MIGUEL TEIXEIRA / Ano: 1 / Mês: 1 / Edição número: 2 / Info: aultimapalavra@hotmail.com
NÚMERO 2: “OLARÁPIO”
02-12-2014
A ÚLTIMA PALAVRA “OLARÁPIO”
Quem é mais corrupto? Aquele que enriquece com o produto roubado a outro, ou aquele que sabe do roubo e, sem enriquecer, apoia o ladrão? Não é difícil a resposta, embora suscite diferentes opiniões. Incontestável é qual dos dois sujeitos é mais burro! Correlacionando estas premissas com o futebol português, encontramos facilmente uma
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verdade… indesmentível: os adeptos dos clubes tradicionalmente denominados “grandes” são burros! Gabam-se os adeptos do Porto de uma vitória gorda, de mão cheia, sobre o Rio Ave, na jornada 11 da 1ª Liga 2014-2015. “Vitória justíssima” clamam os ditos adeptos. Qualquer resultado tão expressivo só pode denunciar uma vitória justa, mas o problema nesta equação (começa aqui a burrice dos adeptos do clube “grande”) é que o mérito não é da equipa do Porto, que de facto competiu no jogo! Tivesse o jogo sido disputado pelas duas equipas (Porto e Rio Ave) e o resultado teria sido bem mais equilibrado e de vencedor impossível de prognosticar. Identificado o roubo (o resultado), o burro (o adepto do “grande”) e o lesado (Rio Ave), falta aqui referir o ladrão / corrupto: o árbitro - Olegário Benquerença, o larápio. Sem a fortíssima contribuição do árbitro, teria o Porto ganho por 5 – 0? Não se sabe. Sem a fortíssima contribuição do árbitro, teria o Rio Ave ganho o jogo, ou sequer empatado? Não se sabe. A fortíssima contribuição do árbitro foi:
Ignorar 4 agressões perpetradas por jogadores do Porto, em diferentes momentos do jogo, sendo que cada uma delas teria como consequência lógica a expulsão do respetivo agressor, o que influenciaria o jogo;
Ignorar a falta clara de Jackson Martinez (Porto) sobre Marcelo (Rio Ave) ficando este impedido de jogar a bola que por si estava controlada, originando o 1º golo do jogo e adulterando a verdade desportiva (se a falta fosse marcada, não seria marcado golo);
Ignorar duas faltas claríssimas de jogadores do Porto dentro da sua grande-área (não são lances duvidosos, de interpretação “larga” ou de visibilidade reduzida), e consequentemente, não assinalar as respetivas grandes-penalidades;
“OLARÁPIO”
A ÚLTIMA PALAVRA
Aplicar uma dualidade de critérios gritante sempre em benefício do Porto, seja no que diz respeito ao assinalar de faltas, amostragem de cartões amarelos, repreensões verbais, marcação de foras-de-jogo, etc (o exemplo claro é o ar arrogante e de desprezo com que se dirigia aos jogadores do Rio Ave, contrapondo com o sorriso amigável e paternalista com que brindava os portistas).
As imagens do jogo são prova mais do que suficiente de que os erros atrás relatados por parte do árbitro são fruto de ações conseguidas de corrupção! É bem visível em todos os lances referidos que o árbitro viu o que se passou em cada um deles e não ajuizou da forma correta apenas e só porque não quis! Olegário viu o pontapé de Brahimi em Marcelo! Olegário viu a quinagem de pitons que Alex Sandro deixou no pé de Ukra! Olegário viu a “tesoura por trás” de Casemiro a Esmael e a “peitada” do mesmo artista em Prince! Olegário viu as faltas na área do Porto: primeiro Danilo a entrar “de carrinho por trás” sobre Marvin, e logo de seguida o remate de voleibol de Herrera! Olegário viu a falta de Jackson sobre Marcelo antes do primeiro golo, incrivelmente deu a lei da vantagem, sabe-se lá em relação a quê! ! !
OLEGÁRIO VIU TUDO!
Posto isto, considero que a figura do jogo foi mesmo o árbitro, as suas ações foram mais decisivas para o resultado final do que as trazidas a jogo por Porto e Rio Ave. O mal maior de tudo isto (afinal é só um jogo, são só 3 pontos) é a face visível da corrupção desportiva que passa continuadamente impune em Portugal. Quais serão as verdadeiras intenções do árbitro para errar propositadamente assim tanto? Quem serão os mandatários de toda esta farsa? O Porto? A Liga de Clubes? Ambos? Certo é que os jogadores do Porto já sabiam previamente que o trabalho do árbitro seria sempre em seu favor, de outra forma não teriam o comportamento antidesportivo que tiveram (agredindo de livre vontade, jogando voleibol para impedir golos do Rio Ave, etc, etc). Assim, é certo que o Porto, se não é o mandatário deste ato corrupto, é conivente com o mesmo, aproveitando-se para ganhar mais… 3 pontos.
“OLARÁPIO”
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A ÚLTIMA PALAVRA Ainda assim, a última palavra vai (mais uma vez) para a Liga de Clubes que continua a permitir o desvirtuar da verdade desportiva semana após semana. Este jogo não deveria ser repetido? Este árbitro não deveria ser imediatamente impedido de voltar a arbitrar? Estes atos corruptos (as imagens são prova mais do que suficiente) não deveriam ser investigados pela Polícia Judiciária? O resultado é justo? Para o larápio foi mais um dia ganho, e os adeptos “burros”
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festejaram mais uma “vitória”…
“OLARÁPIO”