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A pergunta mais importante: Porquê?
João Cordeiro
/ João Cordeiro
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People Hacker | Fundador do Movimento #semmedos jc@joaocordeiro.pt | www.semmedos.com
A pergunta mais importante - “Porquê?”
The most important question – “Why?”
Nada melhor do que a primeira edição desta revista para partilhar a minha visão sobre aquela que considero ser a primeira e a mais importante de todas as perguntas. Antes de qualquer plano de negócios ou qualquer outra ferramenta de planeamento estratégico, devemos perguntar-nos “porquê?”. É sabido que precisamos de desenvolver um conjunto de capacidades emocionais para transformar uma ideia em algo bem sucedido. Bem sucedido não apenas de forma imediata e fugaz, ao estilo “homem invisível” (estava aqui mas desapareceu), mas de forma perene. Persistência, resiliência, esperança, resistência, consistência, parecem ser sinónimos mas, todas elas são determinantes para fazer voar com sustentabilidade qualquer boa ideia. É bonito e fácil de dizer, mas muito desafiante de viver. Até porque, tipicamente, é algo que não estamos habituados a trabalhar. Aliás, numa cultura imediatista e de gratificação instantânea como a que vivemos hoje em dia, são cada vez mais qualidades raras.
João Cordeiro
Nothing better than the first edition of this magazine to share my vision on what I consider to be the first and the far most important of all questions. Before any business plan or any other strategic planning tool, we must ask ourselves “why?”. It is well known that we need to develop a set of emotional skills to turn an idea into something successful. Successful not only immediately and fleetingly, in the “invisible man” style (he was here but suddenly disappeared), but in a perennial way. Persistence, resilience, hope, resistance, consistency, seem to be synonymous, but all of them are crucial to make any good idea fly with sustainability. It is beautiful and easy to say, but very challenging to live by. Typically, it is something we are not used to work ourselves. In fact, in a culture of immediacy and instant gratification like the one we live in today, these qualities are increasingly rare.
Na minha perspectiva e experiência, quanto mais forte for o “porquê”, a causa, mas simples se torna o desenvolvimento destas capacidades. Quantas e quantas vezes vemos ideias fantásticas, planos de negócios extraordinários, folhas de excel com projeções fabulosas não saírem “do papel”?! Podemos tentar encontrar muitos motivos para que isto aconteça, mas o que tenho constatado é que esbarramos sempre na resposta a esta pergunta “porquê?”. Como disse o Jim Rohn - “quando não estava a conseguir ser bem sucedido, fiz uma lista de todos as razões que estavam a influenciar esse resultado e, curiosamente nenhum deles era eu!”. Acedemos ao Santo Graal do empreendedorismo, quando a nossa resposta ao “porquê” é clara, robusta e estamos determinados e leva-la por diante, independentemente dos obstáculos que iremos encontrar. Um empreendedor deve dominar a arte de cair e levantar, porque é isso que vai acontecer e, muitas vezes. O “porquê” carrega tudo aquilo que fazemos e como fazemos de intenção. Porque é que quero fazer isto? Porque é que acredito que sou único? Porque é que as pessoas precisam de mim? Talvez seja uma visão demasiado romântica mas... observa aqueles que fizeram e fazem a diferença no mundo. Como é que falam e vivem aquilo em que acreditam?!
Vietname
O Vietname está a tornar-se cada vez mais popular entre os nómadas digitais e freelancers que desejam reiniciar as suas vidas num local exótico. O país tem muito para oferecer, a começar pelo fato de se estar a tornar num grande polo de startups na região. Também é barato, não é preciso um grande orçamento para se mudar. Além disso, o Vietname é um país extremamente hospitaleiro, e você será tratado como “um dos locais” em qualquer momento. Essa atitude amigável e positiva ajuda a lidar com qualquer choque cultural. O único contra no Vietname é que as velocidades da internet ainda são bastante baixas. Para obter as melhores velocidades que o país tem para oferecer convém ficar em Hanói.
In my perspective and experience, the stronger the “why”, the cause, the simpler the development of these skills becomes. How many times do we see fantastic ideas, extraordinary business plans, excel sheets with fabulous projections that don’t get off the ground?! We can try to find many reasons for this to happen, but what I have found is that we always come up against the answer to this question “why?”. As Jim Rohn said - “when I was not succeeding, I made a list of all the reasons that were influencing this result and, curiously, none of them was me!”. We access the Holy Grail of entrepreneurship, when our answer to “why” is clear, robust and we are determined and take it forward, regardless of the obstacles we will encounter. An entrepreneur must master the art of falling and lifting, because that is what will happen, and happen a lot of times. The “why” carries everything we do and how we do it with intention. Why do I want to do this? Why do I believe that I am unique? Why do people need me? It may seem a very romantic view, but ... look at those who made it in the past and make today a difference in the world. How do they speak and live by what they believe in?!