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GESTÃO DA FORMAÇÃO

MÓDULO VI – O Plano de Sessão MANUAL DO FORMANDO

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Gestão da Formação - Módulo VI

ÍNDICE pág.

Objectivos de Formação

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Conteúdos Programáticos

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Introdução

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1. Linhas Orientadoras da Planificação de uma

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Sessão de formação 2. Síntese Conclusiva

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Anexo

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OBJECTIVOS Pretende-se que, no final deste módulo, seja capaz de: Planificar sessões de ensino-aprendizagem; Identificar os princípios orientadores para a concepção e elaboração de planos de unidades de formação; Elaborar um plano de sessão na sua área de actividade; Preparar recursos pedagógicos/didácticos de suporte à sessão de formação.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS Linhas Orientadoras da Planificação de uma Sessão de Formação; Planeamento da Sessão - Preparação da Sessão; - Preparação do Grupo; Desenvolvimento da Sessão - Como se Actua numa Sessão Bem Dirigida; - O Papel e as Técnicas do Animador.

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INTRODUÇÃO O plano de sessão serve de suporte ao formador, para organizar e desenvolver a sua formação. A elaboração do Plano de Sessão é importante porque:

Inspira confiança ao formador; Indica a lista dos auxiliares pedagógicos a utilizar; Permite uma apresentação ordenada; Serve de “cábula” ao formador; Permite dar coerência à sessão;

Auxilia na avaliação da estratégia escolhida quanto aos métodos e técnicas;

Permite o regresso à linha estabelecida quando há desvios.

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1. LINHAS ORIENTADORAS DA PLANIFICAÇÃO DE UMA SESSÃO DE FORMAÇÃO Quando se organiza uma sessão de formação é importante ter em conta cinco fases:

1 - Planeamento da Sessão 2 - Preparação da Sessão 3 - Preparação do Grupo 4 - Desenvolvimento 5 - Conclusão PLANEAMENTO DA SESSÃO Na fase

do

considerados

planeamento devem ser os

aspectos

logísticos:

sala/local onde vai decorrer a formação, cadeiras,

mesas,

quadro,

“flipchart

/Cavalete”, projector de vídeo, televisão, vídeo, etc. Deve também ser considerada a população alvo a que se destina a formação, de forma a adequar, na fase de preparação da sessão, os conteúdos, a linguagem a ser utilizada e os pré-requisitos.

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Pré-requisito é o conhecimento requerido pela nova aprendizagem que se vai realizar. Ele é diferente da aprendizagem anterior, porque o participante pode ter adquirido muitas aprendizagens, mas só algumas são pré-requisitos.

Exemplificando: Vamos imaginar que pretende ensinar a fazer janelas de alumínio. Para isso é necessário que, à partida, o participante possua conhecimentos prévios de como fazer medições, utilizar instrumentos de corte e soldar.

PREPARAÇÃO DA SESSÃO Na preparação da sessão, é altura de se elaborar o plano de sessão e nele deverão estar definidos:

 Objectivos a atingir;  Destinatários (população alvo);  Duração da sessão;  Ordem e a estruturação dos assuntos;  Métodos e as técnicas a desenvolver;  Meios didácticos que vão ser utilizados;  Aspectos a ressaltar;  Sistema de avaliação a aplicar. Uma

boa

preparação

da

sessão

dá-nos

segurança e permite dominar o receio, maior concentração sobre o modo como www.novaetapaworld.com

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se vai falar, impressionar os grupos, sentir maior prazer em fazer a exposição, convencer e fazer agir.

Na preparação, deverá:  Decidir o que vai constar na exposição;  Recolher o máximo de elementos possível;  Elaborar uma síntese das ideias a reter.

PREPARAÇÃO DO GRUPO Na preparação do grupo deverá ter em atenção o modo como vai interessar os participantes para o tema que irá ser tratado.

A preparação do grupo deve iniciar-se logo na abertura da sessão. No caso de se tratar de pessoas que não se conhecem, deve proceder primeiro à sua apresentação e fomentar a apresentação de cada elemento. É também o momento de dar conhecimento ao grupo do que vai ser a formação, devendo ainda fazer com que cada participante fale da sua experiência e interesse sobre o assunto. www.novaetapaworld.com

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O formador define então os objectivos da formação e clarifica o modo como pretende conduzir a sessão. Apresenta a seguir o tema que vai abordar, põe à disposição do grupo a informação que preparou e resume o objectivo da formação. Esta introdução deve ser curta.

Deve adaptar-se aos participantes, ter o cuidado de tratar uma fase de cada vez, fazer descobrir, salientar os pontos-chave, evitar o uso de expressões como: “aula”, “professor”, “aluno” ou outras que façam lembrar um retorno à escola. Deverá estimular o trabalho do grupo e evitar o isolamento de um participante (colocando-lhe perguntas a que ele possa responder). Evitar também que um indivíduo seja o centro da discussão. Além disso, deverá ainda ser capaz de ultrapassar os vários momentos difíceis.

DESENVOLVIMENTO DA SESSÃO No

desenvolvimento

da

sessão

deverá preocupar-se com o modo como expõe os conteúdos, não descurando: o tom de voz, os gestos, as atitudes corporais, a expressão do rosto, a citação dos nomes dos participantes, as imagens, os exemplos, o sentido de humor e o uso de analogias. Deverá ainda ter em atenção o modo como faz participar o grupo e o modo como utiliza os suportes audiovisuais para explicar, mostrar e ilustrar.

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Na condução da discussão do grupo deve utilizar métodos activos, pelo que deverá dar particular atenção ao modo como dirige, anima e desenvolve a discussão. Isso implica aproveitar as diferentes opiniões dos participantes, mas sem perder de vista os objectivos fixados, pois, caso contrário, a formação pode não passar de uma troca anárquica de palavras sem interesse.

Ter presente que toda a exposição tem:

Começo

Desenvolvimento

Fim

Considerar o A B C de uma boa exposição:

Ajustada

Breve

Clara

Nesta fase o animador é o responsável:

Por facilitar a participação de todos

Pela produção do grupo

Pela regulação do processo em geral

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COMO SE ACTUA NUMA SESSÃO BEM DIRIGIDA A sessão bem dirigida baseia-se na participação

activa

dos

seus

membros e não numa exibição pessoal. O animador, para além de ser um especialista nos assuntos a debater, deverá também ser uma pessoa hábil e capaz de dirigir com acerto.

Se for capaz de actuar com imparcialidade numa sessão onde estejam pessoas com diferentes opiniões, e a conseguir manter em termos cordiais sem perder de vista o assunto e objectivos a atingir, será, sem dúvida, um bom dinamizador.

Durante a sessão, o formador deve procurar:

Assumir diversos papéis: Organizar, orientar, dirigir, informar, interpretar, reformular, animar, estimular, referir, julgar, moderar e conciliar sempre que necessário. Deve fazê-lo sem que os participantes o sintam, o que implica ser:  Uma pessoa que pensa com clareza e rapidez;  Capaz de se exprimir com facilidade;  Imparcial;  Analítico;  Não influenciável;  Uma pessoa com sentido de humor;  Possuidor de autodomínio;  Paciente e com tacto para tratar as pessoas.

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O PAPEL E AS TÉCNICAS DO ANIMADOR A primeira preocupação do animador consiste na:  Reformulação - das opiniões individuais (dá importância a quem as emite e obriga os outros a ouvi-las, e a estimula as interacções);  Síntese - é de importância fundamental e pode ser feita:

- por fase; - de forma parcial em cada ponto do plano; - no final.

Além disso o animador tem de ter em conta um conjunto de procedimentos:  A pergunta teste Para definir uma palavra/conceito que os participantes utilizam com conotações diferentes. Também é usada para definir uma palavra desconhecida que um participante empregou.  Apelo directo à participação Para fazer falar um participante que durante muito tempo permaneça silencioso, ou um participante que por mímica manifeste o seu desejo de intervir.

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 A pergunta eco Pergunta feita por um participante ao animador e devolvida sob a mesma forma, pedindo-lhe que dê a sua própria resposta.  A pergunta revezamento Repete a pergunta feita, mas a outro participante.  A pergunta espelho Repete a pergunta feita, mas ao conjunto do grupo.  O relançamento Repetição de uma pergunta feita anteriormente e a que o grupo não respondeu.

Podem aparecer situações que requerem a sua orientação, e se ela se converte em domínio ou imposição, acaba por ter um efeito prejudicial.

Em vez de uma afirmação directa, pode muitas vezes obter o mesmo resultado por via indirecta, expondo as suas ideias sob a forma de perguntas, tornando assim mais agradável a sua acção.

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CONCLUSÃO DA SESSÃO A conclusão da sessão é um momento de extrema importância. Ela deve prender a atenção, pelo que lhe devem ser dispensados cuidados especiais. Uma sessão para resultar eficazmente necessita de um bom final.

Não é de bom-tom chegar ao fim da intervenção e dizer simplesmente “terminei”. Ao fazer a conclusão, o formador deve ter a habilidade para fazer com que tudo o que a precede se mova para que os participantes fiquem a reflectir. Assim, a conclusão deve:

Ser breve; Salientar as fases importantes e reforçar os pontos-chave; Fazer os participantes falar sobre a sessão; Resumir a sessão.

O final deve ser o ponto estratégico da exposição. As palavras finais são, sem dúvida, as que se recordam por

mais

devendo

tempo,

incitar

presentes à acção.

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os


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Se a alguém lhe passar pela cabeça terminar sem esse incitamento, que recorde este provérbio chinês:

"Estender-se longamente sem chegar a uma conclusão, é o mesmo que subir a uma árvore para apanhar um peixe."

Assim deverão ser salientadas de modo sucinto, as fases importantes. Deverá obter-se feedback, para verificar se o grupo consegue resolver os problemas que lhe são colocados.

E, porque as palavras finais são as que se recordam por mais tempo, deverá ser feito um breve resumo do que foi dito, destacando-se os pontos essenciais.

Deixamo-lo agora com um filme sobre o Planeamento: www.nova-etapa.pt/plano_de_sessao.htm

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2. SÍNTESE CONCLUSIVA “Se não sabemos para onde vamos nunca podemos saber se se chegou lá.”

O plano de sessão é um auxiliar fundamental para os profissionais da formação, uma vez que resume e condensa o que se pretende atingir e desenvolver durante a sessão.

Sem ele, há probabilidade de esquecimentos, confusões ou má gestão do tempo. Ele funciona como uma bússola e mapa de orientação, que permite reformulações sempre que o grupo apresente ritmos ou estilos de aprendizagem diferentes daqueles que antecipadamente se previram, sem deixar de ser coerente com os objectivos traçados.

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ANEXO Disponibilizamos-lhe de seguida um exemplo de plano de sessão.

Exemplo de Esquema de um Plano de Sessão 1 – IDENTIFICAÇÃO DA ACÇÃO Tema: ___________________________________________ Destinatários: _____________________________________ Tempo:

__________________________________________

Previsto: _________________________________________ 2 – OBJECTIVOS GERAIS

3 – OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

4 – PRÉ-REQUISITOS

5 – MATERIAIS E EQUIPAMENTOS A UTILIZAR

ASPECTOS A CONSIDERAR Conteúdos

Metodologia

Material/ Equipamento

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Avaliação

Tempo


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