Bênção das Capas da Escola Secundária Jaime Moniz 2013/2014

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No dia 30 de novembro do presente ano, como é há muito tradição, os finalistas do “Liceu” desfilaram pelas ruas do Funchal, rumo à Igreja da Sé. Conduzido por Bruno Melim, presidente da Comissão de Finalistas, e pela madrinha, a Sr.ª Vice-Presidente da Câmara Municipal do Funchal, Dr.ª Filipa Jardim Fernandes, o cortejo animou as artérias da baixa da cidade alterando assim o trivial quotidiano da mesma. Após a celebração da Bênção das Capas, na Igreja da Sé, os jovens puderam celebrar mais esta etapa da sua vida com o tradicional jantar e baile de finalistas na Fortaleza do Pico.



A maioria chegou há três anos a esta Escola, ao “Liceu”. Quando chegaram, na glo balidade, ainda se estavam a habituar à sua concha que não parava de crescer. Muitos vinham de sapatilhas e com as roupas que copiavam das montras das lojas e dos programas de televisão. No pensamento traziam a preocupação de encontrar a sala 112 ou os amigos que já cá andavam no ano passado. Que raio seria a Área de Integração ou a Geometria Descritiva? Onde é que se comia nesta casa? Como seriam as casas de banho? Será que há miúdos ou miúdas giras? Se houvesse, oxalá os 90 minutos passassem depressa e existissem uns sítios estratégicos para controlar as vistas! Estes e outros problemas depressa passaram à história e os grupos surgiram espontaneamente. Encontraram-se os colegas da antiga escola, os amigos lá da rua, o colega da carteira de trás não parecia ser mau tipo e o outro da terceira carteira a contar da parede, o das sapatilhas pretas, também parecia fixe. Depressa se formaram os grupos, com que se queimava o tempo dos intervalos e com os quais, por vezes, se fizeram as primeiras incursões noturnas nas discotecas da cidade, com os quais se assistiu aos primeiros festivais de música, se viram muitos filmes, se trocaram milhares de SMS, se criaram fortes amizades que, em muitos casos, perdurarão para toda a vida. Agora celebra-se o final de um ciclo, de uma etapa da vida, como se lhe quiser chamar. A certeza porém é que as sapatilhas são outras, as roupas também e a forma de pensar também.


No fundo para além da aprendizagem de conceitos, a Escola, tem o condão de nos moldar, de facilitar a socialização, de contribuir para o devir dos alunos, para a sua consciencialização como cidadãos. Há que depositar esperança nestes cidadãos, há que acreditar que a sua vitalidade poderá dar novos rumos às ruas, às cidades, ao país. Há que deixá-los viver o momento e darem rumo às suas nossas vidas. Para o ano outro grupo deixar-nos-á com a certeza de que outro grupo tomará o seu lugar assegurando-se assim a vitalidade destes ciclos. A Equipa Editorial




O que eu desejo? Por vezes não é uma questão fácil de responder. Será que quero ser jogador de futebol, médico, advogado ou até escritor? Será que quero ser milionário, ter um iate, conhecer o mundo, viver numa mansão? Todas estas profissões aliciantes aliadas a um estilo de vida desafogado são muitas vezes o objetivo de vida de qualquer um. Contudo, pergunto-me, será assim que alcançarei a verdadeira felicidade? O conceito de felicidade é extremamente relativo e difere para cada um de nós. No meu ponto de vista, consiste em partilhar momentos de alegria com aqueles que nos são queridos. Tendo a oportunidade de superar as derrotas e desfrutar das vitórias, sempre unidos. Desejo viver num mundo em que impere esta mesma união, a igualdade, a justiça mesmo tendo a noção de que é uma mera utopia. Perante as dúvidas em que me encontro, em relação ao meu futuro tenho uma certeza, quero contribuir para este mundo novo.

Francisco Sousa, 12º ano turma 1



O futuro é uma grande incógnita e sempre tive a curiosidade em desvendar aquilo que é desconhecido. Os meus projetos são tantos e tão variados que já não os consigo contar pelos dedos das mãos. O que é certo é que sempre sonhei em ser uma mulher de sucesso, com vastos e diversificados conhecimentos e com infinitas possibilidades para viajar pelo mundo inteiro. E agora, neste momento, o que é para mim ser uma mulher de sucesso? O que espero do meu futuro? Quero amar o meu trabalho, amar a minha vida e sentir que fiz tudo o que deveria ter feito para chegar a esse patamar. Quero olhar para trás e sentir que todo o meu esforço valeu a pena… Bem, tudo vale a pena se a alma não é pequena. Espero sentir-me realizada na minha profissão (embora ainda sinta inúmeras dúvidas em relação a este assunto) e consciente de que estou a contribuir para que um mundo seja um lugar melhor. Fico a pensar no meu futuro, eu, uma jovem de 17 anos que se depara com as escolhas mais importantes da vida. Num mundo de tantas opções qual será a escolha correta para mim?

Inês Margarido, 12º ano turma 4





Para ser sincera não faço ideia, são tantas as incertezas que não consigo definir um caminho. A única coisa que sei é que tenho dado o meu melhor, com muito esforço para ser alguém na vida e para fazer com que a minha família se orgulhe de mim. Quero ter um emprego que me faça acordar todos os dias bem-disposta e me dê dinheiro para conhecer o mundo, quero dar uma vida melhor à minha família e de alguma forma conseguir retribuir todo o esforço que fizeram e fazem por mim. Quero saltar de um avião, aventurar-me por esse mundo com uma mochila. Quero conhecer, ver, cheirar, comer e sentir o desconhecido. Ser feliz é o que desejo para o meu futuro.

Maria Palma, 12ºano turma1




Atualmente, urge a necessidade de uma projeçao positiva para o de todos os cidadãos. Há que ultrapassar todas as barreiras e superar os desafios para alcançarmos aquilo que almejamos e deste modo garantir um futuro promissor. Assim, espero viver numa sociedade onde os valores éticos e morais estejam mais enraizados em todos nós, onde questões como o racismo, a guerra, a fome, as desigualdades sociais sejam ultrapassadas, contribuindo para uma comunidade que viva em harmonia e concordância. Idealizo o meu futuro numa perspetiva positiva, quer profissionalmente quer a nível familiar. Paralelamente às minhas funções profissionais, pretendo participar em projetos de solidariedade social, participando ativamente em cidadania para o bemestar da sociedade, o que também se refletirá na minha realização pessoal.

Matilde José, 12º ano turma 4





Todos nós já refletimos acerca das nossas perspetivas de futuro, idealizando a nossa vida em particular, mas também a nível comunitário, enquanto membros de uma sociedade. Eu, pessoalmente, costumo estipular algumas metas que pretendo atingir e concretizar, pois na existência de um método consigo alcançar as finalidades que pretendo. Relativamente às minhas aspirações pessoais, baseiam-se na construção de uma carreira sólida e de sucesso, traduzindo-se num reconhecimento de mérito profissional e, além disso, gostava de ter oportunidade de viajar até alguns países, conhecendo novas culturas e contactando com que vivem em realidades um pouco distintas. No que se refere à comunidade, gostaria de estabelecer um papel ativo na mesma, participando em alguma causa humanitárias, contribuindo deste modo, para a coesão e equilíbrio coletivo. O futuro é imprevisível, porém se alinharmos os nossos objetivos e vivermos em concordância com valores e princípios, conseguiremos descobrir o nosso rumo.

Laura Catarina Nunes, 12º ano turma 4


Fi­cha Té c­n i­c a Janeiro de 2014 Es­co­la Se­cun­dá­ria Jai­me Mo­niz Lar­go Jai­me Mo­niz 9064 - 503 Fun­chal Te­lef.: 291202280 Fax: 291230544 E.mail: jaimemoniz@netmadeira.com Di­re­tor Jor­ge Mo­rei­ra Co­or­de­na­do­res An­tó­nio Frei­tas - Gru­po 520 Jo­sé Gou­veia - Gru­po 600 Van­da Gou­veia - Gru­po 300 Supervi­são de conteúdos Jor­ge Mo­rei­ra Re­vi­são Van­da Gou­veia Fo­to­gra­fia Micaela Martins Ar­ran­jo e edição grá­fi­ca José Gouveia Supervi­são técnica António Freitas Agradecimento especial Francisco Sousa, 12º ano turma 1 Inês Margarido, 12º ano turma 4 Laura Catarina Nunes, 12º ano turma 4 Matilde José, 12º ano turma 4 Maria Palma, 12ºano turma 1


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