Bênção das Capas do Liceu Jaime Moniz 2011

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Escola Secundรกria Jaime Moniz


O dia de bên ção d e capas represent a o final de uma e t apa na vida de cada aluno. Est a et apa engloba t odos os mome ntos d esde o ensino básic o até ao ens ino se cundár io. Par a mim, e ste even to vai fazer-me refl et ir so bre tudo o que já pa ssei, as met as q ue alcancei e o que evoluí como pessoa. Sempre tive em me nte q ue a sensação de est ar mos no final de al go , faz -no s recordar o i nício , e eu si nto is so exat a mente. Rel embro a minha entrada para o ensino básico, ou até mesmo na Esc ola Jaime M oniz, e p enso que muito mudou . Perdi amig os, ganhei amigos. C on heci im ensas pessoas , com diferente s m an eiras d e pens ar e diferentes persp etivas de vida. Aprendi que a vida é e fémera. Que est amos sujeitos a perd er as pessoas que ma is amam o s nu m pisca r de olhos. E que, por outro lado, ex istem muit as pe ssoas que nos desiludem, me ntem e, n o fund o, são pouc as as que con segu em s er leai s. Apr endi t am bém qu e sabendo sofrer, sofremos menos e que temo s d e aproveit ar todos os

dias como se fo sse o ú ltimo po is em algum mom ent o, eventualme nt e, esse dia che gar á. Algu mas lições for am mais f áceis de ap re nde r do qu e o ut ras . A p ess oa q ue mais co nt rib uiu par a e st a minh a apr en dizag em foi t a mb ém re spo nsável p ela minh a mot ivação de se r a lu na d a Jaime Mon iz. C ham ava -se Mar tim e er a o meu melho r amigo. Ele foi a pess oa mais car is mát ica, de te r minada e c orr et a q ue algum a vez con heci. O M art im am bicionava ser méd ico e ado rava


vi ver. E u e ele passávam o s os dia s juntos. E le aconselhava-m e, ouv iame e fez de m im q uem sou hoje. No d ia 30 de Novem bro de 20 09, dia d a sua bênção de cap as, o Martim falec e u. Nesse dia um a parte de mi m morreu co m el e. No dia do seu funer al todos prest aram a s ua homenagem ao Marti m, excep to eu. A minha homenagem será es te ano, na minha bênção de capa s . Pretendo at ingir a m et a que infelizmente o Mar tim não consegu iu. Tal como já tinha referi do, o final

faz -nos pensar no início e a pesa r de o Mart im não est ar fisic amente comigo ness e dia, est ará presente na m inha m em ór ia e ma rcado em c ada porm enor da pes soa que sou hoje… Jessica Atouguia e Bianca Marques 12º 11


O dia da Bên ção das Capas é um dia especial p ara to do s nós, finalist as do ensino secundário. Não é só uma tradição, m as repre sen t a anos de es forço e de dedicação p ara chegarmos at é aqu i. É um tempo decisivo na nossa vida, pois ter emos que en frent ar grande s respons abilidades e to mar as decisões m ais acert adas para garantir o futuro. Como e m qualqu er circunstância d a vida, o esforço vale rá s empre a pena, se fizer mos o que gost amo s. Sónia Fig ue ira 12º 34


O dia tr int a de Nove mbro t al com o é t radição, ob rig ou a que a Jaime M on iz se vestisse mais uma vez de fest a par a celebrar o ritual da Bênção das Capas. O n eg ro dos fatos esbateu-se entre as cor es dos nossos ro stos felizes e o s flashes das máquin as fot ográficas. O Lar go d e Jaime Mo niz en cheu- se d e finalist as, familiares e amigos par a com emo ra r o fim de um longo traject o escolar. Este dia m arca o fim d o secundá rio e ao mesmo temp o, o m om ento em que n os prep aram os p ara iniciar uma nova et ap a da no ssa vida, quer opt ando po r ingressar no mundo do tr abalho, quer pro ss eguindo estudos, em am bo s os casos com a cer teza de q ue o futuro nos irá r eser var grat as surpresas. Atr avessám os a cidade em cor t ejo, per ante o olhar curioso d e inúm eros tur ist as e de pessoas queridas que nos envolviam em sorrisos , para que as no ssas capas fo ss em abençoadas na Sé Cate dr al do Funchal. O dia t er minou com um jant ar comemorat ivo no Hotel Casino Madeira, segu ido do baile realizado no Madeira Mag ic. Estes propor cionar am mo men tos d e descontr ação e convívio se r vind o para fort alecer os laços de amizade e comp anheirismo criados ao longo d o nos so percurso escolar, sobretudo nos últimos anos. Cada mom ento q ue passam os ju nt os nunca irá ser e squ ecido p or nenhum de nós po is, por mais anos que passem, est a re cor dação acompanh ar- nos- á ao longo da vida. Este dia muit o especial ser á sempr e relembrad o por todos com c arinho e entusiasmo , é a p rova de que cada go t a d e suor e cad a lágrim a valer am a pena, po rq ue no f inal fomo s reco mpensados. F ilipa Ro sa 12º 09


O dia começa com um a agit aç ã o já habitual nest a cé lebre dat a. Corremos para o cab ele ire iro , po mo s a fati ot a à mão e dam os um toquezinho de maqui lhagem . Co m as devidas indumentárias, é tempo de s e apr esent a r na E sco la Secund ária Ja ime Mo niz, on de o convívi o ent re os finalist as faz despert ar o começo da fest a. Dá-se o iní cio do desfile, onde caminhamos se mp re acompanhados de caras familiares e onde os flashes não s ão em m eno r quantidade. Chegados à S é Catedral, aprox ima se a altura mais im p ort ante do dia , a bênção das capas. Por entre câ ntic os, re zas e le ituras, a mi ssa desenvolve-se com u m esp írito jov ial e cristão. No fi nal, ainda há tem po par a recor dar o m omento, pousand o para as fo tos que darão álbuns memor ávei s. O jant ar de co rre sempre com uma dose de d iver tim ento, um as c olheradas de ris os e uma p it ada de elegância. Aproxi ma- se o final da noite, onde música e felici dade nã o irã o falt a r no t ão esperad o baile do Liceu. Assim con tinua a ser vi ven ciado o dia 30 de Novem bro. B renda N unes 12º05

Na minha opin ião , a cer imón ia da ben ção das capas é o po nt o mais alto de um lo ngo p er cur so efectuad o ao lon go do ensin o s ecun dário. É um dia ún ico, o q ual te re i opor tu nidad e d e co memor ar - as emo çõe s e as vivên cias - com os me us c olegas , d e tur ma e da esco la. É um aco nt ecimen to esp ecial n a minh a vida re alizad o a tr avés da c er im ónia r eligio sa e do baile de finalist as e qu e, d e st a for ma, f icar á na mem ór ia. Este dia é , d e cer to mod o, vist o co mo uma r eco mpen sa p elo traba lh o á rd uo esco lar e, p or vezes, sof r edo r ao lo ng o d est es anos e at ravé s d est a cer imón ia pedirei nas minha s or açõ es p ara qu e Deus ilum in e o meu f utur o, com a finalidad e d est e se r r ea lizado com suc esso . F ilipa Fr eit as, 12º 08


A bênção das capas rep resent a para nós u ma ho men ag em ao esforço e dedic ação de todo s os a lunos que consegu iram co mplet ar tr ês anos, apesar das natu rais a dversidades, e q ue estão ago ra a um pass o de seguir vi agem . É um moment o mar cante p ara cada um de nós po is vem os que é mais uma et apa consegu ida. Ser f inalist a é t er orgul ho, é receber a bênção apen as aqu ela vez na vi da, é ser feliz e, aci m a de tudo, é senti r-se r ealizado. Jé ssica Gom es e Pat rí ci a Gonçalves, 12º 11

O dia da Bênç ão da s Capas é um dia espec ial, pois represent a o fina liz ar de um longo percurs o num momento import a nt e da vida de es tudante, o fim do secundário. Significa t am bém uma ma ior responsabilidade, pois obriga a uma reflexão do que será o início de uma nova et a pa , a universidade ou a ins erção numa profis são. Laura Freit as, 12º 08


Uns dias antes do grand e dia, o dia da bênção d as capas, estou e u a experi men t ar o fato, qu ando m e olho ao esp elho e p enso, "que roupas são est as?", "que significa is to?", "que re present a e ste dia para mi m?", e de repente dou por mim perdida em mi lhares de pergunt as. Par a m uit as pes so as pode não significar nada, m as para mim e para a maiori a dos finalist as que estão pre se ntes neste dia, signific a o fim de m ai s uma e t apa na s nossas v idas, o fim do secundá rio, mas por outro lado, abre-nos as port as para u ma "nova vida", para novas perspet ivas, novo s conhecimentos e u ma nova form ação, começ ando p elo acesso ao e nsino superior. E quem e ra aque la rapariga qu e est ava ali reflecti da no espelho? Sim, era eu! Uma r ap ari ga co m sonhos de uma grande m ulhe r. Qu an do era pequenina não sonhava che gar a est e dia, pois nem sabia da sua existênc ia, agora que cá ch eguei, nem quero acred it ar que já se passou t anto tempo… É um dia que me faz refletir que cheguei ao fim d e um a me t a e a o princípio d e um a o utra. Sara Pinto, 12 08


A cer imónia da bênção das capas , par a além de u m acontecimento memorial, fo i-o t am bém inolvi dá vel no pl ano his tór ico da minha vida estudant il, pois sim boliza a última fase do en sino secun dário. Co ntudo, r epresen t a-m e de form a global o pre núncio e o culmin ar de toda a vida acad émi ca. Considero que este evento deveria ocorrer no decurso final do 2º período do ano letivo, a anteceder a vi agem de fi nalist as, visto que já nessa altu ra conceberei d eterminadamen te o i ngr esso na facul dade, havendo todo um m i sto de ensejo promovido i nt rinsecamente pelo experi encia r du m espí rito académico. Já numa perspe tiva m ai s det alhada, a ce rim ónia con sti tuiu u m impact o muito forte , por toda a ceri mónia em si, que r pelos incentivos proclam ados, com ideias m uito insp irado ras para o m eu futu ro, quer pela s d edicatóri as que me foram d irigidas por fami liares e amigos. Relativa ment e ao jant ar e ao ba ile for a m, indiscut ive lm ente, outros grandes momentos de convivênc ia e diver tim en to. Tudo ist o o riginou o aug e dum gra nde m arco histó rico pessoal. Pedro Santos, 12º 06


Pa ra mim, o dia da bên ção das capas re present a a cele bração dos tr ês anos p assados no secundá rio, em que todo s o s al unos tiveram a hipó tes e de co meçar a construir o seu futuro, b em como a oportunidade de realiz ar novas amizades. É t ambém um a desped ida dos nossos t emp os de lice u e o abraçar de um novo f utur o, pois o fim d e um a et apa é sempre o iní cio de outra. Sofia Reynolds Perei ra 12 08


O dia há muit o m arcado no ca lendário! O dia em q ue terminava o prazo da extenu an te escol ha da indumentá ria ! Finalm ente o grande dia! Assim , o feedb ack geral resumiuse a um gran de e bonito puzz le impossível de complet ar, pois algumas p e ças si mpl esmente nã o se encont ravam presentes. Presente som ente a trad ição, onde bravos e elegantes jovens fora da sua zon a d e conforto orgulhos amente mar chavam até à grande Sé, antiga “c ompanhei ra” de st a geraci on al celebração, peq uenin a nes s e dia par a t ant os cu riosos. Fic am fot os apenas para recordar. Todavia, sem pr e fica alg o por c oncreti zar. A mí lcar, 12º 05


O di a da Bê n ção das C apas é um dia e special para todos nós, finalist as do ensino secund ário . Não é só uma tr adição, mas rep resen t a anos de esforço e d e dedicação para chegarmos até aqui. É um tempo decisi vo na nossa vida, pois teremos que e nfr ent ar grand es responsabilidad e s e tom ar as de cisões mais ac ert adas para g arantir o futur o. Como em q ualqu er circu ns tânci a da vida, o esforço valerá sempre a pena, se fizermos o que gost amos. S ónia Figuei ra 12º 34


O dia tr int a de Nove mbro t al com o é t radição, ob rig ou a que a Jaime M on iz se vestisse mais uma vez de fest a par a celebrar o ritual da Bênção das Capas. O n eg ro dos fatos esbateu-se en tr e as cores do s nossos rostos felizes e os f lashes das máq uin as fot ográficas. O Largo d e Jaim e M on iz encheu-se de finalist as, familiar es e amigos p ar a come morar o fim de um longo t raje cto escolar. Est e dia m arca o fim do secundár io e ao mesmo tempo, o momen to e m qu e nos prepar amos par a iniciar um a nova et apa da nossa vida, quer opt ando por ing ressar no mu nd o do t rabalh o, qu er pro sseg uin do es tudos, em ambos os casos com a cert eza de que o futuro n os irá reser var gr at as surp resas. Atravessámos a cidad e em cor tejo, perante o o lhar curioso de in úm er os turist as e de pessoas que ridas que nos e nvolviam em sorriso s, par a que as nossas capas fossem abençoadas na Sé Catedral do Fu nchal. O dia term in ou com um ja nt ar comem or ativo no Hote l Casino Madeira, seguido do b aile r ealiza do no Madeir a Magic. Est es pr op orcionaram moment os de de scon tração e convívio ser vindo par a for t alecer os laços de amiz ade e companheirismo cr iados ao lo ng o do nosso percurso escolar, sobretu do nos ú ltim os anos. Cada mome nt o qu e passamo s junt os nunca irá se r esq ue cido po r nenhum de nós pois, por m ais an os que passem , e st a record ação acompanhar- nos-á ao longo d a vida. Este dia m uito especial se rá sempre r elembr ado por tod os com c arinho e entusiasm o, é a prova de que cada g ot a de suor e cada lág rima valeram a p ena, porque no f inal fomos recompensados. F ilipa Rosa 12 º 09


Fazer parte d e u ma e scola de excelênci a pod e ser, ou não, um fator de press ão para muitos estuda ntes, felizmente no m eu caso é s ó mais um incen tivo para o suces so esco lar, sen do o Liceu Jaime M oni z o e st a be lecimento de ensino que me pro porciona a sede de al cançar o meu obje tivo. Posso com certez a dizer que o Liceu proporciona a tod os os se us d ocentes uma sensação de facilidade aca démica, as sim co mo respei to e c a mara dagem en tr e alunos, pro fessores e funcionári os. Co mo é de esperar, todos es t a s e ntidades têm falha s , e o Lice u não é exceção, con tudo contorna as d ificuldades de ma neira m agistral de fo rma a n ão a fet a r o normal fun cionam ento da es cola. Em suma digo qu e estou sat isfeit a com o seu funcion amento feli cit a ndo a Direcção pelo esforço feit o. A riana Ga lhanas Pragana 12º 05


Ser aluno da Jaime Moni z é represent ar um a escola com 175 anos, parti lhá-la com mais de 10 0 0 alunos e me sm o assim conhecer o diret or. É andar pelos corredores , falar com os pro fessore s e os funci onár ios tr at a rem-nos pe lo primeiro nom e. Ser al uno da Jaime Mon iz é u m gr ande orgu lho , é fazer parte de uma comunidade edu cativa de a lt a cat egori a , é per tencer a um loca l onde se conhecem centenas de pessoas... Mas principalmente s er al uno da Jaime M oniz é uma gra nde HONR A! É rika Bernardi no, 12º 07

É com pr os peridade e ventur a que recordo o início de uma nova et apa na minha vida, d ensa mente marca da pela bênçã o das capas do Liceu Jaime M oniz 2011. Enalt eç o o orgulho de per tencer a um a tão conceituada instituiçã o, que tão bem apr ont a os seus a lunos para uma realidade próxima, que é a vida ac adémica. É primeir amente um louvor ref letir o que a pr en di, apr endo, e o que aprenderei n est a instituiç ão. Nós, alunos, est amos a um passo do ensino superior, e, além de formaç ão pessoal a nível escolar, carecemos de formação a nível cívico. O civis mo adquir e- se, e a Jaime Moniz é, indubit avelmente, uma componente princ ipal da nos sa form ação pess oal como cidadãos. Luís Filipe Gomes Baptist a, 12º 05


Ser um alun o da Jaime Mon iz é um motivo de org ulh o. Um orgulho porquê? Todos os ano s as matrí culas, aqui na escola, e m po ucos dias, acabam por se esgot ar devido à grande popular idade d a e scola. Para al ém do Liceu ser uma das melhore s es cola s da RAM , é t am bém a m ai s popular. Junt a nd o estes do is factores obtemos assim um a gran de escola. A nível acad émico, est amos muito bem prep arados poi s, ao nosso la do , tem os professores de gra nde qualidade e exi gência q ue nos a compan ham ao lon go do calendári o exige nte de testes e d e exames que efetuamos. Assim, dest a for ma, gar an ti mos uma boa not a na paut a final do trimestre. Porém, actualmente , no secundári o t ambém com eçamos a noss a vi da social e que melhor lu gar senão o Lice u para a co me çar. Como se costu ma di zer “ Todos os caminho s vão dar a Rom a” eu diria: “Tod os os cam inho s vão da r ao Liceu”. Por mim até considerari a, est a minha expressão, como uma “Verdade Universal” em termos mate mátic os. Este facto é demonstra do pel a si mpl es raz ão de que se for mos para o po rtão de entra da da escola, ve mos alunos da APEL, da Fr an ci sco Franco e até de Câmar a de Lobo s, q ue apare ce m por cá apen as p ara “social izar ”. Ou seja, dizer q ue pertence s a este “clu be restrito” de alun os só te tra rá bene fíc ios se tens dificulda des em encon tr ar am igos. O que eu p reten do dizer com is to é que a qui , na Jaim e Mon iz, temos tudo o que é n e cessário para termos sucesso na vida, t anto a nível aca démico co mo a ní vel soci al, a té pode ser que aq ui encon tres aquele/a “mais que tu do” que te fará feliz . Tiago Cat anho 12º08


Fantásti co . A Escol a Secund ária Ja ime Mon iz , na minha op ini ão é a melhor do país, send o assim , é uma honra pod er frequ entá-l a. É uma escola em q ue rei na um bom ambiente e onde o s p rofessores, na sua m aior ia, nos incen tivam a estudar, em ve z de nos o bri garem. É clar o qu e , como em q ualq uer outra escola, de m odo a que s e tenha um am biente propí cio à aprendizagem , tem os de cumprir dete rm inad as r egras, p odendo depois apr ove it ar o m elhor que o Lic eu t em para no s o ferecer. Tolerâ ncia Ze ro foi o q ue tod os os alunos no seu pr imei ro dia de aula s ouviram e, se assim não fosse, ninguém s e ent enderia. Num síti o como este, é uma honra aprender com professores d e exc elência que r ealmen te se i mp ort a m com a apr endizagem dos al unos e que se dedicam aos mesm os. Fi nalizando, a Jaim e Mon iz oferece-nos os m elho res três anos da nossa vi da, prep arando-no s para uma nova fa se e tornando- nos melhores, com val ores apropriados t a l como com po rt am entos adequados a diver sas situações. Clésia Gouvei a, 12º 9

É fazer par te da tr adiç ão, abrindo ao mesm o tempo a s port as de um futuro r isonho qu e se av izinha. É enc ont rar em tudo o que nos rodeia símbolos da excelênc ia e intempora lidade de todos quantos aqui pas sara m. É saber que fa zemos part e de uma grande família e que, sim ult a neam ente, somos aprec iados pelos nos sos incans áveis esfor ços po r nos tornarmos pess oa s melhores. É reconhecer que uma mã o amiga está mesmo a li ao lado. No e nt anto, num pis car de olhos o tem po pas sou, na memória f icam gravadas toda s as a legrias e tr ist eza s, as gargalhadas e as lá grim as e todos aqueles que nos ac om pa nhar am ao longo dest es c ur tos a nos. É tudo isto que faz de nós a luno s dest a esc ola, sentindo que far emos pa rte dela enquanto est a pe rdur ar na s noss as mais queridas lembr anças . Mariana Ra quel Vieira Dia s 12º5



Quando o ensino secundário chega ao fi m, a dú vida em re lação ao futuro é const ante. O passo seguinte revela- se uma in certeza en tre aqueles que agora ter mi nam o seu liceu e, re ce ntem ente, ati ngem a ma iori dade . Par a mu itos, est a fase represent a a penas a tra nsição do liceu para a universidade, pelo que se trad uz no seguir a sua profis são, perseg uir um so nho e torna rse autónomo vi ve ndo l onge dos pa is . Contra riamen te a est a si tuação, exis tem mui t os jovens para os q uais est a fas e s e tor na inq uiet an te e frustrante, pois manifest am med o de não conseguir toma r a decisão corret a e, mais t arde, se a rrependerem dessa m esma escolha . Nã o obst ante to da a inform ação cedida aos alunos, é e sem pre se rá um risc o escolher um c urso e uma área que pode determinar o nosso futu ro e estilo de vida. Para lelament e a est a situ ação de inc erteza e es co lha pr ofi ssion al , ex iste a inda o ri sc o de se p reencher alguns anos da vida a estudar e a formar-se para futuramente não encon trar em prego num a determinada área, tendo em cont a a s dif iculdades económ icas atu ais . Contudo, quando o secun dário chega a o fim, o sonh o deve ser perseguido independen temente dos o bstáculos que se possam atravessar. A realiz açã o pes s oa l é inconte st avelme nte um factor import ante par a se ser feliz. A na S ous a 12º 11


Chega a se gunda semana de junho. O tempo p ára. Term inam os toques da campainha e, na escola, só circula m os professores, corr endo at arefados de uma reunião par a outra. O cal or dific ult a o trabalh o . Os al unos, alguns já em féri as, ou tr os a com eçar o pe ríodo stressant e dos exam es, rarame nte pas sa m pela escol a . Ora, fora um ano longo e compl icado, agor a, professores só pa ra o ano! Para os não finalist as, isto significa volt ar à mesma "casa", encontrar os mesmos co legas e cum prim ent ar os professores do ano an terior nos corredores ainda vazi os ou já cheios de nova s cara s curiosas acabadas de vir do ensino bási co . Para os finalist as, o significado é bem diferent e, o secundário term ina . Que exci t açã o! Que felicidade! Outra et apa da vi da começa. Mui tos opt am por não conti nuar os estudo s, e nquanto outros opt am pe la vida da faculdade. Que a nsi edad e de com eçar. Viver soz inho, apr ender a coz in har, ser al uno da fac uldade e não do secundário. É outro est a tut o, é claro ! C ontu do, será tudo tã o c or de ros a? Neste camin ho esquec emos os alunos que não t iveram boa sorte nos exames, aque les qu e não têm poss es par a pagar a faculd ad e, aqu eles que não têm m édia par a o que desej avam, aqueles que t êm de te rminar o secundário

para tra balhar, pois a vida nã o está fác il. Neste cam inho, tão desejado, há barreiras a salt ar, há port a s a abrir e mont anhas a derrubar. Ao longo da v ida surgirã o pes soas e obstá culos com o intuito de nos dificult a r o c aminho que t ão bem escolhemos. É nesses obs táculos que percebemos, qua ndo o ensino s ec undário chega ao f im, que tudo chega ao f im. Ser ão as últimas ris ot as na s ala de a ula , as última s part ida s nos ba lneár ios, as últim as brinc adeira s nos corredores e as últim as discussões sem sentido nos trab alhos de grupo. A vida muda, outr a et apa c omeça e tudo isto porque o ens ino sec undário chega ao fim. .. Carolina Car doso, 12º 08


Exist e um período da nossa vida em q ue t odos pensamos “O qu e quer o ser quando for gr and e?”. In icialm ent e possuímos to dos os son hos, quer emo s ser médicos, engen he iros, pro fe ssor es, polícias, bombeiros… pois, nor malm ente, enquant o crianças te mos sem pre alguém que admiramos, alg ué m de quem quer emos seg uir as p isadas. Agora, já numa re alidade dist int a , chega o mome nt o em qu e o e nsin o secundár io chega ao fim, onde algumas escolhas par a o futuro já foram feit as, de sde o moment o da esco lha d o curso em que querem os entr ar, até ao emp en ho e e sforço que e mpr egamo s na no ssa vida diária como estudant es, de modo a at ingir as tão desejad as not as p ara ingressar na universidade. E é então que che ga o d err ade iro pass o, onde na maioria das ve ze s t em os de r etirar um pequeno inst ant e par a r ef lectir não so br e aquilo que tínhamo s desejado ser enquanto crian ças, mas sim s obre aquilo que irá garant ir uma vida futu ra estável, o que ne m se mpre corresponde às nossa s expet at ivas. E é ne sse pequeno inst ant e, que en tra a cir cunstância da verdade, em que jovens de 17 e 18 anos esco lhem especif icam ente o futur o da sua vid a profissional, qu er seja pelo ingresso na univer sidade, que r s eja pelo ingr esso no próprio mundo do t rabalho, pois os momento s que atravessam os economicamente não p ossib ilit am famílias com menos posse s f inanceira s, contribuir para o enr iqueciment o e ducacional d os seus filhos. Assim, quando o secund ário chega ao fim, pensamos no f utur o, t alvez não da maneir a que mais quer er íamos, mas da maneira que a re alidade o expõe e, p or isso, nos ad apt am os, pois apesa r de todas as peq ue nas bat alhas enc ontr adas no percur so escolar, conseguimos ver o iniciar de u ma vida difer en te, o nde possivelme nt e a nossa ger ação tenha uma palavra a d izer so bre a verd ade das coisas, com uma m en te m ais abert a e com mais soluções, para ultrap assar problem as que a sociedade hoje enf rent a . Letícia Vascon celos , 12 º11


Qu and o o e nsino se cun dár io chega r a o fim, significará par a m im a entrada na universidad e. Para o secundário e st ar of icialme nt e acabado, é ne cessár io que a universidade nos ace ite. Daí que nó s, es tudant es, ao recebe rmos a famo sa cart a de adm issão à faculd ade ten ham os t anto medo da respost a. Depois d ess a cart a e de t ermos a resp ost a como “co locado”, f icamos log o a pe nsar n o futuro. Naturalmente, qu and o o e nsino se cundário acaba, t em os t endência a fa zer uma arrum ação ger al, de folh as , c adernos, etc. po is, agor a, e le co rresponde ao passa do . Pr ocu ramos ( par a quem vai estudar fora) uma casa o m ais per to possível da un iver sidade e o mais r azoável em termos d e cust os. Ou seja, a nos sa perspe tiva, a par tir d a en tr ada na faculdade, está só virada para o f uturo. Na maior ia das vezes, ficamo s ner vosos , pois não sabemos o que é qu e v irá, dando tendência a m udarm os t anto ment almente , co mo fisicament e. Ment almente, po rque p recisam os de s er mais responsáveis. Te mos cur iosidade de como é qu e fu ncionam as cont as, como funcionam os com elas, c omo poupa r, qual a alim ent ação m ais ap ro pr iada, … Fisicamen te , porque mudamos de estilo de vestuário para parecermos mais maduros e respon sáveis e, t alvez , t ambém faç am os exercício físico para manter a linha. Concluindo, após o secundário, nós estudante s só pe nsam os n o que vem a seguir, deixando o passado n uma fr ação de segundos e par tindo par a um a nova aventur a. Ana Cat arina Soares Dias, 12º 11


A nossa vida, a par tir de uma cert a altur a, é influenciad a por det er minada s decisões q ue t om amos. Mas … com o sabemos qu al a decisão cer t a a s eguir ? Na nossa inf ância, quem to ma as decis ões por nós são o s nossos pa is, com o o que deve mos vestir, co mer, em que escola an dar, coisas que ainda não tem os maturidad e par a fazer. À me dida qu e o tem po avança , co m o nosso crescimento vê m as respon sabilidades e a capacid ade de t om arm os as nossas pró prias decisões, co mo por exemplo , o que fazer q uan do o ens ino secundário chega ao fim. Ao longo do nosso p rocesso d e c resc iment o existiu sempr e uma pergunt a que o acompanhou - “o que qu er es ser quando for es gr and e?” - p er gunt a que m ais ouvimo s, feit a pelo s pais professores e am igos, curiosos co m a nossa respost a. Quando decidimos se r alg uma coisa , depr essa essa p rime ira ideia é esquecida, porque ouvimos algo mais inte ressante par a ser. Antes e ra fácil decidir, m as e ago ra? Com o fim do ensino sec undário, a decisão mais dif ícil a to mar, s er á escolher o cur so para tir ar nu ma faculdade. Em suma, o tem po em que devem os t er certezas é o tem po em que temos mais dúv idas. Joana Vicente, 12º 11


Quando o secundário che ga ao fim é a ltur a de r eflexão e de del ib eraçã o. Tra t ase, port ant o, de um m omento onde ponderamos sobr e toda a nossa ex periência escolar e pessoal até a í v iv ida e, é t ambém, cir cunstânci a de medit a ç ão e proc ura i nt erior ace rca do fu turo a es colher. S uce de-se a dúvida e a inquiet açã o das idei as, expet ativas e desejos préformado s. Chega , assim, a hora da d ecisã o, a m ais compl exa das nossas vi das, pois implicará a nossa auto nomia e empreendedori smo, est ando exclusivam en te dependen te de nó s o nosso futuro profis sional e, consequentem ente , o nos so bem-est ar. Guida Silva e Vitória S ilva , 12º 11


Quando o ensino secundário chega ao fi m, um mis to de nost alg ia e de ansiedade invad e po dero samente os espíritos estudantis . As crianças de outrora s ão agora joven s capazes de raci oc inar autonomamente. Uma sensação de efemeri dade apert a o cora ção dos mai s sensí veis. Porém há aqueles, os mai s so nhadores, que nã o conseg uem, nem quere m, d eixar de pens ar nas novas expe riênci as que aí s e av izinham, qu er na uni versidade, quer no traba lho , ou simpl esmen te a des frut ar da sua existên cia. É fechado, assim, mais um capítulo da nossa his tória . O cam inho é para a frent e e não de re torno. É o início de uma vida cheia de respo nsabilidades e de escolhas, as q uais i nfl uenciarão subst anci almente o progresso dos nossos dias. Os alicerces estão construídos . Res t a agor a decidir se q ueremo s che ga r a o topo ou f icar ap enas pelo que já nos é conhecido . A cautela nunca será demais, já a qued a p ode rá ser deva st a dora . Andreia Patrícia Lopes 12º08


Lembro -me, com o se fosse hoje, do primeiro dia de aulas do décimo a no. Um passado tão pr óximo que se torna difícil de acredit ar que, ao ritmo do tempo, tr ês anos passaram, sem nunca ter a certez a do que fazer depoi s. Q uando me pe rgunt am sobre o meu futuro e qu e prof issão pretendo seguir, não digo nada em con creto, p ois es s as mes mas pe rgunt as an do eu a fazê-las a mim própria d esde o começo. Eu c a í no hábit o de viver um d ia de cada vez e de não me pre ocupar com o fu turo, já que, ingenuament e, pensava que estives s e longe. Eng ane i-m e, esse fu turo es tá bem per to e cont inuo sem saber o que fazer n a vida. Pro cu ro prosseguir os estudos, t enciono ao m enos licenciar-me, no ent a nto , n ão só o facto de v iver numa ilha, mas t ambé m a situa ção do nosso país, im pede-me de sonha r muito al to. Assust a-m e saber que, daqui a menos de um ano, est arei a d ar os primeiros passos para aquilo qu e fa rei o res to da m inha vida. Talvez seja des se rec eio qu e todas as m inhas dúv idas e incer tezas surg em. Ai nd a tenho m uito em que pensa r e muit a s decisões para tomar. Es pero, neste c urt o espaço de tem po , enc ontra r al guma área que m e cati ve, licenc ia r-me e consegui r arranjar trabalho. Cl áud ia C aro lina Serrão Pest a na 12º 08


Sempre que p en so no meu futur o, vis ualizo-me com q ue m m ais g ost o e a fa zer aquilo que mais gosto, a co ns eguir superar todos os m eus objectivos e a a lcançar met as que pensei se rem inalcançáveis. Eu imagin o uma vida em que t od os os m inut os que passam sejam mágico s e inigualáveis, onde ex ist am m omentos inesquecíveis, c oisas inexplicáveis e pessoas in comp aráveis. Hoje eu não consig o saber, n em ter noção que vida viverei. Não se i se realizar ei tudo aquilo q ue pre tendo rea liz ar, não sei se concretizarei tud o aquilo que passo dias a sonhar, mas de uma c oisa estou ce rt a, eu ir ei lu t ar par a conseguir, porque a força qu e te nh o ho je será igual à for ça que ter ei am anhã e sempre, at é que chegue aqu ele exact o dia em que posso afir mar com to das as pa lavr as:” Eu fiz tudo aq uilo que q uis, pude e consegui, e sou comp let am ente feliz ! Ana Car olina Freit as Hen riques 12º 08


Após t rês an os de intensa dedica çã o e empenho, at ing ir e st a met a é, cert amente, mu ito grat ificante. Olhar para tr ás e relembrar dete rminados momentos , é como inte rio riz ar que tem os tudo par a bri lhar, bast a querer! In icialm en te, t odos nós passamos por uma fase em que amb icionamos o fim do secundár io e planeam os um futuro perfeit o. Contudo, quando ess a dat a se apr ox ima, h á um a inversão de s entimentos e, subit amente , muito s de nós s e sent em invadidos por algu ma inquiet ação e ind e ci são. Há, efectivam ente, determinados m om entos em que nã o sabemos o que qu eremos seguir, bem como, vem os com receio a po ssibilida de de ter que nos afast ar do n osso lar e da nossa ilha para pode r real iz ar o nos so sonho. Pessoalmen te, encaro o futuro c omo uma opo rtuni dade d e mostrar que nada do que fazemos é em vão e, por isso, quer o ent rar na faculd ade, concluir o meu curso e p rovar qu e é em nós , “geraçã o à r asca”, q ue está a m uda nç a! Assi m sendo, é import ante reter que a nossa sociedade e a no ssa própria espéci e a travessam m om entos com plica dos, pelo que é necessári o que as pess oa s possuam um nível de escolaridade elevado e sej a m capaze s d e al arga r os s eus horizonte s, cr iando sol uções prá tic as sem, contu d o, desrespei t ar e des valorizar os dir eitos de cada cidadão. Em s uma, ao fin alizar mais uma et apa da nossa vida, sobra-nos uma s ensa çã o de orgulho e est e tornar- se -á ainda m a is ev ident e quando usufruirmos da oportunidade de d izer que de um a i lha tão pequena como a nossa podem surgir grandes Homens capazes de revolucionar ment ali dades e pro porciona r um a evolução gr andiosa. Jéssica Freit a s, 12º 11


O f uturo é algo i ncerto e i mprev isível. Por m ais que elaboremos planos, o no sso desti no está e m c onst ant e mudança e, por vezes, damos por n ós num labirinto, s em sabe r que decisão tomar. Talvez devido a essa im previsibilidade, cada vez que p enso onde est ar ei daq u i a cinco ou dez an os, o meu cor ação acelera o seu pass o, porque si nt o a inseguran ça p rovocada por factor es como a inst a bilidade económi ca do país. N o pas sado, se m e questionass em acerca d as m inhas expect ativas par a o futuro respond ia, sem hesit a ção “quer o continu ar a estuda r numa U niver sidad e no m eu pa ís”. Con tudo, os t empos mu daram e a minha situação t ambém . Ag ora , frequentemen te, pen so em aba ndonar a ilha onde nasci, cresci e da qual nunc a saí.

Q ua ndo penso em estudar nout ro pa ís im agino um amanhã mais calmo e sólido, sonho c om uma vida m elhor, com maior s eguranç a e perspec tivas ma is va st as . Muitos profis sionais, extremament e qualific ados , t êm dificuldades em enc ont rar um traba lho que valor ize as s uas qualidades em t errit ór io português, por iss o deixam a sua pátr ia chor ando saudade, partindo à proc ur a de um futuro mais sorridente. Q uanto a o meu f utur o apena s tenho a cert ez a d o qua nto incerto é. Ta lvez numa universidade de um pa ís que me permit a imagina r um a manhã mais c olorido ou por ventura em Portuga l, a na ção que me deu exist ência. Ros a Pest a na 12º 11


Sempre q ue penso no m eu futuro, visualizo-m e com quem m ais gos to e a fazer aqui lo qu e mais gosto, a conseguir s up erar todos o s meus objectivos e a alcançar m et as que pensei serem i nalcançávei s. Eu imagino uma vi da em que todos os minutos que passam sej am mágicos e ini gualá vei s, onde exist am moment os ine sq uecíveis, coi sas inexpl icáveis e p essoas incomparávei s. Hoje eu não con si go saber, nem ter noção que vida viverei . Nã o s ei se realiz are i tud o aq uilo que pretendo realizar, não sei se concretiza rei tudo aq uilo que passo dia s a sonh ar, mas de um a coisa e stou cer t a , eu i rei lut ar para conseg uir, porque a força que te nho hoj e s erá igual à fo rça que terei am anhã e sempr e, até qu e cheg ue aquele ex acto dia em que posso afirm ar com todas as palavras:” Eu fi z tudo aquilo que q uis, pu de e consegui, e so u compl et amente feliz ! ”. Ana C arol in a H enrique s, 12º 08


Enquant o estudantes, especulam os muito sobr e o nosso futuro, sobre as nossas expet ativas d e vida e de como at ingi-las. Cada um d e nós tem obj etivos diferentes, mas no fu ndo trabalhamos para a m esma coi sa: al can çar o que quer emos. Para i sto é necessár io muit o tr abalho e dedicaçã o, par a além de u ma regra fundam ent al: nunca de sis ti r apesar dos obstá culos. Luísa A ndra de, Madal ena Pinto, C láudia Bra zão, 12º 11


Lembro- me, com o se fosse hoje, do primeir o dia de aulas do d éc imo ano. Um passado tão pró xim o que se tor na difícil de acr edit ar qu e, ao r itm o do t empo, trê s anos p assar am, sem nu nca ter a cer teza do que fazer depois. Q uando me pergunt am so br e o meu futuro e qu e prof issão p ret end o seguir, não dig o nada em concreto , p ois essas me smas pe rgunt as ando eu a faz ê- las a mim própria d esd e o co meço. Eu caí no há bito de viver um dia de cada vez e de não me pr eo cup ar com o f uturo, já que , ingenuam en te, pensava que estive sse lo ng e.


Enganei-m e, esse futuro está bem perto e conti nuo sem saber o que fazer na vida. Procuro prosseguir os estudos, ten ci ono ao meno s l icenciar-me, n o ent anto, não só o facto de viver num a ilha, mas t ambém a situação do no sso país, impede-me d e so nhar mui to alto. As sust a-me sab er que, daqui a menos de um an o, est arei a dar os pri meiros p assos para aqui lo que farei o resto d a mi nha vi da. Talvez seja dess e recei o que todas as minhas dúv idas e i ncertez as surgem. Ainda t enho mu ito em que pensar e muit as decisõ es para tom ar.

Espero, nest e cur to espaço de tempo, enc ont rar alguma área que me cat ive, licenciar-me e c onseguir arra njar tra ba lho. Cláudia Car olina Pest ana , 12º8


Atualmente , so mos bo mbardeados com notícias menos agr adáveis. Fala- se t an to d e crise, de d es emprego, de falê ncia d e emp resas e de dívidas dos paíse s, e são es t as dificuldades q ue t êm pe ne trado prof undamente n o dia-a-d ia das pessoas, nas su as atitud es, est ados de espír ito e nas suas per spetivas. Bast a ver mos as notícias ou abr irm os o jor nal, para no s depararm os com casos de suicídio e violência r esult antes do desespero da actual situação q ue tod os est am os a passar. Com este ce nár io n egro que nós encaram os dia apó s dia, s urge a questão se o futuro continua rá a ser assim ou se ainda será pior. O que me deparo é que muitos jovens já pensam no fu tu ro com algum de sânimo e in certez a. Todos os dias refletimos sobre as g randes dific uldades q ue n os espera m, porém, na minha pe rsp etiva, acho que pensar no futuro com o u ma época de dificuldade, e deixar- se levar pelo de sânimo, só piora a situação. Co nsidero que n ão devemos fugir nem ign or ar a realidade, que infelizmente é essa, assust ador a, contu do , reconheço q ue devemos enfr entá- la com toda a for ça e fazer por m udá-la. Assim, mesmo p erante as cara cterísticas da atualidade, as minh as perspet ivas par a o futuro são positivas, porque se i qu e se cad a um quiser e se for responsáve l nas suas funções com o mun do que o r odeia, tod os ju nt os ir em os conseguir torn ar o mun do num lu gar m ais bonit o de se viver. Par a t al, nada melhor qu e enfr ent ar as dificuldades com pr ojetos e, concluindo, a minha p erspet iva resume- se na seguinte frase, de um escrit or anó nimo : “ Se você quer vencer, não f ique olhan do a escad a. Come ce a sub ir, deg ra u por degrau, até chegar ao to po”. Rit a Pe qu en eza 12º 11



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