Jornal Pif Paf - nº 03

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JORNAL PIF PAF | ANO 1 | N° 3 | FEVEREIRO DE 2008

Jornal da

PIF PAF A um passo

Uma das unidades do novo complexo é a fábrica de rações, em construção, que produzirá 16,5 mil toneladas por mês

do mundo No ano em que comemora quatro décadas de vida, a Pif Paf inaugurará complexo agroindustrial em Goiás. O objetivo é abrir mercado para o Norte e Centro-Oeste do país e exportar para a comunidade européia. Páginas 3, 4, 5, 6 e 7

Meio Ambiente

Leopoldina

Oportunidade

Conscientização pauta cosntrução do complexo

Um ano de produção

Novos empregos para Goiás


Editorial

Edição

“QUARENTONA” OUSADA No ano em que se tornará uma respeitável “quarentona”, a Pif Paf inaugurará a sua mais nova ousadia: o complexo agroindustrial de Goiás, que possibilitará à empresa aumentar sua produção e faturamento em 42%, além de dobrar suas exportações. A entrada em operação do novo complexo agroindustrial representará o que existe de mais moderno no mundo em termos de produção e abate de frangos e de respeito ao meio ambiente. Como você verá ao ler a matéria que veiculamos nesta edição do Jornal da Pif Paf, a nova ousadia da empresa abrirá portas para nossas vendas no mercado externo – principalmente o mercado europeu – além de ampliar nossas possibilidades de crescimento no mercado interno. Mas os quarenta anos da Pif Paf não têm apenas esse presente para a companhia. A empresa continua investindo no aprimoramento de sua equipe, no desenvolvimento de novos produtos e na qualidade da produção. Veja a matéria sobre o primeiro ano de funcionamento de Leopoldina e comprove. O ano está apenas começando e temos ainda muito o que fazer. Certamente comemoraremos muitas vitórias no nosso ano 40. Principalmente porque buscaremos, com muita garra e criatividade, atingir nossas metas de redução de custos e despesas, aprimoramento profissional, ampliação de participação no mercado, atendimento aos clientes e responsabilidade social. As metas são desafiadoras. Mas haveremos de superá-las.

Editorial

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Por dentro da Pif Paf

3,4,5,6 e 7 Negócios

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José Eustáquio de Oliveira Editor do Jornal da Pif Paf

Expediente

PIF PAF 40 ANOS Em 1968, percebendo que o hábito do brasileiro estava se transformando e que as famílias optavam cada vez mais pela compra de animais já abatidos, Avelino Costa, fundador do grupo, tomou uma daquelas decisões ousadas que sempre pautaram sua vida: comprou, no Rio de Janeiro, o então falido abatedouro Pif Paf. Àquela época, Avelino Costa já era o maior atacadista de galinhas vivas e ovos do estado. O novo negócio evoluiu bem e o número de empregados saltou de 7 para 180 sob a nova gestão. Com o crescimento rápido dos negócios a empresa fechou sua unidade no Rio de Janeiro para abrir a unidade de Rio Branco. Esse foi outro salto decisivo na vida da Pif Paf, que hoje emprega diretamente quatro mil pessoas e gera oito mil empregos indiretos.

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Publicação mensal destinada aos profissionais da Pif Paf Alimentos Sede: Avenida Raja Gabaglia 4091 / Santa Lúcia – Belo Horizonte (MG) e-mail: comunicacao@pifpaf.com.br Coordenação: Adriana da Conceição Rocha Vilela, Francisco Veiga Salgado e José Eustaquio de Oliveira Souza Execução Editorial: BH Press Comunicação (bhpress@bhpress.com.br) Jornalista Responsável: Ana Amélia Gouvêa (MT 4843-MG) Reportagem e redação: Bruno Sales (MG 10.607-JP), Danny Marchesi (MG 10.755-JP), Maria Inácia Nascimento (12877/MG) Projeto Gráfico e editoração: AVI Design Foto de capa: Cristiano Borges Impressão: Gráfica Pampulha Tiragem: 7 mil exemplares www.pifpaf.com.br


Por dentro da Pif Paf

DE MINAS GERAIS PARA GOIÁS, DE GOIÁS PARA O MUNDO PIF PAF CONSTRÓI COMPLEXO AGROINDUSTRIAL EM GOIÁS: INVESTIMENTO EM TECNOLOGIA DE PONTA PARA ATINGIR MERCADO EUROPEU Cristiano Borges

A tranqüila Palmeiras de Goiás já está percebendo boas oportunidades de crescimento com a chegada da Pif Paf Dois mil empregos diretos, seis mil indiretos. Cinco modernas plantas industriais que ficarão prontas até o fim do ano, com tecnologia de ponta, em duas pequenas cidades do interior de Goiás. O novo complexo agroindustrial da Pif Paf mudará para melhor a realidade da empresa, assim como a de Palmeiras de Goiás (com 24 mil habitantes; a 70 quilômetros de distância de Goiânia) e de Paraúna (12 mil habitantes; 135 quilômetros de Goiânia). Qual o rumo? A expansão, o desenvolvimento e o progresso. Com as novas unidades, a Pif Paf verá a sua produção e faturamento aumentarem em 42%. Além disso, sua exportação dobrará, passando dos atuais 10% para 20%, em relação ao volume total de produção. A comunidade européia é um dos alvos. Não poderia haver presente melhor para a empresa, que completa quatro décadas neste ano. Bom presente também para as duas cidades de Goiás que terão crescimento econômico por meio de geração de emprego, renda e crescimento da arrecadação de tributos. Além disso, em parceria com produtores rurais da região, a empresa implantará mais de 200 aviários (confira na página 6).

Unidade

Localização

Área construída

Produção

Matrizeiro

A 14 quilômetros de Paraúna (GO), na rodovia GO-411, Km 11 Dentro do matrizeiro

139.110 m2

Paraúna, na rodovia GO-320, Km 53 (perímetro urbano) Palmeiras de Goiás, na rodovia GO-408, Km 1 Palmeiras de Goiás, rodovia GO-050, Km 35

4.686 m2

800 mil aves produzirão cerca 6,6 milhões de ovos férteis por mês 2,5 mil toneladas de rações balanceadas que alimentarão o plantel de reprodutores 3,5 milhões de pintos por mês

6.163 m2 20.777 m2

16,5 mil toneladas de rações por mês 6,6 mil toneladas de carne por mês

Fábrica de ração do matrizeiro Incubatório Fábrica de rações Frigorífico

5.197 m2

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Por dentro da Pif Paf

Fotos: Cristiano Borges

POR QUE EM GOIÁS? A resposta está na logística. O estado é pólo agricultor, produzindo principalmente grãos, base para a ração animal. “Goiás tem vasta extensão territorial, solos férteis e pouco acidentados, ricas bacias hidrográficas e excelente clima com estação chuvosa regular. Quanto menor for a distância dessa fonte, menores os custos com transporte, o que viabiliza uma produção econômica de carnes de primeira qualidade”, explica o gerente-geral de Negócio do Complexo Agroindustrial de Goiás, Cláudio Almeida Faria. As características naturais de Goiás foram essenciais para a implantação do novo complexo agroindustrial. No detalhe, os primeiros aviários construídos no matrizeiro

CICLO PRODUTIVO O ciclo produtivo do novo complexo agroindustrial tem início no matrizeiro. A unidade abrigará 800 mil aves reprodutoras que produzirão cerca de 6,6 milhões de ovos férteis por mês. O matrizeiro está sendo erguido em uma fazenda a 14 quilômetros de Paraúna. A unidade compõe-se de 51 aviários e uma fábrica de ração própria, que fornecerá 2,5 mil toneladas de rações balanceadas por mês, para alimentar o plantel de reprodutores. Diariamente, os ovos férteis seguirão para o incubatório, que também está sendo erguido em Paraúna. Lá, os embriões terão ambiente adequado para o seu desenvolvimento e, mais tarde, resultarão em 3,5 milhões de pintos mensalmente. Até ganharem porte para o abate, eles ficarão 45 dias com os granjeiros integrados. Os animais serão alimentados pela produção de outra fábrica de ração, instalada em Palmeiras de Goiás, com capacidade de produção mensal estimada em 16,5 mil toneladas de ração. “Fizemos diversas reuniões com os produtores da região. Eles vêem a nossa chegada em Goiás com alegria e esperança”, conta o veterinário Flávio Simões. O frigorífico encontra-se em obras e situa-se em Palmeiras de Goiás. A unidade vai abater 150 mil aves por dia, o que resultará em 80 mil toneladas de carne por ano.

A lagoa de tratamento de efluentes do frigorífico está concluída

A fábrica de ração alimentará os animais das granjas dos integrados. Sua conclusão está prevista para junho de 2008

O incubatório ficará em Paraúna. De lá sairão 3,5 milhões de pintos por mês

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O matrizeiro abrigará 800 mil aves que produzirão cerca de 6,6 milhões de ovos férteis por mês

A partir dessa edição, a seção Por Dentro da Pif Paf apresentará as unidades da empresa, mostrando o quanto nosso universo é vasto. Acompanhe e fique por dentro!


TECNOLOGIA PARA EXPORTAR Fotos: Cristiano Borges

O novo complexo, além de ampliar o mercado nacional, abrindo frentes no Centro-Oeste e no Norte do país, ampliará o processo de internacionalização da Pif Paf, que objetiva exportar seus produtos principalmente para a comunidade européia, a mais criteriosa do mundo. Suélio Ferreira Barreto, gerente de Projetos responsável pela implantação do empreendimento, e Marcelo Fidélis Ferreira, proCláudio Faria: “Veremos jetista da Pif Paf, visitaram frinossa capacidade de goríficos na Holanda em agosto produção aumentar em de 2006 e trouxeram o que há 42% ainda neste ano” de melhor e mais moderno. O novo complexo será modelo de excelência para as demais unidades da empresa. De acordo com Marcelo, os processos de evisceração, corte, e desossa serão efetuados com equipamentos automáticos de última geração. “Além disso, nossa sala de corte está mais dinâmica, o que permite vários tipos de embalagens e de cortes para as diferentes necessidades do mercado internacional”, explica. Uma das inovações é o sistema de climatização dentro das salas de corte e desossa, que passará a utilizar a solução denominada glicol em substituição à amônia. “A utilização do glicol será um importante diferencial, principalmente para o mercado externo, que é extremamente exigente na questão de segurança e qualidade na conservação”, argumenta Cláudio Faria. Além disso, será implantado um sistema automático de climatização nos aviários de frango de corte, com ventilação negativa, controles de temperatura de umidade e renovação de ar. O acabamento dos pisos e as paredes do frigorífico terão cantos arredondados para facilitar a higienização e assepsia do local. Outra curiosidade do projeto é o dark house, que consiste em dimensionamento de iluminação adequado para as aves reprodutoras na recria.

Carretas, matérias-primas, grandes equipamentos, operários e muito a construir. Esse é o cenário atual dos canteiros de obras da Pif Paf. Daqui para frente, muita coisa vai mudar na vida dos paranuenses e dos palmeirenses. Não é para menos: a empresa vai gerar cerca de dois mil empregos diretos e seis mil indiretos até o fim do projeto. “O processo de seleção já começou. Estamos trabalhando com parcerias para capacitar e qualificar mão-de-obra local”, explica a analista de Recursos Humanos Sandra Coutinho Itacaramby. Reuniões com representantes do Sesi, Senac, Sebrae, Senar, Senai e com as prefeituras de Paraúna e Palmeiras de Goiás estão acontecendo para desenvolver mecanismos para priorizar a contratação de mão-de-obra local. É o caso de Rogério Couto, técnico agropecuário, que reside em Paraúna e foi contratado pela Rogério Couto: empresa há quatro meses. “As pessoas estão Para Ernani Lopes, prefeito de Palmeiras de Goiás, a região percebendo que a está se tornando um pólo industrial. O prefeito de Paraúna, Seoferta de emprego bastião Ferro, acredita que o desenvolvimento já chegou. “Somos é real” grandes produtores de grãos, mas o dinheiro não ficava no município. Agora estamos vendo pessoas trabalhando, aumentando o poder aquisitivo e se fixando na cidade”, conta Sebastião.

Por dentro da Pif Paf

HORA DE CONTRATAR

ECONOMIA LOCAL AGITADA Cristiano Borges?????

Rafael Dias vai dobrar sua produção de grãos

Braz Divino está investindo na ampliação de seu hotel, contratação e capacitação de seus empregados

Para a produção da ração, a Pif Paf necessita de cerca de 10 mil toneladas mensais de milho e de 3,3 mil toneladas de soja. Um dos produtores beneficiados é Rafael Dias Pereira, proprietário do Grupo Dias Pereira, de Paraúna, que fornecerá milho para as fábricas de ração da Pif Paf. “Estou adquirindo maquinário e selecionando mão-deobra”, conta. Braz Divino de Macedo, proprietário do Hotel Água Virada, em Palmeiras de Goiás, já começou uma reforma para melhorar seu estabelecimento. “Ano passado, contava com seis empregados. Quando finalizar as obras, esse número subirá para 13 profissionais”, afirma.

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Pif Leal

Novo complexo, novos aliados Fotos: Cristiano Borges

Edgar Pinto, o ‘Azulão’, foi o primeiro integrado a acertar com a Pif Paf. Ele vai criar cerca de 120 mil frangos a cada 45 dias

A Pif Paf contará com quase uma centena de novos parceiros integrados, responsáveis por importante processo na produção: a criação das aves Em convênio com o Banco do Brasil e o Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FCO), a empresa viabilizará as condições e os recursos para financiamento da implantação de 216 aviários, em 17 municípios goianos, em um raio de aproximadamente 60 quilômetros da fábrica de ração. Esses aviários estarão sob a responsabilidade dos integrados: fazendeiros que serão parceiros da empresa. Eles receberão os pintos com um dia de vida e, após 45 dias, devolvem os frangos para a Pif Paf, prontos para o abate.

CRESCIMENTO E MEIO AMBIENTE LADO-A-LADO A implantação do complexo agroindustrial em Goiás foi planejada de forma a preservar matas nativas, fauna e nascentes. “Não desmatar matas ciliares é exigência dos órgãos ambientais. Mas preservar matas nativas é mais uma atitude consciente da empresa”, conta Cláudio Faria. Todos os subprodutos da nova unidade serão reaproveitados na adubação orgânica e na produção de farinha e óleo. Os resíduos industriais do incubatório serão decompostos por meio de células de compostagem. Filtros, sistema lavador de gases, tanque flotador e lagoas anaeróbicas (impermeabilizadas) estão previstos no projeto ambiental do frigorífico. Também estão programados a captação e o reaproveitamento de água de chuva para as plantas industriais. “Atenta à biossegurança do complexo, cem por cento da água utilizada na produção avícola da Pif Paf e dos parceiros será de fontes subterrâneas. No banheiro do matrizeiro serão utilizados aquecedores solares. A empresa fará a vacinação diretamente em ovo, além de implantar sistemas anticontaminantes com direcionamento de fluxos de ar, instalação de fumigadores e arcos de desinfecção”, completa Cláudio.

Aviários Os aviários serão padronizados: todos terão 145 metros de comprimento por 14 metros de largura, com capacidade para abrigar mais de 30 mil aves. As construções dos aviários ficarão a cargo dos produtores e, assim como os equipamentos, deverão estar de acordo com as normas técnicas da Pif Paf. Uma das exigências é em relação à área destinada para a criação dos frangos. Cada dois aviários (módulos) precisam ter 2,5 hectares. A curiosidade está no entorno desses módulos, que precisam ter três hectares reservados para plantio de eucalipto. “As árvores melhoram o microclima e protegem contra possíveis agentes contaminantes. Além disso, fornecem lenha renovável, evitando o consumo da madeira de cerrado”, explica o veterinário Flávio Simões. Os municípios que abrigarão aviarios são: Anicuns, Avelinópolis, Campestre, Cezarina, Firminópolis, Guapo, Indiara, Jandaia, Nazário, Palmeiras de Goiás, Palminópolis, Paraúna, Santa Bárbara, São João da Paraúna, Trindade, Turvânia e Varjão.

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Equipe do escritório da Pif Paf em Palmeiras de Goiás


NOVO ESCRITÓRIO EM RITMO ACELERADO

UM GIRO PELA TERRA DAS PALMEIRAS

Cristiano Borges?????

Palmeiras de Goiás começou sua história em 1800, quando a família do tenente paulista Antônio Martins Ferreira de Andrade chegou à capital da província de Goiás e requereu terras às margens do Rio dos Bois, pertencente à bacia hidrográfica do Paranaíba. O nome dado pelo tenente – Sítio das Palmeiras – deve-se ao grande número de palmeiras existentes na região. Em 1905 a vila foi elevada à condição de cidade, e passou a ser chamada de Palmeiras. Em 1947, o município recebeu o acréscimo “de Goiás”, devido à existência de outros lugares no Brasil com o mesmo nome.

NOS QUATRO CANTOS DO PLANETA

Carolina Silva, universitária, compra produto Pif Paf na rede de supermercados Bretas, em Goiânia (GO). Empresa já ganha espaço no Centro-Oeste brasileiro A Pif Paf já possui um escritório de vendas em Aparecida de Goiânia, a 10 quilômetros da capital, que tem como propósito abrir mercado, buscando grandes redes de supermercados e vendas no varejo. “Abrimos o escritório comercial em julho de 2007. Enquanto o novo complexo não é inaugurado, somos abastecidos com os produtos de Minas Gerais”, afirma Ricardo Maximiano dos Reis, gerente-regional de Vendas.

Atualmente, a Pif Paf tem clientes no Japão, na China, em Hong King, na Rússia, em países do Leste Europeu, em Angola, Cuba, no Haiti, Oriente Médio, Vietnã e nas Filipinas. Os negócios com esses países representam R$ 60 milhões anuais. “Até 2012, a empresa quer atingir o patamar de R$ 240 milhões de reais em exportações”, informa Mário Okomura principal Trade do Grupo Pif Paf. Entre os produtos enviados ao mercado externo estão frango inteiro e diversos cortes, como coxa e sobrecoxa (desossada ou não), asa, meio de asa e ponta de asa, pé, moela, e cortes de suínos que incluem pernil, paleta, lombo, sobrepaleta, fígado, osso da copa, estômago, reto, bexiga, orelha, máscara (pele do rosto), língua, rabo, pé, útero e aorta. Também são exportados sucos (Angola), salsichas (Cuba) e cortes especiais como o shawarma (peito de frango inteiro ligado à coxa e sobrecoxa desossadas), destinado ao Oriente Médio. A China é o maior cliente, ficando com 50% das vendas.

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Washington Alves

Negócio

É PARA COMEMORAR UNIDADE DE LEOPOLDINA COMPLETA UM ANO DE OPERAÇÃO E ANUNCIA SUA PRIMEIRA EXPANSÃO Produção de pizzas deve dobrar no segundo semestre Os mais de cem profissionais da unidade da Pif Paf em Leopoldina, na Zona da Mata mineira, reuniram-se em janeiro para comemorar um ano de operação da fábrica, completado dia 20. O almoço de confraternização, no refeitório da unidade, contou com a presença do fundador do grupo, Avelino Costa, do diretor Industrial da Pif Paf, Moacir Balbinoti, e do prefeito, José Roberto de Oliveira. O encontro foi animado por apresentações musicais de profissionais da unidade. “A festa foi muito boa e esse primeiro ano representa uma vitória, um grande orgulho”, conta o técnico de Manutenção Darlã Fonseca do Carmo. A fábrica produz pizzas de presunto com mussarela, mussarela, calabresa, frango com catupiry e, na época da Semana Santa, pizza de bacalhau, além de estrogonofe de frango. Sua implantação demandou investimento de R$ 15 milhões, parcialmente financiados com recursos do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). Leopoldina produz hoje 16 mil pizzas por dia e essa capacidade vai dobrar ainda no primeiro semestre de 2008. Para isso, a Pif Paf prevê investimentos em maquinário e construção civil e contratação de 80 profissionais, totalizando 197 pessoas. “Nesse primeiro ano treinamos nossa equipe, aprimorando capacidades e competências. Agora, esses profissionais vão atuar como formadores dos novos colaboradores que receberemos em breve”, acredita Enéas Viera de Souza, gerente da unidade. Além do aumento de capacidade, ao longo deste ano e de 2009, serão realizados estudos e planejamentos para incorporar novos

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produtos ao portfólio da fábrica. Para abrigar novas linhas de produção, será utilizado o segundo galpão de que a unidade dispõe, com nove mil metro quadrados de área. A fábrica recebe matéria-prima como frango, presunto, apresuntado e calabresa de outras unidades da Pif Paf, entre elas Viçosa, Patrocínio e Visconde do Rio Branco. A produção de estrogonofe acontece no segundo turno, iniciando quando a linha de pizzas prepara-se para parar. “Os dois produtos precisam de horários diferentes porque compartilham os túneis de congelamento”, explica Flávia Machado, analista de Controle da Qualidade. O destino final dos alimentos produzidos em Leopoldina são as mesas dos consumidores do Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais.

Mão na massa Enquanto a unidade de Leopoldina comemorava um ano, Felipe Reis de Oliveira, auxiliar industrial que trabalha embalando pizzas, completava um ano e três dias de Pif Paf. Contratado às vésperas da inauguração, ele nunca havia trabalhado em uma empresa de alimentos. “Soube da oportunidade pelo rádio”, lembra. A unidade de Visconde do Rio Branco cedeu a Leopoldina Darlã Fonseca. O técnico em eletromecânica voltou à terra natal para reforçar a equipe que se formava. “Além de estar perto da minha família, cresci profissionalmente”, comemora.

Comemoração com os empregados teve bolo e um delicioso almoço


ENCARTE DO JORNAL PIF PAF | ANO 1 | N° 3 | FEVEREIRO DE 2008

Família

Ilustração: Mirella Spinelli

PIF PAF

Educação é o caminho para a transformação Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o número de matrículas no ensino fundamental em 2007 aumentou 43%, em comparação ao ano anterior. Em relação à educação de jovens e adultos, o crescimento foi de 5,2%. A pesquisa retrata que, a cada geração, a população percebe quão fundamental a educação é para o desenvolvimento da nação. Confira, nesta edição do caderno Família Pif Paf, orientações para fazer dos estudos uma tarefa prazerosa e como os pais e a escola podem contribuir para o êxito escolar dos alunos.

E MAIS... O PRIMEIRO DIA DE AULA | FEBRE AMARELA | RECEITA PIF PAF | fevereiro | 2008

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saúde

Comece com o pé direito Estudantes devem preparar-se desde o início das aulas para garantir sucesso durante todo o ano

Depois de férias, curtição e muito descanso, chegou o momento de voltar à escola e prepararse para mais um ano letivo. É hora de organizar as idéias, rever os erros cometidos e traçar metas para 2008. Para alguns alunos, essa é uma tarefa difícil, afinal, perderam o ritmo e desacostumaram-se com a rotina de ir à escola, fazer as lições e estudar. Para um recomeço mais tranqüilo, a pedagoga e psicopedagoga Maria Cibele Aguiar Santos aconselha aos estudantes dedicação desde o primeiro dia de aula. “Eles devem planejar os estudos já no início do ano letivo e não deixar acumular obrigações”, garante. Para Maria Cibele, alunos devem estipular horários e segui-los diariamente. A orientação é válida para qualquer idade ou nível escolar. Além disso, é importante organizar um lugar calmo para os estudos em casa, com mesa, cadeira e espaço para guardar os materiais escolares.

Mirella Spinelli

Novos Caminhos Para as crianças, a primeira vez na escola significa desapegar-se dos pais, da casa e entrar em um mundo social diferente, com regras e horários pré-estabelecidos. Maria Cibele destaca que, nesse momento, a insegurança dos pais pode comprometer o rendimento escolar. Para evitar esse tipo de problema, a psicopedagoga orienta que eles devem informar-se e confiar nas propostas dos professores. No caso de alunos que mudaram de escola, as recomendações são que os estudantes estejam abertos para as normas e formas de convivência diferentes e busquem relacionar-se bem com os novos colegas e professores. As pedagogas Maria Cibele Aguiar e Ângela Simões orientam alunos a prepararse para mais um ano:

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• Antes de começar as aulas, inteire-se dos conteúdos que serão estudados; • Diariamente, marque horários fixos em lugares calmos para estudar; • Antes de começar as lições, tenha todo o material necessário ao seu alcance. Evite parar a toda hora, assim você perderá sua concentração; • Confie nos seus professores. Eles estão na escola para ajudá-lo e orientá-lo; • E por fim, leia, leia muito. As notícias que achar interessante, leve para a escola. Participe ativamente!


Retorno mais suave A volta às aulas pode ser tranqüila com o apoio dos pais e da escola

Quais dificuldades encontrarei no meu curso? Como será o relacionamento com os professores e amigos? A insegurança e questionamentos que cercam estudantes no início do ano letivo são comuns. No entanto, podem ser amenizadas com o apoio dos pais e da escola. A psicopedagoga Ângela Simões esclarece que o grau de ansiedade para o retorno depende do vínculo que o estudante estabeleceu com a escola no ano anterior. Assim, se foi um período agradável e proveitoso, ele retorna consciente da importância que o aprendizado tem para seu futuro. Se há uma ligação negativa, cercada de pressões dos pais e tensões na escola, a volta às aulas resulta em medo e insegurança. Os pais podem colaborar se agirem com naturalidade, mostrando aos filhos que estudar é um prazer. “Não é aconse-

lhável pressionar e amedrontar os filhos, e sim esclarecer que ir à escola faz parte do crescimento e da formação deles”, explica Ângela Simões. Os pais contribuem para o rendimento escolar se estimularem os filhos e os acompanharem diariamente. Para Ângela, eles devem ser solidários, participar das atividades escolares e colocar limites. “O importante é argumentar que, em qualquer trabalho, eles encontrarão momentos prazerosos e desagradáveis, assim como nos estudos. Ainda assim, é preciso responsabilidade e dedicação”, diz. Além disso, a psicopedagoga completa que o pai deve demonstrar para seus filhos que a educação escolar fará diferença no futuro deles como profissionais para o mercado de trabalho.

Confira as recomendações das pedagogas para os pais: • Se é o primeiro dia da criança na escola, procurem não demonstrar ansiedade ou insegurança. Os pais são referência para os filhos; • Programem-se para acompanhar o rendimento dos seus filhos. Observem se estão cumprindo as tarefas e perguntem o que aprenderam; • Proporcionem meios de pesquisa para os estudos. Podem ser livros, revistas ou Internet, sempre com vigilância; • Estudem e aprendam com eles. Mostrem interesse pelas atividades dos filhos; • Dialoguem, mostrem que, para ter sucesso em qualquer trabalho, é preciso dedicação e perseverança; • Participem da vida da escola. Tudo o que você puder fazer para torná-la melhor será bom para seus filhos também.

A escola tem que fazer sua parte Escolher a escola não é uma tarefa fácil. Para isso, a psicopedagoga Maria Cibele orienta os pais a identificar vários fatores antes de matricular o filho. “Ter confiança na escola e no seu método de ensino são princípios fundamentais. Mas, observe também a área de lazer e a distância até sua casa”, recomenda. Os professores também fazem a sua parte para transformar a escola em um local de prazer. Para isso, é importante que esclareçam aos estudantes o significado de aprender e transmitir a eles que, ainda que não percebam a importância de algumas matérias, elas são fundamentais para o crescimento e compreensão do mundo. “Os professores devem fazer os alunos perceberem que a formação escolar os tornará cidadãos competentes”, ressalta Maria Cibele.

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Passatempo

PROTEJA SUA FAMÍLIA

PARA TODA A FAMÍLIA Washington Alves

É no final de semana que a auxiliar de Produção Natália Vasconcelos de Oliveira Siqueira, da unidade de Leopoldina, prepara a receita da macarronese light Pif Paf que ela mesma elaborou. “Reúno toda a família e o prato faz o maior sucesso. Todo mundo gosta e é saúdavel”, avisa. No preparo ela não dispensa a praticidade do frango desfiado Pif Paf. “Assim fica bem mais fácil e rápido”, conta. Para acompanhar a macarronese, Natália recomenda arroz e carne ou frango.

Na primeira quinzena de janeiro foram confirmadas, pelo Ministério da Saúde, cinco mortes por febre amarela. O governo descarta a possibilidade de epidemia e afirma que a doença está erradicada nas áreas urbanas. Mas, orienta pessoas que viajarem para áreas rurais ou de risco que procurem um posto médico para vacinarem-se. A Pif Paf recomenda que os profissionais em deslocamento para o estado de Goiás e a cidade de Paraúna, onde estão localizados o matrizeiro e o incubatório, devem ficar em alerta para se vacinarem 10 dias antes de viajar. Cuidado nas regiões: norte e centro-oeste, Maranhão e Minas Gerais. O sul dos estados da Bahia e do Espírito Santo tem potencial médio para contaminação. Já o oeste dos estados do Piauí, São Paulo, Paraná e Santa Catarina possuem baixo risco. Quem deve tomar a vacina: pessoas que moram ou irão viajar para áreas rurais e de risco. A dose tem validade de dez anos, sem necessidade de reforço, e pode ser encontrada nas unidades da rede pública municipal. A dose é contra-indicada para: crianças com menos de seis meses, grávidas, pessoas com baixa imunidade e hipersensíveis a ovo. Quem se que vacinar novamente antes do prazo recomendado de dez anos pode sofrer efeitos colaterais, como febre acima de 39 graus, vômito, enrijecimento dos músculos, alergia e problemas neurológicos.

A febre amarela causa febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, dores no corpo e icterícia (pele e olhos amarelos). Existem duas formas de transmissão: silvestre e urbana. Na primeira, a transmissão ocorre através da picada de mosquitos da família haemagogus, que vivem nas matas. Eles adquirem o vírus ao picarem animais, sobretudo macacos. Já a febre amarela urbana é transmitida pelo aedes aegypti, o mesmo mosquito da dengue que adquire o vírus ao picar seres humanos.

Macarronese light Pif Paf Ingredientes: • 500 g de macarrão fusili (parafuso), cozido conforme instruções do fabricante. • 1 frango pacote de desfiado Pif Paf (500g) temperado a gosto. • 1 xícara (chá) de uvas passas pretas sem semente. • 1 maço de brócolis cozido. • 1 vidro (300g) de palmito fatiado. • 1/4 xícara de chá de cebola picada. • 1/4 xícara de chá de azeite. • 1/2 xícara de chá de cheiro verde picado. • 1 caixa de creme de leite. • 1/2 xícara de chá de maionese light. • 3 colheres sopa de suco de limão e sal a gosto. Modo de preparo: Coloque os ingredientes em um recipiente misture bem e apure o sal. Tempo de preparo: 20 minutos Rendimento: 8 porções

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