Este livro sobre a “Cozinha Viva” não tem como intento primário expor receitas de cozinha em sentido tradicional e, muito menos, falar de gastronomia no sentido geralmente entendido.
Na realidade, pretende evidenciar aquela ordem da vida ínsita da natureza homem, animal, planta em relação à alimentação.
Além do mais, cozinhar, nutrir-se e fazer convivialidade pertencem ao “jogo existencial”, dentro do qual também o “jogo culinário” é criatividade, é filosofia, é estética.
É um refinado “luxo” que nem todos podem se permitir porque é um superior ponto de chegada interior. A partir daqui, pode-se transformar uma rotina de todos os dias, isto é, uma “cozinha morta” em uma “Cozinha Viva”.