ANO JULHONÚMEROXXXII3762022 771%1% PÁG. 25 Neste mês levamos essa “Máquina” para as oficinas independentes. Equipado com o motor 1.4 TSI e câmbio automático de seis marchas, veja como o SUV da montadora alemã se saiu nas mãos dos reparadores volkswagen taos IMAGEM DAS MONTADORAS Na segunda parte, acompanhe os resultados da 22ª edição da pesquisa que avalia a percepção dos reparadores independentes sobre as marcas diferenciadas. PÁG. 14
Confira o passo a passo dos problemas mais complicados que chegaram neste mês nas oficinas mecânicas e que juntos conseguimos PAMPA PÁG. 50
Vamos relembrar a picape que marcou época e foi um sucesso, oFord Pampa 1.8 GL. O carro que aliou o conforto de um automóvel de passeio e valentia para o trabalho pesado!
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EDITORIAL 4 Julho 2022 • oficinabrasil.com.br
Não há dúvidas que esta visibilidade e projeções mundiais vão trazer novas oportunidades de negócios para nossa indústria. Ameaças? É claro que elas existem e algumas podem comprometer o futuro de sua empresa, mesmo neste cenário positivo e neste sentido a informação é sempre um importante mitigador de riscos e identificador de oportunidades. De nossa parte ficamos entusiasmados com estas notícias, afinal somos uma empresa 100% dedicada ao aftermarket nacional, onde há mais de 30 anos oferecemos um amplo espectro de serviços que vão da comunicação passando pela informação, BI, treinamento até a geração de negócios. Graças a este trabalho de geração de valor para a oficina o GOB é reconhecido como o grande parceiro do reparador independente. É por isso que neste momento de projeção internacional do aftermarket brasileiro, não podemos deixar de creditar este trun fo ao
FINANCEIRO: financeiro@oficinabrasil.com.br CINAU: cinau@oficinabrasil.com.br CARTAS Rua: Joaquim Floriano, 733 – 4º andar São Paulo-SP - CEP: 04534-012
DASpesquisaçãotambémmildentesradoresconquista:protagonistasverdadeirosdestaosrepaindepenenossas75oficinas.DestacamosnestaediosresultadosdaIMAGEMMONTADORAS
DADOSoficinabrasil.com.brDESTAEDIÇÃO
(parte 2) que traz uma visão geral da presença das marcas e modelos importados, “premium” chineses e “de nicho”. O que chama atenção é a quantidade de oficinas independen tes que estão atendendo estes veículos onde o desafio de reparo é muito superior aos dos veículos “comuns”. As informações também abordam os hábitos de compra de peças, o que representa uma oportunidade de negócios para as redes de concessionárias destas marcas, assim como importadores, distribuidores e varejistas. Confira a matéria na página 14.
• Distribuição nos Correios: 54.500 (até o fechamento desta edição)
GERMINAL EDITORA E MARKETING LTDA.
• Tiragem: 55.000 exemplares
Nós da CINAU, e por meio do PULSO DO AFTERMARKET, há dois anos só trazemos boas notícias para o mercado e chega um momento em que começamos a nos perguntar: mas será que é tudo isso mesmo? Nosso se tor é tão pujante assim?Pois no dia sete de julho o jornal O Estado de São Paulo trouxe uma matéria com o título “Setor de autopeças cresce e vira alvo de grandes fundos de investimento”. O conteúdo surpreende pelos números e visibilidade mundial alcançada por nosso mercado de reposição.
Estamos fechando o primeiro semestre de 2022 e as notícias para o mercado de reposição não poderiam ser melhores, prova disso é o crescimento acumulado de 5,98% do movimento das oficinas neste período (veja matéria na página 12). Se considerarmos que este desempenho se dá sobre a base de 2021, quando o setor de linha leve e comerciais leves experimentou aumento da demanda na ordem de 12,8%, isto torna esta marca ainda mais expressiva. Outros indicadores como falta de peças, inadimplência, inflação, etc... não estão comprometendo os serviços tampouco a demanda de autopeças e lubrificantes, o que nos faz projetar novo crescimento de dois dígitos para 2022, principalmente considerando que o segundo semestre costuma ser mais aquecido.
Boa leitura e até a próxima edição! Grupo Oficina Brasil
MÍDIAEXCLUSIVASANUNCIANTECOMPROMISSOwww.oficinabrasil.com.brCOMO-GARANTIASNOMERCADODEIMPRESSA Oficina Brasil oferece garantias exclusivas para a total segurança dos investimentos dos anunciantes. Confira abaixo nossos di ferenciais: 1º. Nossa base de assinantes é totalmente qualificada por um sistema de “permis sion marketing” que exige do leitor o preenchimento de cadastro completo e que prove sua atuação no segmento de reparação; 2º. Atingimos, comprovadamente, 53 mil oficinas, o que equivale a 70% dos esta belecimentos da categoria no Brasil; 3º. Possuímos Auditoria permanente do IVC (Instituto Verificador de Comunica ção), garantindo que a mala direta está chegando às mãos do assinante qualifi cado; 4º. Registro no Mídia Dados 2020 como o “maior veículo do segmento do País”; 5º. Único veiculo segmentado que divulga anualmente o CUSTO DE DISTRIBUIÇÃO. Este número é auditado pela BDO Brasil e em 2021 o investimento em Correio foi de R$ 1.373.346,51 (hum milhão, trezen tos e setenta e três mil, e ciquenta e um centavos), para garantir a entrega anual em nossa base qualificada de oficinas; 6º. Estimulamos nossos anunciantes à vei culação de material do tipo “Call to Ac tion” para mensuração do retorno (ROI); 7º. Certificado de Garantia do Anunciante, que assegura o cancelamento de uma programação de anúncios, a qualquer tempo e sem multa, caso o retorno do trabalho (ROI) fique aquém das expec tativas do investidor. Para anunciar ou obter mais informa ções sobre nossas ações de marke ting direto fale com o nosso depar tamento comercial pelo telefone (11) 2764-2852 ou pelo e-mail anuncie@
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• Percentual aproximado de circula ção auditada (IVC): 99,2%
Reconhecimento mundial tem um protagonista
Já um estudo da americana “Auto Care” estima que o aftermarket automotivo brasileiro é o quarto maior do mundo, ficando atrás apenas dos EUA, China e Japão. Estes registros nos dão uma dimensão da força de nosso segmen to e para nós da CINAU a certeza da solidez de nossas informações, afinal se a oficina brasileira só faz crescer, como prova nosso PULSO DO AFTERMARKET, estes resultados não surpreendem, afinal o resultado do mercado de reposição é o somatório do que acontece em 75 mil estabelecimentos.
Filiado a: Oficina Brasil é uma publicação (mala direta) do Grupo Oficina Brasil (ISSN 2359-3458). Trata-se de uma mídia impressa baseada em um projeto de marketing direto para comunicação dirigida ao segmento profissional de reparação de veículos. Circulando no mercado brasileiro há 30 anos, atinge de forma comprovada 70% das oficinas do Brasil. Esclarecemos e informamos aos nossos leitores, e a quem possa interessar, que todos os conteúdos escritos por colaboradores publicados em nossa mala direta são de inteira e total responsabilidade dos autores que os assinam. O Grupo Oficina Brasil verifica preventivamente e veta a publicação de conteúdo, somente no que diz respeito à adequação e ao propósito a que se destina, e quanto a questionamentos e ataques pessoais, sobre a moralidade e aos bons costumes. As opiniões, informações técnicas e gerais publicadas em matérias ou artigos assinados não representam a opinião deste veículo, podendo até ser contrárias a ela. Nós apoiamos:
12/7, TERÇA-FEIRA, 20h MÃOPRECIFICANDODEOBRA Palestrante: Sérgio Santos MAIS INFORMAÇÕES 11 3078-8847 FALECOM@OFICINASDOFUTURO.COM.BR SERÃO SEIS AULAS DE JUNHO ATÉ NOVEMBRO TREINAMENTO 100% ON-LINE INSCREVA-SE EM OFICINASDOFUTUROTEXACO.COM.BR MENTOTREINATEMOTDETEXACO TEM QUE TER O T DE CHEGOU A HORA DE ACELERAR O SEU CONHECIMENTO PARA TRANSFORMAR A SUA OFICINA MECÂNICA. Este é um treinamento que irá abordar um dos principais problemas que você deve enfrentar na sua oficina mecânica: a dúvida sobre qual é a melhor forma de cobrar, se o ideal é por hora trabalhada ou por serviço prestado. Você vai aprender como encontrar o valor do seu serviço, saber quanto cobrar e ainda entender sobre o monitoramento da produtividade da sua equipe.
ENTREVISTA Conversamos com Alexandre Bassora, fundador da Audaz. MERCADO Confira mais um boletim exclusivo do Pulso do Aftermarket IMAGEM DAS MONTADORAS Saiba a percepção dos reparadores independentes sobre as montadoras GESTÃO Professor Scopino te ajuda a pensar como um grande empresário em mais uma aula DO FUSCA AO TESLA Aprenda as funções e características dos Acumuladores ou Baterias EM BREVE NA SUA OFICINA Veja o que os reparadores independentes acharam do Taos, o novo SUV da VW TECNOLOGIA HÍBRIDA As novas tecnologias estão dominando os veículos e agora a reparação automotiva! REPARADOR DIESEL O motor diesel carboniza mais, porém gera aumento da de serviços! FUNDO DO BAÚ Vamos passear em um carro que se tornou lenda, Ford Pampa 1.8 GL CONSULTOR OB Entenda como dinâmica do ar e as pressões dizem muito sobre o motor TÉCNICA Veja as principais análises e diagnósticos com nossos consultores! DIRETO DO FÓRUM Os casos mais complicados e solucionados no Fórum Oficina Brasil :: Números CAL (Central de Atendimento ao Leitor) CONTATO WhatsApp.....................................................................32Site..............................................................209TelefonemasE-mailsCartas.....................................................................0............................................................4...........................................33 Total 278 SOLICITAÇÕES Assinaturas ....116 Alterações de Outras.................................................152cadastro..........................122 Total..................................................390 Dados referentes ao período do mês de Junho/2022 20 ÍNDICE 6 Julho 2022 • oficinabrasil.com.br 2214128 Pág. 41 3450 Professor Scopino te ensina sobre a aplicação correta da válvula EGR e os transdutores de pressão. Um serviço muito importante para quem está no dia a dia da oficina TÉCNICA Com certeza você vem acompanhando o aumento do nível de eletrônica embarcada nos veículos, por isso não pode deixar de estudar sobre o assunto! TÉCNICA Veremos os detalhes sobre o funcionamento do sistema VVT, seu princípio de funcionamento, componentes e particularidades. Além da aplicação correta! CONSULTORREPARADOROB DIESEL Carbonização de motores diesel é um dos motivos comuns da manutenção nas oficinas! 50 ?? 6654 62 5260542569
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POLESSIANDREICRÉDITO
A área da comunicação sofreu uma mudança radical com o advento da internet. Diante disso, como a AUDAZ avalia este novo cenário? Há mais desafio ou oportunida des? As exponenciais mudanças são e continuarão sendo téc nicas, com a adição de meios não comportamentais em sua essência. Continuamos sendo pessoas com desejos e neces sidades iguais às que havia antes da entrada da internet intensamente em nossas vidas. Sentimentos básicos como amor, dor, fé, descrença, es perança, pessimismo, afeto e fúria, entre tantos outros com portamentos e reações de nós mesmos, nada mudou. Isso pauta tudo o que fazemos na AUDAZ: pessoas e seus com portamentos. Perceber, reagir, sentir e viver. Em tempos não muito distantes, o “advertising” compunha um dos principais focos de uma agência de pu blicidade. Mais recentemente observamos uma maior preo cupação com o “business”, ou seja, um fusionamento entre marca e negócios. Como a AUDAZ avalia esta necessi dade dos clientes? Advertising significa di vulgar, falar, comunicar, emitir uma mensagem. Tudo comuni ca. Tudo. E nada faz sentido se ficarmos apenas no âmbito da ideia ou do projeto, sem o tor nar real, sem lançar ao mundo uma ideia, uma mensagem, seja qual meio for o mais per tinente. Tudo em marketing se transforma em algo, deve sair do papel. E quando isso acon tece, o “anúncio” acontece, a co municação ocorre. O ponto é: o modelo de negócio das agências de publicidade que, predomi nantemente, se estabeleceu na compra de mídia dos meios, até então, mais clássicos como TV, revista, jornal e rádio, perdeu relevância (ainda há, e muito). As pessoas não acessam mais, exclusivamente, informações por esses meios. Muitos outros foram adicionados. As agências que entendem, sabem do seu pa pel e importância nos negócios de seus clientes, nunca deixaram de pensar no impacto de tudo o que fazem para o “business” de marcas e empresas. Assim, con tinuamos, me referindo ao seg mento agência de publicidade, tão relevantes como historica mente sempre fomos. A AUDAZ tem se des tacado no atendimento de clientes que atuam no merca do automotivo, inclusive no muito específico “aftermarket”. Como foram desenvolvidos estes “skills” para um nicho tão específico?
ALEXANDRE
8 Julho 2022 • oficinabrasil.com.brENTREVISTA
AUDAZ conta sua trajetória, desafios e seus planos para o futuro Da RedaçãoENTREVISTANesta edição, entrevistamos Alexandre Bassora, fundador da Audaz, uma agência de comunicação referência quando o assunto é inovação
Conte um pouco de sua trajetória profissional até os dias atuais à frente da Diretoria da empresa. Sempre acreditei que criati vidade, tecnologia e design são processos de inovação e dife renciação fundamentais para a transformação dos negócios. Logo que me formei em Pu blicidade e Propaganda, pela PUC-Campinas, vi que não po dia esperar mais para criar uma empresa que oferecesse um modelo de comunicação que revelasse o melhor das pessoas e dasAprendimarcas.muito nos estágios que fiz em São Paulo e no in terior, mas foi a partir da fun dação da AUDAZ, em 1999, que crescemos de maneira ex ponencial. Nas duas primeiras décadas, atuei como norte cria tivo e de negócios. Hoje, como CEO, faço questão de acom panhar de perto cada etapa de tudo o que a AUDAZ produz para o Brasil e para o mundo. Conte um pouco a histó ria da AUDAZ. Começamos em Nova Odessa e logo nos mudamos para Americana. Desde 2008 temos escritório em São Pau lo. Também nos preocupamos com o mundo à nossa volta, e com os profissionais da equipe AUDAZ. Investimos em tera pias, criamos uma prefeitura para cuidar das demandas dos audacianos, como nos chama mos aqui, e conquistamos o selo GPTW na primeira par ticipação do mais importante modelo de avaliação global de cultura organizacional. Tenho muito orgulho da contribuição da AUDAZ para transformar marcas como ACUVUE (JO NHSON & JOHNSON para América Latina), ZF e as mar cas LEMFÖRDER, SACHS, TRW, VARGA e, adicionado recentemente, WABCO. Tam bém AVERY DENNISON para América Latina, PABU (Pacaembu Autopeças), Ins tituto CPFL, CPFL Soluções e ENVO, ambas do grupo CPFL Energia. BOSCH e, agora, MAHLE, conquistada em 2021, e HYUNDAI, recen te conquista. Também temos em nossa história recente um dos mais importantes prêmios criativos da TV Brasileira, o Profissionais do Ano da Rede Globo, com uma sequência de filmes para supermercados sem oferecer um produto sequer.
Também preocupamosnoscom o mundo à nossa volta, e com os profissionais da equipe audacianos,terapias,InvestimosAUDAZ.emcriamosumaprefeituraparacuidardasdemandasdoscomonoschamamosaqui BASSORA
Sempre acreditei que atecnologiacriatividade,edesignsãoprocessosdeinovaçãoediferenciaçãofundamentaisparatransformaçãodosnegócios.
ZF/AUDAZ
Faça parte da Oficinas ZF [pro]Tech. Com ZF, o sucesso da sua oficina é SUACADASTREmaior.OFICINA!EntreparaaOficinasZF[pro]Tech.
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(11) 3078-0720
Já que a AUDAZ é uma empresa com forte atuação na área automotiva, inclusive no aftermarket, fique à von tade para mandar uma mensagem aos nossos assinantes, que compõem mais de 70% do mercado profissional consu midor de autopeças. Enquanto houver ruas e es tradas, asfaltadas ou não. En quanto a necessidade de trans portar algo de um local a outro existir, enquanto houver pesso as desejando sair de um ponto e chegar a outro, com segurança e paz, haverá o trabalho de de zenas de milhares de trabalha dores a serviço da reparação, do transporte, da mobilidade em toda cadeia produtiva ligada a este setor, no Brasil e no mun do. Do diretor presidente de um grande grupo internacional ao jovem aprendiz numa oficina mecânica de um canto remo to deste nosso incrível país. O planeta se movimenta, literal mente, com o maravilhoso e valioso trabalho de todos vocês. Eu tenho uma responsabilida de, e honra imensa, de fazer o que amo fazer. Me faz feliz e é gratificante atuar ao lado de ex pressivos clientes do setor au tomotivo. Ao lidar com pesso as através da comunicação, do design e da tecnologia, eu me realizo pessoal e profissional mente. Parabéns querido Cássio Hervé e todos em Oficina Bra sil. Vocês são um meio, estraté gico e tático, fundamental para que o meu trabalho seja perce bido. Vocês são essenciais e determinantes para o sucesso dos clientes do segmento auto motivo que tenho o privilégio e o prazer de atender. Muito obrigado. Santé! Tudo em marketing se transforma em algo, deve sair do papel. E quando isso acontece, o “anúncio” acontece, a comunicação ocorre.
10 Julho 2022 • oficinabrasil.com.brENTREVISTA
Temos história com o setor automotivo. Tive o privilégio de contribuir para que o Brasil entendesse a importância do air bag. Participei intensamente do processo que tornou lei a obriga toriedade da produção de veícu los com airbags e ABS a partir de 2014. Esse envolvimento deu visibilidade ao trabalho da Au daz e nos permitiu conquistar ainda mais o mercado. Somos parte do processo de transformação da relação da indústria automotiva com ofici nas mecânicas e aplicadores em todo o Brasil. Criamos, junto ao brilhante comando diretivo e a equipe de marketing lidera da por Fernanda Giacon, o pro grama Amigo Bom de Peça, da ZF, que este ano atingiu 24 mil mecânicos cadastrados, 150 mil followers (seguidores) nas re des sociais, 100 visualizações por hora, 3,7 milhões de views desde o início início do projeto, mais de 140 mil certificados dis tribuídos e quase 120 mil horas de aulas assistidas. E o ABP se tornou muito mais que um pro grama de EAD. Tínhamos ci ência disso desde o nascimento da ideia. É um projeto de pro fundo entrelaçamento estraté gico de marketing e comercial, de relacionamento. Posso dizer, com segurança, que este projeto mudou o aftermarket brasileiro como nenhum outro projeto de marketing do setor foi capaz. Ainda falando de merca do automotivo, a AUDAZ tem planos para conquistas de no vas contas no segmento? Não temos planos, temos convicções. A melhor maneira de conquistarmos novas con tas, marcas e clientes é seguir fazendo o que sempre fize mos: gerar imenso resultado aos clientes que se relacionam e confiam no meu trabalho e de minha empresa. Com isso, naturalmente, ao tornar esse resultado conhecido do merca do, as novas conquistas ocor rerão naturalmente. O sucesso da minha empresa depende do sucesso dos meus clientes. A propaganda que faço da Audaz é gerar resultados, felicidade e prosperidade aos meus clientes. Além do automotivo, em que outros segmentos a AU DAZ possui clientes? Nos posicionamos com uma não-agência. Temos redese nhando o modelo de agência até então conhecido. Somos nossos clientes e a audiência (consumi dor) de nossos clientes. Somos especialistas multidisciplinares. Tudo comunica. Não importa o segmento. Eu luto, diariamente, para ser uma fonte inesgotável de energia e criatividade transfor madora. Feita por pessoas que vi vem e entendem de pessoas. So mos geradores de prosperidade e fazemos isso para os segmentos de varejo alimentar, corporativo e de bens de consumo. Atuamos no segmento de startups e con tamos com importantes clientes dessa área. Entendemos de real estate, de moda. Adoro dizer que o meu segmento são todos os segmentos que as pessoas fazem parte deles (risos). O universo digital ofere ce desdobramentos incríveis, entre eles mídias sociais, ao comércio eletrônico, sites, influenciadores, informação (BIG DATA). Toda esta ativi dade possui mensuração, logo as métricas (ROI, KPISs) das ações ficam mais evidentes. Como a AUDAZ lida com a mensuração? Lidamos de modo adequa do e obrigatório na AUDAZ, ou seja, compondo, unindo es pecialidades estatísticas e exa tas, matemáticas, aos “skills” de planejamento e criativos da agência. Temos alguns man tras na AUDAZ, um deles é: “somos tão bem informados quanto criativos, mas somos mais criativos”. Tecnologia, dados, métricas, são commodi ties. Hoje em dia, toda empre sa pode e tem o dever de ter. A diferença é o que você faz ao analisar, interpretar e agir diante da informação dos da dos antes e depois das ações. O mundo da comunica ção, principalmente na área digital, está lidando com o desafio da LGPD. Para a AUDAZ esta legislação traz mais desafios ou é encarada como uma necessidade para proteção do consumidor? Uma lei que proteja nossas idiossincrasias e informações é um avanço, como observado em todo mundo, a propósito. No entanto, de nada adianta a LGPD se o usuário, se as pes soas proprietárias dos dados de si mesmas não souberem e, predominantemente não sabem, o valor que há nisso. As linhas finas com textos em dimen sões inelegíveis, os botões de “aceito”, têm “engolido” a pro teção de dados do usuário. Na web 3.0, espontaneamente e no modo como será estruturada, o usuário é detentor de seus pró prios dados em blockchain. Isso vai mudar o jogo da comunica ção. Já está mudando, e muito em breve veremos, sentiremos. Nos dias atuais observa mos uma grande concorrên cia no mercado de publicida de, inclusive com a entrada de novos players como consulto rias e empresas de tecnologia. Qual a “receita” da AUDAZ para driblar esta concorrência e alcançar tanta projeção? Criatividade, poderoso e sincero afeto nas relações in terpessoais. Respeito. Insacie dade qualitativa, querer sem pre mais, mais e melhor. Fúria para fazer um trabalho mag nífico, com resultados reais e aferidos no bottom line das empresas. Somos plenamente tecnológicos e absolutamente biológicos. Enquanto tudo o que existir neste mundo conti nuar existindo para as pessoas, e reflita, é isso o que ocorre, tudo é feito para nós, pessoas, seres humanos, eu vou com petir com quem quer que seja pela atenção, lembrança e ati tude dos consumidores, da audiência de nossos clientes e marcas atendidas.
Este “conjunto probatório” reforça nosso sentimento de que o pior momento envolvendo a falta de peças já passou. É evidente que o abastecimento ainda não voltou a normalidade, porém está num patamar menor desde o início da crise iniciada em abril de 2020. De maneira geral os indica dores se mantêm dentro de uma “normalidade” e caminhando para que o aftermarket vá retornando a sua rotina ordinária depois de dois anos de “bagunça” provocada pela combinação complicada de demanda de serviços aquecida e uma falta de peças nunca expe rimentada de forma tão aguda e prolongada.Haverá um “novo normal” no mercado de autopeças depois destas experiências radicais? Em nossa percepção não deverá haver muita alteração nos hábitos de compra das oficinas, que sinalizam um retorno aos velhos hábitos, afi nal estes velhos hábitos de compra são os que conseguem garantir mais produtividade à oficina. De onde podemos esperar mudanças? Certamente da supplay chain que a cada ano ganha novos players e num cenário onde uns são mais eficientes do que outros no desafio de abastecer a oficina e gerar valor para a cadeia e con sequentemente os mais rentáveis, sustentáveis, ganharão espaço. Agora se você precisa de mais informações sobre o mercado de reposição e percepção de sua em presa junto às oficinas brasileiras, não hesite em nos contatar pelo e-mail ofereceNossacinau@cinau.com.br.áreadeConsultoriaoinéditoserviço“DSIC”
Equipe CINAU Média de passagens nas oficinas, medida pela CINAU em 14 estados que abrigam aproximadamente 90,96% da frota circulante no País
Como é de praxe nos boletins do PULSO DO AFTERMARKET agora vamos à análise dos dados da survey que realizamos men salmente com as oficinas para completar o cenário da formação da demanda de autopeças e lu brificantes nas oficinas em dados complementares ao número de serviçosNeste(OSs).mêsouvimos nesta son dagem 408 oficinas, entre os dias 29 e 30 de junho, e os resultados estão esboçados nos gráficos a seguir.Amelhor notícia é que a per cepção de falta de peças continua caindo e esperamos que esta queda se confirme no próximo mês, o que poderia indicar que o pior efetiva mente já Reforçapassou.esta nossa análise o fato que a delegação ao dono do carro para comprar peça também caiu significativamente para o menor patamar da série, indica dor este que somado ao motivo “falta de peças” também caiu.
No 25º boletim do PULSO DO AFTERMARKET fica evidente que a demanda por serviços nas oficinas continua aquecida e considerando o fechamento do primeiro semestre podemos projetar um crescimento de dois dígitos para 2022. Confira as informações da CINAU e tire suas próprias conclusões. Serviços se mantêm em alta nas oficinas
E ste é o 25º. boletim mensal do PULSO DO AFTERMARKET pro duzido pela CINAU – Central de Inteligência Automotiva uni dade de pesquisa, BI-Business Intelligence e Consultoria do Grupo Oficina Brasil. Desde nossa última avalição o cenário econômico mundial só fez piorar com eminência de uma recessão na economia dos EUA, o bloco europeu marcando passo, guerra na Ucrânia que não arrefece, dis parada do petróleo, inflação mundial, China ensaiando uma retomada, porém sem o fôlego de antigamente, Argentina der retendo, enfim o time das más notícias está todo em campo e muito “motivado”. No cenário nacional o tal “ano eleitoral” sempre trouxe muita volatilidade e inseguran ça para os negócios e agora não está sendo diferente, porém, milagrosamente ou talvez pela competência da equipe econô mica do governo o Brasil, em comparação com outros países e até potências mundiais, está se saindo bem. Mas e o nosso aftermarket? Vai muito bem obrigado, pelo menos é o que apontam os dados do PULSO DO AFTER MARKET que registra em seu último fechamento no dia 25/06 um crescimento acumulado do movimento (serviços) nas ofici nas da ordem de 5,98%. Realmente um desempenho surpreendente que nos leva a projetar para este ano um aumento da demanda de auto peças da ordem de dois dígitos, principalmente considerando que o segundo semestre costu ma ser mais aquecido do que o primeiro.Odado é ainda mais anima dor quando lembramos que este desempenho considera o cres cimento acumulado de 2021 de 12,08%. Enfim, a conclusão que chegamos é que o afterma rket das linhas leve e comercial leve continua “bombando” e garantindo crescimento para todos os players desta resiliente indústria.Como já dissemos na intro dução deste boletim, caso não tivéssemos tido os feriados de carnaval certamente teríamos crescido 3% no primeiro tri mestre, o que (numa conta de padaria) nos dá indícios ina creditáveis de que 2022 pode repetir os 12,08% experimen tados em Assim,2021.você que está à frente de uma operação no af termarket com foco nas linhas de autopeças para veículos leves e comerciais leves e que acompanha o PULSO DO AF TERMARKET deve continuar colocando o “pé no acelerador” não só para aproveitar este crescimento, mas agindo de forma agressiva para abocanhar share de seus concorrentes, afinal todo mundo está cres cendo, porém, os mais atentos e bem-informados certamente crescerão mais. Neste ponto a equipe da CI NAU faz questão de lembrar que nossos dados publicados nestes boletins periódicos do PULSO DO AFTERMARKET dizem respeito ao crescimento dos ser viços nas oficinas, o que pode não ter razão direta com a demanda de peças. Explicando melhor, se há uma queda no ticket médio dos serviços, pois o dono do carro está realizando menos serviços por “OS” o aumento das passa gens não reflete diretamente na demanda de peças. É por isso que a CINAU busca completar a informação do comportamento dos serviços com o que chamamos de infor mações “qualitativas” que vão do ticket médio a inadimplên cia, para composição do quadro geral do comportamento de nosso mercado. Parte destes dados são publicados nestes boletins mensais e outra parte é comercializada por nossa área de Consultoria.
– Diagnóstico Solução Imple mentação e Comprovação, uma metodologia que garante o enten dimento de todo o processo de demanda de seus produtos a partir da oficina mecânica independente, o principal shopper do mercado de reposição.Atéo próximo PULSO DO AFTERMARKET.
COMPORTAMENTOQUALITATIVO
MERCADO 12 Julho 2022 • oficinabrasil.com.br
Julho 2022 • oficinabrasil.com.brMERCADO 13
Acompanhe Equipe CINAU NA SUA OFICINA VOCÊ ATENDE CARROS DAS MARCAS AUDI, BMW, KIA, LAND ROVER, MERCEDES BENZ E SUZUKI? Sim Não57% 43% NA SUA OFICINA VOCÊ ATENDE CARROS DAS MARCAS AUDI, BMW, KIA, LAND ROVER, MERCEDES BENZ E SUZUKI? Sim Não NA SUA OFICINA VOCÊ ATENDE CARROS DAS MARCAS ASIA MOTORS, CAOA CHERY, EFFA, GEELY, HAFEI, JAC MOTORS, JINBEI E LIFAN? Sim Não 57% 43% 72,9% 27,1% NAD OCÊ ATENDE CARROS DAS MARCAS AUDI, ROVER, MERCEDES BENZ E SUZUKI? Sim Não NA SUA OFICINA VOCÊ ATENDE CARROS DAS MARCAS ASIA MOTORS, CAOA CHERY, EFFA, GEELY, HAFEI, JAC MOTORS, JINBEI E LIFAN? Sim Não 57% 43% 72,9% 27,1% NA SUA OFICINA VOCÊ ATENDE CARROS DAS MARCAS ALFA ROMEO, CHRYSLER, DAEWOO, DAIHATSU, DODGE, IVECO, JAGUAR, LADA, LEXUS, MAZDA, MINI, PORSCHE, SSANGYONG, SUBARU, TROLLER E VOLVO? Sim77,9%Não 22,1% Imagem das montadoras 2022 marcas diferenciadas
IMAGEM DAS MONTADORAS 2022 Julho 2022 • oficinabrasil.com.br14
Q uando da primeira edi ção da pesquisa IMA GEM DAS MONTA DORAS no ano 2000 a equipe da CINAU definiu como missão do estudo de mercado chamar a atenção das montadoras nacio nais para a importância e impac to das oficinas independentes no core business dessas empresas, ou seja, a venda de carros. Neste sentido e ao longo destes vinte anos e graças ao arsenal de informações levan tadas pelo estudo de mercado, ficou provada a influência do reparador independente na for mação do market-share das montadoras, principalmente nas linhas mais competitivas em que o dono do carro costuma ouvir seu reparador de confiança na hora de comprar um carro novo ou semi-novo.Nestesvinte anos este aspec to não mudou como deixamos claro na edição anterior, quando publicamos a primeira parte da pesquisa IMAGEM DAS MON TADORAS 2022, porém ao longo destas duas décadas o que mudou significativamente no mercado automotivo nacional? Acerta quem responde a expressiva presença de marcas e modelos importados “pre mium”, “de nicho” e chineses. Neste sentido a diversificação é muito significativa, prova disso é que nestes estudos abrange mos 30 Nestesmarcas!segmentos diferen temente dos que possuem nú meros de comercialização mais expressivos os candidatos à compra de veículo zero quiló metro destas categorias (prin cipalmente linha premium) não costumam ouvir o reparador na hora da aquisição. É pouco provável que quem está disposto a pagar mais de R$ 500 mil por um veículo como uma Mercedes GLE, ou um AUDI Q7 ou um Volvo XC 90, converse com algum reparador independente antes da compra.Também a manutenção destas “naves” é feita quase que total mente na rede concessionária, o que mantém os donos destes veículos praticamente fora do circuito de confiança/influência, daqueles que frequentam as ofi cinasPorém,independentes.estescarrões, lá nos seus segundo ou terceiro dono acabam tendo sua manutenção na oficina independente, e o trabalho inédito deste ano da pesquisa IMAGEM DAS MON TADORAS levantou de forma inédita o número de oficinas que atendem este veículos. É bem verdade que hoje no Brasil existe um segmento muito restrito (verdadeiras “boutiques”) de oficinas espe cializadas em veículos impor tados que atendem clientela de altíssimo poder aquisitivo e veículos seminovos, mas que os donos recorrem logo que ven ça o período de garantia, pois oferecem serviços de qualidade com preços mais adequados. Mas, um grande contingente destes segmentos está sendo mesmo atendido pelas oficinas independentes mais qualifica das, porém dentro do “padrão”, o que comprova a versatilidade do reparador brasileiro, pois prestar manutenção a estes ve ículos exige habilidades muito especiais dos profissionais da mecânica.
Dando sequência à divulgação da consagrada pesquisa, nesta edição publicamos os resultados específicos para veículos importados “premium”, de “nicho” e “chineses”. Um dos focos deste trabalho é mostrar a frequência destas marcas diferenciadas e modelos nas oficinas independentes, além do seu imenso potencial para mercado de peças de reposição.
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AS CATEGORIAS Por questões técnicas dividimos os segmentos de estudo nas seguintes categorias: 1-Marcas “premium”: Audi, BMW, Kia, Land Rover, Mercedes Benz, Suzuki 2- Marcas Chinesas: Caoa Chery, JAC Motors, Asia Motors, Lifan, Effa, Hafei 3- Marcas “de nicho”: Alfa Romeo, Chrysler, Daewoo, Daihatsu, Dodge, Iveco, Jaguar, Lada, Lexus, Mazda, Mini, Porsche, Ssangyong, Subaru, Troller, Volvo Para cada uma dessas cate gorias apresentamos os resul tados da pesquisa nos gráficos a seguir, em que temos a frota circulante de cada uma dessas montadoras considerando uma estimativa dos veículos fora de garantia e que já estão sendo atendidos pela rede indepen dente.Este montante de veículos é fruto de um estudo da Fra ga Inteligência de Mercado, a principal empresa nacional especializada neste tipo de le vantamento.Também publicamos as ta belas com o percentual de ofi cinas que atendem cada uma dessas marcas. Para o cálculo da quantidade de oficinas tomamos como base o último senso do setor, que dá conta da existência de 74.500 oficinas independen tes dedicadas às linhas leve e comercial leve existentes no Brasil.Por fim, apresentamos os canais de compra das ofici nas independentes na hora de adquirir peças para cada uma dessas marcas.
Julho 2022 • oficinabrasil.com.brIMAGEM DAS MONTADORAS 202216 PARA OS VEÍCULOS DESTAS MONTADORAS ONDE VOCÊ MAIS COMPRA PEÇAS? 22,41%28,50%34,83%39,15%44,98%43,71% 7,19% 13,47% 10,28% 7,18%9,93% 6,90% 20,90% 25,19% 32,71% 20,53%24,88% 43,10% 37,08% 28,50%22,19%22,97%25,83%27,59% 0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00% 80,00% 90,00% 100,00% BMWAUDIKIA MERCEDES BENZ LAND SUZUKIROVER CONCESSIONÁRIA IMPORTADOR INTERNET MERCADO PARALELO (LOJAS E DISTRIBUIDORES DE AUTOPEÇAS) 18,75%23,08%24,00%24,39%22,86%23,65%30,42%35,63% 7,50% 10,95%10,81% 4,60% 17,07% 28,00% 3,85% 36,19%38,51%37,08%34,48%43,90%28,00%53,85% 37,50% 30,00%27,03%25,00%25,29%14,63%20,00%19,23% 43,75% 0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00% 80,00% 90,00% 100,00% CAOA CHERY ASIA MOTORS JAC MOTORSLIFANEFFAGEELYHAFEIJINBEI CONCESSIONÁRIA IMPORTADOR INTERNET MERCADO PARALELO (LOJAS E DISTRIBUIDORES DE AUTOPEÇAS) PARA OS VEÍCULOS DESTAS MONTADORAS ONDE VOCÊ MAIS COMPRA PEÇAS? PARA OS VEÍCULOS DESTAS MONTADORAS ONDE VOCÊ MAIS COMPRA PEÇAS? 36,67% 14,55%20,72% 25,00%26,47% 39,47% 23,40%24,00% 46,15% 20,00%28,57%33,33% 7,69%11,11%14,29%18,18% 6,11% 20,00%9,91% 17,65%20,59% 15,79% 4,00%14,89% 3,85% 19,05% 20,00%33,33% 9,09% 36,11% 45,95%40,00% 33,82%32,35% 26,32% 24,00% 33,33%44,68%23,08% 33,33% 60,00% 53,85% 11,11% 42,86% 45,45% 23,42%21,11%25,45%20,59%23,53%18,42% 48,00% 26,92%17,02%19,05% 38,46%33,33%44,44%42,86% 27,27% 00% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%ALFCHRTRVOLVOOLLERYSLERAROMEODODGEJAGUARIVECOPORSCHESUBARUSSANGYONGLADAMINILEXUSMAZDADAIHATSUDAEWOOCONCESSIONÁRIA IMPORTADOR INTERNET MERCADO PARALELO (LOJAS E DISTRIBUIDORES DE AUTOPEÇAS) p u l s o d o a f t e r m a r k e t . c o m . b r A c o m p a n h e o d e s e m p e n h o d o s e t o r d e r e p o s i ç ã o a s s i n a n d o o r e l a t ó r i o q u i n z e n a l q u e s e t o r n o u i n d i s p e n s á v e l p a r a o s t o m a d o r e s d e d e c i s õ e s n o a f t e r m a r k e t
Julho 2022 • oficinabrasil.com.brIMAGEM DAS MONTADORAS 202218 A pesquisa Imagem das Montadoras é um estudo de mercado anual e autofinanciado realizado pela CINAU – Central de Inteligência Automotiva desde 2000. A edição 2022 foi realizada entre os dias 23 de março de 2022 a 01 de abril de 2022. A participação foi aberta a profissionais reparadores qualificados e constantes da base de relacionamento do Grupo Oficina Brasil, que corresponde a 71% das oficinas de linha leve e comercial leve existentes no País. Ao todo recebemos 983 participações válidas. A amostra é nacional e obedece à proporcionalidade de distribuição da frota circulante de veículos leves e comerciais leves. Para uma pesquisa considerando a população de 74 mil oficinas (último censo do setor) a amostra necessária é de 383 para que seja garantida uma margem de erro equivalente a 5% (para mais e para menos) e um intervalo de confiança de 95%. Como a amostragem foi superior como explicamos acima a pesquisa confere intervalo de confiança de 95% e margem de erro de 3,11%. Os reparadores entrevistados não receberam qualquer estímulo pecuniário, sendo a participação 100% espontânea de profissionais qualificados e interessados em contribuir para este trabalho que em última análise traduz sua experiência com os produtos das montadoras e seus dealers.
CONCLUSÃO Com a publicação desta segunda parte da pesquisa IMAGEM DAS MONTADO RAS 2022 a CINAU encerra a divulgação deste ano dos dados e informações que comprovam e quantificam parte significa tiva da interrelação existente entre as montadoras, suas redes de concessionárias e as oficinas independentes.Comoépossível concluir as montadoras, suas redes de concessionárias e as oficinas independentes compõem um sistema altamente integrado onde um elemento influencia o outro, porém a oficina indepen dente, junto ao dono do carro, representa o “fiel da balança”, pois, nesta cadeia, é o único que não possui vínculo comercial, logo é o que mais goza de credi bilidade junto ao dono do carro, quando o assunto é qualidade dosNesteprodutos.mecanismo interde pendente o papel da oficina independente é significativo, portanto é lógico que integre as estratégias das montado ras, seja no sentido de ganhar market-share, contando com os brand advocates entre as ofi cinas independentes ou como forma de aplicarem o fatura mento de suas concessionárias com a venda de peças para estas oficinas.Como dissemos no início desta matéria, com raras ex ceções entre as montadoras analisadas nesta segunda parte da pesquisa IMAGEM DAS MONTADORAS o primeiro dono de um dos modelos dessas montadoras dificilmente ouve o reparador de confiança na compra de um zero quilômetro. Por outro lado o potencial de venda dessas marcas e suas redes para as oficinas indepen dentes é imenso. Para provar isso apresen tamos a seguir o número de oficinas no Brasil que declaram atender estas marcas, logo são compradores regulares de peças nos locais indicados nos gráfi cosMarcasacima.
RANKING MARCAS MAIS ATENDIDAS: AUDI, BMW, KIA, LAND ROVER, MERCEDES BENZ E SUZUKI % 1º AUDI 30,2% 2º BMW 27,1% 3º KIA 14,4% 4º MERCEDES BENZ 14,1% 5º LAND ROVER 10,2% 6º SUZUKI 4,0% TOTAL 100,0% RANKING MARCAS MAIS ATENDIDAS:ASIA MOTORS, CAOA CHERY, EFFA, GEELY, HAFEI, JAC MOTORS, JINBEI E LIFAN % 1º CAOA CHERY 30,1% 2º JAC MOTORS 26,8% 3º ASIA MOTORS 18,5% 4º LIFAN 11,0% 5º EFFA 5,1% 6º HAFEI 3,3% 7º GELLY 3,1% 8° JINBEI 2,0% TOTAL 100,0% RANKING MARCAS MAIS ATENDIDAS: ALFA ROMEO, CHRYSLER, DAEWOO, DAIHATSU, DODGE, IVECO, JAGUAR, LADA, LEXUS, MAZDA, MINI, PORSCHE, SSANGYONG, SUBARU, TROLLER E VOLVO % 1º VOLVO 27,00% 2º TROLLER 16,70% 3º DODGE 10,20% 4º CHRYSLER 8,30% 5º PORSCHE 7,70% 6º JAGUAR 5,90% 7º ALFA ROMEO 5,10% 8º SUBARU 4,10% 9º IVECO 3,90% 10º SSANGYONG 3,20% 11º LEXUS 2,00% 12º DAEWOO 1,70% 13º LADA 1,40% 14º MAZDA 1,40% 15º DAIHATSU 1,10% 16º MINI 0,80% TOTAL 100% O primeiro dono de um dos modelos dessas montadoras dificilmente ouve o reparador de confiança na compra de um zero quilômetro. Por outro lado o potencial de venda dessas marcas e suas redes para as oficinas independentes é imenso.
de venda de peças podem contatar a CINAU
de
e-mail cinau@
TÉCNICOSDADOS
novos
das oficinas
“Premium” (Audi, BMW, Kia, Land Rover, Mer cedes Benz, Suzuki): são 32 milMarcasoficinas;Chinesas (Caoa Chery, JAC Motors, Asia Mo tors, Lifan, Effa, Hafei): são 20 milMarcasoficinas“de nicho” (Alfa Ro meo, Chrysler, Daewoo, Daihat su, Dodge, Iveco, Jaguar, Lada, Lexus, Mazda, Mini, Porsche, Ssangyong, Subaru, Troller, Volvo): são 16 mil oficinas. As empresas interessadas em aprofundar seus estudos sobre o impacto independentes na venda carros ou no potencial pelo cinau.com.br
@ngkdobrasil ww w.ngkntk.com.br Baixe nosso App S C AN M E Com o alto padrão de qualidade já reconhecido pelo mercado, há mais de 60 anos, as novas bobinas de ignição têm como um de seus principais diferenciais o rigoroso padrão de qualidade NGK. de 504 aplicações com a qualidade NGKde 504 aplicações com a qualidade NGK
Ser centralizador, tudo tem que passar por mim, somente eu que atendo clientes, somente eu que com pro peças, somente eu que faz os testes de rua, e aqui na empresa ninguém sabe usar scanner, so mente eu o proprietário. As histórias no mundo do aftermarket automotivo são mui to parecidas. Eu comecei a em presa, eu comprei as primeiras ferramentas, eu ralei e formei a clientela! Observaram que eu, professor Scopino, estou usando muito a primeira pessoa do sin gular! Mas por quê? Estou ela borando um raciocínio da falta de delegação, falta de repassar o conhecimento, ou até mesmo o “medo” de não estar à frente de tudo na empresa. As chaves da empresa só fi cam com você? Se a empresa tem alarme somente você tem acesso ao mesmo? Você é o pri meiro a chegar e o último a sair da empresa todos os dias? Você fica trabalhando todos os dias após encerrar o expediente ofi cial? Só você pode tomar deci sões e atender os Clientes? Se você respondeu SIM em alguma destas perguntas, esta matéria veio muito a calhar com algum sério problema na gestão da empresa.
Descrição Sumária - Elabo ram planos de manutenção; rea lizam manutenções de motores, sistemas e partes de veículos automotores; substituem peças, reparam e testam desempenho de componentes e sistemas de veículos; trabalham em confor midade com normas e procedi mentos técnicos, de qualidade, de segurança e de preservação do meio ambiente. Esta é a descrição sumária básica, mas cada empresa pode criar com esta base as funções de cada posição de trabalho e então pode ser cobrado, e quan do a empresa crescer ou for ne cessário trocar uma pessoa, o novo colaborador, após ser se lecionado, deve saber quais são as suas funções e pelo o qual ele será cobrado. CONCLUSÃO Vamos fazer um exercício bem prático, bem interessante. Então vamos olhar para a sua empresa de um ângulo diferen te, você, gestor e gestora, vai sair da sua empresa, atravessar a rua (cuidado para não ser atro pelado), chegar do outro lado na calçada, respirar fundo e vi rar cento e oitenta graus! O que você está vendo? Uma empresa que vai funcionar sem você! Ou pelo menos sem você ser um pre sidiário da sua própria empresa. Não é fácil, mas saber delegar e deixar o seu colaborador crescer é uma das missões do gestor e da gestora. Por exemplo, se o horá rio de funcionamento é das 8 às 18 horas, deve existir uma pro gramação séria, com todo o pro fissionalismo necessário, e deve haver um (ou mais) responsável pela abertura e um (ou mais) pelo fechamento da empresa, e o ges tor e a gestora pode ou não es tar com essas funções também. E se eu for falar de férias, será que o gestor pode tirar férias? Pode sair para uma atualização tecnológica ou de gestão para seu aprimoramento? Ir para uma feira do setor? Tem o direito de ficar doente como qualquer ser humano? E mesmo com esses problemas, será que a empresa vai continuar existindo sem falir, desde que a equipe tenha seus cargos e funções definidas, e um time de colaboradores unido em prol de um crescimento e melho ria dos processos empresariais? Pensem nisso! Mas não se esqueçam, que além de ser mecânico, tem que ser gestor. Transforme a sua empresa em uma oficina forte! Faça a ges tão da sua empresa, ela é muito importante e vital para a vida empresarial!
É o sonho de boa parte dos reparadores e reparadoras ter a sua própria empresa, com funcionários, muitos clientes e serviços, mas e se a gestão não for eficiente e eu ficar preso dentro da minha própria empresa?
Scopino
Mecânico de Autos Profissional, Bacharel em ADM de Empresas, diretor da Auto Mecânica Scopino, idealizador do movimento Oficina Forte, professor do Umec e da TV Notícias da Oficina VW, integrante GOE e dos Mecânicos Premium, ministra treinamentos e palestras por todo o Brasil. Contrate um professor que tem uma empresa e experiência no setor @oficinaforteInstagram:automecanicascopino.com.brautomotivo.scopino@@professorscopino
Pedro Luiz Scopino scopino@automecanicascopino.com.br
Aula 66 - Administrando sua automecânica:
Apoio: PRÓXIMOS TEMAS Aula 67 Empresário desiludido e técnico Aula 68 Empresário com mente de funcionário Aula 69 Como demitir Aula 70 Como valorizar a MO Aula 71 Mecânico (a) ou Reparador (a) Abraço a todos e até o pró ximo mês e $UCE$$O! Eu sou o primeiro a chegar e o último a sair da empresa! É o olho do dono que engorda os bois! Saber funçõesdelegarecobrarresultadoséfundamentalnagestão
E como não estar preso na sua própria empresa, como não ser um empresário presidiário? Fazendo a gestão da empresa de uma forma verdadeira, de uma forma que possam ser delegadas várias funções, dando respon sabilidade a cada um dos cola boradores. Então vamos juntos desenvolver esse conceito: Primeiro, vamos desen volver um organograma atual, com os todos os colaboradores, definindo quem é quem, segue um
Apósexemplo:o organograma, va mos definir as funções de cada colaborador utilizando para isso uma definição oficial, as funções bases de cada profissão estão no CBO, Classificação Brasileira de Ocupação do Ministério do Tra balho e Emprego, na linha leve é: CBO 9144-05 Mecânico de manutenção de automóveis, motocicletas e veí culosComsimilares.estasduas ações bási cas, já podemos afirmar que o alicerce já está criado, e agora com as ocupações definidas com suas respectivas funções, é che gada a hora de conversar com a equipe, explicar qual é a função de cada um, o que cada colabo rador deve fazer, e o gestor ou o responsável técnico deve cobrar de cada um, suas respectivas res ponsabilidades.Vamosaum exemplo de fun ções do mecânico de autos pro fissional com base no site oficial: https://www.ocupacoes. com.br/cbo-mte/914405-meca nico-de-manutencao-de-autolos-similaresmoveis-motocicletas-e-veicu
Empresário com mente de presidiário
GESTÃO 20 Julho 2022 • oficinabrasil.com.br
Aula 3:
ELEMENTOS, CONJUNTO OU CÉLULAS São a formação das placas positivas, placas negativas, se paradores e conexões. (Fig.12) POLOS TERMINAISOU Eles têm uma função muito importante na bateria, por eles que entraem e saem a energia acumulada na bateria como também a energia vinda do dí namo ou alternador. ELETRÓLITO O eletrólito, também con hecido como solução de bate ria, é um composto formado por ácido sulfúrico (H 2 SO 4) diluído em água (H 2 O), ele transporta os íons entre as pla cas negativas e positivas quan do a bateria é descarregada e/ ou carregada, esta solução tem uma densidade de aproxima damente 1,28 g/cm3. Nas baterias convencionais (que requerem manutenção) tem uma vida útil em média de 3 anos, e deve-se olhar o nível da solução a cada 3 meses no primeiro 1/3 de sua vida útil e a cada mês após a metade de sua vida útil. O eletrólito deve ficar cobrindo completamente as pla cas, mas não pode ficar com o nível muito alto em cada vaso da bateria, pois em circunstân cias do carregamento da bateria e da temperatura, o eletrólito se expande e pode haver vazamen to pelo respiro da tampa. Reparador, hoje você vai entender como a energia é acumulada e armazenada nas baterias, sendo o principal componente da parte elétrica automotiva. Esse assunto é mais do que importante se você quer se tornar um especialista em elétrica! Acumuladores ou Baterias – Aprenda as funções e característicasFerreiraDO
FUSCA AO TESLA 22 Julho 2022 • oficinabrasil.com.br Laerteilustrações:eFotos 21 3 4 5
As baterias utilizadas nos veículos do ciclo Otto ou do ciclo Diesel são as do tipo chumbo / ácido e elas são for madas por um conjunto de célu las interligadas de 2,1 volts cada, inicialmente era formada por 3 células fornecendo 6,3 volts, mas os sistemas elétricos de 6 volts não se mostravam muitos eficientes com problemas de partidas cons tantes e faróis de baixa intensida de, como também limitações de ligações de acessórios, isso foi na década de 60 e vamos tomar como exemplo o Fusca no Brasil, que teve sistema 6v até o ano de 1966 e sendo trocado pelo sistema de 12v no ano de 1967, juntamente com o lançamento do motor 1300cc. Vamos observar uma bateria de 6v formada pelas três células e uma outra bateria de 12v com seis células. (Fig.1 e 2) Como as baterias de 12 volts são formadas por 6 células de 2,1 volts, elas totalizam 12,6 volts quando estão totalmente carregadas.Aseguir vamos ver como é construída uma bateria e explicar cada parte. (Fig.3) CAIXA Responsável pela estrutura externa e interna da bateria, tem também a função de separar as cé lulas. (Fig.4) TAMPA Tem a função de selar a parte superior da bateria, dar susten tação aos polos negativo e po sitivo e também não permitir o vazamento do eletrólito interno e também a infiltração de substân cias externas, quando a bateria é do tipo convencional (com manu tenção) a tampa também acomoda as tampas (rolhas) de inspeção de cada vaso e quando é do tipo se lada (sem manutenção), ela vem totalmente vedada. (Fig.5)
GRADES São feitas de uma liga de chumbo e são responsáveis pela condução elétrica da bateria e dar suporte à massa ativa, depen de do fabricante e do modelo de bateria, pode durante o processo de fabricação serem adicionados cálcio e prata para melhorar o seu rendimento elétrico, resistir a altas temperaturas e a corrosão, com essa composição é melhora da a autodescarga e o consumo da água do eletrólito. (Fig.6) As duas principais formas da grade são do tipo fundida em um molde articulado ou calandrada e também o mode lo expandido, como se trata de um dos componentes que mais se degradam na vida útil da bateria, os fabricantes desen volvem vários tipos de grades, buscando a maior eficiência e durabilidade. (Fig.7 e 8) A composição da massa positiva é o dióxido de chumbo (PbO 2) (Fig.9) A composição da massa ne gativa é o chumbo puro espon joso (Pb) (Fig.10) PLACAS O conjunto da grade mais a massa ativa é denominada de placa. SEPARADORES Os separadores são os res ponsáveis por isolar as placas negativas das positivas, para que não haja curto entre elas, os separadores podem ser de plástico, papelão ou papel microporoso, no início das fabricações das baterias esse separador ficava somente en tre uma placa e outra, depois foram desenvolvidos os sepa radores do tipo envelope para minimizar que o material que se degrada da placa se acumu le no fundo da bateria e entre em curto com a parte inferior das placas, veja o separador de placas do tipo envelope. (Fig.11)
Marcio
CONEXÕES Dentro de cada célula, as conexões interligam cada pla ca de mesma polaridade e tam bém interligam uma célula na sua subsequente em série
Acesse nosso site oficial! /biagioturbosoficial @biagioturbosoficial
(Fig.14)Adensidade do ácido sulfú rico muda em relação à carga da bateria, então pelo densímetro podemos ter a indicação de ba teria carregada ou não, como já vimos a densidade é de 1,28g/ cm3, mas se ela estiver abaixo de 1,20g/cm3 indica que esta bateria está descarregada, o que também pode ser conferido pelo valor nominal encontrado nos polos, deixa-se a bateria em descanso por 1 hora e se for en contrada a voltagem de 12,6 v a bateria está totalmente carrega da. - Até a próxima aula!
Julho 2022 • oficinabrasil.com.brDO FUSCA AO TESLA24
Nunca podemos completar o nível com solução para bateria e sim com água destilada, pelo motivo que o que se perde pela evaporação é a água da solução e não o ácido sulfúrico e se com pletarmos com solução iremos alterar a proporção de água/áci do noComoeletrólito.acontece o carrega mento e a descarga de uma bate ria. Reparem(Fig.13) que nas reações a seta é bidirecional e por esse motivo que uma bateria de chumbo/ácido pode ser carrega da novamente, isso acontece ao se passar uma corrente forneci da de fonte externa, seja ela um dínamo, alternador instalado no veículo ou carregador ligado a energiaQuandoelétrica.acorrente elétrica fornecida externamente passa pela bateria uma grande parte do ácido da solução é regenerada, assim carregando a bateria. Nas baterias seladas (sem manutenção) existe um siste ma que condensa os vapores da evaporação da água da solução, retornando aos vasos da bateria e mantendo o nível da solução no seu nível ideal por um perío do maior, nesta modalidade de bateria geralmente é empregado um densímetro para indicar se a bateria está carregada ou não.
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Antonio Gaspar de Oliveira
3- Country Light – Quan do o veículo está acima de 35 km/h, o farol baixo é automati camente acionado.
2- Motorway Light – Em situa ções em que o carro trafega a uma velocidade acima de 110 km/h em rodovias, por exemplo, o facho se adapta automaticamente para pro porcionar uma visibilidade mais distante do veículo, permitindo que o motorista veja o que está aconte cendo mais adiante e se antecipe a qualquer situação inesperada.
OFICINAS Irmãos Shida é o nome da ofici na que fica na zona oeste da cidade de São Paulo, que tem uma peque na história:Em1952 vindo da cidade de Bastos no interior de são Paulo, o Sr. Kazuto Shida tinha o sonho de trabalhar consertando veículos e em 1957 conseguiu abrir sua ofici na e o nome era Auto Elétrico San to Antônio. Em 1966 com aumento do volume de serviços, trouxe seus irmãos para trabalharem juntos, mudando o nome da oficina para Irmãos Shida Ltda. Tiveram muitos desafios e muitas conquistas, mas na era da injeção eletrônica em 1990, já es tavam casados e precisando de um sucessor. Foi assim que assumiu a empresa o Sr. Marcos Kazumi Shida, que é engenheiro mecânico e filho do Sr. Kazuto. Com mais de 60 anos de his tória e na segunda geração, aquele sonho do Sr. Kazuto continua vivo nas mãos do Marcos que nos rece beu gentilmente na sua oficina e em uma frase, ele revelou a filoso fia da oficina: não fazer do carro do cliente uma cobaia, é preciso pri meiro conhecer a tecnologia para depois fazer a manutenção. (Fig.4)
VW Taos chega no Brasil e também nas oficinas dos nossos reparadores, que viram as novidades
4- Dynamic Bending Light – O veículo também possui o sis tema de farol de curva dinâmico, que faz com que os fachos dos faróis se ajustem horizontalmen te, acompanhando a trajetória do veículo em curvas, dependendo da velocidade e do ângulo de esterça mento do volante.
1- Village/City Light – Quando o Taos está rodando a baixas velo cidades (entre 10 km/h e 35 km/h) no perímetro urbano, o sistema au tomaticamente se adapta para que o motorista tenha uma iluminação eficiente mais próxima do carro.
GasparFotos: Montado sobre a mesma plataforma modular multiuso do Grupo VW, denominada como MQB, o Taos é um veículo destinado para as Américas, porque na Europa a VW tem outro modelo semelhante, que é o EsteT-Roc.novo carro será exporta do da Argentina para vários países da América Latina, menos para o México, que também está fabri cando o Taos, que é destinado para os Estados Unidos. O sistema de iluminação é o grande destaque deste modelo da VW, que é composto por 100% em LED, mais os recursos tecnológi cos do IQ.Light. O Taos é a nova referência em iluminação entre os SUVs médios no Brasil, estabelecendo o mais ele vado nível de excelência na catego ria. Além de luzes 100% em LED, o modelo fabricado no complexo industrial de General Pacheco, em Buenos Aires, na Argentina, é equipado com a tecnologia IQ.Li ght, a mais moderna disponível no Grupo Volkswagen. Os faróis equipados com a tecnologia IQ.Light geram 900 lúmens, em comparação com as lâmpadas automotivas incandes centes comuns, que geram entre 360 e 450 lúmens. A tecnologia IQ.Light tem uma capacidade lu minosa muito superior em relação às lâmpadas halógenas, proporcio nando mais segurança ao dirigir durante a noite. (Fig.1 e 2) Os recursos também vão mui to além da capacidade de ilumi nar as estradas, o IQ.Light traz o sistema de luz frontal adaptativa, conhecida pela sigla AFS (Adap tive Front-lighting System). E como o próprio nome diz, a luz emitida pelos faróis do SUV se adapta a partir da interpretação de diversas informações, como velocidade, ângulo de direção, condições do tempo e dados da rota, entregando assim a melhor iluminação possível ao motorista, sem prejudicar a visibilidade de quem estiver no sentido oposto.
EM BREVE NA SUA OFICINA 25Julho 2022 • oficinabrasil.com.br
Motorização: 1.4 litros com turbocompressor Código do motor: EA211 Comando de válvulas: Duplo, no cabeçote, correia dentada Taxa de compressão:10,5:1 Injeção eletrônica de combustível: Direta Combustível: Etanol/Gasolina Potência (cv): 150 Torque (kgf.m): 25,5 Velocidade máxima (km/h): 194 Câmbio: automático com modo manual de 6 marchas Acoplamento: Conversor de torque Código do câmbio: Aisin TF-60SN Tração: dianteira Direção: elétrica Suspensão dianteira: McPherson independente com barra estabilizadora e molas helicoidais. Suspensão traseira: Multibraços, independente e molas helicoidais. Airbag motorista Airbag passageiro Airbag DistribuiçãoControleFreiosAlarmelateralABSdetraçãoeletrônica de frenagem KitRádioEntradaPilotoAr-quenteTravasAr-condicionadoelétricasautomáticoUSBFM/AMMultimídia FICHA TÉCNICA VOLKSWAGEN TAOS 1.4 250 TSI 1 2 3 4
5- Ajuste do Farol Alto - Com este recurso, o motorista do Taos não ofusca a vista do motorista que trafega no sentido contrário enquanto utiliza o farol alto. As sim que detecta um carro vindo no sentido oposto, o sistema baixa o facho automaticamente, impedin do que o outro motorista tenha a visibilidade prejudicada.
Fabricado na Argentina, o Taos tem a maioria dos componentes fabricados aqui no Brasil, inclusive o motor turboflex 1.4 TSI de 150 cavalos e 25,5 kgfm de torque, fabricado pela VW na unidade de São Carlos no interior do estado de SP.
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Ainda focado na segurança, o Taos é equipado com o ESS (Emergency Stop System) ou fre nagem de emergência. A partir da leitura de uma série de parâme tros, como velocidade do veículo, acionamento do pedal dos freios e desaceleração, a unidade de con trole (BCM) entende o risco real de um acidente e ativa o pisca das luzes de freio a uma frequência de 3 Hertz até o veículo baixar dos 10 km/h ou o processo de frenagem ser interrompido. No entanto, se a velocidade continuar caindo, o pisca alerta então é acionado. Por conta de o Taos ter lan ternas em LED, este recurso se torna ainda mais eficiente, pois o acionamento de uma lâmpada de LED é 0,2 segundo mais rápido que uma lâmpada incandescente normal, alertando os outros moto ristas e podendo assim evitar pos síveis colisões traseiras. Nesta matéria, nossos repara dores irão falar mais sobre este car ro que tem uma mecânica confiável e junto com a suspensão reforçada, colocam o Taos em nível de confor to e segurança elevado. (Fig.3)
O SISTEMA AFS TEM CINCO FUNÇÕES
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Receber um carro novo na ofi cina é sempre uma boa oportuni dade de aprender um pouco mais sobre as novas tecnologias ou até mesmo fazer uma descoberta, que alguns componentes são semelhan tes ao que são utilizados em outros modelos da marca. Foi com este sentimento, que o Marcos da ofi cina Irmãos Shida, já foi olhando os detalhes do carro e como ele é especialista em elétrica, não deixou de observar os detalhes do farol com tecnologia IQ Light e os de talhes da iluminação LED. Como eletricista, o Marcos disse que a VW deve ter investido muito neste projeto de iluminação que chama muito a atenção no Taos, mas va mos ter que buscar conhecimento para poder atender os clientes com este tipo de carro. (Fig.7) Na Mecânica Pinheiros, o Da niel olhou o carro e logo entrou e li gou o motor para ver o novo painel com uma tela, que oferece acesso para todas as tecnologias disponí veis no VW Taos. Para ele, este é o grande atrativo que os clientes querem no carro, que disponibili za todos os recursos de navegação, conectividade e sistemas que au xiliam o motorista ao dirigir pelas ruas.Para quem trabalha com ma nutenção de veículos, é bonito ver um carro assim com tantos recur sos e é uma oportunidade que o Jornal Oficina Brasil oferece para conhecer o carro antes de aparecer um cliente na oficina com o mesmo modelo.Isso os deixa mais seguros e confiantes, só pelo fato de já ter um contato com o carro e até formar uma opinião sobre o modelo, que já causou uma boa impressão e vai agradar os futuros clientes. (Fig.8) O Beto da Tecnocar gostou do espaço interno e como ele é alto, o VW Taos tem espaço suficiente para acomodar as pernas longas mantendo o conforto, que é muito importante, principalmente quan do vai fazer uma viagem longa. A vantagem da VW é que ela usa os mesmos componentes e sistemas em vários modelos da marca e para quem está preocupa do com a manutenção, isso facilita bastante quando for fazer algum serviço nestes carros. Dá para perceber que é um car ro mais direcionado para família, que tem necessidade de mais es paço para os ocupantes e também para as bagagens e quando isso está atrelado ao conforto e desem penho, se torna a forma mais ade quada para agradar ao público, que vai se interessar por este modelo de carro. (Fig.9) AO VOLANTE Dirigindo com todo cuidado, o Marcos pode perceber o conforto e o desempenho do VW Taos, que mesmo sendo um SUV compacto, oferece as condições adequadas para trafegar pelas ruas das cida des, pois o câmbio automático fa cilita a condução com o mínimo de esforço do motorista. O Marcos sabe como é cansa tivo dirigir um carro com câmbio mecânico no trânsito, que não per mite velocidades e obriga o aciona mento da embreagem e a troca de marchas constantes. A gente sabe que ainda tem muitas pessoas que preferem carros com transmissão mecâ nica, mas quando descobrem o conforto da transmissão auto mática, dificilmente vão querer outro tipo de carro. (Fig.10) Para o Daniel, não tem outra forma para conhecer um carro, 5 6
Julho 2022 • oficinabrasil.com.brEM BREVE NA SUA OFICINA26 Na mesma região, fomos até a Auto Mecânica e Elétrica Pi nheiros, onde o Daniel nos con tou que a oficina é bem atuante na execução de serviços de ele troeletrônica, além dos serviços de mecânica que estão sempre presentes nas atividades diárias. Com as portas da oficina abertas, não é possível escolher serviços e a ideia é procurar atender bem os clientes, mas sem comprometer a qualidade do serviço, por isso que é im portante saber como executar cada tipo de trabalho, isso gera produtividade para a oficina e satisfação do cliente, é uma re ceita simples, mas tem funcio nado bem. (Fig.5) Indo para a zona leste da cidade de São Paulo, chegamos na Tecnocar e o Beto (Carlos Alberto Kazlauskas), que é um dos proprietários, nos recebeu com alegria pela participação desta matéria do jornal. Des de 1993, quando a oficina foi inaugurada, a família Kas lauskas investiu e continua investindo em tecnologia para atender aos carros, que estão sempre com novos sistemas e sem conhecimento e equi pamento adequado, a oficina acaba perdendo clientes devi do à limitação dos profissio nais da reparação automotiva. O Beto, junto com o irmão Paulo, concordam que o merca do mudou muito e a principal dificuldade está em encontrar funcionários capacitados e esta preocupação pode chegar no limite de ter que ir agendando os serviços e trabalhar com o mínimo de funcionários. Com certeza, esta situação de dificuldades que o Beto comentou, não só da oficina dele, mas a grande maioria das oficinas, passa pela mesma dificuldade de formar equipe e manter este time motivado para garantir o faturamento da oficina. (Fig.6) IMPRESSÕESPRIMEIRAS
se não for dirigindo pelas ruas para saber o que o carro ofere ce. Foi isso que ele fez pelas ruas próximas da oficina e mesmo sendo apenas uma volta, foi su ficiente para perceber que o VW Taos tem vocação para trânsito urbano e para estradas, pelo con junto composto pelo motor turbo e pelo câmbio automático, que junto com a suspensão firme e confortável, permite o uso misto deste tipo de carro. A altura mais elevada agra da muito quem dirige, pela maior amplitude de visão, principalmente no trânsito mais intenso, tornando os pas seios mais seguros e tranqui los.Falando em visão, o Daniel ficou empolgado com sistema de cortina no teto solar, além do tamanho da área envidra çada, que pode ser aberta até a metade do espaço do teto. (Fig.11 e 12) O Beto atende vários car ros da marca VW equipados com motor turbo, mas ao vo lante, logo percebeu a grande diferença de um carro turbo com câmbio mecânico e o VW Taos automático, que prioriza o conforto dos ocupantes. Na opinião dele, isso não afeta o carro porque o público deste modelo está mais preocupado com espaço e conforto, que o Taos atende tranquilamente.
Julho 2022 • oficinabrasil.com.brEM BREVE NA SUA OFICINA28 1211 151413
Dá para perceber a segu rança da suspensão bem ajus tada do Taos quando entra em curvas e mesmo sendo um car ro de uso diário, principalmen te nas cidades, ele agrada pelo conjunto e pela tecnologia dis ponível na nova tela instalada no centro do painel, permitin do o acesso pelo motorista e pelo passageiro. (Fig.13) MOTOR TRANSMISSÃOE O motor de 1,4 litro está equipado com turbocompressor e injeção direta de combustível, que funciona com etanol ou ga solina, com capacidade de gerar 150 cavalos de potência a 5.000 rpm e 25,5 kgfm de torque a 1.500 rpm. O Marcos prefere ficar só na elétrica e deixa a parte de motor e transmissão para as outras ofi cinas. O Daniel conhece e já fez algumas manutenções mais bá sicas como a troca de óleo, mas o Beto conhece bem o motor e para ele as manutenções são fá ceis, bastando colocar o carro no elevador, já é possível ter acesso aos principais componentes de manutenção.Basicamente não tem segre do e basta seguir as orientações do plano de manutenção do car ro, respeitando os prazos e qui lometragens especificadas. É natural que este motor tur bo trabalhando com uma trans missão automática de seis mar chas, com conversor de torque e tração dianteira, ofereça uma dirigibilidade mais tranquila quando comparado com o mes mo motor com câmbio mecâni co, até porque a proposta deste não é esportiva. (Fig.14 e 15) SUSPENSÃO, FREIO E DIREÇÃO Olhando a suspensão traseira do VW Taos, o Beto comentou que é parecida com a suspensão do Tiguan e muito melhor que a suspensão mais simples do Nivus. Basta ver a estrutura da suspensão que trabalha com efi ciência para manter o carro com maior estabilidade, sem compro meter o conforto. Na opinião do Daniel, a parte de freios não tem se gredos para a realização de manutenções como a troca de pastilhas e discos, lembrando sempre de abrir o sangrador para afastar as pastilhas, evi tando que o óleo sujo retor ne para o flexível e podendo chegar até nos controles ele trônicos do sistema ABS, para completar o serviço de freios, não esquecer da troca do flui do e fazendo a sangria para ga rantir a eficiência do sistema. Para o Marcos, a direção elétrica representa o máximo de conforto e segurança para dirigir, principalmente duran te as manobras e para entender na prática como é bom ter este conforto, basta manobrar um carro com direção mecânica, que no mesmo momento vai lembrar da direção com assis tência elétrica. (Fig.16 a 18) ELÉTRICA, ELETRÔNICA E CONECTIVIDADE Para os nossos três repara dores, os grandes atrativos dos carros novos estão na eletrôni ca, elétrica e principalmente na conectividade e o VW Taos tem muito a oferecer, come çando pelo painel de instru mentos digital programável e o sistema multimídia localizado no centro do painel que exibe a tela mais moderna e avan çada com alta definição. Nela está concentrada a maioria das funções que o motorista ou passageiro podem aproveitar para obter informações do car ro, ativar ou desativar o siste ma Start & Stop, ar-condicio nado, rádio, espelhar o celular e outras funções. O Marcos disse que a VW busca meios de agradar prati camente todos os seus clientes e chega ao extremo de disponi bilizar um sistema de luzes em LED que permite aos ocupan tes escolher a cor da ilumina çãoSãointerna.10cores para escolher e além de decorar o painel frontal, se alonga pelas portas dianteiras, com a tonalidade escolhida.ParaoBeto e o Daniel, todo este aparato eletrônico dispo nível no VW Taos tem o pro pósito de atrair a atenção dos clientes e funciona, porque é utilizado pela maioria durante o percurso com o carro. A lista de itens é longa, mas é nela que os reparado res devem ficar atentos, pois representa o nível de tecnologia que os reparadores devem se preparar para en frentar quando for necessá rio fazer as manutenções: Ar-condicionado Climatro nic com filtro combinado ati vo e ajuste de temperatura de 2 zonas, Assistente para partida em subida,Freios“ACC”ABS,-Controle adapta tivo de velocidade e distância, Carregamento de celular porControleindução, eletrônico de es
RECOMENDAÇÕES Irmãos Shida – Mesmo trabalhando com apenas um sistema do veículo, que é a elétrica, nunca devemos achar que conhecemos e dominamos tudo, pois a cada carro que chega na oficina é preciso ser cuidadoso com as palavras du rante a conversa com o cliente. Podemos imaginar que seja um sistema e quando o com ponente é desmontado, des cobrimos que é outro e que às veze não conhecemos. Dife rente da mecânica, a elétrica tem dificuldades que não dá para mostrar sem desmontar o componente e testar cada um separadamente, como é o caso de um alternador que é coman dado pelo módulo da injeção do carro.Oconhecimento vem pri meiro e depois vem a execu ção do serviço bem feito, que representa tranquilidade para a oficina e para o cliente, con cluiu o AutoMarcos.Mec.Elétrica Pinhei ros – Nosso maior desafio, e certamente para as demais oficinas, é ter a peça na ofi cina no menor tempo possível porque tem sido o maior desa fio para garantir a entrega do carro para o cliente dentro do prazo previsto. Quanto à execução do ser viço é possível ter controle porque a equipe tem seu rit mo de trabalho e dependendo da situação, colocamos duas pessoas no mesmo carro para adiantar a entrega. Tudo isso muda quando o carro é novo e ainda não sabe mos se tem peça de reposição e até a execução do serviço tem que ser mais cuidadosa, pode ser um pouco mais demorada, até pegar o jeito, sendo que o mais importante é garantir que o serviço vai ser bem feito, é assim que o Daniel e sua equi pe trabalham. Tecnocar – Oficina bem montada e com equipamentos atualizados só vai bem se tiver equipe bem preparada e muito serviço trazido pelos clientes. Quanto aos outros desafios diários da oficina, é possível contornar e mesmo que seja uma peça importada ou in formações técnicas, que pode demorar um pouco mais, não chega a afetar o desempenho da oficina.Énatural que as dificul dades podem aumentar com a chegada dos modelos de carros novos, por isso que é impor tante a oportunidade de conhe cer um carro como VW Taos e descobrir que muitos com ponentes já são conhecidos. Não é sempre assim porque as montadoras desenvolvem tec nologias em uma velocidade mais rápida do que podemos fazer cursos para aprender a consertar, como é o caso dos carros híbridos e depois, os to talmente elétricos. O Beto concluiu dizendo que ter oficina é isso, tem que investir principalmente em co nhecimento para manter o pa drão de atendimento.
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tabilidadeControle(ESC),detração (ASR), Detector de ponto cego, Detector de pedestre, Iluminação ambiente no painel, painéis das portas frontais laterais (incluindo luz dos espelhos externos), Faróis com sistema de ilu minação IQ-LIGHT com ajus te de faixa automática e luzes de curvas dinâmicas, Faróis em ECO LED com função “Coming & Leaving home” e luz de condução diur na em LED integrada, Painel de instrumentos di gital programável 10,25”, Assistente traseiro de saída de vaga,Sistema multimidia “VW Play” tela de 10” com resolução HD+, câmera traseira integra da, leitor de MP3 e car menu, Volante multifuncional em couro com shift paddles, Sistema KESSY - acesso ao veículo sem o uso da chave e botão para partida do motor, Sistema Start-Stop com reaproveitamento da energia de frenagem. (Fig.19 a 21) PEÇAS E REPOSIÇÃO O VW Taos é um modelo novo, mas o conjunto compos to pelo motor e transmissão já é conhecido pelos reparadores pelo fato de equipar outros mo delos da marca há alguns anos. Para o Beto, Daniel e o Marcos, isso é muito bom para as oficinas que podem atender os clientes sem a preocupação de não encontrar peças de re posição, principalmente as mais utilizadas nos carros no vos, como os filtros de óleo, de ar e de combustível, também podemos encontrar as velas de ignição, que já estão disponí veis nas concessionárias e lo jas de reposição de peças. Mesmo que tenha algum componente exclusivo deste modelo de carro e que tenha a necessidade de fazer a troca, basta explicar para o cliente so bre as condições da compra e do prazo de entrega. Quanto à mão de obra, nossos reparadores ga rantem e estão sempre dispostos a finalizar os serviços.
VALEO EXPERT
TECNOLOGIA HÍBRIDA 34 Julho 2022 • oficinabrasil.com.br 321
F oi o tempo em que era comum ouvir um repa rador dizer que tinha conhecimento acumulado, sufi ciente para consertar qualquer veículo. A tecnologia colocou limites a todos os profissionais da reparação, em resumo, nin guém conhece tudo e também não tem a capacidade de con sertarAlgunstudo. buscaram a especia lização e é possível identificar profissionais que se destacam em determinadas marcas de veí culos ou sistemas, como ar-con dicionado, direção, transmissão e até reparo de módulos de con troles do veículo. O que ocorreu na última dé cada foi a quantidade de siste mas eletrônicos que funcionam em rede para oferecer o melhor desempenho do veículo, com a maior segurança para o moto rista e Estapassageiros.segurança ofereci da pelos sistemas eletrônicos aplicadas nos veículos também visa à proteção de pedestres, animais e até os demais veícu los que trafegam na mesma ro dovia. (Fig.1 e 2) Tudo isso é muito bem-vin do e é uma maravilha tecno lógica, que causa admiração pelos recursos e benefícios de todos, mas em algum momento esses sistemas podem precisar de ajustes ou até intervenções com reparos e substituição de componentes, só que este tipo de reparo vai muito além da remoção e instalação de uma peça, é preciso fazer a cali bração e esta tarefa pode estar além da capacidade da maioria das oficinas. Nestas condições, o melhor a fazer é indicar o cliente para a rede de conces sionárias da marca, para que o problema seja resolvido. Apenas para entender um pouquinho deste universo tec nológico instalado nos veículos, vamos descrever os mais co muns e que já estão circulando pelas ruas há alguns anos e cer tamente vai chegar o momento de fazer manutenções. Começando pela causa de quase todos os acidentes com veículos, que são ocasionados por erro humano e que poderia ser evitado se o carro estivesse equipado com um sistema que já está ficando conhecido no setor da reparação, é o ADAS, Sistemas Avançados de Assis tência ao Condutor (Advanced Driver-Assistance System). A função deste sistema é prevenir e reduzir o número de acidentes de carros, que podem ser evitados com o auxílio desta nova tecnologia. Basicamente o sistema ADAS é composto pelas funções de:
4. Estacionamento automá tico - Estacionar um carro ainda pode ser uma tarefa difícil para al guns motoristas, mas o sistema de auxílio automático de estaciona mento ajuda a informar os moto ristas sobre pontos cegos durante as manobras. Câmeras instaladas nos retrovisores permitem uma visão melhor do ambiente do que os espelhos externos tradicionais. Em alguns carros, o sistema pode até completar o estacionamento automaticamente sem a ajuda do motorista. (Fig.5)
• Reconhecimento de sinais de trânsito;•Frenagem automática de emergência;•Detecção de ponto cego. A segurança aplicada nos veículos iniciou de forma rudi mentar e era denominada como segurança passiva e a exemplo disso, temos o para-brisas for mados por duas lâminas de vi dro e uma camada intermediária de PVB (polivinil butital), que é resistente a estilhaços, cintos de segurança de três pontos, airba gs, que minimizam lesões du rante um acidente. Os veículos tecnológicos são equipados com sistemas ativos como o ADAS, que melhora a segurança, reduzindo acidentes e lesões aos ocupantes. A utilização de câmeras nos veículos envolve uma nova função de inteligência artifi cial, que usa a fusão de senso res para identificar e processar objetos. A fusão de sensores, semelhante às informações do processo do cérebro humano, combina grandes quantidades de dados com a ajuda de sof tware de reconhecimento de imagem, sensores de ultras som, lidar e radar. Essa tecnologia pode res ponder fisicamente mais rápido do que um motorista humano jamais conseguiria. Este siste ma é capaz de analisar as ima gens geradas pelas câmeras em tempo real e reconhecer o que o vídeo mostra e determinar quais decisões serão tomadas para ga rantir a segurança. (Fig.3) Alguns sistemas que incorpo ram o ADAS mais comuns são: 1. Controle de cruzeiro adaptativo - O controle de cru zeiro adaptativo (ACC) é muito utilizado em rodovias, onde os motoristas não conseguem mo nitorar sua velocidade e dos ou tros carros durante todo o tempo da viagem. O controle de cruzeiro avança do pode acelerar, desacelerar e, às vezes, parar o veículo automatica mente, dependendo das ações dos outros veículos que trafegam na mesma estrada. (Fig.4)
Gasparilustrações:eFotos
3. Controle de luz adaptativo - O farol incorporou funções como o controle de luz adapta tivo, que ajusta os faróis do veí culo às condições de iluminação externa. Ele altera a potência, a direção e rotação dos faróis, de pendendo do ambiente e da escu ridão das ruas e estradas.
Os avanços tecnológicos nos veículos forçam os reparadores a buscarem mais conhecimentos para avaliar e diagnosticar as condições do problema e até chegar à conclusão de indicar a rede autorizada da marca
2. Farol alto sem brilho e luz de pixel - O farol alto e a luz de pi xel sem brilho usam sensores para se ajustar à escuridão e ao ambien te ao redor do veículo, sem pertur bar o tráfego que que está no sen tido contrário ou o carro que está logo à frente. Este novo sistema de farol é capaz de detectar as luzes de outros veículos e redireciona a luz para evitar que a visão dos outros usuários da estrada fique temporariamente afetada.
• Detecção de pedestres; • Alerta de saída de faixa;
Antonio Gaspar de Oliveira agaspar@hotmail.com
Antes de consertar um veículo com tecnologia avançada, é preciso conhecer os sistemas
8. Monitoramento de pon to cego - Sensores instalados em pontos estratégicos dos veículos fornecem informações importan tes aos motoristas e em alguns sistemas, soam um alarme quando detectam um objeto no ponto cego do motorista, quando tenta entrar em uma pista ocupada.
7. Visão noturna - Enxergar no escuro tornou-se possível com os sistemas que permitem aos mo toristas ver coisas que de outra for ma seriam difíceis ou impossíveis de ver à noite. Existem duas categorias de implementações de visão noturna: Os sistemas ativos de visão noturna que projetam luz infra vermelha. E os sistemas passivos que dependem da energia térmica que vem de carros, animais e ou tros objetos.
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TODOS OS CONTEÚDOS ESCRITOS POR COLABORADORES PUBLICADOS EM NOSSO VEÍCULO SÃO DE INTEIRA ETOTAL RESPONSABILIDADE DOS AUTORES QUE OS ASSINAM.
5. Estacionamento autôno mo - O estacionamento autônomo é uma nova tecnologia que funcio na por meio de malha de sensores veiculares, comunicação em rede 5G, com serviços em nuvem que gerenciam veículos autônomos em áreas de estacionamento. Os sen sores do veículo fornecem ao veí culo informações sobre onde ele está, para onde precisa ir e como chegar com segurança. Todas essas informações são avaliadas metodicamente e usadas para realizar aceleração, frenagem e direção até que o veículo esteja estacionado com segurança.
11. Detecção de sonolência do motorista - A detecção de so nolência avisa os motoristas sobre sonolência ou outras distrações na estrada. Existem várias maneiras de determinar se a atenção de um motorista está diminuindo. Em um caso, os sensores podem analisar o movimento da cabeça do moto rista e a frequência cardíaca para determinar se indicam sonolência. Outros sistemas emitem avisos aos motoristas, semelhantes aos sinais de alerta para detecção de faixa.
6. Sistema de navegação Viajar por estradas desconheci das ou encontrar um endereço nas cidades ficou muito mais fácil com os sistemas de navegação do carro, que fornecem instruções na tela e comandos de voz para ajudar os motoristas a seguir uma rota segura enquanto se concen tram na condução do veículo. Alguns sistemas de navega ção têm informações de dados de trânsito e se for necessário, é possível buscar uma rota alter nativa para evitar engarrafamen tos. Os sistemas avançados po dem até oferecer displays (HuD), que projetam informações no pa ra-brisas para reduzir a distração do motorista. (Fig.6)
12. Sistema de monitora mento do motorista - O sistema de monitoramento do motorista é outra forma de medir a atenção do motorista. Os sensores da câmera podem analisar se os olhos do mo torista estão na estrada ou à deriva. Os sistemas de monitoramento do motorista podem alertar os moto ristas com ruídos, vibrações no vo lante ou luzes piscando. Em alguns casos, o sistema tomará a medida extrema de parar o veículo comple tamente.
13. Comunicação 5G e V2XCom este novo recurso 5G ADAS, oferece maior confiabilidade e menor latência, permitindo a co municação entre os veículos ou pedestres, geralmente chamados de V2X.Muitos veículos se conectam a redes de celulares para navegação em tempo real, melhorando a per cepção da situação, controlar ou sugerir ajustes de velocidade para compensar o congestionamento do tráfego e atualizar os mapas GPS com atualizações em tempo real. O V2X é essencial para oferecer su porte a atualizações de softwares, atualizações de mapas e até corre ções de Comoproblemas.nãohá fronteiras para o avanço tecnológico, o número crescente de hardware e software eletrônicos automotivos implica até nas mudanças dos modelos de automóveis, que os deixam mais confiáveis e seguros. No início, os carros dependiam totalmente do condutor para o seu funcionamento e condução, mas os níveis de automação de condução partem do nível 0 até o nível 5, que são os carros totalmente autôno mos, capazes de detectar seu am biente e operar sem envolvimento humano. (Fig.8) O volume de dados proces sados nos carros autônomos é enorme, tornando necessária a adoção de processadores de 64 bits, redes neurais e acelerado res de inteligência artificial para lidar com o alto volume de da dos, exigindo os mais recentes recursos de semicondutores, tecnologias de processo de semi condutores e tecnologias de in terconexão para oferecer suporte aos recursos ADAS. A palavra ADAS é pequena, mas o envolvimento tecnológico é gigante. O desafio da reparação auto motiva também é semelhante e cada profissional tem que inves tir muito em conhecimento para atender aos padrões elevados de tecnologia embarcada.
9. Frenagem automática de emergência - A frenagem auto mática de emergência usa sensores para detectar se o motorista está prestes a bater em outro veículo ou em outros objetos na estrada. Este sistema pode medir a distância do tráfego nas proximi dades e alertar o motorista sobre qualquer perigo. Alguns sistemas de frenagem de emergência po dem adotar medidas preventivas de segurança, como apertar os cintos de segurança, reduzir a velocidade e a direção adaptativa para evitar uma colisão. (Fig.7) 10. Estabilização do vento lateral - Este recurso ADAS rela tivamente novo ajuda o veículo a neutralizar fortes ventos cruzados. Os sensores deste sistema podem detectar uma forte pressão agin do no veículo durante a condução e aplicar freios nas rodas afetadas pela perturbação do vento cruzado.
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Os bronzinamentos são componentes fundamentais em todos os motores a com bustão, e têm como principal função a redução de atrito, devendo suportar as mais altas capacidades de carga. Por isso, sempre demanda ram aplicação de materiais resistentes e adaptados em sua estrutura para cada tipo de desenvolvimento.Agora,comasnovas exi gências com relação ao cum primento de metas de redução de emissão de poluentes e devido aos novos sistemas implantados nos veículos, como o start/stop, novas demandas surgiram na área de tecnologia de motores e também nos processos de fabricação e insumos de bronzinas. Por isso, a Kolbenschmidt (KS) criou uma nova geração de bron zinas, as bronzinas com revestimento de material sintético com atrito reduzido, polímero. Devido ao revestimento de polímero, o atrito pode sofrer redução e a resistência ao desgaste aumentar. Essa tecnologia já está sendo utilizada mundialmente por diversas montadoras e muitos produtos também estão disponí veis no mercado de reposição. Vantagens das bronzinas com revestimento de polímero: As novas bronzinas contam com uma camada de deslizamento adicional de polímero para que o metal da bronzina e a camada de polímero possam assumir diversas tarefas, pois a capacidade de adaptação, a resistência ao desgaste, a redução de atrito e a robustez em simultâneo são requisitos indispensáveis. Sobre esta liga de alumínio com silício especialmente de senvolvida para o metal da bronzina é aplicada uma camada de polímero através de um complexo processo de pintura. Essa camada é composta por uma resina de poliamida resistente à temperatura e à sujeira com uma percentagem elevada de substâncias de enchimento que reduzem o atrito e o desgaste.
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Ter um veículo com problemas de carbonização na oficina é até comum, mas encontrar três e da mesma marca e modelo, pode parecer coincidência, só que isso mostra como estes carros estão sendo utilizados
1 543672 REPARADOR DIESEL 50 Julho 2022 • oficinabrasil.com.br GasparIlustrações:eFotos
Carbonização de motores diesel é um dos motivos comuns da manutenção nas oficinas Gaspar Oliveira
Nas oficinas especializa das em veículos diesel, a rotina pode ser quebra da quando surgem alguns carros da mesma marca e com avarias causadas pelos mesmos tipos problemas, como a carboniza ção, que afeta o funcionamento do motor, comprometendo o de sempenho. (Fig.1) Seria fácil dizer que o cul pado mais provável seria o com bustível e até poderia ser, mas com a participação direta do proprietário na escolha do com bustível e também do local onde estáPorabastecendo.exemplo, colocar diesel S500 por ser mais barato e não considerar que estes motores foram desenvolvidos para fun cionar com o combustível mais avançado que temos no país, o S10, que tem apenas 10 partes por milhão de enxofre. (Fig.2) Neste cenário tem uma gran de probabilidade de a causa ser a forma de dirigir este tipo de veículo em ambientes urbanos. Os motores diesel com controles de emissões precisam de condi ções ideais para realizar auto maticamente a descarbonização do filtro DPF com velocidade, rotação, e distância determinada para que o sistema execute esta operação. (Fig.3 a 5) No caso destes motores carbo nizados, o comprometimento foi ao extremo de bloquear os orifí cios da válvula EGR e restringir as entradas do coletor de admissão. É aqui que entra a questão da forma de utilizar estes veícu los nas cidades, muitas vezes o motor é ligado e o percurso é de apenas alguns minutos até o lo cal de destino, o que não permite que o motor atinja a sua tempe ratura ideal de funcionamento. A isso é somada a condição do motor ficar em marcha lenta na maior parte do tempo de fun cionamento, devido ao trânsito que impede a velocidade e regi me de rotações mais elevadas. Com o passar do tempo, os resíduos se acumulam nas partes internas do motor, alterando e res tringindo as passagens de entra das e saídas do motor, causando o mau funcionamento e a perda de potência. (Fig.6 e 7) Com a aprovação do cliente, a tentativa inicial é de utilizar pro dutos químicos bastante agres sivos para remover os materiais acumulados nestes componentes, mas em alguns casos é preciso in tervenções mecânicas e sem pre judicar as paredes onde estão acu mulados os depósitos de carvão.
de
Para a válvula EGR, é re comendável informar o cliente que a limpeza pode não resol ver o problema porque muda o curso de atuação do motor interno e a solução é a substi tuição da peça por uma nova, que vai garantir o bom funcio namento do motor. O motor Fiat diesel que equipa o modelo Toro oferece algumas dificuldades para a re moção do coletor. Literalmente tem que abrir caminho para ter acesso, removendo a caixa do filtro de ar, o filtro de diesel, a tampa e correia de sincronis mo, a bomba de alta e para fi nalizar, remover um prisionei ro da bomba de alta. Também é preciso remover a bateria e o suporte do coxim do motor, mas antes, é reco mendável colocar um suporte ou cavalete para manter o mo tor no lugar e a roda deve ser removida para facilitar o aces so aos componentes da parte inferior da frente do motor. (Fig.8 a Muitos14)mecânicos já sofre ram quando fizeram este serviço pela primeira vez, até descobrir estas dificuldades que tomam tempo e pode até comprometer o orçamento que foi passado e aprovado pelo cliente. Conhecer as dificuldades e o tempo necessário para exe cutar o serviço é fundamental para garantir a produtividade na oficina. Mesmo com a recuperação plena do funcionamento do motor, em muitos casos, o pro blema pode voltar pelos moti vos já mencionados, por isso é importante informar o cliente sobre o serviço executado e que a garantia está relacionada com o uso correto do veículo e abas tecimento com o combustível adequado, que é o diesel S10.
Antonio
Em caso de acendimento do símbolo (amarelo âmbar) no display (óleo do motor de gradado), o óleo do motor deve ser substituído imediatamente, independente da quilometra gem percorrida e/ou tempo de uso, sob pena de danos severos ao motor. (Fig.17) Para quem já está no ramo de reparação de veículos die sel e que realiza os serviços com critérios, sabe que não dá para utilizar peças comuns do mercado. Mesmo sendo um pouco mais caro, é recomen dável o uso de componentes originais, principalmente fil tros, pois não vale o risco de ter todo serviço comprometido por causa de uma peça que não é adequada.Mesmo que o diesel seja visto como o grande causador da carbonização, é importan te mencionar que o diesel S10 possui muito mais proprieda des detergentes, tem menos material particulado e com a pressão de injeção adequada e a compressão de cilindros cor retas, a sua queima é completa e o pouco de material particu lado restante da queima duran te a combustão será retido no filtro de partículas (DPF), que será queimado automatica mente pelo sistema de controle de emissões do veículo. Como argumento durante o diálogo com o cliente, é im portante mencionar o conteú do com informações sobre o uso do veículo diesel e as re comendações dos períodos de manutenções, que podem ser por tempo ou quilometragem. Estas informações estão no plano de manutenção, no ma nual do carro. Antonio Gaspar de Oliveira é Tecnólogo
Aproveitando que o motor está com o acesso livre, é re comendável sugerir ao clien te que aproveite para trocar a bomba d’água e a correia den tada, considerando a quilome tragem do veículo.
TODOS OS CONTEÚDOS ESCRITOS POR COLABORADORES PUBLICADOS EM NOSSO VEÍCULO SÃO DE INTEIRA E TOTAL RESPONSABILIDADE DOS AUTORES QUE OS ASSINAM 1211109813 1514 1716 Julho 2022 • oficinabrasil.com.brREPARADOR DIESEL 51
A troca da correia tem que ser cuidadosa e com as ferramentas adequadas, para garantir o sincronismo dos comandos de válvulas e do vi rabrequim.Mesmo com as ferramentas instaladas para fazer o trava mento, é sempre bom fazer as marquinhas com tinta nas en grenagens, antes de remover a correia, só por garantia. (Fig.15) A mesma sugestão também pode ser feita para a troca do óleo lubrificante do motor, pois o filtro de óleo fica com o acesso livre e a remoção é muito fácil quando o motor está nestas condições, com os componentes removidos. Como estes veículos são equipados com sistema de filtro DPF, vale lembrar que o óleo tem que ser específico para este tipo de equipamento. O uso de óleo comum vai causar danos ao filtro, comprometendo o de sempenho do veículo. (Fig.16) No manual do carro tem uma informação adicional. O modelo diesel é equipado com um sistema que monitora a condição de degradação do óleo do motor, portanto, além das indicações por quilometra gem e tempo já mencionadas, a substituição do óleo do mo tor e do filtro de óleo do motor deverá ser efetuada se a sinali zação de uma luz espia especí fica ou uma mensagem no pai nel de instrumentos ocorrer.
CitroënArquivoFotos: 1
Aliderança mundial da Ford em picapes foi construí da, principalmente, em cima do sucesso das linhas Série F e Ranger. Mas a marca produziu também outros modelos famosos, que marcaram época e ajudaram a firmar a sua tradição nesse seg mento. A primeira picape Ford produzida no Brasil foi uma F-100, que saiu da linha de montagem da fábrica do Ipiranga em agosto de 1957, equipada com o motor V8 a gasolina de 4,5 litros. A marca do oval azul sempre soube explorar bem o segmento de picapes no Brasil, um exemplo, em novembro de 1979 foi apresentado ao mercado a F-1000, primeira pi cape equipada com o motor diesel produzido no país – MWMD-2294 – com capacidade de carga am pliada para 1 tonelada, freios dian teiros a disco e a opção da direção com assistência hidráulica. Vale ressaltar que a Ford tam bém produziu a picape média F-75, que nada mais era do a Pick-Up Jeep, lançada em 1960, que com binava o chassi do Jeep truck nor te-americano com uma carroceria exclusiva para o Brasil. O trem de força era um 2,6 litros, seis cilin dros em linha com 90 cv. Entre as novidades estava a opção da tração 4×4, a primeira disponível em uma picape brasileira. A picape deixou de ser produzida em 1982. FILÃO A SER EXPLORADO No fim de 1978, a Fiat lançava a 147 Pickup, primeira picape deriva da de um automóvel de passeio no Brasil, sendo a pioneira de um seg mento que hoje é muito importante no mercado. O utilitário mantinha o mesmo comprimento do hatch, do qual usava até as lanternas tra seiras, e uma pequena tampa de caçamba aberta para o lado. Com espaço útil razoável (650 litros), a capacidade de carga de cerca de 450 kg dava conta do recado para serviços urbanos com os motores de 1,05 e 1,3 litro. Esse modelo e sua evolução de chassi mais longo Fiorino/City seriam as únicas op ções do mercado por quatro anos. Para explorar esse filão, a Ford apresentou em março de 1982 a Pampa, primeira picape deriva da de um carro médio no Brasil.
Anderson Nunes Derivada do Corcel II, a Pampa tinha como destaque ampla caçamba que podia transportar até 600 kg e foi única picape compacta a ter opção 4x4
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DO FUNDO DO BAÚ 52 Julho 2022 • oficinabrasil.com.br
Ford Pampa 1.8 GL, a picape compacta que aliou o conforto e valentia para o trabalho pesado
Derivada do Corcel II, a Pampa foi lançada para complementar uma das famílias de maior suces so da Ford no Brasil, ao lado do sedã Corcel e da perua Belina. Desenvolvida localmente, ela foi apresentada no Salão do Automó vel de 1982. Seguindo a tradição Ford de batizar seus modelos com nome de raças de cavalo, o nome Pampa fazia alusão a uma raça de cavalo que tem a pelagem do seu corpo todo malhado. Para transformar o Corcel em uma picape capaz de suportar con dições bem mais severas de uso e de carga, a Ford fez importantes modificações na plataforma e con junto mecânico. Como o projeto previa que a Pampa teria que su portar 600 kg de carga, a primeira medida foi aumentar a distância entre-eixos para uma melhor dis tribuição de peso. Dos 2,44 oriun dos do Corcel II, na picape ela foi alongada para 2,58 metros – um substancial aumento de 14 cm. A suspensão traseira ganhou uma configuração mais voltada ao ser viço pesado, com a introdução de um eixo rígido, feixe de molas se mielípticos de dois estágios de cada lado do carro, e amortecedores hi dráulicos de dupla ação. Outro cui dado foi aumentar a altura em rela ção ao solo, que passou de 14,3 cm do Corcel II para 16,5 cm na Pam pa. A novidade era a utilização de pneus radiais na medida 175 SR 13. O conjunto mecânico era o mesmo aplicado na linha Corcel II, motor 1,6 litro, com potência de 90 cv a 5.600 rpm e torque máximo de 13 m.kgf a 4.000 rpm, alimentado por um carburador de corpo duplo, números estes quando abastecido a gasolina. Outro aspecto importante efetuado pela engenharia da Ford foi reforçar o conjunto de transmis são, por meio de uma robusta em breagem, com disco de 200 mm de diâmetro (a do Corcel II tinha 190 mm). Já o câmbio teve a relação da primeira marcha encurtada de 3,46:1 para 3:62:1, o que colaborava para as saídas em aclives. A velo cidade máxima sem carga era de 148 km/h e a picape acelerava de 0 a 100 km/h em 14,8 segundos. Para garantir uma melhor autonomia o tanque de combustível passava de 57 para 76 litros na Pampa.
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09 – Os bancos individuais revestido em tecido tornaram-se padrão na linha GL a partir de 1996 e deixavam o interior da Pampa mais aconchegante
03- A versão GL era a intermediária da linha Pampa que contava ainda com a versão de entrada chamada de L, essa podia receber o motor AP 1,6 ou 1,8 litro e por fim modelo esportivo S 04 - O grande espaço na caçamba, um dos diferenciais perante a 05-concorrênciaDiferente das concorrentes de época que não escondiam semelhanças visuais com os veículos de passeio que derivavam, a Pampa trazia um visual próprio na traseira, de certa forma inspirado na picape 06-F-1000Comum às picapes derivadas de automóveis, o interior igual aos empregados em veículos de passeio foi um fator que também contribuiu para o sucesso desse tipo de veículo até hoje. 07- O painel de instrumentos da versão GL continha somente as informações necessárias, voltímetro, medidor da temperatura de óleo e conta-giros só estavam disponíveis na versão esportiva S 08- Um dos poucos itens de luxo que o cliente podia optar na versão GL era o rádio AM/FM com toca-fitas e desembaçador com ar-quente
Em 1992 a Pampa ganhou uma nova grade frontal, idêntica à do Del Rey, e em 1994 recebeu carburador eletrônico no motor 1,8 litro. Em 1995 a versão 4x4 sai de linha, ficando somente com os modelos L 1.6 e 1.8, GL 1.8 e S 1.8. Em 1997, último ano de pro dução da Pampa, o motor 1,8 litro passou a ser equipado com injeção eletrônica monoponto EEC-IV. A Pampa liderou o segmento de pi capes derivadas de automóveis no país nos anos de 1982, 83, 88, 89 e 90. Com mais de 380 mil unidades vendidas, ela se manteve como a picape derivada de automóvel mais vendida do segmento até aquele momento, sendo reconhe cida pela robustez e conforto até ser sucedida pela Courier.
INTERESSANTEVERSÃO4X4 Em 1984 a Pampa tornou-se a primeira picape compacta a oferecer uma versão 4x4 – con figuração que continua a ser úni ca até hoje. Ela tinha tração 4x2 dianteira e uma alavanca junto ao câmbio para engate da tração 4x4, para uso temporário e com velocidade de até 60 km/h para superar terrenos com pouca ade rência. Havia uma razão técnica para isso: as relações dos dife renciais dianteiro e traseiro não eram idênticas, de modo que as rodas girando à mesma velocida de em piso aderente causariam esforço ao sistema em velocida des mais altas. Lançada junto com a Beli na 4x4, a Pampa 4x4 vinha com câmbio de quatro marchas, pois o espaço da quinta era ocupado pela tomada de força para a traseira, e o diferencial mais curto ajudava a ganhar força. Uma curiosidade era o fato da Pampa 4x4 contar dois tanques de combustível: um de 40 litros, suplementar ao principal de 62 litros — razão para haver dois bocais de abastecimento no lado esquerdo —, o que mais que com pensava a redução dos 76 litros da versão 4x2. Os tanques eram usa dos de forma independente, sele cionada por uma chave e seu uso era indicado por uma luz indicado ra no painel de Esteticamenteinstrumentos.aversão4×4 tra zia algumas diferenças externas, como grade frontal quadriculada, para-choque dianteiro mais robus to e anguloso sem ponteiras plásti cas, retrovisores maiores, ganchos para reboque e cubos diferentes nas rodas. Os pneus eram do tipo lameiro. Internamente o banco do tipo inteiriço e no console central, do lado direito estava a alavanca seletora de tração 4x2 ou 4x4. Em 1986, a grade frontal usada na ver são 4x4 passou a equipar toda a linha, composta pelos modelos de entrada L e GL. Para 1987 a Ford estendia a versão Ghia (nome emprestado pelo estúdio de estilo italiano então pertencente à fabricante norte-a mericana) à Pampa. Visualmente ela se distinguia-se das demais ver sões pela dianteira que utilizava os faróis trapezoidais que chegaram a Corcel e Del Rey em 1985, pelas rodas aro 13 polegadas cobertas com calotas integrais e pneus de medida 185/70. Era no interior que se destacava com a inclusão do painel de instru mentos do Del Rey, que tinha como diferenciais o voltímetro, manôme tro de óleo e conta-giros. O interior oferecia aconchegantes bancos re vestidos em veludo, vidros elétri cos, radio estéreo e o relógio de ho ras digital de teto. O único opcional era o ar-quente. Porém, ficava de vendo o ar-condicionado e direção com assistência hidráulica, itens já ofertados no Del Rey.
VERSÃO ESPORTIVA Em 1990, a Pampa recebeu o motor Volkswagen AP-1800, fru to da criação da Autolatina, nas versões L, GL e Ghia, mantendo o CHT 1,6 litro nas versões L e GL 4x4. Em 1991, ela ganhou a versão S, mais esportiva e completa, equi pada com motor 1,8 litro e itens como ganchos e borrachas proteto ras da caçamba, bancos individuais ajustáveis, rodas estilizadas em branco pérola, faixas personaliza das nas laterais, janela traseira cor rediça, spoiler dianteiro com faróis de neblina e trio elétrico. No catá logo de cores só havia três opções: preto, vermelho e um azul meta lizado. A direção com assistência hidráulica tornava-se opcional.
10 – Motor VW AP 1,8 litro era alimentado por um carburador eletrônico, desenvolvia 86 cv a 5.400 rpm e torque máximo de 14 m.kgf a 3.400 rpm 11 – a Pampa ganhou a versão esportiva S em 1991, o que era para ser uma série especial acabou tornando-se de linha, inicialmente era oferecida somente em três cores: preto e vermelho sólidas e um azul 12metalizado.–Nalinha 1995, a Pampa S perde as rodas pintadas em branco pérola, em favor das calotas, o defletor de ar abaixo do para-choque passa a ser no mesmo tom da carroceria e a faixa lateral fica mais simples. 13 – A elegância era um dos atributos da Pampa, isso foi ressaltado com a chegada da versão Ghia, que acrescentava calotas integrais e o mesmo interior do Del Rey Ghia 5 6 78 9 10 A picape Courier, derivada do Fiesta de quarta geração, substituiu a Pampa a partir de 1997, apesar de oferecer mais atributos nunca conseguiu o mesmo êxito de vendas da picape derivada do Corcel II
02- O vidro da vigia em duas partes era um opcional, grade protetora evita que objetos acondicionados na caçamba pudessem danificar ou até mesmo ferir os passageiros no interior da cabine
53Julho 2022 • oficinabrasil.com.brDO FUNDO DO BAÚ Em 1984, a Pampa passou a contar com o motor CHT (sigla em inglês para câmara de alta turbu lência) de 1,6 litro mais potente e econômico, com câmaras de com bustão retrabalhadas e câmbio de quatro e cinco velocidades (opcio nal) que ganharam novas relações de marchas. Com 63 cv e 10,3 m.k gf (versão a gasolina) ou 72 cv e 11,9 m.kgf (álcool), o CHT 1,6 era mais potente que o antigo motor no caso do combustível vegetal, que predominava nas vendas na época. Outra inovação foi a garantia de três anos contra corrosão, então a maior do Internamentemercado.a cabine repetia o mesmo visual e comandos encon trados no Corcel II. De fábrica, a Pampa contava com bancos inteiri ços e sem apoio de cabeça, sendo os individuais opcionais, que trazia um curioso desenho do apoio de cabeça, retângulo divido ao meio e vazado, tudo para melhorar a vi sibilidade traseira. O rádio Philco AM/FM (mono) era opcional no modelo Luxo.
COMO OCORRE A ADMISSÃO DE AR NO MOTOR Sabemos que os motores precisam de ar para seu fun cionamento, e o ar que compõe nossa atmosfera precisa per correr um caminho para entrar até os cilindros, gerar a com bustão e assim serem expulsos novamente para a atmosfera.
O ar é um dos principais elementos para o funcionamento dos motores de combustão interna, sua composição, misturada com os combustíveis, produz energia para os motores através da combustão. Jovino dinâmica do ar e as pressões podem dizer muito sobre o funcionamento do motor de combustão
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O processo do fluxo do ar se dá por tubos com fácil locali zação no motor para a coleta do ar, que pode conter impure zas e para isso passará por um filtro, seguindo para o coletor de admissão e depois entra nos cilindros, ocorrendo o ciclo de combustão, saindo pelo cole tor de escape e sendo filtrado por um catalizador e devolvido para a atmosfera. (Fig.4) VOLUMÉTRICAEFICIÊNCIA A eficiência volumétrica é a capacidade do motor em aspirar o ar atmosférico para dentro do cilindro, ou seja, quanto mais ar o motor aspi rar mais eficiente é o motor em preencher um volume de um cilindro. Considerando que o ar atmosférico tem 1 Bar de pressão ao nível do mar, então a capacidade do coletor de ad missão em armazenar ar e em purrar para dentro do cilindro será de 1 Bar no máximo, isso para motores aspirados, consi derando um motor turbo além da pressão atmosférica, o tur bo pode aumentar essa pressão acima de 1 Bar, por isso que os motores turbos têm mais po tência, por conseguirem suprir o volume do cilindro com mui to ar. Com o motor desligado, o ar preenche em 100% o volu me do motor, ou seja o coletor está com 1 Bar de pressão as sim como o cilindro e com uma massa específica de 1,225 Kg/ cm 3 , ou seja, de certa forma o motor desligado está com efi ciência volumétrica em 100%, mas quando o motor entra em funcionamento, a movimenta ção dos pistões faz com que a pressão do coletor seja arras tada para dentro do cilindro, e assim a pressão do coletor de 1 Bar irá cair para cerca de 300 a 400 mBar, isso para marcha lenta entre 800 a 900 RPM, se pisar instantaneamente no pe dal do acelerador, a borboleta irá abrir 100% e a pressão de 1 Bar irá suprir a depressão do coletor de 400 mBar para 1 Bar. Após a borboleta fechar nova mente e ficar em torno de 15° aberta, o ar terá restrição para entrar no coletor e sua pressão irá voltar para 300 a 400 mBar
Julho 2022 • oficinabrasil.com.brCONSULTOR OB54 A
Sabemos que os motores precisam de ar para funcionamento,seu e o ar que compõe nossa
O ar é uma mistura de gases que formam nossa atmosfera na terra, ele é composto de 78% nitrogênio, 21% de oxigênio e 1% de outros gases. (Fig.1) O PESO DO AR A densidade, também conhe cido como massa específica do ar, é o peso deste, sendo 1,225 Kg/m3, ou seja, em um cilindro de 1 metro cúbico temos 1,225 Kg de ar a nível do mar e a uma temperatura de 15°C, a densida de do ar, assim como a pressão, diminuem conforme vai aumen tando a altitude. (Fig.2) A ATMOSFÉRICAPRESSÃO Sobre a pressão atmosférica, podemos dizer que é a pressão do ar sobre nós e essa pressão é máxima ao nível do mar, ou seja, a nível do mar temos a maior pressão de ar, e quanto mais afastamos do nível do mar essa pressão vai diminuído, o ar vai se tornando mais rarefeito. No nível do mar temos 1 Bar de pressão, e a 1000 metros de altitude temos então 0,9 Bar de pressão, 100 mBar a menos. (Fig.3)
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JovinoJordanilustrações:eFotos
entrarumprecisaatmosferapercorrercaminhoparaatéoscilindros,geraracombustãoeassimseremexpulsosnovamenteparaaatmosfera ar é uma mistura de gases que formam nossa atmosfera na terra, ele é composto de 78% nitrogênio, 21% de oxigênio e 1% de outros gases.
SENSOR DE ABSOLUTAPRESSÃO(MAP) O sensor MAP é um dos principais componentes dos mo tores, ele é o sensor que mede a pressão do coletor e envia para a central fazer os cálculos necessá rios de combustível a ser injetado, bem como o controle da ignição. O sensor MAP é o principal elemento para se atentar quando for verificar a saúde do motor, pois qualquer anomalia do motor irá afetar a pres são do coletor, e sabendo a pressão de trabalho do veículo em perfeito estado, qualquer anomalia você irá perceber através do sensor MAP. Se eu sei que o motor trabalha com 400 mBar em marcha lenta em 900 RPM, e o MAP está lendo 600 mBar, sabemos que a pressão do motor está fora dos parâmetros, e a pressão pode ser alterada por vários motivos, um motor fora de ponto pode aumentar a pressão do coletor de 400 mBar para até 800 mBar, um catalisador entupido também pode aumentar a pressão do coletor, bem como entrada de ar falsa, válvula de admissão presa, ou seja o MAP é um dos principais parâmetros que você tem que saber como trabalha, para observar os sintomas dos de feitos que ele irá mostrar. Um MAP trabalhando fora da faixa correta de pressão não quer dizer que ele está com problema, e sim que o motor tem problemas, o MAP também pode ter defeito e fazer uma leitura incorreta, então o primeiro passo é você se certificar que o MAP está funcionando perfeitamente. (Fig.7)
COMO SABER A PRESSÃO ATMOSFÉRICA DA SUA REGIÃO Muito simples, basta colocar o scanner no veículo e ligar a chave de ignição sem que o motor entre em funcionamento, e ler os parâ metros do MAP, desta forma o MAP irá ler a pressão atmosférica local, como exemplo se estiver em São Paulo, a pressão estará em tor no de 930 mBar, e se você funcio nar o motor, essa pressão irá cair em torno de 300 a 400 mBar devi do às movimentações dos pistões.
CARGA DO MOTOR % A carga do motor está re lacionada com a pressão at mosférica, ou seja, o quanto da pressão atmosférica está dentro do motor, se em marcha lenta, o motor fica em torno de 400 mBar, sendo que este motor está em 40% de carga ou 40% da pressão atmosférica está dentro do motor, se abrir a borboleta instantaneamente e a pressão do MAP subir para 1 Bar, o motor foi para 100% de carga, ou seja, o motor está com a pressão máxima da at mosfera, se você sair com o veículo em um teste de roda gem e atingir um velocidade de 100 Km/h com o veículo engatado em 5 marcha e tirar o pé do acelerador a borboleta irá fechar, o veículo continuará em movimento e com o scan ner conectado, irá observar nos parâmetros do MAP que a pressão irá cair em torno de 200 mBar, ou seja o veículo está com vácuo máximo pois a borboleta está fechada e o mo tor trabalhando em uma velo cidade alta, assim o motor está com 20% de carga. No caso de um motor com vedação ruim de anéis, ele não irá trabalhar em vácuo máximo, pois vai roubar o ar do cárter, podendo sugar óleo para dentro do cilindro.
DINÂMICA DO AR NO CILINDRO A dinâmica do ar é o pro cesso dele entrar e sair do mo tor, para que isso ocorra, o ar precisa se mover e para se mo ver ele precisa de velocidade. Um dos fatores que ajudam na velocidade do ar para dentro do motor são as diferenças de pressões que existem entre a atmosfera, coletor de admis são e cilindro. Quando o motor está na fase de escape, o cilin dro está expulsando os gases para a atmosfera e quando o mesmo termina de expulsar os gases, o pistão desce com uma velocidade muito alta e neste processo de descida, a válvula de admissão está se abrindo, e como o pistão está descendo e a válvula de admissão não está 100% aberta, o cilindro irá criar vácuo. A pressão interna no cilindro será menor que a pressão do coletor de admissão e o ar do coletor de admissão será sugado para dentro do ci lindro para equilibrar as pres sões e assim também aconte ce com o coletor de admissão em relação ao ar atmosférico, essas diferenças de pressões fazem com que o ar ganhe ve locidade e quanto mais veloci dade, mais ar o motor conse gue aspirar. (Fig.6)
em 800 a 900 RPM. (Fig.5)
redacao@oficinabrasil.com.brJulho2022•oficinabrasil.com.brCONSULTOR OB 55
ANÁLISES COM SENSOR MAP Agora que você sabe a pressão atmosférica da sua região, já pode fazer algumas análises apenas com o sensor MAP e uma delas é o vá cuo do motor, sabendo que a pres são é de 930 mBar e a pressão do coletor em marcha lenta é de 300 mBar, podemos dizer que este mo tor tem um vácuo de 930-300 que resulta em 630 mBar de vácuo, esse seria o resultado utilizando um va cuômetro no motor e geralmente os vacuômetros trabalham em cmHG, então convertendo 630 mBar em cmHG teríamos 47 cmHG.
Um dos fatores que ajudam na velocidade do ar para dentro do motor são as diferenças de pressões que existem entre a atmosfera, coletor de admissão e cilindro. A dinâmica do ar é o processo dele entrar e sair do motor, para que isso ocorra, o ar precisa se mover e para se mover ele precisa de velocidade. Quando o motor está na fase de escape, o cilindro está expulsando os gases para a atmosfera e quando o mesmo termina de expulsar os gases, o pistão desce com uma velocidade muito alta 5
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Jordan Jovino é Engenheiro Mecânico, atualmente pós-graduando em engenharia automotiva na PUC-MG, com passagem em multinacional atuando na qualidade e hoje Sócio-Proprietário da Jovino Transdutores “Consultor OB” é uma editoria em que as matérias são realizadas na oficina independente, sendo que os procedimentos técnicos efetuados na manutenção são de responsabilidade do profissional fonte da matéria. Nossa intenção com esta editoria é reproduzir o dia a dia destes “guerreiros” profissionais e as dificuldades que enfrentam por conta da pouca informação técnica disponível. Caso queira participar desta matéria, entre em contato conosco:
OB 56 Junho 2022 • oficinabrasil.com.br Laerteilustrações:eFotos
Laerte
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• Melhoria na economia de combustívelNafaixa de média carga, o cruzamento é aumentado (avança do), de modo que o efeito EGR in terno (quando alguns dos gases de escape a partir do final do curso de escape são recirculados para o co letor de admissão pela pressão ne gativa) diminui a pressão negativa no coletor de admissão. Isso reduz a perda de bombeamento (atrito do motor quando o pistão se move para baixo) e melhora a economia de combustível. Além disso, o cruzamento é reduzido (máximo atraso) durante marcha para eliminar o retorno de fluxo no lado da entrada e esta bilizar a combustão. Isto reduz a quantidade de ar e melhora a eco nomia de combustível.
• Melhoria no controle de emissãoNaposição de média carga, o cruzamento da válvula é au mentado (avançado) e o efeito interno no EGR é usado para reduzir a temperatura de com bustão e a geração de NOx. Os HC são também reduzidos novamente pela queima do gás nãoAqueimado.figura5 mostra o efeito EGR interno. (Fig.5) FUNÇÃO DA SOLENOIDEVÁLVULA A válvula de controle de óleo está instalada sobre a caixa da bomba de óleo (tampa Veremos os detalhes do funcionamento do sistema VVT, princípio de funcionamento, componentes e particularidades, aplicação prática de um script do analisador MTPRO para verificar o funcionamento deste sistema Usando do analisador de motor no diagnóstico do sistema de comando de válvulas variável VVT
DOOBJETIVOSSISTEMAVVT
RabeloCONSULTOR
Em um motor, é difícil sempre obter a eficiência volumétrica otimizada ao longo de todas as posições, desde a baixa rotação até a alta rotação. Se o comando das vál vulas de sincronismo não é va riável, quando a eficiência vo lumétrica na posição de baixa rotação é aumentada, a eficiência de rotação na posição de alta ro tação será reduzida. A eficiência volumétrica é altamente afetada pelo sin cronismo das válvulas, tanto pela porcentagem de abertura e levantamento da válvula da admissão, como pelo compri mento, diâmetro interno e for ma do coletor de admissão. Um sincronismo apropriado é ne cessário para o fechamento da válvula da admissão. O sistema VVT (válvula de sincronismo variável) melhora esta eficiên cia Ovolumétrica.sistemaVVT continua mente altera o sincronismo das válvulas de admissão para atingir a otimização para as condições de funcionamento do motor.Asmudanças no sincronis mo das válvulas de admissão são ajustadas através do conjun to de dentes do sincronismo do comando de admissão (atuador VVT), que é instalado sobre a parte da frente do comando de válvulas de admissão. O rotor dentro deste conjunto é que conduz a pressão de óleo do motor, a qual varia com as fa ses do comando de válvulas de admissão e com a engrenagem de sincronismo do comando de admissão que está conectada no rotor por meio de parafuso. A válvula de controle de óleo é controlada com o controle de serviço pelo ECM. A válvula muda a pressão de óleo do motor que é enviado para a câmara de avanço e para a câmara de retar damento dentro do conjunto de engrenagens do sincronismo do comando de admissão. O ECM determina a otimi zação da válvula de sincronismo (porcentagem de avanço) para as várias condições de operação baseado na rotação do motor, porcentagem de abertura da bor boleta, pressão do coletor de ad missão e temperatura do líquido de arrefecimento. Então, ele con trola o OCV conforme a necessi dade. O ECM também detecta a porcentagem atual do avanço do sensor CMP e controla o retorno do rendimento para obter um va lor que é fechado para o objetivo da porcentagem de abertura do avanço. A figura 1 mostra os princi pais componentes do sistema. (Fig.1) A figura 2 exibe o diagrama esquemático de funcionamen to do sistema e seus principais componentes. (Fig.2) Já a figura 3 apresenta di daticamente o avanço e retardo máximo das válvulas de ad missão e escape provenientes da atuação do sistema. (Fig.3)
• Melhoria no torque de baixa para média de rotação Na situação de alta carga, em baixa para média rotação, com baixo para médio torque é mais eficiente o fechamento an tecipado da válvula de admissão (avançado) para o aumento da eficiência volumétrica. A figura 4 exibe o comparati vo entre o sistema convencional e o sistema que utiliza o VVT. (Fig.4)
A válvula muda a pressão de óleo do motor que é enviado para a câmara de avanço e para a câmara de dentroretardamentodoconjuntodeengrenagensdosincronismodocomandodeadmissão.
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Junho 2022 • oficinabrasil.com.brCONSULTOR OB58 da corrente de sincronismo). Ela controla a pressão do óleo aplicada para o atuador hi dráulico que é montado dentro do conjunto de engrenagem de sincronismo do comando de admissão, para as mudanças contínuas do sincronismo das válvulas de admissão. O ECM utiliza o sinal de trabalho para controlar a válvula de carretel que muda o canal de pressão de óleo.Afigura 6 exibe detalhes da construção da válvula sole noide. (Fig.6) Engrenagem do sincro nismo do comando e variador de fase O atuador hidráulico que controla o ângulo de funciona mento do rotor está instalado sobre a engrenagem do sin cronismo do comando de vál vulas. O rotor e o comando de válvulas estão conectados. Al terações no ângulo de rotação do motor mudam o sincronis mo das válvulas de admissão. O pino trava está posicio nado sobre o rotor. Quando a pressão de óleo do motor está baixa quando se dá a partida no motor, o pino trava está assenta do dentro do alojamento para a posição de máximo retardamen to através da mola. Isto minimi za as mudanças de fases do co mando de válvulas de admissão e da engrenagem do sincronis mo do comando de admissão. Quando a pressão de óleo do motor está ajustada para o lado da câmara de avanço após a partida do motor, ele libera o pino trava.
A figura 7 mostra os princi pais componentes do variador de fase. (Fig.7)
• Retardamento Quando é enviado pelo ECM o sinal de retardamento (atra so), a válvula de carretel do OCV move-se para a direita. A pressão de óleo é enviada para a câmara de retardamento, é aberto o dreno sobre o lado da câmara de avanço. Isto faz com que ocorra a ro tação do rotor para o lado de re tardamento. A figura 8 exibe detalhes dessa fase de funcionamento do sistema. (Fig.8)
DETALHES FUNCIONAMENTODO
• Manutenção Quando um sinal do ECM para manter uma posição (carga 50%) é aplicado para a parada da válvula carretel OCV na posição do meio, não há mudanças no ajuste da pressão de óleo para a câmara de retardamento ou para a câmara de avanço. O ECM determina a otimização da válvula de operaçãovárias(porcentagemsincronismodeavanço)paraascondiçõesdebaseadonarotaçãodomotor
Quando a pressão de óleo do motor está ajustada para o lado da câmara de avanço após a partida do motor, ele libera o pino trava.
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Desta maneira o posiciona mento do rotor é fixado. A figura 9 mostra detalhes dessa fase. (Fig.9) • Avanço Quando o sinal de avanço (alta carga), é enviado do ECM a válvula carretel do OCV move-se para a esquerda. A pressão de óleo é ajustada para a câmara de avanço e o dreno sobre o lado de retardamento se abre. Isto faz com que a ro tação do rotor ocorra para o lado do avanço. A figura 10 apresenta como se comportam os componentes nesta fase. (Fig.10) ESTUDO DE SINTOMACASO
variaçãoacionamentososidentificamosscriptquedurante2primeirosdosolenoidehouvedaposiçãodocomando.
Não há mudanças no ajuste da pressão de óleo para a câmara de retardamento ou para a câmara de Destaavanço.maneira o posicionamento do rotor é fixado.
Professor José Laerte Rabelo Nobre Filho é técnico em manutenção automotiva, consultor técnico do SIMPLO Manuais Técnicos Automotivos e sócio-proprietário da oficina L.Rabelo Ao realizar o
“Consultor OB” é uma editoria em que as matérias são realizadas na oficina independente, sendo que os procedimentos técnicos efetuados na manutenção são de responsabilidade do profissional fonte da matéria. Nossa intenção com esta editoria é reproduzir o dia a dia destes “guerreiros” profissionais e as dificuldades que enfrentam por conta da pouca informação técnica disponível. Caso queira participar desta matéria, entre em contato conosco: redacao@oficinabrasil.com.br
Proprietário de outra ofi cina trouxe o veículo Hyundai HB20, figura 11, que já havia passado por outras oficinas, onde já tinham desmontando o motor 2 vezes, o dono rela ta que o carro não tem força nas retomadas de velocidade. (Fig.11) DIAGNÓSTICO Decidimos realizar a análi se com o analisador de motor na função osciloscópio, con forme mostra a figura 12, com o sinal de CKP, CMP e Atua dor da VVT. (Fig.12) Pela captura sabíamos que a UCE do motor estava envian do sinal PWM para o solenoi de, entretanto, para comprovar que a atuador da VVT estava realizando a variação da po sição do comando teríamos que executar o script fase do analisador MTPRO. E sem perda de tempo apli camos o script. Utilizamos o script fase, como mostra a figura. (Fig.13) Ao realizar o script identifica mos que durante os 2 primeiros acionamentos do solenoide houve variação da posição do comando, entretanto, no terceiro e quarto acionamentos, como exibe a seta, não houve variação do comando, o que indicava falha no variador de fase. SOLUÇÃO Ao substituirmos o varia dor de fase, o veículo voltou a funcionar perfeitamente. Até a próxima!!!
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Junho 2022 • oficinabrasil.com.brCONSULTOR OB 59
Após alcançar a temperatu ra de trabalho, a tensão média aplicada é diminuída utilizan do um sinal pulsado de ciclo de trabalho variável de valor inferior a 100%. A figura 1 apresenta o cir cuito elétrico correspondente aos sensores de oxigênio do sistema EEC-V. 2 - Controle eletrônico da temperatura do motor (figura 2). Nestes sistemas de contro le eletrônico, a UC controla a operação do ventilador e da bomba, ambos de velocidade variável, com sinais PWM. Os fluxos de ar e de líqui do arrefecedor são fasesões,demanternadooperação,Quandonumrotaçãodoquidomento.dasquidotrolediçõesmaisterdoindependentementecontroladosdarotaçãomotor,oquepermitemanumníveldetemperaturaconsistentecomascondefuncionamento.AválvularotativadecondirecionaofluxodolíarrefecedoremfunçãocondiçõesdefuncionaCommotorfrio,olíédirecionadoatravésdesviocomabombaemmínima,oqueresultaaquecimentomaisrápido.atingidooníveldeofluidoédirecioparaoradiadorafimdeatemperaturanafaixafuncionamento.Alémdareduçãodeemispeloencurtamentodadeaquecimento,severi
3 - Controle da bomba de combustível. O negativo da bomba é controlado pela UC do motor, com um sinal de ci clo de trabalho variável. As sim, a pressão e vazão podem ser variadas de acordo com as condições de funcionamento do motor.
9 - Fluxo por Demanda em Sis Humberto Manavella
O s sinais pulsados de ciclo de trabalho va riável, também deno minados "sinais PWM", podem ser utilizados de duas formas: a) Para o controle de atua dores, de forma variável e gra dual, entre um máximo e um mínimo. Pode ser o controle da sua posição, velocidade de rotação, luminosidade, tempe ratura, etc. b) Para a troca de informa ções entre módulos de contro le. Esta aplicação não mais é utilizada nos sistemas multi plexados. Portanto, os exem plos a seguir, correspondentes a esta aplicação, são de veícu los da década de 1990. EXEMPLOS 1 - Os sistemas de injeção/ ignição que aderem ao padrão OBDII requerem que a sonda lambda entre em operação no menor tempo possível após a partida do motor. Isto impõe um aquecimen to rápido do sensor, o que se consegue diminuindo a resis tência do aquecedor o que, por sua vez, resulta no aumento da corrente.Noentanto, a manutenção desta corrente, após a sonda alcançar sua temperatura de trabalho, provocaria o supe raquecimento da mesma. Para contornar esta situação, a es tratégia utilizada é: Ao ligar o motor, a UC aplica tensão plena de bateria, isto para obter o aquecimento rápido da sonda.
Complementandohumberto@hmautotron.eng.braanálise
dos sinais elétricos de ciclo de trabalho variável, a presente matéria apresenta alguns exemplos de aplicação de sinais PWM em sistemas de eletrônica embarcada.
Sinais PWM e suas aplicações para controlar componentes dos veículos aumentam a eficiênciaIlustrações:HumbertoManavella
TÉCNICA 60 Julho 2022 • oficinabrasil.com.br 21
Por exemplo, em sistema apli cado em veículos da GM america na (figura 3), o módulo de potência recebia um sinal PWM (de baixa potência) da unidade de comando. Em condições normais de funcionamento, o ciclo era 33%. Quando em condição de alta carga ou para compensar situações de baixa tensão de bateria, o ciclo pas sava para 100%. 4 - Pressão do A/C e tempera tura do motor no Astra G ´99. O módulo de Controle do Arrefeci mento & A/C fornecia a informa ção de pressão do circuito de A/C à UC Motornic e recebia desta, a in formação de temperatura do motor, na forma de sinais PWM.
5 - Controle de torque em veí culos com transmissão automática. Para diminuir o torque associado à troca de marchas, nos veículos equipados com transmissão auto mática, é utilizado o sinal de “So licitação de Controle de Torque". O módulo da transmissão automática (TCM), antes de executar a mudan ça de marcha, envia um sinal PWM para a UC do motor, solicitando o atraso do ponto, evitando com isto, mudanças de marcha “difíceis” ou, que seja afetada a vida útil da trans missão.Como exemplo, em veículos Vectra (Motronic M2.8), equipa dos com transmissão automática, o módulo TCM enviava sinais de 100 Hz e largura de pulso variável entre 0,9 ms e 9,1 mseg, dependendo de qual a marcha solicitada, e confor me a mudança seja ascendente ou descendente.6-Sinalde consumo em veícu los Monza. A unidade de comando Multec 700 enviava, para o com putador de bordo, a informação de consumo, na forma de sinal PWM.
7 - Direção hidráulica sensível à velocidade (Omega 3.8). A linha de retorno à bomba da direção hi dráulica era controlada com vál vula solenoide, acionada com um sinal PWM de forma que, até 20 km/h, a pressão do circuito fosse tal que forneça assistência máxima. A pressão diminui gradualmen te com o aumento da velocidade do veículo com o resultado que, a partir de 80 km/h a assistência é mínima.8-O motor de ajuste da marcha lenta (motor de contínua) no siste ma MonoMotronic, era controlado com um sinal pulsado de 12 volts e ciclo de trabalho variável. Desta forma, a movimentação da haste resultava mais suave e a velocidade de deslocamento do batente da bor boleta podia ser controlada varian do o ciclo de trabalho do sinal de acionamento, de forma a responder a diferentes solicitações.
fica também, uma diminuição no consumo de combustível já que a bomba e a ventoinha são utilizadas mais eficientemente.
Uma válvula solenoide regula o fluxo modulando uma restrição (orifício de seção variável) na linha de saída da bomba (figura 4). A UC da direção dinâmica controla a vál vula com um sinal de ciclo de tra balho variável. As vantagens são: Redução da temperatura do fluido em função da recircula ção dentro da própria bomba e não através de todo o circuito hidráulico.Redução do consumo de com bustível em função da menor soli citação a que é submetida a bom ba. Entre 25% e 30% de redução no consumo de potência. 10 - Regulagem do Torque Transmitido. A figura 5 mostra a configuração de acionamento que era utilizada nos sistemas com controle eletrônico. A vál vula solenoide controla a pres são e o tempo de aplicação da embreagem. Este último se regu la ajustando o ciclo de trabalho (PWM) do sinal de comando. Uma característica relevante nos sistemas com controle ele trônico é que permitem regular o torque máximo admissível na embreagem em função da condi ção de funcionamento do motor. Em um sistema convencional, como especificação de projeto, a embreagem deve ser capaz de transferir o máximo torque do motor com uma margem de segu rança. Para isto, uma embreagem totalmente acoplada pode trans ferir de 1,5 a 2,5 vezes o torque máximo do motor. Com isto, o torque máximo suportado pela embreagem, na maior parte dos casos, resulta significativamente superior ao torque do motor prin cipalmente, durante as mudanças de marcha em que, ao desacele rar, o torque do motor diminui ainda mais. Esta característica afeta diretamente o tempo de de sacoplamento da embreagem o que resulta crítico nos veículos com embreagem pilotada ou com transmissão robotizada. Para contornar esta situação os sistemas com controle ele trônico regulam o torque supor tado pela embreagem de forma a acompanhar as variações do tor que do motor deixando constan temente uma margem de segu rança mínima. Como resultado, o tempo necessário para desa coplar totalmente a embreagem diminui significativamente, o que contribui para mudanças de marcha rápidas; em torno de 200 mseg.
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temas Assistidos Hidraulicamente. Nos sistemas com direção assistida hidraulicamente e para atender às solicitações da direção dinâmica perante rápidas movimentações do volante, a bomba da direção deve ser de alto desempenho (alto fluxo). Neste caso, uma bomba con vencional produziria esse alto fluxo de fluido permanentemente mesmo não sendo necessário na maior par te das situações, já que são pouco freqüentes as movimentações rápi das do volante. Por esta razão, os sistemas de direção dinâmica adotam bombas que fornecem volume de fluido por demanda utilizando controle em malha fechada.
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INFORME
Humberto José Manavella é formado em engenharia eletromecânica pela Faculdade de Engenharia da Universidade de Buenos Aires e Diretor Técnico da HM Autotrônica JORNAL SÃO DE OS ASSINAM.
INTEIRA E TOTAL RESPONSABILIDADE DOS AUTORES QUE
Fábio Moraes IAA Ultracar
Julho 2022 • oficinabrasil.com.brTÉCNICA 61
Arecirculação dos gases de escape é uma medida para reduzir os poluentes nos gases de escapamento. Para o efeito o ar fresco, admitido pelo motor, é acrescido de gás de escape. Por consequência, o teor de oxigênio na câmara de combustão diminui e a temperatura de combustão é reduzida. A temperatura de com bustão inferior causa uma emissão menor de óxidos de nitrogênio (NOx). A recirculação dos gases de escape só funciona eficazmente se for controlada com precisão. As válvulas EGR podem ser acionadas pneumaticamente ou eletricamente, de acordo com a versão. No caso do comando pneumático, a respetiva modulação necessária do vácuo (“pressão de controle”) é realizada por um transdutor de pressão. O transdutor de pressão é acionado pela unidade de coman do do motor através do respectivo mapa. A pressão de controle com a qual a válvula EGR é acionada é regulada conforme o ciclo de trabalho do sinal. Esse controle é efetuado de acordo com os parâmetros pré-estabelecidos pelos mapas do sistema de geren ciamento eletrônico do motor. O torque do motor alcançável de um veículo com motor de combustão depende da quantidade de ar de gás fresco admitida pelo cilindro. Os turbocompressores aprovei tam a energia dos gases de escape em uma turbina para aumentar o enchimento dos cilindros através de um compressor ligado. Os turbocompressores com turbina de geometria variável variam a pressão de admissão exigida, ajustando as pás na turbina. Esse ajuste tem de ser muito exato. O transdutor de pressão é acionado pela unidade de coman do do motor através do respectivo mapa. Conforme o ciclo de traba lho do sinal é regulada a pressão de controle com a qual são ajus tadas as pás da turbina por meio de uma cápsula de vácuo. Essa geometria da turbina permite uma resposta especialmente rá pida com velocidades de rotação baixas e um alto grau de eficiência em rotações altas.
• Facilidade de movimento dos atuadores (caixa de pres são ou válvula EGR). É mais tecnologia nos motores e maior a necessidade de conhe cimento técnico. Pensem nisto. Abraços e até a próxima edi ção com mais dicas sobre tecno logia em motores modernos.
• As medições de resistência no transdutor de pressão podem ser apenas executadas com o plugue retirado para não dani ficar os circuitos internos da unidade de comando. Atenta-se também ao seguinte durante a localização de erros:
Professor Scopino, Mecânico de Autos Profissional e Embaixador da marca Pierburg no Brasil TODOS OS CONTEÚDOS ESCRITOS POR COLABORADORES PUBLICADOS EM NOSSO VEÍCULO SÃO DE INTEIRA E TOTAL RESPONSABILIDADE DOS AUTORES QUE OS ASSINAM.
O transdutor de pressão forma uma pressão mista (“pressão de controle”) a partir do vácuo, por exemplo, mediante uma bomba de vácuo, e da pressão atmosférica. Essa pressão de controle permite acionar a válvula EGR pneumática da recirculação dos gases de esca pe ou alterar o ajuste das pás no turbocompressor com a turbina de geometria variável por meio de uma cápsula de vácuo. O acionamento do trans dutor de pressão através da unidade de comando do motor requer uma corrente de coman do. Porém não é uma corrente contínua, mas sim uma corrente intermitente com frequência constante (“modulação de lar gura de pulso”). Neste caso, a duração de funcionamento de um impulso é designada por “ciclo de trabalho”. Em função da corrente ou o ciclo de tra balho a atuar como grandeza de referência para a malha de controle, esse EPW é designado como sendo como “controlado pela corrente” ou “controlado pelo ciclo de trabalho” (ou “síncrono”).Notransdutor de pressão com compensação da temperatura, a força magnética é mantida em uma área ampla, independente mente da temperatura. Tal per mite prescindir de uma regulação da corrente complexa na unidade de comando. Assim, o comando é efetuado apenas através do res pectivo ciclo de trabalho. Grande parte dos transdutores de pressão usados são controlados pelos ciclos de trabalho.
Válvula EGR e os transdutores, vamos aprender o funcionamento dos transdutores de pressão
ESTRUTURA BÁSICA
O controle da temperatura da câmara de combustão é fundamental para as emissões de poluentes, e uma das formas desse controle é através dos atuadores como os transdutores no controle das válvulas EGR do motor.
• Com a ignição ligada, não pode ser desconectada nem conectada nenhuma conexão de encaixe. Os picos de tensão daí resultantes podem destruir os componentes eletrônicos.
COMENTÁRIOS DE REPARADOR PARA REPARADOR Alguns detalhes o amigo reparador ou reparadora devem estar atentos, quanto ao corre to funcionamento do sistema de controle de poluentes do sistema de escapamento com sistemas do tipo transdutores.
Julho 2022 • oficinabrasil.com.brTÉCNICA62
• Maus contatos nas cone xões de encaixe;
ATENÇÃO
O transdutor de pressão é acionado pela unidade de comando do motor através do mapa.respectivo Essa pressão de controle permite acionar a válvula EGR pneumática da recirculação dos gases de escape 1
• Fugas nas tubulações;
Professor Scopino scopino@automecanicascopino.com.brNiveldedificuldade:Avançada
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O melhor cuidado com o motor para um desempenhomáximo
Ar-condicionado precisa
Gasparilustrações:eFotos de
É básico saber que o sis tema de ar-condicionado tam bém incorpora a função de aquecimento e que este calor é aproveitado do sistema de arrefecimento do motor, que através de mangueiras e tubos, faz o fluxo de água aquecida pelo motor em funcionamento passar pelo núcleo ou radiador de aquecimento montado den tro da caixa de ar. O sistema de climatização tem uma dependência direta do sistema de arrefecimento do motor para gerar conforto para as pessoas dentro do car ro, buscando ar aquecido na época de inverno, ar refrigera do no verão e até mesmo uma simples ventilação com tempe ratura ambiente. (Fig.3 e 4) Os sistemas de aquecimen to e ar-condicionado em um veículo são específicos, mas interligados e o reparador deve ser capaz de trabalhar com os dois sistemas para poder en tender o sistema completo. Em sistemas mais avançados, o controle da temperatura não é só da cabine, mas o passagei ro pode ter sua própria tempe ratura e o motorista também pode ter seu próprio clima. São como três subsistemas, aquecimento, resfriamento e ventilação do ar-condiciona do, trabalhando em conjunto para oferecer o máximo con trole sobre o clima dentro do carro, que é mantido sempre limpo através do filtro de ca bine.Os(Fig.5)sistemas de monito ramento através de sensores ajudam a unidade central de processamento do veículo a transmitir informações de diagnóstico quando algum problema é detectado. Outras funções do sistema de clima tização em veículos incluem o termostato que regula a temperatura e sensores que controlam a umidade na cabi ne, aquecimento dos bancos, degelo automático utilizando sensores de embaçamento e tudo isso depende do funcio namento correto de componen tes que incluem o compressor, condensador, filtro secador, válvula de expansão, evapora dor e módulo de controle com painel.Houve(Fig.6)uma época que ar -condicionado era sinônimo de luxo, mas que bom que isso mudou e o sistema, que antes era para poucos, agora foi po pularizado e muitas vezes obri gatório em alguns veículos. Ônibus urbanos e rodoviá rios que não possuem janelas com abertura são obrigados a manter o sistema de ventilação e climatização funcionando durante todo o período de fun cionamento do motor. (Fig.7) O mesmo se aplica em veí culos fora de estrada como as colheitadeiras e tratores com cabine fechada, que garantem ar limpo e climatizado, mesmo que esteja trabalhando mergu lhado na poeira, que é natural neste tipo de atividade.
Antonio Gaspar de Oliveira agaspar@hotmail.com
profissionais capacitados, equipamentos e muitas informações Julho 2022 • oficinabrasil.com.brTÉCNICA64 1 2 43 6
Os sistemas de climatização automotivos estão se tornando cada vez mais complexos e o mesmo deveria acontecer com as habilidades e conhecimentos profissionais que são necessários para fazer os reparos Ocaminho natural seria fazer treinamentos para capacitar os profissio nais do setor de climatização automotiva, pois cada vez que um novo sistema de controle de ar-condicionado é lançado, é preciso se requalificar com estas atualizações necessárias para se manterem como espe cialistas em climatização vei cular, podendo atender carros, vans, caminhões e veículos fora de estrada, como os avançados equipamentos agrícolas, que de pendem do ar-condicionado para funcionar. (Fig.1) Na prática, muitas vezes o veículo é usado como cobaia porque está utilizando uma tecnologia nova e a equipe de manutenção ainda não fez os treinamentos necessários para executar um serviço com quali dade e Considerandosegurança. os primeiros sistemas de climatização in troduzidos no setor automoti vo desde a década 1940, que se mantiveram como padrão por muitas décadas, o setor já passou por muitas evoluções e continua avançando a cada ano com novos fluidos refrigerantes, controles eletrônicos e até compressores elétricos.Ainda(Fig.2)épossível encontrar oficinas especializadas em ar -condicionado, que não são ca pazes de fazer serviços no siste ma de arrefecimento do motor, alegando falta de conhecimento e que este tipo de serviço é para ser feito em oficinas especializa das em motor.
Chegamos no ponto que deixa bem claro a necessidade de estar muito bem atualizado para trabalhar na manutenção de ar-condicionado em veículos e equipamentos, cujo valor pode ultrapassar de 1 milhão de reais e cada hora parada para os repa ros representa prejuízo para os proprietários.Nestetipo de serviço de alta tecnologia, não é tolerada a troca de peças apenas para ver se vai funcionar, é preciso ter o conhe cimento pleno do funcionamento do sistema para ter a certeza da causa do problema e fazer a ma nutençãoPodemcorreta.atéser cobrado valo res de mão de obra adequados aos níveis de exigências tecno lógicas aplicados aos veículos e equipamentos, para justificar o serviço realizado com compe tência e agilidade, mantendo o equipamento em funcionamento com o menor tempo de parada para a manutenção. (Fig.9) Além dos equipamentos de diagnósticos atualizados para cada tipo de veículo, é impor tante que o profissional se pre pare muito bem para realizar os serviços, que às vezes podem ser fora da oficina, tendo que se deslocar até o local do veículo ou equipamento, que pode estar em uma fazenda, no meio da área de plantio ou colheita e essa é uma situação que o diagnósti co tem que ser rápido e preciso, assim como a possível substitui ção de algum componente, que pode ser de um sistema interli gado ao ar-condicionado, por isso é mais que necessário ter muito conhecimento relaciona do aos sistemas do veículo, que interferem no funcionamento do ar-condicionado. (Fig.10) O objetivo desta matéria é motivar os profissionais da reparação que atuam na área de climatização de veículos a acompanharem as evoluções dos sistemas automotivos, pois a oficina depende de serviços bem feitos e os clientes depen dem dos seus veículos com to dos os sistemas funcionando e com as manutenções realizadas no menor tempo possível.
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Julho 2022 • oficinabrasil.com.brTÉCNICA 65
Mesmo que pareça difícil, o conjunto que envolve conhe cimentos, equipamentos e in formações técnicas sobre cada sistema é o que garante mais produtividade e maior fatura mento para a oficina. Poder atuar em setores além dos carros de passeio é outra maneira de ampliar as ativi dades que garantem um fluxo constante de serviços na oficina durante todo o ano, mesmo em época de inverno, que boa parte das oficinas de ar-condicionado fica sem serviços ou tem uma queda acentuada do volume de serviços executados.
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Como o funcionamento do ar-condicionado nestes veícu los mais sofisticados está in terligado com todos os outros sistemas através da rede CAN, ao ligar a chave de ignição é feita uma varredura de todos os sistemas para verificar se cada um deles está dentro dos padrões de funcionamento, an tes de serem ativados. No caso de alguma diver gência detectada pelo sistema de monitoramento de qualquer sistema interligado, será indica do no painel de instrumentos e dependendo do componente ou sistema afetado, o funcionamen to do veículo não será permitido, isso inclui principalmente o ar -condicionado. (Fig.8)
MiuraAndréfotos:eIlustrações embarcada para a sua oficina é a evolução necessária para acompanhar os carros embarcada automotiva 1 Arquitetura de um módulo eletrônico automotivo 2 Localizando circuitos através da análise dos blocos 3
• Circuito para comando de atuadores;
Ainda precisa fazer al guns reparos fora da sua oficina por falta de ferramental, e principalmente conhecimento?Conheçao poder transfor mador da eletrônica embarcada para sua oficina! A eletrônica embarcada não é apenas o futuro, é a realidade no seu dia a dia! Cada vez mais veículos, mesmo sendo de li nhas populares, saem de fábrica equipados com vários módulos eletrônicos e novas tecnologias. Diversos sistemas mecânicos são hoje comandados e monito rados por tais módulos – isso é o que chamamos de “eletrônica embarcada”. Por isso, o repara dor automotivo, hoje, depende de conhecimentos em elétrica e eletrônica para realizar seus diagnósticos. Muitos defei tos dos veículos modernos são realmente invisíveis! Como por exemplo, os defeitos em cen trais eletrônicas. Muitos repa radores têm se dado conta de que investir em equipamentos e conhecimento para incluir esse serviço dentre os oferecidos por sua oficina pode ser muito lu crativo e duradouro, visto que a tendência é de ser cada vez maior a presença da eletrônica nos veículos! Infelizmente, muitos que co meçam a divulgar esses serviços não estão preparados de verdade para esse mercado. Não buscam conhecimento e bons equipa mentos para montar um labora tório de eletrônica na oficina, e por isso fracassam em alguns diagnósticos e acabam até mes mo perdendo seus clientes ou desistindo de reparar os módu los eletrônicos. Mas o objetivo dessa matéria é falar com você, reparador automotivo que ainda não tomou o importante passo de evoluir na linha da eletrônica automotiva. Você ainda tem dú vidas se a eletrônica é o futuro da sua oficina? (Fig.1) O QUE VOCÊ PRECISA SABER? Se você já percebeu essa ne cessidade ou se acaba de se dar conta que precisa se especiali zar por ler a introdução dessa matéria, surge a pergunta: por onde começar? Vejamos algu mas coisas que você precisa sa ber e adquirir para incluir o re paro eletrônico no seu portfólio de serviços.Primeiro, tenha em mente essa frase: reparar é uma con sequência de dominar o funcio namento. Concorda com essa ideia? De fato, em qualquer ramo de reparação, um diag nóstico e conserto assertivo é apenas uma consequência de que você conhece bem o sis tema que está trabalhando. Os reparos sem conhecimento se limitam a troca de peças visi velmente danificadas ou tro ca desnecessária de peças por “tentativa e erro”. Com certeza você não quer ser um profissio nal assim! Conhecer a arquite tura dos módulos eletrônicos é de vital importância. (Fig.2) Segundo, algumas ferramen tas específicas são necessárias. Podemos separar as ferramen tas em três grupos principais: equipamentos de medição e diagnóstico, equipamentos de simulação e bancada de ferra mentas manuais para execução dos serviços. Vamos considerar brevemente cada uma dessas três ferramentas. A arquitetura de um módulo de injeção eletrônica De modo geral, um módulo (também conhecido como ECU – Eletronic Control Unit) é com posto por alguns circuitos distin tos que apenas estão agrupados em uma única plataforma. Nem tudo na placa está interligado, sendo que quando um compo nente é danificado, é provável que apenas uma das funções da ECU seja comprometida. Essa visão de arquitetura ajuda muito nos diagnósticos e poupa tempo nas análises, pois você poderá localizar apenas uma região es pecífica da placa (envolvida com a falha do veículo) e assim terá menos componentes para ana lisar e testar. Podemos afirmar que uma ECU é composta pelos seguintes blocos ou setores de funcionamento:•Circuitode alimentação;
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• Circuito de amplificação e armazenamento de tensões;
• Circuito de comunicação (Rede CAN e K). Conhecer os blocos de funcio namento torna possível isolar um circuito específico da placa para analisarmos poucos componen tes. Através do esquema elétrico do veículo, com o auxílio de um multímetro, localizamos os com ponentes responsáveis pela função em falha, isso facilita muito o diag nóstico. Essa análise só é possível com o domínio da arquitetura de hardware da ECU. (Fig.3) EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO E DIAGNÓSTICO Existem muitos equipamentos para executar testes em sensores, atuadores e analisar estes sinais dentro da ECU. Mas vamos desta car os dois principais - Multímetro e Osciloscópio.Asprincipais funções do mul tímetro são: medição de tensão e corrente contínua e alternada, resistência e continuidade (beep). Essas funções podem ser muito uteis para conferir se as unidades de comando estão sendo corre tamente alimentadas, se existem avarias em chicotes (escala de con tinuidade) ou para medir valores de resistência de uma rede CAN por exemplo. Além disso, com o multí metro podemos fazer o mapeamen to dos circuitos internos da ECU e conferir componentes em curto. Você é reparador há bastante tempo e com certeza vem acompanhando o aumento do nível de eletrônica nos veículos e se você ainda continua terceirizando alguns serviços, veja o que pode ser melhorado André Miura andremiura@chiptronic.com.br
• Circuito de entrada e pro cessamento de sinais;
Eletrônica
Eletrônica
Felizmente muitos profissio nais automotivos já se familiariza ram com a necessidade do uso de um multímetro. Porém, um equipa mento ainda mais preciso de medi ção e que pode ajudar o mecânico a descobrir defeitos que de outra for ma não acharia é o Osciloscópio. O osciloscópio é um aparelho que permite visualizar graficamente si naisComelétricos.um osciloscópio é pos sível ver como um sinal elétrico varia no tempo. Em diversos tes tes de sensores, atuadores, ou para um teste preciso no sinal de uma rede CAN, o multímetro seria in capaz de indicar para o mecânico se o trabalho daquele sistema está correto. A interpretação do sinal de um osciloscópio é simples: o eixo vertical (Y) representa a amplitude do sinal (tensão) e o eixo horizontal (X) representa a medida de tempo em que vamos observar a variação do sinal (S / mS / µS). O oscilos cópio é indispensável na reparação eletrônica! (Fig.4 e 5) O osciloscópio ajuda o repa rador a realizar diagnósticos no sistema de injeção (externo) e den tro da ECU (interno). Para se con cluir corretamente que o problema do veículo está interno à placa e não em elementos externos, uma análise com o osciloscópio, em muitos casos, é indispensável. Por exemplo, para testes em sensores indutivos, sinais PWM (com lar gura modulada), injetores de com bustível e linhas de comunicação (CAN e K), o osciloscópio é o úni co equipamento capaz de mostrar as informações e sinais que preci samos. (Fig.6)
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EQUIPAMENTOS DE SIMULAÇÃO EM BANCADA Um simulador tem por objeti vo representar um veículo real na bancada, para que você não preci se fazer os testes no próprio motor. Quando usamos o termo “simu lação”, estamos nos referindo a algo mais completo do que apenas energizar a ECU e fazer medidas simples. Desejamos na simulação fornecer tudo que a ECU necessita para um funcionamento comple to e sem códigos de falha. O que está envolvido nisso? Alimentação, sinais corretos de rotação e fase (iguais aos do veículo), estratégias de partida, bobinas dos injeto res, módulos auxiliares, sensores variáveis, protocolos de comuni cação etc. Isso torna o teste bem completo e confiável! Quais testes podem ser feitos em um simulador de sistemas em bancada? Praticamente todos os testes de circuitos internos da ECU – alimentação, injetores, atuadores variáveis, sinais PWM, circuitos de comunicação CAN e K, leituras de sensores ativos e passivos. Portan to, em caso de dúvidas não apenas sobre falta total de funcionamento do módulo (“módulo morto”), mas também qualquer outra falha mais “simples”, podemos usar um simu lador de sistemas automotivos para uma análise completa. (Fig.7)
BANCADAREPARAÇÕESPARA Uma das vantagens de se tra balhar com reparo de módulos eletrônicos é que o espaço não precisa ser grande. De fato, muitos reparadores usam apenas o espaço de uma ou duas bancadas em ape nas uma pequena sala na oficina. É claro que o tamanho do seu labo ratório vai ser definido de acordo com o número de profissionais que trabalharão nele e de seu volume de serviço, mas considerando a hipó tese de um técnico apenas, uma ou duas bancadas como a da imagem já seria suficiente! Nela, você preci sará de equipamentos para solda e dessolda de componentes (estação de solda e retrabalho) bem como pequenas ferramentas manuais que auxiliam no processo. Ferramentas de baixo custo e capazes de realizar quase todos os reparos existentes no dia a dia da eletrônica. (Fig.8) Saber o que está envolvido em montar um bom laboratório de eletrônica dentro da sua ofi cina é uma base inicial para esse passo tão importante. Porém, se lendo essa matéria você percebeu que precisa ingressar nessa área cada vez mais crescente, invista também em conhecimento! Pro cure bons cursos de capacitação na área de reparo de módulos ele trônicos e aprenda como usar de maneira eficiente as ferramentas e equipamentos que abordamos nessa matéria. Lembre-se sempre: Reparar é uma consequência de dominar o funcionamento. Então, torne-se um profissional capacita do e diferenciado!
André Miura é Diretor e proprietário da Chiptronic Tecnologia Automotiva TODOS OS CONTEÚDOS ESCRITOS POR COLABORADORES PUBLICADOS EM NOSSO JORNAL SÃO DE INTEIRA E TOTAL RESPONSABILIDADE DOS AUTORES QUE OS ASSINAM. 6 Modelos de osciloscópio 4 Eixos de tempo e tensão padrão do osciloscópio 5 Testes em sensores ativos (indutivos) usando o osciloscópio Simuladores de sistemas automotivos em bancada Exemplo de bancada completa, incluindo um simulador de sistemas 78
SERVIÇOS E UTILIDADE
Chevrolet Cruze 2018 perdendo desempenho
Ao ler a contribuição do colega o repara dor respondeu prontamente informando que as peças substituídas eram novas e originais.
SINTOMA: A camionete compacta da marca italiana, equipada com motor Fire 1.4 8v de 86cv, chegou à oficina com as reclamações de estar acom as luzes de ABS e airbag acesas no painel, além do hodômetro piscando.
Fiat Strada 2015 sem comunicação com o módulo ABS
Agradeceu os colegas do fórum que ajudaram nesse caso e finalizou o tópico como resolvido.
O quarto colega do setor informou que para identificar a falha era fundamental ligar o manômetro de pressão de com bustível e trafegar com o veículo a fim de verificar se haverá queda de pressão no momento da falha. O quinto reparador a deixar sua ajuda salientou a verificação da pressão de alta com o scanner, e para pressão de baixa usar o manômetro.
DIAGNÓSTICO: Ao se deparar com o problema relatado pelo cliente o reparador partiu para a elaboração do plano de ação contendo a sequência lógica dos testes que iria realizar a fim de identificar de forma mais rápida a causa do problema do veículo. Finalizada essa importante etapa, o reparador imediatamente acessou a ECU do veículo via scanner a fim de detectar possíveis DTCs gravados na memória, e verificou que constava a falha P2635, referente a baixa pressão de combustível. Por se tratar de um motor equipado com injeção direta de combustível, o pri meiro componente que o reparador substi tuiu foi a bomba de alta pressão, seguindo a linha de combustível, substituiu a bomba do tanque de combustível e seu filtro, mas o defeitoAntespersistiu.desubstituir mais algum com ponente do veículo, o reparador acessou o Fórum Oficina Brasil e abriu um tópico no qual, de forma detalhada, passou todas infor mações relacionadas ao caso para ter a ajuda e opinião de outros colegas de profissão. O primeiro reparador a deixar sua contribuição destacou a necessidade de se realizar uma verificação visual nas tubulações presentes no tanque de com bustível, na bomba de baixa pressão e filtro de combustível, a fim de constatar algum entupimento que pudesse gerar essa falha. O segundo reparador perguntou se as peças substituídas eram novas e genuínas, se o reparador havia testado o sensor de pressão do combustível e finalizou afir mando que esse modelo de veículo possui módulo de gerenciamento da bomba elétri ca de combustível, chamando atenção para a verificação dos valores de referência da tensão de entrada e saída para a própria bomba de combustível de baixa pressão.
Entretanto, o hodômetro continuava piscando porque não tinha o scanner correto para fazer o alinhamento do proxy, após con seguir um scanner e realizar o alinhamento de proxy o hodômetro parou de piscar e o veículo voltou a funcionar perfeitamente.
O terceiro reparador ao deixar sua aju da afirmou que poderia ser um problema no sensor de pressão de combustível, e destacou que nesse caso também trocaria o relé da bomba de combustível, e con cluiu perguntando se o reparador havia substituído o sensor de nível de combus tível, informando que se esse componente estiver com mau funcionamento também gera esse problema. O reparador sem perda de tempo infor mou que não havia substituído o sensor de nível de combustível.
DIAGNÓSTICO: Diante da situação o reparador sabia que estava diante de um problema complexo e que exigiria infor mação técnica e gestão do procedimento de diagnóstico.Destaforma, iniciou seu plano de ação com o passo a passo com os testes que iria realizar a fim de identificar a causa do problema do veículo. Realizada essa importante etapa, iniciou imediatamente os testes respeitando rigorosamente seu planejamento.Assim,conectou o scanner à ECU do veículo, a fim de detectar algum DTC gravado na memória, mas o aparelho não conseguiu comunicação com o módulo, como se alguma ligação estivesse interrompida. Sabendo se tratar de um defeito elétrico, o profissional adquiriu o esquema elétrico do sistema ABS, porém não era do ano especí fico do veículo em que estava trabalhando, e ao analisar o sistema percebeu que havia divergências nos componentes. Sem mais ideias de como proceder, o reparador acessou o Fórum Oficina Brasil, um espaço dedicado ao compartilhamento de informações entre os técnicos automo tivos de norte a sul do país, nesse fórum os colegas do setor ajudam com dicas e sugestões para compartilhar o caso com os colegas de profissão, e verificar se alguém podia lhe fornecer o esquema elétrico correto. Ao apresentar a problema no fórum com detalhes sobre os sintomas, bem como os testes e serviços que já havia realizado, não demorou muito para as primeiras contribui ções aparecerem com o intuito de auxiliar o colega a chegar à solução do problema. O primeiro reparador a se pronunciar sugeriu a substituição do módulo ABS Um outro reparador experiente neste tipo de situação deu uma dica que fez toda a diferença na resolução do caso, pois pergun tou ao técnico se ele já havia tentado fazer o alinhamento de proxy. Já o terceiro colega do setor solicitou mais informações sobre o caso como históri co da falha depois de alguma manutenção ou outro fator, como alagamento, troca de bate ria, se o veículo era de leilão ou recuperado.
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#JUNTOSRESOLVEMOS 69Julho 2022 • oficinabrasil.com.br
SOLUÇÃO: Após ler atentamente todas as dicas e sugestões dos colegas do fórum o reparador retornou informando que o módu lo do airbag estava completamente molhado, assim, substituiu o módulo do airbag e o scanner se comunicou imediatamente.
SINTOMA: O sedã médio da mon tadora americana, equipado com o motor Ecotec 1.4 16v Turbo de injeção direta e 153cv, abastecido com etanol, chegou à oficina com a reclamação de perda de potência quando o nível de combustível baixa a menos da metade do tanque.
SOLUÇÃO: Após ler todas as dicas e sugestões o reparador retornou informan do que o defeito do veículo foi solucionado após substituir novamente a bomba de combustível e o pré-filtro E finalizou, salientando que agora o carro anda normalmente até acabar o combustívelAgradeceu a todos os colegas por sua contribuição e ajuda e finalizou o tópico como resolvido. OFórum do Jornal Oficina Brasil se consagra entre os reparadores como o maior sistema de troca de informações entre profissionais do país! São mais de 130 mil profissionais cadastrados debatendo, dando dicas e sugestões para resolver os problemas mais complicados. Participe você também! Para tanto, basta cadastrar-se em nosso site (oficinabrasil.com.br). Um dia você ajuda um colega e no outro é ajudado! Confira abaixo os casos que mais se destacaram neste mês.
SINTOMA: A camionete leve da montadora francesa, equipada com o motor TU3JP 1.4 8v Flex de 82cv quando abaste cido com etanol, chegou à oficina para uma revisão geral pois estava parada há muito tempo, porém o motor funcionava.
O profissional, diante do caso, sabia que para identificar a causa do problema da forma mais rápida possível, deveria organizar um roteiro com o passo a passo com as verificações que deveria realizar, a fim de não esquecer nenhum sistema ou componente que poderia ocasionar a falha de Retornandoinjeção. à oficina após o teste de rodagem, finalizou o processo de planejamento e seguindo rigorosamente seu plano conectou o scanner na ECU do veículo, verificou que havia gravada na memória a falha P226300, referente a pressão de reforço desviando do vácuo específico.Apóspesquisar o significado do código de falhas presente no módulo de controle do motor e por se tratar de um motor recém-retificado, o reparador decidiu acessar o Fórum Oficina Brasil. Ao pedir ajuda aos colegas, o reparador fez questão de informar todos os detalhes referente ao caso, tomando cuidado para não esquecer nenhuma informação que poderia ajudá-los a compreender a situação e auxiliá-lo da melhor forma possível. Em pouco tempo as primeiras dicas e sugestões começaram a surgir. O primeiro colega a deixar sua contribuição afirmou que tudo indicava ser problema relacio nado a pressão no turbo, e complementou informando que a válvula Wastegate é acionada a vácuo. O segundo colega do fórum a deixar sua ajuda sugeriu a remoção do turbo e sua avaliação quanto à carbonização do variador de geometria. E finalizou informando que na dúvida, enviasse a uma boa empresa de reparo, e dependendo do desgaste o ideal seria substituir. O reparador, após ler as dicas e sugestões retornou informando que as turbinas estavam em perfeito estado. Informou ainda que observou que havia perda de vácuo no sistema que faz abrir as palhetas da geometria e salientou que não estava entendendo porque falha somente depois de quente, sendo que no seu en tendimento o funcionamento do sistema não estava relacionado diretamente com a temperatura do motor. Um terceiro colega do setor perguntou se o reparador desmontou e examinou a geometria dos turbos, e finalizou salien tando que carbonização em excesso causa exatamente o defeito relatado.
SOLUÇÃO: O reparador retornou informando que havia resolvido o proble ma, e que o motivo da falha era a junta do coletor de admissão cortada, que em plena carga perdia pressão no coletor, ao substituir a junta a Van passou a fun cionar normalmente. Assim, agradeceu aos colegas e finalizou seu tópico como resolvido.
Sprinter 515 2015 apresenta falha de Injeção
O primeiro colega a responder chamou a atenção para o fato de esse modelo de veículo dar muito problema no conector do sensor de rotação, dito isso sugeriu que o reparador rea lizasse uma verificação no conector do sensor.
DIAGNÓSTICO: Após realizada a revisão, o veículo foi lavado assim como seu motor, e no dia seguinte ao dar partida o motor não funcionou, acusando modo eco no painel. Pesquisando as possíveis causas para entrar em eco, o reparador descobriu que a central UC Bosch 7.4.9 que equipa este modelo, ao entrar nesse modo, deixa de enviar alguns sinais impedindo a partida do motor, mas não bloqueia o módulo de controle do motor. Antes de realizar os testes propriamente ditos, elaborou seu plano de ação com a se quência de testes que iria realizar a fim de não esquecer nenhuma verificação ou pular etapas em seu diagnóstico.
Julho 2022 • oficinabrasil.com.brDIRETO DO FÓRUM70
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Peugeot Hoggar 2012 entrou em modo ECO após lavagem
Estas matérias, extraídas de nosso fórum, são fruto da participação dos repa radores que fazem parte da grande família chamada Oficina Brasil. Acesse você também o nosso Fórum e compartilhe suas experiências com essa comunidade.Lembre-se, o seu conhecimento po derá ajudar milhares de reparadores em todo o SaibaBrasil.mais www.oficinabrasil.com.embr
SINTOMA: A van Mercedes-Benz, equipada com motor OM651 2.216v Bi -turbo Diesel de 163cv, chegou à oficina desmontada para o motor ser refeito, e o proprietário informou ao reparador que an tes da desmontagem, o veículo apresentava defeito de perder força em alta rotação, e piscar luz de injeção.
DIAGNÓSTICO : O profissional realizou a montagem do motor após retificado, com o bloco encamisado e todas as medidas dentro dos parâmetros exigidos pela montadora. Ao testar o veículo antes da entrega, constatou que ele funcionava perfeitamente em baixas e médias rotações, como no uso urbano, mas ao trafegar na rodovia, quando se exigia do motor, perdia força e piscava a luz de injeção, mesmo defeito relatado anteriormente.
O segundo colega do fórum chamou atenção que entrar em modo ECO nesse modelo é normal. Após isso, utilizando-se de sua experiên cia, deixou uma dica para o reparador saber se a central está bloqueada ou não: informou para o colega gerar uma falha no sistema, removendo o conector do bico injetor, por exemplo, após isso conferir se a unidade de controle do motor grava em sua memória de avarias a falha, depois desse procedimento religar o conector do bico injetor e tentar apagar a falha, se não conseguir apagar a falha mesmo o componente estando ligado, é sinal de que a unidade de controle está bloqueada, nesse caso com certeza está com algum problema no sistema IMO. Continuou sugerindo que o reparador conferisse se havia sinal de rotação durante a partida do motor através do scanner. E finalizou informando que o técnico verificasse um fusível na BSM ligado a alimentação das bobinas e injetores com o intuito de confirmar se estava em perfeito estado. O reparador, ao ler as dicas e suges tões, retornou informando que o sensor de rotação poderia ter defeito no conector, pois teve momentos que tinha sinal de rotação e momentos que não, informando que iria analisar com atenção seu conector. O terceiro colega do setor informou que havia recebido um veículo do mesmo modelo em sua oficina com a mesma falha, e que em seu caso o problema eram os fios do sensor de rotação em curto entre si, bem debaixo do coletor de admissão, desta forma, sugeriu que o reparador realizasse o teste de continuidade e curto entre os fios.
Participe!
Agradeceu a todos pela ajuda e finali zou o tópico como resolvido.
Seguindo rigorosamente seu planeja mento iniciou então realizando testes com o scanner, e constatou que não chegava pulso nas bobinas, mas que a central recebia sinal de rotação direto, testou o sensor de rotação e percebeu que havia sinal elétrico nele. Desconfiado de ser uma falha no imobilizador o causador do defeito, o pro fissional acessou o Fórum Oficina Brasil. Tomando o cuidado de passar o máximo de informações acerca do caso, quanto aos sintomas e testes já realizados, o reparador, em pouco tempo, começou a receber as primeiras dicas e sugestões.
SOLUÇÃO: Após ler todas as dicas e sugestões dos colegas do fórum, o repara dor retornou informando que após realizar os testes e não encontrar nenhuma anoma lia, decidiu realizar um reset e decode da central de comando do motor e que após esse procedimento o veículo entrou em funcionamento imediatamente.
1 de junho os anéis de pistão METAL LEVE, da linha de motocicletas, passaram a ser comercializados sob a marca COFAP. Mas fique tranquilo, houve apenas a mudança da embalagem, os códigos continuam os mesmos. A mudança tem como objetivo fortalecer nosso compromisso em ser um parceiro de negócios próspero, comercializando uma marca que também tem o respeito das pessoas, oficinas e varejos. Para mais informações, contate-nos pelo telefone 0800 015 0015, ou envie um e-mail para sac.limeira@mahle.com.
ANÉIS COFAP. DO GRUPO MAHLE. Você sabia que os Anéis Cofap pertencem ao Grupo MAHLE? A aquisisão da divisão de anéis da Cofap, décadas atrás, foi uma das responsáveis por tornar o Grupo MAHLE o maior fabricante de componentes de motores do país. E como parte da estratégia de negócio a MAHLE está retomando a comercialização dessa marca tão Desdelembrada.odia
Como nunca fomos esquecidos, estamos de volta! mahle-aftermarket.com