Jornal Pif Paf - nº 12

JORNAL PIF PAF | ANO 2 | N° 12

Jornal da

PIF PAF O poder das

ideias Criatividade e motivação resultam em ações de melhoria em todas as unidades

Pesquisa de clima

Entrevista

Perfil

Profissionais revelam nível de satisfação com a empresa

César Menotti e Fabiano contam sua história

A arte surreal de Dener Silva

Ponto de vista Ideias e ideais Edição Nada muda mais o mundo do que uma boa ideia colocada em prática. Já pensou o que seríamos hoje se um de nossos ancestrais, provavelmente cansado de arrastar pesadas toras de madeira ou caças, não tivesse a brilhante ideia de inventar a roda? Há quem diga que as melhores ideias são fruto de nossa preguiça.

Mas verdade seja dita: o verdadeiro embrião das boas ideias é a necessidade.

Nossos ancestrais inventaram a roda, a lança, o fogo e a agricultura porque precisavam dessas inovações para garantir a sobrevivência de suas tribos. Fosse a preguiça a causa de tanta evolução, trabalharíamos um dia e descansaríamos seis.

Não é bem o que ocorre. Sempre precisamos de mais. Evoluir é – e sempre será –, uma necessidade humana.

Um bom exemplo do poder de uma ideia colocada em prática aconteceu em 1968, nas Olimpíadas do México. Na ocasião, um atleta americano chamado Dick Fosbury revolucionou o salto em altura. Fosbury foi contra a opinião de seus treinadores, desafiou os que não acreditavam na técnica que estava desenvolvendo e quebrou todas as convenções dos praticantes de salto em altura ao fazer algo impensável até então: saltar de costas. Foi assim que conquistou a medalha de ouro olímpica, quebrou o recorde mundial de salto em altura e revolucionou seu esporte. Em 1980, 13 dos 16 finalistas olímpicos lutaram pelo ouro olímpico usando uma técnica nova chamada “Salto Fosbury”.

Todos podemos ter boas ideias. Fazer com que elas saiam de nossas mentes e se transformem em algo real é o que diferencia o trabalho bem feito de um excelente trabalho. O homem do gênio. O gênio que, nada mais é do que aquele que sempre precisa de respostas para as perguntas que se revelam a cada nova descoberta.

As ideias mudam o mundo e o fluxo da história. Porém, melhor que mudar o mundo é ver as mudanças que podemos fazer na vida das pessoas que estão a nossa volta. Aquelas com quem convivemos no trabalho, com quem passamos nossos dias ou as que amamos a distância. Essa diferença sutil entre um bom fim e uma boa finalidade é a diferença essencial entre ideias e ideais. O mundo sempre precisará de boas ideias, mas elas só farão sentido quando estiverem cercadas por bons ideais.

Boa leitura!

Francisco Veiga Salgado Editor do Jornal da Pif Paf

“A imaginação é mais importante que a ciência, porque a ciência é limitada, ao passo que a imaginação abrange o mundo inteiro.” Albert Einstein

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Recursos Humanos

3a5

Inovação

6a9 Evento

10 e 11 Entrevista

12 e 13 Saúde

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Curtas

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Perfil

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Expediente Publicação destinada aos profissionais da Pif Paf Alimentos Sede: Avenida Raja Gabáglia 4091 / Santa Lúcia – Belo Horizonte (MG) E-mail: franciscoveiga@pifpaf.com.br Coordenação: Francisco Veiga Salgado Execução Editorial: BH Press Comunicação (bhpress@bhpress.com.br) Jornalista Responsável: Ana Amélia Gouvêa (MT 4843-MG) Projeto Gráfico e editoração: AVI Design Fotos: Arquivo Pif Paf Impressão: RC Gráfica Tiragem: 4.000 exemplares www.pifpaf.com.br

Colaboraram com foto para esta edição os profissionais Bruno Silva, Lenir Loures e Maurício Baião.

Recursos Humanos

Sua opinião é muito importante Entenda como foi realizada a Pesquisa de Clima 2009 e de que forma os resultados ajudarão a criar um ambiente de trabalho ainda melhor O que será que os profissionais pensam sobre a estrutura e os modelos de gestão da empresa? Foi buscando a resposta para essa pergunta que a Pif Paf realizou, no final do ano passado, uma pesquisa com mais de mil profissionais em todas as suas unidades. A Pesquisa de Clima 2009 permitiu que a empresa conhecesse quais eram os pontos fortes e frágeis de cada unidade. O princípio é simples: quando sabemos onde está o problema, é mais fácil resolvê-lo.

O trabalho não começou agora. No final de 2007, a Pif Paf já havia utilizado a Pesquisa de Clima para saber o que ocorria no dia a dia da empresa na visão dos profissionais. Na época, a meta era atingir o índice de 70% de satisfação. O resultado trouxe elementos para que os gestores pudessem desenvolver ações direcionadas para cada unidade da empresa, considerando as particularidades de cada local.

Com isso, os profissionais ganharam vários benefícios como, por exemplo, a criação do Plano de Cargos, Carreiras e Salário, a troca da cesta básica pelo cartão Good Card e os investimentos feitos na área de Segurança do Trabalho. Na área de Comunicação, o público interno passou a contar com novas publicações desde a última pesquisa. O investimento no Jornal da Pif Paf, Mural, Intranet e caixas Comunique-se evidenciam esse trabalho, que já deu bons frutos.

Fotos: Arquivo Pif Paf

Participante da pesquisa pela segunda vez, Elaine percebeu mudanças positivas

Benefícios Para Elande, poder expressar sua opinião sobre a empresa é a principal vantagem da pesquisa

Dentre os principais benefícios gerados pela Pesquisa de Clima está o fato de as pessoas perceberem claramente o interesse da empresa em investir em mudanças para melhorar a qualidade de vida e de trabalho. Elande Aparecida Gonçalves Santos, auxiliar administrativa da unidade de Belo Horizonte, participou pela primeira vez do processo. “A gente percebe que os gestores se interessam em saber o que pensamos sobre eles. É bom ter a chance de expressar nossas críticas, sugestões e anseios”, avalia.

Elaine Rafael Silva, auxiliar de Segurança Patrimonial da unidade de Viçosa, participou da primeira pesquisa, em 2007, e percebe uma melhora significativa no diálogo interno. “Tenho orgulho de trabalhar em uma empresa que zela e trabalha pelo clima. Acredito que a Pif Paf realmente se preocupa em melhorar os pontos críticos apontados nessas pesquisas. Afirmo isso porque senti a melhora do clima entre os colegas e no diálogo mais saudável depois de 2007”, argumenta.

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Recursos Humanos

acima de qualquer suspeita Definir de que forma será aplicada a pesquisa e apurado os resultados são duas das primeiras e mais importantes etapas da Pesquisa de Clima. São esses fatores que determinam desde a quantidade de formulários a serem distribuídos até a forma como o processo de apuração será conduzido. A Pif Paf optou por um modelo bastante semelhante ao utilizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no período de eleições. “Já foi comprovado que a metodologia é uma das mais confiáveis. Melhor do que isso, só se aplicássemos a pesquisa com todos os profissionais o que, infelizmente, é inviável em uma empresa do tamanho da Pif Paf”, afirma o analista corporativo de Comunicação, Francisco Veiga Salgado. A opinião é compartilhada pela psicóloga Denise Rossi, coordenadora do Laboratório de Gestão de Pessoas (Lagep) da Universidade Newton Paiva, em Belo Horizonte. A Instituição foi a responsável por aplicar a pesquisa, o que dá ainda maior credibilidade ao processo. “A metodologia utilizada traz resultados fiéis e é ideal para quando os públicos estão dispersos geograficamente, como na Pif Paf”, afirma.

O processo foi conduzido no mais absoluto sigilo para que as pessoas pudessem exprimir opiniões sem medo. Por isso, os questionários foram lacrados pelos próprios profissionais e, em seguida, depositados por eles numa urna que somente poderia ser aberta pela equipe de aplicadores da Newton Paiva. “As pessoas querem falar o que sentem mas, ao mesmo tempo, temem pela reação dos outros sobre suas opiniões. Já pensou como seria desconfortável para um profissional se ele tivesse que responder um questionário repleto de perguntas sobre liderança com o chefe ao lado?”, explica Francisco Veiga.

Mão na massa Agora, cabe aos gestores analisar os resultados da Pesquisa, interpretá-los e escolher quais ações serão tomadas para melhorar cada vez mais o clima organizacional. Essa é a principal função da Pesquisa de Clima: fornecer informações confiáveis sobre a percepção que os profissionais têm da empresa e, com base nisso, tornar a Pif Paf uma empresa cada vez melhor para se trabalhar. Pessoas satisfeitas rendem mais e, assim, todos saem ganhando.

Responsável pela Pesquisa de Clima 2009, o gestor corporativo de Recursos Humanos, Luiz Queiroga, ficou animado com o resultado e informa que a Pif Paf vai participar de outras pesquisas ainda este ano. A empresa está se preparando para participar de uma disputa muito acirrada: aparecer no ranking das 150 Melhores Empresas para Você Trabalhar no Brasil, promovido pela Revista Você S/A e no ranking As Melhores na Gestão de Pessoas, promovida pelo jornal Valor Econômico. Para entrar nessas listas e consagrar-se como uma das melhores empresas do país, o time Pif Paf vai passar por várias avaliações ao longo do ano. Nessas avaliações serão observadas competências que variam de estratégia e gestão, até o ambiente de trabalho. “Pouquíssimas empresas do nosso setor figuram nesse ranking, mas estamos no caminho certo para aparecer entre as melhores do país.

Trabalhamos e nos preparamos para isso”, diz.

Arquivo Pif Paf

Denise Rossi (à esquerda), com equipe da Newton Paiva.

Parceria fundamental para o sucesso do projeto

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Recursos Humanos

Uma fotografia da Pif Paf Na Pesquisa de Clima foram avaliados 19 fatores que demonstram a percepção dos profissionais sobre as políticas e práticas da empresa. O resultado é um tipo de fotografia do que os profissionais da Pif Paf pensavam sobre a empresa na época da aplicação. Veja alguns indicadores: Fique de olho nesse selo. Ele será utilizado sempre que um projeto ou ação for resultado das necessidades apontadas na Pesquisa de Clima.

SEXO

MASCULINO FEMININO

TEMPO DE CASA N° de pessoas 598 419

Porcentagem 59% 41%

N° de pessoas 395 376 141 133

0 a 1 ano 2 a 5 anos 6 a 10 anos 11 ou mais

Porcentagem 36% 37% 14% 13%

ÁREA DE TRABALHO N° de pessoas ADMINISTRATIVA 325 PRODUÇÃO 665

Porcentagem 33% 67%

FAVORABILIDADE Favoráveis à empresa Desfavoráveis à empresa

ESCOLARIDADE Ensino Fundamental Ensino Médio Superior incompleto Superior completo Pós-graduação

N° de pessoas 395 358 119 109 57

Porcentagem 36% 36% 12% 11% 6%

76% 24%

PIORES RESULTADOS MELHORES resultados

Credibilidade Motivação Rel. Externo

Resultado em 2009 92% 90% 89%

Resultado em 2007 74% 60% 67%

Comunicação Remuneração e Beneficios Treinamento e desenvolvimento

Resultado em 2009 Resultado em 2007 51% 74% 55% 73% 73%

55%

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Inovação

Fotos: Arquivo Pif Paf

Osvaldo Manoel é um dos responsáveis por cuidar da horta da unidade de Patrocínio

todos podem inovar Profissionais da Pif Paf provam que não é necessário muito dinheiro ou grandes projetos para fazerem verdadeiras revoluções em suas unidades. Isso pode ser alcançado com boas ideias e dedicação Já disse o escritor português Fernando Pessoa: “Viver não é necessário.

Necessário é criar”. A frase evidencia o valor de uma ideia, por mais simples que seja. Usar o conhecimento e habilidades pessoais para sugerir melhorias para a Pif Paf é o primeiro passo para construir uma empresa cada vez mais competitiva. O Jornal da Pif Paf reuniu algumas boas ideias nessa edição. Inspirese! A participação de todos é fundamental.

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Verduras fresquinhas em Patrocínio A necessidade de manter uma área inutilizada sempre limpa e capinada aliada a vontade de fazer algo a mais pela empresa fez surgir uma ideia simples, mas que gerou resultados fantásticos no frigorífico da Pif Paf em Patrocínio: o espaço que antes era ocioso se transformou em uma bela horta. Isso só foi possível graças ao empenho do coordenador de Serviços Gerais da unidade, Márcio da Silva, que deu o pontapé inicial no projeto e contou com o

apoio e competência de sua equipe.

A horta deu tão certo que, hoje, boa parte das verduras servidas no refeitório da unidade vem de lá, com a vantagem de serem fresquinhas e sem agrotóxico.

“O solo da região é rico e oferece muitas possibilidades. No início, plantávamos só mandioca. Agora, colhemos também couve, alface, cebolinha, quiabo e pimenta. Tudo orgânico”, explica Osvaldo Manoel de Faria, profissional da

Inovação

Cardápio novo no refeitório

Fotos: Arquivo Pif Paf

Equipe do refeitório já trabalha com o novo cardápio elaborado após o concurso

Legumes e verduras frescas são consumidas no próprio refeitório da unidade

empresa há dez anos, mas que acumula dezoito anos de experiência com jardinagem.

De acordo com Márcio, a equipe do refeitório adequou o cardápio para priorizar os alimentos plantados na horta. Ele sente orgulho de oferecer aos colegas verduras e legumes bem cultivados e de alta qualidade.

“O mais gratificante é contar com o apoio de todos, especialmente dos colaboradores da área de Serviços Gerais e do Refeitório. Todos são muito comprometidos”, observa.

Outro ponto que chama atenção no projeto, foi o baixíssimo custo para sua realização, limitado à compra de sementes, mangueiras com aspersores e calcário.

A próxima etapa é ampliar a horta e, quem sabe, fazer um pomar. Alguém duvida que isso vai acontecer?

Outro exemplo dos bons resultados que a soma de motivação e criatividade pode trazer aconteceu no refeitório do frigorífico da Pif Paf em Patrocínio. Tudo começou quando a gerente administrativa da unidade, Aurivânia Vital, lançou um desafio para a equipe do refeitório, coordenado pela nutricionista Ana Paula Caetano Souza. A meta: melhorar ainda mais o cardápio da unidade. Para atingir esse objetivo, ambas decidiram promover um concurso de receitas entre a equipe do refeitório. “Nosso intuito era usar a criatividade para melhorar, ainda mais, a qualidade dos produtos servidos na unidade.

O concurso foi sucesso absoluto”, conta Aurivânia.

Segundo ela, toda a equipe do refeitório foi envolvida e estimulada a trazer suas receitas para testarem ao longo do mês. O concurso contou com a inscrição de sete participantes.

“Não colocamos regras: valiam pratos doces ou salgados; receitas simples ou sofisticadas. O importante era fazer algo novo, diferente de tudo aquilo que os nossos profissionais já estavam acostumados a comer na empresa”, explica.

A disputa durou um mês. As sete

receitas propostas foram testadas e produzidas dentro do próprio refeitório.

Um grupo de jurados provou todas as criações. O prato vencedor foi o risole, da colaboradora Elaine Cristina Leonel, e algumas receitas passaram a fazer parte do cardápio da unidade.

A entrega saiu melhor do que a encomenda. Atualmente, todos os lanches são produzidos dentro da própria unidade. “Antes, doces e salgados eram comprados nas padarias da região. Como levava tempo para chegarem aqui, nem sempre estavam saborosos”, conta Genuir Antônio Spironelo, que fez parte do júri e apoiou inteiramente a iniciativa.

Aurivânia conta que após o concurso o cardápio ficou mais variado e a comida mais gostosa. Melhor impossível? Nada disso. O concurso ainda estimulou outra ideia: decorar os pratos. “Uma boa refeição vai muito além do sabor. A aparência, os cheiros e o ambiente em que comemos influenciam muito a nossa percepção sobre cada refeição. Tornar os pratos mais apresentáveis é uma excelente forma de mostrar aos colegas o quanto nos importamos com eles. Além disso, fica mais fácil perceber as mudanças nas refeições”, conta Ana Paula.

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Inovação

Fábrica de fertilizantes viva Cama de Frango é altamente inovadora e representa um dos maiores projetos desenvolvidos na Pif Paf Fotos: Arquivo Pif Paf

Após retirar a cama de frango das granjas, o material é enviado a agricultores que o utilizam como fertilizante

A Pif Paf encontrou uma solução para um dos maiores desafios dos produtores de frango: dar um bom destino ao material conhecido como cama de frango – uma mistura de esterco de aves, penas e de restos de ração. “O substrato, misturado à casca de arroz, palha de café ou serragem de madeira, é utilizado no forro da granja. Após a saída do frango, o produtor tem até três dias úteis para retirar a cama e preparar o local para receber novos pintinhos. É nesse momento que a cama de frango ficava sem utilidade e era descartada”, explica Luiz Fábio Antonucci, que trabalhou no projeto.

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Inovação

Plantadeira A solução para o problema foi encontrada pela área de Suprimentos de Agronegócios da Pif Paf em conjunto com a Associação dos Avicultores da Zona da Mata (Avizom) e a Universidade Federal de Viçosa (UFV). De acordo com Luiz Fábio, o produtor não tinha destinação certa para as cerca de 12 mil toneladas de cama de frango produzidas a cada ciclo de 60 dias. Hoje, toda essa substância proveniente das granjas pode ser utilizada na agricultura com eficiência. “Em média, um frango produz 1,5 quilos de cama de aviário por ciclo. Além de produzir uma carne saborosa, ele produz também adubo de alto padrão de qualidade. É uma fábrica de fertilizantes natural”, comemora.

Economia e Sustentabilidade

Em 2008, foi criada a primeira plantadeira adaptada para cama de frango no Brasil. O produtor de milho e feijão da cidade de Rio Pomba (MG), Juarez Vidal, juntamente com engenheiros agrônomos da Pif Paf, adaptou uma plantadeira destinada ao adubo químico para a cama de frango. De acordo com Luiz Fábio, o plantio de milho com cama de frango não é novidade. Porém, esses plantios, até então, eram feitos com a distribuição dessas matérias orgânicas de uma maneira muito artesanal. Ele explica que a inovação tecnológica da plantadeira de milho é interessante e vantajosa porque, além do produtor poder plantar com a cama de frango distribuída no sulco e linha de plantio – com todas as vantagens dessa matéria ser orgânica –, ele ainda fará o plantio direto, sem aração e gradagem do solo, preservando o meio ambiente.

A plantadeira adaptada para plantio de cama de frango ganhou uma caçamba com capacidade para 500 kg do material e uma série de engrenagens capazes de dosar quantidades necessárias à produção.

Arquivo Pif Paf

Segundo Luiz Fábio Antonucci Filho, presidente da Avizom, a intenção com a utilização da plantadeira adaptada para cama de frango é desenvolver, entre os cerca de 550 avicultores integrados, o conceito de sustentabilidade, permitindo que toda a cama de frango originada nas granjas seja utilizada na agricultura.

O presidente da entidade afirma que a alta disponibilidade de cama de frango na região é um dos fatores primordiais para o produtor utilizar a plantadeira adaptada. “O aumento exagerado do preço de adubo químico e o mercado de milho com cotação alta de preços são fatores estimulantes”, destaca.

“Essa destinação para a cama de frango foi muito acertada. Quanto mais utilizamos cama de frango, mais a terra fica com fertilizantes para o próximo plantio”, finaliza.

Plantadeira adaptada para uso da cama de frango facilita o plantio

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Evento

Elegância e muito espírito de confraternização Concurso Garota Pif Paf já se tornou tradição em Pará de Minas e é disputado em um ambiente de muito respeito e diversão No palco, as profissionais passam atentamente em frente ao respeitoso grupo de jurados. Olhares atentos observam a simpatia, elegância, beleza e desenvoltura das candidatas na passarela. Desde 1997 é assim nas unidades de Pará de Minas. O concurso Garota Pif Paf valoriza todos os tipos de beleza e é comparado internamente ao “Miss Brasil”. Na última edição, 12 mulheres se inscreveram e a vencedora foi Rafaela Conceição Soares Santos, da unidade de São José da Varginha.

Organizadora do evento, a analista de Recursos Humanos Cláudia Aparecida Santos

Silva lembra que o concurso surgiu de uma ideia da própria equipe para incrementar a festa de final de ano da empresa. “Ele também funciona como uma forma de valorizar as mulheres que trabalham aqui, já que representamos 85% do quadro de profissionais nas quatro unidades que a Pif Paf possui nessa região. Todas as mulheres são convidadas a participar, não importando a idade”, conta.

Segundo Cláudia, a cada ano as meninas se empenham mais: fazem regime, tratamentos de beleza, ginástica.

Verdadeiros investimentos pessoais para

participar do concurso que recebe, em média, 14 participantes por edição.

O júri é escolhido na hora da festa, sempre formado por pessoas de fora da unidade e, de preferência, de fora da empresa. Mas todos compartilham a mesma opinião: o melhor resultado, independentemente da vencedora, é a aproximação entre os profissionais. Até os homens se envolvem com a competição e participam, torcendo por suas candidatas.

“O importante é a diversão e o espírito de companheirismo e confraternização que toma conta da festa”, observa.

Candidatas foram avaliadas nos quesitos simpatia, elegância, desenvoltura e beleza

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Evento “Foi uma sensação de muito nervosismo, pois nunca tinha desfilado. Mas ao mesmo tempo, fiquei motivada ao sentir a torcida dos meus colegas de trabalho. Foi muito bom, pois não esperava ser a vencedora”.

Rafaela da Conceição Soares (garota Pif Paf 2009)

“Foi muito gratificante para mim, principalmente porque não esperava ser a vencedora daquele ano. Todas as candidatas eram bonitas e muito simpáticas. Eu trabalhava na empresa há apenas dois meses, o que me deixou muito nervosa. A sensação, no momento do resultado, é inexplicável. O concurso, desde então, tem evoluído. As candidatas estão cada vez mais interessadas em participar e a empresa se empenha bastante para deixar o evento cada vez mais esplêndido”.

Eliane Dayse da Silva (Garota Pif Paf 2006)

“O concurso gera muito incentivo a todas as garotas. Primeiramente, pela dedicação e carinho da coordenadora do Garota Pif Paf. Depois, pelo prêmio e incentivo dos colegas e amigos de trabalho. A sensação de ver seus amigos e colegas torcendo, vibrando por você, é maravilhosa. Ganhar o concurso, então, só mesmo vivendo a experiência para explicar o sentimento”.

Rosana Aparecida Duarte Faria (Garota Pif Paf 1997)

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Entrevista

Marcos Hermes / Assessoria CM&F

César Menotti e Fabiano: de Minas para o mundo No auge do sucesso, César Menotti e Fabiano já fizeram turnê internacional

Eles não são oficialmente mineiros. César é paulista de Itapira e Fabiano é paranaense de Califórnia. Mas ambos viveram em Ponte Nova (MG) até a adolescência, quando mudaram para Belo Horizonte. Começaram tocando em bares frequentados por universitários. Hoje, a dupla coleciona recordes de público e venda. Em entrevista ao Jornal da Pif Paf, César Menotti e Fabiano contam um pouco da sua história. Confira!

Como começou a carreira de vocês?

Nossa carreira começou de forma bem natural. Nós cantamos e trabalhamos com teatro desde que éramos pequenos. Até que, em 2002, começamos a trabalhar profissionalmente.

Antes de ficarem conhecidos nacionalmente, vocês já trabalhavam com música?

Começamos a trabalhar profissionalmente em 2002, mas ainda não éramos conhecidos nacionalmente. Mas antes disso trabalhamos com venda de carros, em rádio, vendendo suco de laranja em Contagem (MG). Fizemos de tudo um pouco.

Como é lidar com o sucesso e os fãs? O assédio os incomoda?

Nosso relacionamento com os fãs é muito bom. Lidamos super bem com isso, o assédio não nos incomoda. Pelo contrário, esse é um dos melhores reconhecimentos pelo nosso trabalho.

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No que vocês são diferentes e no que são parecidos?

Eu sou mais quieto, gosto de ficar em casa com a família, os cachorros.

Sou bem tranqüilo. O Fabiano já gosta mais de se envolver em nossos negócios, gosta de viajar. Somos diferentes neste perfil, mas no que diz respeito à música, somos inteiramente parecidos.

Como é a rotina de vocês hoje?

Nossa rotina é mais viajar mesmo. Passamos mais tempo na estrada do que em casa. Mas quando estamos em Belo Horizonte, vamos ao escritório, jogamos tênis e vamos à igreja. Também gostamos muito de sair à noite com nossos amigos e nossa família. Basicamente essa é a nossa rotina hoje.

Onde buscam inspiração para comporem as músicas?

A inspiração vai depender do momento que estamos vivendo.

Cada hora a inspiração vem de um lugar. No início do ano passado, por exemplo, fizemos uma turnê pelos Estados Unidos e

Entrevista

Arquivo pessoal

Vocês gostam de algum lugar em especial? Por quê?

Já moramos em muitos lugares, e hoje gostamos muito de morar em Belo Horizonte, apesar da maior parte do tempo ficarmos fora da cidade.

Qual ou quais os públicos mais receptivos e animados?

Sem demagogia, todos os nossos públicos são muito animados. O nosso show é muito pra cima. Então, o pessoal está sempre animado.

Desde criança, os irmãos já gostavam de música. César (à esq.) pega dicas com o compositor Dino Franco e Fabiano dedilha o violão

conheci muitos imigrantes brasileiros que me fizeram vários relatos sobre a saudade que eles sentem estando fora do Brasil.

Daí veio a inspiração e eu escrevi a música “Imigrante”, que vocês vão ouvir em breve no nosso próximo CD. A música de vocês pode ser considerada sertaneja de raiz? Sofre influência de algum outro ritmo?

A música de raiz ou moda de viola tem somente o dueto e a viola e o violão. Nós temos muito desse estilo em nossa bagagem, pois crescemos ouvindo essas músicas. Mas a música que cantamos hoje é o sertanejo atual, que ao longo dos anos foi se modernizando, recebendo o toque de guitarra, teclado, bateria e muitos outros instrumentos.

Quem vocês admiram como músicos?

São vários artistas. Fomos influenciados pelo Dino franco e Mourai, Milionário e José Rico.

Depois o Chitãozinho e Xororó, Zezé Di Camargo e Luciano e muitos outros artistas.

Além do sertanejo, que outros tipos de músicas vocês gostam?

Vários estilos, como samba, gospel, pop rock...

Tem muitas coisas que a gente gosta de ouvir.

O nome de vocês é artístico?

Não. São nossos nomes de Batismo mesmo.

Qual a maior dificuldade enfrentada por vocês para chegarem aonde estão? É difícil te responder uma dificuldade, pois ao longo da caminhada vão surgindo as lutas, e elas vão mudando de nome. Até hoje, para se manter no mercado e continuar cantando, temos que trabalhar muito todos os dias junto com nossa equipe.

As dificuldades vão aparecendo, mas elas existem somente para serem resolvidas.

Com fé em Deus vamos seguindo a nossa vida e fazendo o nosso trabalho.

Como é conviver no meio artístico? É muito bom! Temos muitos amigos e nos damos bem com todos. É curioso e divertido.

Contem um pouco sobre as viagens de vocês. Vocês têm alguma exigência com relação a hotéis ou restaurantes?

Não. Viajamos sempre de avião para que possamos descansar de um show para o outro.

Mas não temos nenhuma outra exigência nesse sentido. A nossa produção cuida dessa parte, mais é tudo muito tranquilo.

Contem alguma história engraçada que já tenha acontecido com vocês.

O mais comum era trocar o nome da cidade ou do Prefeito, pois são muitos shows seguidos.

Então, às vezes você se confunde. Mas hoje já temos um truque para que isso não aconteça mais. Arrumamos uma colinha e agora tá tudo certo!

Vocês gostam de futebol? Torcem para qual time?

Gostamos de futebol e de tênis, mas não torcemos para nenhum time especifico.

O que vocês acham da explosão de cantores sertanejos que vem acontecendo ultimamente?

Acreditamos que sempre há espaço para o que é verdadeiro e o que é honesto. O diferencial é sempre ter uma personalidade musical, mesmo que você regrave uma música. Você sempre tem que deixar ali a sua marca. É o que tentamos fazer em nossos trabalhos.

Deixem uma mensagem para os profissionais da Pif Paf. O que uma pessoa tem de mais puro é o sonho. Nunca devemos desistir de nossos sonhos. Acreditem em Deus, coloquem a fé de vocês em ação e não desistam jamais. A empresa que vocês trabalham com certeza nasceu de um sonho. A nossa carreira também nasceu de um sonho. E a sua realidade também virá dele. Que Deus abençoe todos vocês e, quem sabe um dia, estaremos aí juntos em uma grande festa.

Um abraço e até mais!

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Saúde

Arquivo Pif Paf

Bruno Silva

Grávida, Macilene de Lisboa Silva (ao centro) é uma das profissionais beneficiadas pelo PAGE

Qualidade de vida dentro da empresa Pif Paf investe em projetos-pilotos que promovem saúde e bem-estar aos profissionais

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As futuras mamães do frigorífico da Pif Paf em Patrocínio já podem contar com mais um apoio durante a gestação. O Programa de Acompanhamento de Gestantes (PAGE) foi implantado na fábrica recentemente. “A grávida se cadastra e recebe atendimento até o final da gestação. Ganham a mulher, o bebê e a empresa. A atenção dispensada à profissional transforma-se em satisfação, saúde e ainda produtividade”, explica Sabrina Faria, assistente de Recursos Humanos e uma das responsáveis pelo projeto.

O programa já é considerado sucesso e funciona bem graças ao comprometimento de todas as áreas envolvidas. Fruto da parceria firmada entre as áreas de Recursos Humanos, Sesmt e Refeitório, o projeto está em fase de teste para que, futuramente, possa ser implantado nas demais unidades. Semanalmente, pressão, temperatura e pulso das profissionais grávidas são medidos pela equipe de enfermagem, que também acompanha a avaliação mensal do médico do trabalho e viabiliza o pré-natal, conciliando os horários de trabalho.

Já a turma do Refeitório faz o acompanhamento nutricional e garante uma alimentação saudável, com opções de frutas ou pão e suco ou leite.

O ambiente de trabalho também é visitado frequentemente pela área de Segurança do Trabalho, que avalia se as condições estão adequadas à gestante.

Está disponível, ainda, o acompanhamento fisioterápico que orienta e passa exercícios específicos, em encontros semanais.

Para completar, as profissionais grávidas da Pif Paf não ficam desinformadas. Quinzenalmente, a área de Recursos Humanos, juntamente com profissionais qualificados, realiza dinâmicas, discussões e palestras sobre diversos temas relacionados à maternidade. Quando necessário, há também atendimento individual.

Saúde logo ali O frigorífico da Pif Paf em Visconde do Rio Branco está prestes a ganhar um Centro de Medicina Integrada (CMI). Instalado ao lado da sala de treinamento, o local contará com especialistas em ortopedia, assistência social, fisioterapia, educação física e enfermagem. O CMI é um espaço criado especialmente para preparar e orientar os profissionais lotados nas unidades da região – Fabril, Fábrica de Rações e Tial –, proporcionando melhores condições de retorno ao trabalho e a redução das doenças ocupacionais.

A iniciativa tem como principal objetivo aumentar a qualidade de vida, a saúde dos profissionais e ajudar a reduzir o número de afastamentos por doenças. “Todos terão boas condições para se tratarem e os horários serão agendados. Isso significa melhor custo-benefício, aproveitamento da estrutura e organização no atendimento”, explica Wladimir Fantinato, gestor do SESMT.

Curtas

Novidade no mercado

Giro pelo mundo 12 de janeiro Um terremoto devastou o Haiti, deixando cerca de 200 mil mortos e um milhão de desalojados. O Brasil contribuiu com mais de R$ 375 milhões, entre doações, obras e custeio das forças brasileiras no país. Em 27 de fevereiro, um terremoto no Chile, seguido de tsunami, causou a morte de pelo menos 800 pessoas.

17 de fevereiro A Lasanha de Calabresa é o mais novo lançamento da Pif Paf no mercado. Prático e delicioso, o novo produto chega para compor a linha de lasanhas, que já conta com três sabores.

Nos supermercados, a nova lasanha já faz sucesso. Os primeiros lotes apresentaram resultados de venda superiores aos previstos pela equipe comercial da Pif Paf, o que indica uma alta aceitação pelos consumidores.

Você sabia?

A Pif Paf contabilizou, em 2009, diminuições significativas no índice de acidentes. A redução foi de 71% no total de acidentes sem perda de tempo (SPT) e de 25% no total de acidentes com perda de tempo (CPT). Esses números se devem não apenas às ações de segurança, mas ao trabalho que vem sendo realizado pela equipe do Sesmt, com o apoio dos gestores, e principalmente a participação de todos os profissionais. Cuidar da sua segurança e a dos colegas é trabalho para todos os dias! Fique atento!

A Unidos da Tijuca é a grande vencedora do Carnaval carioca, com uma apresentação que impressionou pelas inovações. A escola, que não vencia a disputa desde 1936, empolgou a plateia com truques de ilusionismo.

07 de março O Oscar premia pela primeira vez na história uma mulher na categoria Melhor Diretor. Kathryn Bigelow recebeu o prêmio pelo trabalho de direção em Guerra ao Terror, que também levou o Oscar de Melhor Filme.

14 de março A brasileira Fabiana Murer conquista a medalha de ouro no Mundial Indoor de salto com vara, na cidade de Doha, no Catar. A atleta saltou 4,80 metros.

RH explica Se você tem alguma dúvida sobre Recursos Humanos, envie um e-mail para comunicacao@pifpaf.com.br ou ligue para (31) 3348-3559. Sua pergunta pode ser respondida na próxima edição!

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Perfil

Jairo Oliveira

Entre traços e tintas Desde criança, Dener Silva, gestor corporativo da área de Gestão da Qualidade da Pif Paf em Visconde do Rio Branco (MG), gosta de desenhar. Mas foi só na faculdade que ele descobriu o rendering – uma técnica de desenho que tem o objetivo de criar imagens muito realistas, frequentemente usada na representação de produtos que ainda serão lançados. Na indústria automobilística, por exemplo, as primeiras ideias a respeito de um novo carro que será lançado são apresentadas em rendering.

Segundo o artista, a atividade demanda diversos tipos de tintas e outros materiais, todos bem acessíveis, mas principalmente muita criatividade. Dener imagina cenas surreais e chocantes e inicia o trabalho de representá-las nas telas.

“Assim, o impacto de algo forte se torna ainda maior. Tem pessoas que detestam e, outras, adoram e até encomendam para suas casas”, comemora.

Segundo ele, quem tem facilidade para desenhar pode aprender a fazer rendering. “A maioria das pessoas acha que não sabe desenhar, mas todos podem aprender”, esclarece.

O artista ainda dá a dica para quem se interessar pelo assunto. “As tradicionais escolas de desenho sempre oferecem cursos de rendering. Também é possível aprender dentro da faculdade, pois existem cursos superiores que têm essa disciplina”.

Algumas obras de Dener podem ser vistas em locais públicos, como os painéis do Clube Recreativo, em Conselheiro Lafaiete, e da Praça Central, em Belo Vale.

“Ao visitar um asilo, um senhor beirando os 90 anos falava com um grupo de jovens quando passei por um corredor e não pude deixar de ouvir sua conversa.

Ele aconselhava todos a dedicarem ao menos parte de suas vidas a algo que fosse maior que a rotina incansável da busca por bens materiais. Diversas vezes ele disse, chorando, que sentia como se tivesse ‘vegetado’ e não vivido, pois dedicou todos os anos de sua vida às tarefas corriqueiras da casa, do trabalho, sem nenhum propósito maior. E que agora, no fim da vida, não via nenhuma marca importante deixada por ele no mundo. Aquela situação me impressionou muito e com isto em mente fiz este desenho”, explica Dener.

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