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O Consumo Alimentar e a Auto Culpabilização entre Universitários de uma Instituição Privada em Duque de Caxias- Rio de Janeiro
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RESUMO: Com a imposição de um padrão corporal pela sociedade, atrelado a distorção de imagem, um indivíduo pode desenvolver transtornos alimentares que, consequentemente, afetarão a sua vida de diversas maneiras. Considerando a importância dessa temática tanto para a área da Nutrição quanto para a de Saúde Pública, o objetivo desta pesquisa foi analisar a concepção de auto culpabilização em relação ao consumo alimentar de universitários dos cursos de Administração, Biomedicina, Direito, Educação Física, Enfermagem, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Fisioterapia, Nutrição, Logística, Medicina Veterinária, Pedagogia, Psicologia e RH de uma instituição privada em Duque de Caxias- Rio de Janeiro/Brasil. Antes da coleta de dados, o projeto foi devidamente aprovado pelo Comitê de ética e os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Para coleta dos dados foram realizadas perguntas objetivas, por meio de um questionário online, disponibilizado pela plataforma Google Forms, para 276 discentes, entre agosto e outubro de 2020 e os dados foram tabulados em uma planilha da Microsoft Excel 16.0. Os estudantes apresentavam idades entre 18 e 39 anos, independentemente do sexo. Quando questionados sobre sentir culpa ao comer algo que consideravam não saudável ou não planejado, 55,6% declararam que sim, sendo 117 do sexo feminino e 32 do sexo masculino. 61,1% declararam que evitam, propositalmente, comer alguns alimentos, como fonte de gorduras, carboidratos ou calóricos, sendo 130 do sexo feminino e 39 do sexo masculino. Após a análise dos dados, constatou-se que a maioria dos participantes do sexo feminino sentiam culpa ao ingerir determinados alimentos, apesar de alguns participantes do sexo masculino também relatarem esse sentimento. Embora o sentimento de culpa possa estar relacionado a diversos fatores, sendo um deles a influência da mídia com relação a um padrão de beleza, mais estudos nessa área são necessários.
ABSTRACT: With the imposition of a body standard by society, linked to image distortion, an individual can develop eating disorders that, consequently, will affect their life in different ways. Considering the importance of this theme both for the field of Nutrition and for Public Health, the objective of this research was to analyze the concept of selfblame in relation to the food consumption of university students in the courses of Administration, Biomedicine, Law, Physical Education, Nursing, Civil Engineering, Production Engineering, Physiotherapy, Nutrition, Logistics, Veterinary Medicine, Pedagogy, Psychology and HR of a private institution in Duque de Caxias- Rio de Janeiro/Brazil. Before data collection, the project was duly approved by the Ethics Committee and the participants signed the Free and Informed Consent Term (TCLE). For data collection, objective
questions were asked through an online questionnaire, made available by the Google Forms platform, to 276 students, between August and October 2020, and the data were tabulated in a Microsoft Excel 16.0 spreadsheet. Students were aged between 18 and 39 years, regardless of gender. When asked about feeling guilty about eating something they considered unhealthy or unplanned, 55.6% said yes, 117 females and 32 males. 61.1% stated that they purposely avoid eating certain foods, such as a source of fat, carbohydrates or calories, 130 females and 39 males. After analyzing the data, it was found that most female participants felt guilty when eating certain foods, although some male participants also reported this feeling. Although the feeling of guilt can be related to several factors, one of them being the influence of the media in relation to a standard of beauty, further studies in this area are needed.
................. Introdução ..................
O avanço tecnológico, atrelado a globalização, propiciou diversos benefícios, pois é possível a comunicação e a interação, em tempo real, entre pessoas geograficamente distantes. Entretanto, pode-se constatar que o atual uso massivo das redes sociais, principalmente entre os jovens, faz com que as pessoas busquem por determinados padrões estéticos para se sentirem aceitos na sociedade (COPETTI et al., 2018) o que pode ocasionar, por parte do indivíduo, um desejo, independente do sexo ou idade, por reproduzir os padrões estéticos observados nas fotos de suas redes sociais (Instagram, Facebook, Twitter) que, não rara às vezes, foram manipuladas por programas, como o Photoshop, que distorcem a imagem real, criando um padrão de beleza inalcançável. Para muitas pessoas, a saúde está correlacionada somente ao se ter uma boa forma corporal, dentro de um corpo pequeno e que tenha o mínimo de gordura corporal possível, tornando-se um forte indicador de saúde e beleza. Porém, quando um indivíduo está obcecado por manter um corpo com as características mencionadas, pode desencadear transtornos alimentares (TA) tais como Anorexia Nervosa (AN), Bulimia Nervosa (BN) e Transtornos da Compulsão Alimentar Periódica (TCAP), além de uma possível distorção da autoimagem. (ABREU et al., 2004)
Em um entendimento mais superficial dos distúrbios alimentares a AN é definida como uma rejeição de alimentos, onde o indivíduo inicia uma dieta, buscando uma alimentação saudável e carente de gorduras e carboidratos, ocasionando a diminuição das quantidades de refeição. (ABREU et al., 2004) Os sintomas físicos mais comuns são: perda de peso, medo descomedido de ganho de peso, utilização de técnicas para perda de peso e distorção de imagem. (SCHMIDT et al., 2008) O processo de BN inicia-se a partir de uma ingestão excessiva e acelerada de alimentos, seguido pela sensação de fracasso no controle da alimentação. (ABREU et al., 2004) Indivíduos que sofrem desse transtorno tendem a sentir vergonha de falar ou demonstrar alguma relação com a doença. A autoestima sofre oscilações e o indivíduo por fim acaba se penitenciando por ter comido além da quantidade ingerida. (FERREIRA al., 2018). O TCAP é definido pela presença de algumas práticas como: consumir quantidades maiores de alimentos, de modo que o indivíduo se sinta indisposto e bem mais cheio, mesmo sem estar com fome, alimentar-se muito mais rápido do que é constante e finalmente a sensação de culpa ou vergonha, o que faz com que o indivíduo se isole para realizar suas refeições. (NARDO JUNIOR et al., 2016)
Os transtornos alimentares comumente são marcados por recaídas que podem levar ao agravamento dos casos. A insatisfação com o próprio corpo pode ser observada em ambos os sexos e em diversas faixas etárias. Entretanto, os resultados sempre apontam fortemente para os fatores sociais, justamente a respeito de uma específica forma física. Os padrões estéticos se tornam cada vez mais evidentes, conforme o avanço da faixa etária, tendo início na fase da adolescência. (VIANA et al., 2020) Fisiologicamente, o organismo produz a grelina, um hormônio que promove a sensação de fome no indivíduo, a qual é sintetizada pelo estômago. Quando ocorre a privação alimentar por diversos fatores, como o jejum, ou antes das refeições, sua concentração fica mais elevada. Do mesmo modo, sua concentração diminui sucessivamente a ingestão de alimentos, o qual configura um processo de mecanismos de controle neural. Os níveis de grelina são reduzidos quando se tem a presença de carboidratos e os níveis aumentam com a ingestão de proteínas e lipídios (BERNARDI et al., 2009). A fome passa a ser constatada no esvaziamento gástrico, movimento esse que constrói a elevação da vontade de comer. No momento em que o alimento é detectado no estômago, ocorre a diminuição da liberação de grelina e acontece à saciedade. O alimento que foi digerido através do estomago percorre até o intestino delgado, fa-
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zendo com que ocorra a estimulação do hormônio GLP-1, que atua como uma trava, para que o cérebro possa interromper a fome naquele momento (DE FREITAS MELO et al., 2013). Quando se trata de um indivíduo compulsivo, os desejos se tornam muito mais frequentes, pois ocorre a falha da saciedade, de modo que o indivíduo consuma altas calorias, além do necessário (DE FREITAS MELO et al., 2013). Por outro lado, temos a leptina que é o hormônio que propicia a diminuição da quantidade de ingestão de alimentos. Mutações nesses hormônios, que se encontram em casos de obesidade podem interferir e desencadear comportamentos específicos atribuídos a ingestão alimentar, tanto na BN quanto na CA e nos TCAP (CARNIER, 2008).
Ao analisar os transtornos alimentares, é relevante identificar o que está ocasionando o quadro, se tal situação é decorrente do desconhecimento sobre escolhas alimentares saudáveis, se são questões psicológicas, se estão relacionados com alguma questão fisiológica ou se o indivíduo apresenta todos os itens mencionados previamente. Estudos que tenham como priori observar a percepção que os indivíduos possuem sobre as suas escolhas alimentares e como o padrão estético imposto pela sociedade interfere em suas escolhas alimentares faz-se relevante e, por isso, este trabalho é justificado. O objetivo do trabalho foi analisar a concepção de auto culpabilização em relação ao consumo alimentar de universitários dos cursos de Administração, Biomedicina, Direito, Educação Física, Enfermagem, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Fisioterapia, Nutrição, Logística, Medicina Veterinária, Pedagogia, Psicologia e RH de uma instituição privada em Duque de Caxias- Rio de Janeiro/Brasil.
............. Metodologia ......................
Trata-se de um estudo exploratório, realizado com discentes de uma instituição privada localizada na região de Duque de Caxias, Rio de Janeiro - Brasil, devidamente matriculados, entre agosto e outubro de 2020. Para a coleta de dados, optou-se por questões objetivas cujo objetivo foi a identificação dos participantes quanto ao curso, idade e sexo, bem como a percepção que tinham sobre o consumo alimentar e o sentimento de culpa dos cursos de Administração, Biomedicina, Direito, Educação Física, Enfermagem, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Fisioterapia, Nutrição, Logística, Medicina Veterinária, Pedagogia, Psicologia e RH. A princípio, a obtenção das informações aconteceria pessoalmente, mas devido ao afastamento social, em decorrência da pandemia (COVID-19), foi enviado um questionário online criado na plataforma Google Forms para os potenciais participantes por e-mail e WhatsApp. Além dos meios diretos de comunicação previamente mencionados, foram utilizadas as redes sociais da instituição (Facebook e Instagram). Antes de iniciar efetivamente a pesquisa, o projeto foi submetido ao Comitê de Ética e, somente após a sua aprovação, o projeto foi iniciado. Todos os alunos participantes tiveram que assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) para que pudessem ter acesso as perguntas e, dessa maneira, as suas respostas serem contabilizadas e, posteriormente, analisadas.
......... Resultados e Discussão ..........
Ao total foram 276 participantes dos cursos de Administração, Biomedicina, Direito, Educação Física, Enfermagem, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Fisioterapia, Nutrição, Logística, Medicina Veterinária, Pedagogia, Psicologia e RH com idades entre 18 e 39 anos dos sexos feminino e masculino. Entre as perguntas que foram trabalhadas, observou-se que a maioria das pessoas que participaram da pesquisa evitam certos tipos de alimentos, como: carboidratos, alimentos calóricos ou alimentos que são fontes de gordura e sentem-se culpadas pela sua alimentação. Do mesmo modo que se sentem culpadas por comer algo que as vezes possa fugir da sua rotina ou dieta. Quando questionados sobre “Você se sente culpado ao comer algo que considera não saudável ou não planejado?”, obtive-se o total de respostas em que 42,39% das mulheres afirmaram se sentirem culpadas e 11,59% dos homens afirmaram o mesmo. Já na pergunta “Você evita propositalmente, comer alguns alimentos, como fonte de gorduras, carboidratos ou calóricos?”, identificou o total de 47,10% de mulheres que afirmaram esquivar-se desses alimentos e 14,13% dos homens afirmaram o mesmo. Os resultados de ambas as perguntas que foram utilizadas para estudo deste artigo mostraram que a maior parte dos entrevistados que apresentaram um sentimento de culpa ao comer foi do sexo feminino. Com isso pode-
-se atrelar a outros estudos que comprovam que mulheres são mais propensas a desenvolverem depressão e ansiedade devido a auto culpabilização em não se “encaixar” nos padrões sociais e serem muito mais cobradas em estarem sempre magras. (CORREIA et al., 2011) Ao analisar as duas perguntas apresentadas para o estudo deste artigo observou-se que quase 50% do público alvo para essa amostragem foram do sexo feminino, as quais se culpam por comer algum alimento considerado não saudável e evitar consumir alimentos que tenham fonte de calorias, gorduras e carboidratos, um dos fatos do sexo feminino estar em maior ênfase pode estar relacionado ao uso excessivo das redes sociais já que, segundo PEDROSA et al., 2015, o uso das redes sociais vem se intensificando cada vez mais e o conceito de saudável está sendo relacionado a padrões de rotinas e corpos de outras pessoas que na internet são consideradas muitas vezes como ideais fazendo com que essa cobrança do “corpo magro” seja muito maior para elas. Percebe-se ao analisar a pergunta “Você evita propositalmente, comer alguns alimentos, como fonte de gorduras, carboidratos ou calóricos?” o quanto isso está atrelado e pode gerar transtornos alimentares já que 47,10% responderam que evitam e com isso é valido considerar que muitas vezes essas pessoas podem encarar as escolhas alimentares como fuga para um padrão considerado “aceitável”, seja ele profissional, social ou familiar. Ainda sobre a análise acima faz-se relevante destacar que estudantes e profissionais de outras áreas também passam por essa cobrança. Ainda hoje existem empresas que no primeiro contato telefônico anterior à entrevista com o participante da vaga buscam saber seu peso, altura, cor de pele e pedem fotos para comprovação das informações. Isso tem sido bastante prejudicial para a população, além de desencadear diversos fatores e questionamentos sobre si mesmo, deixando de lado todo o tempo de dedicação e estudos e sendo avaliados por essa métrica.
O corpo muitas vezes, principalmente para as mulheres, acaba sendo uma “prisão” onde sua única preocupação é um corpo sem marcas de estrias, celulites ou flacidez. O estudo desse artigo mostra que a insatisfação pelo próprio corpo e a forma como o hábito de escolha alimentar que evite o consumo de alimentos que podem trazer malefícios a saúde tem a maior porcentagem do sexo feminino e com isso faz-se referência a outros estudos que mostram como a imagem está interligada ao modo em como o indivíduo idealiza esse corpo em seus pensamen-
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tos e em como ele realmente se sente em relação a isso (ALVARENGA et al., 2010). Foi observado que ao total 61,23% das pessoas evitam propositalmente a ingestão de alimentos, como fontes de gorduras, carboidratos e calóricos, e o que causa espanto é o motivo dos carboidratos serem as principais fontes de energia no organismo, o que pode acarretar, principalmente em universitários que demandam de bastante disposição, o cansaço, tonturas, irritação, ansiedade e insônia. Quanto a ausência de lipídios, se tornam danosos, pois também são fontes de energia e possuem vitaminas A e D que afetam diretamente no sistema imunológico, Vitamina E que tem função oxidante e Vitamina K que é essencial para a coagulação sanguínea e manutenção dos ossos. Indivíduos que mantem uma alimentação desabastecida de carboidratos possuem maiores dificuldades quanto á sensação de saciedade, justamente pelos alimentos que são à base de proteínas e lipídios e que demandam de um alto gasto energético, para que ocorra a sua degradação, o que leva um certo tempo e apenas são feitos em última instância. (DE SOUZA et al., 2011). Segundo Moreira e colaboradores (2017) não é psicologicamente saudável que 55,6% das pessoas considerem aceitável ter a sensação de culpabilização ao comerem algo que não foi planejado. Esse sentimento pode desencadear facilmente transtornos alimentares. Os maiores gatilhos para que ocorra esses sentimentos são de causas emocionais, onde o que já não anda muito bem, vem trazendo outra coisa. Essas transformações podem levar a esse indivíduo o desenvolvimento de um transtorno alimentar por não ver no espelho aquilo que ele tem acesso todos os dias na tela do celular como meta de corpo ou corpo saudável (MOREIRA et al., 2017). O estresse diário, quadros de depressão e ansiedade podem ser fatores que desencadeiam esses sentimentos, e até mesmo as “dietas milagrosas”, onde é deixado de lado a individualidade de cada ser humano e apenas se torna visado os resultados. Nessas horas faz-se necessária a intervenção de equipes multidisciplinares que vão auxiliar a nutrição em uma rotina mais saudável, humanizada e “sem culpa”. Um profissional que auxilie nas atividades físicas, melhorando a saúde e a disposição, um psicólogo para que as cargas emocionais e culpas sejam tratadas de modo consciente e que o sujeito consiga ao final de tudo estar em sintonia com seu corpo e sua saúde, tendo uma rotina mais saudável e mais equilibrada. A alimentação precisa ser prazerosa, sem culpa e sem receios. Trata-se de uma relação de culturas, relações pessoais e sociais. (LEONARDO, 2009).
................... Conclusão ..................
Considerando o que foi exposto anteriormente, é importante que já na época da faculdade existam ações sobre relação do consumo alimentar e um possível sentimento de culpa visto que se obteve um alto número de respostas que mostram que os universitários, independente do curso e do sexo, apresentam um processo de culpabilização pelo que comem e como se veem fisicamente, podendo gerar transtornos alimentares graves.
Apesar de não ser o único motivo, um aspecto relevante a ser analisado quando se aborda questões relacionadas a culpa na ingestão de alimentos é a influência da mídia ao impor um padrão de beleza que pode acarretar transtornos alimentares. Neste estudo, observou-se que a maioria dos participantes se sentiam culpados ao consumirem determinados alimentos e constatou-se que a maioria era do sexo feminino. Por ser um campo de estudo relativamente novo, faz-se necessário mais pesquisas na área que abordem a temática sobre transtornos alimentares, culpa ao ingerir determinados alimentos e padrão de beleza.
Sobre os autores
Profa. Dra. Anete Souza Mecenas – Nutricionista. Mestra e Doutora. Docente, pesquisadora e coordenadora do curso de Nutrição e da pós-graduação. Atendimento em consultório. Ariane Alves Santos - Acadêmica do curso de Nutrição. Participou como monitora da disciplina Farmacologia Aplicada a Saúde. Integrante do projeto de iniciação científica. Evelyn Xavier Dias Pereira - Acadêmica do curso de Nutrição. Renata dos Santos Guarnieri - Graduanda em Nutrição. Atuou como monitora de diversas disciplinas desde 2018. Integrante Projetos Científicos e de Extensão na UNESA e no Laboratório de Morfometria, Metabolis-
O Consumo Alimentar e a Auto Culpabilização entre Universitários de uma Instituição Privada em Duque de Caxias- Rio de Janeiro
mo e Doenças Cardiovasculares (LMMC/UERJ). Samara Barreto Dutra - Acadêmica de Nutrição. Atua como colaboradora em Projeto de Iniciação Científica.
Profa. Dra. Zoraia Moura da Silva - Nutricionista e Mestra formada pela Universidade de São Paulo (FSP/ USP). Consultora na área de alimentos desde 2010, atuando em eventos e estabelecimentos comerciais, e docente em instituições privadas desde 2016.
PALAVRAS-CHAVE: Alimentação. Universitários. Nutrição Comportamental. KEYWORD: Food. College Students. Behavioral Nutrition.
RECEBIDO: 10/8/21 – APROVADO: 20/9/21
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