analisar as amostras enviadas, foi possível perceber que a maioria das mesmas não eram Helicoverpa armigera e que boa parte delas já estavam parasitadas

pelos inimigos naturais, mostrando a eficiência do controle biológico. Por isso que os órgãos de extensão e pesquisa sempre reforçam a necessidade de fazer o uso consciente de inseticidas, a fim de manter esses inimigos naturais vivos. Durante o primeiro surto, até cogitou-se a possibilidade pela Adapar de declarar emergência fitossanitária, o que possibilitaria a importação do inseticida benzoato, produto altamente tóxico e proibido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Nessa ocasião, a Embrapa foi consultada sobre o assunto, pedindo a opinião da entidade se era necessária ou não o uso deste defensivo agrícola. “Fizemos um estudo técnico na época e respondemos a eles, que acabaram decidindo

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não declarar emergência fitossanitária nem autorizar a importação do benzoato. A Helicoverpa armigera precisa ser monitorada, mas ela não é nem de perto a principal praga da soja no Estado. É só mais uma. Além disso, ela tem uma série de inimigos naturais. Esse grande alarmismo que foi feito que foi o problema. Lógico que ela causou estragos em alguns locais, mas um dos motivos talvez seja o despreparo para combatê-la”, comenta o pesquisador da Embrapa Soja, Adeney Bueno. O coordenador regional da Emater de Cascavel, Onóbio Vicente Werner, afirma que o trabalho conjunto das entidades teve ótimos resultados. “As coletas continuam sendo realizadas. No ano passado, por exemplo, existiram casos que 62% das lagartas estavam parasitadas. O manejo integrado de pragas, juntamente com o controle biológico, são mecanismos muito eficientes”, disse. Werner conta que a helicoverpa não foi esse bicho de sete cabeças no Estado como em outros lugares. As entidades e os produtores, segundo ele, foram sábios e evitaram agir por emoção ou medo. “No desespero e com o terrorismo que foi feito por causa da praga, acabamos agindo por impulso. Aqui no Paraná, fizemos todo um estudo e vimos que a situação não era grave como em outros locais. Isso fez também que não importássemos

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Pouca presença

Werner: “Trabalho conjunto colheu ótimos resultados”

o benzoato, que faz mal para saúde” “Um dos pilares da sanidade é prevenir a entrada de pragas. Se ela já está presente, trabalhamos para erradicar ou realizar um estudo para ver como combatê-la. Algumas são muito difíceis, como é no caso da ferrugem asiática. Esse trabalho que foi feito mostrou que é preciso estudar caso a caso e agir com cautela, sem pressões externas. Fomos racionais”, analisa o fiscal agropecuário da regional da Adapar de Cascavel, Américo Onaka.

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De acordo com o relatório feito pela Embrapa Soja com colaboração de diversos órgãos, intitulado “Resultados do manejo integrado de pragas da soja na safra 2014\2015”, a Helicoverpa armigera não é nem de longe a principal lagarta que ataca a soja. Na última safra, a “protagonista” foi a lagarta falsa-medideira, com 53% de representatividade, seguida de perto pela lagarta-da-soja. O grupo heliothinae, o qual a helicoverpa se encaixa, tem apenas 2% de presença nas unidades de referência que embasaram o estudo. Na safra 2012\2013, os números são bastante parecidos.

Adeney reforça que essas ações são permanentes, uma vez que o trabalho da barreira sanitária para outros países ou estados é extremamente difícil e sempre vão chegar novas pragas. “É impossível evitar que novas cheguem. O que nós temos que fazer é estarmos preparados”.


ABATEDOURO MÓVEL

Tecnologia combate à clandestinidade Saúde publica e combate à clandestinidade foram os principais motivos da criação de um abatedouro móvel pela Embrapa Com o objetivo de diminuir os abates clandestinos no Brasil, a Embrapa Suínos e Aves lançou recentemente um abatedouro móvel de suínos, bovinos e pequenos ruminantes. De acordo com dados do IBGE, apenas 19% dos municípios brasileiros possuem abatedouros e frigoríficos inspecionados. Para sanar essa lacuna, a tecnologia é uma ótima opção para atender comunidades longínquas e com baixa escala de produção. “Esse trabalho foi motivado por duas razões. Primeiro, por uma questão de saúde pública e em segundo pelo déficit de abatedouros no Brasil. Há uma inviabilidade econômica em implantar essas indústrias para atender em pequena escala. Por isso, o abatedouro é uma solução para este problema”, comenta o analista de transferência de tecnologia da Embrapa Suínos e Aves, Cássio André Wilbert. O principal objetivo da Embrapa é de que o abatedouro móvel agregue valor aos produtos cárneos, com garantia de segurança alimentar e inspeção sanitária, dando uma solução

Parte interna do abatedouro móvel criado pela Embrapa

mais barata para os pequenos produtores e associações que precisam do serviço do abate e inclusive diminuindo o problema dos abates clandestinos. O maquinário está disponível no modelo de abate de suínos, bovinos e pequenos ruminantes. O abatedouro móvel é construído sobre a carroceria de um semirreboque, com um dispositivo de engate para tornar possível seu transporte por um caminhão. A estrutura tem todos os equipamentos necessários para abate, refrigeração e miniprocessamento das carcaças com a utilização de materiais feitos

de aço inoxidável, não contaminante. O custo para aquisição é de R$ 550 mil, incluindo a carreta, sem o cavalo de tração. A câmara fria, também é de necessária aquisição, custa de R$ 96 mil a R$ 132 mil. A empresa que produz o material é a Engmaq, que ganhou uma licitação e é parceira da Embrapa na empreitada. Cássio explica que há dois mercados possíveis para o equipamento. Um deles é para empreendedores individuais e o outro para órgãos públicos, consórcios e cooperativas, para atender comunidades distantes e com escala pequena de produção.

Abatedouro Móvel é um grande aliado em regiões isoladas ou pequenos municípios

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CONDOR

A melhor opção em agronegócios Fundada por pioneiros de Cascavel, a Condor Agronegócios é uma das mais importantes empresas do setor de assistência técnica, defensivos, fertilizantes e recebimento e transporte de grãos da região Oeste do Paraná “Nosso negócio é o agronegócio. Somos agricultores como nossos clientes e eles são exemplo de produtividade, avanço tecnológico, eficiência e profissionalismo”, afirma o presidente da Condor Agronegócios, Nestor Salvati. Segundo ele, “confiar plenamente em uma empresa ou parceiro faz toda a diferença para o sucesso do empresário do campo”. Com tantas variáveis em jogo, a Condor Agronegócios disponibiliza a mais alta tecnologia no campo para propor ferramentas seguras, com credibilidade e lucratividade. Quando fala-se em produtividade e lucratividade, contar com profissionais experientes no auxílio das decisões é certeza de sucesso na colheita. Os profissionais da Condor participam de todos os processos da cadeia agrícola, assessorados por softwares e hardwares de última geração para alinhar a melhor opção para a lucratividade do agricultor. Com equipamentos e softwares de Análi-

História A Condor Agronegócios teve seus fundamentos lançados no Oeste do Paraná na década de 50, com a chegada das famílias Salvatti, Barzotto e Salton que trouxeram do Rio Grande do Sul, além do espírito empreendedor, o respeito pela terra e pelo agricultor. Com sementes certificadas, fertilizantes, defensivos, agricultura de precisão, acompanhamento de mercado e recebimento e transporte de grãos, a empresa está a mais de 18 anos à disposição do Oeste Paranaense, com matriz instalada na BR-277, Km 597 em Cascavel-PR, e unidades em Ibema-PR e Corbélia-PR. Condor Agronegócios: uma história de tradição construída na força da modernidade! se de Mercado, Gerencial, Mobilidade, CRM, Agricultura de Precisão, Monitoramento Climático, Identificação de Pragas e Doenças, Regulagem de Pulverizadores e Drones para acompanhamento de imagens aéreas e toda a experiência, os técnicos e agrônomos da Condor Agronegócios estão preparados para propor a melhor recomendação, buscando sempre atingir o máximo em produtividade.

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Cada cliente é único, cada lavoura é uma realidade. Por isso, os clientes da Condor demandam de benefícios primes e uma customização personalizada para o máximo rendimento de sua lavoura. “Cada cliente é único, cada lavoura é uma realidade, para isso demanda de cuidados estratégicos para o máximo rendimento de sua lavoura, fazer um acompanhamento do plantio a colheita não é mais garantia de boa safra, o que nós da Condor fizemos com nossos clientes é um planejamento completo anteriormente de absolutamente tudo que envolverá os custos de sua lavoura, a tecnologia que ele quer utilizar, análise de mercado e um acompanhamento customizado para se obter o máximo em lucratividade e produtividade para ambos, cliente e empresa.”, afirma o gerente de marketing da Condor Agronegócios, Gustavo Salton. Por fim, a Condor disponibilza completa estrutura de recebimento, movimentação e estocagem de grãos e a sua comercialização. Com estrutura de capacidade instalada para estocagem de 20 mil toneladas ou 350 mil sacas de grãos e movimentação anual de até 1 milhão de sacas. “Nossa missão é garantir as melhores formas de alcançar o resultado perfeito na produção, realizando o monitoramento e diagnóstico preciso para que o agricultor tenha a completa segurança em todas as suas decisões, ou seja, temos um compromisso com o agricultor!”, afirma Gustavo. Janeiro de 2016


EVENTO

Expodireto Cotrijal inicia dia 7 de março A feira, que está na sua 17ª edição, acontecerá de 7 a 11 de março em Não-Me-Toque/RS, terá 530 expositores espera mais de 230 mil visitantes O pontapé inicial para a Expodireto Cotrijal 2016 tem data marcada, no dia 15 de fevereiro em Porto Alegre. A direção da Cotrijal definiu no final de janeiro a data de lançamento oficial da feira, que é um dos maiores eventos do agronegócio do Brasil. A solenidade, marcada para ter início às 12h, no Galpão Crioulo do Palácio Piratini, vai reunir autoridades, imprensa e patrocinadores e marcará o início da campanha de divulgação da feira. Aguardada por milhares de produtores e expositores, a Expodireto Cotrijal será realizada de 7 a 11 de março e a expectativa é de que trará muitas novidades em tecnologia, inovação, informação e oportunidades de negócios. Em seus 84 hectares, o parque onde acontece a feira, em Não-Me-Toque, vai reunir mais de 500 expositores de máquinas e equipamentos para agropecuária, produção vegetal e animal, pesquisa, agricultura familiar, serviços, instituições financeiras e entidades e nas áreas internacional e ambiental. A feira também é reconhecida como palco de debates de importantes questões para

A Expodireto faz parte do calendário de grandes feiras do agronegócio brasileiro

o agricultor e o pecuarista e neste ano mais uma vez vai sediar os fóruns e encontros que visam buscar soluções para os diversos setores do agronegócio. Um dos temas destaque é o seguro rural. “A Expodireto Cotrijal 2016 vai reunir o que há de melhor em soluções e serviços para a agricultura e pecuária e estamos otimistas em função da expectativa de uma boa safra de

verão”, afirmou o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica. Esta é a 17ª edição organizada pela cooperativa. Em 2015, a Expodireto Cotrijal recebeu mais de 230 mil visitantes e os 530 expositores fecharam R$ 2.182 bilhões em negócios. A participação internacional foi destaque, com a presença de representantes de mais de 70 países.

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PECUÁRIA DE CORTE

Conheça o Senepol, o taurino tropical Originário do Senegal e das Ilhas Virgens, a raça bovina Senepol completa 15 anos no Brasil e busca se consolidar como opção aos agropecuaristas A raça taurina Senepol chegou ao País no ano de 2000, provenientes dos EUA e Ilhas Virgens. Foi um momento oportuno para se consolidar como ferramenta fundamental no cruzamento industrial e, consequentemente, no aumento da produção de carne. Isso aconteceu devido à dificuldade que os pecuaristas de gado de corte enfrentavam para conseguir um animal taurino capaz cobrir a campo – realidade predominante no Brasil e em países de pecuária extensiva – e através dessa monta alcançar os expressivos ganhos obtidos com o choque de heterose resultante do cruzamento de uma espécie taurina com uma raça zebuína. De acordo com dados da Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos Senepol (ABCB Senepol) a raça cresce, em média, 35% ao ano, e atualmente conta com 364 sócios e 46.278 animais registrados. “No ano de 2014, tivemos um crescimento astronômico de 107% da receita dos leilões, se comparado a 2013. Neste ano de 2015, a crise aparentemente não chegou para a raça, pois o avanço representa 48%, ou seja, tivemos uma valorização excepcional do gado. Isso certifica que o Senepol tem um crescimento constante e consolidado no mercado nacional, pois há muitos anos mantém a base de crescimento sustentável”, aponta Gilmar Goudard, presidente da ABCB Senepol. Conhecido como taurino tropical, o Senepol faz jus a esse termo, visto que associa a capacidade de produzir em climas quentes à qualidade do produto final: a carne. O Senepol é uma das ferramentas para se produzir carne de qualidade superior em escala em ciclo curto, além de bezerros mais precoces e valorizados. Sua rusticidade e fácil adaptação possibilitam sua utilização de forma simples e lucrativa, sem necessidade de manejo especial, pois os touros cobrem até 50 vacas a

A raça Senepol associa a capacidade de produzir em climas quentes à qualidade da carne

Fêmeas precoces e touros a campo As fêmeas da raça são precoces e com boa habilidade materna, sem contar que são boas produtoras de leite e extremamente férteis. Celso Menezes, superintendente técnico da ABCB Senepol, afirma que “entre 12 e 14 meses, as matrizes da raça estão aptas à reprodução e com ótimo desempenho na FIV”. As fêmeas ainda possuem elevado instinto de cria e cuidados para com os bezerros. Também se mostram dóceis com a mão de obra durante a parição, ou no momento de cura dos umbigos. Para contribuir com as características da fêmea, o macho é muito indicado para cobertura a campo. Possui alta libido e, com isso, consegue acompanhar e cobrir até 50 fêmeas durante uma estação de monta, sejam elas zebuínas, F1 ou Senepol PO. “As características das fêmeas e machos da raça Senepol são fatores que influenciam diretamente na eficiência econômica do criatório, pois são aspectos zootécnicos fundamentais no sistema de produção da pecuária”, acrescenta Menezes. A valorização do bezerro filho de touro Senepol é outro diferencial da raça, visto que o produto de cruzamento industrial pesa, em média, 1,5 arroba a mais que o gado convencional, e encurta o ciclo de produção do boi gordo em até 12 meses.

campo. É uma raça 100% taurina, totalmente adaptada ao clima tropical; tem temperamento dócil, caráter mocho e pelo zero, sendo rústico e a resistente a ecto e endoparasitas.

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Senepol tem se RESULTADOS E INVESTIMENTOS destacado no

O Senepol tem uma história recente Brasil no País e já conquistou a confiança de quem trabalha com produção de carne, bezerros de Janeiro de 2016


No ano de 2014, tivemos um crescimento astronômico de 107% da receita dos leilões, se comparado a 2013. GILMAR GOULARD Presidente da ABCD Senepol

valor agregado e também no melhoramento genético da raça. Os leilões impulsionam a comercialização e democratização da raça, possibilitando que pecuaristas de todas as regiões tenham acesso a animais de alta qualidade. Atualmente, a raça está presente em 17 Estados. Outro indicador que mostra a força do Senepol é o crescimento do volume de leilões realizados anualmente: registrou o faturamento de R$ 33,6 milhões, em 29 remates, em 2014; no último ano de 2015, até o início de novembro, tinha sido de R$ 45.289.368,00 em 39 leilões. A estimativa era atingir a receita de aproximadamente R$ 50 milhões com os últimos remates do ano. Outro fator que demonstra o crescimento é o aumento da produção de sêmen. A raça Senepol alcançou, em 2014, de acordo com dados da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), o terceiro lugar em volume de sêmen produzido, uma marca de 240.591 doses – crescimento de 277%, se comparado a 2013. Os touros nacionais Senepol, mesmo indicados para a cobertura de vaca a campo, destacaram-se como ótimas ferramentas para a realização de IA, IATF e FIV, resultando, em 2014, na comercialização de 143.567 doses.

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História da raça Nos anos de 1800, bovinos da raça N´Dama, foram importados do Senegal, Oeste africano, para a ilha caribenha da Saint Croix, Ilhas Virgens. O N´Dama, um Bos Taurus foi uma excelente alternativa para o Caribe não só por sua resistência ao calor, insetos, parasitas e à doenças, mas também pela habilidade de sobrevivência em regiões pobres de pastagens. Em 1889, Henry C. Neltropp, um do maiores criados de N´Dama possuia um rebanho de 250 cabeças, que era um rebanho de animais puros. Bromlay filho de Henry C. Neltropp queria desenvolver um bovino que combinasse aptidões a nível superiores de produção com as condições ambientais das Ilhas Virgens. Esforços anteriores em introduzir bovinos de regiões de clima temperado haviam fracassado devido ao estresse calorífico e nutricional que estes animais sofriam ao serem submetidos às condições duras de clima e pastagens da ilha. Em 1918 foram introduzidas genéticas de Red Poll para o rebanho de Neltropp, com o intuito de melhorar a habilidade materna, fertilidade e dar caráter mocho aos animais. Esta mescla de Red Poll com animais N´Dama foi relativo sucesso para fundar a base da raça Senepol. Após 57 anos o rebanho de Neltropp foi disperso para criadores locais e o desenvolvimento da raça foi contínuo em 4 rebanhos primários. Desde o princípio foram coletados e guardados informações sobre os animais, que formaram a atual base do sistema de registro da associação da raça. Testes com animais em fazendas começaram em meados de 1970, com a fundação da BCIA, nas Ilhas Virgens. Em 1977 um pioneiro carregamento aéreo com 22 animais da raça Senepol foi levado aos EUA. Hoje, depois de 29 anos a SCBA (Senepol Cattle Breeders Association) conta com 500 criadores e mais de 60.000 animais em seu sistema de registro de dados. Hoje o Senepol pode ser encontrado em 21 estados americanos e ao redor do mundo em países como: Austrália, Paraguai, Colômbia, Argentina, Panamá, Canadá, República Dominicana, Equador, Nicarágua, Porto Rico, Venezuela, México, Filipinas, Zimbabwe, Brasil, ou onde a adaptação ao clima tropical foi condição necessária para o desenvolvimento da bovinocultura com qualidade e eficiência. Fonte: site da ABCD Senepol - www.senepol.org.br

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CARNE VERMELHA

Dólar alto prejudica o setor pecuário

Pecuaristas da região acreditam que os custos subiram muito, e serão mais que 17,2%

O aumento do dólar e a instabilidade política além de atrapalhar o desenvolvimento do país, afetam o setor produtivo e trazem preocupação aos pecuaristas A alta do dólar influenciou a vida de todos os brasileiros, mas afetou diretamente o dia a dia dos pecuaristas brasileiros. Apesar de 2015 ter sido um ano bom para o segmento, os custos de produção para a pecuária de corte subiram expressivos 17,2%, de acordo com a Scot Consultoria, de Bebedouro, em São Paulo. Historicamente, os custos sobem todos os anos, sempre um pouco acima da inflação (aproximadamente 10,5% em 2015). Porém, este ano a barreira se extrapolou. De acordo com o zootecnista e analista de mercado Gustavo Aguiar, o principal fator que incidiu na alta dos custos foi a valorização do dólar, que em determinados momentos chegou ao patamar de R$ 4. “Com isso, os fertilizantes e suplementos minerais, que são importados em sua maioria, subiram de

Agassiz: “O aumento do dólar elevou o custo de produção para mais ou menos 30%”

preço demasiadamente e contribuíram para os 17,2%”, analisa. Mesmo com a forte desvalorização do real, Gustavo acredita que nem toda a margem foi repassada aos pecuaristas, o que faz com surjam novos aumentos em 2016. “Houve uma queda da demanda, uma vez que os preços subiram e os pecuaristas não aceitaram essa alta. Ou eles diminuíram o consumo ou com-

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praram outros produtos. Esse aumento para os fornecedores deve ser diluído aos poucos para os consumidores em 2016”. Por outro lado, no Paraná os preços dos animais subiram consideravelmente em 2015. De acordo com a Scot Consultoria, no mercado de reposição ocorreram as seguintes valorizações: bezerro desmamado 12,7%; garrote 12,3%; boi magro 19,1% e boi gordo 7,1%. Para 2016, o pecuarista deve se preparar melhor, zelando pelo planejamento e por uma melhor gestão técnica e comercial do negócio. “Será um ano que as margens serão comprimidas, apesar de que a previsão é que seja um bom ano, como foi 2015. 2016 será um ano cauteloso”, diz. OPINIÃO

O pecuarista Agassiz Linhares Neto, presidente do Núcleo de Criadores de Angus do Oeste do Paraná, afirma que o ano de 2015, em geral, foi bom para o setor agropecuário, mas acredita que os custos de produção subiram muito mais que os 17,2%. “Se levarmos em conta a mão de obra, óleo diesel, remédios, sais minerais e todo esse aumento do dólar o custo subiu em mais ou menos 30%. E ainda deve subir mais em 2016. A arroba Janeiro de 2016


Reno: “A nossa salvação seria a exportação, que compensaria a diminuição do consumo de carne vermelha no Brasil.”

Zancanaro: “Acredito no mercado de qualidade, na busca de boas matrizes e reprodutores, consequentemente os resultados sao os melhores”

do boi, que não é dolarizada, não subiu como a moeda americana, o que fez diminuir as margens”, comentou. Aliado à isso, Agassiz disse que o consumo interno de carne vermelha despencou e a esperança é que, como a carne brasileira está barata para a exportação, as compras externas amenizem as perdas internas. “Mesmo assim, acredito que 2016 será um ano bom, mas de margens mais curtas. A crise educou os pecuaristas, fazen-

do com que eles administrassem melhor suas propriedades e se ajustassem à realidade. Na minha área de atuação, na raça Angus, as perspectivas são muito boas para os próximos três anos na venda de reprodutores. Os cruzamentos estão ganhando espaço e a qualidade nos animais está se sobressaindo no Brasil”, analisou. O médico e pecuarista Reno Kunz classificou o ano de 2015 como bom, mas que se

APEPA

encerrou com as margens curtas. “Os custos subiram bastante e acredito que 2016 será ainda mais difícil. A nossa salvação seria a exportação, que compensaria a diminuição do consumo de carne vermelha no Brasil. Como o desemprego aumentou, as pessoas migraram para o frango e outras proteínas mais baratas”, disse. Reno também acredita que a instabilidade política que o Brasil vive também atrapalha o setor. “Com essa instabilidade, cria-se uma expectativa negativa para tudo. Está complicado, pois não conseguimos saber nem o que vai acontecer amanhã”, lamenta. Apesar das condições políticas e econômicas adversas vividas no Brasil, aliado à alta dos custos, Zancanaro acredita que os produtores devem que fazer uma gestão moderna nas propriedades e buscar uma pecuária de resultado. Ele também afirma que as altas dos custos foram bem maiores que 17,2% e uma gestão moderna das propriedades e a produção de uma carne de qualidade deve ser o principal diferencial e quem focar nisso, saíra ganhando”. “Acredito no mercado de qualidade, na busca de boas matrizes e reprodutores, que consequentemente resultam em uma carne de qualidade”, comenta. Para Renato, os pecuaristas devem investir em pastagens de qualidade, com adubação e bom manejo. “Conseguir aumentar a lotação por área é uma ótima maneira de reduzir custos”, conclui.

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ARTIGO

RODRIGO DA COSTA GOMES - rodrigo.gomes@embrapa.br

O melhoramento genético de bovinos de corte para eficiência alimentar esta característica não é Uma pecuária forte e exalgo tão simples quanto se pressiva como a do Brasil só pensava. Tudo começa pela assim o é pela busca incesnecessidade de se medir o sante do melhor, em todos os quanto o bovino consome de segmentos. No melhoramento alimento e isso não é fácil de bovinos de corte isso não é e nem barato. Não tão fácil diferente e inovações trazidas em regime de confinamento, nos últimos anos colocam o tampouco em regime de paspaís com os mais importantes to. Em confinamento, cochos produtores do mundo. Entre as eletrônicos facilitaram as novidades, se destaca a maior medições, porém a pasto atenção dada a características nada ainda substituiu um não comumente avaliadas, complexo trabalho feito só tal como a recente adoção da por cientistas, incompatível avaliação do consumo e da Rodrigo da Costa Gomes é com um processo que tem eficiência alimentar em alguns zootecnista e pesquisador em animal na Embrapa que ser feito principalmente criatórios. Entretanto, como nutrição Gado de Corte por produtores. A medição para tudo que é novo, desinforem confinamento resolve em parte, mas lança mação e desconhecimento levam a uma adoção dúvidas sobre a eficácia do processo. Um boi lenta e, ainda neste caso, a complexidade e os eficiente ao comer silagem, milho e farelo de soja custos impedem uma escalada mais rápida de também o será quando estiver a pasto, comendo seus benefícios ao setor. capim e sal mineral? Considerada relevante em outros países, a Isso é o que se acredita apesar das condieficiência alimentar diz sobre a capacidade de ções alimentares serem tão diferentes. Acontece um bovino transformar o alimento que consome em peso, carcaça, carne ou bezerro. Aquele que que independente do tipo de alimento ingerido e de como ele é digerido, há outras dezenas de precisa de pouco e produz muito é eficiente, enfatores que afetam a eficiência de transformar quanto aquele que consome muito, mas produz o que foi digerido em carcaça ou bezerro. Por pouco, é ineficiente. Estando relacionada ao que exemplo, se um boi gasta muita energia por ser se consome e com o que se produz, naturalmente agitado, isso vai acontecer sendo em confinaa eficiência alimentar afeta custos de produção e lucratividade e é aí onde começa o interesse mento ou a pasto, comendo silagem ou capim. Se ele tende a colocar muita gordura na carcaça, por esta característica. Se por um lado produzir isso pode acontecer independente do sistema que mais é desejável, produzir mais gastando menos estiver. Estes dois elementos levam a uma mepode ser melhor ainda e se isso pode ser melhonor eficiência, independente do regime alimenrado em gado de corte, por que não o fazê-lo? tar, então por que não acreditar na relação entre Acontece que o processo de seleção para

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eficiência a pasto e eficiência em confinamento? Este argumento também serve para extrapolarmos a eficiência medida em uma idade jovem para a eficiência na fase adulta. É como dizer que uma novilha que comeu pouco para crescer também vai comer pouco para produzir um bezerro. Isso pode ser controverso, mas pesquisas mostraram que isso acontece, dando suporte ao atual processo de avaliação de eficiência alimentar. Isso sendo verdade, um reprodutor identificado como eficiente ao ser avaliado em sua puberdade poderia então levar esta maior eficiência a suas filhas, contribuindo para um rebanho de matrizes com menores exigências nutricionais, mas que ainda proporcionem precocidade reprodutiva e fertilidade. Assim como em administração, na seleção genética o que não se mede não se melhora e isso vale para a eficiência alimentar. O que já vem sendo feito em termos de melhoramento para peso e ganho de peso contribui majoritariamente para a eficiência produtiva, porém apenas com a medição direta do consumo de alimentos é que outros saltos serão dados. Para uma maior adoção das avaliações de consumo alimentar é imprescindível que sua complexidade seja equacionada e isso depende da definição de estratégias de seleção que levem a menores custos do processo. Portanto, há trabalho a ser feito neste sentido, o que exigirá esforços conjuntos de pesquisadores, programas de melhoramento, criatórios e associações. No mais, é estimular o setor em direção à seleção para eficiência alimentar. Isso é um pouco mais simples, pois em um mundo no qual tanto se pede eficiência, quem não quer contribuir? Neste caso, informação é importante.

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PECUÁRIA

Azevém barjumbo é opção de pastagem O Azevém Barjumbo se difere do azevém comum devido seu ciclo de 180 dias e seu alto teor de proteína, que chega próximo de 23% e 62% de nutrientes As gramíneas anuais de inverno representam a principal fonte de alimento volumoso para a bovinocultura de corte e leite. A falta de pasto no período, conhecido como “vazio forrageiro”, é uma constante preocupação dos pecuaristas. Para sanar com esse problema, a Tozoagro de Cascavel e a Atlântica Sementes, de Curitiba, oferecem uma grande opção aos criadores: o Azevém Barjumbo. Tretaplóide, a gramínea está no mercado desde 2005 e é comprovadamente uma das melhores opções aos produtores de leite e corte do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O Azevém Barjumbo se difere do azevém comum (diploides) devido seu ciclo de 180 dias e seu alto teor de proteína, que chega

Características De ciclo longo e produtivo, o Barjumbo deve ser cultivado entre abril e julho, com recomendação de 20 quilos de sementes por hectare. A gramínea possui uma excelente relação folha e colmo com pastoreio até novembro, rápido rebrote, grande capacidade de perfilhamento, resistência ao pisoteio, tolera melhor o calor evitando a floração precoce e permite pastejo com 45 dias após a emergência. próximo de 23% e 62% de nutrientes digestíveis no total. Com isso, o produtor consegue obter em seu rebanho um aumento de até 20% na produção, tanto de leite como de carne, quando comparamos ao azevém tradicional ou outra cultivar de inverno. “O Barjumbo, como é conhecido no meio pecuário, é uma excelente opção para a bovinocultura no Paraná e no Brasil”, afirma o proprietário da Tozoagro, Ademar Tozo, o Branco.

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“Vale ressaltar também a não resistência ao herbicida Glifosato, que já é um problema na região. Assim, é possível realizar uma dessecação tranquila”, comenta Branco. Como exemplo, o Barjumbo incrementa a produção de leite, podendo chegar a uma média de produção de mil litros de leite por hectare, “logicamente se aliado a um bom manejo”, acrescenta Branco. Num bom manejo se consegue no mínimo 6 cortes ou pastoreio, sendo braço amigo do produtor num período crítico de abril a outubro, conhecido como “vazio forrageiro”. Nesta época, as aveias pretas, brancas, azevém comum e outras pastagens não conseguem manter qualidade, podendo causar problemas. Não se recomenda consorciar o Barjumbo com outra forragem devido ao seu alto teor de proteína. Janeiro de 2016


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AVICULTURA

O mito do hormônio na carne das aves Os produtores rurais já sabem, mas grande parte da população ainda acredita no mito criado por alguém sobre a presença de hormônio na carne das aves A parte leiga da sociedade acredita que o rápido crescimento e a precocidade observados em frangos, bem como a elevada taxa de postura das galinhas, seria o resultado do uso de hormônios exógenos, ou seja, hormônios que não são produzidos pelo próprio organismo. Para tentar entender esse assunto, a SindiRural conversou com o pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, de Concórdia (SC), Gerson Neudí Scheuermann. A primeira explicação é relacionada ao crescimento. Segundo Gerson, o principal

fator para o crescimento rápido das aves é o melhoramento genético, resultado de anos de pesquisa e trabalho árduo. Entre eles estão o milho, principal fonte de energia no Brasil; farelo de soja, principal fonte protéica ou de aminoácidos no Brasil; macrominerais e microminerais; vitaminas. “Havendo disponibilidade faz-se uso de farinhas de origem animal, que são ótimas fontes de aminoácidos, minerais e vitaminas. Suplementações de aminoácidos específicos para completar o perfil da proteína também podem ser feitas. Digno de registro que os avanços recentes disponibilizaram enzimas, que são proteínas com função catalítica utilizadas como aditivos na ração, que melhoram o aproveitamento das fontes energéticas e de importantes nutrientes como o fósforo presente nos vegetais em forma pouco disponível e das proteínas”, explica. Somente essas duas explicações ante-

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riores já seriam suficientes para derrubar o mito. No entanto, Gerson vai mais além e comenta que há algumas razões para o não uso de hormônios. Em primeiro lugar, a prática é ilegal. Na maioria dos países produtores há legislação específica. No Brasil há uma Instrução Normativa do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) que proíbe a prática. Em segundo lugar, não há razão técnica. “As pesquisas não demonstraram vantagens convincentes do uso de hormônios exógenos no desempenho de aves de produção”. Outro motivo, segundo Gerson, é que o uso desses produtos necessitaria de uma injeção individual ou por meio de cateter implantando nas aves. “Levando em conta que no Brasil são criados mais de seis bilhões de frangos por ano, a dificuldade ou inviabilidade prática é evidente”, afirma. Outro ponto é custo. Substâncias como o

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Nenhuma pesquisa demonstrou vantagens convincentes do uso de hormônios exógenos no desempenho de aves de produção

GERSON NEUDI SCHEUERMANN Pesquisador da Embrapa

GH (hormônio do crescimento) somente estão disponíveis para atender demandas de baixa quantidade da pesquisa de laboratório. Por-

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tanto, estas substâncias são de custo elevado, o que não seria compatível com as margens de lucro estreitas da avicultura comercial.

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“Finalmente, deve ser considerado que a indústria avícola é um setor altamente profissionalizado e organizado do agronegócio brasileiro e que atende padrão de qualidade dos mais exigentes mercados mundiais. Portanto, trata-se de uma atividade conduzida de forma profissional em que cada companhia cuida de sua marca de forma zelosa. Neste mercado, um único desvio na qualidade pode ser suficiente para depreciar por completo um longo investimento em uma marca. Neste contexto, não há espaço para aventuras no que se refere ao uso de substâncias questionáveis, ilegais e não aceitas pelo mercado”, explica o pesquisador da Embrapa Suínos e Aves. Questionado sobre qual o caminho para desmistificar esse boato, Scheuermann afirma que não possui a resposta. Segundo ele, um dos caminhos foi utilização na embalagem da frase “Sem hormônio, conforme estabelece a legislação brasileira”. No entanto, ele acredita que só o tempo dirá se vai dar o resultado esperado. “Pessoalmente tenho dúvidas. Talvez ainda dê margem para consumidor pensar que, se este frango não utiliza hormônio, o outro frango do concorrente utiliza! Uma frase ainda mais segura poderia ser: ‘Conforme estabelece a Legislação Brasileira, não são usados hormônios na produção de frangos”, conclui.


MERCADO

Venda de máquinas caiu 34,5% no Brasil A queda de 34,5% foi real em várias regiões, com algumas até com índices piores. A produção do segmento registrou queda ao se comparar as máquinas fabricadas em 2014 No dia 7 de janeiro deste ano a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), entidade que representa os fabricantes de auto veículos e máquinas autopropulsadas, apresentou o balanço do segmento em 2015 e suas projeções para o desempenho do setor em 2016. O ano de 2015 foi ruim, mas as expectativas para 2016 são boas. O segmento de máquinas agrícolas fechou o ano com vendas internas no atacado de 44,9 mil unidades, número 34,5% menor que 2014. No mês de dezembro de 2015 comparado com dezembro de 2014, a queda foi de 45,9%. A produção do segmento registrou queda de 32,8% ao se comparar as 55,3 mil máquinas fabricadas em 2015 com as 82,3 mil de 2014. Nas exportações a contração foi de 27,2%: 10 mil unidades no ano passado contra 13,7 mil do ano anterior.

Luiz Moan Yabiku Júnior, presidente da Anfavea: “Cremos em aumento de produção para 2016”

“O cenário político de 2015 contribuiu para a redução da confiança dos consumidores e investidores. A consequência disso é o adiamento da compra, pois se criou uma expectativa por definições para dar maior previsibilidade e propiciar um melhor planejamento”, disse o presidente da Anfavea, Luiz Moan Yabiku Junior.

BOAS PERSPECTIVAS PARA 2016

Apesar do ano ruim, as expectativas para 2016 são boas. De acordo com os dados, há expectativa de que a produção registre estabilidade na comparação com o ano passado, com ligeiro aumento de 0,5%. Na visão de Yabiku Junior, dois fatores principais contribuem para esta análise: “Acreditamos que em 2016 A produção registrou queda de 32,8% comparada com o ano anterior

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Janeiro de 2016


haverá um aumento das exportações, ocasionado pelo esforço das empresas em expandir negócios externos em um momento cambial oportuno. Além disso, também em função do câmbio, projetamos redução da participação dos importados, que tendem a ser substituídos por produtos nacionais. Esses dois fatores, aliados a uma estabilidade do contexto macroeconômico, maior número de dias úteis e expectativa de lançamentos, nos levam a crer em aumento da produção este ano”. Para o segmento de máquinas autopropulsadas, populares máquinas agrícolas, os dados apontam aumento de 2% nas vendas internas, elevação de 2,3% da produção e alta de 7% na exportação.

Caminhões Outro importante setor relacionado ao agronegócio é a da venda de caminhões. No segmento, houve retração no licenciamento de 47,7%, com 71,7 mil unidades em 2015 e 137,1 mil em 2014. Nas exportações, a alta foi de 17,7% na comparação anual: foram 20,9 mil unidades em 2015 e 17,7 mil em 2014. A produção de caminhões também retraiu de um ano para o outro, com 74,1 mil unidades em 2015 e 140 mil em 2014, baixa de 47,1%.

OPINIÃO

Para o gerente de vendas da Metropolitana Tratores, Odail Moraes, a queda de 34,5% foi real em várias regiões e com algumas até com índices piores. Segundo ele, 2015 começou bem e a situação foi se agravando com o passar dos meses, bem diferente de 2016, que na sua opinião já começou mal. “Se conseguirmos empatar com o ano passado já estamos contentes”, declarou. Jã o diretor comercial da rede Camagril, Cesar Luiz Coser, afirma que em 2015 a queda de vendas já era esperada, tendo em vista o grande volume de vendas realizadas nos anos de 2013 e 2014. “Recursos menores, linhas de créditos menores, alta na taxa de juros e outros fatores consolidaram-se nesta queda”, acredita. Para que 2016 seja melhor, Coser espera que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) mantenha linhas de crédito com juros fixos. “Se isso não ocorrer, podemos ter mais uma queda”. Somado a tudo isso, o diretor comercial citou impor-

tantes variáveis no aquecimento do mercado de máquinas agrícolas, como a produtividade brasileira e a recuperação dos preços das commodities em dólar. Cesar Bonatto, gerente da Shark Tratores Valtra de Cascavel, acredita que a queda de 34,5% nas vendas de máquinas agrícolas não

ocorreu na região Oeste do Paraná. Ele calcula que houve uma decaída de 20% a 25%. Para 2016, a expectativa é de dias melhores. “Tudo leva a crer que teremos um ano bom. Vamos ter uma boa produção e com vendas a bom preço. Somente isso já dará um ânimo no mercado. Isso no primeiro semestre, que teremos juros a 7,5%. A partir de julho, as coisas podem mudar”. O gerente do grupo Grand Case, que possui concessionárias em Cascavel, Medianeira e Vitorino, Ronaldo Rigon Bossardi, também espera que 2016 seja um bom ano, tendo em vista a grande produtividade estimada e a grande quantia de vendas antecipadas feitas pelos produtores. “Nós e a indústria não paramos. Continuamos trabalhando bastante, contratando, treinando e investindo”, afirma o diretor. O segmento de máquinas agrícolas fechou 2015 com vendas internas 34,5% menores

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Janeiro de 2016


AVEIA IAPAR

IAPAR alerta para falsificação de aveia A compra de sementes falsificadas traz grandes prejuízos ao produtor, uma vez que as aveias pretas crioulas não atendem à demanda por forragens de qualidade nas épocas criticas de inverno e primavera O Iapar (Instituto Agronômico do Paraná) emitiu um comunicado para todo o meio agrícola sobre o aumento de casos de falsificação das sementes de aveia IAPAR 61. Estão ocorrendo vendas de aveia preta crioula precoce com o nome de IAPAR 61, cujas sacarias e notas fiscais constam o nome IAPAR 61. Na fraude, o produtor paga o preço da IAPAR 61, mas recebe outro produto. Fique atento e procure os sementeiros credenciados ao Instituto.

O longo ciclo da IAPAR 61 permite de sete a oito pastejos de qualidade

A aveia IAPAR 61 é a única aveia preta de ciclo longo, pois floresce aos 140 dias da emergência, enquanto outras cultivares florescem de 85 a 100 dias. Seu longo ciclo permite de sete a oito pastejos de qualidade.

Entre os riscos da fraude está a introdução de sementes da invasora indesejável capim Annoni e introdução de sementes de azevém resistente ao glifosato. Segundo o órgão, a compra de sementes falsificadas é um grande prejuízo ao produtor, uma vez que as aveias pretas crioulas permitem apenas de dois a três ciclos de pastejos e não atendem à demanda animal por forragens de qualidade nas épocas críticas de inverno e primavera. Como precaução, o produtor deve adquirir sementes de cooperativas e revendas que são oriundas de parceiros do Iapar; as cascas das sementes da aveia são predominantemente de cor creme/palha, enquanto as aveias pretas crioulas possuem sementes com cascas pretas. Fique atento! Para mais informações, entre em contato com o setor de comercialização de sementes do Iapar. O telefone é 43-3376-2398 e o e-mail é comercial@iapar.br.

Confiança não se conquista de um dia para outro. É fruto de um árduo trabalho do compromisso com as raízes e tradições. A Condor Agronegócios iniciou sua história na década de 50, com a vinda de 3 famílias que trouxeram do Rio Grande do Sul o respeito pela terra e pelo agricultor. Hoje, a Condor Agronegócios é uma empresa conhecida e reconhecida, além da qualidade superior em serviços, pelo relacionamento baseado em credibilidade, respeito e “Compromisso com o Agricultor”. C O M U N I C A Ç Ã O

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35 Comercialização

de Grãos - Agricultura de Precisão


PREJUÍZO

O que a primeira vista parecer ser uma lavoura de soja pronta para ser colhida é na verdade uma infestação da doença que deixou as plantas sem folhas

Ferrugem asiática ataca as lavouras Excesso de chuvas e consequente alto nível de umidade na lavoura tornou o ambiente ideal para aparecimento da praga A ferrugem asiática tem sido o principal problema enfrentado pelos sojicultores do Paraná. Com um cenário de chuvas fortes e regulares e dias quentes, a doença fúngica de difícil controle e rápida dispersão está presente em boa parte das lavouras do Estado. Apesar da ameaça e de seu poder de destruição, até o dia 17 de janeiro sua forte presença não comprometia a média de produtividade esperada pelo Deral (Departamento de Economia Rural) do escritório regional da Seab (Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento) de Cascavel, que é de 150 sacas por alqueire. A ferrugem asiática tem sido o principal problema desta safra. Seus esporos estão espalhados em toda a região e muitos produtores tiveram suas áreas bastante comprometidas. “Problemas no manejo, com dificuldade para entrada do maquinário para aplicação de fungicida e a resistência da doença há pelo menos uma meia dúzia dos produtos no mercado contribuíram para a presença da doença. Apesar

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disso, o Deral de Cascavel mantém a previsão de 150 sacas de produtividade por alqueire em média e, se isso de concretizar, teremos uma produção recorde”, disse. FOCOS

Em Santa Tereza do Oeste, por exemplo, a ferrugem asiática atacou fortemente. Em trajeto percorrido pela reportagem da SindiRural na estrada do Sítio Bahia, diversas propriedades estavam comprometidas. Quem fez o dever de casa, não teve problemas”, afirma o agricultor Adolfo Oto Midding, que possuí terras na mesma linha e está com a doença sob controle. “O pessoal que está com a lavoura tomada é que quis economizar onde não deveria. É um descuido. Precisamos fazer aplicações preventivas”, salienta. Renato Martini, sojicultor e diretor do Sindicato Rural de Cascavel, confirma que a doença está bastante disseminada na região, mas garante que quem fez o manejo adequado não teve problemas. A infestação, segundo ele, começou a crescer consideravelmente no início do ano. “Quem se adiantou não terá prejuízos. Fizemos o que Senepol tem sedanos era possível para evitar destacado no econômicos, fazendo aplicações Brasil preventivas e com produtos de qualidade”, explicou. Ele plantou 140 alqueires. Janeiro de 2016


COLHEITA

Números apontam safra 1,4% maior O destaque fica por conta da soja, que teve crescimento de 6,1%, passando de 96,2 para 102,1 milhões de toneladas Os números do 4º levantamento da safra 2015/2016 de grãos apontam para uma produção de 210,5 milhões de toneladas. O volume representa 1,4% a mais do que a safra anterior, com aumento de 2,8 milhões de toneladas. A estimativa foi divulgada pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) no dia 12 de janeiro, em Brasília. De acordo com o estudo, o destaque foi para a soja, com crescimento de 6,1%, passando de 96,2 para 102,1 milhões de toneladas. O aumento foi impulsionado pela desvalorização do real no mercado externo. A estimativa de área plantada no Brasil totaliza 58,5 milhões de hectares, com aumento de 0,9% sobre a safra passada, que foi de 57,9 milhões de hectares. Esse fator deve-se unicamente ao crescimento de 3,5% (1,1 milhão ha) da área de soja. As outras culturas apresentaram decréscimo na área de plantio.Mesmo com a previsão otimista, há controvérsias sobre sua efetividade. Como os problemas no Mato Grosso, maior produtor de soja brasileiro, são bastante graves devido ao atraso do plantio e a falta de chuva, muitos não ousam afirmar que teremos mais uma supersafra.

REGIÃO OESTE

Ao todo, nos 28 municípios sob responsabilidade do Deral de Cascavel, foram cultivados 560.727 hectares de soja. A previsão do órgão é que nessa área sejam colhidas 2,020 milhões de toneladas do grão. Até o dia 17 de janeiro, apenas 1% das áreas haviam sido colhidas. “O que temos de informação é

O ataque da ferrugem na folha

Área plantada de soja teve aumento de 3,5%

Janeiro de 2016

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que esses produtores, que fizeram um plantio bem cedo, estão colhendo entre 100 a 170 sacas por alqueire, prevalecendo a média de 150 sacas por alqueire. Eles poderiam ter tido um desempenho melhor, já que em algumas regiões houve um excesso de chuva que ocasionou um abortamento de florada”, comentou a economista do Deral, Jovir Esser.


BALANÇA COMERCIAL

Exportações batem recordes em 2015

A China foi o principal destino dos produtos do agronegócio brasileiro em 2015, somando US$ 21,28 bilhões, principalmente em soja em grãos e celulose A quantidade de soja em grão, milho, frango in natura, café e celulose vendidos ao exterior em 2015 registrou recorde na série histórica da balança comercial do agronegócio, iniciada em 1997. O agronegócio respondeu por 46,2% de tudo que foi vendido ao exterior. A informação foi divulgada no dia 11 de janeiro pela secretária de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O volume exportado de soja em grãos cresceu 19% em relação a 2014 e chegou a 54,32 milhões de toneladas, maior quantidade registrada na história. Os demais recordistas são o farelo de soja, com 14,8 milhões de toneladas vendidas para o exterior (aumento de 8%); o milho, que alcançou 28,9 milhões de toneladas (crescimento de 40%); o café, com 2,09 milhões de toneladas (1%), a carne de frango in natura, com 3,89 milhões de toneladas (7%) e a celulose, com 11,97 milhões de toneladas (8%). Outros itens importantes para o agronegócio brasileiro registraram aumento no volume exportado em relação a 2014, como álcool (34%), frutas (17%), papel (14%), cacau e derivados (12%) e carne suína (10%). Em 2015, a participação do agronegócio na balança comercial brasileira foi a maior desde o início da série histórica, respondendo por 46,2% de tudo o que é vendido ao exterior. Em 2014, esse percentual foi de 43% e, em 2013, 41,3%. Em relação ao valor exportado, o complexo soja ocupou a primeira posição no ranking, com US$ 27,9 bilhões. As carnes estão em segundo lugar nas vendas externas (US$ 14,7 bilhões), com destaque para a carne de frango, que representou 48% do valor exportado pelo setor de carnes (US$ 7,07 bilhões e 4,23 milhões de toneladas).

Os números foram divulgados pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)

Destino China

de 5,6% em valor, quando as exportações do produto haviam alcançado US$ 5,29 bilhões.

A China foi o principal destino dos produtos do agronegócio brasileiro em 2015, somando US$ 21,28 bilhões, principalmente em soja em grãos e celulose. O país asiático foi o destino de mais de 75% da soja em grãos brasileira exportada no período. O segundo destino foram os Estados Unidos (US$ 6,47 bilhões) com destaque para café verde (US$ 1,18 bilhão), celulose (US$ 983,62 milhões) e álcool (US$ 451,03 milhões). Vietnã, Bangladesh, Irã e Coreia do Sul contribuíram para amenizar a queda das exportações do agronegócio brasileiro no ano passado. Em conjunto, esses mercados registraram crescimento de US$ 1,2 bilhão em compra de produtos brasileiros no período.

Seguindo a tendência mundial das commodities, os principais produtos agrícolas brasileiros exportados, como soja e carne, tiveram queda no preço médio. O fato levou à redução do superávit da balança, que em 2015 foi US$ 75,15 bilhões, inferior aos US$ 80,13 bilhões em 2014. A baixa, porém, foi compensada pelos volumes recordes exportados e pela valorização do câmbio, o que sustentou a renda em real dos exportadores. “Em tempos difíceis do cenário econômico mundial, com a queda generalizada de preços, estamos muito bem, com a venda de volumes recordes ao longo de 2015”, observa a secretária Tatiana Palermo. “A taxa de câmbio aumentou 45% desde o início do ano. Essa alta amenizou a queda nos preços das principais commodities agrícolas. A atividade agropecuária continua sendo bem remuneradora.” O crescimento contínuo do ganho dos tem se produtores brasileiros pode Senepol ser constatado destacado no quando se analisa os valores médios exporBrasil tados em reais. Em 2015, as exportações somaram R$ 299 bilhões, aumento de 30,8% em relação ao ano anterior.

Os produtos florestais ocuparam a terceira posição. Foram exportados US$ 10,33 bilhões, dos quais mais da metade representa venda de celulose (US$ 5,59 bilhões). Em relação ao ano anterior, houve crescimento

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RENDA

Janeiro de 2016


Para o presidente do Sindicato Rural de Cascavel, Paulo Orso, os números apresentados pelo Mapa só vem fortalecer o que tem sido defendido e dito todos os dias, de que a agropecuária está pagando a conta do Brasil. “A produção agropecuária já representa quase 50% do que é vendido para fora do País, o que mostra a força do produtor brasileiro. Para que possamos continuar a crescer e ajudar o Brasil, precisamos ser mais valorizados, com uma política de longo prazo, com segurança jurídica, de investimentos e com um seguro agrícola de qualidade”, analisa.

78% das exportações do PR Em 2015, o valor exportado pelo agronegócio representou 78% do valor total exportado pelo Paraná, marcando o ano com a maior participação já registrada na série histórica, desde 2000, segundo dados do MDIC. O valor exportado pelo agronegócio totalizou US$ 11,64 bilhões, com a quantidade recorde exportada de 22,45 milhões de toneladas.

O valor exportado pelo agronegócio recuou 7,83% em relação a 2014, apesar do aumento de 13% na quantidade exportada. As exportações de outros produtos apresentou recuo de 11,72% em relação a 2014. O saldo positivo do agronegócio contribuiu para o fechamento superavitário da balança comercial do Estado, considerando também a redução das importações.

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DICAS

Uma viagem com segurança e saúde

Você trabalhou o ano todo e precisa urgentemente se desligar e relaxar: chegou a hora das férias! Mas alguns cuidados básicos são fundamentais para você ter tranquilidade na sua estadia fora de casa Os meses de dezembro, janeiro, fevereiro, março e julho são tradicionalmente dedicados às férias de muita gente. A hora de descanso é um direito de todos os trabalhadores, principalmente os rurais, que tem uma árdua rotina diária. Antes de pegar a estrada, é necessário tomar alguns cuidados e precauções, evitando tornar uma diversão em pesadelo. Com relação à saúde, em primeiro lugar é preciso visitar seu médico de confiança para ver se está tudo bem. Além desta avaliação, precisamos saber sobre o local que visitaremos, como por exemplo, se exigem vacinas, se há alguma epidemia em curso e como se prevenir. Leve sempre remédios para dor de

Se for de avião ou de ônibus e a viagem for longa, movimentese pelos corredores. Permanecer sentado por muito tempo pode gerar dores nas pernas e problemas de circulação. cabeça e primeiros socorros. Após isso, verifique quais hospitais ou clínicas do local visitado são conveniados com o seu plano de saúde. Consulte o guia médico e se possível o leve impresso. Em emergências, saber onde ir é uma economia de tempo indispensável. No caso da Unimed, cujo Sindicato Rural de Cascavel possui uma parceria, é possível ter acesso a essas informações pelo

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celular, via aplicativo disponível gratuitamente para download. Também existe a opção de contratar um seguro saúde durante a viagem. Ele cobre todo o tipo de assistência e tem um preço bastante acessível. Para os associados do Sindicato, recomendamos entrar em contato para serem orientados sobre empresas conveniadas que prestam esse serviço. SEGURANÇA

Quem for dirigir pela estrada, o recomendado é sempre realizar uma revisão do veículo. Não podemos pensar em economizar nessa hora. Um carro revisado é um carro seguro. Quanto aos ônibus e aviões, sempre siga as recomendações de segurança dadas pelas empresas. Segurança não é brincadeira. Antes de ir, certifique-se sobre o local que visitará. Se tem muitos assaltos, se é tranquilo de passear. Turista atento é turista seguro. Se for de avião ou de ônibus e a viagem for longa, movimente-se pelos corredores. Permanecer sentado por muito tempo pode gerar dores nas pernas e problemas de circulação. Tenha uma boa viagem e melhor, uma viagem com saúde!

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Parabéns! 01/01/1922 01/01/1941 02/01/1955 02/01/1969 03/01/1953 04/01/1943 04/01/1948 04/01/1949 05/01/1966 06/01/1919 06/01/1956 07/01/1938 07/01/1943 08/01/1954 08/01/1967 09/01/1939 09/01/1945 09/01/1948 09/01/1952 09/01/1979 10/01/1949 10/01/1955 10/01/1957 11/01/1954 11/01/1970 12/01/1941 12/01/1942 12/01/1962 13/01/1929 13/01/1950 13/01/1956 15/01/1916 15/01/1944 15/01/1959 15/01/1967 16/01/1927 16/01/1956 18/01/1942 19/01/1942 20/01/1931

JANEIRO ANTONIO STOCKER MIRANDA FRANCISCO ALCIDES PELEGRINELLO ILDO VALTER GOLFF ROBERTO CARLOS CAUS NIVALDO GARCIA SEGURA EMILIO BERNAL SANCHES MARIA DA CONCEIÇÃO N. SILVA TALITA ULMANN JOSIANE BAGGIO ORSO TALINI ESTANILAU CIELINSKI JOÃO POVALUK REINALDO CARANHATO ANGELO FACCI SILVINO TESCHE ASTERIO ARNOLDO GEHARDT ARNALDO DOMINGO GARGIONI HERMES JERONIMO DESTRI ENIO CARLOS FENER NESTOR LUIZ FILHO VALDIR TOMAZZINI MARIA IZABEL CORREIA DA SILVA DIRCE TEREZINHA ZOTTO PRETTO JOSE TORRES SOBRINHO VALTER ARROTÉIA MILTON ANDRÉ VOLOCHEM ANGELINA LIBERALI HELIA LUCIA L. BOSQUIROLLI ELPIDIO ANTONIO KROTH ALBINO OLDONI LAURI SCHAEFFER MARCO A. FORMIGHIERI BERNOLDI LINDOLFO JOSÉ BECK AUGUSTO ANTONIO SPEGGIORINI VALDIR MOTTIN AURESTINO RAMAR DOS SANTOS AUGUSTINHO DOMINGOS BONATTO WILSON CARLOS FRACARO DIACONO GAMALIEL MENEGHEL VALDIR JOAO FRARI SEVERINO ANGELO SCAPINELLO

21/01/1957 22/01/1955 22/01/1957 22/01/1960 23/01/1963 23/01/1964 24/01/1954 24/01/1963 24/01/1985 26/01/1933 26/01/1942 26/01/1952 26/01/1964 27/01/1936 27/01/1938 27/01/1964 28/01/1931 28/01/1937 29/01/1945 30/01/1967 30/01/1975 31/01/1963 31/01/1978

DONATO CLAUDINO DAGOSTIN VALTER DALGALO FRANCISCA V. DOS SANTOS CLECI INES BASSAN GREIN JOÃO VICENTE SCHECHELI OSMAR ZIEGLER ADEMIR BAZZOTTI EDUARDO CESAR GUAGLIARDI CLEONES ANDRÉ MARMENTINI FERNANDES JOSE LIBERALLI LUIZ CARLOS BECKER AGENOR LEONIR DANIELLI AMERICO NOBORU ONAKA ARNALDO DAMIANI ARNALDO NELSON MITTANCK DIRCIO DAMBROS JOSE SNAK ITALIA WEZCHOCKY NINO PASTORE GERALDO LUIZ GRIZA GERMANO JOSE SAROLLI LUIZ ANTONIO CARNIEL FABIO SHINDY SPOHR FEVEREIRO

01/02/1939 01/02/1964 01/02/1970 02/02/1931 02/02/1935 02/02/1944 02/02/1966 02/02/1977 03/02/1943 03/02/1958 04/02/1931 04/02/1949 04/02/1954 05/02/1930 05/02/1956 05/02/1957

NILO LAERSE DE REZENDE CLAUDEMIR ANTONIO HETTWER JEFERSON MORAIS SANTANA HYLO FRANCISCO BRESOLIN OLIVERO ALLIEVI IGNES VICENTE SONDA JANEMAR SALVATTI CLEBER STECCA MORENO BRAZ BENOZZO OSMAR MUNARETTO LUIZ CARLOS DE LIMA LIRIO VETORELLO JAIR PREDEBON ARMANDO DALGALO VALMIR DOMINGOS TONATTO THELMO LOPES MARQUES

Veja quais os associados do Sindicato Rural de Cascavel estão soprando velinhas! 05/02/1961 06/02/1962 07/02/1914 07/02/1937 07/02/1938 07/02/1986 09/02/1943 09/02/1957 10/02/1957 10/02/1957 11/02/1921 11/02/1938 11/02/1976 13/02/1942 13/02/1968 14/02/1942 14/02/1943 14/02/1950 14/02/1969 14/02/1972 15/02/1955 15/02/1958 16/02/1958 17/02/1957 17/02/1958 18/02/1938 19/02/1944 19/02/1945 20/02/1937 21/02/1963 22/02/1927 22/02/1932 22/02/1949 22/02/1977 24/02/1945 25/02/1931 25/02/1954 25/02/1957 26/02/1953 26/02/1955

VALDIR TEODOROVICZ IRENE DALGALO ESTAFANO SKRYPIEC SEVERINO LUIZ DANIEL DAVID FOLADOR CARLOS EDUARDO ZAMBÃO ANTONIO NOBORU OZAWA CORNELIO ANTUNES OSMAR LUIZ MICHELON SERGIO MARRAFON ABILIO REDIVO LUIZ ENIO SELLA GIOVANI CAVALI BONOTTO PAULO ARCENIO ROCKENBACH ALVARO JOSE BACCIN ANELIO VALENTIM ROTTA ROMEU GERHARDT HOSTILIO LUSTOSA SANTOS FILHO RESELI TERESINHA H. ROZETTI MARCOS ROBERTO BETONI CLAUDIO CARLOS GARLET VALMOR PIETSCH ANTONIO LORENZETTI EDEGAR WEBER VALDIR FLORIAN LAZARINI BERNARDO MILANO JOSE KUIAVA ERNESTO ROSA TEODORICO CASAGRANDE FRANCISCO LUCOVICO ERVINO HETTEWER HERMETE FIORINI NEZELLO VALDOMIRO LORENZETTI CLEINA ROBERTA BIAGI SELVINO REISDORF JOÃO BATISTA ANTONIO JOSE MARCON ALTAIR VENTURIM DA SILVA CELSO VALENTIM M. FORNARI ARLINDO BILH

Fim da condensação em silos e armazéns!

Na conservação de grãos armazenados, usa-se termometria, para monitoramento da temperatura na massa de grãos, e aeração com ventiladores elétricos. Atualmente acrescenta-se a exaustão contínua, instalada na cobertura de silos e armazéns, eliminando o calor entre a cobertura e os grãos armazenados, evitando a condensação suadeira, o apodrecimento e a aderência de produtos nas paredes. O Sistema de Exaustão Cycloar é um grande aliado na conservação de grãos, retira continuamente o calor interno, diminui a aeração elétrica e mantém equilibrada a umidade na massa de grãos. SOLICITE UM ORÇAMENTO SEM COMPROMISSO!

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LOCALIZAÇÃO

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1 vaga de garagem Área Privativa: 74,31 m2 Área Total: 121,27m2

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