RECURSOS DIDÁCTICOS

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eBook Recursos Didรกcticos


FICHA TÉCNICA

Título Recursos Didácticos Coordenação Técnica Nova Etapa – Consultores em Gestão e Recursos Humanos Coordenação Pedagógica António Mão de Ferro Direcção Editorial Nova Etapa – Consultores em Gestão e Recursos Humanos

Adaptação e Actualização (Junho de 2010) Susana Martins Maria Helena Mão de Ferro Filmes Re-edição e Grafismos - Bruno Lajoso

Nova Etapa Rua da Tóbis Portuguesa n.º 8 – 1º Andar, Escritórios 4 e 5 – 1750-292 Lisboa Telefone: 21 754 11 80 – Fax: 21 754 11 89 Rua Agostinho Neto, n.º 21 A – 1750-002 Lisboa Telefone: 21 752 09 80 – Fax: 21 752 09 89 e-mail: info@nova-etapa.pt www.novaetapaworld.com

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Índice

Objectivos __________________________________________________ 4 1. Introdução ________________________________________________ 5 2. Recursos Didácticos ________________________________________ 6 2.1. Preparação dos Recursos Didácticos _______________________ 8 3. Selecção dos Recursos Didácticos _____________________________ 9 4. Classificação dos Recursos Didácticos _________________________ 10 4.1.Recursos Visuais _______________________________________ 13 4.2. Recursos Auditivos _____________________________________ 16 4.3. Recursos Audiovisuais __________________________________ 17 4.4. Outros recursos _______________________________________ 27 5. Gestão do Espaço de Formação ______________________________ 29 6. Condições da Sala de Formação _____________________________ 32 7. Síntese Conclusiva ________________________________________ 34

OB

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JECTIVOS

Objectivos Pedagógicos

Pretende-se que no final deste módulo seja capaz de:  Seleccionar os recursos mais adequados ao contexto de formação;  Identificar as regras de utilização dos principais recursos didácticos, as suas vantagens e limitações;  Conceber e adequar os meios pedagógico-didácticos em função da estratégia pedagógica adoptada;  Adaptar o cenário / sala de formação aos objectivos pretendidos.

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1. Introdução Neste ebook apresentamos-lhe os recursos mais comuns e que nem sempre são bem explorados em formação. Apresentamos-lhe ainda as principais regras da sua utilização e exploração pedagógica a eles associadas.

Embora alguns dos recursos apresentados se encontrem em desuso, não podemos esquecer que em contexto formativo nem sempre dispomos da última tecnologia, daí que tenhamos que nos adaptar aos recursos existentes e utilizá-los da melhor forma possível.

Por fim, identificam-se outros recursos que podem ser utilizados no contexto formativo, bem como diferentes formas de disposição e cenários que pode atribuir à sala de formação.

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2. Recursos Didácticos Entende-se por recurso didáctico todo o equipamento ou material que auxilia e facilita o processo de aprendizagem. Outro termo também corrente na Formação Profissional é o de auxiliar/suporte pedagógico. Qualquer recurso utilizado em formação deve ser:

Conciso

Adequado

Simples

Necessário

Atractivo

Manejável

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A RETER

Vantagens dos Recursos Didácticos

Suscitam maior interesse e atenção;

Objectivam o conteúdo das palavras;

Facilitam a compreensão e a troca de ideias;

Facilitam a retenção na memória;

Ajudam a concretizar e a consolidar os conhecimentos;

Diminuem o tempo de formação;

Superam limitações físicas ou de segurança. Limitações que os Recursos Didácticos podem causar quando mal utilizados

Reduzir o papel do formador;

Dificultar o diálogo;

Despersonalizar a mensagem;

Não deixar espaço à imaginação.

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2.1. Preparação dos Recursos Didácticos Na preparação e desenvolvimento dos recursos deve assegurar-se, à partida, que correspondem aos objectivos que foram definidos para a sessão, e que:  Ajudem os formandos a aprender;  Ajudem a explicação do formador;  Estejam relacionados com a sessão;  Sejam simples e contenham a informação essencial;  Constituam um complemento e não uma substituição do papel do formador.

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3. Selecção dos Recursos Didácticos Apesar das reconhecidas vantagens dos auxiliares pedagógicos, o seu uso deve obedecer a uma escolha criteriosa. As sessões de formação não se devem transformar em "Feiras de audiovisuais".

Para cada situação certos meios são mais apropriados que outros, mas é preciso ter presente que não há “eleitos”.

Na selecção dos recursos devem ser ponderados factores como: 

Os objectivos da formação;

Os destinatários;

O conteúdo;

As condicionantes materiais;

As condicionantes de espaço;

O tempo disponível e o horário da sessão;

A relação custo / benefício.

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4. Classificação dos Recursos Didácticos Os recursos didácticos têm a grande virtude de apelarem aos vários sentidos. Este facto rentabiliza a capacidade dos formandos e facilita a sua aprendizagem.

É habitual que no nosso processo de aprendizagem se privilegie mais um sentido em relação aos restantes (Visual, Auditivo, Cinestésico). Estudos realizados para saber a percentagem de informação retida no processo de aprendizagem sugerem que retemos aproximadamente:

10% do que lemos; 20% do que ouvimos; 20% do que vemos; 50% do que vemos e ouvimos simultaneamente; 80% do que dizemos; 90% do que dizemos enquanto fazemos algo em que reflectimos e participamos pessoalmente.

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Propomos-lhe agora um exercĂ­cio. Vamos classificar os Recursos DidĂĄcticos.

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A RETER

Em síntese, podes então classificar os recursos didácticos mais utilizados na formação do seguinte modo: Recursos Visuais Não Projectáveis

Projectáveis

Quadros

 Projector de Slides

Modelos e Maquetas

 Retroprojector

Documentos Impressos

Recursos do Meio Ambiente

Recursos Auditivos

Recursos Audiovisuais

Rádio

Filmes Pedagógicos

Leitor de CD

TV e Vídeo

Gravador

Câmara de Vídeo

Leitor de MP3 / MP4

Multimédia

De seguida iremos apenas abordar alguns dos recursos mais utilizados na formação. Poderá aprofundar este tema no Manual “Recursos Didácticos” disponibilizado em versão PDF.

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4.1. Recursos Visuais Os recursos visuais não projectáveis mais usuais na formação são os quadros.

Os mais utilizados são o quadro branco/magnético e o cavalete com papel, também designado por flipchart. No quadro branco regista-se a informação geral e no cavalete a informação síntese.

Embora simples, existe um conjunto de regras de utilização do quadro que deve ser seguido pelo formador.

Uma apresentação deve ser:  Limpa  Organizada  Agradável

Quadro Branco

Ao escrever no quadro, o Formador deve ter em atenção que existem alguns factores que influenciam a atenção e o nível de aprendizagem dos formandos. São eles:  o tamanho da letra, deve ser de forma a que seja legível pelo participante mais distante;  o estilo de letra, deve ser simples, sem grandes "floreados";

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 o tipo de letra, não deve ser utilizada letra maiúscula, porque o tamanho idêntico das letras prejudica a legibilidade;  a espessura, deve ser proporcional à altura dos caracteres;  a disposição da

informação, deve ser em linhas horizontais e

regulares;  o espaçamento, entre letras e palavras;  a repetição oral do que se escreve, de modo a tornar mais fácil a retenção dos conceitos;  a utilização de diferentes cores, permite ao formador dar maior ênfase a determinados temas;  não estar de costas para o grupo, mas ligeiramente de lado, para manter o contacto visual e projectar melhor a voz para os formandos;

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Flipchart A principal função do flipchart é o registo da informação síntese, para que a qualquer momento se possam relembrar as ideias-chave.

Como recursos visuais projectáveis podemos referir o projector de slides e o retroprojector, muito embora estejam a ser substituídos cada vez

Utilização do Flipchart

mais por recursos multimédia.

Deixamos-lhe um novo filme.

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4.2. Recursos Auditivos Os recursos auditivos englobam todos os meios que utilizam unicamente o som como veículo para transmissão da informação. Os suportes auditivos utilizáveis como recursos didácticos vão desde a música, entrevistas, discursos de figuras públicas, “livros falados”, até às gravações resultantes de situações de formação (ex: role-play). Os vários suportes auditivos podem ser transmitidos pelos seguintes meios:  Rádio  Gravador  Leitor de CD  Leitor de MP3 / MP4 O excerto do filme vai ajudá-lo a reter melhor os Recursos Auditivos.

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4.3. Recursos Audiovisuais Os recursos audiovisuais, tal como o nome indica, são aqueles que associam a imagem (animada ou não) ao som. Como principais recursos audiovisuais temos:  O Filme Pedagógico;  A Televisão/Vídeo/Leitor de DVD;  A Câmara de Vídeo;  Os Multimédia.

Iremos então dar maior destaque a apenas alguns destes recursos.

O Filme Pedagógico

Os filmes pedagógicos constituem-se como óptimos recursos para dinamizar as sessões de formação. No entanto, a exploração de um filme requer por parte do formador uma preparação prévia, uma vez que a sua exploração obedece a regras pedagógicas específicas.

Assim, na exploração pedagógica de um filme deverão ser tidos em conta os seguintes factores:  A sua Duração;  O seu Conteúdo/Estrutura;  O seu Enquadramento/Função na acção.

Habitualmente o tempo médio de duração de um filme pedagógico oscila entre 15 e 30 minutos.

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No caso dos filmes de maior duração é aconselhável a divisão da sua apresentação em "partes", e promover exercícios ou questões de reflexões sobre os conteúdos abordados.

Em filmes de curta duração, torna-se aconselhável o visionamento por inteiro, aparecendo o momento da reflexão e realização de exercícios apenas no final. Nestes casos é também possível ao formador explorar pedagogicamente o filme através de um novo visionamento, procurando então chamar a atenção, por exemplo através da função "Pausa", para os aspectos mais importantes do seu conteúdo.

A apresentação de um filme pode ser feita em vários momentos, tendo em conta os objectivos que se pretende atingir: MOMENTO DA SESSÃO INÍCIO

OBJECTIVO Sensibilização dos formandos para o tema a tratar. Apresentação dos principais conceitos;

DECURSO

FIM

Suporte de análise de casos, tendo em vista a discussão e reflexão dos formandos. Sintetizar e apresentar as conclusões relativas aos temas e conceitos abordados.

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Em Síntese:

A Televisão e o Vídeo A utilização da televisão e do vídeo em sessões de formação é bastante frequente, seja através da apresentação de filmes pedagógicos, seja através do visionamento de situações de aprendizagem como, por exemplo, autoscopias, estudos de caso e role-play. Na verdade, estes recursos audiovisuais permitem não só uma exploração pedagógica dos conteúdos dos filmes, como também a reprodução instantânea do trabalho previamente realizado (por exemplo, em situações de filmagens).

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A Câmara de Vídeo

A utilização da câmara de vídeo em sessões de formação surge, nomeadamente, associada à

filmagem

de

situações

de

role-play, simulações e/ou autoscopias. Câmara de filmar

Durante a filmagem deve:  Procurar fixar as expressões e gestos dos formandos que possam ser aproveitadas pedagogicamente;  Evitar fontes de encadeamento (nunca deve posicionar-se em frente a uma fonte de luz);  Colocar-se num espaço que tenha boa visibilidade e que não interfira com a visibilidade dos formandos;  Recorrer sempre que possível a um tripé para fixar a câmara;  Manter uma presença discreta para que a utilização deste equipamento não seja alvo de atenção.

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Vejamos agora um filme sobre a câmara.

Os Multimédia

Os recursos multimédia, hoje em dia, são indispensáveis para um trabalho rápido, actual e de qualidade. Apresentam vantagens para a formação como, por exemplo, a motivação que geram, a flexibilidade e o respeito pelo ritmo individual de aprendizagem. São ao mesmo tempo fonte e meio para uma ampla criatividade e inovação.

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Como equipamentos multimédia, temos: 

Computador

Projector de Vídeo

Quadro Interactivo

Vídeo Interactivo

Videotexto Interactivo

Simulador

Redes Informáticas

De igual modo, iremos apenas centrar-nos nos recursos mais utilizados em formação. O computador constitui uma poderosa tecnologia que permite fazer visuais a cores com grande facilidade, através da utilização de diversos programas.

Este equipamento permitir-lhe-á produzir recursos de grande qualidade, criar e manipular imagens no ecrã, e construir suportes formativos à sua medida.

Para apresentações animadas e dinâmicas existem projectores que reproduzem o conteúdo do monitor, permitindo uma visão ampliada (ex. projector de vídeo ou projector multimédia). Em caso de utilização de colunas, tenha o cuidado em regular o volume do som no início das apresentações.

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O Projector de vídeo (ou projector multimédia) permite a projecção directa dos conteúdos audiovisuais do computador para a tela de projecção. Permite igualmente a projecção directa de outros suportes como fotografias ou filmes.

Para a sua correcta utilização será necessário: 

Fazer

ligações

necessárias

entre o projector de vídeo e o suporte utilizado (computador, câmara de filmar, outro); 

Controlar o botão de Standby (consumo mínimo) e de permuta da ligação com o suporte utilizado;

Posicionar o projector de vídeo de forma central;

Colocar-se junto do suporte para efectuar a “leitura” da informação sempre que necessário, mas sem perder ou diminuir o contacto visual com os formandos;

Usá-los por períodos de tempo não muito longos, pois embora muito apelativo pode conduzir a excessiva passividade dos formandos.

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Como ligar o projector de vídeo ao computador: 1. Ligar o cabo de transmissão de dados entre o computador e o projector; 2. Ligar os cabos de alimentação das máquinas e dar inicio ao funcionamento das mesmas; 3. Retirar a protecção da lente e ajustar a altura do projector em relação ao ecrã (90º); 4. Ajustar a focagem e o zoom da projecção, se necessário. O Quadro Interactivo é outro recurso que pode utilizar na formação. Este quadro funciona como um ecrã de projecção que permite uma interacção directa entre os conteúdos projectados e os participantes. Estes componentes são totalmente interactivos. É disponibilizada

uma

caneta

específica

que

permite escrever, fazer esquemas e gráficos, ou destacar

a

informação

importante

sobre

a

Quadro interactivo smarttech.com/business/meetings /interactive.asp

aplicação que esteja a ser projectada.

Este recurso é de fácil utilização, uma vez que é compatível com os sistemas operativos mais utilizados. Por outro lado, tem a vantagem da informação poder ser reutilizada, visto poder ser guardada e editada a qualquer momento.

Disponibiliza

ainda

tecnologia

wireless

e

sistema

videoconferência, sendo a transferência da informação realizada em tempo real.

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Diapositivos em PowerPoint O Powerpoint é uma das ferramentas mais utilizadas em formação. A utilização deste software permite-lhe tornar a apresentação dos conteúdos mais atractiva, podendo recorrer a diferentes layouts, cores, imagens, gráficos, ou mesmo organogramas, para ilustrar os temas abordados.

Regras de elaboração de diapositivos em PowerPoint Para a correcta elaboração de diapositivos em PowerPoint ou de acetatos, deve ter em conta as seguintes regras:  Um título;  Um assunto por diapositivo;  Não colocar demasiada informação e texto;  Três ideais chave no máximo;  Se o conteúdo for muito complexo é preferível dividi-lo por vários diapositivos;  Não deve escrever mais do que 7 linhas por diapositivo. Cada linha não deve conter mais do que 7 palavras;  Uso de 4 cores, no máximo;  Letras legíveis;  Palavras sempre completas.

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Embora o computador seja de fácil utilização nas apresentações em PowerPoint, é necessário que no seu manuseio sejam cumpridas algumas regras, nomeadamente:  O formador deve estar sempre numa posição frontal em relação ao grupo, de modo a não perder o contacto visual;  Evite a leitura exaustiva do diapositivo, mas se tiver que o ler, não o faça a partir do ecrã ou tela de projecção, mas sim através do monitor do computador;  Evite qualquer tipo de movimento na frente da luz de projecção, pois criará sombras no ecrã;  Se o tema a expor tiver vários pontos-chave, não o apresente na sua totalidade, utilize “máscara” progressiva, que permite que os conteúdos vão sendo “descobertos”;  Evite a luz branca, projecte unicamente quando tiver os diapositivos operacionais.

Os diapositivos em PowerPoint devem servir para apoiar, ilustrar e sistematizar os temas abordados. Não devem ser utilizados em excesso e devem conter apenas a informação necessária, ou tópicos de leitura. O diapositivo não substitui o formador, sendo apenas um mero auxiliar para a sua exposição.

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4.4. Outros Recursos

O material de que dispõe para realizar a formação não se restringe unicamente ao equipamento que anteriormente apresentámos. Pode usufruir de uma série de outros recursos para dinamizar as suas sessões. A saber:

Revistas Livros Imagens simbólicas Caricaturas

Papel de cor Cartões Cartolina

Plasticina

Puzzle

Outros acessórios (peças de vestuário) etc.

Linhas Lã Corda

Bolas

Lego

Jornais

Lápis e Canetas de cor

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Balões


Pode utilizar estes recursos para desenvolver actividades de grupo e jogos pedagógicos em que os participantes tenham de, por exemplo, “construir lego ou puzzle”, “moldar peças em plasticina”, “elaborar cartazes em cartolina ou papel de cor”, “seleccionar informação em livros e revistas”, “efectuar dobragens em papel”, ou mesmo “transpor obstáculos” utilizando cordas ou outros recursos para o efeito, etc.

Vamos agora ilustrar exemplos de outros recursos que poderá utilizar.

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5. Gestão do Espaço de Formação Disposição da Sala de Formação

Tal como a diversificação dos recursos pode influenciar o dinamismo incutido à formação, também a diferença de cenário pode constituir um elemento diferenciador no processo de aprendizagem. Para além disso, colocar a sala mediante determinadas disposições permite-lhe ter um maior controlo sobre o desempenho dos formandos, e facilitar a interacção entre os diferentes elementos do grupo.

O modo como vai dispor a sala, colocar as cadeiras e as mesas, depende essencialmente do espaço que possui, dos objectivos que pretende atingir e das estratégias de formação que definiu.

Deixamos-lhe algumas sugestões sobre o modo como pode dispor a sala de formação:

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 Disposição em “U”: é, sem dúvida, o cenário mais utilizado em formação, porque

se

adapta

a

qualquer

circunstância. Pode ser utilizada para a aquisição de conhecimentos e competências onde o formador assume ora o papel de orador, ora de animador de grupos. Disposição em U

 Disposição em Redor do Objecto: é utilizada para actividades de carácter demonstrativo. Pode utilizar-se quando se pretende desenvolver habilidades psicomotoras, que exijam a realização de actividades práticas por parte dos formandos. O grupo coloca-se em redor do objecto que vai ser alvo de utilização, para que possa visualizar a demonstração.

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Disposição em redor do objecto


 Disposição em Círculo: pode ser utilizada para realização de trabalhos

Formador

em grupo, discussões, debates etc. Esta

disposição

participantes abordadas

permite

discutirem no

curso,

aos

temáticas partilharem

ideias, experiências e conclusões.

Disposição em Círculo

Poderá aprofundar outras disposições de sala no manual “Recursos Didácticos”, disponibilizado em versão PDF.

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6. Condições da Sala de Formação Anteriormente abordámos o modo como pode usufruir do espaço de formação. Lembramos-lhe que o bom formador também é o que consegue trabalhar com as condições que tem. Contudo, é muito importante que antes de iniciar uma sessão de formação estejam garantidas as condições físicas para um bom aproveitamento pedagógico. Qualquer participante que não se encontre confortável, terá uma menor predisposição para aprender.

Assim, aquando da preparação da sala de formação, deve ter em conta:

Condições logísticas:  Dimensão da sala: é aconselhável que a sala de formação tenha 2m2 de dimensão por participante, para circular livremente pelo espaço.  Características do mobiliário: as mesas devem ter espaço para escrever e as cadeiras devem ser confortáveis. É aconselhável que se utilize mobiliário de baixo nível reflector.

Condições ambientais:  Temperatura ambiente: a temperatura confortável para um contexto de formação deve situar-se entre 20 e 26 graus centígrados.  Iluminação: evite que os formandos se sentem muito próximo de fontes de luz, para não provocar encadeamentos. O encadeamento pode ocorrer quando a iluminação artificial e as janelas não estão devidamente protegidas.

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Condições Técnicas:  Cabos e fios: os cabos, fios e outro tipo de equipamento que são utilizados na formação devem estar devidamente arrumados e mantidos de forma discreta na sala, de modo a que se mantenham as condições de segurança essenciais.

5A RETER

O Bom Formador sabe utilizar os recursos didácticos e gerir os espaços de formação. O Bom Formador nunca se queixa da falta de recursos ou das condições da formação. Sabe que os recursos podem falhar e por isso prepara sempre outras soluções alternativas.

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7. Síntese Conclusiva 11. SÍNTESE CONCLUSIVA

Os recursos didácticos constituem um importante auxiliar para o formador. A sua utilização em acções de formação torna a aprendizagem mais facilitada, organizada e sistematizada.

Como formador deve estar ciente da importância da utilização dos recursos para melhorar as suas sessões. Isso passa pelo conhecimento das vantagens e das regras de utilização dos vários auxiliares, e pela capacidade de fazer deles um uso inteligente e imaginativo.

Os recursos didácticos devem servir para "auxiliar" o formador e não como "muleta" ou "tábua de salvação". Servem para facilitar a aprendizagem e não para substituir a figura do formador ou a falta/pouca qualidade do conteúdo.

Tenha em conta que, como em tudo na vida, deve utilizar os recursos didácticos com moderação.

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Para reforçar os conceitos base, deixamos-lhe a síntese habitual. No entanto, sugerimos que consulte o manual “Recursos Didácticos” que também lhe é disponibilizado na plataforma.

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