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Câncer de Mama e Linfedema: Papel do Ômega 3

Breast Cancer and Lymphedema: Role of Omega 3

RESUMO: O câncer é uma doença multifatorial, que envolve várias doenças distintas, dentre as quais se destaca o câncer de mama, por ser o que mais acomete as mulheres mundialmente. São fatores relacionados à maior incidência desse tipo de câncer: envelhecimento, má alimentação, excesso de peso, dentre outros. O linfedema é uma das complicações mais comuns do tratamento do câncer de mama pela mastectomia. Essa revisão bibliográfica narrativa visou verificar a indicação do uso de ácidos graxos ômega 3 na prevenção e assistência de pacientes com câncer de mama e linfedema. O estudo se baseou em 41 artigos (15 nacionais e 26 internacionais), divulgados no período de 2015 a 2020 nos bancos de dados Pubmed, Cochrane e Lilacs. Os resultados encontrados apontaram a alimentação saudável com ingestão adequada de ômega 3 pode favorecer a prevenção e o tratamento do câncer de mama. Contudo, ainda não há evidência científica sobre o uso para auxiliar no controle do linfedema.

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ABSTRACT: Cancer is a multifactorial disease, which involves several distinct diseases, among which breast cancer stands out, as it is the one that most affects women worldwide. Factors related to the higher incidence of this type of cancer are aging, poor diet, overweight, among others. Lymphedema is one of the most common complications of breast cancer treatment by mastectomy. This narrative literature review aimed to verify the indication of the use of omega 3 fatty acids in the prevention and care of patients with breast cancer and lymphedema. The study was based on 41 articles (15 national and 26 international), published from 2015 to 2020 in the Pubmed, Cochrane and Lilacs databases. The results found pointed out healthy eating with adequate omega 3 intake may favor the prevention and treatment of breast cancer. However, there is still no scientific evidence on the use to assist in lymphedema control.

................. Introdução ..................

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA, 2021), câncer é um nome genérico que envolve cerca de 100 doenças distintas, que possuem em comum o célere crescimento celular, com consequente desenvolvimento de tumores que podem se espalhar por outras regiões do corpo, rapidamente ou lentamente, dependendo de suas características individuais, podendo invadir tecidos e órgãos. Ele pode surgir em qualquer região do corpo (INCA, 2021). A Agência Internacional de Pesquisas sobre Câncer (IARC, 2021) apontou a ocorrência de 18,1

Câncer de Mama e Linfedema: Papel do Ômega 3 clínica

milhões de novos casos e 9,6 milhões de mortes causadas pelo câncer. Estimativas dizem que um a cada cinco homens e uma mulher a cada seis no mundo todo desenvolvem a doença (BRAY et al., 2018). No Brasil, em 2018 a incidência de câncer foi de 300.140 novos casos no sexo masculino e 282.450 no feminino (INCA, 2021). O câncer é a segunda principal causa de morte no mundo, sendo somente menos representativo do que as doenças cardiovasculares. Seu quadro epidemiológico, em 2010, onerou os custos em saúde pública em cerca de 1,16 trilhões dólares (OPAS/OMS, 2021; INCA, 2021). Os tipos de câncer de mama são: Carcinoma ductal in situ ou conhecido também como carcinoma intraductal; carcinoma invasivo (antigo carcinoma ductal invasivo) e carcinoma lobular invasivo, triplo negativo e o câncer de mama inflamatório, doença de Paget da mama, angiossarcoma e tumor de Phyllodes (INCA, 2021). São considerados como fatores de risco de desenvolvimento do câncer de mama: gênero, idade, histórico pessoal, fatores genéticos e hereditários, período que se inicia a menstruação, número de gestações, idade da menopausa (ALI, 2019) e terapias de reposição estrogênica a longo prazo (RODRIGUES; LATINI; CELLA, 2018). Atualmente, a realização do rastreamento mamográfico é a forma mais eficiente utilizada para a detecção prévia do câncer de mama. A mamografia é considerada padrão ouro para o rastreamento no Brasil, sendo recomendada sua realização regularmente para mulheres de 50 a 69 anos a cada 2 anos (AZEVEDO; RAMOS; GONÇALVES, 2019). O diagnóstico precoce do câncer de mama, conhecido por Down-Staging, é essencial para a redução do primeiro estágio de apresentação da doença. Contudo, todos os profissionais e pacientes devem estar informados sobre o assunto, não podendo faltar facilitação do serviço de saúde (INCA, 2021). Já o atraso entre o diagnóstico e tratamento pode comprometer as chances de cura e de tempo de sobrevida (PAIVA; CESSE, 2015). É preciso, garantir-se acesso a um serviço de saúde com equidade e integralidade e em momentos propícios (ARRUDA, 2020) e ações educativas e positivas feitas pelo governo brasileiro (ENDRIGO; TRALDI, 2017). Dentre os tratamentos para o câncer de mama destacam-se as mastectomias podendo ser realizada em ambos os sexos fazendo-se a retirada parcial ou total da mama (SILVA; ANJOS, 2017; VASCONCELLOS; SORMUNEN; CRAFTMAN, 2018). Atualmente, se realiza a cirurgia conservadora, que consiste em retirar somente parte do tecido sadio ao redor do tumor como margem de segurança. A escolha dessa técnica visa minimizar os efeitos da cirurgia na autoestima (especialmente das mulheres) e ter menor impacto negativo na vida dos indivíduos (INCA, 2021; SANTOS; SILVEIRA; NEVES, 2017). O linfedema, é uma manifestação clínica, que quando relacionado ao câncer é considerado uma doença crônica, consiste em um desequilíbrio entre a demanda linfática e a capacidade do sistema de drenar a linfa, caracterizando-se pelo acúmulo de líquido nos membros inferiores e superiores, desenvolvendo-se após alguns dias ou semanas da mastectomia (GUGELMIN; REGINA, 2018). As causas são: edema indolor, sensação de braços ou pernas pesadas, marcas na pele quando pressionadas, hiperqueratose, pele similar a casca de laranja, desenvolvimento de pequenas bolhas (SILVA; ANJOS, 2017); além de falta de mobilidade do membro, dificultando atividades rotineiras, também afetando a autoestima e gerando problemas psicológicos (GOZZO; AGUADO; TOMADON, 2019). Esse estudo visa identificar o papel do ômega 3 na prevenção e assistência de indivíduos com câncer de mama, bem como no linfedema. Sua relevância se embasa na alta prevalência e mortalidade do câncer de mama no mundo e na incidência do linfedema, afetando especialmente a população feminina e gerando vários impactos negativos tanto pessoais quanto na política econômica e de saúde.

.................. Métodos .......................

Essa revisão bibliográfica narrativa foi realizada por meio da busca de materiais, divulgados no período de 2015 a 2020, nos idiomas português, espanhol e inglês, nos seguintes bancos de dados: Pubmed, Cochrane e Lilacs. Para tanto, empregou-se a técnica booleana, com os conectores “and e or” e os seguintes descritores de saúde: Câncer de mama, Ômega 3, mastectomy, lymphedema. Excluíram-se artigos que: abordassem crianças e idosos com câncer de mama, discorriam sobre outros tipos de câncer, bem como os realizados com ensaios biológicos. A busca inicial resultou em 80 artigos (30 nacionais e 50 internacionais). Após a leitura de seus resumos, foram excluídos 29, por não atenderem aos objetivos do estudo. Assim, a amostra final correspondeu a 41 artigos (15 nacionais e 26 internacionais), os quais foram lidos na

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íntegra para confecção de seus respectivos fichamentos e registro em uma planilha construída no Excel, contemplando as informações: Autor/ ano/local de publicação; tipo de pesquisa; objetivos; análise estatística; resultados e conclusão. (APÊNDICE A)

.......... Resultado e Dscussão ............

ômega 3

O ômega 3 é obtido a partir da biossíntese dos ácidos graxos EPA (eicosapentaenoico) e DHA (docosahexaenóico), sendo considerado um aliado na busca por um organismo saudável, pois auxilia em diversas de suas funções (INNES; CALDER, 2018). Os ácidos graxos ômega 3 (ácido alfa-linolênico, ácido eicosapentaenoico e o ácido docosa-hexaenoico) são ácidos carboxílicos polinsaturados, em que a dupla ligação está no terceiro carbono a partir da extremidade oposta à carboxila. Muitos deles são chamados de “essenciais” porque não podem ser sintetizados pelo corpo e devem ser consumidos sob a forma de gorduras (HUERTA; TIRADO; HANKINSON, 2016; FERRAZ, CARNEIRO, 2017; ANDERSON; MILNE; SANDLER, 2016; VANNICE; RASMUSSEN, 2014). Sabe-se que a inflamação aguda descontrolada e ativada impropriamente devido ao acúmulo de estímulos inflamatórios fornece um ambiente ideal para a formação de tumores e a incessante inflamação está associada ao risco de câncer e metástase (INNES; CALDER, 2018; ANDERSON; MILNE; SANDLER, 2016; VANNICE; RASMUSSEN, 2014). Há evidências de que o DHA reduz o crescimento tumoral quando combinado a quimioterapia, por participar da modulação da função imunológica sistêmica, favorecendo a resposta ao tratamento. Segundo alguns estudos, o DHA na membrana tumoral favorece a redução do aumento de células cancerígenas da mama, respondendo também à diminuição do desenvolvimento do tumor em pesquisas com animais. Estudos clínicos apontam que a suplementação de n-3 LCPUFA em doses 0,6 a-8,6g/dia agregam maior suporte à medicação antineoplásica, mas em especial nos cânceres de: pulmão, pâncreas e colorretal (CAMPOS; RABELO, 2019). Outros também relatam os benefícios do EPA na prevenção de câncer. Assim, indica-se que se contemple esses ácidos graxos na alimentação (ANDERSON; MILNE; SANDLER, 2016) Os peixes marinhos e de água fria contêm maiores quantidades de Ômega 3 do que os cultivados, por terem uma dieta baseada em Fitoplâncton e zooplâncton que são ricos em Ômega 3 (ANDERSON; MILNE; SANDLER, 2016). Além dos peixes, carnes também fornecem EPA, DHA, DPA e ARA. (VANNICE; RASMUSSEN, 2014). O quadro 1 apresenta as recomendações quantitativas e qualitativas para o consumo de ácidos graxos ômega 3, segundo algumas referências e o quadro 2 mostra fontes alimentares e suas quantidades de EPA, DHA e ALA.

O ômega 3 e o câncer de mama

Estudo realizado por Dydjow (2020), no período entre janeiro de 2015 a junho de 2017, avaliou 201 mulheres com média de idade de 58 anos diagnosticadas com câncer de mama incidente, primário e histologicamente confirmado, hospitalizadas na Clínica de Cirurgia Oncológica da Universidade Médica de Gdansk, por meio da aplicação por entrevista direta, de um questionário padronizado contemplando as seguintes variáveis: sociodemográficas, clínicas, estilo de vida e dietéticas. O estudo visou investigar as associações da gordura dietética, ácidos graxos dietéticos, ingestão de peixe e câncer de mama em mulheres. Observou-se: melhor resposta à quimioterapia em pacientes com câncer de mama com altos níveis de w-3 no tecido adiposo; que ingestão de pufa maior de 10% da quantidade diária total de energia se relacionou com um risco menor de 60% para câncer de mama. Constatou-se também que mulheres que moram em áreas rurais apresentaram menor risco de desenvolvimento de câncer de mama e que não houveram diferenças em relação ao consumo de álcool, tabagismo, prática de atividade física e menopausa, bem como com o consumo de gorduras totais da dieta, colesterol, proteínas, fibras e vitaminas da dieta. Em contrapartida, o alto consumo de vitamina B12 foi associado com um alto risco de formação do câncer de mama e o baixo consumo de ômega -3 e ômega-6, juntamente com o excesso de peso (IMC ≥30 Kg/m2), se relacionam com um aumento de 3,37 vezes no risco para o câncer de mama. Concluiu-se que há relação significante entre câncer de mama e consumo de PUFA, ômega 3 e 6 na dieta, bem como com o excesso de peso. Outro estudo, realizado no ano de 2013, incluiu 26 publicações com 20.905 casos de câncer de mama e teve como objetivo investigar a associação entre o consumo de peixes e ácidos graxos poli-insaturados w-3 (n-3 PUFA), risco de câncer de mama e avaliação da potencial dose-resposta (ZHENG; HU; ZHAO, 2013). Os resultados apontaram

Câncer de Mama e Linfedema: Papel do Ômega 3 clínica

Quadro 1-Recomendações para consumo de W-3 segundo várias referências

REFERÊNCIA Gordura PUFA (n-3)

Dietary Guidelines for Americans (2010) US Dietary Reference intake (2002) Academy of Nutrition and Dietetics (2007) 20-35 % Usar óleos para substituir as gorduras sólidas onde possível.Aumentar a quantidade e variedade de frutos do mar, os escolhendo no lugar de carne e aves 20-35 % AI para ALA é 1,1-1,6 g /dia ou 0,6% -1,2%, do consumo; até 10% pode ser EPA+ DHA 20-35 % 0,6% -1,2% do consumo como ALA; 500 mg de EPA + DHA /dia

American Heart Association (2013)

25-35 % Comer peixe (peixe particularmente gordo: salmões, arenques, bacalhaus, anchovas), pelo menos 2x / semana WHO/FAO (2010) 25-35 % 0,5% -2% de consumo; mínimo de 0,5% a partir de ALA; 250 mg de EPA EFSA (2012) 25-35 % AI para ALA é de 0,5% do consumo;250 mg de EPA + DHA / dia ISSFAL (2004) 25-35 % ALA 0,7% do consumo; mínimo 500 mg de EPA + DHA / dia *Percentuais baseados no consumo total de energia que atende às necessidades individuais. ABREVIAÇÕES: PUFA - ácido graxo polinsaturado. EPA - ácido eicosapentaenoico DHA – ácido docosapentaenoico. AI - ingestão adequada ALA - ácido linolênico WHO/FAO - Organização Mundial da Saúde / Organização de Alimentação e Agricultura. EFSA - Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos. ISSFAL - Sociedade Internacional para o Estudo dos ácidos gordos e lipídios

que o PUFA n-3 esteve associado a 14% da redução de risco de câncer de mama, mas não se encontrou nos estudos avaliados associação entre o câncer de mama e a ingestão diária de 15g/ dia de peixe marinho (DYDJOW-BENDEK; ZAGOŹDŹON, 2020). Em ensaio clínico randomizado feito por Mantovani (2010), acompanhou 332 pacientes com câncer e perda de> 5% do peso corporal, por 4 meses, sendo suplementadas com 2,2g/dia de EPA via oral.

Os resultados apontaram melhora da caquexia e diminuição da toxicidade dos tratamentos em conjunto com medicamentos. Percebe-se pelos estudos avaliados que, dentre os nutrientes da dieta, os ácidos graxos ômega-3 têm merecido atenção especial, por desempenharem importantes funções na estrutura das membranas celulares e nos processos metabólicos e inflamatórios. Há evidências de que a melhoria dos padrões alimentares pode impedir um terço da morbimortalidade do câncer de mama (MANTOVANI; MACCIÒ; MADEDDU, 2010; SANTOS; GAGLIARDI; XAVIER, 2013; CASTELLI; MACHADO; BASSO, 2015). Cabe considerar que mesmo ingerindo fontes alimentares de PUFA n-3 pode-se não atingir as quantidades diárias necessárias, apesar disso, ainda não existem evidências científicas que comprovem a necessidade de sua suplementação medicamentosa e sua real ação frente ao câncer de mama (SANTOS; GAGLIARDI; XAVIER, 2013; CASTELLI; MACHADO; BASSO, 2015)

Linfedema e ômega 3

Podemos modificar alguns fatores para a prevenção e controle do linfedema como: estresse oxidativo, hidratação, higiene, segurança alimentar inadequação ponderal, hipercolesterolemia e dieta pobre em fibras. E alguns não modificáveis são: cirurgias e procedimentos para o tratamento da doença (quimioterapia/radioterapia). Dessa forma, a nutrição é um aparato essencial para o êxito na prevenção da doença e sucesso de seu tratamen-

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QUADRO 2. Quantidades de EPA, DHA e ALA por 100 gramas de alimento fonte

Alimento (100g) EPA (mg) DHA (mg) ALA (mg)

Salmão com pele grelhado Manjuba empanada frita 1210 1220 400

440 1160 840

Curimbatá assado 840 260 170 Salmão sem pele grelhado Sardinha enlatada em óleo 720 750 330

440 460 990

Salmão sem pele cru 430 460 30 Atum enlatado em óleo 30 190 290

Bacalhau cru 20 60 80 Lambari frito 30 230 780 Merluza filé frito 190 600 360 Linhaça 0 0 19810 Noz crua 0 0 8820 Óleo de canola 0 0 6780 Óleo de soja 0 0 5720 Pão de aveia de forma 0 0 590 Fonte: Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TBCA). Universidade de São Paulo (USP)

to (SILVA; ANJOS, 2017). Segundo Silva (2017) a nutrição exerce um papel de prevenção e controle no linfedema, sendo o excesso de peso considerado o principal fator associado ao desenvolvimento da doença em pacientes com câncer de mama. (SILVA; ANJOS, 2017). Segundo as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde), para o alcance de uma alimentação saudável e diminuição de DCNT (Doenças Crônicas Não Transmissíveis) deve-se manter o equilíbrio energético e peso saudável, ingerindo alimentos com baixo teor de gorduras, limitando o consumo de industrializados e incluindo na alimentação diária: frutas, verduras, legumes, grãos inteiros e oleaginosas (MALTA; GOSCH; BUSS, 2014). A alimentação mediterrânea é considerada, por alguns estudiosos, medida de intervenção e prevenção do linfedema (BRANDT; SCHULPEN, 2017) Estudo de Oliveira (2008), realizado na universidade Estadual Paulista (Unesp) de Araraquara, São Paulo, na Clínica de fisioterapia, avaliou 10 mulheres com linfedema de membro superior pós mastectomia, com média de idade se 65,9 anos e Índice de massa muscular (IMC) de 26,8 kg/m2. As participantes foram divididas em dois grupos: controle e grupo TCM. O grupo controle recebeu tratamento fisioterapêutico três vezes na semana, associado ao consumo de óleo vegetal de milho, contendo em sua maioria TCL e traços de TCM, durante um período de quatro semanas. Já as do grupo TCM, além do protocolo fisioterapêutico realizaram a ingestão de óleo de TCM (Trigliceril CM) 40 ml (oito colheres de sobremesa cheias) por dia, durante o mesmo período. Foram utilizados recordatórios alimentares, medidas antropométricas, bioimpedância e dados coletados no início, no final da pesquisa observou-se que no grupo TCM houve uma redução significativa do volume do linfedema do membro superior quando confrontado com o grupo controle. Concluiu-se, assim, que o tratamento com fisioterapia somado a um acompanhamento nutricional adequado, incluindo a ingestão de TCM, auxilia na regressão do linfedema em mulheres com câncer de mama e submetidas a mastectomia.

Estudo observacional descritivo e transversal realizado entre julho de 2013 e agosto de 2014, no ambulatório de fisioterapia do Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) visou analisar a prevalência de linfedema em 100 mulheres mastectomizadas. Os resultados mostraram que mulheres com sobrepeso ou obesidade têm seis vezes mais chances de desenvolver a doença (PAIVA; DUTRA, 2016). A relação entre obesidade e o risco para o linfedema também foi observado no estudo de Fu (2015) realizado na faculdade de enfermagem da universidade de Nova York. A pesquisa avaliou e acompanhou 140 mulheres pós mastectomia, por 12 meses. O estudo observou que mais de 60% das participantes eram obesas ou apresentavam sobrepeso (32,4%). Somente 2 participantes estavam com baixo peso e 35% estavam como peso normal. Concluiu-se, então, que um IMC maior que 30 kg/m2 é um fator de risco para o desenvolvimento do linfedema (FU; AXELROD; GUTH, 2015).

Câncer de Mama e Linfedema: Papel do Ômega 3 clínica

.......... Considerações Finais ............

A alimentação é considerada o segundo fator de influência no surgimento de qualquer tipo de câncer e, ao mesmo tempo, sua adequação pode ser uma ótima ferramenta para a prevenção e controle da doença e de suas complicações e eventos adversos dos seus tratamentos. Dessa forma, a medicina complementar e o acompanhamento nutricional, com adoção de alimentação saudável, incluindo o uso de antioxidantes em quantidades apropriadas, auxilia na prevenção e controle do câncer de mama e do linfedema. Mais estudos precisam ser desenvolvidos para se entender os mecanismos de ação do w-3 e se conhecer a quantidade e forma adequada para sua administração. Além disso, ainda não foi comprovado se somente a inclusão do uso de ômega 3 na dieta e em qual quantidade, junto às técnicas fisioterapêuticas é suficiente para se obter o resultado no controle do linfedema ou se ainda se deve associá-lo a outros nutrientes. O cuidado e acompanhamento nutricional, portanto, devem ser individualizados e focados na prevenção de complicações, saúde nutricional e qualidade de vida dessa população.

Anexo A

Autor/ ano

Anderson C, Milne GL, Sandler DP, Nichols HB. 2016.

Gozzo TO et al. 2019.

Anderson C, Milne GL, Sandler DP, Nichols HB. 2016. Desenho metodológico Objetivos População/ Duração Intervenção Resultados e conclusões

Estudo transversal de caso-controle

Estudo descritivo, retrospectivo e quantitativo

Estudo transversal de caso-controle Investigar se a atividade física e a ingestão de frutas / vegetais, nutrientes antioxidantes, subgrupos de gordura na dieta e álcool estão associados às concentrações de F 2 -isoprostano e do principal metabólito F 2 -isoprostano 912 mulheres do ano 2003 a 2009

Identificar o perfil de mulheres com linfedema após tratamento do câncer de mama com dados de prontuários de mulheres com linfedema Foram incluídas 235 mulheres com média de idade de 56,8 anos havendo associação entre linfedema e idade (p =0,016). Iniciaram atendimento entre 2010 e 2015 em um núcleo de reabilitação.

Investigar se a atividade física e a ingestão de frutas / vegetais, nutrientes antioxidantes, subgrupos de gordura na dieta e álcool estão associados às concentrações de F 2 -isoprostano e do principal metabólito F 2 -isoprostano 912 mulheres do ano 2003 a 2009 Realizado um questionário de medidas que referiu a ingestão médica diária nos 12 meses anteriores de nutrientes e atividade física. Nossos resultados sugerem que menor ingestão de nutrientes antioxidantes e maior ingestão de gorduras trans podem estar associadas a maior estresse oxidativo entre mulheres na pré-menopausa.

Para coleta de dados foi utilizado instrumento para a caracterização das participantes e análise por meio de estatística descritiva e teste de Qui-Quadrado e Fisher. Observou-se que 76,6% da amostra apresentou alguma comorbidade associada ao câncer de mama com destaque para hipertensão (48,1%). Foram submetidas a cirurgia radical (60%), linfadenectomia axilar (77,9%), biopsia do linfonodo sentinela (16,6%) e radioterapia (74%). Os tratamentos para cuidados com o linfedema foram terapia descongestiva e tratamentos complementares com adesão de 95,7% das mulheres às terapias

Realizado um questionário de medidas que referiu a ingestão médica diária nos 12 meses anteriores de nutrientes e atividade física. Nossos resultados sugerem que menor ingestão de nutrientes antioxidantes e maior ingestão de gorduras trans podem estar associadas a maior estresse oxidativo entre mulheres na pré-menopausa.

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Anexo A

Autor/ ano Desenho metodológico Objetivos População/ Duração Intervenção Resultados e conclusões

Gozzo TO et al. 2019.

Zheng JS, Hu XJ, Zhao YM, Yang J, Li D. 2013. Estudo descritivo, retrospectivo e quantitativo Identificar o perfil de mulheres com linfedema após tratamento do câncer de mama com dados de prontuários de mulheres com linfedema

Meta-análise e revisão sistemática de estudos de coorte prospectivo. Investigar a associação entre a ingestão de peixes e ácidos graxos poliinsaturados n-3 (n-3 PUFA) e o risco de câncer de mama e avaliar a relação potencial dose-resposta. Foram incluídas 235 mulheres com média de idade de 56,8 anos havendo associação entre linfedema e idade (p =0,016). Iniciaram atendimento entre 2010 e 2015 em um núcleo de reabilitação. Para coleta de dados foi utilizado instrumento para a caracterização das participantes e análise por meio de estatística descritiva e teste de Qui-Quadrado e Fisher. Observou-se que 76,6% da amostra apresentou alguma comorbidade associada ao câncer de mama com destaque para hipertensão (48,1%). Foram submetidas a cirurgia radical (60%), linfadenectomia axilar (77,9%), biopsia do linfonodo sentinela (16,6%) e radioterapia (74%). Os tratamentos para cuidados com o linfedema foram terapia descongestiva e tratamentos complementares com adesão de 95,7% das mulheres às terapias

Estudos de coorte prospectivos com risco relativo e intervalos de confiança de 95% para câncer de mama de acordo com a ingestão de peixe, ingestão de PUFA n-3 ou biomarcadores de tecido. O maior consumo de PUFA n-3 marinho na dieta está associado a um menor risco de câncer de mama. As associações de ingestão de peixe e ácido alfa-linolênico com risco garantem uma investigação mais aprofundada de estudos de coorte prospectivos. Essas descobertas podem ter implicações para a saúde pública no que diz respeito à prevenção do câncer de mama por meio de intervenções dietéticas e de estilo de vida.

MANTOVANI, G. et 2010. Ensaio clínico randomizado o objetivo de estabelecer o tratamento mais eficaz e seguro capaz de melhorar as variáveis “chave” identificadas (desfechos primários) de CACS - um aumento em LBM, uma diminuição de REE, uma melhora na fadiga - e alguns desfechos secundários relevantes, como uma melhora no apetite, uma melhora na QV (conforme medido pelo EORTC QLQ ‐ C30 e EuroQoL [EQ] ‐5D), um aumento na força de preensão, uma diminuição no prognóstico de Glasgow Score (GPS), e uma diminuição nas citocinas pró-inflamatórias. Trezentos e trinta e dois pacientes/4 meses (abril de 2005 e dezembro de 2008) Suplemento nutricional enriquecido com ácido eicosapentaenóico oral (EPA) (2,2 g / dia), em dosagens prescritas de duas caixas / dia para ambos ProSure (Abbott Laboratories, North Chicago, IL) e Suporte Resource® (Novartis Medical Nutrition, Saronno, Itália) ou 3 caixas / dia para Forticare® (Nutricia, Lainate, Itália); braço 3, L-carnitina (Carnitene®; Sigma Tau, Roma, Itália) (4 g / dia) A toxicidade foi insignificante e foi comparável entre os braços.

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Anexo A

Autor/ ano

Castelli TM et al. 2015. Desenho metodológico

Descritivo transversal

Oliveira J, César T. 2008. Estudo cego e randomizado Objetivos População/ Duração Intervenção Resultados e conclusões

Analisar o perfil nutricional de mulheres com câncer de mama submetidas à radioterapia. 70 pacientes, a idade média encontrada foi de 56,9 ±13,1 anos. Avaliar o estado nutricional verificou-se a idade, índice de massa corporal, dobra cutânea tricipital e alteração de peso. O perfil dietético foi analisado pelo recordatório de 24 horas. 64,3% apresentaram excesso de peso, já em relação à dobra cutânea tricipital 44,2% e 25,7% apresentaram risco nutricional e desnutrição, respectivamente. Considerando a alteração de peso pós-diagnóstico, 55,7% ganharam peso, 30% perderam peso, e 14,3% não apresentaram alteração. Em relação à alteração do apetite, 80% demonstraram apetite preservado. Quanto ao consumo alimentar, a média de calorias ingeridas foi de 1339,7 ±303,9 kcal e de proteína 51,3 ±17,4 g, atingindo um percentual de adequação de 80,2 ± 20,5% de calorias e 71 ± 25,1% de gramas de proteínas. A grande parte das pacientes apresentou risco nutricional pela dobra cutânea tricipital, isto se justifica pelas necessidades energéticas e proteicas diárias recomendadas não terem sido atingidas. Ressalta-se a importância da interpretação adequada da avaliação nutricional dessas pacientes, a fim de melhorar a qualidade de vida e a efetividade do tratamento.

Verificar a influência da utilização da fisioterapia complexa descongestiva associada à dietoterapia com triglicerídeos de cadeia média (TCM) como forma de intervenção no linfedema de membro superior (MS) Participaram deste estudo dez mulheres mastectomizadas com linfedema de MS homolateral à cirurgia, com idade média de 65,9 ± 10,4 anos Para a avaliação do linfedema, foram utilizadas cirtometria, volumetria, pregas cutâneas e quantidade de água corporal total. A Escala Visual Análoga (EVA) foi utilizada para avaliar as sensações de desconforto, peso e dor no MS. Após avaliação nutricional, foram divididas aleatoriamente em dois grupos: Grupo Controle (n= 5), submetido ao tratamento fisioterapêutico constando da terapia complexa descongestiva (massagem clássica, drenagem linfática manual, bandagem compressiva e cuidados com a pele) três vezes na semana, durante quatro semanas; Grupo TCM (n= 5), submetido ao mesmo protocolo fisioterapêutico somado ao tratamento dietético diário com ingestão de TCM, por quatro semanas. Ao final da intervenção, a análise da cirtometria e da volumetria mostraram diferenças significativas entre os grupos (p≤ 0,05), com maior redução do linfedema no Grupo TCM. Não houve diferença significativa nos valores das pregas cutâneas e da quantidade de água corporal total. A sensação de peso no membro superior, antes e após a intervenção, foi significativamente menor (p≤ 0,05) no Grupo TCM. Conclusões: O tratamento fisioterapêutico somado à dietoterapia com ingestão de TCM em mulheres portadoras de linfedema de MS pós-cirurgia e tratamento de câncer de mama foi efetivo na involução desta condição.

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Anexo A

Autor/ ano

Paiva CB de, Dutra CM da S. 2016. Desenho metodológico

Estudo descritivo, observacional, transversal Objetivos População/ Duração Intervenção Resultados e conclusões

O objetivo deste estudo foi verificar a incidência de linfedema em mulheres mastectomizadas com sobrepeso e obesidade. 100 mulheres mastectomizadas e em tratamento fisioterapêutico, realizado no período de julho de 2013 a agosto de 2014. Foi realizado avaliação antropométrica e elaborado um formulário de avaliação para a seleção dos pacientes. A avaliação do linfedema foi realizada por meio da perimetria das taxas de morbidade dos membros superiores. O risco de linfedema em mulheres com sobrepeso e obesidade foi quatro vezes maior (Odds Ratio, OR = 3,887). Quanto maior o índice de massa corporal, maior a probabilidade de linfedema, com aumento do risco relativo de 40% para obesidade II.

Fu MR, Axelrod D, Guth AA, Fletcher J, Qiu JM, Scagliola J, et al. 2015. Estudo prospectivo e longitudinal Investigar os padrões de obesidade e nível de fluido linfático em pacientes no primeiro ano de tratamento do câncer. Participamos prospectivamente de 140 mulheres e acompanhamos as participantes por 12 meses após a cirurgia Foram utilizadas estratégias que auxiliassem na manutenção do peso pós-operatório e equilíbrio nutricional. Dispositivos de bioimpedância elétrica foram usados para medir peso, IMC e porcentagem de gordura corporal, bem como o nível de fluido linfático. Instruções gerais foram dadas aos participantes sobre a manutenção do peso pré-operatório. Entre os 140 participantes, 136 completaram o estudo com atrito de 2,9%. Mais de 60% dos participantes eram obesos (30,8%) ou com sobrepeso (32,4%), enquanto apenas dois participantes apresentavam baixo peso e cerca de 35% tinham peso normal. Este padrão de obesidade e sobrepeso foi consistente em 4–8 semanas e 12 meses após a cirurgia. Aos 12 meses pós-cirurgia, a maioria das mulheres (72,1%) manteve o peso pré-operatório e 15,4% tiveram perda de peso> 5%; 12,5% das mulheres aumentam> 5% de seu peso. Significativamente mais pacientes no grupo de obesidade tiveram linfedema definido pela razão L-Dex> 7,1 do que aqueles no grupo normal / abaixo do peso e com sobrepeso no pré-cirurgia e 4-8 semanas após a cirurgia. Houve uma tendência de mais pacientes no grupo de obesidade apresentarem relação L-Dex> 7,1 em 12 meses após a cirurgia.

Sobre os autores

Dra. Karoline Teles de Menezes - Técnica em Nutrição pela Retec. Graduada em Nutrição Universidade nove de julho. Especializada em Nutrição Clínica pela Universidade São Camilo. Especialista em Materno Infantil pelo Hospital das clínicas da FMUSP. Nutricionista clínica e gestora de saúde. Dra. Layara Santos Pereira - Graduada em Nutrição Universidade nove de julho. Especializada em Nutrição Clínica pela Universidade São Camilo. Nutricionista da Ultrafarma. Profa. Dra. Vera Silvia Frangella - Graduada em Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo- São Paulo. Mestre em Gerontologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Especialista em: Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia; Nutrição Clínica pela ASBRAN; Administração em Serviços de Saúde pela Faculdade de Saúde Pública da USP e em Terapia Nutricional Enteral e Parenteral pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral. Docente da disciplina supervisão de estágios na área de Nutrição Clínica do curso de graduação em Nutrição do Centro Universitário São Camilo. Coordenadora do Curso de Pós-Graduação em Nutrição Clínica do Centro Universitário São Camilo.

Câncer de Mama e Linfedema: Papel do Ômega 3 clínica

PALAVRAS CHAVES: Câncer de mama. Ômega 3. Mastectomia. Linfedema. KEYWORDS: Breast cancer. Ômega 3. Mastectomy. Lymphedema.

RECEBIDO: 24/6/21 – APROVADO: 15/9/21

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