Jornal Pif Paf - nº 13

JORNAL PIF PAF | ANO 2 | N° 13

Jornal da

PIF PAF

Tecnologia a toda prova

Pif Paf investe em equipamentos modernos para manter a competitividade e aumentar a produção

Lançamentos

Benefícios

Entrevista

Novidades para tornar a vida ainda mais prática

Profissionais têm motivos de sobra para comemorar

Dadá Maravilha conta sua história

Ponto de vista Edição Tempos modernos

Qualidade

3a5

Automatização “Globalização”, “Competitividade”, “Tecnologia”, “Inovação”. Se você já está cansado de ouvir essas palavras, aí vai uma péssima notícia: elas não sairão de moda tão cedo. O futuro chegou e, agora, mais do que em qualquer outro período da história, a velocidade para acompanhar as transformações da sociedade é essencial para o sucesso de nosso negócio. A lógica é simples: quem está antenado e tem competência, fica vivo no jogo. Quem fica parado, é deixado para trás.

Crescer não é escolha. É necessidade. E isso vale para as pessoas tanto quanto para as empresas.

Uma prova de que não se pode ficar parado está em Visconde do Rio Branco.

A unidade mais antiga do Grupo acaba de receber uma série de investimentos para modernização de sua sala de cortes. Com os novos investimentos, a Pif Paf aumentou sua produtividade e melhorou ainda mais o controle de qualidade sobre seus produtos. Muitos dizem que a modernização de uma linha significa menor oferta de empregos, entretanto, muitas oportunidades surgem nesse processo e elas são aproveitadas por quem está mais preparado e possui mais qualificação. É o caso dos profissionais Rafael Arcanjo e Alexandre Almeida, que trabalhavam como auxiliares de produção e assumiram a função de operadores. Ambos investiram na própria capacitação fazendo cursos e treinamentos. Quando a oportunidade surgiu, já estavam preparados para ela.

Os tempos modernos não acabaram no ótimo filme de Charles Chaplin e nunca acabarão. Aliás, ao contrário do filme de Chaplin, nos nossos tempos modernos as empresas é que precisam cada vez mais das pessoas para se diferenciarem. As palavras da moda podem ser outras daqui a dez anos, mas algumas tendências são irreversíveis.

Dadá Maravilha dá uma verdadeira lição de vida na entrevista concedida para o jornal da Pif Paf. O “beija-flor”, como era chamado, passou pelos piores traumas possíveis em sua infância, perdeu a mãe com apenas cinco anos, foi discriminado e sofreu com a pobreza e a ignorância até os 19 anos. Foi com essa idade que resolveu mudar e começou uma nova vida, sem jamais esquecer as lições aprendidas no passado. Dadá se tornou uma das mais irreverentes figuras do esporte brasileiro e é um exemplo vivo de que nunca é tarde para recomeçar. Para ele, o impossível sempre foi apenas uma questão de opinião.

6e7

Novos Produtos

8e9

Clima

10

Saúde e Segurança

11

Entrevista

12 e 13 Curtas

14 e 15 Perfil

16

Expediente Publicação destinada aos profissionais da Pif Paf Alimentos Sede: Avenida Raja Gabáglia 4091 / Santa Lúcia – Belo Horizonte (MG) E-mail: franciscoveiga@pifpaf.com.br Coordenação: Francisco Veiga Salgado Execução Editorial: BH Press Comunicação (bhpress@bhpress.com.br) Jornalista Responsável: Ana Amélia Gouvêa (MT 4843-MG) Projeto Gráfico e editoração: AVI Design Fotos: Arquivo Pif Paf Impressão: RC Gráfica Tiragem: 4.000 exemplares www.pifpaf.com.br

Boa leitura!

Francisco Veiga Salgado Editor do Jornal da Pif Paf

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Colaboraram para esta edição: Edinéia Pacheco, Michelle Lisboa, Nathália Carvalho, Renata Armond e Sabrina Faria.

Qualidade Fotos: Arquivo Pif Paf

Ano de mudanças

Givanildo, Dener e Wanderson trabalham para melhorar os processos ligados à área de Qualidade

Menos burocracia e mais participação. Novos programas da área de Qualidade tornam a rotina de trabalho cada vez mais próxima da realidade da Pif Paf

Manter uma casa em ordem não é tarefa fácil – é preciso pagar as contas em dia, estabelecer uma rotina de limpeza, pensar na alimentação da família. Imagine quando essa “casa” é uma empresa, com grande número de unidades, áreas e profissionais. Nesse caso, estipular padrões de trabalho e implantar programas capazes de melhorar a eficácia e a eficiência dos processos internos é fundamental. É dessa forma que a área de Qualidade da Pif Paf atua, com o objetivo de aumentar a satisfação de clientes, acionistas, profissionais, fornecedores e comunidade.

A área vem passando por reformulações e uma série de iniciativas buscam soluções para as não-conformidades identificadas nas áreas com o apoio de

programas e padrões. “Já foi a época em que, para alguns, a qualidade estava relacionada à burocracia e a processos complexos. Estamos adequando e traduzindo os métodos de Qualidade para a lógica da empresa e dos profissionais para facilitar a compreensão e o uso de todas as ferramentas”, pontua Dener Damasceno, gestor corporativo de Qualidade.

Dois programas passam por mudanças: o 5S e o CCQ. Outros cinco, apresentados nas páginas a seguir, serão lançados ainda esse ano. Todos foram revistos ou elaborados tendo como base o cotidiano das áreas, suas peculiaridades e o perfil dos profissionais que nelas atuam. “Queremos atender às verdadeiras necessidades da Pif Paf, em sintonia com o dia a dia das equipes”, afirma.

Trabalho conjunto Apesar dos novos programas buscarem compreender as características de cada setor, nenhuma área da Pif Paf atua isoladamente. Isso porque a empresa se comporta como um grande organismo e, se alguma parte desse sistema falha, as outras ficam sobrecarregadas e prejudicadas. Por isso a participação de todos na correta execução das tarefas é tão importante.

“Os bons resultados não dependem somente de quem trabalha diretamente na área. É preciso o engajamento de todos os envolvidos. Qualidade não é um algo a mais, é algo que precisa ser inserido na rotina. A nossa proposta com essas reformulações é mostrar às pessoas que praticar a qualidade é simples e deve fazer parte do dia a dia”, explica Givanildo Martins, analista organizacional.

“A função da área de Qualidade é mostrar o caminho, ajudar, treinar e estar sempre pronta a trazer melhorias para as outras áreas.”

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Qualidade

Os mais conhecidos Programas de 5S e de CCQ passam por reformulações para atender melhor aos objetivos da empresa

CCQ O olhar cuidadoso dos grupos de Círculo de Controle da Qualidade (CCQ) percebe muitas oportunidades de melhoria e, o mais importante, propõe soluções. Implantado na Pif Paf em 2001, o programa conta com a ajuda dos profissionais, que atuam voluntariamente na elaboração de projetos para aumentar a produtividade, reduzir custos ou favorecer a segurança. De acordo com Givanildo Martins, coordenador de CCQ, desde sua implementação, mais de 700 projetos, de diversas áreas e unidades, já foram inscritos.

Este ano, o programa foi dividido em duas fases: Ver e Agir e PDCA (sigla em inglês para Planejar o processo, Fazer, Verificar

o resultado e Melhorar). A primeira compreende os problemas encontrados na empresa que podem ser facilmente identificados (Ver) e resolvidos com maior agilidade (Agir). O PDCA demanda um pouco mais de atenção, já que a solução para os problemas nem sempre são fáceis de identificar. Nessa segunda fase, cada unidade tem metas (veja quadro) e as equipes devem propor projetos alinhados a elas.

Com o intuito de potencializar as ações do programa, a empresa já está passando da primeira fase do CCQ para a segunda.

“O Ver e Agir continuará em execução. Mas a nova fase proporcionará aos participantes mais informações sobre os processos de seus projetos. Precisamos seguir em frente para que o programa atenda aos objetivos propostos”, ressalta Givanildo.

METAS PROPOSTAS POR UNIDADE UNIDADE

META

Viçosa Patrocínio Visconde do Rio Branco

Os grupos devem propor soluções que visem à redução de custos em 10%.

Apresentar ideias que ajudem a diminuir em 30% o número de reclamações.

O foco é aumentar, em pelo menos 30%, as práticas que garantem a qualidade e segurança dos produtos Pif Paf. Reduzir em 25% a taxa de absenteísmo (ausência do profissional no posto de trabalho).

Aumentar em 10% a produtividade.

Pará de Minas Fábrica de Rações (VRB)

Ainda mais Qualidade Programa: Análise de Desvio O que é: Propõe uma alternativa para a gestão de análise de causa dos problemas. Sua principal ferramenta é o chamado relatório de três gerações, que traça planos diante dos resultados alcançados, nas situações em que já são conhecidas as causas dos desvios. A expectativa é que, com a nova proposta, 100% das análises de desvio sejam realizadas em curto tempo. Outra novidade será a migração desse procedimento da forma manual para a internet.

Qual a vantagem? O programa pretende desburocratizar a análise de desvio, além de garantir mais qualidade aos processos internos ao investir na solução da causa de cada problema.

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Projeto: Auditorias Internas O que é: O projeto prevê aumento no número auditorias internas ao ano, para identificar com mais rapidez as nãoconformidades e saná-las de modo eficaz. Outra novidade é a capacitação dos auditores já formados, o treinamento de novos profissionais para atuar no processo e a inclusão dos requisitos da ISO 22000 (norma de Sistemas de Gestão da Segurança de Alimentos) em todas as avaliações realizadas.

Qual a vantagem? Realizadas com maior frequência e por pessoas cada vez mais qualificadas, as auditorias têm como objetivo melhorar, cada vez mais, a qualidade dos processos produtivos.

Qualidade

Cinco passos Muito além de manter os ambientes limpos e organizados, praticar o programa 5S constantemente contribui para a redução dos acidentes, do tempo gasto nas atividades, de desperdícios, dos custos de produção. Atitudes simples podem fazer toda a diferença e os resultados são rápidos e visíveis.

Na Pif Paf, a metodologia 5S é transformada em ações. A área de Qualidade realizou, este ano, uma série de mudanças no programa para adequá-lo à rotina da empresa. “O 5S estava dissociado das práticas produtivas, comerciais e administrativas. Traremos o programa para junto dos processos, ajustando os sensos às necessidades de cada setor”, declara Dener Damasceno, gestor corporativo de Qualidade.

Uma das modificações é a elaboração de listas de avaliações que se adequam mais à realidade de cada área. Ou seja, a avaliação será feita de forma individualizada, de acordo com as atividades praticadas, estruturas físicas e equipamentos de cada setor. A partir deste ano, os sensos Utilização, Organização, Limpeza e Saúde serão acompanhados também pelos gestores.

O programa foi criado no Japão e recebeu esse nome devido às iniciais das cinco palavras que sintetizam suas etapas. Se adotados como hábitos, os sensos auxiliam na organização da empresa e na melhoria do ambiente de trabalho. Dessa forma, é fundamental o envolvimento de todos.

SENSO

OBJETIVO

COMO ESSE SENSO ME TORNA MAIS PRODUTIVO?

Seiri - Seleção

Separar o útil do inútil, eliminando o desnecessário.

Esse procedimento reduz despesas e garante melhor aproveitamento de materiais.

Seiton - Organização

Determinar um local certo para cada objeto.

Essa atitude facilita o uso, armazenamento e a localização de qualquer item.

Seisou - Limpeza

Local limpo não é o que mais se limpa, e sim o que menos se suja.

Garante maior produtividade de pessoas, máquinas e materiais, evitando perdas e retrabalho.

Seiketsu - Saúde

Cuide-se! A saúde é o bem mais precioso que você possui.

Em um ambiente saudável e seguro, o trabalho se torna mais eficiente, dinâmico e prazeroso.

Shitsuke - Autodisciplina

Com este senso você fará, naturalmente, as coisas certas.

Toda pessoa disciplinada pode realizar melhor suas tarefas, contribuir na organização e na execução das atividades.

Programa: Reclamações de Clientes O que é: Com o novo projeto, pretende-se pesquisar a fundo a exata origem das reclamações dos clientes com o objetivo de tratar as queixas de forma definitiva e evitar a repetição dos erros.

Qual a vantagem? O maior ganho da empresa será a satisfação do cliente, que passará a receber um produto cada vez melhor. Ao mesmo tempo, a empresa trata a origem de cada problema.

Projeto: Controle de Documentos O que é: A proposta é implantar um programa para facilitar a transferência de documentos via internet e torná-la ainda mais segura e menos burocrática. A área de Tecnologia da Informação já estuda uma solução.

Qual a vantagem? Visa à redução do custo com cópias, papelaria e distribuição. O uso do sistema, além de melhorar e agilizar o controle interno de documentos, vai custar menos à Pif Paf e reduzir o consumo de papel.

Projeto: Corte de Produtos O que é: O objetivo do novo programa será mapear cada um dos pontos que motivaram o corte de produtos – quando a mercadoria comercializada não chega ao cliente por uma série de razões –, detalhar a frequência e o modo como ocorreram as falhas e estabelecer plano de ações para o tratamento dessas não-conformidades.

Qual a vantagem? Colocados em prática, reduzirão os prejuízos da empresa.

5

Tecnologia

Rafael (esq.) e Alexandre aprovaram as mudanças operacionais

Gerente de Operações, Juninho garante que a automatização é um processo necessário

Automatizar é preciso Pif Paf moderniza equipamentos em busca de mais qualidade e segurança nos processos internos

Muito se fala hoje em dia sobre os avanços tecnológicos e como eles mudaram os hábitos da sociedade e as relações de trabalho. As máquinas são cada vez mais necessárias na indústria, pois garantem mais competitividade e qualidade às empresas. Quem não investe em modernização, é deixado para trás pela concorrência.

De olho nessa tendência mundial, a Pif Paf vem investindo em equipamentos mais modernos com o objetivo de otimizar a produção nas unidades e, principalmente, garantir cada vez mais qualidade aos produtos que chegam à mesa dos consumidores. Na empresa são produzidas, mensalmente, cerca de 14 mil toneladas de alimentos, sendo 59% de cortes de frango. Para manter o padrão e atender às novas exigências do setor alimentício, é preciso mudar processos.

Na unidade de Visconde do Rio Branco (MG), a sala de cortes recebeu, em fevereiro deste ano, um novo equipamento. Mais moderno, ele garante maior produtividade e, dessa forma, ajuda a manter a empresa ainda mais competitiva. Os números revelam que, desde a implantação do maquinário, a produção na unidade cresceu 13%,

enquanto o número de acidentes reduziu consideravelmente. “Automatizar é uma tendência irreversível. Esperamos ampliar esse processo para outras áreas em breve”, revela José de Paula Júnior, o Juninho, gerente de Operações em Visconde do Rio Branco.

Segundo ele, a automatização oferece maior padronização dos processos e menor risco de contaminação, pois o contato manual é menor. Para o próximo ano, a expectativa da empresa é automatizar a etapa de abertura e evisceração da unidade.

Qualificação Se os processos mudam, as formas de lidar com eles também precisam passar por alterações. Dessa forma, mais que investir em equipamentos, a empresa também não mede esforços para contribuir com a capacitação dos profissionais. De acordo com Aparecida Almeida, consultora interna de Recursos Humanos, as pessoas que fazem a diferença nesses processos são aquelas Fotos: Arquivo Pif Paf

Novo equipamento instalado em Visconde do Rio Branco garantiu aumento da produtividade

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que se dispõem a investir em qualificação pessoal, participando de cursos de aperfeiçoamento e reciclagem e, principalmente, as que estão aptas a mudanças.

Operador de máquinas em Visconde do Rio Branco, Alexandre Souza Almeida agarrou a oportunidade. Fez o curso básico de operação do novo equipamento e mostrou força de vontade.

“Fiquei muito honrado com o convite para trabalhar com esse maquinário que acaba de chegar. Essa oportunidade só reforça a minha dedicação, a vontade de aprender e, principalmente, a confiança da empresa em relação aos meus serviços”, relata.

Rafael Arcanjo da Silva também apostou na própria qualificação. “De auxiliar, passei a operador de máquinas da Pif Paf. Mas para isso participei de cursos do Senai, fui em busca de capacitação e demonstrei muito interesse em aprender. Conquistei há quatro meses o meu diploma pelo Senai e acredito que essa vitória, aliada à minha força de vontade, foram fundamentais para minha efetivação na empresa”, afirma.

De acordo com Verônica Steinbrecher, gestora de Garantia da Qualidade, outro fator indispensável no processo de modernização é a qualidade da matéria-prima processada no equipamento. “A máquina apenas corta o produto que foi introduzido.

Nada adianta se não mantivermos um controle sobre a produção. Por isso é tão importante termos um controle rigoroso da qualidade da nossa matériaprima. A automatização é um processo que só tem valor se realizado em conjunto”, afirma.

Tecnologia

Padrões internacionais Unidade de Goiás se prepara para atender às exigências de qualidade do mercado europeu

Fotos: Arquivo Pif Paf

Sala de evisceração é uma das mais modernas do frigorífico da unidade de Goiás

A Pif Paf irá inaugurar, ainda este ano, um novo Frigorífico em Palmeiras de Goiás (GO). A unidade é uma das mais modernas da empresa e foi planejada seguindo moldes europeus com o objetivo de atender a todos os padrões internacionais de qualidade e segurança alimentar. Para a construção do Frigorífico, a Pif Paf investiu cerca de R$ 100 milhões. O empreendimento é mais uma unidade importante do complexo agroindustrial que a empresa está construindo na região Centro-oeste do país.

Totalmente automatizado, o processo de abertura/evisceração será uma das etapas mais modernas do novo Frigorífico. Durante esse procedimento, não haverá intervenção e contato de profissionais com a matéria-prima, a não ser na operação do equipamento. “Com a nova tecnologia, esperamos eliminar os riscos de contaminação dos alimentos, além de reduzir os riscos de acidentes de trabalho”, pontua Cláudio Almeida Faria, gerente-geral do Complexo Agroindustrial de Goiás.

Outra área totalmente automatizada na nova unidade é a de corte primário, onde são separadas coxas, sobrecoxas e asas. O novo frigorífico contará, ainda, com um laboratório de análises químicas que verificará o cumprimento das exigências internacionais de segurança alimentar. “O controle será total para oferecermos aos nossos clientes os melhores alimentos do mercado”, afirma Cláudio.

Investindo em pessoas

De acordo com Verônica, oportunidades não faltam para que profissionais cresçam junto com a empresa

Para potencializar as atividades do novo frigorífico, a Pif Paf investe em qualificação profissional. A empresa realizou parcerias com o Senai de Goiás, com o objetivo de capacitar a população local nas áreas de mecânica, elétrica e operação de caldeiras. Profissionais de engenharia do quadro interno foram disponibilizados para atuarem como instrutores do curso. “Além de infraestrutura, também estamos investindo em pessoas. Para que os nossos produtos atendam às demandas do mercado, precisamos de profissionais capacitados. Por isso pensamos nessa parceria”, conclui Cláudio.

7

Produtos

Divulgação

Com sabor de comida caseira Pif Paf inova mais uma vez e lança dois produtos especiais para seus consumidores

Trabalho conjunto

Dois novos produtos da família de pratos prontos da Pif Paf chegaram às gôndolas dos supermercados de vários lugares do país. A Moela de Frango ao Molho – integrante da linha Petiscos –, e a Salsicha com Molho de Tomate vêm para facilitar ainda mais a vida dos consumidores. “Esses lançamentos são um grande passo para a empresa continuar alcançando as pessoas que buscam praticidade, sem abrir mão do sabor. Eles traduzem a nossa meta de estar presente em todas as mesas: das famílias, dos solteiros, no almoço, jantar ou mesmo como um aperitivo”, informa o gestor corporativo de Marketing, Flávio Braga.

Sem similares no mercado, os dois novos pratos refletem a busca da Pif Paf em oferecer opções cada vez melhores ao consumidor. A tática faz parte do planejamento estratégico traçado para consolidar o crescimento da empresa. “Se perguntarem se eu prefiro ter a maior ou a melhor empresa de alimentos do país, minha resposta será sempre que eu prefiro ser a melhor. É impossível crescer sem bons produtos”, afirma Luiz Carlos Mendes Costa, superintendente da Pif Paf. O resultado dessa preocupação constante com a qualidade foi reconhecida recentemente pelo jornal Estado de Minas: a empresa figurou no ranking das 10 melhores empresas de Minas Gerais na categoria “Qualidade de produtos e Serviços” (leia na página ao lado).

8

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Se engana quem pensa que é fácil ser uma das empresas que produzem com mais qualidade em Minas Gerais. Esse reconhecimento recompensa o cuidado extremo das áreas de Marketing, Produto e Desenvolvimento e Programação e Controle de Produção na elaboração dos novos produtos.

“Investimos cerca de quatro meses no desenvolvimento da Moela de Frango ao Molho, que exigiu cuidado especial por conta da sua textura. Variamos a temperatura, o tempo de cozimento e até a quantidade de água para que o produto final ficasse igual a comida feita por mãe”, explica Marcílio Dias, gerente da área de Pesquisa e Desenvolvimento.

O protótipo foi levado para um teste de sabor com donas de casa e obteve aprovação unânime. “Todos os nossos produtos são concebidos para descomplicar a vida do consumidor, mas o grande diferencial da Pif Paf é manter aquele sabor de prato feito em casa”, afirma Flávio.

No caso da Salsicha com Molho de Tomate, o foco das atenções foi o molho. Feito para agradar crianças e adultos e acompanhar lanches e massas, a empresa priorizou o equilíbrio de sabores. “A salsicha é um dos carros-chefe da Pif Paf. Acrescentar o molho foi um grande passo para agregar valor a um produto já reconhecido e que temos em abundância”, avalia Marcílio.

Os lançamentos serão produzidos na unidade de Leopoldina. “Além de todos os cuidados durante o processo produtivo, uma equipe de Controle de Qualidade avalia o resultado final e nada sai da empresa sem obedecer rigorosamente ao nosso manual de boas práticas de produção”, observa Márcio Antônio Santos, gestor de Operações da área de Programação e Controle de Produção.

A lista das 45 empresas mineiras avaliadas quanto ao prestígio das marcas, na pesquisa do Grupo Troiano e da Ideia Comunicação, traz representantes de 14 segmentos comerciais e industriais, com destaque, em termos quantitativos, para metalurgia e siderurgia, com oito corporações incluídas, construção, com sete, mineração, com cinco, e alimentos, com quatro. Com três empresas ou menos, aparecem os setores de comércio varejista (três), veículos e peças, química e petroquímica, saúde, telecomunicações e serviços públicos (duas), além de petróleo e gás, comércio atacadista, têxtil e papel e celulose (uma repesentante, cada).

Há curiosidades na confrontação entre a relação das maiores organizações do estado, em receita líquida e relevância no cenário econômico mineiro, e o resultado da pesquisa específica sobre suas marcas. Uma delas é de que as duas únicas empresas públicas relacionadas entre as principais corporações de Minas também têm suas marcas entre as mais prestigiadas pelos consumidores: Cemig e Copasa figuram entre as quatro primeiras colocadas no ranking final do estudo.

Para o empresário e consultor de marcas Jaime Troiano, isso é sinal de que as duas companhias, que até há poucos anos não enfrentavam qualquer tipo de competição, adaptaram-se bem aos novos tempos e aprenderam lições importantes, em

um mercado aberto. "O processo pelo qual se tornaram mais competitivas incluiu, para benefício dos usuários dos serviços, a ideia de que prestígio e reputação são fundamentais para o negócio e se formam no fim da linha, ou seja, na ponta do consumidor", afirma.

RELAÇÃO DAS MELHORES MARCAS DE MINAS

ALERTA Outro aspecto que chama a atenção é quanto ao setor vice-líder em representantes na lista das maiores empresas do estado: o de construção. Embora com sete empresas no ranking das 45 principais organizações mineiras, o segmento teve apenas uma delas – a Andrade Gutierrez – incluída em uma das listas das dez mais prestigidadas por atributos (foi a décima, na dimensão "ambiente para trabalhar").

Além disso, apenas duas construtoras aparecem entre as 20 primeiras do ranking final: a própria Andrade Gutierrez, 15ª na classificação geral, e a Tenda, na 16ª posição.

"Esse desempenho não muito satisfatório de algumas empresas e segmentos na avaliação das marcas, como no caso da construção e também de outros setores econômicos importantes, serve de alerta para as organizações", diz Jaime Troiano. "A palavra-chave, para nós, é consistência. As empresas precisam perceber que só com um comportamento consistente em suas trajetórias vão obter bons resultados quanto ao prestígio e à reputação de suas marcas", acrescenta.

Qualidade comprovada

A Pif Paf conquistou o 7º lugar no ranking das maiores marcas de Minas Gerais na categoria “Qualidade de produtos e Serviços”. A pesquisa envolveu mais de 3,3 mil consumidores e foi realizada numa parceria entre a Ideia Comunicação Empresarial, de Belo Horizonte, e o Grupo Troiano de Branding, de São Paulo – e foi publicada no jornal Estado de Minas em maio.

Para o superintendente Luiz Carlos Mendes Costa, o fato de a Pif Paf nunca ter registrado nenhum caso que coloque o controle de qualidade dos produtos em xeque, em 40 anos de atividades, já é um indicador de que a empresa merece esse reconhecimento. “Não se trata apenas de assegurar o alimento mais saboroso e prático. Sabemos que, nesse mercado, segurança alimentar é fundamental”, ressalta.

A Pif Paf aparece ainda em 12º lugar no ranking Reprodução geral de “Prestígio e Reputação” 9 entre as 45 empresas S E MINA avaliadas pela pesquisa.

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A pesquisa incluiu empresas de 14 setores e a Pif Paf foi o À MESA frigorífico mais bem avaliado SEGURANÇA em todos os itens levantados.

CLASSIFICAÇÃO

SEGMENTO

EMPRESA

1º

Veículos e Peças

FIAT

2º

Serviços Públicos

CEMIG

3º

Metalurgia e Siderurgia

USIMINAS

4º

Serviços Públicos

COPASA

5º

Saúde

UNIMED

6º

Alimentos

ITAMBÉ

7º

Comércio Varejista

DROGARIA ARAUJO

8º

Metalurgia e Siderurgia

GERDAU AÇOMINAS

9º

Telecomunicações

TELEMIG VIVO

10º

Metalurgia e Siderurgia

VOTORANTIM METAIS

11º

Saúde

HERMES PARDINI

12º

Alimentos

PIF PAF

13º

Comércio Varejista

BRETAS SUPERMERCADOS

14º

Alimentos

VILMA

15º

Construção

ANDRADE GUTIERREZ

16º

Construção

CONSTRUTORA TENDA

17º

Telecomunicações

CTBC

18º

Transporte

LOCALIZA

19º

Metalurgia e Siderurgia

ARCELORMITTAL

20º

Comércio Atacadista

MARTINS

21º

Metalurgia e Siderurgia

VALLOUREC MANNESMAN

22º

Construção

MRV ENGENHARIA

23º

Metalurgia e Siderurgia

ALCOA

24º

Papel e Celulose

CENIBRA

25º

Veículos e Peças

MAGNETI MARELLI

26º

Mineração

MAGNESITA

27º

Têxtil

COTEMINAS

28º

Mineração

MBR

29º

Petróleo e Gás

GASMIG

30º

Mineração

SAMARCO

31º

Alimentos

EMBARÉ

32º

Transporte

PROSEGUR

33º

Química e Petroquímica

FOSFÉRTIL

34º

Química e Petroquímica

PETRONAS

35º

Veículos e Peças

CASE NEW HOLLAND

36º

Construção

CIMENTOS LIZ

37º

Transporte

FERROVIA CENTRO ATLÂNTICO

38º

Comércio Varejista

BRASIF

39º

Construção

SANTA BÁRBARA ENGENHARIA

40º

Mineração

ANGLOGOLD

41º

Mineração

CSN NAMISA

42º

Metalurgia e Siderurgia

TEKSID

43º

Metalurgia e Siderurgia

CBMM

Produtos

TRAZ CURIOSIDADES

Pública

AS DE MIN E STA D O

●

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44º

Construção

SUPERMIX

45º

Construção

BARBOSA MELLO

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Clima

Arquivo Pif Paf

Filipe está satisfeito com as mudanças e já utiliza o Good Card em postos de gasolina

Cada vez melhor Resultado da Pesquisa de Clima gera primeiras ações. O cartão Good Card está ainda melhor, com valor reajustado e grande ampliação da rede de estabelecimentos conveniados Da análise dos resultados da Pesquisa de Clima da Pif Paf já surgem as primeiras ações de melhoria e a política Benefícios recebeu atenção especial no último trimestre. Prova disso é que o cartão Good Card passa por uma série de mudanças positivas desde maio.

“As iniciativas propostas buscam recompensar os profissionais pelo esforço e dedicação no último ano”, afirma Luiz Queiroga, gestor corporativo de Recursos Humanos da Pif Paf. Quem possui o cartão está rindo à toa. Além do maior poder de compra, o profissional poderá usar seu Good Card em uma quantidade ainda maior de estabelecimentos. Isso significa que, além supermercados e farmácias, o cartão poderá ser usado em postos de gasolina, óticas, para comprar gás, recarregar o celular e muito mais.

Parceira da Pif Paf desde 2008, o comprometimento da Good Card foi essencial para que o benefício pudesse ser estendido. A empresa possui milhares de parceiros em praticamente todos os municípios do país. “Quando optamos pela Good Card para trabalhar conosco, a presença da empresa em todas as regiões onde atuamos

foi decisiva. Agora esse fator se fortaleceu, pois os cartões serão aceitos em uma gama ainda maior de estabelecimentos”, ressalta Luiz.

A Good Card ainda oferecerá aos profissionais da Pif Paf serviços por meio de um Clube de Vantagens – como seguros, odontologia e telefonia, a taxas muito competitivas. Somam-se às melhorias o fato de saldos e extratos poderem ser consultados pela internet (www.goodcard.com.br), as diversas promoções e descontos especiais e a possibilidade de solicitar um cartão adicional que pode ser usado por quem o beneficiário indicar. Essa última mudança trará ainda mais comodidade para o beneficiado que pode, por exemplo, solicitar um cartão para que um familiar faça compras com seus créditos enquanto está trabalhando.

Assistente Administrativo da Pif Paf na unidade de Contagem (MG), Filipe Henrique Motta aprovou as mudanças. “Achei muito boa a iniciativa de o cartão ser aceito em outros estabelecimentos. Já fui a três postos de gasolina e todos o aceitaram sem problemas. Antes, ficava restrito a poucos supermercados e acabava deixando o cartão em casa.

Agora, ele só anda comigo. Estão todos elogiando”, garante.

Cooperativa

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Para facilitar o dia a dia de quem é associado à Cooperativa, em julho ainda serão implantados os cartões Plus na Cooper Cred Pif Paf. O processo manual de controle de vouchers será substituído pelo sistema informatizado Good Card para liberação de crédito aos colaboradores. As compras serão feitas em toda rede credenciada para posterior desconto em folha, com até 40 dias para apagar – conforme data de compra –, sem cobrança de juros e com recebimento de informativos sobre planejamento financeiro. Buscamos juntos o não endividamento e uma melhor qualidade de vida e bem-estar para você!

Saúde e Segurança

Ô de casa!

Profissionais afastados da Pif Paf recebem assistência e monitoramento especializado em suas residências Arquivo Pif Paf

Os profissionais da Pif Paf em Visconde do Rio Branco (MG) já contam com um tratamento diferenciado quando se afastam da empresa por motivos de saúde. Por meio do projeto-piloto de Assistência Social, pessoas capacitadas vão até a residência dos afastados para oferecer apoio. O objetivo é proporcionar mais conforto e qualidade de vida para a equipe.

De acordo com Renata Torres, Assistente Social responsável pelo projeto, as visitas são fundamentais para entender o cenário da empresa. “Estamos realizando um grande diagnóstico para elaboramos a melhor forma de ajudar esses profissionais. Para isso, é imprescindível ver de perto a situação de cada um”, explica.

Em pouco mais de três meses, Renata visitou mais de 120 residências na região de Visconde do Rio Branco. Além do apoio psicológico e orientações médicas, o projeto também leva aos afastados informações sobre previdência social, plano de saúde, entre outros.

Para além da Pif Paf O serviço de Assistência Social também pretende desenvolver programas de qualidade de vida que ultrapassem os limites da Pif Paf, envolvendo tanto os profissionais quanto a comunidade. De acordo com Renata, a ideia é realizar, ainda este ano, campanhas de saúde, projetos de educação ambiental e parcerias com escolas das regiões em que a empresa atua.

Renata Torres (à esquerda) fecha detalhes do programa junto à auxiliar administrativo Silvana Reis

Prontos para o fogo Saber a melhor forma de controlar focos de incêndio, remover vítimas de acidentes e executar os procedimentos de primeiros socorros. Todas essas informações são importantes quando o assunto é a garantir a segurança. Por esse motivo, em maio, profissionais da unidade de Palmeiras de Goiás participaram do primeiro simulado de incêndio, em parceria com a Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros, o SUS e a Prefeitura.

O simulado permitiu que todos aprendessem na prática como lidar com situações de emergência. Entre os presentes estavam autoridades do Estado, que acompanharam toda a operação, considerada um sucesso por todos.

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Entrevista

Campeão nos campos e na vida

Quem era o Dadá Maravilha antes de ser um jogador de futebol?

Nasci na cidade de Marechal Hermes, no Rio de Janeiro, em 4 de março de 1946. A minha mãe era doente mental e suicidou quando eu tinha cinco anos. Como meu pai não tinha condições de me criar, fui internado no Serviço Interno de Assistência a Menores (SAM). Fui bandido e ladrão na infância. Aos 19 anos, sonhei que minha mãe estava em uma árvore e disse assim: “meu filho, larga dessa vida senão vão te matar”.

E no outro dia eu parei. Naquele dia, assaltei duas meninas e, com o dinheiro do assalto, comprei uma bola e comecei a jogar. Eu não sabia jogar futebol, chutei uma bola pela primeira vez aos 19 anos, mas coloquei isso como uma meta de vida. Todos diziam, “você é muito ruim”, e eu dizia, “mas vou ficar bom”. Só não esperava chegar aonde eu cheguei.

Como foi o começo da sua carreira?

Tudo na minha vida deu errado até os 19 anos. Fui dispensado seis vezes até ser aprovado no Campo Grande. Eu devo muito ao Sr. Gradim, treinador da equipe naquela época. Ele falou comigo “olha só meu filho, vou te aprovar mas me falaram que você é horrível e eu acho que você é horrível mesmo, mas você tem duas qualidades que me impressionaram:

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Rafael Mota

“Peito de Aço”, “Beija-Flor” ou simplesmente Dadá Maravilha. Quem conhece essa lenda viva do futebol brasileiro não imagina quanta dificuldade Dario José dos Santos teve que enfrentar até alcançar o sucesso mundial. Com um carisma imenso, muitos gols e frases antológicas, Dadá escreveu seu nome na história do futebol. Nessa entrevista exclusiva ao Jornal da Pif Paf o craque conta sua história de luta e superação.

uma velocidade incrível e uma impulsão ainda maior”. O Sr. Gradim me deu uma oportunidade no Campo Grande, me ensinou a chutar e a jogar e me fez uma pergunta muito inteligente. Ele falou assim: “meu filho, você tem 8 defeitos e 2 virtudes, o que você prefere: aperfeiçoar essas virtudes ou corrigir esses defeitos?” Eu respondi que preferia aperfeiçoar minhas virtudes, porque eram só duas. Aquela foi uma das escolhas mais inteligentes que fiz na vida.

Qual é a importância do treino na sua opinião?

O treino é tudo. Eu, por exemplo, se errasse uma cabeçada no jogo, quando terminava a partida eu dava mais 50, porque não aceitava errar. Eu era doido, mas sempre fui correto, sincero. Comigo não tinha gandaia, não tinha esse negócio de faltar treino. Eu treinava demais.

Treinava mais que todo mundo. Eu não era jogador, eu forcei a barra pra ser. Uma vez vi uma reportagem com o Rogério Ceni, do São Paulo, em que o repórter disse assim: ‘Rogério, você dá muita sorte para bater falta e pênalti’. E ele respondeu: ‘Realmente eu dou sorte, quanto mais eu treino, mais sorte eu tenho’. Eu gostei muito disso que ele falou, porque eu treinava demais, eu dava mais de cem cabeçadas por dia, cem chutes por dia. Como é que eu ia errar no dia do jogo?

Qual é a importância de trabalhar em equipe?

Quem trabalha em equipe é vitorioso. Aquele que trabalha sozinho, que quer ganhar sozinho, acaba não ganhado nada. Isso porque a inveja e a ganância perturbam as pessoas.

A pessoa não leva uma vida concreta. Vive de ilusão. Ninguém faz nada sozinho.

da coletividade, todos os esforços valem a pena.

Conte uma história engraçada da época em que você foi para a Copa de 70.

Tem uma ótima. Ficávamos concentrados no Retiro dos Padres e não tinha muito o que fazer por lá. A turma então começou a brincar. Subiam a escada e ficavam com um balde de água para molhar os jogadores que passavam. Num dia desses, pensaram que quem estava passando era o Fontana. Quando jogaram a água, erraram o alvo e acertaram o Zagallo.

Foi uma correria! Mas como ele já foi jogador, levou na brincadeira. Na hora ele ficou bravo: “quem foi que fez isso?”, mas depois começou a rir e ficou tudo bem.

Não me venham com a problemática que eu tenho a solucionática

Como um time consegue conciliar esse sentimento de equipe sem privar os talentos individuais?

Para vencer, seja na vida pessoal, no trabalho ou nos esportes, a gente tem de ter humildade. Além de esforço, dedicação e garra. Somando tudo isso, o resultado será a competência. O objetivo maior é o grupo vencer. Porque não adianta eu querer vencer sozinho e você querer vencer sozinho. Onde tem vaidade não há prosperidade. Todo mundo tem que se despir da vaidade para que a competência prevaleça. Se for pelo bem Folha Imagem

Entrevista

Em 1986, diziam que Maradona ganhou a Copa ‘sozinho’.

Em 1994, foi a vez de dizerem o mesmo do Romário. Você acha que isso existe mesmo?

Isso não existe de jeito nenhum. Ninguém ganha nada sozinho. Isso é força de expressão para valorizar o jogador. O Maradona é um baita atleta. Romário também. Mas o gol é coletivo, não é individual. Alguém tem que lançar, tem que tabelar, tem que proteger a bola. Eu, quando era jogador, ficava nervoso, e fico até hoje, quando vejo jogador evitando os companheiros , colocando a mão no coração e mostrando que foi ele quem fez o gol. Isso não existe: o gol é de todo mundo. Eu, por exemplo, corria e abraçava o cara que me deu o passe, ia lá no goleiro dar um abraço nele quando ele fazia uma defesa maravilhosa. É por isso que sempre fui querido por onde passei.

Quem é seu ídolo no futebol?

Roberto Dinamite. Pelé e Garrincha não contam porque são especiais. O Dinamite foi um centroavante que fez muitos gols pelo Vasco, o maior goleador da história do time. Um cara muito simpático, muito profissional e excelente jogador.

Como era treinar com o Pelé?

Ah, treinar com o Pelé era maravilhoso. Primeiro porque ele é meu amigo e uma pessoa maravilhosa. Quando eu converso com o Pelé, ele diz “Dadá, quando eu jogava contra você e saia um escanteio, já ficava no meio do campo, porque sabia que ia ser gol”. O Pelé tinha muita malícia, eu prestava muita atenção no posicionamento de perna e braço dele. Vejo muito jogador correndo errado, porque não sabe que o equilíbrio do corpo está nos braços. O cara pode ser desengonçado, mas se souber usar o braço não cai. Hoje o jogador brasileiro está igual a batata podre: se ele cai, prefere um pênalti do que tentar fazer o gol.

Comigo não era assim. Para o cara me derrubar tinha que ser na machadada, porque só um chute não tirava o Dadá não. Eu era peito de aço. Se bem que não era só peito não: eu era todo de aço!

De onde vem essa alegria e irreverência do Dadá?

Eu vou ser sincero, eu era um cara revoltado, que vivia tirando faca e dando pedrada nos outros. Até que, aos 19 anos, eu tive aquele sonho com a minha mãe e cismei em ser jogador. Minha alegria toda vem do reconhecimento que eu nunca esperei. Nunca pensei em chegar aonde cheguei. Eu falava que seria um grande jogador só por falar, mas eu não acreditava. Agora estão fazendo uma lista dos cem maiores jogadores de todos os tempos e eu estou lá. Sou muito agradecido de chegar a um patamar que eu nunca imaginei.

Deixe uma mensagem para os empregados da Pif Paf A minha mensagem é: Deus ajuda a quem o ajuda a ajudar. A gente tem que ajudar a Deus. Porque Deus quer o bem de todo mundo, mas quer que a gente faça a nossa parte. Temos que fazer por onde, temos que nos esforçar, nos dedicar e acreditar no nosso potencial. Porque todos nós temos um potencial.

Na Copa de 1970, Dadá foi um dos craques da seleção canarinho

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Curtas

O TESOURO ESTÁ AQUI Fotos: Arquivo Pif Paf

A palestra de Luiz Carlos Mendes Costa foi um dos destaques do evento

A Pif Paf participou, em abril, do Mapa da Mina, evento organizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável e Turismo e pela Agência para o Desenvolvimento de Patrocínio. Os principais empresários do Triângulo Mineiro discutiram como a região pode se preparar para a chegada de novas empresas e atender ao crescimento daquelas que já estão na cidade. Estima-se que, nos próximos anos, Patrocínio receba investimentos privados superiores a R$ 2 bilhões.

A presença de especialistas, líderes empresariais, empreendedores e grandes instituições proporcionaram aos empresários a oportunidade de conhecer as melhores práticas de gestão de grandes empresas e também aproximou compradores e fornecedores locais.

Superintendente da Pif Paf, Luiz Carlos Mendes Costa foi um dos palestrantes. Ele revelou os investimentos feitos pela empresa nos últimos anos e seu planejamento de médio e longo prazo. Outro importante assunto debatido foi a importância de qualificar a mão de obra local e integrar a cadeia de fornecedores na região.

EXPOPATRÔ A Pif Paf também esteve presente na ExpoPatrô, principal feira agropecuária de Patrocínio, realizada entre os dias 3 e 11 de abril. O estande da empresa foi um dos mais movimentados do evento e os visitantes puderam conhecer e saborear diversos produtos da Pif Paf, como pão de queijo, linguiça e pizza.

Nos oito dias de feira, diversos profissionais se ofereceram para trabalhar como voluntários. “A colaboração no evento deixou transparecer o orgulho que os empregados têm de fazer parte da empresa”, contou Aurivânia Vital, gestora administrativa da unidade. Segundo ela, a participação da Pif Paf em um evento tão tradicional possibilita a interação da empresa com a população local e fortalece ainda mais a marca da empresa.

Profissionais da Pif Paf trabalharam como voluntários na feira

RH responde O que é o FGTS?

Criado pelo Governo Federal nos anos 60, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGST) tem como objetivo criar uma reseva de dinheiro para o trabalhador. O FGTS é formado por depósitos mensais, efetuados pelas empresas em nome dos empregados, no valor igual a 8% do seu salário.

O Fundo é um direito de todos os trabalhadores brasileiros que tenham a carteira de trabalho assinada, contratados por meio das Consolidações das Leis de Trabalho (CLT). Além de representar uma garantia para a indenização do tempo de serviço, o FGTS também pode ser retirado pelo trabalhador, nos casos de demissão sem justa causa. O sistema também favorece trabalhadores que querem realizar o sonho de ter a casa própria, pois essa reserva pode ser usada para a compra, abatimento de dívidas ou quitação do imóvel. As dúvidas sobre FGTS podem ser esclarecidas pela área de Recursos Humanos da Pif Paf.

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Curtas

SIPAT As unidades de Viçosa e Visconde do Rio Branco realizaram a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat) nos meses de abril e maio. Nos dois eventos, foram realizadas palestras que abordaram assuntos relacionados à saúde e prevenção, como Ergonomia e DSTs. Em Viçosa, o dia de encerramento da Sipat coincidiu com o Dia do Trabalhador. Os profissionais levaram suas famílias e as crianças participaram de atividades recreativas regadas a pipoca, cachorro-quente e algodãodoce. De acordo com Gerson Barbosa, gerente industrial, o envolvimento de todos e o trabalho em equipe são os fatores que mais contribuem para que a unidade registre indicadores de segurança cada vez melhores. Na ocasião, também foi realizada a missa em homenagem a Nossa Senhora de Fátima.

Em Belo Horizonte, a missa foi acompanhada pelo fundador da Pif Paf, Sr. Avelino Costa, e pelo superintendente, Luiz Carlos Mendes Costa

NOSSA SENHORA DE FÁTIMA Maio foi o mês de Nossa Senhora de Fátima, padroeira da Pif Paf. Nesse mês, todas as unidades da empresa realizaram missas em homenagem à santa em um ritual que já se tornou tradição na empresa. Estima-se que, ao todo, cerca de três mil profissionais tenham participado das missas.

Fotos: Arquivo Pif Paf

NOVO DIRETOR Paulo Augusto Artifon é o novo diretor de Logística da Pif Paf. Com vasta experiência na área, o profissional já atuou em grandes empresas do setor alimentício. Formado em Administração de Empresas e com MBA em Logística Empresarial, Paulo ficará lotado no Centro de Distribuição da empresa em Contagem.

Giro pelo mundo Abril Governadores de dez estados brasileiros renunciaram ao mandato para concorrer a outros cargos nas eleições de outubro deste ano. Isso ocorre porque políticos que possuem cargos públicos devem se afastar pelo menos seis meses antes do primeiro turno das eleições para que seja possível se candidatar novamente.

15 de abril Erupção de um vulcão no sul da Islândia provoca uma enorme nuvem de cinzas e causa a maior perturbação no tráfego aéreo na Europa desde os ataques do dia 11 de setembro, nos EUA.

22 de abril Após explosão, plataforma de petróleo no Golfo do México derrama mais de 25 mil barris de petróleo por dia no oceano, ou seja, 800 mil litros diariamente.

A maré negra, uma das piores do mundo, gera um desastre ambiental de grandes proporções e exigirá meses de operações de resgate e limpeza.

31 de maio O poeta brasileiro Ferreira Gullar venceu o Prêmio Camões, o mais prestigiado da literatura em língua portuguesa. O prêmio, no valor de 100 mil euros, foi criado em conjunto por Brasil e Portugal e homenageia um escritor por sua obra a cada ano.

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Perfil

Arquivo Pif Paf

Microfone na mão e som na caixa Profissionais da Pif Paf soltam a voz nos momentos de lazer

Cantor. É assim que Emilielson de Jesus é conhecido na Pif Paf. “Muita gente nem sabe meu nome”, diz o operador de máquinas da área de desossa da unidade de Patrocínio (MG). O apelido não é à toa. Emilielson forma, ao lado do irmão, a dupla sertaneja Ronny e Robert. “Desde pequeno meu irmão gosta de cantar. Eu cantava só para os amigos e no banheiro. Ele já tinha uma dupla. Quando separou do colega, me chamou para cantar com ele. Deu certo”, conta.

Há dez anos na estrada, a dupla já fez apresentações nas cidades mineiras de Catinguá e Diamantina e no interior de São Paulo e do Paraná. Em Patrocínio, fazem de duas a três apresentações toda semana. “Ás vezes é complicado conciliar com o trabalho, mas na maioria das vezes cantamos no fim de semana”. O próximo projeto da dupla é um novo CD com músicas inéditas. “Vamos lançar até o final do ano. Nove das 14 músicas já estão prontas”, comemora Emilielson.

Rotina intensa A música também faz parte da vida de outro profissional da Pif Paf. Adílson Domingos toca, canta e compõe, se apresentando em festas, bares e restaurantes. Desde pequeno, se diz apaixonado pela música. “Fui em busca do meu sonho e comecei, por conta própria, a aprender a tocar violão. Nunca mais parei”,

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revela. Hoje, ele alia o seu trabalho de auxiliar global na Pif Paf, em Contagem (MG), com o estudo de música. “Aproveito os momentos fora do expediente para me aperfeiçoar. Todos os dias de manhã e nos finais de semana me envolvo com a música, seja ensaiando, estudando ou me apresentando”. A rotina intensa e desgastante não é problema para ele. “É um hobby muito bom, que me motiva e me traz um bem-estar que ajuda até no trabalho”, destaca.

A música de Damaris emocionou aos que estiveram presentes na comemoração de um ano da unidade de Leopoldina, em 2008

Energias recarregadas Encarar a música como forma de recarregar as energias do dia a dia também é a filosofia de Damaris da Costa. “Desde menina, sempre que tinha uma oportunidade, começava a cantar”, afirma. A paixão continuou e fez com que Damaris, que trabalha no laboratório da unidade de Leopoldina (MG), mantivesse a música na sua vida. Ao menos aos sábados e domingos. Como trabalha e estuda durante a semana, ela deixa os dois dias de descanso para se dedicar ao canto, seja na igreja, em festivais escolares ou festas de amigos. “Sempre que chamam, eu me apresento”, conta, com satisfação. Sobre conciliar a atividade com o trabalho e o estudo, Damaris é enfática: “Não há dificuldade alguma. Para mim, cantar é um lazer, um prazer que não demanda tempo algum, e só me faz sentir bem”.

Arquivo Pessoal

Ronny e Robert apostam na música sertaneja