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Elaboração de Hortas Domésticas e sua Influência na Qualidade de Vida
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RESUMO: O objetivo do presente estudo foi realizar um levante na literatura científica sobre a importância da elaboração de hortas domésticas, bem como seu impacto na qualidade de vida. A pesquisa consiste numa revisão integrativa que envolve a sistematização e publicação de resultados constituídos por referências bibliográficas envolvendo a temática de hortas domésticas, formadas a partir de buscas online como o Google acadêmico e Scielo (ScidentificEletrônic Library Online). Foram executados na análise, os dados literários obtidos no intervalo compreendido entre 2010 e 2021. A horta doméstica apresenta-se como uma das melhores alternativas para o consumo de alimentos frescos e saudáveis, além de trazer consigo a praticidade, conforto e segurança quanto a procedência dos produtos. Ademais, esta evidencia o grande desafio de convencer a população a preferir os alimentos naturais e a buscá-los diariamente.
ABSTRACT: The objective of the present study was to carry out a survey in the scientific literature on the importance of the development of home gardens, as well as their impact on quality of life. The research consists of an integrative review that involves the systematization and publication of results made up of bibliographic references involving the theme of home gardens, formed from online searches such as Google academic and Scielo (ScidentificEletrônic Library Online). In the analysis, the literary data obtained in the interval between 2010 and 2021 were performed. The home garden presents itself as one of the best alternatives for the consumption of fresh and healthy food, in addition to bringing practicality, comfort and safety as to the origin. of the products. Furthermore, this shows the great challenge of convincing the population to prefer natural foods and to seek them daily.
................. Introdução ..................
A grande demanda por escolhas que possam colaborar para o planejamento de cidades mais sustentáveis, emerge o significado da agricultura urbana, e, em especial, o de hortas domésticas (BARTHEL et al., 2010; STEWART et al., 2013). Elas não podem ser identificadas como áreas de produção complexas e dinâmicas, com uma variedade de formatos e funcionalidades, definidas, tanto pelas condições ambientais locais, quanto pelas preferências específicas em cada sociedade (SILVA, 2011). Nesse sentido, a horta doméstica consiste em um tipo de horta de pequeno porte, onde as hortaliças cultivadas são atribuídas para o consumo e sustento da própria família. Tal modalidade de implantação, bem como
os pequenos agricultores, são potenciais produtores de alimentos não convencionais, pois têm em sua forma de produção, a capacidade de propiciar uma maior variedade de alimentos (ISOBE et al., 2008). As hortas domésticas, por sua vez, podem ser cultivadas em qualquer local, mas é preciso que este esteja ensolarado e iluminado durante a maior parte do dia. Além disso, é necessário que sejam localizadas longe de árvores ou construções que possam fazer sombra nas plantas, sendo plana ou pouco inclinada, não havendo susceptibilidade de encharque e que possa proporcionar acesso a água de boa qualidade. (MAKISHIMA et al., 2010).
Ter uma horta em casa não é somente uma forma de economizar, é ter facilidades para preparar as refeições com diversos produtos, enriquecendo a mesa e variando os sabores (MAKISHIMA et al., 2010). Pensando em saúde, as hortaliças são alimentos altamente nutritivos por conter proteínas, carboidratos, sais minerais e vitaminas. Indispensáveis na formação, regulação, manutenção, equilíbrio, integridade, energia e resistência do organismo contra doenças, além de promover a prática de atividades físicas e o lazer, estimulando a terapia ocupacional, a qualidade de vida e a cidadania (ESTEVO et al., 2013). O consumo de frutas e hortaliças inadequado está entre os dez principais fatores de risco para a carga total de doenças em todo o mundo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o consumo mínimo diário de 400 gramas desses alimentos ou entre 6% a 7% das calorias totais de uma dieta de 2.300 kcal diárias. (SILVA et al., 2010). Um dos grandes problemas na atualidade, envolve perdas de alimentos não utilizados, até mesmo em preparações já prontas, que não chegam a ser servidas e as que sobram nos pratos e tem como destino o lixo. Essa é uma das repercussões amplamente discutidas, pois no Brasil cerca de 39 mil toneladas de alimentos são descartadas.
Dessa forma, o aproveitamento destes resíduos orgânicos, através da compostagem, promove a redução do volume final desse material destinado aos aterros. O processo de compostagem caracteriza-se por ser uma técnica biológica aeróbia, de baixo custo e boa eficiência, consistindo ainda, numa forma de tratamento de resíduos orgânicos bastante eficiente, em que ocorre a transformação destes em substâncias húmicas, ou seja, a partir da mistura de restos de alimentos, frutos, folhas obtêm-se, no final do processo, um adubo orgânico homogêneo, sem cheiro, de cor escura e estável (PIRES et al., 2018). Diante do exposto, o objetivo do estudo foi reunir e sintetizar resultados de pesquisas sobre o tema da elaboração de hortas domésticas e a sua relevância na qualidade de vida.
............... Métodologia .....................
O presente conteúdo trata-se de uma revisão integrativa literária que utiliza como modalidade de consulta a análise de pesquisas relevantes que dão suporte para a investigação na tomada de decisões e melhoria nas evidenciações já apontadas no tema escolhido. Ademais, é considerado um método que proporciona a síntese de conhecimento e a incorporação da aplicabilidade de resultados de estudos significativos na prática. A pesquisa foi constituída por referências científicas sobre a temática elaboração de hortas domésticas e sua influência na qualidade de vida. Realizada mediante a busca eletrônica de artigos indexados em bases de dados: Google acadêmico e Scielo (ScidentificEletrônic Library Online), com o intuito de identificar referências científicas em um recorte temporal compreendido entre 2010 a 2021. Nas buscas, os descritores utilizados foram: “hortas”, “alimentos saudáveis” e “qualidade de vida”. Dos estudos selecionados foram coletados os dados de relevância para análise por intermédio de um instrumento de coleta que engloba cada referência da amostra final do estudo, permitindo assim a obtenção de informações sobre identificação da alusão, autores, ano de publicação, periódico, tipo de pesquisa e a classificação da abordagem do estudo. Inicialmente, foram selecionados 12 artigos pela definição do descritor supracitado. Da leitura exploratória dos seus conteúdos, foram excluídos 5 por não se encaixarem nas categorias solicitadas, restando apenas 7 artigos que constituíram o corpus do estudo. Os mesmos foram lidos na íntegra e cujos dados alimentaram a matriz de procura. As referências foram analisadas de forma sistematizada e agrupadas em uma tabela, reunindo os estudos que traziam em sua análise a elaboração de hortas domésticas.
A revisão integrativa de literatura assegura os aspectos éticos, garantindo a autoria dos artigos pesquisados, sendo os autores citados tanto no corpo do texto como nas respectivas referências deste trabalho, obedecendo as normas da Associação Brasileira de Normas – ABNT.
........ Resultados e Discussão ...........
Na tabela 01 estão descritos os resultados referentes a elaboração de hortas domésticas e sua influência na qualidade de vida, a partir da análise dos artigos incluídos na revisão, publicados no período de 2010 a 2021. De acordo com Silva et al. (2010), o projeto de adesão das hortas domésticas deu-se conforme a motivação dos informantes da implantação, a fim de contribuir de fato, para essa colocação nas famílias em estudo. Os resultados mostraram que grande parte dos responsáveis apresenta cultura de cultivo, e, até mesmo aqueles que não possuem tal cultura, foram motivados por pessoas de suas proximidades, por indicações de médicos, e, principalmente, pela riqueza e valores que essa prática de implantação os aferia. No estudo de Estevo et al. (2013), a adoção da implementação de hortas domiciliares foi capaz de trazer a inclusão na educação nutricional para uma gama social desfavorecida, além de promover alternativas de alimentação saudável como o cultivo de hortaliças e seu consumo diário. Galhena; Freed; Maredia (2013) afirmaram em seu estudo, que as hortas domésticas apresentam implicações positivas, como: benefícios sociais, dentre eles podemos citar, o combate a insegurança alimentar e prevenção da desnutrição, a preservação do conhecimento indígena e construção de comunidades integradas e a valorização do status da mulher na implementação das hortas caseiras. Além disso, ressaltam-se os benefícios econômicos, como a oferta de alternativas melhores de renda e subsistência para famílias que possuem poucos recursos e ainda benefícios ambientais, que consistem na promoção de uma série de recursos e serviços ecossistêmicos. Taylor; Lovell (2015) realizaram uma investigação a partir de métodos mistos em famílias afro-americanas que possuíam hortas domiciliares em Chicago. Mediante os resultados, foi constatado que a criação de hortas em casa garantiu autossuficiência e resiliência para as pessoas, propiciando maior oferta de sistemas alimentares locais. Ademais, sabe-se que esses jardins são pontos de desenvolvimento cultural e que estes podem aumentar ainda mais o contato familiar, através de técnicas que auxiliam os indivíduos a enfrentarem suas crises e traumas. No estudo de Pires et al. (2018), desenvolveu-se a conscientização das crianças, dos adolescentes e dos servidores, quanto a ideia de preservar o meio ambiente, de reciclar os resíduos orgânicos, visando estimulá-los na realização de atividades sustentáveis. Porter (2018) após utilizar metodologias mistas para a produção de um estudo-ação com cinco comunidades que trabalham a favor da justiça alimentar, foi possível verificar vantagens no processo de jardinagem doméstica, destacando-se a vasta diversidade de serviços de ecossistema em saúde, melhoria nos aspectos de alimentação e cultura e até mesmo aquisição de conhecimento por parte dos trabalhadores para que sejam feitas alterações sociais no próprio processo de elaboração das hortas caseiras inseridas nessas comunidades. Palar et al. (2019) com o objetivo de listar os benefícios analisados em um projeto de educação nutricional e implantação de hortas domésticas urbanas numa população de alto risco cardiometabólico, certificou que um dos principais pontos benéficos foi o aumento na ingestão de produtos frescos, saudáveis e de comida caseira, em detrimento do consumo de produtos prontos, como os fast foods. Ainda nesse enquadramento, no estudo supracitado características sensoriais (frescor e sabor) também foram agregadas a essa troca, ofertando maior interesse pela saúde, bem estar e maior conhecimento quanto às propriedades nutricionais dos alimentos, além de melhorias na condução da atividade física, saúde mental e controle do estresse, reduzindo, desse modo, a incidência do surgimento de risco cardiometabólico. Segundo o estudo de Dode et al. (2021), foi possível demonstrar que a execução de projetos que incentivem pessoas no processo de implantação de hortas domésticas pode ser desenvolvida por meio de mídias sociais, de forma remota, podendo oferecer os mesmos impactos de uma atividade presencial. Dessa forma, o cultivo doméstico denominado “Microverdes” contribuiu para compor benefícios que implicam direta e indiretamente na alimentação saudável, possibilitando atividades como recreação, lazer, conhecimento, entretenimento de pessoas, garantindo bem estar, saúde e alegando que estes podem ser adquiridos mesmo com a ausência de estruturação física.
................ Conclusão ......................
Diante do exposto, é notório que, promover hábitos alimentares como consumir frutas e hortaliças ainda é um desafio fortemente presente na sociedade. No entanto, de acordo com o estudo realizado, pode-se observar que a elaboração de hortas domésticas é uma evidência
Tabela 1: Referências bibliográficas sobre hortas domésticas, Teresina-PI, 2021.
Ano Título do Artigo/ Autores Métodos Principais Resultados Conclusões
2010 Horta doméstica: Uma análise dos motivos para o cultivo de hortaliças em Cáceres-MT-Brasil SILVA, et al. A coleta de dados se deu através de encontros individuais, realizado nas residências dos informantes. Foi observado que há influência da tradição cultural de cultivo associado à origem da pessoa. O sexo mostrou-se marcante nesta pesquisa, evidenciando a mulher. Os motivos que levaram a população a implantar hortas domésticas, a partir da sua adesão ao projeto, foram: o resgate da herança cultural de cultivo.
2013 Hortaliças cultivadas em hortas domésticas: prática alternativa para promoção da saúde. ESTEVO, et al. As respostas foram catalogadas, analisadas e, posteriormente, mediante ações de educação em saúde, os grupos receberam informações por meio de palestra e material. No grupo entrevistado há uma predominância do consumo de alimentos ricos em carboidratos, gorduras e proteínas e os alimentos protetores, como as hortaliças, têm um consumo muito limitado.
2013 Hortas caseiras: uma abordagem promissora para aumentar a segurança alimentar e o bem-estar das famílias GALHENA; MAREDIA. Foi realizado definições e características das hortas caseiras e, em seguida, fornece uma revisão global de suas contribuições sociais, econômicas e ambientais para as comunidades em vários contextos socioeconômicos. A implantação de hortas domiciliares promove alternativas de alimentação saudável, como o cultivo de hortaliças em seu consumo diário. As áreas de atuação os espaços privilegiados para ações integrativas que fortaleçam a famílias, regatem as práticas tradicionais e promovem alternativas de alimentação saudável com o cultivo de hortaliças e seu consumo diário Com a inclusão e promoção de hortas domiciliares como uma prática agrícola sustentável ecologicamente correta para melhorar a segurança alimentar.
2015 Hortas domésticas urbanas no Norte Global: Um estudo de métodos mistos de hortas domésticas étnicas e migrantes em Chicago, IL. TAYLOR; LOVELL. Foi realizado levantamentos quantitativos com amostras aleatórias representativas, permitindo ao pesquisador determinar a configuração do terreno antes de embarcar em um estudo em grande escala. A criação de hortas em casa proporcionou uma maior oferta de sistemas alimentares locais. Considera-se que esses jardins são pontos de desenvolvimento cultural e que estes podem aumentar ainda mais o contato familiar. Nesse estudo, foi descoberto uma série de processos e fatores além da renda familiar - o chamado efeito luxo de maior acesso a recursos - contribuíram para a biodiversidade de lotes residenciais com hortas.
2018 Produção de compostagem para horta orgânica, visando um desenvolvimento socioeconômico e ambiental. PIRES, et al. Confeccionou-se composteiras utilizando baldes de margarina de 15 litros. Semanalmente os resíduos in natura gerados na cozinha da Pastoral do Menor eram utilizados na produção de composto orgânico.
2019 Melhorias em nutrição e saúde após a participação em um programa de horta doméstica urbana PALAR et al. Realizou-se um estudo com 32 participantes de baixa renda amostrados propositalmente em um programa urbano de horticultura doméstica. Diante disso, apresentou para os membros a relevância de produzir sua própria horta, pois além de reduzir nos gastos quanto a compra destes alimentos, também está consumindo alimentos mais saudáveis Os resíduos orgânicos, a importância da ideia de reciclar e transformar, exemplificando através da compostagem, com a transformação dos restos de alimentos em adubo.
Com a implantação de hortas domésticas comprovou-se que um dos principais pontos benéficos foi o aumento na ingestão de produtos frescos, saudáveis e de comida caseira. A horta doméstica aprimorada pela educação pode facilitar melhorias na nutrição e saúde multidimensionais em populações marginalizadas com alto risco cardiometabólico.
2021 Microverdes: cultivo doméstico na promoção da saúde e bem-estar. DODE, et al.
Fonte: Dados da pesquisa, 2021.
Foi realizado atividades combinadas de pesquisa, ensino e extensão, onde o cultivo doméstico de hortas urbanas, através das micro hortas foi realizado pelos integrantes do projeto, localizados nas cidades gaúchas de Pelotas, Rio Grande e Capão do Leão. O cultivo de microverdes contribuiu para compor benefícios que implicam direta e indiretamente na alimentação saudável, possibilitando atividades como recreação, lazer, conhecimento entre outros. O presente projeto cujas ações foram apoiadas pelas estratégias implementadas através das redes sociais online, apresentou-se como uma alternativa capaz de preservar a exposição dos integrantes a riscos desnecessários.
de garantia para a melhoria de práticas alimentares, otimização das condições de renda e, principalmente para a manutenção das funções vitais do organismo, em relação a prevenção de doenças e da qualidade nutricional essencial requeridas pelo nosso sistema humano.
Sobre os autores
Profa. Dra. Liejy Agnes dos S. R. Landim - Doutoranda em Alimentos e Nutrição (UFPI). Mestre em Alimentos e Nutrição pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Docente do Curso Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário Santo Agostinho – UNIFSA, Teresina-PI.
Prof. Cícero Tadeu Tavares Duarte - Graduado em Administração (CEUT). Especialista em Gerência de Recursos Humanos (UECE). Especialista em MBA em Gestão EmpresariaL (FGV). Mestre em Engenharia de Produção (UNIP). Diretor Administrativo da Tadeu Duarte & Consultores Associados. Docente do curso Bacharelado em Administração. Bacharelado em Nutrição. Bacharelado em Engenharia de Produção do Centro Universitário Santo Agostinho – UNIFSA, Teresina-PI. Adolfo Marcito Campos Oliveira - Graduado em Farmácia (UFPB). Graduado em tecnologia de Alimentos (UFSC). Graduado em Análises Clínicas (UFPI). Mestre em Alimentos e Nutrição (UFPI). Docente dos Cursos Bacharelado em Nutrição, Bacharelo em Farmácia do Centro Universitário Santo Agostinho – UNIFSA, Teresina-PI.
Jéssica Éllen Alves Silva; Matheus Willian Ribeiro Sousa; Rayana Rodrigues da Silva; Tatiele Castelo de Oliveira - Acadêmicos do Curso Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário Santo Agostinho – UNIFSA, Teresina-PI.
PALAVRAS-CHAVE: Hortas. Alimentos saudáveis. Qualidade de vida. KEYWORDS: Vegetable gardens. Healthy foods. Quality of life.
RECEBIDO: 5/9/19 – APROVADO: 15/9/21 REFERÊNCIAS
BARTHEL, S.; FOLKE, C.; COLDING. J. Social–ecological memory in urban gardens — retaining the capacity for management of ecosystem services. Global Environmental Change, v. 20, n. 2, p. 255-265, 2010. DI NARDO, S.A; CATANEO, A. A Sustentabilidade na horta comunitária: qualidade de vida e geração de renda. ETIC-Encontro de Iniciação Científica-ISSN 21-76-8498, v. 5, n. 5, 2009. DODE, L. B. et al. Microverdes: Cultivo doméstico na promoção da saúde e bem-estar. Expressa Extensão, v. 26, n. 1, p. 172-181, 2021. ESTEVO, E., BARBOSA, N.B., OLIVEIRA, C.C.N.Q. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade. Hortaliças cultivadas em horta doméstica: prática alternativa para promoção da saúde. Anais do 12º Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade, Belém, Brasil, n. 12, p. 677, 2013. GALHENA, D.H; FREED, R; MAREDIA, K.M. Hortas caseiras: uma abordagem promissora para aumentar a segurança alimentar e o bem-estar das famílias. Agricultura e segurança alimentar , v. 2, n. 1, p. 1-13, 2013. ISOBE, M.T.C. et al. As Hortaliças não-convencionais no projeto horta doméstica: O conhecimento e o consumo. (Resumo Expandido). Cárceres: Universidade do Estado do Mato Grosso. Universidade do Estado do Mato Grosso, 2008. MAKISHIMA, N. et al. Projeto Horta Solidária- Cultivo de Hortaliças. Embrap Meio Ambiente, Jaguariúna.SP. ISBN 8585771-39-9. 2. ed. p.24, 2010. PALAR, k. et al. Melhorias em nutrição e saúde após a participação em um programa de horta doméstica urbana. Jornal de educação nutricional e comportamento, v.51, n.9. p.1037-1046, 2019. PIRES, I. L. et al. Produção de Compostagem para horta orgânica, visando um desenvolvimento socioeconômico e ambiental. IBEAS - Instituto Brasileiro de Estudos Ambientais. 1° Congresso Sul-Americano de Residuos Sólidos e Sustentabilidade, 2018. PORTER, C.M. et al. What gardens grow: Outcomes from home and community gardens supported by community-based food justice organizations. Journal List, v.8, n.1, p.187-205, 2018. SILVA, E. R. R. (2011). Agricultura Urbana: Contribuição e Importância dos Quintais para a Alimentação e Renda dos Agricultores Urbanos de Santarém–Pará. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Agriculturas Amazônicas, Universidade Federal do Pará. Belém. SILVA, R. B. et al. Horta Doméstica: Uma análise dos motivos para o cultivo de hortaliças em Cáceres-MT-Brasil. 5-12-2010/ Revista de Ciências Agro – Ambientais. v.8, n.1, p. 69-81, 2010. STEWART, R., et al. What are the impacts of urban agriculture programs on food security in low and middle-income countries?. Environmental Evidence, v.2, n.1, 2013. TAYLOR, J. R.; LOVELL, S. T. Urban home gardens in the Global North: A mixed methods study of ethnic and migrant home gardens in Chicago, IL. Renewable Agriculture and Food Systems, v. 30, n. 1, p. 22-32, 2015.