Carteira de Projetos | Ano 1 • Volume 1 | 2018-2

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A Carteira de Projetos apresentados nessa revista é fruto do esforço dos alunos da disciplina de Urbanismo e Paisagismo 3 do Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário IESB de Brasília/DF. Os projetos foram orientados pelo Professor Orlando Vinicius Rangel Nunes. A iniciativa surgiu frente a preocupação com o processo de urbanização segregado, mantenedor das desigualdades socioespaciais. Partiu-se da certeza de que as mudanças estruturais dessa realidade se dá no confronto de “uma conjuntura econômica internacional marcada por uma série de ajustes frente à intensificação nas velocidades das relações econômicas globalizadas, com aumento nos fluxos financeiros e o surgimento de novos padrões tecnológicos e organizacionais da produção, dominados pela automação e pela atuação em rede de grupos econômicos transnacionais” (Raquel Rolnik). Certamente o cenário global é definidor dos processos de periferização no Brasil, que é sentido contidianamente pelos moradores das periferias por meio das ausências generalizadas de qualidade do ambiente urbano. Pensar em proposições só é possível em uma ação transescalar devendo, portanto, assumir diversas dimensões, dentre elas a qualidade de vida no “espaço vivenciado” (Otto Friedrich Bollnow). É nessa dimensão que a carteira de projeto se dedica, isto é, na experiência habitante/espaço, em que ambos são determinantes e determinados. A preferência por assentamentos precários pauta-se na certeza de que o campo da Arquitetura e do Urbanismo não alcança as periferias e frequentemente é destinado para poucos. Aliás, segundo recente pesquisa do Conselho de Arquitetura e Urbanismo, 85,4% da população possui construções ou reformas sem os serviços dos Arquitetos ou dos Engenheiros. Seria possível alcançar as áreas precárias com a arquitetura e o urbanismo, sem deixar de considerando suas necessidades e suas ricas expectativas? Estaria o urbanismo fadado ao prosaico elitismo da qual é refém desde sua origem no século XIX? Os projetos que seguem são uma tentativa de resposta e uma contribuição no pensar a condição da urbanização brasileira, com foco no Distrito Federal. Orlando Nunes

Professor da disciplina


Propostas para...

Itpoã, p. 4 Gama, p. 14 Ceilândia, p. 24 Fercal, p. 34 Sobradinho II, p. 44


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RA XXVIII

ITAPOÃ

ITAPOÃ

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47,96 %

52,04 %

Mobilidade

68.587 Habitantes

Escolaridade

População

Infográfico 47,58 % Fundamental imcompleto

6,77 % Superior completo

4,30 % Analfabeto

22,77 % Médio completo

47,80 % 35,80 %

Economia 85,28 % não frequenta parques/jardins

ATIVIDADES ECONÔMICAS Apesar de a população preferir consumir produtos e serviços na cidade, a RA ainda é c o n s i d e r a d a dependente do Plano Piloto e Paranoá, c o m p o s t a

2,03

32 % comércio

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SALÁRIOS MÍNIMOS de renda mensal na localidade considerada

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predominante por comércio local e informal, o ponto principal de vendas fica na Avenida Comercial, onde pode se encontrar lojas de roupas e calçados, materiais de

c o n s t r u ç ã o , supermercados e bares. O Itapoã apresenta a Segunda colocação no ranking das cidades com os baixos rendimentos do D i s t r i t o Fe d e ra l . A

solução a ser aplicada será a reorganização da avenida comercial, c o m é r c i o s e estacionamentos, para valorização das atividades de cunho econômico da RA.

sua grande maioria s e n d o e s t re i t a s a o ponto de causar desconforto pelos que por ali passam, uma vez q u e , s e u dimensionamento não

suporta receber o fluxo de veículos em horários de pico por exemplo. A cidade conta com uma ciclovia, porém, pouco satisfatória, visto que a bicicleta é o sengundo

veículo de participação. A proposta é a reorganização do t r â n s i t o .

possível perceber que em sua maior parte de v e g e t a ç ã o predominante composta por cerrado,

é determinada como APA, área de proteção ambiental - São Bartolomeu, que existe uma grande parte

degradada devido a alta densidade irregular. A proposta é revitalização dessa área e mais espaços de lazer.

MOBILIDADE Com o histórico de ocupação por invasão, a RA se consolidou de forma desordenada i n fl u e n c i a n d o diretamente nas suas vias de circulação, em

MEIO AMBIENTE A RA está localizada dentro de uma área de proteção manancial, chamada Cachoeirinha, posteriormente é

3

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Elaborado por

Ana Paula Batista

p.14

Fellipi Azevedo

Luana Dias


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PROPOSTA PARA O

GAMA

Ponte Alta

Escala Grรกfica p.17


Estratégias de ações

ATIVIDADES ECONÔMICAS para ponte alta

DIRETRIZES DO ZONEAMENTO

PERSPECTIVAS

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Com a substituição da cobertura vegetal por estruturas urbanas impermeáveis, as águas pluviais têm a taxa de infiltração significativamente reduzida, fato que também reduz o volume de água que reabastece os aquíferos, podendo causar seu rebaixamento gradativo. Devido a isso, propormos uma baixa densidade e taxas altas de permeabilidade. Dessa maneira, adotamos uma densidade única de 50,5 hab/ha, em toda a área do Setor Habitacional em virtude de não afetar de grande modo as Áreas de Preservação de Mananciais – APM. Portanto, foi mantido as características de uso e ocupação do solo, de uso habitacional Unifamiliar, porém, inserindo mais diversidade com a oferta do uso Misto e do uso Comercial de diversas categorias. As ‘Zona Residencial 2 e a Zona Mista – Residencial e comercial 2’ se encontram com seus coeficientes maiores devido a não estarem localizadas em nenhuma poligonal da APM. Sendo permitido adensar mais que as outras áreas.

Comercial Misto Res_Uni_e_com Misto Res_Uni_e_com 2 Parque Residencial Unifamiliar Residencial Unifamiliar 2 ZEIS Expansão Futura

Escala Gráfica – Mapa do zoneamento 300

0

300

600

900

1200m

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Estratégias de ações

MOBILIDADE

e equipamentos públicos para ponte alta

Centro de Saúde Posto Policial Brigada de Incêndio Escolas Lazer, esportes.

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Com relação a mobilidade dentro da Ponte Alta, foi pensado em uma setorização clara para os habitantes do local, dividindo bem cada via de acordo com seu objetivo de crescimento na cidade. As propostas são de três vias principais, sendo uma delas via principal comercial, vias expressas no entorno da Ponte Alta, comerciais nos locais propostos para os comércios e vias de projeção e retiradas futuras para quando o local for adensando e necessitando de novos espaços urbanos. Os equipamentos públicos foram divididos de acordo com os raios de influência que atendessem toda a área trabalhada, sendo eles: 4 centros de saúde, 1 brigada de incêndio, 4 postos policiais, 11 áreas de esporte/lazer e 37 escolas divididas em creches, ensino médio e fundamental.

Vias Expressas Vias Principais Vias Principais Comerciais Vias Comerciais Vias Locais Retirar Futuramente Projeção vias Residenciais Futuras Rios Principais Distância de Preservação

Escala Gráfica – Mapa de hierarquia de vias 300

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THAMYRES

JOÃO VITOR

BARBARA

GABRIEL SIMONE

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BARBARA OLIVEIRA GABRIEL DOMINGUES JOÃO VITOR SIMONE FERREIRA THAMYRES HOLANDA

Ceilândia

A cidade da Ceilândia surgiu em decorrência da Campanha de Erradicação de Favelas – CEI, que foi o primeiro projeto de erradicação de favelas realizado no Distrito Federal pelo governo local. Hoje a Ceilândia possui uma área urbana de 29,10 km² e está subdividida em diversos setores: Ceilândia Centro, Ceilândia Sul, Ceilândia Norte, P Sul, P Norte, Setor O, Expansão do Setor O, QNQ, QNR, Setores de Indústria e de Materiais de Construção e parte do INCRA (área rural da Região Administrativa), Setor Privê, e condomínios que estão em fase de legalização como o Pôr do Sol e Sol Nascente.

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POPULAÇÃO PELA A FAIXA ETÁRIA

INFOGRÁFICO:

PDAD

TRANSPORTE PARA O SERVIÇO: 0

51,8 2%

48,1 8%

ESCOLARIDADE

INFRAESTRUTURA TOTAL:

CLASSES DE RENDA DOMICILIAR

Fonte: Codeplan - Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - CPDAD 2015

O desenvolvimento econômico da RA IX Ceilândia é desempenhado por atividades predominantemente no Comércio, em cerca de 33% e Serviços Gerais, 22%. A Construção Civil representa 6% das atividades econômicas. 44,94% da população têm atividades remuneradas, 17,51% são estudantes e 13,42% são aposentados. Observa-se que nos setores Pôr do Sol e Sol Nascente, 50,38% têm atividade remunerada, percentual superior ao da Ceilândia Tradicional. A renda domiciliar média apurada foi da ordem de R$ 3.076,00 o que corresponde a 3,90 Salários Mínimos (SM), e a renda per capita foi de R$ 915,81. Entre os trabalhadores residentes na R.A 37,33% trabalham na própria RA, 28,13%, na RA I – Plano Piloto, 10,26%.

Os acessos principais para a RA IX, se dá por meio de três vias principais, a Elmo Cerejo, Hélio Prates e a BR 070. Do total dos moradores da Região Administrativa da Ceilândia 48,61% disseram que utilizam o ônibus para irem ao trabalho, seguidos pelos que utilizam o próprio veículo, 23,96%. A pé se deslocam 10,89%, e cerca de 13.55% utilizam o metrô como meio de locomoção. Já nos setores Pôr do Sol e Sol Nascente, 54,63% dos entrevistados utilizam o ônibus e 10,64% se deslocam a pé. Outros modos de transporte apresentaram pouca significância.

A PDAD 2015 levantou informações sobre a existência de problemas de ordem ambiental. Ruas esburacadas e entulho foram os problemas mais detectados com 48,14% e 22,63%, respectivamente. Nos setores Pôr do Sol e Sol Nascente, os problemas nas cercanias estão muito presentes, entre eles, destacam-se, com 80,83%, as ruas esburacadas. A pesquisa revelou que 53,95% da área da RA contam com Ponto de Encontro Comunitário (PEC), 41,79% com ciclovia e 17,92% têm ruas arborizadas

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Ă rea de estudo aprofundado

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AÇÕES PARA ATIVIDADES ECONÔMICAS

Perspectiva da tipologia local distribuída pelas entrequadras unifamiliares

ZONA ZONA RESIDENCIAL EXISTENTE

ZONA EXPANSÃO URBANA MULTIFAMILIAR

ZONA EXPANSÃO URBANA UNIFAMILIAR

ZONA COMERCIAL

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USOS PERMITIDOS

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COMÉRCIO LOCAL

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COMÉRCIO DE BAIRRO

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RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR

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COMÉRCIO DE BAIRRO

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RESIDENCIAL UNIFAMILIAR

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COMÉRCIO LOCAL

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COMÉRCIO DE BAIRRO

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RESIDENCIAL UNIFAMILIAR

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As análises realizadas na primeira etapa do projeto urbanístico da RA IX – Ceilândia, influenciaram nitidamente sobre a decisão de trabalhar a segunda parte do projeto sob a região precária do trecho II do Sol Nascente. Concluiu-se a necessidade de intervenções que desenvolvam a qualidade do espaço urbano, elemento fundamental para melhoria da qualidade de vida da população. Localizado na Região Administrativa de Ceilândia, situado à margem direita do Rio Melchior, a poligonal corresponde a uma área em cerca de 290 Ha. O zoneamento estabelecido pelo Plano Territorial foi dividido pela Zona Mista existente, composta de áreas de habitações unifamiliar e comércios locais, um novo Setor Habitacional, uma Zona de Desenvolvimento Econômico, desenhada em meio a principal via que corta o trecho – VC 311 - e zonas de Preservação Ambiental, ligadas a qualidade de lazer natural para a população. Sendo assim, a área do projeto está inserida em sua maior parte, em uma Zona Urbana de Expansão e Qualificação. Perspectiva da tipologia comercial distribuída pela principal via do trecho, a VC 311

As Zonas de Atividade Econômica foram estruturadas pelos principais eixos viários da malha urbana local: I - Zona de Atividade Econômica Principal, correspondente às faixas da via VC 311, no intuito de desenvolver um ciclo econômico de médio e grande portes, baseando-se na geração de trabalhos para a população do Sol nascente, se deslocando para a área do Trecho II. II - Zona de Atividade Econômica Local, compreendendo as faixas coletoras das quadras residenciais, sendo de pequeno e médio porte, para comodidade da vida local.

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Estratégias de ações

MEIO AMBIENTE para ponte alta

Nessa área se encontra a sub-bacia hidrográfica do Córrego Ponte de Terra onde pode-se perceber que ele adentra a poligonal do Setor Habitacional, é uma área a ser preservada, por isso a proposta é demarcar uma zona de no mínimo 50m de distancia de cada lado de Preservação Permanente, evitando a ocupação desordenada do espaço urbano e o desmatamento das suas matas de galerias que já estão sendo degradadas, dessa forma faremos uma recuperação e reconstituição da vegetação primitiva das margens dos corpos hídricos.

Dentro da Poligonal do Setor Habitacional Ponte de Terra encontra-se duas Áreas de Preservação de Mananciais: APM Olhos d’agua e APM Ponte de Terra onde há também vários pontos de águas subterrâneas, nessas áreas demarcadas pelas APMs ficam proibidas práticas potencialmente poluidoras ou geradoras de risco à captação, por isso as propostas nessas áreas se destacam uma alta taxa de permeabilidade do solo e uma baixa densidade com uso habitacional unifamiliar. E distribuição de equipamentos públicos e comunitários nas áreas existentes desocupadas. Serão usadas as mesmas diretrizes para o novo loteamento onde se encontram as APMs Alagado e Crispim.

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Escala Gráfica – Mapa do Meio Ambiente 300

0

300

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900

1200m

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AÇÕES PARA MOBILIDADE URBANA

Fotocolagem do Teleférico com o objetivo de diversificar a mobilidade urbana do Setor Sol Nascente.

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O objetivo final é dar vazão na mobilidade e atender as necessidades do potencial construtivo formulado no zoneamento. A implantação de um novo modal é o diferencial da proposta, o teleférico, justifica o objetivo final, o mesmo será implantado com estações no Trecho II do Sol Nascente, no Trecho I do Sol Nascente, uma estação no setor de desenvolvimento do setor do Psul e integrações com as estações de metrô do terminal metroviário de Samambaia e as estações de Taguatinga, proposta a qual cria diversidade de deslocamento entre as RA’s.

Fotocolagens do principal modal a ser desenvolvido, Teleférico com o objetivo de diversificar a mobilidade urbana do Setor Sol Nascente.

Cortes Esquemáticos das principais vias Comercial e Coletora justificando a tipologia viária futura, ligada ao desenvolvimento econômico do setor.

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AÇÕES PARA MEIO AMBIENTE

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Perspectivas do Parque Linear, em destaque uma das áreas de contemplação


O Trecho 2 do Setor Sol Nascente encontra-se em uma região de grande sensibilidade ambiental, localizada na Área de Proteção Ambiental - APA do Planalto Central. Nesse intuito como proposta principal foi desenvolvido um Parque linear que interliga o trecho II e III naturalmente. As perspectivas são dotadas de ciclovias, áreas de contemplação ao ar livre, assim como de total preservação.

Os parques lineares têm a função de corredores ecológicos interligando as diversas áreas de fragilidade e de proteção ambiental com as áreas adjacentes, possibilitando assim o livre trânsito entre as áreas protegidas e consequente troca entre as espécies do ecossistema local. Além disso há também os interesses de preservação ambiental, como evitar a ocupação irregular dessas áreas de proteção ambiental e vias de locomoção não motorizadas, como ciclovias de contorno que margeia este parque.

Perspectivas do Parque Linear, em destaque uma das áreas de contemplação e a ciclovia com área de passeio

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ELABORADO POR:

Adriano Rocha

p.34

Kennya SalomĂŁo

Juma Andrade

Selma Silva


RA XXXI

Adriano Rocha Kennya SalomĂŁo Juma Andrade Selma Silva

Fercal

DF

02

p.35


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PROPOSTAS

Novo assentamento Caminho que os habitantes percorrem

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA TEMA DE ANÁLISE Áreas de APP Segurança Falta de Ensino Risco de Erosão (3-5) Áreas de inclinação acentuada

PROBLEMA? SIM NÃO x x x x x

Precisa de Novo assentamento

x

Readequação de vias

x

Preservação de vegetação interna Ciclovia Falta de Estrutura para saúde Meio de transporte em massa

Preservar Implantar Não precisa acrescentar Por toda extensão Muitos morros Precisa dar um local para retirar as pessoas que estão em locais de risco Precisa de estrutura viária revitalizada

x x x

PROPOSTAS

4

Manter preservada Implantar na area interna Implantar Implantar um sistema de transporte circular

04

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ATIVIDADES ECONÔMICAS O objetivo principal deste Projeto é a

Reabilitação Urbana : • Das Atividades Econômicas, • Da Mobilidade e

• Do Meio Ambiente. Mapa Urbano

A Proposta de Intervenção para as Atividades Econômicas é regulamentar os lotes exis- tentes, de acordo com as normas, definindo as zonas comerciais, residenciais e mistas.

Desta forma tornará a lógica ocupacional mais funcional, de forma que não percam suas historicidades, usos e costumes característicos

05

p.38

Após a análise de crescimento populacional, em relação à área com menor risco de erosão, será possível a colher 6.250 pessoas, o que corresponderá à 1.250 hab- tações previstas para 30 anos.


Portanto, foi necessário a expansão das zonas residenciais e comerciais, para atendera demanda de cresci-mento prevista, a qual estão inclusas as famílias que se- rão remanejadas das áreas de grandes riscos de erosão. Faz parte deste Projeto a Implantação de mais equipamentos públicos destinados à lazer, à segurança e à saúde, para melhor atendimento.

06

p.39


MOBILIDADE

A Proposta de Intervenção para Mobilidade, visa implantar soluções sustentáveis para os transportes coletivos, utilizando os seguintes modais:

VLTs Os VLTs conectarão toda Fercal, ligando as áreas mais afastados ao centro.

TUQUE-TUQUES . Os Tuque-tuques ligarão os pontos de paradas dos VLTs e dos Ônibus, localizados na rodovia, às vias internas da cidade.

BICICLETAS . As Bicicletas de Aluguel ficarão estacionadas em pontos estratégicos da cidade para facilitar o acesso das seus usuários.

Mapa Viário

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p.40


O Projeto Proposto para o novo Sistema Viário será dividido em quatro tipologias, onde cada uma terá seu diferencial:

A Rodovia Além das faixas dos veículos, terá duas faixas de ciclovias e as vias dos VLTs em todo

perímetro urbano .

A Nova Principal

Terão caixas de vias maiores, faixas verdes, calçadas mais largas e duas faixas de ciclovias.

A Principal Existente A via não será ampliada por falta de espaço, portanto, será ajustada para acrescentar as calçadas e uma faixa de ciclovia.

As Vias Compartilhadas

As Vias Locais passarão a ser Vias Compartilhadas, que são pavimentadas com pisos inter-travados e que possuem obstáculos para veículos, facilitando o transito de pedestres e de ciclistas. ​

08

p.41


MEIO AMBIENTE

A área da Fercal é uma grande APA, seus rios principais permeiam toda a região.

Mapa Ambiental

A Proposta de Intervenção Ambiental, baseia-se em manter a área de preservação, regulamentar as áreas de proteção dos rios e projetar, nas áreas de risco cinco de erosão, parques destinados às reservas ecológicas, à recreação e à convivência de toda comunidade para o bem estar de todos.

09

p.42


A Fercal está localizada nas margens da Área de Preservação Ambiental Carifunga. Nela encontra-se recursos mine- rais que abrigam as indústrias. A estratégia da nova Proposta Ambiental é ampliar a APA para o interior da Região Administrati-va que serão definidas na maior parte dela, e só foi escolhida por causa do grande risco de erosão com nível 4 e 5.

A Proposta para a ampliação da APA será arborização com espécies nativas do cerrado, para tanto será necessário acompanhamento de biólogos e guardas florestais para pesquisas e segurança da área.

Mapa da APA

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p.53



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