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eFORMADOR: OS NOVOS DESAFIOS MÓDULO VI

O QUE NOS RESERVA O FUTURO


eFormador: Os Novos Desafios

Mรณd. VI: O que nos reserva o Futuro

ร NDICE

1. OBJETIVOS

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2. O QUE NOS RESERVA O FUTURO

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3. BIBLIOGRAFIA

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1. OBJETIVOS 2


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Pretende-se que no final deste módulo os participantes sejam capazes de:

 Reconhecer a potencialidade do eLearning no ensino.

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2. O QUE NOS RESERVA O FUTURO A internet é um novo mundo que já estamos a habitar. Ela irá revolucionar os sistemas de formação transferindo-os para fora das salas. Como resultado serão poupados muitos milhões de euros em custos anuais.

Os profissionais recebem formação através de um computador e a sua satisfação não será inferior à que se verifica quando a formação é presencial. Há quem tema que a tecnologia desumanize, mas certamente que haverá maneiras de a tornar interessante e prática.

A conjuntura faz as empresas reinventarem-se à volta das técnicas e

dos

conhecimentos que vão sendo disponibilizados e a educação e a formação terão de fazer o mesmo e muito boas práticas já estão implantadas.

A internet permite novas formas de:

- Educar - Estruturar organizações - Interagir entre as pessoas - Fazer comércio - Fazer política - Fazer a guerra

Os dispositivos digitais já entraram de forma irreversível no espaço do ensino e da formação profissional.

Cada vez mais as pessoas entendem o mundo de maneira diferente pelo que os métodos de ensino também terão de ser readaptados para que possam dar resposta a todo o tipo de participantes. As tecnologias da informação vão trazer a personalização em massa para a aprendizagem e permitir que se sigam caminhos divergentes e que cada um aprenda ao seu ritmo.

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Mód. VI: O que nos reserva o Futuro

Alguns formadores e professores jogam sobre o efeito da inércia para prolongarem o imobilismo até onde conseguirem e nem se apercebem de que a partir do momento em que

as

novas

tecnologias

entram

nos

sistemas educativos os docentes podem sofrer uma erosão que muitos pressentem ser difícil de reparar. Os saberes, as estratégias, a autoridade de quem ensina, vão ser confrontados com outras autoridades, outros saberes, outras estratégias. A conflitualidade irá aumentar sobretudo para os docentes que estruturam a sua atividade profissional sobre o princípio da autoridade que lhe advém dos conhecimentos, porque aqueles a quem ensinam podem aceder instantaneamente a várias fontes para obter informação, onde aspetos específicos da matéria, que está a ser abordada, são tratados por equipas de peritos que só um professor terá dificuldade em trabalhar.

As novas tecnologias estão a provocar uma situação na história da educação onde os que aprendem demonstram mais competências na área dos saberes digitais do que alguns docentes.

O progresso nunca esperou pelos que se atrasam e o elearning já começou a questionar o estatuto de formadores e professores.

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Mas será que a tecnologia os vem substituir? Acerca disso Bill Gates diz: “Posso responder com ênfase e inequivocamente que não. A autoestrada da informação, não vai substituir nem desvalorizar nenhum talento educacional humano, necessário para os desafios do futuro”.

Mas, terá de haver da parte deles, muito mais iniciativa e criatividade para que os que aprendem se apaixonem pela aprendizagem. Para que sejam reconhecidos, formadores e professores deverão ainda valorizar as perguntas tanto como as respostas e tudo fazerem para que a excelência esteja acima dos desempenhos padronizados. Deverão também ter presente que pessoas diferentes não aprendem ao mesmo ritmo dos outros, aprendem a ritmos diferentes e muitas vezes de formas diferentes. É necessário que se consiga que haja da parte dos que aprendem, mais independência, autoconfiança, segurança, sejam mais impulsionadores e capazes de arriscar, deixando assim de ser formatados, por programas rígidos.

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Cada vez mais as empresas de formação deverão apresentar vários percursos de aprendizagem com diferentes áreas de interesse para darem resposta a todos os participantes que se queiram formar.

Para que exista diferenciação pedagógica terá que haver materiais diversificados em quantidade suficiente para que seja possível trabalhar autonomamente, desenvolvendo a responsabilidade, a autonomia e o comprometimento com a aprendizagem. Permitir a cada um atingir um conjunto de saberes mobilizáveis, que transmitam ao participante a capacidade para os resolver ou ultrapassar. Tornar-lhes ainda evidente que cada dificuldade, traz uma oportunidade que é preciso desvendar.

A aprendizagem passará cada vez mais pela plataforma de elearning possibilitando a formação a qualquer hora. Os participantes passarão a poder obter respostas às suas próprias questões e os docentes a ser facilitadores na resolução de problemas.

As tecnologias vão possibilitar a partilha de trabalhos que os melhores profissionais do mundo prepararam pondo à disposição as boas práticas educativas que pela sua qualidade, compensarão a falta de interatividade.

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Os programas informáticos ajudam o formador a ter informações sobre as capacidades, progresso, interesse e expectativas do participante. Ao serem libertados de trabalhos fastidiosos e burocráticos, terão mais tempo para ajudarem a satisfazer as necessidades dos formandos.

O elearning permite fornecer respostas a todos os que se interessam pelos assuntos, quer através de fotos, jogos, casos, filmes, passando os documentos multimédia a desempenhar papéis que tinham os livros de texto, com conteúdos sempre atualizados.

Claro

que

é

necessário

que

seja

implementada a avaliação para verificar a eficácia de quem ensina e de quem aprende, mas é necessário ter presente que para o sucesso o compromisso é fundamental porque ele leva à aprendizagem o que é muito diferente de apenas memorizar com vista ao exame em vez de permitir a descoberta.

Os

formandos

poderão

examinar-se a si próprios em qualquer

altura

sem

correr

riscos, passando os testes a ser considerados um aspeto positivo

do

processo

de

formação.

Há uma menor apreensão relativamente à avaliação e menos surpresas, porque cada um terá uma maior perceção sobre os seus conhecimentos. Contudo sosseguem os formadores porque apesar dos avanços das tecnologias, os cursos mais bem-sucedidos, serão aqueles onde eles direta ou indiretamente intervêm.

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Os bons formadores do futuro serão os que independentemente dos meios conseguirem perceber quando devem pôr os participantes à prova, aconselhando-os ou estimulandoos. Passarão a agir como treinadores, parceiros, a organizar situações criativas e pontes de comunicação com o mundo.

A tecnologia não irá isolar o formando porque a colaboração será um dos aspetos de grande importância e muitos já estão ou virão a estar ligados aos “circuitos de aprendizagem” que consistem no estudo de assuntos em colaboração com parceiros afastados.

Qualquer pessoa independentemente da sua disponibilidade de tempo poderá tirar os melhores cursos ministrados por grandes formadores.

Muitas pessoas (especialistas)

terão oportunidade de participar no processo de

aprendizagem, ainda que esporadicamente, sendo mesmo importante que convidados competentes se juntem às discussões, através de videoconferência, a partir das suas casas ou dos seus escritórios.

As tecnologias permitirão que a educação se concentre no indivíduo e não na instituição.

Para além da obtenção de diplomas todos podem desfrutar de aprendizagem durante todo o dia e ao longo da vida. Para terminar, deixamos-lhe um pequeno excerto do filme “O eFormador” sobre os desafios do eLearning.

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3. BIBLIOGRAFIA

(1) PETERS, Tom, Reinventar o Mundo, Livraria Civilização Editora, Lisboa, 2008 (2) GATES, Bill, Rumo ao Futuro, McGraw Hill, Lisboa, 1995 (3) PINK, Daniel, A Nova Inteligência, Academia do Livro, Lisboa, 2009

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