“[A arte] vem ocupando lugar significativo nos espaços urbanos da sociedade, criando convergências, potencializando contradições, integrando vazios urbanos, reivindicando também a harmonia ao desatacar as contrariedades específicas dos homens” (Kaz Mufuma). É com este preceito, dentre tantos outros, que esta edição saiu à rua, para mostrar que belezas se vêm apresentando desde as distintas paredes de Luanda aos murais da Serra da Leba. E assim, com o volume mais alto do megafone da arte, aqui estamos, pela oitava vez, para mostrar ao mundo, e aos distintos universos sociais, a resiliência de quem está e vive pela arte, pela cultura, pelo reconhecimento e engrandecimento de tais substâncias que procuramos tê-las cada vez mais proeminentes para ajudar a reencaminhar o nosso país longe do lamaçal de incongruências artísticas, culturais e sociais em que se vê cada vez mais absorvido.