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Níveis de Vitamina D em Crianças e Adolescentes com Transtorno do Espectro Autista que Possuem Alergias ou Intolerâncias Alimentares
Vitamin D Levels in Children and Adolescents with Autism Spectrum Disorder Who Have Food Allergies or Intolerances
pediatria
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RESUMO: Introdução: a seletividade alimentar, a sensibilidade sensorial e o baixo repertório de alimentos presentes na dieta de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) diminuem a aceitação alimentar. O objetivo desta pesquisa foi verificar os níveis de Vitamina D em crianças e adolescentes com TEA que possuem sinais ou sintomas e/ou o diagnóstico de alergia ou intolerância alimentar. Métodos: foram obtidos dados sociodemográficos e clínicos (sexo, idade, grau de autismo, frequência de exposição solar, status da Vitamina D e sinais e sintomas de alergias e intolerâncias alimentares). Resultados: a maior prevalência foram meninos e grau de autismo moderado. Observou-se deficiência de vitamina D no exame laboratorial na maioria dos participantes, podendo estar relacionado a disbiose intestinal, falta de exposição solar e a inexistência da suplementação quando necessário. Conclusão: pessoas com TEA tem tendência a ter um déficit de nutrientes, principalmente a Vitamina D.
ABSTRACT: Introduction: food selectivity, sensory sensitivity and limited food repertoire present in the diet of people with Autistic Spectrum Disorder (ASD) reduce the food acceptance. The aim of this research was to verify the levels of Vitamin D in children and adolescents with ASD who have signs or symptoms and/or has been diagnosed with food allergy or intolerance. Methods: sociodemographic data (sex, age, degree of autism, frequency of sun exposure, vitamin D status and signs or symptoms of food allergies and intolerances) were obtained. Results: most autistic children were boys and the highest prevalence of autism was moderate. It was observed a deficiency in the laboratory exam of vitamin D in most participants, which may be related to intestinal dysbiosis, lack of sun exposure and the lack of supplementation when necessary. Conclusion: people with ASD tend to have a deficit of nutrients, especially Vitamin D.
................. Introdução ..................
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma alteração no desenvolvimento neurológico que pode causar dificuldade na comunicação, relações sociais e o aparecimento de padrões restritos e repetitivos de comportamento e/ou interesses (SBP, 2019). O TEA pode começar na infância e tem tendência de continuar na adolescência e fase adulta. Estima-se que 1 em cada 160 crianças tem transtorno do espectro autista (OPAS, 2017). O TEA não tem cura conhecida, mas é importante a identificação e intervenção precoce, visando a maximização da qualidade
de vida das crianças (ELDER, 2008). A seletividade alimentar, a sensibilidade sensorial e o baixo repertório de alimentos presentes na dieta diminuem a aceitação alimentar, sendo relatos muito frequentes pelos responsáveis de crianças com TEA. Isso pode levar a vulnerabilidade de nutrientes, pois apresentam um padrão alimentar muito restrito (RANJAN, 2015; ANTONIUK; FERREIRA; PEREIRA, 2016). Assim, é possível observar que há risco de déficit de nutrientes, como a hipovitaminose D (MESQUITA et al., 2014). Essa deficiência pode levar ao atraso do crescimento e desenvolvimento motor, irritabilidade e alterações no paratormônio (REGINA, 2016). A Vitamina D pode melhorar os sintomas do autismo por meio de sua ação anti-inflamatória e de regulação da glutationa, um eliminador de subprodutos oxidativos, além de influenciar no sistema imune, que tem grande relação com o autismo. (JIA, 2004). Outra característica das pessoas com TEA é a propensão a desordens gastrointestinais, que pode acontecer pela produção reduzida de enzimas presentes nos processos digestivos, inflamações da parede intestinal e a permeabilidade intestinal alterada, agravando os sintomas do TEA (GONZÁLEZ, 2010). A prevalência de reações alérgicas e autoimunes em TEA tem sido elevada (ELDER, 2008). Essas complicações alimentares podem gerar consequências para a saúde, como o consumo inadequado de energia, desnutrição, ganho de peso e outros problemas (SHARP et al., 2014).
O objetivo deste trabalho foi verificar os níveis de Vitamina D em crianças e adolescentes autistas que possuem sinais e sintomas e/ou o diagnóstico de alergia ou intolerância alimentar.
Trata-se de uma pesquisa da área de Ciências da Saúde, transversal, realizado on-line, de abordagem quantitativa, caráter descritivo a respeito dos níveis de Vitamina D em crianças e adolescentes com TEA que possuem alergias ou intolerâncias alimentares. O trabalho foi desenvolvido através de formulário on-line aplicado com os pais e/ou responsáveis pelas crianças e adolescentes que frequentam a Associação de
................ Metodologia....................
Amigos do Autista de Blumenau/SC e região. Foram adotados no estudo os seguintes critérios de inclusão: pais ou responsáveis de crianças de 0 a 9 anos e adolescentes de 10 a 18 anos de ambos os sexos com TEA; aqueles que possuíam o exame bioquímico da Vitamina D nos últimos 12 meses anteriores a coleta de dados e com sinais e sintomas de alergias ou intolerâncias alimentares ou já diagnosticadas através de exames específicos.
A amostra foi selecionada através dos dados do contato de telefone celular do aplicativo WhatsApp® fornecidos pela responsável da Associação de Amigos do Autista de Blumenau/SC e região. Foi encaminhado online via WhatsApp® um formulário no Google Forms® com perguntas abertas e fechadas, sobre os dados sociodemográficos, como idade (anos), sexo e grau do autismo, e dados clínicos, como frequência de exposição solar, status da Vitamina D e sinais e sintomas de alergias e intolerâncias alimentares. O status da Vitamina D foi avaliado através do exame 25-hidroxi-vitamina D (25-OH). Os pais/responsáveis foram orientados a descrever o exame mais recente, do qual foi obtido a informação. O valor foi avaliado em adequado (30 ng/mL (75 nmol/L)), insuficiência (20 e 29 ng/mL (50 e 74 nmol/L)) e deficiência (abaixo de 20 ng/ mL (50 nmol/L)), conforme os pontos de corte estabelecidos por MAEDA et al. (2017). Os dados foram organizados em tabelas de frequências, médias, desvios-padrão, porcentagens e estimativas com intervalo de 95% de confiança. A análise estatística foi realizada no software Jamovi® e para a comparação dos dados, foi utilizado o teste Mann-Whitney, considerado útil na análise de dados não paramétricos com amostra pareada. Em todos os testes foram consideradas estimativas de significância se p < 0,05. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética de Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Regional de Blumenau por meio do parecer número 3.851.426.
Foram analisados 35 formulários aplicados aos pais e/ou responsáveis de forma online, e observou-se que a maior prevalência de crianças e adolescentes com TEA foi do sexo masculino (74,29%), totalizando 26 das crian-
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ças estudadas. A idade das crianças e adolescentes que os pais ou responsáveis responderam o formulário ficou entre 3 e 14 anos, sendo a idade média de ±6,83. Nota-se que o grau de autismo dessas crianças tem maior percentual para grau moderado (48,6%), como apresentado na tabela 1.
Em relação ao exame da Vitamina D, do total dos que participaram, apenas 8 (22,86%) possuíam o exame da vitamina D nos últimos 12 meses anteriores a pesquisa ser respondida. A tabela 2 mostra a adequação do exame da vitamina D verificado nas crianças e adolescentes, o tempo de exposição solar, se a pele queima e bronzeia com facilidade e se faz uso de filtro solar (Tabela 2). Na tabela 3, é analisado em relação ao uso de suplementos e a forma de suplementação da vitamina D, percebe-se a não suplementação desta vitamina como maior prevalência e entre os alimentos fontes o uso da gema de ovo com maior indicação de consumo. Para investigar sobre alergias ou intolerâncias alimentares presentes nessas crianças, foi preenchido uma lista de alimentos onde os pais e/ou responsáveis poderiam assinalar mais de uma opção, e o alimento mais assinalado foi o leite, com n=6 (17,1%), seguido de ovo e peixe n=2 (5,7%). Para os alimentos soja, amendoim, milho e corantes, o resultado foi n=1 (2,9%). Não foram assinalados os alimentos trigo, marisco e carne de porco. As reações as alergias e intolerâncias alimentares mais citadas foram n= 5 (14,3%) com manchas na pele e diarreia, seguido de n=2 (2,9%) inchaço na boca, coceiras nos olhos, coceiras na pele, vômito, enjoo, “dor de barriga” e constipação. Além disso, tosse com n=1 (2,9%), e não foram assinadas as opções “crise de espirro”, obstrução nasal, falta de ar e fezes com sangue. Não tiveram reações n=27 (77,1%). Foi avaliado se essa reação foi quando a criança ou adolescente ingeriu o alimento pela primeira vez, responderam n= 4 (11,4%) que sim, n= 15 (42,9%) que não e n=16 (45,7%) não souberam responder. Além disso, foi perguntado se a criança ou o adolescente teve essa mesma reação quando ingeriu esse alimento novamente, e n= 8 (22%) responderam que sim, n=10 (28,6%) não e não souberam responder n= 17 (48,6%). Sendo um dos objetivos do trabalho relacionar os níveis séricos de vitamina D com as alergias ou intolerâncias alimentares, foi realizada a comparação dos referidos dados e distribuídos na Tabela 4. .................. Discussão .....................
O TEA é quatro vezes mais frequente no sexo masculino (APA, 2014), e em comparação ao sexo feminino, tem a relação de 4:1 (CHRISTENSEN, 2018). As condições clínicas e os comportamentos variam do grau de autismo apresentado. No grau mais leve, eles estabelecem espontaneamente contatos sociais, de forma particular. No grau mais severo, um isolamento social total da criança (GIKOVATE, 2009). Estudo avaliou os níveis da Vitamina D em crianças com e sem TEA com idade de 3 a 8 anos e verificou que o valor foi significante muito mais baixo em comparação a crianças saudáveis (BENER et al., 2017). Outro estudo verificou que a deficiência de vitamina D desempenha um papel importante no risco e no progresso do TEA, onde crianças autistas foram suplementadas com algumas vitaminas, incluindo a D em um período de três meses, demonstrando uma melhora no sono e problemas gastrointestinais (FENG et al., 2017). Mostafa et al. (2019) analisou as diferenças entre crianças autistas e o grupo controle, expondo-as ao sol em um mesmo período. O resultado encontrado foi que crianças autistas apresentaram o status da vitamina D menor em relação ao controle, onde uma possível explicação seria que estas possuem uma menor produção endógena da vitamina em virtude de polimorfismos genéticos. Galiatsatos et al. (2009) verificou melhorias gastrointestinais e comportamentais em autistas que não fazem o consumo de caseína, a proteína encontrada no leite. As alergias e intolerâncias alimentares causam inflamação na mucosa intestinal, aumentando a absorção de peptídeos pouco hidrolisados, como a caseína e o glúten que, atravessando a barreira hematoencefálica, atuam com efeito analgésico. A intervenção baseada na dieta isenta de glúten e caseína é com base na hipótese de que alguns sintomas do autismo podem ser devido a presença de altos níveis de opioides na região do Sistema Nervoso Central (SNC) (WAKEFIELD, 2002). Os opioides promovem ações afetando os lobos temporais e causando dificuldades na fala e na integração da audição, redução das células nervosas do SNC e inibição de alguns neurotransmissores (MARQUES, 2013). No presente estudo, não houve significância estatística entre crianças e adolescentes com TEA em relação aos níveis séricos de Vitamina D com as alergias ou intolerâncias alimentares, porém, uma hipótese da relação da
Tabela 1 - Dados Descritivos das Variáveis Categóricas.
Variáveis Frequência (n) % Sexo
Feminino 9 25,7 masculino 26 74,2
Faixa Etária
3 a 6 anos 21 60 7 a 10 anos 10 28,5 11 a 14 anos 4 11,4
Grau de autismo
Nível 1 – leve 14 40 Nível 2 – moderado 17 48,6 Nível 3 - grave 4 11,4
Cor da pele
Vitamina D com alergias ou intolerâncias alimentares é que o intestino é composto por células do sistema imunológico (SI), e sabe-se da importância da Vitamina D para o SI. Ela atua através de regulação e diferenciação de células como linfócitos, macrófagos e células natural killer, e interferem na produção de citocinas in vivo e in vitro (MARQUES, 2010). A disbiose e comorbidades gastrointestinais também são frequentemente relatadas no TEA. O eixo cérebro-intestino sugere que existe uma forma de comunicação entre a microbiota e o cérebro implícito a algumas deficiências neurológicas (IGLESIAS-VÁZQUEZ, 2020).
Em confirmação com alguns dos sintomas apresentados pelas crianças e adolescentes deste estudo, González et al. (2010) verificaram que autistas apresentam sintomas gastrointestinais como dor abdominal, diarreia, flatulência, vômitos, regurgitação, irritabilidade, constipação, entre outros. Acredita-se que a forma ativa da Vitamina D tem potencial para atuar na diminuição da inflamação e no aumento da produção de efeitos protetores imunológicos, sendo a alergia uma reação adversa e exagerada a algum alimento, envolvendo mecanismos imunológicos (ANDERSON et al., 2012).
Tabela 2 - Níveis de Vitamina D e demais informações a respeito da exposição solar de crianças e adolescentes.
Variáveis Frequência (n) %
Classificação
Adequado Insuficiência Deficiência 2 25 4 50 2 25
Tempo exposição solar
Menos de 30 minutos por dia 13 37,1 30 minutos por dia 8 22,9 1 hora por dia 8 22,9 2 horas por dia 2 5,7 Mais de 2 horas por dia 4 11,4
Pele queima com facilidade?
Sim 12 34,3 Não Não sei responder
Pele bronzeia facilmente?
Sim 18 51,4 5 14,3
24 68,6
Não Não sei responder
Uso de filtro solar
8 22,9 3 8,6
1 vez por semana 6 17,14 2 vezes por semana 3 8,57 3 vezes por semana 2 5,72 4 ou mais vezes por semana 7 20 Não aplica 17 48,57 N= número de crianças e adolescentes
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Tabela 3 - Uso de suplementos, forma da suplementação e consumo de alimentos fontes de vitamina D de crianças e adolescentes. Blumenau/SC, 2020.
Variáveis Frequência (n) % Suplementação
Vitamina D 6 17,1 Cálcio com Vitamina D 1 2,9 Ômega 3 1 2,9 Não suplementa 27 77,1
Forma de suplementação
Alimentos fonte de Vitamina D
Gema de ovo 24 68,6 Atum 1 2,9 Fígado 2 5,7 Óleo de fígado de peixe 1 2,9 Salmão 3 8,6 Nenhum 9 N= número de crianças e adolescentes 25,7
............... Conclusão ....................... Sobre os autores
Susane Fanton - Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Ciências Cardiovasculares da Universidade Federal Fluminense (UFF) – Niterói/RJ. Beatriz Germer Baptista -Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas da Universidade Federal Fluminense (UFF) – Niterói/RJ. Profa. Anamaria Araújo da Silva - Mestre em Saúde e Gestão do Trabalho pela Universidade do Vale do Itajaí – Itajaí/SC. Docente do Curso de Nutrição da Universidade Regional de Blumenau – Blumenau/SC.
A maioria das crianças e adolescentes com TEA que participaram do presente estudo, apresentaram deficiência no nível de Vitamina D. Esse fato pode ser pela falta de exposição solar, a baixa ingestão de alimentos fontes de Vitamina D, inexistência da suplementação, disbiose e comorbidades gastrointestinais. Os principais alvos da Vitamina D são o intestino e os rins, e se o intestino não está funcionando da maneira adequada, pode haver menor absorção da vitamina. Além disso, no presente estudo, poucas crianças e adolescentes apresentaram alergias ou intolerâncias alimentares, porém com base na literatura científica, sabe-se que as alergias e intolerâncias alimentares são frequentes no TEA, e dependendo do caso, uma dieta isenta de glúten e caseína podem trazer benefícios, pois alguns sintomas do autismo podem acontecer por causa da presença de opioides na região SNC. Ainda, não foi observado nenhuma diferença estatística entre a população estudada em relação aos níveis séricos de Vitamina D com as alergias e intolerâncias alimentares, porém sabe-se da importância dessa vitamina para prevenção e/ou combate as alergias ou intolerâncias. Mais estudos com um maior número de exames de vitamina D de crianças e adolescentes com TEA precisam serem realizados com esta população, para investigar a correlação com as alergias e intolerâncias alimentares presentes nessa população.
PALAVRAS-CHAVE: Transtorno do Espectro Autista. Vitamina D. Hipersensibilidade Alimentar. KEYWORDS: Autistic Spectrum Disorder. Vitamin D. Food Hypersensitivity.
RECEBIDO: 1/6/21 – APROVADO: 28/7/21
REFERÊNCIAS
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