Carteira de Projetos | Ano 2 • Volume 1 | 2019-1

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CARTEIRA de Ano 2

Volume 1

2019/1

Planejamento e urbanismo em áreas precárias Sobradinho II Ceilândia Vicente Pires Itapoã planejamentoBrazlândia e urbanismo em áreas precárias Paranoá Fercal Granja do Torto Vila dos Operários


Editoral O planejamento regional urbano é um processo de criação e desenvolvimento de políticas públicas que buscam melhorar ou revitalizar aspectos de uma área urbana já existente ou nova, com vistas a melhoria da qualidade de vida da população. Atua no ambiente urbano por meio de processos de produção, estruturação e apropriação do espaço urbano.

Seja um plano urbano, seja um plano de renovação ou recuperação urbana serão apresentados mecanismos e instrumentos de implantação, controle e fiscalização em escala urbana, capazes de intervir no risco à vida relacionado às moradias, transformando essas condições em exercício pleno do direito a uma moradia digna.

A legislação urbanística e os planos urbanos capacitam uma abordagem dimensional dos principais aspectos do planejamento, elucidando questões de dimensões morfológicas do contexto urbano, a prática e a teoria das políticas públicas, a forma de uso do solo e a intervenção urbano-regional a ser feita. Todas por meio da tecnologia das dimensões copresencial, funcional, econômica-financeira e bioclimática.

Dessa forma, serão apresentadas diversas regiões administrativas (quais sejam Sobradinho II, Ceilândia, Vicente Pires, Águas Claras, Itapoã, Brazlândia, Paranoá e Fercal) com seu respectivo diagnóstico urbano-regional, a fim de elucidar as patologias existentes, pontos fortes e fracos e as intervenções possíveis. Isso porque o planejamento é cíclico, dinâmico e interruptível, sendo remodelado e redimensionado conforme as variáveis, métodos, características e sistemas identificados.

Com suas inúmeras regiões administrativas, o Distrito Federal se destaca pelo seu moderno projeto de Lúcio Costa. Após suas décadas de consolidação a população cresceu além do projeto piloto e novas regras e mentalidades começaram a apontar certos problemas e inconsistências do ponto de vista Urbano-Regional. As propostas à seguir são para justamente corrigir e aprimorar certas regiões para melhor benefício aos moradores e harmonia entre o meio natural e urbano. Dentre os aspectos mais importantes está a análise do meio ambiente e o delicado ecossistema do cerrado, por meio dos estudos de densidade urbana e os diferentes biomas, além de integrar com a mobilidade urbana para diminuir impactos como a quantidade de pavimentação e emissões de carbono, em uma proposta de mobilidade funcional que é eficiente, limpa e moderna. O meio ambiente do Distrito Federal é interessante devido à sua proximidade com cursos d’água conectados à barragens como a do Descoberto, uma das suas mais importantes fontes de água potável, e sua variedade de tipos vegetativos como cerrado, campo e áreas de agricultura. Em uma análise mais ampliada nota-se o desequilíbrio ambiental, especialmente com uma crescente população que se concentra não no centro, mas vai em direção à periferia, expandindo-se de forma desordenada e apressada, um exemplo sendo as habitações de áreas como Sol Nascente e Águas Claras.

Com as análises executadas por meio de geoprocessamento, pesquisas literárias e reflexões crítico, propor-se-à um tipo de urbanismo às várias Regiões Administrativas com intervenções mínimas para otimizar recursos e respeitar a história do urbanismo do Distrito Federal. Em síntese, representa um estudo aprofundado da cartografia local que possibilitará o planejamento e urbanismo em áreas precárias. Será dividido em seções. São elas: editorial, fichamentos e resenhas, base de dados, cartografia, diagnóstico, técnicas de mapeamento, mapa síntese, desenho infográfico, conjunto de propostas para conservação do meio ambiente, sistema viário e transporte público e zoneamento urbanístico. Esta é uma revista semestral da disciplina de Planejamento Regional e Urbano II e Urbanismo e Paisagismo III do curso de Arquitetura e Urbanismo do IESB no Distrito Federal. Sem fins lucrativos, tem por objetivo exclusivamente a divulgação de conhecimento.

Capa: Modificado de NASA Editorial: Cesar Augusto Meira Lima Carolina Moreira Cantanhede Souza

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador 2


VEJA NESTA EDIÇÃO

DIAGNÓSTICO E PROPOSTAS REGIONAIS PARA.... Sobradinho II Ceilândia Vicente Pires Itapoã Brazlândia Paranoá Fercal PROJETOS URBANOS PARA… Granja do Torto Vila dos Operários TEORIAS E CONCEITOS TÉCNICAS DE MAPEAMENTO BASE DE DADOS CARTOGRAFIAS

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DIAGNÓSTICO


E PROPOSTAS

CONHECENDO E PROPONDO PARA AS ÁREAS PRECÁRIAS Paranoá Sobradinho II Ceilândia Vicente Pires Itapoã Brazlândia


DIAGNÓSTICO E PROPOSTAS PARA O

PARANOÁ

LIMITE DO MAPA SÍNTESE

A RA Paranoá apresenta os mais altos níveis de precariedade do Distrito Federal. O mapa constatou os baixos índices urbanísticos acentuado por riscos ambientais.

INCLUIR MAPA SÍNTESE NO FUNDO + MAPA DE LOCALIZAÇÃO NO DF ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >

+ LEGENDA

Qualidade Urbana Pior

Melhor LIMITE DO MAPA SÍNTESE

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Gabriela Pinheiro | Luanna Kawagoe | Jânio Ferreira | Pedro Augusto


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Diagnóstico de

ATIVIDADE ECONÔMICAS / ANÁLISE O Paranoá é considerado a segunda RA com maior área rural do Distrito Federal, apenas uma parte da cidade é regulamentada pela LUOS. A RA é zoneada em rural de uso controlado, rural de uso diversificado, de contenção urbana, urbana de uso controlado I e II. Do que se trata os equipamentos públicos da RA estão concentrados em um único ponto da cidade, composta de trinta e duas escolas, um posto de saúde, um hospital regional, um restaurante comunitário, rodoviária, uma biblioteca pública, batalhão de Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, agência do trabalhador, Departamento de Trânsito (Detran) e agências bancárias.

/ DIAGNOSE A ausência ou a precariedade dos equipamentos públicos provoca movimentos pendulares, ou seja, levando a população a se locomover para outras RA's buscando suprir suas necessidades. A falta de regulamentação na RA e a falta de atenção do estado propicia uma expansão desordenada onde surge áreas precárias e dispersas.

Macrozona Rural Macrozona Urbana Abrangência de Equipamentos Público

/ SWOT

FORÇA Dimensão Territorial

OPORTUNIDADE Localização Privilegiada

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

S W O T

Autores / Gabriela Pinheiro | Luanna Kawagoe | Jânio Ferreira | Pedro Augusto

FRAQUEZA Áreas Dispersas

AMEAÇA Ausência de leis gestoras no controle urbanístico

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Diagnóstico de

Paranoá

MEIO AMBIENTE

INCLUIR MAPA MARCAR PONTOS CRÍTICAS DE ATENÇÃO NO MAPA

/ PONTOS CRÍTICOS DE ATENÇÃO Existem muitos córregos que passam na RA Paranoá e além do mais a Barragem do Paranoá, sendo assim a RA pode sofrer com alagamento em algumas áreas. Há edificações sob as áreas de preservação permanente (APPS) sendo ilegal esse ato.

/ MEIO AMBIENTE EM NÚMEROS ● ● ● ●

A área total de app do Paranoá é de 853,3km² Existem 269 apps no total 22 apps na área urbana 19 edificações sob as APPS

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Gabriela Pinheiro | Luanna Kawagoe | Jânio Ferreira | Pedro Augusto

/ DIAGNOSE No Paranoá existem poucas edificações ultrapassando o limite mínimo permitido de 30 metros, apenas 19 edificações, porém deve-se preservar áreas próximas das bacias e nascentes buscando maior equilíbrio higrotérmico para cidade, por esta razão é obrigatória o afastamento sob a área de APP. Visando a importância do estudo bioclimático da região, preservando o meio ambiente.

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Diagnóstico de

MOBILIDADE / ANÁLISE

/ANÁLISE

O mapa figura-fundo abaixo evidencia a correlação entre malha viária e a disposição dos lotes. O Paranoá possui um sistema viário disperso, fragmentado em diversos núcleos habitacional. O desenho dos loteamentos é em sua pluralidade: geometrizados e sistematizado.

/DIAGNOSE

O Paranoá não é integrado, concentra as principais vias de circulação e atividades numa só área - como destacado no mapa. Esse fator compromete o uso do espaço público, as relações copresenciais, a mobilidade e acessibilidade urbana. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Gabriela Pinheiro | Luanna Kawagoe | Jânio Ferreira | Pedro Augusto

/ DIAGNOSE

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Diagnóstico de

Paranoá

MOBILIDADE

INTEGRAÇÃO LOCAL

Índice de integração

/ ANÁLISE

ANÁLISE E DIAGNOSE/

Os mapas representa a capacidade de integração das vias, parametrizadas quanto a integração global e local nas áreas de maior viabilidade copresencial no Paranoá.

A zona urbana do Paranoá é predominantemente configurado por uma malha urbana regular, possibilitando a diversidade de / DIAGNOSE rotas e trajetos.

INTEGRAÇÃO GLOBAL

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Gabriela Pinheiro | Luanna Kawagoe | Jânio Ferreira | Pedro Augusto

As linhas traçadas sintetizam todas as possibilidade de caminhos em um sistema viário, quanto mais linhas se cruzam, maior a possibilidade de integração.

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Propostas para

ZONEAMENTO URBANÍSTICO

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Gabriela Pinheiro | Luanna Kawagoe | Jânio Ferreira | Pedro Augusto


Paranoá / QUADRO DE DENSIDADE POR ZONA

/ SIMULAÇÃO DE DENSIDADE MÁXIMA

/ SIMULAÇÃO DE DENSIDADE MÁXIMA

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Propostas para

CONSERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Gabriela Pinheiro | Luanna Kawagoe | Jânio Ferreira | Pedro Augusto


Paranoá

/ DESCRIÇÃO DA PROPOSTA Se tratando da proposta de meio ambiente para RA do Paranoá, visamos conservar as áreas ambientais já existentes assim como o parque urbano da cidade, integrando o meio ambiente com a população. Priorizando a mobilidade a pé ou bicicleta, valorizando o contato com a natureza do lugar e respeitando o meio ambiente. A proposta foi criar passeios com fins educativos dentro do parque urbano do Paranoá, onde as crianças tivessem aulas sobre educação ambiental com monitores e adultos e idosos pudessem caminhar com segurança, acessibilidade e tendo uma maior e melhor vivência com os espaços ecológicos, além disso existe uma base no parque para estudos científicos para que qualquer pesquisador possa ir lá e estudar. Existem trilhas ecológicas com árvores nativas, espaços de convivência e equipamentos urbanos a céu aberto, tudo foi planejado gerando o menor impacto ambiental, priorizando soluções arquitetônicas que não causasse grandes alterações na topografia e na vegetação já existente.

Ecocalha no VLT

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Propostas para

SISTEMA VIÁRIO E TRANSPORTE PÚBLICO

Bicicleta já é usado com frequência

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Gabriela Pinheiro | Luanna Kawagoe | Jânio Ferreira | Pedro Augusto


Paranoá

/ DESCRIÇÃO DA PROPOSTA A proposta rebate as problemáticas do zoneamento existente, comportando o aumento da densidade a um cenário de mobilidade urbana acessível e com qualidade de vida. As vias priorizam os transportes coletivo e cicloviários, contendo também o uso dos carros na zona urbana do Paranoá. As ciclovias estão dispostas por todas as vias arteriais e principais, hábito já frequente pela população local. Os ônibus serão apenas para acessar o entorno. A inserção do VLT como principal modal de transporte público foi impulsionado pelo baixo impacto ambiental e a acessibilidade no uso. O VLT contará com trilhos permeáveis e ecocalha para a captação de águas pluviais. A rota foi traçada em forma de 8, possibilitando uma ampla conectividade.

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DIAGNÓSTICO E PROPOSTAS PARA

BRAZLÂNDIA Em parâmetros gerais, Brazlândia conta com um bom espaço urbano com exceção de alguns pontos específicos, especialmente os que ainda não contam com LUOS e estão muito próximos de áreas de preservação. A abrangência de equipamentos públicos atende essa população de maneira básica, sendo que os equipamentos considerados menos indispensáveis são encontrados com muita dificuldade. Mesmo se tratando de uma área predominantemente precária, pelo mapa síntese observamos que se trata de uma região promissora.

LIMITE DO MAPA SÍNTESE

INCLUIR MAPA SÍNTESE NO FUNDO + MAPA DE LOCALIZAÇÃO NO DF +

ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >

LEGENDA

Qualidade Urbana

Pior

Melhor

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Ellen Carvalho, Larissa Mendes, Layza Braide e Raphael Barbosa

LIMITE DO MAPA SÍNTESE


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Diagnóstico de

MEIO AMBIENTE RELEVO DO SOLO NOROESTE/NORDESTE

ÁREAS DE RELEVO ÍNGREME

INCLUIR MAPA

Tra

ns ec to

MARCAR PONTOS CRÍTICAS DE ATENÇÃO NO MAPA

/ PONTOS CRÍTICOS DE ATENÇÃO O terreno é bastante íngreme em relação ao nordeste e leste, dificultando a penetração de raios solares e ventos, o que causa a criação de uma ilha de calor que não consegue ser afastada por conta do relevo. Isso torna Brazlândia um local muito pouco ventilado, aumentando a temperatura do local e a insalubridade do ar.

Nenhum ponto de Brazlândia conta com o relevo com inclinação maior que 45º (estes estariam destacados em vermelho), sendo portanto um local muito promissor quanto à ocupação urbana. A ausência de encostas íngremes também diminui o risco de deslizamentos e erosão.

/ MEIO AMBIENTE EM NÚMEROS

/ DIAGNOSE

Há 0 áreas angulação maior que 45º.

É um local de pouca ventilação por conta do relevo natural, mas esse próprio relevo não chega a ser prejudicial quando tratamos de construção civil. Não é um local muito privilegiado, mas a ocupação pode se dar de maneira que não prejudica muito o solo nem causa perigos iminentes para os moradores.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Ellen Carvalho, Larissa Mendes, Layza Braide e Raphael Barbosa

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Diagnóstico de

Brazlândia

MEIO AMBIENTE ALTURAS

INCLUIR MAPA MARCAR PONTOS CRÍTICAS DE ATENÇÃO NO MAPA

/ PONTOS CRÍTICOS DE ATENÇÃO

Os prédios são em sua grande maioria baixos ou muito baixos, proporcionando uma melhor circulação de vento na região e iluminação, mesmo sendo uma ocupação situada em local de baixada topográfica. Esse fato melhora muito a qualidade de vida das pessoas no local, pois prédios mais baixos, nesse contexto, significa menos barreiras.

Há ainda pouquíssimas áreas de incômodo na região, o que é indispensável para a qualidade da vida urbana. Poucas áreas de indústria conotam uma menor poluição do ar. Ainda, esses lotes se encontram concentrados em um só local. Pelo fato de não serem muitos, não contribuem de forma relevante e negativa para o espaço urbano.

/ MEIO AMBIENTE EM NÚMEROS

/ DIAGNOSE

98% da ocupação é de altura inexistente ou muito baixa.

O vento que chega à Brazlândia é fortemente contido por barreiras naturais, mas o que consegue adentrar a ocupação circula facilmente pela altura dos edifícios ser baixa. A luz solar também consegue permear toda a área com bastante facilidade.

2% é composta por edificações classificadas como baixas. Menos de 1% é composta por lotes incômodos.

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Autores / Ellen Carvalho, Larissa Mendes, Layza Braide e Raphael Barbosa

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Diagnóstico de

MEIO AMBIENTE

INCLUIR MAPA MARCAR PONTOS CRÍTICAS DE ATENÇÃO NO MAPA

/ PONTOS CRÍTICOS DE ATENÇÃO

Os pontos críticos cujo necessitam de atenção são as edificações que invadem as áreas de APP, a presença da barragem do Rio Descoberto dentro de Brazlândia e a falta de drenagem.

/ MEIO AMBIENTE EM NÚMEROS

/ DIAGNOSE

Há um total de 23 edificações que estão atualmente avançado em áreas de preservação.

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Autores / Ellen Carvalho, Larissa Mendes, Layza Braide e Raphael Barbosa

Falta de planejamento traz problemas em áreas de proteção ambiental, como o parque Veredinha

Não há muitas áreas prejudiciais para o meio ambiente, nem hidrografia dentro do assentamento, sua maior parte está inserida nas bacias dos rios Maranhão e Descoberto. Uma pequena parte está na bacia do Lago Paranoá. Por fim, não há muita influência no assentamento, apesar de não ter muita preocupação em preservação tem muito potencial para manter o meio ambiente preservado, uma vez que há poucas áreas de APP.

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Diagnóstico de

ATIVIDADE ECONÔMICAS

BRAZLÂNDIA

/ ANÁLISE BRAZLÂNDIA POSSUI LOCALIZAÇÃO PRIVILEGIADA EM RELAÇÃO AO DISTRITO FEDERAL E AO BRASIL. A REGIÃO POSSUI ACESSO ATRAVÉS DE IMPORTANTES RODOVIAS LOCAIS E NACIONAIS: BR-070, BR-080, BR-251, DF-001, DF-180, DF-205, DF-240 e DF-430. Inclusive a BR-251/DF180. ESSES DADOS COLOCAM BRAZLÂNDIA NO CENTRO DOS EIXOS NACIONAIS DE INTEGRAÇÃO NORTE E SUL DO PAÍS. AS ATIVIDADES ENCONTRAM-SE DISPERSAS PELOS ASSENTAMENTOS, FACILITANDO O TRÁFEGO DE CARROS E PESSOAS..

/ DIAGNOSE PARA SE DESLOCAR DENTRO DA CIDADE É MAIS PRÁTICO, OS COMÉRCIOS SÃO PERTO DAS ÁREAS RESIDENCIAIS PROPORCIONANDO UM ESFORÇO MENOR DE DESLOCAMENTO E POTENCIALIZANDO A ATIVIDADE EM LOCAIS PÚBLICOS DISTINTOS..

-CAPACITAÇÃO GRATUITA DO SENAI E SENAC -EXPANSÃO TERRITORIAL -POSSÍVEL EXPANSÃO DE DISTRIBUIÇÃO DE VIA

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Ellen Carvalho, Larissa Mendes, Layza Braide e Raphael Barbosa

FRAQUEZAS

-LOCALIZAÇÃO PRIVILEGIADA EM RELAÇÃO AO DISTRITO FEDERAL E AO BRASIL.. -A BARRAGEM DO RIO DESCOBERTO DENTRO DA BRAZLÂNDIA FORNECE MAIS DE 60% DE ÁGUA PARA O DISTRITO FEDERAL. -DECLIVE MENORES QUE 45º

MOBILIDADE FALTA DE INTEGRAÇÃO VARIA COM O PLANO PILOTO

AMEAÇAS

OPORTUNIDADES

FORÇAS

/ SWOT

ESTRUTURA EM HOSPITAIS ESTÃO EM PÉSSIMO ESTADO TOPOGRAFIA OCUPAÇÃO POPULACIONAL NAS ÁREAS DE APPS

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Diagnóstico de

ATIVIDADE ECONÔMICAS / ANÁLISE Há uma pequena área em brazlândia que não conta com a LUOS, que é a parte mais afastada e menos integrada da cidade. há poucos lotes incômodos e a maioria está concentrada em uma parte da cidade..

/ DIAGNOSE A área sem luos é também a área mais precária da cidade, mas curiosamente está afastada dos lote incômodos. é possível que se houver uma expansão, ela se dê em direção a essa área.

/ SWOT

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Ellen Carvalho, Larissa Mendes, Layza Braide e Raphael Barbosa

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Diagnóstico de

ATIVIDADE ECONÔMICAS

BRAZLÂNDIA

/ ANÁLISE Brazlândia em números tem: 30 escolas da rede pública, 6 escolas particulares, um hospital regional, 3 centros de saúde, uma delegacia de Polícia Civil, um batalhão de Polícia Militar, uma Companhia Regional de Incêndio do Corpo de Bombeiros: 9 linhas para o Plano Piloto, Taguatinga e Ceilândia e 4 linhas para a zona rural.

/ DIAGNOSE A vida é saudável e bucólica, numa cidade que é cercada por centenas de propriedades rurais, agrícolas e pecuárias. E possui uma vasta opção ao turismo rural, religioso e de aventura. Distância de 50 quilômetros do Plano Piloto. Sua população tem as características da gente interiorana: ordeira, trabalhadora e hospitaleira.

Capacitação gratuita do Senai e Senac Expansão territorial Possível expansão de distribuição de via

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Ellen Carvalho, Larissa Mendes, Layza Braide e Raphael Barbosa

Fraquezas

Localização privilegiada em relação ao Distrito Federal e ao Brasil. A barragem do Rio Descoberto dentro da Brazlândia fornece mais de 60% de água para o DF Declive menores que 45°

Ameaças

Oportunidade

Forças

/ SWOT

Mobilidade Falta de integração viária com o plano piloto

Estrutura em hospitais estão em péssimo estado Topografia Ocupação populacional nas áreas de APPs

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Diagnóstico de

MOBILIDADE / ANÁLISE

/ ANÁLISE E DIAGNOSE

Brazlândia conta com poucos espaços de grande área, sendo em sua maioria ruas estreitas e lotes congruentes. A malha viária é bastante geométrica, o que contradiz o tipo de ocupação orgânica que se deu em Brazlândia.

INCLUIR TEXTO AQUI

/ DIAGNOSE

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Ellen Carvalho, Larissa Mendes, Layza Braide e Raphael Barbosa

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Diagnóstico de

Brazlândia

MOBILIDADE / ANÁLISE

Integração Local

Integração Global

/ DIAGNOSE

Conectividade Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

É possível perceber que o assentamento não é labiríntico (no mapa de conectividade, em azul escuro), havendo uma grande integração das vias locais. O ponto crítico é que toda a região conta com / DIAGNOSE apenas uma via de acesso, sendo essa a de maior integração global (em verde). Quanto à integração local, as vias estão, em sua maior parte, destacadas em azul, o que significa que o assentamento proporciona maior copresença nas ruas. O núcleo integrador desse assentamento é a mesma única via de acesso, que seria a melhor localização para comércios e outras atividades, porém, devido às diretrizes de construção, se torna de difícil ocupação.

Autores / Ellen Carvalho, Larissa Mendes, Layza Braide e Raphael Barbosa

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Propostas para

SISTEMA VIÁRIO E TRANSPORTE PÚBLICO

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores /


BRAZLÂNDIA

/ DESCRIÇÃO DA PROPOSTA A proposta de mobilidade traz uma nova linha metroviária para Brazlândia, criando uma integração maior com os pontos principais do Plano Piloto, e criando ainda uma linha de VLT circular que integra as ruas principais com as demais vias arteriais que serão alimentadas por peruas. Na rua principal teremos duas ciclovias, além de calçadas largas e vegetação abundante para conforto dos pedestres. As linhas de peruas serão duas, que criarão a integração dessa linha de VLT com o restante da cidade, oferecendo uma alternativa de mobilidade mais sustentável e prática para os moradores desses locais. O objetivo da proposta é que nenhum lugar fique sem atendimento de locomoção rápido e fácil e que os moradores consigam ir para os mais diversos pontos da cidade e até mesmo fora da mesma com qualidade.

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Propostas para

ZONEAMENTO URBANĂ?STICO

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores /


BRAZLÂNDIA / QUADRO DE DENSIDADE POR ZONA

/ SIMULAÇÃO DE DENSIDADE MÁXIMA

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Propostas para

CONSERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores /

BRAZLÂNDIA


BRAZLÂNDIA

/ DESCRIÇÃO DA PROPOSTA A proposta consiste em criar no ponto 1 uma praça condizente com os índices de permeabilidade e sustentabilidade necessários para uma área de mata ciliar trazendo a convivência da sociedade local para este ambiente, sem prejudicar a área de preservação ambiental. Na imagem 1 podemos ver a Praça das Nações, em Lisboa, que executa a ideia com maestria e é criado um local muito interessante de passeio, convívio e atividades sustentáveis. No ponto 2, onde encontra-se a proposta de linha metroviária, a proposta é criar uma via suspensa mista, onde o metrô possa passar, assim como outros modais de transporte sem prejudicar o rio e a área de mata. Na imagem 2 conseguimos ver Dnieper, em Kiev, Ucrânia, que também traz a proposta de forma a não prejudicar o meio ambiente e ainda sim possibilitar uma grande fluidez no contexto de mobilidade urbana.

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DIAGNÓSTICO E PROPOSTAS PARA

SOBRADINHO II

LIMITE DO MAPA SÍNTESE

A RA Sobradinho II é bem definida por duas grandes áreas: a central e os condomínios residenciais. Ambas com alto índice de precariedade, equipamentos públicos básicos insuficientes e mal localizados, não atendendo a demanda do comunidade

INCLUIR MAPA SÍNTESE NO FUNDO + MAPA DE LOCALIZAÇÃO NO DF +

Qualidade Urbana

ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >

LEGENDA Pior

Melhor

LIMITE DO MAPA SÍNTESE Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Ananda Larissa, Jackeline Barbosa e Vinicius Vaz


Distribuição da população por sexo

48.1%

Distribuição de domicílios ocupados segundo tipo

51.9%

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Diagnóstico de

Sobradinho II

MOBILIDADE / ANÁLISE / ANÁLISE PERMEABILIDADE X BARREIRAS - ILHAS ESPACIAIS Na parte mais central de Sobradinho II próximo a Sobradinho I é possível ver a configuração do parcelamento bem definido, com áreas mais aglomeradas, ou seja, com várias edificações próxima uma das outras. Isso automaticamente gera barreiras entre as quadras e restringem a livre circulação.

/ DIAGNOSE Conclui-se por meio da análise que a delimitação do / DIAGNOSE parcelamento, gera barreiras entre as quadras, e restringem a livre circulação. O traçado regular(em malha), com bastantes ângulos de 90° e em alguns momentos, diagonais de 45°. Outro aspecto marcante são os grandes espaços vazios entre o centro e a zona com condôminos residenciais isso ocorre devido a topografia natural da região caracterizada por grandes montanhas, grande parte da ocupação foi feita em locais mais planos. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Ananda Larissa, Jackeline Barbosa e Vinicius Vaz

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Diagnóstico de

Sobradinho II

MOBILIDADE / ANÁLISE CONVEXIDADE - ESPAÇOS CONVEXOS O local escolhido para análise dos espaços convexos em Sobradinho II foi na área mais central e com maior densidade de ocupação, próximo a divisa com Sobradinho I.

/ DIAGNOSE

/ DIAGNOSE

Podemos concluir que há muitos espaços pequenos entres as residências, principalmente, que contribui com abandono de alguns locais, a sensação de insegurança, pois nesses normalmente existem pontos cegos, e desencontro de pessoas. Por se tratar de uma área com grande fluxo de pessoas ter espaços médios seria ideal para comportar maior número de pessoas sem causar adensamento excessivo como é atualmente, Sobradinho hoje possui uma configuração de extremos, ou seja, existem espaços convexos muito pequenos e espaços convexos muito grande o que também não é recomendado visto que isso causa dispersão do público e gerando assim menor possibilidade de copresença. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Ananda Larissa/ Jackeline Barbosa/ Vinicius Vaz

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Diagnóstico de

Sobradinho II

MOBILIDADE / ANÁLISE O assentamento em questão não é labiríntico em relação ao DF, isso se deve ao fato do traçado ser mais ortogonal em 90º, existe uma conectividade entre todas as vias de modo geral.

No caso da integração global as regiões do assentamento mais próxima a DF-010, 450 e DF-001 são mais integradas do que no interior das quadras.

No caso da integração local, é perceptível que não existe entre a parte central de Sobradinho II e a área de condomínios, apenas nas avenidas internas principais, o que consequentemente resulta em locais mais adensados no que tange ao uso de solo (copresença).

/ DIAGNOSE / DIAGNOSE

O principal núcleo integrador de Sobradinho II é a EPIA que também é a principal via de acesso a RA, o que leva essa área a ser o centro de crescimento e sofre bastante pressão imobiliária, um bom exemplo disso é a proposta para a nova cidade Urbitá, que seria construída nesta região. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Ananda Larissa/ Jackeline Barbosa/ Vinicius Vaz

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Diagnóstico de

SOBRADINHO II

MEIO AMBIENTE

INCLUIR MAPA MARCAR PONTOS CRÍTICAS DE ATENÇÃO NO MAPA

/ PONTOS CRÍTICOS DE ATENÇÃO - Domínio dos campos; - A presença de edificação dentro das APP's; - Vasta criação agrícola e pastagem; - Falta de massas de vegetação no centro urbano; - O descaso com a preservação dos cursos d'água, bem como as APP’s.

/ MEIO AMBIENTE EM NÚMEROS ● ●

Existem aproximadamente 100 casas em APP( área de proteção) A cidade é cortada por 10 córregos que abastecem a região de Sobradinho 1 e 2, Fercal e Planaltina.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Ananda Larissa/ Jackeline Barbosa/ Vinicius Vaz

/ DIAGNOSE De acordo com estudo do mapa, conclui-se que, na RA de sobradinho 2 há uma predominância de vegetação tipo campo, com arbustos, árvores de pequeno porte, e forrações. Esse aspecto, mostra que o uso do solo é mais voltado a agricultura, e a criação de gado nas regiões mais afastadas do centros urbanos. Outro tipo de vegetação com maior evidência, é o cerrado, com áreas ainda preservadas, principalmente na região dos altos morros. Existe uma pequena presença de mata, nas proximidades dos cursos d'água, que colabora na proteção natural. Há uma grande preocupação, pois existem muitas casas no perímetro das áreas de proteção, esse aspecto coloca em risco não só os moradores, mais a cidade e os locais que são abastecidos por elas. 39


Diagnóstico de

ATIVIDADE ECONÔMICAS / ANÁLISE Local de Sobradinho II escolhido para análise é um dos dois pontos únicos que foram englobados na LUOS-2019. Outra questão importante são os grande lotes geradores de ruídos, geralmente comércios e postos de combustível, em algumas áreas estão concentrados e em outros locais estão perto das residências.

LEGENDA

/ DIAGNOSE

Comércios, serviços e postos de combustível

Identifica-se que na cidade o uso é estritamente residencial, com algumas áreas em que há pequenos comércios. Em pontos isolados, existem locais específicos para uso comercial. Apresenta muitos equipamentos públicos, em que sua maioria são escolas, evitando assim a constância de movimentos pendulares, não sendo necessário o deslocamento para longe de casa.

FORÇAS

/ SWOT

/ SWOT FATORES INTERNOS

-Divisão de UOS bem definida; -Muitos Equipamentos públicos; -Equipamentos públicos bem distribuídos;

OPORTUNIDADES FATORES EXTERNOS

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

-Melhorar UOS -Aumentar o número de veios principais; -Aumentar o lotes de usos mistos.

Autores / Ananda Larissa/ Jackeline Barbosa/ Vinicius Vaz

Residencial e comercial (uso misto) Residencial unifamiliar e multifamiliar Institucional e equipamentos públicos

FRAQUEZAS -Falta de comércios menores entre quadras; -Algumas quadras estão distantes dos equipamentos públicos;

AMEAÇAS -Lugares sem convite a copresença; -Muitos Equipamentos públicos aglomerados em só local; -Desvalorização imobiliária devido a distância e falta de comércios entre quadras 40


Diagnóstico de

ATIVIDADE ECONÔMICAS

Sobradinho II

/ ANÁLISE

/ DIAGNOSE

/ SWOT

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Ananda Larissa/ Jackeline Barbosa/ Vinicius Vaz

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Propostas para

ZONEAMENTO URBANĂ?STICO

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Ananda Larissa/ Jackeline Barbosa/


Sobradinho II / QUADRO DE DENSIDADE POR ZONA LEGENDA ARU - Área Residencial Unifamiliar ARUM - Área Residencial de Uso Misto AIEP - Área Inst. e Equipamentos Públicos AL - Área Lucrativa ZCUI- Zona de Comércio Urbano Industrial APP - Área de Preservação Permanente

/ SIMULAÇÃO DE DENSIDADE MÁXIMA

APP - Área de Preservação Permanente A proposta de zoneamento urbanístico foi elaborada, pensando no que já existe na RA e no que precisa ser mudado, para melhor desenvolvimento urbano local. Definiu-se 6 zonas: ARU para residências unifamiliares, principalmente próximo às APP’s pelo seu baixo impacto ambiental; ARUM para uso misto onde a predominância de comércios e serviços locais no térreo/sobreloja e residências nos demais pavimentos, locados nas vias de maior movimentação; AIEP Zona guardada para áreas verdes e lazer com equipamentos públicos; AL uma área para comércios de médio e grande porte distribuídos próximo as grandes vias e distante do residencial unifamiliar; CLUI Zona de comércio urbano industrial implantada sempre que possível longe nas residências e APP’s. Houve uma atenção para que fossem distribuídas de forma heterogênea, ou seja, levando equipamentos públicos, comércios e postos de gasolina em locais estratégicos para facilitar o acesso da comunidade. 43


Propostas para

SISTEMA VIÁRIO E TRANSPORTE PÚBLICO

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Ananda Larissa/ Jackeline Barbosa


Sobradinho II

/ DESCRIÇÃO DA PROPOSTA As propostas para sistema viário e transporte público, foram elaboradas partindo da idéia de corrigir os problemas atuais e na melhor forma de integrar as pessoas entre as novas zonas urbanísticas . Por isso foi implantada uma nova via local dentro do parque, para uso exclusivo de transporte público, sendo esta linha para integração de Sobradinho I e II. Novas vias coletoras foram propostas, baseadas na malha existente para melhor organização e segurança dos pedestres, e com objetivo de trazer a circulação de ônibus para todas as quadras e quarteirões. Já as novas vias arteriais além de serem propostas sobre vias existentes, tem como objetivo dar fluidez ao trânsito e ligar RA’s. Foram implantadas em locais estratégicos nas zonas residenciais de uso misto, ou seja, nas avenidas principais de comércios e prestação de serviços,

LEGENDA Proposta para pontos de ônibus Proposta para linha de ônibus 1 Proposta para linha de ônibus 2 Proposta de Via Local Proposta de Via Coletora Proposta de Via Arterial Via existente 45


Propostas para

SISTEMA VIÁRIO E TRANSPORTE PÚBLICO / DESCRIÇÃO DA PROPOSTA

1 - Corte transversal - Proposta de via local para Sobradinho II

2 - Corte transversal - Proposta de via Coletora para Sobradinho II (Zona Residencial Unifamiliar)

46


Sobradinho II

/ DESCRIÇÃO DA PROPOSTA

3 - Corte transversal - Proposta de via Arterial para Sobradinho II (Zona Residencial de Uso Misto)

47


Propostas para

CONSERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Ananda Larissa/ Jackeline Barbosa


Sobradinho II

/ DESCRIÇÃO DA PROPOSTA A criação do parque central bem como todo o cinturão verde em volta da RA de Sobradinho II, é a oportunidade chave para impulsionar um modelo de cidade que aposta na articulação dos sistemas urbanos, com os sistemas naturais para melhorar a qualidade de vida das pessoas, e recuperar valores ambientais e paisagísticos, planejados para o desenvolvimento de Brasília. A proposta também contempla a garantia de uma grande área verde e de proteção para os corpos hídricos e suas APP’s, busca resolver o grande problema da ocupação desordenada e irregular, não somente de Sobradinho II bem como na maioria das RA’s. Esses corpos se articulam ao sistema de espaço público e a rede ecológica, para enriquecer o ecossistema urbano. Associar a recuperação ambiental com a melhora das condições sociais, conduz a construção de uma cidade mais sustentável.

LEGENDA Demais zonas urbanísticas propostas Espaço para desenvolvimento de áreas verdes, parques, equipamentos públicos e preservação do meio ambiente Corpo hídrico com APP Vias existentes 49


DIAGNÓSTICO E PROPOSTAS PARA

VICENTE PIRES

LIMITE DO MAPA SÍNTESE

Marcada pela ocupação e crescimento desordenado, a área de Vicente Pires sofre com a insuficiência de equipamentos públicos básicos de saúde e educação, além de problemas urbanos e ambientais. Esse quadro de precariedade torna ainda mais difícil o processo de regularização fundiária da RA.

INCLUIR MAPA SÍNTESE NO FUNDO + MAPA DE LOCALIZAÇÃO NO DF +

ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >

LEGENDA

Nível de Precariedade

Pior

Melhor

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Lorena Tomaz, Paula Iohana, Yasmin Backx e Mateus Reis

LIMITE DO MAPA SÍNTESE


51


Diagnóstico de

Vicente Pires

ATIVIDADE ECONÔMICAS / ANÁLISE Antiga colônia agrícola da região de Taguatinga , Vicente Pires tornou-se independente somente em 2008 e seu recente desenvolvimento é marcado pela ocupação de parcelamentos urbanos informais destinados à moradias de média e baixa renda.

/ DIAGNOSE A LUOS só atende áreas regulares e como Vicente Pires é irregular, esse tipo de planejamento formal acaba não atendendo a população da região - o que é representado pelo vazio no mapa quando comparado /com DIAGNOSE áreas regulares de Taguatinga e o Guará. A irregularidade fundiária da RA acarreta no desenvolvimento de assentamentos precários, sem equipamentos urbanos que promovam uma melhor qualidade de vida.

Legenda Área não possui Luos

● ● ●

Alto índice de empregabilidade Empreendimentos acessíveis Mão de obra disponível

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Lorena Tomaz, Paula Iohana, Yasmin Backx e Mateus Reis

Fraquezas

Comércio de pequeno e grande porte Diversidade cultural Boa localização

● ● ●

Baixa densidade Falta de Infraestrutura Falta de equipamentos públicos

Ameaças

Forças

● ● ●

Oportunidades

/ SWOT

● ● ●

Pouca segurança nas áreas comerciais Irregularidade fundiária Expansão desordenada

52


Diagnóstico de

Vicente Pires

ATIVIDADE ECONÔMICAS / ANÁLISE

Legenda Mobiliário de Esporte e Lazer

/ DIAGNOSE /ANÁLISE Estudos sobre precariedade na região de Vicente Pires através de levantamentos de equipamentos de lazer, esporte e o atendimento hospitalar na RA. A ausência de tais equipamentos caracteriza o uso da cidade como “cidade dormitório”. Essa configuração espacial força a população a se deslocar para suprir suas necessidades. Por ser uma área com falta de regulamentação não foram projetados espaços que atendam a demanda da / população SWOT .Os dados expressam a total dependência da RA com equipamentos de regiões adjacentes .

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Lorena Tomaz, Paula Iohana, Yasmin Backx e Mateus Reis

Legenda Hospital Centro de Saúde

/DIAGNOSE Como consequência de sua irregularidade fundiária, Vicente Pires carece de diversos equipamentos públicos - o que demonstra a negligência do Estado na área. A RA não possui em sua extensão Hospitais Regionais que atendam a população . Essa escassez no atendimento público gera um movimento pendular das pessoas para hospitais de RA’s adjacentes , o que sobrecarrega todo o atendimento hospitalar da área. A RA não possui muitos espaços voltados para o lazer da população como PEC’s , praças e quadras poliesportivas . Essa precariedade interfere não só na percepção do espaço do ponto de vista da dimensão funcional como também com a dimensão copresencial. Não existem muitos espaços dentro da RA que possibilitem encontros e permanências de qualidade.

53


Diagnóstico de

Vicente Pires

MEIO AMBIENTE

INCLUIR MAPA MARCAR PONTOS CRÍTICAS DE ATENÇÃO NO MAPA

/ PONTOS CRÍTICOS DE ATENÇÃO Vicente Pires sofre com diversos problemas de carácter ambiental, sendo os frequentes alagamentos o ponto mais crítico atualmente. Diversos fatores podem influenciar nessa problemática : a baixa permeabilidade do solo ,a falta de uma rede de águas pluviais eficientes e a quase ausência total de massas de vegetação na RA.

/ MEIO AMBIENTE EM NÚMEROS ●

383 edificações invadem as áreas de APP’S em Vicente Pires. Sem uma maior fiscalização , esse número pode multiplicar nos próximos anos. Existem 4 córregos percorrendo o interior da RA - Córrego Samambaia, o Cana do Reino, o córrego do Valo e o córrego Vicente Pires.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Lorena Tomaz, Paula Iohana, Yasmin Backx e Mateus Reis

Outro aspecto que deve ser analisado é a grande quantidade de edificações invadindo APP’s , o que pode prejudicar a rede de abastecimento de água da região.

/ DIAGNOSE Para a manutenção do equilíbrio higrotérmico urbano é necessária a preservação de áreas próximas a leitos de rios e bacias que abastecem a região do DF. A área de Vicente Pires é cortada por córregos que alimentam o sistema hídrico da capital, o que torna fundamental o respeito aos afastamentos obrigatórios impostos pelas normas de APP’s. Foram observados em Vicente Pires inúmeras edificações que invadem o afastamento obrigatório de 30 metros dos leitos , o que contribui com o desmatamento da vegetação ciliar de proteção, com a poluição dos córregos e possível contaminação dos lençóis freáticos. 54


Diagnóstico de

Vicente Pires

MEIO AMBIENTE

INCLUIR MAPA MARCAR PONTOS CRÍTICAS DE ATENÇÃO NO MAPA

Falta de parques e reservas ecológicas

Poucas massas de vegetação nas áreas urbanas

/ PONTOS CRÍTICOS DE ATENÇÃO

/ MEIO AMBIENTE EM NÚMEROS

/ DIAGNOSE

O grande adensamento de edificações e a falta de massas de vegetação nas áreas residenciais prejudica o conforto térmico da área e afetam a percepção da área. A presença de vegetação em espaços urbanos auxilia no controle térmico e aumento da umidade do ar além de auxiliar na permeabilidade do solo, fator decisivo no problema frequente de alagamentos na RA. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Lorena Tomaz, Paula Iohana, Yasmin Backx e Mateus Reis

55


Diagnóstico de

Vicente Pires

MOBILIDADE / Integração ANÁLISE Global (HH)

Integração local (R3)

/ANÁLISE O mapa axial permite avaliar o grau de integração das vias do assentamento . Os dados coletados pelo DephtMap para a área de Vicente Pires só representam as vias de acesso e as vias principais da área central , o que prejudica a análise da capacidade de integração das vias locais da RA.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Lorena Tomaz, Paula Iohana, Yasmin Backx e Mateus Reis

/DIAGNOSE / DIAGNOSE

As vias na área central da RA seguem um traçado predominantemente ortogonal , com baixa potencialidade de integração . A Via mais integrada de Vicente Pires é a própria via de acesso pela EPTG, demonstrada no mapa de Integração Global (HH) em tom avermelhado .

56


Diagnóstico de

Vicente Pires

MOBILIDADE / ANÁLISE

/ ANÁLISE O mapa de figura e fundo permite avaliar o traçado viário e quantidade de espaços vazios na RA. O traçado viário de Vicente Pires é heterogêneo, tendo em sua parte central uma predominância de formas regulares em 90º e nas áreas periféricas o traçado se desenvolve de maneira mais orgânica , em forma de árvore.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Lorena Tomaz, Paula Iohana, Yasmin Backx e Mateus Reis

/ DIAGNOSE / DIAGNOSE

Vicente Pires possui uma distribuição espacial muito heterogênea : em algumas áreas é possível observar uma grande densidade de edificações e em outras são encontrados grandes espaços vazios que acabam servindo como barreiras para a mobilidade da RA.

57


Propostas para

ZONEAMENTO URBANĂ?STICO

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Lorena Tomaz, Paula Iohana, Yasmin Backx e Mateus Reis


Vicente Pires / QUADRO DE DENSIDADE POR ZONA Zona

Usos Permitidos

CA

TO

TP

DHB (un/hab)

Afast. Frente

Afast. Lateral

Zona A

Unifamiliar, Comércio Local, Institucional, Serviço Local

1,6

80%

15%

12-24

2m

2m

Zona B

Multifamiliar, Comércio Local e Urbano, Institucional , Serviço Local

7,2

90%

10%

24-50

0

3m

Zona C

Área de preservação e Equipamentos Urbanos

0

0

90%

0

5m

5m

Zona D

Multifamiliar , Comércio Urbano , Oficinas

7,2

90%

10%

24-50

0

3m

Zona E

Unifamiliar e Institucional

1,5

15% DE DENSIDADE 0-12 2m /75% SIMULAÇÃO MÁXIMA

2m

/ SIMULAÇÃO DE DENSIDADE MÁXIMA

Legenda zoneamento APP - Área de Preservação Permanente Unifamiliar, Comércio Local, Institucional, Serviço Local Unifamiliar e Institucional Multifamiliar, Comércio Local e Urbano, Institucional Serviço Local Multifamiliar, Comércio Urbano, Oficinas Área de Interesse Ambiental Via Território de Vicente Pires 59


Propostas para

CONSERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Lorena Tomaz, Paula Iohana, Yasmin Backx e Mateus Reis


Vicente Pires

/ DESCRIÇÃO DA PROPOSTA Como proposta de meio ambiente nós focamos nas áreas de conservação da APP: Aumentarmos o raio de preservação para 80 metros de raio das nascentes. Pensamos que ao aumentarmos essa área verde irá acarretar no aumento do índice de permeabilidade, um dos principais problemas que encontramos em Vicente Pires. Pensando em criar uma interação entre os habitantes da cidade e criar atividades e movimento ao parque de preservação, com equipamentos públicos ( Pontos de encontro comunitário - PECs, bicicletário, espaço de meditação, espaço comunitário) principalmente com função social e ambiental para enriquecer o espaço, para que os moradores de Vicente Pires e usuários do parque possam criar uma identidade com o verde da região e se apropriarem de tal, e criar um interesse com a preservação do nosso cerrado.

Legenda Zona Urbana APP - Área de Preservação Permanente Área de Interesse Ambiental Via Cursos d´água Território de Vicente Pires 61


Propostas para

SISTEMA VIÁRIO E TRANSPORTE PÚBLICO

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Lorena Tomaz, Paula Iohana, Yasmin Backx e Mateus Reis


Vicente Pires

/ DESCRIÇÃO DA PROPOSTA Diante do cenário crítico analisado em relação a mobilidade em Vicente Pires, foram propostas melhorias com o intuito de integrar todas as áreas da região, facilitando o acesso da população para as vias rápidas e gerando fluidez do transporte. O Veículo Leve sobre Trilhos foi escolhido como modal principal por ser um meio de transporte rápido , eficiente e por ter baixo impacto ambiental - característica fundamental para a RA tendo em vista que Vicente Pires possui significativa área de proteção ambiental . Esse modal utiliza energia elétrica , o que diminui o grau de poluição gerada e não consome combustíveis fósseis como outros modais, Assim como o micro-ônibus elétricos, o modal escolhido para atuar nas vias coletoras. O VLT irá integrar todas as áreas da RA, enquanto os micro-ônibus elétricos levarão a população até as estações do VLT. Paralelamente às vias propostas, terão ciclovias com estações de patinete e bicicleta compartilhada, para aumentar as possibilidades de transporte consciente e eficiente. Desta forma toda a RA terá acesso a transporte inclusive as áreas mais precárias, além de melhorar a mobilidade e qualidade de vida da população, também melhora a potencialidade de desenvolvimento da área.

Legenda Percurso VLT Paradas VLT Via Existentes Via Coletoras Principais - existentes Via Coletoras Proposta Percurso ônibus circular Ciclovia

63


DIAGNÓSTICO E PROPOSTAS PARA

ITAPOÃ

A RA XXVIII – Itapoã cresceu a partir de uma invasão no final da década de 90. Com isso, a má formação da região gerou um espaço com altos níveis de precariedade, sendo uma área de regularização com equipamentos públicos escassos.

LIMITE DO MAPA SÍNTESE

INCLUIR MAPA SÍNTESE NO FUNDO + MAPA DE LOCALIZAÇÃO NO DF ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >

+ LEGENDA

Qualidade Urbana

Pior

Melhor

LIMITE DO MAPA SÍNTESE Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Amanda Vitória e Nathalia Ganesha


65


Diagnóstico de

MEIO AMBIENTE

INCLUIR MAPA MARCAR PONTOS CRÍTICAS DE ATENÇÃO NO MAPA

/ PONTOS CRÍTICOS DE ATENÇÃO O Itapoã além de ser uma área carente de massa vegetativa e arbórea, tem a utilização de edificações em áreas de preservação permanente. Um dos fatores de precariedade da região é o adensamento populacional e urbano em uma pequena área (esquerda) e um menor adensamento populacional e urbano em uma grande área (direita). Outros pontos que necessitam de atenção é a precariedade de escolas, equipamentos públicos de saúde, upas e/ou outros tipos de bases hospitalares. Afora a falta de ciclovias e outras categorias de transporte modal além do ônibus e transporte particular.

/ MEIO AMBIENTE EM NÚMEROS

/ DIAGNOSE

Registrado sete tipos de edificações construídas em leitos de APP em Itapoã. Registro de três canais que derivam do rio São Bartolomeu.

O ambiente de Itapoã é visto como uma RA em desenvolvimento ordenado, porém há um desequilíbrio de crescimento populacional e urbano. Os dados de 2016 mostram que há muitos lotes residenciais e poucos lotes comerciais ou de lazer, além de adensamentos desiguais, também indicam uma falta de estrutura de ciclovias e metrô sendo uma das alternativas de moradores o ônibus ou carro particular. Sua área vegetal e/ou de proteção ambiental, é mínima, sendo quase inexistente por agentes utilizarem áreas de apps para suas moradias.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Amanda Vitória e Nathalia Ganesha

66


Diagnóstico de

Itapoã

MOBILIDADE Com /oANÁLISE estudo morfológico da RA XXVIII - Itapoã verifica-se a densidade alta da parte antiga (esquerda). De traçado principal ortogonal, tendo poucos orgânicos, sendo a área de traçados sinuosos próximos ao leito do rio São Bartolomeu. As vias principais da região foram ampliadas para evitar novos casos de incidentes regionais, também houve a criação e renovação de infraestruturas urbanos como vias, calçadas, esgoto, água e luz.

/ DIAGNOSE / Diagnose É necessário um melhor aproveitamento do espaço urbano, pois às vias arteriais são bem conectadas com a malha principal, porém é utilizada majoritariamente como locomoção para áreas do Plano Piloto. As ciclovias são localizadas apenas na via principal.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Amanda Vitória e Nathalia Ganesha

67


Diagnóstico de

MOBILIDADE / ANÁLISE O mapa axial tem como finalidade representar de forma linear as redes de caminhos úteis para o estudo do movimento e dos vários aspectos civis relacionados ao estudo urbano. É feito traçando-se o menor número possível de retas que ilustram todos os acessos diretos através da trama urbana (HILLIER e HANSON, 1984). Com base na referência cartográfica de Juliana Coelho; 2015, foi feito um estudo para Itapoã. Ao analisar o Mapa 1 percebe-se que o assentamento não é labiríntico em relação ao DF.

Mapa 1. Conectividade

Em relação ao Mapa 2 percebemos que a entrada (área amarela) de Itapoã é pouco integrada em relação ao DF, e o nível diminui no interior da região (verde). Demonstrando que o espaço é de difícil acesso e bastante segregado, gerando uma estrutura conturbada para o percurso do assentamento.

Mapa 2. Integração Global (Rn)

Por fim, no Mapa 3 compreende-se que nas áreas de grandes veios há uma melhor estrutura, permitindo um maior potencial para uso do solo, área boa para comércio.

/ DIAGNOSE

O núcleo de integração consiste no conjunto de eixos mais acessíveis de um sistema, em geral conjunto de linhas vermelhas. Essas áreas coincidem com os centros ativos urbanos, ou seja, locais para onde convergem, em quantidade e diversidade, fluxos e usos distintos. Sendo assim, o núcleo integrador de Itapoã é sua via de acesso tendo seu maior valor de interação.

Mapa 3. Integração Local (R3)

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Amanda Vitória e Nathalia Ganesha

68


Diagnóstico de

Itapoã

ATIVIDADE ECONÔMICAS / ANÁLISE A Região Administrativa XXVIII - Itapoã está localizada entre o Paranoá e Sobradinho. A cidade cresceu através de uma expansão desordenada gerando uma pequena variedade de atividades econômicas com quase nenhuma participação relevante em outras RA’s, fazendo com que os moradores se desloquem para ter acesso a determinadas atividades como escolas e hospitais. Atualmente conta com uma biblioteca pública, três escolas (nenhuma de ensino médio), um Centro Comunitário, três Pontos de Encontro Comunitário (PEC), quadras poliesportivas, um centro de saúde, um Conselho Comunitário de Segurança, dois postos de segurança comunitária, um restaurante comunitário e um Centro de Referência de Assistência Social.

Legenda RA: Itapoã Área de regularização

Legenda Escola E.M. Centro de Saúde Hospital

/ DIAGNOSE Por ser uma área informal e apresentar altos níveis de precariedade a região não é atendida pela LUOS, assim fica difícil uma maior definição das atividades econômicas. A região é tratada como área de regularização. As atividades existentes não suprem a demanda do local, provocando um deslocamento dos moradores para as cidades próximas.

O

Crescimento do comércio local

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Amanda Vitória e Nathalia Ganesha

Fraquezas

Localização privilegiada

Ameaças

Forças

S

Oportunidades

/ SWOT

W T

Escassez de equipamentos públicos

Crescimento desordenado

69


Propostas para

CONSERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Amanda Vitória e Nathalia Ganesha


Itapoã

/ DESCRIÇÃO DA PROPOSTA Observa-se no mapa que Itapoã está em uma área completamente de conservação e proteção natural (Cachoeirinha), sendo necessário uma salvaguarda em áreas de APP’s, assim como mananciais, também é recomendado uma intervenção nas construções que afetam e/ou possam afetar os mananciais e o percurso do rio São Bartolomeu (risco de erosão), tanto quanto algumas áreas destinadas a pasto que podem interferir na forma da flora local. Para isso, foram planejadas e priorizadas benfeitorias ao meio ambiente e a população, como o uso de parques e praças, encontros acessíveis para o utilização de bicicletas, patins e patinetes, além de mobiliários para um uso confortável e seguro.

Via Cursos d’água CRH 2016 RA XXVIII - Itapoã Área de proteção de manancial Área limpa Árvore Campo Cerrado Cultura Mata Pasto Pomar Reflorestamento Unidades de conservação

71


Propostas para

SISTEMA VIÁRIO E TRANSPORTE PÚBLICO

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Amanda Vitória e Nathalia Ganesha


Itapoã

/ DESCRIÇÃO DA PROPOSTA As vias foram separadas e aumentadas para a maior segurança de pedestres e automóveis, sendo elas de mobilidade leve (pedestres e ciclistas), mobilidade média (carros particulares e compartilhados) e mobilidade alta (ônibus e caminhões de doca seca). A proposta é estimar o uso de transportes alternativos, tornando-se necessário uma extensão da ciclovia existente localizada no começo de Itapoã, além de novos pontos de ônibus e rotas para que a população possa aproveitar e desafogar a entrada da cidade.

Vias existente Vias axial Vias proposta Ciclovia existente Ciclovia proposta Propostas paradas de ônibus RA XXVIII - Itapoã

73


Propostas para

ZONEAMENTO URBANร STICO

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Amanda Vitรณria e Nathalia Ganesha


Itapoã / QUADRO DE DENSIDADE POR ZONA Zona Urbanística

Usos permitidos

CA

TO (%)

TP (%)

DHL máx (un/ha)

DHB máx (un/ha)

Afast. Frente

Afast. Lateral

Zona I

Residencial unifamiliar, comércio local e institucional

2

80

10

20

15

0

0

Zona II

Residencial unifamiliar, multifamiliar, comércio local e institucional

3

60

10

30

20

0

0

Zona III

Residencial multifamiliar, comércio local, serviço de bairro e institucional

6

90

10

60

20

3m

2m

Zona IV

Comércio e serviço local, comercial e serviço do bairro e institucional

3

75

15

80

0

0

2m

Zona V

Comercial urbano e industrial

6

90

10

10

0

0

3m

/ SIMULAÇÃO DE DENSIDADE MÁXIMA

Zona de conservação da vida silvestre Zona de ocupação especial de interesse ambiental Zona de ocupação especial de qualificação RA XXVIII - Itapoã

75


DIAGNÓSTICO E PROPOSTAS PARA

Paranoá

LIMITE DO MAPA SÍNTESE

INCLUIR MAPA SÍNTESE NO FUNDO + MAPA DE LOCALIZAÇÃO NO DF +

ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >

LEGENDA

LIMITE DO MAPA SÍNTESE Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Guilherme Bonfim / Elivelton Rodrigues

76


Infográfico

LIMITE DO MAPA SÍNTESE

INCLUIR MAPA SÍNTESE NO FUNDO + MAPA DE LOCALIZAÇÃO NO DF +

ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >

LEGENDA

LIMITE DO MAPA SÍNTESE Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Guilherme Bonfim / Elivelton Rodrigues

77


Diagnóstico de

ATIVIDADE ECONÔMICAS / ANÁLISE O parcelamento do solo da região do Paranoá caracteriza-se pela predominância do comércio nos eixos que cortam a cidade, o que acaba gerando recursos financeiros e infraestrutura para os moradores. Além disso, estas áreas se definem por comércio com residências em cima. Paralelo a estes eixos estão as áreas residências, em sua boa parte unifamiliares. Assim sendo, denota-se que a distância entre o comércio e as residências é regular uma vez que não é necessário percorrer longas distâncias até o comércio mais próximo. Vale destacar que, quanto aos serviços ofertados pela ra, estes atendem não só a região, mas também o seu entorno, como a RA vizinha, Itapoã. tal comos hospitais e escolas.

/ DIAGNOSE É notório que o comércio é concentrado nos eixos da RA, no entanto a população que lá reside trabalha, em sua maior parte, nas RA's vizinhas.

-

-

Os equipamentos os públicos atendem a RA e a RA vizinha. escolas bem distribuídas atendendo toda a população ampliação do comércio ampliação das áreas verdes

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Guilherme Bonfim / Elivelton Rodrigues

Ameaças

Oportunidades

Forças

/ SWOT

Fraquezas

/SWOT

78


Diagnóstico de

PARANOÁ

ATIVIDADE ECONÔMICAS / ANÁLISE Em análise juntamente ao mapa ao lado, pode-se perceber que relacionado à Densidade Habitacional Bruta, a RA do Paranoá possui características médias em relação ao Distrito Federal todo. Isso ocorre em sua área mais densa. Quanto a Densidade Habitacional Bruta, esta possui níveis mais elevados, como se pode ver no mapa na página a seguir.

/ DIAGNOSE

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Guilherme Bonfim / Elivelton Rodrigues

Ameaças

Oportunidades

Forças

/ SWOT

Fraquezas

/SWOT

79


Diagnóstico de

PARANOÁ

ATIVIDADE ECONÔMICAS / ANÁLISE

/ DIAGNOSE

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Guilherme Bonfim / Elivelton Rodrigues

Ameaças

Oportunidades

Forças

/ SWOT

Fraquezas

/SWOT

80


Diagnóstico de

PARANOÁ

MOBILIDADE / ANÁLISE

INCLUIR MAPA

/ DIAGNOSE

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Guilherme Bonfim / Elivelton Rodrigues

81


Diagnóstico de

PARANOÁ

MOBILIDADE / ANÁLISE

INCLUIR MAPA

Através deste diagnóstico é perceptível que o traçado da malha do paranoá possui ângulos ortogonais, a 90°. Seus espaços vazios definem-se mais nas áreas residências, estes são praças que permite percorrer sem barreiras, além de trazer uma estética e lazer aos moradores.

/ DIAGNOSE

Tamanho dos espaços convexos

Vale ressaltar também a concentração desses espaços mais ao sul do Paranoá, estes não estão agradáveis por não possuir as mesmas características de vegetação e arborização. Comparado a RA vizinha, Itapoã o Paranoá possui maiores espaços mas em menor quantidade. Já o Itapoã possui mais destes espaços porém menores, isso acontece devido a área territorial do itapoã é menor e sua densidade maior.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Guilherme Bonfim / Elivelton Rodrigues

82


Diagnóstico de

PARANOÁ

MEIO AMBIENTE Sabe-se que a RA do Paranoá possui uma área total de 851,94 km², e em sua maior parte consiste de área verde Situa-se em área contígua ao lado norte da Barragem do Lago Paranoá, entre a Estrada Parque do Paranoá – EPPR (DF 05), Estrada Parque do Contorno – EPCT (DF 001) e Estrada Parque Tamanduá – EPTM (DF 015). A área se insere, ainda, na Bacia Hidrográfica do Lago Paranoá, e na Bacia Hidrográfica do Rio São Bartolomeu, na Unidade Hidrográfica do Lago Paranoá e na Área de Proteção Ambiental – APA do Lago Paranoá. A área rural do Paranoá fica localizada na Área de Proteção Ambiental – APA do Rio São Bartolomeu.

/ PONTOS CRÍTICOS DE ATENÇÃO

/ MEIO AMBIENTE EM NÚMEROS

/ DIAGNOSE

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Guilherme Bonfim / Elivelton Rodrigues

83


Diagnóstico de

PARANOÁ

ATIVIDADE ECONÔMICAS / ANÁLISE

/ DIAGNOSE

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Guilherme Bonfim / Elivelton Rodrigues

Ameaças

Oportunidades

Forças

/ SWOT

Fraquezas

/SWOT

84


Diagnóstico de

PARANOÁ

ATIVIDADE ECONÔMICAS / ANÁLISE

/ DIAGNOSE

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Guilherme Bonfim / Elivelton Rodrigues

Ameaças

Oportunidades

Forças

/ SWOT

Fraquezas

/SWOT

85


Diagnóstico de

PARANOÁ

ATIVIDADE ECONÔMICAS / ANÁLISE

/ DIAGNOSE

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Guilherme Bonfim / Elivelton Rodrigues

Ameaças

Oportunidades

Forças

/ SWOT

Fraquezas

/SWOT

86


87


88


Via Principal

Via Compartilhada

89


DIAGNÓSTICO E PROPOSTA PARA

ÁGUAS CLARAS

LIMITE DO MAPA SÍNTESE

A RA Águas Claras, composta por Águas Claras e Arniqueiras, retrata diferentes situações em cada trecho. Na região regularizada há malha viária mais fluida e organizada, com uso do solo definido, enquanto Arniqueiras apresenta malha mais fechada, favorecendo encontros e pouca fluidez, porém pouca preocupação com áreas de preservação.

Arniqueiras INCLUIR MAPA SÍNTESE NO FUNDO +

Mapa Índice

MAPA DE LOCALIZAÇÃO NO DF +

ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >

LEGENDA

Qualidade Urbana Pior

Melhor

LIMITE DO MAPA SÍNTESE Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Filipe Augusto Trindade dos Santos e Paola Röpke Alves

90


91


Diagnóstico de

ATIVIDADE ECONÔMICAS

Águas Claras

/ ANÁLISE

Ao traçarmos um eixo divide-se o setor habitacional Arniqueiras. Logo percebe-se que as diferentes tipologias de uso do solo agem diretamente na setorização das atividades econômicas. A parte predominantemente de uso residencial exclusivo, se encontra nitidamente a leste e a de uso comercial a oeste, o que caracteriza dois setores extremo-opostos, com alguns locais contendo uso residencial obrigatório espalhados por Águas Claras. Partindo dessa observação, pode-se perceber que, a distância entre essas duas áreas pode ocasionar uma queda de fluxo por parte da população do próprio setor habitacional, na parte com predominância comercial já que no entorno imediato, atividades comerciais se encontram mais próximas. Por conseguinte, tal situação é influenciável no que diz respeito a produtividade econômica, uma vez que uma mescla ou maior proximidade com o setor residencial, acendesse o aspecto econômico da região. Em contrapartida, há zonas de de uso institucional/equipamentos públicos espalhadas por todo o território, favorecendo sua utilização e uma grande área com uso do solo indefinido por se tratar de zona irregular.

/ DIAGNOSE

Apesar da população possuir poder aquisitivo considerável, o local é polarizado, frações da área não estão no raio de abrangência de equipamentos públicos como saúde e educação. O comércio é enfraquecido, principalmente por falta de área específica destinada e falta de planejamento que acabou priorizando o uso residencial exclusivo, em especial unifamiliar, nos lotes. Desta forma toda população de Arniqueiras se desloca para Águas Claras em busca de maior variedade de comércio e serviços em geral.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Filipe Augusto Trindade dos Santos e Paola Röpke Alves

FRAQUEZAS

Área bem localizada Possível futura regularização Diversidade de ocupações Abrange Serviços de regiões próximas

Extremização de áreas Ausência de Parques e Praças Ausência de áreas para comércio (enfraquecido) Apresenta regiões que não passaram por processo de regularização, logo não possuem equipamentos públicos

AMEAÇAS

FORÇAS

Poucos espaços vazios, favorecendo encontros Poder aquisitivo considerável Edificações horizontais em uma área e verticais em outra

OPORTUNIDADES

/ SWOT

Áreas próximas apresentam mais equipamentos públicos e comércio mais desenvolvido Áreas fora do raio de abrangência de equipamentos públicos Parcela central ainda não explorada do ponto de vista paisagístico

92


Diagnóstico de

Águas Claras

MEIO AMBIENTE

INCLUIR MAPA MARCAR PONTOS CRÍTICAS DE ATENÇÃO NO MAPA

/ PONTOS CRÍTICOS DE ATENÇÃO

A imagem ao lado se trata de um trecho retirado do mapa acima, mais precisamente na região conhecida como Arniqueiras contida na RA XX - Águas Claras, onde fica evidente a ocupação de edificações em área de preservação permanente (APP), conforme legenda. No destaque pode-se perceber inúmeros casos marcados por pontos pretos dentro da área verde, situação que apresenta menor ocorrência na região de Águas Claras propriamente dita que é regularizada.

/ MEIO AMBIENTE EM NÚMEROS

/ DIAGNOSE

Após adoção de medidas do código florestal, conforme Art. 4º, seção I, capítulo II da lei 12.651, de 25 de maio de 2012, verificou-se a presença de 477 feição(s) selecionadas na camada Edificação, ou seja, quatrocentas e setenta e sete edificações em área de preservação permanente(APP), sendo a maior incidência em Arniqueiras, conforme revelado nas imagens de pontos críticos acima.

Há casos em que uma parte das edificações ultrapassa a área indevida e casos onde elas estão completamente inseridas em área irregular, provocando alterações no conforto ambiental, visto que as áreas de preservação permanente influenciam fatores como umidade do ar e variações térmicas, entre outros.

Arniqueiras é uma região que ainda não passou pelo processo de regularização, fator que possui grande influência na ocupação de áreas inadequadas. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Filipe Augusto Trindade dos Santos e Paola Röpke Alves

93


Diagnóstico de

Águas Claras

MOBILIDADE / ANÁLISE Ao comparar Águas Claras e Arniqueiras percebemos a diferença de traçado existente. A primeira apresenta traçado de malha, com muitos ângulos de 90º e vazios formados pelo metrô, além de menor densidade, enquanto Arniqueiras apresenta a chamada espinha de peixe, formada através de um eixo central de onde se deslocam as demais estruturas, além de espaços vazios formados pelas áreas de preservação.

INCLUIR MAPA

/ DIAGNOSE Águas Claras apresenta mais vazios que Arniqueiras, proporcionando menos pontos de encontro, por outro lado o traçado de Arniqueiras não proporciona muita fluidez, por ser muito ramificado.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Filipe Augusto Trindade dos Santos e Paola Röpke Alves

94


PROJETOS

CARTEIRA de

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Propostas para

Águas Claras

ZONEAMENTO URBANÍSTICO

INCLUIR MAPA

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Filipe Augusto Trindade dos Santos e Paola Röpke Alves


/ QUADRO DE DENSIDADE POR ZONA

/ SIMULAÇÃO DE DENSIDADE MÁXIMA

INCLUIR MAPA

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Propostas para

CONSERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

INCLUIR MAPA

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Filipe Augusto Trindade dos Santos e Paola Röpke Alves

Águas Claras


/ DESCRIÇÃO DA PROPOSTA Águas Claras já apresenta um parque e áreas destinadas para a criação de outros dois, enquanto Arniqueiras não apresenta nenhum parque ou área destinada para tal fim, mas diversas áreas de preservação permanente. A proposta sugere, além da remoção de edificações e construções em área indevida, a criação de parque ou parques nas proximidades das áreas ambientais. Desta forma a questão de ocupação indevida pode ser evitada e a população pode usufruir e apreciar a fauna e a flora da região.

INCLUIR MAPA

99


Propostas para

SISTEMA VIÁRIO E TRANSPORTE PÚBLICO

INCLUIR MAPA

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Filipe Augusto Trindade dos Santos e Paola Röpke Alves

Águas Claras


/ DESCRIÇÃO DA PROPOSTA Aproveitando a proximidade de Arniqueiras com a Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), a proposta é integrar toda a Região Administrativa Águas Claras através de uma via arterial que, por sua vez, terá ligação com algumas vias coletoras dispostas na parte interna de Arniqueiras com acesso até o Park Way. Além disso, a implantação de terminal de ônibus entre a via arterial e a rodovia sugere melhora na mobilidade e integração. A proposta é que no interior da região sejam utilizados ônibus elétricos movidos por fios suspensos, conforme ilustrado nas figuras abaixo, que são mais econômicos e aliados à um aumento da densidade demográfica prevista para alguns trechos, podem resultar em passagens mais baratas, diminuindo o fluxo de veículos particulares no interior da região e melhorando a fluidez.

INCLUIR MAPA

101


/ CORTE ESQUEMÁTICO VIÁRIO

102


PROJETOS


URBANOS

DESENHO URBANO PARA ÁREAS PRECÁRIAS Granja do Torto Vila dos Operários


105

O D A J N GRA


Dimensão

TOPOCEPTIVA A curva promove o direcionamento, além de preparação para amplidão

2

FOTOGRAFIAS DOS MARCOS, COM SÍMBOLO QUE IDENTIFICA O EFEITO

A árvore gera cercamento lateral e superior do espaço, além de definir direcionamento

1 E se o percurso na cidade fosse uma linha? A sensação de preparação para enclausuramento se dá pela proximidade dos edifícios FOTOGRAFIAS DOS MARCOS, COM SÍMBOLO QUE IDENTIFICA O EFEITO

3

/ LEGENDA

Os efeitos, segundo Gordon Cullen

PREPARAÇÃO PARA AMPLIDÃO

PREPARAÇÃO PARA ENCLAUSURAMENTO

/ ANÁLISE

Quais são os efeitos topológicos do lugar?

A orientabilidade do percurso e a identificabilidade servem como diretriz nos efeitos topológicos do local, visto que a velocidade e o modo de locomoção nos mostra que o local possui estímulos visuais um tanto parecido em algumas ruas e pouco diferente em outras. .

DIRECIONAMENTO

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Bruno Santos, Mayza Cristina, Paola Röpke e Raquel Pulquerio

106


4 7

O direcionamento configura-se quando se enfatiza a continuidade do espaço pela estrutura alongada e bem definida dos planos laterais

A sensação de amplidão se sobrepõe a ideia de impedimento pelas árvores espaçadas

Os dois casos representam impedimentos. No caso da esquerda, por um portão e no da direita por árvores

6

5

IMPEDIMENTO

AMPLIDÃO

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Bruno Santos, Mayza Cristina, Paola Röpke e Raquel Pulquerio

MAPA DO TRECHO PERCORRIDO

107


A abertura no muro produz sensação de envolvimento e emolduramento

8

A imagem acima demonstra amplidão pelo espaçamento das árvores

9

AMPLIDÃO

ENVOLVIMENTO

EMOLDURAMENTO

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Bruno Santos, Mayza Cristina, Paola Röpke e Raquel Pulquerio

108


GRANJA DO TORTO REALCE

/ PROPOSTA

O lugar apresenta visão serial e diversidade de efeitos topológicos?

O local apresenta grande incidência de elementos topoceptivos, mas pouca variação, resultado do traçado característico da região, que acaba dificultando a orientabilidade. A criação de algum elemento central como proposta topoceptiva, serviria como ponto de referência e facilitaria a orientação no local. Quebrando, desta forma, a monotonia do traçado, além de servir de acordo com a função do edifício, como ponto de encontro, desenvolvimento social etc.

MAPA INDICATIVO DOS REGISTROS FOTOGRÁFICOS Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Bruno Santos, Mayza Cristina, Paola Röpke e Raquel Pulquerio

109


Dimensão

EXPRESSIVO-SIMBÓLICA / ELEMENTOS PARA BOA LEGIBILIDADE

Quais elementos permitem pregnância e qualidade semântica? Análise com base nas Leis da Gestalt

INCLUIR MAPA

segregação Foto dos elementos Com marcações sobre os 3 elementos para indicar: Como é a forma desse 2 elemento?

MARCAR PONTOS ONDE SE ENCONTRA AS PRINCIPAIS REFERÊNCIAS EXPRESSIVOSIMBÓLICAS

1

Faça chamada entre o mapa (>>>) e esta continuidade imagem.

4

ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >

1

3 Unidade Foto dos elementos Com marcações sobre os elementos para indicar: Como é a forma desse elemento?

Foto dos elementos contraste movimento Com marcações sobre os elementos para indicar: Como é a forma desse elemento?

2

/ Qual a identidade do lugar?

É percebido a existência de pontos de encontro como praças, em favorável conservação. Uma identidade observada presente na maioria (ou se não todos) dos pontos de encontro desse local, é a cor utilizada para pintura dos mobiliários, que se restringe as cores: Verde e Amarelo.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Bruno Santos, Mayza Cristina, Paola Röpke e Raquel Pulquerio

Os locais são identificados por placas que caracterizam os vínculos emocionais, como a expressão “Amigos do SR-A”. Além dessa identidade vista em praças, há também características como adornos construídos pela população, como decorações em muros, canteiros e vegetação, apesar da simplicidade que a comunidade faz transparecer.

110


GRANJA DO TORTO / PROPOSTA PARA SIMBOLISMO LOCAL

Quais elementos simbólicos não podem ser suprimidos e/ou devem ser valorizados? Quais devem ser substituídos? Os elementos simbólicos percebidos que devem ser valorizados, seriam os mobiliários encontrados nas praças e PEC’s do bairro, porém uma ideia seria em tentar mudar as cores destes, visto que hoje todos se restringem as cores verde e amarelo. Em cada praça, colocar uma cor, facilitando a localização e identificação das praças. 1 2

Elementos que podem ser também incrementados na proposta, seriam coberturas de proteção para essas áreas, como pergolados reformados ou estruturas de alvenaria.

3

Em um dos locais, há um muro onde muito dos moradores se sentem incomodados e inseguros. A proposta é trazer vida ao local, usando a arte urbana como uma solução estética .

/ EXEMPLO DE NOVOS SÍMBOLOS

Quais elementos que materiais podem ser utilizados para expressão simbólica

INCLUIR FOTOGRAFIAS OU FOTOCOLAGENS

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Bruno Santos, Mayza Cristina, Paola Röpke e Raquel Pulquerio

111


Dimensão

EXPRESSIVO-SIMBÓLICA / ELEMENTOS PARA BOA LEGIBILIDADE

Quais elementos permitem pregnância e qualidade semântica? Análise com base nas Leis da Gestalt

SEGREGAÇÃO

1

2 Foto dos elementos 3 Com marcações sobre os elementos 4 para indicar: Como é a forma desse elemento? Faça chamada entre o mapa (>>>) e esta imagem.

INCLUIR MAPA MARCAR PONTOS ONDE SE ENCONTRA AS PRINCIPAIS REFERÊNCIAS EXPRESSIVOSIMBÓLICAS ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >

CONTINUIDADE

Foto dos elementos Com marcações sobre os elementos para indicar: Como é a forma desse elemento?

PROXIMIDADE

Foto dos elementos Com marcações sobre os elementos para indicar: Como é a forma desse elemento?

SEGREGAÇÃO

/ Qual a identidade do lugar? A área de análise tem por sua grande maioria lotes geminados e ruas retilíneas tendo assim a sequência das casas de forma contínua. O que distingue as edificações são elementos de vedação e acabamento nas fachadas ou até mesmo a falta dele, o'que é comum em bairros mais carentes.

Com edificações próximas sem harmonia visual e sobrecarregadas de informações, o bairro que também não tem marcos arquitetônicos de grande expressividade encontrasse com um baixo nível de pregnância .

A proximidade ocorre na disposição dos lotes que se encontram sequências já as ruas de um modo geral não seguem esse padrão tão claro. A segregação ocorre de dois modos, nas fachadas que diferenciam as casas nas ruas e também de um modo hierárquico que mostra o poder aquisitivo como a existência de sobrados que em sua maioria se localizam em áreas asfaltadas. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Bruno Santos, Mayza Cristina, Paola Röpke e Raquel Pulquerio

112


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Dimensão

BIOCLIMÁTICA / CONFORTO HIGROTÉRMICO

Como a morfologia da cidade pode contribuir para o conforto térmico e umidade?

Sabendo que os ventos predominam a partir do Leste, a forma em que a declividade do terreno se encontra, todo o assentamento recebe essa ventilação. Relacionando massa edificada e a área total, a maioria das edificações não apresentam muitos pavimentos construídos, somente uma parcela, demarcada em vermelho no mapa, funciona como barreira dos ventos por abranger edifícios mais altos com comércio na parte inferior. Nesta área somente parte dos moradores é prejudicada: a que está atrás destas edificações em relação aos ventos predominantes. A região não apresenta áreas aquíferas e os locais de maior permeabilidade do solo são ao redor da granja, que é onde há maior vegetação. Dentro da área da granja há poucas árvores, e se encontram de forma isolada. Esta característica acaba reduzindo a umidade relativa do ar, tornando a cidade mais quente.

/ QUALIDADE DO AR

Quais atributos contribuem para melhor apreciação do ar pelo olfato, gosto e tato?

A vegetação presente ao redor da Granja do Torto auxilia na transformação de gás carbônico em oxigênio, além de auxiliar no escoamento da água. A região também encontra-se em área relativamente isolada, distante de indústrias e poluição urbana, fator que influencia diretamente na qualidade do ar e de vida do local. Há pouca densidade demográfica, consequentemente poucos veículos particulares circulando pela região e o transporte público não acessa o interior da cidade, passando apenas pela via localizada na parte externa. Pouca rugosidade provocada por edificações de grande porte e vegetação espaçada favorecem a passagem do vento e consequentemente influenciam na qualidade do ar.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Bruno Santos, Mayza Cristina, Paola Röpke e Raquel Pulquerio


GRANJA DO TORTO / CONFORTO LUMINOSO

Quais áreas recebem maior incidência de insolação?

As áreas que recebem maior incidência solar estão dispostas na parte oeste do terreno, pois a radiação solar se intensifica no período da tarde, então do ponto zenital do sol até ele se pôr completamente essa área receberá maior incidência solar. A arborização poderia ser um fator na questão da incidência solar no local mas ela se encontra em sua maioria nos limites do bairro, havendo pouca árvores que bloqueiam em seu interior a insolação direta o'que podría contribuir para um melhor controle da temperatura do ambiente.

/ CONFORTO ACÚSTICO

Como o relevo, a rugosidade e a porosidade controlam a dispersão do som?

Apesar da vegetação ao redor, seria necessária uma faixa muito espessa para promover o isolamento acústico da região. Os lotes mais próximos à via principal que dá acesso à cidade são os mais prejudicados, mas no geral não há frequentes reclamações acerca de poluição sonora, por ser uma cidade considerada tranquila por seus moradores. Há poucas atividades com possível emissão de ruídos, mas a baixa densidade favorece a propagação do som a longas distâncias

/ PROPOSTA PARA CONFORTO AMBIENTAL Como melhorar a qualidade do conforto ambiental?

O muro presente em torno do campo de futebol, além de gerar insegurança para os moradores, serve de bloqueio para a penetração do vento predominante vindo do leste e prejudica a permeabilidade.

< ATENÇÃO: O perfil topográfico deve se estender até a outra folha

Ao inserir vegetação nativa da espécie Araticum, a passagem dos ventos e a incidência solar direta são amenizadas, além disso a favorece a regulação da temperatura do local. O aumento de áreas permeáveis na parte central na cidade, auxiliaria no escoamento.

115


/ VEGETAÇÃO Ao verificar o mapa, fica evidente que grande parte da vegetação encontra-se nas extremidades da região, gerando grande incidência solar nas áreas centrais. A proposta consiste na implantação de vegetação nativa de médio porte com copa espaçada, com o intuito de filtrar a insolação e diminuir a temperatura local melhorando o conforto térmico e servir de barreira de ventos, porém mantendo a segurança do local pelo espaçamento das copas, entre outros benefícios Foram inseridos pontos no mapa como sugestão de implantação de vegetação, variando as espécies das imagens a seguir na mesma área.

Nome Científico: Murraya paniculata Nomes Populares: Murta-de-cheiro, Dama-da-noite, Jasmim-laranja, Murta, Murta-da-índia, Murta-dos-jardins Altura: 4.7 a 6.0 metros, 6.0 a 9.0 metros Durante todo o ano produz inflorescências terminais e apresenta rápido crescimento quando jovem, que vai decrescendo com a idade, reduzindo sua manutenção.

Nome Científico: Erythrina variegata Nomes Populares: Eritrina-verde-amarela, Brasileirinho, Eritrina, Eritrina-bicolor, Eritrina-variegada Altura: 6.0 a 9.0 metros, 9.0 a 12 metros A eritrina-verde-amarela é uma árvore espetacular, devido principalmente ao colorido de suas folhas. Seu porte não é muito grande, atingindo de 8 a 12 metros de altura. As folhas têm a forma de losango, um tanto ovaladas, e a coloração verde, com manchas amarelas recobrindo as nervuras. As inflorescências, contém numerosas flores vermelhas.

Nome Científico: Tibouchina mutabilis Nomes Populares: Manacá-da-serra, Cuipeúna, Jacatirão, Manacá-da-serra-anão Altura: 2.4 a 3.0 metros, 3.0 a 3.6 metros, 3.6 a 4.7 metros Elas desabrocham com a cor branca e gradativamente vão tornando-se violáceas, passando pelo rosa. Esta particularidade faz com que na mesma planta sejam observadas flores de três cores. A floração ocorre no verão e a frutificação no outono.

116


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Dimensão

ECONÔMICO-FINANCEIRO / INFRAESTRUTURA

Quais são os tipos de infraestrutura mais usados no bairro?

Os tipos de infraestrutura mais utilizados no bairro são: 1) Saneamento com a coleta de lixo, tratamento de esgoto e limpeza das vias. 2) Energia elétrica com a distribuição da mesma para abastecimento das casas. 3) Telecomunicação com o fornecimento de internet, telefone, rádio e outros meios. 4) Há um mobiliário próprio característico da região.

/ SUPERESTRUTURA

Quais a produção e o consumo dos espaços urbano?

Há pouca produção na região que apresenta apenas comércio em alguns pontos específicos que supre as necessidades básicas da população e não gera grande número de empregos. Desta forma, a Granja do Torto pode ser caracterizada como cidade dormitório, gerando deslocamento para pólos geradores de empregos e oportunidades durante o dia e retorno para descanso a noite, o famigerado movimento pendular. A pouca densidade também é um fator prejudicial para o consumo e desenvolvimento do espaço urbano.

Infraestrutura e superestrutura padrão completa.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Bruno Santos, Mayza Cristina, Paola Röpke e Raquel Pulquerio

118


GRANJA DO TORTO / RELAÇÃO CUSTO X BENEFÍCIO

A cconfiguração espaciais promove a existência de disparidade no acesso aos recursos?

Infraestrutura Características

Custo

Benefício

Drenagem Subterrânea

Alto

Alto

Rede de água Subterrânea

Alto

Alto

Rede de esgotamento Subterrânea

Alto

Alto

Médio

Alto

Relação entre as estruturas urbanas

Distribuição de energia feito por Postes

/ PROPOSTA PARA INFRAESTRUTURA E SUPERESTRUTURA

Quais infraestruturas permitem maiores benefícios com menores custos?

A infraestrutura de Densidade construtiva permite maiores benefícios com menores custos, porém atualmente, o solo da Granja não é utilizado plenamente, gerando pouca densidade. Ao implantar comércio e indústria, empregos são gerados, favorecendo o desenvolvimento e a valorização do local.

Relação entre as características morfológicas

Densidade demográfica

Alto

Alto

Densidade construtiva

Baixo

Alto

Sistema Viário

Alto

Alto

Microparcela

Alto

Alto

Custo

Benefício

Superestrutura Características

Relação entre quantidade de área livre pública

Público

Alto

Alto

Privado

Alto

Baixa

Quantidade de unidades por edifício

Alto

Alto

Taxa de ocupação

Baixo

Baixo

Altura do edifício

Baixo

Alto

Proporção entre circulação e áreas privadas

Baixo

Alto

Tipo de malha Linear

Baixo

Alto

Perfil longitudinal das vias

Baixo

Alto

Pavimentado

Alto

Alto

Proporção entre áreas privadas e superfície destinada a praças, parques, lagos, áreas verdes

Baixo

Baixo

Configuração e disposição de áreas livres públicas

Baixo

Baixo

Custo do edifício

Custo do sistema viário

Custo do sistema viário

119


Dimensão

COPRESENCIAL

/ POTENCIALIDADES DO SISTEMA VIÁRIO Quais as vias possuem maior possibilidade de copresença?

Mapa de Integração HH R3 Cores quentes representam vias mais integradas.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Bruno Santos, Mayza Cristina, Paola Röpke e Raquel Pulquerio

As vias em vermelho formam um sistema viário integrado por esta interligando o bairro por inteiro. Além disso essas vias são as de maiores movimentações tendo maior possibilidade de uma copresença, sendo uma via interessante para se trabalhar uma área comercial. Outras vias que podem ter maior possibilidade de copresença são as de entrada e saídas do bairro que localizam-se na parte leste do terreno. 120


/ ESPAÇOS LIVRES DE PERMANÊNCIA Como se estrutura o sistema de espaços livres?

Os espaços livres se estruturam de forma que os maiores se encontram nas extremidades e os menores, e de menor quantidade, se localizam no centro da Granja. Além disso, há algumas praças espalhadas por toda a região.

/ PROPOSTA PARA PERMANÊNCIA

Quais espaços podem ser mais convidativos para permanecer, do ponto de vista configuracional?

O espaço mais convidativo se encontra no centro (de cor vermelha). Se torna mais interessante pela facilidade de locomoção das pessoas até ele, além de ser o local com “mais olhos”, onde há visão da comunidade voltada para ele por todos os lados, fazendo com que a população se sinta de certa forma mais segura.

ESPAÇOS CONVEXOS E CONSTITUTIVIDADE E SUAS POTENCIALIDADES A cidade tem olhos?

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Bruno Santos, Mayza Cristina, Paola Röpke e Raquel Pulquerio

121


/ PROPOSTA PARA DESLOCAMENTO INTERNO

Como se deslocar com eficiência, fluidez e segurança pelas vias do bairro?

A proposta para deslocamento interno é o VLT, pois dentre os benefícios que se encaixam para a granja se encontram: 1. Emitem ¼ do ruído do tráfego de veículos a combustão (visto que ele irá passar no centro do bairro, próximo ao comércio e casas); 2. Piso baixo que permite o acesso de pessoas com mobilidade reduzida; 3. Gera menor impacto operacional e ambiental; 4. Possui 3 mecanismos de freio: mecânico, motor e de emergência, transporte com baixa velocidade tornando um ambiente seguro para os pedestres; 5. Sistema com possibilidade de operar em ambiente urbano e suburbano, no tráfego misto ou segregado. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Bruno Santos, Mayza Cristina, Paola Röpke e Raquel Pulquerio

122


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PROJETOS

CARTEIRA

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D A L 124


S S O I O R D ERÁ P 125


Dimensão

TOPOCEPTIVA No início do percurso, nota-se a preparação para o enclausuramento e um descenso.

FOTOGRAFIAS DOS MARCOS, COM SÍMBOLO QUE IDENTIFICA O EFEITO

PREPARAÇÃO PARA ENCLAUSURAMENTO

DESCENSO

E se o percurso na cidade fosse uma linha? A sensação transmitida pela vegetação é de emolduramento e a rua direciona o transeunte.

FOTOGRAFIAS DOS MARCOS, COM SÍMBOLO QUE IDENTIFICA O EFEITO

/ LEGENDA

Os efeitos, segundo Gordon Cullen

PREPARAÇÃO PARA ENCLAUSURAMENTO

DIRECIONAMENTO

/ ANÁLISE

Quais são os efeitos topológicos do lugar?

Na Vila Operária, sítio escolhido para análise, pudemos detectar as seguintes dimensões topoceptivas: ·Preparação para enclausuramento – a implantação das ruas em conflito com os limites dos terrenos causa perda de orientação, proporcionando a sensação de enclausuramento. Ascenso/Direcionamento e emolduramento - A topografia acidentada do sítio em determinadas ruas e a vegetação e os limites dos terrenos são o que determinam as dimensões.

EMOLDURAMENTO Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Anne Ruas, Juliane Stephanie, Marcos Rocha, Natasha Barros, Renalt Castro

126


Dimensão

TOPOCEPTIVA FOTOGRAFIAS DOS MARCOS, COM SÍMBOLO QUE IDENTIFICA O EFEITO

No final do percurso existe um ascenso considerável.

.

ASCENSO

E se o percurso na cidade fosse uma linha? Nessa imagem nota-se uma preparação para amplidão.. PREPARAÇÃO PARA AMPLIDÃO FOTOGRAFIAS DOS MARCOS, COM SÍMBOLO QUE IDENTIFICA O EFEITO

Nesse ponto nos deparamos com um descenso.

DESCENSO

/ LEGENDA

Os efeitos, segundo Gordon Cullen

/ ANÁLISE

Quais são os efeitos topológicos do lugar?

Além das dimensões citadas anteriormente, nota-se também a existência de; PREPARAÇÃO PARA AMPLIDÃO

DESCENSO

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

· Preparação para amplidão – a implantação das ruas e a forma como o observador é conduzido na mesma, dependendo do ponto de observação e para onde se está olhando, proporciona o efeito de amplidão. · Descenso - Por estar localizado em uma área de descida natural da água somado aos desníveis presentes do solo, existe também a sensação de descenso.

Autores / Anne Ruas, Juliane Stephanie, Marcos Rocha, Natasha Barros, Renalt Castro

127


VILA DOS OPERÁRIOS

/ PROPOSTA

O lugar apresenta visão serial e diversidade de efeitos topológicos?

Mesmo localizada na principal Região Administrativa do Distrito Federal, a Vila dos Operários carece de maiores investimentos e infraestruturas como também de maior representação para melhor captação de subsídios para obras de interesse daquela comunidade. Uma melhor orientabilidade de uma cidade está diretamente relacionada a uma melhor qualidade de vida e bem estar. O aperfeiçoamento contínuo fortalece os laços ali existentes trazendo assim, maior segurança e unidade. Propõe-se a pavimentação das ruas com a utilização de paralelepípedos, garantindo melhoria no tráfego de veículos e pedestres. O paisagismo com a inclusão de espécies de porte pequeno para decoração e melhoria das condicionantes ambientais/climáticas das pequenas calçadas oferecendo dessa forma uma melhor inclusão daquela área na cidade.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Anne Ruas, Juliane Stephanie, Marcos Rocha, Natasha Barros, Renalt Castro

128


Dimensão

EXPRESSIVO-SIMBÓLICA / ELEMENTOS PARA BOA LEGIBILIDADE

Quais elementos permitem pregnância e qualidade semântica? Análise com base nas Leis da Gestalt

INCLUIR MAPA Foto dos elementos Com marcações sobre os elementos para indicar: Como é a forma desse elemento?

MARCAR PONTOS ONDE SE ENCONTRA AS PRINCIPAIS REFERÊNCIAS EXPRESSIVOSIMBÓLICAS

Faça chamada entre o mapa (>>>) e esta imagem. Fundo

ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >

UNIDADE CONTRASTE

Foto dos elementos Com marcações sobre os elementos para indicar: Como é a forma desse elemento?

Foto dos elementos Com marcações sobre os elementos para indicar: Como é a forma desse elemento? UNIDADE

SEMELHANÇA

/ Qual a identidade do lugar? Por se tratar de uma área carente, existe semelhança entre as unidades habitacionais ali inseridas. Em geral, as residências são de tamanhos e formas semelhantes, retilíneas e sem elementos marcantes, que possam vir a causar diferenciação entre as unidades habitacionais, entretanto, podese observar certo contraste entre as cores de suas fachadas, o que mostra, de certa forma, o interesse dos moradores em dar identidade às suas edificações.

Outro ponto que chama atenção é a existência de varais e outros objetos pessoais na parte externa das casas, demonstrando assim a sensação de unidade e confiança entre os que ali residem.

Além disso, nota-se a intenção de criar elementos simbólicos, como as mãos de crianças pintadas em uma fachada, utilizando do simbolismo a um elemento criado pela união da própria população que reside no local.

Consiste predominamente de características mais simples, contínuas e associativas.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Desta forma, a identidade do local foi percebida como a de uma área tranquila, onde os moradores se conhecem, não existindo muitos elementos marcantes, ou dominância.

Autores / Anne Ruas, Juliane Stephanie, Marcos Rocha, Natasha Barros, Renalt Castro

129


/ PROPOSTA PARA SIMBOLISMO LOCAL

Quais elementos simbólicos não podem ser suprimidos e/ou devem ser valorizados? Quais devem ser substituídos? Por suposição, acredita-se que a Vila Operária foi se desenvolvendo através da comercialização - o fracionamento - de terrenos de grandes extensões. Desenvolvimento este que veio a crescer de forma desordenada não havendo assim o planejamento prévio de setorização ou espaços reservados para construção de espaços de uso comum, como quadras poliesportivas, jardins, praças, escolas, igrejas e etc… O sítio perde em orientabilidade por carecer de instrumentos de caráter expressivo - simbólico de grande relevância.

/ EXEMPLO DE NOVOS SÍMBOLOS

Quais elementos que materiais podem ser utilizados para expressão simbólica

Sugere-se a utilização de cores diversas nas fachadas das unidades habitacionais criando setorização - Rua A: Azul, Rua B: Vermelha, Rua C; verde, e assim por diante (utilização das cores como forma de exemplo) proporcionando uma melhor facilidade para se orientar sem a necessidade de artifícios eletrônicos. A utilização de símbolos nacionais como a bandeira do Brasil, pode vir a servir como forma de expressão - Rua da Bandeira - e utilização para orientação. A revitalização das fachadas também busca adicionar ao local significado: os moradores imprimem seu gosto à rua. Realçando a originalidade em contraste à monotonia.

INCLUIR FOTOGRAFIAS OU FOTOCOLAGENS

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Anne Ruas, Juliane Stephanie, Marcos Rocha, Natasha Barros, Renalt Castro

130


VILA DOS OPERÁRIOS / PROPOSTA PARA SIMBOLISMO LOCAL

Quais elementos simbólicos não podem ser suprimidos e/ou devem ser valorizados? Quais devem ser substituídos? Originalidade (elemento surpresa) Após análise, observou-se um certo interesse dos moradores em criar elementos simbólicos. Pois, mesmo sendo uma região precária, uma praça improvisada foi construída no local. A proposta consiste principalmente em manter esse ponto de encontro improvisado mas fazer modificações que garantam a qualidade e a beleza do local. Os mobiliários seriam parecidos aos utilizados no improviso original. Bancos feitos com troncos de árvore, pneus como elementos decorativos, blocos de concreto como outra forma de assento.

/ EXEMPLO DE NOVOS SÍMBOLOS

Quais elementos que materiais podem ser utilizados para expressão simbólica

Além disso, notou-se que os usuários da vila, em geral, buscam certa originalidade através do uso de cores diferentes em suas fachadas, e em outros locais da área. Levando isso em consideração, diferentes cores serão utilizadas nos diversos mobiliários da praça. Visando trazer alegria e aconchego aos moradores e visitantes.

INCLUIR FOTOGRAFIAS OU FOTOCOLAGENS

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Anne Ruas, Juliane Stephanie, Marcos Rocha, Natasha Barros, Renalt Castro

131


Dimensão

BIOCLIMÁTICA / CONFORTO HIGROTÉRMICO

Como a morfologia da cidade pode contribuir para o conforto térmico e umidade?

Com o clima de Brasília sendo no verão uma época muito quente/úmida e no inverno sendo seco/quente, deve se pensar em um ambiente com ampla variação de sombreamento, com a estratégia de resfriamento e ventilação na época de verão e inverno. Ao analisar os ventos nesta região, nota-se que os mais predominantes são os que vêm do Leste. A vegetação arbórea dentro da área de massa densa é irrisória, a maior parte de vegetação é de forração, com isso, a radiação é direta, há uma facilidade de evaporação com o meio, a condução favorece a perda de temperatura para o meio. Graças a inexistência de pavimentação em grande parte da Vila dos Operários, observou-se que o percentual de permeabilidade do solo na região é alto. As poucas áreas pavimentadas existentes apresentam descontinuidade e deformidades. O relevo nesta região é relativamente côncava com média declividade. A densidade de ocupação é pouca densa. A rugosidade e a porosidade estão de média para baixa. Os materiais construtivos está basicamente em alvenaria simples, com cores acinzentadas com poucos contrastes diferenciados nos muros. O uso do solo está resumido em áreas residenciais.

/ QUALIDADE DO AR

Quais atributos contribuem para melhor apreciação do ar pelo olfato, gosto e tato?

A qualidade do ar é favorecida pela topografia do terreno e também pela direção dos ventos predominantes de Brasília. Há também um córrego que passa atrás das casas colaborando com a qualidade do ar. Além disso, a grande massa de vegetação, o parque ecológico, também contribui para a qualidade do ar.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Anne Ruas, Juliane Stephanie, Marcos Rocha, Natasha Barros, Renalt Castro

132


VILA DOS OPERÁRIOS / CONFORTO LUMINOSO

Quais áreas recebem maior incidência de insolação?

Com o relevo do solo sendo côncavo, a incidência do sol é permanentemente forte do nascer do sol ao pôr do sol, pois não há sombreamentos de arborização e edificação. A densidade de ocupação nesta área é pouco densa, devido a luminosidade nas áreas livres e públicas ser maior. A proporção e a densidade da vegetação arbustiva e arbórea é baixa pois há uma disposição deficiente. A rugosidade luminosa do local é baixa, pois o local é uma área residencial com edificações de baixo gabarito.

/ CONFORTO ACÚSTICO

Como o relevo, a rugosidade e a porosidade controlam a dispersão do som?

Podemos avaliar em relação a densidade de ocupação do solo que a acústica é de baixa densidade (a propagação do som alcançam longas distâncias. A rugosidade e porosidade da acústica do local é de média para baixa, com isso os ventos circulam sem impedimento devido as edificações serem baixas. As únicas propagadoras de ruídos na região são o frigorífico e a igreja, onde ambos não apresentam isolamentos acústicos. O material construtivo predominante existente que gera reverberação do som é o concreto.

/ PROPOSTA PARA CONFORTO AMBIENTAL Como melhorar a qualidade do conforto ambiental?

Implementar um paisagismo em toda a área com árvores do cerrado, por ser árvores marcantes de porte pequeno irá proporcionar uma paisagem melhor melhorando o sombreamento, bioclima e a qualidade do ar. Adotar barreiras nas áreas de grandes ruídos sonoros, como no frigorífico e na igreja. Implantar edifícios mistos, comércio na base e residência no superior com gabaritos padrões definidos em locais estratégicos como na via principal, para melhorar a densidade luminosa e acústica criando uma barreira de ruídos em locais de grande necessidade. 133


Dimensão

ECONÔMICO-FINANCEIRO

Saneamento

/ INFRAESTRUTURA

Quais são os tipos de infraestrutura mais usados no bairro?

Água Encanada Não possui água encanada, acreditamos que todas as casas possuem poços artesianos para a obtenção de água. Rede Elétrica Há rede elétrica em todas as ruas. Entretanto, o posicionamento dos postes não condiz com um projeto. Saneamento? Possui? Propor? Não há saneamento no local. Provavelmente os moradores usam fossas. A sugestão é de que os moradores usem fossas ecológicas, como a bananeira. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes Autores / Anne Ruas, Juliane Stephanie, Marcos Rocha, Natasha Barros, Renalt Castro.

/ SUPERESTRUTURA

Quais a produção e o consumo dos espaços urbano?

poucas áreas de uso público ( Praças) - Proporcional? A região é pequena. Apenas reestruturar os locais existentes? Pavimentar? Aborizar?

134


VILA DOS OPERÁRIOS / RELAÇÃO CUSTO X BENEFÍCIO

A cconfiguração espaciais promove a existência de disparidade no acesso aos recursos?

Infraestrutura Características

Custo

Benefício

Drenagem Inexistente

Baixo

Alto

Rede de água - Poço Artesiano

Médio

Baixo

Rede de esgotamento - Fossa

Baixo

Baixo

Distribuição de energia Poste

Alto

Alto

Relação entre as estruturas urbanas

Relação entre as características morfológicas

Densidade demográfica

Alto

Alto

Densidade construtiva

Alto

Médio

Sistema Viário

Baixo

Médio

Microparcela

Baixo

Baixo

Superestrutura Características

Custo

Benefício

Relação entre quantidade de área livre pública

Público

Baixo

Privado

Baixo

Medio

Quantidade de unidades por edifício

Baixo

Médio

Taxa de ocupação

Baixo

Médio

Altura do edifício

Baixo

Médio

/ PROPOSTA PARA INFRAESTRUTURA E SUPERESTRUTURA

Quais infraestruturas permitem maiores benefícios com menores custos?

Por se tratar de um assentamento de crescimento inicialmente informal vindo a ser posteriormente regularizado como setor habitacional, a configuração do arruamento não permite grandes modificações. Atualmente o arruamento configura-se da seguinte forma: As ruas possuem 6,5 metros de larguras desprovidos de calçadas, o espaço funciona em acordo cooperativo, onde o pedestre compete diretamente com o carro por espaço de locomoção. Como proposta de intervenção para melhor aproveitamento das ruas sugere-se o parcelamento de área da rua, com valores específicas para a criação da via asfáltica, calçadas em ambos lados (no mínimo 0,80 centímetros), e a criação de um espaço para arborização da rua, e por consequência uma melhor permeabilidade do ar. Sugere-se também a criação de biovaletas para redução da velocidade de escoamento de água das chuvas e reduzindo assim a erosão do solo.

Baixo

Custo do edifício

Custo do sistema viário

SITUAÇÃO ATUAL

Proporção entre circulação e áreas privadas

Baixo

Baixo

Tipo de malha Orgânica

Baixo

Alto

Perfil longitudinal das vias

Baixo

Médio

Sem Pavimentação - Terra

Baixo

Baixo

Ver na próxima página esta via em planta

Custo do sistema viário

Proporção entre áreas privadas e superfície destinada a praças, parques, lagos, áreas verdes

Baixo

Baixo

Configuração e disposição de áreas livres públicas

Baixo

Baixo

SUGESTÃO P/ ARRUAMENTO

135


Dimensão

COPRESENCIAL

/ POTENCIALIDADES DO SISTEMA VIÁRIO Quais as vias possuem maior possibilidade de copresença?

Conforme o que foi ilustrado no mapa axial, nota-se que a região conta com uma via principal (coletora) que recebe o fluxo de praticamente todos as outras vias da região. Por se tratar de uma área pequena, isso favorece o local, pois possibilita a concentração de comércios e equipamentos públicos que atenderão a população. Transformando esse espaço em um provável e agradável ponto de encontro para seus usuários.

Mapa de Integração HH R3 Cores quentes representam vias mais integradas.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes Autores / Anne Ruas, Juliane Stephanie, Marcos Rocha, Natasha Barros, Renalt Castro.

136


/ ESPAÇOS LIVRES DE PERMANÊNCIA Como se estrutura o sistema de espaços livres?

ESPAÇOS CONVEXOS E CONSTITUTIVIDADE E SUAS POTENCIALIDADES A cidade tem olhos?

O espaço livre de permanência se estrutura através da via principal que conforme o mapa axial é a via mais quente, possuindo um fluxo maior, atraindo mais pessoas para esse local. Atualmente, os espaços livres de permanência estão localizados as margens da via principal mais não possuem boa infraestrutura.

/ PROPOSTA PARA PERMANÊNCIA Como já foi levantado anteriormente, os espaços livres de permanência existentes na região estão concentrados às margens da via principal. A proposta consiste em manter essa disposição, melhorando a qualidade dos equipamentos e trazendo uma variedade maior de serviços para essa região.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes Autores / Anne Ruas, Juliane Stephanie, Marcos Rocha, Natasha Barros, Renalt Castro

137


/ PROPOSTA PARA DESLOCAMENTO INTERNO

VER EM PÁGINAS ANTERIORES A PROPOSTA DA VIA COMPARTILHADA

Por se tratar de uma região pequena, não se faz necessário o uso de transporte público na parte interior do bairro. Sendo assim, será proposto apenas a utilização de ônibus elétricos que passarão na via principal levando os passageiros para pontos de maior circulação.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes Autores / Anne Ruas, Juliane Stephanie, Marcos Rocha, Natasha Barros, Renalt Castro.

138


Dimensão

FUNCIONAL USO DO SOLO ATUAL

USO PÚBLICO

INSTITUCIONAL

USO DO SOLO PROPOSTO

RESIDENCIAL

COMERCIAL E RESIDENCIAL

REQUALIFICAÇÃO DO ASFALTO

COMERCIAL

/PROPOSTA Mais pessoas movimentando a área que hoje é cercada por muros e não permite o uso da cidade. Com isso, pretende-se resolver vários problemas: mais acessos, mais movimentos, mais pessoas, mais usos, mais oportunidades para a cidade acontecer.

REQUALIFICAÇÃO CONCREGRAMA

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

QUEBRA MURO USO MISTO - COMÉRCIO EMBAIXO

139


TEORIAS


e

CONCEITOS

QUAIS AS REFERÊNCIAS QUE EMBASAM ESSA EDIÇÃO?


Teoria

e CONCEITOS

FICHAMENTO AUTOR DA OBRA/Benedito Braga e equipe TÍTULO DA OBRA/Introdução à Engenharia Ambiental

“A População mundial cresceu de 2,5 bilhões em 1950 para 6 bilhões em 2000 (UN, 1998) e, atualmente, a taxa de crescimento está em aproximadamente 1,3 por cento ao ano.”

/Análise

O autor, Benedito Braga sentiu uma necessidade de abordar o tema Ciência Ambiental na área de engenharia e meio ambiente. O trabalho tem seu enfoque de modo sistemático na questão tecnológica no desenvolvimento da conservação urbana, sendo os conflitos ambientais e socioeconômicos demonstrados na engenharia como desafios a serem analisados e minimizados. O livro é dividido em três partes, abordando 1 - fundamentos: apresentação dos conceitos de energia e matéria sendo suas inter-relações com o ecossistema, cadeias alimentares, ciclos bioquímicos e a dinâmica das populações; 2 - Poluição Ambiental: discute o impacto de ações antrópicas, pois o homem e suas descobertas remotas ou recentes alteram a natureza, gerando resíduos energéticos ou físicos como poluição terrestre ou aquática: e 3 - Desenvolvimento Sustentável: discute as diferenças de metodologia de gerenciamento ambiental, implantando e administrando os aspectos legais, incluindo o estudo de impacto ambiental (EIA) e o relatório de impacto sobre o meio ambiente (RIMA). Segundo Miller (1985), nosso planeta terra pode ser comparado a uma astronave que se desloca a 100 mil quilômetros por hora no espaço sideral, dispondo de um eficiente sistema de aproveitamento de energia solar e reciclagem. Tendo mantimentos suficientes para manter os que a utilizam. Porém tendo em vista o alarmante crescimento populacional, a ausência de reabastecimento, pode acarretar problemas para a sobrevivência da população e do planeta. Segundo a lei da Termodinâmica, quando é utilizado energia há degradação de qualidade. Como consequência da lei de conservação da massa, os resíduos de matéria somados a energia (principalmente na forma de calor), alteram a qualidade do meio ambiente. Sendo o aumento de entropia (grau de desordem) uma tendência natural. Assim, os passageiros, utilizando-se da inesgotável energia solar, processam, os recursos naturais finitos - gerando, algum tipo de poluição. Para haver um equilíbrio entre: População, recursos naturais e poluição dependerá de aspectos relevantes de cada vértice do triângulo formado por estes elementos tendo suas interligações analisadas para obter algum resultado (ver figura 1.1).

BRAGA, Benedito. Introdução à engenharia ambiental. S.i: Prentice Hall Brasil, 2005.

/Referência da obra: Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Nathalia Ganesha Monteiro Campos /Autor 142


Teoria e CONCEITOS

FICHAMENTO

< CONTINUAÇÃO da página anterior

POPULAÇÃO

RECURSOS NATURAIS

POLUIÇÃO

Figura 1.1 Relação entre os principais componentes da crise ambiental Energia Uso de recursos

Processar e modificar recursos

Transporte

Energia

Figura 1.2 modelo atual de desenvolvimento

Consumo

A População mundial cresceu de 2,5 bilhões em 1950 para 6 bilhões em 2000 (UN, 1998) e, atualmente, a taxa de crescimento está em aproximadamente 1,3 por cento ao ano. Esta população está dividida em 230 nações nos cinco continentes, poucas das quais pertencem aos chamados países desenvolvidos, sendo 20% da população total, e às demais são os chamados países em desenvolvimento ou subdesenvolvidos, com 80% da população. Devido às altas taxas de crescimento populacional, essa situação de desequilíbrio tende a se agravar ainda mais, dentro desta perspectiva de crescimento, cabe questionar, até quando será possível sustentar os passageiros desta astronave com seus recursos naturais finitos. A poluição é uma alteração indesejável nas características físicas, químicas ou biológicas da atmosfera, litosfera ou hidrosfera, causando prejuízos à saúde, à sobrevivência ou atividades humanas ou animais, ainda deteriorar recursos. O conceito do referido deve ser associado às alterações indesejáveis provocadas pelas atividades e intervenções humanas no ambiente - poluentes. De acordo com o modelo escolhido para o desenvolvimento humano (ver figura 1.2), representa um sistema linear aberto, que depende de algum suprimento contínuo de energia e matéria, que ao final do uso é voltada ao meio ambiente. Este método é de uso de recursos terrestres é para um uso ilimitado, porém os recursos são limitados, pois não há recursos suficientes para o contínuo gasto e despejo de energia, a humanidade observando a deterioração da qualidade de vida junto com limites impostos pela natureza há então a preocupação em desenvolver de forma consciente e sustentável, criando a reciclagem e absorção de resíduos. Sendo a reciclagem de produtos e recursos aliados à restauração do meio ambiente, tendo os principais pontos abordados: 1 - Controle do crescimento populacional em níveis aceitáveis para a sobrevivência da população, 2 - Controle da poluição, menos resíduos, 3 - reuso de materiais e sua reciclagem, 4 - racionalização do uso de energia, da matéria e conservá la a contrapartida de desperdício e 5 dependência do uso contínuo de energia solar. O autor destaca a engenharia junto do seu pensamento ser meramente especulativo os caminhos a serem seguidos para o desenvolvimento do meio ambiente de forma sustentável, acreditando que o ser humano consegue mitigar ou controlar a degradação e poluição ambiental, podendo ser atingido por meio de medidas preventivas e planejadas com o auxílio do Planejamento do Uso e Ocupação do solo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Nathalia Ganesha /Autor 143


Teoria

e CONCEITOS

O processo de urbanização no Brasil

O autor neste livro mostra a história do planejamento urbano no Brasil, nos anos 70 e 80, fala da ação do governo federal nos campos de saneamento, transportes e habitação. Claramente o objetivo dos planos federais de saneamento, transportes ou habitação não foi para organização do espaço interurbano. O conceito de planejamento urbano tem como especificidade a organização do espaço urbano, sabe-se que não se limita apenas nisso. Entende-se o plano de uma cidade individualmente. Nas décadas de 30 e 40 o planejamento urbano era considerado e chamado de urbanismo. Ocorre várias formas possíveis de planejamento urbano, zoneamento, planos setoriais, planos diretores, projeto de cidades novas etc. O alcance de todo o espaço urbano e de seus vários elementos constitutivos, continuidade de execução, revisões e atualizações de dados, intercessão da ação sobre a maioria ou grandes da população, importância das decisões políticas, zoneamento, o planejamento de novas cidades que em outras décadas era chamado de “urbanismo sanitarista”. O planejamento urbano stricto sensu teve como base as atividades e discursos que vieram a desembocar nos atuais planos diretores. No Brasil se satisfaz em grande maioria a interesses e soluções específicos das elites brasileiras não visando a população de baixa renda. De outras décadas até atualmente o que ocorre na maioria dos planos diretores é o zoneamento e a infraestrutura aparecendo apenas como princípios vagos e não operacionais. Quase que exclusivamente serviu para atender a interesses claros e específicos, particularmente os dos bairros da população de mais alta renda.

RESENHA No período da ditadura o planejamento urbano foi muito associado a tecnocracia, nesse período o poder do estado pretendeu legitimar pois a ação é voltada para a população geral, ou seja, não é favorável mexer com ações que podem atrapalhar planos de ordem superior. Com o crescimento da riqueza do país, com a concentração e centralização crescentes para as capitais, há a necessidade de obras cada vez maiores, e as de embelezamento dificilmente teriam porte suficiente para consumir os recursos necessários. Então a cidade embelezada passa a ser a cidade prática e eficiente. Além de consumir a cidade agora produzir em grande escala e o interesse imobiliário sempre presente. Depois o planejamento urbano passou de ser um assunto apenas para arquitetos e engenheiros e agora outras áreas também participam como geógrafos, economistas, advogados, sociólogos, administradores entre outros. Separando o urbanismo, o plano diretor e o planejamento urbano e integrado. As massas populares urbanas cresciam e juntamente sua consciência social e seus direitos se desenvolviam. A classe dominante não tem mais o direito de diminuir os demais de acordo com os novos contextos sociopolíticos e o declínio da hegemonia de classe predominante no contexto urbano. As pessoas antigamente chamadas de “vadios” agora têm voz perante a sociedade. O crescimento dos transportes individuais e coletivos aumentam cada dia mais e os interesses imobiliários estão inteiramente ligados, através de viadutos, linhas vermelhas, novas avenidas, túneis, novas estradas e assim em diante. Começa então um período onde as lideranças políticas e sociais não eram mais para justificar as obras que eram executadas mas agora para justificar a falta de solução para os problemas urbanos, o caos

Fonte: VILLACA, Flavio Jose Magalhaes. Uma contribuição para a história do planejamento urbano no Brasil. In: O

processo de urbanização no Brasil. 2010

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

/Fonte da Resenha: Luanna Dantas Kawagoe /Autor 144


Teoria e CONCEITOS

RESENHA

< CONTINUAÇÃO da página anterior urbano, o crescimento descontrolado e a necessidade de haver o planejamento. Percebe-se que o planejamento está muito além do “embelezamento” e das soluções urbanísticas, é sustentado pela ideologia do conhecimento técnico e científico, a ideologia tecnocracia, com embasamentos teóricos e vários estudos de caso. Assim o planejamento passa a ser caracterizado por elaborar planos, sendo uma atividade fechada dentro de si própria, não vinculada a políticas públicas e de ação concreta, mesmo que eventualmente precise justificá-las porém pretende na verdade oculta-las. Pretender estudar a ação do estado é ilusória.

A população marginalizada desde os anos 80 vem se manifestando contra o Estado, reivindicando seus direitos e trazendo a tona a realidade de muitas cidades. Por conta da mobilização popular nos anos 80 a classe dominante com seus interesses no espaço urbano reage como a ditadura militar em 64. Em 1990 cumprindo com a constituição, algumas cidades brasileiras como São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre voltam a elaborar planos diretores e politizar o plano. Juntamente nesse período se pensa em desenvolvimento regional como as de infraestrutura, renda, emprego, desenvolvimento econômico.

O plano de Juscelino Kubistchek foi elaborado com propostas reais para a burguesia hegemônica do país, os planos e a política setorial regional e nacional, como o saneamento, os transportes têm satisfeito ao pensamento dos governantes de classe alta e em grande maioria há empenho em seguir.

A população por mais que tenha ficado mais ligada nos seus direitos e começaram a se manifestar não tem grande interesse em participar de debates sobre os planos diretores, sendo assim é provável um período semelhante ao passado, de mudez. É uma luta quase que diária pela reforma urbana.

Por mais de 50 anos o planejamento urbano brasileiro foi encarado na ideia de plano diretor e não atingiu os objetivos proposto por todos esses anos, a maioria dos planos foram parar nos arquivos.

Sendo assim o destino do planejamento urbano no Brasil está inteiramente ligado com os avanços da consciência de classe, do poder público e das classes sociais. Sabemos que o Brasil é lento em seus avanços tanto tecnológicos quanto sociais, porém é um país com grande capacidade.

Para ter noção do tamanho descaso na folha de São Paulo em 1989 escreveram uma manchete com a seguinte frase: "Plano Diretor não é Prioridade para Prefeituras Paulistas". Desde a década de 50 os problemas urbanos existem e prosseguem e se agravam cada vez mais, os problemas de habitação, os loteamentos clandestinos, os transportes, a infraestrutura e saneamento. A ideia de que os problemas urbanos são causados pela falta de planejamento em nossas cidades é cada vez maior, a ideia de que o caos urbano tornou-se algo comum e cotidiano e que sua causa era a falta de planejamento urbano, sabendo-se que muitos planos foram elaborados, alguns guardados em arquivo morto há muito tempo e alguns resolvidos podem ter solucionado tudo menos reduzir o caos e os problemas urbanos das cidades. Cada vez que um tipo de plano fracassa, outro é inventado para tomar seu lugar, e é assim por muitos anos. Uma das criações da ideologia do planejamento urbano está ligada a consciência social, é encarado como uma ideia nada clara de plano diretor e admitido como algo bom, prioritário, correto e necessário. Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Luanna Dantas Kawagoe /Autor 145


Teoria

e CONCEITOS

FICHAMENTO AUTOR DA OBRA/Blog do João Sette Whitaker TÍTULO DA OBRA/Cidade para poucos: breve história da

propriedade urbana no Brasil

“Antes mesmo do início da industrialização, a cidade do Rio de Janeiro já atingia um tamanho significativo, ainda no século XIX, por sua condição de capital, e São Paulo, como veremos, se consolidava como sede administrativa da produção cafeeira paulista. O fim do tráfico e a libertação de escravos antes mesmo da abolição, geraram um afluxo para a cidade do Rio, que em 1890 tinha cerca de meio milhão de habitantes. Com o advento da república, consolidou-se ainda mais seu crescimento, de tal forma que, na virada do século retrasado, a cidade se mantinha a mais populosa do país, com cerca de 600 mil habitantes, mais do que o dobro de São Paulo ou Salvador. Na cidade de São Paulo, a expansão da produção cafeeira, associada ao surgimento de uma indústria ainda incipiente, iriam ser determinantes para seu crescimento acelerado, que a consolidaria como a maior cidade do país já nas primeiras décadas do século XX, superando, à medida em que a industrialização se consolidava, as limitações de seu papel de sede do controle da exportação agrícola.

/Análise

vilas operárias, a construção de reservatórios de água, a instalação de iluminação urbana a gás, de linhas de bonde, etc., sempre com a presença marcante de empresas inglesas. Nesse período agroexportador e de uma industrialização incipiente imperou, tanto no Rio quanto em São Paulo, uma visão de que as cidades não podiam ser a expressão do atraso nacional frente ao modernismo das grandes cidades europeias, em especial em um momento em que as exportações de café reforçaram a participação do país no comércio internacional. Sendo elas o centro comercial e político do país, interessava que cidades como Rio e São Paulo tivessem uma aparência compatível com a ambição comercial. Segundo Ribeiro e Cardoso (1981:81), por essa razão as primeiras grandes intervenções urbanas “visam criar uma nova imagem da cidade, em conformidade com os modelos estéticos europeus”. Nesse processo, ainda segundo os mesmos autores, “as elites buscavam afastar de suas vistas – e das vistas do estrangeiro – o populacho inculto, desprovido de maneiras civilizadas, mestiço. As reformas urbanas criaram uma cidade ‘para inglês ver É dessa época que datam os primeiros registros de cortiços e até mesmo de ocupação dos morros com moradias populares. Mesmo que não fosse ainda regida pelas dinâmicas do capitalismo industrial, a cidade já tinha por marca a diferenciação socioespacial, pela qual a população mais pobre, via de regra, era excluída para as áreas menos privilegiadas. A insalubridade, as epidemias, decorrentes da ausência de infraestrutura, como por exemplo o saneamento básico, a violência, a alta densidade urbana, eram marcas de uma parte da cidade, e já mostravam a tônica do que viria a ser a cidade brasileira do século XX.

Muitos fazendeiros começaram a transferir sua residência para mansões nas cidades. As atividades de comércio do café, e a construção da estrada de ferro Santos-Jundiaí, em A localização é um fator de diferenciação espacial por motivos 1867, já haviam insuflado a economia urbana, com óbvios: terrenos com uma vista privilegiada, ou situados em locais empresas de importação-exportação, bancos, o comércio de fácil acesso, ou muito bem protegidos, ou próximos a rodovias para atender a uma população urbana crescente, e as ou ferrovias, tornam-se mais valiosos para interesses variados. atividades da construção civil e dos serviços urbanos, como a implantação de Fonte: Blog do João Sette Whitaker – 21 de agosto, 2005 - acessado dia 09 de abril de 2019 às 20h. /Referência da obra: Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Luanna Dantas Kawagoe /Autor 146


Teoria e CONCEITOS

FICHAMENTO

< CONTINUAÇÃO da página anterior

São mais agradáveis para o uso habitacional, ou melhor situados para escoar a produção de uma fábrica, ou para atrair mais consumidores para uma loja, e assim por diante. Assim, fica evidente, que a localização urbana é fruto de um trabalho coletivo, e não pode ser individualizada: ela dependerá sempre da aglomeração em que se situa, ou seja, do entorno urbano na qual está, e da intervenção do Estado para construí-la e equipá-la de tal forma que ela ganhe interesse. A implantação de infraestrutura urbana no Brasil sempre se deu em áreas concentradas das nossas cidades, não por acaso os setores ocupados pelas classes dominantes. Essa prática da desigualdade na implantação de infraestrutura, ou seja, do trabalho social que produz o solo urbano, gerou – e ainda gera – diferenciações claras entre os setores da cidade, produzidas pela ação do Estado (ao contrário do que defendia a Escola de Chicago) e acentuando a valorização daqueles beneficiados pelas obras, em relação à escassez do restante da cidade. Na jovem república ou no Brasil industrial, o acesso à cidade urbanizada só foi possível, em suma, para aqueles que pudessem pagar por ela, ou que tivessem um razoável poder de influência dentro da máquina pública. Infelizmente, ainda hoje planos diretores continuam resultando muitas vezes de uma apressada montagem em gabinetes, visando apenas transformá-los, o mais rápido possível, em fatos políticos. Além do mais, é inegável que tanto os planos diretores quanto os outros instrumentos do Estatuto da Cidade não podem ter, e nunca terão, o poder de condão de provocar por si só a reviravolta estrutural muito mais profunda que o Brasil necessita, que não se resume obviamente à tecnicismos urbanísticos, mas depende de uma revolução política nas formas de estruturação da nossa sociedade e do nosso sistema econômico. Se toda a população – inclusive as classes menos favorecidas – apreender o significado transformador do plano e do Estatuto da Cidade, e conseguir aprovar sua efetiva implementação no âmbito municipal, cobrará sua aprovação e fiscalizará sua aplicação, em uma oportunidade para conhecer melhor seu território e disputar legitimamente seus espaços.”

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Luanna Dantas Kawagoe /Autor 147


Teoria

e CONCEITOS

FICHAMENTO AUTOR DA OBRA/Flávio Villaça TÍTULO DA OBRA/O processo de urbanização no Brasil.

“Uma séria dificuldade que se apresenta para a construção da história do planejamento urbano no Brasil é que nele, comumente, discurso e prática se mesclam de tal forma que é difícil separá-los. É comum entre nós, por exemplo, considerar como sendo política pública urbana o discurso cio Estado acerca de sua ação sobre o urbano. Outra dificuldade decorre das várias formas possíveis de planejamento urbano, zoneamento, planos setoriais, planos diretores, projeto de cidades novas etc. A partir da década de 1950 desenvolve-se no Brasil um discurso que passa a pregar a necessidade de integração entre os vários objetivos (e ações para atingi-los) dos planos urbanos. Esse discurso passou a centrar-se (mas não necessariamente a se restringir) na figura do plano diretor e a receber, na década de l960, o nome de planejamento urbano e planejamento urbano (ou local) integrado. Entende-se por zoneamento a legislação urbanística que varia no espaço urbano. No Brasil, o zoneamento tem início no Rio de Janeiro e em São Paulo nas últimas décadas do século passado. O zoneamento -ao contrário do planejamento urbano stricto se11s11 -surge no Brasil sem qualquer elaboração teórica. sem a participação de intelectuais estudiosos da cidade e sem a influência do pensamento estrangeiro.

/Análise

O planejamento de cidades novas foi e continua sendo muito disseminado no Brasil, com os casos de Goiania, Volta Redonda, Londrina, Maringá e inúmeras cidades do Norte paranaense, Brasília e várias cidades na Amazônia (Palmas, TO; Barcarena, PA etc.). O primeiro período é marcado pelos planos de melhoramentos e embelezamento ainda herdeiros da forma urbana monumental que exaltava a burguesia e que destruiu a forma urbana medieval (e colonial. no caso do Brasil). É o urbanismo ele Versalhes. de Washington, de Haussmann e de Pereira Passos. O segundo, que se inicia na década de 1930, é marcado pela ideologia do planejamento enquanto técnica de base científica, indispensável para a solução dos chamados "problemas urbanos". Finalmente o último, que mal está começando, é o período marcado pela reação ao segundo. Desde a década de 1930, vem-se desenvolvendo no Brasil uma visão do mundo urbano segundo a qual os problemas que crescentemente se manifestam nas cidades são causados pelo seu crescimento caótico - sem planejamento-, e que um planejamento "integrado" ou "de conjunto", segundo técnicas e métodos bem-definidos, seria indispensável para solucioná-los. Essa é a essência da ideologia do planejamento que ainda perdura. Há décadas nossas classes dominantes vêm desenvolvendo interpretações sobre as origens cios problemas sociais que se manifestam agudamente em nossas cidades especialmente os ele habitação, transportes. saneamento e meio ambiente-, bem como sobre o papel do planejamento urbano na solução desses problemas. Tais ideias visam ocultar as verdadeiras origens daqueles problemas, assim como o fracasso daquelas classes e do Estado em resolvê-los. Com isso a dominação é facilitada. Nas décadas de 1960 e 1970 passou a ser frequente a expressão "planejamento local integrado ... Segundo Rezende (1982, p. 31). a definição acima caracterizaria um ·'plano diretor típico".

Fonte/ VILLACA, Flavio Jose Magalhaes. Uma contribuição para a história do planejamento urbano no Brasil. In: O processo

de urbanização no Brasil. 2010.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

/Referência da obra: Pedro Augusto /Autor 148


Teoria e CONCEITOS

FICHAMENTO

< CONTINUAÇÃO da página anterior

Segundo ela o plano diretor está vinculado ao planejamento racional ou compreensivo e, portanto, pressupõe um conhecimento completo do objeto ele estudo e uma implementação perfeita por parte dos órgãos executantes cio plano". O planejamento urbano, tal como está definido e é apresentado pelo discurso convencional, não tem sido no Brasil, como diz seu discurso. Uma atividade orientadora ou guia ela - ação do Estado, no nível local. metropolitano ou em qualquer outro. Nesse sentido, é ilusório, por exemplo, pretender-se fazer uma história do planejamento no Brasil como se faz nos Estados Unidos ou na Europa, onde os planos refletem as políticas públicas. A expressão urbanismo, por exemplo. cai em desgraça, é considerada obsoleta, sendo substituída por "planejamento urbano'', que passa a ter uma conotação "moderna". Vários novos nomes surgem para salvar os planos do fracasso. Surgem assim não só os Planos Integrados, mas o Plano Programático. o Plano Indicativo etc. etc. E por estar inserido na ideologia dominante sobre os problemas urbanos e suas causas, e sobre a isenção e objetividade da técnica, que o plano diretor sobrevive. Entretanto. não só o plano diretor se produz e reproduz com base na ideologia. Várias disciplinas, profissões, órgãos públicos. conceitos, definições, compêndios, matérias em faculdades ele arquitetura e urbanismo, profissões, livros. bibliotecas e pesquisas proliferaram no bojo desse novo campo do "saber'· e da "boa técnica" que virão, segundo a ideologia dominante, ser mobilizados para atacar os "problemas urbanos".

Essas facções poderão continuar governando nossas cidades por algum tempo, construindo suas (belas) obras, mas sua frágil hegemonia na esfera urbana dificulta o anúncio prévio de tais obras, ou seja, os planos. Tudo indica que aquela classe deverá evitar planos diretores num futuro próximo, pois, em que pese à pequena participação das organizações populares, a elaboração dos planos vem sendo crescentemente politizada e se transformando, no mínimo, em momentos desagradáveis para aquelas facções. Embora até hoje vitoriosas, é provável que elas venham a evitar a repetição de tais momentos. O Estatuto da Cidade -com a regulamentação do artigo 182-é uma frente, talvez a mais importante, pois dela depende muito da futura credibilidade de eventuais planos diretores. Os movimentos populares setoriais -por terra urbana. habitação ou transporte -são outra, e o plano diretor será uma terceira frente. Além do Estatuto da Cidade, o futuro dos planos diretores depende: 1. Dos desdobramentos dos interesses acima referidos. Dele depende o futuro de questões centrais, como o solo criado, o Fundo Municipal de Urbanização, a regularização fundiária de favelas e as Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS). Destaquese, entretanto. que todos esses aspectos não dependem de plano diretor. 2. Do esvaziamento dos planos de retóricas inconsequentes. 3. finalmente, dependem de um seríssimo teste pelo qual o "solo criado" ainda não passou: o de sua passagem pelo Poder Judiciário, sabidamente conservador. Esse é um trunfo que o setor imobiliário guarda na manga do paletó.”

As facções das classes dominante brasileira com interesses mais ligados à produção do espaço urbano estão na seguinte encruzilhada. Por um lado. têm cada vez menos condições de fazer planos que revelem suas reais propostas para nossas cidades, e por outro não têm condições de fazer planos que atendam às necessidades da maioria de suas populações. Por paradoxal que possa parecer, a obrigatoriedade de elaboração de plano diretor constante da Constituição de 1988 não representa outra coisa senão um discurso com o qual aquelas facções procuram ocultar esse dilema.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Pedro Augusto

/Autor 149


Teoria

e CONCEITOS

FICHAMENTO AUTOR DA OBRA/Secretaria Nacional de Habitação TÍTULO DA OBRA/Guia para o Mapeamento e Caracterização de Assentamentos Precários

O grande desafio da política de integração dos assentamentos precários é o atendimento de um universo estimado em cerca de 30% dos domicílios urbanos do país , cujas demandas vêm se acumulando há décadas , em decorrência da histórica inadequação e insuficiência das políticas habitacionais voltadas para a população mais pobre.’’ ( p.7)

A tendência do mercado imobiliário , de induzir a “expulsão” da população de baixa renda para as localizações mais periféricas , como efeito do aumento constante do preço da terra - muito evidente na Região Metropolitana de São Paulo , é uma realidade que atinge as diversas localidades em tempos e graus diferentes , bem como de forma combinada com outros fatores , como a configuração geográfica de cada cidade e o poder de resistência dos moradores. (p.21)

/Análise

A obra tem como premissa o levantamento de dados e análise do quadro de habitações precárias no Brasil para facilitar a aplicação da Política Nacional de Habitação e ampliar a inclusão socioespacial. O estudo da precariedade em habitações torna necessário uma análise interdisciplinar do espaço , analisando em conjunto fatores como condições ambientais , índices de violência urbana e segregação social. O estudo e mapeamento de áreas precárias é fundamental para a criação de ações que promovam a regularização fundiária , a implementação de infraestruturas , equipamentos e também de serviços urbanos. O guia se estrutura em 5 capítulos que definem a caracterização das habitações precárias e os graus de priorização das intervenções nas áreas. A obra expõe a importância do planejamento na criação de estratégias eficientes na otimização dos investimentos e intervenções urbanas pois considera todas as peculiaridades regionais do país , definindo as principais demandas urbanísticas. O capítulo 1 contextualiza e define os assentamentos precários como áreas urbanas predominantemente residenciais de diferentes tipologias que têm em comum ausências de infraestrutura de saneamento , insalubridade e geralmente localizadas em áreas com riscos geotécnicos. Habitadas por populações de baixa renda, essas áreas são o resultado da exclusão socioespacial do país e da incompatibilidade do nível de renda com o valor de unidades residenciais impostas pelo mercado imobiliário. O Ministério das Cidades trabalha em conjunto com o IBGE para o levantamento de dados sobre as habitações precárias. Segundo o texto , o déficit e precariedade habitacional começaram a se consolidar como problemas urbanos na segunda metade do século XIX , em resultado de eventos como o fim da escravidão , o grande êxodo de trabalhadores do campo para as cidades e também pela definição da garantia legal para a propriedade privada da terra.

Fonte/ MINISTÉRIO DAS CIDADES .Guia para Mapeamento e caracterização de assentamentos precários . Brasília , 2010. /Referência da obra: Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Yasmin Souza Backx /Autor 150


Teoria e CONCEITOS

FICHAMENTO

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[...] a atuação do poder público , em relação à questão, se mantinha errática, oscilando entre a permissividade e a continuidade de alguns programas de erradicação e/ou assistência social. (p.12)

Linha do tempo - Leis/Políticas públicas que influenciaram assentamentos precários

O Guia caracteriza 4 tipologias principais de assentamentos precários: os cortiços , as favelas , os loteamentos precários e os conjuntos habitacionais. O desenvolvimento dos cortiços, primeira tipologia analisada pelo guia , foi marcado pela grande demanda habitacional por parte do proletariado e se caracterizava por edificações residenciais de uso coletivo marcadas pela insalubridade. Sua destruição, a partir de 1900, por iniciativas políticas, levou ao desenvolvimento de outra tipologia marcante de habitação precária : as favelas. Negligenciadas pelo poder público e pela sociedade no geral , as populações de baixa renda começaram a ocupar principalmente áreas inadequadas à urbanização , como encostas de morros e mangues. A interferência do governo na década de 40 no preço dos aluguéis ocasionou no desenvolvimento irregular de áreas periféricas da cidade, em geral associadas à autoconstrução da casa própria e falta de infraestrutura básica. Os capítulos 2 e 3 exaltam importância da participação dos municípios e dos dados coletados pelos censos do IBGE. O guia utiliza-se de dois instrumentos para o mapeamento e caracterização das habitações precárias: O Sistema de Informação, Monitoramento e Avaliação da Habitação ( SIMAHAB) e os planos de habitação nacionais, estaduais e municipais. As variáveis mais importantes a serem analisadas são o traçado urbano e infraestrutura dos assentamentos , tendo em vista que a irregularidade fundiária é um fator em comum em todas as tipologias. Já o capítulo 4 tem como foco a classificação dos assentamentos segundo categorias de intervenção , definindo assim possíveis custos e necessidades de reassentamentos e realocações de habitações que se encontram em áreas “não urbanizáveis” . O capítulo define intervenções de urbanização complexa e também intervenções de urbanização simples - que ocorrem em áreas já consolidadas que não demandam obras de urbanização. No capítulo final o autor define quais critérios devem ser usados na definição dos graus de prioridade das intervenções. A fim de se evitar o clientelismo , o guia declara a importância da população no desenvolvimento de políticas públicas , em especial na participação nos Conselhos de desenvolvimento e habitação . O primeiro critério considerado como prioridade para intervenção são as áreas de grande vulnerabilidade social e urbanísticoambientais , marcadas pela falta de infraestrutura básica e condições de extrema pobreza. O segundo , mais positivo , são áreas de grande potencialidade e oportunidade , com demandas exigidas pela população.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Yasmin Souza Backx /Autor 151


Teoria

e CONCEITOS

FICHAMENTO AUTOR DA OBRA/Paul Singer TÍTULO DA OBRA/Economia Política da Urbanização

“O capitalismo industrial via de regra se origina nas cidades e daí penetra no campo. O Brasil não constitui exceção a esta regra.”(p.122).

“Parece não haver dúvida que as vantagens efetivas da aglomeração correspondem também desvantagens, que foram sobremaneira agravadas pela ausência de um adequado planejamento a longo prazo.” (p. 125).

/Análise

O processo de desenvolvimento capitalista reflete diretamente na urbanização. O capital tende a se concentrar em áreas abrangidas pelas grandes cidades ou metrópoles, causando um processo de acumulação em detrimento do esvaziamento de outras regiões que não possuem o exército industrial de reserva. Com isso, o desequilíbrio de serviços urbanos e de oferta e demanda de habitações marginaliza o crescimento populacional. Nesse contexto, há a crítica anti-urbana apontada para contradições e, a crítica do desenvolvimento capitalista, voltada para o excesso de transformação estrutural. Por isso, é importante perceber que não há uma relação necessária entre o crescimento da população e a expansão da economia da metrópole. A crítica anti-urbana afirma que o excessivo crescimento populacional traz consigo escassez de habitação, saturação das vias de tráfego, insuficiência de serviços urbanos, aumento do desemprego, da delinquencia, de moléstias mentais e de poluição do meio ambiente. No Brasil, a substituição das importações ocasionou a expansão da economia urbana. O suprimento da força de trabalho pouco qualificada marcou o desenvolvimento da economia brasileira. Surge a legislação do trabalho para diferenciar o custo de mãode-obra desqualificada e mão-de-obra qualificada. Nesse sentido, nota-se que a concentração de capital se dá por duas formas principais: 1) pela concentração de atividades em estabelecimentos e firmas cada vez maiores, com vantagens que uma escala operacional maior proporciona. 2) pela concentração de atividades em determinada área, através de economia externa de transporte e comunicação. Assim, o crescimento acelerado da população metropolitana gera um déficit entre a demanda de serviços urbanos exigida e a capacidade de atender essa demanda. Isso porque a demanda solvável cresce em função da renda e não em função do população.

Fonte / BRASIL. Economia Política da Urbanização. SINGER, Paul. São Paulo, 1999. Disponível em https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2918334/mod_resourse/content/1/516_09_base_SINGER_introducao_economia%2politica%20da%2 /Referência da obra: 0urbanizacao.pdf

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Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Carolina Moreira Cantanhede Souza /Autor 152


Teoria e CONCEITOS

FICHAMENTO

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“(...) a problemática de áreas metropolitanas como a Grande São Paulo resulta de uma concentração espacial de atividades (e não de população) que, em termos econômicos, se justifica dentro de certos limites.” (p.130).

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

É verdade, portanto, que no capitalismo a concentração espacial das atividades é excessiva. Onde se acumula o capital é onde se atrairá grandes fluxos migratórios. O rural se rompe em detrimento de melhores perspectivas de emprego nas metrópoles. Entretanto, não se pode afirmar ser o capitalismo responsável pela queda de mortalidade e do crescimento demográfico. Há melhoria das condições de preservação e vida humanas. Os resultados da excessiva dinamicidade das metrópoles não são considerados pela urbanização como deveria. O capitalismo desenvolve forças produtivas mas gera novos problemas também. Estes devem ser vistos de forma integrada, como parte de um sistema com justificativa histórica.

Carolina Moreira Cantanhede Souza /Autor 153


Teoria

e CONCEITOS

FICHAMENTO AUTOR DA OBRA/Secretaria Nacional de Habitação TÍTULO DA OBRA/Guia para o Mapeamento e Caracterização dos Assentamentos Precários

“O desafio da construção de uma base de dados confiáveis e comparáveis nacionalmente, contendo as dimensões e características do universo dos assentamentos precários no Brasil é um dos objetivos para a execução de forma equânime e eficaz das ações da Política Nacional de Habitação dirigidas à regularização urbanística e fundiária, e a inclusão socioespacial. “.(p.03).’

/Análise

Segundo a Política Nacional de Habitação, os assentamentos precários são as porções do território urbano com dimensões e tipologias variadas habitadas por famílias de baixa renda, em áreas predominantemente residenciais, com condições precárias de moradia, incompatíveis com o nível de renda e o preço do mercado imobiliário formal. Fazem parte deste os loteamentos, as favelas, os cortiços e conjuntos habitacionais. Para a regulação urbanística e fundiária e a inclusão socioespacial desses assentamentos exige-se o cumprimento de objetivos previamente definidos pela Política Nacional de Habitação. Fatores essenciais como o esclarecimento das condições ambientais, das situações de risco, dos graus de precariedade, da violência urbana e da segregação social traçam as prioridades das ações de urbanização. Isso porque a política de integração urbana deve englobar atendimento social, melhorias habitacionais e adequação urbanística com a implantação de infra-estrutura, equipamentos e serviços urbanos. Nesses termos, os investimentos devem ser otimizados de forma eficaz e sustentável, atendendo às características e diversidades das cidades em escala nacional, sem perder o foco das peculiaridades regionais e locais. Com base nisso, há de se considerar os municípios como os entes federativos de maior importância, pois são os que mais se aproximam da realidade local e do contato com a população. Assim, deverão considerar as seguintes variáveis para caracterização dos assentamentos precários: renda domiciliar, situação fundiária, domínio da área, população, infra-estrutura urbana, padrão urbanístico do viário interno ao assentamento, padrão urbanístico dos lotes, áreas de risco, densidade do assentamento, material de construção, localização do terreno com restrições absolutas à ocupação, localização em áreas de preservação ambiental e zoneamento municipal. Ainda, se a heterogeneidade do assentamento for relevante, considerar os fatores que nela se encaixam.

Fonte / BRASIL. Guia para o Mapeamento e Caracterização de Assentamentos Precários. Brasília: MinCidades, 2010. Disponível em: https://www.dropbox.com/s/ku0a16g33h461wt/MINCIDADE%20Mapeamento_Ass _Precarios.pdf?dl=0 /Referência da obra: , Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Carolina Moreira Cantanhede Souza /Autor 154


Teoria e CONCEITOS

FICHAMENTO

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“(...) a integração urbana de assentamentos precários tornou-se um eixo prioritário da Política Nacional de Habitação nesta primeira década do século XXI, especialmente devido ao expressivo montante de recursos subsidiados que lhe foram destinados pelo PAC-Urbanização de Favelas.” (p.77).

Associado a isto, estão as categorias de intervenção, os procedimentos a serem adotados nela e o custo envolvido. As categorias de intervenção enumeram cinco possibilidades: reassentamento ou realocação em área externa ao perímetro do assentamento; remanejamento ou relocação dentro do próprio perímetro do assentamento; urbanização complexa; urbanização simples e regularização fundiária. De acordo com a classificação, os procedimentos de implementação serão definidos após ouvidos os representantes da comunidade e o Conselho de Habitação, já que as decisões terão reflexo direto na vida dos moradores. Concluída esta etapa, os custos estimados incluem o de trabalho social e o custo de regularização com suas especificidades. É importante ressaltar a necessidade de evitar o clientelismo e a discricionariedade dos benefícios nas políticas habitacionais. A prioridade das medidas deve ser técnica e imparcial, com metodologia, sistematizações e critérios de desempate quando necessário. A análise dos critérios e métodos deve consolidar as vulnerabilidades sociais e urbanísticas-ambientais, bem como as potencialidades e as oportunidades indicadas com outras intervenções programadas. O diagnóstico básico do assentamento exige o detalhamento com o grau de probabilidade de ocorrência de tragédias, déficit da infra-estrutura de saneamento básico e coleta de lixo, percentual de domicílios em área de preservação permanente, identificação de trabalhos sociais e agentes desorganizadores, identificação de equipamentos públicos e a inserção da comunidade neles, identificação facilitadores e eventuais conflitos de posse, e, quais os projetos de desenvolvimento urbano que incidem na área. Os resultados da integração urbana mudam a paisagem, estabelecendo novos conceitos de necessidades e formatação dos atendimentos, dimensionamento das demandas, definição das prioridades, estabelecimento de metas e avaliação de resultados. Assim, a eficiência e eficácia da política nacional de integração urbana dos assentamentos precários será capaz de romper com as situações de risco à vida relacionada as moradias para concretizar os direitos a inclusão socioespacial com moradia digna.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Carolina Moreira Cantanhede Souza /Autor 155


Teoria

e CONCEITOS

FICHAMENTO AUTOR DA OBRA/DIego ALfonso Erba TÍTULO DA OBRA/Sistemas de información geográfica: aplicados a estudios urbanos: experiências lationamericanas.

‘ A realidade habitacional de Porto Alegre apresenta dois aspectos: o défict da falte de construção de novas moradias e o défict, não menos cruel, caracterizado pelas condições precárias das sub-moradias existentes em áreas irregulares, realidade esta da maioria dos Municípios Brasileiros.’ (p.09) ‘ O SIG pode agregar o embasamento confiável de todas as informações fazendo com que estas possam ser utilizadas para o planejamento mais eficiente das áreas ocupadas irregularmente, em situações onde não existem: ordenação espacial, controle urbanístico, traçado das vielas e becos sinuosos e estreitos, lotes pequenos….’ (p.13) ‘ Os mapas são instrumentos visuais que têm a facilidade de sintetizar a percepção espacial que o ser humano tem do ambiente, ou seja, um mapa representa graficamente as informações de um determinado espaço.’ (p.13)

/Análise

A importância do Sistema de Informações Geográficas - SIG para estudos urbanos e como seu funcionamento tem impactado em análises e soluções de problemas na América Latina. Cita projetos e cria um repertório de utilização do programa em prol de um bem comum. Políticas de inclusão social mostram os principais objetos de estudo, como deve-se planejar, gerenciar e informar ações públicas, através da coleta de dados expressa por meio de mapas. O processo tem como finalidade proporcionar melhores situações econômicas para famílias em condições de pobreza e entender as raízes dos problemas. Sendo o primeiro planejamento citado a produção do Mapa da Inclusão/Exclusão de Porto Alegre, após finalizar a área de pesquisa. O SIG, é o instrumento estruturador da coletânea de informações, responsável por traçar o perfil dos clientes em nível municipal. A pesquisa entra em assuntos que envolvem: renda, escolaridade, tipo de residência e grau de nutrição. Em seguida, a família, em situação de vulnerabilidade, é encaixada em diversos projetos sociais. No livro é explicado o motivo do número alarmante de pessoas em locais considerados ‘’impróprios para moradia’’. Sendo o crescimento de grandes centros urbanos o principal causador de problemas socioeconômicos e ambientais. Como e porquê o descaso das administrações influenciam no funcionamento das cidades, incluso temas relacionados à educação, saúde, transporte e segurança. É importante entender que quando trata-se dos estudos urbanos diversos temas devem ser englobados. Sendo parte do projeto: Distribuição das unidades imobiliárias, meio de circulação, transportes públicos e ocupação do solo. Mapas foram executados em uma base digital georreferenciada, plantas em CAD. Sobrepondo e separando por cores: áreas, lotes e camadas de edificações Tendo como objetivo transcrever de forma visual a Proposta de reurbanização (novos sobrados, centro comunitário e telecentro).

Fonte / ERBA, d. A. (Org.). Sistemas de información geográfica aplicados a estudios urbanos: experiências lationamericanas. Cambridge e Massachusetts: Lincon Institutte, 2006. /Referência da obra: Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Isabella Araújo Soares /Autor 156


Teoria e CONCEITOS

FICHAMENTO

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‘ El mayor logro obtenido fue el poder de llegar una base cartográfica y de información relativamente correcta, sobre la cual es posible seguir trabajando para ser mejorada y actualizada.’ (p.21) ‘ Destaca-se o desenvolvimento e a importância da metodologia adotada, que, por ter baixo custo financeiro , permitiu a sua utilização em contextos urbanos similares em outras municipalidades da Região Metropolitana de São Paulo.’ (p.22) ‘ Essa distribuição espacial da população favelada é o produto de uma evolução urbana, ainda em franco andamento, em que a lógica de localização da favelas se explica pela combinação de dois fatores: disponibilidade de terra a ser ocupada e proximidades aos mercados de trabalho e serviços. ’ (p. 36) ‘ Graças ao SIG pode-se complementar a análise de prioridades, incluindo outros ‘’layers’’ de informação, tais como relevo, hidrografia, vegetação e sistema viário. ’ (p. 42) ‘ Se ampliada ainda mais a questão das análises espaciais dentro do contexto do ambiente construído, observa-se que a temporalidade é um aspecto inerente ao Planejamento Urbano, pois muitos fenômenos merecem abordagens espaço-temporais, como por exemplo, a evolução urbana , o crescimento populacional, a expansão urbana, a instalação de empreendimentos de impacto e degradação ambiental. ’ (p. 91)

No Uruguai o programa foi utilizado para a Cartografia do Habitat Social. Trabalhou com 4 departamentos capitais: Maldonado, Rivera, Paysandú e Salto. Ocorre uma atual coleta de dados , sendo que o projeto começou em 2003. O propósito do projeto é obter dados de assentamentos irregulares, conjuntos habitacionais e públicos, delimitação de áreas críticas e marcação do território socioeconômico da população. Foi possível colher dados com a união de várias instituições que demonstraram interesse. Unindo assentamentos irregulares, conjuntos de promoção pública, indicadores socioeconômicos, áreas de superlotação. Em São Paulo foi feito estudo de populações faveladas que consistia na parte mensurada e caracterização socioeconômica, com o objetivo de fornecer subsídios, impondo novas políticas urbanas, através da ampliação de informações presentes nos mapas. Meta 11 do Milênio trata-se da organização da ONU Habitat, no Rio de Janeiro. O programa que com o uso do SIG visa uma melhoria substancial até 2020. Estão sendo examinados setores censitários com população de precária situação social,com o principal foco em uso do solo, eixos viários, unidades naturais relevantes e inclusive acidentes geográficos. Em Assunção, Paraguai, o SIG impactou nas previsões dos municípios. traduziu através dos mapas com resultados concretos de diversas dimensões de gestões institucionais. Assim, orientando no cumprimento de obrigações em respeito às comunidades, analisado também recursos de informática e comunicação de dados. Um ponto de estudo interessante foi o estudo sobre como as intervenções territoriais impactam no mercado de terras. A metodologia permitiu representar e identificar espacialmente regiões com diferentes níveis de incidência em valor imobiliário de intervenções socioterritoriais analisadas e construíram uma hierarquia que possibilitou a visualização de zonas que tornaramse carentes. Todas essas análises são frutos de um sistema de geoinformação capaz de auxiliar em problemas urbanos de pequenas e grandes proporções. O livro reúne um material que enfatiza o quanto o programa SIG tem ajudado, especificamente, a América Latina e como as novas gerações tem se aprimorado de meios eletrônicos e coletas de dados para resolver questões que afetam todo o planeta como resultado da rápida urbanização.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Isabella Araújo Soares /Autor 157


Teoria

e CONCEITOS

FICHAMENTO AUTOR DA OBRA/Paul Singer TÍTULO DA OBRA/Economia Política da Urbanização

‘‘O crescimento acelerado das metrópoles em países não desenvolvidos acentuou e tornou mais perceptível uma série de desequilíbrios, principalmente entre procura e oferta de habitações e serviços urbanos, que compõem uma problemática urbana específica. ‘ (p. 177) ‘Do ponto de vista econômico, os críticos da urbanização encaram a migração ás cidades como um processo de transformação de trabalhadores agrícolas produtivos em ‘biscateiros’, engraxates e vagabundos. Do ponto de vista social, estes mesmos críticos apontam o desenraizamento de integrantes de comunidades rurais, que se tornam ‘marginais’ na sociedade metropolitana. ‘ (p. 118) ‘No Brasil antes de 1930, a mobilidade de mão-de-obra rural era restringida por uma série de laços econômicos e psico-sociais que prendiam os agregados, parceiros, colonos etc. ao senhor da terra.’ (p.121) ‘Na medida em que as empresas se concentram espacialmente, o mercado para cada uma se amplia, possibilitando assim maior concentração empresarial do capital e na medida em que esta se dá as vantagens da concentração espacial se acentual.’ (p.124) ‘É óbvio que a dificuldade em planejar não somente provém da descentralização de decisões mas também do antagonismo de interesses das diferentes classes.’ (p.125)

/Análise

O livro avalia e compara o que tem acontecido nas grandes cidades ou metrópoles, capitalistas. Ao citar os maiores problemas relacionadas à evolução de planejamentos urbanísticos, nota-se as semelhanças de locais onde concentra-se o capital e o quanto o desenvolvimento ocorre de maneira contraditória. Nos países desenvolvidos é alarmante a desigualdade social que foi acentuada pelo crescimento das metrópoles. O autor enfatiza o termo ‘ crítica anti-urbana’ defendendo justamente como a sociedade tende a esconder a importância da problemática urbana, esse tipo de crítica mostra o quanto os excessos levam ao desequilíbrio. A cidade de São Paulo vira modelo de super-urbanização e a ligação com a política é óbvia e então é citado, como vilão, o novo prefeito de São Paulo, que afirma que ‘A Cidade tem que parar de crescer’. Os problemas urbanos usados como objeto de estudo e como principais problemas são: favelas, trânsito excessivo, insuficiência de serviços urbanos básicos como água e esgoto, educação, saúde, qualidade do ar e questões relacionadas à poluição. Relacionando a história do país observa-se aspectos ligados ao Brasil como colônia, desta forma as dificuldades econômicas e de mobilidade são enfatizadas. O autor afirma o grande marco após 1930, explicando os laços de mão de obra com os donos de terra, que tem grande influência nas importações e exportações e revela como o desenvolvimento capitalista está relacionado a pequenas empresas e grande busca por serviços domésticos devido ao baixo custo da mão-de-obra. A demanda de serviços está ligada diretamente ao valor alto de habitações e automóveis, principalmente quando o salário mínimo é insuficiente para recursos básicos. Como a população cresce de maneira acelerada a renda urbana se eleva e se torna impossível atender a demanda e causa um alto índice de desempregados. Em São Paulo e outras grandes cidades, é difícil constatar o número de desempregados pois a quantidade de novos moradores também é elevada.

Fonte / SINGER, Paul. Economia política da urbanização. São Paulo: Nobel, 1999.

/Referência da obra: Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Isabella Araújo Soares /Autor 158


Teoria e CONCEITOS

FICHAMENTO

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‘Qualquer regulamentação do uso do solo urbano, quer para construir que para transitar ou estacionar, interfere com os direitos dos proprietários do solo e/ou veículos.’ (p.125) ‘Vale a pena distinguir aqui dois tipos de desemprego que ocorrem em economias capitalistas ainda não completamente desenvolvidas: um é o que decorre da mobilização de grupos sociais anteriormente não integrados na força de trabalho capitalista...outro decorre da liberação de força de trabalho eu já estava engajada, por causa de mudanças na técnica de produção ou na estrutura da demanda efetiva.’ (p.129) ‘A conclusão de que, no capitalismo, há uma tendência à excessiva concentração espacial das atividades, da qual resulta a hipertrofia das áreas metropolitanas, parece coincidir, à primeira vista, com a crítica da urbanização.’ (p.131) ‘Um capitalismo sem contradições e sem movimento não passa de uma utopia reacionária inspirada num exame de problemas isolados, por parte de quem se recusa a analisar a essência do sistema que os gera.’ (p.133)

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

É incorreto atribuir aos empresários as inclinações de mercada pois os indicadores de mercado são falhos por empresários agirem sozinhos e levando consigo as consequências de suas decisões não tomadas de forma social. A concentração do capital tem como resultado a atração de fluxos migratórios e obtém como produto do desenvolvimento capitalista o que é considerado ‘marginalidade’. Na área que o texto diz a respeito da ANTI-CRÍTICA, nota-se como a descentralização mobiliza milhões de trabalhadores de forma contraditória, tendo como finalidade encobrir o desemprego. Os baixos salários são parte do sistema que mostra como a mobilização rural para os centros urbanos de grandes cidades acreditam na melhoria da qualidade de vida por meio da proposta de emprego, que na realidade é fictícia. Finalizando o conteúdo referente principalmente ao que ocorre na cidade de São Paulo o autor afirma que São Paulo não irá parar de crescer. A solução de problemas urbanos é uma ilusão, assim que resolvidos os problemas atuais novos são gerados. É uma grande utopia analisar o conceito por dentro os conflitos do sistema das cidades capitalistas.

Isabella Araújo Soares /Autor 159


Teoria

e CONCEITOS

FICHAMENTO AUTOR DA OBRA/Secretaria Nacional de Habitação TÍTULO DA OBRA/Guia para o Mapeamento e Caracterização de Assentamentos Precários

‘Para o aperfeiçoamento dos dados disponíveis sobre os assentamentos precários no Brasil, faz-se necessário aprofundar o conhecimento das desigualdades urbanas e buscar critérios que permitam a priorização das ações de urbanização. ‘ (p.03) ‘O planejamento constitui uma dimensão estratégica da política, tendo em vista a otimização dos investimentos, eficiência e sustentabilidade das intervenções. Ele envolve articulação entre as iniciativas dos três níveis de governo, exigindo capacitação dos agentes e alinhamento de conceitos, para o dimensionamento das demandas, definição de prioridades, metas e instrumentos de avaliação.’ (p.07) ‘na maioria dos casos, o traçado urbano dos loteamentos irregulares populares não atendia às exigências da nova lei, seus efeitos foram de prolongar a situação de precariedade urbanística existente e ainda de contribuir para o crescimento das favelas, pois, com a criminalização dos loteadores clandestinos, reduziu-se a oferta de loteamentos irregulares populares.’ (p.13) ‘A participação dos municípios é condição fundamental para o aperfeiçoamento das informações sobre os assentamentos precários existentes no Brasil. ‘ (p.17) ‘O traçado urbano e infraestrutura dos assentamentos são as variáveis mais importantes para a sua identificação e mapeamento. . ‘ (p.22)

/Análise

O estudo trata-se da importância da base de dados confiáveis e características dos assentamentos precários no Brasil, com foco no conhecimento das desigualdades urbanas e busca de pontos para estudo de ações de urbanização considerando fatores como violência e níveis de segregação social. Para a análise são estudados fatores como expansão e ações do poder público, tipologias e formas de identificação de assentamento precário, mapeamento distribuídos por passos de coletas de dados, bases cartográficas, vistorias em campo, consolidação do mapeamento, estimativa de custos das intervenções, referências e consolidação dos critérios necessários. Assim como outros livros que abordam esse tema é discutida a importância do mesmo e como esse desafio da política de interação merece atenção e o problema se agrava acumulando por décadas, sendo que o número de projetos e políticas habitacionais voltadas para as famílias menos favorecidas é insuficiente, principalmente pelos valores alarmantes de locais precários que envolvem o Brasil. É necessária a contextualização da zona elegida para estudo, delimitar os objetos que vão ser profundamente estudos, sistematizados e mapeados os assentamentos precários, sendo também importante as comparações de variáveis e o que deve ser considerado o básico de infraestrutura, acessibilidade e inclusão, para que desta maneira o projeto seja efetivo. Pode-se considerar além dos grandes problemas de condições de moradia devemos incluir uma série de carências, como saneamento ambiental, ausência de água ou tratamento de esgoto, irregularidades fundiárias, falta de postos de saúde, terrenos alagados, vários tipos de insalubridade. No livro é explicado o porquê do traçado urbano estar diretamente ligado aos defeitos e as situações de precariedade presente no crescimento das favelas, loteamentos clandestinos, e inúmeras ofertas de loteamentos irregulares para a parte da população que não tem condições financeiras.

Fonte / BRASIL. Guia para o Mapeamento e Caracterização de Assentamentos Precários. Brasília: MinCidades, 2010. Disponível em: https://www.dropbox.com/s/ku0a16g33h461wt/MINCIDADE%20Mapeamento_Ass _Precarios.pdf?dl=0 /Referência da obra: Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Isabella Araújo Soares /Autor 160


Teoria e CONCEITOS

FICHAMENTO

< CONTINUAÇÃO da página anterior o que deveria ser considerado mínimo quando se trata de qualidade de vida e meios humanamente aceitáveis

‘...o mapeamento e caracterização dos assentamentos precários são atividades inter relacionadas, destinadas a identificar e qualificar, em cada município, as áreas urbanas que exigem medidas de urbanização, recuperação e regularização, visando à melhoria das condições de vida e inclusão socioespacial dos moradores. ‘ (p.35) ‘O segundo passo do mapeamento é a escolha da base cartográfica que será utilizada, ou seja, do mapa das ruas e demais logradouros públicos do município ou, no mínimo, da sua área urbana, em formato digital e georreferenciado.’ (p.37) ‘ Os procedimentos são os seguintes: escolher um setor censitário razoavelmente homogêneo, com características (na imagem aérea) semelhantes às do perímetro do assentamento precário cuja população queremos estimar, e aplicar a densidade demográfica (número de domicílios ou de habitantes por hectare) do setor conhecido, à metragem do assentamento precário (por proporcionalidade ou “regra de três”), obtendo-se a estimativa de população desejada..’ (p51) ‘A inserção (ou aquisição) dos dados num SIG segue os mesmos procedimentos já referidos, ou seja, deverá haver preparo dos dados espaciais (cartográficos) em arquivo dwg ou similar e dos dados alfanuméricos em planilhas e tabelas.’ (p. 59-60) ‘A definição de critérios para a priorização das intervenções é uma questão estratégica para a política de integração urbana dos assentamentos precários, pois, em princípio, todos os moradores vivem em condições inadequadas de habitabilidade e todos têm direito à moradia digna. (p.71) ‘...a integração urbana de assentamentos precários tornouse um eixo prioritário da Política Nacional de Habitação nesta primeira década do século XXI, especialmente devido ao expressivo montante de recursos subsidiados que lhe foram destinados pelo PAC-Urbanização de Favelas.’ (p.77)

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

É explicado que o primeiro passo deve partir do conceito de assentamentos precários e o conjunto de critérios que devem ser identificados, sendo eles classificados em três tipos: loteamentos (clandestinos ou irregulares), favelas e cortiços, utilizados historicamente até por políticas públicas habitacionais e urbanas. E utiliza o termo ‘conjuntos habitacionais deteriorados’. O mapeamento mostra os pontos de invasão e o número de loteamentos vendidos clandestinamente, além de ser explicado pelo mercado imobiliário um método que expulsa os periféricos e aumentam constantemente os valores das terras. Essa realidade atinge e controla o poder de persistência dos moradores. Sendo que fatores como o lançamento de esgotos nas ruas e córregos; a disposição inadequada de lixo (nas ruas, córregos e terrenos baldios), bem como outros problemas decorrentes das más condições de trafegabilidade das ruas etc. São muitos os fatores que desestimulam e criam situações para que as pessoas em situações consideradas de risco não consigam sair do ponto crítico em que estão mesmo se esforçando para ter o básico. O texto envolve política e principalmente relata o número de processos e trabalho que está envolvido com a resolução temporária desses problemas sociais. Além disso sabe-se que sempre surgem novas problemáticas em relação a precariedade em que se encontra o Brasil, principalmente devido ao tamanho territorial e grandes cidades com um crescimento populacional constante. O novo projeto então seria em torno de mapas que delimitam as áreas de maiores conflitos e que precisam de uma atenção redobrada. Sabendo com maior propriedade onde o problema está fica mais fácil incluir esse tipo de política de inclusão social.

Isabella Araújo Soares /Autor 161


Teoria

e CONCEITOS

Guia para o Mapeamento e Caracterização de Assentamentos Precários

RESENHA

O texto em questão explica o significado e pontua os assentamentos precários, dividindo-se em 5 capítulos explicativos, na introdução explica-se a origem expressão “assentamentos precários” na qual foi adotada pela Política Nacional de Habitação (PNH). Somente a partir de 2003, a integração urbana dos assentamentos precários passou a efetivar-se como prioridade das políticas públicas habitacionais e urbanas.

O primeiro surgimento desse processo foi através dos cortiços que eram insalubres e superlotadas, começou a era de epidemias que conflitavam com os objetivos intervenções de embelezamento e remodelação das cidades naquele período, assim levaram às primeiras ações de remoção de moradias populares das áreas urbanas centrais. As primeiras favelas surgiram, assim, associadas à destruição de grande número de cortiços, por volta de 1900, as primeiras cidades foram o Rio de Janeiro e Recife.

Os assentamentos precários constituem um conjunto de assentamentos urbanos inadequados ocupados por moradores de baixa renda, como cortiços, loteamentos irregulares de periferia, favelas e assemelhados, bem como os conjuntos habitacionais degradados.

“A partir de 1920, o termo favela se generalizou, especialmente no Sudeste, passando a designar uma forma de habitação popular na qual a precariedade da casa se apresenta associada à precariedade da posse da terra, decorrente da ocupação, não consentida, de terrenos públicos ou privados e de áreas inadequadas à urbanização, como morros e mangues.” (p. 11) Em outros estados como por exemplo no Nordeste os nomes se variam, mocambos, ocupações, invasões, palafitas e etc.

O objetivo da política de integração urbana de assentamentos precários é a inclusão socioespacial da importante parcela da população brasileira que vivem em situações de risco, insalubridade e insegurança relacionadas com a precariedade das suas condições de moradia. “Para realizar esse objetivo, as intervenções compreendem medidas para a regularização fundiária dos assentamentos, atendimento social às comunidades, melhorias habitacionais e adequação urbanística, incluindo a implantação de infraestrutura, equipamentos e serviços urbanos.” (p. 6) O problema começou a se constituir na segunda metade do século XIX, com a definição de garantias legais para a propriedade privada da terra (1850), abolição da escravidão (1888) e início do primeiro movimento migratório de trabalhadores rurais para as cidades, onde se concentravam as oportunidades de trabalho assalariado, onde muitas vezes o governo prometia todas as oportunidades para a população.

Apenas na década de 50 surgiram as primeiras propostas de implantação de redes de infraestrutura e de construção de novas moradias nesses assentamentos. “Após mais de um século de urbanização acelerada marcada pelo crescimento dos assentamentos precários como solução hegemônica de moradia popular, o desenho da Política Nacional de Habitação passou a incluir a necessidade de subsídios públicos para viabilizar a moradia urbana da população de baixa renda, bem como a prioridade para a integração urbana dos assentamentos precários, mediante o desenvolvimento de programas articulados entre os três níveis de governo e participação da sociedade civil. Conhecer o universo dos assentamentos precários, para planejar e executar essa política, tornou-se uma necessidade inadiável.” (p. 15)

Fonte/ Guia para o Mapeamento e Caracterização de Assentamentos Precários /Fonte da Resenha: Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Pedro Augusto /Autor 162


Teoria e CONCEITOS

RESENHA

< CONTINUAÇÃO da página anterior Nos capítulos 2 ao 4 se descreve e caracteriza os assentamentos de forma pontual e bem descrita. No capítulo 2 esclarece as tipologias para identificação dos assentamentos precários e mostra pesquisas e estudos nacionais sobre os assentamentos precários como a caracterização dos três tipos, os loteamentos (clandestinos ou irregulares), as favelas e cortiços, utilizados historicamente pelas políticas públicas habitacionais e urbanas. Explica que a nomenclatura varia de acordo com cada região e a divisão dos espaços são difíceis de serem analisados sendo assim necessitando de maior atenção nas pesquisas, devem ser detalhadas para que seja evitado problemas como duplos dados. O único levantamento censitário, de abrangência nacional, existente sobre os assentamentos precários é do Censo Demográfico do IBGE, que, desde 1980. No capítulo 3 se trata sobre do mapeamento e caracterização dos assentamentos precários, “são atividades inter-relacionadas, destinadas a identificar e qualificar, em cada município, as áreas urbanas que exigem medidas de urbanização, recuperação e regularização, visando à melhoria das condições de vida e inclusão socioespacial dos moradores.” (p. 35)

“O traçado urbano é um importante fator de identificação dos assentamentos precários, e sua aparência é perceptível em fotos aéreas, permitindo a identificação de áreas homogêneas, caracterizadas por ausência ou irregularidade do sistema viário e grande adensamento das edificações, entre outros traços que distinguem nosso objeto de pesquisa.” (p. 42) Já no capítulo 4 o objetivo é fornecer orientações aos municípios para que eles procedam à classificação dos assentamentos precários, que anteriormente foram descritos, mapeados e caracterizado. Classificando cada item de intervenção em assentamentos precários, baseando-se na experiência dos programas de urbanização e regularização já desenvolvidos em todo o país. No último capítulo do guia o objetivo é fornecer aos municípios critérios metodológicos para a priorização das intervenções de integração urbana dos assentamentos precários que foram mapeados e caracterizados anteriormente. Ressaltando que todos os moradores dos assentamentos precários vivem em condições inadequadas de habitabilidade e todos têm direito à moradia digna de acordo com a lei.

Deve-se mapear e coletar informações e cartografias dos municípios, que já possuem dados dos assentamentos precários, esses dados ficam disponíveis pelo IBGE e no CEM/CEBRAP/ MCidades. Analisar uma série de pesquisas e dados para poder mapear e caracterizar os assentamentos.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Pedro Augusto /Autor 163


Teoria

e CONCEITOS

FICHAMENTO AUTOR DA OBRA/João

Sette Whitaker

TÍTULO DA OBRA/Cidade para poucos: Breve história da

propriedade urbana no Brasil.

O texto aborda a desigualdade social e espacial ainda mais agravada atualmente. “Até meados do século XIX, a terra no Brasil era concedida pela Coroa – as sesmarias -, ou simplesmente ocupada. Os municípios tinham o Rossio, terras em que se implantavam as casas e pequenas áreas de produção, sem custo. Assim, a terra não tinha valor, (..)” (p. 2). Após a Lei das Terras em 1850, se instaura a lei de propriedade privada no Brasil, onde a terra passa a ser mercadoria, portanto, necessário se pagar por ela. “Para Maricato (1997), Foi entre 1822 e 1850, nas décadas anteriores à aprovação da Lei das Terras, que se consolidou de fato o latifúndio brasileiro, através da ampla e discriminada ocupação das terras, e a expulsão dos pequenos posseiros pelos grandes proprietários rurais.” (p. 2). Neste processo muitos colonos de pequenas plantações, passaram a servir como mão-de-obra nos grandes latifúndios, substituindo inclusive a mão-de-obra escrava.” (p. 5). “(..) Como lembra Maricato (1997), não foi por acaso que a Lei das Terras foi promulgada no mesmo ano – na verdade, em um intervalo de poucas semanas – do que a proibição definitiva do tráfico de escravos (..)” (p. 5). “(..) A Lei das Terras teve também forte influência nas dinâmicas de apropriação da terra urbana” (p 6). “(..) Também iriam servir para garantir ao longo do tempo, o privilégio das classes dominantes.” (p. 6).

/Análise

No processo de agro exportação, as cidades brasileiras se moldaram, Rio de Janeiro e São Paulo, muitos fazendeiros transferiram sua residência rural para mansões na cidade. Esses grandes pólos deveriam expressar a modernidade e grandeza assim como cidades europeias. “As atividades de comércio de café, e a construção da estrada de ferro Santos-Jundiaí, em 1867, já haviam insuflado a economia urbana, com empresa de importação-exportação, bancos, o comércio para atender a uma população urbana crescente, e as atividades da construção civil e dos serviços urbanos, como a implantação de vilas operárias, a construção de reservatórios de água, a instalação de iluminação urbana a gás, de linhas de bonde, etc., sempre com uma presença marcante de empresas inglesas.”(p. 8). O que gerou ainda mais segregação social. “Segundo Maricato (1997: 27), o Rio contava, em 1888, ano da abolição, com mais de 45 mil pessoas vivendo em cortiços, sendo a maioria escravos libertos. A insalubridade, as epidemias, decorrentes da ausência de infraestrutura, como por exemplo o saneamento básico, a violência, a alta densidade urbana, (..)” (p. 9). “A localização é um fator de diferenciação por motivos óbvios: terrenos com vista privilegiada, ou situado em locais de fácil acesso, ou muito bem protegidos, ou próximo a rodovias ou ferrovias, tornam-se valiosos para interesses variados. São mais agradáveis para o uso habitacional, ou melhor situados para escoar a produção de uma fábrica, ou para atrair mais consumidores para uma loja ou assim por diante” (p. 10). No Brasil, desde as primeiras ondas de crescimento das nossas cidades, na virada do século XIX para o XX, todas as grandes intervenções urbanas promovidas pelo poder público foram, salvo engano raras as exceções, destinadas a produzir melhorias exclusivamente para bairros das classes dominantes. (..) e caracteriza até hoje a atuação das classes dominantes no ramo imobiliário” (p. 12).

Publicado em Anais do Simpósio “Interfaces das representações urbanas em tempos de Globalização”, UNESP Bauru e SESC Bauru, 21 a 26 de agosto de 2005.

/Referência da obra:

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Lorena Tomaz

/Autor 164


Teoria e CONCEITOS

FICHAMENTO

< CONTINUAÇÃO da página anterior

“Tivemos alguns planos urbanísticos conhecidos como

Melhoramento e Embelezamento, que é basicamente expulsar a população pobre dos centros e “maquiar” esses bairros para uma nova ocupação. O que embasava essa gentrificação era a “preocupação” com a higienização, insalubridade e doenças instauradas nos bairros mais pobres devido a superlotação e falta de infraestrutura. Fatores que se agravaram com a industrialização. A cidade então passa a ser o local de produção e não mais o campo, momento esse, onde a segregação urbana tornou-se mais clara. Operários de baixa renda residem em locais distantes do centro e das fábricas (normalmente onde trabalham), sem infraestrutura, já que é onde ele pode pagar para viver. E os melhores terrenos, mais acessíveis e próximo ao centro e indústrias, com o valor elevado, prevalece a burguesia já que é o público que pode pagar pelo valor daquela terra. “Estava começando a delinear-se o que seria a matriz do crescimento urbano no brasil a partir de então” (p. 23). “Com a vinda das indústrias multinacionais para o país, estabelece-se um padrão de crescimento em que os baixos salários não eram apenas uma consequência da injustiça inerente ao sistema capitalista, mas a própria condição para a nossa industrialização, no que alguns autores chamam de industrialização com baixos salários” (p. 26). “(..) ao lado dos grandes conjuntos, a solução da ocupação pura e simples de glebas vazias e os loteamentos clandestinos continuava – e continua até hoje – a responder à maior parte da demanda habitacional dos excluídos do sistema. Com o tempo e o esgotamento dessas terras, restou à população mais pobre ocupar as únicas áreas onde estariam a salvo da ação do mercado: as áreas de proteção ambiental, como as beiras de córregos, os mananciais e as encostas” (p. 30). “Nos anos 70, os excluídos do “milagre brasileiro” começam a se mobilizar novamente em torno da questão urbana, reivindicando a regularização dos loteamentos clandestinos, a construção de equipamentos de educação e saúde, a implantação de infraestrutura nas favelas, etc.” (p. 31).

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

“(..) Deu-se ao Estado um poder regulador significativo sobre o uso e ocupação do solo, estabelecendo-se restrições de uso, parâmetros de adensamento, limites à verticalização taxas de ocupação do solo, punições efetivas para o descumprimento das leis urbanísticas” (p. 33). “(..) os instrumentos urbanísticos podem servir apenas como uma maquiagem demagógica, sem muito poder para mudar o quadro brasileiro. Vale notar que a briga é longa, e até agora, tem sido difícil” (p. 34). “É importante observar que a instituição de instrumento urbanístico que deem maior poder de controle para o Estado estão na contramão da tendência neoliberal de absoluta minimização do papel do Estado (..)” (p. 35). “Nos anos 70, as burguesias nacionais reforçaram sua hegemonia interna por meio da aliança com os interesses de expansão do capitalismo internacional, acirrando a dependência do país, mas promovendo a rápida industrialização” (p. 35). “Em suma, uma modernidade que ainda não superou os desequilíbrios herdados do Brasil colonial” (p. 35). “(..) a globalização serve para vender uma imagem supostamente necessária de modernização, enquanto que na verdade se acentuam ainda mais os desequilíbrios na alocação dos investimentos públicos urbanos, gerando diferenciações e valorização fundiárias ainda mais abruptas” (p. 36). “A maioria dos instrumentos de indução do desenvolvimento urbano e tributários aprovados no Estatuto da Cidade tentam assim mesmo estabelecer, no cenário brasileiro, uma perspectiva de uma nova presença de Estado na regulamentação, indução e controle dos processos de produção da cidade, mesmo que esse seja, como vimos, em essência refrear o processo especulativo e regular o preço da terra, ao forçar o exercício da função social da propriedade urbana punindo o mau proprietário. Buscam também permitir um maior controle do Estado sobre o uso e ocupação do solo urbano, em especial em áreas que demandem uma maior democratização. Alguns exemplos são as Zonas Especiais de Interesse Social, que permitem a definição de um padrão urbanístico próprio, com tratamento diferenciado tanto em áreas de favelas ou loteamentos que demandem urbanização, como em áreas vazias sujeitas a provisão de moradia de interesse social, ou ainda terrenos ou imóveis subutilizados em áreas com infraestrutura urbana (..)” (p. 38).

Lorena Tomaz /Autor 165


Teoria e CONCEITOS

FICHAMENTO

< CONTINUAÇÃO da página anterior “ Outro exemplo é o do usucapião urbano, que permite dar a propriedade a moradores de favelas ou cortiços que ocupem esses imóveis, sem contestação jurídica, por mais de 5 anos” (p. 38). “Infelizmente, ainda hoje planos diretores continuam resultando muitas vezes de uma apressada montagem em gabinetes, visando apenas transformá-los, o mais rápido possível, em fatos políticos. E os instrumentos do Estatuto da cidade vem sendo muitas vezes esquecidos nos Planos Diretores, ou mesmo são aplicados sem necessário cuidado, fragilizando muito seu potencial transformador” (p. 41). “É, e mais uma vez, o cruel dilema que se coloca hoje no campo ideológico progressista: estamos, com tais esforços jurídicourbanísticos, com toda a mobilização política pela efetivação nos municípios de Planos Diretores que incorporem o Estatuto da cidade, reforçando um “status quo” que pouco afetará as relações de poder na produção das cidades e na hegemonia intolerante das nossas elites, ou promovendo reformas de fundo que, pouco a pouco, serão capazes efetivamente reverter a histórica exclusão socioespacial e promover a existência de cidades mais justas no nosso país? Só o tempo dirá” (p 44).

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Lorena Tomaz /Autor 166


Teoria

e CONCEITOS

FICHAMENTO AUTOR DA OBRA/João Sette Whitaker TÍTULO DA OBRA/A cidade para poucos : Breve história da propriedade urbana no Brasil

“Assim, torna-se possível, inclusive, regulamentar o acesso à terra urbana, definindo padrões de uso e ocupação, que como veremos, também iriam servir para garantir, ao longo do tempo, o privilégio das classes dominantes. Ou seja, nas cidades como no campo, a estrutura institucional e política de regulamentação do acesso à terra foi sempre implementada no sentido de não alterar a absoluta hegemonia das elites.” (p. 6)

“ Aqui, trata-se de reverter a posteriori um processo histórico-estrutural de segregação espacial, o que significaria, em essência, dar ao Estado a capacidade de enfrentar os privilégios urbanos adquiridos pelas classes dominantes ao longo de sua hegemônica atuação histórica de 500 anos. (...) Sem essa vontade política, que implica em políticas de governo claramente dispostas a enfrentar os privilégios das classes dominantes, os instrumentos urbanísticos podem servir apenas como uma maquiagem demagógica, sem muito poder para mudar o quadro urbano brasileiro. Vale notar que a briga é longa, e até agora, tem sido difícil.’’ (p.34)

/Análise

Os resquícios excludentes do passado escravista e colonial do Brasil ainda podem ser observados na atual situação das cidades brasileiras, em especial na grande desigualdade socioespacial observada . O texto de João Whitaker associa os atuais problemas de irregularidade fundiária com os aspectos históricos de desenvolvimento do país . No período colonial , as terras eram concedidas pela própria colônia portuguesa como as sesmarias ou eram simplesmente ocupadas . Foi somente em 1850 com a Lei das Terras que a ocorre a capitalização da terra – surgindo assim a propriedade privada do solo no país. Nesse momento , portanto, já pode ser observado o monopólio fundiário pelas classes sociais mais ricas. Segundo Maricato (1997) “ a demorada tramitação do projeto de lei que iria definir regras para a comercialização e propriedade da terra se devia ao medo dos latifundiários em não ver ‘suas’ terras confirmadas” . A Lei das Terras se relaciona diretamente com a mudança da mão de obra escrava pela de imigrantes europeus , em geral de italianos e alemães. Fica claro no texto a pressão da Inglaterra pela abolição da escravidão no Brasil e substituição pela mão de obra imigrante, impulsionada principalmente pelo interesse no aumento de seu mercado consumidor. O plantio de café , principal commodity da época , criou um sistema de pseudo-escravidão : os imigrantes recém-chegados criavam dívidas com seus patrões – os grandes latifundiários- e se viam impossibilitados de comprar terras próprias. O capital desenvolvido pelo café acabou sendo investido no desenvolvimento urbanos das grandes cidades , em especial de São Paulo , que já se consolidava como uma das maiores cidades do país. O Brasil , mesmo após sua independência , se manteve dependente das grandes potências , tanto economicamente quanto ideologicamente . As grandes intervenções feitas nas grandes cidades expressavam a vontade de reprodução dos ideais estéticos europeus , criando a cidade “ para inglês ver” como o próprio autor ironiza . A segregação social da época era expressa na própria segregação socioespacial da cidade . O desenvolvimento de assentamentos

Fonte/ WHITAKER, João Sette. A cidade para poucos: breve história da propriedade urbana no Brasil. 2005. Disponível em : https://cidadesparaquem.org/textos-acadmicos/2005/8/21/a-cidade-para-poucos-breve-histria-da-propriedade-urbana-no-brasil . Acesso em : /Referência da obra: 15 de junho de 2019 Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Yasmin Souza Backx /Autor 167


Teoria e CONCEITOS

FICHAMENTO

< CONTINUAÇÃO da página anterior

“O capitalismo industrial, ao exacerbar a divisão social do trabalho e a luta de classes, acentuou a divisão social do espaço: era quase natural que as classes dominantes continuassem a apropriar se dos setores urbanos mais valorizados, justamente por sua localização privilegiada, por sua acessibilidade, e pela infraestrutura disponível, deixando os bairros menos privilegiados para as classes mais baixas.” (p.17)

“Além do mais, é inegável que tanto os planos diretores quanto os outros instrumentos do Estatuto da Cidade não podem ter, e nunca terão, o poder de condão de provocar por si só a reviravolta estrutural muito mais profunda que o Brasil necessita, que não se resume obviamente à tecnicismos urbanísticos, mas depende de uma revolução política nas formas de estruturação da nossa sociedade e do nosso sistema econômico. ’’ ( p.42)

precários, em especial dos cortiços, já demonstrava a exclusão social de milhares de pessoas , em maioria antigos escravos , que eram obrigados a viver em ambientes insalubres , expostos a falta de infraestrutura e a violência . O autor expressa também a importância da localização do terreno em sua diferenciação urbana. Os bairros centrais, que dispunham de maior infraestrutura e integração , eram habitados principalmente por membros da elite brasileira , enquanto as classes mais pobres eram cada vez mais afastadas para as periferias. É abordado também a influência que o Estado possui na regulação do mercado imobiliário , seja por meio de obras urbanizadoras ou por instrumentos tributários . Infelizmente , a maior parte das intervenções urbanas foram feitas segundo o interesse das classes dominantes, criando assim a diferenciação espacial segundo as necessidades das elites brasileiras . O exemplo mais claro de urbanização excludente foi a Reforma do Rio de Janeiro por Pereira Passos : a tentativa de se fazer no Rio o que o Barão de Haussmann fez em Paris . Os “ Melhoramentos e Embelezamentos” como ficaram conhecidos , tinham como propósito , na verdade , uma “higienização social “ – expulsar das áreas nobres as populações de baixa renda , que acabaram por vez se consolidando nas atuais favelas. O texto associa a acentuação da divisão social do espaço com a intensificação da industrialização. No contexto analisado , a cidade agora se tornou o local de produção no lugar do campo , e no caso de São Paulo , enriquecida pela exportação do café , a industrialização e a urbanização foram mais intensas. Foi nessa época que os bairros proletários como o Brás e o Lapa começaram a se desenvolver : eram áreas bem delimitadas na cidade que abrigavam a crescente classe operária . Outro aspecto interessante apontado pelo autor foi a da consolidação das leis trabalhistas e as garantias de serviços básicos para a população nos EUA e na Europa , em especial com a política do Estado do Bem-Estar Social . Avanços que expunham a percepção do sistema capitalista de que deve-se manter um padrão mínimo de poder aquisitivo das classes operárias para o mantimento do mercado de consumo. Tais avanços sociais não foram totalmente implantados no Brasil tendo em vista que o governo priorizou , principalmente ,o desenvolvimento industrial do país deixando de lado boa parte dos problemas sociais. Torna-se evidente pelo texto de Whitaker, a necessidade de intervenções mais imparciais por parte do Estado , seja por meio dos Estatutos das Cidades ou por obras de infraestrutura que beneficiem todas as camadas da população e não apenas a elite . Somente assim a cidade brasileira possuirá um papel social menos excludente .

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Yasmin Souza Backx /Autor 168


169


TÉCNICAS


DE MAPEAMENTO

COLETA E SISTEMATIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO ESPACIAL


Técnicas de Mapeamento com vídeo

Técnicas de

com vídeo

< CONTINUAÇÃO da página anterior

Mapeamento

/ Descrição da técnica

Tela 1 do Vídeo

O vídeo é um tutorial de como diagramar um mapa para impressão pelo QGIS, apresentando diversas possibilidades de criação e edição de um mapa. Ao concluir a criação de um mapa, deve-se adicionar as legendas, coordenadas e parâmetros para a leitura e compreensão dos dados cartográficos. Finalizado, é só exportar no formato desejado.

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Tela 2 do Vídeo

https://youtu.be/UV Yjhkeg3GY

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Gabriela Suelem Batista Pinheiro /Autor 172


Técnicas de Mapeamento com vídeo < CONTINUAÇÃO da página anterior

/ Descrição da técnica

Tela 1 do Vídeo

Usando técnicas de mapeamento para escolher e isolar uma RA fica mais fácil criar um mapa didático e compreensível para que possa adicionar mais camadas posteriormente e não ter a influência direta das demais RAs. A técnica consiste em classificá-las e deixar apenas a RA escolhida sem preenchimento, isolando assim todas as vias e quaisquer outras camadas que forem necessárias para a análise.

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Tela 2 do Vídeo

https://www.yout ube.com/watch? v=ZvRURVJzrt4&t =9s

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Larissa Barbosa Mendes /Autor 173


Técnicas de Mapeamento com vídeo < CONTINUAÇÃO da página anterior

/ Descrição da técnica

Tela 1 do Vídeo

Usando técnicas de mapeamento para identificar as edificações em áreas de APP é possível determinar quantas edificações estão descumprindo a norma de preservação e avançando para essa área. Na técnica adicionamos as camadas de hidrografia e criamos um buffer ao redor dessas linhas, identificando qual a área de APP. Após, é possível fazer o processamento e demarcar exatamente quais são as edificações que se encontram nessas áreas.

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Tela 2 do Vídeo

https://www.yout ube.com/watch? v=7PCS85C6jeY

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Larissa Barbosa Mendes /Autor 174


Técnicas de Mapeamento com vídeo < CONTINUAÇÃO da página anterior

/ Descrição da técnica

Tela 1 do Vídeo

Utilizando a técnica do software para identificar as escolas, categorizei todas de ensino médio e ensino fundamental, o mesmo processo foi efetuado para área de saúde para identificar centros hospitalares. Na técnica adicionamos as camadas de equipamentos públicos desejados, no caso escola e saúde, mudamos a simbologia para categorizado e escolhemos a coluna desejada. Marcamos um símbolo de representação no mapa e temos determinados os pontos onde temos esses equipamentos.

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Tela 2 do Vídeo

https://www.youtu be.com/watch?v=5 OmMNMewwCI

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Raphael Ferreira Barbosa /Autor 175


Técnicas de Mapeamento com vídeo < CONTINUAÇÃO da página anterior

/ Descrição da técnica

Tela 1 do Vídeo

Utilizando a técnica do software para gerar o mapa de calor para identificar as áreas abrangidos pelos equipamentos públicos Escola e Saúde. Na técnica adicionamos as camadas de equipamentos públicos desejados, no caso escola e saúde, mudamos a categoria para mapa de calor, alteramos a unidade de medida para unidades do mapa, aumentamos o tamanho e mudamos o gradiente de cor, depois clarea a feição e a camada e obtém o resultado desejado.

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Tela 2 do Vídeo

https://www.yout ube.com/watch? v=rYQZrMXtxGI

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Raphael Ferreira Barbosa - /Autor 176


Técnicas de Mapeamento com vídeo < CONTINUAÇÃO da página anterior

/ Descrição da técnica

Tela 1 do Vídeo

O vídeo mostra como ajustar as curvas de nível e colocar na ordem crescente, serve para ajudar a colocar o terreno no programa desejado sem precisar modificar nada.

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Tela 2 do Vídeo

https://www.youtub e.com/watch?v=jg 1zEXJjJVA

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Layza M. N. Braide Rangel /Autor 177


Técnicas de Mapeamento com vídeo < CONTINUAÇÃO da página anterior

/ Descrição da técnica

Tela 1 do Vídeo

Nesse vídeo aprendemos a definir e classificar as alturas das edificações utilizando dados da LUOS, em 2.5d com categorização por cores. As classes são: inexistente, muito baixa, baixa, média, alta e muito alta.

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Tela 2 do Vídeo

https://www.yout ube.com/watch? v=zF0Trvnm8-E

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Ellen Gabriela Carvalho /Autor 178


Técnicas de Mapeamento com vídeo < CONTINUAÇÃO da página anterior

/ Descrição da técnica

Tela 1 do Vídeo

Nesse vídeo aprendemos técnicas básicas para criação de um novo layout para impressão. É possível usar diversas ferramentas do sistema para identificar pontos no mapa e depois salvá-lo como PNG ou até mesmo PDF.

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Tela 2 do Vídeo

https://www.yout ube.com/watch? v=yKA1YnnsX7w& feature=youtu.be

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Ellen Gabriela Carvalho /Autor 179


MAPEANDO

Passo-a-passo

Como fazer Limites de Região Administrativa 1º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Tendo o mapa de Brasília pronto (ou simplesmente o shape Vias.shp), comece adicionando o Shape (arquivos .shp) da proposta de regiões administrativas: pasta 2 Mapas > base > Regiões Administrativas > Proposta Região Administrativa.shp e adicionando-a no Mapa (de preferência acima do shape das Vias) Nesse caso, o foco será em demarcar Ceilândia, localizada no extremo-Oeste do DF.

2º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Em seguida, clique duas vezes na camada do shape “Proposta Região Administrativa” ou clique com o botão direito e selecione “Propriedades”, selecione a aba “Simbologia” e mude a aba superior para “Categorizado”, e em “Coluna” selecione “abc ra” e termine selecionando “Classifica” no fundo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Cesar Augusto Meira Lima /Autor 180


3º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

4º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

5º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Opcionalmente, desmarque as regiões administrativas além da de sua escolha, teremos então nossa R.A. demarcada por uma sólida mancha.

Na camada da sua R.A., clique duas vezes para abrir o “Symbol selector”, aba que te permite manipular as propriedades gráficas do símbolo, nesse caso, a “mancha” da R.A. Aqui, selecione “Preenchimento Simples”, clique na seta em “Cor do preenchimento” e selecione “Preenchimento transparente”, em “Cor do traço” escolha a cor e espessura mais adequada.

Opcionalmente, você pode adicionar o nome da sua R.A., voltando às opções (clique duplo na camada de Regiões Administrativas.shp) na aba Rótulos, escolha a opção “Single Labels” e em “Rotular com”, escolha “abc ra”.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Cesar Augusto Meira Lima /Autor 181


MAPEANDO

Passo-a-passo

Como fazer Alterações em cores, espessuras e tipo de gradiente 1º

Com o botão direito do mouse selecione o layer que deseja alterar, em Estilos, pode-se escolher a cor que deseja.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Em Propriedades é possível escolher a espessura ou o tipo de linha que deseja utilizar.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Isabella Araújo Soares /Autor 182


Clicando com o direito em Propriedades, em seguida em Gradiente.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Existe uma parte em que pode-se inserir outros tipos ou até criar o seu estilo de gradiente.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

5º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Na parte de Edição de gradiente é possível definir quantas cores vão fazer parte do gradiente e delimitar até que ponto uma cor interfere na outra. Após escolher seu estilo basta clicar em ok.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Isabella Araújo Soares /Autor 183


MAPEANDO

Passo-a-passo

Como fazer Finalização / Inserindo Legenda e Escala 1º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Na primeira etapa você deve clicar em Novo Compositor de Impressão, vai abrir uma janela onde você vai nomear seu arquivo e em seguida clique em OK, para que ele abra sua folha para impressão.

O segundo passo é clicar em Adicionar Novo Mapa, e delimitar a área escolhida para aparecer na folha.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Isabella Araújo Soares /Autor 184


Na área de Propriedades do Item pode ser alterada a escala, rotação do mapa e desenhar itens na tela.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

4º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

5º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

No canto esquerdo da tela você tem a opção de Adicionar legenda. Caso queira que alguma delas não apareça na configuração final basta voltar para o mapa e apagar o layer.

Abaixo da marcação da legenda possui a parte de Adicionar escala. É gerada de forma automática e você pode movêla de acordo com o que necessita para finalizar a diagramação da sua folha.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Isabella Araújo Soares /Autor 185


MAPEANDO

Passo-a-passo

Como fazer Camadas novas (novas informações no mapa) 1º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Primeiro passo: você coloca todas as informações pertinentes - de estudo. Para criação de novas informações que o Qgis não fornece como - Pontos de Ônibus- . Você realiza esses passos iniciais: 1.

2. 3.

Na primeira fileira de informações do Qgis, clica em

camadas Clica em

Criar uma nova camada Clica em

Nova Camada Shapefile...

Seguindo a sequência do passo-a-passo anterior, aparece uma nova aba chamada Nova camada shapefile.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

1.

2.

Nessa janela Clica em …. para salvar esse novo arquivo em uma pasta no seu computador. Podendo ser usada depois no próprio Qgis essa infomação. Coloque o nome e o local de salvamento do arquivo e clique OK

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Paula Iohana Razeira /Autor 186


Nessa etapa é definido o tipo informação quer transmitir/informar no mapa. Sendo eles: ponto, multipontos,

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

linha e polígono. 1.

2.

4º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Para adicionar as novas informações na camada feita chamada Ônibus. Temos que editar a camada feita nesses passos: 1. 2.

3.

1.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Como vamos utilizar para colocar localização de pontos de ônibus vamos selecionar o tipo de geometria: Multipontos Ponto podendo utilizar Ponto como outra geometria E para finalizar clicar OK.

2.

3.

Seleciona a camada Ônibus feita anteriormente. No terceira linha de ferramentas, o oitavo ícone (lápis), clicar para habilitar a edição da camada. As propriedades são ativas para adicionar informações no mapa. Para adicionar os novos pontos de ônibus, somente habilitar o décimo ícone da terceira coluna de ferramentas chamada Adicionar Pontos Clicando no mapa para colocar o ponto, vai parecer uma nova janela na qual você pode nomear ou não. Dessa maneira você clica em OK, e foi criado um ponto de ônibus. Para salvar a nova camada os pontos feitos no mapa: , ao lado do Adicionar Pontos, onde salva camada

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Paula Iohana Razeira /Autor 187


MAPEANDO

Passo-a-passo

Como fazer para incluir imagem aérea do Google Maps no QGIS 1º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Para disponibilizar os recursos de geoprocessamento da Google no QGIS é preciso instalar um complemento. > Antes de começar verifique se está conectado a uma rede de internet. > Siga os seguintes comandos:

1. 2.

Complementos Gerenciar e instalar complementos…

Abrirá uma nova janela mostrando todos os complementos disponíveis no QGIS.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

1.

2.

Na aba superior de pesquisa digite: QuickMapServices

Click 2x no ícone pesquisado aparecerá na lateral as informações do complemento

3.

Instalar Complemento - aguarde o carregamento

4.

Close

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Gabriela Suelem Batista Pinheiro /Autor 188


Aparecerá dois novos ícones no menu correspondentes ao complemento selecionado.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

1. 2.

Selecione o QuickMapServices Click 2x no Setting

Abrirá uma nova janela.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

1. 2. 3.

1. 2.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Selecione More Services Aperte Get Contributed Pack e aguarde carregar Save

Selecione novamente o QuickMapServices Observe que o ícone do Google ficou ativo, possibilitando o acesso a diversos tipos de cartografia dessa fonte. Basta clicar 2x.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Gabriela Suelem Batista Pinheiro /Autor 189


MAPEANDO

Passo-a-passo

Como fazer um mapa axial no QGIS 1º

Para criar um mapa axial no QGIS é necessário utilizar a versão 2.18 .

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

> O primeiro passo é instalar um complemento, siga os seguintes comandos:

1. 2.

Complementos Gerenciar e instalar complementos…

Abrirá uma nova janela mostrando todos os complementos disponíveis no QGIS.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

1.

2.

Na aba superior de pesquisa digite: Space Syntax Toolkit

Click 2x no ícone pesquisado aparecerá na lateral as informações do complemento

3.

Instalar Complemento - aguarde o carregamento

4.

Fechar

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Gabriela Suelem Batista Pinheiro /Autor 190


Aparecerá seis novos ícones no menu correspondentes ao complemento selecionado.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

4º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Selecione o arquivo .shp correspondente ao Mapa Axial

1.

Fonte Cartográfica: Mapa Axial (2015, Juliana Coelho)

1.

Aproxime o mapa na área de

2.

Selecione o ícone Attributes Explorer - abrirá uma nova aba Selecione a camada correspondente ao Mapa Axial - o carregamento é automático

3.

2.

Aparecerá uma lista de atributos categorizando o mapa Selecione uma das opções

4.

E está pronto.

1.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

análise

3.

Edite

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Gabriela Suelem Batista Pinheiro /Autor 191


MAPEANDO

Passo-a-passo

Como fazer um mapa copresencial 1º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Mapa copresencial, (os quadradinhos coloridos em cima dos números indica onde você tem que apertar na marcação do QGIS) 1° Primeiro vai na Base- Edificação 2° Desabilita as vias para fazer os desenhos dos espaços convexos 3° Vai em Nova camada Shapefile e vai abrir uma aba para modificá-lo

3° Logo quando a aba abrir, você vai colocar um nome qualquer

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

4° Escolhe o tipo de geometria- Polígono 5° Aperte no OK

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Layza M. N Braide Rangel /Autor 192


5° Aperte no ‘’lápis´´ para habilitar o desenho

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

4º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

5º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

6° Clicar ao lado para adicionar o polígono 7° Desenhar os polígonos nos espaços convexos e para finalizar aperte no botão direito do mouse

8° Após criar os polígonos, aperta no botão direito do mouse para finalizar. Depois de criar as áreas que deseja, tem que pedir pra calcular, para isso vá na aba espaços, tabela de atributos

9° Quando abrir a tabela de atributos, tem que pedir pra ele fazer uma fórmula, então aperta no quadradinho rosa, vai em geometria, área e aperta OK e vai aparecer a tabela com todas as áreas calculadas.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Layza M. N. Braide Rangel /Autor 193


10° Agora vamos categorizar os espaços, botão direito em espaços-propriedades, na primeira janelinha, aperte em graduado

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

11° Nesse quadradinho rosa, você clica, para aparecer a área que você criou

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

12° Nesse azul, digita em quantas classes você quer dividir, no meu caso vou pedir pra dividir em 3 classes 13° Para modificar as cores da forma que você quer, aperte nesse quadradinho onde está indicando o verde e é só modificar. 14° Aperte no OK e vai classificar de acordo com as cores e cálculos.

º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Layza M. N. Braide Rangel /Autor 194


MAPEANDO

Passo-a-passo

Como fazer a identificação das camadas da LUOS 1º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Camadas da LUOS., (Os quadradinhos coloridos em cima dos números indica onde você tem que apertar na marcação do QGIS) 1° Para adicionar a camada da LUOS, vamos em PDOT- LUOS, após isso ele vai colocar tudo que tem dentro da lei de uso ocupação do solo. 2° Aperte no botão direito em cima da camada LUOS PLC, abre na aba ‘’tabela de atributos’’

3° Quando a coluna abre, você consegue identificar (de acordo com a LUOS) que o uso da coluna será de número 6

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Layza M. N. Braide Rangel /Autor 195


. 4°

Clica na camada LUOS, no botão

direito- Propriedades

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Quando o quadro abre, na primeira aba, você seleciona o ‘’categorizado’’, para poder separar por cores cada item

6° Depois que você identificou lá em cima a coluna que estava procurando, vai na aba coluna, e seleciona a 6

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

7° Depois de achar a coluna, aperta para 2 Selecionar Ferramenta classificar e vai aparecer tudo

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Layza M. N. Braide Rangel /Autor 196


8° Só que as separações de setores estão

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

com cores diferentes, para a melhorar a visão, é melhor colocar cada setor com uma cor só, para isso, selecione e aperte no botão direito- alterar cor

9° Deixei ao lado uma tabela que melhora

a identificação de setores como exemplo. Depois da alteração, clica no OK, e vai ser classificado, isso vale para todo o DF, menos no plano piloto.

º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Layza M. N. Braide Rangel /Autor 197


MAPEANDO

Passo-a-passo

Como fazer Criando áreas de preservação permanente (APP) 1º

Primeiramente é importante colocar todas as informações pertinentes - de estudo (as camadas).

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

2º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Você realiza esses passos iniciais: 1. 2.

Vias Cursos d’água CRH 2016

Nesse momento é importante habilitar essa ferramenta chamada : Seleção de Feições, para selecionar as linhas de maior importância para seu estudo. 1.

Na segunda linha de configurações, no quadrado amarelo com mouse, clicando nele, abre um novo conjunto de informações. Dessa forma é apenas selecionar Feição(s) 2. Caso tenha errado a seleção é possível desfazer ela clicando: no quadrado com um pare vermelho Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Paula Iohana Razeira /Autor 198


Seguindo os passos anteriores, agora é possível selecionar as linhas de maior importância para o estudo.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

1.

2.

3.

Lembrando que para selecionar as linhas, somente é possível quando está na camada correta que foi colocada. Para mostrar quais que foram selecionadas, a cor da linha muda para AMARELA E para selecionar mais de uma linha: APERTE CTRL

Agora com as linhas selecionadas na Camada Cursos d’água para criação das áreas de APP.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Segue os seguintes passos: 1. 2. 3.

5º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Clica em vetor Selecione a opção geoprocessamento E selecione a ferramenta de Bu“er - que ela que vai fazer o espaçamento correto dos dois lados do curso d’água. Criando dessa forma APP

A configuração da Ferramenta Buffer, que é a etapa final. Sua configuração segue pelo mesmo raciocínio das seleções de feições por: 1. Na Camada de entrada é colocado a camada que quer trabalhar. Nosso caso: Cursos d’água 2. Selecionar: Apenas Feições selecionadas - todo processo anterior que fizemos 3. Distância desejada 4. E clicar em executar - Finalizando o processo: clique em close 5. Vai criar uma nova camada chamada : Buffered 6. Depois só clicar em desfazer seleção a linha deixar de ficar na Orlando Vinicius Nunes /Professor Orientador corRangel amarela Paula Iohana Razeira /Autor 199


MAPEANDO

Passo-a-passo

Como fazer para ajustar as curvas de nível começando do zero 1º

Escolha a camada das curvas de nível.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

2º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Identifique a coluna dos valores numéricos das curvas de nível e as classifique de menor para maior. Identifique o valor da menor curva de nível.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Larissa Barbosa Mendes /Autor 200


Libere a edição da tabela.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Crie um novo campo na tabela de atributos.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Atenção para o campo “tipo”, pois ele precisa estar em decimal real.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Larissa Barbosa Mendes /Autor 201


6º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

No primeiro campo selecione a coluna que você acabou de criar. Na campo de expressão digite da seguinte forma: “campo da curva de nivel”-”menor valor que foi identificado na etapa 2” e clique em “Atualizar Todos”. Na imagem: “C DE NIVEL=elevation881” O campo curvas de nível agora começará do zero e continuará na sequência.

º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Larissa Barbosa Mendes /Autor 202


MAPEANDO

Passo-a-passo

Como fazer Selecionando Feições 1º

Escolha uma camada

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Selecione a ferramenta “ Selecionar Feições por Área”

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Raphael Ferreira Barbosa /Autor 203


Selecione “ Múltiplas Feições “ utilizando a tecla Ctrl

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Entre no menu EDITAR e clique em copiar feições

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Após isso, cole as feições como uma nova camada vetorial

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Raphael Ferreira Barbosa /Autor 204


Escolha o nome e de OK

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Raphael Ferreira Barbosa /Autor 205


MAPEANDO

Passo-a-passo

Como fazer Selecionando Feições 1º 1

Escolha uma camada

2

Selecionar Ferramenta

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

2º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

3 Selecionar Feições por área ou clique .png

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Ellen Gabriela de Carvalho Tavares /Autor 206


3º 3 a

Selecionar múltiplas feições usando tecla ctrl.png

4

Menu editar e copiar feições

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

4º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

5º 5 Colocar feições como nova camada vetorial.png

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Ellen Gabriela de Carvalho Tavares /Autor 207


6º 6

Escolher o nome e dar ok.png

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Ellen Gabriela de Carvalho Tavares /Autor 208


MAPEANDO

Passo-a-passo

Como fazer Renomeando rótulos 1º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Imaginemos que ao rotular sua área, objeto urbano ou basicamente qualquer elemento, ele venha com um nome errado, um acento faltando ou quaisquer imperfeições. Para resolver este problema, clique com o botão direito na sua camada pertencente ao objeto à ser renomeado e selecione Tabela de Atributos. (Neste caso, renomeamos um suposto erro no rótulo da Região Administrativa de Ceilândia)

2º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Em seguida, clique no botão de edição (Botão em forma de lápis) no canto superior Esquerdo da Tabela de Atributos. Selecione o nome desejado na segunda coluna duas vezes e re-escreva à seu critério. Em seguida clique no botão de edição novamente que a tabela irá então oferecer a opção de salvar alterações. Automaticamente o nome editado será aplicado no mapa e a tabela poderá ser fechada se não tiver mais edições à fazer. Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Cesar Augusto Meira Lima /Autor 209


BASES


DADOS

PRODUZIMOS INFORMAÇÕES E DISPONIBILIZAMOS PARA VOCÊ USAR


Base de DADOS

Bases de dados são informações coletadas e sistematizadas para usos futuros.

QR code para download da base

Baixe essa base de dados!

Nome da base

Abrangência de Equipamentos Públicos nas áreas precárias

Tema

Equipamentos Públicos

Escala

1/500000

Localização

Áreas Precárias do DF: Fercal, Sobradinho II, Brazlândia, Ceilândia, Vicente Pires, Itapoã, Paranoá. Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Gabriela Suelem Batista Pinheiro /Autor 212


Base de dados

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Base de DADOS

Bases de dados são informações coletadas e sistematizadas para usos futuros.

QR code para download da base

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Nome da base

Densidade Habitacional Líquida

Tema

Densidade

Escala

1/40000

Localização

Áreas Precárias do DF: Fercal, Sobradinho II, Brazlândia, Ceilândia, Vicente Pires, Itapoã, Paranoá. Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Paula Iohana Razeira /Autor 213


Base de dados

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Base de DADOS

Bases de dados são informações coletadas e sistematizadas para usos futuros.

QR code para download da base

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Nome da base

POPULAÇÃO ABRANGIDA POR CICLOVIA

Tema

MOBILIDADE

Escala

1:70000

Localização

DF

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Larissa Barbosa Mendes /Autor 214


Base de dados

< CONTINUAÇÃO da página anterior

Base de DADOS

Bases de dados são informações coletadas e sistematizadas para usos futuros.

QR code para download da base

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Nome da base

Edificações em APP no DF

Tema

HABITAÇÕES IRREGULARES

Escala

1:7000

Localização

DF

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Raphael Ferreira Barbosa /Autor 215


Base de dados

< CONTINUAÇÃO da página anterior

Base de DADOS

Bases de dados são informações coletadas e sistematizadas para usos futuros.

QR code para download da base

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Nome da base

Áreas de APP do DF

Tema

Área de Proteção Ambiental

Escala

1/400000

Localização

DF

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Layza M. N. Braide Rangel /Autor 216


Base de dados

< CONTINUAÇÃO da página anterior

Base de DADOS

Bases de dados são informações coletadas e sistematizadas para usos futuros.

QR code para download da base

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Nome da base

Lotes incômodos bioclimaticamente do DF

Tema

Área de Proteção Ambiental

Escala

1/200000

Localização

DF

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Ellen Gabriela de Carvalho Tavaresl /Autor 217


CARTOGRAFIAS

MAPAS PARA CONHECER O DISTRITO FEDERAL


PRODUÇÃO

DE LIVRE


Cartografia

Imagem da cartografia

Cartografia Mapa de localização

Plano Piloto

ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >


/ Breve Análise O mapa de vegetação indica a variada distribuição de vegetação no Plano Piloto, que anteriormente era ocupada por uma vegetação rala do cerrado. A região correspondente ao Parque Nacional de Brasília, possui a maior concentração de vegetação na RA e preserva o bioma característico do Cerrado. Na zona urbana é eficientemente arborizada, circundada por aglomerados verdes e beneficiado pelo Lago Paranoá.

Imagem da cartografia / Fontes cartográficas Mapa de Vegetação (2019, GDF) Apa do Lago Paranoá (2019, GDF)

< ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha / Legenda

Escala Gráfica Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Gabriela Pinheiro /Autor 221


Cartografia Cartografia RA X - Guará

Imagem da cartografia

Mapa de localização ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >


/ Breve Análise O Guará , conhecido como a RA X , é marcado pelo Modernismo tardio e possui em sua configuração espacial uma heterogeneidade de usos . Com os dados levantados pelo QGIS foi possível observar o zoneamento das funções de maneira clara. A RA possui certa segregação espacial , sendo observados a separação de áreas residenciais de outros equipamentos e comércio.

Imagem da cartografia / Fontes cartográficas Mapa produzido e extraído no QGIS por Lorena Tomaz

< ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha / Legenda

Escala Gráfica Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Lorena Tomaz /Autor 223


Cartografia Cartografia Figura-fundo do Guará

Imagem da cartografia

Mapa de localização ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >


/ Breve Análise O mapa de figura e fundo do Guará permite analisar o traçado viário , a densidade de edificações e os espaços vazios . O Guará é bastante heterogêneo em relação a distribuição espacial , com grande dispersão de áreas ocupadas . O traçado viário segue esse mesmo padrão : em algumas áreas o traçado é em espinha de peixe e em outras segue formas geométricas mais definidas.

Imagem da cartografia / Fontes cartográficas Mapa produzido e extraído no QGIS por Lorena Tomaz

< ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha / Legenda

Escala Gráfica Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Lorena Tomaz /Autor 225


Cartografia Cartografia RA XVII - Lago Norte

Centro de atividades (CA)

Imagem da cartografia

Mapa de localização ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >


/ Breve Análise A proximidade do Plano Piloto (Asa Norte) e o aspecto de ser circundada pelo Lago Paranoá faz do Lago Norte um dos bairros mais nobres de Brasília. Sua ocupação surgiu a partir do Projeto Urbanístico pela NOVACAP, para o Setor Habitacional Individuais Norte - SHIN e o Setor de Mansões do Lago Norte – SML, sendo consolidada em 1994 quando se tornou Região Administrativa XVIII, antes pertencente Região Administrativa RA I - Plano Piloto. A configuração do uso do solo do Lago Norte é composta principalmente de áreas residenciais em toda sua extensão, sendo as áreas de comércio na entrada da Região Administrativa (Shopping, lojas) promovendo mais movimentação de carros e pessoas, sendo uma das principais atividades econômicas da região.

Imagem da cartografia / Fontes cartográficas Vias ( 2019, GDF) Uso do solo alterado pelo autor de LUOS (2019, GDF) Lagos e Reservatórios (2019, GDF)

< ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha / Legenda

USO DO SOLO

Comércio, Serviço, Institucional, Industrial, Posto Combustível Residência Multifamiliar, Residência Unifamiliar Equipamentos Públicos Equipamentos Públicos Residencial + Comércio, Serviços, Institucional, Industrial

Escala Gráfica

Vias Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Paula Razeira

Iohana /Autor 227


Cartografia Cartografia Figura-fundo do Lago Norte

Imagem da cartografia

Mapa de localização ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >


/ Breve Análise A configuração viária do Lago Norte segue o desenho de toda sua extensão, possibilitando criação de uma via para grande tráfego de carros e ônibus. Nas áreas residenciais se encontram recuadas a via principal, formando uma via que possibilita a entrada nos conjuntos de casas - lado a lado. Não encontra outras conexões com outras vias próximas sendo a entrada e saída o mesmo. Fazendo com que não tenha muita conectividade com outras vias, deixando áreas mais reservadas. Quanto aos espaços vazios normalmente são totalmente muradas as casas fazendo uma barreira visual de todas as vias - por segurança das casas. A mobilidade urbana de carros e ônibus acontecem pela entrada principal do Lago Norte e a entrada do Vagão logo acima. Sendo que os ônibus para o Lago Norte possui somente duas linhas. A configuração do Lago Norte remete aos subúrbios dos Estados Unidos como viais mais fechadas e fila de residências, com entrada e saída da mesma rua.

Imagem da cartografia / Fontes cartográficas Vias ( 2019, GDF) Edificações (2019, GDF) Lagos e Reservatórios (2019, GDF)

< ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha / Legenda FIGURA E FUNDO - EDIFICAÇÕES Área Ocupada Área Vazia Vias

Escala Gráfica Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Paula Razeira

Iohana /Autor 229


Cartografia Cartografia USO DO SOLO DE PLANALTINA

Imagem da cartografia

Mapa de localização ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >


/ Breve Análise Planaltina , fundada em 1859 , é a mais antiga das Regiões Administrativas do DF. A RA VI, anteriormente conhecida como Vila Mestre D’ armas , servia como ponto de escoamento de ouro retirado em Goiás . Foram encontrados dados sobre o uso e ocupação do solo somente na área central de Planaltina o que demonstra a precariedade das áreas periféricas.

Imagem da cartografia / Fontes cartográficas Vias ( 2019, GDF) Uso do solo alterado pelo autor de LUOS (2019, GDF) Hierarquia viária ( autor , 2019)

< ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha / Legenda Vias Uso do solo Comercial/ Serviço /Institucional/Industrial e Postos de Combustível Residencial/Comercial /Serviço/Institucional e Industrial Equipamentos Públicos

Escala Gráfica

Residencial Multifamiliar/ Unifamiliar Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Yasmin Souza Backx /Autor 231


Cartografia Cartografia FIGURA-FUNDO DE PLANALTINA

Imagem da cartografia

Mapa de localização ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >


/ Breve Análise O traçado urbano de Planaltina torna possível visualizar os diferentes tipos de organização de vias e edificações. A maior parte da cidade se desenvolve com formas regulares de 90 º , variando com quadras em formas quadradas e retangulares . Em contraponto , a parte periférica direita se desenvolve em agrupamentos mais orgânicas. A RA possui também um eixo de espaços vazios na parte central.

Imagem da cartografia / Fontes cartográficas Vias ( 2019, GDF) Edificações (2019 , GDF)

< ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha //Legenda Legenda Vias

Edificações

Escala Gráfica Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Yasmin Souza Backx /Autor 233


Cartografia Cartografia RA - Núcleo Bandeirante

Imagem da cartografia

Mapa de localização ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >


/ Breve Análise A RA VIII Núcleo Bandeirante dianteira da nova capital do Brasil. Arquitetada por Bernardo Sayão, no período era diretor técnico da Novacap, era um centro temporário, que trabalhava como núcleo comercial e recreativo para indivíduos ligados absolutamente à estabelecimento de Brasília. A RA tem uma população de 24.000 moradores, é uma urbe com comércio bastante diversificado e com ofícios em desenvolvimento. Conforme a lei de uso e ocupação do solo, a região administrativa Núcleo Bandeirante apresenta segregação espacial, com separação de áreas comerciais e equipamentos de residências.

Imagem da cartografia / Fontes cartográficas Mapa produzido e extraído no QGIS por Jânio Silva

< ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha / Legenda

Escala Gráfica Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Jânio Ferreira da Silva /Autor 235


Cartografia Cartografia RA - Núcleo Bandeirante

Imagem da cartografia

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/ Breve Análise A RA VIII Núcleo Bandeirante. dianteira da nova capital do Brasil. Arquitetada por Bernardo Sayão, no período era diretor técnico da Novacap, era um centro temporário, que trabalhava como núcleo comercial e recreativo para indivíduos ligados absolutamente à estabelecimento de Brasília. A RA tem uma população de 24.000 moradores, é uma urbe com comércio bastante diversificado e com ofícios em desenvolvimento. No mapa é visível todo o traçado das vias, cheios das edificações e os vazios. A RA já tem uma ocupação bem equilibrada, em espaços vazios e cheios.

Imagem da cartografia / Fontes cartográficas Mapa produzido e extraído no QGIS por Jânio Silva

< ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha / Legenda

Escala Gráfica Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Jânio Ferreira da Silva /Autor 237


Cartografia Cartografia USO DO SOLO LEGAL DE SANTA MARIA

Imagem da cartografia

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/ Breve Análise A RA Santa Maria sua criação está vinculada ao programa de assentamento de famílias de baixa renda em lotes semi urbanizados, foi criada para abrigar os moradores das invasões do Gama, sua cidade vizinha. A RA é composta por área rural, urbana e militar. A área rural ocorre atividades agropecuárias, a área militar existe um condomínio residencial da aeronáutica, a urbana é dividida: central, sul e norte, condomínio porto rico, residencial Santos Dumont. O mapa analisado de acordo com a LUOS a RA tem segregação espacial, separando a área industrial da área comercial e residencial e os equipamentos públicos.

Imagem da cartografia / Fontes cartográficas Mapa realizado no QGIS por Luanna Kawagoe

< ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha / Legenda

Escala Gráfica Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Luanna Dantas Kawagoe /Autor 239


Cartografia Cartografia VEGETAÇÃO DE RECANTO DAS EMAS

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/ Breve Análise A cidade satélite conta com reservas naturais, como o Parque Ecológico e Vivencial do Recanto das Emas onde se encontra cachoeiras, vários tipos de vegetações do cerrado e nascentes. Existem várias chácaras na região que preservam a fauna e flora que proporciona valor paisagístico a cidade, além de levar lazer e preservação da área.

Imagem da cartografia / Fontes cartográficas Feito no QGIS por Pedro Augusto.

< ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha / Legenda

Escala Gráfica Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Pedro Augusto /Autor 241


Cartografia Cartografia

USO DO SOLO LEGAL DE RECANTO DAS EMAS

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Mapa de localização ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >


/ Breve Análise O Recanto das Emas foi fundado para atender os moradores do programa de assentamento do governo. A região administrativa possui uma avenida (Avenida Recanto das Emas) principal onde o comércio é predominante, ela é dividida por quadras residenciais. Percebe-se que existe uma zona industrial, de serviço muito próximo das casas residenciais e que existem equipamentos públicos distribuídos por toda RA.

Imagem da cartografia / Fontes cartográficas Feito no QGIS por Pedro Augusto.

< ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha / Legenda

Escala Gráfica Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Pedro Augusto /Autor 243


Cartografia Cartografia

Imagem da cartografia

Mapa Índice Mapa de localização ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >


/ Breve Análise Ao verificar a aplicação da lei de uso e ocupação do solo (LUOS) no Guará, percebemos que as atividades são bem relacionadas no setor, mas também há segregação de acordo com a necessidade. Pode-se perceber que as áreas residenciais, de maioria unifamiliar, são bem servidas de equipamentos públicos e comércio próximo, seguindo o mesmo padrão entre as quadras, enquanto há menor número de unidades multifamiliares, sendo ordenadas basicamente por um eixo central.

Imagem da cartografia / Fontes cartográficas LUOS (GDF, 2018)

< ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha / Legenda Residencial Misto (Residencial e Comercial) Comércio, Serviço, Indústria ou Posto de Gasolina Equipamento Público

Escala Gráfica Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Paola Röpke Alves /Autor


Cartografia Cartografia

Imagem da cartografia

Mapa Índice Mapa de localização ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >


/ Breve Análise O mapa ao lado foi gerado através da aplicação da LUOS no Guará com o objetivo de verificar que regiões são mais suscetíveis à incômodo. Os lotes destacados são possíveis geradores de incomodidade por serem destinados à comércio, indústria, serviços ou postos de gasolina e possuírem áreas maiores de 2500(dois mil e quinhentos) m² gerando, desta forma, maior impacto. Vale destacar que a maioria está posicionada nas proximidades de vias de porte considerável, porém há casos bem centralizados e próximos de lotes residenciais, favorecendo a incomodidade.

Imagem da cartografia / Fontes cartográficas LUOS (GDF, 2018)

< ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha / Legenda Lotes de Comércio, Serviço, Indústria ou Posto de Gasolina maiores de 2500 m²

Escala Gráfica Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Paola Röpke Alves /Autor


Edição Final Orlando Nunes orlandovrnunes@gmail.com os materiais são de responsabilidade dos autores indicados ao final de cada página


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