ABC DA COMUNICAÇÃO JAN | FEV | MAR | 2017 EXEMPLAR ASSINANTE
ANO 06 - Edição 21 R$ 45,00
VENDA PROIBIDA
Agência ABC
Sarro investe em Comunicação, Tecnologia e Inovação para atender o mercado
Inbound Mkt
Saiba mais sobre o modelo que une conteúdo, publicidade e engajamento
Litoral
Conheça a Mucha Breja, uma agência especializada no mercado cervejeiro
5 ANOS
ABC DA COMUNICAÇÃO
...Vem Aí um NOVO ABC dA COmuNiCAçãO OS meSmOS VAlOreS. O meSmO prOpóSitO. um NOVO CONCeitO. umA NOVA fOrmA de gerAr NegóCiOS. mAiS iNfOrmAçãO, mAiS CONteúdO, mAiS CriAtiVO, mAiS COmpletO. muitO mAiS puBliCitáriO.
AguArdem NOVidAdeS
EDITORIAL
5 anos de ABC da Comunicação: Comemorar e mudar! Amigos leitores inicio o editorial da edição 21 de uma forma especial, pois no mês de março completamos cinco anos de existência. Nestes cinco anos crescemos, passamos por altos e baixos, crises econômicas, políticas, existências, de relacionamento, mas também tivemos conquistas infinitas. O mercado de comunicação do Grande ABC passou a ver com outros olhos as agências que aqui estão sediadas (e são mais de 400 delas), com mais respeito e credibilidade. Assim, de alguma forma, atingimos nosso objetivo principal: o de dar visibilidade para as empresas que compõem este setor tão importante da economia. Ao fazermos um balanço destes anos notamos que, agora, é preciso mudar, olhar para a frente, para o futuro. Não simplesmente para daqui mais 5 anos, mas sim para mais 10, 15 ou 20. E trazer uma visão diferenciada, focada nos negócios, na economia criativa, colaborativa e, principalmente, no oferecimento cada vez maior de conteúdo para os profissionais e empresas que atuam neste setor. Essa será nossa última edição neste formato, muitas novidades virão por aí, mas sempre com os mesmos valores e ideias que nortearam nosso surgimento e nossos cinco anos de estrada. Convido você a acompanhar nosso portal e nossas redes sociais para ficar por dentro das mudanças que vamos apresentar, todas elas feitas pensando nas agências e demais empresas de comunicação da nossa região. A partir desta edição apresentamos uma nova seção, “Meu escritório é na praia”, que apresentará agências que estão no litoral paulista e que também atuam nacionalmente. Nesta edição, de forma especial, reverenciamos a agência de propaganda, que com certeza trouxe e continuará trazendo elementos de referência para a cultura popular, além de apresentar e vender produtos e serviços que são tão importantes para o nosso dia a dia. Aproveito a última edição neste formato para agradecer todas as pessoas que passaram pelo ABC da Comunicação e de alguma forma ajudaram a todos nós a conquistar este espaço tão merecido para as agências, veículos e fornecedores da região. A todos vocês meu muito obrigado do fundo do coração. Convido você profissional e estudante de marketing e comunicação, assim como a todos os empresários do setor a contribuir e colaborar com este novo momento que surgirá do ABC da Comunicação. Você faz parte desta economia criativa e colaborativa. Juntos fortaleceremos ainda mais o nosso mercado. Parabéns para todos nós e vamos em frente! Um grande abraço.
Luciano Bonetti Publisher bonetti@oabcdacomunicacao.com.br
SUMÁRIO
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Seja bem-vindo à revista ABC da Comunicação MATÉRIAS
KMC| 08
Agência aposta no setor de franchising e inova em seu sistema operacional
Endomarketing | 12
O que é o Endomarketing e qual é a sua importância para as empresas?
Fábio Eloi | 66
Necessidades urgentes, fracassos iminentes COLUNA
Papo Reto, por Maycon Tuneli | 14
Capa: Mudanças O ABC da Comunicação | 16
O bug dos “millennials”
H2Horse | 26
O mais antigo negócio do mundo é o mais importante para o ser humano
Trends Day 2017 | 28
O medo do novo
Um novo ABC da Comunicação vem por aí!
Agência foca seu atendimento nas micro e pequenas empresas
Crônicas da Propaganda, por Humberto Mendes | 18 Coluna Jurídica, por Tiago Serafin | 20
Evento sobre tendências do Marketing e da Comunicação acontece em maio
Inbound Marketing | 30
Conteúdo, publicidade e engajamento
Ao vivo | 58
Por que as lives estão cada vez mais populares entre as marcas?
SEÇÕES
Voz da Agência – 360º Digital Marketing | 22
O marketing de alto desempenho ao alcance de micro e pequenas
Dirigente de Marketing | 40
Ricardo Reis, Gerente de Marketing de sazonais da Mondel�z Internacional ARTIGOS
Ana Paula Puga | 10
Menino, não misture as massinhas!
Meu Escritório é na Praia | 42
Mucha Breja, uma agência especializada no mercado cervejeiro
Agência ABC | 47
Sarro Comunicação Digital: movida por Tecnologia – desde quando ela era novidade
Juliana Harris | 24
Assessoria de Imprensa – Arebo | 52
O Design na América Latina: perspectivas
Precisamos falar sobre Assessoria de Imprensa
José Fardo | 38
Mídia & Dados – Eco TV | 60 Jogada do Marketing | 61 Fornecedores – MIDIAMAP | 62 Agenda | Giro | 63 Quem Lê | Distribuição | 64 Biblioteca | Os Odiados | 65
Um verdadeiro certificado de garantia
Roberto Malacrida | 44
Muito cuidado com as análises de tendências de consumo preservam os dentes!
Daniela Zanardo | 46
O que esperar de nós mesmos em 2017?
João Riva | 54
Você pode estar agindo errado
Dil Mota | 56 Cadê meu like?
ESPECIAL
A atuação das agências e as transformações do mercado | 32
equipe Ano 06 - Edição 21 | JAN | FEV | MAR | 2017 Publisher Luciano Bonetti Consultor Jurídico Dr. Júlio Bonetti Filho | OAB 77458
Luciano Bonetti
Diretora Executiva
Carla Scarpellini Coordenadora de Jornalismo
Matheus Pellizer
Hugo Machado Operações
Letícia Maffi Sari ABCCom Editora
Escritório de Advocacia Serafin Advogados e Associados
Estagiário de Jornalismo
Diretoria de Jornalismo Carla Scarpellini - MTB 0081451-SP carla@oabcdacomunicacao.com.br
Henrique Ribeiro
Publisher
Daniely Farina
Eventos Bonetti Marketing Promocional Colunistas e Articulistas Daniela Zanardo Dil Mota Fábio Eloi de Oliveira Humberto Mendes João Riva José Antônio D. Fardo Mario Mastrotti Maycon Tuneli Roberto Malacrida Tiago Serafin Ana Paula Puga Juliana Harris
Camila Amendola Diretora de Arte
COLABORADORES
Colaboradores Marina Oliveira - Cucas Conteúdo Revisão Carla Scarpellini Departamento Comercial Luciano Bonetti bonetti@oabcdacomunicacao.com.br
Marina Oliveira Cucas Conteúdo
Impressão Gráfica Printi
PARCEIROS
Arte, Diagramação e Tratamento de Imagem Camila Amendola Redação e Correspondência Av. Antártico, 229 – Vila São João – S.B.Campo São Paulo | CEP: 09726-150 | (11) 4941-1377 Distribuição Correios assinatura@oabcdacomunicacao.com.br Periodicidade: Trimestral Tiragem: Mil exemplares Circulação: Grande ABC e São Paulo A Revista O ABC da Comunicação é uma publicação trimestral da L. Bonetti Comunicação dirigida a proprietários, diretores, gerentes e profissionais das empresas do mercado de comunicação do Grande ABC. Distribuição online gratuita. Os artigos e reportagens são de inteira responsabilidade de seus autores. É permitida a reprodução total ou parcial de seu conteúdo editorial com a autorização da editora, mediante citação de fonte. O conteúdo dos anúncios desta edição é de total responsabilidade dos anunciantes.
NOSSOS PROJETOS
Capa: MegUp Propaganda
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13 MAIO 2017 sábado
>>> Fique por dentro das tendências do mercado da comunicação <<<
Marcos Baptista
Alexandre Mutran
Adriana Salles
Julia Fregona
Marina D. Macchi
Tatiana Sayuri
ITESCS
Globo
Creative Coach
Hub Brasil
O TRENDS DAY 2017 é um evento realizado pelo portal e revista O ABC da Comunicação com o objetivo de trazer as principais tendências para o setor de marketing e comunicação.
Valor da Inscrição:
Profissionais R$150,00 | Estudantes R$75,00 Estudantes Metodista: R$50,00 MAIS INFORMAÇÕES, INSCRIÇÕES E PROGRAMAÇÃO NO SITE:
A programação inclui palestras, debates e discussões realizadas por profissionais de destaque no cenário nacional e regional.
www.trendsday.com.br
Local: Universidade Metodista | Anfiteatro Sigma - Rua Alfeu Tavárez, 149 - Rudge Ramos - SBC/SP Patrocínio Master
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Gráfica Oficial
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Agências Madrinhas
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Apoio
Apoio de Mídia
Realização
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Matéria
Agência KMC aposta no setor de franchising e inova em seu sistema operacional Por Carla Scarpellini Segundo dados da Associação Brasileira de Franchising – ABF, mesmo com a crise que tem afetado o país nos últimos anos, o setor de franquias apresentou um aumento de 8,3% em 2016, se comparado ao ano anterior. Segundo especialistas, um dos principais motivos para a expansão deste mercado são as vantagens oferecidas aos que empreendem, que vão desde o suporte total da franquia até a vantagem de obter uma marca já consolidada no mercado. “O franchising brasileiro enfrentou com muito profissionalismo e dedicação o desafiador cenário econômico e, com isso, preservou suas operações. Atribuímos este desempenho à preparação que o setor vem adotando desde 2012, à busca incessante por eficiência, novos mercados e ações para atrair um consumidor ainda retraído. Além disso, a operação em rede foi mais importante do que nunca, favorecendo a renegociação de custos, a troca de experiências e o desenvolvimento conjunto de novas estratégias”, afirma Altino Cristofoletti Junior, presidente da ABF. E é neste cenário que a região do Grande ABC recebe uma nova rede, totalmente voltada aos profissionais do setor de Marketing e Comunicação que desejam empreender, mas com a segurança oferecida pelo franchising. No mercado há mais de 20 anos, a agência KMC, que possui uma cartela de mais de 15 mil clientes atendidos, resolveu inovar em seu formato operacional, onde o franqueado tem apenas uma preocupação: atender os clientes e acompanhar o desenvolvimento de seus projetos e campanhas. Isso porque ele conta com todo o suporte em planejamento de projetos de marketing e vendas, departamento de criação, desenvolvimento de sites e lojas virtuais, programação de sistemas, campanhas web, atendimento ao cliente, assessoria de imprensa e jurídico, que fica centralizado nas sedes da agência, localizadas em São Caetano do Sul. “A ideia nasceu da seguinte necessidade: Acreditamos que apesar da geração Y estar aí, ainda é necessário o contato pessoal no desenvolvimento de uma marca, uma vez que a marca de uma empresa é como um filho e merece todo o cuidado. Tentamos du-
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rante anos ter nossas próprias filiais e gerentes, pessoal de atendimento para dar suporte aos nossos clientes e estar perto de cada empresa. Mas percebemos que pagávamos o salário para que o atendente cuidasse do cliente e abrisse novos clientes, mas a contrapartida não existia, pois, as pessoas não cumpriam o seu papel. Daí nasceu em 2013 a ideia de montar a franquia, pois assim, as pessoas teriam mais interesse. Temos total certeza do resultado, tanto é que abriremos a franquia com o franqueado e só sairemos de lá após termos vendido a pelo menos dois clientes”, conta Kleber Santana, sócio fundador da Agência KMC. A rede opera, atualmente, com três modalidades de negócios: Home-Based, cuja proposta é que o franqueado trabalhe em seu carro ou em um endereço de escritório virtual, onde ele poderá ficar 24 horas por dia; Office, que é necessário ter um escritório pequeno de no mínimo 30 metros² e ao menos 2 atendentes e 1 profissional para o administrativo; e o Master, que dá ao franqueado a possibilidade de atendimento em região maior e até mesmo o de controlar as operações de um Estado. Com um investimento que varia entre R$19.900,00 e R$ 99.900,00, a KMC pretende conquistar 100 unidades no Brasil e no exterior até o final de 2017, das quais se espera que 60% seja no formato Home-Based, 35% Office e 5% no Master. “A KMC é uma empresa de marketing, focada em vendas, em fazer com que seus clientes vendam mais. Nossa experiência e sistemas para parametrizar empresas nos dá condições de mergulhar no negócio do cliente, entender as suas necessidades e propor sugestões de mudanças baseadas também em outros segmentos. Nosso objetivo é o resultado e não apenas a fixação da marca. Hoje atendemos 250 clientes em diferentes ramos de atuação. Cuidar de uma agência não é fácil, mas nós temos a fórmula para ensinar qualquer pessoa a vender um contrato e disponibilizamos um departamento de desenvolvimento e criação muito qualificado e prestativo”, garante Kleber. Para mais informações sobre a KMC e o sistema de franquias acesse: www.agenciakmc.com.br.
O ABC da Comunicação | 2017
ARTIGO | CARREIRA&COMPORTAMENTO
“Menino, não misture as massinhas!” Foto: Graphicstock
Aposto que você, que lê este texto - e obviamente já foi criança -, ouviu essa ordem dada por sua mãe, avó, cuidadora ou professora: Não misture a massinha! Sim, falo daquelas mesmo, as de modelar que toda criança ama. Eu que fui criança como você recebia e praticava tal ordem com respeito. Lembro da minha mãe, que dizia isso para mim, e principalmente das professoras. Ah as professoras... “Guardem direitinho cada uma em seu potinho para não misturar crianças”. E farei aqui um mea-culpa porque como mãe já multipliquei essa regra em casa! Mas por que diabos nunca pudemos misturar as benditas das massinhas? Já reparam como fica bem mais legal quando misturamos as cores, quando ficam mescladas ou quando novos tons surgem? E o toque pessoal, hein? Algo do tipo: “Essa é a minha massinha, ninguém tem igual”; Então... “Por que não mamãe?” “Porque não!” “Porque não, não é resposta”. Oras bolas, não é mesmo (pelo menos neste caso – risos)! Quer saber, em nome da Libertação da Criatividade e a partir do meu direito adquirido como mãe, Psicóloga e Coach (e criança frustrada) eu proponho o movimento: MAM - MISTUREM AS MASSINHAS! É isso, passamos a vida recebendo ordens e seguindo regras que “inocentemente” tolhem nossa capacidade criativa, de ousadia e de inovação. Essas regras colam em nós de tal forma que acabamos por nos tornarmos cegos e obedientes multiplicadores delas.
Bingo! É isso! Para que manter as massinhas tal qual a recebemos: branco com branco, verde com verde, azul claro com azul claro? Dê permissão à sua criatividade assumindo uma postura de autorreflexão e autoquestionamento sobre o “Para que” das regras, tanto as que você está submetido quanto aquelas que têm multiplicado. Exponha com elegância e sutileza o resultado de sua reflexão e questionamento caso te levarem ao silêncio como resposta... Por fim permita-se “misturar massinhas” em sua vida pessoal, em sua carreira, em sua vida profissional, como pai, como líder! Teste novas combinações, observe os resultados. Misture até ficar satisfeito com o que vir. Experimente. Enquanto eles não misturam, liberte-se dessas crenças, ouse você! PS.: Enquanto escrevia este texto um par de olhinhos de uma pequenina de 06 anos observava e lia em voz baixa “não misture as massinhas”. Então ela diz: “Eu não misturo as massinhas mamãe!” Então, com medo de sua resposta, pergunto: “Por que filha?” “Ah, porque não!” Engulo seco... e encorajada pergunto: “É mais legal misturar ou não misturar?” “Misturar né mamãe!” Meninos, meninas, misturem as massinhas!
Começamos a receber tais ordens e regras na casa de nossos pais, depois em nossas escolas, universidades, em nossas empresas e por fim em nossas próprias casas com nossos filhos! Já percebeu a saia justa na qual ficam pais, educadores e cuidadores quando as crianças questionam regras? O que elas pretendem não é demonstrar desobediência ou desrespeito, elas buscam um PARA QUÊ!
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O ABC da Comunicação | 2017
Ana Paula Puga Psicóloga, Ana Paula Puga vem estudando o comportamento humano como um ser bio-psico-socioespiritual ao longo de sua carreira de quase 15 anos. Atuando como Coach, ela utiliza ferramentas e intervenções capazes de apresentar eficácia nos trabalhos realizados para o desenvolvimento humano em seus diversos aspectos. É autora do livro “Criando Filhos Liderando Equipes”, lançado em 2015 pela Qualitymark Editora, que reúne 25 artigos de seu primeiro blog onde compartilha suas experiências desde o nascimento de seu primeiro filho.
A ABC C om é uma editora especializ ada em publicações voltadas aos segmentos de comunicação, negócios, empreendedorismo, inovação, gestão e biograf i as.
#Marketing Lovers Co m o já s o m o s a p a i x o n a d o s p o r marketing e liv r o s , c h eg a m o s p a r a a g r e g a r inteligência e c o n te ú d o . E v o c ê , t a m b é m é u m #marketinglover?
Estágiário de Mim Mesmo, de Cadu Capella Nossa primeira obra publicada
Matéria
O que é o Endomarketing e qual é a sua importância para as empresas? Por Carla Scarpellini “Santo de casa não faz milagre”; “em casa de ferreiro, o espeto é de pau”... Não é raro que se ouça – ou mesmo se vivencie – clichês como estes em empresas dos mais diversos portes. De fato, gerir uma empresa, seja ela grande, média, pequena ou micro, nunca foi uma tarefa fácil, mas quando se trata da busca pelo sucesso, clichês como este deveriam passar longe, principalmente quando falamos de estratégias de Marketing. Muito se fala em conquistar o cliente, atrair o público, fidelizar seus stakeholders, mas qual é o empenho em encantar e engajar, de fato, os funcionários? Vale lembrar que a geração que hoje inicia sua trajetória no mercado de trabalho e, em alguns anos irá dominá-lo, pensa e age diferente. Se antes os altos salários eram capazes de garantir a satisfação de um funcionário, atualmente a questão é bem diferente. Muito mais do que estar em um “bom cargo” e com um “bom salário”, o profissional está em busca de um trabalho e uma empresa que sejam significativos para ele, tanto profissional quanto pessoalmente. Ele tem a necessidade de sentir que é parte importante de um projeto maior e que está de acordo com os seus ideais. E é exatamente nestas questões em que boas estratégias de endomarketing fazem a diferença! “As atividades de Endomarketing têm a finalidade, basicamente, de agregar e motivar os colaboradores numa empresa. Não somente o trabalho pelo trabalho, mas sim o engaja-
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mento com a empresa é algo que todos procuram. As ações de Endo aproximam esta relação e cria um clima mais confiável e agradável. Eventos, promoções, ações, premiações que visem o engajamento são possibilidades desta área”, explica Fábio Di Renzo, Diretor da Agência Novembro 4, especialização em Endomarketing. Outra importante função do Endomarketing é o de promover a compreensão real da empresa. “As ações preveem um melhor entendimento dos negócios, sua visão, missão e valores. Os eventos, por exemplo, contribuem para melhorar clima e a relação entre os colaboradores e dos colaboradores com a empresa. E justamente dentro deste foco, das pessoas se sentirem mais agregadas ao negócio, que as ações de Endomarketing ganham uma importância vital”, frisa Fábio. Para Rafael Rez, autor do livro ‘Marketing de Conteúdo: A Moeda do Século XXI’, “o Endomarketing fundamenta o Marketing moderno, que se tornou uma forma de organização empresarial, onde suas principais características são a de ser um conjunto de atividades e instrumentos que interligam o consumidor a empresa. Cada um com seu papel devidamente assumido, onde cabe ao Marketing atrair os clientes, sendo tarefa principal do endomarketing a de reter e atrair os colaboradores da empresa, consequentemente os tornando agentes propagadores da marca ou empresa”.
O ABC da Comunicação | 2017
PaPo reto
O bug dos “millennials”
Lembro como se fosse hoje, os dias de desespero e ansiedade que meu pai viveu à espera do chamado Bug do Milênio. Se você nasceu em meados de 90, provavelmente não vai nem saber do que se trata esse acontecimento. Nessa mesma época (década de 90) o mundo discutia uma possível “pane” de sistemas - já que os computadores poderiam não reconhecer a mudança do ano 1999 para 2000 - isso porque os calendários binários só reconheciam dois dígitos. Loucura né? Pois é! Lembro que até livro sobre esse tema tinha dentro de casa. Hoje, olhando para o futuro, vejo que podemos viver algo similar nos próximos anos, mas diferente do passado, dessa vez, a variável não será o entendimento ou leitura das máquinas ou computadores. O “bug”, agora, poderá vir do fator humano sendo mais específico, da geração Y - por mais antagônico que isso pareça. A questão é que, talvez, dessa vez não haja como corrigir o problema. De 5 anos para cá, os millennials passaram a “predominar” o mercado e, segundo especialistas, nos próximos 7 anos, devem estar assumindo posições de direção e comando nas empresas. Embora muito se discuta sobre o destaque dessa geração no mundo corporativo, pensar em como será o comportamento das companhias lideradas pelos millennials é bastante interessante. E a pergunta que fica é: qual será o real impacto dessa mudança? Estamos falando de pessoas com hábitos e filosofias de vida completamente distintos das gerações anteriores (X e BB). Estamos lidando com gente que não pensa em aposentadoria, que vive o presente intensamente, que acredita em causas e propósitos que vão além de ganhar dinheiro. Gente que troca o carro do ano ou uma big house, por uma viagem ou uma experiência diferente. Que não acredita em relacionamentos duradouros e tem dificuldades de socialização fora do ambiente digital.
Não há como evitar o óbvio. O fato é que essa geração vai liderar o mundo corporativo muito em breve, e eu tenho receio que um bug também seja iminente. Perderemos a convergência das gerações dentro do ambiente de trabalho, onde, justamente, encontramos equilíbrio e ganhamos forças - isso está fadado a diminuir drasticamente nos próximos anos - a extinção “natural” das gerações BB e X vai causar duas grandes perdas: experiência e razão. As companhias serão muito mais coração e menos razão. Agirão com mais velocidade no presente e não terão planos duradouros para o futuro - isso, por si só, pode causar um problema gravíssimo em nossa economia e condição social da humanidade. A tendência é termos mais consciência digital e menos consciência emocional - isso pode causar uma disrupção no comportamento e nas gerações que ainda estão por vir. Se temos problemas graves na geração Z, imagine nas próximas. E pior, já imaginou quando essas duas gerações forem absolutas dentro das empresas? Acredito que, se a geração Y, não começar a ouvir as gerações anteriores e aprender com elas, especialmente sobre a vida, podemos estar caminhando a passos largos para uma pane corporativa, econômica e social. O impacto disso será muito pior do que reprogramar uma máquina - estamos falando de uma completa mudança no mundo - e você bem sabe, toda mudança dói muito. Pense sobre isso…
Maycon Tuneli
Ansiosos, ambiciosos, “atarefados”, multifacetados, donos da razão, tecnológicos, buscam a qualidade de vida a frente do trabalho e o seu propósito a frente do salário. Com isso acreditam que podem mudar o mundo - e de fato podem - desde que sejam conscientes, cuidadosos, profundos e pacientes, características todas muito raras de se encontrar nessa geração.
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O ABC da Comunicação | 2017
Sócio-fundador e Diretor de Negócios e Marketing Planner da Agência Insane, Maycon Tuneli é publicitário formado pela Universidade Metodista de São Paulo e especialista em marketing e branding, área em que atua e ministra palestras desde 2008. Também é VP de relações acadêmicas da Associação das Agências de Comunicação e Publicidade, onde fundou o projeto Uma Dose de Inspiração, para compartilhar suas experiências e ideias sobre o mundo corporativo.
Capa
Um novo ABC dA ComUniCAção vem por Aí! Por Carla Scarpellini
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Quando surgiu, em 2012, O ABC da Comunicação se posicionou como um veículo onde sua principal intenção era dar visibilidade ao mercado de Marketing e Comunicação do Grande ABC, promovendo, sobretudo, o trabalho desenvolvido pelas agências localizadas na região. Ao longo do tempo, por meio de estudos, eventos, encontros, reuniões e negócios, um mercado complexo e rico em possibilidades foi sendo descoberto. Sabe-se, hoje, que a região sedia mais de 400 agências e outras centenas de empresas, veículos e fornecedores do setor, que atendem não apenas a região metropolitana e Estado de São Paulo, mas se espalham pelo Brasil.
posto: dar credibilidade e reverenciar os trabalhos que estavam sendo desenvolvidos na região, os colocando em pé de igualdade com outros mercados e provocando reflexões maiores.
A criação do Prêmio ABC da Comunicação, já nos primeiros passos do projeto, evidenciou o que de fato estava sendo pro-
Com um olhar para o futuro, a empresa visa abandonar a função única de veículo segmentado e regional para se tornar
Datas comemorativas, especialmente os aniversários, são períodos em que, inevitavelmente, paira o espírito de reflexão. Uma espécie de balanço geral sobre passado e futuro, relatórios e metas, erros e acertos. O que permanece, o que precisa ser deixado para trás e o que precisa passar por mudanças. E agora, após 5 anos, O ABC da Comunicação entende que o momento pede exatamente por isto: mudanças.
O ABC da Comunicação | 2017
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AGÊnciA
consuMeR / sHoPPeR Veículos influenciAdoRes
diGiTAl Redes sociAis
uma comunidade de Marketing e Comunicação, onde devem participar ativamente os profissionais, estudantes, anunciantes, agências, veículos e fornecedores. O objetivo agora é incentivar, ainda mais, a geração de negócios por meio de produtos, conteúdos colaborativos e eventos. “Chegou a hora de fazermos com que este mercado movimente a economia na região. Para que este setor seja visto, de fato, como relevante”, declarou o Publisher Luciano Bonetti. Em maio, O ABC da Comunicação apresentará por completo o novo projeto, com novo formato e olhares diferenciados; e também seus desmembramentos, como o clube de vantagem e os eventos exclusivos para os participantes desta nova comunidade. Continue acompanhando tudo por meio das redes sociais oficiais e portal, a mudança está a um clique!
Benefícios do cluBe - Exposição e Visibilidade de Marca - Benefícios Especiais no Prêmio ABC da Comunicação - Descontos em Anúncios - Eventos Exclusivos - Acesso a conteúdos especiais - Participação em ações de geração de negócios - Central de Orçamento - Área de Vagas - Clube de Descontos - Selo e Certificação do ABC da Comunicação *Os detalhes de todos os benefícios serão apresentados no dia 22 de Maio no lançamento do novo ABC da Comunicação O ABC da Comunicação | 2017
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Foto: mariaedith59.tumblr.com
CrôniCas
O mais antigo negócio do mundo é o mais importante para o ser humano Antigamente, e ainda hoje, quando alguém quer depreciar sua profissão e as relações de negócios que ela pode ou não gerar, é muito comum ouvirmos essa absurda afirmação: a mais antiga profissão do mundo é a prostituição e o melhor negócio é um prostíbulo. É a nossa condenável e antiga mania de generalizar, nivelando tudo por baixo, sempre que queremos denegrir a imagem de alguém, de algum negócio, e até do nosso país. Teve até quem inventasse que o Gal Charles de Gaulle, quando passou por aqui, teria dito: “efectivemente le Brasil nest pas une nation très serieuse”. Seria impossível um estadista daquela categoria cometer tal frase, mas isso ganhou tanta força que chegava a soar como uma verdade absoluta. E o mal é que traduzido, mesmo simploriamente, “o Brasil não é sério”, foi parar na boca do povo como uma unanimidade - e ainda bem que toda a unanimidade é burra, como dizia Nelson Rodrigues.
da minha life school: “me respeite seu moleque, isso é pergunta que você venha fazer aqui, na minha casa. Nosso trabalho não se resume àquilo que meninos tolos como você pensam. Você conhece o valor desta casa e seus frequentadores? Imagine se eu fosse me queixar para a polícia... Vou lhe dar uma chance, menino. Nunca mais apareça por aqui”.
É a nossa condenável e antiga mania de generalizar, nivelando tudo por baixo, sempre que queremos denegrir a imagem de alguém, de algum negócio, e até do nosso país.
Absurdos como esse assustavam principalmente os mais jovens, como eu, que não estávamos nada preparados para enfrentar o serpentário que viria a ser a vida que encontraríamos pela frente. A bem da verdade, quem menos se assustava com todas essas diatribes eram as chamadas mulheres da vida, que viviam confinadas nas zonas proibidas, porque passaram a ser comentadas e até vistas como negociantes, simpaticamente.
O tempo passou, a profissão e o negócio da publicidade me deram tudo o que sei, o que sou e o que tenho, como principalmente, a consciência de que tenho a melhor profissão do mundo e trabalho na atividade mais moderna, mais eficaz, mais ética e mais profissional que existe.
Só existe um negócio mais antigo, e mais importante, do que o meu e do que o de todos nós. O nome deste negócio é CONFIANÇA e é ela que deve ser a base de toda e qualquer relação entre empresas e seres humanos, porque no dia em que a confiança deixar de existir, o melhor a fazer é fechar a porta do mundo e apagar a luz.
Humberto Mendes
Uma noite eu ainda bem jovem, resolvi tirar a limpo esse assunto e tentei conversar com uma senhora, que bem podia ser tratada como tal, porque era uma mulher respeitadíssima na cidade de Bauru e em toda a região noroeste do Estado de São Paulo. Ela era dona de uma casa não menos famosa. Só não digo o seu nome porque não tenho sua anuência e, ademais, ela já nem deve estar mais entre os vivos do Planeta Terra. Levei uma bronca sem tamanho e que serviu com uma das primeiras lições
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Anos depois, eu já era publicitário escolado na vida, voltei lá para lhe pedir desculpas. É claro que fui perdoado.
O ABC da Comunicação | 2017
Humberto Mendes é Vice-Presidente Executivo da FENAPRO. Trabalhou nas principais agências publicitárias do País, como a DPZ, ArtPlan, Rino, entre outras. Foi Superintendente da ABAP, Gerente de Marketing da Fundação Bienal de SP; escreve para vários jornais do Brasil e acaba de editar seu segundo livro sobre propaganda.
A MAIOR PREMIAÇÃO DO MERCADO DE COMUNICAÇÃO DO GRANDE ABC
SAVE
THE
DATE
5º
LANÇAMENTO | MAIO 2017 INSCRIÇÕES DE CASES E PROFISSIONAIS | JUNHO/JULHO 2017 CERIMÔNIA DE PREMIAÇÃO | SETEMBRO 2017 Saiba mais em www.premioabc.com.br | #PrêmioABCdaComunicação #5anos
Coluna JurídiCa
O medo do novo
O brasileiro se habitua facilmente com as situações que são de costume, mas tem muito medo do novo. Recentemente tivemos comoção nacional pela possibilidade da aprovação do projeto da terceirização (Lei n.º 13.429/17 aprovada em 31/03/2017), em que grande parte da população se mostrou contra, mas induzida por falsas notícias de que direitos seriam retirados e os trabalhadores prejudicados. O sistema de leis do Brasil é totalmente engessado, principalmente na área trabalhista, ao passo em que as relações são travadas por leis muito antigas que não acompanharam a evolução natural das relações trabalhistas. Expresso minha opinião pessoal e vou fundamentar de que a terceirização de serviços é uma realidade e uma ótima oportunidade também, tanto para empresários quanto para empregados, ao passo que os prestadores de serviços, segundo pesquisa realizada em 2015, geram mais de 15 milhões de empregos formais. Muito se fala que trabalhadores perderão direitos, ou então que haverá redução de salários, mas isso não é verdade. Até o dia 30/03/2017, a terceirização irregular acontecia em diversos segmentos, e essa sim causava “a tal da precarização”, pois não fomentava o mercado, como visa a Lei n.º 13.429/17, que atualizou a Lei n.º 6.019/74 que tratava de contratos de trabalho temporários. Com a atualização da Lei n.º 6.019/74, que oportunizou terceirizar os serviços considerados de atividade fim (Até então apenas serviços como portaria, limpeza e segurança poderiam ser terceirizados), a terceirização sairá da irregularidade e fomentará o mercado de trabalho tanto para os prestadores como para os tomadores, gerando ainda mais empregos.
trabalhos por conta da substituição imediata no quadro dos colaboradores e envio por parte da prestadora de serviços de um substituto imediato. Para comprovar o que estou falando, vou citar alguns benefícios que a terceirização pode trazer a sua empresa: 1 – O empresário poderá manter-se focado exclusivamente no core business e nas suas estratégias. 2 – Sempre haverá especialistas em todas as etapas da operação, ao passo que a os prestadores serão sempre especialistas em seu segmento. 3 – Redução de custos operacionais, visto que os encargos trabalhistas são muito onerosos e inflam a folha de pagamento, e os custos serão consideravelmente menores na formação da equipe. 4 – Priorização dos investimentos na própria empresa, pois os prestadores investem constantemente na qualificação das suas equipes e esta não será a preocupação principal. 5 – Otimização do tempo dos gestores e profissionais, pois com a contratação de prestadores especialistas, os gestores e profissionais terão redução em suas cargas de trabalho, podendo os mesmos se dedicarem a tarefas mais importantes.
Tiago Serafin
Sendo permitida a terceirização de todas as atividades, as empresas terão em seus departamentos cada vez mais especialistas, e não ficarão sem mão de obra, ao passo em que as empresas de prestação de serviços se comprometem a manter sempre o posto ocupado, ainda que venha ocorrer faltas de alguns empregados, estas não comprometerão os
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Tiago Serafin, advogado, especialista em Direito e Relações do Trabalho pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo, MBA em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e palestrante. É sócio-diretor da Serafin Advogados Associados. tiago@serafinadvogados.com.br
voz da agência
O marketing de alto desempenho ao alcance de micro e pequenas Na era do marketing digital, campanhas altamente eficientes e precisas nunca foram tão acessíveis. É a democratização do marketing As tecnologias da informação e comunicação (TICs) estão cada vez mais presentes na vida das pessoas em todo o Brasil, nos colocando mais do que nunca na era do marketing digital. Segundo o IDC Brasil, entre julho e setembro de 2016, dos mais de 12 milhões de telefones celulares vendidos no Brasil, 89% foram smartphones. Com isso é inevitável que marqueteiros se apropriem das mais diversas tecnologias e se tornem peças chave para impulsionar seus próprios negócios ou de seus clientes. Quando falamos em marketing digital, é natural que o Google e o Facebook sejam as primeiras opções que vêm à mente de empresários e marqueteiros por suas presenças intrincadas em nossas vidas. Obviamente elas não são as únicas, mas certamente estão entre as mais disseminadas, as mais práticas e mais eficientes. Mas atenção, se os objetivos do anunciante, o perfil ou perfis dos consumidores e o direcionamento das campanhas no que se refere a geolocalização (proximidade dos pdvs) não estiverem claros, qualquer esforço será frustrante. Seguem algumas ferramentas que usamos com frequência nas campanhas dos clientes da 360º Digital Marketing e que têm trazido resultados rápidos, com baixo custo e em grande parte mensuráveis: FacebookAds: Através das interações e conteúdos gerados pelas pessoas no Facebook, WhatsApp, Instagram e Messenger (todas ferramentas do Facebook), o FacebookAds identifica os perfis de consumo de cada usuário e os disponibiliza aos anunciantes no Instagram e Facebook. O anunciante tem a possibilidade de segmentar seu público-alvo em níveis nunca antes imaginados, podendo selecionar desde faixa etária e opção sexual, até a cor de cabelo e localização do usuário. Os anunciantes não apenas atingem o público que tenha afinidade com seus produtos, mas também os impacta no exato momento em que estiverem passando num raio próximo de seus pontos de venda. E o melhor, a partir de apenas R$ 5,00 por dia já é possível obter retornos.
rios do Google sobre determinados termos. Podemos dizer que o Trends é um ensaio para marqueteiros e empresas que querem desenvolver projetos com Big Data. Influenciadores Digitais: Quem não tem TV Globo, caça com Youtubers e Bloggers. Desde que suportadas por campanhas em outras plataformas digitais, os influenciadores podem ser a cereja do bolo. Nas outras plataformas você é suspeito, pois você fala de você mesmo, mas quando se coloca no jogo influenciadores com credibilidade entre o público deles, sua empresa passa a ter terceiros falando dela. Mas não se deve deixar com que os conteúdos gerados pelos influenciadores rodem apenas nos canais deles, deve-se extrapolar a visibilidade desses conteúdos nos canais da empresa, reservando parte da verba para impulsioná-los. Até atores famosos podem entram na jogada com baixos custos: as vezes vale a pena pagar para que um famoso publique uma foto no Instagram recomendando o seu produto, e, então, extrair e impulsionar esse conteúdo para o público que deseja atingir através das redes da empresa. Normalmente o conteúdo vale mais do que o número de seguidores do influenciador, desde que o anunciante fique responsável por propagá-lo. Gostaria de explorar outras ferramentas, mas o espaço aqui é pequeno, então reforço que você deve ter claros os objetivos, o público-alvo e as regiões. E, Mobile First, ou seja, crie campanhas para celulares e depois as adapte aos outros dispositivos e não o contrário.
André Monteiro
GoogleAdwords e Google Trends: Podemos afirmar que o Google é o principal responsável por tornar o marketing digital acessível, mas isso não deve ser novidade para ninguém. O destaque aqui fica por conta do Google Trends, ferramenta gratuita e que gera insights incríveis para quem sabe fazer as perguntas certas. O Trends possibilita a análise de tendências e dá suportes para tomadas de decisões ao analisar o volume de buscas dos usuá-
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Estrategista da 360º Digital Marketing, Mestrando em Comunicação Social na Universidade Metodista de São Paulo, especialista em marketing digital. Contato: andre@360digital.com.br
Artigo | Design criAtivo
O Design A América Latina está carecendo de pesquisas conjuntas ou estratégias que possam mensurar o impacto do Design nas empresas. Apesar disso, muito tem sido feito.
na América Latina: perspectivas
Pesquisas demonstram que com a queda dos empregos, as micro e pequenas empresas são a bola da vez na América Latina. Haverá um investimento maior, uma demanda de Design para esse nicho, em especial Design de marca e Webdesign. Haja vista a agência de um grupo grande como o Estadão, lançando agência digital para atender esse mercado de micro e pequenas empresas. Mas as grandes também estão focadas no Design Estratégico, desenvolvendo centros de Design para América Latina. De acordo com a Adnews, empresas como a Samsung estão criando centros de Design para compreender as características dos consumidores locais, observando o consumo latino-americano, para transformar essas informações em produtos mais próximos dos consumidores. Cada vez mais as empresas identificam a necessidade de estreitar ainda mais essas relações. A Renault já tem seu centro de Design há algum tempo. A car.blog.br, divulgou recentemente que as linhas do novo Captur, por exemplo, seguem a nova identidade visual Renault e são assinadas pelo Technocentre da Renault, em parceria com o Renault Design América Latina (RDAL). Esse último, um estúdio de design provido de tecnologias de ponta para desenvolver conceitos e trabalhar na concepção completa do veículo em toda a criação, desenho, até o protótipo final. Em busca de inovação, as empresas têm criado seus centros de Design para a América Latina. De alguma maneira esses centros surgem das necessidades de pesquisa, originalidade e da carência de seus produtos mudarem a vida do cotidiano das pessoas de alguma forma, não só melhores esteticamente, mas para garantir o bem-estar, ficando mais próximos da cultura local. O objetivo é focar na experiência dos usuários, principalmente dos chamados extreme users. O centro de todo o Design está na visão deste usuário.
cionalidade e da estética, por isso cada vez mais a necessidade de centros como esses que pesquisem o consumidor local, ou latino-americano para um Design estratégico mais regional. Entretanto grupos conjuntos que discutam e pesquisem o Design na América Latina são muito poucos ou quase inexistentes.
Em pesquisa realizada por María Verónica Barzola, da faculdade de design e comunicação da Universidade de Palermo em palestra realizada na P&D 2016, sobre atualidades e perspectivas do design para América Latina, para 81.95% dos entrevistados o mercado do design latino-americano tem crescido na última década gerando empregos e abrindo novos nichos de trabalho. Na mesma pesquisa, diz uma designer venezuelana que a América Latina é um caldo de criativos, pela capacidade que temos de nos reinventar a cada momento e pelas mesclas culturais que temos em nossos países. A pesquisa também mostra dez desafios para os designers: profissionalizar a disciplina, priorizar a criatividade antes da rentabilidade, valorizar o designer como autor e gestor, desenvolver vínculos institucionais, posicionar o design latino-americano em nível global, hierarquizar o design sustentável, aumentar o valor do profissional, desenvolver o design social, impulsionar as redes latino-americanas e principalmente desenvolver o design autóctone. Esse é um ponto de partida. Com toda essa visão cabe a nós criarmos grupos de diálogos entre designers inclusive diálogos interdisciplinares para América Latina para aferir os resultados nas empresas e o impacto na sociedade. Fica o desafio.
Além disso, com a interconexão de tecnologias e aplicativos, cada vez mais os produtos deverão se conversar, não somente um notebook, um ipad e um celular, mas tudo isso com o relógio, a cafeteira e o refrigerador de uma mesma marca, desta forma, o que deverá ser mais trabalhada é a marca e consequentemente, o design de produtos que conversem entre si por meio da fun-
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Juliana Harris Publicitária. Designer e Professora de Temas ligados à arte, criação e ao design, na Universidade Metodista de São Paulo, SENAI e SENAC. Coordenadora do Curso de Design de Interiores da UMESP e mestrada em Comunicação. Possui cursos de atualização em design gráfico no exterior e em ensino à distância, além da atividade acadêmica, desenvolve projetos de identidade visual, design e comunicação para clientes como Urubupumgá, Volt Veículos, Costela Grill (rede) e Radioterapia ABC. juliana_harris@hotmail.com
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De olho no mercado regional, H2Horse foca seu atendimento nas micro e pequenas empresas Por Carla Scarpellini Especialista em Comunicação, estratégia e desenvolvimento de produto, a H2Horse, localizada em São Bernardo do Campo, foi criada pelo publicitário Fernando Rossini com o objetivo de atender as micro e pequenas empresas da região do Grande ABC. Segundo ele a missão da agência é levar para elas as mesmas possibilidades de comunicação, marketing e estratégia oferecidas para grandes corporações. Rossini é formado em Publicidade e Propaganda pela Universidade Metodista de São Paulo e possui MBA em Estratégias de Mercado pela Fundação Getúlio Vargas, área na qual atuou em algumas empresas antes mesmo de se formar. “Sempre atuei com um foco muito grande em desenvolvimento de estratégias, desde desenvolvimento de produtos à comunicação em si. A agência nasceu naturalmente, conforme mais clientes, além das empresas para as quais eu já trabalhava, solicitavam nossos serviços”. Para ele o principal desafio do mercado, atualmente, é mostrar que focar em boas estratégias de comunicação é investimento e que deve ser prioridade, principalmente nos momentos de crise. “Um dos grandes tabus da área é que ter que mostrar aos clientes que que o investimento em comunicação e estratégia não é um gasto e sim um investimento. São palavras distintas para coisas distintas, mas é difícil para os clientes desvencilharem uma da outra. Em um momento delicado da economia, que temos enfrentado nos últimos anos, os diretores das empresas e seus sócios tendem a retrair ainda mais seus investimentos em comunicação. Nestes momentos, porém, é que se deve investir com estratégia, diferenciar-se dos demais”, explica. “Nosso foco são as micro e pequenas empresas da região do ABC que estão em busca de, além de comunicação visualmente bonita e de qualidade, desenvolvimento de estratégias voltadas à resultados. Muitos contratam nossa consultoria em estratégia para que nós possamos auxiliá-los a identificar pontos fracos e falhas de seus negócios. Dentre nossos clientes, há comércios,
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indústrias, importadores e distribuidores, entre outros”. Rossini contabiliza que, atualmente, a H2Horse atenda, entre clientes fixos com campanhas anuais e contratos em andamento, cerca de 13 empresas, sem contar os clientes esporádicos, que fecham contratos por job. Entre os clientes, Rossini destaca o atendimento feito para a Lumberjills, marcenaria localizada na cidade de Santo André, e para Acemax, focada em tratamento de águas industriais. “A Lumberjills carrega a bandeira do feminismo com muita força, suas sócias colocam a mão na massa para projetar, fabricar, entregar e instalar todos os móveis que vendem. A loja virtual, que estamos finalizando, já vai nascer com uma demanda a ser atendida muito grande, então acreditamos muito no sucesso deste projeto. O lançamento da loja está previsto ainda para o primeiro semestre de 2017. Nos sentimos muito honrados e felizes por ter clientes como a Lumberjills em nossa empresa, cujos objetivos vão além de simplesmente gerar lucro para seus sócios. Já o nosso contrato com a Acemax nos coloca em uma posição que não tínhamos com nenhum cliente antes, a de ser 100% responsáveis pelas estratégias da empresa - não somente de comunicação, mas desenvolvimento de novos produtos, parcerias internacionais, precificação, estratégias comerciais, etc”, conta orgulhoso. Para 2017, a H2Horse prevê bons resultados, que já dão sinais de que virão acima das metas traçadas. E coloca à disposição gestão e estratégia para todas as empresas, independentemente de seu tamanho e ramo de negócio.
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Principal evento sobre tendências do Marketing e da Comunicação na região, Trends Day acontece no dia 13 de maio
Por Carla Scarpellini Realizada há 5 anos consecutivos pela revista e portal O ABC da Comunicação, o Trends Day já entrou na agenda do setor como o principal evento sobre tendências de Marketing e Comunicação na região do Grande ABC. “É muito gratificante ver profissionais, estudantes, dirigentes e executivos discutindo tendências do mercado de Comunicação e Marketing. Para nós é muito importante ter o apoio de todos, pois assim nós formamos uma cadeira produtiva muito melhor”, afirma Luciano Bonetti, Publisher do ABC da Comunicação e idealizador do evento.
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nhecimento. Nós temos, realmente, que investir nisso e trabalhar cada vez mais forte essa questão do conhecimento para as equipes, agências e empresas”, declarou Vinícius Rodrigues Lucio - CEO da Agência Incandescente.
Com o objetivo de apresentar as principais novidades e tendências do mercado por meio de pesquisas, palestras, debates e discussões, o evento é voltado aos profissionais e dirigentes de Agências do ABC e da Grande São Paulo, profissionais dos departamentos de marketing e comunicação de empresas, representantes de veículos e mídias, fornecedores e da área de Marketing e Comunicação.
Com patrocínio da Globo e do Grupo R&NV, a edição deste ano conta com Logic Arts, Greatt Inteligência em Mídia, Estúdio Lateral, Go! Comunicação, MegUp Propaganda, Novembro 4 Comunicação Corporativa e Endomarketing, 4 All Comunicação, Stq Propaganda, Abid e Dotcase como agências madrinhas, e a Arebo, como no ano anterior, assina a Assessoria de Imprensa. Para complementar o hall de parceiros, o evento ainda conta com o apoio da MyCake Festive Marketing, Neosearch Inteligência Mercadológica, ABC Com Editora, Uniellas Marcas & Patentes, R. Rubio Market Concept, Elemento3 Impressão Digital, Speed Door ABC, Total Live e Jogada do Marketing, TV+ ABC e Vivacor Outdoor.
O Trends Day 2017 foi estruturado para promover troca de informações e experiências entre participantes, palestrantes, agências madrinhas e patrocinadores, gerando relacionamento entres os principais players, tendo como ponto de partida palestras com profissionais de referência do cenário nacional e regional. “É importantíssimo, para o ABC, fomentar a informação e o co-
Com mesas sobre Marketing Digital, Live Marketing, Design Thinking e a presença da mulher no mercado, o evento acontece no dia 13 de maio, sábado, das 9h às 17h, em São Bernardo do Campo, no Campus Rudge Ramos da Universidade Metodista de São Paulo, anfitriã deste ano. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo site: www.trendsday.com.br.
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PROGRAMAÇÃO 8h30 - Credenciamento
Marcos Baptista
Alexandre Mutran
ITESCS
Globo
Julia Fregona
Adriana Salles
Hub Brasil
Creative Coach
9h - Marketing Digital: Tendências do futuro agora? Palestrantes: Tatiana Sayuri (Google) e Marina Macchi (Twitter)
10h20 - Coffee-Break
10h40 - Música + Live Marketing: por que é bom, legal e funciona? Venha conhecer algumas das melhores iniciativas de marcas usando música no relacionamento ao vivo com o público Palestrante: Alexandre Mutran (Globo) 12h - Livre para o almoço
13h40 - Design for Global Business ou Sonhadores Criativos,Negócios Disruptivos Palestrante: Marcos Batista (ITESCS/Sebrae) 15h - Coffee-Break
Marina D. Macchi
Tatiana Sayuri
15h20 - As Superpoderosas Palestrantes: Adriana Salles (Creative Coach) e Júlia Fregona (Hub Brasil)
Matéria
Inbound Marketing: conteúdo, publicidade e engajamento Por Carla Scarpellini Um Marketing mais focado na conquista do cliente do que propriamente na venda de um produto ou serviço: de maneira muito simplificada isto é o Inbound Marketing, ou em uma tradução literal o Marketing de entrada.
Thiago Regis, Diretor de Novos Negócios da agência da Pílula Criativa, deve passar pelas seguintes fases complementares: Atração, Conversão, Fechamento e Encantamento.
A internet – e todo o universo digital que se criou com ela – inegavelmente transformou a maneira como os indivíduos interagem, não apenas entre si, mas também com a mídia e, principalmente, com a publicidade. Com mais informação à disposição e a facilidade de obtê-la em apenas um clique ou dois, o consumidor ficou mais exigente e, consequentemente, mais seletivo. E se podemos afirmar algo neste universo ainda tão incerto, é que este consumidor está em busca de conteúdo – de qualidade, por favor. E é exatamente neste cenário em que “surge” o Inbound Marketing. “Diferentemente do marketing tradicional, que impacta a audiência interferindo no conteúdo, o Inbound Marketing foca em ser o próprio conteúdo, o próprio ponto de atração. Nesse caso, não se cria um anúncio em revista, vendendo o produto; cria-se um conteúdo relacionado ao contexto do usuário ao buscar pelo produto/serviço que a empresa vende e, assim, tornando-o relevante, captando seu contato de interesse e iniciando o relacionamento. Inbound Marketing tem relação direta com relevância e foco nas necessidades e dúvidas dos consumidores, em sua jornada de compra, no funil de vendas da empresa. São ações que impactam nos objetivos de negócio da organização. Nesse caso, o Inbound Marketing não interfere, mas auxilia a encontrar uma solução para um problema dos potenciais clientes”, explica Francine Bagatini, Coordenadora de Marketing na AstrusWeb, eleita a Melhor Agência de Inbound Marketing do Brasil pelo Prêmio Agências de Resultados. Segundo dados apresentados pela Hubspot, 58% das empresas brasileiras já praticam o Inbound Maketing e 92% dessas empresas afirmam que obtêm um retorno positivo com esta estratégia. Mas, apesar de ter sido, de certa forma, promovido pelo Digital, o Inbound Marketing não deve se limitar por isso, até porque, segundo Bagatini, no atual cenário do Marketing, conseguir separar online e offine é irreal. “O Marketing Digital é, na verdade, o marketing realizado em canais digitais, com suas ferramentas, benefícios de mensuração e muitas táticas para agregar à estratégia, principalmente, pensando em Inbound Marketing. Quando focamos em resultados, organizamos um conjunto de ações que serão essenciais para alcançar o sucesso esperado. É importante pensarmos no Inbound Marketing como uma mentalidade, uma metodologia, não ferramentas ou canais de comunicação. Ele é uma estratégia integrada que parte desde a persona do negócio até os objetivos macro da organização. Neste caso, podemos citar a realização e participação em eventos, captação de contatos dos clientes que estão na loja física, inserção de links para landing pages (páginas de conversão/captação de contatos) em mídias offline (outdoor, folders, cartões de visita), entre outros, como ótimos exemplos desta aplicabilidade não apenas pensando em digital”. Desta forma, é possível pensar no Inbound Marketing de forma lógica e organizada em uma sequência lógica, que, segundo
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Inegavelmente o mercado está comprando a ideia de aplicar essa metodologia, pois é mais acessível que o Marketing convencional, ou Outbound Marketing, que se costumava fazer. Pois sua prática possibilita o alcance de um público mais engajado e propenso a consumir um determinado produto ou serviço de maneira mais consciente e, por conta disso, fidelizá-lo. Por ser algo relativamente novo, é possível que existam ainda muitos pontos a serem desenvolvidos, mas com ótimas perspectivas. “Com a constante mudança do setor no decorrer dos anos, a prática deve acompanhar as novas tendências dos mecanismos de buscas, dispositivos móveis, e conteúdos interativos, tais como a realidade aumentada. Os resultados do Inbound vão ao encontro dos investimentos efetuados. Com uma estrutura adequada para implementar essa estratégia e um budget inicial equivalente aos resultados que deseja alcançar, não tem erro”, afirma Thiago.
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o papel das aGências e as transFormaçÕes do mercado de marKetinG e comunicação Por Carla Scarpellini
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Nossa sociedade é – ainda – totalmente baseada no consumo. Sua estrutura, há tempos, depende da necessidade (básicas e supérfluas; criadas e reais; materiais e imateriais) dos indivíduos e sua busca por saná-las. A Publicidade e a Propaganda entram neste cenário com um objetivo claro: impulsionar a circulação dessas necessidades, seus objetos, desejos pessoais e sociais. Gabriel Rossi, Professor da ESPM e da Madia Marketing School, especialista em Marketing, Branding, Estratégia em construção e gerenciamento de marcas e reputação, acredita que tanto a publicidade quanto a propaganda são armas de convencimento. Já Rodney Ribeiro, Sócio-Diretor da New Mind Comunicação e Professor da Universidade Metodista de São Paulo, pondera: “não considero que a publicidade seja capaz de ‘ditar’ exatamente um estilo de vida, um desejo, por exemplo. Entendo que seu papel é mais no sentido de conectar os desejos das pessoas às necessidades das empresas”. As agências, por sua vez, entram neste cenário e tomam para si a função ímpar de entender tudo isso e comunicar, da maneira mais assertiva possível. Utilizando, para isso, sua expertise em reconhecer, sentir, refletir e reverberar por meio de recursos verbais e não-verbais. Rossi, que também é considerado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) autoridade e um dos principais formadores de opinião sobre Marketing
“podemos dizer que antes o consumidor queria ser a marca; hoje a marca quer ser o consumidor.” (ViVian Ferreira, Go! comunicação)
na América Latina, afirma que “a agência de publicidade transforma a estratégia em um ato criativo, ela traz a criatividade para a estratégia traçada, na maioria das vezes, pelo marketing, que observa o mercado, analisa e organiza. A publicidade, por meio das agências, precisa transformar isso de maneira criativa para gerar relevância”. De forma direta, o papel das agências é criar a conexão certa com as pessoas certas e a execução disso, mais do que nunca, é muito mais complexa na prática. Ricardo Martins, que possui passagens pela Sunset e pela TBWA, possui três Cannes em seu currículo e, atualmente, ocupa o cargo de Chief Innovation Officer da ABlab, agência que ganhou notoriedade por negar alguns dos principais concei-
tos de funcionamento de uma agência e por declarar que a publicidade faliu, alega que “talvez as agências, no modelo tradicional, sejam hoje as responsáveis pela desaceleração da evolução da Comunicação no Brasil”, e alega que o setor tenha ficado acomodado “com seus grandes percentuais de mídia e com a fórmula mágica: Criatividade + Mídia = Vendas, onde, no espectro atual, com Big Data, Data Mining, Data insights e outras novidades tecnológicas, tenha transformado a fórmula passada em algo quase tão místico quanto Hieróglifos”. Para ele, em meio as mudanças, o mercado da publicidade também precisa se renovar, entender e contratar pessoas de outros mercados para voltar a trazer valor real aos clientes. Mas se existe um grande motivador para tais mudanças, incessantemente comentadas, não é apenas a evolução do mercado, mas, principalmente a maneira como o consumidor passou a se comunicar – e ser comunicado – a partir dessa evolução. Segundo Vivian Ferreira, sócia e Diretora de Novos Negócios da Go! Comunicação, eleita a Agência do Ano em 2016 pelo Prêmio ABC da Comunicação, “o cenário e o foco da publicidade têm mudado muito nos últimos anos. A chamada propaganda aspiracional (que faz as pessoas quererem ser daquele jeito) tem encontrado cada vez menos espaço na comunicação. Diante de um consumidor mais ativo e sabedor de seu poder, a imposição desses estilos e desejos cedeu lugar a questões como a representatividade e a empatia. A grosso modo, podemos dizer que antes o consumidor queria ser a marca; hoje a marca quer ser o consumidor. E um dos papéis principais da agência é enxergar essa nova diretriz e, junto ao cliente, traçar as novas perspectivas. As mudanças na verdade ainda estão acontecendo. Nós estamos tendo que nos adaptar e entender como faremos o nosso trabalho daqui para frente, pois estamos diante de um consumidor muito mais participativo. O mercado como um todo está se adaptando a essa nova realidade, o que vemos diariamente são anunciantes e agências se reinventando para tentar seguir as novas tendências”. A internet, principalmente por conta do desenvolvimento de novas plataformas, mudou o jeito de ser da Publicidade e da Comunicação. Se antes se pensava nos termos meio e mensagem, agora é preciso pensar em contato e narrativa, buscando o melhor jeito para atingir o consumidor certo, no momento certo. “Hoje as pessoas estão mais inclinadas a reclamar, muito mais exigentes, discriminadoras, menos fiéis com relação às marcas. Sua postura é muito mais ativa na decisão de compra, elas desejam e precisam de interação para se decidir”, avalia Paulo Cesar Ferrari, Presidente da Octopus Comunicação, agência que completará 40 anos em 2018. “Como dizem, estamos na era da Nowconomy: queremos tudo agora, para já e bem resolvido. Temos os nativos digitais e os imigrantes digitais, como eu e minha agência, por exemplo. E aí precisamos nos virar para entender todas as mudanças, rapidamente. Meu cliente precisa estar pronto para encarar essas mudanças e atender bem esse novo consumidor e, para isso, eu preciso estar pronto também. É uma conexão direta para que consigamos atingir os resultados esperados. Além do consumidor, os canais de comunicação mudaram, novos surgiram, o volume de conteúdo é absurdo, o funil para se chegar a esse novo consumidor hoje é diferente. Relacionamento, estratégia de influência, internet das coisas, preço, praça, produto, promoção, inbound marketing,
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Ilustração: Shutterstock
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mídia programática, gestão das redes, SEO, plataformas de automação, aplicativos intuitivos, crowdsourcing e crowdfunding, co-creation, social commerce, tantos termos, ferramentas, meios e tudo está em constante mudança. Hoje as marcas precisam influenciar os influenciadores que influenciarão os consumidores. É coisa pra caramba! E agora, além de tudo, conseguimos mensurar os resultados com muito mais assertividade. Não há desculpas para supor ou imaginar”. A constatação é compartilhada por Marcelo Passos, VP de Atendimento da DM9DDB, uma das agências mais representativas do mercado nacional, que confirma que com o crescimento do digital e das redes sociais, as agências de propaganda tiveram que evoluir. “A quantidade de meios se proliferou. Não existe mais apenas o rádio, jornal e TV. Apareceram novas formas de comunicação e as agências tiveram que aprender a usar esses meios de forma cada vez mais eficiente. Com a chegada do digital, na minha opinião, a principal mudança que foi que a conversa com o consumidor deixou de ser de mão única e passou a ser mão dupla. A marca emite uma mensagem e o consumidor responde a essa marca da forma como ele entende, por meio das redes sociais, por exemplo. Então, mais importante do que a marca se comunicar, é ela mensurar o entendimento de seus consumidores. As agências de propaganda deixam de ser um veículo de construção da mensagem propriamente dita e passam a ter um papel de decodificador do que os consumidores estão pensando. A partir dos entendimentos, as agências devem agir rápido. Mudou a velocidade que estamos trabalhando. Antigamente, se fazia uma comunicação na TV e após 30 dias você conseguia mensurar como o consumidor tinha recebido e percebido aquela mensagem. Hoje, você consegue fazer isso instantaneamente, praticamente just in time. Você coloca uma comunicação no ar e consegue entender como o consumidor a percebeu, reagindo positivamente ou negativamente àquela comunicação”.
“as aGências de propaGanda deixam de ser um Veículo de construção da mensaGem propriamente dita e passam a ter um papel de decodiFicador do que os consumidores estão pensando.”
Para Renata Paz, Sócia e Diretora de Criação e Planejamento da MegUp Comunicação, a voz da publicidade hoje é o próprio consumidor e as empresas e agências que conseguem iden(marcelo passos, dm9ddB) tificar isso, conseguem bons resultados. “É preciso que uma empresa tenha conteúdo, pense no bem comum, na sociedade como um todo e que não esteja interessada somente em ganhar dinheiro. As pessoas mudaram e estão exigentes. O consumidor está preocupado com qualidade de vida e consequentemente com qualidade nas suas escolhas. Eu aposto em um projeto de branding para reposicionar a empresa no mercado, sempre voltada para encantar o consumidor com marketing de conteúdo”. Mas com a maior possibilidade de contato, personalização e diferenciação, o conteúdo também recebe a demanda de que, além de qualidade ele se encaixe com perfeição em suas preferências. E como o que impacta, agora, não é mais apenas uma mídia, mas um conjunto delas, o que conta é a experiência proporcionada pelas marcas por meio da publicidade. “O consumidor olha, agora, principalmente a possibilidade de diálogo gerada pela publicidade. Mas há também um ceticismo em relação a publicidade, que na verdade é um ceticismo em relação as empresas e as marcas, há uma crise de O ABC da Comunicação | 2017
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ESPECIAL
reputação geral, onde o consumidor acredita cada vez menos nas marcas. Porém, uma campanha que consegue sair do lugar comum e gerar autenticidade sai ganhando. A maior diferença do mundo do marketing e da comunicação – levando em consideração a publicidade – de hoje para o passado, é o fato de que o consumidor busca hoje muito mais autenticidade. Não é só o que você fala que você é, é o que você faz. E hoje, inegavelmente, o consumidor tem o controle do relacionamento e a única coisa que a marca pode controlar é essa autenticidade, sendo clara nos seus atributos, na sua história e nos seus valores”, explica Rossi. Rodney Ribeiro complementa que, “do ponto de vista prático, administrar os canais atuais dá um pouco mais de trabalho que antes. São mais formatos, mais possibilidades – e a mesma verba diluída. Logo, é mais trabalhoso. Por outro lado, as pessoas têm mais poder de opinar. Isso nem sempre é bom (não me levem a mal, mas isso é uma outra discussão), mas ter voz e interação faz com que as campanhas sejam mais responsáveis e precisas porque as empresas precisam ser assim: abertas, transparentes e com possibilidade de trabalhar com esse feedback dos seus consumidores. Ignorar isso não faz sentido. O mercado, hoje, cobra mais resultado porque a dinâmica toda do mercado permite isso. Acabou aquela história de fazer campanha somente para gerar imagem de marca. Houve mudança sim, mas acho engraçado como surgem terminologias ‘novas’ para uma nova roupagem a algo que, conceitualmente, não é novo. O Inbound Marketing, por exemplo, tem estado presente como um pedido do cliente nas últimas concorrências ou propostas que apresentamos. Ora, o pensamento de conteúdo, de aproximar pessoas, do tal funil de conversão, entre outras coisas, não é algo novo e, honestamente, nem é algo só da Internet. Qualquer boa agência, que pensa de forma estratégica, é capaz de trabalhar tais conceitos integrando quaisquer que sejam as ferramentas, on ou off. O digital, ajuda, sem dúvida. Ser uma agência atualizada, estruturada e que, principalmente, se mostre interessada em entender de fato a necessidade do cliente, creio que sejam alguns dos pontos fundamentais”. Hoje a publicidade, além de criativa, precisa ser “espalhável” e oferecer ao consumidor amplos poderes de interferência, visto que ele possui a necessidade de comentar, compartilhar, interagir e até recriar o conteúdo oferecido. Mas um dos principais desafios, para marcas, empresas e, principalmente agências, com todas essas transformações é entender, de fato, o comportamento deste novo consumidor. Se é possível medir os “efeitos” deste consumo, muitas vezes de maneira imediata, por meio das métricas, por exemplo, ainda não existem ferramentas capazes de apresentar as causas que levaram o indivíduo a consumir determinado conteúdo ou publicidade. Com tudo isso, fica cada vez mais complexa a tarefa de fazer e – principalmente – monetizar a publicidade. Se cobra pela produção ou pelo consumo? Pela exibição ou pela reação gerada? Isto impactou (ou ainda está impactando) diretamente nas estruturas das agências. “Vejo hoje as agências se reestruturando. Equipes muito mais enxutas e novos profissionais na equipe para gerar conteúdos, como jornalistas e redatores. Mudou muito o foco também com profissionais voltados ao audiovisual, já que os vídeos hoje têm maior participação em busca orgânica das redes sociais. Muitas agências têm
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mudado seu foco para marketing digital, já que todos precisam se comunicar adequadamente na internet. Ao mesmo tempo que as agências de médio e pequeno porte são beneficiadas, elas também estão sendo impactadas por tudo que tem acontecido no nosso país. Mesmo assim, ainda acredito que há espaço para todos. O jeito é tentar sempre inovar. O que sempre funcionou é como ser criativo com baixos investimentos. Aliás, isso nunca fez tanto sentido como hoje em dia”, comenta Renata Paz. Vivian Ferreira concorda e completa que as agências precisam estar muito antenadas a tudo e sempre preparadas para as novas demandas. Ela acredita que apesar de ser uma tarefa difícil, é imprescindível acompanhar o dinamismo do mercado. Que o jeito fazer Comunicação e Publicidade mudou (ou está mudando?) não resta dúvidas a ninguém. Mudanças que influenciaram diretamente nos processos de pensar, criar e atender dentro das agências. Com mais informações e maior facilidade de acesso a elas, conquistar o cliente e, consequentemente, seus consumidores vai muito além da excelência no quesito ‘ser criativo’. Mais do que grandes conceitos publicitários, o que se anseia hoje é uma comunicação eficiente, que, de maneira inteligente, valorizem as relações entre marcas, consumidores e sociedade. Se destaca, então, quem apresenta capacidade de resposta a esse mercado, de forma estruturada e cada vez mais próxima dos negócios e de seus públicos.
Em fevereiro a Kantar IBOPE Media divulgou, por meio da Monitor Evolution, o ranking das 50 maiores agências do País, de acordo com o investimento publicitário em mídia feito pelos anunciantes atendidos. A Kantar informou que, dentro dos investimentos publicitários realizados na internet, considera apenas os que foram feitos nos formatos display e search, pois é o que a empresa monitora atualmente, mas que, devido a migração que ocorre na distribuição dos investimentos em ambiente digital, como vendas programáticas, vídeos e mobile, deverá em breve expandir sua abrangência. Confira o ranking das 10 maiores:
POSIÇÃO
AGÊNCIA
INVESTIMENTO
1
YR
591.854
2
TALENT MARCEL
493.716
3
MY PROPAGANDA
490.694
4
OGILVY E MATHER BRASIL
472.503
5
PUBLICIS PBC COMUNICAÇÃO
415.717
6
AFRICA
401.150
7
ALMAP BBDO
399.042
8
F NAZCA S E S
371.406
9
Z MAIS
368.793
10
WMCCANN
334.254
O ABC da Comunicação | 2017
Fonte: Kantar IBOPE Media – Monitor Evolution
A TV do Grande ABC
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Artigo | MArketing esportivo
Um verdadeiro certificado de garantia Em recente entrevista, José Roberto Lamacchia reconhece, comprova e consolida o retorno que a aplicação de recursos financeiros no esporte gera para a construção de marcas. Foi um depoimento feito de modo tão franco e tão entusiasmado, que escancara como realmente compensa a parceria com uma entidade esportiva, que impacta milhões de pessoas apaixonadas. Publicadas em 13 de março último, no blog de Mauro Cezar Pereira, do ESPN.com.br, as respostas de quem mais investe em um clube de futebol no Brasil, dono da Crefisa e da Faculdade das Américas (FAM), legitima na prática muitos conceitos fundamentados pelo chamado marketing esportivo. Posicionamento de Marca – Invertendo os papéis, Lamacchia pergunta ao entrevistador se ele conhecia a Crefisa antes do patrocínio no Palmeiras; ele responde não lembrar de ter visto, antes de notar a marca na camisa do clube; mas que
As marcas, por meio dos negócios do esporte, contam uma história, defendem ideias e transmitem emoções. Afinal, as marcas fazem parte do dia-a-dia das pessoas, são convidadas a participar do seu cotidiano.
montadoras, não investem em agremiações no Brasil: “o retorno é excelente. Vale a pena patrocinar, no nosso caso, para a FAM mais ainda do que para a Crefisa (...) é um excelente negócio, vale muito a pena. Posso dizer isso com toda certeza”, diz Lamacchia, confirmando o poder que o esporte tem, em direcionar potenciais consumidores para uma ação de compra. Fidelização de públicos – Em relação ao esporte como experiência, Lamacchia atesta que é bobagem o temor que muitas empresas podem ter, em patrocinar um clube e despertar rejeição dos torcedores rivais. Ele diz que isso não acontece com a Crefisa e nem com a FAM: “Pelo contrário, muitos nos veem como quem está apoiando o futebol, ajudando um grande clube. Deveria haver mais empresas assim. Então nosso futebol seria melhor do que o da Europa. Você imagina um grande clube com apoio de grandes empresas, que tamanho teria?”. Portanto, ele assegura que, quando patrocinadores estabelecem parcerias para encantar seus clientes e público em geral, acabam promovendo empatia e fidelidade. Ciclo virtuoso entre os participantes do mercado esportivo - É mais que satisfatório atentar para o fato de um empresário do universo financeiro, analisar o investimento em esporte sob o ponto de vista de negócio, que dá o devido retorno para suas marcas, mas também sob a perspectiva do crescimento do mercado esportivo brasileiro. Vale sempre lembrar, que com marcas poderosas investindo em clubes, levando o futebol brasileiro ao primeiro patamar de qualidade, mantendo seus principais atletas aqui no Brasil, proporciona-se campeonatos como espetáculo à mídia, que necessita da audiência, que por sua vez alimenta o consumo do esporte pela população. Os times fortes garantem esse ciclo. Por tudo isso, é importante dar-se a devida atenção à essa entrevista. Um verdadeiro certificado de garantia para os investidores. As marcas, por meio dos negócios do esporte, contam uma história, defendem ideias e transmitem emoções. Afinal, as marcas fazem parte do dia-a-dia das pessoas, são convidadas a participar do seu cotidiano. Como cita Naomi Klein em seu livro Sem Logo: “As pessoas são marcas e as marcas são cultura!”.
possivelmente já poderia ter reparado: “mas não fixou...” E Lamacchia arremata, afirmando que fazia anúncios na TV Globo há anos e que, mesmo assim, muita gente só passou a conhecer mesmo a Crefisa, depois de estampar a marca na camisa do clube. Constatação de reconhecimento e fixação de imagem devido à ligação com o esporte, muito mais do que com campanhas em mídia paga. Pré-disposição para a comercialização de produtos e serviços – O entrevistado admite ser um ótimo negócio e não entende como outras grandes empresas, principalmente bancos e
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José Antônio Fardo José Antonio Fardo é jornalista, publicitário, mestre em Comunicação e Mercado e professor de Planejamento e de Marketing Esportivo nos Cursos de Publicidade e Propaganda e de Comunicação Mercadológica da Universidade Metodista de São Paulo.
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DIRIGENTE DE MARKETING
Ricardo Reis, Gerente de Marketing de sazonais da Mondelēz Internacional,, empresa responsável pela Lacta Por Carla Scarpellini
A Lacta foi fundada em janeiro de 1912, quando um grupo liderado pelo cônsul suíço Achilles Izella criou a Societè Anonyme de Chocolats Suisse, assumindo a responsabilidade de oferecer aos brasileiros produtos com a mesma qualidade dos importados. A empresa, então, passou a ser pioneira na fabricação de chocolates finos. Em 1996 foi adquirida pela Kraft Foods, que em 2012 dividiu-se em duas companhias independentes, com sua unidade de snacks passando a se chamar Mondelēz International. Ricardo Reis atua na Mondelēz desde 2015, quando se tornou Gerente de Trade Marketing de Sazonais. Em 2016 assumiu também a área de Marketing Sazonais, garantindo total sinergia entre as duas áreas. Com passagem por outras grandes empresas de bens de consumo, como BRF e Unilever. Qual é a estratégia de marketing para a Páscoa da Lacta neste ano? Neste ano Lacta celebra a magia da data e aposta na democrática Páscoa do chocolate. Com o portfólio mais completo do mercado, temos opções para os mais diversos perfis de consumo – entendemos a mudança de comportamento dos consumidores e assim vamos trabalhar, tanto nas nossas comunicações, como nos pontos
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de venda, as marcas mais queridas tanto em forma de ovos, mas também em barras e caixas de bombom, por exemplo. Assim, lançamos no dia 1º de março, uma promoção para ajudar os consumidores a não deixar a Páscoa passar em branco, distribuindo 10 mil prêmios instantâneos no período da ativação. As iniciativas estão conectadas com o novo posicionamento da marca para a data: “É tempo de chocolate, é tempo de alegria”. Não queremos deixar a magia da data de lado, portanto, promovemos essa novidade para incentivar os consumidores a curtir a Páscoa, independente do formato de chocolate que queiram adquirir. Com 22 produtos, temos novidades como o ovo Bis Oreo (318g) - com casca do inconfundível chocolate Laka cheio de pedaços do sucesso que combina wafer escuro de cacau à leveza do recheio de creme-, e Lacta Mix – duas opções de caixas presenteáveis, disponíveis nas versões Lacta Mix Oreo (222g), com Laka Oreo, Lacta Oreo com recheio cremoso e Bis Oreo, e Lacta Mix Brancos (215g), com Laka, Laka Oreo e Bis Xtra.
Ricardo Reis, Gerente de Marketing de sazonais da Mondelēz Internacional
O ABC da Comunicação | 2017
Desde 2012, quando completou seu centenário, a Lacta vinha focando suas campanhas mais em seus produtos do que em sua marca e no início deste ano lançou um reposicionamento no qual, aparentemente, destaca a relação da marca
como um todo com seus consumidores. Como isso afetou a estratégia de Páscoa, que, tradicionalmente, é focada em produtos? Desde o ano passado a comunicação de Páscoa da Lacta foca no resgate da magia da data e como as pessoas são responsáveis por manter essa magia acesa nos pequenos gestos e rituais junto a suas famílias. Neste ano, continuamos com esse posicionamento alinhado à nova campanha de Lacta ‘Masterbrand’ (“A alegria tá ai, dê uma mordida”), que chama a atenção dos consumidores para as pequenas alegrias que podem ser vividas no dia a dia. Além disso, como apostamos na Páscoa como uma grande temporada do chocolate, levamos para o ponto de venda o desdobramento deste conceito, com “É tempo de chocolate, é tempo de alegria”, convidando os consumidores a celebrar a data, sendo tanto com ovo como com barras de chocolate, por exemplo. Todas odas ações e campanhas, normalmente, passam por fases de planejamento e aprovação para que sejam veiculadas. No caso da Páscoa, que se destaca como a data principal para uma marca de chocolates, quanto tempo, em média, levam essas fases e como são estruturadas? A Páscoa é uma data muito relevante para nós, especialmente por termos um time dedicado à Sazonais (que contempla o planejamento e desenvolvimento de produtos e comunicações para datas especiais como esta). Nosso planejamento de Páscoa se dá com uma média de 18 meses de antecedência (desde o final de 2016 já estávamos fazendo o planejamento da Páscoa 2018, por exemplo). A Lacta possui exclusividade de trabalho com uma agência ou trabalha com mais de uma? Existe uma house dentro da empresa?
A Lacta é uma empresa que atua em um mercado voltado para todas as idades, classes sociais etc. Como é administrar o marketing para um público amplo e plural? A Páscoa é uma data celebrada pelos mais diversos perfis de consumidor. Neste ano, especialmente, estamos ampliando ainda mais esse leque ao abraçar a comunicação de Páscoa mais democrática. Com a assinatura “É tempo de chocolate, é tempo de alegria”, envolvemos até os consumidores que querem celebrar a data, mas procuram por produtos de menor desembolso, como as barras e bombons. Como lidamos com perfis distintos, podemos dizer que um bom trabalho de escolha de canais e uma correta segmentação da comunicação é nossa forma de garantir que estamos com a mensagem correta, na hora certa para o público certo. O digital e social nos permite um trabalho incrível nesse sentido.
Temos várias agências que atuam em segmentos específicos. Por exemplo, nossa agência de digital e de publicidade é a Wieden+Kennedy, a de promoção é a The Marketing Store (Score Group) e a de Relações Públicas é a Tastemakers. Quais são as principais mídias utilizada pela Lacta? Houve alteração nos investimentos em mídia nos últimos anos? Por motivos estratégicos, não abrimos os valores de investimento. Mas podemos dizer que a comunicação de Páscoa segue em linha com os anos anteriores, com campanha apoiada em TV, Digital e Social. Buscamos cada vez mais um balanceamento correto entre TV e as demais mídias, acompanhando a mudança de comportamento dos consumidores. O ABC da Comunicação | 2017
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Meu escritório é na praia
Sócios transformam o Happy Hour em sua expertise e lançam a Mucha Breja, uma agência especializada no mercado cervejeiro Por Carla Scarpellini Já pensou se o Happy Hour de sexta se tornasse a rotina diária da sua agência? Pois foi algo bem próximo disso que aconteceu com Rafael Konda e Renato Melo, sócios da Mucha Breja, agência especializada em atender o mercado de cervejas, localizada em Santos, no litoral de São Paulo. Rafael, formado em Relações Públicas e Gastronomia – que fez por hobby – e Renato, graduado em Jornalismo, se conheceram quando cursavam o MBA em Marketing e enxergaram no mercado de Digital, na época ainda pouco explorado, uma oportunidade de abrirem o seu próprio negócio. “Na época poucas agências estavam olhando para as redes sociais como mídia e ferramenta de marketing possível de se monetizar. Então, criamos a agência Iska Digital”, lembra Konda. Ainda na Iska, os sócios criaram o hábito de levar cervejas artesanais toda sexta-feira para degustar na agência, com o único intuito de conhecer novos rótulos e estilos. Rafael conta que em um destes dias, durante um pequeno brainstorm, surgiu uma brincadeira com o nome Mucha Breja. “No mesmo momento entramos na internet para pesquisar e vimos que o registro estava livre e o pegamos. No dia seguinte meu sócio criou um Instagram com mesmo nome para que a gente fosse postando nossas fotos de cerveja e lá se tornasse tipo um catálogo dos rótulos. Foi aí, que brincando, começamos a sentir um retorno de imagem rápido. Começamos a estudar a rede e em pouco tempo atingimos a marca de 10 mil seguidores”.
Naquele momento, resolveram juntar o útil ao agradável – literalmente. Após algumas pesquisas, notaram que não havia no mercado nenhuma agência especializada no segmento de cervejas artesanais. Sendo assim, surgia a primeira: a Mucha Breja. “Desde então, fomos captando clientes, e com um grande diferencial, que é falar a mesma língua e conhecer a maior parte das referências do mercado. Atendemos clientes como EverBrew, Cervejaria Avós, Drakkar e outras. E o nosso atendimento é sempre citado como o diferencial, pois entendemos do mercado por sermos consumidores deste produto desde a época que não se achava com facilidade uma simples Baden Baden”, garante Rafael. Com a alteração de foco da agência, do Digital para o mercado cervejeiro, a equipe se mudou para uma casa maior e, como não poderia deixar de ser, reservou um espaço especial para a paixão que acabara de virar coisa séria. “Montamos uma espécie de pub, inicialmente com a ideia de atender e atrair clientes da própria agência e ser também o nosso espaço de happy hours. Mas resolvemos captar mais um sócio e abrir para o público em geral. Foi aí que nasceu o Pub Mucha Breja”, contam os sócios Rafael e Renato, que chamaram, então, Leandro Besada, engenheiro civil, entusiasta da cerveja artesanal e idealizador do Instagram @besadabeer, que possui atualmente quase 30 mil seguidores. O Pub Mucha Breja, que possui um conceito rotativo, oferece mais de 100 rótulos de cervejas de entrada, cervejas raras e chopes de alta qualidade, sem versões repetidas. Sem garçons, o ambiente foi pensado para que o cliente se sinta em casa, mas os indecisos podem contar com a ajuda de atendentes que entendem tudo do assunto. A Mucha Breja – agência e pub – deu tão certo que os planos de expansão já começaram a se tornar realidade e a ideia é se espalhar por todo o Brasil. “Inauguramos nossa primeira franquia em fevereiro e já temos alguns interessados em outras regiões do país. Estamos refinando nosso formato para poder expandir as franquias com um modelo personalizado e totalmente selecionado. Nossa intenção não é quantidade, mas sim qualidade. Replicar formatos de venda e operação é fácil, o complicado é transformar um outro lugar em uma segunda casa como a nossa. Por isso temos grandes diferencias dentro do nosso formato de franquia, que vão desde o espaço até o treinamento e assessoria constante ao franqueado”, finaliza Konda. Saiba mais sobre a Mucha Breja acessando o site: muchabreja.com.br.
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Artigo | Estudos E PEsquisAs
Muito cuidado com as análises de tendências de consumo preservam os dentes! Durante muito tempo antes das eras “conectadas”, ou seja, antes dos anos 90, a mídia de massa era tida como a maior responsável pelas mudanças no comportamento do consumidor. E entre os meios de comunicação mais influentes tínhamos soberana sua majestade a TV. No Brasil, a ditadura da moda vinha de carona nos programas de entretenimento, impondo padrões muitas vezes bem longe da realidade cultural e até climática de nosso país tropical. A Europa era quem sabia das coisas. Mas não era só no vestuário não. Parece que todo o Design era obra e graça dos europeus. Na indústria da construção civil, na indústria automobilística e em muitas outras áreas da criação humana nada poderia ser de inspiração tupiniquim. Mas como tudo, os estudos de tendências anteviam uma modificação neste poder despótico da mídia de massa. E hoje o poder está nas mãos do próprio consumidor. Um estudo, realizado pela Ipsos do Brasil em agosto de 2016 durante o evento “The future of Consumer Insights” onde foram reunidos gestores
Nunca, em nenhuma outra fase do desenvolvimento humano, a velocidade das trocas de informação provocou tamanhas mudanças de comportamento. de empresas de vários setores como automotivo, telecomunicações, financeiro e do varejo, dá conta de que 87% deles acredita que o futuro será Customer Centered. Esta expressão é usada para descrever as ações tomadas por uma empresa para apoiar as suas vendas e pessoal de serviço em considerar as necessidades do cliente e satisfazer suas principais prioridades. As expressões da moda, das artes, do design em geral e até de algumas ciências estão sendo cada vez mais discutidas no âmbito das redes sociais, por um público cada vez mais ciente de que sua voz tem importância. O que pode influenciar mais uma tendência de consumo do que os testemunhos de vários youtubers que são experimentadores e críticos do que consomem?
vezes, mercados”. Mas mesmo com estas fontes inesgotáveis de informação “...apenas pela análise de padrões e tendências do passado, não é possível desenhar o futuro. O elemento humano se faz ausente: é onde a pesquisa, enquanto interface com a emoção humana, e a complexidade dos processos cognitivos, se faz mais importante”. Desde de 1974, a publicitária Faith Popcorn trabalha como uma investigadora do futuro para empresas através da sua consultoria de marketing BrainReserve. Em 1993 ela publicou o livro Relatório Popcorn no qual desenvolve 16 tendências para o mundo do consumo. São previsões feitas como resultado de pesquisas em fontes primárias em vários países do mundo. Independente de qualquer preconceito com as metodologias empregadas nos estudos, ela conseguiu prever muitos momentos atuais com precisão e até hoje atualiza seu relatório periodicamente com novos dados. Fazer com que seus consumidores confessem seus desejos e necessidades, com antecedência para que se esteja preparado para atendê-los, é o maior desejo de todas as empresas que vivem Customer Centered. Desta forma, nenhum dos processos e nenhum dos métodos de pesquisas disponíveis podem ser descartados nesta investigação. As previsões que nos foram tão caras no início dos anos 80 se tornaram únicas no que diz respeito ao comportamento do consumidor. Nunca, em nenhuma outra fase do desenvolvimento humano, a velocidade das trocas de informação provocou tamanhas mudanças de comportamento. Parece, hoje, que tudo está atrelado a uma comunicação efetivamente veloz, mas em todo seu ciclo, não só na emissão. Esta velocidade está destacada nos canais de comunicação, na recepção e no feedback que torna o processo único na história da humanidade. Portanto, tendências devem ser pesquisadas e estudadas sempre, mas, como um fenômeno em transição. Como algo que está em constante movimento e pode mudar de lugar a qualquer momento. Ou podemos perder facilmente os dentes numa queda brusca!
Ainda nesta pesquisa da Ipsos, 40% dos entrevistados acreditam que a análise de Big Data tende a substituir a coleta de dados primários. Dizem então os especialistas que analisaram estes dados que “o massivo volume de informações transacionais ao qual as empresas têm acesso forma uma fotografia de alta resolução da realidade de seus consumidores e, muitas
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Roberto Malacrida Publicitário e consultor de marketing, é mestre em Comunicação Social com pós-graduação em Administração de Marketing. Foi executivo da Volkswagen e da Ipsos/Alfacom e atualmente é professor dos cursos de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo. Atua ainda como Consultor na área e pesquisa mercadológica da Agência Integrada de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo.
Artigo | tendênciAs de consumo
O que esperar de nós mesmos em 2017? O ano começa como “a grande promessa”. É natural do ser humano esperar o oposto de cada situação que vive. Após um ano de instabilidade geral, a maior prova que a esperança paira em todos os setores é nossa própria sensação. Depositaremos uma energia extra transformadora no nosso trabalho e na nossa vida pessoal.
tância do real – ou da sensação dele. Curiosamente, carrega a vontade de estar com outros, vivenciar momentos em conjunto (valorização da experiência). O tempo real finca nossos pés no chão e nos mostra que a liberdade de excesso nos coloca em contato com nossa pureza, essa por sua vez, é responsável por nos fazer ainda mais focado em nossas habilidades.
Após um excesso de conectividade viveremos uma busca profunda por novidade. E ela pode estar fora do wi-fi, acreditem. O nosso hábito de consumo diário vai ser tornar essencialmente
O foco para te alcançar e te levar a consumir se conectando com o que você é e como consome se concentra em como você se sente.
O tempo real finca nossos pés no chão e nos mostra que a liberdade de excesso nos coloca em contato com nossa pureza, essa por sua vez, é responsável por nos fazer ainda mais focado em nossas habilidades. exclusivo do nosso bem-estar, colocando as marcas e serviços que nos atendem como um radar constante, absorvendo e pesquisando exatamente o que precisamos, como precisamos e quando precisamos.
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Uma prova disso? Uma das maiores tendências de 2017 é a chamada “Viajante solitário”: um boom no aumento das pessoas que buscam as trips que expõem o corpo, os limites, o contato com novas culturas – o ode à natureza selvagem e como ela expõe nossas fraquezas e pontos fortes. É nítido a preferência por uma viagem que tenha um impacto de experiência, que traga algo maior do que simplesmente uma compra de um produto por impulso. Quando se viaja mais, por exemplo, temos a necessidade de produtos de fácil acesso a qualquer lugar, a qualquer hora. A startup Nubank é um grande exemplo da transparência na relação com como o cliente se sente e o que ele precisa: um sistema que te alcança em qualquer lugar (100% mobile), sem taxas anuais e que te bonifica com programa de pontos gastos nos produtos consumidos. Vamos começar a querer colecionar centenas de “momentos reais” e a vivê-los de fato. Preparem sua mente, corpo, essência e memória do mobile, o ano da esperança será feito de uma exposição de nossa capacidade, habilidades e da busca por nossos momentos especiais e únicos.
Com isso as marcas, agências, serviços não podem fixar seus pilares e precisam mexer constantemente na infraestrutura para se adequar a uma também constante mudança de comportamento, já que estaremos buscando um equilíbrio e uma sensação perdida em meio ao boom do mobile e da conectividade. Estabelecer uma relação com o mobile, o smartphone, é o que já fazemos, porém, agora a relação se estende para conectar-se à serviços e marcas que proponham facilitar nossa vida.
Daniela Zanardo
O boom do live stream em 2016 trouxe, novamente, a impor-
daniela@trend247.com.br
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Começou sua carreira trabalhando como designer e consultora de produto, após diversas experiências na área da moda com trabalhos para grandes marcas como resolveu abrir seu próprio negócio e sua escolha foi investir na vestimenta do no mercado gastronômico que vem crescendo cada ano mais, a então Z.Chefs. Em 2014 abriu a empresa de conteúdo de comportamento e tendência, a Trend|247.
Espaço Agência ABC
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AGênciA ABc
Sarro Comunicação Digital: movida por Tecnologia – desde quando ela era novidade Por Carla Scarpellini
O ano era 1997 e a novidade da vez era a Internet – hoje nossa “velha” conhecida –, saindo das salas de professores universitários e entrando na vida das pessoas. Nomes como Netscape, AOL, Zipmail, Eudora e Regra1, começavam a contar uma história que nem os mais visionários poderiam imaginar no que se transformaria – e transformou. Muito menos dois recém-formados do curso de Publicidade e Propaganda do Instituto Metodista de Ensino Superior, atual Universidade Metodista do Estado de São Paulo, que com mais dois amigos montaram um estúdio para criar sites, animações em Macromedia Flash e as primeiras experiências com modelação de dados e formulários interativos. “Não dá para esquecer esse tempo! Foi a partir daí que tive a noção de como transformar ideias em algo realizável”, lembra Marcelo Sarro, atual Sócio-Diretor da Sarro Comunicação, com um misto de empolgação e nostalgia. “Desses anos surgiram trabalhos marcantes como o site do Shopping Metrópole, que na home tinha uma réplica do relógio “analógico” da sua fachada sincronizado com a hora do sistema; também desse período desenvolvemos o primeiro catálogo virtual da Porcelana Schmidt com um sistema CMS onde era possível administrar o conteúdo do site, enorme inovação para a época”. Depois de cinco anos, a necessidade de buscar novos desafios e trazer uma assinatura pessoal aos trabalhos fez com que a Sarro Comunicação fosse criada e, em 2014, oficializada com a abertura da empresa. “Apesar da experiência em atender clientes e definir as melhores saídas para os projetos me vi na posição de administrar e empreender sozinho uma empresa que tinha como missão e DNA unir Comunicação & Tecnologia”, conta. A história não se difere muito do início de qualquer negócio, trabalho e investimento infinitos para formar carteira se vender para o para o mercado. “Quantas vezes, sozinho, prospectava, definia a estratégia, criava os motes e layouts, montava a proposta e saia para reuniões, amparado só por Deus, mas aos poucos as coisas foram acontecendo. Hoje, a Sarro Comunicação Digital se orgulha de manter clientes e parceiros desde o começo de sua jornada, além de ter auxiliado mais de uma centena de em-
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presas a desenvolver seus projetos, dentro e fora da Internet, tendo a indicação como formato de prospecção”, garante Marcelo. O que é quase um paradoxo, já que afirma não ser muito bom em falar de si mesmo ou aparecer. Sarro conta, ainda, que o segmento das Agências de Comunicação sofreu grandes transformações durante os anos e que se adaptar a ele foi indispensável para se manter no mercado. “Era normal manter em carteira 12, 15 cientes e com isso definir uma equipe e um padrão de atendimento, pois havia um faturamento real na casa. Agora as coisas não são mais assim, os valores pagos e as negociações atuais inviabilizam manter um custo fixo alto. Por isso, aprendemos com os modelos das Startups, mantemos um Head de Design, de Tecnologia, de Planejamento e gerenciamos times de produção. A cada dia nos especializamos mais em modelos de trabalho Scrum [um modelo de desenvolvimento ágil de software] e plataformas ágeis e flexíveis que entregam resultados sem deixar de lado a pluralidade e habilidades da equipe. Dessa forma, conseguimos atender 10 clientes em carteira e 4 projetos próprios, além de alguns jobs mensais”.
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Atuação e desafios do mercado Atualmente, a Sarro Comunicação Digital oferece produção nas áreas de Design, Construção de Websites e aplicativos, Sistemas on-line, SEO e Links Patrocinados, mas possui na sua área LAB a grande inovação, desenhando negócios em conjunto com seus clientes. “São operações que unem Comunicação & Tecnologia para resolver problemas ou abrir novas oportunidades comerciais. São sistemas web, aplicativos, portais, ferramentas de gestão e automação que não se vangloriam pela sua complexidade no desenvolvimento, mas sim pela sua capacidade de entregar o que propõe”, explica. Marcelo analisa que o trabalho na comunicação é desafiador, visto a constante mutação pela qual a área passa. “Precisamos entregar sempre algo novo, diferente e que traga resultados. Nem sempre a equipe fixa tem braço e motivação para isso, por isso, manter no time pessoas de várias especialidades ajuda a dar o algo mais que o cliente precisa”, frisa - o que talvez seja um conselho valioso.
E destaca o que parece ser um dos principais desafios, principalmente da região: “É que certo os clientes precisam acreditar na assessoria da agência. Por característica, não é a maioria, mas os gestores das empresas da região têm uma necessidade de colocar a urgência na frente do processo e se valer do estereotipo do bom, bonito e barato. A região do Grande ABC precisa acreditar mais no potencial empreendedor, unir, fomentar, criar centros de excelência. Não dá para viver de sobrenome de quem indica, precisa criar força para falar com os grandes centros e trocar experiências. E as universidades da região possuem grande importância nesse processo. Só assim o mercado de Comunicação e Tecnologia será mais valorizado”.
Inteligência Mercadológica
Cases e causos A Sarro Comunicação tem na sua história momentos marcantes como as campanhas para o Sincomércio ABC para difundir o site Mais Lojas ABC, plataforma de ofertas para o mercado da região, onde surgiu Vovó Nete, uma personagem criada pela agência, que
As pessoas querem compartilhar suas opiniões! GRUPO FOCAL ANÁLISE DE DADOS PESQUISA QUANTITATIVA PESQUISA QUALITATIVA INTELIGÊNCIA DE MERCADO PESQUISA DE SATISFAÇÃO CONTATO@NEOSEARCH.COM.BR TEL: (11) 2374-3934 O ABC da Comunicação | 2017
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AGênciA ABc figurou em várias peças nas sete cidades da região ABCD de São Paulo. Campanhas para o Buffet Parmenion, VS Tech e Nayallan Arts também renderam impressões importantes na Internet e Mídia Urbana. Mas, como não poderia deixar de ser, os sistemas ganham destaque na preferência da equipe. “Temos o Sistema Valorização, desenvolvido para a empresa Bilden Plataformas Aéreas, uma ferramenta de mídia social interna, onde os colaboradores podem ‘dar like’ em outros de sua equipe, gerando um ranking de reconhecimento e valorização, com participação bonificada com cursos e prêmios educacionais. Toda a plataforma foi desenvolvida para oferecer a interação entre os grupos”, detalha. “Academia Pós-venda Assodeere (Associação dos Distribuidores de Máquinas Agrícolas da John Deere) é outra plataforma colaborativa que une todos os concessionários para gerar conteúdo, oferecendo conhecimento em prol da eficácia no processo de manutenção e pós-venda da linha máquinas e equipamentos, diminuindo o tempo e proporcionando um ganho real, e tudo apenas com a colaboração”.
O que vem por aí? E já que Tecnologia é, aparentemente, a paixão da Sarro, as novidades não poderiam estar ligadas à outra área. Segundo Marcelo, desde 2014 a equipe vem voltando seus principais esforços para a construção de ferramentas próprias que otimizem as demandas de produção de seus clientes, para ele, isto iniciará uma nova fase de produtos, que se solidificará com o lançamento, já nos próximos meses, da versão comercial da plataforma Vbuzz. “O Vbuzz é uma plataforma de fidelização para o Marketing local. Uma maneira mais ágil e eficiente de entregar o que o cliente procura e oferecer cupons de desconto e novidades. Ela deverá substituir aqueles cartões de fidelização, que, em geral, todo mundo esquece de apresentar ou colar o adesivo”, exemplifica. “Na mesma linha já preparamos o VPAG e o VFAST para serem colocados em teste de viabilidade, mas isso é algo que ainda está em produção”.
E agora? É a hora! Marcelo assegura que a Sarro Comunicação Digital está seguindo para o seu maior e melhor momento, e que, apesar das dificuldades enfrentadas nos dois últimos anos no cenário econômico do país, segue para um modelo que resgata sua própria cultura: “A partir deste ano, começamos a atuar em um espaço de coworking, para fomentar a mentalidade da inovação e geração de novos negócios. Não dá para ficar apenas no discurso. É o amadurecimento dos modelos. É voltar ao inicio com o mesmo frescor, mas com a cabeça de hoje para apostar as fichas no que realmente vale a pena”.
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Precisamos falar sobre Assessoria de Imprensa Assessoria de Imprensa não aumenta vendas. Pode parecer estranho, eu sei. E não é só isso: Assessoria de Imprensa não cuida das suas redes sociais. Assessoria de Imprensa não é estratégia de Publicidade. Assessoria de Imprensa não é Marketing. E principalmente: não é porque sua empresa é anunciante de um veículo que você terá direito de espremer seu assessor contra a parede e exigir uma matéria lá. Cada coisa a seu tempo e em seu lugar. Se você não desistiu de ler este artigo talvez esteja preparado
Uma AI é uma empresa de contação de histórias. Não aquelas que contam fábulas ou grandes aventuras, mas daquelas que contam os bons “causos” da vida real. para entender o que realmente uma Assessoria de Imprensa faz. Obrigada por estar disposto a entender, de verdade, o que este serviço faz pela imagem da sua empresa. Então vamos lá. De forma bem sucinta a Assessoria de Imprensa é um trabalho ainda muito novo no Brasil. Ela chegou aqui com o plano de expansão de Juscelino Kubitschek, quando as portas comerciais do País se abriram para as grandes multinacionais e tornou-se comum escutar a opinião de executivos do alto escalão sobre o momento econômico brasileiro. Os políticos começaram também a utilizar a estratégia e logo o serviço se popularizou entre os artistas. Era até uma questão lógica: ter um jornalista ao seu lado para te ajudar a falar com outro jornalista, evitando assuntos polêmicos e preparando os entrevistados antes de conversarem com a imprensa.
sas e profissionais a contarem histórias motivadoras, polêmicas, inovadoras, preventivas. É quase um trabalho de educação. Sim, nós educamos pessoas, através do jornalismo, a estarem atentas a assuntos que podem fazer diferença em seus dias. Daí você me pergunta o que uma empresa tem para contar e eu digo: Tudo! Desde a história de sua fundação, a um novo produto, ao modelo de gestão, a uma proposta de inovar ou renovar o mercado. O resultado que a AI proporciona aos clientes acaba confundindo suas ações com outros serviços de comunicação. Traz visibilidade para as marcas, agrega confiabilidade e credibilidade, sua empresa é capaz de impactar milhares de pessoas apenas em uma matéria num veículo de grande repercussão. Mas ainda assim, é um trabalho de posicionamento estratégico e não um trabalho de impacto em consumo, para isso, existe a publicidade. Assessoria de Imprensa sem publicidade é como “preparar a cama para o outro deitar”. Sua empresa joga o assunto na cara do gol, mas como não investe em outras ações, deixa o campo livre e sem goleiro para o concorrente que anuncia ganhar todos os clientes que buscam sobre o assunto. Sua empresa precisa de Assessoria de Imprensa, mas também necessita da sua atenção para estratégias de comunicação integradas. É bem verdade que a AI ajuda muito em fatores de decisão de compra. Por exemplo, você está pesquisando um novo restaurante para mudar a rotina com a família. Faz uma pesquisa rápida na internet e encontra dois que te agradam. Um deles traz retorno de anúncios, um bom posicionamento online e imagens agradáveis. O outro te traz tudo isso e mais umas duas matérias em jornais renomados com críticas gastronômicas que recomendam o local. Qual é a sua escolha?
Andressa Dantas
Popularizou-se uma ideia de que AI é um serviço para deixar pessoas e empresas famosas ou então abafar escândalos. Não, não é isso também. Uma AI é uma empresa de contação de histórias. Não aquelas que contam fábulas ou grandes aventuras, mas daquelas que contam os bons “causos” da vida real. É mais ou menos isso o que nós fazemos no nosso dia a dia: ajudamos empre-
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Andressa Dantas é Jornalista, pós-graduada em Cinema e Comunicação Organizacional, e Diretora Executiva da Arebo Comunicação, empresa especializada em Assessoria de Imprensa e ações de relacionamento com stakeholders.
Artigo | PlAnejAmento estrAtégico
Você pode estar agindo errado Se existe algo que qualquer pessoa inteligente tem certeza hoje é que, em se tratando de futuro, não é inteligente ter certeza de nada. O mundo corporativo, bem como os mercados, vem se transformando rapidamente. Se analisarmos especificamente o cenário da comunicação, a velocidade se mostra assustadora. Não é inteligente – nem mesmo plausível – afirmarmos que em
Com os anos, e o entendendo um pouco melhor, pude perceber que lá atrás eu tinha razão: networking é algo simples, e de tão simples, algo que se torna complicado a quem busca razão, e não emoção. cinco anos o mercado será assim ou assado. Que nossa forma de trabalhar será de uma ou de outra maneira. Assumir que o futuro ainda não nos pertence é não só razoável, como honesto para com nós mesmos.
Não se engane. As mídias sociais entregam a todos nós algo impensado há poucos anos atrás. Nos dão palco e holofotes brilhantes e vibrantes. Nos permitem, na velocidade e facilidade de um clique, uma audiência qualificada e sedenta por novos conteúdos. E conteúdo é o que não falta a ninguém que tenha acesso a uma simples busca no Google. Tão simples, indolor e fácil quanto isso. Elas também nos entregam novos contatos profissionais não enraizados e testados previamente, possibilidade de apresentar nossas empresas e negócios como grandes potencias, e atrair clientes com a velocidade de cavalo desgovernado. E a gente cresce rapidamente assim, sem história, sem conteúdo inteligente proprietário, sem tempo de mercado (este negócio tão fora de moda). A gente cresce midiaticamente. E cai assim. Afinal, a mesma visibilidade que traz tudo, leva tudo embora. Basta vermos o que ocorreu com os empreendedores de palco no ano de 2016. De grandes líderes, hoje geram desconfiança e indiferença em seus pares profissionais (os que constroem suas carreiras de forma sólida). Amanhã, acreditem, serão percebidos por todos os demais como possivelmente verdadeiramente são. Claro! A visibilidade que os fez aparecer ao mercado fez com que o próprio mercado entendesse que não são o que suas imagens mostravam ser. Este mercado ágil também nos permite surfar as ondas do momento. Cada hora, uma diferente. A mais bonita, mais cristalina e de maior poder de repercussão. Porém, sedentes por novas ondas, esquecemos de estudar o mar e seus peixes. Esquecemos que ondas vem e vão, mas que o mar continuará ali, esperando os profissionais. Os que aproveitam as ondas, mas antes disso, respeitam o mar.
Uma frase bastante utilizada por profissionais é que “o mercado não é para amadores”. Se antes não era para eles, hoje é ainda menos. No futuro, coitados, não terão espaço nem na porta de saída, já que nem portas serão dadas a eles. No entanto, o mercado atual brinca com seus profissionais, sugerindo a eles que pessoas amadoras ou ações / posturas amadoras poderão ter espaço. Coitados. Caíram num conto sedutor, mas impiedoso. Sedutor, já que o mercado atual dá visibilidade a todos (inclusive aos amadores), mas impiedoso, já que expõe suas fragilidades a todos de forma instantânea, acabando com carreiras quando eles pareciam estar no auge. É irônico, mas a mesma visibilidade que as novas tecnologias oferecem aos amadores é que evidenciam seu amadorismo. Não hoje, mas amanhã. Triste dos ingênuos, que acreditam que podem brincar com este mercado do futuro. Futuro amanhã.
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João Riva Planejamento Estratégico, é sócio da DuoVozz Inteligência. Antes atuou na Direção de Marketing do Grupo Runner, e no Trade do Grupo Schincariol. Com vivencia em agências de comunicação atendendo grandes clientes, tem passagem pelo Banco de Eventos, Dabster, Grupo Fischer América, entre outros. Formado em Publicidade e Propaganda pela Cásper Líbero, pós-graduado em Comunicação com o Mercado pela ESPM e mestrando de Comunicação Contemporânea pela Casper Líbero, é co-autor dos livros “Marketing Promocional – Um Olhar Descomplicado” e “Trade Marketing – Ponto de Vista Expandidos”. Professor de pós-graduação / MBA na FIA (Fundação Instituto de Administração) e BI Internacional, e graduação na Cásper Líbero.
Tel.: (11) 3996.1675 www.4allcom.com
ARTIGO | PLANEJAMENTO CRIATIVO
Cadê meu like? E aproveitando mais uma vez daqueles mais do que 15 minutos de fama que todos vão ter em algum momento da vida (lembrando a frase célebre, quase profética, de Andy Warhol), inúmeras pessoas se dirigem aos seus perfis nas redes sociais para dividir com o mundo as coisas interessantes da sua vida. Sim, tem muita gente com vida interessante, coisas relevantes, opiniões válidas, discussões que valem a pena e trazem referências e informações que realmente justificam a gente vê-las, juntamente com todas as outras 95% postagens desinteressantes que vemos todos os dias. Afinal, o que é interessante? Ou ao menos que fique claro: a quem realmente tudo isto interessa? Esta colocação do EU dentro de uma aura de magnitude e egocentrismo sem precedentes, fez com que esta primeira pessoa do verbo esteja hoje sendo conjugada de uma maneira surreal. E a decisão de julgar que o que acontece consigo (olha só que palavra que faz tempo que não usamos), é realmente digno de nota e pode ser de interesse a todos os seus amigos poderia ser simplesmente um arrobo natural da necessidade de exposição claramente protegida pelo direito de cada um fazer o que bem quiser no seu perfil pessoal. Isso, caso não se esperasse claramente que as pessoas a vejam, a compartilhem e principalmente que a curtam ou no linguajar mais digital: dêem um like. E é aqui que a coisa pega! No final das contas, do que adianta mostrar se a gente não sabe se é visto? Que finalidade tem contar uma história se você não sabe se foi lida? E porque raios eu vou contar uma piada se eu não tiver a certeza de que alguém riu? Mas a livre, e as vezes desmedida, necessidade de auto expressão e a tirania de uma consciência coletiva que determina que somos hoje ao mesmo tempo conteúdo (mensagem) e veículo (mídia), talvez não estivesse preparada para o feedback. Ou mais precisamente para a falta dele. Quem deu um like pode não ter lido sua mensagem, mas quem não deu talvez a tenha visto. Tem gente que compartilha um post que era seu, procurando a sua fonte e eliminando você como a origem. E é muito estranho afirmar que muitas vezes as pessoas não curtem, não compartilham, não comentam e nem mandam uma mensagem inbox simplesmente por que existe uma espécie de “esporte” onde você tem que ser blasé, não deve conceder a você sua citação, não é correto te premiar com um like, um compartilha então, nem morto! E no fim ninguém quer ser o agente de um feedback. Justamente aquilo que você mais procurava.
você quer que eu pergunte o que você tem, que eu manifeste minha preocupação com você, que deseje sua pronta melhora e isto ainda vai permitir que eu entre em contato mais uma ou duas vezes para saber como você está, né?! Amigo, não vou fazer isso! Sério, eu acho super legal viajar e fico feliz pelos inúmeros amigos que estão neste momento em lugares paradisíacos, curtindo suas férias e arrancando de mim aquela famigerada “inveja branca” de querer também estar ali, mas juro que realmente é chato quando você me avisa que está no aeroporto x e indo para o aeroporto y, para mais um trabalho incrível, gigante, poderoso e inesquecível que você vai fazer. Tá bom, você quer parabéns, um desejo de boa viagem e sorte no job, é isso? Putz, não vou te dar! Falando em férias, você vai viajar. Porra, que legal! E hoje, em meio a todos os sites e blogs de viagem, à oferta de inúmeras revistas de turismo e à todas as agências e agentes de viagem, você posta que está indo para o lugar tal e gostaria de dicas? Entendi. Você quer que eu fale que você está indo para um lugar foda, que vai se divertir muito, que não pode perder isto ou aquilo e que eu gostaria que você postasse muuuitas fotos para eu ver você se divertir lá, né?! Então, não vou nem te dar um like! E só para não continuar com muito nestes exemplos, você desembestou a escrever tudo aquilo que veio na sua mente. Você se inspirou, psicografou e tal um “pensador” escreveu tudo aquilo que você pensa, como se sente, como vê e acha as coisas. Expos sua visão crítica em contraponto com as correntes de pensamento contrárias, seu pensamento neoliberal sob o crivo de uma visão mais ortodoxa ou quem sabe sua tendência à olhar o mundo sem filtros, dogmas, paradigmas ou visões padronizadas. Você então quer que eu leia, né?! Querido, não vou ler um texto grandão destes nem a pau! Um texto tão grande como este que acabei de escrever e que talvez você tenha conseguido ler (que bom se você chegou aqui). Que por sorte está numa revista e não num post, mas a preguiça que temos em ler textos grandes invadiu qualquer tipo de mídia, né?! Amigo, na boa, fique tranquilo. Nem precisa dar um like então, mas é lógico que eu vou sentir falta!
Não sei se isto faz parte deste conjunto de regras tácitas do mundo digital ou se faz parte deste “rancorzinho” que se vê diariamente nas pessoas. As vezes travestido de mimimi, outras de haters, mas sempre mostrando um lado bem feio das pessoas. Ok, eu também acho que é pura carência de afeto postar uma foto no hospital, mostrando uma pulseira com seu nome, uma agulha injetando soro na sua veia e você super alto astral dizendo: “esta quarta-feira começou pesada, mas tudo vai dar certo”. Tá bom,
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Dil Mota Publicitário, formado em Design, com especialização em Design de Interiores e Artes Gráficas. Trabalha há 20 anos no mercado de Live Marketing (Eventos, promoções, brand experience e merchandising), já foi Diretor de Criação da Samba Pro, Banco de Eventos, Fan Club, Rock Comunicação e Super Produções, tendo passagens ainda pela McCann Erickson, Rocha Azevedo e CF Promo. Tem trabalhos com inúmeros clientes como Unilever, FIFA, AMBEV, Itaú, Natura, Ipiranga, Absolut, VW, Honda, Philips, FIFA, Citroen, Hyundai, Bradesco, Renault, Avon, entre outros. Grande entusiasta de formatos diferenciados de processos criativos, investe no melhor uso da criatividade dentro de empresas, com profissionais e clientes.
MATÉRIA
Transmissões ao vivo estão cada vez mais populares entre as marcas Por Marina Oliveira – Cucas Conteúdo Em abril de 2016, o Buzzfeed fez uma transmissão ao vivo que mudou a forma de as pessoas enxergarem a ferramenta lançada pelo Facebook meses antes. O site fez o primeiro uso intenso da live com um propósito curioso: estourar uma melancia com elásticos. Duas pessoas da equipe apareciam encaixando elásticos de borracha, um a um, na fruta. A ansiedade para ver de que forma aquilo aconteceria angariou uma grande quantidade de visualizações. Em um determinado momento, mais de 900 mil pessoas assistiam ao vídeo ao vivo, com centenas de comentários sendo publicados por minuto. A melancia estourou com cerca de 680 elásticos, 45 minutos depois do início da transmissão. Até o fechamento desta edição, o vídeo somava 11 milhões de visualizações e 320 mil comentários. Foi o start para as marcas enxergarem o potencial das transmissões ao vivo. Em julho do mesmo ano, a segunda temporada da série de TV Mr. Robot estreou antes no Facebook Live e só depois foi para a televisão. A ação foi repetida pelo Netflix um mês depois, que transmitiu ao vivo 10 minutos da nova temporada de Narcos. Recentemente, a HBO criou uma ação com a ferramenta para divulgar a data de estreia da sétima temporada de Game of Thrones, a série de maior sucesso da história do canal. Na página oficial no Facebook, a transmissão explicava: a data estava em uma placa dentro de um grande cubo de gelo que exibiria aquilo que todos ansiavam assim que fosse derretido. Para agilizar o processo, os internautas eram estimulados a comentar determinadas palavras que disparavam uma labareda na geleira. Mais de 160 mil pessoas assistiram simultaneamente a transmissão, que durou mais de uma hora. Não há como negar que as empresas do setor de entretenimento se apropriaram com sucesso dessa ferramenta. Mas não foram só elas. A operadora de telefonia Claro saiu na frente em 2015, em ação ao vivo com o youtuber Christian Figueiredo. Segundo a agência F.Biz, a iniciativa registrou uma média de 18 mil espectadores simultâneos. A Eduk, plataforma de cursos on-line, lançou, no início de 2016, uma webserie ao vivo com a cozinheira Palmirinha Onofre. E até o varejo entrou na onda. Na última sexta-feira de Black Friday, o Pontofrio criou um live interativo ao escalar Sérgio Mallandro para apresentar as ofertas exclusivas da marca para o evento. De acordo com a Via Varejo, a empresa responsável pela administração da marca, a transmissão foi assistida por mais de
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450 mil pessoas e teve pico de 10 mil visualizações simultâneas. Além disso, registrou mais de 6 mil comentários. A aposta de Mark Zuckerberg - que queria se afastar a passos largos da concorrência representada pelo Snapchat e pelo YouTube, fez outras redes surfarem na onda: o Twitter, que já fazia transmissões de vídeo ao vivo por meio do seu aplicativo Periscope, passou a oferecer a transmissão direto na rede social. O Instagram não ficou atrás e liberou a live nas Stories. Para o consultor e professor de marketing digital Fernando Souza, que leciona na São Paulo Digital School, as transmissões ao vivo vieram para consolidar uma grande tendência das plataformas sociais: os vídeos on-line. “A linguagem visual de áudio e vídeo é fascinante, envolvente e está presente na vida de todos nós há décadas. Sempre nos entretemos muito com cinema, TV e DVD”, diz. “A web começou como texto por limitações técnicas que, ao longo dos anos, foram sendo resolvidas. Levávamos uma semana para baixar um vídeo e uma noite inteira para baixar uma música. Hoje, fazemos isso em segundos. Essa facilidade traz a popularização e constrói uma nova possibilidade de dialogar”, explica Souza.
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Como consequência, dominar a linguagem dos vídeos pode ser sinônimo de multiplicar audiência e receita. De acordo com um levantamento da Cisco, líder mundial em soluções de rede e comunicações para a internet, até 2019, 80% do tráfego de internet do mundo será de vídeo. O número atual é de 65%. Dados dos eMarketer mostram que 53% do tráfego da internet por dispositivos móveis é gerado pelo consumo de vídeos. As transmissões ao vivo estão cada vez mais populares entre as marcas por passarem uma sensação de autenticidade ao consumidor, conforme explica Maurici Junior, professor de redes sociais, e-commerce e marketing digital da ComSchool, em São Paulo. “O que as lives mostram é que aquele contato não é plastificado e editado. Ele é real. E isso gera uma identificação com o público”, explica. As transmissões ao vivo também são uma oportunidade de a empresa responder perguntas do consumidor em tempo real. “As redes sociais são, essencialmente, um ambiente de relacionamento com o público, não um catálogo para expor fotos de produtos e serviços. As marcas devem estar ali para dialogar e as lives são mais uma ferramenta para essa conversa”, diz Junior. De acordo com o próprio Facebook, há um número dez vezes maior de comentários em vídeos ao vivo do que nos tradicionais. Segundo a empresa, desde 2016, o número de pessoas fazendo lives na plataforma quadruplicou.
do Souza. Também funciona oferecer dicas e entrevistas nesse formato. Uma marca de produtos saudáveis, por exemplo, poderia exibir ao vivo um bate-papo com uma nutricionista. No entanto, vale lembrar: mesmo nas transmissões ao vivo, não é possível fazer tudo no improviso. Antes de ligar a câmera é preciso, no mínimo, ter um roteiro nas mãos e realizar algum ensaio prévio. O tempo de duração da live também deve ser pensado - e pode ser estendido ou encurtado de acordo com o engajamento do público. Afinal, de nada adianta planejar uma transmissão de uma hora, se após 20 minutos não há mais ninguém acompanhando o vídeo. Da mesma forma, é importante estar preparado para lidar com falhas. A transmissão da HBO, mencionada no início do texto, foi interrompida duas vezes por conta de perda de sinal. Também pode acontecer de o apresentador travar, o equipamento de filmagem dar problema ou até mesmo um consumidor querer atrapalhar a interação. O planejamento da comunicação deve incluir um plano B para esses possíveis imprevistos. Porque, não importa a gafe cometida, o show e a live têm que continuar.
Regras de ouro para lives
Lives na prática Cada ferramenta de transmissão ao vivo tem sua característica. “O Periscope tem sido utilizado por empresas de tecnologia, palestrantes, coaches e até por igrejas evangélicas para as transmissões. Já o Facebook e o Instagram são os mais populares e acabam abrangendo o mercado como um todo”, diz Fernando Souza. “Em geral, o Facebook tem tido hegemonia nos vídeos mais longos e bem produzidos. Já o Instagram exibe os vídeos mais curtos e informais, muitas vezes, com uma qualidade técnica baixa”, explica. Essas informações ajudam na escolha, mas a premissa para bater o martelo deve ser a resposta à seguinte pergunta: onde está o seu público? “Eu não posso estar onde o cliente não está. Se meu público não interage comigo via Instagram, não adianta eu fazer uma live lá”, exemplifica Maurici Junior. A produção dos vídeos não exige mais um alto investimento, porém, é preciso saber engajar o público. A palavra de ordem das lives é interação. Ter alguém moderando e respondendo ao público durante a transmissão é a recomendação dos especialistas para incluir o consumidor na ação. “Normalmente, o público se identifica com algo que desperte um grande desejo. Exemplos: possibilitar que o usuário veja o backstage de um show, que acompanhe o movimento dos corredores de um desfile ou que tenha acesso a uma informação em primeira mão. Isso valoriza o consumidor, mostra a preocupação da marca com ele e, por consequência, gera um grande impacto no público”, diz Fernan-
- Fale sobre algo que domine, sem perder o foco de comunicação e do negócio. Fuja das modinhas que não estão de acordo com os objetivos da empresa. - Assegure-se de que pessoa que estará em frente à câmera terá desenvoltura para lidar com os imprevistos que podem ocorrer na interação ao vivo. - Escale alguém para moderar as perguntas dos espectadores e repassá-las ao apresentador, que deve responder durante a transmissão. - Planeje uma apresentação inicial e um papo leve antes de anunciar o que realmente quer. O público demora alguns minutos para entrar na ferramenta e a live ganhar fôlego. - Teste tudo antes de começar: equipamentos de áudio, iluminação, internet e estrutura do local. E tenha um plano B caso algo falhe. - O diferencial da transmissão é o conteúdo, por isso, dedique-se a pensar em como impactar o público. Conteúdo vazio é ruim em qualquer formato, inclusive ao vivo.
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MÍDIA E DADOS
Conheça a Eco TV, o canal comunitário do Grande ABC Um serviço de comunicação que busca dar conta dos anseios e da perspectiva inerentes aos diferentes públicos da televisão. Encarando os desafios da mídia regional, a Eco TV tem um o objetivo de desempenhar a sua função de televisão como ferramenta social, abrindo espaços, por meio de programas, para as mais variadas instituições interagirem com os telespectadores, levando não somente informações, mas também prestação de serviço público. A emissora é transmitida para as cinco cidades que integram a região do ABC: Santo André - sede do canal – São Bernardo, São Caetano, Diadema e Mauá – operando por meio do canal 9 da NET ABC e, agora, com transmissão ao vivo de algumas atrações pela página oficial do canal no Facebook. Em uma programação diversificada, capaz de mesclar informação com entretenimento dentro de um amplo leque de temas e
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questões, como por exemplo, meio ambiente, cultura, cidadania, esportes, jornalismo e serviço público, destacam-se programas como Eco Notícias, produzido pela própria emissora, e outros realizados por colaboradores, a exemplo do Jogada de Fé, Cantinho da Várzea, Bete Fratti e a Vida Natural, ABC em Perfil, Educare, Troca Ideia, entre outros. “A Eco TV apresenta um papel jornalístico que segue diretrizes de responsabilidade, independência editorial, fiscalização dos poderes públicos, mobilização da sociedade para assuntos e debates de interesse público, características que contemplam todos os valores e objetivos de um canal comunitário“ afirma Fábio Bézza, jornalista responsável pelo programa Eco Notícias. Saiba mais sobre a Eco TV ABC e toda sua programação em: www.ecotvabc.com.br
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Como Tite resgatou a confiança do torcedor brasileiro O novo comandante da seleção ajudou a exorcizar os fantasmas do 7 a 1 com bom futebol, gols e vitórias Por Matheus Pellizer O dia é 8 de julho de 2014. Terça-feira. Mineirão. O país empolgado com a seleção que não convencia, mas vencia seus jogos e chegara à semifinal da Copa do Mundo. Mal sabiam o que estava por vir. Mal sabiam que ao fim dos 90 minutos todos iriam querer que o chute de Pinilla, aos 14 minutos do segundo tempo da prorrogação das oitavas de final, que parou no travessão de Júlio César, tivesse entrado. Seria menos humilhante perder na prorrogação para o Chile do que aquilo que viria a acontecer. Não vou aqui ficar relembrando do gol de Müller, aos 11 do primeiro tempo. Nem o de Klose, que aos 23 ultrapassara Ronaldo e se tornara o maior artilheiro de todas as Copas. Nem Kroos, que aos 24 e aos 26 deixara os brasileiros perplexos com o que acontecia. Nem Khedira, que aos 29 reduzira a pó as esperanças do hexa. E não vou aqui também lembrar que existiu um segundo tempo dessa partida, em que Schürle aos 24 e 34 transformara o jogo na maior humilhação já sofrida pelos brasileiros pentacampeões. Vou mesmo é lembrar de Oscar, que aos 44 ainda faria o importantíssimo gol de honra. Gol do Brasil. Não adiantava mais, o vexame estava marcado para sempre na história das copas. Como fariam os brasileiros para voltar a acreditar no time de novo? Como a CBF mostraria ao povo que o futebol do país do futebol não morreu no massacre do Mineirão? Para os sábios dirigentes, a solução era óbvia. Repatriar o mesmo que foi eliminado na Copa de 2010 depois de sair ganhando contra a vice-campeã Holanda. Ele mesmo, Dunga. E o resultado? O fundo do poço. Sim, o 7 a 1 já era o fundo do poço, mas Dunga chegou e descobrimos que o poço tinha um porão. E é para lá que fomos com a eliminação nas oitavas de final da Copa América de 2015 perdendo para o Paraguai (de novo) nos pênaltis (de novo), assim como Mano Menezes tinha conseguido em 2011. E a eliminação na fase de grupos da Copa América Centenário, em 2016, veio para confirmar: a Seleção Brasileira acabou. Mas uma seleção pentacampeã do mundo não pode acabar. Não deve acabar. E não acabou. E para um time no estado que estava a seleção, nem Jesus salvava. Quer dizer, ele ajudou a salvar, com gols. Mas quem salvou mesmo foi o ídolo da massa corintiana, o grande Adenor Leonardo Bachi, ou simplesmente, Tite. Mal havia chegado na seleção e já deu os sábios conselhos a Rogério Micale, que nas Olimpíadas do Rio trouxe para o Brasil o inédito e tão cobiçado ouro. E daí para frente, só alegria para os brasileiros. O time voltou a vencer. Voltou a convencer. Voltou a ter craques. Neymar, Coutinho, Jesus e companhia estão fazendo o que ja-
mais fariam se tivessem outros técnicos na seleção. Bom futebol, gols e em nove jogos no comando da Seleção, resgatou a esperança do torcedor brasileiro, que voltou a acompanhar o time, como mostrou uma pesquisa recente do IBOPE, que traz os números de audiência alcançados nos jogos do Brasil sob o comando de Tite. Na estreia de Tite: 3 a 0 contra o Equador, fora de casa e com show do também estreante Gabriel Jesus. Segundo jogo: vitória por 2 a 1 contra a Colômbia na Arena da Amazônia. Terceiro jogo: e goleada, show de Jesus e Neymar, 5 a 0 na Bolívia. Quarto jogo: e adivinhem? Vitória, 2 a 0 na Venezuela. Então veio o clássico, o quinto jogo de Tite, o primeiro jogo da seleção principal do Brasil no Mineirão depois do fatídico 8 de julho. E, contra a Argentina, recorde de audiência com mais de 20 pontos no IBOPE e goleada: 3 a 0. Depois disso vitória no amistoso beneficente contra a Colômbia, por 1 a 0, e o Brasil voltou a ocupar a primeira posição no ranking de Seleções da FIFA. Com os torcedores animados, time jogando bem e reestabelecida a confiança do povo b r a s i l e i ro na Seleção, vieram as duas partidas mais recentes: goleadas contra Uruguai e Paraguai, por 4 a 1 e 3 a 0, respectivamente. Resultado? O Brasil é o primeiro país – depois da Rússia, país sede – a garantir vaga na Copa do Mundo de 2018. Tite é um deus? Talvez, muitos dizem que sim. Mas não é com mágica que se faz um time vencer. Como diria Muricy Ramalho, “aqui é trabalho!”. E é isso que Tite faz. Trabalha. Estuda. E não à toa é um dos melhores, se não o melhor, técnico em atividade no mundo. Sorte a do Brasil, que aparentemente não terá mais problemas com vexames. A Copa já é ano que vem, a empolgação do torcedor brasileiro está alta. E deveria mesmo. O hexa nunca esteve tão próximo!
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FORNECEDORES
MIDIAMAP Fundada em 2016, pelos sócios Newton Marques e Sabrina Aguera, a MIDIAMAP, startup pertencente a empresa CORPORATIVUS, instituição especializada em soluções para o mercado corporativo, foi idealizada para o crescimento do mercado WiFi Free que se mostrava deficiente em termos de ferramenta para comunicação e inclusão. A partir desta ideia, a CORPORATIVUS desenvolveu uma Plataforma Digital, introduzindo no mercado, um novo conceito para WiFi marketing em larga escala com abrangência nacional, a qual reuniu, numa única plataforma, os maiores provedores nacionais de WiFi Free a pontos de acessos em estabelecimentos de qualquer porte, entre eles restaurantes, bares, hotéis, academias, shoppings, lojas, escritórios, etc; gerando uma grade de exposição e interatividade. Com este conceito, a MIDIAMAP ainda realizou uma parceria inédita com a empresa SOWIFI, gigante holandesa presente em mais de 38 países para oferta de equipamentos de acesso WiFi e integração a redes sociais, para ofertar equipamentos de acesso wireless a todo o território brasileiro. Em resumo, a MIDIAMAP reúne provedores e redes líderes em seus segmentos de atuação somando mais de 10.000 Access Points fixos instalados que formam o maior canal de interatividade digital móvel do Brasil, interagindo com quase 1 bilhão de usuários mobile diariamente. Estão dentro deste canal os principais aeroportos do Brasil, centenas de shopping centers, redes de franquias, áreas públicas e privadas em todo o território brasileiro. A plataforma entrega aos anunciantes o que é há de mais importante para um planejamento de ações de marketing. As campanhas podem ser segmentadas para o público especifico medido por gênero, idade, nacionalidade, dispositivo, sistema operacional ou consumo, seguido de relatórios sobre os dados dos impactados. • Acompanhamento da campanha em real time; • 100% de engajamento com o público relacionado; • Gerenciamento dos anúncios com precisão de entrega da publicidade;
Hotsite – Cria-se um hotsite exclusivo para acesso via WiFi, permitindo assim, comunicar qualquer conteúdo selecionado pelo patrocinador, a todos os aparelhos que estiverem ao alcance da rede, sejam celulares, tablets ou notebooks. Facebook Check-in – Só permite o acesso à internet após o usuário realizar um check-in na página do local ou do patrocinador da rede. Este tipo de ação, impulsiona o número de curtidas na página listada e ainda oferece todas as ferramentas de acompanhamento e contato de usuários do Facebook. Pesquisa – É realizada uma pesquisa com perguntas diversas a cada vez que um usuário se conectar. Se esse mesmo usuário retornar ao link, será realizado um novo questionário, sendo assim, possível criar um banco de dados muito mais completo para um CRM ou outros formatos para relacionamento. Páginas de acesso personalizado – É possível desenvolver as páginas de acesso de acordo com qualquer ideia nova que seja solicitada. Não existem restrições à criatividade, desde que haja uma ação a ser realizada pelo usuário e a página seja programada em HTML. Novos projetos:
• Pesquisas personalizadas;
Como funciona:
A MIDIAMAP está realizando a integração da oferta de WiFi Free em redes de transportes públicos e privados, o qual permitirá a interatividade de marcas, produtos e serviços com usuários de centenas de ônibus municipais e intermunicipais, taxis e suas variantes, trens e metrôs a partir das linhas de São Paulo, Grande São Paulo e ABCD.
A MIDIAMAP basicamente se consiste em transformar o acesso à rede e a internet em uma ação de marketing, explorando, assim, diversas opções de campanhas digitais como:
Para mais informações, entre em contato pelos telefone: (11) 4226-4150 / (11) 3842-3211
Exibição de vídeo patrocinado – O usuário só recebe o acesso pleno à internet após acompanhar um vídeo escolhido pelo patro-
www.midiamap.com www.coporativus.com
• Captação de e-mail para campanhas de e-mail marketing; • Direcionamento para as redes sociais. Com Likes Orgânicos vindo diretamente de dentro do estabelecimento; • Relatórios de áreas e pontos de maior acesso por onde os usuários passaram.
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cinador. Uma forma muito eficiente de apresentar um produto em um evento de lançamento, por exemplo.
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AGendA ABR
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Fórum Eventos 2017
Feira APAS 2017
Trends Day 2017
Quando: 24/04/2017 a 25/04/2017 Onde: Centro de Convenções Rebouças – São Paulo/SP Informações: www.forumeventos.net
Quando: 02/05/2017 a 05/05/2017 Onde: Expo Center Norte – São Paulo/SP Informações: www.feiraapas.com.br
Quando: 13/05/2017 Onde: Universidade Metodista de São Paulo - Campos Rudge Ramos São Bernardo do Campo/SP Informações: www.trendsday.com.br
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Congresso MICE Brasil 2017
BF Franchising Expo 2017
BIG Festival 2017 – Brazil’s Independent Games Festival
Quando: 07/06/2017 a 08/06/2017 Onde: Centro de Convenções Rebouças São Paulo/SP Informações: www.congrssomicebrasil.com.br
Quando: 21/06/2017 a 24/06/2017 Onde: Expo Center Norte São Paulo/SP Informações: www.abfexpo.com.br
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20º Festival do Japão
The Developer’s Conference São Paulo TDC 2017
15ª Festa Literária Internacional de Paraty Flip 2017
Quando: 11/07/2017 a 15/07/2017 Onde: Universidade Anhembi Morumbi São Paulo/SP | Informações: www.thedevelopersconference.com.br
Quando: 26/07/2017 a 30/07/2017 Onde: Centro de Exposições de Paraty Paraty/RJ Informações: www.flip.org.br
Quando: 07/07/2017 a 09/07/2017 Onde: São Paulo Expo - São Paulo/SP Informações: www.festivaldojapao.com
Quando: 24/06/2017 a 02/07/2017 Onde: Centro Cultural de São Paulo São Paulo/SP Informações: www.bigfestival.com.br
Giro ABC
BUENO • WebSnap • Stq Publicidade • Arebo BUENO comemora 24 anos “Seu tempo pulsa ou corre”, com essa frase que a BUENO Arquitetura Cenográfica convidou todos a refletirem sobre o significado do tempo. “Seja para cumprir prazos ou aproveitar um momento de descanso o tempo pode estar a favor ou contra nós”, diz Leila Bueno, sócia-diretora da empresa. Se espelhando nas 24 horas do dia, eles criaram um conceito para comemorar os seus 24 anos, comemorado em março. Com ações para parceiros, clientes e colaboradores, a ideia foi contar um pouco da história da marca que está no mercado a mais de duas décadas.
Agência WebSnap faz série de vídeos com cases de sucesso Para reforçar o conceito de parceria a longo prazo, a Websnap, de Santo André, iniciou um projeto com uma série de vídeos que contam a história de sucesso dos clientes com a agência. O primei-
ro deles foi o Giba Escapes, referência em escapamentos no Brasil e cliente número 1 da agência. A parceria começou em 2009 e segue evoluindo ano a ano. “Temos muito orgulho em atender a Giba há 8 anos no digital e colaborar para o crescimento e expansão da empresa”, explica Rodrigo Caminitti, Diretor da Websnap. Confira o projeto no canal do YouTube da agência.
Stq Publicidade participa da F8, conferência mundial do Facebook Todos os anos o Facebook promove o F8, um evento aberto com debates sobre a rede, seus produtos e novidades. A edição deste ano acontecerá em San Jose, na Califórnia, e será transmitida por diversas plataformas. Serão mais de 50 espaços de diálogo em que a equipe do Facebook estará à disposição dos participantes. As agências de publicidade são players importantes nesse processo e já estão se movimenO ABC da Comunicação | 2017
tando. É o caso da _stq, que destacou parte do seu staff para acompanhar os dois dias do F8 2017.
Arebo anuncia conta do Grupo Gaia A Arebo, agência especializada em Assessoria de Imprensa e Construção de Imagem, que foi reconhecida como Melhor Assessoria de Comunicação da região do Grande ABC pelo 4º Prêmio ABC da Comunicação e indicada ao prêmio internacional Latin American Excellence Awards na categoria Public Relations, anunciou oficialmente a conquista da conta do Grupo Gaia, reconhecido não apenas no mercado financeiro, no qual atua, mas principalmente por possuir um modelo inovador de gestão. Seu fundador, João Pacífico, ficou entre os maiores influenciadores de 2016 no LinkedIn, onde possui de 120 mil seguidores, curiosos por entender melhor a Onda Azul, cultura de felicidade adotada pelo Grupo.
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QUEM LÊ
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A revista O ABC da Comunicação é um dos meios mais importantes na região para disseminar informação a respeito de nossa área. Além de ajudar no desenvolvimento mercado do ABC, nos apresenta tendências e conteúdo relevante. Sem contar sua linguagem moderna que, junto ao design, faz com que a leitura se torne mais prazerosa.
Renata Fidelis
Gerente de Marketing Strong / ESAGS
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BiBlioteca
A BíBliA dA inovAção Com um título pretencioso, o livro “A Bíblia da Inovação” pretende trazer todas as teorias contemporâneas relacionadas ao tema do livro. Na obra, Philip Kotler e Fernando Trías de Bes unificaram os pensamentos sobre inovação, abordando os novos processos de negócios e a criação de mercados que atendem às novas necessidades dos consumidores. O livro aponta os princípios fundamentais para levar a cultura da inovação às organizações e mostra como selecionar e executar ideias que trazem resultados para as empresas. Além disso, os autores indicam um caminho de gestão para promover toda a cadeia de inovação.
os odiados
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Artigo | PlAnejAmento nA ComuniCAção
Necessidades urgentes, fracassos iminentes A maior parte dos leitores da revista O ABC da Comunicação é formada por gente envolvida na publicidade, no marketing e na comunicação de forma geral. Então, o papo dessa coluna provavelmente não seja grande novidade. Mas, enfim, acho que vale à pena voltar ao assunto necessidade do cliente versus planejamento. Invariavelmente sou chamado para dar consultorias para empresas que precisam aumentar seu faturamento em um curto espaço de tempo. De cara, já acho isso meio estranho. Quem precisa aumentar o faturamento “rapidamente” não precisa de um consultor. Precisa de um milagre. Então, a conversa quase sempre começa mal. E a culpa é minha. Eu não sou um bom mentiroso. Isso faz com que eu logo diga que preciso de tempo para entender o negócio do cliente. Sério. Eu não entendo de todos os negócios de todas as empresas do mundo e também não conheço um remédio que cure todos os males mercadológicos. Sei que o mercado tem uns Midas por aí que garantem 100% de sucesso em poucos dias ou semanas (e a maioria cobra adiantado... pausa para as gargalhadas). Depois, a maioria dos clientes espera um mirabolante plano de comunicação que possa ser rapidamente implementado causando reversão na tendência de queda do faturamento. Bem, isso até dá para fazer. Mas como eu não sou um bom mentiroso, acabo contando que se a comunicação não está apoiada em uma base sólida (entenda-se combinação de um bom produto e de um ótimo serviço, entre outras coisas) ela vai jogar contra porque mais gente vai saber que o negócio não funciona adequadamente. É meio que uma coisa do tipo: “quantos clientes você quer perder com essa ação?”. Obviamente, oferecer uma experiência negativa é a melhor forma de perder clientes em projeção exponencial.
posicionamento, da localização do PDV, dos canais de distribuição e tudo o mais, antes de discutir comunicação. Então, meus caríssimos leitores (Thamires Bonaparte, Rita Braga, Helen Parra vocês não contam e mãe...você também não), vamos às dicas de hoje. Digamos que você venda um produto. Certifique-se de que ele é perfeitamente adequado ao seu público-alvo. Para isso, você precisa conhecer o seu público e, de preferência, interagir com ele para perceber que ele está constantemente em mudança. Se o seu produto não é grande coisa, faça um favor para você mesmo: conserte antes de anunciar. Em seguida, seja irritantemente minucioso com o serviço que você oferece. Por exemplo, se você é uma hamburgueria, ter um sanduíche incrível é meio caminho andado. Mas o caminho que falta passa pelo atendimento dos seus garçons e pela rapidez com que o produto chega à mesa, entre outras coisas. Apresentação do sanduíche considero parte do produto, OK? Agora pense no seu PDV ou no seu escritório se você for um prestador de serviços. Ele entrega uma experiência agradável? A localização ajuda? É seguro? Como estão seus processos do fornecedor ao cliente? São enxutos, aumentam a sua capacidade de competir, proporcionam diferenciais importantes? Se em algum momento dos três parágrafos anteriores a resposta foi menos do que CERTAMENTE EU ESTOU ADEQUADO...não procure uma agência esperando que ela faça a sua comunicação. Permita que alguém capacitado contribua com o seu marketing. Você vai se surpreender com os resultados que colherá com um pouquinho de paciência.
Isso gera uma verdadeira sinuca que, muitas vezes, faz com que eu perca o cliente. Na verdade, ganho paz porque a minha vida seria um inferno se tivesse que mentir para todos eles (sei que tem gente que consegue). Por outro lado, acabo trabalhando com gente que entende que a comunicação é só uma das quatro perninhas do marketing. Produto, Preço, Praça (distribuição) e Promoção (Comunicação). Isso é mais antigo que a roda... 4 P’s!! Mas juro que tem gente que ainda se surpreende quando falo do produto, da precificação, do
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Fabio Eloi de Oliveira Escritor, Mestre em Comunicação Social e Professor dos cursos de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo.
fabio@oabcdacomunicacao.com.br
Sua agência cresceu. E agora? Chegou a hora de sua agência dar mais um passo importante em busca do crescimento. No dia a dia corrido e competitivo do mercado publicitário as agências tem que criar novas campanhas a cada minuto, e como fica a gestão da empresa? Conheça a R&NV, um grupo de consultoria com expertise no mercado da comunicação e saiba o que ela pode fazer para que sua agência cresça com pilares sustentáveis, maior rentabilidade e boa gestão.
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