Computerworld 558

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TI VERDE: Como AngloGold criou estratégia de proteção ao meio ambiente com práticas de sustentabilidade Pág. 18 www.computerworld.com.br | agosto/SETEMBRO de 2013 | ANO XIX | no 558 | R$ 14,95

o porta-voz do mercado de tecnologia da informação e comunicação

OS vencedores

A 13a edição do prêmio mostra líderes de TI mais perto do negócio e mais alinhados com todos os departamentos das empresas. O resultado da parceria é mais inovação, gestão eficiente e crescimento de receita das companhias inclui

negócios • tecnologia • liderança

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Cientistas de Dados invadem o RH

Empresas começam a utilizar esses especialistas para analisar grandes volumes de informações sobre candidatos e contratar o profissional certo para a vaga certa 20/09/2013 09:24:43


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FIQUE ATUALIZADO ACESSANDO O SITE: WWW.COMPUTERWORLD.COM.BR

AGOSTO / SETEMBRO | 2013

Índice CONHEÇA OS 16 ELEITOS 34 L ogística e Transporte

52 Indústria de Alimentos e Bebidas

38 A gronegócio e Mineração

53 Indústria Automobilística

40 Comércio

54 I ndústria de Bens de Consumo

42 C onstrução e Engenharia

55 Indústria Farmacêutica

44 Educação

56 Indústria de Manufatura

46 Energia

57 Saúde

48 Finanças

58 Seguradora

50 Governo

59 Serviços

Diego Neufert ALL

Eduardo Magalhães Barbosa Kinross Gold

Nelson Costa Cardoso BR Distribuidora

Reinaldo Ferreira Sima MRV Engenharia

Jones Emerson Costa Lima Universidade Tiradentes (Unit)

Álvaro Adriano Rocha Martins Petrobras

Aurélio Conrado Boni Bradesco

Alexandre dos Santos Silva ONS

Luis Phelipe Castro Coca-Cola

Wellington Eustáquio Coelho Teksid

Claudio Palombo Whirlpool

José Luiz Junqueira Simões União Química Farmacêutica Nacional

Carlos Diego Cavalcanti Fiabesa

Ricardo da Silva Santoro Hospital Albert Einstein José Loureiro Icatu Seguros

Lisias Lauretti Serasa Experian

10 CAPA

TI MAIS PERTO DO NEGÓCIO

A 13ª edição do prêmio mostra que os líderes de TI no Brasil estão mais alinhados com seus times e com as estratégias de negócios. O resultado dessa parceria é mais inovação, gestão com eficiência e aumento de receita para suas companhias.

TI VERDE

GRUPOS/HOLDING

PMEs

RANKING

AngloGold conquista o prêmio especial de sustentabilidade. O CIO Pedro Augusto de Oliveira é o comandante das iniciativas que reduzem as emissões de CO2 e preservam o planeta

Grupo M.Cassab ganha inteligência competitiva com TI única e CIO Sergio Ricardo Bueno leva o prêmio da categoria pela sua habilidade em unir peças com visão consolidada dos negócios

Na Cotia Trading, o time faz a diferença no sucesso dos projetos de TI. O segredo do CIO Fabio Sartori Salvatore, ganhador do prêmio na classe PME, é tratar todos como um líder.

Confira a lista completa dos 100 melhores CIOs do Brasil, que se destacam pela eficiência operacional e aprenderam como fazer a liga entre TI e negócios com inovação.

20 ESTRATÉGIA UNIFICADA

21 PAPEL DA LIDERANÇA

24 OS DESTAQUES DE 2013

CIENTISTAS DE DADOS INVADEM O RH Empresas começam a buscar esses talentos para analisar grandes volumes de informações de candidatos e contratar o profissional certo para vaga certa

Página

61

NEGÓCIOS • TECNOLOGIA • LIDERANÇA

18 RESPONSABIDADE AMBIENTAL


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editorial | Murilo martino

A força que vem do PRESIDENTE Silvia Bassi VICE-PRESIDENTE-EXECUTIVO Ademar de Abreu

www.computerworld.com.br REDAÇÃO DIREÇÃO EDITORIAL Silvia Bassi silviabassi@nowdigital.com.br editora Edileuza Soares edileuza.soares@nowdigital.com.br EDITOR AT LARGE Cristina De Luca cristina.deluca@nowdigital.com.br EDITOR ESPECIAL – IT LEADERS Murilo Martino mmartino@nowdigital.com.br direção de ARTE Ricardo Alves de Souza ricardo.souza@nowdigital.com.br COMERCIAL GESTOR Wagner Kojo wagner.kojo@nowdigital.com.br impressos HEAD DE NEGÓCIOS Wilson Trindade wa@nowdigital.com.br ONLINE EXECUTIVOs DE NEGÓCIOS Carlos Sampaio carlos.sampaio@nowdigital.com.br Nathalie Vaz nathalie.vaz@nowdigital.com.br EVENTOS HEAD DE NEGÓCIOS Edson Romão edson.romao@nowdigital.com.br MARKETING & AUDIÊNCIA Gerente Paula Campelo paula.campelo@nowdigital.com.br Central de Atendimento

Para assinar ou resolver dúvidas sobre assinaturas, entrega de exemplares ou compras avulsas: (11) 3181-2952 – Grande São Paulo – 0800 7710029 demais regiões, e-mail: falaassinante@nowdigital.com.br O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 18h00 Publicidade Para anunciar na Computerworld impressa, nos nossos sites e discutir a criação de uma estratégia de marketing para seu produto ou serviço, ligue para (11) 3181-2119 ou envie um e-mail: comercial@nowdigital.com.br Redação Computerworld: Tel.: (11) 3181-5558 Na internet Acesse o site Computerworld: www.computerworld.com.br

A Computerworld é marca registrada pelo IDG – International Data Group Inc. O Now!Digital Business Ltda. possui licença exclusiva da marca no Brasil.

Impressão Referência Gráfica Distribuição Door To Door tiragem 15.000 exemplares

INSTITUTO VERIFICADOR DE CIRCULAÇÃO

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A

Sul

n Murilo Martino, editor

especial do IT Leaders

potência da região Sudeste do país no motor econômico brasileiro é inquestionável. Essa força sempre esteve presente também no Hall da Fama do prêmio IT Leaders, formado pelos executivos de TI que mais se destacaram no estudo realizado há 13 anos pela Computerworld Brasil. Estava, melhor dizendo.

O IT Leaders 2013 quebra essa hegemonia e joga os holofotes para outra região brasileira berço também de excelentes profissionais de TI. O número 1 no ranking 100 IT Leaders deste ano vem do Sul do país, mais especificamente do Paraná. Há três anos comandando a área de TI da ALL – América Latina Logística, maior empresa independente de serviços de logística da América do Sul, Diego Neufert se destacou, entre outros motivos, pela excelência profissional em aliar a gestão da equipe de maneira transparente com as necessidades da empresa e de seus pares de negócio. Na reportagem que começa na página 34, você conhece outras razões que levaram o gerente de TI da All a entrar para o Hall da Fama de IT Leaders. Nesta edição especial você fica sabendo também quem são os finalistas e os vencedores nas dezesseis categorias que compõem a 13a edição do prêmio, conhece os eleitos nos setores de pequenas e médias empresas (PMEs) e Grupos/Conglomerados e entende porque práticas e políticas para redução e controle da pegada de carbono deram a Pedro de Oliveira, gerente de TI da AngloGold Ashanti, uma das maiores mineradoras de ouro do mundo, a liderança no ranking do prêmio TI Verde. A reportagem “Perspectiva”, que começa na página 10, traz os principais resultados do estudo IT Leaders 2013,

realizado em parceria com a IDC Brasil, e revela os maiores desafios que os CIOs enfrentam no dia-a-dia da área de TI. O destaque entre eles não está relacionado com tecnologia. Nove entre dez líderes que participaram do estudo apontam a contratação, treinamento e retenção de pessoas na equipe como a maior preocupação como líder. Em segundo lugar aparece um tema que tem tirado o sono de 73% dos respondentes: a consumerização de TI. Essa preocupação tem um motivo forte: 89% dos CIOs que responderam a pesquisa vão investir no uso de tablets, smartphones e outros dispositivos móveis para aplicações corporativas nos próximos doze meses.

Hall da Fama Quem são os líderes que encabeçam o ranking IT Leaders*

2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004

Diego Rodrigo Neufert ALL Lisias Lauretti Serasa Experian Tania Nossa Alcoa Laércio Cezar Banco Bradesco Laércio Cezar Banco Bradesco Claudio Martins General Motors Claudio Martins General Motors Luiz Gonzaga Simões Bovespa José Luiz Cerqueira César Banco do Brasil José Geraldo Antunes Klabin

*Os nomes dos primeiros colocados foram divulgados a partir de 2004

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SE NÓS tocarmos a tela, poderemos sentir o leão? Tecnologia que simula o toque – um sonho que nosso software pode transformar em realidade. No mundo todo, pessoas de pensamento inovador usam a plataforma 3DEXPERIENCE da Dassault Systèmes para explorar o verdadeiro impacto de suas ideias. Os insights do mundo virtual em 3D ajudam as empresas a desenvolver tecnologias que utilizam diversos sentidos humanos. Será que um dia poderemos fazer o leão ronronar sem entrar na cova?

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SE NÓS fizermos as perguntas certas, podemos mudar o mundo. anuncio.indd 7

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fale com

FEEDBACK O ponto de encontro dos leitores da Computerworld

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Desafio do prontuário único

Prontuário Único? Falta de Padrões? Backbones mais robustos? Acho que normas internacionais existem (...) em grande quantidade e até conflitam. (...) Elas são construídas pela sociedade. Convido a Associação Brasileira CIO Saúde (ABCIS), a participar da CEE78 Informática em Saúde da ABNT e ajudar a construir estas normas, que definir critérios de qualidade, como por exemplo: redes de TI (das redes internas aos backbones) sejam seguras (...) que não ofereçam riscos à segurança do paciente (série ISO/IEC80001); normas que viabilizem não apenas prontuário único, mas a interoperabilidade entre registros eletrônicos de saúde em vários níveis, além do acesso integrado (...). Leitor: Paulo Lopes Reportagem: Prontuário único desafia CIOs de hospitais brasileiros

E-mail grátis

Boa iniciativa! Mas é uma pena que demoraram tanto para tomá-la, haja vista já ser sabido que isto acontece há muito tempo, mas não só pelos EUA . O que me preocupa é a qualidade com que farão isto. Devem se preocupar (...) com a segurança, (...), disponibilidade, backup e eficiência. A previsão é para milhões de acesso! Leitor: José Henrique Reportagem: Correios estudam e-mail grátis com criptografia para população

Pagamento pelo celular

Muito bom! O Brasil engatinha nesta área e mesmo quando utiliza o NFC o faz da mesma maneira que uma troca de SMS. Tem que ser mais rápido e simples, senão não pega! Leitor: Pedro Bó Reportagem: Brasil ganha primeiro data center da AL para pagamentos móveis NFC

O que é Datificação?

Sensacional o artigo. Acho que o grande desafio é criar a cultura analítica nas empresas de forma simples. Leitor: Jefferson Silva Reportagem: Você sabe o que é dataficação?

Imposto para empresa de conteúdo

O problema do ministro [das Comunicações, Paulo Bernardo] é que ele não conhece como funciona a internet. Executar essa tributação é demonstrar como estamos atrasados em relação ao mundo. Leitor: Alexandre Cassemiro Reportagem: Empresas que fornecem conteúdo pela internet serão taxadas

Negócios online

Ótimo post! Vivi essa fase do comércio eletrônico no Brasil e compartilho com sua visão. Leitor: Daniel Reis Reportagem: Desafios tecnológicos do e-commerce

O que você só encontra no site dA Computerworld

Seis mitos que os profissionais de TI precisam derrubar

A

s peculiaridades do mercado de tecnologia impactaram diretamente nos requisitos para quem atua no setor. Assim, o que se vê hoje é que quem opta pela carreira em TI está sujeito a algumas regras e comportamentos que nem sempre são encontrados em outros departamentos. Dave Willmer, diretor-executivo da divisão de tecnologia da Robert Half, lista seis mitos que os profissionais de TI devem quebrar:

4 – Agarrar qualquer nova responsabilidade – A atitude do profissional que diz saber fazer de tudo não vai ajudar em nada se ele se responsabilizar por algum trabalho que não pode executar. Quando alguém se voluntaria para projetos que estão além das suas habilidades pode criar dores de cabeça para todo o departamento.

1 – L ongas jornadas é sinônimo de sucesso – Trabalho duro representa um prérequisito para a maioria das posições de TI, mas isso não é medido em horas no escritório. Uma agenda muito ocupada e extensa pode acabar afetando a produtividade, por conta da exaustão do profissional. Além disso, trabalhar até muito tarde todos os dias pode passar a impressão de que o profissional falha ao gerenciar seu próprio tempo.

5 – Sempre buscar promoções – É fácil se deslumbrar com um cargo mais pomposo ou um salário mais alto, mas antes de aceitar uma promoção é bom considerar todos os impactos da mudança, incluindo o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

2 – Quanto mais certificações, melhor – O mercado é altamente competitivo, razão pela qual alguns profissionais são tentados a buscar cada nova certificação que aparece. Mas essas credenciais só têm valor quando associadas a alguma experiência. 3 – Especialização acima de tudo – O departamento de TI sempre precisará de especialistas em certas tecnologias, mas ser bem-sucedido no cenário atual requer a habilidade de expandir o escopo de atuação de acordo com as necessidades da empresa.

6 – Acima de tudo, impressionar o chefe – A reputação do profissional de TI é construída com diversas esferas da organização. Assim, quem atua no setor não deve estar preocupado apenas em agradar o superior, mas também manter um bom relacionamento com os profissionais de outras áreas de negócio. O profissional que ajuda seus pares sempre que possível, sem se desgastar demais, está em vantagem, pois ele tem aliados para os próprios projetos em momento difíceis, de prazos apertados. E o chefe gosta mais de prazos cumpridos do que de reverências.

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10 perspectiva

OS ELEITOS

O estudo IT Leaders 2013 identificou uma legião de executivos cada vez mais focados em revolucionar suas empresas, usando a TI como alavanca de inovação e geração de mais negócios www.computerworld.com.br

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IT LEADERS 2013

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linhamento com os departamentos de linhas de negócios – os chamados LOB (Line of Business) –, planejamento, capacidade de execução, visão inovadora e estratégia de TI sustentada sobre os quatro pilares da Terceira Plataforma da TI – cloud computing, big data, mobilidade e social business. Esse é o checklist que mais reflete o perfil de excelência exigido pelas empresas hoje dos seus líderes de TI e o que certamente vai garantir aos CIOs um espaço permanente no andar dos C-Level. E foi esse mesmo contexto o ponto de partida para montar a lista dos 100 melhores Líderes de TI da 13ª edição do estudo IT Leaders, realizado pela COMPUTERWORLD em parceria com a consultoria IDC. A premiação traça o ranking dos top 100 CIOs do Brasil e elege, além do CIO do Ano, os líderes de TI em 16 segmentos da economia e mais três destaques: TI Verde, Grupos, que reúne holdings com diferentes empresas, e PMEs (pequenas e médias empresas), voltada para companhias que empregam até 500 funcionários. Dos 441 líderes de TI que se qualificaram para o prêmio, 115 são de PMEs. Para chegar ao ranking, foi elaborado um extenso questionário de mais de 80 perguntas (entenda a metodologia no texto da página 17), que foi acessado por mais de 590 executivos de organizações dos mais variados setores da economia nacional Desse total, 411 executivos passaram pelo crivo da metodologia e seguiram para a fase de classificação. Do total de executivos que tiveram acesso ao questionário, 66% participou da pesquisa do ano anterior e 34% entrou pela primeira vez. Do ponto de vista de atividade econômica, 45% são da área de indústria, 34% do setor de serviços, 13% da área de governo e 8% de finanças. Um terço dos executivos trabalha em companhias cujo faturamento mínimo anual é de R$ 1

bilhão. Outra fatia de 18% dos respondentes pertence a empresas com faturamento anual entre R$ 500 milhões e R$ 1 bilhão. “Neste ano demos destaque e maior relevância a temas relacionados a Mega-Tendências (Mobilidade, Cloud, Big Data / Analytics e Social Business) e isso foi levado em conta na pontuação e tabulação das respostas, dando maior peso a questões que tratavam de algum desses temas”, explica o consultor da IDC, Anderson Figueiredo, coordenador do estudo IT Leaders. Segundo Figueiredo, os executivos foram analisados por critérios mais

CIOs fortalecem o discurso de serem mais estratégicos, mas a pesquisa mostra que 92% dizem que seu tempo ainda é tomado com atividades operacionais rígidos para identificar o nível de excelência não apenas técnico, mas especialmente do ponto de vista das competências de negócios e gestão desse profissional. “Fizemos um novo agrupamento com as questões sobre prioridades de investimentos em TI, por exemplo, comparando as respostas de 2012 com as desse ano, e observamos a maturidade do executivo avaliando o estado da infraestrutura sob sua responsabilidade e os projetos de inovação em andamento”, explica. Foram avaliados aproximadamente 600 projetos, desenvolvidos ou implantados pelos respondentes nos anos de 2012 e 2013. O dado mais importante nesse contexto, segundo Figueiredo, é que a maioria absoluta desses projetos era orientada a atender as demandas de um

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consumidor sempre conectado, com necessidade de acessar informações de qualquer lugar, a qualquer momento e com qualquer dispositivo móvel e incluía um dos quatro pilares da terceira plataforma. Os CIOs continuam fortalecendo o discurso de serem mais estratégicos e menos operacionais, mas a pesquisa mostra que a realidade ainda é cruel: 92% dos executivos reclamaram que seu tempo ainda é tomado com atividades de responder email e realizar tarefas administrativas. Quando, na verdade, os mesmo percentual gostaria de ocupar a maior parte do seu tempo estudando tendências de mercado e realizando benchmark com clientes para identificar projetos inovadores. Especialmente porque, segundo 80% deles, a área de TI é cobrada pelo LOB para gerar projetos de inovação. Embora 70% dos executivos indiquem que seu orçamento de TI está desvinculado do faturamento da empresa, a preocupação de 63% deles é que o orçamento disponível não seja suficiente para atender aos projetos planejados e em andamento, que cada vez mais são associados a uma parceria com alguma área de negócios. Nesse sentido, 68% dos CIOs conseguiram ampliar o orçamento total de TI da empresa em 2013, em relação aos anos anteriores. Mas o percentual vem caindo ano a ano. Em 2012, 70% dos CIOs conseguiram um orçamento maior e em 2011, 72%. Com 2014 praticamente batendo à porta, os executivos apontam que realmente “compraram” o conceito da Terceira Plataforma. A revolução móvel mostra uma mudança inexorável no cenário corporativo e 89% dos executivos informam que vão investir em consumerização e uso de dispositivos móveis. Ainda nesse cenário, 74% dos executivos vão investir em infraestrutura de TI no modelo de cloud computing, 89% farão investimentos em projetos de BI e 69% investirão em projetos de CRM. O ERP não saiu da pauta: 87% dos líderes de TI vão continuar investindo nessa área. www.computerworld.com.br

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12 perspectiva

Os CIOs e os negócios

As mudanças na relação dos líderes de TI com o dinheiro da empresa de 2012 para 2013

70,89

% das empresas possuem orçamento de TI/Telecom desvinculado do

Percentual de representatividade do orçamento de TI no faturamento bruto da empresa

68%

faturamento. Em 2012 esse índice era de 71% e em 2011, 67,4%

2012 Acima de 2%

1,1% a 2%

2013 Acima de 2%

29%

35%

36%

1,1% a 2%

dos CIOs conseguiram ampliar o orçamento total de TI da empresa em 2013, em relação aos anos anteriores. Esse percentual vem caindo ano a ano. Em 2012, 70% dos CIOs conseguiram um orçamento maior e em 2011, 72%

Atividades que mais consomem o tempo dos CIOs Responder e-mails e tarefas administrativas Gererenciar a equipe, resolver problemas e delegar tarefas Gerenciar crises de TI Gerenciar as despesas e os custos de TI Participar de reuniões com outras áreas da empresa (pares ou chefes) para direcionamento da empresa Atender e negociar com fornecedores de TI

0,5% a 1%

32,5%

53%

32,5%

0,5% a 1%

35% dos custos de TI são rateados de acordo com o consumo de cada área de negócio

Atividades nas quais o CIO gostaria de gastar mais tempo

92

%

Estudar tendências de mercado, benchmark, clientes para identificar projetos inovadores

83%

Visitar clientes externos para identificar oportunidades de negócio

73%

Estudar tendências de mercado, benchmark para avaliar o desempenho e propor melhorias para TI

65%

Conversar com outras áreas para criar projetos Cultivar parceria da TI com as áreas de negócio

61

%

59%

Conversar com outras áreas para especificar ou reportar o andamento de projetos

90% 87% 79% 66% 56% 52%

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IT LEADERS 2013

13

Relacionamento da TI com a companhia Para quem o CIO se reporta 4

%

Diretor de TI

13%

Outros

36% CEO

(Presidente)

7 % CIO Global

ou Regional

11% Diretor

Administrativo

4%

COO (Diretor de Operações)

(Diretor Financeiro)

%

Investem tempo para criar cooperação e colaboração entre os grupos da empresa e membros da equipe de TI

%

Investem tempo para criar cooperação e colaboração entre os grupos da empresa e membros da equipe de TI

50 48

25% CFO

Qual o papel da área de TI no processo de inovação de sua empresa? 7%

Apoiar as iniciativas em inovação

6

%

1% Outros 16% Liderar e organizar

as iniciativas de toda a empresa

Apenas implementar a inovação

25%

Influenciar o processo de inovação

% 45

Compartilhar a liderança com as demais áreas da organização www.computerworld.com.br

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14 perspectiva

Maiores preocupações do CIO Quais as principais preocupações do executivo responsável por TI na sua empresa? Contratação, treinamento e ações de retenção de funcionários/talentos

91%

Consumerização (device, mídias sociais)

73%

Novos modelos de contratação de serviços de TI (Cloud, Managed Services)

63%

Orçamento de TI não ser suficiente para implementar as ações planejadas

63%

Não participação de TI em decisões estratégicas relacionadas ao negócio

61% 61%

Transformação da área de TI em fornecedor interno, visando sua rentabilidade Carga de trabalho não permitir a participação em decisões estratégicas

49%

As 3 principais preocupações hoje em relação à gestão de pessoas são: (*)

23%

19%

14%

Reter profissionais

Prover conhecimento do negócio à equipe

Encontrar profissionais qualificados para ocupar as vagas disponíveis

As 3 principais dificuldades para contratar profissionais especializados no ultimo ano

33%

18%

21%

Qualificação insuficiente do professional

Falta de mão de obra na região

Remuneração solicitada pelo profissional maior do que a oferecida

(*) As perguntas tinham outras opções como resposta www.computerworld.com.br

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IT LEADERS 2013

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Investimentos em 2014 54%

dos CIOs têm o hábito de criar planos de curto prazo alinhados com a estratégia geral da empresa

89%

dos CIOs investirão em consumerização (uso de dispositivos como smartphone, tablet) para acessar aplicações corporativas nos próximos 12 meses

89%

farão investimentos em BI

87%

dos líderes de TI continuarão investindo em softwares de gestão (ERP)

74%

dos CIOs investirão em serviços de TI no modelo Cloud Computing

69%

dos CIOs investirão em CRM

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16 perspectiva Quais são as principais prioridades de TI para 2014? Atender regulamentação - Compliance (SPED/SOX/etc.) Melhorar o monitoramento da empresa - Governança Virtualização de servidores/storage Implementação/Atualização de aplic. para Gestão de Conhecimento Implementação/Atualização de solução de ERP Implementação/Atualização de solução de CRM Implementação/Atualização de solução de BI Estabelecer política de Consumerização para uso de dispositivos para acesso às aplicações corporativas Investimento em soluções de Segurança da Informação Melhoria da contingência/disponibilidade dos sist. da empresa

Pretende utilizar ferramentas de REDES SOCIAIS? Para quais atividades?

5% 10

Ouvidoria

% Contratação de funcionários

3%

Publicidade de produtos/serviços

4%

Divulgação/Monitoração da marca

10

%

Venda de produtos/serviços Criação de novos produtos/serviços

4%

Teste de produtos/serviços

9%

Outra

17% 14% 15% 17% 19% 7% 4% 3% 4%

7% 5% 11%

Aumento da terceirização de Serviços de TI

3%

Melhoria/Modernização de infra de TI/Telecom da empresa

9%

Capacitação da equipe de TI

Atendimento ao cliente

10%

Aquisição de TI no modelo Cloud Computing

8%

Outros

1%

%

das áreas de TI são cobradas para gerar inovação

%

das áreas de TI dizem já auxiliar muito no processo de inovação

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IT LEADERS 2013

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metodologia

Do que são feitos os líderes de TI? Ranking considerou qualidade de gestão, capacidade de execução e inovação, megatendências e relacionamento com as áreas de negócios

A

pesquisa para mapear os 100 líderes de TI mais importantes do ano utiliza uma “peneira” cuja trama está cada vez mais fina e mais complexa. Sabemos que ser CIO no século 21 não é brincadeira e que exige um nível de excelência que precisa ser contemplado no questionário e na avaliação final. Para eleger os líderes de destaque de TI do mercado nacional, a consultoria IDC e a COMPUTERWORLD utilizam como ponto de partida um questionário com mais de 80 perguntas que abrange oito dimensões, ou facetas, que juntas formam o perfil de excelência buscado. Em 2013, as dimensões se mantiveram as mesmas que em 2012, mas os critérios de análise deram mais ênfase e mais peso na decisão final aos itens que mostram visão de futuro sustentável da TI e seu engajamento completo com a linha de negócios da companhia. Veja abaixo as dimensões:

Gestão de TI – A intenção é entender quem são os principais parceiros dos executivos, os serviços prestados, as prioridades do setor e os projetos executados. Teve grande importância este ano e especialmente uma comparação entre 2012 e 2013. Também se leva em conta o planejamento. Na avaliação, o peso é 5.

Pensamento estratégico – Quanto o CIO participa das decisões importantes? Como entende os negócios? Esse quesito buscou responder perguntas como essas e avaliar inovações na área. Peso 5. Gestão de pessoas – Foram avaliadas estratégias de motivação de equipe, melhores práticas de gestão, comunicação, políticas de contratação, entre outros. O peso nesse caso é 4.

Geral – Essa dimensão avalia dados

Maturidade da infraestrutura e arquitetura –

da empresa, faturamento, número de funcionários e base tecnológica instalada. O item tem peso 1.

Também tiveram peso maior na avaliação final, observando especialmente os projetos de inovação. O item avalia intenção de investimentos, modelos de contratação das soluções e maturidade da infraestrutura. Peso 3 para este item.

Perfil do CIO – Foram mapeados elementos como há quanto tempo o executivo trabalha na empresa, há quanto tempo ocupa a função de líder de TI, os dados do orçamento da área e abrangência de atuação do executivo. Aqui, a pontuação tem peso 2.

Megatendências – A chamada Terceira Plataforma da TI teve enorme impacto na avaliação final. E na validação dos projetos

foi o foco principal. Como os CIOs estão endereçando cloud computing, redes sociais, consumerização, mobilidade, Big Data e data center é a tônica do item. Pontuação teve peso 3.

TI Verde – As práticas sustentáveis na área de tecnologia da informação das empresas tiveram peso 1.

Segunda fase – A classificação aconteceu por categorias: Seguradoras, Indústria Farmacêutica, Agronegócio e Mineração, Transporte e Logística, Saúde, Energia, Finanças, Governo, Serviços, Indústria de Manufatura, Indústria de Bens de Consumo, Indústria de Alimentos e Bebidas, Indústria Automobilística, Construção e Engenharia, e Educação. Ao todo, são 16. Os pontos acumulados em cada dimensão foram multiplicados pelo peso da dimensão e o somatório determinou a formação do ranking. Os pontos dos projetos foram acrescidos, totalizando os pontos para cada empresa. As três melhores companhias em cada categoria foram selecionadas para a fase seguinte, que contemplou entrevistas com a equipe editorial da COMPUTERWORLD. As jornalistas tiveram a missão de conhecer melhor os projetos executados, desafios, postura do CIO, relacionamento com as áreas de negócios e planos para os próximos meses. Atribuiu-se nota de 0 a 60 para a realização de projetos de cada executivo para a escolha dos vencedores do Prêmio IT Leaders 2013. A IDC também formou um comitê para avaliar os projetos inscritos e os dois grupos juntos fecharam o nome de cada vencedor comparando suas visões. www.computerworld.com.br

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18 ti verde VENCEDOR

Pedro Augusto de Oliveira AngloGold Ashanti Cargo: Gerente de TI e Sistemas Número de funcionários de TI: 33 Orçamento anual de TI: não divulga / R$ 100 mil para ações estruturantes do Programa de TI Verde Desafio atual: Principal Projeto de TI Verde: Analisar e implantar o uso de energia solar nos repetidores de rádio que servem ao sistema de comunicação no subsolo e ao sistema de rastreamento de funcionários também no subsolo e de caminhões e carregadeiras.

AngloGold, bem mais que ouro

A

s atividades de mineração e de tratamento de minério até a obtenção do ouro demandam cuidados especiais que minimizem os impactos ambientais, reduzam a produção de resíduos e promovam a eficiência do uso de carbono e a conservação dos recursos naturais. A estratégia da AngloGold Ashanti no Brasil, na área ambiental, garante à empresa padrões de ecoeficiência compatíveis com as melhores práticas mundiais. Destacam-se a matriz energética da empresa, a adequada gestão da água, o reaproveitamento dos resíduos e subprodutos industriais para comercialização e, desde 2010, a política de TI verde, que já rendeu ao CPD da companhia o selo Carbono Neutro nível 2 da Max Ambiental e o alinhamento com as normas ABNT NBR ISOO 14001.

“Nosso foco é a redução e neutralização das emissões de CO2 e não a redução de custo”, explica Pedro Augusto de Oliveira, líder de TI da empresa. “Muitas vezes chegamos até a gastar mais na compra de equipamentos e insumos que garantam a ecoeficiência”. Desde 2010 a area de TI recebe orçamento específico para cobrir as despesas relacionadas com a estruturação do programa de TI verde, que inclui além da certificação de fornecedores (considerando a redução do uso de componentes prejudiciais ao ambiente e do consumo de energia), campanhas de conscientização dos públicos interno e externo e de coleta e descarte correto de lixo eletrônico, inventário de emissões diretas e indiretas, compensação dessas emissões e, principalmente, a fixação de metas anuais de redução.

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PREMIER

IT LEADERS 2013

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FINALISTAS DA CATEGORIA

Wellington Eustáquio Coelho

Reinaldo Gonçalves Melero

Aquisições de desktop, notebooks, workstation que sejam politicamente corretos. A empresa tem um contrato mundial com a HP para fornecimento de equipamentos certificadamente sustentáveis ou verdes, independentemente do preço. Essas máquinas comprovadamente reduzem o calor e economizam energia. Outro projeto em andamento é o de virtualização para e consolidação de servidores e redução de equipamentos físicos instalados no data center. A empresa promove ainda ações para se manter em conformidade com a lei do governo federal de resíduos sólidos efetuando coleta e reciclagem do lixo eletrônico encontrado na companhia. Visão de inovação corporativa: Avaliar as ações já realizadas pela empresa, identificar seus pontos fortes e fracos. Trabalha também na melhoria contínua dessas iniciativas, buscando novas possibilidades de atuação comprometida com a ética e a transparência.

Investir em soluções e tecnologias que reduzam o consumo dos recursos naturais; desenvolver políticas para reciclagem, reuso ou descarte de equipamentos obsoletos. As compras também serão baseadas em critério de análise baseado em sustentabilidade. Há ações também para despertar atenção do stakeholders para o tema e ampliar as discussões de TI Verde para uma TI sustentável. Visão de inovação corporativa: Estabelece como um dos parâmetros na aquisição de equipamentos o compliance com as boas práticas internacionais. Outro item presente nesta política é o procedimento de substituição dos computadores (desktops e notebooks), com a destinação sustentável dos equipamentos obsoletos, considerando o seu estado de conservação e possibilidade de re-utilização, dando prioridade à venda para funcionários, doação e sucateamento com empresas especializadas.

Teksid CIO da Teksid para Brasil e México Projeto de maior destaque de TI Verde:

Gerente de TI Copagaz Distribuidora Projeto de maior destaque de TI Verde:

Como foi selecionado o vencedor No processo de identificação das empresas e CIOs mais avançados nas práticas sustentáveis, a equipe da COMPUTERWORLD levou em consideração dois pontos fundamentais. Primeiro que qualquer medida de sustentabilidade deve estar centrada na questão de redução de emissões de carbono. No caso do Brasil, está relacionada ao uso de energia e também ao consumo de combustíveis e de insumos intensivos de carbono e pegada de água. O segundo, é que ainda não há um padrão de TI Verde adaptado às especificidades do setor no Brasil e de uso geral. A avaliação considerou básica a implementação de processos e práticas para redução aliada à adoção de métodos e metodologias para medição de emissões e a prática da política dos três “erres”: reduzir, reusar e reciclar. Assim, os aspectos de monitoramento e medição e os de infraestrutura tiveram peso maior. Foram finalistas dessa categoria Aldo Zuquini Junior (Grupo Águia Branca), Tania Nossa (Alcoa) e Jedey Miranda (Europ Assistance). A metodologia premia quatro aspectos principais das práticas produtivas das empresas:

1. L iderança e engajamento: mede o grau de comprometimento da direção da corporação e do CIO com o tema 2. P ráticas sustentáveis: trata das políticas de reuso, reciclagem, trabalho remoto, certificação de fornecedores, políticas internas de racionalização de equipamentos e da organização do ambiente de trabalho 3. Monitoramento e medição: avalia se a empresa tem metas de emissão de Gases de Efeito Estufa mensuráveis e se elas são registradas e verificadas de forma consciente 4. I nstalações, equipamentos e centros de dados: pontua infraestrutura e ações como virtualização de sistemas, gestão de insumos e uso adequado de equipamentos. www.computerworld.com.br

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VENCEDOR

Sergio Ricardo Bueno Grupo M. Cassab Cargo: CIO Tamanho da equipe de TI: 20 pessoas Orçamento anual da TI: R$ 12 milhões Desafio atual: Implementar um modelo de inteligência competitiva integrado com CRM Principal projeto para 2014: Inteligência competitiva baseada em mobilidade

Habilidade de CIO para unir diferentes peças do negócio e dar visão do todo

T

em dias que o diretor corporativo de TI Sergio Bueno entra em numa reunião para falar de brinquedos Lego e termina falando de peixe Saint Peter, pela vasta atuação do Grupo M.Cassab, uma companhia de 85 anos 100% brasileira e que conta com 15 unidades de negócios distribuídas pelos setores distribuição, consumo e incorporação no País e exterior. “Sou um CIO eclético”, brinca ele, explicando a dificuldade de seu departamento de ter sistemas que consigam unir dados para dar uma visão única da holding aos acionistas. Bueno, que era CIO da área de Saúde, foi contratado pelo Grupo M.Cassab, para desenvolver projetos que pudessem abraçar todos os negócios da companhia. Após três anos e meio no posto, ele avalia que venceu esse desafio. Os bons resultados lhe deram o destaque da classe Grupos do Prêmio IT Leaders 2013. O executivo se destacou com a implantação de uma plataforma integrada, que vai possibilitar consolidar informações para alinhamento entre estratégia e execução dos planos do Grupo M.Cassab nos âmbitos tático e operacional. “As diferentes unidades de uma organização precisam de coordenação que por sua vez necessita de uma plataforma de processos de negócio e ferramentas de planejamento e gestão integradas”, argumenta Bueno.

IT LEADERS 2013

FINALISTAS DA CATEGORIA

João Donizeti dos Santos

Votorantim (VID) Diretor corporativo de TI Projeto de maior destaque para os negócios em andamento: Melhoria do planejamento de compras com modelos matemáticos e integração das operações de recebimento através da otimização dos pátios metálicos. Iniciativa dará qualidade na tomada de decisões de processos siderúrgicos reduzindo custos com matéria-prima e risco de fraudes. O projeto utiliza coletores móveis e sistemas de controles com regras de negócios estendidas à cadeia de processos. Visão de inovação corporativa: Melhorar a precisão dos números do processo e liberar operadores para atividades técnicas e nobres.

Silvio Belisio C. de Araújo Grupo Solvi CIO

Projeto de maior destaque para os negócios em andamento: Há hoje

dois. O primeiro tratase da implantação de um sistema online de relacionamento direto com o fornecedor que possibilita que toda negociação seja digital e feita através do S.R.M (Supplier Relationship Management). O segundo projeto é sistema completo de atendimento a incidentes, contemplando todos os módulos de boas práticas do Service Support ITIL, através do módulo Business Process Management (BPM). Visão de inovação corporativa: Utilizar todas as funcionalidades da solução e construir uma interface com vários sistemas a partir do Service Desk Qualitor.

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IT LEADERS 2013

FINALISTAS DA CATEGORIA

Anderson Marinho de Lima Statoil Brasil Gerente de TI

Projeto de maior destaque para os negócios em andamento:

Investimento em solução de colaboração em vídeo e voz para reduzir custos com viagens e telecomunicações. A implantação de 40 salas de videoconferência e o atendimento à demanda de comunicação para aplicações corporativas resultaram, até o momento, em uma redução de 45% dos custos com viagens e de 80% do OPEX.

Visão de inovação corporativa:

Trabalhar diretamente com o cliente no planejamento e implementação. É focar na real necessidade do usuário final, diminuindo escopo e desafiando padrões.

Ary dos Santos Rocha Jr. União Atacado Distribuidor CIO Projeto de maior destaque para os negócios em andamento: Mobilidade, que consiste em adequar toda a aplicação de força de vendas para uso tablets. Ideia é liberar acesso internet para toda a equipe comercial, visando à colaboração para melhoria nos processos de vendas e geração de maior receita para a empresa. Notificações são visualizadas prtaicamente em tempo real. Visão de inovação corporativa: Buscar simplicidade avaliando as tecnologias disponíveis no mercado e a inserção delas no negócio, fazendo com que tal aplicação proporcione a melhoria da qualidade de processos.

pmes 21 VENCEDOR

Fabio Sartori Salvatore Cotia Trading Cargo: Gerente de Infraestrutura Tamanho da equipe de TI: 7 (Infraestrutura de TI) + 6 (Desenvolvimento de Sistemas, responsabilidade de outro gestor) Orçamento anual da TI: R$ 2,5 milhões Desafio atual: Atualização tecnológica do data center, em andamento Principal projeto para 2014: Em avaliação

Coragem para fazer a coisa certa e tratar cada integrante do time de TI como um líder

P

ara Fabio Sartori Salvatore, um bom gestor de TI tem que inspirar pessoas, confiar e ser confiável, influenciar e saber delegar. Precisa também ter coragem para fazer a coisa certa e conduzir bem seu time. “Procuro sempre identificar e preparar ‘o próximo líder’, tratando cada um deles como um líder em potencial”. Seu estilo tem ajudado a obter sucesso na Cotia Trading. Essa característica também contribuiu para que Salvatore levasse o título de TI Leader 2013, na classe Pequenas e Médias Empresas (PMEs), onde os desafios de fazer mais com menos são muito maiores. O CIO se destacou com o projeto Video Conferencing as a Service (VaaS) na nuvem para permitir que os funcionários da Cotia Trading possam fazer reuniões virtuais de negócios com qualidade em qualquer lugar. A Cotia Trading tem escritórios no Brasil, EUA, Argentina e China. O VaaS veio para substituir as conferências telefônicas, diminuir o número de reuniões externas e viagens. Salvatore considera que o projeto é inovador por não ter exigido altos investimentos em instalação de ambiente especial. A solução permite que o usuário tenha “a sua própria sala” em seu dispositivo para fazer videoconferências de onde estiver desde que possua acesso internet por 3G, 4G ou Wi-Fi. www.computerworld.com.br

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PUBLIEDITORIAL

Grandes empresas brasileiras a compareceram na 3 edição do

Premier 100 IT Leaders Conference

A

revista COMPUTERWORLD Favari da BDF Nivea que disse: “Ótimo realizou a 3º edição do Premier evento, muito bem organizado, ótima 100 IT Leaders Conference e oportunidade para networking”; “Como contou com a presença das sempre o melhor encontro da comunidade maiores empresas do mercado brasileiro. de TI”, segundo Jedey Miranda da Europ A conferência acontece há treze anos nos Assistance e do convidado Sergio Santi, EUA e há três anos no Brasil com o objetivo CIO do Grupo Bom Jesus:”Parabenizo de reunir líderes da área de Tecnologia da toda a organização pelo excelente Informação para trocarem experiências, evento, a cada ano nota-se o crescimento informações e se atualizarem sobre as chegando próximo a perfeição”, ultimas tendências do mercado tecnológico. reafirmam a percepção dos líderes de TIC O evento buscou abordar temas que convidados quanto ao modelo entregue agregam no dia-a-dia de um líder de TIC, pela conferência. incluindo interatividade de especialistas As pesquisas de satisfação da conferencia nacionais e internacionais com temas apontaram alguns números: 100% dos específicos como desempenho e agilidade convidados voltariam a participar e 100% do líder, sua relação com o negócio, desafios aprovaram a programação ITLeaders. de governança, infraestrutura, gestão Os três dias de apresentações contaram estratégica e de recursos. com a presença de palestrantes convidados A terceira edição do Premier 100 IT como Lisias Lauretti, CIO Latam da Serasa Leaders reuniu CIOs das maiores empresas brasileiras de quatro segmentos da economia: Restaurante Ponta do Apaga Fogo recebe os convidados comércio, finanças, indústria e da Conferência para Jantar serviços. Juntas, as companhias presentes somam faturamento anual de mais de 370 bilhões de reais e destinam, em média, 2,5% do seu faturamento para compra de produtos e serviços de Tecnologia de Informação e Comunicações (TIC) no país, representando um consumo médio anual de praticamente 10 bilhões de reais em TIC. Por área de atuação, 37% dos CIOs presentes Experian; a advogada especializada em representam empresas de serviço; 15% direito digital Patrícia Peck; o especialista atuam no mercado financeiro, 53% são da em tecnologia de marketing digital Marcelo indústria e 21% da área de varejo. A lista de Marzolla, CEO da Predicta; o expert em empresas incluiu tanto companhias privadas responsive design Leandro Ginane, CEO e quanto companhias de capital aberto. fundador do DeviceLabs; e Harald Batista, Depoimentos como o do CIO Lúcio CEO da Aura Enterprises e membro do

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Conferência aconteceu entre os dias 22 e 26 de maio, em Porto Seguro – BA e reuniu 100 líderes de tecnologia – para discutirem sobre Inovação, Tecnologia e Liderança board da BayBrazil, organização sediada no Silicon Valley, na Califórnia, dedicada a criar programas de relacionamento entre grupos de negócios do Brasil e do Vale.

Lisias Lauretti, CIO Latam da Serasa Experian, abordou o tema: Big Data O CIO da Serasa Experian, Lisias Lauretti, falou sobre o uso de Big Data em inovação, um caso prático que a partir de uma visão simples, a Serasa Experian conseguiu incorporar práticas e enriquecer produtos com novas soluções. A companhia mapeia oportunidades para utilizar informações públicas da Internet, tendo como foco o desenvolvimento de expertise para extrair, processar e armazenar informação útil e relevante de modo automatizado. Segundo Lisias os principais desafios do Big Data são: “Governança de Dados, escalabilidade, aperfeiçoamento de modelagem e estratégia/ equipe. Muitas empresas já têm esses quatro itens alinhados, porém não sabem utiliza-las da maneira correta”. Em entrevista a Computerworld, Lauretti disse sobre a importância da conferencia para a comunidade de CIOs: “Um evento como este é muito importante para trocarmos informações e nos atualizar sobre tendências do mercado.” Finalizou Lauretti.

Como implementar regras e evitar riscos, foi o tema da palestra de Patrícia Peck, advogada especializada em direito digital Patrícia Pack abordou o tema BYOD, ou Bring Your Own Divice, isto significa que os funcionários estão usando seus dispositivos moveis como tablets,

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PREMIER

smartphones ou até mesmo notebooks em seus ambientes de trabalho. Quase todas as empresas liberam os seus funcionários para usarem seus dispositivos moveis, mas segundo Patrícia as regras devem ficar claras, pois o equipamento pode ser do funcionário, porem as informações são das empresas. O grande desafio das corporações é conseguir controlar o uso de tais equipamentos para que os funcionários não copiem informações sigilosas e leve-as para fora da corporação ou até mesmo para os concorrentes.

O expert em responsive design Leandro Ginane, CEO e fundador do DeviceLabs palestrou sobre a dificuldade em finalizar compras pelos dispositivos moveis Leandro Ginane, CEO e fundador da Device Labs, pesquisou os principais sites de compra do Brasil, estudou os sites que representam cerca de 80% do faturamento do varejo online do país. Segundo Leandro todos os sites analisados possuem ao menos um erro que inviabiliza a compra e 12% do total de erros encontrados impedem a compra. Os principais vilões são os dispositivos moveis, cerca de 2,5 milhões de brasileiros tentam comprar pelo tabletes ou smartphones, mesmo com a conexão lenta. Complementou Ginane: “Jovens da classe C, muitos com planos pré-pagos e celulares que não permitem baixar apps. Aparelhos com sistema operacional antigo e diferentes modelos. Usam para acessar rede sociais, consultar bancos, portais de conteúdo e comprar. Usam wi-fi em casa e em locais públicos. Conexão lenta.” Segundo Ginane o problema não é só das operadoras, mas sim dos portais que deveriam produzir conteúdo mais “leve”, conteúdos pensados para dispositivos moveis, dando mais praticidade a qualidade para a internet móvel.

Marcelo Marzolla, CEO da Predicta e especialista em tecnologia de marketing digital, falou sobre a evolução do marketing A tecnologia mudou o consumidor e com esta mudança aperfeiçoou o marketing, a maneira de produzir, de pensar, de trabalhar. Os consumidores não são os mesmos de anos atrás. O marketing dos anos 70 era um marketing de criação e intuição, o marketing atual é de pesquisa, planejamento e tecnológico. Antigamente

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o tempo para corrigir o problema é escasso •  A lição do desafio do marshmallow é portanto que para um projeto ter sucesso é preciso saber exatamente qual é o principal problema a ser resolvido: seja a necessidade do cliente, seja o custo do projeto, o tempo do serviço. •  E que é preciso gastar mais tempo testando diferentes alternativas do que planejando longamente apenas uma •  Testar, errar, aprender e aperfeiçoar são os mecanismos que levam à inovação.

Reuniões com especialistas em soluções de TIC Lisias Lauretti apresenta case da Serasa Experian sobre Big Data

vendiam produtos, hoje vendem conceitos, estilo de vida. Para Marzolla o marketing digital é para melhorar o relacionamento entre clientes e consumidores no espaço digital. Ele acredita que o Brasil será responsável por inovações consideráveis nos próximos cinco anos no espaço digital. “A grande sacada é fazer a tecnologia e a sociedade andarem em conjunto” Finalizou Marzolla

Desafio do marshmallow: A conferência trouxe de forma inédita para o Brasil o Desafio do Marshmallow: exercício criado por Peter Skillman, vicepresidente de design da Nokia, e Tom Wujec, um dos criadores do software AutoCAD, como a construção de uma ponte pode revelar lições muito profundas sobre a natureza da colaboração e contribuir para o fortalecimento da equipe de TI. O encerramento das palestras reuniu todos os convidados do evento para este inédito desafio que consistia em montar uma estrutura autossustentável com 20 espaguetes crus, um barbante e um pedaço de fita adesiva e que suporte no topo um marshmallow. A estrutura mais alta foi a vencedora. O Marshmallow é a metáfora para as premissas escondidas em um projeto: •  Todos começam assumindo que ele é leve e fofinho e facilmente suportável pela estrutura do espaguete, portanto sua influência no resultado final do projeto é pouco explorada •  Quando a estrutura é montada é que descobrem que ele não é tão leve assim e aí

A terceira edição do Premier 100 IT Leaders Conference reuniu um conjunto completo de fornecedores em TI & Telecom. Todas as etapas do evento garantiram integração, aprendizado, relacionamento e geração de novos negócios, tanto da parte dos convidados quanto dos patrocinadores.

Conheça os pilares do Programa ITLeaders O Programa ITLeaders é composto de uma série continuada de subprodutos que, sob a chancela COMPUTERWORLD, promovem e estimulam o relacionamento durante todo o ano com líderes de TI que estão em busca de atualização, inovação e de conteúdo, buscando diferenciais competitivos na postura, eficácia e assertividade para evolução de sua posição de líder de TI para BUSINESS LEADER. IT Leaders é um programa que tem o objetivo de desenvolver, incentivar, reconhecer e premiar a excelência na aplicação da tecnologia corporativa combinada com os negócios mantendo a tradição de abrir oportunidades para novo relacionamento entre CIO´s, seus pares e o mercado de tecnologia. O programa tem início com a participação dos lideres de TIC na Pesquisa anual que é realizada em parceria com o IDC. Deste estudo surge o ranking 100 IT Leaders que é conhecido durante a Cerimônia de Premiação no mês de Setembro em SP. Os resultados do estudo são publicados na edição especial da revista Computerworld. A última etapa do ciclo é a conferência IT Leaders que acontece no mês de Maio e tem a proposta de imersão em discussões detalhadas e envolventes sobre os temas de tecnologia, inovação e liderança da programação.

Mais informações em: www.itleaders.com.br

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24 ranking

OS 100 melhores cios DO PAÍS

LOGÍSTICA

Diego Rodrigo Neufert

FATURAMENTO DA EMPRESA:R$ 1,1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI:1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI:140 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Atender regulamentação - Compliance (SPED/SOX/etc.) • Oferecer melhor atendimento aos clientes • Diminuir estoques/melhorar o giro

PMEs / SERVIÇOS (

Cotia Trading Gerente de Infraestrutura de TI VENCEDOR

Serasa Experian CIO Latam

Carlos Diego Cavalcanti

4

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1,1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 12 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Diminuir riscos (operacional ou financeiro) • Aumentar portfólio de produtos/serviços • Diminuir os custos operacionais da empresa

Fiabesa Gerente de Tecnologia da Informação

COMÉRCIO

Nova Pontocom Diretor de Tecnologia FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1,1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 195 TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Aumentar portfólio de produtos/serviços • Oferecer melhor atendimento aos clientes • Aumentar a participação da empresa nos clientes atuais

SERVIÇOS

Fernando dos Santos Wanderley Ancar Ivanhoe Shopping Centers Gerente Geral de TI

Luis Phelipe Castro VENCEDOR

Coca-Cola Brasil CIO-Diretor de TI

FATURAMENTO DA EMPRESA: acima de R$ 10 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 32 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Aumentar/desenvolver canais de vendas/parcerias • Oferecer melhor atendimento aos clientes • Aumentar a participação da empresa nos clientes atuais

10

Tigre Gerente Corporativo de TI FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1,1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 2% a 3% do fat. EQUIPE DE TI : 113 TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Melhorar o monitoramento da empresa - Governança • Oferecer melhor atendimento aos clientes • Aumentar a participação da empresa nos clientes atuais

COMÉRCIO

Nelson Costa Cardoso

8

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 101 Mi a R$ 300 Mi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 2% a 3% do fat. EQUIPE DE TI: 30 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Atender regulamentação - Compliance (SPED/SOX/etc.) • Expandir-se geograficamente • Oferecer melhor atendimento aos clientes

ALIMENTOS E BEBIDAS

9

Sandro Tavares

BR Distribuidora Gerente Executivo de TI VENCEDOR

FINALISTA

7

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 101 Mi a R$ 300 Mi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: ATÉ 1% EQUIPE DE TI: 8 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Expandir-se geograficamente • Oferecer melhor atendimento aos clientes • Diminuir os custos operacionais da empresa

MANUFATURA

6 FINALISTA

Régis Borghi

5

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: Acima de 5% EQUIPE DE TI: 450 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Oferecer melhor atendimento aos clientes • Aumentar a participação da empresa nos clientes atuais • Diminuir os custos operacionais da empresa

MANUFATURA

FINALISTA)

Fabio Sartori Salvatore

3

Lisias Lauretti

2

VENCEDOR

VENCEDOR

ALL - América Latina Logística Gerente de TI

VENCEDOR

1

SERVIÇOS

FATURAMENTO DA EMPRESA: acima de R$ 10 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: até 1% EQUIPE DE TI: 400 TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Melhorar o monitoramento da empresa - Governança • Aumentar/desenvolver canais de vendas/parcerias • Diminuir os custos operacionais da empresa

SERVIÇOS

Fernanda Moraes de Carvalho Mondial Assistance Brasil CIO Brazil

FATURAMENTO DA EMPRESA: de R$ 301 Mi a R$ 500 Mi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 3% a 4% do fat. EQUIPE DE TI: 40 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Aumentar/desenvolver canais de vendas/parcerias • Oferecer melhor atendimento aos clientes • Diminuir os custos operacionais da empresa

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PREMIER

FINANÇAS

Aurélio Conrado Boni FATURAMENTO DA EMPRESA: acima de R$ 10 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: R$ 3,3 Bilhões EQUIPE DE TI: 3955 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Aumentar/desenvolver canais de vendas/parcerias • Aumentar portfólio de produtos/serviços • Diminuir os custos operacionais da empresa

COMÉRCIO

Ary dos Santos Rocha Júnior

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União Atacado Distribuidor Gerente de TI

ENERGIA

Anderson Marinho de Lima Statoil Brasil Gerente de TI

Petrobras Gerente Executivo de TI e Telecom

Augusto Antonio Carelli Filho

AGRONEGÓCIO E MINERAÇÃO

Eduardo Magalhães Barbosa

Sebrae-MG Gerente de TI

José Geraldo Antunes FINALISTA

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 101 Mi a R$ 300 Mi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 2% a 3% do fat. EQUIPE DE TI: 29 TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Melhorar o monitoramento da empresa - Governança • Diminuir riscos (operacional ou financeiro) • Oferecer melhor atendimento aos clientes

Klabin CIO

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1,1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: até 1% EQUIPE DE TI: 94 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Aumentar a participação da empresa nos clientes atuais • Diminuir os custos operacionais da empresa • Aumento de capacidade de produção (nova planta)

CONSUMO

Claudio Palombo

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FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1,1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: ATÉ 1% EQUIPE DE TI: 21 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Diminuir riscos (operacional ou financeiro) • Diminuir os custos operacionais da empresa • Aumentar a produtividade

MANUFATURA

19

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: até 1% do fat. EQUIPE DE TI: 28 TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Aumentar/desenvolver canais de vendas/parcerias • Aumentar a participação da empresa nos clientes atuais • Diminuir estoques/melhorar o giro

Claudio Henrique da Silva Mello

Whirlpool CIO Latin America VENCEDOR

VENCEDOR

Kinross Gold Corporation Diretor de TI América do Sul

Pif Paf Alimentos CIO

SERVIÇOS

16

FATURAMENTO DA EMPRESA: acima de R$ 10 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: até 1% do fat. EQUIPE DE TI: 21 TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Atender regulamentação - Compliance (SPED/SOX/etc.) • Diminuir os custos operacionais da empresa • Melhorar capacitação de funcionários

17

FATURAMENTO DA EMPRESA: acima de R$ 10 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 13000 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Expandir-se geograficamente • Diminuir os custos operacionais da empresa • DESENV. OS PROJETOS DO PLANO 2020 (PRE-SAL e novas REFINARIAS)

ALIMENTOS E BEBIDAS

14

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 301 Mi a R$ 500 Mi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: até 1% do fat. EQUIPE DE TI: 22 TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Diminuir riscos (operacional ou financeiro) • Diminuir estoques/melhorar o giro • Diminuir os custos operacionais da empresa

15

Alvaro Adriano Rocha Martins

12

VENCEDOR

VENCEDOR

Bradesco Vice-Presidente de TI

25

ENERGIA

FINALISTA

11

IT LEADERS 2013

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FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 5 Bi a R$ 10 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 59 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Aumentar/desenvolver canais de vendas/parcerias • Expandir-se geograficamente • Diminuir os custos operacionais da empresa

COMÉRCIO

Rodrigo Barreto Vasconcelos DAG Gerente de TI

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 301 Mi a R$ 500 Mi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 2% a 3% do fat. EQUIPE DE TI: 9 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Melhorar o monitoramento da empresa - Governança • Oferecer melhor atendimento aos clientes • Diminuir os custos operacionais da empresa www.computerworld.com.br

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26 ranking

OS 100 melhores cios DO PAÍS

AGRONEGÓCIO E MINERAÇÃO

Fernando Brocaneli

21

Bunge CIO

Carlos Ernesto Dottori

23

Grupo Dimed Panvel Gerente de TI e Logística

SEGURADORAS

José Fiel Faria Loureiro VENCEDOR

Icatu Seguros Diretor Executivo de Serviços a Clientes

Márcio Aurélio Rodrigues

Honeywell Líder de TI para América do Sul e Caribe

CONSTRUÇÃO/ARQUTITETURA/ENGENHARIA

Reinaldo Ferreira Sima VENCEDOR

MRV Engenharia Diretor de TI

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1,1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: Até 1% EQUIPE DE TI: 140 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Oferecer melhor atendimento aos clientes • Diminuir estoques/melhorar o giro • Diminuir os custos operacionais da empresa

VENCEDOR

Ricardo da Silva Santoro Hospital Albert Einstein CIO

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1,1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 3% a 4% do fat. EQUIPE DE TI: 242 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Atender regulamentação - Compliance (SPED/SOX/etc.) • Oferecer melhor atendimento aos clientes • Diminuir os custos operacionais da empresa

COMÉRCIO

Flávio Lúcio Borges Martins da Silva Martins CIO

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1,1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 292 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Expandir-se geograficamente • Oferecer melhor atendimento aos clientes • Aumentar a participação da empresa nos clientes atuais

28

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 501 Mi a R$ 1 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 16 TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Aumentar/desenvolver canais de vendas/parcerias • Expandir-se geograficamente • Aumentar a participação da empresa nos clientes atuais

29

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 301 Mi a R$ 500 Mi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: até 1% EQUIPE DE TI: 29 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Atender regulamentação - Compliance (SPED/SOX/etc.) • Aumentar portfólio de produtos/serviços • Oferecer melhor atendimento aos clientes

SAÚDE

VENCEDOR

26

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1,1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 2% a 3% do fat. EQUIPE DE TI: 150 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Aumentar/desenvolver canais de vendas/parcerias • Aumentar a participação da empresa nos clientes atuais • Diminuir os custos operacionais da empresa

MANUFATURA

27

TEKSID CIO & ISSO Brasil Mexico

24

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1,1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: até 1% EQUIPE DE TI: 75 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Aumentar/desenvolver canais de vendas/parcerias • Expandir-se geograficamente • Implantar/Atualizar solução de TI

25

Wellington Eustáquio Coelho

22

FATURAMENTO DA EMPRESA: acima de R$ 10 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: até 1% EQUIPE DE TI: 102 TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Aumentar/desenvolver canais de vendas/parcerias • Aumentar portfólio de produtos/serviços • Expandir-se geograficamente

COMÉRCIO

AUTOMOBILÍSTICA

FINANÇAS

Carlos Augusto Pestana Brasilcap Gerente Executivo de TI

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1,1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 100 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Aumentar/desenvolver canais de vendas/parcerias • Aumentar portfólio de produtos/serviços • Aumentar a participação da empresa nos clientes atuais

30

CONSTRUÇÃO/ARQUITETURA/ENGENHARIA

Marcos Roberto Pasin Bueno Netto CIO

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 501 Mi a R$ 1 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 20 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Oferecer melhor atendimento aos clientes • Aumentar a participação da empresa nos clientes atuais • Diminuir os custos operacionais da empresa

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PREMIER

SAÚDE

Luis Carlos Guimarães Jr.

ALIMENTOS E BEBIDAS

AUTOMOBILÍSTICA FINALISTA

FINALISTA

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1,1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 32 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Aumentar/desenvolver canais de vendas/parcerias • Oferecer melhor atendimento aos clientes • Diminuir os custos operacionais da empresa

AngloGold Ashanti Gerente de TI e Sistemas

Tania Nossa

Alcoa CIO Latin America

COMÉRCIO

Ubirajara Nascimento Santos Supermercados ABC CIO

FATURAMENTO DA EMPRESA:R$ 501 Mi à R$ 1 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 12 TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Atender regulamentação - Compliance (SPED/SOX/etc.) • Oferecer melhor atendimento aos clientes • Melhorar capacitação de funcionários

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1,1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 45 TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Atender regulamentação - Compliance (SPED/SOX/etc.) • Oferecer melhor atendimento aos clientes • Diminuir estoques/melhorar o giro

Marcelo Carreras

36

CPFL Diretor de Tecnologia da Informação

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1,1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: até 1% EQUIPE DE TI: 36 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Diminuir os custos operacionais da empresa • Criação/Revisão de processos de negócios • Melhorar capacitação de funcionários

AGRONEGÓCIO E MINERAÇÃO

Meritor Senior IS Manager for South America

ENERGIA

FINALISTA)

FATURAMENTO DA EMPRESA: acima de R$ 10 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 241 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Atender regulamentação - Compliance (SPED/SOX/etc.) • Expandir-se geograficamente • Diminuir os custos operacionais da empresa

AUTOMOBILÍSTICA

Marcelo Ramires

38

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1,1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: até 1% EQUIPE DE TI: 150 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Atender regulamentação - Compliance (SPED/SOX/etc.) • Aumentar/desenvolver canais de vendas/parcerias • Diminuir os custos operacionais da empresa

39

André Assis Brasil

34

Frimesa CIO

Pedro Augusto Mendonça de Oliveira

VENCEDOR

37

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 5 Bi a R$ 10 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 87 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Aumentar/desenvolver canais de vendas/parcerias • Aumentar portfólio de produtos/serviços • Expandir-se geograficamente

TI VERDE / AGRONEGÓCIO E MINERAÇÃO (

35

Gol Linhas Aéreas Inteligentes CIO

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 101 Mi a R$ 300 Mi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 20 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Aumentar/desenvolver canais de vendas/parcerias • Aumentar portfólio de produtos/serviços • Aumentar a participação da empresa nos clientes atuais

Irajá Valdir Curts

33

Paulo Palaia Sica

32

Unimed Volta Redonda Superintendente de TI e Administração

27

LOGÍSTICA

FINALISTA

FINALISTA

31

IT LEADERS 2013

40

Michelin CIO - Diretor de Sistemas de Informação FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1,1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 2% a 3% do fat. EQUIPE DE TI: 250 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Diminuir riscos (operacional ou financeiro) • Aumentar/desenvolver canais de vendas/parcerias • Aumentar portfólio de produtos/serviços

ALIMENTOS E BEBIDAS

Gerson Luis Agostinho Coca-Cola Sorocaba CIO

FATURAMENTO DA EMPRESA: de R$ 301 Mi a R$ 500 Mi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 19 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Melhorar o monitoramento da empresa - Governança • Aumentar/desenvolver canais de vendas/parcerias • Aumentar a participação da empresa nos clientes atuais www.computerworld.com.br

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28 ranking

SERVIÇOS

Agadi Carvalho

41

Grupo Rio Quente Gerente de Experiência de TI

MANUFATURA

44

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 501 Mi a R$ 1 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 34 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Aumentar/desenvolver canais de vendas/parcerias • Oferecer melhor atendimento aos clientes • Diminuir estoques/melhorar o giro

COMÉRCIO

Ademir Pereira da Silva Lar CIO

AUTOMOBILÍSTIICA

Angelo Fígaro Egídio Renault do Brasil CIO

SERVIÇOS

Jorge Luis Cordenonsi Sodexo CIO

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 5 Bi a R$ 10 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 380 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Expandir-se geograficamente • Aumentar a participação da empresa nos clientes atuais • Diminuir os custos operacionais da empresa

Paulo Henrique Silva Jorge Pertech do Brasil Ltda CIO

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1,1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 3% a 4% do fat. EQUIPE DE TI: 23 TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Atender regulamentação - Compliance (SPED/SOX/etc.) • Melhorar o monitoramento da empresa - Governança • Diminuir riscos (operacional ou financeiro)

46

FINANÇAS

Roberto Nogueira Zambon Caixa Ecônomica Federal Diretor Executivo de Tecnologia

FATURAMENTO DA EMPRESA: acima de R$ 10 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 2938 TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Diminuir riscos (operacional ou financeiro) • Aumentar/desenvolver canais de vendas/parcerias • Oferecer melhor atendimento aos clientes

48

FATURAMENTO DA EMPRESA: acima de R$ 10 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: até 1% EQUIPE DE TI: 120 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Expandir-se geograficamente • Oferecer melhor atendimento aos clientes • Diminuir os custos operacionais da empresa

49

Accor Diretora de TI America Latina

FARMACÊUTICA

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1,1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 45 TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Melhorar o monitoramento da empresa - Governança • Aumentar portfólio de produtos/serviços • Aumentar a participação da empresa nos clientes atuais

47

Carla Milovanov

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 501 Mi a R$ 1 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: até 1% EQUIPE DE TI: 116 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Expandir-se geograficamente • Oferecer melhor atendimento aos clientes • Diminuir os custos operacionais da empresa

União Química Farmacêutica Nacional S/A Gerente de TI VENCEDOR

42

SERVIÇOS

FATURAMENTO DA EMPRESA: de R$ 301 Mi a R$ 500 Mi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 2% a 3% do fat. EQUIPE DE TI: 72 TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Aumentar/desenvolver canais de vendas/parcerias • Aumentar portfólio de produtos/serviços • Expandir-se geograficamente

José Luiz Junqueira Simões

43

45

OS 100 melhores cios DO PAÍS

SERVIÇOS

Joaquim Santos Neto Aliansce Shopping Centers Superintendente de TI

FATURAMENTO DA EMPRESA: de R$ 301 Mi a R$ 500 Mi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 13 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Melhorar o monitoramento da empresa - Governança • Expandir-se geograficamente • Diminuir os custos operacionais da empresa

50

SERVIÇOS

Rogério Prado Pires Grupo TV1 Diretor Corporativo de TI

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 101 Mi a R$ 300 Mi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 2% a 3% do fat. EQUIPE DE TI: 18 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Melhorar o monitoramento da empresa - Governança • Diminuir riscos (operacional ou financeiro) • Oferecer melhor atendimento aos clientes

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PREMIER

MANUFATURA

Wandair José Garcia

51

WEG Diretor de TI

Silvério Wagner Silva

52

Lojas Rede Gerente de TI

FATURAMENTO DA EMPRESA: de R$ 301 Mi a R$ 500 Mi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 17 TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Melhorar o monitoramento da empresa - Governança • Expandir-se geograficamente • Diminuir os custos operacionais da empresa

SEGURADORAS

COMÉRCIO

Liberty Seguros Diretora de Tecnologia

Paulo Fernando Rodrigues

54

Makro Atacadista Diretor de TI

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1,1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 2% a 3% do fat. EQUIPE DE TI: 200 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Aumentar/desenvolver canais de vendas/parcerias • Aumentar portfólio de produtos/serviços • Oferecer melhor atendimento aos clientes

ENERGIA

Vanderlei Ferreira

55

EDP Energias CIO

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 5 Bi a R$ 10 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: até 1% EQUIPE DE TI: 56 TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Melhorar o monitoramento da empresa - Governança • Diminuir riscos (operacional ou financeiro) • Diminuir estoques/melhorar o giro

MANUFATURA

José L H Carrasco

Dixie Toga - Bemis Company CIO Latam

EDUCAÇÃO

Sérgio Roberto Santi FINALISTA

Grupo Bom Jesus CIO

FATURAMENTO DA EMPRESA: de R$ 301 Mi a R$ 500 Mi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 2% a 3% do fat. EQUIPE DE TI: 85 TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Melhorar o monitoramento da empresa - Governança • Oferecer melhor atendimento aos clientes • Melhorar capacitação de funcionários

Jones Emerson Costa Lima Universidade Tiradentes - UNIT Diretor de TI VENCEDOR

58

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1,1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: até 1% EQUIPE DE TI: 73 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Aumentar a participação da empresa nos clientes atuais • Diminuir estoques/melhorar o giro • Diminuir os custos operacionais da empresa

59

EDUCAÇÃO

56

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1,1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 4% a 5% do fat. EQUIPE DE TI: 100 PESSOAS TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Melhorar o monitoramento da empresa - Governança • Diminuir riscos (operacional ou financeiro) • Expandir-se geograficamente

57

29

COMÉRCIO

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 5 Bi a R$ 10 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 260 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Aumentar portfólio de produtos/serviços • Expandir-se geograficamente • Diminuir estoques/melhorar o giro

Ana Lúcia D’Amaral

53

IT LEADERS 2013

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 101 Mi a R$ 300 Mi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: Entre 4% e 5% EQUIPE DE TI: 65 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Diminuir riscos (operacional ou financeiro) • Expandir-se geograficamente • Oferecer melhor atendimento aos clientes

AUTOMOBILÍSTICA

Eduardo Maurício Zalamena Mitsubishi Motors do Brasil CIO

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 5 Bi a R$ 10 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: até 1% EQUIPE DE TI: 52 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Aumentar portfólio de produtos/serviços • Expandir-se geograficamente • Diminuir os custos operacionais da empresa

60

SERVIÇOS

Fabio da Silva Ferreira Ticket Diretor de Tecnologia

FATURAMENTO DA EMPRESA: acima de R$ 10 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 344 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Atender regulamentação - Compliance (SPED/SOX/etc.) • Aumentar/desenvolver canais de vendas/parcerias • Aumentar portfólio de produtos/serviços www.computerworld.com.br

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63

OS 100 melhores cios DO PAÍS

AGRONEGÓCIO E MINERAÇÃO

Marisa Costa

Unifertil Gerente de TI Qualidade e Planejamento

MANUFATURA

Carlos Lanfredi

62

Eaton Gerente de TI

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 501 Mi a R$ 1 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: até 1% EQUIPE DE TI : 8 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Melhorar o monitoramento da empresa - Governança • Diminuir riscos (operacional ou financeiro) • Aumentar a participação da empresa nos clientes atuais

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1,1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 60 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Expandir-se geograficamente • Oferecer melhor atendimento aos clientes • Diminuir os custos operacionais da empresa

ENERGIA

SERVIÇOS

Osvaldo Clari Redes Duke Energy Brasil GERENTE GERAL

Cristiano Hyppolito

64

Cinermark CIO

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1,1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 25 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Diminuir riscos (operacional ou financeiro) • Aumentar a participação da empresa nos clientes atuais • Melhorar capacitação de funcionários

65

COMÉRCIO

Mateus Roberto de Souza Herbalife Gerente de TI

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 501 Mi a R$ 1 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 21 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Expandir-se geograficamente • Oferecer melhor atendimento aos clientes • Diminuir os custos operacionais da empresa

MANUFATURA

Raul Moreira

66

Embraco CIO

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 501 Mi a R$ 1 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: até 1% EQUIPE DE TI: 16 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Atender regulamentação - Compliance (SPED/SOX/etc.) • Melhorar o monitoramento da empresa - Governança • Diminuir riscos (operacional ou financeiro)

67

SEGURADORAS

Italo Flammia Porto Seguro Diretor de TI

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1,1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 64 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Oferecer melhor atendimento aos clientes • Diminuir estoques/melhorar o giro • Diminuir os custos operacionais da empresa

GRUPOS/HOLDING

João Donizeti dos Santos VID Diretor Corporativo de TI

FATURAMENTO DA EMPRESA: Acima de R$ 10 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: até 1% EQUIPE DE TI: 163 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Melhorar o monitoramento da empresa - Governança • Diminuir riscos (operacional ou financeiro) • Oferecer melhor atendimento aos clientes

Sérgio Ricardo Bueno Grupo M. Cassab Global CIO VENCEDOR

FATURAMENTO DA EMPRESA: Acima de R$ 10 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 3% a 4% do fat. EQUIPE DE TI: 1200 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Oferecer melhor atendimento aos clientes • Aumentar a participação da empresa nos clientes atuais • Diminuir os custos operacionais da empresa

69

GRUPOS/HOLDING

68

70

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1,1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 30 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Aumentar/desenvolver canais de vendas/parcerias • Aumentar portfólio de produtos/serviços • Oferecer melhor atendimento aos clientes

AUTOMOBILÍSTICA

Mauro Pinto

General Motors CIO GM South America FATURAMENTO DA EMPRESA: Acima de R$ 10 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 300 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Aumentar/desenvolver canais de vendas/parcerias • Oferecer melhor atendimento aos clientes • Diminuir os custos operacionais da empresa

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PREMIER

73

Roberto Rubim Cardif Diretor

FARMACÊUTICA

SAÚDE

Takeda CIO

ALIMENTOS E BEBIDAS

Ricardo Nizoli Grupo Vonpar Gerente de TI

MANUFATURA

Isaac Salinas Soto Mexichem Brasil Gerente de TI

76

FINANÇAS

José de Carvalho Junior Banco Confidence CIO

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 5 Bi a R$ 10 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 45 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Aumentar/desenvolver canais de vendas/parcerias • Aumentar portfólio de produtos/serviços • Aumentar a participação da empresa nos clientes atuais

Santa Casa de Porto Alegre Gerente

FATURAMENTO DA EMPRESA: de R$ 301 Mi a R$ 500 Mi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 4% a 5% do fat. EQUIPE DE TI: 53 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Melhorar o monitoramento da empresa - Governança • Diminuir riscos (operacional ou financeiro) • Oferecer melhor atendimento aos clientes

GRUPOS/HOLDINGS

Silvio Belisio Calazans de Araújo Solvi CIO

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 5 Bi a R$ 10 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: até 1% EQUIPE DE TI: 59 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Diminuir riscos (operacional ou financeiro) • Oferecer melhor atendimento aos clientes • Atender regulamentação - Compliance (SPED/SOX/etc.)

78

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1,1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 2% a 3% do fat. EQUIPE DE TI: 60 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Aumentar portfólio de produtos/serviços • Oferecer melhor atendimento aos clientes • Diminuir os custos operacionais da empresa

79

Luiz Felipe Fuhrmeister

74

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1,1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 52 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Aumentar/desenvolver canais de vendas/parcerias • Aumentar a participação da empresa nos clientes atuais • Diminuir os custos operacionais da empresa

77

Porto de Suape Coordenador de TI

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 5 Bi a R$ 10 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 30 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Atender regulamentação - Compliance (SPED/SOX/etc.) • Oferecer melhor atendimento aos clientes • Diminuir os custos operacionais da empresa

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 501 Mi a R$ 1 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 2% a 3% do fat. EQUIPE DE TI: 23 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Diminuir os custos operacionais da empresa • Oferecer melhor atendimento aos clientes • Diminuir os custos operacionais da empresa

75

Ricardo Gonçalves

72

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1,1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 45 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Diminuir riscos (operacional ou financeiro) • Oferecer melhor atendimento aos clientes • Diminuir os custos operacionais da empresa

Sônia Maria Castral

31

LOGÍSTICA

FINALISTA

71

SEGURADORAS

IT LEADERS 2013

ALIMENTOS E BEBIDAS

Carlos Luiz Buss

Mondelez International IS Director FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 5 Bi a R$ 10 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 75 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Aumentar a participação da empresa nos clientes atuais • Diminuir estoques/melhorar o giro • Diminuir os custos operacionais da empresa

80

AUTOMOBILÍSTICA

Thiago Cezar Pereira Queirós Takata Gerente Corporativo

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 501 Mi a R$ 1 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 30 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Melhorar o monitoramento da empresa - Governança • Diminuir estoques/melhorar o giro • Diminuir os custos operacionais da empresa www.computerworld.com.br

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32 ranking

OS 100 melhores cios DO PAÍS

CONSTRUÇÃO/ARQUITETURA/ENGENHARIA

Mario Cesar Lucas Ribeiro de Freitas

81

EBM Desenvolvimento Imobiliário Coordenador de espacos e tecnologia

GOVERNO

SERVIÇOS

FINALISTA

Banco Central CIO

84

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 101 à 300 Milhões ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 4% a 5% do fat. EQUIPE DE TI: 579 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Atender regulamentação - Compliance (SPED/SOX/etc.) • Diminuir riscos (operacional ou financeiro) • Oferecer melhor atendimento aos clientes

Sidinei Righini

Aché Diretor Financeiro e de TI

GOVERNO

Alexandre dos Santos Silva VENCEDOR

ONS Gerente Executivo de TI e Telecom

89

86

Edgard Moreira

Laboratório Sabin Gerente de Tecnologia FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 101 Mi a R$ 300 Mi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 26 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Diminuir riscos (operacional ou financeiro) • Oferecer melhor atendimento aos clientes • Diminuir os custos operacionais da empresa

JWT Diretor Regional de TI - America Latina

GOVERNO

Juliano Masiero Favretto

Prefeitura Municipal de São Leopoldo Diretor de Tecnologia da Informação FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 101 Mi a R$ 300 Mi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: até 1% EQUIPE DE TI: 28 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Melhorar o monitoramento da empresa - Governança • Diminuir riscos (operacional ou financeiro) • Diminuir os custos operacionais da empresa

88

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 301 à 500 Milhões ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: acima de 5% EQUIPE DE TI: 120 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Atender regulamentação - Compliance (SPED/SOX/etc.) • Diminuir riscos (operacional ou financeiro) • Aumentar a excelência operacional

SAÚDE

Erinaldo Silveira

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1,1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 2% a 3% do fat. EQUIPE DE TI: 25 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Diminuir riscos (operacional ou financeiro) • Expandir-se geograficamente • Diminuir os custos operacionais da empresa

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1,1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: até 1% EQUIPE DE TI: 55 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Melhorar o monitoramento da empresa - Governança • Aumentar portfólio de produtos/serviços • Diminuir estoques/melhorar o giro

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Santher Gerente Senior de TI

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1,1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 22 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Diminuir riscos (operacional ou financeiro) • Aumentar a participação da empresa nos clientes atuais • Diminuir os custos operacionais da empresa

FARMACÊUTICA

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Viviane Lusvarghi Silva Guzzoni

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 101 à 300 Milhões ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: até 1% EQUIPE DE TI: 13 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Aumentar portfólio de produtos/serviços • Oferecer melhor atendimento aos clientes • Melhorar capacitação de funcionários

Marcelo José Oliveira Yared

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CONSUMO

COMÉRCIO

Adriano Luiz Alves Bicalho Lojas Marabraz Gerente de Infraestrutura

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 501 Mi a R$ 1 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 65 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Diminuir riscos (operacional ou financeiro) • Diminuir os custos operacionais da empresa • Melhorar capacitação de funcionários

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SAÚDE

Margareth Ortiz de Camargo

Hospital Sírio-Libanês Superintendente de Tecnologia da Informação FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1,1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 122 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Diminuir riscos (operacional ou financeiro) • Expandir-se geograficamente • Oferecer melhor atendimento aos clientes

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PREMIER

SEGURADORAS

Enrique Adan Y Coello

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Bradesco Seguros Diretor de TI e Soluções Digitais

COMÉRCIO

CONSUMO

Gelasio Robson Schlup Hering Gerente de TI

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SERVIÇOS

Diogo Tupinambá

Swissport do Brasil Head of Infrastructure & Technology IT

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EDUCAÇÃO

Carlos Henrique Schwartzhaupt FINALISTA

Feevale Gerente de TI

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 101 à 300 Milhões ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: Acima de 5% do fat. EQUIPE DE TI: 85 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Oferecer melhor atendimento aos clientes • Diminuir os custos operacionais da empresa • Melhorar capacitação de funcionários

Grupo Rio do Peixe Gerente de TI e Projetos

CONSTRUÇÃO/ARQUITETURA/ENGENHARIA

Fernando Donizeti da Silva Tibério Gerente de TI

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1,1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 2% a 3% do fat. EQUIPE DE TI: 15 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Diminuir riscos (operacional ou financeiro) • Oferecer melhor atendimento aos clientes • Diminuir os custos operacionais da empresa

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FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 301 à 500 Milhões ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 4% a 5% do fat. EQUIPE DE TI: 17 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Atender regulamentação - Compliance (SPED/SOX/etc.) • Diminuir riscos (operacional ou financeiro) • Diminuir os custos operacionais da empresa

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João Paulo Freitas de Oliveira FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 501 Mi a R$ 1 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 40 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Atender regulamentação - Compliance (SPED/SOX/etc.) • Melhorar o monitoramento da empresa - Governança • Aumentar portfólio de produtos/serviços

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1,1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 111 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Melhorar o monitoramento da empresa - Governança • Aumentar/desenvolver canais de vendas/parcerias • Oferecer melhor atendimento aos clientes

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Grupo Saga CIO

AUTOMOBILÍSTICA

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 501 Mi a R$ 1 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: Entre 2% e 3% EQUIPE DE TI: 6 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Oferecer melhor atendimento aos clientes • Diminuir estoques/melhorar o giro • Diminuir os custos operacionais da empresa

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Dayvison Alves de Paula FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 1,1 Bi a R$ 5 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 2% a 3% do fat. EQUIPE DE TI: 40 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Expandir-se geograficamente • Oferecer melhor atendimento aos clientes • Diminuir os custos operacionais da empresa

Tower Internacional IT Senior Manager South America

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COMÉRCIO

FATURAMENTO DA EMPRESA: Acima de R$ 10 Bi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 960 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Atender regulamentação - Compliance (SPED/SOX/etc.) • Aumentar/desenvolver canais de vendas/parcerias • Aumentar portfólio de produtos/serviços

Francisco Heras Alegri

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IT LEADERS 2013

AUTOMOBILÍSTICA

Luiz Eduardo Lopes da Silva Durametal Coordenador de TI

FATURAMENTO DA EMPRESA: R$ 101 à 300 Milhões ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 5 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Aumentar portfólio de produtos/serviços • Oferecer melhor atendimento aos clientes • Melhorar capacitação de funcionários

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GRUPOS/HOLDINGS

Eder Fantini Junqueira Jalles Machado Gerente de TI

FATURAMENTO DA EMPRESA: de R$ 301 Mi a R$ 500 Mi ORÇAMENTO BRUTO DESTINADO A TI: 1% a 2% do fat. EQUIPE DE TI: 20 pessoas TRÊS PRIORIDADES DE NEGÓCIOS PARA 2014: • Melhorar o monitoramento da empresa - Governança • Diminuir estoques/melhorar o giro • Diminuir os custos operacionais da empresa www.computerworld.com.br

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34 transporte e logística VENCEDOR CIO DO ANO

Um bom líder é o que conhece efetivamente as tecnologias, domina gestão e consegue unir esses dois elos, trazendo resultado para a empresa

Diego Neufert ALL Cargo: Gerente de TI Tamanho da equipe de TI: 100 pessoas entre diretos e indiretos Orçamento anual da TI: Não revela Desafio atual: Manter seu time estimulado e conectado com os negócios Principal projeto para 2014: BPM para planejamento de trem e sistema para traçar escala de maquinistas www.computerworld.com.br

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Dico Kremer

PREMIER

IT LEADERS 2013

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Liderança em sintonia com os negócios U m dos maiores desafios do CIO Diego Neufert, de 33 anos, que está à frente do departamento de tecnologia da América Latina Logística (ALL), é manter seu time em sintonia com o lema da organização que é “A gente nunca para”. Como um dos maiores grupos de logística da América do Sul e companhia ferroviária do Brasil, a empresa funciona 24 horas e a TI é peça-chave das locomotivas da corporação que transportam parte da economia do País. “Temos que manter nossa equipe ligada nos negócios”, assinala o CIO, que era coordenador da área de software e assumiu o desafio de comandar o departamento em 2011. Hoje, o executivo conduz aproximadamente 100 pessoas, entre empregados diretos e indiretos. Todos têm metas a cumprir. Mas as avaliações são baseadas em critérios diferentes dos adotados pela maioria das empresas para medir o desempenho dos profissionais de TI. “Meu pessoal não é analisado pela disponibilidade dos sistemas, mas sim por tempo de trem em circulação”, explica o CIO. Com esse modelo de liderança, Neufert ganhou visibilidade na ALL e vem realizando projetos bem-sucedidos e com impacto direto nas operações da

companhia de logística e transporte. Sua performance fez com que ele arrebatasse o título de CIO do ano, o prêmio máster do IT Leaders 2013. Para Neufert, um IT Leader é aquele que sabe levar o seu time estimulado e transforma tecnologias em negócios. Na sua opinião, um bom líder é o que conhece efetivamente as tecnologias, domina gestão e consegue unir esses dois elos, trazendo resultado para a empresa. “Já vi muitos projetos morrerem porque o CIO é engessado apenas em TI”, diz executivo, ressaltando que algumas iniciativas nem saem do papel.

Sinalização de locomotivas A tentativa diária para alinhar TI aos negócios deu base para Neufert colocar em prática um projeto que fez os olhos do board da ALL brilharem. É o “PX Licenciamento Via Gráfico”, solução implementada no Centro de Operações da companhia, em sua sede, na cidade de Curitiba, que controla toda a frota de trens da empresa que circulam pela malha ferroviária do Brasil. Assim como os aviões, que precisam de autorização da torre de controle para decolar ou aterrissar, os trens também precisam ser sinalizados sobre o momento em que devem cruzar www.computerworld.com.br

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36 transporte e logística trilhos, levando-se em consideração as características do Brasil, onde as linhas em alguns trechos não são duplicadas. Quando chegam próximo desses locais o maquinista fica aguardando a ordem para atravessar para o outro lado. A ALL tinha um software que fazia esse controle, mas o CIO conta que a TI percebeu que era possível melhorar o processo com uso de novas tecnologias para reduzir o tempo que os maquinistas ficam parados nos trilhos esperando autorização do centro de controle. Como a companhia conta com cerca de 400 trens que circulam diariamente, percorrendo uma média de 100 mil quilômetros por dia pela malha ferroviária brasileira, as paradas são críticas para os negócios. “A otimização do tempo faz com que as mercadorias que os trens transportam cheguem mais rápido ao seu destino e a empresa faz mais negócios”, afirma o CIO da ALL, que já está colhendo os frutos do projeto. Segundo o executivo, a companhia reduziu em 4% o período em que os maquinistas ficam estacionados perto dos cruzamentos dos trilhos.

PREMIER

Brasil tecnologias que atendesse as características do projeto. A IBM participou do processo juntamente com uma equipe de engenheiros da ALL para integração de um sistema de algoritmo matemático para calcular rapidamente os cenários de cruzamentos dos trens nos trilhos. Além de algoritmos matemáticos, a solução se apoiou em plataforma gráfica, usando software de videogame XBox da Microsoft para criação de uma biblioteca de jogos e tornar a aplicação interativa para os operadores. Foi necessário construir uma infraestrutura de estações de trabalhos para rodar a aplicação. O processo de comunicação entre centro de operação e maquinista é feito por satélite e rede sem fio. Para o CIO da ALL, o projeto é bastante inovador porque usou tecnologias sofisticadas e trouxe mudanças consideráveis para a operação de licenciamentos dos trens, o que deverá refletir em aumento de receita.

Já vi muitos projetos morrerem porque o CIO é engessado apenas em TI. Alguns nem nascem

Por onde passa a inovação A frota diária de trens da ALL de 400 locomotivas faz uma média de 350 cruzamentos pelos trilhos a cada oito horas. Essa operação precisa ser muito bem sincronizada para que todos mudem de linha no seu tempo certo. Para dar a licença de passagem aos maquinistas, os operadores do Centro de Controle precisavam de uma ferramenta baseada em inteligência artificial que calculasse os tempos exatos com segurança e eficiência. Neufert conta que o desenvolvimento da ferramenta levou dois anos pela dificuldade de encontrar no

Novos frutos Com o projeto de licenciamento dos trens, a TI demonstrou o seu valor para os negócios e aproveitou para fazer mudanças. Neufert conta que a empresa tomou a decisão de terceirizar infraestrutura de tecnologia, movendo seu data center para o ambiente da Ativas, que está sediada em Belo Horizonte (MG). O CIO explica que objetivo é aliviar seu time das operações do dia a dia, que ele chama de commodities, para ficar mais focado nas estratégias de negócios da ALL. Um dos projetos que estão planejados nessa linha para o próximo ano é a integração do “PX Licenciamento Via Gráfico” com o sistema de escala dos maquinistas, com geração de informações em tempo real.

IT LEADERS 2013

FINALISTAS DA CATEGORIA

Paulo Palaia Sica Gol Linhas Aéreas CIO

Projeto de maior destaque para os negócios em andamento:

Implementação do Fast Travel, sistema que visa controlar movimentação de passageiros nos aeroportos no Brasil e exterior de forma inteligente, fazendo com que as filas sejam menores possíveis. Solução vai aprimorar o check-in e o rastreamento de bagagens. Iniciativa tem o objetivo de melhorar o índice de satisfação dos clientes Gol. Visão de inovação corporativa: A reconstrução e a eliminação das etapas dos processos para o passageiro.

Ricardo Gonçalves Porto de Suape Coordenador de Tecnologia da Informação Projeto de maior destaque para os negócios em andamento: Sistema para integrar a área marítima ao software financeiro que permitirá controlar a demanda da chegada da embarcação e de todas as operações envolvidas que vão desde o agendamento da chegada do navio, até o faturamento da carga. Todos os processos que, anteriormente, eram manuais, passarão a ser automatizados. Otimizará o tempo de faturamento, evitará congestionamento de embarcações e proporcionará um aumento de 50% na produtividade.

Visão de inovação corporativa:

Conseguir integrar todos os sistemas na organização com o sistema financeiro.

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38 agronegócio e mineração

PREMIER

VENCEDOR

Eduardo Magalhães Barbosa Kinross Gold Corporation Cargo: Diretor de TI, América do Sul Tamanho da equipe de TI: 15 próprios 6 terceirizados Orçamento anual da TI: US$ 5,3 Milhões Desafio atual: reduzir custos e aumentar produtividade do negócio Principal projeto para 2014: implantação de sistemas especialistas para acelerar produtividade na planta e minas; melhorar gestão de combustíveis e energia elétrica e projeto de BI

Comunicação em nuvem corta custos, aumenta produtividade e acelera processos de negócio

E

xecutivos da subsidiária local da produtora de ouro Kinross Gold precisam constantemente falar com a matriz, no Canadá, outros países da América Latina, Estados Unidos e demais regiões onde a companhia atua. Até o ano passado, essa operação não era simples. A filial tinha sistemas IP diferentes das demais unidades e a conexão para reuniões de negócios era lenta. A resposta da TI para solucionar o problema foi a implementação de um projeto de Comunicação Unificada em nuvem com padrão global do grupo. Hoje, executivos fazem videoconferências com seus pares distribuídos geograficamente até pelo seu smartphone do aeroporto, hotel ou de qualquer lugar. “Nosso projeto repensou como nos comunicamos internamente e fora da empresa, levando-se em conta a mobilidade dos usuários e as diversas formas de interação presentes na vida dos executivos”, conta Eduardo Magalhães Barbosa, diretor de TI da Kinross Gold para América do Sul. O processo de inovação foi quebrar paradigmas, como acabar com reuniões presenciais no Brasil com executivos da América do Sul para balanços financeiros. Cada reunião gerava gastos de US$ 120 mil. Houve ainda corte de 40% dos custos com telecom, que caíram de US$ 350 mil para US$ 120 mil ao ano.

IT LEADERS 2013

FINALISTAS DA CATEGORIA

Fernando Brocaneli Bunge do Brasil CIO

Projeto de maior destaque para os negócios em andamento:

Mudança do ERP para otimizar todo o processo do sistema de produção, estocagem, qualidade e transporte, interligando 250 localidades, com mais de 1,7 mil usuários. Além disso, a área de TI deve passar por uma reestruturação quanto à governança, organização e estrutura. Visão de inovação corporativa: Ganhar performance, agilidade, conhecimento, vantagens competitivas e estar preparada para novas aquisições. Dar cara nova a TI para que esteja preparada para buscar novas oportunidades e vencer os desafios do negócio.

Pedro Augusto M. de Oliveira

AngloGold Ashanti Gerente de Tecnologia da Informação Projeto de maior destaque para os negócios em andamento:

Implementação do sistema de gestão empresarial integrado da SAP. Iniciado em 2012, o projeto contou com orçamento de US$ 30 milhões e foi focado na substituição do antigo sistema de ERP, de outro fornecedor. Há também o projeto AgentInova, que permite aos funcionários a proposição de ideias inovadoras e o de TI Verde, vencedor do IT Leaders 2013.

Visão de inovação corporativa:

Atuar junto com a área de negócio para facilitar a compreensão de seus requisitos e melhorar o entendimento aos clientes.

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40 comércio

PREMIER

VENCEDOR

Nelson Costa Cardoso BR Distribuidora Cargo: CIO Tamanho da equipe de TI: 400 pessoas Orçamento anual da TI: Não divulgado Desafio atual: Melhorar a forma como é organizado e a maneira que é realizado o fretamento, suprimento e operação Principal projeto para 2014: Criar um mapa de suprimentos atrelados a redes sociais para que seja tomada uma decisão rápida de forma que seja criado um ambiente colaborativo

Aeroporto interativo faz BR Distribuidora alçar voos mais altos

J

á prevendo o grande movimento nos aeroportos brasileiros durante a Copa do Mundo e Olimpíadas, o time de tecnologia da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, mergulhou no conceito Design Thinking, em busca de soluções inovadoras para vender mais combustível com redução de custos. Desses voos criativos nasceu um projeto para atender com mais velocidade um de seus maiores clientes: as companhias aéreas. A nova solução, baseada em dispositivos móveis, é o Aeroporto Interativo, com desenvolvimento comandado pelo CIO, Nelson Costa Cardoso. O projeto foi inscrito no Prêmio ITLeaders 2013 e venceu na categoria Comércio. O executivo explica que a iniciativa possibilitará o rastreamento dos veículos que abastecem as aeronaves das companhias aéreas nos aeroportos e deverá reduzir o tempo de ociosidade dos caminhões nas pistas dos aviões. A iniciativa contempla as companhias aéreas e também seus passageiros. Eles vão poder interagir com a BR Distribuidora por meio de um App Mobile, desenvolvido pela empresa para acesso a informações que facilitarão sua viagem. Para Cardoso, o caminho da inovação significa construir projetos de maneira colaborativa, utilizando as técnicas de design thinking que levqm o cliente a pensar na ideia em conjunto com o fornecedor.

IT LEADERS 2013

FINALISTAS DA CATEGORIA

Ary dos Santos Rocha Jr. União Atacado Distribuidor CIO Projeto de maior destaque para os negócios em andamento: Uso

da mobilidade, adequando toda a aplicação de força de vendas para uso em tablets. A ideia é liberar acesso a internet para toda a equipe comercial, visando a colaboração para melhoria nos processos de vendas e geração de mais receita. Novas comunicações são disponibilizadas e visualizadas quase que em tempo real. Visão de inovação corporativa: Buscar simplicidade avaliando as tecnologias disponíveis no mercado e a inserção delas no negócio, fazendo com que proporcione a melhoria da qualidade de processos.

Regis Borghi Nova Pontocom Diretor de TI

Projeto de maior destaque para os negócios em andamento: O

Shopping Mercado, um marketplace criado para viabilizar vendas de outros varejistas no portal de comércio eletrônico do Extra. É uma plataforma online que permite a inclusão de produtos de lojistas previamente cadastrados e parceiros da Nova Pontocom no mesmo site do supermercadista. Estoque e entregas são de responsabilidade do parceiro. Visão de inovação corporativa: Expor produtos de outros lojistas nas vitrines do Extra.com dando a eles os mesmos recursos de conteúdo, recomendação, avaliação, navegação e processo de compra. É um modelo adotado pela Amazon, que está sendo aplicado no Brasil.

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42 CONSTRUÇÃO CIVIL E ENGENHARIA

PREMIER

VENCEDOR

FINALISTAS DA CATEGORIA

Marcos Roberto Pasin Bueno Netto CIO

REINALDO FERREIRA SIMA MRV Engenharia Cargo: Diretor de TI Tamanho da equipe de TI: 50 pessoas Orçamento anual da TI: Não revela Desafio atual: Atender aos objetivos estratégicos dos negócios, dar melhor retorno dos investimentos e reduzir custos Principal projeto para 2014: Atender exigências do eSocial do governo federal e implementação do módulo de RH da SAP

Relacionamento personalizado é a chave de crescimento da MRV

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sonho dos brasileiros de ter sua casa própria faz com que o segmento de construção civil continue como um dos que mais crescem no Brasil e acirra a concorrência. A MRV Engenharia encontrou na TI uma aliada forte para se diferenciar no mercado com implementação do portal Relacionamento com Cliente, que tem a missão de fidelizar os compradores com serviços personalizados. O novo portal tem algumas semelhanças com os de internet banking, segundo Reinaldo Ferreira Sima, CIO da MRV Engenharia. “Relançamos o portal para oferecer melhor atendimento e dar mais autonomia aos nossos clientes”, explica o executivo. Pelo serviço, os cerca de 200 mil clientes da MRV têm acesso a informações sobre o imóvel comprado, como etapas da obra, prazos de conclusão, fotos, vídeos e dicas de manutenção preventiva. Podem solicitar reparos quando já estiverem morando no local, emitir a 2a via de boletos, ver extrato de pagamento e simular renegociação de dívida ou amortização das parcelas. A ferramenta está integrada ao ERP, CRM, sistema de assistência técnica e outros aplicativos legados. “O portal é inovador porque acessa serviços rápidos de forma personalizada e permite aos clientes acompanhar de perto a construção de seu imóvel”, diz Sima. www.computerworld.com.br

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Projeto de maior destaque para os negócios em andamento: A Bueno

Netto optou por buscar novas tecnologias que proporcionassem menor custo e rápida implementação. A saída foi recorrer ao processamento em nuvem, com pagamento por uso. O modelo ajuda também a suportar o crescimento futuro da companhia, possibilitando que as áreas de negócios acessem informações de qualquer lugar, em tempo real, otimizando a comunicação interna. Visão de inovação corporativa: Utilizar novos conceitos do mercado, como cloud, e provar que modelo é seguro e implantação pode ser bem-sucedida.

Mario Cesar L. R. de Freitas EBM Desenvolvimento Imobiliário Coordenador de Espaços e Tecnologia Projeto de maior destaque para os negócios em andamento: Entregar

uma solução móvel integrada com CRM, que permita que a equipe de manutenção técnica seja atualizada em tempo real ou mesmo offline quanto às suas solicitações ou tarefas cadastradas pelos clientes. Para isso, houve a troca de equipamentos antigos por smartphones. Visão de inovação corporativa: As novas soluções devem ser pensadas e desenhadas olhando o conceito de mobilidade. Se a empresa não acompanhar essa tendência, corre o risco de seus sistemas ficarem obsoletos em poucos anos.


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44 EDUCAÇÃO

PREMIER

VENCEDOR

Jones Emerson Costa Lima Univ. Tiradentes - UNIT Cargo: Diretor de TI Tamanho da equipe de TI: 40 pessoas Orçamento anual da TI: R$ 10 milhões Desafio atual: Implantação do site de contingência na nuvem Principal projeto para 2014: Finalizar o projeto do site de contingência e construção de um Learning Management System (LMS) que vai ajudar os alunos e professor do ensino a distância e presencial

Universidade Tiradentes usa contingência na nuvem para acelerar a entrega de projetos

A

necessidade de um segundo data center para garantir a continuidade dos negócios em caso de incidente foi o impulso que a Universidade Tiradentes (Unit) de Aracajú (SE), precisou para colocar os pés na nuvem. A instituição optou por um site de contingência hospedado na cloud pública da Amazon Web Services (AWS). A nova infraestrutura na nuvem vai processar todas as aplicações da instituição, incluindo as críticas como o ERP e o sistema acadêmico que atende 35 mil alunos dos cursos de graduação e pós. “Fizemos um amplo estudo e acabamos optando pela nuvem pública da Amazon”, explica o CIO Jones Emerson Costa Lima. Os testes começam em outubro, com implementação em etapas e conclusão prevista para o final de julho de 2014. A Deloitte ajudou a mapear processos críticos, mas houve dificuldade para contratação do fornecedor. “Não era só levar as aplicações para nuvem. Precisávamos preparar a infraestrutura física, com instalação de uma rede de fibra óptica, firewall e links web”, conta o CIO. Ter um data center na nuvem passa por inovação, segundo Lima. “Muitos negócios são barrados hoje porque a TI não tem agilidade. Com o novo site, podemos atender projetos em 30 minutos”, promete o CIO.

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FINALISTAS da categoria

Carlos Henrique Schwartzhaupt Universidade Feevale Gerente de TI Projeto de maior destaque para os negócios em andamento: Implantação do SRM (Student Relationship Management), um CRM que possibilita o gerenciamento do relacionamento com os vários públicos de interesse da instituição, a identificação das necessidades dos alunos e a criação de um histórico das ações deles com a Feevale. A ideia é traçar novas estratégias para melhor atendê-los. Visão de inovação corporativa: Ampliar a coleta de dados do relacionamento com os alunos e designar uma equipe interna para acompanhamento e gerenciamento das informações.

Sérgio Roberto Santi Grupo Bom Jesus CIO

Projeto de maior destaque para os negócios em andamento: Temos

dois projetos em ação, que iniciaram há aproximadamente dois anos. Um deles é voltado para os alunos do ensino fundamental e médio e o outro para os estudantes da graduação. Ambos exigem investimentos em bases tecnológicas consolidadas de forma a enriquecer o aprendizado dos alunos como serviços em nuvem. Visão de inovação corporativa: Utilizar conceitos aplicados em redes sociais no ambiente acadêmico por meio de uma plataforma pensada para integração com os sistemas de ensino a distância, dentre outros.

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46 ENERGIA

PREMIER

VENCEDOR

ÁLVARO ADRIANO ROCHA MARTINS

FINALISTAS DA CATEGORIA

Anderson Marinho de Lima Statoil Brasil Gerente de TI

Petrobras Cargo: Gerente Executivo da TI e Telecomunicações Tamanho da equipe de TI: 3.088 pessoas e em torno de 5 mil contratados, para atender TI e telecom Orçamento de anual TI: R$ 3,8 bilhões previstos para TI e telecom em 2013 Desafio atual: Aumentar o valor que a TIC acrescenta ao negócio através da inovação e aumento da eficiência na utilização dos recursos Principal projeto para 2014: Implantação dos primeiros projetos dos Programas de Mobilidade Tecnológica e Novo Ambiente de Trabalho/NAT

CIO visionário transforma TI para era da mobilidade e colaboração

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uando assumiu o cargo de gerente executivo de Tecnologia da Informação e Telecomunicações da Petrobras, há dois anos, Álvaro Martins tinha o desafio de transformar sua área para impulsionar o crescimento da companhia. Começou a desenvolver um trabalho chamado “Focalização Estratégica”, baseado na “Visão de Futuro 2020”, que rendeu dois projetos de mobilidade e colaboração com previsão de conclusão até 2016. Um deles é Novo Ambiente de Trabalho (NAT) integrado com tecnologias modernas para promover produtividade e satisfação dos colaboradores. A empresa vai incorporar soluções de comunicação unificada, de colaboração e de interação com as ferramentas computacionais disponíveis. O segundo projeto é o de Mobilidade Tecnológica que vai liberar para todos os colaboradores da Petrobras acesso aos serviços de TIC, de maneira segura, através de qualquer dispositivo. “É um cenário de mudança profunda, mas que traz também oportunidades interessantes para prover soluções e serviços que irão trazer mais agilidade e eficiência para os processos de negócio”, avalia o CIO, para quem os dois projetos vão proporcionar ganhos de produtividade e diferencial competitivo para a companhia. www.computerworld.com.br

IT LEADERS 2013

Projeto de maior destaque para os negócios em andamento:

Investimento em solução de colaboração em vídeo e voz para reduzir custos com viagens e a telecomunicações com as plataformas por ondas de rádio. Empresa implantou 40 salas de videoconferência e uma comunicação que atende demanda de aplicações corporativas. Iniciativas resultaram até o momento uma redução de 45% dos custos com viagens corporativas e de 80% do OPEX.

Visão de inovação corporativa:

Trabalhar diretamente com o cliente no planejamento e implementação. É focar na real necessidade do usuário final, diminuindo escopo e desafiando padrões.

Marcelo Carreras CPFL CIO

Projeto de maior destaque para os negócios em andamento: Operação

mobilidade que visa entregar uma solução de despacho automatizada para as equipes de campo ganharem mais produtividade. Esses profissionais remotos vão trabalhar com tablet com sistema central de despacho, que permitirá o gerenciamento das ordens técnicas e comerciais, além de controlar os serviços de emergência. Visão de inovação corporativa: Colocar dentro da central de energia um projeto que traz uma contribuição efetiva para a produtividade.



48 finanças

PREMIER

VENCEDOR

Aurélio Conrado Boni Bradesco Cargo: Vice-presidente executivo de TI Tamanho da equipe de TI: 3192 pessoas Orçamento anual da TI: R$ 3,3 bilhões Desafio atual: Entregar projetos inovadores e com segurança no tempo adequado dos negócios Principal projeto de 2014: Aplicações para pagamento pelo celular

Operação Saque sem Cartão aumenta visibilidade da TI no Bradesco

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TI pulsa com intensidade pelas veias do Bradesco, que constantemente apresenta ideias consideradas inovadoras e inéditas para o mercado financeiro local e mundial. Com esse DNA, um novo projeto rendeu muitos elogios ao time comandando pelo CIO Aurélio Conrado Boni. É o Saque sem Cartão, que permite aos clientes tirar dinheiro em caixas eletrônicos, informando apenas número da agência e conta, com a identificação biométrica da instituição, que substitui as tradicionais senhas pela leitura de veias da palma da mão. A nova modalidade de saque entrou no ar no fim de 2012 e já responde por 100 mil transações/dia, equivalentes a 2% das operações diárias realizadas pelas ATMs do banco. A ideia nasceu na área de inovação do banco para atender pedido dos clientes. “Às vezes as pessoas estão na praia, carro ou em outros lugares em que precisam de dinheiro, mas não podem sacar porque estão sem cartão. “Criamos o Saque sem Cartão para essas situações de emergência”, afirma o executivo. Como o Bradesco já tinha um sistema de biometria usado por 11 milhões de correntistas – quase metade dos seus 24 milhões de clientes – o desenvolvimento foi rápido. Foi necessário apenas integrar a nova operação na solução.

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FINALISTAS DA CATEGORIA

Carlos Augusto Pestana Brasilcap Gerente executivo de soluções de TI Projeto de maior destaque para os negócios em andamento:

Modalidade de incentivo, associando o produto de capitalização a uma transação eletrônica com uso de um programa de incentivo por intermédio do cartão de crédito. A cada transação realizada, há uma atribuição do produto da BrasilCap, verificando se o cliente foi premiado ou não. Visão de inovação corporativa: A possibilidade de atender rapidamente o negócio através de uma arquitetura técnica bem planejada, sem precisar fazer grandes investimentos, usando os recursos disponíveis na empresa.

Roberto Nogueira Zambon Caixa Econômica Federal Diretor Executivo de Tecnologia Projeto de maior destaque em andamento nos negócios: A TI está

implementando vários projetos para apoiar as estratégias do banco e aprimorar o atendimento aos correntistas. Entre as iniciativas estão atualização de soluções de gestão financeira (ERP), projetos de melhoria da contingência para aumentar a disponibilidade dos sistemas da instituição e expansão da infraestrutura de TI/Telecom. Outras ações contemplam aplicações para Internet Banking, biometria e plataformas de crédito.

Visão de inovação corporativa:

Acompanhar as tendências tecnológicas, discutir amplamente a inovação com as áreas de negócios para entrega de soluções com diferencial competitivo ao banco.

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50 GOVERNO

PREMIER

VENCEDOR

ALEXANDRE DOS SANTOS SILVA ONS Cargo: CIO Tamanho da equipe de TI: 120 pessoas Orçamento anual da TI: R$ 40 milhões Desafio atual: Avançar na estrutura de governança e arquitetura de TI, visando trazer maior controle do valor gerado pela TI e alavancar as entregas de soluções. Principal projeto para 2014: Modernização de toda a plataforma de sistemas georeferenciados e primeira fase da implantação de uma complexa máquina de regras e cálculos, associada a BAM, BPM e ambiente analítico.

Nuvem apoia planejamento da energia no ONS

É

a primeira vez que Alexandre dos Santos Silva, CIO do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), órgão responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional, leva o Prêmio IT Leaders. Para que haja o equilíbrio e controle nas gerações e nas transmissões de energia, é preciso executar o planejamento energético e elétrico do sistema, visando analisar uma série de fatores, como a área climática e as vazões das bacias hidrográficas, uma vez que 80% da geração de energia são produzidas por usinas hidroelétricas onde o insumo principal é a água. Realizar esse trabalho com rapidez exige um processamento maior para executar os modelos matemáticos que simulam vários cenários de custo das energias disponíveis, dentro de um prazo de 5 anos, permitindo o planejamento do setor elétrico. ONS está investindo em um projeto envolvendo ambientes que executam estes modelos matemáticos em cloud computing e ajudam a definir em tempo mais curto, o percentual de geração proveniente das usinas hidrelétricas e termoelétricas. O objetivo base é encontrar o menor custo operacional balizado pela segurança elétrica e continuidade de suprimento. Com a iniciativa, o CIO espera acelerar o processo de inovação na companhia, aumentando a performance, agilidade do ONS. www.computerworld.com.br

IT LEADERS 2013

FINALISTAS DA CATEGORIA

Juliano Masiero Favretto Prefeitura Municipal de São Leopoldo CIO Projeto de maior destaque para os negócios em andamento:

Implantação de Gestão Eletrônica de Documentos (GED) que facilitará o mapeamento das operações da prefeitura. Hoje, todo o relacionamento com o contribuinte é manual e essa implementação agilizará processos e o gerenciamento de protocolos, identificando o andamento dos fluxos.

Visão de inovação corporativa:

Levar ao cliente final (munícipe) maior facilidade em receber retorno de suas solicitações e melhor qualidade e confiabilidade no seu atendimento.

Marcelo José Oliveira Yared Banco Central Chefe do Depto. de Tecnologia da Informação Projeto de maior destaque para os negócios em andamento:

Sistema de Leilão de Câmbio para gerenciar todas as operações de negociação de moeda estrangeira entre o Banco Central e os dealers. Possibilita o acompanhamento dos processos de câmbio, desde a contratação até a liquidação. Visão de inovação corporativa: Integrar os dealers por meio de uma solução de mensageria similar à adotada pela rede do Sistema Brasileiro de Pagamentos (SPB). A troca de mensagens para a realização de um leilão torna o processo mais rápido e seguro, algo extremamente importante devido à tempestividade e aos valores das negociações.


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52 INDÚSTRIA DE ALIMENTOS E BEBIDAS

PREMIER

VENCEDOR

IT LEADERS 2013

FINALISTAS DA CATEGORIA

Augusto Antonio Carelli Filho Pif Paf Alimentos CIO

Luís Phelipe Castro Coca-Cola Brasil Cargo: Diretor de TI Tamanho da equipe de TI: 30 pessoas Orçamento anual da TI: Não revela Desafio atual: Planejar projetos de TI junto com o negócio e ter habilidade para conversar com demais áreas quando o assunto não é tecnologia Principal projeto para 2014: Fase 2 do CokeNet implementação de novo BI

CokeNet na nuvem muda forma da Coca-Cola fazer vendas no Brasil

A

Coca-Cola Brasil chega aos consumidores por meio dos 13 grupos fabricantes espalhados pelo País e não vende diretamente, apenas gerencia grandes contas. Recentemente, grandes clientes pressionaram a empresa para que oferecesse meios para colocação direta de pedidos. Assim nasceu o marketplace CokeNet. O projeto, comandado pelo CIO Luís Phelipe Castro, já está sendo usado por duas grandes cadeias de fast food e deve ser disponibilizado para outros clientes que compram em grandes volumes. “Foi uma implementação complexa porque exigiu integração com os ERPs dos fabricantes”, salienta o executivo. O CoKeNet verifica qual fabricante atenderá o cliente, calcula preços por região, gera nota fiscal eletrônica e confirma entrega, seguindo os prazos com ciclo de um dia. “Mudamos a forma como fazíamos negócios há 60 anos”, diz o CIO, esclarecendo que ninguém perdeu o emprego. A força de venda agora fica mais focada no atendimento estratégico, o que pode resultar em mais receita. O portal, que está na nuvem pública da Amazon, também tornou as relações comerciais mais claras e evita penalidades para companhia, que tem mais controle sobre prazos de entrega.

Projeto de maior destaque para os negócios em andamento:

Com adoção de uma estratégia mais genérica proposta pela SAP, dentro de uma visão de Business Transformation Services, a fabricante iniciou um processo mais amplo, abordando todas as áreas de negócio, após levantamento de um ou mais áreas que demandavam uma solução que poderia ser capitaneada em conjunto com a TI. Visão de inovação corporativa: Ter uma abordagem de comunicação que estimula as áreas de negócios a buscarem inovação. A TI na companhia tem a missão de ser o agente em potencial da inovação.

Iraja Valdir Curts Frimesa CIO

Projeto de maior destaque para os negócios em andamento:

A implementação do sistema de planejamento e execução de transporte OTM (Oracle Transportation Management). O objetivo é impulsionar o crescimento da Frimesa com o mínimo de impacto no processo de entrega. A iniciativa permitirá a tomada de ações com mais velocidade para entrega dos pedidos, reduzindo atraso e devoluções de mercadorias.

Visão de inovação corporativa:

Fornecer condições para realizar um planejamento logístico de forma eficaz e eficiente.

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PREMIER

IT LEADERS 2013

FINALISTAS DA CATEGORIA

André Assis Brasil Meritor CIO

VENCEDOR

Projeto de maior destaque para os negócios em andamento:

Implementação de um sistema de faturamento automático, que tem o objetivo de reduzir o ciclo de processamento de nota fiscal eletrônica e dar maior agilidade aos tramites contábeis. Após ser carregado, o caminhão passa por uma inspeção de qualidade e essas informações são enviadas ao sistema de forma automática para a autorização de faturamento.

Visão de inovação corporativa:

Possibilitar a interação entre as áreas de negócio e de TI, permitindo agilizar processos e dar mais velocidade para as operações da companhia.

Marcelo Ramires Michelin CIO

INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA 53

Projeto de maior destaque em andamento: A TI

trabalha em duas frentes. A primeira é a implementação de um ERP que integra desde o chão da fábrica até os pontos de vendas. A iniciativa de padronização é mundial. A outra é o projeto “Mobilidade”, voltado para automação do time de campo e gerencial, com uso de smartphones, tablets, laptops e impressoras para conexão em tempo real com a empresa. Visão de inovação corporativa: Inovação vem de criatividade e criatividade vem da liberdade de expressão. Ter um ambiente aberto, onde as pessoas se sentem confiantes para colocar suas ideias é base para um processo de inovação.

Wellington Eustáquio Coelho Cargo: CIO da Teksid no Brasil e México Tamanho da equipe de TI: 16 internos e 13 terceirizados Orçamento anual da TI: Em torno de R$ 9 milhões Desafio atual: Redução de custos em função do cenário econômico Principal projeto para 2014: Ampliação da nova fábrica de fundição alumínio/atendimento obrigações legais - SPED

Ambiente colaborativo é o segredo para inovação e a qualidade na Teksid

C

om o chapéu de CIO e Security Officer para Brasil e México da Teksid, Wellington Eustáquio Coelho gosta de lembrar da máxima de Tom Peters de que “a maior dificuldade no mundo não é fazer as pessoas aprenderem coisas novas, mas sim conseguir com que esqueçam as antigas”. Mudar a cultura para adoção de processos digitalizados em ambiente colaborativo é uma das bandeiras do condutor da TI de um dos maiores grupos internacionais de fundição de autopeças. Coelho considera que a aproximação com áreas de negócio e o apoio incondicional do board têm contribuído para o sucesso dos projetos que lidera. Um desses projetos é o de Gestão de Processos de Negócios (BPM) para identificar possíveis fragilidades nas operações e minimizá-las. Serão mapeados todos os processos da organização para identificar as entregas imprescindíveis para o pleno funcionamento das rotinas e ter clareza das prioridades para tomada de decisão. Outro é para apoiar a área de produção na melhoria continua da qualidade dos produtos e atendimento aos parâmetros técnicos dos clientes. Batizado de Rime (Relatório de Inspeção Metalúrgica), o projeto criará uma aplicação web para consulta eletrônica do relatório de inspeção metalúrgica, anteriormente feito de forma manual. www.computerworld.com.br

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54 indústria de bens de consumo

PREMIER

VENCEDOR

Claudio Palombo

FINALISTAS DA CATEGORIA

Gelásio Robson Schlup Hering Gerente de TI

Whirlpool para a América Latina Cargo: CIO Tamanho da equipe de TI: 40 pessoas Orçamento anual da TI: Não revela Desafio atual: Conectar aplicações na cloud e colocá-las em dispositivos móveis para alavancar negócios no mundo digital Principal projeto para 2014: Migração do ERP SAP versão 4.7 para ECC 6.0 para suportar a nova plataforma de Ecommerce Digital Transformation e sustentar o crescimento da companhia na região

A mão de um líder na transformação de serviços para servir melhor o cliente

D

ona das marcas Brastemp, Consul e KitchenAid, a Whirlpool quer estar próxima dos consumidores e mantê-los fiéis. Uma das duas apostas para perseguir esse objetivo é o projeto “Transformação de Serviços”, baseado em uma plataforma de CRM, liderado por Claudio Palombo, CIO da empresa para América Latina, vencedor pelo segundo ano consecutivo do Prêmio IT Leaders, na categoria Indústria de Consumo. O projeto faz parte de uma estratégia que começou há três anos, quando a Whirlpool criou uma área de serviços para traçar indicadores do atendimento aos clientes pelas assistências técnicas. À época Palombo, que está há 24 anos na Whirlpool e conhece bem a dinâmica dos negócios da companhia, foi convidado a participar da iniciativa. “Construímos uma grande plataforma de CRM com as redes autorizadas, que alterou os processos de como falamos com elas”, assinala. O sistema de CRM de serviços criou um ecossistema que integra informações dos clientes e das autorizadas quando eles levam produtos para reparos, mostrando como estão os índices de atendimento. A ferramenta é integrada com o ERP da SAP e está em fase final de implementação. Quando o cliente ligar para uma assistência técnica, o sistema tem seu histórico com dados da compra, acelerando os processos.

IT LEADERS 2013

Projeto de maior destaque para os negócios em andamento: A

implantação do ERP da SAP na indústria têxtil e confecção para consolidação das operações. O projeto contribuiu para integração de sistemas e base de dados única, revisar modelos de negócio e adoção de padrões nas diversas unidades, buscando maior controle e racionalização. Os maiores desafios enfrentados durante a implantação foram em relação às mudanças de processos e novas práticas, sem impactar negativamente a operação. Visão de inovação corporativa: Criar uma plataforma robusta para sustentar a estratégia de crescimento.

Viviane Lusvarghi Santher CIO

Projeto de maior destaque para os negócios em andamento: O Tetrix

que prevê melhorias em todo o ciclo do pedido, desde a entrada até entrega da mercadoria ao cliente, passando por planejamento e armazenagem. Essa iniciativa envolve mudanças de processo com tecnologias mais modernas. Projeto trouxe para a Santher diversos benefícios como a redução do lead time de análise de crédito e comercial por meio da melhoria da sistematização, além da otimização do uso de veículos através da roteirizarão automática. Visão de inovação corporativa: Ter uma TI mais envolvida nos processos de negócios.

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PREMIER

IT LEADERS 2013

FINALISTAS DA CATEGORIA

Sonia Maria Castral Takeda Gerente de TI

Projeto de maior destaque para os negócios em andamento: Adoção

de iPad para força de vendas que, além de auxiliar a equipe, permitiu que a comunicação de correio eletrônico da Takeda substituísse todos os papéis por meio eletrônicos para propaganda métrica, incluindo sistema de visitação e visual Aid.

Visão de inovação corporativa:

Centralizar todas as funções de tecnologia em um único device.

Sidinei Righini

Aché Diretor de Finanças e de TI Projeto de maior destaque andamento nos negócios: Um dos projetos é para atender a área fiscal com o tratamento digital de toda a documentação de Nota Fiscal Eletrônica (N-Fe). Também é prioridade a atualização do sistema para gestão de conhecimento e estabelecer políticas de consumerização para que dispositivos móveis (laptop, smartphone, tablet) possam acessar aplicações corporativas; além de investimentos em segurança. Visão de inovação corporativa: Discutir o tema amplamente na empresa, já que a TI é cobrada constante por gerar inovação. É seu papel apoiar iniciativas na área e auxiliar outras unidades nesse processo.

indústria farmacêutica 55 VENCEDOR

José Luiz Junqueira Simões União Química Farmacêutica Nacional Cargo: Gerente de TI Tamanho da equipe de TI: 32 pessoas Orçamento anual da TI: 1,5% do faturamento da companhia Desafio atual: Manter o negócio sustentado pela TI com eficiência e alinhamento estratégico Principal projeto para 2014: Reestruturação do sistema de CRM médico por segmento de atuação

CIO faz mais com menos e dá nova dinâmica aos negócios da União Química

O

programa “Mais com Menos”, resultado do planejamento estratégico da União Química, que tem a meta de elevar a receita em 20% até 2016 e é chamado de 20x16, colocou o CIO José Luiz Junqueira Simões no centro dos negócios. Ele reestruturou processos relacionados à cadeia de suprimentos, produção, qualidade, distribuição e comercialização, perseguindo as diretrizes táticas propostas pelo board. Do seu trabalho nasceram oito projetos que serão implementados até 2016 e três já estão concluídos: Distribuir, Comercializar e Programar, que envolveram uma revisão de todos os processos da cadeia de logística e vendas. Como resultado, a União Química alimenta os sistemas de demanda e de BI, olhando em tempo real vendas nas farmácias para repor rapidamente estoque dos operadores logísticos. Esse processo exigiu a incorporação de dois distribuidores. “Eles nasceram100% na nuvem com ERP SAP, CRM e outros softwares” conta Simões, frisando que há uso de rede privada e pública, mas que está brindado. Com cloud, o tempo para preparar a TI das novas unidades caiu de um ano para três meses, prazo que será reduzido para 30 dias nos próximo projeto. Para o CIO toda essa mudança “mostrou uma nova dinâmica nos processos de negócios corporativos e o melhor, totalmente alinhado ao planejamento estratégico”. www.computerworld.com.br

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56 INDÚSTRIA DE MANUFATURA

PREMIER

VENCEDOR

Carlos Diego Cavalcanti Fiabesa Cargo: Gerente de TI Tamanho da equipe de TI: 7 funcionários Orçamento anual da TI: R$ 700 mil Desafio atual: Concluir a revisão do modelo de arquitetura de migração do Projeto Cloud Computing Principal projeto para 2014: Continuidade do Projeto Cloud Computing, finalizando a migração das aplicações de média criticidade para a operação (verticais de negócio)

Fiabesa opta por IaaS para ter elasticidade nos picos da produção de embalagem

P

ara acompanhar a velocidade dos negócios da fabricante de embalagens Fiabesa, sediada em Pernambuco, e com produção sazonal, a TI resolveu se mover para nuvem. A meta do CIO Carlos Diego Cavalcanti é até 2015 levar todas as aplicações para cloud privada. O “Projeto Cloud Computing” vai além de aspectos e decisões técnicas. “Tratase sim, de um marco estratégico para a organização, no sentido de apontá-la a um caminho de futuro”, explica Cavalcanti. A iniciativa começou no segundo semestre de 2012 e prevê sete etapas. O pontapé inicial foi a transferência do backup para cloud storage. Depois será a vez dos servidores de banco de dados e das aplicações verticais de negócio menos críticas. Na sequência, migram as aplicações de média criticidade, seguidas do ERP e serviços de rede. Cavalcanti argumenta que havia dificuldade para manter investimentos contínuos em infraestrutura de TI, que não eram percebidos pela operação. Com IaaS (Infrastructure as a Service), esse cenário muda porque contratação será por demanda. “É um projeto inovador pela adoção de uma nova tecnologia por parte de uma organização que não é de TI e porque estamos rompendo paradigmas locais, onde há a cultura de que precisamos ‘tocar` nos investimentos que fazemos em TI”, justifica o CIO.

IT LEADERS 2013

FINALISTAS DA CATEGORIA

José Geraldo Antunes Klabin CIO

Projeto de maior destaque para os negócios em andamento:

Implementação do OEE (Overall Equipmen Effectiveness), relacionado com o processo de qualidade e melhoria contínua. A solução analisa a produtividade com base em indicadores disponibilidade, performance (produção total no período) e qualidade (produção em conformidade). O sistema registra todas as ocorrências e atua sobre os problemas. Visão de inovação corporativa: Conduzir iniciativas de sucesso em conjunto com as áreas afins da empresa, fortalecer a imagem da TI e aumentar sua credibilidade.

Sandro Tavares

Tigre Gerente corporativo de TI Projeto de maior destaque para os negócios em andamento: Redesenho do processo de prévenda e vendas a partir da seleção de uma solução (sistema, infra, tecnologia) para atendimento das demandas desse processo. O projeto prevê a implantação do módulo de mobilidade do ERP da SAP para uso em tablets.

Visão de inovação corporativa:

Ineditismo no desenvolvimento do projeto no setor e a estratégia alinhada com o novo sistema de gestão, permitindo agregar valor em toda cadeia de suprimentos com diferencial competitivo, além de padronizar o processo de vendas.

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PREMIER

IT LEADERS 2013

FINALISTAS da categoria

Luiz Carlos Guimarães Jr.

saúde 57 VENCEDOR

Unimed Volta Redonda Superintendente de TI/Adm. Projeto de maior destaque para os negócios em andamento: Integração das informações de saúde para uso do prontuário eletrônico em 150 consultórios, beneficiando 56 mil conveniados. Os médicos poderão acessar dados dos pacientes e analisar, online, exames laboratoriais e de imagem. O objetivo é dar agilidade ao atendimento e reduzir custos. Visão de inovação corporativa: Conectar médicos aos serviços de saúde de forma digital e com segurança. Melhorar atendimento, reduzir tempo de retorno das consultas quando exigirem avaliação de resultados de diagnósticos e evitar a repetição dos pedidos de exames.

Luiz Felipe Fuhrmeister Santa Casa Porto Alegre Gerente de Tecnologia e Telecomunicações Projeto de maior destaque para os negócios em andamento: Implantação simultânea no complexo de sete hospitais, com 1,2 mil leitos e com 6,5 mil funcionários, localizado na capital gaúcha, de sistema integrado de gestão hospitalar em tempo recorde de apenas de 15 meses. O novo ERP de saúde contemplará todas as etapas da área comercial e administrativa, permitindo que haja um faturamento e controle de estoque automatizado.

Visão de inovação corporativa:

Aprimoramento de um sistema, que mesmo que já utilizado no mercado, atende as necessidades da instituição.

Ricardo Santoro Hospital Albert Einstein Cargo: Diretor Executivo TI Tamanho da equipe de TI: 150 pessoas (entre internos e externos) Orçamento anual da TI: R$ 100 milhões (Capex e Opex) Desafio atual: Trocar o atual ERP hospitalar por uma nova solução Principal projeto para 2014: Substituição do Sistema de Gestão Hospitalar

Prontuário eletrônico do Albert Einstein trata paciente com reconhecimento de voz

O

reconhecimento de voz integrado ao prontuário eletrônico de pacientes passou a falar mais alto no Hospital Israelita Albert Einstein. A tecnologia, adotada em um processo de inovação da TI, passou a ser usada para registrar a evolução dos pacientes internados pela equipe de enfermagem e deve se estender para outras áreas, como o centro cirúrgico. Em vez de digitar os dados, a enfermeira fala sobre o quadro dos pacientes e o software reconhece a voz e a converte em texto. Ricardo da Silva Santoro, CIO do Einstein, avalia que o sistema reduziu em 2,2 mil horas mensais o tempo gasto na digitação de informações. “Também constatamos que o uso da voz é muito mais detalhado e estruturado, além de eliminar erros de grafia”. Essa tecnologia já era usada pelos médicos radiologistas para laudos de exames de imagem. Mas o novo projeto exigiu um esforço maior da TI. “Criamos vocabulário adequado para a aplicação funcionar com um grau de assertividade adequado. Quando começamos o piloto, o índice de acerto das palavras era menos de 70% e hoje já está próximo de 95%. Precisamos extrair exemplos de textos inseridos no banco de palavras da aplicação pelo fornecedor. Depois contamos com a ajuda de usuários da área para ajustar timbre de voz e corrigir termos mais específicos”, relata o CIO. www.computerworld.com.br

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58 seguradoras

PREMIER

VENCEDOR

José Loureiro Icatu Seguros Cargo: Diretoria de Serviços a Clientes Tamanho da equipe de TI: 140 pessoas, incluindo terceirizados Orçamento anual da TI: 2% a 3% do faturamento total da companhia Desafio atual: Reduzir custos, transformar a TI e manter-se alinhando com as demandas do negócio Principal projeto para 2014: CRM, mobilidade, redes sociais e soluções estratégicas junto com o CMO

Icatu encurta tempo de lançamento de produtos no mercado com virtualização

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or ser administrador de empresas e ter vindo da área de negócios, o CIO da Icatu Seguros, José Loureiro, conhece bem as demandas da companhia e o impacto da tecnologia nas operações. Essa bagagem contribuiu para os bons resultados na implementação do projeto de virtualização de servidores. A Icatu transformou 100 servidores físicos em 16 máquinas virtuais. “Nosso foco não foi reduzir custos”, frisa Loureiro, que sabe que a consolidação traz eficiência energética. O principal motivo da mudança foi tornar o ambiente de TI mais flexível para o lançamento mais rápido de produtos no mercado. A companhia tem uma demanda anual de mais de 240 projetos e se a TI não tiver agilidade, perde janelas de oportunidade. Em 2012, a Icatu levava dois meses para lançar produtos e esse prazo já caiu para 42 dias. Antes a TI precisava de uma semana para preparar o ambiente e agora esse processo é imediato. “A TI alavanca negócios e esse projeto é inovador para empresa”, considera o executivo, que está há 21 anos na Icatu, dos quais três como CIO. Antes ele atuava na área de riscos e gestão de projetos, onde adquiriu experiência para traduzir para seu time os pedidos de negócio.

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FINALISTAS DA CATEGORIA

Ana Lúcia D`Amaral Liberty Seguros Diretora de Tecnologia Projeto de maior destaque para os negócios em andamento: Implementação da Sales Cloud para padronizar e profissionalizar o relacionamento dos gestores comerciais com os canais de venda. A iniciativa cria um ambiente de compartilhamento de experiências e práticas comuns a esses profissionais, em uma rede social corporativa. Visão de inovação corporativa: Ir além dos projetos mais comuns no ramo de seguros, como gerenciamento de e-mail ou arquivos. Procurar focar no relacionamento de gestores comerciais com canais de distribuição observados no mercado segurador nacional.

Italo Flammia

Porto Seguro Diretor-executivo de Tecnologia da Informação Projeto de maior destaque para os negócios: Reestruturação de toda área de TI com um programa que contempla 550 projetos que vão desde revitalização da infraestrutura, instalação de DataCenter 3+, até processo organizacional, com a revisão da estrutura. A previsão de conclusão de tudo é até 2020, Uma parte já está em operação, resultando ganhos de 20% de produtividade para Porto Seguro, além da redução da incidência de erros. Visão de inovação corporativa: Tocar um grande projeto, com revisão e reestruturação de toda a TI, sem interferir negativamente no crescimento da empresa, mantendo as operações em funcionamento.

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PREMIER

IT LEADERS 2013

FINALISTAS DA CATEGORIA

Fernando dos Santos Wanderley Ancar Invanhoe Shopping Centers Gerente geral de TI Projeto de maior destaque para os negócios em andamento: Consolidação da parceria entre as áreas de marketing e TI. Um projeto importante é o Wi-Fi 2.0, que prevê, até o Natal, a implementação de redes wireless para oferta de acesso banda sem fio aos clientes e alimentação das bases de dados da companhia com informações sobre hábitos, lealdade e tempo de permanência dos consumidores nos shoppings. Visão de inovação corporativa: A gestão através da nuvem e transformação da rede wireless em veículo de merchandising, gerando uma nova fonte de renda.

Fabio Sartori Salvatore

Cotia Trading Gerente de infraestrutura de TI Projeto de maior destaque para os negócios em andamento: Video Conferencing as a Service (VaaS) na nuvem para fornecer aos usuários da Cotia Trading uma solução de videoconferência com qualidade de áudio e imagem. É multiplataforma, oferece mobilidade, alta disponibilidade e flexibilidade pela sua facilidade de uso. Visão de inovação corporativa: É uma soluções diferentes das tradicionais por permitir que cada usuário possua “a sua própria sala”, dispensando ambientes adaptados. Possibilita reuniões virtuais indepentente de local e hora, via internet, em 3G, 4G ou Wi-Fi.

serviços 59 VENCEDOR

Lisias Lauretti Serasa Experian Cargo: CIO para a América Latina Tamanho da equipe de TI: 450 pessoas Orçamento anual da TI: R$ 450 milhões Desafio atual: Lidar com o tripé: custos, riscos e ter equipe motivada de bons talentos Principal projeto para 2014: Big Data, BI e expansão de serviços ao consumidor

Portal Limpa Nome aproxima Serasa de pessoas físicas

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nualmente, a Serasa Experian envia mais de 100 milhões de cartas para pessoas que têm alguma dívida no mercado e mais da metade não sabe como regularizar seus débitos. A solução para reduzir essa estatística foi o lançamento do portal “Limpa Nome”, desenvolvido pela TI e a área de negócios, no ar desde o segundo semestre de 2012. O marketplace reúne devedor e credor na tentativa de acordo. “É um projeto inovador porque transporta negociações do mundo real para o virtual, sem que a pessoa precise sair de casa”, conta Lisias Lauretti, CIO da Serasa Experian. O serviço se baseia no formato do “Feirão Limpa Nome”, reunião presencial promovida pela Serasa nas grandes capitais entre credores e devedores. “As pessoas vão lá, fecham uma proposta e saem felizes da vida, mas esses encontros acontecem com intervalos de 3 a 4 meses e somente em uma cidade, com limitação de tempo e quantidade de pessoas”, diz o executivo. O Limpa Nome tem alcance nacional e reproduz, segundo o CIO, a mesma dinâmica do mundo real. Apesar do caráter social, o novo produto gera receita para a companhia, que cobra uma porcentagem pelas dívidas liquidadas. www.computerworld.com.br

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60 OPINIÃO | anderson Figueiredo

A TI cada vez mais perto do

mundo real N

O cenário brasileiro está muito similar à realidade dos países que há vários anos estão num patamar elevado com respeito à maturidade no consumo de TI

os últimos três anos, temos acompanhado com grande interesse uma transformação em curso no mundo da TI, que a IDC identifica como a 3ª Plataforma de TI. Numa velocidade e em volumes impressionantes, os quatro pilares dessa nova Plataforma; Mobilidade, Cloud Computing, Big Data/Analytics e Social Business estão cada vez mais presentes nas agendas dos gestores de TI e/ou Telecom em sua busca de implementar soluções que atendam as estratégias de negócios de suas empresas. Estudos da IDC mostram que existe uma tendência definitiva da presença de um ou mais desses pilares nos novos projetos de TI a serem desenvolvidos. Estima-se que em 2020, cerca de 90% do crescimento de TI estará relacionado à 3ª Plataforma, que hoje representa 22% dos gastos com TIC (TI e Telecom) no mundo. Ao analisar as respostas à pesquisa IT Leaders 2013 fornecidas por cerca de 400 gestores de TI das principais empresas presentes no Brasil, constatamos com grande satisfação que o cenário brasileiro está muito similar à realidade dos países que há vários anos num patamar elevado com respeito à maturidade no consumo de TI. Avaliamos aproximadamente 600 projetos desenvolvidos ou implantados pelos respondentes nos anos de 2012 e 2013 e a maioria absoluta desses projetos orientados a atender às demandas de um consumidor sempre conectado. A expressão “cada vez mais perto do mundo real” resume essa nova realidade de uma TI mais alinhada à estratégia das corporações e, ao mesmo tempo, mais próxima dos desejos e anseios de um novo mercado consumidor. Nesse cenário, cabe refletir sobre algumas considerações que acredito poderão auxiliar os nossos gestores de TI e Telecom a entrar e usufruir desse novo universo de ofertas e soluções:

n Anderson Figueiredo é

consultor da IDC Brasil

4 Os quatro pilares, apesar de poderem ser definidos e introduzidos nos negócios de forma individual, se complementam de uma forma tão consistente que é recomendável sempre avaliar como combiná-los a cada nova solução que se deseja desenvolver. 4 Mesmo num cenário com um crescimento contínuo do conhecimento das ofertas, procure “não ir sozinho”; busque apoio e suporte junto com os provedores do mercado, avalies casos de sucesso com empresas semelhantes e, principalmente, valide com clareza os aspectos econômicofinanceiros dos novos modelos de negócios descritos em cada proposta. 4 Finalmente, prepare-se para romper os limites e conceitos que orientaram a TI até hoje. O processo tradicional entradaprocessamento-saída vai ficando cada vez mais distante, nesse mundo em que dados não-estruturados, relatórios de 140 caracteres e a invasão crescente de equipamentos pessoais no ambiente de trabalho são apenas os sinais mais visíveis de uma transformação em todos os campos e setores da atividade humana. Lembrando que há pouco mais de 25 anos, passamos por um momento muito parecido de dúvidas e preocupações quando os PCs começaram a ser incorporados aos ambientes corporativos e muita gente decretou a substituição total dos mainframes pelos novos equipamentos. Como sabemos, isso não aconteceu e tivemos soluções e ambientes híbridos que atendiam às características e necessidades das empresas. Isso deve se repetir nesse novo cenário, ou seja, soluções e ambientes híbridos serão adotadas cada vez mais por empresas de todos os portes e segmentos verticais. FELIZ 3ª Plataforma para todos nós! n

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Opinião:

Líderes de TI devem trabalhar para aumentar sua cotação como inovadores

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negócios • tecnologia • liderança

A ciência de dados revoluciona o RH Com a análise preditiva, a gestão de talentos gera maiores benefícios

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4 -7 novembro 2013 São Paulo, Brasil gartner.com/br/symposium

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opinião

A i r to n P i n to*

CIO pensa em tudo, mas também sente frio O problema é que no universo da TI, saídas paliativas podem causar mais desconforto

O

s executivos – homens e mulheres – de Tecnologia da Informação carregam o estigma da modernidade, das soluções digitais em um estalar de dedos. São donos de um terreno normalmente hermético na visão de muitos outros funcionários. Colaboradores que falam uma língua semelhante a dos computadores menos amigáveis, e são vistos, muitas vezes, como salva-vidas, ou melhor dizendo, salva-dados. Ainda que muito se discuta sobre uma mudança de perfil desses profissionais, em tese ocorrendo a pleno vapor, como já identificou o Gartner em seus estudos, trata-se de uma transição contínua. O CIO aberto à inovação, flexível e voltado às pessoas, com forte habilidade de ouvir (especialmente seus clientes) e encontrar caminhos assertivos e consistentes já existe. Hoje, este profissional altamente desejado está à frente de grandes corporações, e quando não, disputando as melhores oportunidades do mercado. Contudo, é preciso ressaltar os obstáculos inerentes ao espectro de ação dos CIOs, em especial a herança que esses profissionais recebem ao assumir a TI em uma corporação que não deu a devida atenção ao planejamento, seja ele estratégico ou não. A falta de planejamento não está somente relacionada à antecipação de crises, ou à adaptação em tempos de mudança. Certamente você já ouviu falar de uma empresa que sobreviveu a um momento de transição semelhante ao que vivemos hoje, mas está lá, parada no tempo. Ou ainda conhece aquela que, no meio do caminho, fechou.

Mas voltemos ao planejamento...

Ele também está associado ao valor dado à inovação. Devido a questões econômicas, culturais ou mesmo uma compreensão rasa de compliance, algumas empresas ainda resistem à adequação de processos. Assim, quando um novo (e competente) CIO é chamado para colocar “ordem na casa” e dar os passos certos em direção ao “avanço tecnológico”, ele deve ter seu tempo de análise e diagnóstico respeitados. Isso porque, acima de tudo, TI deve estar integrada aos

negócios, para que possa contribuir, com forte influência, na prosperidade e performance da empresa. A gestão das informações não pode contar, portanto, com o nosso famoso “jeitinho” ou o pensamento imediatista (aquele que invariavelmente elege custos em detrimento de soluções). Proteger, classificar e armazenar os dados corretamente é fundamental para que as companhias assegurem um dos seus ativos mais importantes: a informação. O CIO de hoje é alguém que deve auxiliar no planejamento do amanhã, provisionar a atualização ou mesmo o abandono de uma solução já implementada, estabelecendo novos processos. Mas isso não impede que, na vida pessoal, e em momentos de apuro, ele não esqueça da boa e velha improvisação. Um dia desses de virada repentina de temperatura em São Paulo, o assunto vigente era um só: o frio repentino. “Lá em casa liguei o chuveiro com a água bem quente para aquecer o quarto”, comentou o primeiro, logo criticado pelo comportamento antiecológico inaceitável em tempos atuais.“Durmo com edredom, cobertor e duas camadas de roupa”, chamou atenção o depoimento do segundo. “Camadas” é também um jargão comum de quem lida com virtualização e armazenamento de dados. E, pasme, há quem leve as camadas para acompanhar o sono, pensei. E foi assim, embalado nesta prosa, que me lembrei ter vivido na pele a busca por uma saída paliativa ao desafio do frio, imposto pelo cotidiano. Lá em casa, o problema do frio parecia começar pelos pés. Provocou risos recordar que no passado a alternativa era ligar o forno um pouquinho, deixar os sapatos aquecerem e, então, vesti-los e se arrancar para o trabalho! CIO também sente frio... E, veja que ironia, em seu mundo, as saídas paliativas podem encolher seus sapatos, causar desconforto, e consequentemente, perda total da proteção dos dados. CIO

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*Airton Pinto é Country Manager Brasil na Hitachi Data Systems www.cio.com.br

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Cientistas de Dados invadem o RH

A era do “confie em mim, isto vai funcionar” passou Stephanie Overby www.cio.com.br

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Q

uando a General Motors começou a procurar um líder para a área de capacidade organizacional e talento global, a fabricante de carros avaliada em 152 bilhões de dólares claramente não estava buscando um administrador típico ou um profissional de RH. Michael Arena, que assumiu o cargo 18 meses atrás, é um engenheiro. Um cientista de dados do Media Lab do MIT. A contratação de Arena é um sinal claro do futuro das funções do RH. O cientista dedicase ao campo em alta da análise de talentos – sintetizando dados sobre funcionários para “conseguir identificar as pessoas certas com o talento certo, no lugar certo, no momento e no custo certos”, conta ele. “A gestão de talentos é um espaço sensível. Historicamente não vínhamos sendo capazes de aferir com exatidão coisas que intuitivamente acreditávamos serem verdade”, conta Arena. “Mas os negócios estão exigindo isso”. A era do “confie em mim, isto vai funcionar” passou, conta Arena. “Como a TI, o RH também está sendo chamado a fornecer resultados de negócio. E a linguagem do negócio é a análise”. A crescente importância de uma análise sofisticada para o RH – não simplesmente reportando o que já existe em uma organização, mas prevendo o que pode e deve existir – é resultado do “reconhecimento de que a eficiência do trabalho e a implantação de recursos é criticamente importante para os negócios de qualquer empresa”, conta Mark Endry, CRIO da Arcadis. Recentemente, ele passou seis meses como vice-presidente sênior interino de RH da empresa avaliada em 3,3 bilhões de dólares. Nos últimos anos as empresas desenvolveram técnicas mais maduras para a análise das informações dos clientes. “Elas têm sido capazes de ver – com relativamente poucos dados – o quanto podem fazer e o quão poderosos os resultados podem ser”, conta Ben Waber, autor de People Analytics: How Social Sensing Technology Will Transform Business and What It Tells Us about the Future of Work (Análise de Pessoas: Como a Tecnologia Socialmente Sensível Transformará os Negócios e o Que ela Nos Diz Sobre o Futuro do Trabalho). “Quando você começa a olhar

para o que ocorre dentro da empresa você tem, potencialmente, bilhões de registros gerados todos os dias sobre cada pessoa. Estamos começando a perceber o quão valiosos e importantes esses dados são”. A TI deve estar no centro da transformação impulsionada pelos dados. Nem todos possuem um cientista de dados no RH como a GM. Arena enfatiza a importância de sua parceria com Bill Houghton, CIO da GM para as funções corporativas globais. “Uma parte muito importante é a integração – garantir que os sistemas corretos estão conectados para que saibamos onde obter os dados”, conta Arena. “A TI tem um relevante papel nisso”. Realmente, o CIO da GM está contando com um novo armazém de dados executivos – e está contratando mais profissionais de TI com experiência em inteligência de negócios – para apoiar os esforços do RH. “Agora mesmo a análise está sendo feita por um pequeno grupo de pessoas”, conta Bill Houghton, CIO da GM. . “O próximo passo é como melhorar a disponibilidade da análise para o gerente ou a liderança organizacional, diariamente. Queremos tirar a análise das mãos dos cientistas de dados e colocar nas mãos dos gerentes”. Os CIOs são a chave para auxiliar a organização na compreensão de quais dados são importantes, conta Terry Sullivan, diretor de pesquisa e consulta aplicada no escritório da Steelcase, fabricante de móveis para escritório. “Todos estão pensando sobre Big Data e coletando todos os tipos de dados para tentar compreender como criar pessoas mais inteligentes. Os CIOs podem impulsionar esse esforço”. Os lideres de TI são unicamente qualificados para ajudar suas contrapartes corporativas a navegarem pelo campo minado de problemas associados com essas tecnologias e processos nascentes – incluindo a qualidade dos dados, a integração dos sistemas, a segurança, a privacidade e as mudanças de gestão. “A parceria com a TI é muito importante”, conta David Crumley, vice-presidente global de RH da Coca-Cola. Existe uma vasta gama de utilizações para a análise de talento: triagem para novas contratações, para promoções, para apresentação de projetos de modo eficiente

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CIOs devem auxiliar a organização na compreensão de quais dados são importantes

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6 Para funcionar é preciso reunir todas as informações e ter acesso a elas em tempo real

para a diretoria e os clientes, descobrir as características de indivíduos ou equipes de alto desempenho e até mesmo prever quem provavelmente sairá da empresa. “Encaro isso como a utilização de dados para a compreensão de como as pessoas concluem trabalhos”, conta Waber, CEO da Sociometric Solutions, empresa de administração de serviços construída a partir de seu trabalho no Media Lab do MIT e que auxilia empresas em um nicho do campo de análise de talentos: coleta e análise de dados sensoriais para melhorar o desempenho da força de trabalho. As empresas têm coletado dados dos funcionários por anos – a partir de pesquisas de satisfação e até etnografia. Mas as antigas formas de avaliação estão sendo substituídas por modelos de avaliação de comportamento mais complexos, utilizando dados a partir de e-mails, sensores ou sistemas de ERP, conta Waber. “Isso nos dá radicalmente mais informações para análise”. “O RH quer expandir suas capacidades para ajudar o negócio a crescer. Para fazê-lo, precisamos ser capazes de ser mais precisos e cirúrgicos sobre nossas intervenções. É aí que a análise da força de trabalho é importante – ajudar você a determinar onde fazer suas apostas”, comenta Crumley, da Coca-Cola.

Integrar é o primeiro passo

Funcionários geram peta bytes de dados sobre eles mesmos todos os dias, conta Waber. Mas tais dados ficam em sistemas diferentes, em diferentes formatos e, muitas vezes, desorganizados. “Para fazer funcionar, você precisa ter acesso a todas essas informações em tempo real”, conta Waber. “A TI é a espinha dorsal de todo o processo de integração e consolidação de dados”. Implementar uma versão única de um sistema de informações de RH pode não soar revolucionário, mas é um primeiro passo crítico para empresas interessadas em análises mais avançadas. Jo Stoner, vice-presidente sênior do RH da Informatica Corporation, sabia que a análise de predição de talentos poderia beneficiar a empresa, em crescimento. “Muitas empresas não superam um bilhão [em receita]. Estávamos começando a chegar naqueles

estranhos anos da adolescência”, explica ela. Administrar os recursos da empresa seria crítico para manter o ritmo. Mas “não somos proprietários da matéria prima ou dos prédios”, conta Stoner. “Nosso maior recurso é nosso talento”. Primeiro a empresa teve de agrupar todos os seus dados de RH, aplicando os serviços de administração de dados principais que a Informatica oferece para os clientes a seus próprios dados sobre seus funcionários. Para a maior parte das empresas, simplesmente chegar a uma única versão das informações de RH pode ser benéfico. Paul Lones, vice-presidente sênior de TI da Fairchild Semiconductor, diz que dois anos atrás os gerentes da fabricante de chips não possuíam um único sistema que pudesse fornecer um único cálculo preciso sobre os funcionários em todo o mundo, quiçá exibir a quantidade de volume de funcionários. Os relatórios tinham de ser compilados a partir de vários sistemas. O plano de sucessão ocorreu em documentos do Microsoft Word. As decisões de compensação podem ter sido feitas isoladamente. Agora que a empresa implementou o Workday baseado em nuvem, os gerentes podem acessar dados sobre todos os 9 mil funcionários em apenas um lugar, incluindo planos de sucessão, tendências de volume e informações sobre salário. “Um gerente nas Filipinas, considerando um aumento ou promoção para um funcionário, pode ver como ele se compara com os outros no grupo e com as tendências de compensação e, assim, pode tomar uma decisão”, conta Lones. Pode não ser uma ciência muito sofisticada, mas é um começo – um que já estava a caminho há muito tempo para vários grupos de RH. Chiquita Brands, por exemplo, teve vários sistemas de RH manuais e outros produzidos por eles mesmos. “Foi algo que se encaixou”, conta Kevin Ledford, CIO da Chiquita. “As pessoas passavam 90 por cento de seu tempo tentando saber onde os dados estavam e outros 10 por cento analisando os dados”. Em 2008 a empresa partiu para um sistema de RH global, que foi útil quando a Chiquita moveu seu quartel general de Cincinnati, Ohio, para Charlotte, N.C., e perdeu 75 por

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cento de seus funcionários corporativos. “Foi muito tumultuado. Nós jogamos tudo para o alto e tudo caiu em lugares diferentes”, conta Ledford. “Teria sido um pesadelo [se não fosse pelo sistema de RH global]”. Agora que a empresa está explorando a análise preditiva no RH, a gestão central de dados “é tudo”, conta Ledford. Na Arcadis, Endry conectou seu sistema de força de trabalho baseado na nuvem a 11 outros software, incluindo o ERP, a administração de aprendizado, a folha de pagamentos e um diretório ativo. Os dados combinados ajudam a empresa, que fornece serviços de engenharia relacionados à infraestrutura, água, ambiente e prédios, a repassar projetos de clientes para os funcionários de modo mais eficiente e efetivo. “No passado não podíamos dizer quem podia

se mudar”, conta Endry. “Agora quando temos um projeto gigante em Ohio, podemos ver em um painel de controle que temos em Boston quem estaria disposto a se mudar para Ohio”. Marc Franciosa, CIO da Praxair, conectou os sistemas de desempenho de funcionários e de RH da empresa a sistemas não relacionados ao RH, como o SharePoint, como base para uma iniciativa de análise de talentos da empresa – uma tarefa nada pequena para quem tem 26 mil funcionários em 50 países. “Os dados e processos ocultos precisam ser consistentes para suportarem qualquer análise real com confiança”, conta Franciosa. “Para empresas que são razoavelmente maduras, que nunca tiveram um ambiente global antes, será através desse processo de normalização e padronização inicial que poderão garantir que essa certificação, por exemplo, signifique a

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9 Fatores de Sucesso Críticos para a Análise de Talento Prepare a fundação. Tenha como objetivo uma única fonte de informações de RH, se possível. Leve as imperfeições em conta. “Temos

nossos problemas de base, claro, mas se você esperar até que esteja completamente perfeito, você não chegará a lugar algum”, conta Michael Arena, diretor da GM. A TI pode construir processos de reconciliação e auditorias automatizadas para ajudar o RH com problemas com dados.

Comece por baixo. Marc Franciosa, CIO da Praxair, começou com um piloto de análise para mapear os funcionários de alto potencial na empresa. “Caso tivéssemos tentado fazer um projeto de análise de força de trabalho de proporções gigantescas, ele nunca teria ido para frente”, conta ele. “Você precisa ter certa tração a fim de obter credibilidade”. Consulte os especialistas internos. Tanto Franciosa quanto Arena exploraram os estatísticos e outros indivíduos de seus grupos de Pesquisa e Desenvolvimento para desenvolver seus programas de análise.

Compartilhe a carga com o RH. Explore as

habilidades complementares do RH e da TI. A TI pode focar na administração do fornecimento, segurança e implantação, enquanto o RH pode gerir a aglomeração de requerimentos, padronização de processos e comunicação.

Agregue conhecimento de negócios.

David Crumley, vice-presidente de sistemas de informações global de RH das Empresas Coca-Cola, trabalha com lideres de negócios de funções como a da cadeia de suprimento, vendas e finanças para determinar que dados impulsionarão as análises de talento.

Contrate ajuda externa de troca de administração. Tipicamente, o RH lidera a

mudança em uma organização. Mas evite fazer a mudança na administração você mesmo, quando o assunto são os esforços de análise, conta Mark Endry, CIO da Arcadis, que recentemente passou seis meses como vice-presidente sênior interino de RH. Contrate ajuda externa para ajudar a guiar o RH através de suas grandes mudanças.

Aja. “Todos querem ter mais dados, mas precisamos

garantir que o pessoal saiba como utilizá-los”, conta Crumley, que teve de dar apoio mais do que inicialmente antecipou. “Não é que as pessoas estejam atrasando, é você que tem de incorporar a utilização de dados no DNA [corporativo]”.

Democratize os sistemas. Para que a análise

de pessoas realmente tenha resultados, ela precisa ser composta por ferramentas automáticas que os gerentes de negócios e lideres possam utilizar. “No início, pensamos que o cliente [desse tipo de ferramenta] era o RH”, conta Crumley. “Mas são os lideres de negócios que controlam essas decisões diariamente”. www.cio.com.br

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O verdadeiro poder está na aplicação da análise preditiva

mesma coisa no mundo todo”, conta Franciosa. Agora, quando a Praxair quer participar de um leilão ou assinar com um novo cliente, os gerentes podem analisar as implicações de RH com antecedência. A empresa tem pessoal que fale português, com a certificação necessária, e que esteja disposto a se mudar para o Rio de Janeiro? “Podemos fazer uma modelagem dos conjuntos de habilidade para determinar se é algo acessível ou se teremos de fazer recrutamentos externos”, conta Franciosa. Na GM, Arena tem implementado um plano de análise de três fases. Na primeira fase integra sistemas de modo que haja a garantia de que dados altamente precisos estejam disponíveis. Depois, coloca grande parte desses dados em ferramentas de relatório padronizado e painéis de controle que os gerentes de negócios possam usar sozinhos. Só depois começa a construção de modelos. Um dos primeiros projetos que Arena implementou foi uma análise de comparação baseada nos talentos individuais. O modelo examina cada campo de dados dos funcionário na base de dados PeopleSoft para observar conhecimentos importantes, conta Arena. “Cinco ou seis experiências podem se destacar. Ter experiência internacional pode importar, estatisticamente falando. E então pesquisamos mais profundamente. Existem certos tipos de experiência internacional que importam mais que outras? Isso deve ocorrer antes ou mais tarde?”

Profetizando intervenções

O verdadeiro poder está na aplicação da análise preditiva a uma população corporativa. “Todos estão falando sobre ela”, conta Ledford, da Chiquita, “ao observar todos esses dados que você tem e ao tentar descobrir o futuro”. “A típica abordagem de armazém de dados observa o passado, mas o que queríamos fazer era começar a olhar para o futuro”, conta Franciosa, da Praxair. “Quais são os principais indicadores que devemos buscar? Quais são aquelas métricas ou conjuntos de dados que não possuímos, mas que, se possuíssemos, auxiliariam muito? Que fontes de dados externos nós poderíamos utilizar para alimentar uma melhor tomada de decisão?” Por exemplo, a Praxair está crescendo a

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dois dígitos na China. “Em vez de contratar várias pessoas e tentar recriar a roda [lá], o que tenho tentado é replicar rapidamente essas coisas que nos tornaram bem sucedidos em nossa geografia madura”, conta Franciosa. “Existe uma grande oportunidade para utilizar a análise preditiva com base no que somos melhores”. O mercado analítico de predição para o RH é relativamente novo, mas crescente. “Nós temos parceria com todos os fornecedores, da IBM até a SuccessFactores, para a PeopleSoft”, conta Arena, da GM. “Todos eles estão tentando ocupar o mercado, mas eu não sei se algum deles já o compreendeu”. A equipe de Arena construiu um modelo que prediz o que mudanças nas taxas de desgaste significarão para a força de trabalho da GM. Anteriormente, caso alguém propusesse a contratação de um punhado de jovens engenheiros, ninguém poderia ter certeza se aquela era a melhor decisão. “Agora podemos dizer que impacto isso terá em cinco anos”, conta Arena. “Quais são os dividendos se contratarmos 200 engenheiros de nível de entrada? Não seria melhor contratarmos 50 engenheiros avançados? Podemos levar essa informação para o diretor de engenharia e dizer, ‘aqui está o quanto isso vai custar para você.’”. Na opinião de Arena, analisar as interações das redes de funcionários é o mais promissor. O processo se inicia com uma pesquisa. “Fazemos perguntas sobre uma rede: a quem você recorre quando quer uma nova ideia de loja? A quem você recorre quando precisa de recursos para concluir coisas? Então executamos a análise”, explica Arena. “Podemos dizer para você quem são os maiores corretores, quem está no centro daquela rede, quem são as pontes pelos silos. Podemos até mesmo prever quem é um risco em sua posição na rede”. E identificar quais redes de funcionários são mais produtivas. Na Coca-Cola, Crumley está integrando dados de negócios com dados de RH para propósitos de previsão. “É quando você pode realmente começar a compreender o desempenho da força de trabalho”, conta ele. Enquanto trabalha com a TI para limpar e padronizar todos os dados, Crumley está fazendo uma parceria com cada função

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corporativa para descobrir que métrica de negócios pode ser chave para aferir o sucesso dos funcionários. Ao combinar essas métricas de negócios com os dados das pessoas, ele espera ser capaz de “fazer uma engenharia reversa do perfil de um funcionário bem sucedido, para que possa contratar os melhores candidatos no futuro”. Na Chiquita, Ledford está explorando análises preditivas para ajudar a empresa a encontrar, treinar e reter seus “bananaeros” – especialistas no cultivo de bananas. “Eles são realmente difíceis de encontrar, pois as bananas ficaram atrás do café e do turismo”, conta Ledford. “A análise pode possibilitar que os gerentes prevejam quais funcionários de nível mais baixo podem se tornar nossa próxima geração de bananaeros”, conta Ledford, e determinar o treinamento e a contratação corretas para fazer isso acontecer.

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Rastreamento de funcionários

A comunicação sobre qualquer coleta e análise dos dados das pessoas é crítica

Também existe uma mina de ouro de informações sobre como pessoas se movimentam dentro de uma organização, e um punhado de empresas vem buscando acompanhar fisicamente os funcionários – muitas vezes através de distintivos RFID – para descobrir como as pessoas trabalham e que impacto aquilo pode ter no resultado de negócios. “A barreira nesse momento não é a tecnologia”, conta Waber, cliente da Sociometric Solutions, fornecedora de análise baseada em sensores. “Posso dizer para você o quanto de dinheiro uma empresa faz quando dois funcionários lancham juntos. Podemos fazer coisas extremamente sofisticadas. O desafio é que as organizações não estão acostumadas a olharem para elas mesmas dessa forma”. Quando Arena, da GM, era vice-presidente de liderança de desenvolvimento do Bank of America, em 2010, a empresa de serviços financeiros utilizou sensores para acompanhar 90 funcionários do call-center durante várias semanas e descobriu que aqueles nas redes mais coesivas eram os mais produtivos. Ao trocar os horários de intervalo individuais para grupais, encorajando uma maior socialização, os agentes melhoraram a eficiência em 10 por cento. “Não importa o

quão bobo pareça, funcionou”, conta Arena. “A análise nos contou o que provavelmente era a coisa certa a fazer”. Às vezes é tão simples como deixar mesas mais juntas, conta Waber. Sullivan, da Steelcase, descobriu que o tamanho das mesas de almoço pode ter um efeito na produtividade. Você não pode forçar pessoas a interagir mais, conta Waber, mas com base nos dados, você pode fazer uma “engenharia de descobertas”. Apesar de Arena ter conduzido vários experimentos usando dados sensoriais na BofA, ele não está preparado para acompanhar os trabalhadores da GM. “Sou um grande defensor do trabalho sensorial”, conta Arena. “Mas ele está contaminado por questões de confiança e privacidade, e muitas organizações simplesmente não estão prontas para isso. Pode ser uma ladeira escorregadia”. A Praxair está conduzindo um piloto utilizando sensores em seus funcionários remotos. O sistema irá aferir o tempo que um trabalhador leva para, digamos, instalar um tanque para um cliente, por meio do monitoramento de seus movimentos através de um sensor em seu equipamento de proteção. O sensor também monitorará os funcionários em relação à exposição a gases nocivos. Caso um gás seja detectado, um alarme é disparado e o centro de monitoramento tentará se comunicar com o funcionário. Franciosa prevê a integração de dados sensoriais em outros sistemas corporativos para descobrir correlações entre eventos e locais em particular, tipos de funcionários ou certificações.

A importância da transparência Franciosa espera que os funcionários imponham resistência na questão do acompanhamento físico, muito parecido à rejeição que a empresa encarou quando começou a colocar computadores a bordo de seus caminhões. “Foi visto como se fosse um Big Brother querendo saber o quão rápido eu dirijo ou o quão forte eu freio”, conta Franciosa. “A forma de aliviar isso é a transparência. As pessoas não irão gostar de serem fisicamente monitoradas caso pensem que estamos tentando descobrir quanto tempo durou a pausa delas. Então temos de ser completamente transparentes com

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relação ao fato de que estamos utilizamos o monitoramento para garantir a segurança e a produtividade em longo prazo. Eles reconhecerão valor nisso”. O RH coleta todo tipo de informação sigilosa do funcionário, mas os funcionários veem o acompanhamento físico como algo particularmente intrusivo. “É a fronteira a ser cruzada”, conta Sullivan, da Steelcase. Todos os experimentos da Steelcase relacionados a sensores são voluntários. Os analistas da empresa veem apenas os dados agregados e não os históricos individuais. E a equipe de Sullivan comunica o processo e a intenção não apenas para aqueles que se voluntariaram, mas também para todos no campus. “Nos EUA os funcionários não têm proteção legal contra esses dados. Uma empresa pode acompanhar o funcionário onde quer que ele vá e pode escutar todas as suas conversas”, conta Waber. “Mas isso destrói o propósito dessa abordagem, que é tentar ajudar as pessoas a trabalharem melhor, com mais felicidade e fazer com que permaneçam mais tempo empregadas”. A comunicação sobre qualquer coleta e análise dos dados das pessoas é crítica – não apenas os dados sensoriais. “Eu não acho que estejamos fazendo nada que as pessoas já não venham tentando há anos”, conta Stoner da Informatica. “Mas precisamos dizer o que faremos com os dados coletados”. Franciosa, da Praxair, tem uma parceria estreita com suas equipes jurídicas ao redor do mundo para navegar por vários problemas de privacidade de dados e proteção em cada país. “Mas até mesmo uma vez que compreendamos que dados podemos ter, precisamos ser muito transparentes e dizer, aqui está a razão de querermos sua imagem ou seu perfil de competências”, conta Franciosa. “Isso ajuda muito na obtenção de credibilidade”.

O papel dos dados das pessoas nos negócios

“O que realmente está ocorrendo agora é uma mudança no RH, de uma arte para uma ciência”, conta Crumley, da Coca-Cola, que atualmente explora como os dados de rede social e a gamificação podem se tornar parte de sua plataforma de análise de RH. “Muitas equipes de RH estão tentando descobrir uma

forma de fazer tal mudança rapidamente, para que não aguardem serem chamadas, mas compareçam voluntariamente a mesa com pepitas de sabedoria”. A análise de dados pode possibilitar que o RH se eleve de uma função tática de apoio para um parceiro de negócios, estratégia que deve soar muito familiar para os CIOs. Mas existem limites para a transformação do RH impulsionada pelos dados. “[Análise] se resume a probabilidade, e existe um limite para a probabilidade”, conta Crumley. “Caso você queira descobrir quantos funcionários você precisa para lançar um novo produto, a análise pode oferecer para você um número bem aproximado. Quando o assunto é predizer o volume, não é uma ciência exata. Pessoas são pessoas”. “Não existe nada simples quando você está falando sobre pessoas”, pondera Stone, da Informatica. Enquanto alguns ficam com os olhos brilhando ao falar sobre Big Data, Stoner, muitas vezes, vê um grande palheiro a peneirar. Mas a análise, conta ela, ajuda a posicionar a empresa na direção correta. “No RH, vivemos em um mundo onde os dados trazem mais questões. Você sempre precisa olhar debaixo deles”, conta ela. “Não é uma ciência exata. Mas, pelo menos, nos faz olhar na parte correta do palheiro para que possamos chegar à resposta mais rapidamente”. É por isso que Arena, da GM , diz que sua análise de talento nunca será completamente automática. “À vezes compreendemos as projeções erradas para todos os tipos de razões. Pode levar várias iterações. Mas o RH ainda ama isso, pois isso os equipa para tomar decisões mais inteligentes por seus parceiros de negócios”. CIO

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Ce z a r Tau r i o n*

Inovar é fundamental 12

ou o significado para CIO será

Career Is Over... A

o longo da história, as inovações tecnológicas sempre influenciaram e muitas vezes causaram rupturas em negócios estabelecidos. Nas últimas décadas, e mais precisamente na última década, o ciclo de inovações se acelerou muito. Nesta nova sociedade digital, os ciclos acelerados fazem com que empresas líderes de um ciclo não tenham a sua sobrevivência garantida no próximo. Com a crescente digitalização da sociedade, todos os setores de negócio passam a ser afetados em maior ou menor grau pela tecnologia digital. Em setores altamente competitivos, como a da própria tecnologia digital, os líderes de hoje não o eram há dez anos atrás e provavelmente serão substituídos na líderança por outras empresas daqui a dez anos. Olhando o passado recente vemos, por exemplo, que empresas líderes da era dos minicomputadores como a Digital perderam seu espaço e desapareceram. Uma das líderes substitutas da Digital na era seguinte, a Sun Microsystem, também desapareceu. E estamos falando de períodos de pouco mais de duas ou três décadas. Mesmo em setores mais conservadores, de ciclos de inovação mais lentos, como

commodities (mineração é um exemplo), o surgimento de ruptores como a Internet das Coisas pode afetar e mesmo mudar modelos de negócios tradicionais. Alguns exemplos de ruptura tecnológica em outros setores são bem marcantes como o avanço da tecnologia VOIP sobre os serviços de voz das empresas de telecomunicações, o iPhone derrubando a então líder do setor de celulares, a Nokia, as empresas japonesas, símbolos da eletrônica de consumo da década passada como Sony e Toshiba sendo substituídas por outras marcas, como Apple, Samsung e LG, e a centenária Kodak líder dos filmes químicos, perdendo o trem das fotografias digitais. O segredo para se manter no mercado é inovar continuamente e um exemplo bem conhecido de uma empresa que se renova sistematicamente é a IBM. Foi líder na época dos mainframes, entrou no setor de minis com o AS/400 e os sistemas Power, praticamente criou a indústria de PCs e seus clones, se transformou em uma empresa de serviços e agora está se reinventando para uma empresa fortemente voltada para analytics e computação cognitiva. Outro exemplo notável é a Apple, que de

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quase extinta passou a líder de vendas de musicas digitais e criou novos segmentos como smartphones e tablets. Portanto, está fora de questão questionar que inovação é fundamental e que tecnologia é um dos principais fatores de ruptura de qualquer setor de indústria. Mas inovar não é uma tarefa simples. Cria desconforto e receio de autocanibalização. E uma reinvenção radical, estilo “destruição criativa”, como proposta por Joseph Schumpeter, é criar uma situação de alto risco, que nem todas empresas e executivos querem vivenciar. Infelizmente, mesmo para as empresas conservadoras, uma ruptura tecnológica pode colocar em risco a sobrevivência do próprio setor. Vide as gravadoras da indústria da musica e as enciclopédias... No modelo da sociedade industrial, os setores de negócio eram bem estabelecidos e os líderes olhavam para trás, como em uma pista de corrida, para ver a que distância estavam seus competidores. Na sociedade digital, o concorrente pode vir de fora da pista, bater em seu carro e simplesmente jogar você para fora da corrida. Mas, apesar da importância da tecnologia, os setores de TI não estão tendo boa cotação como inovadores. Uma pesquisa do Gartner de 2012, chamado de “CEO Concerns and the IT implications”, mostrou dados preocupantes. Para as perguntas “Who has primary responsibility for leading your organization’s innovation management program?” e “Which two roles most closely support the CEO in strategic changes to your business?” o setor de TI apareceu em oitavo lugar. Claramente existe um gap entre a percepção da importância da inovação pela tecnologia digital pelas empresas e seus executivos, e o atendimento destas demandas pelos setores de TI. Quais seriam as causas? Uma delas é que nas últimas décadas o setor de TI foi basicamente considerado e cobrado por otimização e redução de custos. Inovar não esteve na prioridade dos CIOs e da TI. A consequência é que os líderes de TI não são vistos como orientados ao negócio,

mas sim como especialistas em tecnologia. Os setores de TI, com raras exceções, não são vistos como incubadores de inovações tecnológicas. Uma análise rápida do budget da maioria dos setores de TI mostra que a parcela destinada à inovação e exploração tecnológica é zero ou próxima de zero. Esta mesma pesquisa do Gartner mostra esta situação quando analisamos a importância estratégica da TI quando olhamos seu posicionamento na estrutura organizacional das empresas. Analisando para quem os CIOs se reportam e o porque, vemos que apenas pouco mais de 1/3 das empresas pesquisadas colocavam TI diretamente conectada ao CEO. As razões para isso são a clara compreensão que TI é estratégica, de missão critica e tem impacto direto no negócio. Os restantes 2/3 subordinavam TI ao CFO, COO ou outra área operacional. E as razões são as que ouvimos mais comumente: TI é suporte e não estratégica e seu papel é otimizar e reduzir custos operacionais. Em muitas destas empresas a maioria dos grandes projetos de TI concentra-se em implementar sistemas de controle como ERP e correlatos. A consequência foi a consolidação de um modelo de mindset onde TI concentrou-se em cumprir com louvor a automação dos processos de back-office, buscar redução de custos e aumentar a eficiência operacional das empresas. Com o gap entre as expectativas de inovação dos executivos com a atuação de TI começamos ver experiências alternativas como a criação de funções como CDO (Chief Digital Officer) para ser o líder das transformações digitais das empresas, relegando-se ao CIO e ao setor de TI a responsabilidade de manter o legado e os sistemas de controle. Não creio que a ampliação do número de C-level nas empresas seja a solução, mas que os CIOs e os CEOs atuem de forma colaborativa. Isto demanda, por parte do CIO, um repensar de seu papel e da sua área de TI. Por parte das organizações, compreender que a área de TI é muito mais que um setor operacional e tático mas que

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deve estar inovando e colaborando próativamente para as estratégias do negócio. Sem dúvida qualquer estratégia de negócios hoje passa por uma ampla e inovadora utilização da tecnologia digital, e parece natural que comecemos a ver o setor de TI sendo conectado diretamente ao CEO e sendo rebatizado de “IT & Strategy”, por exemplo. Este novo posicionamento implica a TI começar a desenvolver soluções inovadoras, fazer experiências com tecnologias ainda emergentes e contribuir com ideias e sugestões para alavancar novos processos, produtos e mesmo novos modelos de negócio. Deixar o papel secundário de apenas implementar a tecnologia que as áreas de negócio desejam para suas propostas de inovação. Em seu budget aparece agora verba para experimentações e deixa de ser unicamente avaliada pelo tradicional modelo de medição do seu percentual de custo relativo à receita da empresa, substituída pela métrica de quanto de receita TI pode gerar por real ou dólar investido. TI deixa de ser custo e passa a ser potencial gerador de receita. Mas, passar da teoria à prática não é simples. Demanda novo pensar tanto da empresa quanto dos CIOs. Demanda novas capacitações na área de TI (e um novo perfil de CIO) e uma ruptura com os paradigmas atuais. Exige budget para experimentações e mesmo criação de estruturas organizacionais diferentes. Não seria demais pensar em um setor de inovação que atuasse como uma startup para se livrar das amarras e burocracias que uma grande empresa mantém em seus complexos processos de negócio, muitas vezes inibidores de inovações. A mentalidade de inovar tem que ser permeada pela empresa e pela TI. E mentalidade de inovar não são posts na parede e um eventual “Innovation Day”.

Estes devem ser apenas sinalizadores de um novo pensar, de inovação contínua e colaborativa. O incentivo ao uso de ferramentas de colaboração e mídias sociais rompe com ideias preconceituosas que uso destas tecnologias como o Facebook ou Twitter são contraproducentes. O uso de brain-storms virtuais como jams é uma boa maneira de incentivar a inovação colaborativa. Recomendo acessar o artigo “Make your next innovation jam work”, publicado pela Harvard Business Review em http://blogs.hbr.org/ cs/2013/01/learning_how_ to_jam.html. E também as experiências da IBM em jams acessando https:// www.collaborationjam.com. TI e a própria empresa têm profissionais que usam tecnologia intimamente. A geração digital tem muita intimidade com tecnologia e não precisa estar trabalhando no setor de TI para criar soluções tecnológicas inovadoras. Competições estilo hackathons podem e devem ser incentivadas. Também é essencial criar mecanismos que possibilitem que as inovações, passem das ideias para protótipos e cheguem ao mercado. Porque não pensar em um Innovation Lab ? Grandes empresas líderes de seus setores fazem isso. Alguns exemplos são o Walmart Labs (http://www. walmartlabs.com/) e o Fidelity Center for Applied Technologies (http://fcat.fidelity. com/). Atuar mais intensamente com startups também ajuda a arejar as ideias. O resumo da história é simples: inovação é fundamental e a sociedade digital está e vai continuar afetando as empresa de forma dramática nos próximos anos. Os CIOs e os setores de TI têm que ser redesenhados. Caso contrário o setor de TI, como vemos hoje, estará moribundo e o CIO, em vez de ser um Chief Innovation Officer, será sigla de Career Is Over... CIO

A mentalidade de inovar tem que permear a empresa e a TI

*Cezar Taurion é diretor de novas tecnologias aplicadas da IBM Brasil www.cio.com.br

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