Revista Viajante Ed. 09 - setembro | outubro 2013

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Viajante Ano III - Edição nº 9 - setembro | outubro 2013

À frente de seu tempo

Valter Gomes Pinto esculpiu a imagem da Marcopolo no mundo Investimento no turismo Viale DD Sunny será usado em roteiros nas cidades de Canela e Gramado

Sistema rodoviário

Paulo Porto Lima, presidente da Abrati, e o desafio de buscar soluções para o setor


Expediente

4. Valter Gomes Pinto

49 anos de dedicação à Marcopolo A Revista Viajante é uma publicação trimestral da Marcopolo Coordenação Geral Marketing Marcopolo Conselho Editorial Andre Luis de Oliveira, José Carlos Secco, Méri Steiner, Paulo Corso, Ricardo Portolan, João Paulo Ledur, Humberto Oselame e Walter Cruz Site www.marcopolo.com.br Endereços Unidade Ana Rech Av. Rio Branco, 4889 Bairro Ana Rech Caxias do Sul - RS - Brasil CEP 95060-145 Fones: (0800) 702-7070 (Brasil) ou +55. 54. 2101.4000 (outros países) E-mail: contato@marcopolo.com.br Unidade Planalto Av. Marcopolo, 280 - Bairro Planalto Caxias do Sul - RS - Brasil CEP: 95086-200 Fones: (0800) 702-7070 (Brasil) ou +55. 54. 2101.4000 (outros países) E-mail: contato@marcopolo.com.br

7. Conjuntura

Os desafios do setor

9. Entrevista

Mario Godoy, da Litegua

11. Centrobus

Liderança na América Central

12. Turismo

O espetáculo de Foz do Iguaçu

18. Viale DD Sunny

Novo conceito na Serra Gaúcha

21. Artigo

Transporte público

22. Quatro Linhas

Coordenação, Produção e Edição Invox Mais Comunicação Rua Bento Gonçalves, 2221, sala 502 Centro | Caxias do Sul | RS (54) 3028.2868 invox@invoxcomunica.com.br Jornalistas Responsáveis Adriana Schio MTB RS 8107 Simoni Schiavo MTB RS 8821 Projeto Gráfico Invox Mais Comunicação Foto de Capa Julio Soares/ Objetiva Impressão Grafilme Distribuição gratuita

Proibida a reprodução sem autorização prévia e expressa. Todos os direitos são reservados.

Os ônibus dos clubes de futebol

24. Mundo Marcopolo

Presença ampliada

26. Gastronomia

Ragu, do chef Junior Paz

27. Novidades

Destaques na Transpúblico

30. Memória

Modelo Rodoviário Série Ouro


Editorial

Julio Soares/Objetiva

Perseguindo “As Viagens“ de Marco Polo Ele gostava de viajar. Ele gostava de encantar. Não se chamou Marco Polo, mas como o viajante veneziano, suas virtudes transformaram a nossa empresa em uma companhia multinacional, multirracial, multicultural. Também como o veneziano, era apaixonado pela inovação, pela novidade, pelo ainda não descoberto ou realizado. Descobriu não só a Rota da Seda*, mas o caminho para a África, para outros continentes, o “além-mar”, o trajeto para satisfazer o cliente e surpreendê-lo. Ainda como Marco Polo, gostava de escrever. Buscou e trouxe para a Marcopolo o brilho dos detalhes, do sol que espelha a sua imagem, da maneira de conduzir cada evento ou ocasião. Trouxe a visão do cliente, como quem conheceu cada centímetro da estrada e aprendeu o que é necessário para fazer a viagem segura, feliz, confortável, prazerosa e inesquecível. Assim é e foi cada viagem de todos nós que tivemos a sorte e felicidade de ter Valter Gomes Pinto como condutor do nosso ônibus. De ter, ao menos em um único trajeto, por mais breve e simples que possa ter sido, a direção precisa, cuidadosa e para lá de generosa do “Seu” Valter. Agora, nós, a família inteira Marcopolo, vamos precisar de todos os ensinamentos e exemplos deixados e passados por ele para seguirmos descobrindo as nossas “viagens”, buscando a inovação, a novidade e o encantamento dos nossos clientes, em cada detalhe. Como ele também sempre enxergava à frente, com certeza, parte do caminho já está delineado para que prossigamos firmes, determinados e alcancemos ainda mais sucesso no desafio de transformar a Marcopolo em uma empresa ainda mais global, ainda mais multicultural, mas sempre inovadora e líder. Que cada novo episódio, que cada nova página, que cada novo ônibus Marcopolo leve e traga um pedacinho dos talentos e qualidades do desbravador brasileiro. *Rota da Seda: Série de rotas interligadas através da Ásia do Sul, usadas no comércio da seda entre o Oriente e a Europa e percorrida por Marco Polo “As Viagens” (Il Milione) - Livro de Marco Polo, é um testemunho da fascinação do homem por viagens, novas paisagens e terras distantes

Luciano Bado

Membro do Conselho de Administração da Marcopolo S.A.


Gente

Luiz Chaves

Uma pessoa inovadora, com a mente muito à frente do seu tempo, do nosso tempo. Um gentleman, verdadeiro cavalheiro, afável, elegante, o senhor dos detalhes. Valter Gomes Pinto enxergava muito além, captava os detalhes e as sutilezas e tinha sempre um toque particular para acrescentar, uma sugestão positiva e construtiva para dar. Ele deixa um legado de inovações, ideias e exemplos para todos da empresa que ajudou a construir ao lado de Paulo Bellini. Aos 81 anos, o então diretor era reconhecido também pela participação efetiva nos eventos da comunidade de Caxias do Sul (RS). “Seu Valter”, como ficou conhecido, ingressou na então Nicola, em setembro de 1964, e foi o responsável pela mudança do nome da empresa para Marcopolo. Como profissional da publicidade, seu trabalho esteve voltado à construção de uma identidade sólida, que refletisse a política de qualidade e de parceria com o cliente. Nascido em Passo Fundo (RS), em janeiro de 1932, estudou nos colégios Rosário e Júlio de Castilhos, em Porto Alegre (RS), e iniciou suas atividades profissionais no Banco Agrícola Mercantil de Porto Alegre e, em seguida, na Casa Central de Porto Alegre, onde editou a Revista Agrimer. Depois, atuou em agências de propaganda e jornais, como Clarin Publicidade, Standard Propaganda, Grant Adventising, Sulbrasileira de Expressão Publicitária e na Cia. Jornalística Caldas Júnior. Na Marcopolo, Seu Valter colaborou decisivamente para a expansão dos negócios, fator que o levou ao convívio com diversas culturas e atividades de países ao redor do mundo, nas Américas, Europa, África e Ásia. Sua atuação

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Luiz Chaves


O embaixador da Marcopolo

 1932 V 2013

Ao longo dos últimos 49 anos, Valter Gomes Pinto dedicou-se à Marcopolo como uma grande e crescente família. Tinha sempre um toque particular para acrescentar, uma sugestão positiva e construtiva para dar. Com a mente muito à frente de seu tempo, esculpiu a imagem que a empresa desfruta hoje no mercado em todo o mundo Sérgio Dal’Alba

Sérgio Dal’Alba

proporcionou à empresa o aprimoramento na política de atendimento aos clientes por meio da ampliação da rede de vendas e da qualificação do processo de comercialização dos produtos, o que renovou as energias para a busca de novos mercados. Implementou a realização periódica de convenções de vendas e a participação em feiras de âmbito nacional e internacional. Desde sua chegada, a empresa passou a trabalhar na definição de uma filosofia para o marketing. Inicialmente, trabalhou para organizar o departamento de vendas. Nessa época, a Nicola dependia quase que exclusivamente do centro do país, tanto para o fornecimento de matéria-prima, como para as vendas, motivo que levou à inauguração de novas filiais comerciais. Em 1967, transferiu-se para São Paulo, como supervisor geral de vendas do mercado nacional, auxiliando na abertura de novos pontos de comercialização. Retornando a Caxias, em 1969, sua atividade ficou voltada para a área comercial, a qual envolvia também a exportação. Assim, as carrocerias Marcopolo tornaram-se tradicionais participantes de feiras, que auxiliaram a dar projeção internacional à empresa. Para Seu Valter, o conceito de vender, especialmente um produto como um

Seu Valter colaborou decisivamente para a expansão da Marcopolo e deixa um legado de inovações, ideias e exemplos a todos da empresa que ajudou a construir 5


Gente Isa Lorenze

ônibus, envolvia levar o produto até o futuro cliente. Esse precisava dirigi-lo, sentir o conforto das poltronas, os detalhes, aprovar a decoração e o design externo. Como diretor de marketing, liderou trabalhos que marcaram períodos e auxiliaram na solidificação da imagem da Marcopolo. A construção da identidade da empresa junto ao seu público interno já era um conceito aplicado pelo empresário no final dos anos de 1960. Para isso, incentivou a retomada e a publicação dos periódicos internos. Para ampliar os contatos entre a empresa e seus diversos públicos externos, fez surgir também o periódico Marcopolo na Rota das Notícias. Sob sua orientação, foram aprimorados os relacionamentos da empresa com a coletividade, acionistas, imprensa, autoridades, associações de classe e órgãos diplomáticos e políticos. Além da participação direta no planejamento e definição de ações estratégicas de comunicação, apoiou inúmeras manifestações culturais promovidas por escritores e artistas locais, cujos trabalhos obtiveram amplo reconhecimento no país e no exterior. Além disso, foi um entusiasta apaixonado pelo maior evento comunitário do Brasil, a Festa Nacional da Uva. Luizinho Bebber

Luiz Chaves

Conquistas Ideias inovadoras, que promoveram a Marcopolo junto aos seus públicos, foram a marca de Valter Gomes Pinto no desenvolvimento de suas atividades. E a sua atuação foi amplamente reconhecida com a conquista dos seguintes prêmios:  2000 – Cidadão Caxiense, concedido pela Câmara Municipal de Caxias do Sul – RS  2002 – Troféu “O Mercador”, concedido pelo Sindilojas e Sindigêneros  2003 – Mérito Metalúrgico – Gigia Bandera (Simecs)  2006 – Homenagem Brasão Universidade de Caxias do Sul  2009 – Prêmio Mérito Industrial, concedido pela Fiergs  2010 – Medalha de Serviços Relevantes à Ordem Pública, concedida pela governadora do Estado do Rio Grande do Sul – Yeda Rorato Crusius Acervo Marcopolo

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Júlio Fernandes

Conjuntura

Com o desafio de buscar soluções Com o desafio de trabalhar na busca por uma solução eficiente no processo de licitação do sistema rodoviário no país, o qual considera o principal entrave para o desenvolvimento das empresas, Paulo Porto Lima assumiu a presidência da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati), em julho. Diretor da Expresso Guanabara, empresa de transporte de passageiros com sede em Fortaleza (Ceará), o empresário de 54 anos, geógrafo de formação, permanece à frente da entidade, da qual já ocupava a vice-presidência, até junho de 2014. Para o executivo, que participa há mais de 10 anos da diretoria da Abrati e também já ocupou vários cargos em entidades de classe no Ceará, atualmente o setor vive uma total insegurança jurídica, que prejudica os planos de investimentos das empresas. Nesta entrevista concedida à Viajante, em Brasília, o presidente destaca os principais obstáculos do setor, sinaliza algumas políticas que teriam o poder de mudar tal situação e defende um modelo que preserve um atendimento global aos passageiros. VJ: Como você avalia o atual momento do setor? Paulo Porto Lima: O momento é bastante crítico, pois vivemos um período de total insegurança jurídica, que prejudica os planos de longo prazo, os investimentos em frota e a modernização das

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empresas. Essa insegurança decorre da falta de definição por parte do governo sobre qual será o futuro das empresas. Recentemente, havia a informação de que a licitação prevista seria suspensa e que seria adotado o sistema de autorização, como é o caso do transporte aéreo. Depois, tudo mudou e voltou-se à modalidade de licitação por leilão. Mas esse não é o principal problema: as falhas no projeto de licitação, já apontadas por estudos que a Abrati encomendou na Fundação Getulio Vargas, não foram corrigidas e persistem na última versão. São falhas tão graves que inviabilizam todo o sistema. VJ: Quais os desafios para o seu período na Abrati? Porto: O maior desafio consiste no encaminhamento de uma solução para a questão da licitação do sistema rodoviário. A Abrati não é contra esse certame, mas luta por um modelo que preserve o atendimento universalizado que temos hoje, em que o setor atinge a todos os municípios brasileiros, propiciando ligações permanentes a preços módicos, com segurança e pontualidade a 90% dos brasileiros que realizam viagens no país. VJ: Quais seriam os principais obstáculos para o transporte rodoviário frente à desigualdade com outros modais? Porto: Hoje o modal aéreo conta com uma série de

vantagens competitivas que o sistema rodoviário não tem. Como, por exemplo, isenção de cobrança do ICMS, linhas de crédito incentivadas e, agora, se fala num subsídio que ainda não teve detalhamento de como se dará. VJ: Teremos Copa do Mundo em alguns meses e Jogos Olímpicos em três anos. Qual a expectativa do setor para atender a essa possível e esperada demanda maior por passageiros? Porto: As empresas de ônibus estão sempre prontas a atender a essas demandas pontuais, pois já o fazem há muito tempo, como períodos de Natal, Ano-Novo, Carnaval e feriados prolongados. Agora, na Jornada Mundial da Juventude e na Copa das Confederações, pode-se comprovar essa capacidade de atendimento, quando não foi registrado qualquer problema em transportar as grandes quantidades extras de passageiros. Daí a importância de se ter uma frota reserva preparada para esses picos. VJ: Seria possível tornar as passagens mais baratas? Porto: Sim, com toda certeza. Somente com a isonomia com o transporte aéreo na questão do ICMS teríamos uma redução de preço das passagens em até 17%. Se fossem desonerados outros tributos, já contemplados em outros setores da economia, essa redução poderia ser bem maior.

O setor de transporte no Brasil Frota A frota de ônibus rodoviários no país é de 71 mil veículos, sendo 14 mil no interestadual e internacional e 57 mil no intermunicipal. l Os ônibus transportam 130 milhões de passageiros nas viagens interestaduais anualmente. l Os ônibus transportam 1,4 bilhão de passageiros em viagens intermunicipais. Emprego

l O setor emprega 92 mil motoristas e gera um total de

300 mil empregos diretos. l Cada ônibus em atividade gera 20 empregos. Dados gerais

l O país conta com mais de 2 mil empresas de ônibus,

200 operam nas linhas interestaduais e internacionais e 1.810 nas linhas intermunicipais. l São realizadas 49 milhões de viagens por ano e percorridos 4,2 bilhões de quilômetros por ano. l Um ônibus substitui 30 carros nas ruas.

Passageiros

l Todos os municípios brasileiros são atendidos pelo sis-

tema rodoviário de ônibus. l O sistema transporta mais de 10 milhões de idosos e pessoas carentes portadoras de deficiência ao ano, que custam mais de 300 milhões de reais para as companhias de ônibus. l Cerca de 95% das pessoas que viajam entre as cidades usam o ônibus. l Pesquisas mostram satisfação do usuário com o sistema de ônibus interestadual. l O ônibus emite menos gás carbônico na atmosfera, contribuindo para redução da poluição. Carga tributária l Os impostos pagos anualmente pelo setor giram em torno de 4 bilhões de reais. l Os passageiros de ônibus pagam ICMS sobre as passagens, que varia de 8% a 24%, dependendo de cada Estado, enquanto os passageiros do avião são isentos desse tributo.

Fonte: Abrati

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Entrevista

Liderança construída na satisfação do cliente Com mais de seis décadas de atuação no segmento de transporte de passageiros, a Litegua é líder na América Central desde o seu início, em 1950. O lugar de destaque é creditado ao trabalho diário de todos os envolvidos focado na satisfação do cliente, embasado num serviço seguro, confiável, eficiente e capaz de superar as expectativas. A empresa, com escritórios centrais na Cidade da Guatemala (Guatemala), começou suas atividades com dois ônibus e duas agências. Hoje é reconhecida pela modernidade de sua frota de mais de 100 ônibus e 22 agências ao longo do nordeste do país, reunindo 391 colaboradores. À frente da companhia e também das empresas coirmãs da corporação, o presidente, Oscar Augusto Guerra, e o gerente-geral, Mario Godoy, têm como objetivo continuar na vanguarda de um serviço de qualidade no transporte de passageiros. Nesta entrevista, Godoy fala do crescimento da empresa ao longo de 60 anos e conta como a Litegua se transformou na melhor solução de transporte de passageiros na América Central.

VJ: Como a empresa deu início às suas atividades e em que ano? Godoy: A Litegua começou suas operações em 1950. Na época, a empresa prestava serviços apenas no departamento de Izabal. Com o passar dos anos, nossas vias de comunicação foram modernizadas e pudemos expandir o atendimento para outras áreas do país. Continuamos crescendo e, hoje, fornecemos nossos serviços ao longo da América Central. Originalmente, a Litegua contava apenas com dois ônibus e duas agências, uma localizada em Puerto Barrios e a outra no centro da Cidade da Guatemala. Em 1983, já tínhamos uma frota de 10 ônibus e fomos crescendo, em média, quatro ônibus por ano. Da mesma forma, foi aumentando a oferta de horários. No ano de 1988, foi implantado o serviço em uma nova rota, abrindo três agências em diferentes pontos do trajeto e, dois anos mais tarde, a frota já contava com 30 ônibus. Assim, graças a esse crescimento, conseguimos manter uma trajetória de sucesso de mais de 60 anos no serviço do transporte terrestre guatemalteco.

gua

ção Lite

Divulga

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VJ: Quais são os fatores-chave da empresa que merecem destaque? Godoy: Nossa organização, controles e liderança não estão limitados a prestar um serviço de transporte interestadual, mas proporcionar um atendimento eficiente de transporte nos setores público, de turismo e no privado. A fim de continuar fornecendo um serviço seguro, confiável, eficiente, superando sempre as expectativas de nossos clientes nacionais e estrangeiros, fazemos constantes investimentos na renovação da frota. Na Litegua, estamos sempre na vanguarda de um serviço de qualidade, cumprindo com as leis vigentes, bem como nos projetando para o desenvolvimento social e econômico do país. VJ: Há quanto tempo a empresa é líder na América Central no setor de transporte de passageiros? Godoy: A empresa ocupa o posto de líder centroamericano de transporte de passageiros desde o início de suas atividades. Desde a década de 1950, prestamos serviço de transporte a pessoas que viajam da Cidade da Guatemala para diferentes regiões do país. Nosso compromisso é beneficiar os clientes, fornecendo tarifas acessíveis nos diferentes segmentos em que atuamos e incorporando, agora, um serviço novo, o Primeira Classe, com tecnologia pioneira no mercado de transporte. VJ: A quais fatores você atribui a liderança da Litegua? Godoy: A Litegua é líder porque possui a frota mais moderna da América Central. Sempre estivemos na vanguarda da aquisição de ônibus com alta tecnologia, a fim de fornecer um serviço de primeira classe, pois acreditamos na fidelização dos clientes por meio da segurança, eficiência e inovação. Também mantemos uma melhora permanente no serviço diário de transporte de passageiros e turismo. Porém, o mais importante é que continuamos promovendo o desenvolvimento do país, contribuindo para o comércio de nossa região. VJ: Qual a estrutura atual da empresa em termos de filiais, frota e colaboradores? Godoy: Nosso grupo não está focado apenas no transporte interestadual de passageiros. Também demonstrou dominar outros campos importantes que estão vinculados à sua atividade diária, como prestar serviços de transporte para empresas específicas que requerem locomoção para seus funcionários ou alunos, além do Litegua Express, segmento que oferece serviços de encomenda e carga

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nacional e internacional, e serviços de aluguel de ônibus para viagens de turismo. Atualmente, contamos com uma frota de mais de 100 ônibus e 391 funcionários, que trabalham para prestar o melhor serviço para os nossos clientes. VJ: Qual é a região de atuação da Litegua hoje? Godoy: A empresa atua ao longo de todo o nordeste do país, partindo do departamento de Guatemala com destino à Antiga Guatemala, El Progreso, Zacapa, Chiquimula, Izabal e vice-versa. VJ: Há quanto tempo a Litegua é cliente da Marcopolo e por que a escolha por essa fabricante? Godoy: Somos cliente Marcopolo desde 1998. Ou seja, há 15 anos temos uma estreita relação com essa empresa que ocupa os primeiros lugares na fabricação de ônibus em nível mundial. Decidimos trabalhar com a Marcopolo devido aos elevados padrões de qualidade que a empresa aplica, além de desenvolver e implementar soluções para o transporte de passageiros, o que nos dá oportunidade de contar com a frota mais moderna da América Central. Cada um dos veículos conta com a mais alta tecnologia, conforto e segurança. VJ: Quais os diferenciais dos ônibus Marcopolo e como você avalia a evolução dos veículos da companhia brasileira? Godoy: O ônibus Marcopolo se caracteriza por oferecer mais conforto, segurança e ergonomia, além de apresentar um acabamento futurista. Essa notável mudança do design externo vem acompanhada de tecnologia do mais alto nível, e qualidade da frota significa menos operações de manutenção das unidades. Sem dúvida alguma, a Marcopolo é a empresa ideal pela inovação e qualidade que oferece, e permite que continuemos prestando o melhor serviço de transporte de passageiros da Guatemala. VJ: Quais são os principais desafios e expectativas que a Litegua tem para os próximos anos? Godoy: Trabalhamos todos os dias para continuar líder no transporte de passageiros na América Central. O objetivo é que nossos clientes continuem nos vendo como uma solução de transporte que supera as expectativas do mercado e entrega sempre o melhor serviço, com segurança, conforto e inovação. Nosso objetivo é continuar na vanguarda de um serviço de qualidade mediante a execução dos mais altos padrões de operação e rentabilidade.


Representante

Liderança na América Central Com apenas sete anos de atuação, a Centrobus fez da Marcopolo a marca de ônibus preferida nos cinco países onde tem atuação Voltada ao desenvolvimento de soluções para o transporte coletivo de passageiros em áreas urbanas, interestaduais, turismo, transportes especiais e de longa distância, a Centrobus é líder de mercado na região onde atua. Com matriz em El Salvador, a representante exclusiva da Marcopolo oferece serviços de assessoria comercial, assistência técnica e venda de peças de reposição também em Belize, Guatemala, Honduras e Nicarágua, na América Central. À frente da empresa, Nelson Garin conta que a Centrobus surgiu depois de um forte trabalho de difusão dos serviços, iniciado em 1999. “Em 2006 foi assinado o contrato de representação e, a partir daquele momento, o trabalho recomeçou oficialmente e já numa área de influência dos cinco países onde hoje estamos presentes.” Com mais de mil unidades comercializadas nesses anos, tornou-se referência no segmento. A participação em importantes projetos com prefeituras e governos está entre as principais conquistas da empresa nesses sete anos de atuação. O principal destaque, no entanto, é ter transformado a Marcopolo na marca preferida, por excelência, de todos os clientes na região. Além disso, Garin comemora também o fato de, atualmente, estar trabalhando na implantação de dois grandes projetos BRT (Bus Rapid Transit) na região. Para o futuro, tem uma perspectiva bastante clara: continuar fazendo com que a Centrobus, junto à Marcopolo, mantenha a imagem de vanguarda que hoje a destaca na região. “Além disso, vamos trabalhar para o crescimento da representação, tanto no que se refere à imagem quanto à comercialização dos produtos”, conclui Garin.

Fotos divulgação Centrobus

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Turismo

Foz do Iguaçu, um espetáculo natural Com uma diversidade cultural singular, a cidade paranaense reúne nada menos do que 80 das 192 nacionalidades existentes no mundo. Segundo destino brasileiro mais visitado por estrangeiros, tem como principal cartão postal as Cataratas do Iguaçu, o maior conjunto de quedas d’água do planeta e uma das Sete Novas Maravilhas da Natureza Com verões quentes, geadas pouco frequentes e uma natureza exuberante, Foz do Iguaçu (PR) é o segundo destino brasileiro mais visitado por turistas estrangeiros, atrás apenas do Rio de Janeiro. Não há como negar que a posição privilegiada no ranking deve-se, principalmente, às famosas Cataratas do Iguaçu, localizadas no Parque Nacional do Iguaçu (PNI), mas não é exclusivamente por elas. Localizada no extremo oeste do Paraná, a cidade se caracteriza por sua diversidade cultural, abrigando entre seus quase 260 mil habitantes cerca de 80 das 192 nacionalidades existentes no mundo. Caminhando pelas ruas não é surpresa depararse com japoneses, chineses, coreanos, franceses, bolivianos, chilenos, árabes, marroquinos, indianos, ingleses, israelenses e tantas outras nacionalidades, além, é claro, de paraguaios e argentinos, já que Foz integra a Tríplice Fronteira, fazendo divisa com a cidade argentina de Puerto Iguazú e com a paraguaia Ciudad del Este. Com a base da economia no turismo, tem no PNI seu maior patrimônio. Criado em 1939 na fronteira entre Brasil e Argentina, o parque conta com uma área de 185 mil hectares no lado brasileiro e outros 55 mil hectares argentinos. Em 1986, foi tombado pela Unesco como Patrimônio Natural da Humanidade, constituindo-se em uma das maiores reservas florestais da América do Sul.

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Complexo de Itaipú

Fotos Destino Iguaçu

Cataratas do Iguaçu Uma das Sete Novas Maravilhas da Natureza, as Cataratas do Iguaçu são responsáveis por atrair milhares de pessoas de todo o mundo ao Parque Nacional do Iguaçu. Na etimologia tupi-guarani, iguaçu significa “água grande”, conceito que melhor descreve o maior conjunto de quedas d’água do planeta. Formadas há cerca de 150 milhões de anos, as Cataratas do Iguaçu resultam numa frente única em tempo de cheia. Os grandes saltos são 19, três do lado brasileiro (Floriano, Deodoro e Benjamin Constant). E a disposição deles – a maior parte voltada para o Brasil – proporciona a melhor vista para quem observa o cenário a partir do lado brasileiro, de onde se tem uma visão panorâmica. No país vizinho, a vantagem é o contato e integração com a natureza, podendo-se ver os saltos de vários ângulos. O ideal é conhecer os dois lados, uma vez que as estruturas existentes proporcionam diferentes sensações. A lenda: Uma das muitas lendas indígenas sobre as Cataratas diz que os índios caingangues, que habitavam as margens do Rio Iguaçu, acreditavam que o mundo era governado por M’Boy, filho de Tupã. O cacique da tribo tinha uma bela filha chamada Naipi, que seria consagrada ao deus M’Boy. No entanto, havia um jovem guerreiro chamado Tarobá que se apaixonou por Naipi. Eles fugiram em uma canoa que seguiu rio abaixo. M’Boy, furioso pela fuga, penetrou nas entranhas da terra. Retorcendo seu corpo, produziu uma enorme fenda que formou uma catarata gigantesca, tragando os fugitivos.

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Turismo Fotos Destino Iguaçu

O passeio Macuco Safari Barco inicia com uma trilha de três quilômetros na mata em uma carreta aberta. Depois, o visitante caminha até o Salto do Macuco e, finalmente, em barco inflável bimotor segue pelo rio Iguaçu em direção à Garganta do Diabo, tendo como cenário as imensas cataratas

Ecoaventura Um misto de natureza e adrenalina aguardam os visitantes do Parque Nacional do Iguaçu, que vai muito além das belas cataratas. Emoção e encantamento descrevem as atividades de ecoturismo e turismo de aventura em meio à natureza. l Trilha do Poço Preto: o passeio combina trilha ecológica de nove quilômetros pelo PNI e navegação na parte superior do rio Iguaçu. A trilha pode ser feita a pé ou de bicicleta e permite apreciar a variada fauna do lugar. Durante a navegação é realizada a observação do Arquipélago das Taquaras e da Ilha dos Papagaios, com opção de passeio em caiaque inflável próximo às ilhas.

Trilha das Bananeiras: com 1,6 quilômetros de extensão, essa trilha ecológica pode ser feita a pé ou em carreta puxada a jipe. É possível observar várias espécies nativas da fauna e flora do PNI, além de passear por pequenas lagoas onde existem pássaros de hábitos aquáticos. Integra passeio de barco bimotor pelo rio Iguaçu até o cais do Poço Preto, onde há uma “casamata” de 10 metros de altura.

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l Cânion Iguaçu: o Campo de Desafios Cânion Iguaçu oferece lazer e aventura por meio das práticas de rapel, arvorismo, rafting, tirolesa e escalada em rocha num cenário magnífico próximo às Cataratas do Iguaçu.

Passeio Porto Canoas: passeio curto, saindo e retornando ao Poço Canoas, com observação da parte superior das Cataratas. Como alternativa é possível acessar a Trilha das Bananeiras, o Terminal do Poço Preto, a Lagoa do Jacaré e o Arquipélago das Taquaras, retornando por terra pelo Porto das Bananeiras ou pelo rio.

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Barco, pesca e esportes náuticos Graças à imensa área de rios que banham a cidade, em especial os rios Paraná e Iguaçu, e ainda o Lago de Itaipu, passeios de barco apresentam-se como boas opções para o lazer. Entre as atrações está o Iguaçu Explorer, um iate com capacidade para 40 passageiros com percurso nos rios Paraná e Iguaçu, com duas opções: o Passeio das Águas, que inclui as Pontes da Amizade (fronteira BrasilParaguai) e Tancredo Neves (fronteira Brasil-

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Argentina), Marco das Três Fronteiras e Espaço das Américas, e o Porto Bertoni, que passa pela Ponte Tancredo Neves, seguindo para o museu do pesquisador suíço Moisés Bertoni, no Paraguai. A pesca esportiva, por sua vez, é realizada principalmente no rio Paraná e no Lago de Itaipu. Entre os esporte náuticos, o esqui aquático, vela e jet-ski são destaque, tendo o Lago de Itaipu como o local mais apropriado para as atividades.


Fauna e flora A fauna e a flora são bastante representativas e têm como principal atrativo o Parque Nacional do Iguaçu. Mas outros locais se destacam nesse segmento, como o Parque das Aves Foz Tropicana. Atrativo singular, o lugar possibilita ao visitante entrar em grandes aviários construídos em meio à floresta. Diferentes pássaros, especialmente da fauna brasileira, sendo algumas espécies bastante raras, podem ser observados. Além das aves, jacarés, sucuris, jiboias, saguis e borboletas encantam o turista. A cidade ainda possui o Zoológico Bosque Guarani, área nativa de quatro hectares, localizado no centro. Pirá de Foz

Complexo Turístico de Itaipu Construída no rio Paraná, na fronteira entre Brasil e Paraguai, a Itaipu Binacional se consagra como um dos atrativos turísticos mais famosos do país. O Complexo Turístico de Itaipu é composto pela Usina, Canal da Piracema, Refúgio Biológico Bela Vista e Ecomuseu. Prato típico A gastronomia da cidade destaca os peixes de água doce, especialmente o dourado e o surubim. Tipicamente, o dourado é assado, feito aberto, na grelha, com temperos e guarnições variados. Há também o prato típico Pirá de Foz, feito com surubim, eleito por concurso entre vários outros pratos à base de peixe.

Adilson Karafa

Templo Budista

História e cultura A diversidade cultural que caracteriza Foz do Iguaçu também se reflete nas atrações histórico-culturais. Entre os pontos imperdíveis estão a Mesquita Muçulmana Omar Ibn Al-Khatab. Inaugurada em 1983, é o maior referencial da cultura islâmica na Tríplice Fronteira. Com uma arquitetura rebuscada, o Templo Budista abriga uma estátua de Buda de sete metros de altura, posicionada de forma a contemplar a região da fronteira entre Brasil e Paraguai.

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Julio Soares/ Objetiva


Especial

Viale DD Sunny estreia na Região das Hortênsias Quatro modelos do veículo projetado especificamente para o turismo farão parte de roteiros nas cidades de Canela e Gramado. O investimento é da Brocker Turismo, que aposta na novidade A Serra Gaúcha estreia ainda neste ano o conceito de turismo das principais cidades do mundo: os ônibus de dois andares projetados especialmente para transportar turistas em roteiros de sightseeing. A novidade, que irá circular entre Canela e Gramado, será implementada pela Brocker Turismo, empresa de receptivo que investiu R$ 5 milhões na

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aquisição de quatro modelos Viale Double Decker Sunny Marcopolo. Desenvolvido especificamente para as aplicações de turismo, o veículo permite visão panorâmica completa, mesmo à noite. Com teto retrátil no segundo piso, o Viale DD Sunny representa um novo nicho de mercado, que ressurge de maneira


Julio Soares/ Objetiva

forte com a proximidade dos eventos esportivos internacionais, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, além do crescimento do turismo em todo o país. A expectativa da Marcopolo é de que outros municípios invistam no modelo para fortalecer o turismo com o aumento da demanda de visitantes. Comercializados para os principais destinos do mundo, os modelos da Brocker ganharam versão exclusiva, com pintura diferenciada destacando pontos turísticos da Região das Hortênsias, e a frase “Vista de cima, a Serra é mais bonita!” nas laterais. O atrativo extra para os turistas também está sendo comemorado pela Marcopolo. “Somos uma empresa gaúcha, uma das poucas multinacionais 100% brasileira, por isso, é motivo de orgulho desenvolver esse modelo para a Serra Gaúcha”, afirma o diretor de operações comerciais da Marcopolo, Paulo Corso. “Participar de um projeto inédito num dos locais turísticos mais importantes do Brasil é muito representativo”, acrescenta o consultor de

marketing Andre Luis de Oliveira. Ele também salienta o impacto positivo que o novo serviço irá levar para a já diferenciada estrutura das cidades. Chamado de Bus Tour, o serviço ainda não tem data de estreia, mas os veículos já estão preparados para rodar. A formatação dos roteiros, que devem contar com mais de 40 paradas entre Canela e Gramado, está em negociação com as prefeituras de ambos os municípios, e a expectativa é de estarem funcionando antes do Festuris de Gramado, que acontece em novembro. De acordo com a diretora da Brocker Turismo, Adriane Brocker, a intenção é garantir pacotes com maior tempo de duração na região. “Hoje o turismo dessas cidades, especificamente, é comercializado por meio de serviços que duram em média três noites. Mas estamos com uma série de novidades que os turistas não conseguem aproveitar. Com os ônibus turísticos, vamos ampliar os pacotes e oferecer viagens de sete e 15 dias. Há muito a ser explorado, eu garanto.”

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Especial Bus Tour, ideal para sightseeing

Fotos Julio Soares/ Objetiva

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Entre os diferenciais que tornam o Viale DD Sunny ideal para sightseeing está a total acessibilidade, com espaços reservados para portadores de necessidades especiais e suporte para bicicletas. Além disso, o veículo tem piso baixo e capacidade para transportar 74 passageiros sentados, sendo 57 no piso superior e 17 no inferior. Ainda é equipado com transmissão automática, sistemas de segurança para que não se movimente com as portas abertas e de áudio especial com três canais (para diversos idiomas) e saídas individuais em cada poltrona, fone de ouvido, microfone, tudo para ampliar o conforto e a segurança dos usuários. No piso inferior, o Viale DD Sunny conta com sistema de ar-condicionado com saídas individuais e vidros laterais panorâmicos, que garantem maior visibilidade e proporcionam ampla visão aos passageiros. No piso superior, as poltronas possuem revestimento plástico especial, mais resistente, em razão de o veículo ser “conversível” (sem teto). A Marcopolo já entregou modelos do Viale DD Sunny para Porto Alegre (RS), Curitiba (PR) e Campo Grande (MS), e outros projetos encontram-se em andamento para atender às cidades e parques no país. “Há um mercado bastante interessante e efervescente para esse produto tanto no Brasil quanto no exterior”, reforça Corso.


Artigo

“País rico não é aquele em que pobre anda de carro. É aquele em que rico utiliza o transporte público”

Julio Soares/ Objetiva

José Carlos Secco

Jornalista

O transporte público na berlinda Deve ser difícil para algum estrangeiro ligado ao setor automotivo, sobretudo ao segmento de ônibus, entender como pode o transporte público brasileiro ter sido o estopim de toda a mobilização nacional e das manifestações ocorridas no mês de junho. Com produção anual de cerca de 35 mil unidades, o Brasil é o segundo maior mercado mundial da indústria do ônibus. Possui não apenas um, mas vários fabricantes de carrocerias com projeção internacional, sem falar nos diversos produtores de chassis e em toda a cadeia de fornecedores. Mais ainda, foi o berço, há quase 40 anos, do primeiro projeto de transporte público urbano por ônibus em vias segregadas – em Curitiba (PR) –, que serviu de modelo e inspiração para dezenas de outros em todo o mundo, em cidades da América Latina e até na África. Nenhum outro país tem uma matriz tão ampla, quer seja em questões de combustíveis (diesel, etanol, GNV, elétrico, híbrido, hidrogênio e biodiesel, entre outros) quanto pela pluralidade de empresas, tecnologias, fontes energéticas e até tamanho, topografia e clima das cidades. Enfim, o que não faltam são oportunidades e opções. Como, então, explicar o clamor nacional por um transporte público mais digno e com preço condizente em qualidade, conforto, segurança e pontualidade? Parece difícil, mas não é. Pelo menos, explicar. Ao mesmo tempo em que tudo exposto acima é verdadeiro, também é fato que a nossa economia e indústria foram forjadas na cultura do automóvel. Quase todos nós, se não nasceu com, adquiriu logo em seguida a falsa “necessidade” ou até “dependência” do carro. Nessa nossa crença, transporte público é somente para quem é pobre e não

pode “possuir” um automóvel e esse sempre foi objeto de desejo, status, sucesso (e porque não dizer virilidade). Não é à toa que a música “Camaro Amarelo” transformou-se em hit de sucesso e retrata um dos muitos ângulos pelos quais o automóvel é mitificado. Mas como isso afeta a qualidade do nosso transporte público? Voltemos 15 anos. Se, ao invés, ou melhor, se ao mesmo tempo, o governo tivesse investido em infraestrutura e estendido à mobilidade urbana e ao transporte público a mesma atenção e as mesmas benesses que deu à indústria automotiva brasileira, o cenário das nossas cidades, hoje, seria outro. Trezentos mil veículos são lançados nas nossas ruas e avenidas por mês. Nunca é demais relembrar que, enfileirados, representam mais de 1,5 mil quilômetros. Para transportar uma ou, no máximo, duas pessoas por viagem? Que malha viária consegue crescer nesse ritmo? Um ônibus ou mesmo um vagão de trem e metrô ocupa, em média, o espaço de cinco ou seis carros e transporta até 200 passageiros. A eficiência é, no mínimo, 10 vezes maior ou, se preferirem números chamativos, 1.000% superior. Mas, quem quer andar de ônibus, trem ou metrô se pode desfrutar do conforto e exclusividade do “seu” carro? Nós precisamos mudar o nosso conceito, e o começo é pelas crianças e jovens que deveriam ser educados a enxergar o transporte coletivo como a melhor alternativa para a sociedade, sinônimo de bem-estar, cidadania, segurança e até status. Li uma frase outro dia na internet muito interessante: “País rico não é aquele em que pobre anda de carro. É aquele em que rico utiliza o transporte público.”

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Quatro Linhas Vitor

Julio Soares/Objetiva

Leite

Internacional Paradiso G7 1200

Botafogo Paradiso G7 1200

Paixão nacional com grife Os ônibus Marcopolo transportam os principais times de futebol do país. Uma relação que começou ainda na década de 1990 merciais da Marcopolo para o mercado interno e externo, Paulo Corso. “Além do contato direto dos clubes com a Marcopolo, há aqueles adquiridos via outras empresas, como a Volkswagen, por exemplo, que fez um programa especial com clubes brasileiros para a compra de ônibus, e também os que são comprados usados.” De qualquer forma, para se ter uma ideia, de 2006 até agora foram nada menos do que 15 ônibus entregues para clubes de futebol e cerca de outros 10 entre 1994 e 2005. Entre os clubes da Série A do Campeonato Brasileiro, oito têm seus times transportados por um Marcopolo. Número que chega a nove em setembro, com a entrega do Paradiso G7 1200 para o Fluminense. Na lista estão os gaúchos Grêmio e Internacional, que substituíram os Marcopolo de 2009 pelo modelo Paradiso G7 1200, em 2011, os cariocas Botafogo e Flamengo, os paulistas Santos e Portuguesa, além do Criciúma (SC) e Atlético Mineiro (MG). A marca caxiense também já estampou o escudo Corinthias, em 2010, quando configurou

Que o Brasil é o país do futebol todo mundo sabe, mas suas grandes conquistas ultrapassam os gramados. O Brasil também é o país da maior fabricante nacional de carrocerias de ônibus e uma das principais do mundo. Como não poderia deixar de ser, a aproximação do esporte com a Marcopolo aconteceu de forma natural e em grande estilo. A paixão nacional começou a ganhar destaque no portfólio da companhia quando a empresa produziu o ônibus destinado à Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 1994, realizada nos Estados Unidos. Repetiu o feito na Copa da França, em 1998; assinou os veículos de 2006, 2009 e 2010; e ainda cruzou as fronteiras: fabricou os ônibus das seleções da Costa Rica, em 2004; do México, em 2008; e da África do Sul, em 2010. Dado o pontapé inicial na década de 1990, a montadora tem sua marca nos principais clubes de futebol do Brasil. Contabilizar o número de ônibus destinados aos times é uma tarefa praticamente impossível, como explica o diretor de operações co-

Grêmio Paradiso G7 1200 Div

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Portuguesa Paradiso G7 1050

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Flamengo Paradiso G7 1200

um Paradiso G6 1550 para o “Timão”. Na Série B, Paraná, Chapecoense, São Caetano, Bragantino, América Mineiro circulam com modelos Marcopolo e, em breve, o Guarani receberá seu novo ônibus, com personalização escolhida pelos torcedores. “Outros clubes gaúchos, como Juventude, Caxias, Brasil de Pelotas, Cerâmica, Cruzeiro e São José também têm ou já tiveram ônibus Marcopolo”, lembra Corso. Para o executivo, a grande aproximação que a companhia conquistou junto ao mais popular esporte do país vai muito além dos negócios. “Poder participar, de alguma forma, naquela que é a paixão nacional, ver a nossa marca junto a dos principais clubes brasileiros são privilégios, pois os torcedores também se apaixonam pelo ônibus.” Ele destaca que a relação passa a ser de carinho, cumplicidade e de identificação com a marca, um retorno importante para a empresa. Em termos de mercado, o resultado também é significativo. “Temos clientes fanáticos por algum clube de futebol, que acabam fazendo uma ligação da empresa com o seu time, estreitando uma relação que seria puramente comercial.” Em alguns casos, esse laço de amizade também acontece com representantes dos próprios clubes. “Eles acabam conhecendo mais da Marcopolo e vice-versa, e cria-se um respeito e admiração mútua”, traduz Corso.

Ônibus personalizado A exclusividade é o principal diferencial na personalização de um ônibus e está traduzida, principalmente, na pintura externa do veículo, que apresenta a imagem do clube. Porém, o interior também ganha configurações especiais, que seguem as necessidades dos ocupantes, e as opções não são poucas. A começar pelos modelos dos ônibus, passando pelo número de lugares, forma de distribuição e revestimentos das poltronas, tudo é definido de forma exclusiva. Outros times transportados via Marcopolo Atlético Mineiro (MG) Criciúma (SC) São Caetano (SP) Chapecoense (SC) Paraná (PR) Bragantino (SP) América Mineiro (MG) Juventude (RS)

Paradiso G6 1200 Viaggio G4 1100 Paradiso G6 1200 Paradiso G4 1400 Viaggio G4 950 Paradiso 1200 Paradiso 1200 Paradiso G6 1200

Em produção Fluminense (RJ) Guarani (SP)

Paradiso G7 1200 Paradiso 1200

Santos Viaggio G7 1050

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Mundo Marcopolo

Negociação inédita no Equador Com a exportação de 17 ônibus para a EP PetroEcuador (Equador), a Marcopolo dá mais um exemplo de ineditismo. Pela primeira vez a empresa estatal equatoriana, 100% controlada pelo governo daquele país, adquire modelos importados

para utilização no transporte coletivo, um serviço que até pouco tempo era terceirizado por operadores locais. As unidades, 13 Viaggio 900 e quatro Volare W9, irão transportar os trabalhadores da Refíneria Esmeraldas, uma das maiores do país.

Fotos Acervo Marcopolo

Participação em Angola Pelo quarto ano consecutivo, três deles a convite da Associação Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), a Marcopolo participou da Feira Internacional de Luanda (Filda), realizada de 16 a 21 de julho, em Luanda (Angola). A companhia brasileira, que irá atuar na implementação do sistema BRT no país, aproveitou o evento para divulgar a marca e seus produtos. Em parceria com a Utility, representante Marcopolo, recebeu a visita de representantes das marcas Volvo, Scania, Mercedes- Benz

e Toyota, além do Ministério dos Transportes e Finanças de Angola, e da Tcul, empresa que opera o transporte urbano em Luanda. Realizada anualmente, a Filda é a maior feira de negócios de Luanda e na edição de seu 30º aniversário teve como tema Os desafios da atração do investimento: estratégia, legislação, instituições, infraestruturas e recursos humanos. O evento contou com a presença de mil empresas de 35 países, e o volume de negócios chegou a 23,7 milhões de euros.

Victor Medeiros e Mário Silva, da Tcul, com Flávio Guedes, da Marcopolo, Maurício Dutra e Álvaro Ferreira filho, da Utility Divulgação Utility

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Presença fortalecida no Paraguai Com presença diferenciada e estratégica nos países da América do Sul, a Marcopolo fortalece ainda mais sua participação no Paraguai. Em junho, a companhia brasileira, em parceria com a Scania, fez a entrega dos três primeiros ônibus Viaggio 1050 com motor dianteiro para o país. As unidades passaram a integrar as linhas rodoviárias do Paraguai e foram escolhidas pela superior robustez e resistência, características necessárias para as aplicações, que incluem trechos em estradas de terra. Segundo o diretor de operações comerciais da Marcopolo, Paulo Corso, o mercado paraguaio vem se destacando nos últimos anos pelo crescimento significativo. Em 2012 foram mais de 50 unidades comercializadas entre rodoviários e urbanos. Neste ano, a perspectiva é superar os 80 veículos exportados.

Sistema BRT na África do Sul Presente na implementação dos sistemas BRT em todo o mundo, a Marcopolo iniciou a produção das novas unidades que serão utilizadas no Rea Vaya, implantado em Johannesburgo, maior cidade da África do Sul, para a Copa do Mundo de Futebol, em 2010. Nessa nova etapa serão 134 unidades Gran Viale BRT, 41 deles articulados, de 18m, e 93 de 12m, todos sobre chassis Mercedes Benz. Fabricados na MASA – Marcopolo South Africa, em julho foram entregues as 22 unidades que completam o lote de 143 ônibus com chassis Scania, da primeira fase. Além do Sistema Rea Vaya, a Marcopolo já forneceu 52 unidades BRT para a Cidade do Cabo e 25 para Port Elizabeth. Desenvolvidos para atuar nos avançados sistemas de transporte coletivos, os modelos têm se mostrado alternativas eficientes para a qualificação do transporte público.

Renovação na Guatemala Uma renovação significativa está prevista para o transporte urbano de passageiros da Cidade da Guatemala com a chegada dos 28 novos Viale BRT que irão operar no sistema BRT da capital. Adquiridos pela Transmetro, empresa da prefeitura, os veículos são parte de uma renovação

iniciada no setor. Os ônibus têm 20 metros de comprimento, apresentam dois itinerários frontais, câmeras para o sistema de monitoramento, monitores internos para publicidade, além de serem adaptados para cadeirantes. A previsão é de que comecem a operar em outubro.

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Gastronomia

Para o almoço de domingo O famoso ragù é um prato emblemático da cozinha italiana, principalmente nos almoços em família. Suas origens são várias e cada região italiana que o faz defenderá sempre que o seu é o legítimo. O mais famoso é o Ragù alla bolognesa, da Emilia Romagna. Ao contrário do que comumente encontramos no Brasil, o ragu não é carne moída com molho de tomate, é carne com pomarola. O chef Junior Paz ensina como fazer essa iguaria para um domingo em família, acompanhada de um belo vinho tinto.

Pasta fresca com ragu de linguiça de cordeiro Ingredientes 400g de massa fresca 500g de linguiça de cordeiro sem pele e picada 30g de funghi porcini hidratado e picado (reservar o caldo) 50g de bacon magro picado finamente 100g de cebola picada finamente 50g de cenoura picada finamente 50g de aipo picado finamente 150g de passata di pomodoro rústica 200g de molho de carne demi-glacê 250ml de um bom vinho tinto Caldo de carne (quanto baste) Sal e pimenta a gosto Azeite de oliva

Modo de preparo Aqueça bem uma panela larga e grossa, adicione um pouco de azeite de oliva e doure a carne. Reserve. Sem tirar a panela do fogo, adicione mais um pouco de azeite de oliva e doure o bacon, os vegetais e o funghi porcini. Adicione a passata de pomodoro e a carne reservada e cozinhe por dois minutos. Coloque um pouco do caldo de funghi, vinho tinto e o molho de carne. Cozinhe por três minutos em fogo alto, adicione pimenta a gosto e corrija o sal. Baixe o fogo e cozinhe lentamente sem tampa de uma hora e meia a duas horas. Se necessário, adicione um pouco de caldo de carne para hidratar. Mas não deve ficar muito líquido! Em uma frigideira larga aqueça o molho. Cozinhe a massa fresca al dente e adicione na frigideira. Incorpore a massa e o molho, deixando cozinhar por um ou dois minutos, regulando a umidade com caldo de carne. Pode-se adicionar uma colher de manteiga sem sal. Com ajuda de pinça e concha, forme ‘ninhos’ para empratar, finalizando com o molho por cima da massa. Julio Soares/Objetiva

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Novidades

Acervo Marcopolo

Viale BRS com tração híbrida é destaque na Transpúblico Destaque na Transpúblico 2013, o ônibus Viale BRS com tração híbrida (biodiesel/elétrica) foi uma das principais atrações da Marcopolo na Feira de Mobilidade Urbana, realizada em julho, em São Paulo. Produzido na unidade de Caxias do Sul, o veículo é o primeiro com piso baixo fabricado no Brasil com tecnologia híbrida, proporcionando uma economia de até 35% e redução de 90% das emissões de gases poluentes. O Viale BRS constitui-se no mais avançado estágio da tecnologia híbrida. É equipado com chassi de piso baixo (Low-Entry) Volvo B5RLH EURO V e possui conjunto propulsor formado por um motor elétrico de 160cv de potência, que utiliza baterias de íon de lítio e também dispõe de motor diesel/biodiesel de 215cv. Os propulsores estão instalados na parte traseira do veículo, o que contribui para melhor distribuição de pesos e conforto para os passageiros. Para Paulo Corso, diretor de operações comerciais da Marcopolo, a diminuição da poluição e a economia são os principais atrativos do modelo, que pode estar cada vez mais presente nas ruas brasileiras nos próximos anos. “Os ônibus híbridos são os veículos do futuro. Nas mais recentes feiras de mobilidade urbana da Europa foram os mais apresentados pelas

empresas e os que mais se destacaram.” O Viale BRS tem projeto, desenvolvimento e produção com foco na sustentabilidade. A tração híbrida reforça a posição de vanguarda em oferecer soluções de transporte menos poluentes, mais econômicos e que contribuam com a qualidade de vida da população. Viale BRT A Transpúblico também serviu de palco para a apresentação do Viale BRT com motorização diesel convencional. O modelo tem as mesmas características de modernidade e design da versão híbrida, mas possui carroceria articulada, que confere maior capacidade de transporte. Desenvolvido para aplicação nos avançados sistemas de transporte coletivo, o Viale BRT articulado tem até 21 metros de comprimento e capacidade para transportar até 145 passageiros. Internamente, inova nos conceitos de ocupação de espaço e ergonomia. A maior largura interna, associada à configuração das poltronas, proporciona maior área livre e facilita a circulação. A altura interna também foi aumentada, permitindo a inclusão de eficientes dutos de ar, alto-falantes e amplo espaço para propaganda nas laterais superiores.

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Novidades Photo Traço

Uma história de 75 anos Uma história que teve início com o transporte de cargas de Caxias do Sul, em 1938, completa 75 anos. Oriunda de uma cooperativa, desde 2004 a Expresso Caxiense pertence a um dos maiores grupos de transporte de pessoas da América Latina, as holdings Maxi, Comporte e IAC. Além da longa trajetória, a empresa comemora o fato de traduzir na prática o que seu slogan expressa na teoria, Transporte Carinhoso, enfatiza o diretor executivo Nelson Antonio Ribeiro. “É com carinho e empenho que uma equipe de 320 funcionários dedica-se diariamente a traçar os rumos da empresa, considerada precursora no transporte de passageiros no Nordeste gaúcho”, afirma. A empresa, concessionária do serviço público de linhas intermunicipais delegadas pelo Estado, começou suas atividades quando um grupo de motoristas resolveu fazer uma cooperativa de caminhões. Eram 13 proprietários de caminhões aos quais se juntaram outros 11 associados para

firmar o contrato de constituição da Expresso Caxiense de Transportes Ltda., com capital de 198 contos de réis.” Um ano depois, começou também a transportar passageiros na rota de Caxias do Sul para Porto Alegre, em função das necessidades da época. Em 1949, foi pioneira ao inaugurar uma linha de Caxias do Sul até o Litoral Norte do Estado. Em novembro de 1965, a Expresso Caxiense venceu a concorrência pública para o transporte urbano de Caxias do Sul, executando o serviço até fevereiro de 1986. Com o crescimento das indústrias caxienses, na segunda metade da década de 1960, a empresa iniciou também o serviço de transporte de fretamento. A nova gestão da Expresso Caxiense, em 2004, chegou acompanhada da aquisição de 15 ônibus G6 Marcopolo para renovação da frota. Desde então, a empresa vem adquirindo ônibus anualmente para manter a baixa idade média dos seus 150 veículos, 92% deles da Marcopolo.

Visitas Fotos Acervo Marcopolo

Delegação da República dos Camarões, em julho

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Luiz Felipe Scolari, Aloir de Oliveira e o prefeito de Caxias do Sul, Alceu Barbosa Velho, recebidos pela diretoria da Marcopolo, em agosto


Marcopolo Rio chega ao ônibus 50 mil A Marcopolo Rio atingiu recentemente a marca histórica de 50 mil unidades produzidas desde 1999, quando foi adquirida pela Marcopolo. O veículo 50 mil é um Torino, um dos maiores sucessos de venda do Brasil no segmento de urbanos. A conquista veio acompanhada de uma homenagem aos 2,6 mil colaboradores da empresa: um projeto de pintura personalizado, com a assinatura de todos na unidade 50 mil. O veículo foi adquirido pelo operador de transportes Auto Viação Jabour para utilização nas linhas

alimentadoras do Sistema BRT da cidade. Segundo Alberto Calcagnotto, diretor da Marcopolo Rio, o objetivo foi reconhecer e valorizar todos os profissionais que integram o quadro de pessoal da empresa, que tem capacidade para produzir mais de 7,5 veículos por ano e é responsável por mais de 30% da produção de ônibus da Marcopolo. “Também vale lembrar a importância histórica de a empresa ser a primeira a produzir carrocerias no RJ, em 1955, e continuar a ser uma das principais companhias do polo automotivo local.”

Diogo Pagnoncelli

Local comemora 35 anos Uma dupla comemoração movimentou o mês de julho da Local – Locadora de Ônibus Canoas. Diretoria, colaboradores, fornecedores, clientes, autoridades, representantes de instituições e amigos se reuniram para comemorar os 35 anos da empresa e conhecer o ônibus alusivo ao aniversário, um Marcopolo Paradiso 1050. Os primeiros passos da Local foram ensaiados ainda na década de 1960, mas foi em 1978 que a empresa passou a oferecer o serviço de fretamento. Hoje também atua na locação de ônibus/veículos e nos transportes intermunicipal e interestadual de passageiros, movimentando a economia da região. Aberto para visitação, o ônibus apresenta a campanha Nossa família está em festa. Presidente da empresa, Beto Steinmetz falou sobre “o jeito de ser da empresa”, que está focado na qualidade do

Sérgio

Gonz

atendimento, na sustentabilidade e nos resultados, mas sem perder a essência humanística. As comemorações continuam ao longo do semestre, quando uma série de ações internas estão previstas. Nos últimos anos, a renovação da frota, os investimentos nos colaboradores e a ampliação das instalações fizeram da empresa referência na região.

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Premiações

Destaque em exportação Destaque entre as companhias gaúchas e brasileiras com a exportação de ônibus, a Marcopolo conquistou o Prêmio Exportação RS 2013, na categoria Trajetória Exportadora Máster. Concedida anualmente pela Associação dos Dirigentes de Marketing e Vendas do Brasil (ADVB/RS), a distinção foi entregue ao presidente do Conselho de Administração da empresa, Mauro Bellini, em julho, durante cerimônia no Teatro do Bourbon Country, em Porto Alegre. A premiação, que chega à sua 41ª edição, reconhece o desempenho da Marcopolo nas exportações no ano de 2012. Mais do que isso, demonstra a vocação da empresa, das companhias gaúchas e brasileiras para competir no mercado externo mesmo diante de um cenário cada dia menos favorável, mais competitivo e que demanda o contínuo investimento para atender às expectativas dos clientes.

Neitor Corrêa

Melhores do Setor Automotivo 2013 A Marcopolo também está entre as Melhores do Setor Automotivo 2013, destacando-se nas categorias Encarroçador de Ônibus e Exportador. A distinção refere-se à primeira etapa do Prêmio AutoData 2013, em sua 14ª edição. As empresas foram elencadas em 21 categorias pelo corpo de jornalistas da AutoData Editora. Agora, concorrem por voto direto dos assinantes da revista AutoData e da Agência AutoData de Notícias, além dos

participantes do Congresso AutoData Perspectivas 2014, que ocorrerá de 21 a 22 de outubro, ao reconhecimento máximo do Prêmio AutoData 2013, a ser revelado em novembro. A votação ocorrerá via internet, como nas edições anteriores, com senhas de acesso individualizadas distribuídas na edição de setembro da revista AutoData. O sistema de votação será o de escolha por três em quatro indicados.

Memória Acervo Marcopolo

Modelo rodoviário da Série Ouro, de 1963. Com a possibilidade de 33 ou 40 passageiros, esses ônibus eram mais luxuosos, podiam ter geladeira, rádio, cintos de segurança, poltronas reclináveis ou leito e iluminação individual. Ainda apresentavam paredes de separação do motorista e opcionais de calefação e sanitário.

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