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Dieta Dash e Controle da Hipertensão Arte rial: Uma Revisão de Literatura
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RESUMO: A hipertensão arterial é condição patológica que apresenta elevada prevalência e taxas de controle reduzidas. Abordagens dietéticas tem assumido grande importância entre as opções de tratamentos não farmacológicos para controle da doença e, a dieta DASH (Dietary Approach to Stop Hypertension) tem se mostrado uma alternativa promissora nesta terapêutica. O objetivo do trabalho foi estudar os efeitos da adesão à dieta DASH no tratamento da hipertensão arterial. Realizou-se uma revisão integrativa a partir da seguinte pergunta norteadora: Qual o efeito da adesão à dieta DASH no tratamento da hipertensão arterial? A pesquisa foi conduzida nas bases de dados LILACS, Web of Science, Scopus e PubMed, utilizando para a busca os descritores: epidemiology, hypertension, DASH diet, patient compliance e public health. Hábitos alimentares caracterizados pelo elevado consumo de alimentos refinados, ricos em gordura saturada, sal e baixo teor de frutas e hortaliças, eleva o risco para o surgimento da hipertensão. Logo para o adequado controle da doença, é necessário a adesão à uma abordagem dietética que interrompa a elevação dos níveis pressóricos, como o controle dos seus fatores de risco, como os dietéticos. Assim a dieta DASH constitui-se em como prática de autocuidado e da promoção dessa intervenção de forma precoce, além da necessidade do apoio ao não abandono das recomendações dietéticas. ABSTRACT: Arterial hypertension is a pathological condition that has a high prevalence and reduced control rates. Dietary approaches have assumed great importance among non-pharmacological treatment options to control the disease and the DASH diet (Dietary Approach to Stop Hypertension) has shown to be a promising alternative in this therapy. The objective of this work was to study the effects of adherence to the DASH diet in the treatment of arterial hypertension. An integrative review was carried out based on the following guiding question: What is the effect of adherence to the DASH diet in the treatment of arterial hypertension? The research was conducted in the LILACS, Web of Science, Scopus and PubMed databases, using the following descriptors: epidemiology, hypertension, DASH diet, patient compliance and public health. Eating habits characterized by high consumption of refined foods, rich in saturated fat, salt and low in fruits and vegetables, increase the risk for the onset of hypertension. Therefore, for the adequate control of the disease, it is necessary to adhere to a dietary approach that interrupts the increase in blood pressure levels, such as the control of its risk factors, such as dietary ones. Thus, the DASH diet is constituted as a practice of self-care and the promotion of this intervention in an early way, in addition to the need to support the non-abandonment of dietary recommendations.
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As doenças crônicas não transmissíveis são responsáveis por cerca de 63% das causas de morte da população global, das quais destaca-se a hipertensão arterial (HÁ), condição patológica que afeta o sistema circulatório de forma mais predominante. Além disso, a HA está ocasionalmente relacionada com o desenvolvimento de distúrbios metabólicos, elevando o risco de desenvolvimento de outras patologias, como as doenças cardiovasculares fatais ou não fatais. Com isso, aumenta-se a utilização do sistema de saúde e dos gastos associados, gerando impacto na economia mundial (MALTA et al., 2017). Esse grupo de doenças apresenta caráter multifatorial e de longa duração, além de estar ligado ao desenvolvimento de graves complicações. Assim, as orientações aos pacientes incluem mudanças no estilo de vida, prática regular de atividade física, exclusão do uso de tabaco e álcool e controle do peso corporal. Ademais, o cuidado às doenças crônicas não transmissíveis está intimamente relacionado à aderência de hábitos alimentares saudáveis através de alterações relacionadas ao consumo e prática alimentar, incluindo a diminuição do consumo de sódio, açúcares e gorduras saturadas (CEMBRANEL et al., 2017).
No referente às opções de tratamentos não farmacológicos para o controle da HA, as modificações dietéticas, como as propostas pela dieta DASH- Dietary Approaches to Stop Hypertension, que significa Métodos para Combater a Hipertensão, podem promover melhoria quanto à condição de saúde dos pacientes hipertensos, uma vez que está correlacionada ao controle dos níveis pressóricos e à diminuição da hipertensão arterial. A dieta DASH é rica em determinados alimentos que conferem efeitos sinérgicos por meio dos nutrientes disponíveis em sua composição, como fibra alimentar, cálcio, potássio e magnésio, configurando uma melhora no quadro da doença (SONG; KIM; KIM, 2018). Assim, com o reconhecimento da dieta DASH como uma alternativa de tratamento não medicamentoso da HA, patologia caracterizada como problema de saúde pública que afeta a qualidade de vida da população portadora, o presente estudo teve como objetivo estudar os efeitos da adesão à dieta DASH no tratamento da hipertensão arterial. O estudo consiste em uma revisão integrativa, abordagem metodológica que permite a determinação do conhecimento atual a partir de uma temática específica e proporciona a inserção da assistência embasada em evidências científicas na prática, promovendo o impacto da pesquisa no âmbito profissional. Assim, as fases que fazem parte do processo da elaboração da revisão integrativa foram: elaboração da pergunta norteadora, busca ou amostragem na literatura, coleta de dados, análise crítica dos estudos incluídos e discussão dos resultados (SOUZA; SILVA; CARVALHO, 2010). questão norteadora elaborada para esta revisão foi: “Qual o efeito da adesão à dieta DASH no tratamento da hipertensão arterial?”. A partir disso, foram identificados os seguintes descritores por meio da plataforma DeCS (Descritores em Ciências da Saúde): epidemiology, hypertension, DASH diet, patient compliance e public health, os quais foram correlacionados através da utilização do “AND”, caracterizado como um descritor booleano. A busca dos artigos foi realizada nas bases de dados LILACS, Web of Science, Scopus e PubMed. Foram incluídos na pesquisa artigos originais, nas línguas inglesa, portuguesa e espanhola, publicados no período de 2016 a 2021, disponibilizados na íntegra e que abordassem a temática em questão e, foram excluídos artigos que atendessem os supracitados critérios de inclusão e os que estivessem em duplicidade nas bases de dados pesquisadas.
Com a busca realizada, incialmente foram encontrados 309 artigos, sendo que o maior número de trabalhos encontrados se refere aos termos “Epidemiology and Hypertension and DASH diet”, totalizando 113 estudos. É possível observar, que ao fazer o refinamento da busca científica, utilizando a associação das palavras-chave: epidemiology, hypertension, DASH diet, patient compliance e public health, um total de apenas 2 artigos foram verificados na PubMed. Além disso, foram obtidos os seguintes números de trabalhos nas bases de dados consecutivas: 5 na LILACS, 57 na Web of Science, 170 na Scopus e 77 na
PubMed. Inicialmente, 309 artigos foram identificados nas bases de dados pesquisadas, obtendo-se um número de 32 estudos posteriormente à aplicação dos critérios de inclusão e de exclusão, dos quais foram selecionados 7 artigos ao final do processo, sendo estes submetidos à leitura completa (Figura 1).
Caracterizada como a doença crônica mais comum na população global, afetando mais de 1 bilhão de pessoas e, estima-se que até 2025 a prevalência da HA aumente em torno de 15 a 20% (CHERFAN et al., 2019). Em 2000, cerca de 973 milhões de adultos eram hipertensos, dos quais dois terços faziam parte dos países desenvolvidos. Ademais, a HA é o principal fator determinante relacionado ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, que ocasionam a ampliação das taxas de morbidade e mortalidade em indivíduos nestes países (KUCHARSKA et al., 2018). Dois a cada cinco adultos apresentam níveis pressóricos elevados e mais da metade das mortes por doenças cardiovasculares em pessoas hipertensas associam-se às complicações dessa enfermidade. A HA está associada à ocorrência por ano de mais de 10 milhões de mortes e, também pode aumentar o risco para o surgimento de outras patologias, como insuficiência renal e acidente vascular cerebral (CHACKO; JEEMON, 2020). Embora os modos pelos quais a hipertensão primária se desenvolve não sejam totalmente entendidos, estão associados a uma combinação de fatores, como predisposição genética e aspectos ambientais e, o aumento do número de casos existentes da doença em todo o mundo tem correlação com envelhecimento populacional, além de fatores de risco comportamentais, relacionados aos hábitos de vida da população (CHERFAN et al., 2019). Além disso, a HA também pode ocorrer em razão secundária à presença de outras doenças no organismo, como distúrbios endócrinos, estenose da artéria renal ou feocromocitoma (MAHDAVI et al., 2017). O risco para o surgimento de HA pode ser alterado com modificações no modo de vida das pessoas. Então, mudanças no estilo de vida estão entre recomendações incluídas tanto para a prevenção quanto para o controle da doença. Dentre os fatores de risco modificáveis está o
Figura 1: Fluxograma do processo da busca dos artigos. Picos, Piauí, Brasil, 2021.
Jurachek et al. (2017) Comparar os efeitos de sódio baixo e alto, dieta DASH e dieta controle e ambos (baixo sódio-DASH e alto sódio-controle) na pressão arterial sistólica pela pressão arterial basal. Na dieta controle, a redução do sódio foi associada às médias de pressão arterial sistólica de -3,20, -8,56, -8,99 e -7,04 mmHg entre a respectiva pressão arterial sistólica basal (<130, 130 a 139, 140 a 149, e ≥150 mm Hg). No alto teor de sódio, consumir a DASH em comparação com a dieta controle as médias de pressão arterial sistólica de -4,5, -4,3, -4,7 e -10,6 mmHg, respectivamente. Ao combinar os efeitos da dieta com baixo teor de sódio-DASH e a dieta com alto teor de sódio sobre a pressão arterial sistólica foram -5,3, -7,5, -9,7 e -20,8 mmHg, respectivamente. A combinação de ingestão reduzida de sódio e dieta DASH reduziu a pressão arterial sistólica em toda a faixa de hipertensão, com reduções progressivamente maiores em níveis mais elevados da pressão arterial sistólica basal.
Maddck et al. (2018) Identificar barreiras percebidas para seguir recomendações dietéticas em pacientes hipertensos em Zanjan, Iran. A análise fatorial exploratória extraiu 6 fatores interpretáveis com autovalor. Em ordem de importância eram barreiras sociais e ambientais, encontro social, conformidade com a dieta recomendada e preferência de outros membros da família, palatabilidade da dieta recomendada, estátuas emocionais e fatores psicológicos e custo. No aconselhamento nutricional, considerar as barreiras para seguir a dieta recomendada pode ser eficaz à adesão da dieta em pacientes hipertensos.
Song, Kim e Kim (2018)
Cherfan et al. (2019) Identificar associações de padrões dietéticos com o risco de hipertensão incidente em adultos coreanos e examinar diferenças de gênero nas associações. Avaliar a extensão quantitativa em que os fatores de estilo de vida modificáveis são determinantes da hipertensão para avaliar a magnitude do potencial da prevenção primária. Mulheres no tercil mais alto do padrão de consumo de grãos inteiros e leguminosas pontuações importantes um menor risco de hipertensão incidente em comparação com aqueles no tercil inferior. Outros padrões dietéticos não foram associados com hipertensão em homens ou mulheres. Uma dieta rica em grãos inteiros e leguminosas é inversamente associada ao risco de hipertensão em mulheres coreanas, sugerindo uma diferença de gênero na associação entre dieta e hipertensão.
Dos participantes com hipertensão, 8,2, 33,0, 44,3 e 14,5% exibiram 0, 1, 2 ou pelo menos 3 comportamentos não saudáveis, respectivamente. Em ambos os sexos, a prevalência de hipertensão aumentou com baixa/média adesão à dieta em comparação com alta, em sobrepeso/obesidade em comparação ao IMC normal, com consumo pesado de álcool em comparação com moderado ou nunca e com atividade física sedentária nível comparado a alto apenas em mulheres. O estilo de vida não saudável individual e combinado foram fortemente associados com maior chance de hipertensão.
Chacko e Jeemon (2020) Avaliar as práticas de autocuidado com hipertensão e seu impacto na pressão arterial controle entre adultos com hipertensão em Kerala, Índia. Mais da metade (54%) dos participantes eram aderentes a medicamentos anti-hipertensivos. No entanto, a taxa de adesão foi muito menor para a dieta DASH (12,8%), nível recomendado de atividade física (24%) e controle de peso (11,4%). Dentre as atividades de autocuidado, a adesão medicamentosa, dieta DASH e status de não fumante foram associadas ao controle da pressão arterial. Além disso, um bom apoio familiar para autocuidado foi associado ao melhor controle da pressão arterial. O apoio familiar e a adesão às atividades de autocuidado estão associados ao controle da pressão arterial, gerando impacto significativo na saúde pública.
Kucharska et al. (2018) Avaliar o impacto da intervenção nutricional individualizada com base na dieta DASH no estado nutricional, pressão arterial e parâmetros bioquímicos de pacientes obesos/ com sobrepeso com hipertensão arterial primária. Nos indivíduos do grupo de intervenção com a dieta DASH foi observada uma diminuição significativa na massa corporal, pressão arterial sistólica e diastólica, teor de gordura corporal, glicemia de jejum, insulina e as concentrações de leptina em comparação ao grupo controle. A intervenção dietética DASH oferece benefícios significativos para pacientes com sobrepeso/obesidade com hipertensão.
consumo excessivo de álcool, o sedentarismo, sobrepeso ou obesidade e práticas dietéticas inadequadas, os quais aumentam as chances de desenvolver a HA (CHERFAN et al., 2019). Com relação aos fatores dietéticos, a dieta mostra-se como um fator diretamente associado ao desenvolvimento da hipertensão. Dessa forma, uma dieta rica em alimentos refinados, com alto teor de gordura e carnes vermelhas ou processadas, eleva o risco para o surgimento da doença (SONG; KIM; KIM, 2018). Assim, modificações no plano dietético das pessoas hipertensas são necessárias na grande maioria dos casos e devem fazer parte da terapia da HA, mesmo com a presença de intervenções farmacológicas, objetivando reduzir a morbidade e a mortalidade por consequência de desfechos cardiovasculares. Dentre essas modificações, a prescrição de uma dieta individualizada de acordo com os princípios utilizados na dieta DASH tem atuado como uma intervenção anti-hipertensiva eficaz, principalmente para pessoas com sobrepeso ou obesidade que apresentam pressão arterial acima do normal (KUCHARSKA et al., 2018). A criação da dieta DASH foi apoiada pelo National Heart Lung and Blood Institute dos EUA e, contou com a colaboração de vários pesquisadores para o planejamento de um tipo de intervenção alimentar para controle da HA, sendo publicado o resultado deste estudo inicial em 1995 SACKS; OBARZANEK; WINDHAUSER,1995). Esta pesquisa norte-americana, durou 8 semanas e, avaliou o efeito da dieta alimentar sobre a pressão arterial, onde as pessoas que aderiram à dieta DASH apresentaram maior redução dos níveis pressóricos (MADDOCK et al., 2018). No Brasil, a referida dieta foi mencionada pela primeira vez nas “IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial”, documento elaborado pelas Sociedade Brasilei-
ra de Cardiologia, Sociedade Brasileira de Hipertensão e Sociedade Brasileira de Nefrologia, em 2004 (SBC,2004). Porém, apenas versão atualizada da Diretriz, em 2006 (SBC,2006), houve efetiva recomendação da dieta DASH como parte do tratamento não farmacológico da HA (SBC et al,2010). Como o manejo da HA também inclui práticas de autocuidado, além do uso de medicamentos, é recomendada a adesão de uma abordagem dietética para controlar a hipertensão, pois além de controlar os níveis pressóricos, previne o surgimento de futuras complicações (CHACKO; JEEMON, 2020). A dieta DASH é um método dietético que visa introduzir frutas, vegetais, laticínios sem ou com pouca gordura, grãos integrais, nozes e legumes na alimentação dos indivíduos. Além disso, também busca incrementar nutrientes específicos que atuarão na melhora da doença, assim como reduzir o consumo de determinados alimentos que repercutem negativamente, trazendo benefícios quanto à sua adesão (RODRIGUES et al., 2020). A adesão à dieta DASH ocasiona efeitos positivos com relação aos níveis pressóricos, principalmente em hipertensos que apresentam pressão arterial elevada. Esses benefícios também são observados ao associar este padrão dietético com o consumo reduzido de sódio. Assim, a adesão à dieta DASH combinada com o baixo consumo de sódio, sobretudo em pacientes que possuem pressão arterial não controlada, é de grande relevância na terapêutica desses indivíduos (JURASCHEK et al., 2017). Além de ocasionar a redução da pressão arterial, a dieta DASH também confere efeito cardioprotetor e sua utilização, a longo prazo, contribui com a diminuição do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Outro ponto importante quanto à adesão prolongada desse padrão dietético é a observação da melhora da função vascular, que pode estar relacionada a mecanismos envolvendo inflamação e estresse oxidativo (MADDOCK et al., 2018). A não adesão às recomendações dietéticas está relacionada com maiores chances de ocorrência da hipertensão, caracterizando-se como um fator de risco comportamental (CHERFAN et al., 2019). Porém, existem algumas interferências associadas à não adesão à dieta DASH pelos pacientes que devem ser levadas em consideração. Dentre elas estão questões sociais e ambientais, por falta de tempo relacionado ao trabalho e família e as reuniões sociais, como viagens e festas. Ademais, a preferência dietética de outros familiares pode afetar o cumprimento das recomendações, assim como o estado emocional e fatores psicológicos e a palatabilidade, bem como o custo da dieta (MAHDAVI et al., 2017). Também é importante destacar que modelo econômico de saúde vigente, que prioriza o tratamento da doença e não a prevenção, constitui-se em grande empecilho para elevar o quantitativo de indivíduos que recebem intervenção visando mudanças no estilo de vida, com ênfase na alimentação adequada para o controle dos níveis pressóricos (STEINBERG; BENNETT; SVETKEY,2017).
........ Considerações Finais ..............
A prevalência da hipertensão arterial, que já demonstra altos índices atualmente, tem tendência de aumento crescente ao longo dos anos futuros, revelando-se como uma grande preocupação na saúde pública, tendo em vista os impactos negativos à sociedade em geral e acarretando prejuízos diversos às pessoas por ela acometidas. Dentre os fatores de risco modificáveis da doença, como os hábitos alimentares inadequados, as mudanças dietéticas para auxiliar no controle da hipertensão tem se mostrado uma opção não farmacológica de tratamento com eficácia comprovada. Nesse contexto, a utilização da dieta DASH tem se mostrado promissora, tanto no controle da hipertensão arterial quanto na prevenção de complicações relacionadas à doença. Logo a adesão à dieta DASH se faz de grande importância como prática de autocuidado e da promoção dessa intervenção de forma precoce, além da necessidade do apoio ao não abandono das recomendações dietéticas.
Sobre os autores
Profa. Dra.Regina Márcia Soares Cavalcante – Nutricionista. Especialista em Saúde Pública pela Universidade Federal do Piauí-UFPI. Mestre em Ciências e Saúde-PPCS/UFPI. Doutora em Alimentos e Nutrição-PPGAN/UFPI. Docente do Curso de Nutrição–UFPI/ CSHNB. Ligianara Veloso de Moura - Graduanda do Curso de Nutrição da UFPI – CSHNB
Dash Diet and Control of Arterial Hypertension: A Literature Review
PALAVRAS-CHAVE: Hipertensão arterial. Dieta DASH. Adesão do paciente. KEYWORDS: Arterial Hypertension. DASH diet. Patient adherence.
RECEBIDO: 30/3/22 – APROVADO: 20/4/22
REFERÊNCIAS
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CHACKO, S.; JEEMON, P. Role of family support and self-care practices in blood pressure control in individuals with hypertension: results from a cross-sectional study in Kollam District, Kerala. Wellcome Open Research, v. 5, n. 180, 2020.
CHERFAN, M. et al. Unhealthy behavior and risk of hypertension: the CONSTANCES population-based cohort. Journal of Hypertension, v. 37, n. 11, p. 2180-2189, 2019. JURASCHEK, S. P. et al. Effects of sodium reduction and the DASH diet in relation to baseline blood pressure. Journal of the American College of Cardiology, v. 70, n. 23, p. 2841-2848, 2017. KUCHARSKA, A. et al. The impact of individualised nutritional therapy according to DASH diet on blood pressure, body mass, and selected biochemical parameters in overweight/obese patients with primary arterial hypertension: a prospective randomised study. Kardiologia Polska, v. 76, n. 1, p. 158-165, 2018. MADDOCK, J. et al. Adherence to a Dietary Approaches to Stop Hypertension (DASH)-type diet over the life course and associated vascular function: a study based on the MRC 1946 British birth cohort. British Journal of Nutrition, v. 119, n. 5, p. 581-589, 2018. MAHDAVI, R. et al. Perceived barriers to following dietary recommendations in hypertensive patients. Journal of the American College of Nutrition, v. 36, n. 3, p. 193-199, 2017.
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