R$30,00 - setembro 2021
ISSN 2236-1022 A REVISTA DOS MELHORES PROFISSIONAIS DE NUTRIÇÃO
Ano 11 Número 64 Edição Digital São Paulo
www.nutricaoempauta.com.br
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ANAIS DO CONGRESSO| CONGRESSO|| NUTRIÇÃO EM PAUTA
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Mega Evento Nutrição 2021 Edição Especial Anais do Congresso Nutrição e Saúde • 22º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida • 22º Congresso Internacional de Gastronomia e Nutrição • 9º Congresso Multidisciplinar de Nutrição Esportiva • 17º Fórum Nacional de Nutrição • 16º Simpósio Internacional da American Academy of Nutrition and Dietetics (EUA) • 14º Simpósio Internacional da Nutrition Society (Reino Unido) • 14º Simpósio Internacional de Gastronomia (Le Cordon Bleu) 19 à 21 de agosto de 2021 On-line ________________________________________ Todas as atividades do congresso estarão disponíveis por 3 meses a partir do primeiro dia do evento. Em sua 22ª edição em 2021, fortalecendo e valorizando a Nutrição baseada em evidências científicas, é o único congresso realizado no Brasil que conta com o apoio e presença das principais e mais importantes entidades internacionais da Nutrição e da Gastronomia, destaca Setembro 2021
a Dra. Sibele B. Agostini, Presidente do Congresso. Congressos Internacionais Serão realizados 5 eventos internacionais que contam com o apoio e a presença das maiores e principais entidades internacionais da nutrição e da gastronomia. Congressos Nacionais Serão realizados 2 eventos nacionais gerando discussões e trazendo novidades e inovações nos setores da Nutrição, Saúde e Alimentação.
Presidente do Congresso
Dra. Sibele B. Agostini CRN 1066 – 3a Região NUTRIÇÃO EM PAUTA
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nesta edição Setembro 2021
Índice 7. Grade da Programação Científica 8. Trabalhos Premiados 9. Comissão Científica 9. Congressos, Fóruns e Simpósios 21. Temas Livres 31. Pôsteres Nutrição em Pauta - A Revista dos melhores Profissionais da Nutrição Com 29 anos de existência, a Nutrição em Pauta tem definido tendências nas diversas áreas da nutrição, saúde e alimentação, sempre trazendo para os profissionais do setor o que há de mais avançado e comprovado cientificamente. Voltada especificamente para a atualização dos profissionais das áreas de nutrição, saúde e alimentação, tem realizado por ano mais de 60 Cursos e Congressos de alto nível em todo o país, nas áreas de Nutrição Clínica, Nutrição e Esportes, Nutrição e Pediatria, Nutrição e Saúde Pública, Alimentos Funcionais, Food Service e Gastronomia. A revista Nutrição em Pauta é uma revista científica, indexada na Base de Dados PERI da ESALQ/USP e pontuada pela CAPES. Fazem parte da comissão científica da revista renomados pesquisadores das principais universidades do país. O site da Nutrição em Pauta contém: resumos dos artigos e matérias de capa publicados desde 1998, os eventos mais importantes da área, entrevistas atualizadas sobre relevantes assuntos do setor e notícias científicas atuais, originadas de publicações científicas reconhecidas (nacionais e internacionais). Os assinantes da revista tem, a partir de jan/2005, acesso aos artigos na íntegra dentro do site. São mais de 3.000 artigos, notícias científicas e entrevistas com informações atualizadas e confiáveis sobre os temas mais importantes da atualidade em saúde e nutrição, tais como: nutrigenômica, alimentos funcionais, nutrição e neurociência cognitiva, gastronomia molecular, nutrição e envelhecimento saudável, nutrição e ecologia, e muito mais; disponíveis na Base de Dados da revista, com um mecanismo de buscas fácil de utilizar. É o site número 1 da nutrição na internet, sendo referência para os profissionais, pesquisadores, professores e estudantes do setor.
Assine: (11) 5041.9321 assinaturas@nutricaoempauta.com.br FALE CONOSCO: (11) 5041.9321 contato@nutricaoempauta.com.br www.nutricaoempauta.com.br
A REVISTA DOS MELHORES PROFISSIONAIS DE NUTRIÇÃO
ISSN 2236-1022
Ano 11- número 64 - setembro 2021 - edição digital
Editora Científica Diretor Conselho Científico
Consultor de Gastronomia Colaboradores Fotógrafo Assinaturas Indexação Editoração Eletrônica
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Publicação Bimestral da Nutrição em Pauta Ltda ME - Atualização Científca em Nutrição - R. Cristovão Pereira 1626 cj101 - Campo Belo - 04620-012 - São Paulo - SP - Brasil - Tel 55 11 5041-9321 nucleo@nutricaoempauta.com.br - www.nutricaoempauta.com.br
Dra. Sibele B. Agostini | redacao@nutricaoempauta.com.br Cláudio G. Agostini Jr. | diretoria@nutricaoempauta.com.br Prof. Dra. Andréa Ramalho (UFRJ/RJ),Prof. Dra. Avany Fernandes Pereira (UFRJ/RJ), Prof. Dra. Claudia Cople (UERJ/RJ), Prof. Dr. Dan Waitzberg (FMUSP/SP), Prof. Dra. Eliane de Abreu – (UFRJ/RJ), Prof. Dra. Fernanda Lorenzi Lazarim (UNICAMP/SP), Prof. Dra. Flávia Meyer (UFRGS/RS), Prof. Dra. Josefna Bressan (UFV/MG), Prof. Dra. Joy Dauncey (Cambridge/UK), Prof. Dra. Lilian Cuppari (UNIFESP/SP), Prof. Dra. Marcia Regina Vitolo (UNISINOS/RS), Prof. Dra. Maria Margareth Veloso Naves (UFG/GO), Prof. Dr. Mauro Fisberg (UNIFESP/SP), Prof. Dr. Melvin Williams (Maryland/USA) , Prof. Dra. Mirtes Stancanelli (UNICAMP/ SP), Prof. Dra. Nailza Maestá (UNESP/SP), Prof. Dra. Nelzir Trindade Reis (UVA/RJ), Prof. Dr. Ricardo Coelho (UNIUBE/MG), Prof. Dr. Roberto Carlos Burini (FMUNESP/SP), Prof. Dra. Rossana Pacheco da Costa Proença (UFSC/SC), Prof. Dra. Sonia Tucunduva Phillipi (USP/SP), Prof. Tereza Helena Macedo da Costa (UnB/DF), Prof. Dra. Tais Borges Cesar (FCF-UNESP/SP).
Chef Patrick Martin Chef Fabiana B. Agostini Alexandre Agostini assinaturas@nutricaoempauta.com.br A revista Nutrição em Pauta está indexada na Base de Dados PERI da ESALQ/USP Produzida em setembro de 2021
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Scientific Program
Mega Evento Nutrição 2021 Programação Científica
PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA Auditório Sala Virtual 1
19/ago - Quinta 14º Simpósio Internacional da Nutrition Society (Reino Unido) 16º Simpósio Internacional da American Academy of Nutrition and Dietetics (USA)
Sala Virtual 2
20/ago - Sexta
22º Congresso Internacional de 22º Congresso Internacional Nutrição, Longevidade e Qualidade de Nutrição, Longevidade e de Vida Qualidade de Vida
22º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida 14º Simpósio Internacional de 22º Congresso Internacional de Gastronomia (Le Cordon Bleu) Gastronomia e Nutrição 17º Fórum Nacional de Nutrição Saúde Pública
Sala Virtual 3
21/ago - Sábado
17º Fórum Nacional de Nutrição 9º Congresso Multidisciplinar Clínica de Nutrição Esportiva
22º Congresso Internacional de Gastronomia e Nutrição 22º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida 9º Congresso Multidisciplinar de Nutrição Esportiva
17º Fórum Nacional de Nutrição Esportiva
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Programação Científica
..........TRABALHOS PREMIADOS..........
TEMAS LIVRES E PÔSTERES Congressista/Área Tanyara Baliani Payolla (Tema livre em Saúde Pública)
Trabalho Premiado A expressão no plasma do MIR-139-3P está relacionada ao risco cardiovascular em adolescentes. Payolla TB; Brandão - Lima PN; de Carvalho GB, Sarti FM, Fisberg FM, Rogero MM. Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.
Lucas Ferres A relação entre n-óxido de trimetilamina (TMAO) e doenças neurológicas. Ferres, L.; Serra(Tema Livre em Nutrição Clínica) lha, R.S.; Higa, E.M.S. Universidade Federal de São Paulo. UNIFESP. Thaísa Anders Carvalho Souza (Tema Livre em Food Service / Gastronomia)
Importância das fichas técnicas na produção de alimentos em um empreendimento social. SOUZA, T.A.C1*; ROSA, JNS1; ALMEIDA, ABS1; SOUZA, ACB1; OLIVEIRA, BS1; OLIVEIRA IP2; GARCÊS LA1; SILVA, MOR3; SILVA, RMR3. 1 Faculdade de Nutrição, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Brasil; 2Escola de Engenharia de Alimentos, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Brasil; 3Instituto Rede Berço das Águas, Goiânia, Brasil.
Bruna Martins França (Pôster em Nutrição Clínica)
Cirurgia bariátrica: aspectos alimentares e nutricionais no pré operatório. FRANÇA, B. M.; VIEIRA, P. M. Departamento de Nutrição / Instituto de Ciências da Saúde / Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Uberaba-MG; Brasil.
Mirelly dos Santos Amorim (Pôster em Nutrição e Saúde Pública)
Eficácia de uma intervenção educativa nutricional e ambiental online sobre hábitos alimentares saudáveis e sustentáveis entre mulheres adultas: um estudo pré e pós-teste. OYAFUSO, D. H.¹, TARRÃO, M. Y. A.¹, AMORIM, M. S.²*, TEREZA DA SILVA, J.3, CARLI, E.4, MARCHIONI, D. M. L.5, CARVALHO, A. M.5.¹Graduandas em Nutrição, Faculdade de Saúde Pública (FSP), Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo, Brasil. ²Doutoranda em Nutrição, Universidade Federal de São Paulo - campus São Paulo, Brasil. 3Doutoranda do Global Academy of Agriculture and Food Security, The University of Edinburgh. 4Doutor em Ciências dos Alimentos, Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo - São Paulo, Brasil. 5Docentes do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo - São Paulo, Brasil.
Joyce Maria de Sousa Oliveira (Pôster em Nutrição Esportiva)
Influência das proteínas vegetais na hipertrofia muscular em praticantes de treino de resistência. Oliveira, J.M.S*; Silva, J.R; Santos, G.M; Barros, N.V.A; Brito, M. M; Paz, D.D; Cavalcante, R.M.S; Sousa, P.V.L. Centro Universitário Maurício de Nassau, Teresina, Piauí, Brasil.
Tatiana Dagnese Souza (Pôster em Food Service / Gastronomia)
Programa olhar, pensar e agir: anállise da segurança no trabalho em UAN. RESE, I.; SOUZA, T.; SANTELMO, L.; HAIDER, J. Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS. São Leopoldo – RS.
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Scientific Program
...................................................................................... COMISSÃO CIENTÍFICA ...................................................................................... Profa. Dra. Audrey Yule Coqueiro Profa. Dra. Cristina Rubim Profa. Dra. Fernanda Lazarini Profa. Dra. Jéssica Helena da Silva Profa. Dra. Luciana Setaro Profa. Dra. Michelle Reichmann Profa. Dra. Nathália Farinha Profa. Dra. Sandra Maria Chemin Seabra da Silva Profa. Dra. Sibele B. Agostini Profa. Dra. Sula de Camargo Profa. Dra. Thalita Toso Profa. Dra. Thais Manfrinato Miola Profa. Dra. Vera Salvo Profa. Dra. Vera Silvia Frangella Profa. Dra. Viviane Laudelino Vieira ...................................................................................... 22º CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRIÇÃO, LONGEVIDADE & QUALIDADE DE VIDA ...................................................................................... 19/agosto/21 – quinta -14h – 17h30 (Sala Virtual 1) 14h – 17h30 - Mindfulness, Mindful eating e compaixão em situações e condições crônicas Presidente Mesa – Profa. Dra. Vera Salvo - Pós doutora nos temas Mindfulness e Mindful eating pelo Depto de Medicina Preventiva da UNIFESP/EPM. Idealizadora do 1º protocolo brasileiro de Mindful Eating. Destaque Profissional 2019 CRN3. Conselheira CRN3 na gestão 20202023. Instrutora de Mindfulness , Mindful Eating e Desenvolvimento da Compaixão Baseado em Mindfulness. Member of Center for Mindful Eating (TCME) e da American Mindfulness Research Association (AMRA). Nutricionista com especialização em Nutrição Clínica e Teorias e Técnicas para cuidados integrativos. 14h-14h45 - Mindful Eating , comportamento alimentar e pandemia Profa. Dra Valéria Bordin – Nutricionista pela Faculdade de Saúde Pública - USP (1990). É especialista em TransSetembro 2021
tornos Alimentares (2014). Especialista em Mindfulness e instrutora do Programa de Mindfulness para Promoção da Saúde (Mindfulness Based Health Promotion) pelo Centro Mente Aberta do Departamento de Medicina Preventiva da Universidade Federal de São Paulo (2018). É instrutora de Mindful Eating pelo The Center of Mindfulness San Diego - California (2015). Idealizadora do Mindful Eating Brasil disseminando Mindfulness voltado a alimentação através de conteúdo para as redes sociais, ministrando palestras e workshops ao longo do país , conduzindo vivências e programas em grupo e forma individuais de Mindfulness e Mindful Eating. Atuou por 15 anos na área corporativa no segmento Farmacêutico e Hospitalar. 14h45 -15h30 - Como lidar com o comer emocional em tempos de pandemia através das abordagens de Mindfulness e Compaixão Dra. Ana Paula Petrucci – Nutricionista formada pela PIAGET. Pós-graduanda em Nutrição Estética e Esportiva pela Aplenitude. Facilitadora de Qualidade de Vida Baseado em Mindfulness pelo Centro Paulista de Mindfulness. Facilitadora de Mindful Eating do programa Eat For Life da Lynn Rossy. Facilitadora de Desenvolvimento de Compaixão Baseado em Mindfulness pelo Instituto Cultivo Formação de Coaching Cognitiva Comportamental pelo Centro Brasileiro de Coaching Cognitivo Comportamental. Instrutora em formação de Hatha Yoga pelo Instituto de Ensino e Pesquisas em Yoga – Marcos Rojo. Advogada (12 anos de atuação em ambientes corporativos de alta performance) – Atividade em Suspensão. Formação em andamento de Psicologia pela Universidade Braz Cubas – Cruzeiro do Sul. 15h30 – 16h – Intervalo 16h-16h45 - Mindful eating e os transtornos alimentares: cuidados e aplicações Profa. Dra. Ana Carolina Pereira Costa – Nutricionista supervisora da equipe de Nutrição do Grupo de Atendimento aos Homens com Transtorno Alimentar do Programa de Transtornos Alimentares do Hospital das Clínicas de São Paulo (AMBULIM – IPq – HCFMUSP), membro do Grupo Especializado em Nutrição e Transtornos Alimentares e Obesidade (GENTA), do Centro Brasileiro de Mindful Eating (CBME) e do The Center For Mindful Eating (TCME). Educadora em diabetes certificada pela NUTRIÇÃO EM PAUTA
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Programação Científica
Federação Internacional de Diabetes, instrutora certificada de mindful eating pelos programas Mindfulness Based Eating Awareness Training (MB-EAT) e Mindful Eating Conscious Living (ME-CL) e instrutora de meditação pela Associação Palas Athena. 16h45 – 17h30 - Mindful eating em populações de alta vulnerabilidade social Profa. Dra. Vera Salvo – Pós doutora nos temas Mindfulness e Mindful eating pelo Depto de Medicina Preventiva da UNIFESP/EPM. Idealizadora do 1º protocolo brasileiro de Mindful Eating. Destaque Profissional 2019 CRN3. Conselheira CRN3 na gestão 2020-2023. Instrutora de Mindfulness , Mindful Eating e Desenvolvimento da Compaixão Baseado em Mindfulness. Member of Center for Mindful Eating (TCME) e da American Mindfulness Research Association (AMRA). Nutricionista com especialização em Nutrição Clínica e Teorias e Técnicas para cuidados integrativos. 20/agosto/21 – sexta - 8h30 - 17h30 (Sala Virtual 1) 8h30-12h - Qual é o Cuidado Nutricional? Presidente Mesa – Prof. Dra.Vera Silvia Frangella - Docente do curso de Graduação em Nutrição. Coordenadora do Curso de Pós Graduação em Nutrição Clínica do Centro Universitário São Camilo. Mestre e Especialista em Gerontologia pela SBGG. Especialista em Nutrição Clínica pela ASBRAN. Especialista em TNE pela SBNEP. 8h30-9h15 - Esteatohepatite na Síndrome Metabólica Profa. Dra. Patricia Zuanazzi Pereira – Nutricionista pelo Centro Universitário São Camilo. Pós Graduação em Nutrição Clínica pelo Centro Universitário São Camilo. Pós Graduação em Nutrição Cínica Funcional pela Universidade Cruzeiro do Sul. Experiência de11 anos no ambulatório de transplantes de órgãos sólidos do Hospital Israelita Albert Einstein. Docente da Pós graduação em nutrição clínica hospitalar do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein. Docente da Pós graduação em nutrição clínica do Centro Universitário São Camilo. 9h15 - 10h - Paralisia Cerebral Profa. Dra. Fernanda Simões de Andrade e Silva – Nutricionista coordenadora do Instituto de Reabilitação Lucy
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Montoro. Responsável pela supervisão da área clínica e produção. Docente convidada da Disciplina de Portadores de Necessidades Especiais da pós graduação de Nutrição Clínica do Centro Universitário São Camilo. Pós -Graduada no curso de Gestão em Nutrição Hospitalar HC/ FMUSP. Graduada pelo Centro Universitário São Camilo e especializada em Nutrição Clínica em Pediatria pelo Instituto da Criança/FMUSP. 10h-10h30 – Intervalo 10h30-11h15 - Diabetes Melitus tipo 1 e excesso de peso Profa. Dra. Patricia Aparecida Cruz – Possui graduação em Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo. Mestrado em Nutrição em Ciências pela Universidade de Saúde Pública da Universidade São Paulo. Aprimoramento em Transtornos Alimentares no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo (IPq - HCFMUSP). Atualmente é nutricionista do grupo Accor, Edenred, consultório particular e do Centro Médico Berrini. Além de atuar como Personal Diet, professora convidada de cursos de Pós-graduação e consultora de revistas. 11h15 – 12h - Reganho ponderal e perda de massa magra no pós-operatório tardio de cirurgias bariátricas Profa. Dra. Juliana Gimenez Casagrande – Nutricionista. Mestrado no Programa de PósGraduação Interunidades em Nutrição Humana Aplicada PRONUT pela Universidade de São Paulo-USP. Doutorado pelo Programa de Ciência dos Alimentos da Faculdade de Ciências Farmacêuticas/USP. Docente do curso de pós-graduação em Nutrição no Centro Universitário São Camilo. 12h – 13h – Simpósio Apsen: Nutrição e Intolerâncias Alimentares 12h-12h30 - Intolerâncias alimentares: novas abordagens terapêuticas Prof. Dr. Vitório Kemp – Gastroenterologista. Professor e Chefe da Disciplina de Gastroenterologia da FMSA/UNISA. Médico-Assistente do Departamento de Medicina da UNIFESP-EPM. Responsável pelo CID-Gastro, Setor de Consultoria Inter-Disciplinar em Gastroenterologia, UNIFESP-EPM. NUTRIÇÃO EM PAUTA
Scientific Program
12h30 – 13h - Eixo cérebro-intestino e o uso de probióticos Prof. Dr. Vitório Kemp – Gastroenterologista. Professor e Chefe da Disciplina de Gastroenterologia da FMSA/UNISA. Médico-Assistente do Departamento de Medicina da UNIFESP-EPM. Responsável pelo CID-Gastro, Setor de Consultoria Inter-Disciplinar em Gastroenterologia, UNIFESP-EPM. 14h – 17h30 – Estratégias Nutricionais Tradicionais e Promissoras no Diabetes Presidente Mesa – Profa. Dra Leila Hashimoto – Nutricionista formada pela USP. Doutora em Ciências pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP. Especializada em Nutrição Esportiva pelo CEFIT. Trabalhou por 10 anos em laboratório de pesquisa da USP e desde 2014 estuda a relação entre a nutrição e o microbioma intestinal. Ministra palestras e aulas sobre nutrição. Atualmente trabalha como consultora científica na Tate & Lyle. 14h – 14h45 - Introdução sobre estratégias nutricionais no diabetes Prof. Dra. Verônica da Silva Bandeira Marques – Nutricionista. Mestre pela Universidade de São Paulo área de Nutrição Experimental. Atuação em consultório com foco clínico em doenças crônicas não-transmissíveis e na área hospitalar pelo Serviço de Nutrição do Hospital Geral de Guanambi e Hospital Municipal de Caetité. Docente do curso de Nutrição da UniFG - Centro Universitário Guanambi. 14h45 – 15h30 - Papel das fibras no manejo do diabetes Profa. Dra. Luciane Luca de Alencar Prado – Nutricionista. Mestre em Ciências pela Universidade de São Paulo. Doutora em Ciências pela Universidade de São Paulo. Atua principalmente nos seguintes temas: diabetes mellitus, minerais, estresse oxidativo, inflamação, nutrigenômica, modulação da microbiota intestinal. Docente em universidade particular por 5 anos. 15h30 – 16h – Intervalo 16h – 16h45 - Uso dos edulcorantes no controle da resposta glicêmica Setembro 2021
Profa. Dra. Leila Hashimoto – Nutricionista formada pela USP. Doutora em Ciências pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP. Especializada em Nutrição Esportiva pelo CEFIT. Trabalhou por 10 anos em laboratório de pesquisa da USP e desde 2014 estuda a relação entre a nutrição e o microbioma intestinal. Ministra palestras e aulas sobre nutrição. Atualmente trabalha como consultora científica na Tate & Lyle. 16h45 – 17h30 - Novas perspectivas no Manejo Nutricional do Diabetes Profa. Dra. Liliane Viana Pires – Professora do Curso de Nutrição e do Programa de Pós graduação em Ciências da Nutrição (PPGCNUT) da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Possui mestrado e doutorado em Ciências dos Alimentos pela Universidade de São Paulo. Pós-doutorado pela Universidade de São Paulo e Universidad de Granada - Espanha. Coordenadora do Projeto de Extensão envolvendo a Liga Acadêmica de Nutrição em Diabetes (LANUD), do Laboratório de Bioquímica Nutricional (LABNUT) e do Grupo de Estudos em Genômica Nutricional e Micronutrientes (GENUM). Trabalha com as linhas de pesquisas: Micronutrientes, diabetes e obesidade; Nutrigenética, micronutrientes e diabetes; Micronutrientes e envelhecimento; Programas de Alimentação e Nutrição no controle do diabetes. 21/agosto/21 – sábado - 8h30 - 17h30 (Sala Virtual 1) 8h30 – 12h - Fitoterapia – Importante ferramenta na prática clínica Presidente Mesa – Profa. Dra. Sula de Camargo - Nutricionista. Docente. Coordenadora Pós-graduação em Fitoterapia e Substâncias Bioativas. Mestre em Ciências. Pós-graduada em Nutrição clínica; Educação; Gestão em saúde; Fitoterapia e Suplementação nutricional. Membro de Grupos de Trabalho de fitoterapia, e práticas integrativas e complementares em saúde (PICS) e convidada no GT de suplementos alimentares do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN). Colaboradora técnica do Conselho Regional de Nutricionistas (CRN3) e consultora técnica da Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN). 8h30- 9h15 - Como a fitoterapia pode auxiliar no tratamento da síndrome do ovário policístico? Profa. Dra. Viviane do Lago Nakazato – Nutricionista. NUTRIÇÃO EM PAUTA
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Mestre em Ensino em Ciências da Saúde. Pós-graduada em Fitoterapia Clínica Aplicada; em Docência no Ensino Superior e em Adolescência. Coordenadora de cursos intensivos e de pós-graduação na área de nutrição clínica e fitoterapia. Presidente da APFit - Associação Paulista de Fitoterapia - Gestão 2018 -2021. 9h15 - 10h - O que há de novo e quais os fitoterápicos conhecidos apresentam melhores resultados no emagrecimento? Profa. Patrícia Felipe França – Farmacêutica e Bioquímica. Pós graduada em Marketing e Administração. Gerente de Consultoria Farmacêutica e Novos Negócios na Fórmula & CIA, Farmácia de Manipulação. Docente em cursos de Pós graduação e extensão em todo País. Miembro Honorario de La Asociación Médica Boliviana Ortomolecular. 10h-10h30 – Intervalo 10h30-11h15 - Fitoterapia no manejo da veisalgia Prof. Dr. Caio Victor Coutinho de Oliveira – Nutricionista. Especialista em Bases Nutricionais da Atividade Física e Mestre em Ciências da Nutrição. Antropometrista Nível 3 (Instrutor) pela Sociedade Internacional para Avanço da Cineantropometria (ISAK). Atualmente é docente de Graduação e Pós graduação (foco em Fitoterapia e Nutrição Esportiva). Revisor de periódicos científicos internacionais. Nutricionista do time de basquete profissional da Unifacisa. Criador do aplicativo SIAN (Soluções Inovadoras em Antropometria e Nutrição). 11h15 – 12h - Para prescrever é fundamental conhecer a regulamentação vigente, o que há de novo? Profa. Dra. Sula de Camargo – Nutricionista. Docente. Coordenadora Pós-graduação em Fitoterapia e Substâncias Bioativas. Mestre em Ciências. Pós-graduada em Nutrição clínica; Educação; Gestão em saúde; Fitoterapia e Suplementação nutricional. Membro de Grupos de Trabalho de fitoterapia, e práticas integrativas e complementares em saúde (PICS) e convidada no GT de suplementos alimentares do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN). Colaboradora técnica do Conselho Regional de Nutricionistas (CRN3) e consultora técnica da Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN). 14h – 17h30 – Cirurgia Bariátrica: Nutrição, probióti-
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cos e psicobióticos Presidente Mesa – Profa Dra. Nathália Farinha- Doutoranda em Medicina-clínica cirúrgica – UFPR. Mestre em Alimentação e Nutrição – UFPR. Especialista em fitoterapia - ASBRAN. Pós Graduada em Nutrição Clínica Funcional e Fitoterapia – PUCPR. 14h- 14h45 - Fatores preditores do reganho de peso após cirurgia bariátrica Profa Dra. Magda Rosa Ramos da Cruz – Nutricionista pela UFPR. Especialista em Nutrição Clínica pela UFPR. Especialista em Fitoterapia pela ASBRAN. Mestre em Tecnologia em Saúde pela PUCPR. Doutora em Clínica Cirúrgica pela UFPR. Professora do Curso de Nutrição da PUCPR. Tutora da Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso da PUCPR. Nutricionista da Clínica Alcides Branco. Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica. 14h45- 15h30 - Alterações metabólicas com o uso de probióticos após cirurgia bariátrica Profa. Dra. Marília Rizzon Zaparolli Ramos – Nutricionista. Professora e Pesquisadora. Doutoranda em Clínica Cirúrgica pelo HC/UFPR. Mestre em Alimentação e Nutrição pela UFPR. Especialista em Fitoterapia pela ASBRAN. 15h30 – 16h – Intervalo 16h – 16h45 - Os psicobióticos seriam coadjuvantes no tratamento de transtornos alimentares após cirurgia bariátrica? Profa. Dra. Ligia Oliveira Carlos – Nutricionista. Doutoranda em Clínica Cirúrgica. Mestre em Alimentação e Nutrição. Docente em cursos de Pós graduação na área de Terapia Nutricional e Comportamento Alimentar. Pesquisadora sobre Vício e Compulsão Alimentar em Pacientes Bariátricos. Especialista em Nutrição Enteral e Parenteral pela Sociedade Brasileira de Nutrição Enteral e Parenteral e Pós-Graduada em Gestão de Qualidade de Alimentos. 16h45 – 17h30 - Impacto da cirurgia bariátrica sobre a Taxa metabólica Basal NUTRIÇÃO EM PAUTA
Scientific Program
Profa. Dra. Michelle T. Frota Reichmann – Nutricionista pela UERJ. Pós Graduada em Nutricao Esportiva e Fitness corporativo – UFRJ. Pós Graduada em Nutrição Clínica Funcional e Fitoterapia pela PUCPR. Mestre em Alimentação e Nutrição pela UFPR. Doutoranda em Medicina-Clínica Cirúrgica pela UFPR. Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabolica – SBCBM. 21/agosto/21 – sábado - 14h - 16h45 (Sala Virtual 2) 14h – 16h45 - Mesa redonda ABIAD: Adoçantes e segurança Presidente Mesa – Gislene Cardozo - Diretora Executiva da ABIAD – Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres. 14h – 14h45 - O que o meu paciente pensa sobre adoçantes e como tranquizá-lo quanto a segurança do consumo? Profa. Dra. Lara Natacci, PhD – Pós-doutoranda em Nutrição pela Faculdade de Saúde Pública da USP. Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da USP. Coach de Bem-estar pela American College of Sports & Medicine. Mestre em Ciências pela Faculdade de Medicina da USP. Especializações em Nutrição Clínica Funcional, Transtornos Alimentares - Universidade de Paris V. Fisiologia do Exercício pela EPM. Pesquisadora do Projeto Temático “IAD - SP: Efeito de intervenções alimentares sobre o Transtorno Depressivo Maior na pop. de São Paulo”. Proprietária e Diretora Clínica da Dietnet Nutrição Saúde e Bem-estar. 14h45 – 15h30 - Existe algum adoçante mais seguro que o outro? Profa. Dra. Luciana Lancha, PhD – Nutricionista pela Faculdade de Saúde Pública da USP. Bacharel Em Esporte pela Escola de Ed. Física e Esporte da USP. Mestrado em Biologia Celular pelo Instituto de Biologia da UNICAMP. Doutorado em Ciências pelo Instituto de Ciências Biomédicas da USP. Pós Doutorado no Institut de la Recherche Agronomique-Paris. Wellness Coach formado pela WellCoaches by ACSM (American College of Sports Medicine). Certificação em Mindfulness pelo Mindfulness e Movimentos de Integração. Diretora IBES - Instituto de Bem-estar e Saúde. Setembro 2021
15h30 – 16h – Intervalo 16h – 16h45 - Adoçante muito além do controle de calorias e dulçor Prof. Ms. Sueli Longo – Nutricionista pela Faculdade de Ciências da Saúde São Camilo - Campus Ipiranga. Mestre em Comunicação Social - Universidade Metodista de São Paulo. Especialista em Nutrição em Esporte e Exercício Físico (ASBRAN/CFN). Especialização em Nutrição em Cardiologia pela SOCESP. Pós-Graduação em Nutrição Clínica pelas Faculdades Integradas São Camilo. Integrante da Diretoria da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição-SBAN. Vice-Presidente da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva. Vencedora do “Prêmio Dra. Eliete Salomon Tudisco” Destaque Profissional 2016 - Categoria Nutrição Esportiva. Diretora do Instituto de Nutrição Harmonie. Editora do livro Manual de Nutrição para o Exercício Físico. ...................................................................................... 22° CONGRESSO INTERNACIONAL DE GASTRONOMIA E NUTRIÇÃO ......................................................................................
20/agosto/2021 – sexta-feira - 8h30 – 17h (Sala Virtual 2) 8h30 – 12h45 - Gestão e inovação em serviços de nutrição e dietética Presidente Mesa – Profa Dra. Jéssica Helena da Silva – Gestora Hospitalar da Divisão de Gastroenterologia e Hepatologia Clínica – Instituto Central - HCFMUSP. Nutricionista pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Pós-Graduada em Nutrição Hospitalar pelo HCFMUSP. Mestre em Ciências (PRONUT) - Universidade de São Paulo (USP). MBA em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde (CEAHS)/Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP) e Green Belt – Lean Six Sigma pela Fundação Vanzolini. Atuou como nutricionista clínica e encarregada do Serviço de Nutrição e Dietética do Hospital Auxiliar de Cotoxó – HCFMUSP. Foi membro da Comissão de Terapia Nutricional e vice coordenadora da Comissão de Nutrição Clínica (CONUCLI) do HCFMUSP. NUTRIÇÃO EM PAUTA
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Programação Científica
oordenou o Serviço de Nutrição e Dietética do Hospital C de Clínicas Dr. Radamés Nardini. Foi docente de cursos técnicos de enfermagem, pós graduação em nutrição e de graduação em medicina. Recebeu Menção Honrosa como Destaque Profissional em 2017 “Prêmio Eliete Salomon Tudisco”- CRN3-SP. Atualmente é gestora hospitalar da Divisão de Gastroenterologia e Hepatologia Clínica do HCFMUSP. 8h30 – 9h15 - Inovações Tecnológicas que transformam o Setor de Nutrição Hospitalar Profa. Dra. Marisa Resende Coutinho – Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Ouro Preto. Especialista em Nutrição Funcional. MBA em Gestão de Serviços de Saúde, com experiência profissional em gestão de Nutrição e Facilities em grandes grupos hospitalares, processos de certificações nacionais e internacionais. Gerente Corporativa do Serviço de Nutrição do Grupo Santa Joana. 9h15 – 10h - Teleatendimento em Nutrição: A Experiência de Implantação em um Hospital Público Profa. Dra. Veruska Magalhães Scabim – Coordenadora de Nutrição Clínica da Divisão de Nutrição e Dietética - Instituto Central – HCFMUSP. Especialista em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde – CEAHS pela Fundação Getúlio Vargas. Mestre em Ciências pelo Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP. Especialista em terapia parenteral e enteral pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (BRASPEN/SBNPE).Graduada em Nutrição pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Diretora Técnica de Serviço de Saúde na Divisão de Nutrição e Dietética do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Coordenadora do Curso de especialização e Nutrição Clínica da Escola de Educação Permanente da FMUSP. Tutora dos Programas de residência multiprofissional em Urgência e Trauma e no Cuidado ao Paciente Crítico.
A.C. Camargo. Nutricionista pela Universidade Bandeirante (UNIBAN). Especialização em Distúrbios Metabólicos e Risco Cardiovascular pelo Centro de Extensão Universitária (CEU) e Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Pós-graduada em Hotelaria Hospitalar pelo Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Eisntein. Possui mais de 20 anos de experiência na área de nutrição, atuando em Instituições como Hospital Santa Virginia, Prefeituras dos Municípios de Osasco e Barueri, Grupo Santa Joana e atualmente, é Gerente de Nutrição do A.C. Camargo Câncer Center. 11h15 – 12h - Impacto da Gestão de Indicadores em Unidades de Alimentação e Nutrição Hospitalar Profa. Dra. Weruska Davi Barrios – Nutricionista. Mestre em Ciências Tecnologia e Gestão aplicadas à Regeneração Tecidual pela UNIFESP. Pós graduada em Nutrição Humana aplicada à prática Clinica pelo IMEN. Especialista em Gestão de Serviços de Nutrição com ênfase em implantação de atitudes sustentáveis. Sócia Diretora da Grão Consultoria e Assessoria Nutricional. 12h – 12h45 - Aplicação de Ferramentas Lean Seis Sigma em Serviços de Nutrição Hospitalar: É possível?
10h30 – 11h15 - Avanços e Desafios do Planejamento Estratégico em Serviços de Nutrição
Profa. Dra. Jéssica Helena da Silva – Gestora Hospitalar da Divisão de Gastroenterologia e Hepatologia Clínica – Instituto Central - HCFMUSP. Nutricionista pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Pós-Graduada em Nutrição Hospitalar pelo HCFMUSP. Mestre em Ciências (PRONUT) - Universidade de São Paulo (USP). MBA em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde (CEAHS)/Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP) e Green Belt – Lean Six Sigma pela Fundação Vanzolini. Atuou como nutricionista clínica e encarregada do Serviço de Nutrição e Dietética do Hospital Auxiliar de Cotoxó – HCFMUSP. Foi membro da Comissão de Terapia Nutricional e vice coordenadora da Comissão de Nutrição Clínica (CONUCLI) do HCFMUSP. Coordenou o Serviço de Nutrição e Dietética do Hospital de Clínicas Dr. Radamés Nardini. Foi docente de cursos técnicos de enfermagem, pós graduação em nutrição e de graduação em medicina. Recebeu Menção Honrosa como Destaque Profissional em 2017 “Prêmio Eliete Salomon Tudisco”CRN3-SP. Atualmente é gestora hospitalar da Divisão de Gastroenterologia e Hepatologia Clínica do HCFMUSP.
Profa Dra. Luciana da Costa – Gerente de Nutrição do
14h – 17h30 – Momento de empreender: inspire-se no
10h-10h30 – Intervalo
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NUTRIÇÃO EM PAUTA
Scientific Program
aprendizado de talentosas nutricionistas
14h-14h45 - Bônus e ônus de empreender no food service.
Profa. Dra. Weruska Davi Barrios – Nutricionista. Mestre em Ciências Tecnologia e Gestão aplicadas à Regeneração Tecidual pela UNIFESP. Pós graduada em Nutrição Humana aplicada à prática Clinica pelo IMEN. Especialista em Gestão de Serviços de Nutrição com ênfase em implantação de atitudes sustentáveis. Sócia Diretora da Grão Consultoria e Assessoria Nutricional.
Beatriz de Oliveira Nunes – Sócia-proprietária da Comida Boa Delivery.
9h15 – 10h - Agilidade na Área da Saúde – de Gerente a Scrum Master dentro de uma UAN hospitalar.
14h45- 15h30 - Suprimentos e negociações estratégicas no food service.
Profa. Dra. Thaís Lima - Nutricionista pelo Centro Universitário São Camilo, Especialização pelo Inst. Israelita de Ensino e Pesquisa do Albert Einstein e Gerente Scrum Master no Grupo GFT.
Presidente Mesa – Profa. Dra. Cristina Rubim- Docente do curso de Nutrição, Coordenadora do Curso de Pós Graduação em Gestão de Negócios em Alimentação e Nutrição no Centro Universitário São Camilo.
Camila Biazini – Sócia-diretora de Operações Dídio Pizza Delivery. 15h30 – 16h – Intervalo 16h – 16h45 - O prognóstico da rotulagem de alimentos baseado nas tendências de consumo e no cenário regulatório: relato de especialista em assuntos regulatórios. Profa. Dra. Keila Gurgel Rocha – Diretora Executiva de Desenvolvimento de Novos Negócios da Food Soul. Docente do curso de extensão em rotulagem de alimentos do Centro Universitário São Camilo. 16h45 – 17h30 - Transição de carreira e marketing de conteúdo: potencializando sua marca. Profa. Dra. Joyce Romanelli – Sócia-consultora da Stratex Soluções em Saúde. Docente do curso de Gestão de Negócios em Alimentação e Nutrição do Centro Universitário São Camilo. 21/agosto/2021 – Sábado - 8h30 – 11h15 (Sala Virtual 2) 8h30-11h15 - Alimentação e Gastronomia Hospitalar Presidente Mesa – Profa Dra. Thalita Toso - Nutricionista. Especialista em Terapia Nutricional pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral. Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional. Atualmente é gerente de Nutrição do Hospital das Nações. 8h30 – 9h15 - Atitudes Sustentáveis na Nutrição Hospitalar Setembro 2021
10h-10h30 – Intervalo 10h30 – 11h15 - Gastronomia Hospitalar e a Experiência do Paciente Profa. Dra. Thalita Toso – Nutricionista. Especialista em Terapia Nutricional pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral. Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional. Atualmente é gerente de Nutrição do Hospital das Nações. ...................................................................................... 9º CONGRESSO MULTIDISCIPLINAR DE NUTRIÇÃO ESPORTIVA ...................................................................................... 20/agosto/2021 – sexta-feira - 8h30 – 17h15 (Sala Virtual 3) 8h30 – 11h45 - Suplementação Esportiva: inovações e evidências Presidente Mesa – Prof. Dra.Fernanda Lazarini – Doutorado em Biologia Molecular pela Unicamp. Positive Coach pela SBCoaching. Sócia Fundadora do Grupo Minian: Educação e Qualidade de Vida. 8h30 – 9h15 - Suplementação de carboidratos: tecnologia de alimento a favor da performance Profa. Dra. Fernanda Lorenzi Lazarim – Doutorado em Biologia Molecular pela Unicamp. Positive Coach pela NUTRIÇÃO EM PAUTA
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SBCoaching. Sócia Fundadora do Grupo Minian: Educação e Qualidade de Vida. 9h15 – 10h - Suplementação de Proteínas: frequência e variedade para performance muscular Prof. Dra. Monique da Cunha Moreira – Nutricionista pelo Centro Universitário Nove de Julho. Especialista em Nutrição e Metabolismo esportivo pelo GANEP/MINIAN. Nutricionista da Seleção Brasileira Paralímpica de Goalball, Nutricionista do Grupo Minian. 10h-10h30 – Intervalo 10h30 – 11h - Food First: alimentos com potencial ergogênico Profa Dra. Virginia Tessarotto – Nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo. Especialista em Nutrição e metabolismo esportivo pelo GANEP/Grupo Minian. Especialista em Nutrição Clínica pelo HCFMUSP. Nutricionista do Red Bull Bragantino e Nutricionista no Grupo Minian. 11h – 11h45 - Suplementos para saúde intestinal e eficácia do sistema imune Profa. Dra. Andrea Esquivel – Especialista em Gastronomia. Gastroenterologia e Marketing de Alimentos. Nutricionista. Diretora da empresa Gastronomia Nutritiva Caiaffa Esquivel – Consultoria em Gastronomia, Nutrição e Marketing, que atende restaurantes comerciais e indústrias alimentícias a mais de 18 anos. 14h – 17h15 - Ano Olímpico: treinamento e nutrição na pandemia Presidente Mesa – Profa. Dra. Luciana Setaro- Nutricionista pelo Centro Universitário São Camilo. Especialista em Fisiologia do Exercício pela UNIFESP. Mestre em Nutrição Humana Aplicada pela USP. Doutora em Ciências dos Alimentos pela USP. Coordenadora do curso de Pós graduação em Nutrição Esportiva em Wellness pelo Centro Universitário São. Docente do curso de Nutrição do Centro Universitário São. 14h-14h45 - Nutrigenética no Esporte
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Profa. Dra. Tatiane Mieko de Meneses Fujii – Nutricionista pelo Centro Universitário São Camilo. Mestrado em Ciências pelo Programa de Nutrição em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública - USP. Doutorado em Ciências pelo Programa de Nutrição em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública – USP. 14h45- 15h30 - Hidratação no Esporte e Termorregulação Prof. Dr. Marco Fortes – PhD, MSc - Nutricionista – Universidade Anhanguera - Professor de Educação Física – Universidade Estadual de Londrina. Mestre e Doutor em ciências (na área da Fisiologia Humana) pela USP. 15h30 – 16h – Intervalo 16h – 16h45 - Periodização de peso em atletas durante a pandemia Prof. Dr. Thiago Freitas – Nutricionista pelo Centro Universitário São Camilo. Especialista em Nutrição Esportiva pela USP. Mestre em Ciências da Saúde pela UNIFESP. Mestrando pela UNIFESP. 16h45-17h15 - Nutrição a distância no esporte de Alto Rendimento Profa. Dra. Aline Tritto – Nutricionista formada pela Faculdade de Saúde Pública da USP. Mestre pela Escola de Educação Física e Esporte da USP na área de nutrição esportiva. Graduação Sanduíche em Exercise and Sport Science pela University of Sydney, Austrália. Nutricionista da Seleção Brasileira de Rugby (2015 a 2021). Nutricionista do Esporte - Sesi Volei Bauru e Equipe Sesi de Judô. 21/agosto/2021 – Sábado - 8h30 – 16h45 (Sala Virtual 3) 8h30-11h15 - Nutrição e Estética para o Nutricionista de Consultório Presidente Mesa – Profa. Dra. Audrey Yule Coqueiro – Nutricionista pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Doutora em Ciência dos Alimentos pela Universidade de São Paulo (USP). Atende como Nutricionista na Clínica Alergo em Suzano-SP. Professora do curso de graduação em nutrição da Universidade Mogi das Cruzes (UMC) e de cursos de Pós graduação em instituições como UNIP, GANEP e INADES. Pesquisadora convidada do HCor. É cofundadora do PreNUTRIÇÃO EM PAUTA
Scientific Program
para Nutri. 8h30 – 9h15 - Estratégias de Emagrecimento e Atenuação da Celulite Profa. Dra. Audrey Yule Coqueiro – Nutricionista pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Doutora em Ciência dos Alimentos pela Universidade de São Paulo (USP). Atende como Nutricionista na Clínica Alergo em Suzano-SP. Professora do curso de graduação em nutrição da Universidade Mogi das Cruzes (UMC) e de cursos de Pós graduação em instituições como UNIP, GANEP e INADES. Pesquisadora convidada do HCor. É cofundadora do Prepara Nutri. 9h15 – 10h - Nutrição na Saúde de Cabelos e Unhas Prof. Dra. Raquel Campos – Nutricionista pela Universidade Federal de São Paulo. Mestre pela Universidade Federal de São Paulo. Especializada em Nutrição Esportiva pela USP. cofundadora do Prepara Nutri. Atua na prática clínica com atletas e praticantes de exercícios de corrida e crossfit. 10h-10h30 – Intervalo 10h30 – 11h15 - Estratégias Nutricionais envolvidas na Prevenção e Tratamento da Acne Vulgar Prof. Dra. Andrea Bonvini – Graduada em Nutrição pela Faculdade de Medicina do ABC. Pós graduada em Nutrigenômica e Nutrigenética Clínica pela Faculdade Unyleya. Doutora em Ciências pelo Programa de Ciência dos Alimentos da Universidade de São Paulo. Docente nos cursos de Graduação da Universidade Anhembi Morumbi. Docente (Convidada) nos cursos de Pós-graduação de IES. Possui experiência nas áreas de bioquímica, com ênfase em metabolismo de aminoácidos, e de imunologia, com ênfase em imunonutrição. 14h – 16h45 - Como potencializar os resultados do Consultório de Nutrição Presidente Mesa – Profa. Bettina Del Pino – Nutricionista pela PUCRS. Pós-graduada em Nutrição Clínica e Esportiva pelo IPGS. Atende em consultório desde 2016 na área de nutrição esportiva com foco em emagrecimento por meio de uma abordagem mais comportamental. Trabalha Setembro 2021
com grupos de emagrecimento e reeducação alimentar, com o objetivo de desmistificar a ideia de dieta restritiva e evitar o terrorismo nutricional. Faz parte da equipe de Nutricionistas do Dietbox atuando na área de Customer Experience. 14h - 14h45 - Agendamento de Consulta Profa. Júlia Sommer Canabarro – Nutricionista pela Universidade Federal de Pelotas. Pós-graduanda em Nutrição Clínica e Esportiva pelo IPGS. Capacitada em Nutrição Hospitalar pelo HCPA. Trabalhou em clínicas de estética, e, atualmente, atende em consultório o público que busca emagrecimento por meio de reeducação alimentar e uma nutrição mais gentil e integrativa. Além disso, faz parte da equipe de Nutricionistas do Dietbox atuando na área de Customer Experience. 14h45 – 15h30 - Atendimento Nutricional com uso da Tecnologia Profa. Júlia Sommer Canabarro – Nutricionista pela Universidade Federal de Pelotas. Pós-graduanda em Nutrição Clínica e Esportiva pelo IPGS. Capacitada em Nutrição Hospitalar pelo HCPA. Trabalhou em clínicas de estética, e, atualmente, atende em consultório o público que busca emagrecimento por meio de reeducação alimentar e uma nutrição mais gentil e integrativa. Além disso, faz parte da equipe de Nutricionistas do Dietbox atuando na área de Customer Experience. Profa. Bettina Del Pino – Nutricionista pela PUCRS. Pós-graduada em Nutrição Clínica e Esportiva pelo IPGS. Atende em consultório desde 2016 na área de nutrição esportiva com foco em emagrecimento por meio de uma abordagem mais comportamental. Trabalha com grupos de emagrecimento e reeducação alimentar, com o objetivo de desmistificar a ideia de dieta restritiva e evitar o terrorismo nutricional.Faz parte da equipe de Nutricionistas do Dietbox atuando na área de Customer Experience. 15h30 – 16h – Intervalo 16h – 16h45 - Gestão Financeira do Consultório Profa. Bettina Del Pino – Nutricionista pela PUCRS. Pós-graduada em Nutrição Clínica e Esportiva pelo IPGS. Atende em consultório desde 2016 na área de nutrição esportiva com foco em emagrecimento por meio de uma NUTRIÇÃO EM PAUTA
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abordagem mais comportamental. Trabalha com grupos de emagrecimento e reeducação alimentar, com o objetivo de desmistificar a ideia de dieta restritiva e evitar o terrorismo nutricional.Faz parte da equipe de Nutricionistas do Dietbox atuando na área de Customer Experience. ...................................................................................... 17º FÓRUM DE NUTRIÇÃO CLÍNICA: NUTRIÇÃO CLÍNICA E CÂNCER (ACCAMARGO) ...................................................................................... 19/agosto/21 – quinta - 8h-11h30 (Sala Virtual 3) 8h30-12h - Nutrição Clínica e Câncer Presidente Mesa – Profa. Dra. Thais Manfrinato Miola Nutricionista Supervisora Clínica do ACCamargo Câncer Center. Doutoranda em Ciências na Área de Oncologia. Mestre em Ciências na Área de Oncologia. Especialista em Nutrição Clínica e Oncológica. Coordenadora do Programa de Residência Multiprofissional de Nutrição em Oncologia do ACCamargo Cancer Center. 8h30-9h15 - Particularidades do Paciente Oncológico Crítico Profa. Dra. Josiane de Paula Freitas – Nutricionista pela Universidade São Judas Tadeu. Pós graduada em Nutrição Humana Aplicada e Terapia Nutricional pelo IMeN Educação. 9h15 – 10h - Terapia Nutricional nas Cirurgias Abdominais Profa. Dra. Nathaly Russo Narciso dos Santos – Especialista em Terapia Nutricional e Nutrição Clínica pelo Ganep Nutrição Humana. Nutricionista Clínica da AC Camargo Câncer Center. Mestranda em Ciências da Saúde pela Fundação Antônio Prudente. 10h - 10h30 – Intervalo 10h30-11h15 - Terapia Nutricional na Criança com Câncer em Tratamento Sistêmico Profa. Dra. Aline do Vale Firmino – Nutricionista pela Universidade de São Paulo. Especialista em Nutrição Clínica pelo Centro Universitário São Camilo. Mestranda em Ciências da Saúde pela Fundação Antônio Prudente.
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11h15-12h - Desnutrição, sarcopenia ou caquexia? Profa. Dra. Letícia Nascimento Carniatto – Nutricionista titular do ACCamargo Cancer Center. Especialista em nutrição oncológica pelo Programa de Residência Multiprofissional em Oncologia da Fundação Antônio Prudente. Mestranda em Ciências da Saúde pela Fundação Antônio Prudente. Bacharel em Nutrição pela Universidade São Judas Tadeu. ...................................................................................... 17º FÓRUM NACIONAL DE NUTRIÇÃO ESPORTIVA ...................................................................................... 19/agosto/2021 - 14h-18h (Sala Virtual 3) 14h – 18h -Nutrição Esportiva e Saúde Presidente Mesa – Profa. Dra. Michelle Reichmann– Nutricionista pela UERJ. Pós Graduada em Nutricao Esportiva e Fitness corporativo – UFRJ. Pós Graduada em Nutrição Clínica Funcional e Fitoterapia pela PUCPR. Mestre em Alimentação e Nutrição pela UFPR. Doutoranda em Medicina-Clínica Cirúrgica pela UFPR. Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabolica – SBCBM. 14h – 14h45 - Imunomodulação em Atletas Profa. Dra. Letícia Mazepa – Nutricionista pela UFPR. Mestre em Segurança Alimentar e Nutricional (UFPR). Doutoranda em Ciências Farmacêuticas (UFPR). Pós graduada em Nutrição Clínica Funcional pela Universidade Cruzeiro do Sul. Pós graduanda em Fitoterapia Funcional pela Santa Casa de SP. Antropometrista. Docente de graduação e pós-graduação na área de nutrição. Atua em atendimento clínico ambulatorial. Sócia-administradora da Flor de Sal Consultoria em Nutrição. Conselheira do CRN8 (Gestão 2018-2021). 14h45-15h30 - Manejo de lesões Profa. Dra. Paula Koppe – Nutricionista formada pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Especialista em Fisiologia Humana e da Nutrição pela PUC-PR, Mestre em Fisiologia da Performance pela UFPR e Pós-graduanda em Alimentos Funcionais e Nutrigenômica pelo Centro Universitário São Camilo. NUTRIÇÃO EM PAUTA
Scientific Program
15h30-16h – Intervalo
blica da USP.
16h-16h45 - Emagrecimento e Manutenção de Massa Magra
14h-14h45 - Alimentação infantil com autonomia: Qual o papel do profissional de saúde na superação de paradigmas?
Profa. Dra. Gisele Farias – Nutricionista pela UFPR. Especialização em Nutrição Clínica Funcional. Especialização em Nutrição Esportiva Funcional. Mestre em Medicina Interna HC-UFPR. Doutora em Clínica Cirúrgica pelo HC-UFPR. Atendimento clínico nutricional há 13 anos com ênfase no acompanhamento de portadores de doenças crônicas, pacientes em preparo ou submetidos a cirurgia bariátrica e nutrição esportiva. Docente de graduação e pós-graduação. Pesquisadora na área de obesidade e cirurgia bariátrica. 16h45 – 17h15 - Modulação do Sono e Performance esportiva Profa. Dra. Marcela Guimarães – Nutricionista pela UNIRIO. Especialista em Nutrição Esportiva – UFRJ. Mestrado e Doutorado em Neurociências - UNIRIO. Pós Doutorado - Universidad de Oviedo- España. 17h15 – 18h - Disponibilidade Energética Profa. Dra. Michelle T. Frota Reichmann – Nutricionista pela UERJ. Pós Graduação em Nutricao Esportiva e Fitness corporativo pela UFRJ. Pós Graduação em Nutrição Clínica Funcional e Fitoterapia pela PUCPR. Mestre em Alimentação e Nutrição pela UFPR. Doutoranda em Medicina-Clínica Cirúrgica pela UFPR. Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabolica - SBCBM. ...................................................................................... 17º FÓRUM NACIONAL DE NUTRIÇÃO: SAÚDE PÚBLICA ...................................................................................... 19/agosto/21 – quinta - 14h-16h45 (Sala Virtual 2) 14h – 16h45 - O cuidado multiprofissional na alimentação infantil Presidente Mesa – Profa. Dra. Viviane Laudelino Vieira – Nutricionista. Pesquisadora do Centro de Referência em Alimentação e Nutrição (CRNutri) do Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza da Faculdade de Saúde PúSetembro 2021
Profa. Dra. Viviane Laudelino Vieira – Nutricionista. Pesquisadora do Centro de Referência em Alimentação e Nutrição (CRNutri) do Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza da Faculdade de Saúde Pública da USP. 14h45-15h30 - Cenário epidemiológico da Covid e a vulnerabilidade materno-infantil: importância do olhar multiprofissional Profa. Dra. Samantha Caesar de Andrade – Nutricionista. Pesquisadora do Centro de Referência em Alimentação e Nutrição (CRNutri) do Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza da Faculdade de Saúde Pública da USP. 15h30-16h – Intervalo 16h-16h45 - Educação infantil como cenário de promoção de práticas alimentares Profa. Dra. Ana Maria Cervato-Mancuso – Professora Associada do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP. ...................................................................................... 16º SIMPÓSIO INTERNACIONAL DA AMERICAN ACADEMY OF NUTRITION (EUA) ...................................................................................... 19/agosto/21 – quinta - 9h30 – 12h (Sala Virtual 1) 9h30-10h30 - Novo teste de intolerância alimentar e intervenções dieteticas personalizadas na síndrome do intestino irritável. Até 80% dos indivíduos com síndrome do intestino irritável (SIR) percebem alimentos como gatilhos para problemas gastrointestinais. Novas tecnologias tipo endomicroscopia a laser tem encontrado nestes pacientes associações com alergias atípicas, sendo trigo e levedura as mais comuns. Dietas de exclusão customizadas respondem por uma redução superior a 50% nos sintomas. Alterações genéticas associadas à deficiência de sacarase isomaltase foram estudadas inicialmente na população infantil, porém agora também estão sendo consideradas nos adultos com NUTRIÇÃO EM PAUTA
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SIR. Além disso, histamina dietética e ativação de mastócitos também podem causar problemas digestivos nos pacientes com SIR. A dieta FodMap apresenta atualmente as maiores evidências para o uso em pacientes SIR, porém não nas situações de desnutrição, insegurança alimentar e alimentação não adequada. Este simpósio irá apresentar o estado da arte em intolerância alimentar e o papel da dieta personalizada em pacientes SIR. William Chey, MD - Professor de Medicina na University of Michigan, Michigan, USA. BA pela University of Pennsylvania e graduação em Medicina na Emory University School of Medicine. Diretor do GI Physiology Laboratory e Co-Diretor do Michigan Bowel Control Program. Kate Scarlata, MPH, RDN - Medway, Massachusetts, USA. Mestre em Saúde Pública, University of Massachusetts Amherst. BS, Nutrição, Simmons University. Consultora e autora de vários livros em Nutrição. 10h30 – 11h – Intervalo 11h- 12h - Microbioma intestinal: implicações na dieta e terapia do câncer Muita atenção vem sendo dedicada ao microbioma intestinal e a sua relação com o risco e a promoção de doenças crônicas. Este simpósio vai diferenciar microbioma de microbiota, focando em como o câncer e outras doenças crônicas impactam o microbioma intestinal. Além disso, será discutido a interação entre a dieta e os metabólitos microbianos na morfologia intestinal. E também apresentadas promissoras intervenções nutricionais que podem ser utilizadas para restaurar a homeostase. O objetivo final é o uso da nutrição otimizando a saúde durante o tratamento do câncer. Eamonn Quigley, MD FRCP FACP MACG FRCPI Lynda K and David M Underwood Center for Digestive Disorders Division, Gastroenterology and Hepatology, Houston Methodist Hospital, Texas, USA. Ex-presidente do American College of Gastroenterology e do World Gastroenterology Organization. Chefe da Gastroenterology and Hepatology Division, Houston Methodist. MD, University College Cork, Ireland. GI, Mayo Clinic e University of Manchester, England. Brett Loman, PHD, RD – Pós-doutorado e Dietista Registrado no Nationwide Children’s Hospital, Center for
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Microbial Pathogenesis, Columbus, Ohio, USA. Ph.D., Nutritional Sciences, University of Illinois at Urbana-Champaign. B.S., Animal Sciences, Food Science and Human Nutrition, University of Illinois at Urbana-Champaign. ...................................................................................... 14º SIMPÓSIO INTERNACIONAL DA NUTRITION SOCIETY (REINO UNIDO) ...................................................................................... 19/agosto/21 – quinta - 8h30 – 9h30 (Sala Virtual 1) 8h30-9h30 - Como publicar artigos científicos? Este seminário irá apresentar uma série de informações importantes sobre como publicar seus artigos científicos, desde a seleção da revista, os diferentes tipos de trabalhos que podem ser publicados (resumos, pesquisas, editoriais, notícias científicas, etc), incluindo o problema das edições urgentes nas publicações predatórias. Irá focar não apenas em como escrever o texto mas também no processo de submissão e revisão, e como comunicar o seu trabalho de forma mais ampla, expandindo a sua audiência. Profa Dra Jayne Woodside – Diretora de publicações da Nutrition Society. Membro do Centre for Public Health, School of Medicine, Dentistry and Biomedical Sciences, Queen’s University Belfast. Diretora do Institute for Global Food Security, um dos quatro institutos globais da Queen’s University Belfast. Especialista no uso de biomarcadores em consumo alimentar. Sua linha de pesquisa atual visa determinar o papel da dieta e estilo de vida na prevenção primária e secundária de doenças crônicas, como por exemplo doenças cardiovasculares. ...................................................................................... 14º SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE GASTRONOMIA (LE CORDON BLEU) ...................................................................................... 19/agosto/21 – quinta – 8h30 – 11h (Sala Virtual 2) Presidente Mesa - Chef Patrick Martin – Executive e Technical Director Le Cordon Bleu. 8h30-9h - Apresentação e Demonstração 1: Prime Rib e Porco, Batata Doce e Bok Choy & Choux au Chocolate. NUTRIÇÃO EM PAUTA
Scientific Papers
Chef Patrick Martin – Executive e Technical Director Le Cordon Bleu. Chef Renata Braune – Head Chef de Cuisine Le Cordon Bleu São Paulo Chef Caio Correa – Head Chef de Patisserie Le Cordon Bleu São Paulo. 9h-9h30 - Demonstração 2: Pannacotta Chef Juliete Soulé – Chef de Patisserie Le Cordon Bleu São Paulo 9h30-10h – Intervalo 10h-11h - Demonstração 3: Pato confitado Chef Alain Uzan - Chef de Production Le Cordon Bleu Sao Paulo ...................................................................................... TRABALHOS CIENTÍFICOS: TEMAS LIVRES ...................................................................................... Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição e Saúde Pública A EXPRESSÃO NO PLASMA DO MIR-139-3P ESTÁ RELACIONADA AO RISCO CARDIOVASCULAR EM ADOLESCENTES Payolla TB; Brandão-Lima PN; de Carvalho GB, Sarti FM, Fisberg FM, Rogero MM.Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil Tanyara Baliani Payolla Tema livre Objetivo: Avaliar a relação entre a expressão plasmática do miR-139-3p e o risco cardiovascular em adolescentes, por meio do índice aterogênico do plasma (IAP), coeficiente aterogênico (CA) e índices de Castelli (IC) 1 e 2. Metodologia: Estudo transversal, de base populacional, que avaliou 188 adolescentes. Foram excluídos indivíduos com doenças inflamatórias agudas, câncer ou em uso de medicamentos e fumo. A expressão de miR-139-3p no plasma foi realizada por meio de qPCR em tempo real, usando a técnica de chip Fluidigm. O perfil lipídico sérico Setembro 2021
foi avaliado por meio de método enzimático colorimétrico. O IAP foi calculado por meio do log10 da razão triacilglicerois por HDL-c. O CA foi calculado como a razão entre colesterol não HDL-c e HDL-c, da seguinte forma: (colesterol total - HDL-c)/HDL-c. Os IC-1 e o IC-2 foram calculados, respectivamente, como colesterol total/HDL-c e LDL-c/HDL-c. Teste de Kruskal-Wallis, seguido do teste de Dunn foi aplicado para avaliar as diferenças entre a expressão plasmática do miR-139-3p em adolescentes com sobrepeso e obesidade. O risco cardiovascular foi determinado como IC-1 > 3,5 e IC-2 > 2,2 para os adolescentes de ambos os sexos. Além disso, foi aplicado o teste de correlação de Spearman entre as variáveis estudadas, considerando-se p < 0,05 para significância estatística. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética pela Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo (CAAE 36607614.5.0000.5421) Resultados: A amostra foi composta por 54,3% de mulheres, com idade mediana de 15 (12-19) anos e 30,8% foram classificados com sobrepeso e/ou obesidade. Observou-se que 55,9 % dos indivíduos apresentavam dislipidemias, sendo a reduzida concentração de HDL-c a alteração mais frequente (35,3%). A presença de risco cardiovascular foi observada em, aproximadamente, 35% e 29% da amostra quando avaliada pelo IC-1 e IC-2 respectivamente. A expressão plasmática do miR-139-3p estava elevada no grupo de adolescentes com sobrepeso (p = 0,0179) e obesidade (p = 0,0090) em relação ao grupo com peso adequado. A expressão do miR-139-3p apresentou correlação positiva com o IC-1 (r = 0,1599; p < 0,05), o IC-2 (r = 0,1616; p = 0,05), e o CA (r = 0,1599; p < 0,05). Conclusão: A expressão plasmática elevada do miR-1393p está associada ao aumento do risco cardiovascular em adolescentes. Fontes de financiamento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição e Saúde Pública A PERCEPÇÃO DE GRADUANDOS DOS CURSOS DE NUTRIÇÃO E EDUCAÇÃO FÍSICA DE UMA INSTITUIÇÃO PRIVADA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SOBRE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E O COMER INTUITIVO. Dutra, SB; Mecenas, AS; Pereira, EXD; Santos, AA; GuarNUTRIÇÃO EM PAUTA
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nieri, RS; Silva, ZM. Universidade Estácio de Sá/UNESARio de Janeiro, Brasil. Renata dos Santos Guarnieri. Tema Livre Assuntos que abordem a temática da alimentação saudável e do comer intuitivo estão se tornando cada vez mais relevantes no contexto social atual, haja vista que o número de casos de sobrepeso e obesidade cresce continuamente, sendo considerado um problema de Saúde Pública no Brasil. Considerando a importância desse tema para a sociedade brasileira e para os profissionais da saúde, este trabalho teve como objetivo verificar a percepção de estudantes dos cursos de graduação em Nutrição e Educação Física, de uma instituição privada no estado do Rio de Janeiro, com relação as suas escolhas alimentares e analisar se existia o reconhecimento de suas necessidades fisiológicas. Foram entrevistados 68 discentes, sendo 54 estudantes do curso de Nutrição e 14 do curso de Educação Física, entre os meses de setembro a outubro de 2020. A coleta dos dados foi realizada por meio de um formulário virtual e as informações obtidas foram tabuladas com auxílio do Microsoft Excel 16.0. Antes da realização das entrevistas, o projeto foi devidamente aprovado pelo Comitê de Ética e os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Quanto aos resultados, ao serem questionados se confiavam no próprio corpo, no que diz respeito ao quanto comer sem a necessidade de regras externas, 44,44% dos alunos do curso de Nutrição responderam que sim, enquanto apenas 28,57% dos alunos do curso de Educação Física afirmaram tal confiança. Em relação à questão que abordava se suas escolhas alimentares eram realizadas conforme o que consideravam mais saudável, em detrimento das suas vontades alimentares, 44,44% dos alunos de Nutrição e 71,43% dos alunos de Educação Física afirmaram que sim. Esses achados evidenciaram que os alunos dos cursos de Nutrição e Educação Física demonstraram diferentes tendências em relação ao comer intuitivo e confiança sobre seus próprios corpos, fato que gera preocupação pois trata-se de indivíduos que já detêm algum conhecimento a cerca da abordagem do tema. Palavras-chave: Padrões Alimentares. Dieta Consciente. Preferências Alimentares. Comer Intuitivo. Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida
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Nutrição Clínica A RELAÇÃO ENTRE N-ÓXIDO DE TRIMETILAMINA (TMAO) E DOENÇAS NEUROLÓGICAS Ferres, L.; Serralha, R.S.; Higa, E.M.S.Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Lucas Ferres Tema Livre Introdução: O N-óxido de trimetilamina (TMAO) é um composto nitrogenado resultante da metabolização pelas bactérias intestinais e posteriormente pelo fígado de aminas quaternárias, como a colina e L-carnitina, que são encontradas em grandes concentrações em produtos de origem animal, como a carne vermelha, ovos e leite. No meio clínico, o TMAO tem ganhado bastante atenção em relação a sua influência sobre doenças cardiovasculares (DCV), principalmente relacionado à aterosclerose, por outro lado, indivíduos que apresentam restrição no consumo de alimentos de origem animal, como vegetarianos e veganos, demonstram menor risco de desenvolverem essas doenças. Todavia, apesar do TMAO já ser apontado como um biomarcador para as DCV, a influência deste composto em outros sistemas, como o neurológico, ainda é pouco explorada. Objetivo: O objetivo do presente trabalho é avaliar os novos achados da relação entre TMAO e doenças neurológicas. Metodologia: Foi realizado um levantamento bibliográfico nos idiomas português e inglês entre os anos de 2015 a 2021 utilizando a base de dados Medline com as palavras chaves: Cardiovascular Disease, Microbiota e Neurological Disorder. Resultados: Recentemente, o crosstalk do eixo intestino-cérebro vem ganhando importância no meio científico e clínico. Nesse cenário cria-se a hipótese da possível interação entre os metabólitos produzidos pela microbiota intestinal e o sistema neuronal. A partir disso, foi investigado o potencial do TMAO em atravessar a barreira hematoencefálica, no qual foram apresentados resultados concretos. Continuando com a linha de estudos, a partir da análise do fluido cérebro-espinhal de indivíduos saudáveis ou que apresentavam algum tipo de distúrbio neurológico, foram demonstrados níveis significantes de TMAO, comprovando sua entrada no sistema nervoso em humanos. Logo, esses resultados incentivaram diversos cientistas a relacionar esse composto com algumas doenças neurológicas; assim, foi descrito uma relação direta dos níveis de TMAO em indivíduos portadores da doença de Alzheimer. Nesse contexto, através de um estudo em animais, os pesquisadores notaram NUTRIÇÃO EM PAUTA
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que a introdução do consumo de compostos inibidores da formação de TMAO tem demonstrado ser um potencial terapêutico nessa população. Ademais, outros achados foram descritos a partir da suplementação do TMAO em animais, sendo observado a promoção do envelhecimento neuronal com danificação de sinapses e redução da expressão de proteínas relacionadas à plasticidade, acompanhada pelo declínio cognitivo. Por fim, foi demonstrado que o TMAO pode contribuir para o aumento do estresse oxidativo, promovendo a redução de fatores relacionados com a proteção neurológica e inibição da apoptose. Conclusão: Portanto, níveis plasmáticos elevados de TMAO podem apresentar além do risco cardiovascular, alteração na área cognitiva, podendo estar relacionados principalmente a doenças neurodegenerativas devido a indução do estresse. Entretanto, mais estudos são necessários para compreender os mecanismos pelos quais o TMAO interage em nosso sistema nervoso. Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição Clínica ANÁLISE DA ADEQUAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CENTESIMAL DE DIETAS ENTERAIS ARTESANAIS SANTO, L., VITOI, N., GONÇALVES, L., SILVA, A., SILVA, K., PORTARI, G., DOVICHI, S. Departamento de Nutrição/ICS/Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, Brasil Selma Sanches Dovichi Tema Livre Objetivo: Elaborar fórmulas alternativas de dietas artesanais enterais com composição adequada para pacientes adultos e idosos sem necessidade de alterações dietoterápicas em terapia nutricional enteral (Dieta Normal) e para pacientes com Insuficiência Renal Crônica também em terapia nutricional enteral (Dieta IRC), utilizando exclusivamente alimentos in natura ou minimamente processados, de fácil preparo e baixo custo, para o cuidado alimentar domiciliar. Metodologia: Foram elaboradas três formulações de dietas enterais conforme a descrição a seguir: Dieta Normal, normocalórica (2000kcal), normoproteica, normolipídica, normoglicídica, suficiente em fibras, vitaminas e minerais e Dietas IRC para homens e para mulheres, nas quais foram adotadas as recomendações dietéticas para IRC e as ofertas nutricionais foram Setembro 2021
adequadas ao sexo. Para o planejamento das dietas e adequação nutricional aparente foi utilizada a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (USP,TBCA 7.1). Além disso, foram reproduzidas as dietas enterais Padrão (para pacientes em terapia nutricional enteral domiciliar sem necessidade de alterações dietoterápicas) e IRC (para pacientes de ambos os sexos, seguindo recomendações dietoterápicas para IRC), ambas de acordo com o Manual de Dietas Artesanais do Hospital de Clínicas da UFTM. Os cinco tipos de dietas enterais foram produzidos no Laboratório de Técnica Dietética/Departamento de Nutrição da UFTM e submetidos a um esquema de gotejamento em equipo simulando uma situação de infusão real, por 12 horas, e coleta de alíquotas, em triplicata, da solução infundida nos tempos O, 6, 9 e 12h. As amostras de dietas artesanais foram então submetidas a análise da composição centesimal (umidade, cinzas, lipídios, proteínas e carboidratos totais) adotando os métodos descritos pelo Instituto Adolfo Lutz (2008) no Laboratório de Análise de Alimentos/Departamento de Nutrição da UFTM. Os dados obtidos foram testados e por serem paramétricos foram expressos em Média ± Desvio Padrão e submetidos à ANOVA seguida de teste de Tukey, considerando significantes resultados de p<0,05. Resultados: A composição nutricional dos cinco tipos de dietas enterais foi estimada utilizando a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (USP, TBCA 7.1) e o rótulo dos produtos alimentícios, a partir do que foi verificado que as dietas artesanais propostas como Dieta Normal e Dietas para homens com IRC e para Mulheres com IRC atingem as recomendações nutricionais para adultos e idosos, enquanto que as dietas enterais Padrão e IRC constantes no Manual de Dietas do Hospital de Clínicas da UFTM não foram adequadas do ponto de vista nutricional e principalmente dietoterápico, além de utilizarem produtos alimentícios processados ou ultraprocessados na sua composição. Em adição, há perdas de nutrientes na administração destas duas dietas, de modo que podem impactar no estado nutricional dos pacientes que as recebem. Já as três dietas artesanais formuladas como alternativas tiveram poucas alterações de composição durante o período de infusão; notadamente a dieta artesanal Normal, na qual se apurou aumento da umidade e redução dos carboidratos totais ao final da infusão. As demais dietas artesanais propostas não sofreram alterações de composição durante a infusão. Conclusões: Dietas artesanais enterais formuladas exclusivamente com alimentos in natura ou minimamente processados são viáveis para uso domiciliar, adequadas em composição NUTRIÇÃO EM PAUTA
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nutricional e dietoterápicas e não sofrem influência do tempo de infusão. Assim, sugere-se que estas sejam uma alternativa concreta para a terapia nutricional enteral domiciliar acessível, desde que formuladas corretamente. Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição e Saúde Pública DESCRIÇÃO DA COMENSALIDADE APÓS INTRODUÇÃO ALIMENTAR: UM ESTUDO PILOTO Sobrinho, M.; Vieira, V.Faculdade de Saúde Pública, USP. São Paulo. Brasil Monique de Paula Sobrinho Tema livre Introdução: A comensalidade é a valorização do alimento no momento da refeição e caracteriza-se pelo comer em companhia, com atenção e em um ambiente apropriado. Nos primeiros anos de vida, período de importante crescimento e desenvolvimento, a comensalidade pode contribuir com o estímulo à autonomia e com a formação de hábitos alimentares. Objetivo: Descrever a comensalidade de crianças após o período da introdução alimentar. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa qualitativa com abordagem descritiva com conteúdo levantado por meio de autopreenchimento de questionário e entrevista onlines gravadas com 3 mulheres com filhos de 12 a 15 meses residentes em território nacional. A entrevista abordou companhias do bebê, interação da mãe, ambiente da casa onde ocorrem as refeições, técnicas de incentivo e/ou pressão, uso de telas, respeito aos sinais de recusa e aceitação alimentar, manipulação dos alimentos pelas mãos do bebê e sinais do bebê que expressam satisfação e/ou incômodos durante a refeição. Os conteúdos foram sistematizados pela entrevistadora para possibilitar a sua descrição. O projeto está aprovado pelo Certificado de Apresentação de Apreciação Ética (CAAE) n° 44366721.1.0000.5421. Resultados: A primeira mãe, devido à situação pandêmica atual, consegue participar mais das refeições com seu filho por conta do home office. O bebê recebe o almoço da família, inclusive sem alteração de consistência, mas no jantar alimentação de preparação liquidificada. Principalmente no almoço, a mãe relata o interesse da criança em manipular os alimentos com as mãos. O uso de tablet com música infantil é rotina durante as refeições, que ocorrem em assento infantil acoplado à cadeira da mesa da sala de
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jantar, local onde todos da casa comem. Eventualmente, a mãe senta o filho na pia como incentivo. Não compartilham o momento da refeição juntos, pois mãe come após o filho terminar. Relata-se que, após saciado, demonstra sinais corporais de rejeição, como virar o rosto e fechar a boca. A segunda dupla também realiza mais refeições juntas por conta do home office e o bebê recebe a mesma refeição da família, em variedade e consistência, sem o uso de telas. As refeições ocorrem junto da família na sala com auxílio de assento infantil acoplado à mesa. Há o incentivo da mãe, e a filha ao longo das refeições bate palmas e dança. Além disso, ela conversa com a filha, que manipula os alimentos com as mãos, mesmo após parar de ser alimentada, explicitando os mesmos sinais corporais da primeira dupla. O bebê da terceira dupla recebe a alimentação da família, mas levemente amassada, com a televisão ligada no mesmo ambiente, mas, segundo a mãe, não assistem. Compartilham o momento da refeição conversando, que ocorre na sala. O filho permanece no assento infantil acoplado à cadeira apenas enquanto está comendo. A partir de sinais de rejeição, a mãe relata que cessa o oferecimento e retira-o do assento. Há interesse da criança em manipular os alimentos com as mãos enquanto permanecesse à mesa. Conclusão: Diferente do que é recomendado com relação à comensalidade, o uso de telas e o comer separado da família foram observados em alguns relatos sobre a comensalidade infantil, além de duas entrevistadas retirarem os filhos do assento após terminar de comer ainda que demonstrem interesse em explorar os alimentos com as mãos. Por outro lado, foi positivo verificar que as crianças alimentam-se à mesa, em assento adequado. Ademais, quando as mães comem junto, como estímulo visual e social para o filho, fortalece-se a formação dos hábitos alimentares. O reforço positivo, por sua vez, favorece à autonomia infantil. Também é importante o respeito aos sinais de saciedade. Destaca-se que o home office, decorrente da pandemia, contribuiu positivamente com o comer em família para uma entrevistada. Além das características acerca da comensalidade, as crianças, em algumas situações, ainda recebem alimentos amassados ou liquidificados, o que não é recomendado para a idade. Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Gastronomia e Nutrição Food Service/Gastronomia DESENVOLVIMENTO DE UMA BEBIDA VEGETAL NUTRIÇÃO EM PAUTA
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CASEIRA PARA O PÚBLICO VEGANO EM IDADE PEDIÁTRICA Moura R. Universidade de Mogi das Cruzes, Mogi das Cruzes, Brasil. Raquel Correia de Sousa Moura Tema Livre. OBJETIVO: Desenvolver um produto alimentício que possa ser consumido de forma a complementar dietas vegetarianas sendo fonte de ferro, zinco, vitamina C e proteína, cujo consumo é relevante para o bom crescimento e desenvolvimento do público infantil (até 2 anos de idade) vegetariano estrito. MÉTODO: A partir de diretrizes e materiais científicos, desenvolveu-se uma bebida vegetal “caseira”, com consumo adequado para crianças veganas com até 2 anos de idade. RESULTADOS: Desenvolveu-se uma bebida vegetal caseira destinada ao público infantil vegano, utilizando extrato vegetal hidrossolúvel de castanha-de-caju, soja cozida, suco de maçã e farinha de jabuticaba. A bebida formulada, em sua porção, oferece em média 38,71% da IDR de ferro, 56% da IDR de zinco, 32,06% da IDR de vitamina C e uma média de 70% da IDR proteica para crianças com idade entre 6 meses e 2 anos, podendo ser classificado como “alto em” ferro, zinco e vitamina C, e classificado como com “alto teor” de proteína, de acordo com a legislação vigente. CONCLUSÃO: A bebida vegetal produzida apresentou valores nutricionais adequados ao complemento de dietas vegetarianas para o público infantil (até 2 anos de idade), além de características sensoriais que tendem a despertar uma melhor aceitação pelo público-alvo. Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição e Saúde Pública EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL EM SITUAÇÃO DE ISOLAMENTO SOCIAL Morioka C, Andrade SC. Universidade de São Paulo, Faculdade de Saúde Pública. São Paulo, Brasil Clarisse Morioka Tema Livre RESUMO O Novo Coronavírus, agente causador da COVID-19, chegou ao Brasil em fevereiro de 2020, com o aumento exponencial da transmissão da doença e as medidas de Setembro 2021
distanciamento social, os atendimentos presenciais de nutrição e de outras especialidades da área da saúde foram temporariamente suspensos, e muitas pessoas têm procurado por soluções milagrosas para prevenção e tratamento ao vírus por meio da alimentação, evidenciando a importância de práticas de Educação Alimentar e Nutricional (EAN), no sentido da promoção de saúde nesse cenário. O trabalho tem como objetivo descrever o processo de elaboração de materiais didáticos digitais, a fim de apoiar o desenvolvimento de ações de promoção da alimentação adequada e saudável no âmbito da Atenção Básica em tempos de isolamento social. Por meio de e-mails e caixas de perguntas, nas redes sociais, foram levantadas dificuldades e demandas de seguidores e usuários dos serviços do Centro de Referência em Alimentação e Nutrição - CRNutri do Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, relacionadas à alimentação, bem como hábitos e mudanças de comportamentos decorrentes do distanciamento social. A partir desses dados, observaram-se alterações de saúde ou de estilo de vida durante o isolamento social, com 37 respostas obtidas, 62,2% relataram diminuição da prática de exercício físico, 45,9% aumento do apetite, 40,5% dificuldade para dormir ou piora da qualidade do sono e 29,7% sentimento de angústia. A partir das respostas, foram elaborados e divulgados materiais didáticos sobre aquisição, higiene, escolha e preparo dos alimentos, participação nas tarefas domésticas, modos de se relacionar com o próprio corpo, saúde mental, autocuidado, imunidade, relações sociais, entre outros. As redes sociais incentivam a interação do público com as publicações, os materiais elaborados ampararam os usuários e os seguidores do CRNutri com orientações no cenário de suspensão das atividades presenciais, e revelaram a potencialidade das redes sociais na promoção de saúde. Descritores: Educação Alimentar e Nutricional; Atenção Básica à Saúde; Rede social; Isolamento social. Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição Clínica EIXO CÉREBRO-INTESTINO: IMPACTO DA MICROBIOTA INTESTINAL NA DOENÇA DE PARKINSON PORTELLA, F.; BARCELLOS, J. Centro Universitário São Camilo. São Paulo. Brasil. Fernanda Portella NUTRIÇÃO EM PAUTA
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Tema livre. OBJETIVO: Analisar pesquisas e dados que sustentem a correlação entre o eixo cérebro-intestino e a longevidade saudável, em especial como a microbiota saudável pode prevenir o desenvolvimento ou avanço das doenças neurodegenerativas, em especial o Parkinson. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão sistemática acerca da correlação entre uma microbiota saudável e a possível prevenção ou desaceleração do processo de doenças neurodegenerativa. A coleta de dados foi feita a partir das plataformas Scielo e PubMed, com estudos de 2016 a 2021. Foram utilizados para a busca 4 descritores sendo eles, “microbiota”, “intestino”, “Parkinson”, “neurodegenerativas”, por meio da técnica booleana AND/OR. Como critérios de inclusão foram utilizados os idiomas português, inglês e tempo de publicação do estudo. RESULTADOS: A doença de Parkinson (DP) se constitui como uma doença neurodegenerativa multifocal, que tem como características: rigidez muscular, tremor, movimentos lentos, acinesia, andar e caminhar dificultados. Outros sintomas que não motores são: demência, disfunção autonômica e depressão. É conhecida principalmente pela perda dopaminérgica na substância negra do cérebro, mas também tem como característica a presença dos corpos de Lewy no corpo neuronal (polímeros insolúveis a alfa-sinucleína) que, entre outros impactos, promovem morte neuronal e neurodegeneração. A Organização Mundial da Saúde (OMS) em suas pesquisas calcula que 1% da população com mais de 65 anos seja portadora dessa doença. No ano de 2005, a estimativa era de que mais de 4 milhões de indivíduos a partir dos 50 anos tivessem a doença, e as projeções indicam que até 2030 esse número vá duplicar. No Brasil, a epidemiologia é escassa, com estimativa de 200 mil portadores da doença até os dados mais recentes e em países como os Estados Unidos (onde existem dados epidemiológicos mais atualizados) surgem, por ano, cerca de 59 mil novos casos. Nesse contexto a microbiota, habitat de 100 trilhões de bactérias e alguns outros microrganismos, com aproximadamente 3 milhões de genes (150 vezes maior que o do corpo humano) intriga a ciência. A hipótese é de que esses micróbios junto ao enorme genoma poderiam modular e impactar sobre a fisiologia, biologia e comportamento humano. Essa rede bidirecional chamada de “eixo microbiota-intestino-cérebro” já foi associada a inúmeras doenças quando desregulada, o que despertou a necessidade de maiores pesquisas para novas estratégias terapêuticas. Desse modo, a microbiota influi nos níveis de neurotransmissores, receptores e fa-
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tores neurotróficos e foi constatado em estudos que nos casos de DP que gêneros como Enterobacteriaceae estão aumentados e são associados à gravidade dos sintomas motores, incluindo instabilidade postural e dificuldade na marcha. Desta forma, os probióticos podem ser de grande ajuda, contribuindo com a melhora da função do TGI, reduzindo permeabilidade intestinal, translocação bacteriana e a neuro inflamação no sistema nervoso. As principais cepas estudadas e que mostram benefício com relação a sintomatologia da doença são: Lactobacillus acidophilus, Bifidobacterium bifidum, Lactobacillus reuteri e Lactobacillus fermentum, que mostram reduzir sinais clínicos comuns na patologia tais como, diminuição da inflamação sistêmica e nervosa, diminuição da resistência à insulina, aumento da sensibilidade à insulina, melhora da saúde intestinal com relação a peristalse intestinal, consistência de fezes, diminuição de inchaço abdominal, entre outros. CONCLUSÕES: A microbiota, agora aceita como potencial moduladora da biologia humana, atraiu grande atenção principalmente no que diz respeito às alterações na neuroquímica cerebral. Essas alterações, que acontecem por mecanismos variados como mostram os estudos, entre eles estão os neurais, imunológicos e endócrinos que podem desta maneira direcionar alvos terapêuticos a diferentes moduladores da doença de Parkinson. Entre as ações mais documentadas estão alterações em: estresse oxidativo na região cerebral, plasticidade sináptica, renovação de gaba, expressão do receptor gabaérgico, entre outros. Os novos dados apontam ainda que a composição desse microbioma é alterado nos portadores da DP, e que essa disbiose se correlaciona com as variações motoras, alterações estas que poderiam vir a se tornar biomarcadores da doença. Os probióticos tem se mostrado cada vez mais como agentes de tratamento para diversas doenças e para os profissionais da saúde, em especial nutricionistas, é de grande valia que estes sejam ainda mais elucidados. Entretanto, ainda que existam uma variedade considerável de dados ainda, é necessário estabelecer uma relação causal entre a microbiota e o Parkinson, e saber dessa correlação inicial pode impactar na busca por novos tratamentos e prevenções com enfoque numa microbiota saudável. Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição e Saúde Pública EXPRESSÃO PLASMÁTICA DOS MICRORNA 16 E NUTRIÇÃO EM PAUTA
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376A E SUAS RELAÇÕES COM OBESIDADE E INFLAMAÇÃO EM IDOSOS PARTICIPANTES DO ISA-CAPITAL Carvalho G*, Brandão-Lima P, Payolla T, Sarti F, Fisberg R, Rogero M. Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. Gabrielli Barbosa de Carvalho Tema Livre Objetivos: Analisar a expressão plasmática dos microRNA-16 e -376a de acordo com o índice de massa corporal (IMC) e identificar a presença de associações com parâmetros antropométricos e biomarcadores inflamatórios em idosos participantes do estudo de base populacional Isa-Capital. Métodos: Neste estudo transversal, foram avaliados 193 idosos participantes do Isa-Capital 2015. Foram considerados como critérios de exclusão: participantes com doenças inflamatórias agudas e que fizessem uso de medicamentos que pudessem influenciar nos resultados. O IMC foi classificado de acordo com a recomendação da Organização Pan-Americana de Saúde. A circunferência da cintura (CC) foi utilizada para o diagnóstico da obesidade central, segundo critérios definidos pela Organização Mundial de Saúde: ≥ 102 cm para homens e ≥ 88 cm para mulheres. A expressão plasmática do microRNA foi quantificada por qRT-PCR, utilizando chip Fluidigm. A expressão dos microRNA-16 e -376a, de acordo com o IMC, foi avaliada por meio do teste de Kruskal-Wallis seguido de teste de Dunn, enquanto a correlação de Spearman foi utilizada para a análise da relação entre os microRNA propostos e os marcadores antropométricos e inflamatórios. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (CAAE: 366607614.5.0000.5421). Resultados: Os idosos avaliados apresentaram idade mediana de 68 ± 11 anos, sendo em sua maioria do sexo feminino (52%). Além disso, aproximadamente 45% apresentaram sobrepeso/obesidade e o valor mediano da CC dos idosos foi de 99±15 cm. Avaliando os microRNA, de acordo com o IMC, verificou-se que o microRNA-16 apresentou menor expressão em indivíduos com sobrepeso e obesidade em relação aos indivíduos com baixo peso. Ademais, idosos com peso adequado apresentaram maior expressão do microRNA-16 (p=0,015) em comparação aos idosos com sobrepeso. Em relação ao microRNA-376a, indivíduos com peso adequado apresentaram maior expressão em comparação com indivíduos com sobrepeso (p=0,042) e obesidade (p=0,002). As expressões plasmáticas dos microRNA-16 e -376a apresentaram correlações negativas Setembro 2021
com IMC (r=-0.1702, p=0.018; r=-0.1954, p=0.006), CC (r=-0.1617, p=0.025; r=-0.1900, p=0.008) e concentrações plasmáticas de leptina (r=-0.2637, p<0.001; r=-0.1494, p=0.038), do fator de necrose tumoral-α (TNF-α) (r=0.2218, p=0.002; r=-0.1843, p=0.010) e da molécula de adesão intercelular-1 (ICAM-1) (r=-0.1997, p=0.005; r=0.1525, p=0.0342). Conclusões: A expressão plasmática dos microRNA-16 e -376a foi menor em idosos com sobrepeso e obesidade em relação àqueles com baixo peso ou peso adequado, e apresentou correlações com parâmetros antropométricos e inflamatórios, o que indica o papel potencial destes microRNA como biomarcadores do risco cardiovascular em idosos. Palavras-chave: MicroRNA; Obesidade; Inflamação. Financiamento: 2020/03104-5 e 2017/05125-7 (FAPESP) | 150834/2020-9 (CNPq). Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição e Saúde Pública Expressão plasmática do miR-150 está relacionada à resistência à insulina em indivíduos adultos participantes de um estudo de base populacional Brandão-Lima, PN1,*; Payolla, TB1; Carvalho, GB1; Sarti, FM2; Fisberg, RM1; Rogero, MM1. 1Departamento de nutrição, Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.2Escola de Artes, Ciências e Humanidades, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. Paula Nascimento Brandão Lima Tema Livre Objetivo: Avaliar a expressão plasmática do miR-150 e sua relação com biomarcadores glicêmicos em indivíduos adultos com resistência à insulina (RI). Metodologia: Estudo transversal, de base populacional no qual foram avaliados 192 indivíduos adultos participantes do ISA-capital 2015, que não apresentavam doenças inflamatórias agudas, câncer ou faziam uso de medicamentos que afetariam o desfecho principal. A expressão de miR-150 no plasma foi quantificada por qPCR em tempo real, a concentração plasmática de glicose em jejum foi determinada por meio do método enzimático colorimétrico e a insulina plasmática por meio de imunoensaio multiplex. O HOMA1-IR foi calculado de acordo com a fórmula: insulina plasmática em jejum (uUI/ml) x glicose em jejum (mg/dl) / 405. Os indivíduos foram distribuídos em dois grupos de acorNUTRIÇÃO EM PAUTA
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do com a presença (RI, n = 81) ou ausência (não-RI, n = 111) de RI, utilizando o ponto de corte para o HOMA1-IR de 2,71. Foram aplicados o Teste de Mann-Whitney para avaliar a diferença entre os grupos e correlação de Spearman para observar a relação entre a expressão do miR-150 e as variáveis estudadas. Os resultados foram apresentados em mediana e valores mínimo e máximo. Valor de p < 0,05 foi considerado significativo. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da instituição com número de parecer 43838621.7.0000.5421. Resultados: A amostra total foi composta por 54,7% de mulheres, com mediana de idade de 41 [20-59] anos. Os indivíduos com RI apresentaram valores elevados de circunferência da cintura (101,1 [68,5-132,1] cm), índice de massa corporal (29,9 [19,5-43,5] kg/m2), glicose em jejum (101 [85-364] mg/dL), insulina plasmática (17,6 [7,5-76,8] uUI/mL) e HOMA1-IR (4,4 [2,7-26,8]) quando comparados ao grupo não-RI (p < 0,01). Além disso, a expressão plasmática do miR-150 mostrou-se aumentada (1,0 [0,2-5,9] fold change) em indivíduos com RI quando comparado aos indivíduos não-RI (0,9 [0,3-11,6] fold change) (p = 0,03). A expressão plasmática do miR-150 mostrou-se correlacionada positivamente com a insulinemia (p < 0,01) e valores de HOMA1-IR (p < 0,01), de maneira independente à glicemia em jejum, índice de massa corporal e circunferência da cintura. Conclusão: A expressão plasmática do miR-150 está associada à RI em indivíduos adultos, sendo relacionada de maneira direta à insulinemia e valores de HOMA1-IR. Palavras-chave: microRNA, risco cardiovascular, biomarcadores, metabolismo glicêmico. Financiamento: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES). Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Gastronomia e Nutrição Food Service/Gastronomia IMPORTÂNCIA DAS FICHAS TÉCNICAS NA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS EM UM EMPREENDIMENTO SOCIAL SOUZA, T.A.C1*; ROSA, JNS1; ALMEIDA, ABS1; SOUZA, ACB1; OLIVEIRA, BS1; OLIVEIRA IP2; GARCÊS LA1; SILVA, MOR3; SILVA, RMR3. 1Faculdade de Nutrição, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Brasil; 2Escola de Engenharia de Alimentos, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Brasil; 3Instituto Rede Berço das Águas, Goiânia, Brasil.
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Thaísa Anders Carvalho Souza Tema Livre INTRODUÇÃO:A Ficha Técnica de Preparo é uma ferramenta de apoio operacional, pelo qual se faz o levantamento dos custos, ordenação do preparo e o cálculo do valor nutricional da preparação. É também um instrumento para o controle dos gêneros, na qual aparecem discriminados todos os ingredientes. São descritas todas as etapas e o tempo do processamento, bem como a ordem e as quantidades de alimentos, além do detalhamento da técnica de preparo para cada uma das preparações. OBJETIVO: Relatar o processo de construção das fichas técnicas dos alimentos processados produzidos pelo grupo de referência da Casa de Biscoitos da Dindinha, empreendimento social vinculado ao Instituto Berço das Águas. MATERIAIS E MÉTODOS: As fichas técnicas foram elaboradas no laboratório de técnica e dietética da Faculdade de Nutrição (FANUT) da Universidade Federal de Goiás (UFG), no segundo semestre de 2019. O grupo de mulheres da Casa de Biscoitos da Dindinha prepararam suas receitas e um grupo de monitoras registraram todo o processo. Para a construção das fichas técnicas, inicialmente foi feito o Mise in place, a separação, pesagem de todos os ingredientes por receita, anotando o peso bruto e o peso líquido, fator de correção e a medida caseira padronizada. Com o tempo estimado, anotou-se o tempo de pré-preparo, em seguida, foi registrada a técnica de preparo da receita de acordo com o processo feito pelas quitandeiras. Após a preparação já pronta foi anotado o tempo de preparo e o cálculo do rendimento total, porções e peso por porção. RESULTADOS: Foram elaboradas 16 fichas técnicas, sendo 10 de alimentos doces (biscoitos, bolos e pães) e 6 de alimentos salgados (biscoitos e pães). Todos as preparações utilizam ingredientes regionais e provenientes da agricultura familiar, além de serem alimentos que valorizam a cultura alimentar da população goiana. Fortalece assim a tradição no consumo das quitandas e dos produtos regionais. A partir dos dados coletados foi possível calcular a composição nutricional de cada alimento para a elaboração dos rótulos das preparações. Para isso, utilizou-se o manual “Rotulagem Nutricional Obrigatória”, que indica que o valor energético médio por porção de produtos de panificação deve ser de aproximadamente 150 kcal. Em cada porção foi estabelecido a quantidade de calorias, carboidratos, proteínas, gorduras totais, gorduras saturadas, gorduras trans, fibra alimentar e sódio. A ficha técnica é uma das etapas do processo de regularização dos alimentos processados prontos para a oferta ao consumidor. CONCLUSÕES: A elaboração das fichas técnicas NUTRIÇÃO EM PAUTA
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permitiu o aprendizado bilateral por parte das mulheres pertencentes ao grupo de economia solidária e pelas monitoras do projeto. Considerou-se em todo o processo o conhecimento popular e o conhecimento científico para alcançar o resultado final. Assim foi possível conhecer e padronizar as receitas da Casa de Biscoitos da Dindinha, o que permitiu o controle de qualidade e o registro desses produtos para sua comercialização formal. Isso gera uma oportunidade de renda, o que traz um maior empoderamento e autonomia a este grupo de mulheres do empreendedorismo social. Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição e Saúde Pública O CONSUMO ALIMENTAR E A AUTO CULPABILIZAÇÃO ENTRE UNIVERSITÁRIOS DE UMA INSTITUIÇÃO PRIVADA EM DUQUE DE CAXIAS- RIO DE JANEIRO. Dutra, SB; Mecenas, AS; Pereira, EXD; Santos, AA; Guarnieri, RS; Silva, ZM. Universidade Estácio de Sá/UNESARio de Janeiro, Brasil. Renata dos Santos Guarnieri. Tema Livre. Com a imposição de um padrão corporal pela sociedade, atrelado a distorção de imagem, um indivíduo pode desenvolver transtornos alimentares que, consequentemente, afetarão a sua vida de diversas maneiras. Considerando a importância dessa temática tanto para a área da Nutrição quanto para a de Saúde Pública, o objetivo desta pesquisa foi analisar a concepção de auto culpabilização em relação ao consumo alimentar de universitários dos cursos de Administração, Biomedicina, Direito, Educação Física, Enfermagem, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Fisioterapia, Nutrição, Logística, Medicina Veterinária, Pedagogia, Psicologia e RH de uma instituição privada em Duque de Caxias- Rio de Janeiro/Brasil. Antes da coleta de dados, o projeto foi devidamente aprovado pelo Comitê de ética e os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Para coleta dos dados foram realizadas perguntas objetivas, por meio de um questionário online, disponibilizado pela plataforma Google Forms, para 276 discentes, entre agosto e outubro de 2020 e os dados foram tabulados em uma planilha da Microsoft Excel 16.0. Os estudantes apresentavam idades entre 18 e 39 anos, independentemente do Setembro 2021
sexo. Quando questionados sobre sentir culpa ao comer algo que consideravam não saudável ou não planejado, 55,6% declararam que sim, sendo 117 do sexo feminino e 32 do sexo masculino. 61,1% declararam que evitam, propositalmente, comer alguns alimentos, como fonte de gorduras, carboidratos ou calóricos, sendo 130 do sexo feminino e 39 do sexo masculino. Após a análise dos dados, constatou-se que a maioria dos participantes do sexo feminino sentiam culpa ao ingerir determinados alimentos, apesar de alguns participantes do sexo masculino também relatarem esse sentimento. Embora o sentimento de culpa possa estar relacionado a diversos fatores, sendo um deles a influência da mídia com relação a um padrão de beleza, mais estudos nessa área são necessários. Palavras-chave: Transtornos alimentares. Universitários. Auto culpabilização Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição clínica PROCESSOS DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR ASSISTÊNCIA DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NO CUIDADO ONCOLÓGICO. BARCELLOS, J.; OLIVEIRA, J.; MANSHO, L. Centro Universitário São Camilo. São Paulo. Brasil. Julia Barcellos Tema Livre. OBJETIVO: Abordar a relação estabelecida entre a equipe multiprofissional e o paciente oncológico, bem como demonstrar de que forma o vínculo profissional/paciente interfere no manejo, com ênfase na área da nutrição e enfermagem. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão sistemática acerca da equipe multidisciplinar no cuidado ao paciente oncológico exaltando neste cuidado os profissionais enfermeiros e nutricionistas. A coleta de dados foi feita a partir das plataformas BVS e PubMed, com estudos dos últimos 5 anos, de 2016 a 2021. Foram utilizados para a busca 4 descritores sendo eles “neoplasias”, “equipe multiprofissional”, “nutrição”, “enfermagem”, por meio da técnica booleana AND/OR. Como critérios de inclusão foram utilizados os idiomas português, inglês e espanhol e tempo de publicação dos estudos. RESULTADOS: O câncer é uma doença crônica não degenerativa caracterizada pelo seu crescimento desordenado de células que podem afetar mais de 100 diferentes tipos, em tecidos adjacentes ou órgãos a distância. Os tipos de câncer mais diagnostiNUTRIÇÃO EM PAUTA
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cados em homem são câncer de próstata (21,7%), pulmão (9,5%) e colorretal (8%), e nas mulheres, câncer de mama (25,2%), pulmão (8,5%) e colorretal (8.2%). A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima-se, que em 2030, o número de pessoas diagnosticadas com câncer aumente em 32%, aproximadamente 27 milhões de casos novos, 17 milhões de mortes e 75 milhões de pessoas vivendo com câncer. O tratamento contra o câncer é complexo para o paciente oncológico e provoca consequências físicas, psicológicas e nutricionais, sendo indispensável a presença de uma equipe multidisciplinar para proporcionar uma compreensão mais detalhada e auxiliá-los no melhor manejo da assistência. A equipe multiprofissional representa uma modalidade de trabalho coletivo em diversos âmbitos, sendo aqui no presente trabalho, destacado o hospitalar, ela é pautada na relação recíproca e interligada entre diversas intervenções e técnicas, somada à integração de diferentes áreas profissionais. São inúmeros os benefícios promovidos por uma abordagem multiprofissional, desde um atendimento especializado e mais humanizado ao paciente até uma maior segurança em suas atividades para os profissionais da saúde. O acompanhamento nutricional é uma dessas áreas, realizado pelo profissional nutricionista, ele é fundamental para minimizar a perda de peso, aparecimento de anorexia e déficit nutricional, pois os pacientes oncológicos são susceptíveis à desnutrição e estudos mostram que quase 75% dos pacientes oncológicos apresenta o quadro, aumentando desta forma os riscos de morbimortalidade, risco aumentado para sepse, formação de abscesso e dificuldade de cicatrização no pós-operatório. A intervenção nutricional adequada melhora a resposta clínica e deve levar em consideração a individualidade de cada paciente, suas necessidades nutricionais, estado nutricional estabelecido por diversos métodos desde índice de massa corporal (IMC), dobras cutâneas entre outros, restrições dietéticas, tolerâncias, função gastrointestinal, estado clínico e efeitos colaterais esperado em decorrência do tratamento, além da necessidade da triagem nutricional para identificação do risco de desnutrição. Já o papel da enfermagem no cuidado do paciente oncológico visa entre outros serviços, prestar assistência integral, desde a avaliação diagnóstica, do tratamento, avaliação do nível de dores, até a reabilitação, além de uma boa comunicação com o paciente e seus familiares para ampará-los na compreensão das mudanças psicológicas e físicas decorrentes da doença e apoio emocional, possibilitando um cuidado humanizado. CONCLUSÃO: A equipe multiprofissional retrata o trabalho coletivo, desta forma, a comunicação
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entre os membros é relevante e de extrema importância para a prática do acolhimento, sendo capazes de fornecer informações preparatórias para processos cirúrgicos e atuar no cuidado do paciente oncológico e de seus familiares. Todavia, um problema de grande preocupação que diversos autores relatam quando se fala de equipe multiprofissional é o do trabalho em equipe, principalmente por conta da falta de comunicação, das diferenças de personalidades e visão técnica por cada área de alguns tratamentos e protocolos. A fundamentação da comunicação entre os profissionais da equipe multiprofissional deve ser realizada através de reuniões periódicas, para atribuir ao paciente oncológico um cuidado em sua completude visto a vasta troca de informações e interação entre os membros da equipe fazendo com que desta maneira o cuidado integrado propicie não somente um ambiente de excelência no cuidado ao paciente como também promova integralidade e harmonia entre os diversos setores. Este estudo tem, portanto, o objetivo de mostrar a importância do cuidado interdisciplinar e todos os benefícios que ele pode gerar, não somente para o paciente como também para os profissionais. Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição e Saúde Pública HORTA ESCOLAR COMO ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL EM INSTITUIÇÃO DE ENSINO INFANTIL Guerra K, Andrade SC. Universidade de São Paulo, Faculdade de Saúde Pública.São Paulo, Brasil Katherine Guerra Tema Livre A horta escolar é uma estratégia forte e ativa para o desenvolvimento de atividades de educação alimentar e nutricional (EAN) e incentivo ao consumo de alimentos naturais. O objetivo deste trabalho foi proporcionar reflexões sobre: (1) a potencialidade da horta como instrumento de EAN em uma instituição de ensino infantil; (2) os aspectos alimentares no ambiente escolar e a influência dos diferentes atores sociais envolvidos. O trabalho foi desenvolvido durante o ano de 2019 e visou promover atividades de EAN por meio da criação de uma horta escolar em um Centro de Educação Infantil na zona oeste do município de São Paulo. Atuou-se nos diferentes atores da comuNUTRIÇÃO EM PAUTA
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nidade escolar, especificamente educandos, educadores e responsáveis, para que a temática da saúde e promoção da alimentação saudável fosse desenvolvida de forma conjunta, por meio de atividades e discussões relacionadas à importância do consumo e valorização de alimentos naturais, utilizando a horta escolar como instrumento base para a temática. Foram realizados dez encontros, sendo quatro destes para observação do local e diagnóstico (reuniões de equipe; observação do local e rotina; acompanhamento das refeições e avaliação antropométrica), outros quatro encontros foram de intervenção (oficina de preparo da horta com as crianças; oficina de montagem da horta e composteira, piquenique e plantão de dúvidas com a família; bate-papo com os responsáveis; cuidado da horta com os educandos e colheita e preparação culinária com as crianças) e dois últimos encontros para avaliação (roda de conversa com os responsáveis e reunião com a equipe pedagógica). A horta escolar se mostrou uma ferramenta chave para o desenvolvimento das atividades de EAN, contribuindo para a criação de vínculo de toda a comunidade escolar com o cultivo e consumo de alimentos e temperos naturais. A mudança nos hábitos alimentares é um desafio complexo e de longo prazo, e a capacitação dos atores sociais envolvidos na comunidade escolar potencializa a efetividade e sustentação das mudanças e melhorias nos aspectos alimentares das crianças. tuais de presença dos aditivos por classe e por grupo de alimentos. Foram coletados dados de 108 alimentos, dentre estes, o total de aditivos presentes foi de 115, que foram agrupados em 19 classes de acordo com a sua funcionalidade. Os corantes (18,8%), estabilizantes (9,8%), emulsificantes (9%) e aromatizantes (8,8%) foram os aditivos mais presentes em todos os grupos dos alimentos avaliados, e os espumantes, gelificantes, glaceantes e melhoradores de farinha foram verificados em menor percentual. Considerando os grupos de alimentos, os aditivos estavam mais presentes no grupo dos doces (26,9%) e produtos cárneos (25,5%). Diante do exposto, observou-se a presença de diversos tipos de aditivos nos produtos alimentícios analisados destinados para população infantil, com destaque para os corantes, estabilizantes, emulsificantes e aromatizantes, nos quais estavam mais presentes em alimentos doces e em produtos cárneos. Entretanto, outros estudos devem ser realizados na perspectiva de quantificar a presença de aditivos em alimentos industrializados, além de estudos que promovam uma maior elucidação dos efeitos adversos à saúde. Palavras-chave: Aditivos Alimentares. Risco. Saúde da Setembro 2021
criança. Rotulagem de alimentos. ...................................................................................... TRABALHOS CIENTÍFICOS: PÔSTERES ...................................................................................... Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição e Saúde Pública A GARANTIA DO DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL EM TEMPOS PANDÊMICOS DE COVID-19: ALGUMAS QUESTÕES ESSSENCIAIS CAVALCANTE, R.M.S.; NOGUEIRA, N.N. Universidade Federal do Piauí. Picos/Piauí/Brasil. Regina Márcia Soares Cavalcante Pôster OBJETIVO: O objetivo do estudo foi analisar como o direito humano à alimentação adequada e saudável está sendo consolidado durante a pandemia de COVID-19. METODOLOGIA: Estudo qualitativo e exploratório, realizado por meio de uma revisão narrativa de literatura, construída a partir da busca de artigos nas principais bases de dados em saúde no mês junho de 2021. RESULTADOS: A pandemia de COVID-19 tem se mostrado um dos maiores desafios de saúde pública deste século, especialmente nos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, como o Brasil. Isso ocorre devido à grande desigualdade social e demográfica, característica marcante do país, que traz consigo, péssimas condições de habitação e saneamento, acesso precário ou irregular à água, dificuldades aumentadas de acesso aos serviços de saúde, frequente situação de aglomerações nos núcleos familiares numerosos, alta prevalência de doenças crônicas e, dentro deste contexto a consequente violação de inúmeros direitos humanos. Dentre estes pode-se destacar o descumprimento do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) que causa forte ameaça à concretização da segurança alimentar e nutricional do país. A urgência na adoção de medidas efetivas para a contenção da doença, em especial o isolamento social, gerou graves impactos econômicos em todos os segmentos sociais, como o aumento do desemprego, diminuição do acesso a bens essenciais como a alimentação, tornando ainda mais vulnerável o estado de saúde de grande parte da população. E na logística de enfretamento desta calamidade pelas nações, a presença de ações racionais e coordenadas dos governos são vitais, o que não tem acontecido no Brasil, onde o governo federal tem tomado ações desorientadas, desarticuladas e sem respaldo científico, o que tem determinado um NUTRIÇÃO EM PAUTA
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agravamento dos impactos sociais, econômicos e na saúde, provocados pela COVID-19, e assim aumentando a insegurança alimentar CONCLUSÕES: Os países em desenvolvimento , com economia frágil e grande parte da população em estado de vulnerabilidade social tem sofrido demasiadamente com a pandemia de COVID-19, tendo a população mais carente, muitos de seus direitos básicos violados, especialmente o Direito à Alimentação Adequada e Saudável, o que fragiliza ainda mais o estado de saúde destas populações, potencializando o risco de contaminação pela doença. No Brasil esta situação é ainda mais agravada pela ausência de posturas coerentes da gestão política central do país, o quem dificultado bastante a mitigação desta calamidade. Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição Clínica A INFLUÊNCIA DA MÍDIA SOCIAL NO HÁBITO ALIMENTAR DE ADOLESCENTES. Finzch Silva, L. Gimenez Casagrande, J. Universidade Paulista – UNIP. Alphaville/Brasil Leonardo Finzch Silva Pôster Objetivo: Avaliar a influência das redes sociais e televisão associado aos hábitos alimentares em adolescentes com idade entre 10 à 14 anos de uma escola privada localizada no município de Caieiras, em São Paulo. Metodologia: Estudo descritivo, de abordagem transversal. Foram selecionados 75 adolescentes de ambos os sexos, do ensino fundamental II. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos, sob o parecer n0 32543420.4.0000.5512. Foi realizado, de maneira virtual, devido a pandemia do COVID-19, e os participantes deram o consentimento por meio de termos de assentimento e consentimento livre e esclarecido. Foram criados dois questionários para a análise da coleta de dados, um para verificar a frequência de utilização das mídias sociais, comparando com a alimentação e outro para análise dos hábitos alimentares. Realizado uma palestra informativa de intervenção nutricional. A avaliação dos hábitos alimentares foi realizada com base nas orientações descritas no Guia Alimentar para a População Brasileira. Foi utilizado o programa Microsoft Excel versão 14.7.7: Mac 2011. Resultados: 56 alunos responderam os questionários da pesquisa, seguido pelos critérios de exclusão. Verificou-se que a maioria dos adolescentes são do sexo feminino (73%), e todos com idade média de 12,3 anos. Na análise dos hábitos alimentares, com os alimentos saudá-
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veis, 95% dos alunos consomem arroz e 57% feijão, frutas, legumes e verduras mais de cinco vezes por semana. No consumo de salgados, 75% consomem de uma a três vezes por semana, 16% dos alunos não consomem e apenas 9% consomem mais de cinco vezes por semana. Nos doces, a maioria consome de uma a três vezes por semana (82%) e o restante dos alunos (18%) consomem mais de cinco vezes por semana (gráfico II). Os adolescentes que utilizam redes sociais diariamente (87%) e se sentem influenciado de alguma forma, tal como os que assistem televisão junto com refeições, onde 37% dos alunos responderam sempre ou frequentemente, 45% as vezes ou raramente e apenas 18% dos alunos nunca fazem isso, possuem uma probabilidade maior de ter um hábito alimentar inadequado, com alto consumo de alimentos industrializados, sendo considerados um grupo de risco nutricional. Conclusões: O artigo evidenciou a importância da análise dos hábitos alimentares dos adolescentes, possibilitando a identificação no consumo de hábitos alimentares não saudáveis, tendo relação com as mídias sociais, sendo prejudicial para um adequado comportamento alimentar. torna-se essencial a promoção precoce do aprendizado de hábitos alimentares, visando a saúde e qualidade de vida dos adolescentes, pois são hábitos que serão consolidados para a vida adulta. Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição Clínica A RELAÇÃO ENTRE A CARGA GLICÊMICA DA DIETA E O ALZHEIMER. Pereira, L., Oliveira, T. e Mazepa, L. Faculdade Paranaense – FAPAR, Curitiba, Brasil. Letícia Mazepa Pôster O objetivo desse trabalho foi investigar a relação entre carga glicêmica da dieta e a doença de Alzheimer. Essa revisão narrativa concentrou as buscas dos estudos no portal PubMed, utilizando os descritores “Alzheimer Disease” “Glycemic Index” e “Type 3 diabetes” na língua inglesa, combinados com o operador booleando “AND”. Foram descartados estudos que não fossem publicados nas línguas português, inglês e espanhol, e os que não apresentaram texto completo. Foram incluídos artigos com data de publicação a partir de 2011. A doença de Alzheimer tem caráter neurodegenerativa e acomete milhões de adultos no mundo causando danos irreparáveis nas funções cognitivas, especialmente por desenvolver emaranhados de β-amilóide, uma proteína presente nas sinapses NUTRIÇÃO EM PAUTA
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neuronais. Ainda existe uma carência científica em relação às evidências que comprovem a etiologia do Alzheimer, mas se sabe que a alteração do metabolismo da glicose pode favorecer, sendo a carga glicêmica da dieta um dos fatores de interesse. Um estudo transversal realizado com 128 adultos com idade maior ou igual que 65 anos relacionou a ingestão de carboidratos e açúcares com a carga amiloide. A avaliação do consumo alimentar se deu pela aplicação de um questionário de frequência alimentar e, a carga amiloide foi verificada com exames de imagens. Os resultados mostraram que os padrões dietéticos com altos valores glicêmicos estão associados com uma carga maior de amiloide cerebral. Ainda nesse estudo, a aplicação de um teste neuropsicológico demonstrou que os participantes que mantinham uma dieta com altos índices glicêmicos apresentaram baixo desempenho cognitivo. Essa alteração da glicose relacionada à padrões alimentares também foi associada à um declínio cognitivo nos participantes de um estudo que avaliou 830 adultos maiores de 50 anos. Foram aplicados testes para verificar a possível associação entre desempenho cognitivo, memória, habilidade verbal, habilidade espacial, glicose sanguínea e a carga glicêmica presente na dieta. Esses dados apontam que um dos principais fatores de riscos para o desenvolvimento de demência e posteriormente Alzheimer em adultos é a Diabetes, na qual os valores de glicose estão alterados e os padrões alimentares normalmente apresentam altos valores glicêmicos, condições favoráveis ao aparecimento de emaranhados de peptídeos de β-amilóide. Outra característica presente em pacientes com diabetes é a resistência à insulina. Um estudo randomizado, que investigou a relação entre a resistência à insulina e o surgimento de Alzheimer em 23 participantes com idade média em 74 anos, concluiu que essa alteração pode ser considerada um marcador de risco para a doença e que está associado com deficiências cognitivas leves, considerado o estágio inicial do Alzheimer. Um estudo randomizado utilizou a suplementação de 180 mg por dia de curcumina em pacientes com idade média de 50 anos e alto risco de desenvolver Alzheimer e Diabetes tipo 2. Foi possível observar a redução da resistência à insulina em relação aos pacientes que receberam o placebo. Portanto, o padrão alimentar parece refletir como um fator de risco alterável para o desenvolvimento de doença de Alzheimer, especialmente em relação à alta carga glicêmica da dieta. Nesse mesmo sentido, a prevenção e controle da Diabetes também devem ser alvos na redução do risco de desenvolvimento do Alzheimer, uma vez que alterações no metabolismo da glicose e da resistência à insulina podem ser regulados com uma alimentação adequada e até mesmo com o uso de suplementação. Fatores nutricionais que atuem na modulação de insulina e glicose devem ser estudados para atuarem contra o desenvolvimento de doenças que alterem a Setembro 2021
cognição de pacientes. REFERENCIAS TAYLOR, Matthew K; SULLIVAN, Debra K; SWERDLOW, Russell H; VIDONI, Eric D; MORRIS, Jill K; MAHNKEN, Jonathan D; BURNS, Jeffrey M. A high-glycemic diet is associated with cerebral amyloid burden in cognitively normal older adults. The American Journal Of Clinical Nutrition, [S.L.], v. 106, n. 6, p. 1463-1470, 25 out. 2017. Oxford University Press (OUP). http://dx.doi.org/10.3945/ajcn.117.162263. SEETHARAMAN, S.; ANDEL, R.; MCEVOY, C.; ASLAN, A. K. Dahl; FINKEL, D.; PEDERSEN, N. L.. Blood Glucose, Diet-Based Glycemic Load and Cognitive Aging Among Dementia-Free Older Adults. The Journals Of Gerontology Series A: Biological Sciences and Medical Sciences, [S.L.], v. 70, n. 4, p. 471-479, 22 ago. 2014. Oxford University Press (OUP). http://dx.doi.org/10.1093/gerona/glu135. BAKER, Laura D.; CROSS, Donna J.; MINOSHIMA, Satoshi; BELONGIA, Dana; WATSON, G. Stennis; CRAFT, Suzanne. Insulin Resistance and Alzheimer-like Reductions in Regional Cerebral Glucose Metabolism for Cognitively Normal Adults With Prediabetes or Early Type 2 Diabetes. Archives Of Neurology, [S.L.], v. 68, n. 1, p. 51-7, 1 jan. 2011. American Medical Association (AMA). http://dx.doi.org/10.1001/ archneurol.2010.225. THOTA, Rohith N; ROSATO, Jessica I; DIAS, Cintia B; BURROWS, Tracy L; MARTINS, Ralph N; GARG, Manohar L. Dietary Supplementation with Curcumin Reduce Circulating Levels of Glycogen Synthase Kinase-3β and Islet Amyloid Polypeptide in Adults with High Risk of Type 2 Diabetes and Alzheimer’s Disease. Nutrients, [S.L.], v. 12, n. 4, p. 1032, 9 abr. 2020. MDPI AG. http://dx.doi.org/10.3390/ nu12041032. Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Gastronomia e Nutrição Food service/gastronomia AÇÃO ANTIBACTERIANA DE TEMPEROS ÁRABES Almeida, V.S.; Calil, F.F.; Geromel, M.R.; Fazio, M.L.S. Instituto Municipal de Ensino Superior - IMES, Departamento de Nutrição, Catanduva, São Paulo, Brasil Viniccius Silva de Almeida Pôster Objetivo: A presente pesquisa apresentou como objetivo avaliar a ação antimicrobiana de alguns temperos árabes comumente utilizados na gastronomia sobre algumas bactérias. Metodologia: Diante disso, o estudo avaliou a ação antimicrobiana dos extratos de temperos árabes Zaatar (ZA), Pimenta Síria (PS), Mahleb (MA), Pistache (PI) e Snobar (SN), e também suas combinações. As amostras foram impregnaNUTRIÇÃO EM PAUTA
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das em discos de papel filtro de 6 mm de diâmetro, próprios para antibiograma, colocados em placas de Petri com meio de cultura apropriado, semeado previamente com os seguintes microrganismos: Bacillus cereus, Bacillus subtilis, Escherichia coli, Salmonella Typhimurium, Salmonella Enteritidis e Staphylococcus aureus, posteriormente incubadas a 35 °C/ 24 – 48 horas. A ação antimicrobiana foi considerada eficaz para aqueles que apresentaram halos iguais ou superiores a 10 mm. Resultados: As amostras de temperos demonstraram eficiência e podemos destacar o Zaatar que inibiu um maior número de bactérias individualmente (04) e também combinado com outros temperos (12). A bactéria S. aureus foi a que sofreu maior inibição pelo número de extratos (07). Os microrganismos Bacillus cereus e Bacilus subtilis não sofreram ação inibitória satisfatória quando testadas com extratos puros. A combinações SN+PS, SN+MA, PS+PI e MA+PI, não apresentaram nenhuma ação antimicrobiana. Conclusão: Os temperos árabes estudados são uma ótima opção para a conservação de alimentos e destacamos o Zaatar sendo o tempero que apresentou maior eficiência na ação antibacteriana.
adequação dos requisitos; Boa: 70% a 90% de adequação dos requisitos; Regular: 50% a 69% de adequação dos requisitos; Ruim: 20% a 49% de adequação dos requisitos; Muito ruim: 0% a 19% de adequação dos requisitos. Resultados: O grupo dos folhosos, carne gordurosa e fritura eram ofertados nos sete dias da semana (100%), além de possuir baixa frequência de cores iguais (28,57%) na semana, bem como não eram ofertadas frutas, alimentos com enxofre e doce, e a oferta concomitante de fritura e doce. As duas UAN’s penitenciárias apresentaram elevado percentual de inconformidades, no qual a Penitenciária B obteve maior percentual com 84,68%, sendo esta classificada como muito ruim e a Penitenciária A como ruim. Conclusão: Devido à precariedade do serviço de alimentação ofertado ao público e, por si só, a exposição destes ao processo saúde-doença e a má qualidade de vida a que são submetidos, faz-se necessário ressaltar a importância de aliar-se boas práticas de manipulação de alimentos, estrutura física adequada e qualidade nutricional das preparações, para que, só assim, a alimentação seja dita como adequada e digna.
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ANÁLISE DE CARDÁPIOS E VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES FÍSICO-ESTRUTURAIS DE UANS PENITENCIÁRIAS DE UM MUNICÍPIO DO NORDESTE BRASILEIRO Barros, N.V.A*; Costa, L.P.; Rocha, R.E.; Oliveira, J.M.S; Santos, G.M.; Gomes, S.A.B.; Oliveira, E.S.; Cavalcante, R.M.S; Sousa, P.V.L. Universidade Federal do Piauí, Picos, Piauí, Brasil. Nara Vanessa dos Anjos Barros Pôster Objetivo: Analisar os cardápios e as condições físico-estruturais de unidades de alimentação e nutrição (UANs) penitenciária de um município do nordeste brasileiro. Metodologia: A verificação e análise dos cardápios oferecidos nas instituições de reclusão foi realizada utilizando-se do método AQPC (Análise Qualitativa das Preparações do Cardápio). Avaliou-se as condições higiênicossanitárias das penitenciárias por meio do check-list elaborado tendo como base as resoluções brasileiras vigentes (RDC nº 275/2002 e a de n° 216/2004). As penitenciárias foram codificadas como “Penitenciária A” e “Penitenciária B” a fim de manter o anonimato das instituições de reclusão. As UAN’s foram classificadas, quanto à adequação dos requisitos, como: Muito boa: 91% a 100% de
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APLICAÇÃO DE UM MÉTODO DE PADRONIZAÇÃO EM MEDIDAS CASEIRAS PARA COLETA DE AMOSTRAS ALIMENTÍCIAS EM RESTAURATES SOUZA, T.; SANTELMO, L.; RESE, I.; HAIDER, J. Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS. São Leopoldo - RS. Tatiana Souza Pôster O objetivo deste estudo foi a aplicação de um método que ofereça padronização em medidas caseiras para a coleta de amostras alimentícias, a fim de coletar a quantidade correta preconizada pela Vigilância Sanitária com mais precisão e fácil entendimento do coletador responsável, para quando necessitar de análise estar no peso correto. Metodologia: Estudo realizado em uma unidade de alimentação coletiva privada, localizada na cidade de São Leopoldo (RS). Foi realizada uma pesquisa observacional sobre a forma como as manipuladoras realizavam a coleta de amostras e foi observado a quantidade em gramas insuficientes coletada, através de uma análise do peso das amostras em uma balança de cozinha. Após, optou-se por fazer uma roda de conversa, visto que as manipuladoras já estavam habituadas a fazer a atividade, onde foram discutidos os procedimentos errados realizados no ato da coleta de amostra e foi apresentado um NUTRIÇÃO EM PAUTA
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material explicativo sobre a forma correta de realizar a coleta. Quanto à padronização das medidas caseiras, foi apresentada uma tabela com a especificação do tipo de alimento, utensílio e medida caseira para a coleta de amostras. Depois da roda de conversa, as manipuladoras foram convidadas a coletar as amostras novamente, dessa vez utilizando os conhecimentos passados anteriormente, juntamente com a tabela de padronização. Em seguida, as amostras coletadas também foram pesadas na balança de cozinha, a fim de garantir que possuíssem o mínimo de 100 gramas, como preconizado. Resultados: Antes da utilização do método de padronização em medidas caseiras para coleta de amostras, as manipuladoras da unidade não atingiam a quantidade mínima solicitada pelo item 9.26 da Portaria SES/RS 78/2009. Ao aplicar o método, a quantidade coletada das amostras passou a ter maior precisão e de acordo com a legislação. Conclusão: A roda de conversa foi essencial para corrigir erros no procedimento de coleta de amostras, assim como, constatou-se que é eficiente o uso do método de padronização de medidas caseiras para coleta de amostras. Pois como foi visto, o uso do método possibilitou que o peso da amostra fosse mais próximo das 100 gramas exigidas pela legislação, a qual é importante para detectar casos de Doenças Transmitidas por Alimentos, através de análises microbiológicas, quando houver necessidade. Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição e Saúde Pública ASSOCIAÇÃO DO COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO COM A CAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSAS PENTEADO DCR1, MURARO AP1,2, GORGULHO BM1,2, RODRIGUES PRM1,2, FERREIRA MG1,2. 1Instituto de Saúde Coletiva, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, Mato Grosso, Brasil. 2Faculdade de Nutrição, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, Mato Grosso, Brasil. Dayane C. Rodrigues Penteado Pôster Objetivo: Verificar a associação do comportamento sedentário com a capacidade funcional em idosas. Métodos: Estudo transversal com idosas de 60 anos ou mais, matriculadas em centros de convivência para idosos em uma capital da região Centro-Oeste do Brasil. O comportamento sedentário foi avaliado pelo tempo despendido na posição sentada e caracterizado pela permanência nessa posição por um tempo ≥ 180 min/dia. A capacidade funcional foi avaliada pelo Short Physical Performance Battery (SPPB). O teste do Setembro 2021
Qui-quadrado foi utilizado para verificar a associação entre as variáveis. O nível de significância adotado foi de 5%. As análises estatísticas foram conduzidas no software SPSS, versão 20.0. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da área da saúde da Universidade Federal de Mato Grosso, sob o parecer nº 3.598.400. Resultados: Participaram do estudo 409 idosas, com idade média de 69,0 anos (DP= 6,4). A prevalência de capacidade funcional reduzida foi de 65%. Observou-se que 58% das idosas apresentaram comportamento sedentário. A capacidade funcional reduzida foi mais frequente entre as idosas com comportamento sedentário em comparação às consideradas não sedentárias. (p=0,01). Conclusões: A prevalência de capacidade funcional reduzida entre as idosas foi elevada e associada ao comportamento sedentário. Considerando a elevada prevalência de comportamento sedentário nessa população, estratégias de incentivo à prática regular de atividade física e atividades lúdicas que envolvam movimentos poderiam ser adotadas como modo de reduzir o tempo gasto com comportamentos sedentários, contribuindo para a melhoria da capacidade funcional da população idosa. Palavras-chave: Idoso. Capacidade funcional. Comportamento sedentário. Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Gastronomia e Nutrição Food Service/Gastronomia ATITUDES SUSTENTÁVEIS NO SERVIÇO DE NUTRIÇÃO HOSPITALAR: USO DA BIOMASSA DE BANANA VERDE Barrios WD; Bononi TCS; Nakajima D. Hospital São Camilo Granja Viana – São Paulo – SP - Brasil Weruska Davi Barrios Pôster RESUMO Introdução: Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação FAO, Dietas Sustentáveis são aquelas com baixo impacto ambiental que contribuem para a segurança alimentar e nutricional e para a vida saudável das gerações presentes e futuras. O caminho comum das dietas sustentáveis na Nutrição Hospitalar, aborda os vínculos entre agricultura, saúde, meio ambiente e a produção hospitalar através da dietoterapia. Isso envolverá as três grandes áreas do Serviço de Nutrição e Gastronomia Hospitalar – Cozinha, Copa e Nutrição Clínica – e seus processos dentro da cadeia produtiva da dieta do cliente. Na Gastronomia os espessantes servem para dar mais corpo a molhos, sopas, cozidos e braseados. O tipo de espessante utilizado em cada preparação terá NUTRIÇÃO EM PAUTA
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um efeito definitivo no prato final. Na Gastronomia Hospitalar, sempre que possível, aliamos as técnicas da gastronomia com a potência nutricional dos alimentos. Neste contexto a biomassa de banana verde é um poderoso aliado tanto no seu poder de encorpar os alimentos, quanto na sua vitalidade nutricional. Fonte de amido resistente, considerado um prebiotico natural, tem seus benefícios comprovados nos distúrbios gastrointestinais, obstipação, metabolismo glicêmico, controle de peso e complicações renais e hepáticas associadas ao diabetes. Objetivo: Implantar a produção e o uso da biomassa de banana verde agroecológica no serviço de nutrição hospitalar. Metodologia: O projeto foi aplicado no período de maio, junho e julho de 2020 para o grupo de Nutrição clínica e produção incluindo cozinheiros e auxiliares de um Hospital Privado da cidade de Cotia, região Metropolitana de São Paulo. Foi dividido em 3 etapas: Etapa 1: sensibilização e capacitação. Nesta etapa foi aplicado uma trilha de aprendizagem com 5 encontros teórico-prático abordando sustentabilidade, classificação nova segundo Guia Alimentar para a população Brasileira - alimentos ultraprocessados, bases da gastronomia aromáticos, bases da gastronomia fundos e caldos, e por fim espessantes e ligações explorando espessantes naturais como a biomassa de banana verde e suas aplicações no cardápio da unidade. Etapa 2: testes de receitas e desenvolvimento de padrões e fichas técnicas. Nesta etapa exploramos a utilização da biomassa na produção do feijão (como espessante), na produção de sobremesas para dieta para disfagia, como papa de fruta e mingau, e sobremesas mais elaboradas como “ganache de chocolate” e “brigadeiro de biomassa”. Etapa 3: Aplicabilidade prática com a inserção no cardápio do paciente e colaborador. Resultados: Ao todo foram 10 horas de treinamentos práticos e teóricos realizadas na etapa 1, sendo aplicados em toda equipe responsável pela produção dos alimentos (cozinheiros e auxiliares), Nutricionistas de clínica e produção, além da supervisão. Os testes foram realizados pela equipe de cozinha, supervisionados pela Nutricionista de produção e estagiários de nutrição, além da coparticipação da Nutrição Clínica na avaliação e análise sensorial com critérios dietoterápicos. Conclusão: Concluímos que é possível a produção da biomassa de banana verde na cozinha hospitalar e sua inserção em preparações usuais como feijão, papas e mingaus, sendo de fácil manejo na operação, baixo impacto sensorial nas preparações clássicas e contribui com alto valor nutricional. Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Gastronomia e Nutrição Food Service/Gastronomia ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DE ÓLEOS ESSENCIAIS CÍTRICOS Bazan, J.; Geromel, M.; Fazio, M. L.Instituto Municipal de
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Ensino Superior - IMES, Departamento de Nutrição, Catanduva, São Paulo, Brasil Maria Luiza Silva Fazio Pôster Objetivo: A presente pesquisa apresentou como objetivo avaliar a ação antimicrobiana de óleos essenciais cítricos sobre algumas bactérias. Metodologia: Diante disso, para a realização deste trabalho foram utilizados óleos essenciais de laranja doce, laranja sanguínea, limão siciliano e limão Tahiti, impregnados em discos próprios para antibiograma de 6 mm de diâmetro; distribuídos em placas de Petri com meios de cultura apropriados, semeados previamente com os seguintes microrganismos: Bacillus cereus, Bacillus subtilis, Escherichia coli, Salmonella Enteritidis, Salmonella Typhimurium e Staphylococcus aureus, posteriormente incubadas à 35º C/24 – 48 horas. Considerou-se de ação antimicrobiana eficaz aqueles que apresentaram halos iguais ou superiores a 10 mm. Resultados: Salmonella Enteritidis e Salmonella Typhimurium foram inibidas de forma eficaz pelo óleo essencial de laranja sanguínea, apresentando halos de 15 e 20 mm, respectivamente. O óleo essencial de limão Tahiti inibiu de maneira eficiente todas as bactérias testadas; apresentando as melhores ações sobre Salmonella Enteritidis (halo de 45 mm), Bacillus cereus (halo de 30 mm), Salmonella Typhimurium (halo de 30 mm) e Staphylococcus aureus (halo de 30 mm). Os óleos essenciais de limão siciliano e laranja lima não inibiram nenhum dos microrganismos. Conclusão: O melhor resultado foi verificado para o óleo essencial de limão Tahiti sobre Salmonella Enteritidis (halo de 45 mm). Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição Clínica ATUAÇÃO DO ZINCO NA SAÚDE DA MULHER E SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO PORTELLA, F.; BARCELLOS, J. Centro Universitário São Camilo. São Paulo. Brasil. Fernanda Portella Pôster. OBJETIVOS: Analisar dados que demonstrem a correlação positiva entre o mineral Zinco, a saúde da mulher e Síndrome do Ovário Policístico. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão sistemática acerca da correlação entre o papel/ ingestão do zinco e o possível benefício na saúde da mulher de modo geral e, mais especificamente, da sua atuação positiva em casos de Síndrome do Ovário Policístico (SOP). A NUTRIÇÃO EM PAUTA
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coleta de dados foi feita a partir das plataformas Scielo e PubMed, com estudos dos anos de 2016 a 2021. Foram utilizados para a busca 4 descritores sendo eles, “zinco”, “SOP”, “saúde”, “fertilidade”, por meio da técnica booleana AND/OR. Como critérios de inclusão foram utilizados os idiomas português, inglês e tempo de publicação do estudo. RESULTADOS: O zinco possui diversas funções fisiológicas no organismo humano, está envolvido na estabilização de membranas estruturais e na proteção celular, prevenindo a peroxidação lipídica. Diversas enzimas e proteínas contendo zinco participam do metabolismo de proteínas, carboidratos, lipídeos e ácidos nucléicos, e estudos relativamente recentes mostram a função dele na fertilidade humana. O zinco também contribui para o papel antioxidante, devido a sua capacidade de competir com os metais ferro (Fe+) e cobre (Cu+) pelos sítios de ligação nas membranas celulares. Os fatores que podem levar à deficiência de zinco mais comuns são: consumo inadequado de zinco, deficiência de zinco pela nutrição parenteral total, consumo de fitatos e fibras que diminuem a biodisponibilidade do mineral, desnutrição energético-proteica (DEP), má-absorção, insuficiência renal crônica entre outras doenças. Os efeitos da deficiência de zinco, resultam na redução da atividade de diversas enzimas, e têm sido bastante explorados com relação à maturação testicular e fertilidade em geral. Para saúde da mulher em especial a inadequação do consumo deste mineral pode propiciar grandes alterações, como alterações na secreção de insulina e agravar a resistência à insulina, comumente vista em portadoras de síndrome do ovário policístico (SOP). Além disso, a adequada ingestão de zinco parece contribuir na maioria dos estudos pré-clínico e clínicos, para um melhor controle do peso, da glicemia, da insulinemia e da lipidemia, parâmetros muitas vezes alterados em portadoras da doença, e que são notadamente fatores de risco para as doenças e agravos não transmissíveis (DANT). Ainda, diversos estudos relatam que mulheres com SOP possuem níveis significativamente mais altos de proteína C reativa sérica (PCR) e que esses níveis aumentados foram associados com maior volume de massa gorda total e percentual de gordura. A suplementação de zinco quando feita nos estudos mostrou efeitos benéficos com relação ao padrão inflamatório, PCR, proteína carbonil plasmática (PCO), capacidade antioxidante total (TAC), na expressão gênica de interleucina-1 (IL-1) e do fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), ou seja, uma melhora no perfil inflamatório e antioxidante das mulheres. Ademais, a suplementação de zinco resultou em reduções significativas no hirsutismo. Dessa maneira o mineral revela uma importante função quando suplementado não somente para saúde da mulher no geral como também para o manejo da SOP, já que apresenta efeitos benéficos no perfil hormonal, biomarcadores de inflamação e estresse oxidativo, parâmetros estes muito alterados Setembro 2021
na síndrome, podendo desta forma ser um grande aliado aos profissionais da saúde, em especial nutricionistas que por meio de suas fontes alimentares como ovos, nozes, castanhas, fígados entre outros, podem auxiliar no manejo e na melhoria de qualidade de vida das mulheres. CONCLUSÃO: A SOP é considerada a doença de origem endócrina mais comum nas mulheres em idade reprodutiva, atingindo cerca de 6 até 19% desse público, a depender do critério adotado, isso porque, devido a etiologia complexa, diferentes métodos de diagnóstico podem ser utilizados. Como a identificação dos fatores de risco e o tratamento logo no início da doença são as melhores maneiras de controlar a sintomatologia, é de extrema importância que as terapêuticas disponíveis estejam elucidadas para serem plenamente utilizadas. Nesse contexto o zinco é um promissor candidato a ser utilizado, pois ser cofator de diferentes enzimas, bem como ter função antioxidante e antinflamatória pode contribuir para o controle dos sintomas hiperandrogênicos, proteção do endométrio e a predisposição à alterações metabólicas decorrentes da doença, é como alimento de relativo fácil acesso e pode ser muito bem introduzido na rotina alimentar, facilitando e aumentando a adesão no tratamento da tratamento da patologia. Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Gastronomia e Nutrição Food Service/Gastronomia AVALIAÇÃO DA ROTULAGEM NUTRICIONAL DE PÃES INTEGRAIS QUANTO AS ADEQUAÇÕES DAS INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS MEDIANTE AS NOVAS NORMAS DE ROTULAGEM GORGONIO, C. INJC, UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil Cristiane Mesquita da Silva Gorgonio Pôster A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) estabeleceu em 2020 novas normas para mudanças na legibilidade, no teor e na forma da declaração de informações na tabela de informação nutricional, nas condições de uso das alegações nutricionais, e quanto a rotulagem nutricional frontal. Os limites nutricionais para um alimento ser considerado com alto em açúcar adicionado, gordura saturada e/ou sódio estará relacionado a 100g ou 100ml do alimento, e este deverá conter na rotulagem frontal símbolos informativos em relação ao alto teor destes nutrientes. Este estudo teve como objetivo avaliar a rotulagem nutricional obrigatória e complementar de pães 100% integrais a fim de verificar o teor de sódio, açúcar e gordura saturada, a presença de ingredientes integrais e a lista de ingredientes destes produtos mediante a RDC 259 (2002), RDC 54 (2012), RDC 429 (2020), a Instrução normativa 75 (2020) e a RDC 493 (2021). A escolha deste NUTRIÇÃO EM PAUTA
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produto se deu pela procura de consumidores que desejam alimentos menos refinados, para saciedade e emagrecimento ou ainda que modulem a absorção e o funcionamento intestinal. As informações dos rótulos nutricionais dos pães de forma 100% integrais foram obtidas por meio dos sites de quatro empresas (A, B, C e D). Os pães analisados (n = 15) apresentaram teor de sódio abaixo entre 146 e 398 mg não sendo considerados com alto teor de sódio (>600mg/100g). Quanto ao teor de gordura saturada os teores encontrados estavam abaixo de 1g/100g não sendo considerados produtos com alto teor de gordura saturada (>6g/100g). Em relação aos açúcares adicionados, 20% dos produtos continham esta informação (n = 3), com teores entre 1 e 5g de açúcares de adição. Embora estes produtos não sejam considerados com alto teor de açúcares de adição (>15g/100g), 80% dos pães 100% integral precisam apresentar esta informação. Quanto a lista de ingredientes 26,6% (n = 4) utilizaram sal comum e 73,4% (n=11) utilizaram sal hipossódico em suas formulações. Cerca de 73,4% utilizaram açúcar mascavo, 33,3% açúcar refinado, 6,6% um mix de açúcar refinado e mascavo, 6,6% frutose e 13,3% sucralose, neste último caso produtos sem açúcares de adição (n = 2), porém com uso de edulcorantes. Todos os produtos continham como primeiro ingrediente farinha de trigo integral e em continuidade da lista de ingredientes outras farinhas integrais e grãos, porém não apresentaram ainda o percentual de farinhas integrais utilizadas, como menciona a RDC 493. Ainda 46,7% (n = 7) dos pães apresentavam alguma outra farinha (milho, malte, arroz ou centeio) sem a terminação integral. Somente 4 (26,6%) rótulos mencionou não serem baixos ou reduzidos em energia, 2 (13,3%) mencionaram a presença de grãos no rótulo frontal, 93,3% mencionaram ser fonte de fibra e 6,6% (n=1) rico em fibra. Cerca de 53,3% mencionaram baixo teor de gorduras totais, 66,6% zero colesterol, 86,6% zero trans e 26,6% baixo teor em gordura saturada. Quanto aos tipos de óleos utilizados como ingredientes 66,6% eram de soja, 20% de canola, 6,6% de linhaça. Ainda 13,3% (n=2) produtos mencionaram a presença de ômega 3 oriundos de castanhas, linhaça ou algas. A 5 produtos foram atribuídas a informação de baixo teor de sódio, entretanto constatou-se que 2 possuíam esta informação equivocadamente, pois continham teor de 121mg/100g de sódio (>80mg/100g). Conclui-se que embora sejam necessárias adaptações dos rótulos conforme as novas legislações para estes produtos, como a adição da informação nutricional para 100g do alimento, os teores de sódio, açúcares e gordura saturada dos pães 100% integral das marcas estudadas não apresentaram alto teor destes nutrientes. Porém, estes produtos necessitam modificar seus rótulos até 2022, prazo dado para as empresas se adequarem a nova legislação. Ressalta-se que os sites das marcar vinculam informações como o efeito antioxidante, intestinais e a pre-
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sença de vitaminas e minerais nos ingredientes adicionados, embora os pães analisados não apresentassem estas informações em seus rótulos. Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição e Saúde Pública AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES HIGIÊNICOSSANITÁRIAS E FÍSICO-ESTRUTURAIS EM UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DE UM ESTADO DO NORDESTE BRASILEIRO Barros, N.V.A*; Rebouças, K.C.F.A.; Jorge, M.M.O.; Silva, E.A.; Santos, B.G.F; Lopes, C.L.R.; Santos, G.M.; Bezerra, D.L.C.; Machado, E.B.; Sousa, P.V.L. Universidade Federal do Piauí, Picos, Piauí, Brasil. Nara Vanessa dos Anjos Barros Pôster Objetivo: Analisar as condições higiênicossanitárias e físico-estruturais de unidades de alimentação e nutrição (UAN). Metodologia: O estudo foi realizado em UANs, localizadas nos municípios de Teresina, Picos, Floriano e Parnaíba no estado do Piauí, no qual aplicou-se o check-list elaborado tendo como base as resoluções brasileiras vigentes (RDC nº 275/2002 e a de n° 216/2004). As UAN’s foram codificadas com letras (A, B, C, D, E, F e G) a fim de manter o anonimato das instituições em questão. Para cada item de seus respectivos blocos, avaliou-se em “conforme” e “não-conforme” e os valores foram representados em porcentagens. Além disso, as UAN’s também foram classificadas, quanto à adequação dos requisitos, como: Muito boa: 91% a 100% de adequação dos requisitos; Boa: 70% a 90% de adequação dos requisitos; Regular: 50% a 69% de adequação dos requisitos; Ruim: 20% a 49% de adequação dos requisitos; Muito ruim: 0% a 19% de adequação dos requisitos. Resultados: Das 7 UAN’s analisadas, 57% eram UAN’s institucionais, 29% UAN’s hospitalares e 14% UAN’s não institucionais, nas quais a maioria apresentou percentuais de conformidades maior que 70%, destacando-se a UAN A (95,3%). Para os itens avaliados, a UAN E foi a que apresentou menor percentual de adequação na maioria dos itens, destacando o item matérias-primas, ingredientes e embalagens (18,2%), sendo classificada como muito ruim. A UAN G foi a única que não apresentou documentos e registro. Conclusão: Conclui-se que a maioria das UAN’s apresentaram condições higiênico-sanitárias satisfatórias em boa parte dos itens preconizados pela legislação. Entretanto, algumas UAN’s foram classificadas como ruins, podendo gerar riscos à saúde dos comensais. NUTRIÇÃO EM PAUTA
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Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida; Nutrição Clínica BENEFÍCIOS E DIFICULDADES DO BABY LED-WEANING: UMA REVISÃO DE LITERATURA Lima, A; Nascimento, V; Rossi, W; Quaresma, J; Viana, V. Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA), Belém, Brasil. Alice Lima Pôster Realizar uma revisão de literatura sobre os principais benefícios e dificuldades do método de introdução alimentar Baby-led Weaning (BLW). Foi realizada uma revisão de literatura, de caráter sistemático através da busca de artigos científicos na base de dados Scielo (Scientific Electronic Library Online), Google Acadêmico e ScienceDirect utilizando os descritores: baby led weaning e benefícios do baby led weaning. As publicações tiveram seus títulos e resumos lidos e aqueles que de fato abordavam a temática foram lidos na íntegra para escrita da revisão. Dessa forma, 5 artigos foram selecionados, compreendendo o período de 2018 a 2020, em língua portuguesa e inglesa. Excluíram-se os trabalhos que não condiziam com a temática e objetivo proposto. O artigo de revisão foi elaborado com os principais resultados encontrados. O método de introdução alimentar tradicional é preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e consiste na introdução de alimentos em forma de purê, a partir de 6 meses de vida, e aumento gradual da consistência até atingir 12 meses. A prática do Baby-led Weaning (BLW) ou desmame guiado pelo bebê é um método alternativo que tem ganhado popularidade no Brasil desde 2018. Os cinco autores analisados, reconhecem os efeitos positivos da nova estratégia, principalmente em aspectos de desenvolvimento psicomotor e de comportamento alimentar do bebê. Além disso, Scarpatto e Forte (2018) concluíram que o método BLW pode ser uma boa alternativa de introdução alimentar, com o benefício principal sendo o fortalecimento do vínculo alimentar entre pais e filhos devido ao compartilhamento de refeições em família. Assim como, a análise realizada por Neves et al. (2018) indica que usuários do método usualmente o indicam e este mostrou-se ter associação positiva com uma maior duração do aleitamento materno exclusivo, uma participação infantil nas refeições familiares, maior auto regulação da saciedade e à menor exigência alimentar dos bebês. Fu et al. (2018) também corroboram esses achados agregando que o BLW diminuiu significantemente os escores de agitação alimentar dos bebês durante as refeições. Nesse sentido, segundo Gomez et al, o BLW deve ser recomendado junto com a introdução Setembro 2021
tradicional, sem o uso exclusivo de um dos métodos. Esta associação seria necessária tendo em vista que, em geral, os autores afirmam a necessidade de realização de mais pesquisas longitudinais randomizadas para que haja uma maior compreensão dos efeitos do BLW, tendo em vista o receio de riscos aumentados de engasgo e ingestão insuficiente de ferro e energia, junto a preocupações quanto à bagunça nas refeições e desperdício de alimentos. Dessa forma, sugere-se que são muitos os benefícios estudados pelo método BLW, como o desenvolvimento motor, cognitivo e nutricional. Apesar disso, ainda há escassez de pesquisas científicas, gerando assim insegurança e preocupação, por parte dos profissionais de saúde, em recomendar esse método aos pais e cuidadores. Maiores investigações devem ser feitas para que a abordagem do BLW seja uma realidade na prática clínica. Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Gastronomia e Nutrição Food Service/Gastronomia BOLORES/LEVEDURAS E STAPHYLOCOCCUS AUREUS EM PÃES FRANCESES Campana, G.; Geromel, M.; Fazio, M. L.Instituto Municipal de Ensino Superior - IMES, Departamento de Nutrição, Catanduva, São Paulo, Brasil Maria Luiza Silva Fazio Pôster Objetivo: O objetivo deste trabalho foi verificar as contagens de bolores e leveduras, e Staphylococcus aureus em amostras de pães franceses comercializados na região de Catanduva-SP. Metodologia: Por meio de metodologias internacionalmente reconhecidas. A doença transmitida por S. aureus é uma intoxicação, provocada pela ingestão de toxinas formadas no alimento. A ingestão de uma dose menor que 1 µg pode provocar os sintomas da intoxicação e essa quantidade é atingida quando a população de S. aureus alcança contagens acima de 10⁶ UFC/g. Resultados: Os resultados demonstraram que 7,7% das amostras apresentaram valores superiores a 10⁶ UFC/g para esta bactéria. Contagens de fungos nos alimentos acima de 10⁵ UFC/g podem representar risco de intoxicação para o ser humano, devido à presença de micotoxinas. Com relação à contagem de bolores e leveduras verificou-se que 84,6% das amostras mostraram contagens acima de 10⁵ UFC/g. Conclusão: Dentre o total de amostras, 84,6% apresentaram resultados os quais podem representar risco à saúde do consumidor, uma vez que se trata de produto pronto para o consumo.
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Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Gastronomia e Nutrição Food Service/Gastronomia CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE CUPCAKES OBTIDOS DA FARINHA DE FOLHAS DE BRÓCOLIS Thais O; Larissa D; Marilia N; Anete M. Universidade Estácio de Sá/UNESA- Rio de Janeiro, Brasil. Marília Nery Pôster No Brasil o desperdício de alimentos é um grande problema, levando em consideração que os resíduos gerados pelo descarte causam grandes impactos ao meio ambiente quando não utilizados de forma sustentável, além disso o Brasil é um país onde a fome ainda se faz presente. Segundo a FAO/OMS, a fome atinge cerca de 14 milhões de brasileiros e no país há um desperdício de cerca de 22 milhões de calorias, o que seria suficiente para atender as necessidades nutricionais de 11 milhões de pessoas, caso fossem destinados ao consumo de maneira segura. A quantidade de alimentos produzidos e não consumidos por seres humanos geram grandes impactos ambientais, sociais e econômicos. Estima-se que 8 a 10% da emissão dos gases do efeito estufa, estão associados a esses alimentos que não foram consumidos. As reduções do desperdício desses alimentos geram benefícios não só ao planeta, como também as pessoas. O uso integral dos alimentos é uma alternativa para redução do desperdício e do impacto ambiental gerado por esses resíduos. O uso das partes comestíveis não convencionais dos alimentos é uma grande tendência para o enriquecimento de produtos alimentícios, as inclusões dessas partes aumentam o valor nutricional do alimento, dando um maior aporte de nutrientes, além de promover uma ação sustentável. A utilização integral dos alimentos possibilita a elaboração de novas receitas, além de reduzir os custos das preparações. Essas partes comestíveis dos alimentos que normalmente são desprezadas como talos, cascas, folhas e sementes são muitas das vezes mais nutritivas que a parte nobre dos vegetais, sendo excelente fonte de fibras. Considerando a importância de uma alimentação mais nutritiva e na redução do impacto gerado pelos desperdícios de alimentos este trabalho teve como objetivo elaborar a farinha de folha de brócolis e analisar a composição centesimal e as características físico-químicas das folhas de brócolis, da farinha pronta e dos cupcakes obtidos da farinha de folha. As folhas de brócolis foram adquiridas no Centro de Distribuição do Rio de Janeiro (CEASA), após a coleta foram higienizadas por 15 minutos em solução de hipoclorito de sódio a 2,5%, em seguida submetidas a branqueamento e le-
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vadas ao congelador em sacos próprios para armazenamento de alimentos. Posteriormente as folhas foram submetidas a secagem em estufa Edutec® durante 48 horas a 65°C, após a secagem as folhas foram realizadas a trituração em processador easy cut Cadence® e em seguida peneirado para obtenção da farinha. Foram desenvolvidos cupcakes em três formulações em diferentes proporções (F1 = 0%; F2 = 5%; F3 = 10%) em substituição a farinha de trigo por farinha de folha de brócolis. A composição centesimal das folhas de brócolis e dos cupcakes foi determinada em 100g pelos métodos oficiais descritos pelas “Association of Official Analytical Chemists” (AOAC, 2012). Para este cálculo foram determinados os seguintes constituintes: umidade (pelo método de estufa a 105°C), lipídios (utilizando extração à frio por Bligh-Dryer), fibra dietética (método digestão ácida), a fração solúvel da fibra alimentar será determinada segundo o método da AOAC, cinzas (por digestão total da matéria orgânica a 550°C e pesagem do resíduo mineral fixo) e fração glicídica. Para avaliação das características físico-químicas foram realizadas as análises de acidez titulável, pH e sólidos solúveis. A determinação da acidez titulável foi realizada por titulação com NaOH 0,1 N, utilizando como indicador a fenolftaleína, além do uso do pHmetro (Mettler Toledo®), pois a amostra apresentava coloração turva não sendo possível a visualização da mudança de cor durante a titulação. O pH foi determinado utilizando-se um pHmetro (Mettler Toledo®), segundo a AOAC (2012). Os sólidos solúveis foram determinados por refratometria, utilizando-se refratômetro digital ATAGO PR-100 com compensação de temperatura automática a 25°C (AOAC, 2012). Na análise das formulações de cupcakes com 5% e 10% se observou um aumento gradativo no teor de cinzas (F1 = 1,33%; F2 = 1,56; F3 = 1,73) e umidade (F1 = 43%; F2 = 46%; F3 = 47%), e de acidez (F1 = 0,05; F2 = 0,09; F3 = 0,1) em comparação ao cupcake com 0% de adição da farinha de folha de brócolis. E de acordo com as análise realizadas para determinação do pH observou-se que tanto as folhas in natura, quanto a farinha obtidas o pH fica próximo a neutralidade. O resultado do pH expresso na análise das farinha de folhas se assemelhou ao pH da farinha de trigo que oscila entre 6,0 e 6,8, saber o teor de acidez das farinhas é importante para saber o teor de ácidos orgânicos presentes, esses ácidos influenciam diretamente na cor, no sabor e no odor das farinhas, além disso a acidez pode influenciar no produto final, de acordo com o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento) o valor de acidez permitida para farinha de trigo é de 5%, a farinha de folha de brocolis apresentou 1,51% e 0,95% de acidez, esses valores encontrados ficam abaixo dos valores máximos estabelecidos pela legislaçao da farinha de trigo, garantindo uma boa qualidade ao produto final. Os valores de refração NUTRIÇÃO EM PAUTA
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equivalem aos graus Brix encontrados, permitindo assim observar que o valor de solubilidade dos sólidos solúveis se encontram maior na farinha, quando comparado as folhas e folhas in natura, essa análise é importante para determinar o grau de doçura da amostra. A relação brix/acidez é uma análise importante para avaliar o grau de equilibrio entre o sabor doce e ácido, sendo indicativo da qualidade do produto. A farinha obtida apresentou teor de umidade de 10%, compativel com valores de produtos desidratados conforme descrito na RDC 263/2005. O teor de cinza obtido foi de 13%, um valor consideravelmente maior em relação a farinha de trigo 0,8%, segundo a legislação brasileira (Portaria 354/96). A quantidade de Fibra apresentadas foi alta como o esperado (19%) tambem como valor bem maior em comparação a farinha de trigo (2,9%). Com um alto teor em fibras e minerais e um baixo custo a farinha de folha de brocólis se mostra como uma boa alternativa para substituição parcial da farinha de trigo convencional a fim de enrriquecer preparações como os cupcakes obtidos, dando um destino diferente as folhas que já seriam descartadas, incentivando o uso itegral dos alimentos e aumentando o valor nutritivo de uma preparação. Novas análises fisíco-químicas estão sendo conduzidas com os cupcakes obtidos da farinha de folha de brócolis.
(IMC). Resultados: Participaram 27 pessoas (22,2% homens e 77,8% mulheres), com média de 41,6 ± 11,5 anos, 62,97% naturais de Uberaba, 74,07% vivem com renda de 1 salário mínimo. A média encontrada do IMC foi de 45,44 ± 6,35 kg/ m² pré-cirúrgico. A média de ingestão de calorias diárias foi de 1.337,34 kcal (43,70% adequação), sendo 150,28 g carboidratos (43,00% adequação), 73,49 g proteínas (94,64% adequação) e 52,96 g lipídios (76,73% adequação). A adequação de Ferro 108,50% nos homens e 54,83% nas mulheres, cálcio 38,23%, vitamina D 20,60% e vitamina B12 172,00%. Conclusão: Os candidatos à cirurgia bariátrica são na maioria mulheres, naturais de Uberaba-MG, com renda salarial baixa e com diagnóstico de obesidade mórbida grau III. Apresentam inadequações nutricionais em relação as calorias, macro e micronutrientes, sendo prejudicial à saúde, comum no pré e pós-operatório, necessária suplementação, importância do acompanhamento nutricional, a fim de realizar uma reeducação alimentar e manter um estilo de vida saudável.
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COGUMELOS COMESTÍVEIS E BENEFÍCIOS À SAÚDE - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA AMORIM, M. S.1*, OLIVEIRA, L. C. P.2, LIBERALI, R.31Pós-graduanda da Universidade Candido Mendes, Rio de Janeiro, Brasil.2Docente da União das Faculdades de Mato Grosso – UNIFAMA, Guarantã do Norte, Brasil. 3Docente da Universidade Candido Mendes, Rio de Janeiro, Brasil. Mirelly Dos Santos Amorim Pôster
CIRURGIA BARIÁTRICA: ASPECTOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS NO PRÉ-OPERATÓRIO FRANÇA, B. M.; VIEIRA, P. M. Departamento de Nutrição/ Instituto de Ciências da Saúde/ Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Uberaba-MG; Brasil Bruna Martins França Pôster Introdução: O acompanhamento alimentar e nutricional no pré-operatório de cirurgia bariátrica contribui para maior sucesso no pós-operatório, com mudanças significativas em relação à saúde e hábitos alimentares. Objetivo: Determinar o estado nutricional de pacientes candidatos à cirurgia bariátrica no Hospital de Clínicas, da Universidade Federal Triângulo Mineiro, em Uberaba-MG. Métodos: A aprovação do protocolo de pesquisa pelo CEP/UFTM em decorrência do atendimento à Resolução CNS 466/12 e norma operacional 001/2013. Foram utilizados questionários sobre aspectos socioeconômicos, demográficos e ocupacionais, coletado registro alimentar (3 dias alternados) e estimada a ingestão média de calorias, macro e micronutrientes, questionário de frequência alimentar e cálculo do Índice de Massa Corpórea Setembro 2021
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Introdução: A ANVISA define cogumelo comestível como o produto obtido de espécie(s) de fungo(s) comestível(is), tradicionalmente usada(s) como alimento. Referente aos aspectos químicos e nutricionais dos cogumelos comestíveis, eles são recomendados para dietas hipocalóricas e possuem substâncias bioativas com propriedades farmacológicas, tais como: glucanas, β-proteoglucanas, heteroglucanas, quitina, hemicelulose, peptideoglucanas, lecitinas, vitaminas, arginina e glutamina. Desde antigamente muito usado na medicina tradicional chinesa, hoje as propriedades nutracêuticas dos cogumelos estão sendo identificadas e isoladas. Objetivo: Apresentar por meio de uma revisão bibliográfica os efeitos benéficos dos cogumelos comestíveis à saúde. Materiais e métodos: Foi um estudo de revisão bibliográfica com caráter exploratório. Selecionaram-se 30 artigos e, após avaliação 08 artigos foram elegidos. A pesquisa foi realizada nas bases de dados: SciELO, LILACS, BVS, Medline, Pubmed e Cochrane; NUTRIÇÃO EM PAUTA
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nos idiomas português e inglês. Foram aplicados os seguintes critérios de inclusão: trabalhos publicados entre os anos de 2000 a 2017 que abordassem a composição química, nutricional, aspectos farmacológicos e/ou tóxicos para o consumo seguro dos cogumelos por seres vivos. As palavras-chaves aplicadas foram: cogumelo, fungos comestíveis, glucanas, anticarcinogênico, mushroom, glucans, nutraceuticals. Resultados e Discussão: A literatura apontou que os cogumelos comestíveis fornecem compostos favoráveis à saúde e que possuem diversas funções importantes, por exemplo: efeito anticarcinogênico (reduzindo a frequência de tumores); boa fonte para complementação proteica (quando combinada com outras culturas vegetais comuns da dieta); efeito protetor contra a lesão hepática e possível ação imunomoduladora em oposição à toxicidade e carcinogenicidade da droga pristane; atividade antibacteriana levando a uma redução significativa dos componentes microbianos fecais; reversão das alterações oxidativas e melhora na ação da defesa antioxidante em portadores de HIV+ (redução nos valores de TBARS (substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico) e NN (nitrito e nitrato) e elevação nos níveis da capacidade antioxidante equivalente a DPPH (capacidade antioxidante de inibição de radicais livres de difenil-picrilhidrazil) e da capacidade antioxidante equivalente ao Trolox - TEAC); redução de sintomas e melhora na recuperação de pacientes oncológicos (diminuição nas alterações do trato gastrointestinal e maior motivação para execução de atividade física); promoção da sensação de saúde e percepção da própria memória em muito boa/boa, melhora no controle da hipertensão arterial sistêmica, menor ocorrência de sintomas de dores, rigidez e edema nas articulações em pacientes idosos. Desta forma, os estudos demonstraram que os polissacarídeos extraídos dos cogumelos são capazes de beneficiar o corpo devido, principalmente, a uma substância chamada β-glucana. As β-glucanas agem no organismo através do aumento das atividades imunológicas, causando a proliferação e/ou produção de anticorpos e de citocinas, evitando a regeneração e a metástase do câncer. Porém, além das β-glucanas, os fungos possuem altos níveis de outras fibras (β-proteoglucanas, heteroglucanas, quitina, peptideoglucanas, etc.), as quais exercem efeitos tróficos na mucosa intestinal: elevam o volume das fezes, diminuem o tempo de trânsito intestinal, protegem o cólon de substâncias citotóxicas, reduzem a pressão intraluminal (devido à maciez e umidade do bolo fecal), aumentam a proliferação bacteriana (exercendo efeito modulador no microbioma intestinal), além de promover efeito laxativo provocado pelas fibras insolúveis. Referente aos teores de macronutrientes nas diversas espécies de cogumelos, obteve-se os seguintes valores: carboidratos (36,21 a 78%), proteínas (19 a 41,16%), lipídios (4,30 a 6,60%) e fibras (2,34 a 41,9%). Estas variações ocorrem devido às diferentes condições de clima e cultivo
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entre as regiões de origem do cogumelo, o que interfere no metabolismo do alimento. Diante disso, é essencial conhecer a origem do fungo, condições de produção, armazenamento, pois podem ser contaminados por metais pesados ou outros contaminantes. Além disto, por apresentarem diversos compostos bioativos, os cogumelos possuem diferenças no seu mecanismo de ação, uma vez que o modo de preparo e de consumo influenciam na sua composição final. Conclusão: Os cogumelos fornecem compostos salutares à saúde e auxiliam na prevenção e tratamento de diversas doenças. Nos estudos farmacológicos, clínicos e nutricionais consultados não foram encontradas evidências sobre efeitos adversos, colaterais e de toxicidade (alterações clínicas, hematológicas e/ ou histopatológicas). Conclui-se que, é necessário maior investigação científica sobre os cogumelos para que se possa estabelecer o consumo dietético seguro e eficaz (quantidade e frequência), além do desenvolvimento de novos fármacos à base de seus extratos. Palavras-chaves: Fungo. Glucanas. Anticarcinogênico. Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição Clínica COMPORTAMENTO E HÁBITOS ALIMENTARES DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS ARRIGHI, J. M.*,GOMES, I. M.**, ANJOS, A. P. S.**, XAVIER, L. S.**, FREITAS, A.C. de**, SOUZA, I. G. S.**, ESPÍNDOLA, I. B. G de**, MEDEIROS, A. J de**, OLIVEIRA, L. F. P de**, PEREIRA, E. X.**, ZAMBONI, G. B**.Faculdade Santa Marcelina, São Paulo, Brasil. Iara Martins Gomes Pôster Objetivos: Este trabalho teve como objetivo compreender sobre os hábitos e comportamentos alimentares de estudantes universitários, conhecer sobre as motivações para as escolhas alimentares e investigar a ocorrência de mudanças no comportamento alimentar de estudantes, frente a situações diversas do cotidiano que interferem no seu estado emocional. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica sistemática realizada em agosto de 2020 na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde utilizando como descritores de busca: comportamento alimentar e estudantes, consumo alimentar e estudantes, ingestão alimentar e estudantes, estado nutricional e consumo alimentar. Teve como critérios de inclusão: artigos em português dos últimos cinco anos que respondessem aos objetivos propostos. A primeira seleção foi feita a partir da leitura do título e resumo dos artigos, os selecionados foram lidos na íntegra para avaliar inclusão ou não no estudo. Resultados: A partir da primeira busca foram enNUTRIÇÃO EM PAUTA
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contrados 381 artigos, porém após seguir os procedimentos metodológicos citados, foram mantidas 10 publicações nesta revisão e, os resultados foram organizados em três eixos temáticos. No primeiro eixo, nomeado como hábitos alimentares dos estudantes universitários, foi encontrado que os acadêmicos mudaram negativamente seus hábitos alimentares após ingressarem na universidade aumentando o consumo de alimentos com alto teor de gorduras, açúcares e bebidas adocicadas. No segundo eixo, chamado de fatores que interferem nas escolhas alimentares de estudantes universitários, foi encontrado que a indisponibilidade e maior dificuldade no acesso aos alimentos saudáveis com preços acessíveis nos locais de estudos apresentou-se como principais motivações para seus padrões alimentares. Ainda, foi percebido que a companhia da família, o ambiente familiar, preço, alimentação prática e a rapidez no preparo das refeições são fatores de importância para suas escolhas alimentares. No último eixo, nomeado como interferência das emoções no comportamento alimentar, foi encontrado que os universitários tendem a utilizar alimentos ultraprocessados como válvulas de escape para situações de estresse, privação de sono ou de alimentos. Sendo que, ficou notável que o estado emocional interfere nas escolhas alimentares, muitas vezes para reduzir o medo ou ansiedade, conhecido como “comer emocional”. Considerações finais: Foi possível compreender que a rotina de um estudante universitário mostra-se como um fator determinante em suas escolhas e hábitos alimentares, podendo ser considerado grupo de risco para o desenvolvimento de desvios nutricionais e doenças crônicas não transmissíveis. Seria ideal que esta preocupação viesse das próprias instituições de ensino, oferecendo-lhes mais possibilidades de um consumo alimentar saudável e a realização de orientações preventivas. * autor ** coautores Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição Clínica CONCENTRAÇÃO SANGUÍNEA DE SELÊNIO EM PACIENTES COM LEUCEMIA Oliveira, J.M.S*; Filho, S.M.H; Oliveira, G.P; Santos, G.M; Barros, N.V.A; Brito, M.M; Costa; C.M; Sousa, P.V.L. Centro Universitário Maurício de Nassau, Teresina, Piauí, Brasil. Joyce Maria de Sousa Oliveira Pôster Objetivo: Realizar uma revisão integrativa sobre a concentração sanguínea de selênio em pacientes com leucemia. Metodologia: Foi adotada a estratégia PICO para a elaboração Setembro 2021
da pergunta norteadora e a busca dos artigos foi realizada nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed), Science Direct e Web of Science, por dois autores de forma independente. Foram analisados e selecionados estudos publicados em inglês, sem limite de ano de publicação que tiveram como desfecho a verificação do status de selênio em pacientes com leucemia, sem restrição de sexo, idade ou etnia. Neste trabalho, foram encontrados 1.252 artigos, mas somente 04 foram considerados elegíveis, no qual 03 artigos são ensaios clínicos e 01 é longitudinal. Resultados: Os resultados dos quatros estudos demonstraram que os pacientes diagnosticados com leucemia apresentaram baixos níveis de selênio sérico, podendo estar relacionados com a progressão da doença. Conclusão: Os estudos sugerem que a progressão da doença também contribui para a redução dos seus níveis. Entretanto, novos estudos experimentais e observacionais devem ser realizados com intuito de elucidar os principais fatores que contribuem para as baixas concentrações sanguíneas deste mineral em indivíduos com leucemia, bem como a geração de informações que demonstre a importância da monitorização desse nutriente e a sua utilização na terapia nutricional. Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição Clínica CUIDADO NUTRICIONAL NA ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA ANJOS, A. P. S.*, XAVIER, L. S.*GOMES, I. M.**, FREITAS, A.C. de**, SOUZA, I. G. S.**, ARRIGHI, J. M.**, ESPÍNDOLA, I. B. G de**, MEDEIROS, A. J de**, OLIVEIRA, L. F. P de**, PEREIRA, E. X.**, ZAMBONI, G. B.**. Faculdade Santa Marcelina. São Paulo, SP, Brasil. Iara Martins Gomes Pôster Objetivo: Conhecer a relevância do estado nutricional no tratamento de pacientes portadores de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), a repercussão nutricional decorrente da doença, conhecer suas fases e as intervenções nutricionais destinadas a ELA. Metodologia: Estudo descritivo de revisão de literatura, com pesquisa de artigos nas bases de dados Pubmed, Medline, Scielo e Lilacs. Como critérios de inclusão considerou-se os artigos publicados nos últimos 10 anos, textos completos em inglês e português, com cruzamento dos seguintes descritores: esclerose amiotrófica lateral, doença do neurônio motor, alimentação, nutrição e suporte nutricional. Para apresentação dos resultados, os conteúdos foram organizados em três eixos temáticos. Resultados: Trabalho NUTRIÇÃO EM PAUTA
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composto por 47 estudos resultou na seguinte discussão: Eixo 1 - ELA: Fases da Doença: não há uma ordem sequencial para as fases da doença, sendo que muitos pacientes com ELA são diagnosticados em um estágio posterior de acometimento. A ELA pode ser dividida em indivíduos com a doença de início bulbar ou espinhal, sendo a primeira ligada diretamente a piores prognósticos quando há maior perda de peso. Eixo 2 - ELA: Comprometimento do estado nutricional: os estudos demonstraram que pacientes com ELA que apresentam perda de peso irão demonstrar piores níveis de qualidade de vida, esgotamento físico, cansaço e desânimo. Quando há disfagia, fraqueza nos membros superiores e hipermetabolismo a dificuldade em manter o estado nutricional é aumentada, demonstrando assim que o estado nutricional está diretamente ligado ao agravo da doença. Eixo 3 - ELA: Intervenção Nutricional: os estudos apontaram para a utilização de diversos tipos de medidas antropométricas, triagem nutricional, além de questionários de frequência alimentar como instrumentos fundamentais para conduzir uma intervenção nutricional adequada. Assim, o objetivo é minimizar casos de desnutrição. A intervenção nutricional tem como foco ajuste da dieta visando a necessidade clínica e pessoal do indivíduo, além de trabalhar com alimentação hipercalórica e adaptações de mudanças de consistência. Considerações Finais: Este trabalho demonstrou que não existem fases definidas da doença para estabelecer um cuidado nutricional específico, devendo ser realizado visando sintomas e necessidades nutricionais. Porém os cuidados nutricionais mostraram efeitos positivos na manutenção e recuperação do estado nutricional, estando associada à um aumento da sobrevida e melhor qualidade de vida dos pacientes, sendo imprescindível considerar as dificuldades de adaptação da dieta para cada paciente, identificando o seu nível de acometimento e uma prescrição individualizada. * autor ** coautores Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Gastronomia e Nutrição Food Service/Gastronomia DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE SENSORIAL DE NOVO PRODUTO ALIMENTAR: SNACK DE FOLHAS DE BRÓCOLIS Ayako G.; Cordeiro R.; Picinato F.; Szankowski C.; Cabral A. Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, Brasil. Giulia Ayako Pôster Em função da problemática do desperdício de alimentos, o objetivo deste estudo foi criar um produto alimentar susten-
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tável, inovador, prático e saudável para ser consumido em qualquer situação. Foi desenvolvido um snack com as folhas dos brócolis, parte que geralmente é desprezada, temperando-as e desidratando-as no forno baixo (160°C) por 2 horas, valorizando suas características nutricionais e sensoriais. Esse estudo caracterizou-se por uma pesquisa de natureza experimental e delineamento transversal. O seu desenvolvimento e as análises sensoriais foram realizados na Cozinha Experimental da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), no munícipio de São Paulo, durante o período de agosto a novembro de 2018. Os materiais utilizados foram: condimentos em pó para o tempero (sal, alho, cebola, cenoura, manjericão, manjerona, salsa e tomate), folhas de brócolis, bowl, hipoclorito de sódio para higienização, papel toalha para secar e um forno elétrico para desidratação. A metodologia escolhida para realizar a análise sensorial do produto foi o teste de escala hedônica, do Método Afetivo, onde é avaliada a aceitação ou a preferência dos avaliadores por um ou mais produtos, utilizando como resultado a resposta do consumidor (sem conhecimento técnico). A escala hedônica é o método de análise sensorial mais utilizado em nível mundial, devido ao caráter informativo de seus resultados, seu longo histórico de utilização e sua eficácia em segmentar as respostas dos consumidores. Após aplicado o método com 76 alunos de diversos cursos de graduação da UPM, que participaram de forma espontânea, com a faixa etária média de 22 anos, estabelecendo a nota de 1-9 para cor, odor, sabor, textura e nota global, obteve-se as seguintes médias respectivamente: 7,1; 7,2; 7,8; 7,1; e 7,7. Foi possível concluir que o produto obteve uma ótima pontuação quanto às características sensoriais e o objetivo de obter um produto saudável, sustentável e de fácil consumo foi alcançado. Quanto à aceitação, 62,3% afirmaram que provavelmente comprariam e 14,5%, definitivamente comprariam o snack de brócolis, totalizando uma aprovação de compra em 76,8%. Os procedimentos para o desenvolvimento deste estudo respeitaram as diretrizes e normas que regulamentam as pesquisas envolvendo humanos, aprovadas pela Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012, do Conselho Nacional de Saúde. Desta forma, no banco de dados da pesquisa principal esteve mantido anonimato e a confidencialidade dos dados. Foi aplicado um termo de consentimento livre aos participantes da pesquisa, para que permitissem a utilização dos dados respondidos por eles e a aprovação do estudo foi registrada sob o CAAE n°48483015.7.0000.0084. Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição Clínica NUTRIÇÃO EM PAUTA
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DIETA LOW CARB COMO ESTRATÉGIA NO TRATAMENTO DE DIABETES MELLITUS TIPO 2, Pereira, B; Luz, M; Nascimento, V; Almeida, V, Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA), Belém, Brasil. Bárbara Pereira Pôster. O presente estudo tem por objetivo analisar os efeitos da adesão da dieta Low Carb no tratamento do diabetes mellitus tipo 2. Trata-se de uma revisão da literatura de carácter narrativo a respeito da dieta low carb como estratégia no tratamento de pacientes com diabetes mellitus tipo 2. A revisão foi realizada a partir de artigos encontrados nas bases de dados Google acadêmico, ScienceDirect e Scientific Electronic Library Online (Scielo), no período de 2016 a 2020. As palavras chaves utilizadas foram: dieta low carb na diabetes tipo 2, tratamento de diabetes com dieta low carb e dieta low carb. Os critérios de inclusão foram: artigos que abordavam o tema estabelecido e que estivessem em sua forma íntegra. Para a análise dos artigos foi realizada a leitura dos seus títulos e resumos e, os que abordavam o tema, foram lidos por completo para a concretização da revisão. Foram selecionados 5 artigos no total, em língua inglesa e portuguesa. Todos os estudos encontrados sugerem uma significativa melhora no perfil glicêmico de pacientes diabéticos com a adesão da dieta low carb, em comparação com a dieta “tradicional” hipolipídica e normoglicídica. De acordo com um estudo realizado na Finlândia, foi observado que a dieta low carb melhorou significativamente a glicemia dos pacientes e reduziu o uso de medicamentos hipoglicemiantes. Achados semelhantes foram identificados em um estudo de intervenção com 97 pacientes, onde os medicamentos para diabetes foram reduzidos ou eliminados em 95,2% dos participantes adeptos da dieta low carb. Concomitantemente, uma pesquisa realizada durante 24 meses constatou a redução do uso de medicamentos além da atenuação de 100% do quadro de diabetes. Com uma amostra de 349 pacientes, um estudo controlado dos EUA constatou que a dieta low carb reduziu o uso de medicamentos, glicemia de jejum e HbA1c e níveis de remissão de diabetes. Os estudos também demonstraram melhorias na estabilidade diurna da glicose no sangue e controle glicêmico; redução da hemoglobina glicada; melhoria na sensibilidade à insulina e redução na liberação da mesma; ademais de melhorar a glicemia de jejum, a avaliação do modelo de homeostase e a área sob a curva de glicose. Dessa forma, pesquisadores de várias partes do mundo concluem com suas pesquisas que a dieta low carb deve ser considerada em pacientes diabéticos que necessitam de suporte nutricional. Diante do exposto, sugere-se que a utilização da dieta low carb no tratamento do diabetes mellitus tipo 2 é de caráter positivo, podendo chegar a níveis de reversão da doença, Setembro 2021
como pôde ser observado nos achados. Dentre os benefícios do uso desta dietoterapia, estão o equilíbrio glicêmico, com a diminuição considerável de glicose sérica em jejum e hemoglobina glicada, além da melhora da sensibilidade à insulina, resultando na baixa utilização de medicamentos. De acordo com os artigos revisados, a dieta se mostra bastante segura, mas é preciso enfatizar que há a necessidade de acompanhamento para se evitar a depleção de massa muscular e agravos de possíveis efeitos colaterais. Sendo assim, são necessários mais estudos a fim de confirmar os resultados obtidos, para que esta intervenção nutricional seja implementada pelas diretrizes como uma estratégia eficaz para o tratamento da DM tipo 2. Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida; Nutrição Clínica EFEITOS DO USO DE PROBIÓTICOS NO PERFIL LIPÍDICO Luz, M; Nascimento, V; Pereira, B; Figueiredo, S; Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA), Belém, Brasil. Marcela Luz Pôster O presente estudo tem por objetivo analisar os efeitos e consequências do uso de probióticos na melhoria do perfil lipídico. Trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica de caráter narrativa, acerca do efeito e consequências do uso de probióticos no tratamento de dislipidemias, em que a coleta de dados ocorreu por meio da plataforma de busca Scientific Electronic Library Online (Scielo), Google acadêmico e MEDLINE - BIREME, sendo utilizados artigos publicados no período de 2016 a 2020, com as palavras-chaves: probióticos, dislipidemias e microbiota intestinal, no idioma português e espanhol. Os critérios de inclusão foram: artigos que se encontravam na íntegra e, que abordavam o tema de interesse. Foram excluídos artigos que não atendiam ao objetivo do tema proposto, além de estudos com gestantes e lactantes. A análise foi realizada após a leitura e discussão dos artigos. Foram selecionados cinco artigos. Segundo os resultados analisados dos artigos estudados, uma diminuição de 1% na quantidade do colesterol já pode restringir o risco do aparecimento de doenças coronarianas, proporcionando uma melhor qualidade de vida. Por conta disso, existem diversas terapias alternativas com intuito de melhorar o perfil lipídico dos pacientes, sendo uma delas a utilização de probióticos. Assim, vários estudos surgiram para comprovar a eficiência dos probióticos na diminuição do perfil lipídico dos indivíduos. Shaper et al (2019) e Mann et al (2019) foram responNUTRIÇÃO EM PAUTA
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sáveis pelos primeiros trabalhos que relacionaram a ingestão de leite fermentado e os baixos níveis de colesterol, a partir dos homens das tribos Samburu e Masai na África. Ainda se tratando dos indivíduos da tribo Masai, estudos observaram o alto consumo de carne e leite integral fermentado e níveis baixos de colesterol no sangue e a rara existência de problemas cardíacos. Sadrzadehyeganeh et al (2019) e Mohamadshahi et al (2019) mostraram em seus estudos uma boa diminuição do colesterol total e aumento do HDL-colesterol, onde utilizaram L. acidophilus e B. lactis com 107 e 106 UFC durante 6 e 8 semanas. Já nos estudos de Fuentes (2019), ao utilizar a linhagem L. platarum a 109 UFC, houve redução do colesterol total, LDL-colesterol, triglicerídeos e aumento do HDL-colesterol. Lin et al (2017) verificou que os indivíduos de seu estudo tiveram uma diminuição do colesterol a partir de comprimidos diários contendo L. bulgaricus e L. acidophilus durante 16 semanas. Porém, autores como Ogawa et al (2019), Ivey et al (2019) e Ryan et al (2019), mostram em seus estudos, resultados que não apresentaram efeitos significativos nos níveis lipídicos. A partir de estudos de Baroutkoub (2019) e Fuentes (2019), o efeito hipolipídico dos probióticos pode se restringir a linhagens específicas e pode não apresentar efeitos no estágio inicial da dislipidemia. Por conta dos diversos estudos e autores expondo a eficiência dos probióticos na redução de triglicerídeos, LDL-colesterol e aumento do HDL-colesterol, citados anteriormente, algumas hipóteses estão sendo utilizadas para explicar os resultados, como absorção do colesterol pelas bactérias intestinais, integração do colesterol à membrana celular bacteriana, inibição da formação de micelas pelos probióticos, modificação do metabolismo dos lipídios a partir dos ácidos graxos e, por último, desconjugação dos sais biliares, levando maior excreção fecal de colesterol e ácidos biliares. O uso de probióticos é uma das estratégias mais promissoras para prevenção e tratamento da síndrome metabólica, incluindo as dislipidemias. Possuem efeito hipocolesterolêmico, capazes de reduzir os níveis de triglicerídeos, colesterol total, LDL-colesterol, sem reduzir o HDL-colesterol e, em alguns casos, até proporcionar o seu aumento. Logo, está diretamente relacionado com a redução da mortalidade por doenças cardiovasculares. Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição e Saúde Pública EFICÁCIA DE UMA INTERVENÇÃO EDUCATIVA NUTRICIONAL E AMBIENTAL ONLINE SOBRE HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS E SUSTENTÁVEIS ENTRE MULHERES ADULTAS: UM ESTUDO PRÉ E PÓS-TESTE
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OYAFUSO, D. H.¹, TARRÃO, M. Y. A.¹, AMORIM, M. S.²*, TEREZA DA SILVA, J.3, CARLI, E.4, MARCHIONI, D. M. L.5, CARVALHO, A. M.5.¹Graduandas em Nutrição, Faculdade de Saúde Pública (FSP), Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo, Brasil. ²Doutoranda em Nutrição, Universidade Federal de São Paulo - campus São Paulo, Brasil. 3Doutoranda do Global Academy of Agriculture and Food Security, The University of Edinburgh. 4Doutor em Ciências dos Alimentos, Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo - São Paulo, Brasil. 5Docentes do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo - São Paulo, Brasil. MIRELLY DOS SANTOS AMORIM Pôster Objetivo: Avaliar os efeitos imediato e tardio de uma intervenção educativa nutricional e ambiental, mediada por grupos de conversas online, sobre o consumo alimentar de mulheres adultas dispostas a mudanças saudáveis e sustentáveis na alimentação. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo quase experimental do tipo pré-teste/pós-teste, sem grupo controle. Mulheres adultas (18 a 59 anos) e aparentemente saudáveis foram incluídas em grupos de conversas online do aplicativo WhastApp, onde foi realizada a intervenção nutricional e ambiental, por um período de 4 semanas. O protocolo consistiu em ações educativas e motivacionais diárias utilizando infográficos, textos, áudios, vídeos e questionários de autoavaliação, com foco em quatro principais temáticas, nomeadamente: 1) incentivo ao consumo de frutas, verduras e legumes; 2) redução do consumo de carne vermelha e processada; 3) redução do consumo de alimentos com alto teor de sal, gordura e açúcar; e 4) incentivo à aquisição de produtos de baixo impacto ambiental. Nos três momentos de avaliação do estudo (baseline, 4 semanas e 8 semanas), foram coletados dados sobre a frequência diária do consumo habitual de frutas, legumes e verduras, bebidas açucaradas, carnes vermelhas e processadas, peixes, cereais integrais e frituras nos últimos 30 dias, utilizando um screneening dietético online, previamente testado quanto à sua reprodutibilidade. Além disso, uma adaptação online do questionário Minimum Dietary Diversity for Women (MDDW) foi utilizada para o cálculo e classificação do índice de diversidade da dieta, conforme proposto pela Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO). Variações entre os períodos pré e pós-intervenção foram analisadas usando testes não-paramétricos de Wilcoxon para variáveis contínuas e de McNemar para variáveis categóricas, assumindo nível de significância de 5%. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FSP-USP sob nº CAAE: 11855319.7.0000.5421. Resultados: Das 58 mulheres incluídas no estudo, 43 (74,1%) e 36 (62,1%) completaram as avaNUTRIÇÃO EM PAUTA
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liações ao final e um mês após a participação nos grupos de conversa online, respectivamente. A amostra final consistiu, em sua maioria, de mulheres com nível superior completo (86,1%), autodeclaradas como brancas (72,2%) e eutróficas (50,0%) ou com sobrepeso (27,8%). Foram verificadas mudanças significativas da alimentação entre os períodos pré e pós-intervenção imediato, com destaque para o aumento no consumo de frutas, legumes, verduras e cereais integrais, e redução no consumo de refrigerantes ou sucos industrializados, carnes vermelhas, carnes processadas e frituras. Dados da amostra final de mulheres indicaram que os efeitos positivos da intervenção foram sustentados após um mês do seu término. Em particular, um aumento tardio na frequência de consumo foi observado apenas para peixes. Apesar do índice de diversidade da dieta (MDDW) não apresentar diferença significativa entre os períodos pré e pós-intervenção imediato (P=0,105), foi constatada uma tendência de redução na prevalência de mulheres com baixa diversidade da dieta entre estes dois períodos (25,6% vs. 7,7%, P=0,065). Conclusão: A intervenção educativa nutricional e ambiental demonstrou ser eficaz, tanto imediata (4 semanas), quanto tardiamente (8 semanas), na promoção de uma alimentação mais saudável e sustentável entre mulheres adultas conectadas a grupos de conversas online. Palavras-chaves: intervenção online, alimentação saudável, alimentação sustentável. Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Gastronomia e Nutrição Food Service/Gastronomia ELABORAÇÃO E CARACETRIZAÇÃO DE LEITES CONDENSADOS MISTOS DE AMÊNDOAS DE JACA, COCO PINDOBA, COCO SECO, AMENDOIM, CAFÉ SOMBREADO ORGÂNICO E RAPADURA NETO, J.M.S.¹ & ARAÚO, R.J. 2Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE / Baturité – Bras João Monteiro da Silva Neto Pôster A amêndoa de jaca (Artocarpus heterophyllus); Coco Seco (Coccus nucifera L.); Coco Pindoba (Attalea speciosa Mart. ex Spreng.); Amendoim (Arachis hypogaea L); Café Sombreado Orgânico (Cofea arabica L.) e Rapadura Preta (Saccharum officinarum) são insumos não convencionais extraídos de frutos comestíveis, cultivados muitas vezes em sistemas agroflorestais, sem necessidades intensa de rotação de culturas para manter o equilíbrio entre os ecossistemas e as relações inerentes ao pleno desenvolvimento das culturas, insumos desperdiçados muitas vezes, pela falta de conhecimento de seu teor nutricional, sabores e potenciais capazes Setembro 2021
de produzir diversas preparações alimentares e gastronômicas. Objetivou-se diante desse universo de potencialidades e disponibilidade desses insumos muitas vezes desperdiçados e/ou negligenciados, a elaboração e caracterização de “leites vegetais” condensados mistos, sem lactose, minimamente processados, com equilíbrio em suas consistências, aromas, texturas e sabor no desenvolvimento de novos produtos alimentícios para sua inclusão na dieta humana, manutenção e desenvolvimento do nosso bem estar, com segurança alimentar e nutricional (SAN). O leite condensado originou-se durante estudos do francês Nicolas Appert, para desenvolvimento da técnica de conservação de alimentos, através da esterilização em embalagens hermeticamente fechadas, datando esta descoberta de 1820. O leite condensado açucarado é definido pelo Codex Alimentarius como o produto obtido por eliminação parcial da água do leite e adição de açúcar, ou mediante qualquer outro procedimento que permita obter um produto da mesma composição e características (Gordura do leite – mínimo 8%; Extrato Seco do leite – mínimo 28%; Proteínas do leite no Estrato Seco Desengordurado – mínimo 34%). No entanto, essa porcentagem de lactose pode ser prejudicial para indivíduos com atividade da lactase intestinal prejudicada ou completamente ausente (má absorção de lactose). A alergia alimentar é um efeito adverso à saúde decorrente de uma resposta imune específica que ocorre reproduzível após a exposição a um determinado alimento. A conotação entre as escolhas alimentares e a ocorrência de doenças têm sido feitas desde a antiguidade, onde ao observamos uma estreita relação entre a dieta e o estado de saúde do indivíduo iniciou-se o processo de produção, de produtos capazes de atender os mais diversos públicos consumidor cada vez mais crescente. O delineamento experimental iniciou-se através de métodos e técnicas de extensão rural, com a catalogação dos insumos, seus valores nutricionais, técnicas de doçaria e confeitaria para adaptações e realizar testes em preparações. Através de técnicas de processamento simples, diluição e redução extraiu-se 4 “leites vegetais”, com a rapadura preta raspada obteve-se um substitutivo para o açúcar industrializado. Para criar 4 Leites Condensados aromatizados sem lactose utilizou-se um processo de técnicas de redução consecutivas. Foram alcançados resultados com um nível exitoso elevado e caracterizados com equilíbrio de consistências, aromas, texturas e aceitabilidade satisfatórias, para validação e ponderação dos leites condensados, os mesmos foram avaliados em uma preparação concorrente no Concurso gastronômico alusivo ao Dia Nacional do Café no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará IFCE/Baturité, ficando entre os finalistas, Evento Caravana “Ideas for Milk” 2019, promovido pela Embrapa visando incentivar o desenvolvimento de soluções inovadoras relacionadas à cadeia produtiva do leite e concorrente na modaliNUTRIÇÃO EM PAUTA
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dade Criação de Negócios do Programa Corredores Digitais 2019 com a equipe intitulada VEGETALMILK, o programa é um projeto de inovação e empreendedorismo promovido pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior – SECITECE. Pode-se inferir que além dos objetivos alcançado o melhoramento do produto tem uma excelente viabilidade em sua produção, possibilita mais opções para pessoas que possuem intolerância a lactose, veganos, bem como consumidores mais exigente que procuram produtos com maior valor nutritivo, contribuindo com o bem estar na busca de vida cada vez mais saudável, com segurança alimentar e nutricional (SAN). É importante ressaltar que são escassos estudos atuais nesse mesmo perfil metodológico. Assim, é fundamental as discussões e o registro de trabalhos para fundamentar ainda mais os métodos de produção, técnicas e validação dos produtos elaborados e caracterizados de forma sustentável e valorizando os insumos locais. Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição Clínica ESTADO NUTRICIONAL E QUALIDADE ALIMENTAR DE NUTRIZES: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Costa, K; Luz, M; Ozela, C, Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA), Belém, Brasil. Keren Costa Pôster. O presente estudo tem por objetivo realizar uma revisão bibliográfica a respeito do estado nutricional e a qualidade da dieta de nutrizes. Para isso foi realizado buscas em bases de dados como Scientific Eletronic Library Online - Scielo, PubMed, National Center for Biotechnology Information NCBI e no Portal de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, além do site Scholar Google. Foram selecionados artigos publicados entre os anos 2015 a 2020, utilizando-se as palavras chaves: estado nutricional de nutrizes, qualidade alimentar de nutrizes e lactação. Os critérios de inclusão foram: artigos que abordavam o tema estabelecido, que estivessem em sua forma íntegra e com acesso livre. Foram utilizados como critérios de exclusão: trabalhos que não foram publicados no período considerado e/ou que não estivessem inseridos nas referidas bases de dados, artigos curtos ou de revisão, estudos sem acesso livre ou que não abordassem o tema de interesse. Para a análise dos artigos foi realizada a leitura dos seus títulos e resumos e, os que abordavam o tema, foram lidos por completo para a concretização da revisão. Foram selecionados 7 artigos no total, em língua inglesa e portuguesa. Foi verificado que em todos os estudos, a maioria das nutrizes apre-
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sentavam sobrepeso ou obesidade. A retenção de peso pós parto, ganho de peso pré gestacional, assim como o ganho de peso excessivo durante a gravidez, a multiparidade e hábitos de vida foram os fatores contribuintes para a ocorrência desses quadros. Em relação a qualidade da dieta das nutrizes, na maioria dos estudos as entrevistadas não estavam se alimentando adequadamente, sendo encontrado uma baixa ingestão hídrica e um baixo consumo de frutas, cereais, leites e derivados, hortaliças, verduras e legumes, além de que houve um aumento do consumo do padrão de “dieta ocidental” que compõe elementos poucos ou nada saudáveis. No estudo de ALVES et al. (2018) realizado com 292 nutrizes com idades entre 19 a 45 anos, foram encontradas mudanças positivas na alimentação, sendo um dos fatores contribuintes para essa mudança o cuidado com o aleitamento materno, o nível de escolaridade e o recebimento de orientações por parte de profissionais da saúde. Tendo em vista os pontos apresentados, percebe-se a importância da atuação do profissional da saúde em relação aos cuidados com a mulher antes e após o parto. Assim, destaca-se a necessidade de mais estudos que abordem sobre o tema, pois desse modo pode-se conhecer melhor a realidade dessa população e compreender cientificamente seus aspectos, para que seja realizado um melhor acompanhamento multiprofissional. Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição Clínica HIPOVITAMINOSE D COMO FATOR DE RISCO E AGRAVO DA COVID-19 Nascimento, V; Pereira, B; Luz, M; Figueiredo, S, Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA), Belém, Brasil. Vitória Nascimento Pôster. O atual artigo tem como intuito investigar a associação entre os baixos níveis de vitamina D sérica e maior risco de contaminação e agravos do COVID-19. Trata-se de uma revisão da literatura, de caráter narrativo. Foi realizado estudo sobre vitamina D e Covid-19 a partir de artigos publicados nas bases de dados Google Acadêmico, PubMed e ScienceDirect, durante o ano de 2020. As palavras chaves utilizadas para o estudo foram: vitamina D, Covid-19 e Covid. Os critérios de inclusão foram: artigos, dissertações e periódicos científicos, publicados no ano delimitado e que abordavam a temática do estudo. As publicações tiveram seus títulos e resumos lidos e aqueles que de fato abordavam a temática foram lidos na íntegra para escrita da revisão. Foram selecionados 5 artigos, em língua inglesa e espanhola. A pandemia NUTRIÇÃO EM PAUTA
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causada pelo COVID-19 constitui um grande desafio para a comunidade científica, na busca de estratégias para a realização de ações de prevenção, protocolos de tratamento e melhora de prognóstico. Dentro deste cenário, a vitamina D tem sido alvo de várias pesquisas para a investigação da sua implicação sobre a patologia. Em um estudo piloto realizado por Arvinte et al, no Hospital Comunitário Norte Americano-EUA, foram medidos os níveis séricos de Vitamina D em 21 pacientes diagnosticados com COVID-19, internados na UTI. Foi constatado que os níveis séricos se encontravam abaixo dos valores de referência, aumentando assim o risco de mortalidade por COVID-19. Em outro estudo realizado com 80 pacientes no Hospital Clínico San Carlos em Madri, 39% dos pacientes apresentavam déficit de vitamina D sérica, evoluindo para o estágio grave da doença. Katz e colaboradores (2020) investigaram 987.849 pacientes, dos quais 31.950 tiveram diagnóstico de deficiência de vitamina D, 887 foram diagnosticados com Covid-19 e, 87 pacientes tinham deficiência de vitamina D e Covid-19, demonstrando que pacientes com deficiência de vitamina D apresentavam 4,6 vezes mais probabilidade de ter resultados positivos de Covid-19 do que os sem deficiência. Outrossim, no estudo realizado por Tort et al (2020), 68% dos 172 pacientes participantes da pesquisa apresentaram níveis deficientes de vitamina D. Ademais, neste mesmo estudo pôde-se observar que não houve óbitos em indivíduos que apresentavam níveis ideais da vitamina, enquanto que a maioria dos indivíduos que morreram obtiveram níveis inferiores. Sabe-se que a vitamina em questão desempenha um papel extremamente importante no sistema imunológico, pois pode eliminar vírus envelopados, liberar macrófagos e reduzir a produção de agentes pró-inflamatórios. O que corrobora com o estudo feito por pesquisadores da Eastern Virginia Medical School, Escola de Medicina e Saúde Pública da Universidade de Wisconsin e pelo Departamento de Medicina Intensiva - EUA, que afirma que o nível de vitamina D sérica pode influenciar o risco de morte por COVID-19, uma vez que a irregularidade desse nutriente aumenta a produção de citocinas, que podem ser letais para pacientes infectados. O presente estudo conclui que os baixos níveis de vitamina D sérica está associada com maior risco de infecção do COVID-19 grave e óbitos pela contaminação da mesma, já que o nutriente em questão possui um papel significativo no sistema imunológico e na produção de citocinas, como mostrado em diversos artigos aqui citados. Porém, são necessários mais estudos abordando o tema para que intervenções eficazes venham ser realizadas na população para diminuir os riscos de infecção pelo COVID-19. Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Nutrição Longevidade e Qualidade de Vida Setembro 2021
Nutrição Clínica IMPACTO DA PANDEMIA DE SARS-COV2 NO COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE ADULTOS. PORTELLA, F.; BARCELLOS, J. Centro Universitário São Camilo. São Paulo. Brasil. Júlia Queiroz Barcellos Pôster OBJETIVO: Analisar dados que demonstrem o impacto que a pandemia de Sar-Cov2 teve no comportamento alimentar. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão sistemática acerca do impacto que a pandemia de coronavírus no ano de 2020 teve no comportamento alimentar. A coleta de dados foi feita a partir das plataformas BVS e PubMed, com estudos de 2020 e 2021. Foram utilizados para a busca 4 descritores sendo eles, “anxiety”, “diet”, “SARS-CoV-2”, “eating behavior”, por meio da técnica booleana AND/OR. Como critérios de inclusão foram utilizados os idiomas português, inglês e espanhol e tempo de publicação do estudo dos últimos 2 anos. RESULTADOS: A pandemia acarretada pelo novo Coronavírus (COVID-19) causou várias mudanças no cotidiano das pessoas, haja vista, que o isolamento social causado pela quarentena pode predispor condições de estresse devido ao medo e ansiedade gerando fortes alterações no padrão alimentar. A comida em muitos casos é encarada como escape para diversas situações, ou como estímulo para uma melhora na qualidade de vida. Estudos mostram que os padrões alimentares e comportamentais sofreram mudanças no período pandêmico, mostrando que o cenário atual favoreceu uma piora no estilo de vida e aumento de comportamentos de risco para a saúde, como a elevação no consumo de ultraprocessados como chocolates, biscoitos, tortas, salgadinhos, refrigerante e delivery, além da redução do consumo de hortaliças. A literatura evidencia que o consumo desses alimentos ultraprocessados está relacionado com o excesso de peso e obesidade, que apresentam forte relação com problemas cardiovasculares, coronarianos e sendo fator de risco para o coronavírus. O estresse prolongado neste período faz com que o corpo libere cortisol, aumentando a sensação de fome e, consequentemente, um consumo maior ou mais frequente de alimentos, muitas vezes de maneira exagerada ou com comportamento restritivo. Não obstante a isto, houve uma redução da atividade física, que facilita mudanças corporais, como o ganho de peso que pode ser um fator de risco para obesidade e doenças associadas. A comfort food, é caracterizada como uma comida que oferece consolo, causando emoções positivas e sentimento de conforto. Pesquisas mostram que esse hábito está fortemente associado na vida de adultos em situações de alto estresse emocional, sendo algo negativo para a saúde, uma vez que geralmente elas são ricas em carboidrato e açúcares, NUTRIÇÃO EM PAUTA
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o que corrobora para o alto consumo de comfort food durante o isolamento social. Desta maneira, uma dieta saudável pode proteger ou atenuar a ansiedade, exacerbada neste período. Uma estratégia nutricional que pode ser adotada neste período é a dieta Mediterrânea, caracterizada pelo consumo de azeite de oliva, frutas, vegetais, cereais integrais, peixes estão associados com a diminuição de incidência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e menor ganho de peso relevante no período pandêmico, especialmente por este último ser um fator de risco como já descrito. Ainda, apresenta um alto teor antioxidante e efeito cardioprotetor, sendo uma adoção positiva em casos como na COVID 19. CONCLUSÕES: Considerando que ao redor do mundo 264 milhões de pessoas sofrem com transtorno de ansiedade, média de 3,6% da população e o Brasil é o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade, segundo estimativa da OMS cerca de 9,3% dos brasileiros tem algum transtorno de ansiedade e que estes níveis sofreram um aumento devido ao período em questão e que a ansiedade tem grande influência no comportamento alimentar principalmente quando associada a situações de estresse. Compreende-se que a pandemia tem correlação direta com os hábitos alimentares dos indivíduos, sendo imprescindível a atuação do nutricionista no período intra e pós pandêmico para evitar maiores prejuízos e auxiliar na saúde geral da população. Uma vez que, essas transformações negativas podem contribuir para o desenvolvimento de patologias metabólicas, além de afetar negativamente o psicológico de muitos indivíduos aumentando a ansiedade, estresse, entre outros distúrbios psicológicos. Este trabalho mostra-se relevante, uma vez que, cerca de 94% dos pacientes internados ou que morreram com COVID-19 tem ao menos uma comorbidade associada a obesidade como diabetes, hipertensão etc. Mostrando então, a necessidade de buscar melhorias para os costumes alimentares e hábitos como estimular a atividades física, fazendo-se necessário uma maior atenção na saúde dos indivíduos no período pós pandemia. Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Gastronomia e Nutrição Food Service/Gastronomia INDICADORES GERAIS DE CONTAMINAÇÃO EM CASQUINHA PARA SORVETE Mantovani, B.; Almeida, V.S.; Geromel, M.R.; Fazio, M.L.S. Instituto Municipal de Ensino Superior - IMES, Departamento de Nutrição, Catanduva, São Paulo, Brasil Viniccius Silva de Almeida Pôster Objetivo: A presente pesquisa apresentou como objetivo avaliar a qualidade higiênicossanitária de casquinhas para sor-
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vete da região de Catanduva/SP. Metodologia: Para tal pesquisa, avaliamos a qualidade microbiológica de casquinhas para sorvete comercializadas na região de Catanduva-SP, por meio de metodologias internacionalmente reconhecidas. Para tanto, diferentes amostras foram submetidas à contagem de bolores e leveduras e aeróbios mesófilos. Populações de aeróbios mesófilos acima de 105 UFC/g já ressaltam a necessidade de boas práticas na manipulação visando a obtenção de um produto mais seguro do ponto de vista de saúde pública. Resultados: Verificou-se que 53,3% das amostras apresentaram contagens superiores a 105 UFC/g para aeróbios mesófilos. No que se refere à contagens de bolores e leveduras, 100% das amostras apresentaram resultados acima de 105 UFC/g. Contagens de bolores e leveduras nos alimentos acima de 105 podem representar risco de intoxicação para o ser humano, por meio de micotoxinas. Dentre as amostras analisadas, 100% evidenciaram resultados os quais podem representar riscos na transmissão de doenças por alimentos. Conclusão: As casquinhas para sorvete não apresentam qualidade higiênicossanitária adequada para consumo humano, sendo considerado um problema de saúde pública. Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Nutrição Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição Esportiva INFLUÊNCIA DAS PROTEÍNAS VEGETAIS NA HIPERTROFIA MUSCULAR EM PRATICANTES DE TREINO DE RESISTÊNCIA Oliveira, J.M.S*; Silva, J.R; Santos, G.M; Barros, N.V.A; Brito, M. M; Paz, D.D; Cavalcante, R.M.S; Sousa, P.V.L. Centro Universitário Maurício de Nassau, Teresina, Piauí, Brasil. Joyce Maria de Sousa Oliveira Pôster Objetivo: Realizar uma revisão integrativa sobre a influência das proteínas vegetais na hipertrofia muscular em praticantes de treino de resistência. Metodologia: Foi adotada a estratégia PICO para a elaboração da pergunta norteadora e a busca de artigos científicos foi realizada nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), National Library of Medicine and Nattional Institutes of Health (PubMed) e Web of Science, entre os anos de 2010 a 2020, por dois autores de forma independente. Nesta revisão, foram identificados 4.061 artigos, mas apenas 8 artigos foram considerados elegíveis, dos quais 7 são ensaios clínicos em humano e 1 modelo animal. Resultados: A maioria dos estudos demonstrou que o uso de proteínas vegetais combinada com treinamento de resistência promoveu efeitos positivos comparáveis às proteínas animais em relação a hipertrofia muscular, força e resisNUTRIÇÃO EM PAUTA
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tência, contrariando outros estudos que sugerem que a proteína animal seja superior por ser considerada uma proteína de alto valor biológico. Dentre as proteínas mais utilizadas nos estudos elegíveis, destaca-se a da soja devido ao seu elevado teor de aminoácidos essenciais. Conclusão: Com isso, o consumo de suplemento de proteínas vegetais por praticantes de treino de resistência pode ser indicado como alternativa no ganho de massa muscular, principalmente aos que desejam excluir ou diminuir o consumo de produtos derivados de animais ou possuem alergia ou intolerância a proteína láctea. Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Nutrição Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição e Saúde Pública INFLUÊNCIA DAS REDES SOCIAIS NA PERCEPÇÃO CORPORAL DE ADOLESCENTES E SEUS HÁBITOS ALIMENTARES Rosa de Oliveira, C. Gimenez Casagrande, J. Universidade Paulista – UNIP. Alphaville/Brasil Camila Rosa de Oliveira Pôster Objetivo: Analisar a influência das principais redes sociais, Facebook e Instagram, na percepção corporal de adolescentes de uma escola do município de Barueri e a implicação dessa visão nos hábitos alimentares. Metodologia: Estudo descritivo, exploratório e quantitativo com 44 estudantes, de ambos os sexos e que tinham as idades pré-estabelecidas, da Escola Estadual do Jd. Paulista, localizada em Barueri – SP durante agosto de 2020, por meio de formulário on-line. A pesquisa obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Paulista, conforme o nº CAEE 30689920.0.0000.5512 e Parecer Consubstanciado nº 4.003.089, de 01 de maio de 2020. Os participantes deram seu consentimento de forma virtual por meio de termos de assentimento e consentimento livre e esclarecido, ambos fixados no formulário online. Foram coletados dados sociodemográficos como idade, sexo e renda familiar, analisada em faixa de salários-mínimos (SM) e classificadas em menos de 2 SM, de 2 a 4 SM, de 4 a 10 SM, 10 a 20 SM (IBGE, 2018). O estado nutricional dos jovens foi classificado em magreza, eutrofia e sobrepeso segundo índice de massa corporal (Kg/m2) para idade e sexo de acordo com o Ministério da Saúde (2011). A avaliação da satisfação corporal foi feita através da Escala de Silhuetas para Adultos Brasileiros (LAUS et al., 2013) e foi avaliada através da discrepância entre a figura “desejada” e a figura “atual”, ambas escolhidas por cada adolescente. Valores iguais a zero foram classificados como “satisfeito”, resultados superior ou igual a +1 e inferior ou igual a -1 são considerados insatisfeitos, senSetembro 2021
do os valores positivos indicadores de desejo de uma silhueta maior e os negativos, de uma silhueta menor. Para avaliação de uso das RS, foram desenvolvidas 9 questões, divididas em frequência de uso das RS e sobre o consumo de conteúdos nelas postados. O hábito alimentar foi avaliado pelo Marcador de Consumo Alimentar do SISVAN para crianças com 2 anos ou mais, adolescentes, adultos e idosos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015). Os dados foram tabulados e analisados por meio de estatística descritiva, com porcentagem e média pelo software Microsoft Excel 2011 em planilhas específicas e apresentados em tabelas e gráficos. Resultados: Participaram 44 indivíduos, 75% (33) meninas e 25% (11) meninos, a média de idade da população foi de 17,6±0,7 anos. 95,4% (42) da amostra tem conta ativa nas RS, com 88% (37) as utilizando todos os dias e 64,2% (27) as acessando mais de 10 vezes no dia. Quanto aos dados socioeconômicos, observou-se predominância de renda familiar de até dois salários-mínimos, 45,5% (20), correspondente à classe social E (Tabela I). Em relação aos parâmetros antropométricos, encontrou-se média de IMC de eutrofia para homens (22,8±3,5 kg/m2) e mulheres (23,6±5,7 kg/m2), representando 15,91% (7) e 56,82% (25), respectivamente (Dados não apresentados em gráficos). Nesta perspectiva, a avaliação da Escala de Silhuetas demonstrou que 65,9% (29) das garotas estão insatisfeitas com sua IC e que 56,8% (25) tem desejo de uma silhueta menor. Entre os garotos, 25% (11) apresentaram insatisfação corporal, sendo 13,6% (6) com desejo de uma silhueta maior. A relação da satisfação corporal com IMC evidenciou maior insatisfação naqueles em estado de eutrofia em ambos os sexos (Tabela II). A combinação da frequência de uso das redes com a satisfação corporal destacou que 80,9% (34) dos jovens insatisfeitos com sua IC acessam as redes sociais todos os dias e 54,5% (24) utilizam esses aplicativos mais de 10 vezes no dia. A parcela de respondentes insatisfeitos que quase nunca usam essas redes foi a mais baixa, apenas 2,3% (1) (Tabela III). Entre os jovens, 78,5% já se sentiram frustrados após ver fotos/vídeos de pessoas dentro de padrões de beleza e, a maioria também já sentiu vergonha de postar fotos de seu corpo nestes aplicativos. Contudo, 79,5% (35) afirmaram que não utilizam editores de imagens (photoshop) quando postam fotos online (Tabela IIII). Quanto aos hábitos e consumo alimentar, há alto consumo de feijão, verduras e/ou legumes, bebidas adoçadas, biscoitos recheados, doces ou guloseimas. Verificou-se que os estudantes realizam, ao menos, as três refeições básicas ao dia, café da manhã, almoço e jantar, 69,8% (30), 97,7% (42) e 81,4% (35), respectivamente, além de que 88% realizam alguma atividade enquanto fazem as refeições. Conclusão: Há evidências do impacto da frequência de uso das redes sociais na IC dos adolescentes desta amostra, contudo, esta visão não interfere qualitativamente na alimentação dos participantes. Sugere-se que novos estudos sejam NUTRIÇÃO EM PAUTA
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realizados para melhor esclarecer como as RS afetam a vida da sociedade em relação ao comportamento alimentar. Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Gastronomia e Nutrição Food Service/Gastronomia MEMÓRIAS GUSTATIVAS: DIZE-ME O QUE COMES E TE DIREI QUEM ÉS NETO, J.M.S.¹Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE / Baturité – Brasil. João Monteiro da Silva Neto Pôster As lembranças causadas pelos alimentos são as mais fortes que temos e essas memórias gustativas nos deixa marcas profundas. Todos nós já vivenciamos as mais diversas experiências de comer alguns alimentos e ser levado de volta a um momento marcante da infância. A visão da cozinha é uma viagem na consciência que as sociedades têm delas mesmas onde também a influência da religião e da dietética na escolha e no modo de preparar os alimentos. Diversos autores, entre eles, Rachel de Queirós, Luce Giard, Marcel Proust e Nina Horta escreveram sobre este tema fazendo com que fôssemos transportados aos seus mundos literários vivenciando também suas lembranças. Em seu livro: “O Não Me Deixes – suas histórias e suas cozinhas” Rachel de Queirós organiza lembranças e receitas da cozinha sertaneja. É no sertão nordestino que está “Não Me Deixes”, fazenda da autora, onde seus filhos e netos passaram parte de sua infância. Flávio Queirós, neto de Rachel, revela nesta obra: “Minhas lembranças (...) também contém as memórias de sabores até hoje sobreviventes. (...) Até hoje, quando me sento à mesa da Fazenda, ao provar o feijão-de-corda temperado com coentro fresco e nata de leite, sinto a lembrança daquele mesmo sabor e do seu impacto distante. O arroz com colorau e o leite grosso são outros dois sabores que me lembro. (...) Um cheiro que também não posso me esquecer era o do café, principalmente quando estava sendo torrado…”. Para Luce GIARD, responsável pela segunda parte, da obra A invenção do cotidiano, ela relata que o passar dos anos, com sua saída de casa, quando foi morar sozinha, a cozinha começou a ter um outro significado: “... meu olhar de criança viu e memorizou gestos, meus sentidos guardaram a lembrança dos sabores, dos odores e das cores. Já me eram familiares todos esses ruídos: o borbulhar da água fervendo, o chiar da gordura derretendo, o surdo ruído de fazer a massa com as mãos. Bastariam uma receita ou uma palavra indicativa para suscitar uma estranha anamnese capaz de reativar, por fragmentos, antigos sabores e primitivas experiências que, sem querer, havia herdado e estavam armazenadas em mim”. Marcel PROUST, em
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sua obra “O tempo redescoberto”, nos remete a maior parte do tempo a um retorno ao passado, quando vêm à tona suas lembranças despertadas pelos sentidos. Um exemplo clássico são as lembranças despertadas por suas madeleines molhadas no chá. É este autor que afirma que as memórias sensitivas, como as gustativas e olfativas são as mais puras e genuínas que temos, pois são sentidas através das sensações, não da consciência. Segundo Nina HORTA outro tipo de comida que lembra a infância é a denominada “comida de alma”. É a comida que consola, que deve ser comida nos momentos de tristeza, na hora da dor, da depressão. Ela deve escorregar garganta abaixo sem precisar ser mastigada. Ela conforta a alma, dá segurança, “(...) lembra a infância e o costume”. O presente estudo objetivou apresentar as memorias gustativas na medida em que, através destas, podemos alcançar e compreender sentimentos e significados estabelecidos, muitos são vestígios oriundos de acontecimentos marcantes – como os registros em nossas memórias gustativas a comida vai além de calorias, proteínas, carboidratos, por trás daquilo que ela pode nos fornecer fisiologicamente, alimentação compreende um mundo de significações, representações, história. Comida é presente, é passado, é futuro. Comida é memória, é identidade. Como diria BRILLAT- SAVARIN em A Fisiologia do gosto “Dize-me o que comes e te direi quem és”. O delineamento teórico referenciado iniciou-se através de revisões sistemáticas de literaturas, utilizamos as recomendações PRISMA (Principais Itens para Relatar Revisões Sistemáticas e Meta-análises) como forma de assegurar a qualidade do processo de pesquisa e garantir a transparência do relato. Para a coleta de demais dados foram utilizadas a análise textual e eleição de artigos, dissertações e teses através de pesquisas bibliográficas. Obtemos como resultados que as memórias gustativas tratam indiretamente de problemáticas relacionadas a outros fenômenos sociais, como o totemismo, os costumes, o tabu, a comunhão, o sacrifício, cultura, reportando os costumes e a identidade gastronômica dos indivíduos. As lembranças contidas nessas memorias assumem diversos valores, intangíveis e de difícil interpretação, uma vez que cada ser humano apresenta experiências de vida singulares e não quantificáveis o que possibilita aos homens se orientarem e se distinguirem, onde se perceber e expressa um estilo de vida particular como a identidade, que é dinâmica e vive um processo contínuo de transformações e mudanças. Pode-se inferir que além dos objetivos alcançados, que esses estudos são também uma tentativa de preservação de manifestações de nossas lembranças, resgatando ou reafirmando uma identidade gastronômica de cada indivíduo, fazendo assim a comunicação entre os presentes com os antepassados através das memórias e a comida. Gastronomia é memória, tradição, inovação, cultura e identidade. “Memorias Gustativas: Dize-me o que comes e te direi quem és.”. Dentro desta NUTRIÇÃO EM PAUTA
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perspectiva, o trabalho foi desenvolvido. Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Nutrição Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição e Saúde Pública MINERAIS E IMUNIDADE:ALGUMAS CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES CAVALCANTE, R.M.S.; NOGUEIRA, N.N. Universidade Federal do Piauí. Picos/Piauí/Brasil. Regina Márcia Soares Cavalcante Pôster OBJETIVO: O objetivo do estudo foi levantar evidências sobre a importância dos minerais na imunidade. METODOLOGIA: Estudo qualitativo, exploratório, desenvolvido por meio de uma revisão de literatura do tipo narrativa, em junho de 2021, que teve como pergunta norteadora: qual a importância dos minerais na imunidade? Os dados foram coletados nas principais bases da área de saúde. RESULTADOS: O sistema imune é caracterizado por ser altamente proliferativo e pode ser modulado por vários fatores como os genéticos, metabólicos, ambientais e nutricionais. A imunidade mantém importante relação com a nutrição pois a inadequação nutricional pode ter como consequências o aumento no estresse oxidativo, elevação da inflamação e de infecções e comprometimento da integridade imunitária. Neste contexto os minerais tem papel de destaque no sistema imune, mostrando-se que inadequações de seus valores corporais podem trazer consequências variadas na imunidade. Dentre os minerais, merece destaque o zinco, molécula de sinalização intracelular, que desempenha importante papel na resposta imune mediada por células e atua tanto na resposta imune inata quanto adaptativa, estando sua deficiência relacionada a prejuízos na sobrevivência, proliferação e maturação de monócitos, células natural killer, células T e B , desregulação da resposta Th1/Th2, alteração na produção de citocinas, aumento do estresse oxidativo e inflamação; o ferro que envolve-se na proliferação de células T, na diminuição de citocinas na resposta imunitária adaptativa, e na redução da capacidade fagocitária dos neutrófilos que afetam a resposta inata; o magnésio que tem ação na ligação de antígenos a macrófagos, ativação de leucócitos e regulação apoptose celular e, o cobre, relacionado à regulação de macrófagos e células natural killer e diferenciação e proliferação de células T. CONCLUSÕES: O sistema imune é altamente proliferativo, demandando constante suprimento de elementos essenciais para o desempenho normal de suas funções e manutenção de sua higidez. Dentre estes elementos, destacam-se alguns minerais como o zinco, ferro, magnésio e Setembro 2021
cobre, que desempenham papéis essenciais para a replicação, proliferação e maturação das células imunitárias. Dessa forma é vital a ingestão de fontes alimentares destes minerais, bem como a realização de suplementação, quando necessário, com vistas à manutenção da integridade do sistema imunológico, essencial para o estabelecimento de bons níveis de saúde e consequente efetividade no enfrentamento doenças. Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Nutrição Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição Clínica NUTRIÇÃO COMO PREVENÇÃO E TRATAMENTO COADJUVANTE NA DEPRESSÃO Nascimento, V; Pereira, B; Luz, M; Figueiredo, S. Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA), Belém, Brasil. Vitória Nascimento Pôster Descrever os benefícios da nutrição como prevenção e tratamento da depressão. Trata-se de estudo do tipo revisão bibliográfica, na qual foi realizado um levantamento através da busca de artigos científicos na base de dados do Google Acadêmico e PubMed, utilizando as palavras chaves: nutrição, depressão, prevenção e tratamento. Foram incluídos artigos originais que atendiam aos objetivos propostos, nos idiomas português e inglês, publicados no período de 2014 a 2020. Foram excluídos os trabalhos que não condiziam com a temática e objetivo proposto. De acordo com os estudos analisados, muitos micros e alguns macronutrientes auxiliam na prevenção e/ou tratamento da depressão. Sezin e Gil (2014) associam os nutrientes que possuem o potencial de participar da sua etiologia e tratamento, sendo um deles o magnésio, onde estudos identificaram que em países ocidentais, a ingestão do mineral é inadequada, principalmente em dietas de pacientes depressivos. A falta de zinco na alimentação também é apontada como uma das causas do desenvolvimento de doença, pois assim como o magnésio, ele é necessário para a atividade de enzimas no organismo humano, além de estar presente em vesículas sinápticas de neurônios específicos. Esses estudos também relatam a importância da serotonina, que tem grande influência sobre a fisiopatologia da depressão, no qual seu único precursor é o triptofano, encontrado em alimentos como arroz integral, feijão e manga. Tendo em vista que a quantidade sintetizada deste hormônio depende da biodisponibilidade desse aminoácido, o seu consumo teria papel fundamental no tratamento da depressão. Do mesmo modo, os ácidos graxos ômega-3 e ômega-6 foram descritos como efetivos atuantes no tratamento da depressão, onde o consumo diário de 1,5g a 2g de EPA resultou em uma melhora de NUTRIÇÃO EM PAUTA
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humor em pacientes com sintomas depressivos. Esses ácidos graxos não são sintetizados pelo organismo e precisam ser adquiridos pela alimentação. É relatado também que a deficiência de vitaminas B6, B9 e B12 estão relacionados com o aparecimento dos sintomas da depressão, pois atuam na via metabólica envolvida nos processos de síntese dos neurotransmissores no sistema nervoso central. No Japão, de acordo com um estudo feito por Nguyen et al (2020) com 1.634 participantes, foi exposto que existem conexões entre a deficiência de vitaminas e os sintomas depressivos em mulheres e adultos mais velhos. A importância da vitamina B também foi abordada em pesquisa realizada por Park et al (2020), com o total de 258 participantes, com idade de 65 anos, na Coréia do Sul. Nela foi detectado que em mulheres, o consumo deficiente de vitamina B6 resultou em funções cognitivas mais baixas e maior isolamento social. O presente artigo conclui que os nutrientes possuem forte influência no tratamento e prevenção da depressão nos indivíduos, funcionando como potencializador dos tratamentos farmacológicos, também podem ser utilizados como tratamento alternativo para pacientes que não se adequam aos tratamentos convencionais por conta dos efeitos colaterais frequentes. Ademais, uma dieta saudável traz benefícios tanto para os sintomas psiquiátricos quanto para saúde em geral, além de ser uma intervenção mais barata. Ainda assim, é importante que mais estudos sejam realizados para intensificar a eficácia da nutrição como tratamento e prevenção da depressão. Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Nutrição Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição Clínica O PADRÃO ALIMENTAR DE CRIANÇAS COM TRANSTORNO NO ESPECTRO AUTISTA. Oliveira, T., Pereira, L. e Mazepa, L. Faculdade Paranaense – FAPAR, Curitiba, Brasil. Letícia Mazepa Pôster O objetivo deste trabalho foi verificar os desafios do comportamento alimentar da criança com transtorno do espectro autista. Constitui-se por uma revisão narrativa, com a busca dos artigos no portal PubMed. Foram utilizados os descritores MESH “autism”, “nutrition”, “kids”, “food” e “food selectivity”, combinados com o operador booleano AND. Foram incluídos artigos em português e inglês, que apresentaram texto completo e publicados nos últimos 5 anos. O transtorno no espectro autista (TEA) é caracterizado por contato visual atípico, interações sociais limitadas, movimentos motores estereotipados e condutas sensoriais repetitivas. A
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alimentação de crianças com TEA é um grande desafio e está associada à padrões incomuns, rituais e seletividade alimentar. Na literatura atual, encontramos alguns estudos que investigaram a seletividade alimentar nesse público. Um estudo avaliou crianças com TEA em dois momentos, inicialmente quando elas tinham a idade média de 6,8 anos e, na finalização do estudo quando apresentavam 13,3 anos de idade. No início da pesquisa, das 18 crianças avaliadas 15 recusaram 33% dos alimentos ofertados, o que os autores consideraram alta seletividade alimentar. Entretanto, quando comparados os resultados do consumo alimentar do início e do final do estudo foi observada redução nessa taxa de seletividade de 47% para 31%, respectivamente. Também foi possível notar uma redução na recusa de frutas e vegetais, bem como o aumento no consumo de 1 porção ao dia desses grupos alimentares. Ao contrário da seletividade alimentar, é importante destacar que a variedade de alimentos consumidos pelas crianças avaliadas reduziu ao final do estudo, dado analisado por meio da aplicação de recordatório de 3 dias. Outro estudo foi realizado com 279 pacientes por 24 meses, sendo 70 crianças com TEA e seletividade alimentar severa. A pesquisa verificou que 67% dos pacientes excluíram vegetais e 27% excluíram frutas da alimentação, fatores de risco de inadequações nutricionais específicas, como o aporte de vitaminas, minerais e fibras. Além da seletividade, crianças com TEA parecem apresentar neofobia alimentar com frequência, caracterizada pela recusa em experimentar alimentos novos. Um estudo que avaliou 33 meninos e 4 meninas com TEA verificou que as crianças mais novas e do sexo masculino apresentaram maior neofobia alimentar, o mesmo pôde ser observado nas crianças com melhores condições socioeconômicas. Crianças com neofobia alimentar também parecem apresentar índice de massa corporal maior, que parece baixar após os 12 anos de idade, sugerindo que a prevalência da seletividade alimentar e neofobia alimentar ocorre na infância. Dados atuais revelam que a seletividade alimentar foi relacionada com a ingestão inadequada de nutrientes, rejeição de frutas e vegetais, dificuldades no comportamento na hora das refeições e estresse parental. Portanto, a intervenção nutricional nesse público deve iniciar na introdução alimentar, visto que ocorrência mais severa tanto da seletividade como da neofobia alimentar, se dá entre 2 a 5 anos de idade. Ainda que haja redução gradativa nesse comportamento alimentar a partir dos 12 anos, cabe ressaltar que elas podem permanecer por toda a vida dos indivíduos com TEA, o que torna a alimentação desafiadora nesse público. A preferência por alimentos específicos, sabores e texturas aumentam o risco de carências nutricionais, podendo comprometer o crescimento e o desenvolvimento dessas crianças. Portanto, uma avaliação nutricional individualizada é importante na análise do consumo alimentar e possível risco nutricional, viabilizando NUTRIÇÃO EM PAUTA
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um diagnóstico preciso e consequentemente uma prescrição dietoterápica adequada, lançando mão de suplementação nutricional quando necessária. O processo de educação alimentar e nutricional deve contar com o comprometimento dos pais ou responsáveis, que poderão aprender desde técnicas de preparo dos alimentos até a escolha de utensílios e ambientalização adequados para as refeições. Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Gastronomia e Nutrição Food Service PROGRAMA OLHAR, PENSAR E AGIR: ANÁLISE DA SEGURANÇA NO TRABALHO EM UAN RESE, I.; SOUZA, T.; SANTELMO, L.; HAIDER, J. Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS. São Leopoldo - RS. Tatiana Souza Pôster O objetivo deste trabalho é analisar quantitativamente o programa que gerencia a segurança no trabalho - intitulado de OPA. O programa foi criado por uma multinacional do ramo de refeições coletivas, com o objetivo de aumentar a aderência dos colaboradores ao uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI’s) e comportamento seguro. Metodologia: A Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) que foi realizada a pesquisa é uma UAN de grande porte situada em São Leopoldo/RS. A unidade atende em média 2400 comensais, distribuídos em almoço, jantar e ceia e conta com 50 colaboradores para realização das tarefas. O trabalho teve três momentos: 1) Foram escolhidos os OPA’s distribuídos em setembro de 2020 e separados nas três categorias: (1) Estrutural, (2) Desvio/Falta de atenção e (3) EPI. 2) Avaliação da percepção dos colaboradores em relação ao OPA, com aplicação de um questionário que teve participação de 39 pessoas. 3) Foi realizada uma capacitação com os colaboradores de um turno específico, onde foi feita uma dinâmica de verdadeiro ou falso e abordado os resultados da análise dos OPA ‘s e dos questionários. Resultados da etapa 01, foi que 59% dos OPA’s aplicados foram por não uso ou uso inadequado do EPI, 27% estrutural e 14% por desvio ou falta de atenção. O questionário aplicado mostrou que 98% dos colaboradores sabem como evitar um OPA, e apenas 2% não. Conclusão: Na análise quantitativamente dos OPA ‘s distribuídos em setembro no ano de 2020 verificou-se que 98% dos colaboradores responderam que sabem como evitar um OPA, porém segundo os dados analisados verificou que 59% dos OPA’s da unidade são causados por uso inadequado e/ou não uso do EPI, que mostra que a maioria dos trabalhadores têm consciência que a utilização correta do EPI é importante Setembro 2021
para a preservação da sua saúde e segurança, evitando possíveis danos, esse entendimento por parte dos trabalhadores é resultado de orientações sobre uso do EPI e comportamento seguro, passadas pela nutricionista responsável pela unidade, porém é necessário que novas ações para cobrança efetiva do uso dos mesmo. Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Nutrição Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição e Saúde Pública SOBREPESO EM IDOSOS: ASSOCIAÇÃO COM O NÚMERO DE REFEIÇÕES CONSUMIDAS PENTEADO DCR1, MURARO AP1,2, GORGULHO, BM1,2, RODRIGUES PRM1,2, FERREIRA MG1,2. 1Instituto de Saúde Coletiva, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, Mato Grosso, Brasil. 2Faculdade de Nutrição, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, Mato Grosso, Brasil. Dayanne Rodrigues Pôster Objetivo: Verificar a associação do sobrepeso com o número de refeições consumidas por idosos. Métodos: Estudo transversal com 485 idosos matriculados em centros de convivência para idosos de um município do Centro-oeste do Brasil. A condição de peso foi identificada pelo índice de massa corporal (IMC), considerando-se sobrepeso IMC ≥ 27 kg∕m2 e o consumo de refeições referido: número de refeições consumidas. O teste do Qui-quadrado foi utilizado para verificar a associação entre as variáveis. O nível de significância adotado foi de 5%. As análises estatísticas foram conduzidas no software SPSS, versão 20.0. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da área da saúde da Universidade Federal de Mato Grosso, sob o parecer nº 3.598.400. Resultados: Foram observadas maiores prevalências de sobrepeso no sexo feminino (66,4%), raça/ cor da pele preta (66,3%), entre os não casados (65,1%) e na faixa etária de 60 a 69 anos (72,0%). Setenta e sete por cento dos idosos referiram consumir < 3 refeições/dia e eram significativamente mais propensos a estar acima do peso do que aqueles que referiram consumir ≥ 3 refeições/dia (p=0,04). Conclusões: Observou-se elevada prevalência de sobrepeso entre os idosos que foi associada ao consumo de menos de 3 refeições/dia. Ressalta-se a importância do incentivo ao consumo do número adequado de refeições por esse grupo populacional, como uma das ações para auxiliar no controle de peso. Palavras-chave: Idoso. Sobrepeso. Consumo de refeições. NUTRIÇÃO EM PAUTA
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Mega Evento Nutrição 2021 22º Congresso Internacional de Nutrição Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição Clínica UM BREVE ESTUDO DAS UTILIZAÇÕES PROMISSORAS DO PEUMUS BOLDUS MOLINA, O BOLDO DO CHILE. LIMA, A.1; UCHÔA, A.21 – Centro Universitário do Estado do Pará (Cesupa), Belém-PA, Brasil; 2 – Centro Universitário Fibra, Belém-PA, Brasil. Ana Carolina Santos Uchôa Pôster Peumus boldus Molina é uma árvore nativa das regiões central e sul do Chile, a qual vem sendo estudada pela comunidade científica por possuir vários princípios ativos; entre estes, o que apresenta mais resultados é a boldina, o principal alcaloide das folhas e da casca do citado vegetal. Os últimos estudos, todos realizados através de testes in vitro e em animais, têm mostrado que a planta medicinal pode ser promissora para o tratamento de várias comorbidades, muito além do seu uso tradicional para alívio dos sintomas dispépticos, entre os quais distúrbio da digestão no trato gastrointestinal superior, como queimação e dor, que podem estar associados à empachamento pós-prandial, náuseas, vômitos. OBJETIVO: Realizar uma sucinta revisão de literatura de possíveis novas terapêuticas a partir da aplicação do Peumus boldus. METODOLOGIA: O trabalho foi executado através do levantamento de artigos nas bases de dados PubMed, LILACS e SciELO. Foram utilizados os seguintes descritores: “Peumus boldus” e “therapeutic”, associando-os, em inglês, no período de 2011 a 2021, sendo encontrado 22 artigos, dos quais 8 foram pertinentes aos objetivos deste estudo. Além disso, foi realizada a busca de materiais de outras fontes, como da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da European Medicines Agency (EMA). RESULTADOS: Dentre os artigos considerados pertinentes, observou-se que a boldina é o princípio ativo mais relevante, sendo que todos os estudos analisados ocorreram a partir da sua aplicação. Entre os resultados encontrados está a atenuação das consequências da oclusão permanente da artéria cerebral média, como os déficits induzidos pela isquemia cerebral e a diminuição da área de infarte e da neurodegeneração. Notou-se também que o alcaloide possui efeito citotóxico sob as células cancerígenas mamárias através do aumento da liberação da lactato desidrogenase, induzindo a apoptose precoce dessas células e consequente lentificação do crescimento da neoplasia. Outra implicação da boldina seria a redução de glicose plasmática, podendo atenuar as complicações do diabetes, como a disfunção endotelial de vasos sanguíneos, além de prevenir a
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peroxidação lipídica devido à sua ação antioxidante; assim como, evitou o aumento da pressão arterial sanguínea e a ocorrência de danos renais. A partir da análise do princípio ativo, ainda, demonstrou-se resultados promissores no tratamento da leishmaniose (Leishmania amazonensis), pois a boldina induziu uma maior resistência dos macrófagos à infecção pelo parasita e, quando associada ao principal medicamento utilizado no tratamento, diminuiu o número de células infectadas. Outro estudo concluiu que a boldina pode servir como uma nova forma terapêutica contra a osteoporose, pois o alcaloide mostrou efeito protetor na perda óssea induzida por deficiência de estrogênio através da diminuição da área de reabsorção óssea dos osteoclastos, sem afetar, contudo, a formação óssea. O citado princípio ativo também demonstrou seu potencial antioxidante ao diminuir a incidência da alfa-fetoproteína, que se apresenta aumentada em pacientes com câncer hepático, bem como atenuou a expressão de biomarcadores tumorais, agindo como protetor dos hepatócitos com função hepática normal. Além disso, nestes casos de hepatocarcinoma também apresentou propriedades apoptóticas e antiproliferativas. Ressalta-se que as doses utilizadas nos estudos em animais ficaram entre 8 e 100 mg/kg/ dia de boldina, e na cultura celular foi entre 50 e 600 µg/mL/ dia. CONCLUSÃO: Apesar dos estudos promissores acerca do Peumus boldus Molina, os quais demonstram, principalmente, seus efeitos antioxidantes, anti-inflamatórios e hepatoprotetores, percebe-se que ainda há a necessidade de mais pesquisas da comunidade científica para comprovar os possíveis benefícios da utilização da planta medicinal, assim como determinar a dose e o modo de utilização para que se possa alcançar os efeitos positivos na saúde humana.
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