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eFORMADOR: OS NOVOS DESAFIOS MÓDULO III

MÉTODOS E TÉCNICAS PEDAGÓGICOS EM ELEARNING


eFormador: Os Novos Desafios

Mód. III: Métodos e Técnicas Pedagógicos em eLearning

ÍNDICE

1. OBJETIVOS

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2. INTRODUÇÃO

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3. OS PRINCIPAIS MÉTODOS E TÉCNICAS PEDAGÓGICOS EM ELEARNING

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3.1. Os métodos pedagógicos tradicionais

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3.2. Técnicas pedagógicas

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4. ASPETOS A CONSIDERAR NA SELEÇÃO DOS MÉTODOS E TÉCNICAS PEDAGÓGICOS EM ELEARNING

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5. SÍNTESE CONCLUSIVA

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6. BIBLIOGRAFIA

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1. OBJETIVOS

Pretende-se que no final deste módulo os participantes sejam capazes de:

 Identificar os principais Métodos e Técnicas Pedagógicos em eLearning;  Reconhecer as regras de utilização dos métodos;  Selecionar os métodos mais adequados de acordo com os objetivos visados e os meios disponíveis;  Identificar os critérios de seleção de métodos e técnicas pedagógicos.

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2. INTRODUÇÃO

Em qualquer modalidade formativa, o sucesso do processo de ensino-aprendizagem está dependente de uma multiplicidade de fatores. Sejam quais forem as finalidades da formação, os métodos adotados em contexto de formação são fundamentais na determinação dos caminhos a percorrer por formandos e formadores e na orientação do trabalho pedagógico que é desenvolvido por uns e por outros.

Em eLearning, os métodos e técnicas pedagógicos são especialmente importantes para a eficácia da formação, uma vez que constituem importantes facilitadores da aprendizagem. Numa abordagem em que formador e formando se encontram a distância, a escolha de métodos mais ou menos ativos condiciona largamente o impacto que o programa e os conteúdos em si têm nos participantes.

Neste módulo pretende-se fazer uma síntese dos principais métodos e técnicas que um formador dispõe para a dinamização das suas ações de formação a distância.

Inicia-se com uma breve caracterização dos métodos pedagógicos tradicionais e sua aplicação a cursos de formação a distância. De seguida, referem-se as técnicas pedagógicas mais adequadas ao eLearning, de forma a permitir ao formador proceder à seleção daquelas que melhor se adequem aos objetivos e à situação específica da formação.

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3. OS PRINCIPAIS MÉTODOS E TÉCNICAS PEDAGÓGICOS EM ELEARNING O que é um Método Pedagógico?

Pode definir-se método como um conjunto de procedimentos estruturados que o formador utiliza para orientar a aprendizagem dos formandos.

Concebido desta forma, o método é um modo consciente de proceder para atingir um determinado objetivo definido para a situação de formação, visando desenvolver nas pessoas a capacidade de aprender novas habilidades, obter novos conhecimentos e modificar atitudes e comportamentos.

O método pedagógico definido constitui, assim, um elemento autónomo e fundamental na relação de formação.

Método significa caminho, percurso. O célebre dito “caminhante não há caminho, o caminho faz-se ao andar” tem suscitado uma série de comentários e de interpretações, e se o quisermos teremos

ligar

aos Métodos

necessariamente

de

Pedagógicos ponderar

a

hipótese de que o mesmo se deverá ir concretizando

à

medida

que

a

formação

decorre. Tradicionalmente, os métodos pedagógicos são classificados como Expositivos, Interrogativos, Demonstrativos e Ativos, representando cada um deles um papel essencial no evoluir das situações de formação. Também no eLearning deverá ser ponderada a aplicação dos métodos pedagógicos tradicionais, com nuances que passamos de seguida a abordar. 5


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3.1. Os métodos pedagógicos tradicionais

Método Expositivo

O método expositivo está habitualmente relacionado com o ensino tradicional, também designado por educação vertical, dado que a comunicação se processa unilateralmente e verticalmente do formador para os formandos.

Neste método, o formador desenvolve oralmente um assunto transmitindo todo o conteúdo e estruturando o raciocínio e o resultado a obter, com um mínimo de participação por parte dos formandos.

Em eLearning, o método expositivo não oral pode ser utilizado pontualmente nas sessões síncronas de chat, nomeadamente para introduzir ou concluir um determinado tema.

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De

forma

oral,

é

frequentemente aplicado em vídeos com atores ou até em

sistemas

de

videoconferência, em que se

pretende

informação estruturada facilitando

transmitir de

e

forma coerente,

a

sua

assimilação.

Este método pode revelar-se útil para introduzir um tema, divulgar informações, factos ou conceitos, ou fornecer diretrizes para a realização de tarefas orientadas para outros métodos.

No entanto, a sua aplicação a uma modalidade de formação a distância deverá ser bastante ponderada, uma vez que, mais do que transmitir conteúdos de forma unilateral, pretende-se acima de tudo promover a criatividade, a reflexão e a investigação.

Vantagens do Método Expositivo

 Pode ser uma boa opção para transmitir um aspeto do saber que posteriormente pode ser objeto de outro tipo de tratamento;  Aplica-se a um amplo leque de conteúdos, particularmente no domínio cognitivo, pois favorece a aprendizagem de uma grande variedade de conceitos e raciocínios;  É económico, já que pode ser utilizado com um grande número de formandos e aplicável em meios com poucos recursos. 7


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Desvantagens do Método Expositivo

 Pode aumentar o distanciamento entre formador e formandos;  Não contempla o ritmo individual de aprendizagem dos formandos, nem aproveita as suas experiências pessoais;  Pode reduzir o investimento no processo de aprendizagem, uma vez que não incentiva a participação dos formandos, especialmente importante em eLearning;  Está muito dependente da capacidade de empatia e comunicação do formador;  Não promove o confronto entre diferentes pontos de vista;  Não favorece a transferência do que é aprendido para situações reais ou situações novas;  Dificulta a avaliação da progressão na aprendizagem.

Deixamos-lhe um filme sobre o método expositivo.

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Método Interrogativo

Este método desenvolve-se como uma espécie de “pingue-pongue” jogado entre o formador e cada um dos formandos, dado que a comunicação se processa em dois sentidos: formador/formando, formando/formador.

Desta forma, pretende-se dar mais importância ao processo de pensamento independente e ativo de quem aprende.

Na aplicação deste método, assumem especial relevância as aptidões e técnicas de formulação de perguntas, já que o formador é o elemento condutor de um processo de pergunta-resposta.

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No contexto da formação a distância, o Método Interrogativo pode ser aplicado através de sequências de perguntas/respostas, muitas vezes úteis durante a condução de sessões síncronas de chat. De facto, a técnica das perguntas (que abordaremos mais à frente), pode ser uma boa opção para fazer a avaliação inicial de controle de pré-requisitos no grupo, ou ainda quando se pretende controlar um conhecimento adquirido ou levar os formandos ao desenvolvimento de atitudes mais autónomas.

Vantagens do Método Interrogativo

 Favorece um bom arranque do grupo, mobilizando a atenção dos formandos;  Assenta num processo de descoberta, permitindo desenvolver a iniciativa e a motivação dos formandos;  Permite, através de uma pergunta direta, trazer de volta à sessão um participante distraído;  Convida à reflexão e desenvolve a capacidade crítica e de argumentação de quem aprende;  Permite obter feedback contínuo;  Possibilita a participação de formandos mais inibidos através de perguntas que o formador sabe à partida que não lhes oferecem dificuldades.

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Desvantagens do Método Interrogativo

 A

sua eficácia em eLearning

depende

da

sua

utilização

conjunta com outros Métodos;  A

estrutura

do

raciocínio

corresponde à lógica do formador, que pode não coincidir com a dos formandos;  Pode dar poucos resultados se não há resposta às questões colocadas;  A participação dos formandos é imprevisível.

Sugerimos que veja o filme sobre o método interrogativo.

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Método Demonstrativo

O Método Demonstrativo é utilizado para a aprendizagem de tarefas manuais ou psicomotoras,

visando

essencialmente

o

desenvolver

"saber-fazer"

dos

formandos. A aplicação deste método exige que o formador

cumpra

rigorosamente

as

etapas de execução da tarefa, garantindo que os formandos avançam etapa por etapa, simultaneamente.

1.º Preparação/Acolhimento O formador introduz o tema em termos de objetivos, metodologia (fases da demonstração), material e equipamentos, esclarece sobre os critérios de avaliação, avalia os pré-requisitos e motiva para a realização da tarefa.

2.º Demonstração (4 fases de execução) 1.ª Fase: Execução em tempo real pelo formador, sem grandes explicações. 2.ª Fase: Execução por fases, pelo formador, explicando etapa por etapa e mostrando como fazer, insistindo nos seguintes pontos-chave: segurança, rapidez e qualidade. 3.ª Fase: Execução da tarefa pelos formandos, auxiliados pelo formador. 4.ª Fase: Execução pelos formandos, sem ajuda do formador, que realizam a tarefa, etapa por etapa. O formador corrige erros e verifica se o formando compreendeu todos os pontos (avaliação das aprendizagens).

3.º Síntese conclusiva Reforço dos participantes, esclarecimento de dúvidas e troca de impressões acerca dos critérios de avaliação.

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A aplicação do Método Demonstrativo, tal como está convencionalmente definido e operacionalizado, em cursos de formação a distância, poderá apenas tornar-se possível através da utilização de um sistema de videoconferência que permita a formador e formandos o contacto áudio e vídeo, em tempo real.

Contudo, a utilização deste sistema está ainda limitada, não só pelo reduzido acesso por parte da população em geral a este tipo de dispositivos, mas também pelas limitações tecnológicas ainda existentes, que afetam a eficácia da comunicação.

Atualmente, o Método Demonstrativo é frequentemente aplicado em formação a distância através da utilização de software específico, que permite criar diferentes mecanismos de interação que fomentam o "aprender fazendo", nomeadamente na área da formação em sistemas de informação.

Neste tipo de aplicações, toda a interação é acompanhada por um tutor eletrónico, sendo que o utilizador:

1. Assiste a uma demonstração dos passos para a realização da tarefa; 2. Executa a tarefa num simulador do ambiente real, conduzido pelo assistente eletrónico; 3. Recebe feedback do desempenho.

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Vantagens do Método Demonstrativo  Permite a transmissão de conhecimentos teóricos e a sua aplicação prática;  Possibilita a participação dos formandos, dialogando, observando e realizando;  É bastante motivador e adaptável a diferentes realidades;  Permite a correção imediata dos erros, facilitando o processo de avaliação.

Desvantagens do Método Demonstrativo  Exige grande disponibilidade de tempo e materiais que podem exigir um investimento considerável;  Exige do formador um bom domínio do tema e uma preparação exaustiva;  Requer um acompanhamento individualizado;  Apela pouco à criatividade dos formandos, dado que estes apenas reproduzem os passos realizados pelo formador/assistente eletrónico.

Para sintetizar deixamos-lhe um filme com método demonstrativo.

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Método Ativo

A utilização do Método Ativo pressupõe que se encare o formando como um agente voluntário e ativo no processo de aprendizagem, o que lhe permite desenvolver uma maior autonomia e responsabilização.

O Método Ativo é aquele que está mais vocacionado para mudar ou desenvolver as atitudes e competências sociais e relacionais, como sejam a capacidade de trabalhar em grupo, saber tomar decisões, capacidade de liderança, iniciativa, capacidade de argumentação,

competências

comunicacionais,

de

escuta,

desenvolvimento

da

criatividade, etc..

De um modo geral, este método permite trazer para a formação a experiência pessoal e o formando aprende melhor se se sentir pessoalmente implicado na ação porque, segundo alguns estudos, retemos:

 20% do que ouvimos;  20% do que vemos;  50% do que vemos e ouvimos simultaneamente  80% do que dizemos;  90% do que dizemos enquanto fazemos algo em que refletimos e participamos pessoalmente.

Daí que algumas ideias recentes sobre pedagogia apontem no sentido de que, cada vez mais, se deva desinvestir no canal auditivo do formando.

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Está cada vez mais generalizada a ideia da importância da utilização dos métodos ativos na formação. Num curso à distância, aspetos como a motivação, a interatividade e a participação dos formandos são particularmente relevantes, pelo que a aplicação de técnicas que favoreçam um papel ativo garantirá uma maior eficácia da formação.

Vantagens do Método Ativo  É o mais eficaz na promoção da autonomia dos formandos;  Prepara os formandos para uma participação mais ativa na sociedade e no local de trabalho;  Proporciona a oportunidade de todos participarem ativamente no processo de ensino-aprendizagem;  Considera a pessoa na sua globalidade, mobilizando no ato do saber a personalidade do formando;  Ao implicar o formando no processo, aumenta a sua motivação e interesse na formação.

Desvantagens do Método Ativo  É mais dispendioso em termos de tempo e custos com a produção dos materiais;  Exige flexibilidade e adaptabilidade por parte do formador;  A obtenção dos resultados pode ser morosa;  Grande variação de resultados em função das características dos grupos;  Dado que a construção do conhecimento assenta no formando, pode ser de mais difícil avaliação. 16


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3.2. Técnicas Pedagógicas

As Técnicas Pedagógicas, definidas a partir do método escolhido, traduzem-se num conjunto de atitudes, procedimentos e atuações, adotadas com o objetivo de promover a aquisição de conhecimentos ou o desenvolvimento de competências por parte dos formandos.

Técnica das Perguntas

Como referimos anteriormente, em cursos totalmente

realizados

à

distância,

a

adequabilidade da utilização desta técnica relaciona-se sobretudo com os momentos de interação síncrona por meio de chat.

Nestas circunstâncias, pode ser ponderada a utilização da técnica das perguntas no sentido de:  Fazer

arrancar

a

discussão

(perguntas abertas, iniciadas por "Como", "Porquê", "Quando", etc.);  Controlar os pré-requisitos;  Solicitar a intervenção de elementos do grupo menos participativos;  Estimular a confiança de alguns participantes mais inibidos, permitindo-lhes acertar na resposta;  Moderar e orientar a discussão (perguntas de escolha orientada como “então não acha que...”; “acha que é branco ou preto?”);  Avaliar a assimilação de conhecimentos transmitidos anteriormente;  Determinar a razão de certas opiniões. 17


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Eis algumas regras da sua utilização:  Perguntas curtas e claras, que permitam a compreensão rápida por parte do grupo;  De modo natural, com tato, sem hostilidade e sem colocar os participantes em “cheque”;  Adaptadas aos conhecimentos do grupo;  Se uma pergunta geral fica sem resposta terá de ser formulada de forma diferente ou dirigida diretamente a um participante;  Deve ser feita uma lista de perguntas previamente, de forma a dar uma linha condutora à sessão;  Desenvolver os conteúdos em pequenas sequências (“step by step”);  Utilizar continuamente o reforço positivo (na ausência da linguagem não verbal, através de palavras encorajadoras).

Técnica "Trabalho de Grupo" A técnica “Trabalho de Grupo” consiste em dividir o grupo em subgrupos, com o objetivo de cada um produzir o seu próprio trabalho.

Em eLearning, a criação de Trabalhos Colaborativos é bastante útil no sentido de incentivar a interação social entre os participantes

e

colmatar

as

lacunas

causadas pela ausência de contacto direto entre os mesmos.

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Gera-se um Trabalho Colaborativo quando existe uma reciprocidade entre um conjunto de indivíduos que contrapõem os seus pontos de vista de forma a originar um processo de construção do conhecimento.

Neste processo, o trabalho realizado por um determinado grupo terá um resultado mais enriquecedor do que teria a soma do trabalho individual de cada membro.

O Trabalho Colaborativo em eLearning permite:  Fomentar as relações interpessoais;  Promover a motivação;  Permitir o intercâmbio de ideias,

experiências

e

conhecimentos;  Gerar

decisões

mais

criativas e inovadoras, pela variedade e diversidade de opiniões;  Criar um sentimento de pertença ao grupo;  Aumentar a rapidez na concretização

dos

objetivos, pela possibilidade de diferenciação de papéis;  Aproveitar os esforços individuais, transformados em sinergias (o todo é mais que a soma das partes).

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Como aplicar esta técnica? Dividir o grupo em subgrupos de 2 a 8 pessoas, de acordo com o objetivo definido (2 a 4, número ideal para realizar tarefas concretas; 4 a 8, grupos orientados para a discussão de ideias):  Geralmente obtêm-se bons resultados com grupos heterogéneos, que permitem assegurar a riqueza de experiências e pontos de vista;  É importante o conhecimento prévio dos membros de cada grupo, no sentido de definir aspetos como a disponibilidade horária, a identificação de interesses comuns, as formas de funcionamento habitual no trabalho, etc.  Escolher a atividade a propor em função do objetivo, bem como inventariação dos materiais necessários à sua execução e de um sistema de comunicação que permita um contacto rápido e frequente entre os membros do grupo.  Coordenar a atividade dos grupos, controlar a progressão do trabalho e auxiliar nas dificuldades.  Organizar e coordenar as apresentações dos trabalhos;  Proceder à síntese e avaliação das atividades;  Fornecer feedback sobre os resultados.

Técnica "Brainstorming" (Tempestade Mental) O “Brainstorming” é uma técnica cuja finalidade é estimular a criatividade e levar o grupo a produzir ideias originais sobre um determinado tema ou problema.

Para

Osborn,

a

quem

se

atribui

a

ideia

do

“Brainstorming”, o “Eureka” dos grandes descobrimentos ficou

a

dever-se

a

momentos

de

divagação

e

informalidade mental. 20


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Por isso, segundo ele, uma boa ideia pode ocorrer se for criado o clima próprio para que ela apareça.

Osborn era publicitário, e devido à necessidade de inventar novos anúncios ocorreu-lhe esta técnica que é excelente para criar nomes de marcas, slogans, imagens originais para publicidade, novos produtos comerciais, etc. Rapidamente foi estendida a outras áreas, da empresa à educação e à psicossociologia. Ao aplicar esta técnica, o formador funciona como orientador. Este não deve fazer qualquer avaliação positiva ou negativa sobre as ideias proferidas e deve garantir de igual forma que não sejam emitidos quaisquer juízos de valor por parte dos restantes elementos do grupo.

Em eLearning, os formandos dispersos podem trabalhar em conjunto de forma a gerar soluções criativas para um problema ou alcançar qualquer outro objetivo, podendo enquadrar-se, por exemplo, num curso envolvendo resolução de problemas, pensamento criativo ou trabalho de equipa.

A utilização desta técnica permite:  Estimular a relação espontânea e livre no grupo e produzir uma certa alegria e bem-estar na sessão e depois dela;  Desenvolver a capacidade para produzir ideias originais e soluções diferentes das habituais;  Ajudar a superar o conformismo, a estereotipia,

a

rotina

e

a

indiferença;  Mostrar que a maioria das pessoas tem soluções múltiplas e que sempre é possível encontrar uma melhor. 21


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Preparação do grupo:  A imaginação livre é bem recebida ainda que as ideias pareçam absurdas e por isso a crítica de uma ideia está rigorosamente proibida;  Esta é uma das condições para que surjam muitas ideias, um conjunto de soluções

por

inesperadas

vezes e

a

descoberta de caminhos por onde nunca se tinha transitado;  Quanto maior for o número de ideias maior é a probabilidade de encontrar uma nova e que esta seja a solução mais adequada. É importante assinalar as ideias já produzidas, na medida em que esse procedimento serve de estímulo constante. O formador pode dizer, por exemplo, já temos 90 ideias, vamos ver se conseguimos chegar às 100. Isto impulsiona o grupo para uma maior produtividade;  É importante que se tente fazer associações livremente: “isto faz-me pensar em”.

Desenvolvimento: Dadas as explicações, o formador expõe o tema e o problema a tratar com o “Brainstorming”. Definidos os procedimentos e as regras mínimas, torna claro que tudo deverá ser passado de modo bastante informal.

Os participantes transmitem todas as ideias que lhes venham à cabeça, coerentes ou incoerentes, disparatadas ou não, para que delas se tome nota. Poderá ser o formador a registar as ideias, ou procurar no grupo um voluntário para o fazer.

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Na ausência de um quadro que permita o registo de ideias e a sua visualização por parte de todos os participantes, torna-se necessário que o elemento escolhido para o efeito transmita sínteses parcelares das ideias geradas até ao momento.

O formador só deverá intervir se se aperceber que não estão a ser registadas as ideias de algum elemento, se verificar que o grupo se afasta do assunto ou se as regras não estiverem a ser cumpridas. Interromperá então para salientar esses factos, reforçando no entanto a ideia de que se deve continuar com uma atmosfera propícia à participação espontânea.

Avaliação: O

objetivo

da

utilização

desta

técnica

determina o modo de a avaliar. Se é simplesmente para estimular a criatividade, a avaliação pode ser feita pelo próprio grupo. Se o assunto tratado foi pedido, por exemplo, por uma empresa, todo o material produzido deve ser enviado para que os técnicos da empresa façam a seleção de modo a encontrarem a solução para o que pretendem. Neste caso, também se pode optar por uma solução intermédia, enviando parte da seleção já feita. Após a primeira fase de pontuação de ideias ter terminado, inicia-se a seleção de todas as ideias até se chegar a um pequeno número realmente significativo para o problema em discussão.

Apesar de constituir uma boa solução, por exemplo, para dar início a uma sessão síncrona, originando ideias que posteriormente serão sintetizadas e expostas pelo formador, o "brainstorming" não pode ser aplicado em grupos muito grandes e pode dar origem a algumas dificuldades no que diz respeito ao controle sobre o grupo.

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Técnica "Estudo de Casos"

Esta técnica foi criada na Universidade de Harvard e após a segunda Guerra Mundial foi muito difundida na Europa com a finalidade de:  Criticar

dados,

opiniões

e

hipóteses;  Provocar o contacto com o real e a consciencialização exata e ajustada de uma situação;  Descobrir novas perspetivas na apreciação dos problemas e na tomada de decisões.

Um caso é uma situação concreta da vida real, que reclama uma resolução ou decisão. Este deve ser da área de competências dos participantes, que o estudarão depois de previamente lhes serem proporcionados os dados necessários.

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Trata-se de uma técnica eficaz para o desenvolvimento de aptidões de:  Análise de situações;  Seleção de dados importantes;  Conceção de várias hipóteses de solução;  Comunicação de ideias;  Diagnóstico de problemas;  Tomada de decisões.

Antes de apresentar o caso, o formador deve previamente prepará-lo em função das características do grupo, para que o mesmo seja o mais próximo da realidade dos formandos. Posteriormente, o formador deve:

 Garantir a distribuição do caso a cada formando;  Comunicar a metodologia a seguir;  Não interferir nas opiniões dos participantes;  Proceder à síntese.

Vantagens do Estudo de Caso  É pessoal, dando ao formando a responsabilidade da reflexão e da solução;  É realista, trabalhando-se sobre um caso que aconteceu;  Permite trabalhar em grupo;  Permite que cada formando capte a opinião e o ponto de vista dos outros;  Permite comparar as várias soluções encontradas;  Melhora o comportamento e a relação interpessoal.

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Desvantagens do Estudo de Caso  Não é uma verdadeira experiência;  Pode causar frustração quando o formando se apercebe de que não há uma única resposta;  Não é possível obter informação complementar;  Pode ser gerador de confiança excessiva e causador de problemas em grupos heterogéneos.

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Técnica "Jogos Pedagógicos"

Os jogos pedagógicos podem ser entendidos como um conjunto de atividades que visam treinar e desenvolver comportamentos relacionais e sociais, por meio de situações lúdicas.

O jogo a ser implementado deve estar de acordo com o objetivo pedagógico previamente definido. Normalmente, o grupo adere bem e os formandos envolvem-se cognitiva e afetivamente. Uma vez que a situação tem caráter lúdico, os participantes entregam-se sem resistências e menor autocensura, permitindo a exteriorização de facetas da sua personalidade que normalmente não são percebidas.

Isto permite que, após o jogo e a sua respetiva análise e síntese, os formandos tomem consciência da sua vivência e da de outros, possibilitando transformações nos comportamentos e atitudes face a si próprio e ao outro.

Os jogos pedagógicos constituem uma das técnicas mais interativas em eLearning. 27


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Caracterizando-se pela utilização de mecanismos de interação mais sofisticados, com recurso a elementos gráficos, os jogos podem ser utilizados nas mais diferentes áreas e introduzem uma componente lúdica no processo de aprendizagem que é geralmente muito bem aceite pelos formandos.

Para atingir o objetivo, os formandos têm de reagir aos estímulos que o sistema vai lançando e ultrapassar as situações mais difíceis ou complexas. No início de cada jogo pedagógico, é importante que seja definido o objetivo, as regras, bem como os conceitos e as técnicas necessárias à sua concretização.

Geralmente, utilizam-se metáforas de alguns jogos tradicionais de tabuleiro, como é o caso do Jogo da Glória ou do Monopólio, que recorrem à criação de ambientes reais, a duas e três dimensões, para criar um contexto de aprendizagem mais envolvente. Por exemplo, imagine-se um jogo em que o formando tem de percorrer um caminho com casas temáticas, de sorte e azar. Cada vez que o pião eletrónico cai numa casa temática, o formando tem de responder a uma questão lançada pelo sistema. Caso responda corretamente, o pião avança, caso contrário fica onde está. Nas casas de sorte pode avançar mais rapidamente e nas casas de azar terá de recuar um determinado número de casas. 28


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Mód. III: Métodos e Técnicas Pedagógicos em eLearning

Em síntese, os jogos são opções pedagógicas bastante úteis, na medida em que permitem oferecer aos formandos exercícios essencialmente interativos, obtendo experiências na realização de uma tarefa sem o risco ou o custo da atividade real.

Técnica Role-Playing

O Role-Playing é uma técnica do método ativo que permite a aquisição, desenvolvimento e treino de capacidades e atitudes, em diversas áreas do conhecimento. Com as necessárias adaptações, pode ser levado à prática em formações em eLearning e aplicado em sessões virtuais, idealmente em grupos de dimensão relativamente reduzida. Em anexo, junta-se ficha com algumas regras de aplicação da técnica.

Esta técnica pedagógica consiste numa representação feita por participantes que assumem o desempenho de um determinado papel para tratarem de um caso real ou fictício.

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Regras de aplicação da técnica ”Jogo de Papéis” em sessões online

Preparação do grupo 1. O formador prepara ou serve-se de um conjunto de textos, papéis, de acordo com os objetivos que pretende atingir, que atribui aos elementos que participam no Role Playing para que façam a sua representação. Os papéis poderão ser atribuídos aleatoriamente ou, o que é mais aconselhável, serão distribuídos de acordo com as características de cada um. Neste caso, o formador deverá fazê-lo de modo a não ferir suscetibilidades, e isso implica que tenha um prévio conhecimento do grupo. De acordo com essa opção, o formador fará a distribuição dos papéis durante a sessões virtual ou envia previamente o enunciado da situação e o papel, a cada participante por mensagem individualizada, através de email.

2. Deve dar todas as explicações ao grupo sobre o modo como o trabalho vai decorrer, e proporcionar-lhe algum tempo para estudo dos papéis e elaboração de estratégias, de acordo com o conteúdo dos mesmos. No momento em que são definidos os elementos que vão desempenhar os papéis, faz-se também a seleção dos participantes que terão a missão de observar o desempenho dos colegas. As grelhas de observação também deverão ser enviadas previamente através de email ou disponibilizadas no local de partilha de informação da plataforma colaborativa.

3. Normalmente, os observadores são os restantes elementos do grupo, pelo que a distribuição das respetivas tarefas terá a ver com o número de observadores. No caso de haver muitos elementos, poderá designar-se um observador para cada elemento que estiver a participar na representação. Se o número for reduzido, um observador poderá fazer a análise de vários. O formador deverá dar orientações sobre o modo como deverão ser realizadas estas tarefas.

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Mód. III: Métodos e Técnicas Pedagógicos em eLearning

Desenvolvimento

1. Depois de tudo devidamente esclarecido dá-se início à representação, que deverá funcionar sem interferências de outros elementos que não sejam os intervenientes.

É muito importante que não esqueça de ir gravando a sessão online, prevenindo situações de queda de ligação. O fim da representação será combinado entre os elementos do grupo ou a duração definida previamente alternativa

pelo é

não

formador. ser

Outra

determinado

previamente e terminar quando o formador considerar oportuno.

Em qualquer das situações, e dependendo as características tecnológicas da plataforma (por exemplo, se tem imagem e som, apenas texto escrito em quadro branco, etc.), o exercício não deverá prolongar-se para além dos 15 minutos. No final do Role Playing, pode pedir-se aos observadores para fazerem um comentário, após o que se seguirão os comentários dos intervenientes e do formador. 31


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Mód. III: Métodos e Técnicas Pedagógicos em eLearning

O formador deverá elaborar previamente as grelhas de análise, de acordo com os comportamento e capacidades a treinar.

Conclusão

1. Para concluir proceder-se-á a uma análise e discussão do modo como a sessão virtual decorreu, fazendo o formador sobressair os principais tópicos da sessão e as ideias mais interessantes surgidas na discussão, podendo fomentar uma troca de impressões entre todos sobre o que aconteceu, dando ênfase às razões e motivações que influenciaram as situações.

2. No caso de o formador considerar oportuno, a meio da dramatização, o formador pode trocar os papéis (por exemplo, num Jogo de Papéis em que se simula uma entrevista em televisão com vários convidados; de repente, o participante que estava a fazer de entrevistado “difícil” passa a fazer de jornalista e o fazia de jornalista passa a entrevistado “difícil”). Isto poderá servir para desbloquear a situação e, em caso de conflito, permitir às pessoas uma visão mais abrangente das diversas perspetivas e entenderem as dificuldades sentidas pelos outros intervenientes. 32


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Outras Técnicas Pedagógicas Discussão de Grupo

Esta técnica tem como objetivo principal ensinar os formandos a utilizar comentários críticos de terceiros na melhoria do seu próprio trabalho e a fazer críticas úteis ao trabalho dos outros.

Assim, os formandos reúnem virtualmente e, por exemplo, submetem um trabalho à apreciação do grupo, recebendo e reagindo às críticas dos seus colegas.

Para além de ser eficaz na assimilação de conhecimentos, a discussão de grupo permite oferecer aos participantes a possibilidade de exporem os seus receios, as suas tentações e objeções permitindo, ainda, discutir o bom funcionamento entre grupos.

Atividades de experimentação (hands-on) Os formandos realizam uma tarefa fora da sessão de aprendizagem para aplicar os conhecimentos abstratos adquiridos em outras atividades. 33


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Pesquisa na Web Através da Internet, os formandos procuram fontes de informação fidedignas sobre o tema em estudo, o que lhes confere uma maior autonomia e um acréscimo de autoconfiança.

Laboratórios Virtuais Os formandos realizam experiências com equipamento de laboratório simulado. Esta técnica tem como objetivo preparar os formandos para operar equipamento laboratorial real ou orientá-los para a descoberta autónoma de princípios e fenómenos.

Análise Orientada Através desta técnica, os formandos analisam a informação selecionada para fazer a sua validação e definir princípios autonomamente. Pode ser utilizada para ensinar uma técnica de análise formal ou levar os formandos a descobrir tendências de forma autónoma.

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4. ASPETOS A CONSIDERAR NA SELEÇÃO DOS MÉTODOS E TÉCNICAS PEDAGÓGICOS EM ELEARNING «Para que a aprendizagem aconteça é necessária a existência de um método».

A escolha de um método reveste-se de um caráter estratégico, funcionando como elemento de ligação entre três realidades fundamentais na relação pedagógica: formador, formando e saber.

A importância dos métodos é de tal maneira grande que neles podemos ver o reflexo de uma determinada mentalidade, um sistema de crenças e valores do formador ou do sistema onde está inserido.

Estes aspetos são importantes demais para que os métodos sejam encarados de ânimo leve, tanto mais que atualmente há uma tendência para procurar utilizar métodos que coloquem ênfase no ato de aprender e não no ato de ensinar.

Em eLearning, a distância entre formandos e entre estes e o formador/tutor acentua ainda mais a importância da tarefa de selecionar métodos e técnicas que permitam atingir de forma eficaz os objetivos de formação previamente definidos.

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Contingências da Escolha dos Métodos

De seguida, apresentamos algumas das contingências que condicionam de forma mais significativa a escolha dos métodos e técnicas a aplicar na formação a distância.

Adequação aos Objetivos Um método é tanto mais adequado quanto melhor permite atingir os objetivos em vista. Por sua vez, os objetivos devem estar adequados às características e conhecimentos dos formandos.

Criação do Saber Os métodos e técnicas utilizados devem permitir que o formando coloque em prática competências de criação do saber, ultrapassando a mera leitura de informação proposta e apresentada. Por outras palavras, o formando deve atuar sobre esta informação de uma forma crítica e analítica.

Controlo das Variáveis Individuais Negativas De entre os métodos igualmente adequados ao nível dos objetivos em vista, deve ser preferido aquele que possibilita o sucesso dos vários formandos. O método deve fornecer feedback, indicador do sucesso dos formandos, de modo a introduzir correções que evitem o insucesso final. 36


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Respeito pelos Ritmos de Aprendizagem Métodos individualizados, tentando, na medida do possível, adequar a transmissão dos conteúdos aos formandos e aos seus conhecimentos, interesses e motivações. Para tal, é importante “jogar” com ss diferentes metodologias.

Capacidade de Aprendizagem Autónoma Deve ser mantido um mínimo de normas orientadoras e estruturantes deixando, no entanto, alguma abertura para garantir a autonomia do formando ao longo de todo o percurso formativo.

Transferência A transferência para a realidade prática dos formandos é fundamental, sendo facilitada pelo exercício e pela redundância, que são dois dos múltiplos fatores da aprendizagem.

Colaboração Devem favorecer-se as técnicas que permitam que os formandos trabalhem em conjunto e partilhem recursos e informação.

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Variedade de Estímulos Depois de satisfeitos os requisitos anteriores, de entre dois métodos que igualmente os possuem, há que escolher o que fornece maior variedade de estímulos, já que este provoca maior variedade de respostas.

Cumpridos estes princípios, há que considerar também alguns fatores, diretamente associados às características do curso de formação e aos meios disponíveis para a sua concretização, que determinam em grande medida as opções que são tomadas.

No esquema seguinte são apresentados alguns destes fatores, que consideramos de maior relevância:

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5. SÍNTESE CONCLUSIVA Se considerarmos que os conteúdos informam e que os métodos formam, é imperativo que os formadores reflitam quando optam por esta ou aquela metodologia. Num momento em que começam a surgir novos sistemas de transmissão de competências, é necessário que permanentemente se questione, analise, teste e examine o uso dos Métodos e Técnicas Pedagógicas.

Em eLearning, mais do que em qualquer outra modalidade de formação, o formador/tutor não pode tornar-se escravo de um determinado método. Deve antes adequar e experimentar várias metodologias, selecionando-as de acordo com as condicionantes do processo de formação, nomeadamente as tecnologias disponíveis, tendo sempre em vista atribuir um papel ativo e autónomo aos formandos.

Em jeito de conclusão, sugerimos que veja o filme que lhe deixamos de seguida

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6. BIBLIOGRAFIA (1) Duggleby, J (2002), Como ser um tutor online, Monitor, Lisboa (2) Ferra, A. (1982), Pedagogia centrada na pessoa, Ed. Ulmeiro, Lisboa (3) Instituto para a Inovação na Formação (2003), Guia para a Conceção de Conteúdos de eLearning, Lisboa (4) Lesne, M. (1977), Trabalho Pedagógico e Formação de Adultos, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (5) Mão de Ferro, A . (1999), Na Rota da Pedagogia, Ed. Colibri, Lisboa (6) Santos, A. (2000), Ensino a distância & Tecnologias de Informação, FCA, Lisboa (7) Sprinthall, N. & Sprinthall, R. (1990), Psicologia Educacional, MacgrawHill, Lisboa

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