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Black Money
Black Money é um termo utilizado para incentivar o consumo de produtos e serviços produzidos por pessoas negras. O termo, criado nos EUA, antes era utilizado de forma pejorativa, mas nos últimos ano s foi ressignificado e é constantemente utilizado na tentativa de chamar a atenção para o poder de consumo dos negros.
Aqui no Brasil, de acordo com o último censo do IBGE, 54% da população se considera negra (pretos + pardos). Segundo a consultoria Etnus, referência no país no estudo de perfil dos consumidores afrodescendentes, o Brasil conta com mais de 112 milhões de negros, tornando-o 11° país do mundo em população, além de ser o 17° em consumo, tendo movimentado cerca de 1.7 trilhão de reais em 2017.
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Esses números levaram a discussão do “se não me vejo, não compro”, lema encabeçado pelo Movimento Black Money e sua principal representante no Brasil, Nina Silva. Além de incentivar o consumo entre pessoas negras, o movimento busca compartilhar com os empreendedores negros conceitos que os ajudem a melhorar os resultados de seus negócios, para que eles sejam os protagonistas e donos de suas narrativas.
Algumas das iniciativas promovidas pelo Os pilares do MBM - Movimento Black Money são: comunicação, educação e empreendedorismo promovidos pela iniciativa. Para colocá-los em prática, o movimento possui ações como o StartBlackUp, comunidade de networking e eventos com dicas para novos empreendedores negros e o braço AfreeTech, projeto que dissemina e desmistifica a entrada de pessoas negras na área de tecnologia, ministrando aulas inovadoras em áreas técnicas e de gestão de negócios.